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Vida de Adolfo Kol- ping 2 Retiro da Diretoria Executiva 2 Palavra do Presiden- te da Obra Kolping do Brasil 3 Formação na OKE Bahia 3 O que a Igreja Cató- lica diz a respeito do aborto. 4 Nesta edição: Julho/Agosto/Setembro de 2017 Informativo da Obra Kolping do Brasil Nº 3 ANO 2017 Palavra do Presidente da Obra Kolping do Brasil “Estamos passando por momentos difí- ceis em nossa conjuntura econômica, re- fletindo diretamente (...) em nossas vidas como um todo.” Pág. 3 O que a Igreja Católica diz a respeito do aborto, é o que diz a Kolping também A vida humana deve ser respeitada e protegida de ma- neira absoluta a partir do mo- mento da concepção. Pág. 4 Diretoria Executiva da OKB realiza retiro de Formação em São Paulo Com o objetivo de se aprofun- dar nos fundamentos e ideais Kolping e construir a forma de trabalho para os próximos 3 anos. O encontro aconteceu entre 19 e 21/05/2017 e contou com a presença de 9 membros da DEN e 1 membro do Conselho Fiscal. Vida e Obra de Adolfo Kolping Pág. 2 Pág. 2

Nesta edição: Brasil - kolping.org.br · cidade grande fez sur-gir, no íntimo de Adolfo Kolping, o desejo de ... sua vida. Rezava muito pedindo a luz do alto e, nessa aproximação

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Vida de Adolfo Kol-

ping

2

Retiro da Diretoria

Executiva

2

Palavra do Presiden-

te da Obra Kolping

do Brasil

3

Formao na OKE

Bahia

3

O que a Igreja Cat-

lica diz a respeito

do aborto.

4

Nesta edio:

Julho/Agosto/Setembro de 2017

Informativo da Obra Kolping do Brasil

N 3 ANO 2017

Palavra do Presidente da Obra Kolping do

Brasil

Estamos passando por momentos dif-

ceis em nossa conjuntura econmica, re-

fletindo diretamente (...) em nossas vidas

como um todo.

Pg. 3

O que a Igreja Catlica diz a respeito

do aborto, o que diz a Kolping tambm

A vida humana deve ser

respeitada e protegida de ma-

neira absoluta a partir do mo-

mento da concepo.

Pg. 4

Diretoria Executiva da OKB realiza retiro de

Formao em So Paulo

Com o objetivo de se aprofun-

dar nos fundamentos e ideais

Kolping e construir a forma de

trabalho para os prximos 3

anos. O encontro aconteceu entre

19 e 21/05/2017 e contou com a

presena de 9 membros da DEN

e 1 membro do Conselho Fiscal.

Vida e Obra de

Adolfo Kolping

Pg. 2

Pg. 2

Pgina 2

Vida e Obra de Adolfo Kolping

A experincia vivida na

cidade grande fez sur-

gi r, no ntimo de Adol fo

Kolping, o desejo de

dar um outro destino

sua vida. Rezava muito

pedindo a luz do alto

e, nessa aproximao

mais assdua de Deus,

foi -se delineando em

sua mente a idia de

se tornar sacerdote. A

deciso nesse sentido

encontrou alguma resis-

tncia no seu prprio

interior. Um exemplo di sso foi a histria que

anos mais tarde ele

contaria a um amigo.

Ele t rabalhava com o

melhor mestre sapatei-

ro de Colnia. Este sa-

patei ro e sua mulher

JUVENTUDE - Reorientando a vida

Informativo da Obra Kolping do Brasil N 3 ANO 2017

t inham uma fi lha nica.

Reconhecendo a apli-

cao e a responsabil i -

dade do jovem Kolping,

rap i dam ent e f i ze ram

com que ele participas-

se de todas as decises

referentes ao negcio

de sapatos. O mestre

t ratava-o como fi lho e

lhe fez saber que morre-

ria t ranqilo se Adol fo

Kolping viesse a ficar

frente de sua faml ia. A

tentao de uma vida

burguesa e o fato de

desi ludi r aquela boa

faml ia feriam-lhe

o corao. Mas o sacri -

f cio tinha que ser feito.

com os funcionrios onde ca-

da um descreveu sua funo e

as atribuies de seu departa-

mento.

J no dia 20 o encontro acon-

teceu na Casa de Reti ro das

Obras Missionrias do Cencu-

lo, prximo ao Escritrio Nacio-

nal , onde foram reali zadas

diversas atividades: momentos

de espi ritual idade, formao sobre o Ideal e os Fundamen-

tos Kolping, formao sobre o

papel dos Di retores da OKB,

t rabalho em grupo, discusses

sobre como melhorar a comu-

nicao com o Movimento

Kolping e est ratgias de Sus-

tentabilidade para a OKB.

O dia 21, lt imo dia do reti ro,

iniciou com a Santa Missa

p r e s i d i d a p o r P e . P e d r o

Arnoldo, Assistente Eclesistico

Nacional , e a DEN continuou

os t rabal hos revi sando o

calendrio anual e o planeja-

mento est ratgico 2015 2020

da OKB.

Foi um final de semana muito

proveitoso, onde nos fortale-

cemos como equipe e mem-

bros Kolping disse Edvaldo

Azevedo, Presidente da OKB.

Com o objetivo de se apro-

fundar nos fundamentos e ide-

ais Kolping e construi r a forma

de t rabalho para os prximos 3

anos, a DEN (Di retoria Executi-

va) da OKB (Obra Kolping do

Brasi l ) se reuniu durante um fi-

nal de semana em So Paulo

reali zando estudos de do-

cumentos institucionais, t raba-

lhos em grupo e revisando o

planejamento est ratgico da

OKB.

O encontro aconteceu entre 19

e 21/05/2017 e contou com a

presena de 9 membros da

DEN e 1 membro do Conselho

Fi scal.

No dia 19 os Di retores conhe-

ceram o Escritrio Nacional e

houve uma grande reunio

Diretoria Executiva da OKB realiza retiro de Formao em So Paulo

Participao de Diretores via Skype

Parte da Diretoria durante o retiro

Da esquerda para direita, Joo Ederson,

Diretor Executivo; Luiz Carlos, 1 Secre-

trio; Pedro Paulo, 2 Diretor da Juven-

tude Kolping; Gilmara, 2 Secretria; Pe.

Pedro, Assistente Eclesistico; Carla, 2

Tesoureira; Edvaldo, Presidente; Waldir,

Assessor Nacional.

Informativo da Obra Kolping do Brasil N 3 ANO 2017

Pgina 3

Palavra do Presidente da Obra Kolping do Brasil

A Csar o que de Csar

comeo de uma frase atribuda

a Jesus nos evangelhos sinti-

cos, onde se l Dai, pois,

a Csar o que de Csar , e a

Deus o que de Deus. (Mateus

22:21)

I rmos e i rms Kolping, co-

meo essa fraterna mensagem

com um trecho bbl ico muito

conhecido por todos ns e tam-

bm muito atual , apesar de ter

mais de 2.000 anos. Estamos

passando por momentos di fceis

em nossa conjuntura econmi-

ca, refletindo di retamente

nossa mesa, nossa sade, nossa

educao, ou seja, em nossas

vidas como um todo. Esse ce-

nrio muito t ri ste e pesado

em nossas vidas, pois pagamos

tantos impostos e no temos o

retorno altura, ou na mesma

proporo.

Diante desse texto de Ma-

teus, onde Jesus expressa mais

um segredo da fel icidade divi-

na, vejo a grande esperana

onde apoio-me na palavra e

encontro foras para continuar

e aqui divido com vocs. Te-

mos sempre escolhas em nossas

mos e Jesus nos diz qual a

melhor nessa palavra. Podemos

nos abastecer de cenrio eco-

nmico de forma negativa, ca-

so nos apeguemos aos impos-

tos que pagamos, s tari fas, a

corrupo, a tudo de ruim que

est acontecendo. Se formos

por essa l inha de pensamentos

e aes, estaremos resi stindo a

"dar a Cesar o que dele" e

consequentemente resi stindo

di reo de Cristo. Jesus no

falou que era justo ou no pa-

gar para Cesar, mas nos ensi-

nou que justo ou no temos

que cumpri r com nossas obri-

gaes como cidados peran-

te as lei s do mundo, ou seja,

manter os impostos em dia,

pagar as dvidas que assumi-

mos rigorosamente em dia, en-

t re outros deveres. Claro, de-

vemos expressar nossa insatis-

fao sobre as injustias, mas

devemos estar em dia com os

deveres, concordando ou no,

so leis e devem ser cumpri-

das. Da sai r a nossa recom-

pensa que a segunda alter-

nativa que Jesus nos d: pa-

gue a Csar, mas no colo-

que os atos dele como foco

em sua vida! Mesmo voc es-

tando certo ou certa em rela-

o as injustias sociai s, pen-

sar s nisso ti rar de voc o

foco da vida eterna que vi-

ver no amor de Deus, esse sim

te t rar Paz, fel icidade, alegria

e nimo de viver bem nesse

planeta maravi lhoso que Deus

nos deu e assim caminhar de

forma t ranquila at que che-

gue o momento de alcanar a

fel icidade plena e eterna.

Fraterno abrao!

Informativo da Obra Kolping do Brasil N 3 ANO 2017

Edvaldo Azevedo

Presidente da

Obra Kolping

do Brasil

Formao na Obra Kolping Estadual da Bahia Em visita as comunidades do

estado, Waldi r Pierotti (Assessor

Nacional ) e Marizete Si lva

(Gestora de Projetos), nos dias

27 e 28/05 localizados na CK

So Francisco de Assis Boca do

Rio em Salvador-BA, aplicaram

formao sobre os fundamen-

tos Kolping: Ideais; Vida e

Obra; Orao; Doutrina Social

da Igreja; Gesto e Prestao

de Contas em Projetos para os

associados das Comunidades

Kolping participantes (CK San-

to Antnio de I tabuna, CK Se-

nhor do Bonfim, CK Cajazei ras

e CK So Francisco de Assi s Bo-

ca do Rio).

Foram momentos de muitas

parti lhas e novos olhares sobre

a Obra Kolping, revelando aos

associados a importncia de

nos espelharmos na vida de

nosso fundador Adol fo Kolping

e abraar a Doutrina Social

Catl ica como meio preferen-

cial de se atingi r o BEM CO-

MUM. A importncia da orao

entre as comunidades e a uni-

o entre os associados para se

encontrarem em momentos de

devoo na obra tiveram seu

devido destaque, com a final i-

dade de fortalecer o movimen-

to em caminhada junto par-

quia e bem prximas de seus

padres.

Foram apresentados os as-

pectos da Gesto e Prestao

de Contas dos projetos, parte

complementar ao movimento,

sendo colocados todos os do-

cumentos e ferramentas com

suas respectivas datas de en-

vio, assim facil itando o t raba-

lho da OKB junto aos seus par-

cei ros.

No encerramento, os mem-

bros do escritrio nacional dei-

xaram seus votos de sucesso e

esperana para com as comu-

nidades e o reforo de que

est disposio para auxi l iar

no que for preciso.

Deus os abenoe e que o

Beato Adol fo Kolping interce-

da por todas as nossas aes!

Waldir Pierotti

Assessor Nacional

Participantes do encontro de Forma-

o Estadual da Bahia

Em que consiste a culpa

Moral?

A culpa moral um pecado

grave contra o valor sagrado

da vida humana. O quinto

mandamento ordena no para

matar. um pecado grave,

porque a vtima inocente e

indefesa e sua morte causa-

da justamente por aqueles que

tm a obrigao especial de

guardar a sua vida.

Alm disso, deve levar em

conta que criana abortada

privada do Sacramento do

bati smo.

A penalidade cannica

uma sano que a Igreja im-

pe a algumas condutas parti-

cularmente relevantes, e que

estabelecido no Cdigo de

Di reito Cannico, vigente para

todos os catl icos.

Que pena cannica incorre

quem faz um aborto?

A Canon 1041 estabelece

quele que busca um aborto,

se este for consumado, bem

como aqueles que tm cola-

borado positivamente, incorre

em i rregularidade, que o im-

pedimento perptuo para re-

ceber ordens sagradas. "

O fundador da Obra Kolping

desejava que cada seguidor se tor-

nasse, em primeiro lugar: um cris-

to autentico.

E na busca da vivncia autn-

tica da F que a Obra Kolping cum-

pre seu papel de defender a vida

desde a sua concepo (ventre

materno) at o seu desfeche final

com a morte natural. Repudiamos

todo e qualquer tipo de atentado,

violncia contra os indefesos, aqui

em especial o aborto.

Informativo da Obra Kolping do Brasil

N 3 ANO 2017

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Aborto: O que a Igreja Catlica diz

o que diz a Kolping tambm

Pe. Pedro Arnoldo

da Si lva

Assi stente Eclesist i -

co Naci onal da

Obra Kolping do

Brasi l .

Continuao do boletim anterior...

Exi stem dois t ipos de aborto a

considerar:

Interrupo voluntria da gra-

videz (IVG): Acontece de forma

voluntria pela me (por causa

de estupro, gravidez precoce,

precariedade social , etc.)

Interrupo mdica da gravi-

dez (IMG): Tambm conhecida

como interrupo teraputica.

Esta autori zada at o nono

ms de gravidez, caso a vida da

me esteja em perigo, ou se o

feto apresentar possibi l idade de

portar doenas graves e incur-

veis.

No mundo ocorrem anualmen-

te cerca de 50 milhes de abor-

tos. I sto significa que a cada cin-

co mulheres grvidas, uma co-

mete aborto. Na Frana, contam

-se 240 mil abortos por ano. Nos

Estados Unidos os nmeros so

de 1 milho. Mas estes nmeros

so pequenos quando olhamos

as Amricas Central e do Sul que

juntas atingem a t rgica marca

de 4,2 milhes de abortos por

ano.

bom saber tambm:

A I greja Catlica entende por

aborto a morte provocada do

feto, por qualquer mtodo e a

qualquer momento durante a

gravidez desde o momento da

concepo. A questo do abor-

to provocado, apenas um pro-

blema cientfico, poltico ou soci-

al?

Certamente, no. Esta ques-

to , todavia, um problema que

deve ser levado a srio do ponto

de vista cientfico, polt ico e so-

cial. Mas tambm e em grande

parte, um grave problema moral

para qualquer um, seja para o

cri sto ou algum que no cr.

Ns, os catl icos, temos obri -

gaes sobre a questo do abor-

to, inst ruindo os no catl icos ou

no crentes?

Todo homem e toda mulher,

se no quer negar a realidade

das coisas e defender a vida e a

dignidade humana, tm que bus-

car todos os meios l citos ao seu

alcance para que as lei s no

permitam a morte violenta de

seres inocentes e indefesos.

O cri sto, sobre tudo catl ico,

sabe que a dignidade da pessoa

humana tem sua mais profundo

fundamento no fato de ser fi lhos

de Deus e i rmos de Jesus Cri sto,

que quis ser homem por amor a

todos e cada um de ns.

Por i sso ns catl icos, se viver-

mos autenticamente nossa f,

vamos encarar o aborto em toda

a sua dimenso, como um terr -

vel ataque contra a dignidade

que tem sua origem no sagrado.

Ao invs de obrigaes adicio-

nais, portanto, temos de falar

sobre um valor de compreenso

mais completa e profunda do ser

humano, graas a nossa f, co-

mo fundamento para nossa atitu-

de em favor da vida, uma vez

que sabemos que o esquecimen-

to de Deus leva mais facilmente

negligncia da dignidade hu-

mana.

Se sou catl ico, que executo

ou consinto que se realize um

aborto, o que acontece?

Quem consente e aceita que

o mesmo seja praticado, incorre

em uma culpa moral e em uma

penalidade cannica, ou seja,

comete um pecado e um crime.