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Nesta questão optei em falar sobre o negocio informal na cidade de Maputo. Definitivamente, o negócio informal atingiu contornos de desordem total e nunca antes vistos, particularmente na baixa da cidade de Maputo. Se antes algumas avenidas e zonas estavam livres deste tipo de comerciantes, hoje o cenário é completamente inverso, com algumas artérias a serem invadidas pelos vendedores. Aliás, há pontos em que é quase impossível circular. São os casos das esquinas entre as Avenidas Filipe Samuel Magaia e Guerra Popular, entre Zedequias Manganhela e Guerra Popular, bem como entre Fernão de Magalhães e Filipe S. Magaia. O troço compreendido entre a Avenida Eduardo Mondlane e 25 de Setembro foi tomado de assalto, sendo difícil a circulação de peões. Nestas zonas em que recentemente era possível movimentar-se sem muitos “apertos” pelos “amigos do alheio”, vive-se um cenário turbulento dada a forma como os vendedores fazem o seu negócio. Os bens comercializados são produtos de primeira necessidade, de diversão e roupa. Diariamente, fardos de roupa são abertos e vendidos a preços para todos os bolsos. Através de microfones os vendedores convidam os clientes a comprarem algo útil pelas suas famílias. Os lojistas não ficam de lado, tendo recrutado alguns jovens para angariarem a clientela. Uma verdadeira disputa de mercado. Curioso é que tudo acontece diante das autoridades policiais do município, incluindo a PRM. Parece que as autoridades estão ali para defender outros interesses que não sejam impor a ordem, mormente para permitir o livre-trânsito de peões e evitar oportunismos de pessoas desonestas. A-propósito, o vereador de Mercados e Feiras, chegou a dizer aos de informação que um trabalho de sensibilização está em curso de modo a convidar os vendedores para se dirigirem aos mercados. Na ocasião, as autoridades reconhecem que novos focos de informais estão a surgir na cidade de Maputo. Todavia, ao que tudo indica, a acção da edilidade está a tardar.

Nesta Questão Optei Em Falar Sobre o Negocio Informal Na Cidade de Maputo

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Page 1: Nesta Questão Optei Em Falar Sobre o Negocio Informal Na Cidade de Maputo

Nesta questão optei em falar sobre o negocio informal na cidade de Maputo.

Definitivamente, o negócio informal atingiu contornos de desordem total e nunca antes vistos, particularmente na baixa da cidade de Maputo.

Se antes algumas avenidas e zonas estavam livres deste tipo de comerciantes, hoje o cenário é completamente inverso, com algumas artérias a serem invadidas pelos vendedores.

Aliás, há pontos em que é quase impossível circular. São os casos das esquinas entre as Avenidas Filipe Samuel Magaia e Guerra Popular, entre Zedequias Manganhela e Guerra Popular, bem como entre Fernão de Magalhães e Filipe S. Magaia.

O troço compreendido entre a Avenida Eduardo Mondlane e 25 de Setembro foi tomado de assalto, sendo difícil a circulação de peões.

Nestas zonas em que recentemente era possível movimentar-se sem muitos “apertos” pelos “amigos do alheio”, vive-se um cenário turbulento dada a forma como os vendedores fazem o seu negócio.

Os bens comercializados são produtos de primeira necessidade, de diversão e roupa. Diariamente, fardos de roupa são abertos e vendidos a preços para todos os bolsos.

Através de microfones os vendedores convidam os clientes a comprarem algo útil pelas suas famílias. Os lojistas não ficam de lado, tendo recrutado alguns jovens para angariarem a clientela. Uma verdadeira disputa de mercado.

Curioso é que tudo acontece diante das autoridades policiais do município, incluindo a PRM.

Parece que as autoridades estão ali para defender outros interesses que não sejam impor a ordem, mormente para permitir o livre-trânsito de peões e evitar oportunismos de pessoas desonestas.

A-propósito, o vereador de Mercados e Feiras, chegou a dizer aos de informação que um trabalho de sensibilização está em curso de modo a convidar os vendedores para se dirigirem aos mercados.

Na ocasião, as autoridades reconhecem que novos focos de informais estão a surgir na cidade de Maputo. Todavia, ao que tudo indica, a acção da edilidade está a tardar.

O Conselho Municipal deve intervir com maior determinação sob pena de se atingirem níveis de desmandos absolutos.

É que qualquer cidadão que for a passar por aquela zona da baixa da cidade apercebe-se logo que algo de anormal está a acontecer, e é como se o município não tivesse capacidade para regular a situação das zonas onde encontram-se instalados os vendedores informais.

Pois, a polícia municipal as vezes faz campanhas com objectivo de tirar os vendedores informais daqueles lugares. Mas estes só saem no momento que a policia se encontra no local, logo que a policia se retira do local eles voltam a instalar-se, este ciclo vicioso mantêm-se ate aos dias de hoje.

E a tendência dos vendedores informais é de aumentarem e criarem novos locais estratégicos no seu ponto de vista para poderem ter lucros dos seus empreendimentos.