12
uma publicação mensal da FEAUSP A principal pergunta a ser respondida pe- las equipes participantes da segunda edição da Choice Competition é: como você adap- taria esse modelo de negócio no Brasil? Até maio,16 alunos dos cursos de graduação e pós- graduação de Administração da FEA estarão envolvidos com os detalhes de um case na área de saúde da Argentina, buscando uma solução para replicar a experiência no Brasil. A com- p.04 p.06 p.11 p.12 FEA SUSTENTABILIDADE FEA X FEA FEA ALUNOS FEA MIX FEA PROFESSORES FEA FUNCIONÁRIOS E AINDA... p.02 p.03 p.08 Os desafios da inovação e da competição Curso de Comunicação Oral Os 80 anos do professor Paul Singer ANÁLISE & OPINIÃO ano 9_edição 75_maio_2012 Negócios sociais: uma frente para empreendedores (CONTINUA NA PÁGINA 4) petição é parte do desenvolvimento para uma carreira na área de negócios sociais. Essa é uma perspectiva que ganha visibili- dade e desperta o interesse de jovens inquie- tos, inovadores e empreendedores que estão encontrando uma nova forma de fazer negó- cios, num contexto situado entre as empresas tradicionais e as organizações não governa- mentais (ONGs). Choice Competition: Mardem Feitosa, professora Graziella Comini, Victor Kloeckner Pires (pós), sentados; Lais Higashi, Talita Rosolen (pós); Gabriela Tiscoski, Karen Akemi, To- bias Coutinho Parente (pós), Matheus da Silva (pós), em pé

Negócios sociais: uma frente para empreendedores

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Page 1: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

uma publicação mensal da FEAUSP

A principal pergunta a ser respondida pe-

las equipes participantes da segunda edição

da Choice Competition é: como você adap-

taria esse modelo de negócio no Brasil? Até

maio,16 alunos dos cursos de graduação e pós-

graduação de Administração da FEA estarão

envolvidos com os detalhes de um case na área

de saúde da Argentina, buscando uma solução

para replicar a experiência no Brasil. A com-

p.04

p.06

p.11

p.12

FEA SUSTENTABILIDADE

FEA X FEA

FEA ALUNOS

FEA MIX

FEA PROFESSORESFEA FUNCIONÁRIOS E AINDA...

p.02 p.03 p.08

Os desafios dainovação e dacompetição

Curso deComunicaçãoOral

Os 80 anosdo professorPaul Singer

ANÁLISE & OPINIÃO

ano 9_edição 75_maio_2012N

egóc

ios

soci

ais:

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a

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te p

ara

empr

eend

edor

es

(CONTINUA NA PÁGINA 4)

petição é parte do desenvolvimento para uma

carreira na área de negócios sociais.

Essa é uma perspectiva que ganha visibili-

dade e desperta o interesse de jovens inquie-

tos, inovadores e empreendedores que estão

encontrando uma nova forma de fazer negó-

cios, num contexto situado entre as empresas

tradicionais e as organizações não governa-

mentais (ONGs).

Choice Competition: Mardem Feitosa, professora Graziella Comini, Victor Kloeckner Pires (pós), sentados; Lais Higashi, Talita Rosolen (pós); Gabriela Tiscoski, Karen Akemi, To-bias Coutinho Parente (pós), Matheus da Silva (pós), em pé

Page 2: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

níveis de risco em relação ao sucesso tecnológico e à adequa-

ção do produto ao mercado. Muitas vezes, nem mesmo há

mercado definido, ou os consumidores não têm uma boa ideia

sobre as funcionalidades ou os usos do produto, mas a equipe

de projeto tem de iniciar e conduzir o desenvolvimento por-

que a concorrência também estará tentando.

Lançamento de produtos melhores, com menores time-

to-market e reduções de custos, tanto no desenvolvimento

quanto na produção, tem sido possível com o emprego do

Projeto Integrado do Produto e Processo. O Projeto é inte-

grado porque é caracterizado por um ambiente de intensa

troca de informações pela equipe de projeto multidisciplinar,

apoiada por sistemas de informações, possibilitando um alto

grau de simultaneidade nas decisões e execução de tarefas

ou etapas do projeto, como prospecção e pesquisa de marke-

ting, conceito e engenharia do produto, desenvolvimento da

manufatura ou processo produtivo, além de prototipagem,

testes e planos de lançamento. O objetivo é o de antecipar

e resolver mais cedo eventuais problemas no projeto, econo-

mizando tempo e recursos com análises e tarefas que teriam

que ser refeitas mais tarde.

Muitas empresas brasileiras têm lançado produtos de su-

cesso, até em mercados internacionais mais competitivos. Os

próximos desafios estão relacionados principalmente às ques-

tões do desenvolvimento compartilhado, abrindo e expandin-

do as fronteiras de inovação da empresa em direção a forne-

cedores, universidades, clientes, distribuidores e novos canais,

de forma a melhor gerenciar os riscos nos projetos. Outra pre-

ocupação, para melhorar as condições de sucesso das empre-

sas nas atividades de inovação, é planejar e alinhar os projetos

de desenvolvimento com as diretrizes estratégicas de médio e

longo prazos da organização com importantes repercussões no

processo de seleção e gestão da carteira de projetos de novos

produtos e modelos de negócios.

Alceu SAlleS cAmArgo Junior

ProfeSSor do dePArtAmento de AdminiStrAção dA feAuSP

#02

ANÁLISE & OPINIÃO

Desenvolver projetos de novos produtos e processos não é tarefa fácil, pois exige mudanças comportamentais que são verdadeiros desafios para empresas iniciantes.

Nos últimos aNos, empresas brasilei-

ras têm percebido Níveis cada vez mais

iNteNsos de competição em seus am-

bieNtes de Negócios e tiveram que res-

poNder com uma rápida corrida Não

só em busca de mais qualidade para

seus produtos e melhoria Nos proces-

sos, como também de competêNcias

para iNovar. Além de ser o caminho

para a conquista de novos mercados, os

projetos de desenvolvimento de novos

produtos e modelos de negócios são os

meios mais eficazes de se implementar

as diretrizes do Planejamento Estraté-

gico Corporativo como aquelas de posi-

cionamento, imagem, novos mercados e

nichos, gestão tecnológica, responsabi-

lidade social e ambiental ou mesmo de

integração nas relações de parcerias na

cadeia de suprimentos, já que a compe-

titividade atualmente não depende mais

somente da ação de uma única empresa,

mas sim de orquestração de toda a ca-

deia de inovação.

Porém, desenvolver projetos de no-

vos produtos e processos não é tarefa fá-

cil, pois exige mu-

danças comporta-

mentais que são

verdadeiros desa-

fios para empresas

iniciantes. São

atividades que

empregam novos

conhecimentos e

tecnologias e que

apresentam altos

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e in

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par

a

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qu

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ovos

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cad

os

Page 3: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

estilo de cada pessoa e a quebrar o estigma do nervosismo de

falar em público. Com conscientização e prática, é possível

melhorar o desempenho”, explica a professora Liliana Vas-

concellos Guedes, tutora do PET e responsável pelo desen-

volvimento do curso.

Depois de uma apresentação geral sobre as técnicas de

comunicação, cada participante elabora uma primeira apre-

sentação que é gravada para ser posteriormente analisada

pelo autor. Participam também da avaliação, classificando

como excelente, bom, regular e insuficiente, os aspectos da

apresentação, que são:

• justificativa do tema

• objetivo da apresentação

• organização do conteúdo

• exemplos/fotos

• fechamento

• interação com os ouvintes

• clareza dos argumentos

• controle do tempo

• transmissão de credibilidade e segurança

• postura, gestos e movimentação

• volume e ritmo da voz

• linguagem adequada e expressão

Com as informações técnicas e exercícios práticos, os fun-

cionários tiveram a oportunidade de desenvolver competências

que serão úteis para as próximas apresentações e para as ativi-

dades que exercem em suas áreas.

Fazer uma boa apreseNtação requer habilidades técNi-

cas e cuidados que passam pela orgaNização do coNteúdo,

coNtrole do tempo, postura e gestos, volume e ritmo da

voz, iNteração com a plateia, credibilidade e clareza. Para

algumas pessoas é natural. Para a maioria, um bom treinamento

faz diferença no resultado.

Essa é a proposta do Curso de Comunicação Oral, iniciativa

do Programa de Educação Tutorial (PET) do Departamento de

Administração que, desde 1994, busca complementar a forma-

ção do aluno por meio de atividades extracurriculares. Em abril,

pela primeira vez, o curso foi ministrado para os funcionários da

Faculdade atendendo a uma demanda interna de desenvolvi-

mento. As 16 vagas foram preenchidas rapidamente e o resulta-

do final aprovado com entusiasmo pelos participantes.

“Fiquei atento para evitar os ‘nés’. Tentei também tirar

umas risadas das pessoas. Acho que nessa segunda apresentação

o resultado foi melhor”, comenta Luiz Eduardo Iadocicco, chefe

da Seção Técnica de Informática (STI) e participante do cur-

so. Margarida Maria de Sousa, chefe do setor de Aquisição da

Biblioteca, até emocionou a plateia ao apresentar a história de

Helen Keller, escritora, conferencista e ativista norte-america-

na que ficou cega e surda na infância e superou as dificuldades

com a ajuda da professora Anne Sullivan. Uma apresentação

muito bem avaliada pelos participantes.

“O grande desafio é organizar o conteúdo e passar a men-

sagem de forma interessante. Além de apresentar as técnicas

que funcionam como diretrizes, o curso ajuda a identificar o

“Além de apresentar as técnicas que funcionam como diretrizes, o curso ajuda a identificar o estilo de cada pessoa.”

FEA FUNCIONÁRIOS

Desenvolvendo habilidades

O PET Administração foi criado na FEA em 1994 por iniciativa do departamento de Administração com o apoio da CAPES. A USP possui 19 gru-pos PET, que conduzem suas ações de ensino, pesquisa e extensão com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação.

Leika (PET), Luiz Eduardo, Marcelino, Luciene, Cristiene, Milena, Renata, Vanessa, Profa. Liliana, Margarida, Elaine, Fabiano, Isabel, Martha, Janete e Claudinei.

Page 4: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

#04

FEA SUSTENTABILIDADE

Essa é uma perspectiva que ganha visibilidade e desperta o interesse de jovens inquietos, inovadores e empreendedores que estão encontrando uma nova forma de fazer negócios.

Neg

ócio

s So

ciai

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ma

fr

ente

par

a em

pre

end

edor

es

uma Nova geração de empreeNdedo-

res está se FormaNdo, daNdo Forma

ao modelo que iNtegra geração de

lucro e divideNdos sociais. São os

chamados negócios sociais ou inclusi-

vos que, ao contrário das tradicionais

organizações não governamentais que

sobrevivem de doações, pretendem

ser sustentáveis com soluções criati-

vas. Graduados e graduandos da FEA

estão espalhados por empresas e or-

ganizações desse novo mundo. “Essa

é uma alternativa de carreira que

interessa a jovens preocupados com

a proposta de valor do trabalho que

querem desenvolver. Uma área nova

que está ganhando força e visibilida-

de”, comenta a professora Graziella

Comini, do Departamento de Admi-

nistração e coordenadora do CEATS.

A FEA é referência no conceito

de negócio social. É a única insti-

tuição latinoamericana que integra

a Social Enterprise Knowledge Ne-

twork (SEKN) da Harvard Business

School, dedicada a casos pedagógi-

cos e produção de conhecimento na

área social. Mantém um grupo de

pesquisa sobre Empreendedorismo

Social e Administração em Terceiro

Setor, oferece disciplinas específicas

como a de Empreendedorismo Social

e Negócios Sociais e, além de produ-

zir conhecimento e formar gestores,

está presente na consultoria das no-

vas empresas que fazem parte desse

movimento.

Entre elas, estão

a Artemisia, uma or-

ganização que iden-

tifica, forma e apoia

empreendedores, e a

Vox Capital, o pri-

meiro fundo de capi-

tal brasileiro voltado

para negócios com

retorno financeiro e

impacto social.

Renato Kiyama

está no último ano

da graduação em

Administração na FEA e trabalha na Artemísia, como

coordenador da Aceleradora de Impacto. Pioneira em ne-

gócios sociais no Brasil, a organização ajuda a desenhar

planos de negócio e faz acompanhamento das empresas no

longo prazo com a preocupação de potencializar o impac-

to social e a geração de lucro dos empreendimentos. Dessa

forma, eles se candidatam para receber investimentos e

evoluir. Além de rentáveis, os modelos de negócios devem

servir a população de baixa, oferecer produtos e/ou servi-

ços para as classes D e E, em áreas estruturais como saúde,

educação, soluções financeiras e tecnologia.

“Nosso propósito é tornar o Brasil um polo internacio-

nal de negócios de alto impacto social, uma vitrine. Para

tanto, moblizamos universitários e investidores”, explica

Renato que percorreu a Índia de norte a sul e trouxe de lá

o espírito inovador do país.

O movimento Choice foi criado pela Artemisia para

divulgar o modelo de negócios inclusivos no meio uni-

versitário, identificando competências e empreendedores.

Em agosto de 2011, realizou a primeira conferência de ne-

gócios sociais para universitários na América Latina. A

Choice Competition, por sua vez, é uma competição dife-

rente, em que o desafio não é resolver o problema de uma

“Sinto que o meu trabalho tem uma finalidade”, diz Andréa Albero

Page 5: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

cia de publici-

dade e fazer

in te rcâmbio

na Holanda,

Andréa Albe-

ro começou

um estágio na área e-commerce de uma editora. Quase no

final da graduação em Administração, ela não se sentia

motivada em trabalhar em empresa grande, nem tinha

ideia clara do que gostaria de fazer. “Até que eu assisti

uma palestra da professora Graziella Comini (Departa-

mento de Administração da FEA), num evento da Choi-

ce. Meu mundo se iluminou, descobri o caminho. Era

possível trabalhar numa empresa que tinha outros fins

que não só lucro. Não é uma área visível no mercado e

nem mesmo na FEA. Mas quem conhece, se encanta”,

conta Andréa.

Com essa perspectiva, descobriu a Gastromotiva, em-

presa que desde 2006 capacita jovens de baixa renda para

trabalhar na área de gastronomia. Dedica-se ao marketing,

comunicação e relacionamento da empresa. “Sinto que o

meu trabalho tem uma finalidade, meu conhecimento é

ferramenta que causa impacto social”, acrescenta Andréa.

Por essa razão, seu TCC tem como tema plano de ne-

gócio social porque ela já está pensando em empreender o

seu próprio negócio social.

Mudar o mundo, construir uma sociedade melhor são

objetivos transformadores que movem os jovens empre-

endedores. Tobias Coutinho Parente é do Ceará e veio

para a FEA para fazer mestrado como pesquisador bolsis-

ta. Conhece o trabalho da professora Graziella e já traba-

lhou com empreendorismo social. Vai coordenar um dos

grupos da FEA na Choice Competition. “Minha tese de

mestrado será sobre gestão social, no âmbito da responsa-

bilidade social empresarial”, conta.

É conhecimento sendo desenvolvido para transformar

o mundo.

empresa, mas desenvolver

estratégias de expansão para

negócios com alto impacto so-

cial. A segunda edição está em

andamento.

Gilberto Ribeiro deixou um

emprego na Vale, em Moçam-

bique, e voltou ao Brasil para

concluir a graduação na FEA e decidir o rumo da sua vida,

bem longe da área financeira. “Estava em crise de carrei-

ra. A única coisa que me dava satisfação era dar aulas

de inglês como voluntário, mas precisava me sustentar”,

lembra Gilberto.

Os contatos da AIESEC da USP, organização estudan-

til mundial, o levaram até o mundo dos negócios sociais,

mais especificamente ao Vox Capital, o primeiro fundo

de capital do Brasil voltado para negócios com retorno

financeiro e impacto social. É responsável pela gestão do

portfólio, formado por cinco empresas, e faz avaliação de

novos investimentos. “É muito gratificante”, diz Gilberto.

No seu TCC, programado para o final do ano, ele apresen-

tará uma proposta de avaliação sobre o impacto social dos

negócios inclusivos.

Sua visão sobre o movimento também é inclusiva. “É

ingenuidade pensar que os negócios sociais podem mudar

o mundo. A demanda é gigantesca, milhões de pessoas

vivem na miséria. Todas as frentes – filantropia, terceiro

setor, políticas públicas e empresas – devem se articular e

agir. Todas precisam de bons profissionais e de tecnologia.

Não há um modelo único”, contesta Gilberto.

Depois de trabalhar na área de marketing de uma agên-

“Nosso propósito é tornar o Brasil um polo internacional de negócios de alto impacto social, uma vitrine. Para tanto, mobilizamos universitários e investidores.”

Tobias veio do Ceará para fazer mestrado na FEA

Gilberto Ribeiro, no mercado Kwachena, na cidade de Tete em Moçambique

Page 6: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

“Desde o primeiro ano, me interessei pelo programa. Uma experiência internacional seria muito importante para a minha vida pessoal e profissional.”

Du

plo

dip

lom

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nso

lid

a

inte

rnac

ion

aliz

ação

da

FE

A

FEA X FEA

em 2004, a Fea Firmou o coNvêNio de

duplo diploma com a euromed maNa-

gemeNt, de marseille (FraNça). Mais

do que a oportunidade de intercâmbio, o

acordo abriu uma via de mão dupla em

que alunos da FEA e da institui-

ção francesa poderiam con-

cluir a graduação com dois

diplomas oficiais de reconhe-

cidas escolas de negócios.

Esse foi o primeiro convênio da mo-

dalidade de Duplo Diploma do Brasil, da

USP e da área de Administração. “Foi re-

sultado da afinidade entre Brasil e Fran-

ça e da similaridade dos currículos das

duas instituições. Não é uma negociação

simples. Pela sua cultura e diversidade,

a França é o país que mais recebe inter-

cambistas da FEA. E o número de alunos

franceses que procuram a FEA vem au-

mentando, inclusive para o Duplo Diplo-

ma. É a consolidação do movimento de

internacionalização da Faculdade”, explica o professor Edson

Luiz Riccio, presidente da Comissão de Cooperação Internacio-

nal (CCInt) da FEA.

No primeiro semestre de 2012, 10 novos alunos começaram

o programa do Duplo Diploma – sete brasileiros e três franceses.

“Desde o primeiro ano, me interessei pelo programa.

Uma experiência internacional seria muito im-

portante para a minha vida pessoal e profissional.

Ainda mais recebendo um diploma de uma escola

europeia, além do da FEA”, conta Lucas Pucci Vestri, já

familiarizado com a rotina da Euromed.

Daniel de Moraes Rodrigues voltou para a França em 2011

para a formatura. O seu depoimento não poderia ser mais ani-

mador. “Logo que entrei na FEA, em 2005, e fiquei sabendo dos

programas de intercâmbio, fiquei muito animado. Comecei a

estudar francês e a me preparar para conseguir uma vaga. Passei

o ano de 2008 na França. Foi a primeira vez que morei sozi-

nho e, ainda mais, na Europa. Além de estudar, aproveitei para

viajar bastante e conheci muitas pessoas interessantes. A Euro-

med é mais voltada para o mercado, enquanto o perfil da FEA

é mais acadêmico. Não tive dificuldade em me adaptar às aulas

que eram ministradas em francês ou em inglês. Com o Duplo

O tema da tese de Daniel Rodrigues foi Negócios Sociais – uma

análise das organizações de apoio e de seus empreendedores no

Brasil e na França. Além de analisar os negócios sociais nos dois

países. Daniel comparou as organizações de apoio aos empreen-

dedores sociais e o tipo de negócios sociais que estão em desen-

volvimento no Brasil e na França.

Lucas Pucci Vestri vai abordar a indústria de carros elétricos no

seu trabalho de conclusão de curso. “Em linhas gerais, preten-

do fazer uma comparação do ambiente da indústria automotiva

no Brasil e na França e entender porque a França encontra-se

temas dos tccs

Daniel voltou a França em 2011 para a formatura

Lucas visita Calanques, na região de montanhas de Marseille

Page 7: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

Diploma, ganhei uma vivên-

cia internacional importante

para minha vida profissional

e experiências que guardarei

para a vida toda. No ano pas-

sado voltei para Marseille para

a minha formatura, levando

meus pais e minha avó. Foi um

momento muito importante

para mim”, conta Daniel.

A francesa Marion Nicard

des Rieux se encantou com a

alegria dos brasileiros quando

estudava na Inglaterra. Ao voltar para a França e optar pela

Euromed, descobriu a chance de conhecer o Brasil estudando.

“Estudei 1,5 ano na FEA, concluí a graduação e, depois de um

estágio, fui contratada pela Cartier do Brasil. O intercâmbio de

seis meses não é suficiente. É o tempo para começar a absorver

a cultura do país. A formação do programa do Duplo Diploma

é mais consistente, em dois mundos diferentes. No Brasil, os

alunos começam a trabalhar muito cedo, trazem suas vivências

para a sala de aula e isso é muito enriquecedor. Além disso, você

recebe dois diplomas de escolas de qualidade. Isso, sem dúvida,

pesou na minha contratação”, conta Marion.

Ainda no início do ano francês, Lucas já percebeu que

a didática e as atividades em sala de aula são muito seme-

lhantes. “As instalações da Euromed são muito boas, mas a

FEA não fica devendo em nada. O curso oferece disciplinas

que eu não teria a oportunidade de cursar na FEA, como por

exemplo, Fusões e Aquisições. Outro ponto muito positivo

da Euromed é a estrutura para receber alunos estrangeiros,

que inclui desde alojamento até um bom portfólio de cursos

• Pelo programa de Duplo Diploma,

o aluno selecionado deverá cur-

sar dois semestres na Euromed

Management e retornar para

a FEA.

• Na Euromed, o aluno deverá

obrigatoriamente cumprir 30 ECTS (créditos europeus)

em cada semestre, o que corresponde normalmente a

seis disciplinas por semestre.

• Ao retornar, o aluno deverá cumprir os créditos que fal-

tam para sua graduação na FEA. Desse modo, sua gra-

duação ficará estendida por um ano ou mais, pois não é

possível o aproveitamento dos créditos obtidos na Eu-

romed. Ao concluir seu curso na FEA, o aluno deverá

também entregar uma cópia do seu TCC, em francês,

para a Euromed.

• O tema do TCC deve envolver as relações entre Brasil e

França. A Euromed Marseille requer também que o alu-

no seja aprovado no exame TOEFL (79 iBT) ou ainda

TOEIC (750), mas isso pode ser feito posteriormente.

Em todo caso, inglês avançado é necessário.

• Finalmente, o programa garante que, cumpridos todos

os requisitos acima mencionados, o aluno receberá dois

diplomas: um da FEAUSP e outro da Euromed Marseille.

“A formação do programa do Duplo Diploma é mais consistente, em dois mundos diferentes. Além disso, você recebe dois diplomas de escolas de qualidade.”

Normas

muito mais avançada que o Brasil nesta área. Nesta compara-

ção, pretendo abordar diversos aspectos como fatores políticos,

legais, econômicos, ambientais, socioculturais, demográficos,

tecnológicos e as próprias especificidades da cadeia de valor da

indústria brasileira e francesa”, explica Lucas.

A dissertação de Marion Nicard des Rieux foi em inglês e abor-

dou a cooperação internacional: Public and Private Partnership

and International Cooperation for Local Economic Develop-

ment: Case Study of the Comperj (Petrochemical Complex of

Rio de Janeiro.

em inglês. O nível dos alunos na FEA é melhor quando com-

parado aos alunos da Euromed. Por diversas vezes, os profes-

sores da Euromed chegam a segurar o ritmo do curso, pois

os alunos não conseguiam acompanhar por falta de alguns

conceitos mais básicos”, destaca Lucas.

Professor Edson Riccio, presidente da CCInt entrega o

Duplo Diploma para a francesa Marion Nicard des Rieux

Page 8: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

#08

FEA PROFESSORES

O pensamento de Singer foi bem ilustrado pelos depoimentos de participantes de experiências de fábricas recuperadas avançadas, cooperativas, incubadoras e movimentos sociais.

A tr

ajet

ória

mil

itan

te

de

Pau

l Sin

ger

o caráter democrático e criativo

do proFessor paul siNger Foi evi-

deNciado pelos participaNtes do se-

miNário paul siNger 80 aNos – Tra-

jetória Militante, que aconteceu nos

dias 22 e 23 de março, no auditório da

FEAUSP. O evento promovido pela

Faculdade Economia e Administra-

ção - FEAUSP, pelo Núcleo de Apoio

às Atividades de Cultura e Extensão

em Economia Solidária - Nesol, da

USP, pela Faculdade de Educação

- FE/USP e pela Fundação Perseu

Abramo, foi acompanhado pelo pro-

fessor Paul Singer. Organizado pe-

los professores Joaquim José Martins

Guilhoto e Leda Maria Paulani, do

Departamento de Economia, os dois

dias do evento não esgotaram toda a

história de Singer.

“Com o objetivo de resgatar a tra-

jetória política e intelectual, por con-

ta do tamanho da obra do professor

Singer, o seminário foi organizado em

recortes”, explicou o professor Fabio

Bechara Sanchez, secretário-adjunto

da Secretaria Nacional de Economia

Solidária – Senaes, na abertura dos

trabalhos. Singer conviveu e parti-

cipou de processos diferentes, que

inclusive envolveram outras áreas

além da economia, como a sociologia,

a saúde, a psicologia e a educação.

Marcadas pela emoção, foram realiza-

das quatro mesas intituladas: Partido

Socialista Brasileiro aos dias atuais;

Da formação do Partido dos Traba-

“O único jeito de nós construirmos uma sociedade socialista, que mereça o nome e não seja meramente uma pretensão ou bandeira,

é pela via democrática. Os valores da democracia são os valores do socialismo. É a igualdade, o respeito ao outro. E a economia solidária pretende ser democrática. Mas isto é

um aprendizado. Este é o ponto.”

Paul Singer, professor da FEA e da USP desde 1960

Page 9: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

#09

“Tudo isso que está sendo dito de mim, eu de alguma maneira reconheço, mas o que ninguém disse – porque cabia a mim – só sou o que sou graças a vocês.”

lhadores ao governo da

cidade; Pensamento eco-

nômico; e Economia soli-

dária e socialismo, todas

ressaltando a contribuição

ao pensamento e a criação

e desenvolvimento de po-

líticas públicas no Brasil.

As análises do legado do

professor Paul Singer apre-

sentaram a forte relação

entre a teoria e a prática.

Na abertura, a professora Elizabeth Farina, chefe do

Departamento de Economia da FEAUSP, disse que: “O

professor Singer é responsável pelo alicerce na formação

de vários membros do corpo docente do Departamento de

Economia, sem falar nos inúmeros alunos que formou e

que certamente estão dando frutos positivos por aí, a par-

tir da semente que ele plantou e ajudou a desenvolver.”

Na sequência, a professora Lisete Arelaro, diretora da FE/

USP, contou que conheceu o professor quando estudava

no câmpus da rua Maria Antônia.

Durante o evento, foram lembradas a época da mi-

litância no Partido Socialista e a participação no movi-

mento operário metalúrgico, na década de 1950, passando

pela elegância na resistência à ditadura militar e pela epo-

“Em 2003, o professor Singer estava na Secretaria Nacional da Economia Solidária - Senaes e, no

ano seguinte, eu assumi a presidência do Conselho Administrativo de Atividades Econômica - Cade.

Portanto, ele cuidava da solidariedade e eu da competição, nada solidário no mercado. Mas, acho que isso é bem a cara do departamento, das pessoas que convivem neste departamento e que dão a força

e a riqueza de tudo que a gente faz aqui.” Elizabeth Farina

Chefe do Departamento de Economia da FEAUSP

“Querido mestre Paul Singer, lamento profundamente não estar aí presente e prestar-lhe pessoalmente a

homenagem mais que merecida por seus 80 anos, vividos com tanta garra, disposição de luta e confiança de que o homem é capaz de construir um mundo melhor do que o que temos: menos bárbaro e alienado, mais consciente de sua generalidade enquanto seres humanos e, portanto,

mais solidários. Sua confiança no rumo socialista do mundo nunca esmoreceu, mesmo nos momentos mais

difíceis. Sua disposição de remar contra a maré foi sempre incansável, por mais que o discurso predominante

ficasse cada vez mais hostil aos sonhos progressistas. Por isso, o título deste seminário não poderia ser mais

adequado. Ao mencionar sua trajetória militante, alude justamente a essa perseverança inquebrantável aconteça o que acontecer. Mas também é singular o trabalho que

desenvolveu como docente e intelectual.” Leda Maria Paulani

Professora do Departamento de Economia da FEAUSP

Professora Elizabeth Farina

peia para criação do Partido dos Trabalhadores. Os cargos

políticos foram destacados: primeiro como secretário do

planejamento do governo Luiza Erundina, na prefeitura

de São Paulo, e como titular da Secretaria Nacional de

Economia Solidária – Senaes, do Ministério do Trabalho

e Emprego - MTE.

O pensamento de Singer foi bem ilustrado pelos de-

Page 10: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

“O senhor nunca foi só um teórico. O senhor é militante. No pensamento econômico o senhor sempre foi consistente. Consistência na argumentação e na

explicação. Eu diria que há um momento, que o senhor pega os conceitos e alia a um movimento, dando

densidade a este movimento.” Sonia Kruppa

Professora da Faculdade de Educação da USP, secretária de educação de Suzano, secretária adjunta

da Senaes, coordenadora da IPTC.

Foram premiados os professores:

Ciências Contábeis: Nahor Lis-

boa, Flávia Zóboli Dalmácio,

Márcio Borinelli, João Domiraci

Paccez, Nelson Carvalho e Mara

Jane Malacrida

Atuária: Nahor Lisboa, Luís

Eduardo Afonso, Cristina Gui-

marães Rodrigues e Claudia

Monteiro Peixoto

Pós-graduação: Edgard Cornacchione, Eliseu Martins e

Gilberto Martins

poimentos de participantes de experiências de fábricas

recuperadas avançadas, cooperativas, incubadoras e mo-

vimentos sociais. Singer é mentor da Incubadora Tecno-

lógica de Cooperativas Populares - ITCP e do Núcleo de

Economia Solidária - Nesol, da USP, e da Senaes, desde

que foi criada no governo Lula. Entre os temas teóricos,

foi abordada a autogestão e o destaque maior se concen-

trou na economia solidária, assunto que o professor tem se

dedicado nas últimas décadas. “Economia solidária abrange

3 milhões de pessoas, que hoje vivem este tipo de experiên-

cia do Amapá ao Rio Grande do Sul. Foi construída cole-

tivamente. A importância da minha participação é relativa

FEA PROFESSORES

“O professor Singer é responsável pelo alicerce na formação de vários membros do corpo docente do Departamento de Economia, sem falar nos inúmeros alunos que formou.”

“O professor Paul Singer não é um pensador econômico. É um pensador da economia política.

Faz parte de um núcleo de resistência. Sua cultura facilita para que ele transite nos debates de maneira

transversal.” Fernando Kleiman

Ex-aluno da FEAUSP, da IPTC e atualmente no Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome

o departameNto de coNtabi-

lidade e atuária da Fea pro-

moveu No dia 10 de abril, a

cerimôNia de eNtrega do prê-

mio desempeNho didático do

seguNdo semestre de 2011.

De acordo com os critérios do

prêmio entregue a cada semestre

desde 2004, os docentes de todas

as turmas e disciplinas são avalia-

dos pelos alunos. As melhores avaliações apontam os me-

lhores de cada turma.

Prêmio Desempenho Didático

Homenageados: professores Gilberto Martins, Luís Eduardo Affonso e Edgard Cornacchione

porque todos nós demos uma contribuição”, disse Singer.

Assim como nas mesas, a plateia, reuniu professores de

diversas áreas, alunos e políticos. O seminário foi acompa-

nhado por familiares de Singer, entre eles, o filho André,

jornalista, cientista político e também professor da USP,

e contou com a presença do senador Eduardo Suplicy.

Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e professor

da USP, participou de uma mesa. Ao final, Singer disse:

“Tudo isso que está sendo dito de mim, eu de alguma

maneira reconheço, mas o que ninguém disse – porque

cabia a mim – só sou o que sou graças a vocês. Não estou

retribuindo, gente. É que o mundo anda junto.”

Page 11: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

Cursos, palestras e workshops colocam

o aluno em contato com o mercado fi-

nanceiro a partir do primeiro ano, co-

laborando com o seu desenvolvimento

acadêmico e profissional. “O aluno só

vai ter contato com disciplinas da área

financeira no fim do curso. Quem está

interessado em trabalhar na área, pode

ficar desanimado. O curso que a Liga

promove no segundo semestre preen-

che essa lacuna e ajuda na capacitação

profissional. Sou testemunha disso.

Agora, no terceiro ano, vou trabalhar

no mercado financeiro. Já estou fami-

liarizado com os termos, os gráficos,

etc. As atividades da Liga abrem as

portas também”, conta Richard.

O processo seletivo do curso Mer-

cado Financeiro acontece em junho.

A prova inclui questões de atualida-

des, matemática financeira e macro-

economia. São 60 vagas e as aulas

são ministradas por profissionais do

mercado. Para quem se interessa pelo

mercado financeiro, é uma excelente

oportunidade!

O objetivo é proporcionar ao aluno de graduação a oportunidade de se familiarizar com o funcionamento do mercado financeiro.

cotações das bolsas locais e iNterNacioNais, mercado

Futuro, commodities, moedas, iNdicadores, Notícias e

relatórios setoriais em tempo real – esse mundo de in-

formações gerenciado pela plataforma CMA Series 4 está à

disposição dos alunos da FEA nas estações dos laboratórios

da Seção Técnica de Informática (STI).

A instalação do terminal financeiro é iniciativa da Liga de

Mercado Financeiro em conjunto com o Laboratório de Pes-

quisas em Finanças (LPFIN) e apoio técnico da STI. “O objeti-

vo é proporcionar ao aluno de graduação a oportunidade de se

familiarizar com o funcionamento do mercado financeiro, por

meio de uma ferramenta que o próprio mercado utiliza. A CMA

promove um workshop sobre a utilização do terminal para os

interessados”, explica Iris Tseng, presidente da Liga.

Qualquer aluno da FEA, totalmente de graça, pode aces-

sar a ferramenta nos laboratórios da STI e praticar. “Este ano

cerca de 40 alunos participaram do treinamento. O terminal

é útil também para o aluno que cursa disciplinas de gestão de

carteiras/investimentos, ou disciplinas relacionadas a mercados

futuros, de renda fixa e afins”, explica Richard Melo, gerente de

projetos da Liga.

“Além da CMA, os alunos podem utilizar as ferramen-

tas ComDinheiro, do professor Rafael Paschoarelli, e a

Economática que possui um módulo específico de Valua-

tion, Reuters. O objetivo é que o aluno conclua o curso de

graduação conhecendo as ferramentas de finanças utiliza-

das no mercado financeiro”, comenta a professora Liliam

Carrete, coordenadora do LPFIN.

A Liga de Mercado Financeiro é uma entidade in-

dependente formada e gerida

por alunos da FEA, que con-

ta com o apoio institucional

da diretoria e de vários

p r o f e s s o r e s .

FEA ALUNOS

Mercado financeiro à mão

Richard e Iris, da Liga de Mercado Financeiro

Page 12: Negócios sociais: uma frente para empreendedores

uma aula de alegria

Uma experiência de alegria em meio à adversidade foi o

tema da palestra apresentada por Wellington Nogueira,

coordenador da Organização Não Governamental Douto-

res da Alegria, na FEA, no dia 18 de abril.

Wellington falou sobre o surgimento do projeto, o suces-

so da proposta e a forma como se expandiu ao longo de duas

décadas. O evento foi iniciativa do Programa de Extensão

de Serviços à Comunidade (PESC) da FEA e a coordenação

foi de Thiago Ki Hoon Nam, aluno de Administração.

FEA MIX

geNte da FeaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoMaio 2012_tiragem 2.000 exemplares

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900

Diretor da FEA reinAldo guerreiro

Coordenação Gerallu medeiroS

ASSiStênciA de comunicAção e deSenvolvimento dA feA-uSP

Edição: Printec comunicAção ltdA.

vAneSSA giAcometti de godoy – mtB 20.841Antonio cArloS de godoy – mtB 7.773

Reportagem:dinAurA lAndini; eleni rochA (colABorAção)

Projeto Gráfico: eloS comunicAção e edemilSon morAiS

Layout e Editoração Eletrônica: cArol iSSA

Fotos:milenA neveS, roBertA de PAulA

e vAneSSA munhoz

A proposta da chapa Dinâmica foi priorizar o lado social, trazendo vantagens e benefícios para todos os associados e promovendo a inclusão de novos associados.

Nova diretoria

A nova diretoria do Clube dos Servidores da FEAUSP,

o Clubinho, eleita no dia 13 março, já tomou posse em abril

para cumprir a gestão 2012-2013. Mais duas chapas partici-

param das eleições: Pés no Chão e Inovação.

clubiNho

pesc

A proposta da chapa Dinâmica, encabeçada por João

Aparecido Corrêa, chefe administrativo da Gráfica, foi prio-

rizar o lado social, trazendo vantagens e benefícios para to-

dos os associados e promover a inclusão de novos associados.

Essa é a quarta gestão de João.

Atualmente, 87 funcionários e 28 professores são associa-

dos do Clubinho. A diretoria é formada por:

Presidente: João Aparecido Corrêa (Gráfica)

Vice-presidente: Ronaldo Aparecido Bueno (Manutenção)

1º Secretário: Isabel Cristina Malagueta Gonçalves (Servi-

ço de Pessoal)

2º Secretário: Maria Cristina de Brito (Biblioteca)

1º Tesoureiro: Márcio Antonio Mascarenhas (Almoxarifado)

2º Tesoureiro: Ezair Pedro Cim (Gráfica)

1º Diretor de Esporte: Jorge Gomes dos Santos (Segurança)

2º Vice-Diretor de Esporte: Evandro Figueiredo Santos (Se-

gurança)

1º Diretor Recreativo e Cultural: Roberta de Paula (ATC&D)

2º Diretor Recreativo e Cultural: Vanessa Munhoz (ATC&D)

Gestão CSFEA 2012-2013: Maria Cristina de Brito, Evandro Figueiredo Santos, Ronaldo Aparecido Bueno, Ezair Pedro Cim, João Aparecido Corrêa, Roberta de Paula, Vanessa Munhoz e Jorge Gomes

dos Santos (da esq. para dir.)