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Brasília, 25 de setembro de 2017 BRASIL LIVRE DA TUBERCULOSE Plano Nacional pelo fim da TB como problema de saúde pública Denise Arakaki Programa Nacional de Controle da Tuberculose/DEVIT/SVS/MS Fórum Estadual de Tuberculose/SP 2017

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Brasília, 25 de setembro de 2017

BRASIL LIVRE DA TUBERCULOSE Plano Nacional pelo fim da TB como problema

de saúde pública

Denise Arakaki

Programa Nacional de Controle da Tuberculose/DEVIT/SVS/MS

Fórum Estadual de Tuberculose/SP 2017

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Mu

nd

o*

10,4 milhões de pessoas adoeceram

com tuberculose em 2015

1,4 milhão morreram de

tuberculose em 2015. Incluindo 400 mil pessoas vivendo

com HIV

1,2 milhão de pessoas vivendo

com HIV desenvolveram

tuberculose

Em 2014, 480 mil pessoas

desenvolveram Tuberculose

Multidrogarresistente (TB-MDR), com

190 mil mortes associadas.

Bra

sil*

* 67 mil pessoas

adoeceram com tuberculose em

2016

4,5 mil homens, mulheres e crianças

morreram de tuberculose em

2015

6,2 mil pessoas vivendo com HIV desenvolveram

tuberculose

1.044 pessoas desenvolveram

tuberculose drogarresistente

Fonte: * Organização Mundial de Saúde ** Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Tuberculose no Mundo e no Brasil

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Três listas de países de alta carga da OMS durante o período 2016-2020.

Brasil: - Países prioritários da OMS

para TB e TB-HIV (único país das Américas)

- 33% da carga de TB nas Américas

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2000 a 2015 2016 a 2030

Objetivo 6: Brasil alcançou a meta de reduzir a incidência e a mortalidade

Objetivo 3: Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis

ODM e ODS

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OBJETIVO OBJETIVO

VISÃO VISÃO

ESTRATÉGIA pelo fim da TB (OMS) PLANO NACIONAL pelo Fim da TB (Brasil)

UM MUNDO LIVRE DE TB

Brasil livre da TB

FIM DA EPIDEMIA GLOBAL DE TB

Acabar com a TB como problema de

saúde pública até 2035

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O que precisamos fazer

• Estimativa da OMS para redução da incidência

• Percentual de mudança no coeficiente de incidência a cada variação de variáveis independentes, 2001 a 2014

Fonte: Global TB Report 2016, OMS

Fonte: Boletim Epidemiológico nº 13, 2016

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Reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil hab. até o ano de 2035

Reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil hab. até o ano de 2035

META

PLANO NACIONAL PELO FIM DA TB

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Coeficiente de incidência de tuberculose por unidade federada. Brasil, 2016*

Por 100.000 hab.

UF

Brasil: 33,7

Fonte: SES/MS/Sinan e IBGE. *Dados preliminares sujeitos a revisão

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93.5

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Coeficiente de incidência de tuberculose por capitais. Brasil, 2016*

Por 100.000 hab.

Capitais

Capitais: 52,7

Fonte: SES/MS/Sinan e IBGE. *Dados preliminares sujeitos a revisão

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Coeficiente de mortalidade por tuberculose nas Unidades Federadas. Brasil, 2015*

UF

Brasil: 2,3

Fonte: MS/SVS/DASIS; IBGE. *Dados provisórios

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p/1

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ab

.

Coeficiente de mortalidade por tuberculose nas capitais. Brasil, 2015*

Capitais

Fonte: MS/SVS/DASIS; IBGE. *Dados provisórios

Capitais: 3,2

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ESP e Brasil

10 1 100 100 85 5 METAS

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Os três pilares do Plano

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1 Prevenção e cuidados integrados centrados na pessoa com tuberculose

Diagnosticar precocemente todas as formas de tuberculose, com oferta universal de cultura e teste de sensibilidade, incluindo o uso de testes rápidos

Tratar de forma adequada e oportuna todos os casos diagnosticados de tuberculose visando à integralidade do cuidado

Intensificar as atividades colaborativas TB-HIV

Intensificar as ações de prevenção

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2 Políticas arrojadas e sistemas de apoio

Fomentar ações para garantir a realização das atividades de cuidado e prevenção da doença com recursos adequados (humanos, infraestrutura e financeiros)

Fortalecer a articulação intra e intersetorial para garantia

dos direitos humanos e cidadania nas ações de controle da doença

Fortalecer a participação da sociedade civil nas estratégias de enfrentamento da doença

Melhorar a qualidade dos sistemas informatizados de registro de casos para tomada de decisão mais oportuna

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3 Intensificação da Pesquisa e Inovação

Estabelecer parcerias para fomentar a realização de pesquisas no país em temas de interesse para saúde pública

Promover a incorporação de iniciativas inovadoras para aprimorar o controle da tuberculose

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Relatório Teste Rápido Molecular julho 2017

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Razão de nº cartuchos/nº

equipamentos

% de erros no total de

cartuchos utilizados

Relatório Teste Rápido Molecular julho 2017 – ESP

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Fonte: Programa Nacional de Controle da Tuberculose

* Subcenários com municípios que não apresentaram casos

notificados em 2014 ou 2015.

Municípios segundo cenário socioeconômico, epidemiológico e operacional

Reclassificação dos cenários

(PNCT, UnB e USP)

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Cenário 1

Cenário 2

Cenário 1.0 • Indicadores socioeconômicos melhores (ex: menor desemprego) Cenário 1.1 • Baixa Incidência TB, HIV e óbitos. Boa cura. Cenário 1.2 • Sistema de informação ruim. 20% em vulneráveis (HIV,PPL) Cenário 1.3 • 27% dos casos. 12 capitais. Alta incidência TB e HIV. Abandono

elevado, 22% vulneráveis (HIV)

Cenário 2.0 • Indicadores sócio econômicos piores Cenário 2.1 • Indicadores operacionais ruins (82% ignorados, 52% testagem

HIV) Cenário 2.2 • Alta incidência TB e óbitos , 37% desfechos ignorados, 53%

testagem HIV Cenário 2.3 • 56% dos casos. 14 capitais. Alta incidência de HIV. Cura e

abandono bons. 14% vulneráveis

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Compreender os pilares, os seus objetivos e suas estratégias no contexto local

As estratégias devem subsidiar os programas de controle da tuberculose, na construção de seus planos de trabalho

O planejamento de cada local deverá realizar o próprio diagnóstico situacional

e adaptar as recomendações do subcenário em que se encontra Pactuar os indicadores Monitorar as atividades e corrigir o “rumo” se necessário

Plano Nacional – modo de usar

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Principais fortalezas:

• Tuberculose é considerada prioridade de governo; • Diagnóstico e tratamento padronizado disponíveis no SUS; • Elevada cobertura vacinal do BCG em todo território nacional; • Descentralização das ações de detecção, diagnóstico e acompanhamento da tuberculose para a

Atenção Básica; • Ampliação da rede de diagnóstico; • Implantação da Rede de Teste Rápido Molecular; • Criação da Frente Parlamentar de Luta Contra a Tuberculose para qualificação de políticas

públicas relacionadas à tuberculose; • Ampliação da participação da sociedade civil no enfrentamento da tuberculose; • Estabelecimento de parcerias intersetoriais com o Ministério da Justiça e Ministério do

Desenvolvimento Social e Agrário e parcerias intrassetoriais com o Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais, Atenção Básica e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE);

• Desenvolvimento de estratégias de análise de dados para o monitoramento das ações de controle da tuberculose na atenção básica em parceria com o Departamento de Atenção Básica;

• Existência de uma rede de pesquisa em tuberculose - REDE-TB. • 87% dos casos de TB estimados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) • Incorporação do Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) • 73,2% dos casos novos de TB testaram para o HIV em 2016

• Estados com mais de 80% de testagem: SC, RS, AP, SP, RO, ES, RR, PR e AC • Definição de agenda de pesquisa em tuberculose

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Principais desafios:

• Manutenção do enfrentamento da tuberculose na agenda política; • Ampliação da realização do exame de cultura; • Expansão da Rede de Teste Rápido Molecular de Tuberculose; • Implantação de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento; • Vigilância do óbito por tuberculose, da Infecção Latente da tuberculose e da

tuberculose resistente; • Fortalecimento das ações de controle da tuberculose nas populações mais vulneráveis; • Abordagem da doença na perspectiva dos determinantes sociais; • Expansão da descentralização e qualificação das ações de enfrentamento da doença na

atenção básica; • Melhoria dos indicadores de desfecho do tratamento; • Melhoria nos sistemas de informação para fins de vigilância e tomada de decisão; • Manutenção da Frente Parlamentar Nacional de Luta Contra a Tuberculose e expansão

das frentes estaduais e municipais; • Fortalecimento da articulação entre gestão e sociedade civil; • Ampliação das articulações intersetorial e intrassetorial; • Contribuição na participação de pesquisas para inovação de tecnologias para

prevenção, diagnóstico e tratamento.

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PNCT [email protected]

Faber.johansen

Gabriela.magnabosco

maria.evangelista

ruy.souza

Coop Intl cintia.dantas

Inf Estrateg patricia.bartholomay

daniele.pelissari

gabriela.marques

kleydson.alves

marli.srocha

MAPS patricia.werlang

danielle.chaves

PM&A stefano.codenotti

walter.neto

Administ carla.barbosa

angelica.araujo

claudeth

george.santos

lessio.nascimento

maria.benedita

thalita.alves

Atenção fernanda.dockhorn

aline.beraldo

andressa.veras

artemir.brito

danielle.dellorti

Coord geral denise.arakaki

Coord adjunta patricia.werlang

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www.saude.gov.br/svs Disque Saúde - 136

Disque Notifica

0800-644-6645

[email protected]

Juntos podemos vencer este desafio!