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Neurodegeneração e mecanismos de morte celular inflamação Estresse oxidativo excitotoxicidadeapoptose isquemia

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Neurodegeneração e mecanismos de morte celular

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MK801

Receptor NMDA

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Receptor NMDA

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Receptor NMDA e peptídeo -amilóide

O peptídeo -amilóide potencializa o efeito excitatório dos EAAs (glutamato, kainato e NMDA) e foi verificada que esta potencialização depende de cálcio, ou seja, dados sugerem que o peptídeo -amilóide desestabiliza a homeostase neuronal do cálcio e assim, tornando os neurônios mais vulneráveis a outros fatores que elevam o nível de cálcio intracelular, como os EAAs (Mattson et al., 1992).

-amilóide aumenta a transmissão sináptica do receptor NMDA, a aplicação de -amilóide 1-40 por perfusão extracelular ou intracelularmente resultou no aumento de correntes sinápticas mediadas pelo receptor NMDA (Wu et al., 1995).

-amilóide 1-42 aumenta níveis extracelulares de espermina que, por sua vez, estimula subtipos de receptores NMDA (Yatin et al., 2001).

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Glutamato e excitotoxicidade

• Principal neurotransmissor excitatório do cérebro, aproximadamente70% das sinapses excitatórias são estimuladas pelo glutamatoSeu efeito é mediado por receptores. NMDA: córtex e hipocampo. Plasticidade neuronal: aprendizagem e memória Ativação excessiva dos receptores NMDA: excitotoxicidade edoenças neurodegenerativas, Doença de Alzheimer

• Peptídeo A inibe captura de glutamato

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ReceptorNMDA

Na+, Ca2+ Na+, Ca2+

ReceptorAMPA/KA

Na+

K+

prejuízo da bomba de

Na+,K+

Ca 2+

canal formado pelo A

peroxidação lipídica

A

Ca2+

O2. -

proteínaslípidesDNA

NOS

NO.Arginina

PLA2

PL AA

ONOO-

proteólise alteradaapoptose

Ca2+

protease dependente

SOD

OH.

necrose

H2O2

Fe2 +,Cu+

XD

XO

Estresse oxidativo

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neurotransmissores (glutamato)

despolarização

neurotrofinas (NGF)

inflamação (citocinas)

estresse oxidativo

lesão tecidual/isquemia

peptídeos neurotóxicos (-amilóide)

plasticidade

morte celular

defesa celular

desenvolvimento

Inflamação

NF-NF-BB

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Doenças neurodegenerativas

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Lesão cerebral isquêmica

• Causa mais comum de morte na Europa e na América do Norte depois do câncer

e da doença cardíaca.

• Os 70% que não são fatais são a causa mais comum de incapacidade.

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Lesão cerebral isquêmica

Interrupção de fluxo sanguíneo ao cérebro por uma obstrução no vaso ou

redução no fluxo sanguíneo do corpo

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Lesão cerebral isquêmica

• Isquemia causa desporalização de neurônios e liberação de grandes

quantidades de glutamato (excitotoxicidade)

• Acúmulo de Ca2+

• Aumento de óxido nítrico

• Morte rápida de neurônios por necrose no centro da lesão seguida

por uma degeneração mais gradual (horas) das células decorrente da

excitotoxicidade e inflamação.

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Lesão cerebral isquêmica

Abordagens terapêuticas

O ativador tecidual do plasminogênio que dissolve coágulos sanguíneos é benéfico se dado dentro de três horas.

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Envelhecimento e Doença de Alzheimer

American Health Assistance Foundation, 2007

26 milhões de pessoas no mundo todo

Estimativa de mais de 106 milhões de pessoas em 2050

Brasil: expectativa de vida:42,7 anos (1940)70,4 anos (2000) (IBGE, 2007)

4,6 milhões de novos casos/anoUma ocorrência a cada 7 segundos(OMS, 2005)

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Doença de Alzheimer

• Causa mais comum de demência em idosos

• Perda lenta e progressiva de funções cognitivas (memória, percepção,

atenção, linguagem) e alterações comportamentais

• córtex cerebral e sistema límbico

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Doença de Alzheimer

PLACAS NEURÍTICAS

EMARANHADOSNEUROFIBRILARES

APP

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APP e -amilóide

p3 A

-secretase (PS/nicastrina/APH-1/PEN-2)

-secretase

-secretase (BACE)

APP

APPsAPPs

CTFCTF

COOHNH2

-secretase (PS/nicastrina/APH-1/PEN-2)

1-401-421-28

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Peptídeo A

solúvel

Efeitos fisiológicos:• Modulação da transmissão sináptica: glutamato • Inibição da auto-oxidação das lipoproteínas do plasma • Redução da neurotoxicidade do ferro e cobre

Oligômeros/protofibrilas/fibrilas

peptidases Placas neuríticas

Concentrações não-neurotóxicas

Alterações funcionais:• Ras-MAPK e PI3K/Akt – BDNF • Declínio cognitivo precede formação de placas e neurodegeneração

Concentrações neurotóxicas

•Vulnerabilidade neuronal •Ativação de microglia e astrócitos para produzir mediadores tóxicos e inflamatórios •Dano na membrana celular

Peptídeo -amilóideCélulas humanas

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Homeostase do cálcio

Agentes Oxidantes

Agentes Anti-oxidantes

NF-B

Transmissão glutamatérgica

-amilóide

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S

2-NH2-formolpeptídeo

RAGE

RAGE

RAGEp75NTR

Peptídeo -amilóide – receptores

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Tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer

• Terapêutica específica: reverter processos patofisiológicos que conduzem

à morte celular e à demência

• Abordagem profilática: retardar o início da demência ou prevenir declínio

cognitivo adicional

• Tratamento sintomático: restaurar, parcial ou provisoriamente, as capacidades

cognitivas, as habilidades funcionais e o comportamento dos pacientes

portadores de demência

• Terapêutica complementar: tratamento das manifestações não-cognitivas da

demência, tais como, depressão, psicose, agitação psicomotora, agressividade

e distúrbio do sono.

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Inibidores das colinesterases

Disponível no ano

Classe química

Seletividade cerebral

Tipo de inibição dacolinesterase

Enzimas inibidas

Tacrina * Donepezil Rivastigmina Galantamina

1993 1997 1998 2000

acridina piperidina carbamatoalcalóide fenantreno

não sim sim sim

reversível reversível reversívelpseudo-irreversível

AchE BuChE AchE BuChEAchE AchE

* Elevado risco de hepatotoxicidade (30-50%)

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Inibidores das colinesterases

Efeitos colaterais: periféricos (hiperativação colinérgica)

• Náuseas, vômitos, diarréia, anorexia, dispepsia, dor abdominal,

aumento da secreção ácida

• Oscilação da pressão arterial, síncope, arritmia, bradicardia

• Tonturas, cefaléia, agitação, insônia, câimbras, sudorese, aumento

da secreção brônquica

Estas drogas se tornam ineficazes dentro de seis meses a um ano,porque não conseguem impedir a neurodegeneração

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Descontinuadas se...

• O paciente adere mal ao tratamento;

• A deterioração cognitiva mantém-se no mesmo ritmo prévio, após

3 a 6 meses de tratamento;

• Há rápida deterioração após um período inicial de estabilização;

• Após um período de interrupção do tratamento constata-se que a droga

não está mais proporcionando benefícios.

Custo-benefício: I-ChE: alto custo

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Memantina

• Antagonista não-competitivo do receptor NMDA

• afinidade moderada e sensível à voltagem

• exerce ação semelhante aos íons magnésio, no entanto não se desprende

do receptor nas condições patológicas (alteração de potencial de membrana)

• pode ser administrada juntamente com os inibidores das colinesterases

• não se sabe ainda se os efeitos persistem após o primeiro ano de tratamento

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Memantina

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Antioxidantes

• Estresse oxidativo e Doença de Alzheimer

• Vitamina E (1000UI/duas vezes ao dia) e selegilina (10 mg/dia): adjuvantes no

tratamento da DA, não melhoram a cognição. Apenas um estudo demonstrou

benefício da vit E e da selegilina (Sano et al., 1997). Estudos subsequentes não

sustentam esses benefícios.

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Estrógeno

• Terapia de reposição estrogênica: ação preventiva da DA: in vitro e in vivo

• Estudos subsequentes não confirmaram a eficácia do estrógeno no tratamento

da DA

• Estudo realizado nos Estados Unidos com 7279 mulheres entre 65 e 79 anos sem

sinais de comprometimento cognitivo: reposição simples (estrogênio apenas) e

combinada (estrogênio e medroxiprogesterona). Reposição simples não diminuiu

o risco de demência ou de transtorno cognitivo leve. Tratamento combinado: aumento

de risco de ambas as condições (Shumaker et al., 2003, 2004).

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Antiinflamatórios não-esteroidais

• Inflamação e Doença de Alzheimer (ativação de microglia)

• Em 2001 estudos em camundongos transgênicos sugeriram que a indometacina

e o ibuprofeno podem reduzir a formação de -amilóide

• Estudos epidemiológicos da década passada sugeriram que o uso prolongado de

AINEs estaria associado a uma redução da incidência da DA. Esse benefício seria

restrito aos usuários crônicos de AINEs (riscos da exposição contínua aos AINEs)

• Estudos mais recentes (2003) demonstraram que os inibidores seletivos da COX2

não impediram a progressão da doença em pacientes com DA leve a moderada

• Não há ainda estudos que comprovem a eficácia da utilização de AINEs na DA.

• Não se justifica o uso dos AINEs no tratamento ou prevenção da DA

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Estatinas

• Estudos epidemiológicos sugerem que pessoas que tomam estatinas têm menos

risco de desenvolver a doença

• Estudos em camundongos: colesterol: regulação de A-beta

• Mecanismo da estatina???? Pode estar relacionada à produção de A-beta

• No entanto estudos recentes de 2005 e 2004 descartaram o uso de estatina

como

medida preventiva e de tratamento para DA.

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Ginkgo-biloba

• EGb761: aumento do suprimento sanguíneo cerebral por vasodilatação, redução

da viscosidade do sangue e redução de espécies reativas de oxigênio nos tecidos

nervosos

• Ainda não há estudos que comprovem a eficácia da utilização do extrato do

ginkgo biloba na prevenção de demência do tipo DA.

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Perspectivas futuras

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Inibidores da fibrilogênese

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Inibidores das secretases

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Imunoterapia da DA

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Doença de ParkinsonDoença de Parkinson

• tremor em repouso;• rigidez muscular;• supressão dos movimentos voluntários: dificuldade de

interromper, iniciar movimentos ou alterar movimentos;• freqüentemente com demência• Degeneração dos neurônios dopaminérgicos na

substância negra

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Substância negra

Estriado

Ach

DA GABA

Parkinson Huntington

Córtex

Medulaespinhal

Liberação para osmúsculos

Via através do tálamo

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Doença de ParkinsonDoença de Parkinson

• Freqüentemente idiopáticaFreqüentemente idiopática• Acidente vascular cerebral, encefalite viralAcidente vascular cerebral, encefalite viral• EnvelhecimentoEnvelhecimento• Fatores genéticos (Fatores genéticos (αα-sinucleína, parkina)-sinucleína, parkina)• Fatores ambientaisFatores ambientais• Induzida por drogas (neurolépticos), MPTP, 6-OHDAInduzida por drogas (neurolépticos), MPTP, 6-OHDA

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MAO-BMAO-BMPTP MPP+MPTP MPP+

• Captado pelo sistema de transporte de dopaminaCaptado pelo sistema de transporte de dopamina

• inibe NADH-CoQ1 (Complexo I) da cadeia respiratória inibe NADH-CoQ1 (Complexo I) da cadeia respiratória mitocondrial mitocondrial

• queda da produção de ATPqueda da produção de ATP • morte celularmorte celular• reproduz os padrões motores principais da DPreproduz os padrões motores principais da DP

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Tratamento• Drogas que substituem a dopamina: levodopa com uso

concomitante do inibidor da dopa-descarboxilase de ação

periférica (carbidopa) e Entacapone (inibidor da COMT)

diminuição da dose e efeitos colaterais.

• Drogas que imitam a ação da dopamina: bromocriptina,

pergolida

• Inibidores da MAO: selegilina

• Drogas que liberam dopamina: amantadina

• Antagonistas da acetilcolina: benztropina

Tratamento

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Doença de HuntingtonDoença de Huntington

• Distúrbio hereditário (autossômico dominante)

• Surge na vida adulta e causa rápida deterioração e

morte

• Perda da inibição mediada pelo GABA no estriado:

hiperativação dos neurônios dopaminérgicos

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Substância negra

Estriado

Ach

DA GABA

Parkinson Huntington

Córtex

Medulaespinhal

Liberação para osmúsculos

Via através do tálamo

Doença de HuntingtonDoença de Huntington

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Tratamento

• Alívio dos sintomas

• Antagonista da dopamina (clorpromazina)

• Agonista do GABA (baclofeno)

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Esclerose lateral amiotrófica

• característica: nitração de neurofilamentos

• mutação no gene da Cu2+/ZnSOD

efeito: atividade de dismutação normal, porém gera

radicais de oxigênio tóxicos

• Acima de 40 anos de idade

• Medula espinhal e córtex motor primário

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• SOD1 mutante interage com H2O2

H2O2 + SOD1 R-(OH) + SOD1 + OH-

• SOD1 mutante ativaria uma ou mais vias de

morte celular

ELA - possíveis mecanismos

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Tratamento sintomático

• Alívio dos sintomas

• Riluzole: inibe liberação e ação pós-sináptica do

glutamato: retarda em algum grau a deterioração

• Agonista do GABA (baclofeno): para aumentar o

tônus extensor

• Antidepressivos e drogas contra a salivação na

forma bulbar da ELA (oxibutinina, triexifenidina)

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Ataxia de Friedreich

• deficiência de frataxina

• função da frataxina: regula a concentração de Fe2+ da

matriz mitocondrial

Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH + OH-

Tratamento:

Udibinona (antioxidante): retarda aparecimento de cardiomiopatia

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Doença de Wilson

• mutação em gene envolvendo o transporte de cobre

• envolvimento do estresse oxidativo

Cu+ + H2O2 Cu2+ + OH + OH-

Tratamento:

Queladores de cobre: penicilamina (Cupremina)