Neuro Trans Miss Ão

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    1/32

    Neurotransmissoqumica

    Psicofarmacologia 2014Helena Esprito Santo

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    2/32

    Neurotransmisso

    Anatomia: neurnio e sinapsesUnidirecionalPr e ps !Anatomia

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    3/32

    NeurnioEstrutura geral

    EspinhasdendrticasCorpo celular

    Dendrites

    Terminaisaxnicos sinpticopassagem

    Terminais axnicospr-sinpticos

    Axnio

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    4/32

    SinapsesTipos

    Espinhasdendrticas

    Sinapseaxodendrtica

    rvoredendrtica

    Sinapseaxosomtica

    Sinapseaxoaxnica

    Dendrite ps-sinptica

    Sinapseaxoaxnica

    (terminal)

    Axnio

    Vesculassinpticas

    Espinha

    Densidadeps-sinptica

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    5/32

    Neurotransmisso

    Qumica: codificao, descodificao, transduo,

    envio

    Qumica

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    6/32

    Neurotransmisso

    sinptica clssica

    Receo de estmulos

    Mudana de canais inicos

    Mudana de polaridade

    Impulso eltrico

    Libertao de NT

    Receo

    Integrao

    qumica

    codificao

    Codifica

    o

    eltrica

    Propaga

    o do

    sinal

    Transdu

    o do

    sinal

    Hormona

    Droga

    Impulso nervoso

    Luz

    Neurotransmissor

    Neurotransmissor

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    7/32

    SinapseEstrutura especializada que

    permite a NT

    Neurnio pr-sinptico

    Mitocndria

    Fendasinptica

    Vesculaslibertando

    NT Neurniops-sinptico

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    8/32

    Neurotransmisso

    !O potencial de ao

    invade o terminal sinptico

    "A despolarizao do

    terminal sinptico provocaabertura dos canais

    inicos do Ca2+

    #Influxo do Ca2+

    atravs dos

    $O Ca2+ conjuga-se

    calmodulina, provofuso das vescula

    membrana psinptica

    %O NT sintetizado e

    armazenado nasvesculas

    &Recuperao da

    membrana vesicular apartir da membrana

    neuronal

    Fluxo de corps-sin

    'A corrente ps-sinptica provoca umpotencial ps-sinptico excitatrio ouinibitrio que muda a excitabilidade

    do neurnio

    Ies

    Vesculasinptica

    NT

    Neurotransmissor (NT)

    Recetor

    (Abertura ou fecho dos

    canais ps-sinpticos

    )O NT liga-se s

    molculas recetorasna membrana

    ps-

    Ao

    *O NT libertad

    fenda sinpti

    ETAPAS

    SNTESE

    -

    LIBERTAO DONEUROTRANSMISSOR

    -

    AO NO RECETORPs-sinptico

    DespolarizaoHiperpolarizao

    Outra reao qumica

    Pr-sinptico(auto-recetor)

    DESATIVAO DO RECETORDifuso para a fenda sinpticaegradao por enzimas da fenda

    sinpticaRecaptao por transportadoresroteicos posterior re-integraoem vesculas / degradao por

    enzimas (MAO)egradao por enzimas de clulas

    gliais

    oduo de neurotransmissores, a partir dos seus precursores, ocorre na presena de enzimas especficas, custa de energia fornecida p

    a presena de mitocndrias que so as responsveis pela produo de ATP.

    a vez na fenda sinptica, as molculas de neurotransmissor contactam os locais recetores que se situam na membrana ps-sinptica e t

    pr-sinptica. Esses recetores tm uma estrutura molecular especfica que lhes permite reconhecer a molcula do transmissor, tal c

    adura s funciona com uma chave particular. A combinao do neurotransmissor com os recetores da membrana ps-sinptica produ

    rao da sua configurao espacial ou uma deformao do recetor. Essa alterao conformacional pode conduzir a trs tipos de mudana

    recetor abre os canais de sdio, modificando a polaridade elctrica da membrana.

    tivam-se enzimas formadoras de mensageiros qumicos no citoplasma do neurnio ps-sinptico que, por sua vez, provocam altera

    entas e persistentes das propriedades elctricas da membrana neuronal.

    modifica-se a velocidade de reaes qumicas no citoplasma do neurnio, alterando o seu funcionamento.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    9/32

    Serotonina

    Noradrenalina

    Dopamina

    Acetilcolina

    O2

    C

    N

    H

    Neurotransmissores

    rios de definio

    resente no neurnio pr-sinptico

    ibertao em resposta despolarizao pr-sinptica e libertao clcio-dependente

    xistncia de recetores especficos na clula alvo (ps-sinptico)

    Drogas antagonistas impedem a transmisso do impulso

    Desativao depois da ao

    Os mesmos efeitos devem ser produzidos quando se coloca o NT em contacto com a clula alvo.

    eo 1. Estrutura molecular da dopamina determinada por cristalografia de Raios X. A verde esto representados os tomos de carb

    melho os de oxignio, a branco os de hidrognio e a azul o azoto ( Rodrigues, J., 2013).

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    10/32

    NeurotransmissoresNT de Pequena Molcula (dieta)

    Aminas AminocidosAcetilcolina Glutamato

    Noradrenalina cido !-aminobutrico (GABA)

    Adrenalina Glicina

    Serotonina Histamina Dopamina

    Peptdeos transmissores (DNA)

    Opiides Neurohipofisrios Secretinas Insulina Encefalina Vasopressina Substncia P Insulina Endorfinas Oxitocina VIP Dinorfina Neuropeptdeo-Y

    Gases transmissores

    xido ntrico Monxido de carbono

    europeptdeo Y produzido na medula suprarrenal, tem como funo ajudar a contrair os vasos sanguneos. O VIP Polipeptdeo Intestinal Vasoa

    ubstncia P foi descrita em 1931 como um fator presente no crebro e intestinos que estimulava o msculo liso e reduzia a tenso arterial

    gnao deriva do facto de manter a sua atividade mesmo aps a evaporao quando se transforma em p. Em 1951 a SP foi encontrada em el

    centraes nas razes nervosas dorsais da medula espinhal, sugerindo estar envolvida na percepo da dor. Sabe-se hoje que atua principalment

    rotransmissor na transmisso de impulsos dolorosos de recetores perifricos at ao SNC, agindo tambm no msculo liso, no endotlio, nas gl

    crinas e em clulas do sistema imunitrio.

    xitocina um nonapeptdeo sintetizado nos ncleos paraventricular e supratico do hipotlamo. Quando libertada perifericamente pela neurohipfi

    mo uma hormona e promove a libertao do leite durante a lactao e a contrao uterina no parto. No entanto, quando libertada centralmente, ag

    neurotransmissor ou neuromodulador de diversos processos, tal como na modulao da ansiedade e na regulao das respostas neuroenddiovascular.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    11/32

    Acetil co-enzima A

    Colina acetiltransferase

    Acetilcolinesterase

    Cadeia de sntese Colina Acetato

    Acetilcolina

    AcetilcolinaColina Acetato

    Acetilcolina Ach

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    12/32

    Sistema Colinrgico

    ACETILCOLINA (Ach)Papel no parassimptico emcomplementaridade com NA

    Papel no movimento voluntrio,na memria, aprendizagem eraciocnio

    Desregulao: relao comdoena de Alzheimer

    Recetores: Muscarnico(M1-5)

    Nicotnico (ionotrpico)

    Ncleo do septomediano

    Tlamo

    HipocampoComplexo

    pontomesencfalotegmental

    Ncleo basalde Meynert

    cetilcolina um ster e o nico neurotransmissor desta classe. Foi descoberta no hipocampo (da supor-se que est envolvida na mem

    foi isolada pela primeira vez em 1914 por Otto Loewi, um fisiologista alemo que ganhou o Nobel em 1936. Loewi demonstrou que a

    tada quando o nervo vago estimulado, causando a diminuio dos batimentos cardacos. um neurotransmissor em muitos vertebra

    humanos, est associado aos processos de memria e aprendizagem. Ela encontra-se em vrios stios por todo o corpo, onde excita

    vocando a contrao dos msculos esquelticos.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    13/32

    Fenilalanina hidroxilase(fgado)

    Catecolaminas

    Cadeia de sntese

    Fenilalanina

    Tirosina

    L-dopa

    Dopamina

    Nora-adrenalina

    Adrenalina

    Tirosina hidroxilase(nervo)

    Dopamina "-hidroxilase(nervo)

    Feniletanolamino-N-metiltransferase(medula supra-renal e crebro)

    Doena deParkinson

    MAO(pr-sinpticoRecaptao I)

    COMT(ps-sinpticoRecaptao II)

    D

    FatoLimitad

    de Veloci

    oradrenalinapode ser recaptada pelo neurnio pr-sinptico (1 recaptao) e a ser, quer armazenada em vesculas prontas para ser nov

    tadas, quer destruda pela monoamina oxidase intramitocondrial (MAO). A noradrenalina pode tambm ser recaptada pelo neurn

    ptico ou por outros tecidos (depois de difundir-se na circulao 2 recaptao). A noradrenalina ento degradada pela cateco

    ltransferase (COMT)

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    14/32

    Sistema Dopaminrgico

    DOPAMINA (DA)Controlo do comportamento motor

    Dfice na doena de Parkinson

    Papel na regulao das emoes ena ateno

    Excesso: relao com sintomaspositivos e negativos daesquizofrenia

    Recetores: D1; D2; D3; D4; D5.(metabotrpicos) Substncia Nigr

    rea tegmental ventral

    NCau

    opamina, para alm de ser um precursor para a sntese da noradrenalina, atua como um neurotransmissor em certas sinapses, regulando

    otssio e clcio na membrana ps-sinptica. Distrbios nestas sinapses esto relacionados com a doena de Parkinson e a esquizofrenia

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    15/32

    Tracto Nigroestriado

    Sistema mesolmbicocortical

    Tratos principais

    SubstnciaNigra

    rea tegmental ventral

    Gngliosda base

    Crtex pr-frontal

    Sistema Dopaminrgico

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    16/32

    NORADRENALINA (NA)Papel na regulao das emoes, daateno, da energia/fadiga regulaodo ritmo sono-viglia

    Controlo dos movimentos

    Dfice: relao com sintomas de

    depressoExcesso: relao com mania

    Recetores: "1; "2 #1; #2; #3.(metabotrpicos)

    LocusCoeruleus

    Tlam

    Hipotlamo

    Neocrtex

    TemporalCere

    Sistema Noradrenrgico

    esede noradrenalina: A tirosina transportada por um transportador acoplado ao Na+ para dentro do neurnio adrenrgico, onde hidroxila

    droxifenilalanina (DOPA) pela tirosina hidroxilase. A DOPA descarboxilada para formar a dopamina. Armazenamentode noradrenalina em ves

    amina transportada dentro da vescula sinptica por um sistema de transporte amina que tambm est envolvido na pr-formao da noradrenalin

    ma transportador bloqueado pela reserpina). A dopamina hidroxilada para formar a noradrenalina pela enzima dopamina beta-hidroxilase. Na me

    a-renal, a noradrenalina metilada para produzir adrenalina; ambas so armazenadas na clulas cromafinas. A estimulao na medula da supra-ren

    adrenalina e 15% noradrenalina. Libertaoda noradrenalina: Com um aumento da passagem de Ies de Clcio para o citoplasma do neurnio

    citose das vesculas, libertando o seu contedo para a fenda sinptica. (Esta libertao bloqueada pela droga guanitidina). Ligao com o re

    drenalina liga-se ao recetor ps-sinptico ou ao recetor pr-sinptico do nervo terminal. O reconhecimento da noradrenalina pelo recetor de membr

    m evento em cascata dentro da clula, resultando na formao do segundo mensageiro intracelular. Os recetores adrenrgicos usam, quer o sist

    undo mensageiro (AMPc), quer o ciclo do fosfoinositol para transmitir o sinal.Remooda noradrenalina : pode se dar por trs caminhos: 1) Difundeespao sinptico e entra na circulao. 2) metabolizada pela O-metilase derivada da membrana da clula ps-sinptica associada a cat

    ltransferase (COMT) no espao sinptico. 3) capturada pelo sistema uptake que puxa a noradrenalina para dentro do neurnio (pela ativao da

    ssio ATPase, que pode ser inibida por antidepressivos, como a imipramina, ou pela cocana). DestinosPotenciais da recaptao da noradrenalina

    eentrar no citoplasma do neurnio adrenrgico, a noradrenalina pode ocupar-se de uma vescula adrenrgica, via sistema amino-transporte

    uestrada para libertao de uma outra ao potencial ou persistir na proteo. Alternativamente, a noradrenalina pode ser oxidada pela monoamina-

    O) presente na mitocndria neuronal. Os produtos inativos do metabolismo da noradrenalina so excretados na urina como o cido vanilimandlico

    anefrina e normetanefrina.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    17/32

    5-hidroxitriptamina(Serotonina)

    5-hidroxitriptofanoTriptofano

    Serotonina - 5-HTP

    5-HTPDescarboxilase

    Triptofanohidroxilase

    erotoninaparece ser um dos mais importantes neurotransmissores: alteraes no nvel de 5-HT esto relacionadas com variaes em p

    comportamento, como o sono, os impulsos sexuais, humor, entre outros. Alm do crebro, est presente em vrios rgos no corpo huma

    potente vasoconstrictor.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    18/32

    Sistema Serotoninrgico

    SEROTONINA (5-HTP)Papel na regulao do humor, dasemoes e do sono

    Dfice: relao com sintomas dedepresso

    Excesso: NOC, tiques eesquizofrenia

    Psicofarmacologia: Inibidoresselectivos da recaptao daserotonina (SSIR) e Inibidores dasmonoaminoxidases (IMAO)

    Recetores: 5HT1A-F; 5HT2A-C5HT3 (ionotrpico) 5HT4,6,75HT5A,B Ncleos

    Rafe

    Tla

    Hipotlamo

    Neocrtex

    Temporal

    Gnglios da base

    aioria das clulas serotoninrgicas (a vermelho) inicia-se no ncleo de rafe. As suas dendrites e corpos celulares situam-se aqui, tm

    pridos que se prolongam para todo o crebro. Os neurnios serotoninrgicos so muito mais densos e tm muitos mais ramos do

    esentados no desenho. So tambm muito mais compridos do que o que se consegue representar num diagrama. Se esticssemos um

    toninrgico ele mediria 30 cm. Muitos dos neurnios cerebrais so curtos e circunscrevem-se a regies cerebrais determinadas (azul). M

    o caso dos neurnios serotoninrgicos. No ser de admirar, assim, que a serotonina desempenhe um papel to importante em tantas f

    brais, tais como a regulao do humor, ritmo cardaco, sono, apetite, dor, entre outras.

    rotonina inibe o sonho?

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    19/32

    Interao de aminas

    PrazerRecompensaMotivaoDopamina

    Noradrenalina

    AlertaConcentraoEnergia

    Serotonina Obsesses

    e compulsesMemria

    AnsiedadeImpulso

    Irritabilidade

    ApetiteSexo

    Agresso

    Ateno

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    20/32

    Glutamato

    Glutamato Glu

    Glutamatodesidrogenase

    os aminocidos existem em grandes concentraes no crebro. Como muitos so precursores e/ou metablitos de muitas reaes no c

    fcil saber se so ou no neurotrasmissores. Alguns, entretanto, possuem comprovadamente neuro-atividade, inibindo ou excitando a mem

    -sinptica. So eles o cido gama-amino-butrico (GABA), a glicinae o glutamato.

    -cetaglutarato um subproduto do ciclo de Krebs. Assim, o aminocido glutamato pode resultar da degradao dos acares.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    21/32

    Plido

    Glutamato e GABA

    GLUTAMATO (Glu)GABA (cido gama-amino-butrico)

    Papel no suporte neurotransmisso

    Glu: Excitao sinptica no SNC, Papelna aprendizagem e memria

    GABA: maior parte inibio sinptica noSNC (glicina faz restante)

    Recetores de Glu: AMPA E NMDA;Recetores de GABA: GABAA-C

    PA= alfa-amino-3-hidroxi-5-metil-4-cido isoxazole propinico

    DA= N-metill-D-cido asprtico

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    22/32

    Glutamato

    Axnioliberta

    glutamatorepetidamente

    Axnioliberta

    glutamatorepetidamente

    Molcula demagnsiodeslocada

    Mg++

    Entra Na+ eCa++ Entra muito

    Na+Entra muito

    Na+Dendrite muito despolarizada

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    23/32

    Neuropeptdeos

    Endorfinas Encefalinas Opiides cerebrais

    Dinorfina

    Histamina Substncia P, VIP Secretinas Neuropeptdeo-Y

    Vasopressina, oxitocina Neurohipofisrios

    Insulina

    uns peptdeos (macromolculas formadas por uma dada sequncia de aminocidos) so, tambm, neurotransmissores. A histamina est prese

    rnios do SNC, mas tambm em clulas do epitlio gstrico e nos mastcitos. A histamina regula vrias funes a nvel perifrico e central, co

    mplo, secreo gstrica, permeabilidade e motilidade vascular, despertar, comportamento sexual, secreo hipofisria, TA e ingesto de lqu

    stncia P um dos neurotransmissores que mediam a experincia de dor. encontrado em toda a via da dor e sua libertao pode ser bloquea

    efalina. Os neuropeptideos Ye os Polipeptdio YY - NPY e PPYY so neurotransmissores encontrados no hipotlamo, particularmente no

    aventricular que se correlacionam com os distrbios de apetite, podendo levar a excessiva ingesto de comida e armazenamento de gordura.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    24/32

    CANAIS INICOS

    52 do Stahl

    pesar de serem apresentados em separado nos slides seguintes, os dois tipos de recet

    uam em cooperao na neurotransmisso.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    25/32

    Extracelular

    Intracelular

    Protenas formadas por duas partes funcionais: um local de ligao para

    neurotransmissor e um poro que regula o fluxo de ies.

    Io

    Local de ligao

    Poro fechado Poro Aberto

    Recetores Ionotrpicos

    Ligando

    posta rpida.

    tipo de canal um recetor e um canal inico. A resposta rpida envolve recetores ionotrpicos onde o neurotransmissor se conecta c

    tor ligado a canal. Quando o neurotransmissor se une ao local de ligao, o recetor muda de forma, quer abrindo o poro e permitindo o

    por ele, quer fechando o poro e bloqueando tal fluxo. Todos os receptores ligados a canais so canais porteira-de-ligandos. O canal

    a-se, os ies passam/no passam os seus gradientes eletroqumicos, e produzem uma breve mudana no potencial de membrana cham

    encial ps-sinptico (PPS). Estes recetores produzem mudanas muito rpidas na voltagem da membrana neuronal.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    26/32

    Canais regulados por voltagem

    CANAIS SENSVEIS VOLTAGEM

    Aberto Fechado (inativo)

    Fechado (repouso) Fechado (inativo)

    Tempo1-2 ms

    Tempo2-5 ms

    Despolarizao

    Repolarizao

    em todos os canais inicos so regulados por neurotransmissores ligantes. A condu

    rvo, os potenciais de ao e a libertao dos neurotransmissores so todos mediados

    nais sensveis voltagem. Vrios frmacos operam nos canais sensveis voltagem

    dio e do clcio (os do potssio so menos conhecidos). Ambos os canais tm um p

    e o canal em si mesmo e que permite a passagem do io sdio.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    27/32

    CANAIS SENSVEIS VOLTAGEM

    Subunidade alfa do canal do sdio e do clcio

    Exterior clula

    Interior clula

    Inativador do poro

    es canais consistem em cadeias longas de amino-cidos (protena) com subunidades; quatro delas

    bunidade alfa (alfa 1 para o canal do clcio) esto conectadas formando o poro. A subunidad

    ntm seis segmentos transmembranares. O segmento transmembranar 4 (S4) deteta as diferenas atrav

    mbrana e o segmento mais sensvel voltagem, funcionando como um voltmetro, alertando o res

    otena e iniciando as mudanas conformacionais no canal para que ele abra ou feche. Cada subun

    ntm uma ansa amino-acdica entre os segmentos 5 e 6 que serve de peneira, permitindo some

    ssagem de ies de sdio (semelhante para o clcio).

    atro cpias desta protena unem-se, formando um canal de sdio sensvel voltagem. Ansas amino-ac

    oplasmticas unem estas quatro subunidades, servindo vrias funes no canal de sdio. Um d

    nectores (entre a III e a IV) fecha o canal a partir do interior, mantendo o sdio no exterior da clula (no c

    o existe, havendo um conector entre a II e a III, servindo de lao que se liga s vesculas sinpti

    ulando a libertao do neurotransmissor).

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    28/32

    CANAIS SENSVEIS VOLTAGEM

    Subunidades do canal do sdio

    Citoplasma

    canais de sdio sensveis voltagem podem ter uma ou mais protenas reguladoras na

    nsmembranar, flanqueando a subunidade alfa (poro). Algumas delas so as subunidades beta

    dificaro as aes da alfa, influenciando a abertura e fecho do canal.

    subunidades alfa e beta podero conter vrios locais onde as drogas, especialmente os frmacos

    lpticos, atuam.

    muitos tipos de canais de sdio, mas s agora se est a esclarecer em que reas cerebrais se localiz

    mo atuam os frmacos.

    ura. Arquitetura do canal de sdio epitelial (Jasti, Furukawa, Gonzales e Gouaux, 2007).

    J., Furukawa, H., Gonzales, E. B. e Gouaux, E. (2007). Structure of acid-sensing ion channel 1 at 1.9 resolution and low pH. Nature, 449(7160), 316322. doi:

    re06163

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    29/32

    CANAIS SENSVEIS VOLTAGEM

    Subunidades do canal do clcio

    Membrana celular

    canal do clcio, a subunidade alfa 1 flanqueada pelas subunidades beta, gama e alfa-2-delta (esta o

    s anticonvulsivantes pregabalina e gabapentina). H vrios tipos de canais do clcio. Alguns associam

    etores do glutamato e nicotnicos, sendo recetores ionotrpicos. Os mais interessantes para farmaco

    o os pr-sinpticos e designados por canais N ou P/Q (regulam a libertao do neurotransmissor). Aind

    eresse so os L, os R e T.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    30/32

    CANAIS SENSVEIS VOLTAGEM

    Complexo proteco mediador do recrutamento dos canado clcio e acoplamento vesicular

    Citoplasma

    Sinaptotagmina-1

    Sinaptobrevina

    VAMP

    Vescula

    sinptica

    SintaxinaCanal Ca2+

    Fenda sinptica

    ando o impulso nervoso atinge o terminal pr-sinptico, o clcio entra, levando a que as vesculas se fu

    m a membrana, libertando o neurotransmissor para a fenda sinptica.

    neurotransmisso pode ento ser impedida por determinados frmacos, o que pode ser desejvel

    uns estados de neurotransmisso excessiva, como a dor, crises epilpticas, mania ou ansiedade.

    ura. Diagrama do complexo de protenas que medeia o recrutamento dos canais de clcio e o acoplamento das vesculas nos s

    rtao ( Sdhof, 2013). As RIM, RIM-BP e Munc13 so protenas multidomnio que formam um complexo apertado qu

    diao de trs funes essenciais de zonas ativas: o recrutamento de canais de Ca2+ para permitir o acoplamento forte dos potao a libertar atravs da localizao do influxo de clcio junto ao sensor de clcio sinaptotagmina; o acoplamento das vesculas n

    ibertao do neurotransmissor; e o Munc13 dependente da iniciao dos mecanismos de fuso. As esferas representam os i

    io. Dos domnios apresentados, somenteos domnios C2 de ligao pelo clcio so expressamente indicados.

    of, T. C. (2013). A molecular machine for neurotransmitter release: synaptotagmin and beyond. Nature Medicine, 19,1227-1231. doi:10.1038/nm.3338

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    31/32

    Recetor ligado protena G (protena de ligao de nucletido guanina)

    Recetor metabotrpico acoplado a um canal inico

    Recetores Metabotrpicos

    Protena G

    Abre ou fecha oscanais inicos

    Ativa aprotena

    G

    NT liga-se arecetor Canal inico

    Recetor metabotrpico

    posta lenta, acoplamento direto.

    respostas lentas atuam desencadeando alteraes bioqumicas atravs recetores ligados protena G. Estes so chamados r

    abotrpicos.

    vao da protena G pode abrir ou fechar um canal inico. O efeito final depende do tipo de canal inico. Se o resultado for uma despola

    sposta de excitao; se o resultado for uma hiperpolarizao o efeito de inibio.

  • 7/24/2019 Neuro Trans Miss o

    32/32

    Recetor ligado rotena G (protena deligao de nucletido

    guanina)

    Recetor metabotrpicoacoplado a um enzima

    Recetores Metabotrpicos

    Ativa aprotena G

    NT (1 mensageiro) liga-se arecetor

    EnzimaRecetor metabotrpico

    Ativa ouinibe

    enzima

    Produz 2

    mensageiro

    Abrfecain

    Produz outrasrespostas celulares

    posta lenta, acoplamento direto.

    eurotransmissor o primeiro mensageiro. Na figura representado um recetor muscarnico colinrgico. A protena G ou pode ser diret

    plada a um canal inico ou pode desencadear a ativao ou inibio por meio de um sistema de mensageiro secundrio. A durao da re

    e variar de horas a mseg.