Neoclassicismo

- Principal característica: resgate da cultura clássica greco-romana em oposição ao

rebuscado Rococó

-Desaparece, quase por completas cenas religiosas para dar lugar as imagens

históricas.

- Passagem do século XVIII para o XIX : transformações filosóficas (iluminismo),

sociais e políticas ( Revolução francesa) e tecnológica ( Revolução Industrial)

- Igualdade entre homens se encontra na ideia de cidadania

-Fator relevante para a volta aos ideais clássicos: escavações em Pompeia e Herculano

(febre pela arqueologia contagiava toda a Europa)

-Surge uma nova tendência estética, capaz de transmitir conceitos morais como a

justiça, a honra e o patriotismo

-Racionalismo: o homem acreditando no próprio saber, passou a se preocupar com

mudanças, que se transformaram em duras críticas à sociedade e ao poder vigente.

-

- Fontes inspiradoras: estatuária clássica greco-romana, obras do Renascimento italiano

e particularmente as retiradas das escavações de Pompéia e Herculano.

-Essencialmente descritiva e utiliza-se de um forte realismo (figuras tem contornos bem

definidos e na tela tem posicionamento rígido – monumentais)

-Banhadas por uma iluminação artificial resultando em uma atmosfera teatral

-Composição segue determinadas regras: formalismo (refletindo o racionalismo),

exatidão nos contornos e a harmonia

Jacques Louis David

- Expoente máximo da pintura neoclássica na França ( pintor oficial da Revolução

francesa e sem seguida, do regime de Napoleão Bonaparte)

- “ Propaganda revolucionária”

Marat assassinado/ A

morte de Marat

As Sabinas

Napoleão atravessando

os Alpes

A morte de Sócrates

Jean Auguste Dominique Ingres

-Pintor de história e retratista

-Fascinado pelo nu feminino. Mulheres “redondas” e vivas, não hesitando em

deformar um ou outro detalhe

- Não gostava do estudo da anatomia

- Concebi a arte como pura forma ( retrato)

Retrato de Louis-François Bertin

A banhista de Valpinçon

Odalisca

Neoclassicismo no Brasil

- Família real portuguesa, fugindo das invasões napoleônicas, mudou-se com toda

a corte para o Rio de Janeiro

-Era da modernização da colônia (criação do Banco do Brasil, abertura dos portos,

funcionamento da imprensa) – suprir aas necessidades dos novos moradores

- Chegada de um grupo de artistas franceses que tinha a função de fundar e dirigir

a Escola de Artes e Ofícios no Rio de Janeiro – ficaram conhecidos como A Missão

Artística Francesa

- Missão Artística Francesa: introduziu a forma acadêmica na arte brasileira –

importação dos padrões neoclássicos

Jean-Baptiste Debret- Aluno de Jacques-Louis David ( formação neoclássica)

- Pode ser considerado um artista de transição entre Neoclassicismo e o Romantismo

- Organizou a primeira exposição de arte no Brasil.

- A obra de Debret é considerada de grande contribuição para o Brasil, e

frequentemente analisada por historiadores como uma representação (um tanto

quanto realista, apesar de não ser perfeita) do cotidiano e sociedade do Brasil – em

especial, da vida no Rio de Janeiro – de meados do século XIX

- Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil : O livro é dividido em 3 momentos: no

primeiro, , estão representados índios, aspectos da mata brasileira e da vegetação

nativa em geral. O segundo, concentra-se na representação dos escravos negros, no

pequeno trabalho urbano, nos trabalhadores e nas práticas agrícolas da época. Já o

terceiro, trata de cenas do cotidiano, das manifestações culturais, como as festas e

as tradições populares.

Castigo de escravo

Guerreiro indígena à cavalo Urucum

Casamento de D. Pedro e D. Amélia 1829

Cortejo

A loja de sapatosA vendedora de café torrado

Vendedor de charque/ Armazém de charque

Nicolas-Antoine Taunay

- Membro da Missão Artística francesa

- Retratou cerca de 30 paisagens o Rio de Janeiro e regiões próximas

Vista do Outeiro: Praia e Igreja

da Glória

Largo da Carioca

Grandjean de Montigny

- Primeiro professor de arquitetura do Brasil ( era um arquiteto francês renomado

na Europa)

- Incumbido de projetar o prédio da Academia Imperial de Belas Artes (do Brasil)

- Grandjean de Montigny conseguiu construir muito pouco do que projetou, e muito

de sua obra foi subsequentemente destruída. Sobraram apenas o pórtico da

Academia Imperial de Belas Artes, a sua casa particular, a antiga Praça do Comércio

e um chafariz, atualmente no Alto da Boa Vista

Fachada da Academia Imperial de Belas-

Artes fotografada em 1891.

Façhada principal da Praça do Comércio (1819-1820),

atualmente Casa França-Brasil.