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marcio-noronha-de-almeida
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Filo Acantocephala
• Animais alongados;
• Pseudoceloma;
• Não possuem boca nem trato digestivo;
• São dióicos;
• Parasitas heteroxenos: as larvas parasitam artrópodos e os adultos vertebrados.
• Os peixes podem ser o hospedeiro definitivo ou paratênicos, de transporte.
• O tamanho varia de dois a 80cm.
• O corpo é composto de:– Probóscide com
ganchos ou espinhos– Bainha da probóscide
(onde fica guardada quando se retrai)
– Pescoço– Tronco com ou sem
espinhos.
• Echinorhynchus jucundum (Colossoma
brachypomum)
• Megapriapus ungria (Potamotrygon
hystrix)
• Gorytocephalus elongorchis
(Hypostomus carinatus)
• Neoechinorhynchus buttenerae
(Colossoma macropomum)
• Neoechinorhynchus pterodoridis
(Pterodoras granulosus)
• Rhadinorhynchius plagioscionis
(Plagioscion squamosissimus)
• Polyacanthorhynchus macrorhynchus
(Arapaima gigas)
• Polyacanthorhynchus ropalorhynchus
(Arapaima gigas)
Ciclo de Vida
• ovo - acantor - acantela - adulto.
• Leptorhynchoides thecatus• The eggs are ingested by the amphipod intermediate host.• The acanthor of penetrates the epithelium of the host and
locates between it and the serosa of the intestine.• Growth and development attached to the host intestine• Acanthella projecting into the hemocoele• The embryo is ingested by the amphipod it has developed
into a juvenile acanthocephalan capable of infecting the fish definitive host
• Ingestion of amphipod by the fish host, • The juvenile ACANTHOCEPHALA are released into the
fish stomach and attach to the walls of the pyloric cecae.
• Raramente causam infestações humanas;
• Nos peixes podem causar hemorragias e lesões por necrose na parede intestinal;
• Criação intensiva favorecem o parasitismo massivo.
Adult Pomphorhynchus in a bluefish
Filo Nematoda
Nematódeos – Características• Um dos maiores grupos e animais, ocupando
diversos ambientes;• Vida livre: bentônicos, constituintes da
fauna intersticial marinha, solo, água doce;• Parasitos: diversos graus de parasitismo em
animais e vegetais;
Nematódeos• São bastantes comuns nos peixes de água
doce;
• Ciclo complexo -a maioria necessita de
hospedeiros intermediários - geralmente
microcrustáceos e larvas de insetos;
• Peixes podem participar no ciclo como
Hospedeiro Paratênico (HP) e/ ou
Hospedeiro Definitivo (HD).
Morfologia
• O tamanho e a forma dos nematódeos são importantes adaptações para a vida nos espaços intersticiais;
• A maior parte dos de vida livre tem menos que 2,5 mm;
• Forma cilíndrica;
• Disposição radial ou birradial das estruturas ao redor da boca;
• Boca anterior, circundada por lábios e papilas sensoriais;
• Músculos longitudinais: locomoção
• Pseudoceloma: entre a parede e o tubo digestivo, preenchido por líquido,– Esqueleto hidrostático;
– Distribuição de nutrientes;
– Eliminação de excretas;
– Localização dos órgãos reprodutores.
OVOS• Podem ter três cascas;• Contém a célula-ovo, embrião ou larva.
PARTICIPAÇÃO DOS PEIXES COMO HOSPEDEIROS DE NEMATÓDEOS
• Como HP: o verme é encontrado
na fase de L3 (larva de 3º
estágio) encistada na
musculatura, mesentério e
outros órgãos.
• Como HD: o verme é encontrado
na fase adulta parasitando
principalmente o tubo digestivo,
porém pode ser encontrado em
todos os órgãos e estruturas.
PARTICIPAÇÃO DOS PEIXES COMO HOSPEDEIROS DE NEMATÓDEOS
FONTE:Yanong, 2002
PARTICIPAÇÃO DOS PEIXES COMO HOSPEDEIROS DE NEMATÓDEOS
PARTICIPAÇÃO DOS PEIXES COMO HOSPEDEIROS DE NEMATÓDEOS
A. NAS ESPÉCIES CUJAS FÊMEAS ELIMINAM OVOS
• ơ x ♀ ovos livres na água L1 livre na água ingerida por microcrustáceo ou larva de inseto que funcionam como HI (nestes a L1 evolui até L3 que podem ficar livres ou encapsuladas) 1 ou 2
• 1) HI ingerido pelo HP*(L3 encistada) 2º HP* (L3 permanece encistada) ingere o 1º HP HD* ingere o 2º HP e fecha o ciclo, gerando ơ ou ♀.
• 2) ingeridos por peixes que funcionam como HD (nestes a L3 desencista, gerando ơ ou ♀.
• * participação de peixes
B. NAS ESPÉCIES CUJAS FÊMEAS ELIMINAM LARVAS DE 1º ESTÁGIO
• ơ x ♀ L1 livre na água
ingerida por microcrustáceo ou larva de inseto que funcionam como HI (nestes a L1evolui até L3 que podem ficar livres ou encapsuladas) podendo seguir as mesmas variantes anteriores (1 ou 2) para fechar o ciclo.
C. NAS ESPÉCIES CUJAS FÊMEAS ELIMINAM LARVAS DE 4º ESTÁGIO
• ơ x ♀ L4 livre na água ingerida pelo HD (peixes) gerando ơx e ♀
Espécies de nematódeos que parasitam Peixes
1. Na fase larval (peixes são HP) Eustrongylides spp. - larvas já foram encontradas na musculatura de Traíra, Piranha e Tucunaré e no mesentério de Pintado; - são de coloração vermelha e medem 8 a 10cm;- normalmente maturam em aves piscívoras; - como se encontram encistadas prejudicam pouco seus
hospedeiros; - dano maior está relacionado ao aspecto repugnante
conferido ao peixe – condenação sanitária;- tratamento ineficaz em função das larvas estarem
encistadas; - ocorrência no homem desconhecida.
Espécies de nematódeos que parasitam Peixes
1. Na fase larval (peixes são HP) Contracaecum, Anisakis, Phocanema, Raphidascaris, etc.
- Peixes do Litoral Nordestino: de 117 espécimens examinados (sete espécies de peixes), 47 espécimens (41,59%) estavam infectados pelos gêneros Contracaecum e
Anisakis.
Nematóides anisaquídeos
FONTE: http://www.biggame.it/speciali/anisakis/anisakis-01.htm
Reservatórios: bacalhau, hadoque,linguado, salmões do pacífico, arenque, etc.
Susceptibilidade:
Nematóides anisaquídeos
Anisaquíase humana ulcerações no aparelhogastrointestinal.
Ocorrência:
USA < 10 casos / ano.
Comum no Japão, Holanda e na costa do Pacífico da América Latina.
Brasil (?).
Nematóides anisaquídeos
A única fase evolutiva desses parasitas encontrada nos peixes e no próprio homem é a larvar.
CICLO EVOLUTIVO
FONTE: http://www.fao.org/DOCREP/006/Y4743E/y4743e03.jpg
Sintomas
• A larva produz ulceração com náusea, vômitos e dor epigástrica, algumas vezes, com hematêmese.
• Podem migrar para a parte superior atacando a orofaringe e causando tosse.
• No intestino delgado causam abscessos eosinofílicos e os sintomas podem ser similares a uma apendicite ou enterite regional.
• Com o tempo, pode haver perfuração da cavidade peritoneal.
AUTORES LOCALMATERIAL
ANALISADOAnisakídeo
São Clemente et al.(1995a)
RJ50 exemplares de
Balistes vetula56% Contracaecum
São Clemente et al.(1995b)
RJ70 exemplares de
peixes-espada
20% Anisakis simplex
70% Pseudoterranova
100% Contracaecum
Barros e Cavalcanti (1998)
Nordeste113 peixes
(7 espécies)
41,59% (Anisakis e Contracaecum)
Silva e São Clemente (2001)
RJ596 filés de Dourado
292 filés de Ariocó
1 filé de Ariocó(Contracaecum)
TABELA 1.
Parasitismo de peixes por anisaquídeos capturados no litoral do Brasil.
Espécies de nematódeos que parasitam Peixes
• 2. Na fase Adulta
• Oxyurídeos: Gêneros Randonia e Monhysterides- São comuns no trato digestivo de peixes amazônicos (parecem sercomensais), as fêmeas são vivíparas (eliminam L4 ou sub-adulto),transmissão direta.
• Spirocamallanus spp.- Muitas espécies comuns em peixes neotropicais, são hematófagos(anemia), podem causar bloqueio intestinal em peixes jovens e emalguns casos perfuram a parede intestinal e morte do peixe porperitonite aguda.
Parasitas de
peixes
de interesse
médico
Hábito de comer peixe cru: Digenea
• Clonorchis sinensis• Opistorchis felineus• O. viverrini• Heterophyyes spp. • Metagominus spp. • Diplostomum
spathaverum• Pygidiopsis summa• Stellantchasmus
falcatus• Phagicola longa
• Proceverum varium• Haplorchis spp.• Nanophyetus sp.• Cryptocotyle língua• Clinostomum
complanatum• Gonadosdasmius sp.• Metorchis conjunctus• Echinostoma hortense
Hábito de comer peixe cru: Cestoda
• Diphyllobothrium latum
• Atinge 25m x 1,5-2cm, 4.000 proglotes (Canadá; USA; Chile)
• D. latum
• D. cordatum
• D. dalliaea
Hábito de comer peixe cru: Nematoda
• Anisaquíase humana: Holanda; Japão; USA; França
• Anisakis simplex; Pseudoterranovadecipiens (bacalhau, arenque)
• Eustrongylides spp. (USA)
• Capillaria philippinensis
Capillaria philippinensis
MEDIDAS PREVENTIVAS Evitar a ingestão de peixes e frutos do mar crus ou mal cozidos. Inativação das larvas na musculatura:
Anisakideos: 60ºC / 10’.
Congelamento a -35ºC / 15h ou -23ºC / 7d.
Irradiação.
evisceração dos peixes logo em seguida à pesca
Phagicola: 100ºC / 60’.
Defumação a 121ºC / 3h.
Cestóides Difilobotrídeos:
Cozimento adequado.
Congelamento a -35ºC / 15h ou -20ºC / 7d.
MEDIDAS DE CONTROLE
Educação sanitária esclarecer sobre o perigo daingestão do pescado in natura.
Dar destino adequado aos excretos humanos.
Desenvolver técnicas que melhorem a inspeção e atecnologia do pescado.
Geração de conhecimento relativo à patologia eparasitologia de peixes incentivo à pesquisa eformação de especialistas.
O controle das ictiozoonoses depende de vários fatores:
Filo Protozoa
• Protozoários
• Organismos unicelulares
• Heterotróficos
• Variam entre 2µm e 16 mm
• Mais de 50.000 espécies descritas
• Deslocam-se com a ajuda de flagelos, cílios ou pseudópodes, mas também existem formas imóveis
Classificação• O sub-reino Protozoa é constituído por cerca de
65.000 espécies conhecidas, das quais 50% são fósseis e o restante ainda vive hoje;
• Destes, aproximadamente 25.000 são de vida livre, 10.000 espécies são parasitos dos mais variados animais e apenas cerca de 30 espécies atingem o homem.
• São divididos em sete filos:• · Sarcomastigophora• · Apicomplexa• · Ciliophora• · Labyrinthomorpha• · Mactospora• · Ascetospora• · Myxospora
Filo Protozoa
Subreino Protozoa
• Debilitam o hospedeiro, têm uma ação patogênica intensa e podem provocar elevadas taxas de mortalidade em criações submetidas a estresse crônico (Eiras, 1994).
• Formam cistos, crescem continuamente, ocupam o local das células; causam deformações; alteram o comportamento.
Principais grupos
• Trichodina spp., • Ichthyophyophthirius multifilis, • Epistylis spp., • Ambiphrya spp., • Trichodinella spp., • Trichophrya spp. • Oodinium pilullaris
Se fixam principalmente na pele, nadadeiras e brânquias dos peixes.
Trichodina spp.
• Protozoários ciliados comumente encontrados tanto em ambientes de água doce como de água salgada;
• Não apresentam especificidade de hospedeiro, o que favorece a sua ampla distribuição;
• Forma circular e presença de um disco adesivo com uma série de dentículos que ajudam os parasitas fixarem no hospedeiro.
Trichodina spp.
• Apresenta a forma circular (“sino achatado”) com a presença de um disco adesivo com uma série de dentículos, facilmente visualizados na microscopia óptica.
Trichodina na borda de um filamento da brânquia
Trichodina spp.• abrigam-se na superfície corporal e brânquias de
peixes.• infestações severas são usualmente associadas com
superpopulação e qualidade de água deficiente, condições que permitem uma rápida multiplicação do parasita.
• patogenia relacionada com os movimentos giratórios e a ação dos dentículos presentes no disco adesivos que danificam a pele do peixe.
ÁREA HEMORRÁGICA
• Ectoparasitas de pele e brânquias do hospedeiro;
• Patogenia - movimentos giratórios que esses ciliados realizam sobre os tecidos do hospedeiro;
• Sinais clínicos:– perda de apetite, letargia, excesso de
produção de muco no epitélio branquial e pele, eritema e hemorragias cutâneas.
• Condições ambientais favorecem a reprodução do parasita - declive da qualidade da água.
• Transmissão – peixes infectados,
água, plantas ou utensílios usados nas pisciculturas
Trichodina spp.
T: Trichodina
FLS: Fusão das lamelas secundárias
Fonte: SCHALCH ET AL. (2006)
CONTROLE DOS CILIADOS
• imersão em formalina a 1: 4.000 ou a 1: 6.000 durante uma hora.
• banho em solução de cloreto de sódio a 2 a 3% durante uma hora – para truta, ou a 1,5% para ciprinídios (maior família de peixes de água doce).
• Elevar a temperatura do aquário para 30 graus e aplicar um parasiticida de ação rápida.
CONTROLE DOS CILIADOS
• Verde Malaquita: este produto é bastante
eficaz no controle de muitos patógenos e
parasitos, no entanto seu uso é importante no
controle do Ictio e no controle de fungos
como a Saprolegnia. Peixes que receberam o
tratamento podem apresentar filé com
coloração esverdeada após armazenamento
sob refrigeração ou congelamento.
Ichthyophthirius multifilis
• Ciliado, ovóide, que mede 100-1000 m
• Presença de um macronúcleo em forma de ferradura e um micronúcleo pouco visível;
• Localiza-se sub epidermicamente, apresentando aparência de pequenos pontos brancos na pele e nas brânquias dos peixes.
Ichthyophthirius multifilis parasita de pele de peixes procedentes do reservatório de Chavantes, SP; A) Macronúcleo em forma de ferradura; B) Micronúcleo.
Ichthyophthirius multifilis(PATOGENIA)
Protozoário ciliado histiófago que alimenta-se de células epiteliais e de glóbulos vermelhos.Os movimentos no tegumento provocam o rompimento da pele do peixe, produzindo lesões epiteliais e pode-se perceber, a olho nu, pontos brancos, que chegam a medir 1 mm de diâmetro, devido a reação da pele e não propriamente dos parasitas. Ao se liberarem do hospedeiro provocam rupturas nos tecidos, servindo de porta de entrada para fungos e bactérias.
Corte histológico da pele de jundiá (Carneiro et al. (2006)
movimentos rápidos dos opérculos, devido à perda de hemácias.
Ciclo de Vida
• O parasita adulto – trofonte - sai do hospedeiro e aloja-se no substrato dos tanques de cultivo denominando-se tomonte.
• O tomonte secreta uma parede cística e sofre divisões binárias, originando vários tomitos que se transformarão em terontes.
• Terontes são as formas infectantes, claviformes e repletas de cílios que vão nadar e encontrar um novo hospedeiro no qual se fixam e começa o parasitismo.
TrofonteTeronte
Tomonte
Ichthyophthirius multifilis(CICLO EVOLUTIVO)
1. TROFONTE OU TROFOZOÍTO ENCISTADO
2. TROFONTE MADURO (± 1mm de Ø)
3. TOMONTE (TROFONTE LIVRE)
4,5,6 e 7. TOMONTE EM MULTIPLICAÇÃO FORMANDO CISTOS GELATINOSOS, PERMANECENDO PRESOS A SUBSTRATOS, COMO VEGETAÇÃO AQUÁTICA (ATÉ 1024 INDIVÍDUOS, OS TOMITES, MEDINDO 30 a 50 µm.
8. ROMPIMENTO DO CISTO
9. TOMITES LIVRES COM CAPACIDADE DE PENETRAR
NO HOSPEDEIRO (TROFONTE)
D. DERME
E. EPIDERME
TROFONTE
3-4 dias
a 25,5ºC
• Os peixes jovens normalmente são mais susceptíveis;
• Altas infestações geralmente estão associadas a quedas bruscas de temperatura na água do sistema de criação;
• Podem provocar grandes taxas de mortalidade mesmo em populações selvagens;
• Difícil de ser tratada, principalmente em tanques de grande porte.
NÍVEL DE INFESTAÇÃO/ICTIO
Nível 1 de infestação: é o período onde somente aquaristas e piscicultores mais experientes percebem que os peixes estão desenvolvendo a ictiofitiríase.
os peixes começam a esfregar o corpo em superfícies como cascalho, pedras, troncos, etc...
já observa-se aumento da mucosidade da pele. as nadadeiras começam a fechar e tornam-se mais
opacas.
O que fazer ? Manejo da temperatura e banhos com sal podem controlar.
NÍVEL DE INFESTAÇÃO/ICTIO
• Nível 2 de infestação: é o aparecimento dos sinais clássicos de ictio.
- surgimento de pontos brancos na pele e nadadeiras.
- as nadadeiras ficam muito fechadas
- os peixes permanecem com severa irritação e esfregam-se nas superfícies com muita freqüência.
- há perda de apetite.
O que fazer ? . Manejo da temperatura e medicamento específico para ictiofitiríase com um prognóstico muito favorável.
NÍVEL DE INFESTAÇÃO/ICTIO• Nível 3 de infestação: é o período mais crítico da
infestação que antecede a morte caso o tratamento não seja iniciado.
• natação irregular e sinais de asfixia devido ao comprometimento das brânquias.
• locais com edema (inchaço) e intenso desprendimento de muco.
• pontos brancos tomam conta da maioria do corpo dos peixes.
• o tratamento não é garantia de recuperação
O que fazer ?Manejo da temperatura e medicamento específico para ictiofitiríase com um prognóstico muito desfavorável.
MEDICAMENTO FÓRMULA
• Oxalato de verde de malaquita: 1,8g/L
• Solução de formaldeido: 58,9g/L
• Água purificada: qsp 1000ml
PROTOCOLO
• Dia 1° ao Dia 3 (3 dias consecutivos) administre 22 gotas, ou 1ml de SERA Costapur para cada 40 litros de água.
• Dia 5 ao dia 7 (+ três dias consecutivos) administre a mesma dosagem de SERA Costapur se houver necessidade.
MEDICAMENTO
Labcon ÍCTIO - água doce• Verde Malaquita0,6 g• Azul de Metileno0,3 g• Sulfato de Magnésio0,3 g• Cloreto de Potássio0,2 g• Sulfato de Cobre1 g
• Veículo q.s.p.100 ml
Aplique o produto diretamente na água, na proporção de 1 gota para cada dois litros. Exclusivamente para casos de Oodiniose use uma gota por litro. Repita as aplicações a cada 48 horas. Doses preventivas podem ser aplicadas na proporção de 1 gota para cada 5 litros a cada 15 dias
TRATAMENTO/CUIDADOS Manejo da temperatura da água: o tratamento preconizado é a elevação da temperatura da água
para 30 a 32°C num período de até 7 dias. O desaparecimento dos pontos brancos pode
ocorrer logo a partir das primeiras horas progressivamente.
Deve-se cuidar para não interromper este tratamento térmico logo que a totalidade dos
pontos brancos desapareçam. Isto pode resultar no reaparecimento da doença e é apontado como uma
falha grave de tratamento.
TRATAMENTO/CUIDADOS
Medicamento x Temperatura da água: • com o manejo da temperatura da água, podem ter
certeza que o uso de medicamentos junto com o tratamento térmico é a maneira mais eficaz de
tratar a ictiofitiríase. • a aplicação de medicamentos reduz
significativamente as chances de recidiva, ou seja, do reaparecimento da doença nos peixes.
• o medicamento, além de reduzir a recidiva garante uma maior velocidade na recuperação dos peixes e redução dos sofrimentos causados pela injúria do
parasita.
PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS
www.medvet.umontreal.ca/departements/patho_mi...
Ichthyobodo (Costia) necatrix• é um parasita
obrigatório medindo 10-15 micrômetros.
• parasita principalmente brânquias e superfície corporal causando uma tênue formação esbranquiçada na epiderme por excesso de muco.
• acomete preferencialmente alevinos e juvenis, sendo transmitida entre os peixes e por meio de água e utensílios
Ichthyobodo (Costia) necatrix
• Os peixes infectados secretam bastante muco que pode conferir aos peixes manchas coloridas.
• é difícil identificar por causa de seu tamanho pequeno.
• a maneira mais fácil de identificar é através da microscopia, em aumento de 400X (medem 10 -20µm (1µm = 1/1000 de milímetro).
• é um parasita de movente rápido, movendo-se constantemente dentro e fora do foco.
•
FLAGELADOSIchthyobodo (Costia) necatrix
TROFOZOÍTO PELE PARASITADA
Ichthyobodo (Costia) necatrix