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F E M L LUTEMO S P:t:LA i)E TODAS , AS FO HiQ: AS PARA A FUN DAQJI:O DO PARTIDO Nt:M .SMOR NEM SOCfAL-FASCISMO! C3ovarno ' ( ·.: r-· L.- _ voz DA TODOS A PORTAGEM, dia 4 de Ab ril, 19 hor as . l. A 22 de Novernbro d e 1974 1 os rnarxistas-leninistas-rnaoistas portugu e ses a- tra ves da su a organizaga:.: propri a ·- o lVi RPP - a nunci a rarn publicarnente a sua intengao de participar a ctivarnent e nas ele igoes h Assernbleia Constituinte 1 se ndo essa a unica tac- tica acertada no intuitc de d es rnascar ar c fraudul e nto de ta is de ex po r ante as arnplas rn as sas do poffo o pro gr arna do proletari ado revoluciona rio ern contra= po sigao a todr>s 0s prograrnas de traiga0 d as ' div e rs as cliqu es burgu esa s, elevando, des- - ta _f orrna _, _ de cnns Sh ie nci a politica da cl asse ope r aria e do P.2 vc.> e desv ane cend c a s iluso es q ue um sect or povo a{ nda- basta nte ample nutria de facto acerca da natu:!:'ez a d e t a is ''elei. <:;:'oes livr es e democr a ticas 11 o Ne ssa altura pus em cs de sobr ea viso as masses no qu e respeita a r ealizagao de tais eleigoes . Mais do qu e isso ptcdemos pre ve:c d es de l ogo que a t a ctic a de pa rticipa - gao do pr o lete . riado re volucio nari o i.ria p:!:'ovocar o panico nas hast e s do inimig o, cert o que ·) U este permi tia a nos sa pa rticip agao - o que tr a nsf o rmaria essa tregua e ernbust e eleitoral nurna grand e jorn ada de lut a popular, e ntao us a ria de tod as as artimanhas na ansia de silenci ar a voz da classe C>pe raria 8 C.O povo' denunciando ass im toda a sua demagogia "demo cr at ic a " e palav:;:· ea do ba lof a c e:cca das lib er da des e quejandas. 2. A vid a de e scas sos dois mese s veio provar quao justas er am as noss as pos.:!:_ go es . Desd e e ss e di a nao houv e h ora nem minute de descanso p ara a burgue sia. As suas i s e decr e tos sobr e a s eleigoes e os partidos sofreram t an tas quantos os as se seguem noit es. P0 uc o a nt es da intenton a f asc ista-spino list a de ll de Margo 3 le is com e ss e fim exp r essc tinham sido publ ic ad as : a que pr e via a do noss o movimento da Na ci c nal de Eleigbes, a qu e pretendia impedir os comunist as de usar em n seu simbolo da ali a ng a ope r§.rj_ o- -c am pones a e do int e rnaciona-- lismo prolet§ .rio e por ultimo a vi o lc:mdo flagrantemente a pr on: ·· ,lgad a lei dos rtidos, pe rmitia a ilegaliz agao do nosso JVlov im ento. E 2. ind a o go lpe f as cista-spino list a d e ll de Ma rgo es tava a ser de sbaratad o pe l as massas todos os r ea ccion a rios se combinavam sob a ba tuta do partido .§_O ci a l-f a scist a de Barreirinhas Cunhal e s6 tinh am os o Jho s e a ganancia de esmaga r a b ega da cl a sse oper a ri a e do povo, de re primir a qu e les qu e lut avam, lut 2 .m e lutarao t ra o fascismn e o social-f as cismo 1 de il ega liz ar o lVJRPP. a ssim qu e logo ap6s a con.§_ do Conse lh o da a su a prime ira medida par a suspendez as ac- t ivid ades leg a is do nosso Mov i mento o content es c om is so as hord es do social-f a scis mo en sai am ata qu es criminosos as nossas se des sob o comando cio a Nova Fide de dezenas de cama r t'0_ 3.S ar tj_y ·i 0 eleme::1t.o.s S.iiDJ"'1"· ·; 7 'l!l+.Ps d"l.S I"l "lS Sas, a burlesca ql.!; stao dos serve de pr ete xto par a a llegalizagLo 0nmpleta dn 3. A Revo lug ao avanga, a med id a que cri a uma contr a -revo lw; :ao forte e unid a. A('l a tacar o l\'I RPP, sao as massas populares, 0 povo em lut a que a co ntr a -r ev0.., iw;ao pr et ende d ese sp er ad amente esmagar,. Tod :-:s es t es factos fa sci stas e tas indicam que a contra-r evol u gao est § nos pr6 prios 6rgaos do poder. A institucionali za gao do MFA e 0 a pr ese ntar nu e cru da ditadur a militar 1 g a unic a forma que imperia- listas e social-imperialistas en co ntr arn no se::1tidr• de imp ed ir o ava ngo impetuoso da Re vo lugao. Urna mudanga r ad ic a l na s itu agao po litic a se operou no n ossro pais . Daqui para a frente os gene r a i s e bri gadeiros intensificar ao sem a repressao, que se a bat e- rEi decerto nan s6 sobre o nosso Mov i; nento ma s t 2mbem sob re as am pl as ma ssas populares.

NEM SOCfAL-FASCISMO!...2. A vida de escassos dois meses veio provar quao justas er am as nossas pos.:!:_ goes. Desde esse dia nao houve hora nem minute de descanso para a burguesia

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Page 1: NEM SOCfAL-FASCISMO!...2. A vida de escassos dois meses veio provar quao justas er am as nossas pos.:!:_ goes. Desde esse dia nao houve hora nem minute de descanso para a burguesia

F E M L

LUTEMO S P:t:LA MOB ILIZA~Ii:O i)E TODAS, AS FO HiQ:AS PARA A FUNDAQJI:O DO PARTIDO

Nt:M FA~~ .SMOR NEM SOCfAL-FASCISMO!

C3ovarno ' ~ ' (

·.:

L~J ~-~nE.· r-· tt~\ L.- _

voz DA

TODOS A PORTAGEM, 6~feira 1 dia 4 d e Abril, ~s 19 horas

. l. A 22 de Novernbro d e 1974 1 os rnarxistas-leninistas-rnaoistas portugueses a-t r aves da sua organizaga:.: propri a ·- o lViRPP - anunci a rarn publicarnente a sua intengao de participar a ctivarnente nas e l eigoes h Assernbleia Constituinte 1 sendo essa a unica tac­tica acertada no intuitc de d esrnascarar c car~ct er fraudul ento de t ais eleig~es, de ex po r ante a s arnplas rnas sas do poffo o progr arna do proletari ado revolucionario ern contra= p o sigao a todr>s 0s prograrnas de traiga0 das ' diversas cliques burguesas, elevando, des-­t a _f orrna_, _ _sn~~~2:e..E_avelrnente __c: ni v:e_~ de cnns Shi enci a politica da classe oper aria e do P.2 vc.> e desvanecendc a s iluso es que um ce .~to sector d~• povo a{nda- bastante ample nutria de facto acerca da natu:!:'ez a d e t ais ''elei.<:;:'oes livres e democra ticas 11

o

Nessa altura pus emcs de sobreaviso as masses no que respeita a r ealizagao de tais eleigoes . Mais do que isso ptcdemos preve:c desd e l ogo que a t actica de participa -gao do prolete.riado r evolucio nario i.ria p:!:'ovocar o panico nas hast e s do inimigo , certo que ·) U este permi tia a no s sa particip agao - o que transformaria essa tregua e ernbust e eleitoral nurna grande jornada d e luta popular, ~ u entao us aria de tod a s as artimanhas n a ansia de silenciar a voz d a classe C>peraria 8 C.O povo' denunciando ass im toda a sua demagogia "democrat ica " e palav:;:·eado ba lof<· a c e:cca das liber dades e quejandas.

2. A vid a d e e scas sos dois mese s veio provar quao justas er am as nossa s pos.:!:_ go es . Desde e ss e dia nao houve hora nem minute de descanso para a burguesia. As suas ~ i s e decre tos sobre a s eleigoes e os partidos sofreram t ant a s altern~-o es quantos os d~ as se seguem ~s noites. P0uco ant e s da intentona f ascista-spino lista de ll de Margo 3 l e is com e sse fim expr essc tinham j~ sido despudoradam~nt e publicadas : a que previa a e xpuls~o do nosso movimento d a Comis s~o Nacicnal de Eleigbes, a qu e pretendia impedir os comunista s de usarem n seu simbolo d a ali ang a oper§.rj_o- -c amponesa e do internaciona-­lismo prolet§.rio e por ultimo a que~ vio lc:mdo flagrantemente a ~a pron:··,lgada lei dos ~ rtidos, p ermitia a ilegalizagao do nosso JVlovimento.

E 2. inda o go lpe f ascista-spino lista d e ll de Margo es tava a ser de sbaratado pe l as massas popul ar es~ todos os r ea ccionarios se combinavam sob a ba tuta do partido .§_O cia l-fa scist a de Barreirinhas Cunhal e s6 tinham os o Jho s e a ganancia de esmagar a c~ b ega da cla sse operari a e do povo, de r eprimir aque les que lutavam, lut2.m e lutarao :f~ t ra o fascismn e o social-fas cismo 1 d e ilega liz ar o lVJRPP. :E~ a ssim que logo ap6s a con.§_ tit11i~ao do Cons e lho da Cont:ca-Revo lug~o a sua primeira medida ~ para suspendez as ac­t ividades legais do nosso Movi mento o N~o content es com is so as hord es do social-fa scis mo ensai am a t aques criminosos a s nossas sed e s sob o comando cio COPCON~ a Nova Fide pr~n de dezenas d e camar t'0_3.S ar tj_y·i s-i~as 0 eleme::1t.o.s S.iiDJ"'1"· ·; 7 'l!l+.Ps d"l.S I"l"lS Sas, a burlesca ql.!; stao dos simbol~s serve de pretexto para a llegalizagLo 0nmpleta dn n~s sn M~vimento.

3. A Revo lugao avanga, a med ida que cria uma contra-revo lw;:ao forte e unida. A('l a tacar o l\'IRPP, sao as massas populares, 0 povo em luta que a contra-rev0..,

iw;ao pre t end e dese sp er adamente esmagar,. Tod:-:s es t es factos f a sci stas e social-fascis~ t a s indicam que a contra-revolugao est§ nos pr6prios 6rgaos do poder. A institucionali z agao do MFA e 0 apresentar nu e cru da ditadura militar 1 g a unic a forma que imperia­listas e social-imperialistas encontrarn no se::1tidr• de imp edir o avango impetuoso da Re vo lugao. Urna mudanga r adica l na s ituagao po litica se operou no nossro pais . Daqui para a frente os gener a i s e brigadeiros intensificarao sem pa~ar a repressao, que se abate­rEi decerto nan s6 sobre o nosso Movi ;nento ma s t 2mbem sobre as amplas massas populares.

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A i ase .d0 - d . .esenv,,br ..i n"":"' ..., ,; · _p,.,,:," _4' {' i nn de RcVP}il.t;P..r ·--.~.e.g"u ao f Jm, !!.abe a()s ma r­kJ.sta s ---l eni nis·tas , a o MRPP 1 pros s egui- la e desenvolve-:: l a sob novas formas . A disputain t 'J:r-im-periali sta aprofuridar - se-,.. §. 7 a diiisaO' ho ,::;ampo d o .inimigo co·_nhecera a bismo s ain-: ~l. a 111a i o r es·, . no ·vos go 1p es e c rmt:r:8--g( ~.pes s E- anunciam, os fact ores da gu erra civi l es ... i; Lo a cumulado s. A Re vo lug·ao e sta na ord.em do di a t A burguesia n8 o p e d e gcvernar! Eis c ~~e j§ ningu§m pode negar!

4, Abrir as portas ao "CDS :' fas cista e i.np edi r ditatori a lment e d e pa rticipar ·. 1as elei gC'les um part i do que d escle a pr.i.mei.ra hora toxigiu o fuzil ame nt o d es pides e cri­:;unc sos fascistas) boico t ou por t 0d o o pai s cs e;oml. c.ios d o "CilS" f a scista, aponto-u og_e ~e~ al Spinola e comnersas como fascist a s e coloni a li stas nd t6rios . desma scarou a s mana :Jcas da- CIA) a sua lj_gag2,o ao " CDS' ' e atacou o seu na.vi o- espj_i"l.o A~o J c, denunci ou o tr i::\. :I.' ego d e a rma s peles frcntei r 2.s , o.tacon a NATO - e rr;obilizou o povo para. a lu_ta. anti--impe .c::. a list a i s t o quando tod.cs os pa:L'tidcs tr&idorcs ; · ccncili s.d o:res e y2nd e-p i'i trias l hes <fa 'ram ccberture e p r ote cgao mais :\ nte:res sad.cs em nos at c:car e c a luni a r d:1 que dar tnorfe ­.J.os fascis t as, mc strou an pov o mals do que quaisque:r p:;. l avr as .s qui l o q_ue Yao s er n a re al idade essas " eleigoes 2 As se:mble ia. Constituinte", Senpre d i ssemo s a o po vo que t a is ~ ~~e~.goes nunca resolveri am nen .. bum d os seu s pr~b1emas funclamentais, que nao passc:va d e u !lo. mc:.n o bre. para semear i lu.so e s ent r e as massas e f.:).ze .las elege::;; 2.q u e l es que d o alto d a dJ. :;a Ass emb leia Com; ci tuinte os ca1cariam aos p e s, Com a -nova s i tuagao criada pe l o a -vango da R evol.w~ao ele.s ser'2o ma i s do que nunca: 0 p&lntano onde chafurdarab t od o s O S par '::i ·::o s 1 g rup o s e g rupe lho s d a c on tra .. r evo lugao c ad a um prccur ando enganar o p a v e melhor

r;n cl Ue 0 outre, A n6s n?io nos uabe outra a lt ernativa se n'Eio a de colocdrmo- n o s a cabega das r·'l

3s~ s desvane c endo- ~es as iluso es que pcrv en tura nut r am e mobili zar d ecididamente a~ n!aJ s amp l a s camaG.as d o povo Portugues para BOICOTAR ACTIVAtlffE,;{T~ A FARSA ELEITORAL!

5. A ~evo lug~o Democr~tica e Popular ' e a tinica via para a libert ag~o do Po­F i ?o rtugues; s6 ela de s truira ate a r a iz o estado f a scista" o p eeler des monopolio s e

. do imperia lismo e c oncre tizar6 o s justo s anseios a o Pao; ~ Paz, ~ Terra, ~ Libe~dad e , o Democrac i a e a Independ~nci a Nac i onal .

A Revo lug~o avc:nga imparave lmente ~ 0 inimigo a t a ca- n o s po rque e sta fr a;,.'O 5 po~ que .nos t eme j mas neste pais nnda se pode f c:czer nas costos do MRPP !

Luta clJ.re e s::tc r.i fi c i os r edobrados e sp e l· am os comuni s t as portugueses . Opor~ s'2 -~enta~iva da uontra- revol~g~o em aniqui l ar a Revolug~o e a sua cabega, § clever d e t o do s o s anti .. f as cista·s, de;;:o c;:'c-Jc, s e patri.ot2s e do s comunistaE' em pr i meiro lugar.

A r espo sta a es<;e a cto f?sc i sta E! so cial- f ascist q_ cleverao da- l a as mas s a s P_S? ;n~ lares) unind o- se s o liclar.~ente em -torno do MRPP, pro sseguindo na g rande vi a cla Revo l 1.l--·

gao Democr atic-a e Popu l a r e o.i.co·l~ and o a c tivamen t e a f ar s a e lei toraL A r esp o sta devemos n6s todo s de-la a c or r endo mass i vamente 2 c oncentr aga o p o

pu la:r , sexta fei:ra ) dia 4 d e Abri1; 2,s J9 h o r as no La r g o da Portagem . A FEM-- L, "J rganiz ag·2~o do MRPP para a juventuJ e comunis t o. es tudantil conclama

~s amp l as mass a s estudantis ~s fileiras d o combate ao fascismo e ~o s o ci a l~f as cismo , p elo Gove:rrno Popular , Qus nes esc0las de Coimbra os estuclant e s se ergam como urn s6 con t ra as manobra s fas c istas e soc i al-fa scistas que visam cal :r a vo z d a c l a s se op er &rii

· e '· h agrupem em torno d a b2ncl e ira vermel ha. da Revolugao Democr~tica e Popular que o IviR ~) "!:; s.e honra de desdi:? a sua fundac;a o hasbeal' b ern alto . Que o re _t; ticlio po r e stes act o s ~. ~.,.

c c i onarios sej~ materlalizado em-mogC'les de pro testo , conc entrag~es e em e special ~ ela c..J. d e sao macissa a ooncentrag'ao popular, s ex t a - feira 1 dia4 de Abril, a s 19 h oras no Lar go da Po r t ag em, -

As amplas illassa s de op er~rios, camponeses ) so l dado s, es tudante s e todo o ~o ­

-/0 em ge:ral p r ovarao inequivo cament e que ninguem ha -- d e ca l a r a voz da cl a s se oper §:t .i. c.

NI NJ.(T£JYl .dA--.0E CA LAR A VOZ D.A CI,ASSE OPBRARI A NEM FA SCISTAS, l'JE.iVI SOC I Al, FASCISTAS ! NEN~-i ill!I APOIO AO GOVJ:-.iHNO PROVISCJ HIO ! GOVBRNO POPULAR ABAIXO A ilH'.ADURA MILI TAR ! YIVA 1!l DEMOC RAC IA POPULAR i.

BOICOTEliilOS ACTI\rAIVIE NT:8 A FARSA ELEITORAL ! 0 PO VO 'lEW~ERJ~ VIVr. :-J MRI'l:' ! VIVA A FElVJ- 1 !

Co1r1~ora 1 3 de_ Abri l de l975

Comi t ~ Band.eira Ve-roe:1i'la Comit§ Directive da Organizag~o d o Cen tro da FE?/I-- L.