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NEGOCIAÇÃO COLETIVA: CONCEITO E PRINCÍPIOS Aula 1

NEGOCIAÇÃO COLETIVA: CONCEITO E PRINCÍPIOS · única condição ao exercício da liberdade sindical é a de ... Há um conflito entre a pretensão de fortalecimento sindical e

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NEGOCIAÇÃO COLETIVA:

CONCEITO E PRINCÍPIOS

Aula 1

RELAÇÃO INDIVIDUAL E RELAÇÃO COLETIVA DO

TRABALHO

SUJEITOS , FUNÇÃO e OBJETO

distinguem-se quanto:

S

U

J

E

I

T

O

S

RELAÇÃO INDIVIDUAL: empregado x empregador

RELAÇÃO COLETIVA: GRUPOS

CATEGORIA PROFISSIONAL: ferroviário, metalúrgico, bancário

CATEGORIA ECONÔMICA: representação da empresa

TRABALHADORES DE UMA EMPRESA: ex.: acordo coletivo

VARIAS CATEGORIAS: ex.: greve

geral

F

U

N

Ç

Ã

O

RELAÇÃO COLETIVA: UNIÃO DOS TRABALHADORES PARADEFENDER SEUS DIREITOS EM CONJUNTO PERANTE OPODER ECONÔMICO

RELAÇÃO INDIVIDUAL XCONTRATO INDIVIDUAL

RELAÇÃO COLETIVA x PODER NORMATIVO DOS GRUPOS

O

B

J

E

T

O

PRINCÍPIOS DO DIREITO COLETIVO

DO TRABALHO

Existência dos entes sindicais;

Regentes das relações coletivas;

Regentes entre normas negociadas e normas

estatais

LIBERDADE ASSOCIATIVA e SINDICAL;

AUTONOMIA SINDICAL

PRINCÍPIOS DA CONVENÇÃO 87 DA OIT:

QUATRO GARANTIAS UNIVERSAIS:

FUNDAR

ADMINISTRAR

ATUAR

FILIAR-SE

DIREITO DE FUNDAR : constituir sem prévia autorização do

Estado, entidades julgadas convenientes pelos próprios

interessados, bem como o direito complementar de filiação

(positivo ou negativo);

DIREITO DE ADMINISTRAR: redigir seus próprios

estatutos e regulamentos administrativos, e de eleger os

seus respectivos representantes, como forma de liberdade

de gestão (definir programa de ações e funções de acordo

com o quê objetivem os interessados;

DIREITO DE NÃO-INTERVENÇÃO DO ESTADO: garantia

contra a extinção ou a suspensão das entidades sindicais

pelo Estado, por via administrativa, impedindo imposição

autoritária do Estado na vida sindical.

DIREITO DE FILIAÇÃO: direito das associações sindicais

de criar federações ou confederações, e a faculdade de

filiação a organizações internacionais de trabalhadores e

empregadores.

Empregadores e trabalhadores, sem qualquer distinção e

sem autorização prévia, têm o direito de constituir

organizações que considerem convenientes, assim como de

filiar-se a essas organizações, tendo como objetivos a

promoção e defesa de seus interesses, com a única

condição de respeitar seu estatuto.

ARION SAYÃO ROMITA

REPITA-SE: segundo a CONVENÇÃO 87 DA OIT, a

única condição ao exercício da liberdade sindical é a de

que os integrantes do sindicato respeitem seu estatuto!

E como é no Brasil? Há liberdade sindical?

O Brasil não é signatário da Convenção 87 da OIT. Por quê?

PORQUE não há LIBERDADE SINDICAL PLENA! Há liberdade

de sindicalização!

DISPÕE o Art. 8º, CF

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) V - ninguém será

obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

HÁ LIBERDADE ASSOCIATIVA SINDICAL

LIBERDADE DE SINDICALIZAÇÃO

Liberdade associativa <> noção de reunião (agregação

episódica de pessoas) e de associação (agregação

permanente de pessoas) em torno de problemas e

objetivos comuns. Artigos 5º, XVI e XVII da CF

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, independentemente de autorização,desde que não frustrem outra reunião anteriormenteconvocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévioaviso à autoridade competenteXVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos,vedada a de caráter paramilitar;

Artigos 5º, XVI e XVII da CF

Liberdade associativa:

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-seou a permanecer associado;

Artigos 5º, XX da CF

ASPECTO POSITIVO: LIVRE VINCULAÇÃO

ASPECTO NEGATIVO: LIVREDESFILIAÇÃO

Liberdade de

sindicalização

REPRESENTA A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO (FILIAÇÃO/DESFILIAÇÃO) A UM SINDICATO

Art. 8º, V da CF/88

E o que afronta a liberdade de sindicalização?

a) Cláusulas de sindicalização forçada; e

b) Práticas anti-sindicais;

É nula qualquer cláusula de convenção coletiva

ou contrato individual de trabalho que subordine

a admissão no emprego ou a aquisição de

direitos a condição de ser filiado ou não

Por quê?

Por afronta ao princípio da liberdade de sindicalização

que é uma das facetas da liberdade sindical – Art. 8º, V

da CF/88

SINDICALIZAÇÃO

FORÇADA

OBTENÇÃO/MANUTENÇÃO DO EMPREGO depende da SINDICALIZAÇÃO: cláusulas negociais coletivas

denominadas closed shop; union shop; preferencial shop; maintenence of membership

Há um conflito entre a pretensão de fortalecimento sindical e

da liberdade individual de filiação

Essas cláusulas são mais presentes nos sistemas anglo-

americanos! No Brasil, elas são nulas!!

PRÁTICAS ANTI-SINDICAIS: hipóteses

DESISTIMULA A SINDICALIZAÇÃO : entre contratantes e

não negociação coletiva

Empregado tem compromisso de nãofiliação com o empregador, para seradmitido;

Empregador estimula e controla aorganização e ações sindicais;

Lista negra: empregadores divulgamentre si nome de trabalhadores comexpressiva atuação sindical

Que norma preserva a proibição de prática

antissindical?

Art. 543,§ 6º - A empresa que, por qualquer modo, procurarimpedir que o empregado se associe a Sindicato, organizeassociação profissional ou sindical ou exerça os direitos inerentes àcondição de sindicalizado fica sujeita à penalidade prevista na letraa do art. 553, sem prejuízo da reparação a que tiver direito oempregado. (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei nº 229, de28-02-67, DOU 28-02-67)

Art. 553 - As infrações ao disposto neste Capítulo serão punidas,

segundo o seu caráter e a sua gravidade, com as seguintes

penalidades:

a) multa de 2 (dois) valores-de-referência a 100 (cem) valores-de-

referência regionais, dobrada na reincidência;

GARANTIA À ATUAÇÃO SINDICAL – LIBERDADE

DE FILIAÇÃO - Convenção 98 da OIT – aprovada

GENEBRA 1949 – adotada desde 1953 no Brasil : Decretos 49/52

(aprovação) e 33196 (promulgação)

ARTIGO 1º1 - Os trabalhadores deverão gozar de proteção adequada contra quaisquer atos atentatórios à liberdade sindical em matéria de emprego.

2 - Tal proteção deverá, particularmente, aplicar-se a atos destinados a:

a) subordinar o emprego de um trabalhador à condição de não se filiar a um sindicato ou de deixar de fazer parte de um sindicato;

b) dispensar um trabalhador ou prejudicá-lo, por qualquer modo, em virtude de sua filiação a um sindicato ou de sua participação em atividades sindicais, fora as horas de trabalho ou, com o consentimento do empregador, durante as mesmas horas.

E ainda: Art. 2º da Convenção 98 da OIT

ARTIGO 2º

1 - As organizações de trabalhadores e de empregadores deverão gozar deproteção adequada contra quaisquer atos de ingerência de umas em outras,quer diretamente, quer por meio de seus agentes ou membros, em suaformação, funcionante e administração.

2 - Serão particularmente identificadas a atos de ingerência, nos termos dopresente artigo, medidas destinadas a provocar a criação de organizaçõesde trabalhadores dominadas por um empregador ou uma organização deempregadores, ou a manter organizações de trabalhadores por meiosfinanceiros ou outros, com o fim de colocar essas organizações sob ocontrole de um empregador ou de uma organização de empregadores.

É expressão da garantia de atuação sindical a proteção dada

ao dirigente sindical:Art. 543 da CLT:

Art. 543,§ 3º - Fica vedada adispensa do empregadosindicalizado ou associado, apartir do momento do registrode sua candidatura a cargo dedireção ou representação deentidade sindical ou deassociação profissional, até 1(um) ano após o final do seumandato, caso seja eleito,inclusive como suplente, salvose cometer falta gravedevidamente apurada nostermos desta Consolidação.

Art. 543 - O empregado eleitopara cargo de administraçãosindical ou representaçãoprofissional, inclusive junto aórgão de deliberação coletiva,não poderá ser impedido doexercício de suas funções, nemtransferido para lugar ou misterque lhe dificulte ou torneimpossível o desempenho dassuas atribuições sindicais

LIBERDADE ASSOCIATIVA e

SINDICAL

AUTONOMIA SINDICAL

LIBERDADE SINDICAL

Art. 8º, I da CF/88:

“ a lei não poderá exigir autorização do Estado para afundação de sindicato, ressalvado o registro no órgãocompetente, vedadas ao Poder Público a interferência ea intervenção na organização sindical”

Autonomia sindical: é a liberdade de organização

interna e de funcionamento dos sindicatos,

federações e confederações

É proibida a interferência ou intervenção do Poder Executivo na

área sindical!!

Juridicamente está fundamentada no artigo 3º da Convenção 87

da OIT (Brasil não é signatário) e no Brasil do Art. 8º, I CF

Artigo 3°

1. As organizações de trabalhadores e de empregadores terão o direito de

elaborar seus estatutos e regimentos, eleger livremente seus representantes,

organizar sua administração e atividades e formular seus programas de

ação.

2. As autoridades públicas abster-se-ão de qualquer intervenção que possa

limitar esse direito ou cercear seu exercício legal.

1. Data

Artigo 4°

As organizações de trabalhadores e de empregadores não

estarão sujeitas a dissolução ou suspensão por autoridade

administrativa.

Conteúdo da autonomia sindical: inexistência de

interferência do Estado e empregador,

representada por:

AUTOGESTÃO =

LIVRE ESTRUTURAÇÃO INTERNA

LIVRE ATUAÇÃO EXTERNA

SUSTENTAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DESVINCULAÇÃO DE CONTROLES ADMINISTRATIVOS ESTATAIS e DO

EMPREGADOR

Não há autonomia sindical plena no Brasil.

Por quê?

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores

interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

Porque o Art. 8º, II CF veda a criação de mais de uma

organização sindical, em qualquer grau, na mesma base

territorial

Princípio da autonomia sindical

A CF manteve o princípio da unicidade sindical ou

da proibição de mais de um sindicato da mesma

categoria na mesma base territorial, que foi herdado

da CLT, que foi fundada em pirncípios do

corporativismo

PRINCÍPIOS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Negociação coletiva

Princípio da autonomia privada coletiva

Princípio da inescusabilidade negocial

Princípio da razoabilidade – adequação dassoluções

Princípio da lealdade das partes

contratantes – boa fé objetive

Princípio da autonomia privada coletiva

Pressuposto: o Estado não é o autor exclusivo do

direito positivo; é possível a grupos intermediários

estabelecer liames jurídicos, que resultam em

normas de obrigatoriedade admitida pelas leis.

Negociação coletiva

As associações profissionais são livres para

negociar com o empregador ou seu respectivo

sindicato as condições de trabalho aplicáveis à

categoria que representam

Princípio da autonomia privada coletiva

É o primeiro e principal negociação coletiva: derivação

do princípio da liberdade sindical. Cada coletividade é

livre para determinar para si própria o que é melhor e o

que é pior.

Negociação coletiva

Ocorre livre e direta negociação entre os sindicatos de

trabalhadores e empregadores, o que decorre do

poder de auto-regulamentação

Nenhum princípio é absoluto! Há limites

Dispõe o Art. 7º, XXVI da CF/88:

Negociação coletiva: princípio da

autonomia coletiva

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)

XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

Negociação coletiva: princípio da

autonomia privada coletivaSúmula 437 do TST

437. Intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT.(Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1pela Resolução nº 185/2012, DeJT 25.09.2012)I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do

intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e

rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele

suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora

normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de

labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a

supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de

higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art.

71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

MPT ajuíza ações civis públicas contra 14

sindicatos de Alagoas

Extraído de: Procuradoria Regional do Trabalho da 19ª Região - 25 de Setembro de

2009

Cláusulas em convenções coletivas que preveem descontos de empregados não

associados, além de recusa em efetuar homologações de rescisões para empregados

que não tiveram descontadas contribuições sindicais ilegais, motivaram o ajuizamento

de oito ações civis públicas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas

contra 14 sindicatos do Estado junto à Justiça Trabalhista. A decisão foi tomada a

partir de representações efetuadas pela Superintendência Regional do Trabalho e

Emprego de Alagoas.

Os 14 sindicatos alagoanos que estão na mira da Justiça do Trabalho são: Sindicato

dos Contabilistas (SINDCONT/Al); dos Empregados do Comércio; dos Empregados

de Empresas de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana; das Empresas de Asseio

e Conservação; dos Empregados do Comércio; do Comércio Varejista de Maceió

(Sincomercio); dos Empregados em Edifícios e Condomínios (Sindecon); das

Empresas Administradoras de Condomínios e dos Condomínios Residenciais e

Comerciais deMaceió (Sacrem); dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do

Mobiliário de Alagoas (Sindticmal);

Princípio da autonomia privada

coletiva: limitesNOTÍCIA - MPT

Princípio da interveniência do sindicato na

normatização coletiva/ Princípio da inescusabilidade

A validade do processo negocial depende da participação do

sindicato dos trabalhadores (Artigo 8º, III e VI da CF/88

Objetivo: evitar negociação informal do empregador com

grupos coletivos sem organização estrutural, reunidos de

forma episódica e eventual. Não há neles institucionalização

democrática do sindicato

Impede negociação direta com o empregador. O ajuste

individual tem natureza jurídica de cláusula do contrato

individual do trabalho, incidindo o artigo 468 da CLT.

Princípio da equivalência dos contratantes coletivos/

Princípio da igualdade/ Princípio da simetria

Os sujeitos do Direito Coletivo do Trabalho possuem a

mesma natureza, a de seres coletivos

Ambos contam com instrumentos de pressão e atuação, o

que viabiliza a negociação

Empregador : empresa que é ser

coletivo mesmo considerada

individualmente

Trabalhador: se apresenta

através de ente

representativo = sindicato

Trabalhador: garantia de

emprego/prerrogativa de

atuação sindical/greveEmpresa: poder

econômico

X

X

Como há equivalência entre os contratantes coletivos a

aplicação da hipossuficiência = diretriz protecionista e

intervencionista. Não incide, no âmbito coletivo, o princípio

protetivo

GODINHO: há instrumentos dispostos para os sindicatos (e

seus agentes) que reduzem a disparidade existente entre

trabalhador e empregador

Princípio da igualdade dos entes

coletivos

Exemplo:garantias de emprego,prerrogativas de atuação sindical,possibilidades de pressão emobilização sobre sociedade civil ouEstado, greve, etc.

Princípio da lealdade e transparência na negociação

coletiva ou lealdade de boa fé

Boa fé objetiva:

A boa fé objetiva deve ser

encarada como uma regra

de conduta, ou seja, um

dever de agir de acordo com

determinados padrões

socialmente recomendados,

de correção lisura,

honestidade para (...) não

frustar a confiança legítima

da outra parte

Célia Slawinski

Deve-se ponderar os interesses alheios e

comportar-se com honestidade e lealdade na

celebração, na execução e extinção dos negócios

jurídicos

São coisas não escritas na lei ... Exemplo: pagto salário

O empregador não deve pagar salários em cheque, qdo istodificultar o recebimento pelo trabalhador; não pode deixar odinheiro à disposição deste em local longíquo ou de difícilacesso, ainda que seja na data certa; deve discriminar os títulospagos e prestar informações, no caso de dúvidas

Princípio boa fé objetiva

Desdobramento do princípio da boa fé objetiva na

negociação coletiva

Princípio boa fé objetiva

Inescusabilidade negocial

Autonomia coletiva

Obrigatoriedade de atuação sindical

Paz social

Igualdade

Contraposição

Transparência lealdade

Todos os oito

princípios da

negociação

coletiva:

Princípios da negociação coletiva:

faltantes

Paz social

Transparência

Paz social: na negociação coletiva há objetivo de

pacificação de um conflito em potencial, apaziguamento

de ânimos contraditórios. Negociação deve ser feita em

clima de paz. Ex.dever de respeitar a norma coletiva

durante sua vigência, pq o conflito esta pacificado.

Transparência: compromisso com a verdade: não obstar

conhecimento às partes direito ao acesso à informação.

Ex. acesso a atas de assembléia e ao balanço patrimonial

O Art. 8º, II CF veda a criação de mais de uma

organização sindical, em qualquer grau, na mesma base

territorial

Unicidade sindical

A CF manteve o princípio da unicidade sindical ou

da proibição de mais de um sindicato da mesma

categoria na mesma base territorial, que foi herdado

da CLT, que foi fundada em pirncípios do

corporativismo

Quem a defende diz que unicidade sindical foi adotada

para impedir a pulverização de vários sindicatos e o

enfraquecimento dos entes coletivos , diminuindo sua

capacidade de reinvindicação.

Princípio da autonomia sindical x

princípio da unicidade sindical

Existe unicidade e unidade sindical. Qual a

diferença?

A unicidade é o reconhecimento pelo Estado de único ente sindical em determinada base territorial; na unidade atine na

união espontânea em torno de único sindicato: é o que ocorre na Alemanha

Quem a defende diz que unicidade sindical foi adotada

para impedir a pulverização de vários sindicatos e o

enfraquecimento dos entes coletivos , diminuindo sua

capacidade de reinvindicação.

Princípio da autonomia sindical x

princípio da unicidade sindical

Existe unicidade e unidade sindical. Qual a

diferença?

A unicidade é o reconhecimento pelo Estado de único ente sindical em determinada base territorial; na unidade atine na

união espontânea em torno de único sindicato: é o que ocorre na Alemanha

Quem a defende diz que unicidade sindical foi adotada

para impedir a pulverização de vários sindicatos e o

enfraquecimento dos entes coletivos , diminuindo sua

capacidade de reinvindicação.

Princípio da autonomia sindical x

princípio da unicidade sindical

Existe unicidade e unidade sindical. Qual a

diferença?

A unicidade é o reconhecimento pelo Estado de único ente sindical em determinada base territorial; na unidade atine na

união espontânea em torno de único sindicato: é o que ocorre na Alemanha

Pluralidade sindical: possibilidade de se criar mais de uma

entidade sindical, em qualquer grau, dentro da mesma

base territorial!

Princípio da autonomia sindical x

princípio da unicidade sindical

Na pluralidade sindical, o trabalhador pode escolher

o sindicato ao qual se filiará, respeitando-se

plenamente o princípio da liberdade sindical

Como resolver questões acerca da existência de mais

de um sindicato na mesma base territorial??

Princípio da unicidade sindical x

princípio da especialidade

Como resolver questões acerca da existência de mais

de um sindicato na mesma base territorial? Havendo 2

sindicatos, qual é o legítimo representante da categoria?

Vigora o princípio da especialidade para solucionar essa

situação. Está no Art. 571 da CLT

Art. 571 - Qualquer das atividades ou profissões concentradas na forma do parágrafo único do artigo anterior poderá dissociar-se do Sindicato

principal, formando um Sindicato especifico, desde que o novo Sindicato, a juízo da Comissão do Enquadramento Sindical, ofereça possibilidade de

vida associativa regular e de ação sindical eficiente.