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1 Neomar Antonio Córdova

Neomar Antonio Córdova - Sicontiba - Sindicato dos ...... Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970; d) Código de Situação

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Neomar Antonio Córdova

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ÍNDICE

Histórico 02 Abrangência do SPED 04

Livros e documentos 05 Usuários SPED 05

Acesso á informações 06 Autenticação 06

SPED ICMS 08 Conceito 08

Livros Fiscais abrangidos 08 Obrigações que serão incorporadas 09

Validação 09 Guarda de informações 12

Obrigatoriedade 13 Prazo de entrega 14

Periodicidade 14

Disposições SEFA PR 15 Artigos do RICMS/PR 17

Guia Prático 23

SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL - SPED

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

Sistema Público de Escrituração Digital - SPED

1- Histórico

A Constituição Federal, no art. 37, inciso XXII, determina que as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal

e dos Municípios atuarão de forma integrada, inclusive com o

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compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da

lei ou convênio.

Assim, em face dessa disposição constitucional, foi instituído o

Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, que poderá beneficiar os contribuintes:

1 - Simplificação e racionalização de obrigações acessórias,

2 - agilização dos procedimentos sujeitos a controle das

administrações tributárias;

3- redução de custos com armazenamento de documentos em papel;

4- Outra frente, beneficiará as administrações tributárias pois

proporcionará integração administrativa, padronização e melhor qualidade das informações, racionalização de custos e maior eficácia

da fiscalização.

Conforme dispõe o Protocolo de Cooperação ENAT nº 2/05, no desenvolvimento do SPED serão observados os seguintes

pressupostos, entre outros que vierem a ser definidos de comum acordo pelos partícipes:

a) bases de dados compartilhadas entre as Administrações Tributárias;

b) reciprocidade na aceitação da legislação de cada ente signatário,

relativa aos livros contábeis e fiscais;

c) validade jurídica dos livros contábeis e fiscais em meio digital, dispensando a emissão e guarda de documentos e livros em papel;

d) eliminação da redundância de informações através da

padronização e racionalização das obrigações acessórias;

e) preservação do sigilo fiscal, nos termos do Código Tributário Nacional.

Com base nesses pressupostos, o Decreto nº 6.022/07, instituiu o SPED, tendo sido definido como "instrumento que unifica as

atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal

dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações".

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A completa implantação do SPED busca atingir os seguintes

objetivos, conforme prevê seu portal na internet:

redução de custos com a dispensa de emissão e

armazenamento de documentos em papel;

eliminação do papel;

redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;

uniformização das informações que o contribuinte presta às

diversas unidades federadas;

redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;

simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes

especiais e trânsito entre unidades da federação);

fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;

rapidez no acesso às informações;

aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos

passos para coleta dos arquivos;

possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão;

redução de custos administrativos;

melhoria da qualidade da informação;

possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;

disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração

para usos distintos e concomitantes;

redução do "Custo Brasil";

aperfeiçoamento do combate à sonegação;

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preservação do meio ambiente pela redução do consumo de

papel.

2 - Abrangência

Tendo por fim modernizar a atual sistemática de cumprimento de obrigações acessórias, o SPED compreende três grandes subprojetos,

a serem posteriormente analisados:

Nota Fiscal Eletrônica - NF-e Escrituração Fiscal Digital - EFD

Escrituração Contábil Digital – ECD SPED CONTRIBUIÇÕES,

Transporte Eletrônico - CT-e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).

SPED SOCIAL

Além desses projetos, outros vêm sendo testados ou desenvolvidos,

como é o caso do E-Lalur, da Central de Balanços e do Cadastro Sincronizado.

3- Livros e Documentos

O SPED prevê que os livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades

empresárias serão emitidos em forma eletrônica, observado o disposto na Medida Provisória nº 2.200-2/01, que trata da

Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, cujo

objetivo é "garantir a autenticidade, a integridade e a validade

, das aplicações de jurídica de documentos em forma eletrônica

suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais,

bem como a realização de transações eletrônicas seguras".

A nova sistemática não visa desobrigar o empresário e a sociedade

empresária de manter sob sua guarda e responsabilidade os livros e documentos na forma e prazos previstos na legislação aplicável.

Os arquivos que contenham livros e documentos deveram ser

assinados digitalmente de acordo com as Normas da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil pelo contribuinte, por seu

representante legal ou por quem a legislação indicar.

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O ICP-Brasil é "um conjunto de técnicas, práticas e procedimentos, a

ser implementado pelas organizações governamentais e privadas brasileiras com o objetivo de garantir a autenticidade, a integridade e

a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das

aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas

seguras" (www.receita.fazenda.gov.br).

A assinatura digital, além de obrigatória, se faz necessária para conferir validade jurídica aos arquivos digitais.

4- Usuários do SPED

São usuários do SPED:

a) a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB;

b) as administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante convênio celebrado com a Secretaria da Receita

Federal do Brasil; e

c) os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e

indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das sociedades empresárias.

Os usuários, no âmbito de suas respectivas competências, deverão

estabelecer a obrigatoriedade, periodicidade e prazos de apresentação dos livros e documentos, por eles exigidos, por

intermédio do SPED. Os atos administrativos expedidos deverão ser implementados no Sistema concomitantemente com a entrada em

vigor desses atos.

O fato de estar previsto que os mencionados usuários editem atos administrativos, não exclui a competência destes para exigir, a

qualquer tempo, informações adicionais necessárias ao desempenho de suas atribuições.

5- Acesso às Informações

O acesso às informações armazenadas no SPED deverá ser

compartilhado por seus usuários, no limite de suas respectivas competências e sem prejuízo da observância à legislação referente

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aos sigilos comercial, fiscal e bancário. Portanto, seus usuários não

terão acesso amplo e irrestrito às informações; elas serão disponibilizadas no limite da competência de cada usuário.

Os empresários e as sociedades empresárias também poderão acessar as informações por eles transmitidas.

6 - Administração do SPED

O Protocolo de Cooperação ENAT nº 2/05 prevê que cabe à Secretaria

da Receita Federal do Brasil - RFB a coordenação do desenvolvimento e implantação do SPED, comprometendo-se o órgão federal a zelar

pela harmonização das soluções propostas, preservando as particularidades e a autonomia de cada ente signatário.

Nesse contexto foi determinado que o SPED será administrado pela RFB com a participação de representantes indicados pelas

administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pelos órgãos e entidades da administração pública

federal direta e indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das

sociedades empresárias.

Tendo em vista sua competência, o Decreto nº 6.022 determinou que cabe à RFB:

a) adotar as medidas necessárias para viabilizar a implantação e o

funcionamento do SPED;

b) coordenar as atividades relacionadas ao SPED;

c) compatibilizar as necessidades dos usuários do SPED; e

d) estabelecer a política de segurança e de acesso às informações

armazenadas no SPED.

Importa mencionar que a RFB, sempre que necessário, também poderá solicitar a participação de representantes dos empresários e

das sociedades empresárias, bem assim de entidades de âmbito nacional representativas dos profissionais da área contábil, nas

atividades relacionadas ao SPED.

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7- Autenticação de Livros Mercantis

O SPED manterá funcionalidades de uso exclusivo dos órgãos de

registro para as atividades de autenticação de livros mercantis. Será

possível, portanto, a autenticação eletrônica dos livros mercantis, que hoje segue a disciplina da Instrução Normativa DNRC nº 107, de

23.05.2008.

8 - Edição de Normas Complementares

A Secretaria da RFB e os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham atribuição legal de

regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das sociedades empresárias expedirão, em suas respectivas áreas de

atuação, normas complementares ao cumprimento do disposto no Decreto nº 6.022/07.

Portanto, além das disposições contidas nos atos ora analisados,

ainda se faz necessária a análise das normas complementares expedidas pelas entidades da administração pública envolvidas no

projeto.

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL ICMS

1- LEGISLAÇÃO APLICADA

Protocolo ENAT 02/05 Convênio ICMS 143/06

Ato Cotepe nº 09/08 Protocolo ICMS nº 77/08

Anexo XI RICMS/SC

2- CONCEITO

A Escrituração Fiscal Digital - EFD, em arquivo digital, se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras

informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e

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da Secretaria da Receita Federal do Brasil bem como no registro

de às operações e prestações apuração de impostos referentes

praticadas pelo contribuinte.A atual forma de escrituração de livros fiscais, portanto, será substituída por um arquivo digital que conterá

a EFD, onde estarão englobadas todas as informações que hoje são prestadas por meio dos livros fiscais.

3 - Livros abrangidos

A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:

a) Registro de Entradas;

b) Registro de Saídas;

c) Registro de Inventário;

d) Registro de Apuração do IPI;

e) Registro de Apuração do ICMS.

A substituição desses livros pela EFD não significa que os mesmos

serão escriturados de forma digital. A EFD consiste em um conjunto de informações e contemplará o que atualmente consta dos livros

fiscais, ou seja, estes livros serão suprimidos pela Escrituração Fiscal Digital.

4- Obrigações que poderão ser incorporadas

Algumas das obrigações acessórias que os contribuintes são atualmente obrigados pelos fiscos a entregar e que poderão ser

incorporados pelo SPED: Informações do ICMS

Guias informativas anuais

Livros de Escrita Fiscal Arquivos do Sintegra - Convênio ICMS n.º 57/95

Informações do IPI na DIPJ Detalhamento da origem do crédito no PER/DCOMP (Pedido

Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição / Declaração de Compensação), no caso de Ressarcimento de IPI

Coleta de dados em arquivos digitais pelo sistema SINCO

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(Sistema Integrado de Coleta)

DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais DCP - Declaração do Crédito Presumido do IPI

DE - Demonstrativo de Exportação;

DIF (Bebidas, Cigarros e Papel Imune); Arquivos digitais dos produtos do capítulo 33 da TIPI

(Obrigação acessória específica para os estabelecimentos industriais de produtos de higiene pessoal, cosméticos e

perfumaria cuja receita bruta com a venda desses produtos seja igual ou superior a 100 milhões);

5- Recepção e validação

Para geração da EFD, o contribuinte deverá observar as especificações técnicas estabelecidas em ato cotepe nº 09/08, cujo

leiaute será detalhado por registros, de forma a identificar perfeitamente a totalidade das informações.

Esses registros constituem-se da gravação, em meio digital, das

informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, a qualquer título em meio físico ou digital, além de classificações e

ajustes efetuados pelo próprio contribuinte e de outras informações

de interesse fiscal.

Algumas informações a serem inseridas no arquivo digital devem ser retiradas de tabelas próprias, conforme segue:

a) Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM/SH;

b) Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

c) Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970;

d) Código de Situação Tributária - CST constante do anexo ao

Convênio SINIEF S/Nº de 1970;

e) outras tabelas e códigos que venham a ser estabelecidos pelas

administrações tributárias das unidades federadas e da RFB.

As administrações tributárias das unidades federadas divulgarão, por legislação própria, as tabelas de ajustes do lançamento e

apuração do imposto elaboradas de acordo com as regras estabelecidas no Ato Cotepe que prevê as especificações técnicas

da EFD. Caso não sejam divulgadas pelo respectivos entes, deverão

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ser adotadas as tabelas do próprio Ato Cotepe. VER PAGINA DA

SEFA – SPED.

O arquivo digital da EFD, cuja geração é de responsabilidade do

contribuinte, deverá ser submetido à validação de consistência

mediante uso do Programa de Validação e Assinatura da de leiaute

Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD, disponibilizado por meio de "download" no ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração

Digital - SPED, o qual poderá ser acessado por meio da Internet, no endereço eletrônico www.fazenda.pr.gov.br

A validação:

1 - restringe-se à verificação efetuada pelo PVA-EFD quanto à

consistência aritmética e da estrutura lógica das informações contidas no arquivo digital da EFD em face das orientações e especificações

técnicas do leiaute ;

2 - deverá ser efetuada antes do envio do arquivo digital da EFD à Secretaria da Fazenda.

Após a validação serão efetuados, automaticamente por meio do

PVA-EFD, os seguintes processamentos:

1 - verificação da validade e da autenticidade da assinatura digital;

2 - geração de algoritmo que garanta a integridade das informações

contidas no arquivo digital da EFD;

3 - envio do arquivo digital da EFD diretamente à Secretaria da Fazenda, por meio da Internet, mediante utilização do programa de

Transmissão Eletrônica de Documentos TED, independentemente da quantidade de registros nele contidos ou do seu tamanho.

O contribuinte deverá efetuar o "download" do programa TED

mediante acesso à página do Posto Fiscal Eletrônico - PFE da Secretaria da Fazenda na Internet, no endereço eletrônico

www.fazenda.pr.gov.br

A Secretaria da Fazenda deverá, imediatamente após ter recepcionado regularmente o arquivo digital da EFD retransmiti-lo,

por meio da Internet, ao ambiente nacional do SPED, observados os padrões deste, especialmente no que diz respeito à validação,

disponibilidade permanente, segurança e redundância.

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Na hipótese do ambiente de processamento de dados da Secretaria da Fazenda não estar disponível para fins de recepção e

processamento do arquivo digital da EFD, o contribuinte deverá,

alternativamente, enviar o arquivo digital da EFD diretamente ao

por meio da Internet, de acordo os ambiente nacional do SPED,

procedimentos previstos naquele ambiente.

Fica vedada a geração e o envio do arquivo digital da EFD por meio ou em forma.

Uma vez transmitido, a recepção do arquivo será precedida no

mínimo das seguintes verificações:

a) dos dados cadastrais do declarante; b) da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital;

c) da integridade do arquivo;

d) da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência;

e) da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas.

Efetuadas essas verificações, será automaticamente expedida pela administração tributária, por meio do PVA-EFD,

comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos:

a) falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será

informada; b) regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo

de entrega, com o número de identificação; A partir do momento em que for emitido o recibo de entrega os livros

serão considerados escriturados, mas a respectiva recepção não

implicará no reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem na homologação da apuração do imposto

efetuada pelo contribuinte.

6- Substituição dos arquivos

Após o envio do arquivo digital, caso o contribuinte verifique

alguma incorreção poderá retificá-lo, observado o seguinte:

I- dentro do prazo de entrega para a transmissão do arquivo digital;

II- após o prazo de entrega desde que autorizado pela SEFAZ.

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7 - Guarda Das Informações

O contribuinte deverá, observados os requisitos de segurança,

autenticidade, integridade e validade jurídica, conservar pelo menos

uma cópia do arquivo digital da EFD regularmente recepcionado pela Secretaria da Fazenda pelo prazo previsto na legislação tributária

para a guarda de documentos fiscais.

Todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com a EFD, independentemente de terem existência física ou digital, deverão ser

conservados pelo contribuinte pelo mesmo prazo.

Os registros e controles de todas as operações e prestações discriminadas na documentação comprobatória deverão ser

originados e mantidos de forma segregada por estabelecimento.

Os documentos deverão ser apresentados à autoridade fiscal competente quando por esta solicitados

8- Compartilhamento de informações

As informações da EFD, após o seu envio e recebimento no ambiente

nacional do SPED, serão imediatamente retransmitidas à

unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do

contribuinte declarante.

As informações da EFD serão enviadas somente à respectiva

unidade da federação onde se encontra o estabelecimento da pessoa jurídica.

Dessa forma, o Estado de São Paulo, por exemplo, não receberá informações acerca da escrituração de um estabelecimento localizado

no Estado do Paraná, mesmo que a matriz da pessoa jurídica esteja localizada em São Paulo.

9 - Obrigatoriedade

O Convênio ICMS n.º 143/06, prevê que a EFD é de uso obrigatório, a partir de 1º.01.09, para todos os contribuintes do ICMS ou

do IPI, podendo os mesmos serem dispensados dessa obrigação, desde que a dispensa seja autorizada pelo fisco da

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unidade federada do contribuinte e pela Secretaria da Receita Federal

do Brasil.

Essa obrigação da EFD, que atingiria inicialmente todos os

contribuintes, foi restringida pelo Protocolo ICMS n.º 77/08.

O contribuinte não relacionado no Protocolo ICMS n.º 77/08 ficará dispensado da EFD.

As empresa incorporada ou cindida, ou resultante de fusão ou

cisão, relativamente aos setores mencionados, assim como todas as filiais localizadas no território Catarinense ficam também obrigadas ao

uso da EFD.

10 - Opção pela EFD

O contribuinte dispensado da EFD poderá optar pela adoção da

EFD, em caráter irretratável, mediante pedido que abranja todos os seus estabelecimentos situados no território do Estado do Paraná,

o qual deverá ser dirigido ao Posto Fiscal de vinculação de qualquer um desses estabelecimentos.

A solicitação, a qualquer momento, da adesão voluntária à EFD, em caráter irretratável, mediante processo endereçado à Secretaria da

Fazenda.

11 - Prazo de entrega do arquivo

O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o dia 25 do

mês subseqüente ao período a que se refere.

12 - Autonomia dos estabelecimentos e compartilhamento de informações

O contribuinte deverá manter EFD distinta para cada

estabelecimento. Será preservada, portanto, as regras atuais em

relação à autonomia dos estabelecimentos perante a escrituração fiscal.

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As informações da EFD, após o seu envio, serão compartilhadas com as unidades federadas de localização dos estabelecimentos da

empresa, em ambiente nacional, por meio do SPED.

As informações da EFD serão enviadas somente à respectiva unidade

da federação onde se encontra o estabelecimento da pessoa jurídica. Dessa forma, o Estado de São Paulo, por exemplo, não receberá

informações acerca da escrituração de um estabelecimento localizado em Santa Catarina, mesmo que a matriz da pessoa jurídica esteja

localizada em São Paulo.

13 - Periodicidade do arquivo

O projeto de desenvolvimento da EFD está baseado no fornecimento

mensal dos arquivos contendo a escrituração fiscal digital, no entanto, será gerado dentro do prazo estabelecido pela legislação de

cada unidade federada e RFB.

Será necessário consultar a legislação do respectivo ente federado

para saber a periodicidade em que o arquivo será gerado. Sabendo-se que a periodicidade do ICMS é mensal, infere-se que o arquivo

gerado não poderá ser inferior a um mês.

14- Especificações técnicas do leiaute e orientações gerais

Conforme prevê o Convênio ICMS n.º 143/06, ato Cotepe específico definirá os documentos fiscais, as especificações técnicas do leiaute

do arquivo digital da EFD, bem como quaisquer outras informações

que venham a repercutir na apuração, pagamento ou cobrança de tributos de competência dos entes conveniados.

Nesse sentido foi publicado o Ato Cotepe n.º 9/08. No Apêndice A

deste Ato Cotepe estão as informações necessárias para compreensão do leiaute;

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Disposições da SEFA PR

Sistema Público de Escrituração Digital

Instituído pelo Decreto n º 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o projeto

do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) faz parte do

Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC

2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da

relação entre o fisco e os contribuintes.

Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das

obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às

administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se

da certificação digital para fins de assinatura dos documentos

eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas

na sua forma digital.

Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias

nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal.

Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na

transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade.

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É composto por cinco grandes subprojetos:

NF-e - Nota Fiscal eletrônica

CT-e - Conhecimento de Transporte eletrônico EFD - Escrituração Fiscal Digital

ECD - Escrituração Contábil Digital

NFS-e - Nota Fiscal de Serviços eletrônica

Outros subprojetos integram o projeto do Sistema Público de

Escrituração Digital (SPED), maiores detalhes no Portal Nacional do

SPED.

Escrituração Fiscal Digital - EFD

O que é:

A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se

constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de

outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e

da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de

impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo

contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e

transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

Como Funciona

A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo

digital de acordo com leiaute estabelecido em Ato COTEPE,

informando todos os documentos fiscais e outras informações de

interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao período de

apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo deverá ser

submetido à importação e validação pelo Programa Validador e

Assinador (PVA) fornecido pelo Sped.

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Programa Validador e Assinador – PVA

Como pré-requisito para a instalação do PVA é necessária a

instalação da máquina virtual do Java. Após a importação, o arquivo

poderá ser visualizado pelo próprio Programa Validador, com

possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do sistema.

Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura

digital da EFD, transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração

de cópia de segurança e sua restauração.

Para baixar o “Programa Validador e Assinador” e o “Ajuda do

Validador” acesse

http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-

fiscal/download.htm.

Apresentação do arquivo

A periodicidade de apresentação é mensal e será até o 25º dia do

mês subsequente ao das operações ou prestações.

ARTIGOS DO REGULAMENTO DO ICMS PARANÁ

Art. 277. Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, em

arquivo digital, que se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse da

Secretaria de Estado da Fazenda, bem como no registro de apuração do ICMS referente às operações e prestações praticadas pelo

contribuinte (Convênio ICMS 143/2006 e Ajuste SINIEF 2/2009).

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§ 1º A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das

informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte,

bem como outras de interesse das administrações tributárias das

unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

§ 2º Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica

da EFD, as informações a que se refere o § 1º serão prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu

representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

§ 3º O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do (Ajuste SINIEF 2/2009 e 5/2010):

I - Livro Registro de Entradas;

II - Livro Registro de Saídas;

III - Livro Registro de Inventário;

IV - Livro Registro de Apuração do IPI;

V - Livro Registro de Apuração do ICMS;

VI - documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente -

CIAP.

Art. 278. Fica vedada ao contribuinte obrigado à EFD a escrituração

dos livros e do documento mencionados no § 3º do art. 277 em discordância com o disposto neste Capítulo (Ajuste SINIEF 5/2010).

Art. 279. Os contribuintes obrigados ao uso da EFD serão divulgados

em norma de procedimento.

Parágrafo único. Os contribuintes não obrigados à EFD poderão

optar pela sua utilização, de forma irretratável, mediante requerimento dirigido à Secretaria de Estado da Fazenda, conforme

disposto em norma de procedimento.

Art. 280. O arquivo da EFD deverá ser enviado até o dia 25 (vinte e cinco) do mês subsequente ao do encerramento do mês da apuração.

Art. 281. O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer,

deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento, ainda que a apuração dos

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impostos ou a escrituração contábil seja efetuada de forma

centralizada, salvo disposição contrária deste Regulamento.

Art. 282. O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte, de

acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE, e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis

correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês.

§ 1º Para efeito do disposto no “caput”, considera-se totalidade das

informações:

a) as relativas às entradas e saídas de mercadorias, bem como aos

serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços;

b) as relativas à quantidade, descrição e valores de mercadorias,

matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem,

produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora

do estabelecimento e em poder de terceiros;

c) qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de

competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias.

§ 2º Qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou do IPI, tais como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou

suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal.

§ 3º As informações deverão ser prestadas sob o enfoque do

declarante.

§ 4º As tabelas de ajustes do lançamento e apuração referidas no

Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD, instituído pelo Ato COTEPE de que trata o “caput” deste artigo, serão

definidas em NORma de procedimento.

Art. 283. O contribuinte deverá armazenar o arquivo digital da EFD previsto neste Capítulo, bem como os documentos que deram origem

às informações nele constantes, observando os requisitos de

segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica, pelo prazo de que trata o parágrafo único do art. 123.

Art. 284. O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá

ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo

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software denominado Programa de Validação e Assinatura da

Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações tributárias das unidades

federadas e da RFB.

§ 1º O PVA-EFD também deverá ser utilizado para a assinatura

digital e para o envio do arquivo por meio da internet.

§ 2º Considera-se validação de consistência de leiaute do arquivo:

a) a consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo

contribuinte com as orientações e especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato COTEPE;

b) a consistência aritmética e lógica das informações prestadas.

§ 3º O procedimento de validação e assinatura deverá ser efetuado antes do envio do arquivo ao ambiente nacional do Sistema Público

de Escrituração Digital - SPED.

§ 4º Ficam vedadas a geração e a entrega do arquivo digital da EFD em meio ou forma diversa da prevista neste artigo.

Art. 285. O arquivo digital da EFD será enviado na forma prevista no § 1º do art. 284, e sua recepção será precedida no mínimo das

seguintes verificações:

I - dos dados cadastrais do declarante;

II - da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital;

III - da integridade do arquivo;

IV - da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período

de referência;

V - da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas.

§ 1º Efetuadas as verificações previstas no “caput”, será

automaticamente expedida pela administração tributária, por meio do PVA-EFD, comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência

de um dos seguintes eventos:

a) falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será

informada;

b) regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega, nos termos do parágrafo único do art. 288.

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§ 2º Consideram-se escriturados os livros de que trata o § 3º do art.

277 no momento em que for emitido o recibo de entrega.

§ 3º A recepção do arquivo digital da EFD não implicará

reconhecimento da veracidade e da legitimidade das informações prestadas, nem homologação da apuração do imposto efetuada pelo

contribuinte.

Art. 286. O contribuinte poderá retificar a EFD mediante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da EFD

regularmente recebido pelo fisco (Ajuste SINIEF 11/2012): Alterado

peloDecreto n° 7.261/2013 (DOE de 04.02.2013) efeitos a partir de 04.02.2013 Redação Anterior

I - até a data fixada para envio da EFD, independentemente de

autorização do fisco;

II - até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do

mês da apuração, independentemente de autorização do fisco, com observância do disposto nos §§ 5° e 6°;

III - após o prazo de que trata o inciso II, mediante autorização do

fisco, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a

impossibilidade ou a inconveniência de saneá-lo por meio de lançamentos corretivos.

§ 1° A geração e o envio do arquivo digital para retificação da EFD deverão observar o disposto nos artigos 282 a 285, com indicação da

finalidade do arquivo.

§ 2° Não será permitido o envio de arquivo digital complementar.

§ 3° O disposto nos incisos II e III do "caput" não se aplica quando a

apresentação do arquivo de retificação for decorrente de notificação do fisco.

§ 4° A autorização para a retificação da EFD não implicará

reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas nem a homologação da apuração do imposto efetuada pelo

contribuinte.

§ 5° O disposto no inciso II do "caput" não caracteriza dilação do

prazo de entrega da EFD.

§ 6° Não produzirá efeitos a retificação de EFD:

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I - de período de apuração que tenha sido submetido ou esteja sob

ação fiscal;

II - cujo débito constante da EFD objeto da retificação tenha sido

enviado para inscrição em Dívida Ativa, nos casos em que importe alteração desse débito;

III - transmitida em desacordo com o disposto neste artigo.

Art. 287. Para fins do cumprimento das obrigações a que se referem este Capítulo, o contribuinte deverá entregar o arquivo digital da EFD

de cada período apenas uma vez, salvo a entrega com finalidade de retificação de que trata o art. 286.

Art. 288. A recepção e a validação dos dados relativos à EFD serão

realizadas no ambiente nacional do SPED, instituído pelo Decreto n. 6.022, de 22 de janeiro de 2007, do Governo Federal, e administrado

pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, com imediata

retransmissão à Secretaria de Estado da Fazenda.

Parágrafo único. Observado o disposto no art. 285, será gerado recibo de entrega com número de identificação somente após o aceite

do arquivo transmitido.

DISPOSIÇÕES INICIAIS DO GUIA PRÁTICO EFD/ICMS/IPI.

Objetivos

A Escrituração Fiscal Digital – EFD-ICMS/IPI é parte integrante do projeto SPED a que se refere o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de

2007, que busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais, Distrito Federal e, futuramente, municipais, e dos Órgãos de Controle

mediante a padronização, racionalização e compartilhamento das informações fiscais digitais, bem como integrar todo o processo

relativo à escrituração fiscal, com a substituição do atual

documentário em meio físico (papel) por documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins.

Para tanto, todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3,

expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil, pelos representantes legais ou seus procuradores, tendo este arquivo

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validade jurídica para todos os fins, nos termos dispostos na MP-

2200-2, de 24 de agosto de 2001. Para ser possível alcançar os objetivos propostos, ocorreu a união de

esforços de representantes, não só dos Órgãos de Controle e de

Fiscalização Tributária, mas também de representantes da iniciativa privada de diversos segmentos da vida econômica do País que

atuaram de forma decisiva, como parceiros na elaboração das especificações do projeto.

Legislação

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD-ICMS/IPI

Dispõe o Convênio ICMS nº 143, de 15 de dezembro de 2006, acerca da instituição da Escrituração Fiscal Digital – EFD-ICMS/IPI - em

arquivo digital, de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto

sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal

e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI - e que

se constitui de um de impostos, referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como de documentos

fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

O contribuinte deve gerar e manter uma EFD-ICMS/IPI para cada estabelecimento, devendo esta conter todas as informações

referentes aos períodos de apuração do(s) imposto(s). Estabelece ainda o referido Convênio que o contribuinte deve manter

todos os documentos fiscais que deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a guarda de documentos fiscais na

legislação tributária, observados os requisitos de autenticidade e

segurança nela previstos. O Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008, e suas

atualizações definiram os documentos fiscais, as especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD-ICMS/IPI, que contém

informações fiscais e contábeis, bem como quaisquer outras informações que venham a repercutir na apuração, pagamento ou

cobrança de tributos de competência dos entes conveniados. Ver também Ajuste SINIEF nº 02, de 03 de abril de 2009 e

alterações. A partir de 01 de janeiro de 2009, os contribuintes obrigados à

Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI - devem escriturá-la e transmiti-la, via Internet. A obrigatoriedade da EFD-ICMS/IPI

encontra-se na legislação estadual.

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Da apresentação do arquivo da EFD-ICMS/IPI

O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador,

fornecido pelo SPED – Sistema Público de Escrituração Digital - por

meio de download, o qual verifica a consistência das informações prestadas no arquivo. Após essas verificações, o arquivo digital é

assinado por meio de certificado digital, tipo A1 ou A3, emitido por autoridade certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves

Públicas Brasileira – ICP-Brasil e transmitido. As regras de negócio ou de validação, ora implementadas, podem ser

alteradas a qualquer tempo, visto que têm por finalidade única e exclusivamente verificar as consistências das informações prestadas

pelos contribuintes. Ainda que determinados registros e/ou campos não contenham

regras específicas de validação de conteúdo ou de obrigatoriedade, esta ausência não dispensa, em nenhuma hipótese, a não

apresentação de dados existentes nos documentos e/ou de informação solicitada pelos fiscos.

Regra geral, se existir a informação, o contribuinte está obrigado a

prestá-la. A omissão ou inexatidão de informações poderá acarretar penalidades e a obrigatoriedade de reapresentação do arquivo

integral, de acordo com as regras estabelecidas pela Administração Tributária.

A EFD-ICMS/IPI representa a escrituração fiscal do contribuinte e deve ser apresentada em conformidade com as

disposições previstas na legislação tributária.

Periodicidade das informações

Os arquivos da EFD-ICMS/IPI têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que

as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto.

Portanto a data inicial constante do registro 0000 deve ser sempre o

primeiro dia do mês ou outro, se for início das atividades, ou de qualquer outro evento que altere a forma e período de escrituração

fiscal do estabelecimento. A data final constante do mesmo registro deve ser o último dia do mesmo mês informado na data inicial ou a

data de encerramento das atividades ou de qualquer outro fato determinante para paralisação

das atividades daquele estabelecimento. Os prazos para a transmissão dos arquivos são definidos por

legislação estadual.

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Da assinatura com certificado digital

Poderão assinar a EFD-ICMS/IPI, com certificados digitais do tipo A1

ou A3:

1. o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do

estabelecimento; 2. o e-PF ou e-CPF do produtor rural ou do representante legal da

empresa no cadastro CNPJ; 3. a pessoa jurídica ou a pessoa física com procuração eletrônica

cadastrada no site da RFB, por estabelecimento. Cadastramento de Procuração Eletrônica:

No site da RFB, http://receita.fazenda.gov.br, na aba Empresa, clicar em “Todos os serviços”, selecionar “Procuração Eletrônica e Senha

para pesquisa via Internet”, “procuração eletrônica” e “continuar” ou opcionalmente

https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp. 1. Login com certificado digital de pessoa jurídica ou pessoa física

(produtor rural);

2. Selecionar “Procuração eletrônica”; 3. Selecionar “Cadastrar Procuração” ou outra opção, se for o caso;

4. Selecionar “Solicitação de procuração para a Receita Federal do Brasil”;

5. Preencher os dados do formulário apresentado e selecionar a opção “Assinatura da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) do

Sistema Público de Escrituração Digital”, constante do quadro “Destinados tanto a Pessoa Física quanto a Pessoa Jurídica”.

6. Para finalizar, clicar em “Cadastrar procuração” ou “Limpar” ou “Voltar”.

Obs.: No caso de estabelecer Procuração Eletrônica em nome de filial para terceiros:

1. https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp 2. Login com certificado digital de pessoa jurídica;

3. Na opção “Alterar perfil de acesso”, selecionar “CNPJ matriz

atuando como CNPJ filial” e alterar;

4. Preencher os dados do formulário apresentado e selecionar a opção “Assinatura da Escrituração

Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) do Sistema Público de Escrituração Digital”, constante do quadro

“Destinados tanto a Pessoa Física quanto a Pessoa Jurídica”. 5. Para finalizar, clicar em “Cadastrar procuração” ou “Limpar” ou

“Voltar”.

Da prestação e da guarda de informações

O arquivo digital da EFD-ICMS/IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE e

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conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis

correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, inclusive. Conforme consta no Ajuste SINIEF 02/09,

fica dispensada a impressão dos livros fiscais.

Considera-se totalidade das informações: 1 - as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos

serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços.

2 - as relativas à quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem,

produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora

do estabelecimento e em poder de terceiros e de terceiros de posse do informante;

3 - qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de

competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias.

Qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais

como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital,

indicando-se o respectivo dispositivo legal. As informações deverão ser prestadas sob o enfoque do

declarante. O contribuinte deverá armazenar o arquivo digital da EFD-ICMS/IPI

transmitido, observando os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica, pelo mesmo prazo estabelecido pela

legislação para a guarda dos documentos fiscais. A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não

dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos

estabelecidos pela legislação aplicável. O arquivo a ser mantido é o arquivo TXT gerado e transmitido (localizado em diretório definido

pelo usuário), não se tratando, pois, da cópia de segurança.

Os contribuintes obrigados à EFD-ICMS/IPI, mesmo que estejam com suas atividades paralisadas, devem apresentar os registros

obrigatórios (notação = “O”), informando, portanto, a identificação do estabelecimento, período a que se refere a escrituração e declarando,

nos demais blocos, valores zerados, o que significa que não efetuou qualquer atividade.

Outras Informações.

Escrituração extemporânea de documentos – Os documentos que deveriam ter sido escriturados em períodos anteriores ao

informado devem ser registrados na EFD-ICMS/IPI com COD_SIT igual a 1, 3 ou 7. Nestes casos, a data de emissão e a data de

entrada ou saída não devem pertencer ao período da escrituração informado no registro 0000. Observe-se que, quando se tratar de

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documento fiscal de saída de produtos ou prestação de serviços, os

valores de impostos não serão totalizados no período da EFD-ICMS/IPI, devendo os tributos ser recolhidos com os acréscimos

legais cabíveis. Para documentos fiscais de entrada, os créditos serão

considerados normalmente na apuração. Verificar a legislação de cada UF, quanto à escrituração destes documentos.

Os prazos de entrega do arquivo digital são estabelecidos pelas Administrações Tributárias Estaduais.

RETIFICAÇÃO SPED

Com a publicação do Ajuste Sinief 11/2012, que define regras

padronizadas em todo o território nacional para a RETIFICAÇÃO DA EFD-ICMS/IPI, a partir de janeiro de 2013, o procedimento deve ser o

seguinte: 1. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2009 a dezembro de

2012 pode ser retificada, sem autorização, até 30 de abril de 2013;

2. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2013 em diante, pode ser retificada, sem autorização, até o último dia do terceiro mês

subsequente ao encerramento do mês da apuração (Ex.: Janeiro de 2013 pode ser retificado até 30 de abril de 2013);

3. Cumpridos estes prazos, retificações somente serão possíveis com autorização, de acordo com o que determina o referido Ajuste.

No caso de retificação de EFD-ICMS/IPI, deverá ser utilizado o leiaute vigente no período de apuração. O PVA a ser utilizado deverá

ser a versão atualizada da data da transmissão. A dispensa de obrigações acessórias é efetuada por ato normativo

próprio de cada Administração Tributária que as instituiu. Código da Situação do Documento (COD_SIT) – ver tabela na

Subseção 6.3. Considerando a implementação da EFD – Contribuições (Instrução

Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012) ficam dispensados

de preenchimento os campos relativos ao PIS e a constantes da EFD-ICMS/IPI – Escrituração Fiscal Digital. Ou seja, deverão ser

apresentados com conteúdo VAZIO “||”. Carta de Correção e Carta de Correção Eletrônica (CC-e) não são

informadas na EFD-ICMS/IPI. Informe o documento já corrigido.

Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original da EFDICMS/

IPI. O contribuinte deve guardar a EFD-ICMS/IPI transmitida juntamente

com o recibo da transmissão, pelo prazo previsto na legislação. Não é

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o arquivo gerado utilizando a funcionalidade Cópia de Segurança e

nem pela funcionalidade Exportação do Arquivo TXT, ambas do PVA. O recibo de entrega é gerado pelo ReceitaNet, com o mesmo nome

do arquivo para entrega, com a extensão “REC” e será gravado

sempre no mesmo diretório do arquivo transmitido. No arquivo do recibo, consta a identificação e também o “hash code” do arquivo

transmitido. Para visualização do recibo, com prévia importação da EFD-ICMS/IPI

no PVA, os arquivos TXT: enviado e recibo - devem estar no mesmo diretório.

O Arquivo TXT exportado (opção Exportar do menu Escrituração Fiscal) leva os dados apenas daquela EFDICMS/ IPI a qual ele se

refere, sem assinatura e nem dados das demais tabelas constantes do banco de dados do PVA.

O Arquivo da Cópia de Segurança gera uma cópia de todos os dados constantes na base do PVA, incluindo as tabelas auxiliares

atualizadas, se assim estiverem no PVA, na data da cópia.

IMPORTAÇÃO DE BLOCOS DA EFD-ICMS/IPI.

O Programa de Validação e Assinatura da EFD-ICMS/IPI (PVA-EFD-ICMS/IPI), na versão 2.0.6 e seguintes, permite a importação de

qualquer bloco que esteja completo estruturalmente com sobreposição de todas as informações existentes no bloco da EFD-

ICMS/IPI anteriormente importada. A opção somente será disponibilizada quando a EFD-ICMS/IPI a ser

alterada estiver aberta no PVA-EFDICMS/ IPI.O bloco a ser importado deverá estar completamente estruturado contendo:

1. o registro de abertura do arquivo digital e identificação da entidade (idêntico ao da EFD-ICMS/IPI a ser alterada);

2. o registro de abertura do bloco; 3. registros a serem incluídos; e

4. o registro de encerramento do bloco. Serão validadas as informações constantes nos registros 0000 de

ambos os arquivos.

Informações para geração dos arquivos da EFD-ICMS/IPI

Dos blocos e registros da EFD-ICMS/IPI

BLOCOS: Entre o registro inicial (registro 0000) e o registro final

(9999), o arquivo digital é constituído de blocos, cada qual com um registro de abertura, com registros de dados e com um registro de

encerramento, referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais. A

apresentação de todos os blocos, na sequência, conforme Tabela Blocos abaixo (item 2.5.1 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril

de 2008), é obrigatória, sendo que o registro de abertura do bloco indicará se haverá ou não informação.

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Tabela Blocos

Bloco Descrição 0 Abertura, Identificação e Referências

C Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI)

D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) E Apuração do ICMS e do IPI

G* Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP H Inventário Físico

1 Outras Informações 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

*Bloco G incluído para vigorar a partir do período de apuração de janeiro de 2011.

ORGANIZAÇÃO DOS BLOCOS: Os blocos devem ser organizados e

dispostos na sequência estabelecida no item 2.5 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008 e alterações, ou seja, inicia-se com o

bloco 0 e seus registros, na sequência o bloco C e registros correspondentes, depois o bloco D e os outros, e, ao final, o bloco 9,

que encerra o arquivo da EFD-ICMS/IPI. Quando uma EFD-ICMS/IPI

for digitada diretamente no PVA, os registros de abertura e fechamento de blocos serão gerados automaticamente e

não serão visualizados.

REGISTROS:

Os registros são compostos de campos que devem ser apresentados de forma sequencial e conforme estabelecido no leiaute do respectivo

registro com todos os campos previstos independentemente de haver ou não informação a ser prestada naquele campo (a exclusão

de campos ocasiona erro na estrutura do registro). Dentro da hierarquia, a ordem de apresentação dos registros é

sequencial e ascendente. Todos os registros com a observação de “registro obrigatório” devem

constar do arquivo.

Preenchimento de campos

Para campos alfanuméricos, representados por "C", podem ser

usados todos os caracteres da Tabela ASCII, exceto os caracteres "|" (Pipe, código 124 da Tabela ASCII) e os não-imprimíveis (caracteres

00 a 31 da Tabela ASCII). Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver indicação

distinta, onde, neste caso, este tamanho distinto prevalecerá. Não poderão ser informados espaços “em branco” no início ou ao final da

informação. Para campos numéricos, representados por "N", podem ser usados

algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII. Para campos numéricos nos quais há indicação de casas decimais:

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a) deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou

quaisquer outros caracteres (tais como: "." "-" "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (vírgula: caractere 44

da Tabela ASCII);

b) não há limite de caracteres para os campos numéricos. O caractere * (Asterisco) aposto ao lado do tamanho do campo indica

que o campo deve ser informado com aquela quantidade exata de caracteres;

c) observar a quantidade máxima de casas decimais que constar no respectivo campo (Ex. para os campos alíquota de ICMS com

tamanho máximo de 06 caracteres considerando a vírgula e duas decimais, o valor máximo a ser informado é 999,99);

d) preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma convenção matemática.

Exemplo (valores monetários, quantidades, percentuais, etc): $ 1.129.998,99 |1129998,99|

1.255,42 |1255,42| 234,567 |234,567|

10.000 |10000|

10.000,00 |10000| ou |10000,00| 17,00 % |17,00| ou |17|

18,50 % |18,5| ou |18,50| 30 |30|

1.123,456 Kg |1123,456| 0,010 litros |0,010|

0,00 |0| ou |0,00| 0 |0|

campo vazio || e) Caracteres maiúsculos e minúsculos são considerados iguais.

Atualização de tabelas: As tabelas externas estão disponibilizadas no endereço eletrônico:

http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/tabelas-de-codigos.htm. O PVA efetua a atualização automática de tabelas

externas, bem como o controle de suas versões.

Demais regras de preenchimento de campo, consultar o Ato COTEPE/ICMS 09 de 2008 e suas alterações.