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NEUROCRIPTOCOCOSE (ligada ao HIV/Aids)

Neuro Crip to Cocos e

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NEUROCRIPTOCOCOSE

(ligada ao HIV/Aids)

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Definição:

O criptococcus neoformans é um fungo encontrado na natureza, isolado no solo e áreas contaminadas com fezes de pombos ocorrendo a infecção por via inalável de partículas como poeiras e fezes de pombos contaminados pelo fungo. Após inalação ocorre infecção pulmonar, via linfática ou hematogênica indo aos pulmões, sistema nervoso central, tegumento e ossos.

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Transmissão:Não há evidências de que ocorra

transmissão inter-humana.

Prevenção:Pacientes com Aids, evitar a convivência

com animais domésticos.

Quadro Clínico:A neurocriptococose é a forma mais

comum. Manifestando-se como encefalite subaguda ou crônica ou tumor cerebral com hipertensão intracraniana.

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Os sinais e sintomas são:

• Febre, letargia;• Cefaléia intensa, contínua e intermitente, com ou sem

rigidez de nuca;• Náusea, vômitos;• Fotofobia;• Diminuição, acuidade visual;• Confusão mental;• Sinais de paralisia de nervos cranianos;• Papiledema;• Nistagmo;• Ataxia;• Coma.

Sinais e sintomas instalam-se de uma a duas semanas.

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Avaliação diagnóstico:

Identificado facilmente no Líquor céfalo raquidiano (LCR), através de exame direto com tinta da China. Outros exames incluem: Prova do látex, para detecção de antígeno criptocócico e isolamento do fungo em cultura. Ocorre em pacientes com CD4 menor que 100/mm3, e carga viral.

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Tratamento:

• Específico: com antifúgico intravenoso anfotericina B durante no mínimo ou até o desaparecimento completo da febre, cefaléia, vômitos e das náuseas. Pode-se em seguida ser iniciado com 400 mg/dia via oral até completar 10 semanas de tratamento e ou por tempo indeterminado.

• Sintomático: antitérmico, analgésico e antiemético.

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Cuidados de Enfermagem:

• Valorizar queixas de cefaléia;• Avaliar nível de consciência;• Avaliar rigidez de nuca quando houver;• Administrar medicações específicas e

sintomáticas, conforme prescrição médica;• Observar reações a anfotericina B como

tremores, febre, sudorese, náusea, (administrar medicações);

• Orientar quanto a importância da adesão ao tratamento.

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TOXOPLASMOSE

(na Aids neuroxoplasmose)

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Definição:

O agente causal é o protozoário Toxoplasma Gondii. Incubação de 02 a 03 semanas. Infecção se dá pela ingestão dos oocistos eliminados nas fezes dos felinos (gatos), ou inalável dos cistos. Descoberto em 1908 num coelho em São Paulo por Splendore.

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Transmissão:Transmissão se dá pela ingestão dos

oocistos ou inalação dos cistos. A transmissão inter-humana não é reconhecida.

Prevenção / Controle:A prevenção e o controle são feitos com

higiene pessoal adequada com lavagem das mãos e cuidado de higiene com os alimentos. O contato com gatos e a ingestão de carne bovina ou de carneiro mal-cozida são importantes fatores de risco.

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Quadro Clínico:

03 tipos a saber:

• Toxoplasmose adquirida:

Sinais e sintomas inespecíficos como: hipertermia, cefaléia, linfonodomegalia, na região cervical, hepatoesplenomegalia e mal estar geral. Pode ocorrer compromentimento de órgãos específicos, causando hepatite, miocardite, meningocefalite, coriorretinite ou miosite.

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• Toxoplasmose congênita:

Gestante adquire a primoinfecção pelo toxoplasma durante a gestação e por via placentária sendo que o concepto é atingido, ocorrendo hidrocefalia ou microcefalia, coriorretinite bilateral, macular e perimacular, calcificação intracraniana e retardo mental. A incidência dessas complicações é diminuída com a administração de terapêutica apropriada a gestante, no momento da primoinfecção.

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• Toxoplasmose imunossuprimidos:

Os imunossuprimidos podem apresentar reativação da doença, com aparecimento de formas localizadas no sistema nervoso central, determinando a neurotoxoplasmose, caracterizado por alterações motoras e ou cognitivas, convulsão e sinais de hipertensão intracraniana com vômitos e cefaléia.

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Avaliação Diagnóstico:

Por meio de pesquisa de anticorpos específicos (2gm / 2gG) nos casos com suspeita clínica de toxoplasmose adquirida e congênita. Tomografia computadorizada de crânio e medula como nos casos de suspeita de toxoplasmose em imunossuprimidos.

Embora o exame de líquido cefalorraquidiano (LCR) não traga subsídios para o diagnóstico de neuroxoplasmose, deve ser realizado para afastar a presença de outra infecção concomitante como criptococose.

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Tratamento:

• Específico: é feito com a sulfadiazina associada à pirimetamina, e acido folínico. Todos por via oral durante 6 semanas, observando-se a melhora clínica nos primeiros 7 a 10 dias.

• Sintomático: antitérmico, analgésico e antiemético.

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Cuidados de Enfermagem:

Atentar às queixas:• Cefaléia;• Confusão mental, alteração de vigília;• Distúrbios neurológicos graves como afasia,

paralisia.

Observar e anotar:• Nível de consciência;• Grau de orientação;• Sonolência;• Rigidez de nuca;• Náusea / vômitos.

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Orientar quanto a importância da adesão ao tratamento.

Orientar gestantes quanto a importância da manutenção do tratamento e do pré-natal.

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ENCEFALOPATIA PELO HIV:

A encefalopatia pelo HIV, provoca, lenta e progressivamente o chamado complexo de demência relacionado à Aids. Devido ao uso de ARV (anti-retrovirais; o coquetel). Sua incidência vem diminuindo.

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Sinais e sintomas:

• Disfunção cognitiva;• Dificuldade de concentração;• Esquecimento;• Irritabilidade;• Apatia;• Menor participação nas atividades

diárias, desenvolvendo demência global.

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Mais comuns:

• Tremores;• Desequilíbrio;• Dificuldade para realizar movimentos rápidos;• Nistagmo;• Comprometimento de esfíncteres;• Convulsões.

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Tratamento:• Terapia anti-retroviral

Cuidados de Enfermagem:• Observar sinais e sintomas;• Resaltar o uso se ARV (anti-retrovirais);• Orientar quanto à adesão ao tratamento.

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