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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 10 JULHO 2014 | N.º 521 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Rua Luís de Camões, nº 181 | Telf: 252 057 857 (em frente ao campo de futebol velho do Aves) email: [email protected] Venha conhecer-nos. Temos preços convidativos. HOR.: TODOS OS DIAS DAS 09H00 ÀS 22H00 ESTA RUA VAI PERDER A ESCOLA Décadas depois, Paradela a Cense vai ser av. Eng. Aníbal Magalhães Moreira NOVO ARRUAMENTO EM VILA DAS AVES RECEBE NOME DO ANTIGO PRESIDENTE DE JUNTA // PÁG. 8 AVES PARTE PARA NOVA ÉPOCA COM A AMBIÇÃO DE “FAZER MAIS E MELHOR” Rio Fest traz Miguel Rendeiro à Fabrica do Rio Vizela FESTIVAL // PÁGINA 24

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 10 JULHO 2014 | N.º 521 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Rua Luís de Camões, nº 181 | Telf: 252 057 857(em frente ao campo de futebol velho do Aves)email: [email protected]

Venha conhecer-nos.Temos preços convidativos.HOR.: TODOS OS DIAS DAS 09H00 ÀS 22H00

ESTA RUA VAIPERDERA ESCOLA

Décadas depois, Paradelaa Cense vai ser av. Eng.Aníbal Magalhães MoreiraNOVO ARRUAMENTO EM VILA DAS AVES RECEBENOME DO ANTIGO PRESIDENTE DE JUNTA // PÁG. 8

AVES PARTE PARA NOVA ÉPOCA COM A AMBIÇÃO DE “FAZER MAIS E MELHOR”

Rio Fest trazMiguel Rendeiroà Fabricado Rio Vizela

FESTIVAL // PÁGINA 24

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02 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

O fundo dopoço deRobert Wyatt||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Isto não é para todos. Compreendoque muitos não tenham paciênciapara melodias sinuosas, vozes angus-tiantes ou metais estridentes. Masestes e outros ingredientes compõema receita de “Rock Bottom”, o fundodo poço de Robert Wyatt, depois de tersofrido uma queda, deixando-o con-finado a uma cadeira de rodas. Maisum caso onde a tragédia convive com

o ambiente laboral de um artista. En-quanto escrevo estas linhas lembro-me também das circunstâncias funes-tas de Mark Linkous dos Sparklehorse.

Esta peça de 1974 tem apenas seisfaixas, todas elas acima de 5 minutos.A voz vulnerável do músico é logovisível em “Sea Song”. Parece que tudovai entrar em colapso mas não. Nadase desmorona num solo vocal prolon-gado de aparente libertação de umpesar desgastante. A mágoa cresce àmedida que a escala do piano sobeem “A Last Straw”. “Little Red RidingHood Hit The Road” quase sufoca nu-ma doentia batida misturada com umasequência de camadas rítmicas comose o baixo e os metais frenéticos fos-sem um poderoso narcótico. E lá apa-recem as duas barras de ouro, “Alifib”e “Alife”, sentidas homenagens à mu-

Dentro de portas - “Rock Bottom”

Philippa gostava da noite. Gostavados rituais que marcavam as horasdo fim do dia, e se repetiam, imutá-veis, indiferentes ao facto de teremcomo cenário os luxuosos aposentosdo Savoy em Londres, na ala dosLancaster em Windsor.

Este romance histórico conta-nosa vida de uma das mais amadas eimportantes rainhas de Portugal,Filipa de Lencastre. O relato co-meça desde a sua infância ondeconhecemos o ambiente da corteinglesa do século XIV até à suamorte em 1415, em Lisboa.

Philippa of Lancaster pertenciaassim, em linha direta, à casa realinglesa, crescendo numa corteopulenta rodeada de damas, ca-valeiros e muitas intrigas.

Isabel Stilwell soube explorar,com requinte e simplicidade, a bi-ografia desta rainha que deu ori-gem à Ínclita Geração. Verifica-seque houve uma investigação cui-dada e que a autora procuroumanter-se fiel aos factos possíveisde apurar seiscentos anos depois.

Na parte final do livro encon-tramos “os caminhos de Filipa deLencastre” onde a autora desafiao leitor a conhecer pontos deparagem obrigatórios da vida des-ta personagem histórica. |||||

lher de Wyatt, Alfreda Benge. Foi elaa responsável pelas imagens das ca-pas (desenho da edição original e pin-tura colorida da reedição). Uns hipo-téticos toques nos pratos são afinalrespirações ofegantes, inspiradas tal-vez no meio hospitalar. Enganamo-nosnovamente logo de seguida: o tão repe-tido “Alife, my larder” é desmentidono final pela voz da companheira –“I’m not your larder, I’m Alife your guar-der”. Todo este jogo de palavras é pre-enchido por um saxofone nervoso epraticamente caótico na parte final.

Quanto tempo demora a assimi-lar todo este registo? Não será deimediato, nem que tenha ao seu ladoum bom digestivo ou uma simpleságua com gás. De qualquer modopoderá ser uma boa companhia paraos dias de verão não assumido. |||||

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de julho foi o nosso estimado assinante José Manuel Salgado Pinto,

residente na avenida de Poldrães, nº 111, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

EXPOSIÇÃO // PROMISED LANDVila das Aves, Centro Cultural. Até 12de setembro. Horário: segunda a sextadas 9h00 às 13h00 e das 14h00 às18h00. Morada: rua Santo Honorato,220. 4795-114 Vila das Aves.

Exposição de Georgina Efigénia,natural de Odemira, que a partirde uma seleção de imagens publi-cadas nos media, propõem-nosuma interpretação muito pessoal,através da pintura, do drama soci-al que se vive na ilha italiana de

Lampedusa, por onde milhares deemigrantes ilegais tentam a suaentrada na Europa, sendo muitosos que aí chegam já sem vida.

MIRAGINAVAGuimarães, Plataforma das Artes e daCriatividade. Dias 11 (às 10h00) e 12de julho (às 11h00). Bilhetes a 2 euros.Morada: avenida Conde Margaride,n.175. 4810-535 Guimarães.

Uma viagem, especialmente desti-nada aos mais novos (com idades

a partir dos 4 anos) ao mundo dassombras, onde o universo poéticode Lourdes Castro se cruza, rasgae dilui no texto “Quando Eu Nas-ci” de Isabel Minhós Martins. Umacocriação de Leonor Keil e JoanaProvidência com interpretação deKeil e Margarida Gonçalves.

EXPOSIÇÃO // THE CORNERSanto Tirso, Museu Municipal AbadePedrosa. Até 20 de julho. Horário: segundaa sexta-feira, das 9h00 às 18h00, e ao fim

de semana, entre as 14h00 e as 19h00.Entrada é gratuita. Moarada: Rua UniscoGodiniz, 100. 4780 – 373 Santo Tirso.

Cerca de duas dezenas de obrascompõem esta exposição de JoaoBatista (Aveiro, 1963). Numa épo-ca em que os meios de conceçãoe reprodução de imagem têm vin-do a alterar por completo a nossarelação com a imagem, a obra deJoao Batista reflete sobre o estatu-to da fotografia, que atravessa ahistória da pintura e da arte. ||||||

Filipa de LencastreA Rainha que mudouPortugalIsabel Stilwell

A ESFERA DOS LIVROS

POR // BELANITA ABREU

Esta peça de 1974 temseis faixas, todas elasacima de 5 minutos. Avoz vulnerável do músi-co é logo visível em “SeaSong”. Parece que tudovai entrar em colapso.

FOTO: JOSÉ ALFREDO

“MIRAGINAVA” UM ESPETÁCULO DACOMPANHIA PAULO RIBEIRO, PENSADOPARA OS MAIS NOVOS, ESTA SEXTA ESÁBADO NA PLATAFORMA DAS ARTES E DACRIATIVIDADE, EM GUIMRÃES.

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SEXTA, DIA 11 SÁBADO, DIA 12Céu limpo. Vento fraco.Max: 28º / min. 16º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 28º / min. 14º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 26º / min. 15º

DOMINGO, DIA 13

ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014 | 03

SANTO TIRSO, GUIMARÃES, FAMALICÃO // MÚSICA

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

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MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

Não será por falta de escolha que anoite do próximo sábado, 12 de ju-lho, será passada em frente ao televi-sor. Nem por falta de dinheiro, aindaque este possa ser um factor decisivona hora de optar entre Rodrigo Leão,Pedro Abrunhosa e David Fonseca. Éque à distância de poucos quilóme-

Rodrigo Leão, PedroAbrunhosa e DavidFonseca separadospor alguns quilómetrosTRÊS GRANDES NOMES DA MÚSICA NACIONAL ATUAM NO PRÓXIMO SÁBADO NOVALE DO AVE. UMA ESCOLHA DIFÍCIL PARA OS AMANTES DA MÚSICA

tros todos eles atuam na noite desábado: o primeiro na plataforma dasArtes e da Criatividade, em Guima-rães, o segundo no parque da Devesa,em Famalicão e David Fonseca napraça 25 de Abril, em Santo Tirso.

Depois dos concertos com os Silen-ce4, David Fonseca regressa aos pal-

um raro concerto ao ar livre, na Pla-taforma das Artes e da Criatividade.Fundador de vários projetos que mar-caram a cena musical como os Séti-ma Legião e os Madredeus, RodrigoLeão vai interpretar neste espetáculotemas das várias bandas sonorascompostas nos últimos anos, nome-adamente do filme luso-francês “AGaiola Dourada”, que bateu todosos recordes de bilheteira, e da sériede grande sucesso “Equador”. Alémdisso não esquecerá canções que setornaram clássicos do seu reportó-rio. Marcado para as 22 horas, osbilhetes para o concerto de RodrigoLeão custam 20 euros.

De referir ainda que o músico foidistinguido no dia 10 de junho, pelopresidente da República, com o graude Grande Oficial da Ordem InfanteD. Henrique como reconhecimento deum trabalho que eleva o nome dePortugal além-fronteiras. O talento docompositor ultrapassa barreiras e acomprová-lo está também a distinçãopela American Society of Composers,Authors and Publishers que lhe atri-buiu um galardão pela composiçãomusical no filme “O Mordomo”. |||||

cos com “Seasons”; projeto desenvol-vido em 2012 e corporizado nos dis-cos “Rising” e “Falling” e, posterior-mente, na reunião dos dois em “Sea-sons - Rising: Falling”, através dos quaiso músico relata um ano da sua vidaatravés de canções. A presença deDavid Fonseca em Santo Tirso faz-seno âmbito das festas de São Bentosendo o músico de Leiria um dosprincipais cabeças-de-cartaz do even-to. O concerto está marcado para as22 horas e a entrada livre.

Meia hora antes, já Pedro Abru-nhosa terá regressado a Famalicão.Desta vez, o músico do Porto atua noParque da Devesa, traz consigo oComité Caviar (banda composta porCláudio Souto nos teclados, MarcoNunes e Paulo Praça nas guitarras,Miguel Barros no baixo, Pedro Martinsna bateria e Eurico Amorim no piano)e as canções do disco “Contramão”,o seu sétimo álbum de estúdio, gra-vado em 2013. O concerto de PedroAbrunhosa, também com entrada li-vre, insere-se nas comemorações do29º Aniversário do Dia da Cidade.

A Guimarães é Rodrigo Leão quemestá de regresso, mas desta vez para

CONCERTOS DE DAVIDFONSECA E PEDROABRUNHOSACOM ENTRADA LIVRE

Quem em julho arae fia, ouro cria.

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04 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

DESTAQUESANTO TIRSO // ESCOLAS

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

São 311 escolas de 129 concelhosque, no próximo ano letivo, deixarãode servir para o propósito para o qualforam criadas, ensinar alunos. Na rea-lidade, em Santo Tirso o único númeroque importa é o três. Três de EscolaBásica de Cense, em Vila das Aves, deEscola Básica de Sobrecampos, em La-melas, e de Escola Básica de Quintão,em Rebordões. As três fazem tambémparte da lista das escolas a encerrar.

A decisão do Ministério foi tor-nada pública recentemente e, se emalguns casos, há muito que se falavada possibilidade de encerramento,noutros nem tanto assim. O Ministé-rio da Educação assegura que o pro-cesso tem em vista a inclusão dosalunos em escolas que “oferecem me-lhores condições para o sucesso es-colar”. “Estarão integrados em turmascompostas por colegas da mesma ida-de, terão acesso a recursos mais vari-ados, tais como bibliotecas e recintosapropriados a atividades físicas e par-ticiparão em ofertas de escola maisdiversificadas”, explica, acrescentandoque a transição “permitirá também aosprofessores enquadrar-se no seu gru-

Cense, Sobrecampose Quintão nãoabrem em Setembro

po disciplinar e contar com o apoiode outros docentes, disseminando asmelhores práticas letivas”. Em SantoTirso, os alunos das três escolas de-verão ser encaminhados para novosestabelecimentos de ensino nos res-petivos agrupamentos: D. AfonsoHenriques no caso da EB de Cense,Tomaz Pelayo no que diz respeito a

Quintão e Agrupamento D. Dinis noque concerne a Sobrecampos. A tu-tela sublinha que os transportes es-tão assegurados e, em comunicadoenviado às redações, lembra que “adefinição da rede escolar do 1.º ciclotem em conta a existência de alternati-vas com melhor qualidade para o en-sino e a prática pedagógica, e salva-guarda questões como a distânciapara a escola de destino e tempo depercurso, as condições da escola de aco-lhimento, o transporte e as refeições”.

A verdade é que, já a partir de se-tembro, muita coisa irá mudar no con-celho no que à educação diz respei-to. Na última Assembleia Municipal,Joaquim Couto foi questionado so-bre a posição tomada pela Câmaradurante o processo, mas foi RogérioFrião (PS) quem apresentou uma ex-plicação para o encerramento ter acon-tecido este ano. “É verdade que a EBCense e a EB de Sobrecampos tinhamsido já assinaladas no ano transato,contudo apenas este ano avançaramcom o fecho o que nos leva a sus-peitar que as preocupações de caraterpolítico, por parte do governo, enten-da-se, eleições autárquicas, se sobre-

puseram aos interesses das popula-ções”, assegura o deputado.

O presidente da Câmara garanteque o papel da autarquia foi o de ouviros pais e as escolas. “Ouvimos Censee Sobrecampos e indicamos ao Mi-nistério a não concordância, por parteda comunidade educativa das esco-las e respetivas juntas, relativamenteao fecho e manifestamos reservassobre a metodologia do processo esobre aquilo que estaria a aconte-cer”. Ainda assim, no dia da Assem-bleia Municipal a Câmara ainda nãotinha sido formalmente notificada dosencerramentos. “Depois de ter vindona comunicação social é que soube-mos, ainda não recebemos nenhu-ma comunicação oficial sobre o en-cerramento”, garantiu Joaquim Couto.

O Entre Margens tentou contactara Escola de Quintão, em Rebordões,que também irá encerrar, nomeada-mente junto do agrupamento em queestá inserida, o agrupamento TomazPelayo, mas tal não foi possível emtempo útil. Ainda assim, damos a co-nhecer um pequeno perfil das res-tantes escolas do concelho na mes-ma situação, Cense e Sobrecampos. |||||

SÃO ESTAS AS ESCOLAS QUE EM SANTO TIRSO VÃO ENCERRAR. OS ALUNOSDAS MESMAS DEVERÃO SER ENCAMINHADOS PARA NOVOSESTABELECIMENTOS DE ENSINO NOS RESPETIVOS AGRUPAMENTOS

NA IMAGEM, A ESCOLA DEQUINTÃO EM REBORDÕES. UMADAS TRÊS ESCOLAS QUE ENCER-RAM PORTAS EM SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014 | 05

Descida da natalidadetem-se feito sentirde forma mais intensa

Já há muito se ‘constava’que a escola deSobrecampos ia fechar

O pequeno parque infantil da EscolaBásica de Cense, em Vila das Aves,está vazio. Não há bolas no campode jogos, não se ouvem risadas. Noconcelho, há muito que a perguntaque pairava no ar era só uma: ‘quan-do irá encerrar a escola de Cense?’A resposta surgiu há poucos dias ea escola já não abrirá portas em se-tembro. Rui Sousa, diretor do agrupa-mento D. Afonso Henriques, lembraque Cense “tem sido uma escola emque a descida da natalidade se temfeito sentir de forma mais intensa emais problemática e tem sido umaescola sobre a qual já há três ou qua-tro anos se tem colocado a possibili-dade de vir a encerrar”. A questãoque leva ao encerramento, garante, émais uma vez, o reduzido número dealunos, até porque a escola tem “con-dições que, comparativamente a ou-tras escolas do concelho, são ótimas”.Se abrisse, Cense iria ter entre 14 e16 alunos e os quatro níveis seriamlecionados na mesma sala, pelo mes-mo professor. Rui Sousa defende queessa solução só deveria ser adotadaem “situações extremas”, até porque

pedagogicamente é complicada. “Achoque era inconcebível e os pais enten-deram isso, entenderam que, de cer-ta maneira, por muito que queiramter a escola próxima de casa, em pri-meiro lugar está o interesse dos alu-nos e as condições em que eles es-tariam nessa escola não seriam asmelhores pedagogicamente”.

Os alunos que, em setembro, de-veriam voltar às salas de Cense quejá conhecem de cor, deverão ser trans-feridos para a Escola de Bom Nome.A Câmara, mesmo não sendo obri-gada a fazê-lo, dado que a nova esco-la fica num raio de três quilómetros,irá assegurar o transporte. “Houveessa boa vontade”, lembra o diretor.

Numa das paredes da entrada daEscola de Cense, rodeada por dese-nhos de coloridas borboletas, está ain-da a placa de inauguração da esco-la. Desde 20 de setembro de 1993muitos meninos, meninas, professorese funcionários contaram a história daEB de Cense. História essa que conti-nuará a ser contada por aqueles que,agora, irão conhecer outro local ao qualtambém irão chamar de escola. |||||

O último dia de aulas na Escola Bá-sica de Sobrecampos, em Lamelas, foi“uma festança de todo o tamanho”como, de resto, acontece todos os anoscom pais, auxiliares, professores e alu-nos. Na Escola Básica de Sobrecam-pos não haverá mais últimos dias.Também não haverá primeiros. A es-cola é uma das três no concelho quejá não abrirá portas em setembro.

Por alturas do fim do ano letivo jáse “constava” que a única escola bá-sica de Lamelas podia fechar mas nãohavia confirmação. Na realidade, “cons-tar” já se “constava” há uns anos, ga-rante Ilda Pacheco que trabalha naescola há 14 anos. “Começaram adizer que a escola ia fechar e entãoos pais começaram a por as criançasnoutras escolas“, conta.

Quando Ilda começou a trabalharna escola havia cerca de 60 alunos,no último ano, mesmo com os alu-nos do pré-escolar, o número só as-cendia aos 32. Teresa Gouveia erauma das professoras da escola des-de há cinco anos. Conta-nos comoa diminuição de alunos há muitoindiciava o encerramento inevitável.

“Este ano funcionou apenas uma salade primeiro ciclo, os níveis todos jun-tos”, explica. Os meninos do primei-ro, do terceiro e do quarto ano parti-lhavam a sala e o professor e TeresaGouveia admite que “pedagogica-mente também não era muito bom,porque para o professor é muito maiscomplicado”. Sobre a reação dos pais,Teresa Gouveia garante que “houveum bocadinho de tudo”.

“No início todos eram a favor decontinuar aberta, depois foram-sementalizando, começaram também acompreender um bocado o lado pe-dagógico”. Se a escola abrisse emsetembro não teria mais do que 18ou 19 alunos do primeiro ciclo.

Os alunos de Sobrecampos serãoagora transferidos para outra escolada nova União de Freguesias de La-melas e Guimarei. Na memória dosque por lá passaram ficam os bons mo-mentos. O ambiente “excelente”, as re-lações que se foram criando. Pergunta-mos a Ilda Pacheco e a Teresa Gouveiado que mais iriam sentir saudades.A resposta, mesmo dada em momen-tos diferentes, foi igual: “tudo”.|||||

Começaram adizer que a

escola ia fechare então os pais

começaram apor as crianças

noutras escolas”

“ILDA PACHECO, AUXIIAR

NA ESCOLA DESOBRECAMPOS

RUI SOUSA, DIRETORDO AGRUPAMENTOD. AFONSO HENRIQUES

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Acho que era in-concebível e ospais entenderamisso, que pormuito que quei-ram ter a escolapróxima de casa,em primeiro lu-gar está o inte-resse dos alunose as condiçõesem que eles esta-riam nesta esco-la não seriam asmelhores pe-dagogicamente”.

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06 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

OPINIAO~

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 521 - 10 DE JULHO 2014

O Centro Social de Burgães – com olançamento da primeira pedra doCentro de Dia – viveu um momentohistórico. O dia 28 de junho de 2014marcará para sempre a vitalidade e oempenho dos seus associados, be-neméritos, membros dos corpos so-ciais e de todos aqueles que, residen-tes ou não na extinta freguesia, com aprestação da sua colaboração em re-gime de voluntariado e gratuitamen-te, acreditaram que era possível o nas-cimento deste equipamento social (oCentro de Dia), indispensável à pros-secução dos seus objetivos estatutários.

Como presidente da Mesa da As-sembleia Geral, não poderia deixarpassar a oportunidade para dar conhe-cimento e testemunho público da efe-méride e recordar, antes de mais, al-gumas datas e apoios que marcarama associação. Em 2 de março de2000, com a outorga da competen-te escritura pública, nasceu o CentroSocial de Burgães, como instituiçãoparticular de solidariedade social, ten-do sido reconhecido como pessoacoletiva de utilidade pública, por des-pacho publicado nº 154 da III Sériedo D.R., de 07-07-2003.

O caminho percorrido pela asso-ciação, com as vicissitudes que se lhedepararam ao longo dos 14 anos devida, é do conhecimento dos associa-dos, da população em geral e dos ór-

gãos autárquicos, que têm colabora-do e contribuído na medida das suaspossibilidades.

É justo, no entanto, destacar, nessepercurso, o apoio prestado pela Jun-ta de freguesia e, designadamente,pela Câmara Municipal no que con-cerne, quer ao subsídio de 5 mil eurospara a aquisição do terreno, quer àcedência da antiga Escola Primária deAbelha, onde funciona o Centro deConvívio da instituição.

De salientar ainda a colaboraçãoda Fábrica da Igreja Paroquial de Bur-gães e do Bispado da Diocese do Por-to, que autorizaram a permuta do ter-reno comprado ao Corpo Nacionalde Escutas pelo terreno da Paróquia,localizado a nascente do Centro Pa-roquial, o que foi formalizado porescritura lavrada em 28-02-2007no Cartório da Póvoa de Varzim.

Foi neste último terreno que foilançada a primeira pedra da 1ª faseda construção do Centro de Dia, sím-bolo de um sonho tornado realida-de, equipamento cabalmente justifi-cável, porquanto, segundo o Censode 2011 do INE, só a extinta fregue-sia de Burgães, com uma populaçãoresidente de 2.097 pessoas, tinha344 idosos, residentes com 65 oumais anos de idade, número equiva-lente, só por si, à população de algu-mas pequenas freguesias do país.

Todavia, não podemos esquecerque a obra nasce em momento parti-cularmente difícil de Portugal e dospaíses do sul da Europa, que estão aviver e a sentir a mais profunda reces-são desde o último conflito mundial,iniciada em 2008 com o colapso dosistema financeiro internacional e agra-vada com as intermináveis medidas de

A primeira pedra deum Centro de Dia

austeridade que afetam sobretudo osgrupos de pessoas mais vulneráveis (...).

O corte nos salários, nas pensõese reformas, nos abonos de família enas dotações para os equipamentossociais, vem causando as maiores di-ficuldades, não só àqueles grupos depessoas, mas também às instituiçõesde solidariedade social, vítimas dedesinvestimento público em progra-mas e projetos de equipamentos ede infra-estruturas sociais.

Por isso, a decisão da direção delançar a empreitada do Centro de Dia,neste contexto de recessão e sem agarantia da rede protetora da compar-ticipação estatal, é temerária.

Mas a presença na cerimónia dosmais altos representantes do municí-pio (presidente e vice-presidente daCâmara e vereador da Coesão Social)e do presidente e vogais da novel Uniãode Freguesias, a que Burgães se en-contra agregada, atentos aos sinais dostempos, significa e traduz, não só a im-portância da obra e a necessidade dasua construção, mas também a garan-tia do indispensável apoio financeiro.

Para o mesmo fim, cumpre-me ain-da apelar à solidariedade, à genero-sidade e ao contributo da populaçãoem geral e, designadamente, aos re-sidentes na área do concelho de San-to Tirso, aos quais o Centro de Diatambém poderá servir.

Sem esquecer que o povo de Bur-gães tem demonstrado que é audaz,arrojado, ativo e solidário nos equipa-mentos e obras coletivas que tem leva-do a cabo, como são exemplares a cons-trução do Centro Paroquial e a remo-delação da residência paroquial.

Alea jacta est. Afinal, é dos temerá-rios e audazes que reza a história. |||||

Manuel Neto

A história da Humanidade parececonfirmar esta ideia: o Bem, enten-dido como um conjunto de ideias/ações formuladas/praticadas parabenefício de todos só é prioridadesdas mentes humanas durante e apósum período de grande sofrimento,de grande dor geral (o Mal).

A paz, fundamentada na práticado Bem, parece, assim, não podertornar-se permanente. A paz, no sen-tido global e final será, então, umautopia (tal como a democracia). Paz(o Bem) e guerra (o Mal) sucedem-se (curiosamente) a intervalos degerações. Estaremos a aproximar-nosde uma nova guerra que envolveráPortugal, a Europa?

Todos os indicadores parecemindiciar a aproximação de uma cala-midade, após termos gozado de umperíodo de paz e de prosperidadede algumas décadas. O mais impor-tante de todos esses indicadores éo esfarelar da coesão social basea-da em múltiplas estruturas que foramcriadas após a II Guerra Mundial econsideradas a partir dessa catástro-fe, muito justamente como avançoscivilizacionais: sistemas de seguran-ça social, sistemas de saúde, de edu-cação, melhores condições de traba-lho que abrangeram todos e propor-cionaram segurança, confiança, qua-lidade de vida às sociedades - a Paz.

O Mal traz-noso Bem?

José Machado

Aquilo que se está a fazer hoje,impunemente, é, de facto, a destrui-ção dessa segurança, dessa confian-ça e dessa qualidade de vida damaioria das populações europeiase, nesse aspeto, a Europa deixou deser o farol do mundo. E isso em nomerepare-se, de que os europeus vi-veram acima das suas possibilida-des, designadamente os do sul!

Parece, afinal, que uma vida boadeforma o caráter, aguça os apeti-tes, faz-nos cometer loucuras ao in-vés de nos tornar melhores. Umavida assim será, por isso, impraticá-vel por muito tempo, segundo os en-tendidos (os que vivem sem difi-culdades). A realidade parece con-firmar isso mesmo. A ser assim, ahumanidade e, no caso particular,os portugueses, são mesmo sádi-cos pois em geral até escolhem paraos governos, gente que nunca co-nheceu as dificuldades da vida enunca produziu algo de realmenteútil para a sociedade!

É evidente para quem sempre vi-veu de uma forma equilibrada mes-mo nos momentos “mais fartos” queuma vida mais desafogada podeconduzir a desequilíbrios, a loucu-ras, a desmandos. O desejo de TERpode ser terrível para o ser huma-no que não lhe ofereça um míni-mo de resistência. Infelizmente, apósa queda do comunismo, o capita-lismo ficou completamente à soltapara enlouquecer os povos, massobretudo os investidos de poder.

Pelo que se tem visto, vamos as-sistir a um remake histórico, mais oumenos violento porque nós, portu-gueses (e não só) não aprendemosnada de significativo da História. ||||||

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ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

O horizonte das nossas preocupa-ções está cada vez mais focado noque acontece muito para lá do espa-ço onde habitamos e do perímetrodas nossas vivências e convivênciaspor muito que nos custe admiti-lo.Somos avenses, tirsenses, norte-nhos, portugueses e não acabamosde incluir-nos noutros perímetrosbem mais complexos, sabendo ouadmitindo pouco a pouco que o quesomos, aquilo por que estamos apassar e aquilo que viremos a ser éo resultado de uma interdepen-dência de povos e de culturas comuma dinâmica comum.

Há um mês votávamos, é verdadeque sem grande convicção, para ele-germos os nossos representantesno Parlamento Europeu e pudemosconstatar nas primeiras sessõesdestes últimos dias quão compli-cado é gerir uma tão grande diver-sidade de representações nacionaissobretudo quando representam elei-torados eurocéticos, ou seja, que nãoacreditam que seja possível cons-truir uma comunidade suprana-cional, eleitorados nacionalistas eneofascistas pouco interessados emdesenvolver políticas de crescimen-to equilibrado da totalidade do es-paço europeu e que estão lá parabloquear o já tão difícil espaço de

Imaginemos um grupo de jovens con-siderados “perdidos para o estudo”, setejovens marcados por perdas e danos,que alternavam períodos de durezana construção civil com passagenspela prisão. Os volumosos relatórios,que os acompanhavam, davam contade andanças pelo submundo do trá-fico e da prostituição, de assaltos eoutras violências.

Imaginemos que haviam sido ex-pulsos de várias escolas. Imaginemosque, com 15 ou 16 anos, quase nãosabiam ler e muito menos compreen-der um texto. Imaginemos, também,que um professor lhes dirigiu uma inu-sitada pergunta: O que quereis fazer?

Sorriram, entreolharam-se e um in-quiriram, quase em coro: Está a falarsério?

O professor confirmou – O quequereis fazer? – e a conversa fluiu ple-na de surpresas e interrogações:

Podemos trazer uns pássaros lá dopresídio?

Podereis trazer os pássaros. Mas dizei-me porquê…

Os guardas dizem que os vão matar,porque fazem barulho e sujam tudo.

E, se trouxerdes os pássaros, onde osides pôr? – insistiu o professor.

O decano do grupo interveio: Euestive a trabalhar num condomínio eajudei a construir um viveiro. Sabeis oque é? E, após a retórica pergunta, ex-plicou: É assim como uma casa de pás-saros, muito grande, com árvores den-tro. Os pássaros ficam como quem estáem liberdade… Entendeis?

Entenderam. E, com o professorrepetindo a pergunta inicial, deraminício a um… projeto.

Preciso saber como será esse tal viveiro– insistiu o professor.

Os moços o desenharam. O pro-fessor olhou o esboço de viveiro eperguntou: Qual é a escala?

O que é isso?O professor repetiu a pergunta. E

eles registraram numa folha encimadapelo título: “O que precisamos saber”. Eoutros conteúdos foram acrescentadosem forma de pergunta: Em que pontocardeal estará a porta? Quanta canto-

Imaginemosneira de alumínio teremos de comprar?

Os jovens interromperam o inter-rogatório do mestre: Quanta… o quê?

Quantos metros. E quantos metrosquadrados de rede vão comprar? Sabeiscomo se calcula a área de um retângulo?Conheceis as medidas de área? Quantovai custar todo o material? Ireis pedir des-conto ao dono da loja? Sabeis calcularpercentagens? O que comem esses pássa-ros? Qual o seu habitat? E os seus preda-dores? O que é uma cadeia trófica?... Epor aí foi progredindo um diálogo,que deu origem a… um roteiro depesquisa.

Duas semanas depois, havia umconvite afixado na parede: Quem qui-ser aprender como se faz um viveiro, oque é uma escala, como se calcula a áreado retângulo e outras coisas mais, vá terconnosco ao viveiro, que a gente explica.E quase todos os alunos foram assis-tir à explicação. De régua em punho,os sete começaram por explicar quea cada centímetro na escala equiva-lia um metro: Não é um metro quadra-do. É só um metro, não confundas me-didas lineares com medidas de área! –esclareceu um dos autores do proje-to, quando braços se erguiam parapedir esclarecimentos.

Quando todas as dúvidas foramdissipadas e os professores concluí-ram os seus registros de avaliação,os “sete do presídio” descerraram umalápide de cartão: “Oferecemos este vivei-ro à nossa escola”. Ato contínuo, cen-tenas de alunos os aplaudiram, cum-primentaram, abraçaram, não os “setedo presídio”, mas já sete maravilhososseres humanos.

Imaginemos que esses jovens re-cuperaram a autoestima, que algunscursaram a universidade. Imaginemosque já são sexagenários e que todossão pessoas felizes. Imaginemos, tam-bém, que todas as escolas podemoperar tais milagres. ||||||

manobra. Na tomada de posse dosnovos parlamentares em Estrasbur-go os eurodeputados da Frente Na-cional, partido de extrema-direitafrancesa liderado por Marine LePen, mantiveram-se sentados en-quanto tocou a Ode à Alegria deBeethoven e os do Partido para aIndependência do Reino Unido(Ukip), de Nigel Farage, fizeram sa-ber que o hino e a bandeira da UE“são dois símbolos da servidãonuma união política que o povo britâ-nico rejeitou” pelo que preferiramvirar as costas à bandeira enquan-to a orquestra tocava o hino. Indig-nados com tais atos, muitos eurode-putados de várias tendências repu-diaram-nos nestes e noutros ter-mos: os eurofóbicos são “débeis,100 anos após o suicídio coletivo(a I Grande Guerra)”(1), “indivíduossem vergonha”(2), e até o nosso desa-linhado Marinho Pinto reagiu assim,honra lhe seja feita: “Eu vi as deze-nas de deputados que hoje ostensi-vamente viraram as costas à orques-tra que tocava o hino da Europa, ouque permaneceram sentados. Vejoa dimensão das correntes antieuro-peias que germinaram e estão a cres-cer dentro da própria Europa”(3).

Podemos dizer que esta nova re-presentação eleitoral é o reflexo daconsciência europeia vigente, me-nos alinhada com o que tem sido asensibilidade dos blocos partidá-rios tradicionais incapazes de certamaneira de inspirar confiança aosseus eleitores. Como consequênciadisto mesmo, as duas maiores famí-lias políticas, Partido Popular Eu-ropeu (PPE) e Socialistas Europeus(S&D), optaram por estabelecer um

acordo tendo em vista a escolha doPresidente do PE, acordo que aliásjá vai sendo habitual e contempla a“divisão” da presidência, com umsocialista, o alemão Martin Schulz,a ocupar o cargo nos primeiros doisanos e meio da legislatura e umafigura do PPE a suceder-lhe em ja-neiro de 2017. Schulz foi eleito naprimeira votação, com 409 dos 612votos concedidos, de um total de751 deputados o que não deixa deser uma expressiva maioria nas pre-sentes circunstâncias.

Não deixa de ser surpreendenteque no país vizinho, um grupo re-cém-formado com base nas redessociais, com a sugestiva sigla “PODE-MOS”, liderado por um jovem pro-fessor universitário, Pablo Iglesias,tenha provocado um autêntico cho-que nos partidos dominantes aoeleger 5 eurodeputados. Com talprotagonismo, acabou sendo desig-nado como candidato da EsquerdaUnitária Europeia à presidência doPE. As consequências estão à vistaem Espanha: demissão do secretá-rio- geral do PSOE, A. Rubalcaba, emarcação de diretas para a eleiçãono próximo dia 13 de uma nova li-derança para a qual se posicionamtrês jovens candidatos. E até o atualprimeiro-ministro, apelando à re-generação da atividade política jun-to dos cidadãos, se apressou a pro-por aos demais partidos um pactode reformas eleitorais a serem discu-tidas e aprovadas a breve prazo. |||||(1)Philippe Juvin, do partido francês UMP, que integra oPartido Popular Europeu;(2) Sylvie Goulard liberal francesa;(3)Marinho e Pinto vai sentar-se na bancada do grupopolítico liberal “ALDE”, o quarto maior grupo político noParlamento Europeu, com 67 membros procedentes de21 países da União Europeia.

Luís Américo FernandesO DIRETOR

De olhos postos no novoParlamento Europeu

José Pacheco

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8 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

ATUALIDADEASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO // CANTINAS ESCOLARES

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Mal a Câmara Municipal anunciouque a gestão das cantinas escolaresdeixaria as mãos das Associações dePais para ser entregue a uma empre-sa externa, as respostas não tardarama chegar e os pais chegaram mesmoa marcar posição na última Assem-bleia Municipal. Em cima da mesa es-taria apenas “a abertura do procedi-mento concursal para formação decontrato de prestação de serviços parao fornecimento de refeições escola-res”, mas foi isso e muito mais. O pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto,explicou os motivos da autarquia, osdeputados fizeram intervenções, asdúvidas persistiram e Joaquim Coutoexplicou novamente.

Em causa estarão implicações dalei 75/2013 que, refere o presidenteda Câmara “inviabilizam qualquer tipode delegação de competências nestamatéria”. O que acontece, garante oautarca, é que, se até agora Santo Tirsoera um dos concelho em que o forne-cimento de refeições estava entreguea IPSS, Juntas de freguesia ou associ-

À mesas das cantinas escolaresdeputados e executivoesgrimem argumentosSE HOUVE ASSUNTO QUE MONOPOLIZOU GRANDE PARTE DA LONGA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE DIA25 DE JUNHO FOI, SEM DÚVIDA, A EDUCAÇÃO. ENTRE O ENCERRAMENTO DE ESCOLAS NOCONCELHO, A QUESTÃO DAS CANTINAS ESCOLARES OU A CONCESSÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DEÁGUA, TUDO FOI DEBATIDO E TODA A GENTE PARECE TER OPINIÃO.

ações, a situação, agora, tem, forçosa-mente, que ser alterada, já que “a lei75/2013 não permite que isso aconte-ça e este tipo de delegações e transfe-rências nomeadamente de meios finan-ceiros está impedido por força legal”.

A medida entra em vigor já noinício do próximo ano letivo e, a partirde setembro próximo, a empresa que,atualmente, fornece refeições a 45por cento do concelho irá assegurar,também, os restantes 55 por cento.Os objetivos da autarquia são claros:“queremos maior qualidade, quere-mos ter as dietas controladas por es-pecialistas, queremos ter audições ex-ternas de todo o processo, queremoster seguros contra intoxicações e outrotipo de seguros para salvaguarda dequalquer acidente que possa ocorrer”.Na realidade o que se quer, garantea autarquia, é “ter patamares superio-res de exigência, auditados externa-mente de modo a que o processoseja transparente e rigoroso”.

Outra das garantias é que não ha-verá despedimentos: “as refeições se-rão confecionadas no mesmo localpelas mesmas pessoas”. “É necessá-rio, provavelmente, iniciar um conjun-to vasto de formação para as váriastarefas que vão ser desenvolvidas nes-ta área e o pessoal que atualmente dáapoio nos refeitórios manter-se-á”,assegura Joaquim Couto. O presidentedefende que o que está em causasão as crianças, “a qualidade, a exce-lência” e não questões economicistas.“Eu estou convencido que este pro-cesso nos pode ficar ligeiramente maiscaro, agora tenho certeza de uma coi-sa é que vamos ter um acrescentomuito significativo de qualidade, deresponsabilidade, de segurança porque

dições”. As condições são, de resto,uma das questões que também preo-cupa a CDU. Cláudia Monteiro la-menta a entrega do serviço a priva-dos e lembra que “as condições detrabalho dos funcionários ao serviçodestas empresas são, muitas vezes,com contratos à hora, com saláriosmuito baixos”.

Mas não é só. Outro dos grandesargumentos utilizados para contes-tar a medida é o apoio até agora pres-tado ao comércio local. “A retiradadas cantinas das associações terá aquium problema que se refletirá tambémna vida dos tirsenses”, lembra Afon-so Oliveira, “nomeadamente na aqui-sição dos bens alimentares já que asassociações de pais forneciam-se debens alimentares no concelho e es-sas empresas com certeza que não ovão fazer”, aspeto esse, também refe-rido por Henrique Pinheiro Machado.

CERCA DE 3000 QUEREMCANTINAS NAS MÃOS DOS PAISForam cerca de 3000 as assinaturasque Carlos Alves, presidente da As-sociação de Pais de S. Tomé de Ne-grelos, entregou, no período de in-tervenção do público. Todas elasfavoráveis à gestão das cantinas porparte das associações de pais. Oobjetivo é, garantiu, “demonstrar atodos a importância destas no for-necimento das refeições escolares dosnossos filhos”.

Carlos Alves fez ouvir a opiniãodas associações, explicando que setrata de “uma luta cívica”, e lembrouque “durante os últimos dez anos aCâmara Municipal resolveu entregaràs associações de pais a gestão dascantinas por reconhecer que as em-presas que serviam as escolas prati-cavam um péssimo serviço às crian-ças e a toda a comunidade escolar”.

A questão da qualidade já haviasido abordada antes por HenriquePinheiro Machado, Afonso Oliveirae Cláudia Monteiro. Esta última che-gou mesmo a referir que “a experienciatem demonstrado que a opção polí-tica de concessionar as refeições aempresas privadas tem tido conse-quências muito negativas quer na de-terioração da qualidade da comidaconfecionada, quer no serviço forne-cido aos alunos”.

Ricardo Rossi (CDS-PP) entendeque não se pode “entrar no cami-nho do populismo e da demagogia”e defende a necessidade de “olharpara os interesses dos alunos e, emsimultâneo, para o melhoramento dosserviços”. E José Dias (PS) é bastanteprático: “nós temos certeza absoluta

eu sei que o que nós estamos a fazeré pelas crianças”, adianta o presidente.

Quanto a este assunto as opiniõessão tudo menos consensuais e umadas vozes ativas em prol da continua-ção das cantinas na alçada das as-sociações é a da lista independenteP’ra Frente Santo Tirso. Henrique Pi-nheiro Machado diz não ser corretojustificar a contratação de uma empre-sa particular com base na Lei 75/2013 porque, se assim fosse, questi-ona, “como se justificaria que a Câ-mara tivesse assinado, já em feverei-ro deste ano, um protocolo com aJunta de Freguesia de Água Longa,para que esta instituição continuassea gerir o refeitório do Centro Escolardaquela freguesia?”

OPOSIÇÃO PREOCUPADA COMDESPEDIMENTOS“Ninguém acredita que os trabalha-dores dos atuais refeitórios escola-res não serão despedidos pela em-presa que ganhe o concurso”, conti-nuou o deputado. Até porque, ga-rante, “as empresas privadas procu-ram garantir na sua atividade o mai-or lucro possível, o que passa porreduzir ao mínimo o pessoal de quenecessita e por contratar pessoal comordenados mais baixos possíveis”. Eopinião semelhante tem Afonso Oli-veira, do PSD, que acredita que a de-cisão irá, sobretudo, alterar a vida dascozinheiras das escolas, algumas dasquais com décadas ao serviço dasescolas. “Serão lançadas para o de-semprego dezenas de pessoas”, subli-nhou o deputado, “a câmara não po-de garantir a estes trabalhadores queirão integrar as empresas que ganha-rem o concurso, nem garantir as con-

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que há associações de pais que têmnutricionistas e dietistas a trabalharcom eles, mas se calhar temos outrasem que isso não acontece”, refere,sublinhando que “é uma obrigação daCâmara Municipal criar condições paraque toda a população escolar tenhauma alimentação correta”. Para isso énecessário, garante, “auditar perma-nentemente estas estruturas”, até por-que, “existem empresas de forneci-mento de alimentação que não sãopropriamente boas empresas”. Nesseponto, José Dias acredita que o papeldos pais assume maior relevância. “ACâmara Municipal está a lançar um pro-cesso que vai permitir que a alimen-tação das crianças seja qualificada maspara ser qualificada a Câmara e asassociações de pais têm que criar con-dições para que seja possível auditaraquilo que estas empresas fazem jun-to das crianças”, acrescentou.

Henrique Pinheiro Machado, porsua vez, defende outro tipo de solu-ção. O deputado do Movimento P’raFrente Santo Tirso entende que osrefeitórios geridos por associações ouJuntas de Freguesia, que funcionemdentro das normas, continuem a asse-gurar o serviço, quando tal não acon-tecesse “ou quando não houvesse umaentidade interessada nessa gestão, éque seria de recorrer a uma empresa”.

Para já os pais pedem, sobretudoque o executivo de Joaquim Coutodiscuta o assunto com as associa-ções para que se possa chegar a umconsenso. “Nós estamos dispostos anegociar e a alterar procedimentos pa-ra uniformizar o que estiver para seruniformizado”, garante Carlos Alves.

PSD/PPM CONTRACONCESSÃO À INDAQUADurante uma das suas intervenções,o presidente da União de Freguesi-as de Campo (S. Salvador e S. Marti-nho) e Negrelos (S. Mamede), Mar-co Cunha, chegou a estabelecer umaanalogia entre a questão das cantinasescolares e a rede de água pública.“Quando se põe a rede pública deágua ninguém quer beber daquelaágua, prefere beber água do poço, oque é certo é que a água da redepública garantidamente está boa e ado poço se calhar não está”, dizia opresidente. E a verdade é que sehouve assunto que também não foiesquecido foi mesmo o da água.

Em causa estava a terceira altera-ção ao contrato de concessão do sis-tema municipal de água do conce-lho mas Paulo Oliveira (PSD/PPM)aproveitou a ocasião para reiterar quea coligação se recusa “a compactuar

com um contrato que sempre prote-geu os interesses privados em detri-mento dos tirsenses”. O deputadoacredita que a questão tem sido me-nosprezada nos últimos 32 anos,atribuindo a responsabilidade de 17dos quais a Joaquim Couto e questi-onando a razão que leva a manter aconcessão com a Indaqua. “A infraestruturação nas freguesias do Valedo Leça continua adiada e só a mai-oria socialista será capaz de esclare-cer o porquê de tantos adiamentos”,continuou. Joaquim Couto aconse-lhou Paulo Oliveira a não ficar liga-do ao passado e ironizou, sublinhan-do: “se eu sou culpado de não haverágua, vamos culpar todos os gover-nos do PSD da desgraça de Portugal,estiveram lá depois de mim”. |||||

“A Câmara está a lan-çar um processo que vaipermitir que a alimen-tação das crianças sejaqualificada mas paraser isso a Câmara e asassociações de pais têmque criar condiçõespara que seja possívelauditar aquilo queestas empresas fazem.”

“A experiencia tem de-monstrado que a opçãopolítica de conces-sionar as refeições aempresas privadas temtido consequên-cias muito negativas”

“Ninguém acredita queos trabalhadores dosatuais refeitórios esco-lares não serão despe-didos pela empresa queganhe o concurso”.

JOSÉ DIAS, PS

CLÁUDIA MONTEIRO, CDU

HENRIQUE PINHEIRO MACHADO,P’RÁ FRENTE SANTO TIRSO

“Cultivando Conquistas” é o no-me do novo projeto da da Asso-ciação de Solidariedade de San-to Tirso (ASAS), apresentado nopassado dia 19, na Escola Agrí-cola Conde S. Bento. O objetivoé criar condições de minimizaçãoda situação de precariedade eco-nómica dos participantes, atravésda dinamização de um espaçoocupacional e terapêutico com finssolidários, a Horta terapêutica.

O cultivo e tratamento da hor-ta serão levados a cabo por 25participantes que, diariamente,fazem a plantação e a manuten-ção do terreno cedido pela Es-cola Agrícola Conde S. Bento.Terreno esse que será divididoem parcelas para o cultivo de vá-rios produtos hortícolas e plan-tas aromáticas. Os bens produzi-dos serão distribuídos pelos par-ticipantes e os excedentes serãodistribuídos por outros 15 agre-gados familiares carenciados emacompanhamento social.

Além dos impactos ao nívelda saúde mental, o projeto teráainda um papel importante no quediz respeito à criação do sentidode partilha e de produção. A apre-sentação do projeto terminou coma plantação de um legume, pelosconvidados e participantes.

CASA DO SOL JÁ TEM HORTAA Casa do Sol da ASAS é, hámuito, conhecida pelas atividadesque vai promovendo. Desta vez,

e depois de terem vencido o con-curso “Joãozinho” para constru-ção de uma horta, os jovens jápuseram mãos à obra e os frutosdo trabalho já começaram a sercolhidos.

Tudo surgiu quando os jovensda Casa do Sol, em Vila das Aves,tiveram a ideia de criar uma hor-ta biológica. Através de um con-curso chamado “Joãozinho”, pro-movido pelo Hospital de São Joãodo Porto, a ideia concretizou-se.Apresentaram o projeto que con-sistia em cultivar, no terreno ane-xo, alimentos tais como couves,nabos, árvores de fruto, entre ou-tros. Com esse prémio compraramenxadas, carrinho de mão, pá, se-mentes e tudo o que um bomagricultor necessita.

Os primeiros dias foram re-servados ao arranque de ervasinvasoras, pedras, lixo e, com otempo, a horta começou a ganharforma. Agora os jovens já colhemos repolhos, nabos e alfaces. Tudoisto com fundamento de poupardinheiro. |||||

PROJETO DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE DESANTO TIRSO É DESENVOLVIDO EM PARCERIADE TERRENO CEDIDO PELA ESCOLA AGRÍCOLA

Além dos impactosao nível da saúdemental, o projetoterá ainda um papelimportante no quediz respeito à criaçãodo sentido de parti-lha e de produção.

ZONA INDUSTRIAL

A Câmara de Santo Tirso avançou,no início desta semana, com a requa-lificação da Zona Industrial de Fontis-cos. A empreitada envolve um inves-timento de cerca de 400 mil euros,financiados pelo ON2-ProgramaOperacional Regional do Norte e peloorçamento municipal. A conclusãoda obra está prevista para dezembro.

Para o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, “o projeto de reabilita-ção daquela zona industrial só foipossível graças à capacidade do exe-cutivo municipal em negociar as ver-bas dos fundos comunitários que nãotinham ainda sido executadas, no âm-bito do quadro que está a terminar”.

Por isso, o autarca mostra-se “sa-tisfeito com o resultado do diálogoestabelecido com as entidades quesuperintendem a gestão dos fundoscomunitários”, uma vez que Santo Tirsoconseguiu ver aprovada a candida-tura que vai permitir requalificar umazona industrial com uma extensão demais de 13 mil metros quadrados.

A intervenção no parque indus-trial prevê, entre outros aspetos, a eli-minação de pontos críticos na circu-lação e manobrabilidade de veículospesados, a criação e ordenamento dezonas de estacionamento, a benefi-ciação dos pavimentos (passeios, viasde circulação e estacionamento) e dasinfraestruturas de drenagem de águaspluviais, residuais e iluminação pú-blica, a colocação de sinalização ver-tical e horizontal, o redesenho doperfil das vias, entroncamentos e cru-zamentos e a recolocação de pontosde recolha de lixo.

O projeto de reabilitação será exe-cutado em três fases, por um perío-do de cerca de seis meses. ||||||

Câmararequalifica zonade Fontiscos

ASAS cria hortacom finssolidários

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10 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

ATUALIDADE

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Aníbal Magalhães Moreira viveu pa-ra a família, para o trabalho e pra Vi-la das Aves”, referiu Elisabete RoqueFaria sobre aquele que, ao longo de12 anos consecutivos, geriu os des-tinos da freguesia. “Empenhadíssimono bem-estar da população avense,deu seguimento a projetos e obrasjá iniciados e lutou afincadamentepela sua conclusão, bem como deuinício a outros projetos e outras obrasessenciais para a vila”, continuou apresidente da Junta, lembrando tersido bem-sucedido em algumas enoutras nem tanto. “Não porque ti-vesse baixado os braços mas porque,como todos sabemos, o poder autár-quico de uma freguesia está muitís-simo dependente da boa vontade”.

O antigo presidente da Junta deVila das Aves faleceu em março de2012 e motivos não faltaram à juntaatual para propor o seu nome para onovo arruamento que tem início naavenida de Paradela e termina da ruada Bela Vista, em Cense, e que du-rante anos não saiu do papel. Foi du-rante os seus mandatos que se lu-tou pela construção de um quartel

Décadas depois, Paradelaa Cense vai ser av. Eng.Aníbal Magalhães MoreiraUNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO. NA ÚLTIMA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAAVES O EXECUTIVO PROPÔS ATRIBUIR À NOVA LIGAÇÃO ENTRE A AVENIDA DEPARADELA E CENSE O NOME DE ANÍBAL MAGALHÃES MOREIRA E FOI DESTAFORMA QUE OS DEPUTADOS RESPONDERAM: COM UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO.

da GNR na vila, se viu ser aprovadaa construção da Escola Secundária,se deu início ao processo de criaçãodo Centro de Saúde e se clamavapela aquisição da Quinta do Verdeal.Foi sob a sua alçada que Vila dasAves assistiu ao lançamento da pri-meira pedra do Centro Cultural, quea venda de sepulturas no cemitériofoi suspensa, “por ser manifestamen-te pouco o terreno disponível”, quese inaugurou o Cubo das Artes, oPACAR, o posto de atendimento deFinanças e a escola secundária. A lutapela criação do concelho Terras doAve aconteceu, também, enquantoAníbal Moreira comandava os desti-

nos de Vila das Aves. Chegou mes-mo a ser elaborada uma petição quechegou a ser entregue na Assembleiada República, lembrou Elisabete Faria,“no entanto apesar dos esforços dospresidentes de junta das freguesiasque integrariam o concelho, contratudo e contra todos, o objetivo nãofoi alcançado”.

A assembleia respondeu positiva-mente à proposta da Junta de fregue-sia e, por unanimidade e aclamação,decidiu dar à nova avenida, que de-verá ser inaugurada em breve, o nomede Engenheiro Aníbal MagalhãesMoreira.

PARQUE INFANTILMesmo tendo apenas três pontos naordem de trabalhos, na última as-sembleia não se falou só de toponí-mia ou dos limites da freguesia. Osocialista António Costa deixou bemclaro não considerar o Amieiro Ga-lego um bom local para a instalaçãode um Parque Infantil. “É uma zonaisolada, descentralizada que represen-ta alguns perigos e a sua utilizaçãoserá de caráter sazonal”, referiu o de-putado, apresentando como alterna-tiva a zona das Fontainhas, e a anti-ga Escola da Ponte, “no espaço decampo de jogos, encontrando-se estecom uma localização centralizada evedada”. Opinião diferente tem CarlosValente que, no período de interven-ção do público, apoiou a ideia doexecutivo: “se tem intenções de fazer

um parque, no Amieiro Galego fica-rá muito bem localizado”. O antigopresidente da Junta lembrou que aproposta do espaço da Ludoteca (nasFontainhas) foi, no passado, rejeita-da pela Câmara Municipal. “Nós nemsequer pensávamos no Amieiro Ga-lego, tínhamos disponibilidades finan-ceiras, quisemos criar um parque in-fantil no espaço da Ludoteca, e a Câ-mara rejeitou alegando questões desegurança por causa da estrada”, con-tinuou Carlos Valente.

“Na altura foi uma luta, eu empe-nhei-me em fazer projetos e arranjarorçamentos e custa-me ouvir dizer quenão fizemos mas tínhamos um espa-ço excelente quando, na altura, nãonos deixaram fazer ali”, referiu a presi-dente da Junta lembrando que, efetiva-mente, havia verba disponível. Sobrea alternativa do antigo edifício da Es-cola da Ponte, Elisabete Faria garanteque é uma proposta que precisa deser discutida até porque, explica, “aEscola da Ponte está entregue a qua-tro associações, é necessário saber seelas se organizam, quem é que abree fecha a porta e quem paga a luz.São questões que têm que ser pon-deradas”, acrescentou.

Ainda assim, a presidente garan-te nunca ter posto de lado colocarum parque na Ludoteca, local queconsidera, ‘ótimo’. “Se tivermos verbafazemos, lugares não faltam”, assegu-ra. “Eu pedi orçamento quer para aliquer para o Amieiro Galego, pedi os

VILA DAS AVES // ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

A PRÓXIMA REUNIÃO DO EXECUTI-VO CAMARÁRIO REALIZA-SE EMVILA DAS AVES NO DIA 22 DEJULHO A PARTIR DAS 9H30. FICANA DUVIDA SE A OCASIÃO SERÁAPROVEITADA PARA A INAUGURA-ÇÃO DO NOVO ARRUAMENTO

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dois em conjunto para não termos‘brinquedos’ iguais de um lado e dooutro para as crianças não se cansa-rem sempre do mesmo”.

ESCOLA DE CENSEMarco Campos aproveitou, também,o período de intervenção do públicopara trazer à discussão o encerramen-to da Escola de Cense. “Na primeiraAssembleia deste mandato apelei aque a senhora presidente falasse eintercedesse junto da Câmara, ape-lando ao bom senso e que ajudassea que a escola se mantivesse”, recor-dou. Marco Campos quis, agora, sa-ber o que o PS fez para manter a es-cola e Carla Carneiro respondeu. “Fizreuniões com os pais tentando fazercom que a escola tivesse mais alu-nos, pois não havia matriculas”, ex-plicou. Carla Carneiro lembrou quea escola já vinha a perder alunos háalguns anos e que tinha já um nú-mero mínimo abaixo do limite parase manter em funcionamento. A so-cialista admite não culpar o governoPSD e CDS pelo encerramento até por-que, considera, “temos que saber dis-tinguir aquilo que está a acontecer etemos que pensar que há muitas fa-mílias que têm filhos, que moram emCense e não os colocam na escola”.

A presidente da Junta confirma oencerramento da escola, que não se-rá a única já que Lamelas e Rebor-dões irão também ver encerradasduas escolas. Elisabete Faria lembraque se a escola abrisse no próximoano letivo teria apenas 14 alunos “comuma só sala, onde tinham o primei-ro, segundo, terceiro e quarto ano”.A autarca garante ter existido umareunião com os pais, a junta e a Câma-ra Municipal acerca do assunto quan-do a autarquia foi solicitada a dar oparecer acerca do encerramento. “Cla-ro que os pais não queriam que aescola encerrasse”, adiantou, “mas aengenheira Ana Maria, responsávelpelo pelouro, garantiu que se a es-cola fechasse assegurava o transpor-te dos meninos para onde eles fos-sem”. A verdade é que a escola jánão abrirá portas no próximo anoletivo e os alunos serão transferidos.

Novidade dada na última assem-bleia foi também a existência de umareunião de câmara pública descen-tralizada em terras avenses. O execu-tivo estará reunido no salão nobreda Junta de Freguesia de Vila das Avesjá no próximo dia 22 e a presidenteda Junta aproveitou a ocasião paraconvidar todos a estarem presentesquer na reunião, quer nas visitas àfreguesia que se irão seguir. ||||||

VILA DAS AVES // BOMBEIROS

“Há Festa no parque”

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

FOTO: CARLCARLCARLCARLCARLOSOSOSOSOS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Associação Humanitária dosBombeiros de Vila das Aves re-cebeu, por doação de AuxíliaDias Marques Ferreira, em home-nagem aos seus avós, os famo-sos doceiros de Sobrado, umprédio cuja utilização em exclu-sivo pelo Rancho Folclórico deSanto André de Sobrado ficouconsignada na referida doação.Assim, passados menos de doisanos sobre aquela escritura e de-pois de realizadas obras de montapara reconstruir e adaptar o edi-fício à sua nova função, reali-zou-se no passado domingo, dia6 de julho, a bênção e inaugu-ração da nova sede do Rancho.

Independentemente da van-tagem para o Rancho e para So-brado da existência desta sede,que são indiscutíveis, tal como

VILA DAS AVES // RANCHO FOLCLÓRICO DESANTO ANDRÉ DE SOBRADO

Inauguração dasede em edifício daAssociaçãoHumanitária

Conforme convocatória inserta nes-te número do Entre Margens, vai re-alizar-se no próximo domingo, pelas9 horas da manhã, uma AssembleiaGeral da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários de Viladas Aves. O primeiro ponto da or-dem de trabalhos refere-se às Con-tas de Gerência, prevendo-se que, noponto seguinte, seja possível entre-ver soluções para o futuro da associ-ação, nomeadamente no que se re-fere à realização de eleições para osCorpos Gerentes, que, como é doconhecimento geral, deveriam terocorrido há mais de ano e meio.

É de esperar também que sejamprestados esclarecimentos sobre oprocedimento judicial que, segundoalguns testemunhos, impedia o iníciodo processo eleitoral. De acordo comfontes que conhecem esse processojudicial, foi um associado próximo dofalecido presidente da direção, Ge-raldo Garcia, que o intentou para,por esse meio, contestar e invalidar aata redigida pelas três associadas queassumiram a mesa da Assembleia Ge-ral Extraordinária realizada em de-zembro de 2012 depois da saída dorespetivo presidente e dos restantesmembros da mesma. Como essa as-sembleia teve por objetivo apreciar umrecurso sobre a aceitação da lista deCarlos Valente às eleições para osCorpos Gerentes e sabendo-se queo ex-presidente da Junta tornou pú-blico, logo no início de 2013, o seudesinteresse pela continuidade de tallista, não se vislumbram razões objeti-vas para que o processo eleitoral nãotivesse sido retomado. Segundo pa-rece, essa questão (cuja sessão noTribunal havia sido adiada, em feve-reiro, para junho e acabou por nãose realizar) pode ter sido retirada.

A expetativa relativamente a estaAssembleia Geral, tem que ver coma esperança de que a discussão sobreo futuro da associação seja um ‘res-caldo’ de ‘fogos’ antigos e em fase deextinção e que fique definido um ca-lendário dos procedimentos para nor-malização da vida associativa. E hámuita curiosidade em perceber quemé que começa a perfilar-se para presi-dir aos destinos da associação, paragarantir a capacidade e persistênciadesta para atingir as finalidades a quese propôs. Há esperanças, também, deque será possível e desejável dar maisênfase à participação de todos os só-cios na gestão da Associação com basedo cumprimento rigoroso dos estatu-tos. |||||| AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Associaçãoreune emAssembleia Geral

não se questiona a nobreza ealtruísmo do gesto por parte da“alma mãe” do rancho que é Au-xília Ferreira, a doação do edifí-cio foi anunciada, do lado dosBombeiros, como um acréscimodo património da AssociaçãoHumanitária e as condições decedência gratuita ao Rancho,após o investimento que a asso-ciação dos bombeiros fez na recu-peração do prédio, parecem nãoserem consensuais mesmo no seioda direção ainda em funções. |||||

Nos próximos dias 26 e 27, pre-pare-se porque “Há festa no par-que”. E se ainda tem dúvidasacerca de que parque se está afalar, saiba que é o Novo Parquedo Amieiro Galego. Tudo por-que o segundo aniversário dainauguração do referido parque

VILA DAS AVES // ASSOC. DE REFORMADOS

está à porta e a Associação deReformados de Vila das Aves(ARVA) decidiu comemorar adata com um fim de semana di-ferente. Terá à sua espera, entreoutras coisas, uma tarde recrea-tiva e musical e uma manhã zencom práticas orientais. |||||

O executivo municipal aprovou porunanimidade na última terça-feira, dia8, a ratificação de um protocolo en-tre o município de Santo Tirso, a ÁreaMetropolitana do Porto (AMP) e astrês corporações de bombeiros doconcelho que prevê a aquisição deequipamentos de proteção individu-al no valor de cerca de 60 mil euros.

No âmbito do protocolo de coo-peração celebrado entre a autarquia,a AMP e o corpo de bombeiros, aAssociação Humanitária dos Bombei-ros Tirsenses, composta por 66 ele-mentos, vai receber, para compartici-pação na aquisição de 33 equipa-mentos de proteção individual, cercade 17 mil e 400 euros.

Já a Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Santo Tirso,com um dispositivo formado por 75bombeiros, será subsidiada em cercade 20 mil euros, para comparticipara compra de 38 equipamentos decombate a incêndios florestais. Porúltimo, cerca de 21 mil euros serãoatribuídos à Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários de Viladas Aves, com vista a garantir o in-vestimento em 40 equipamentos deproteção individual. Os bombeiros deVila das Aves têm 79 elementos.

Os equipamentos de combate aosfogos florestais são compostos porbotas, calças, dólmens, luvas, capace-tes e cogulas (gorro de malha, paraproteção da cabeça, até ao pescoço,com abertura para os olhos). |||||

Bombeiros vãoreceber 60 mileuros emequipamentosde proteção

SANTO TIRSO //REUNIÃO DE CÂMARA

Passados menos dedois anos sobre aescritura e depois derealizadas as obrasrealizou-se no dia 6de julho, a bênção einauguração danova sede do rancho.

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Para Teresa Moreira, presidente do Con-selho Geral Transitório, a receita parao sucesso de um agrupamento é sim-ples: “é necessário um pouco de au-dácia, uma dose de sensatez, umamão cheia de bons colaboradores,uma vontade férrea e flexibilidadequanto baste, tudo bem agrupado masnão misturado”. Se há ou não maisdo que uma receita para o mesmoefeito não podemos garantir mas pelomenos na cerimónia de tomada deposse do diretor do agrupamento D.Afonso Henriques ficou a ideia.

Rui Sousa que, de diretor do agru-pamento do Ave, eleito em 2009, pas-sou a presidente da Comissão Ad-ministrativa Provisória do mega agru-pamento D. Afonso Henriques há umano, é agora o seu diretor efetivo. Atomada de posse decorreu na secun-dária D. Afonso Henriques entre pro-fessores, alunos, colegas e amigos. Numdiscurso centrado no futuro e, indisso-cialvelmente, na educação, Rui Sousanão deixou de lembrar uma educa-ção que “anda ao sabor do vento, de

AgrupamentoD. Afonso Henriquesoficialmenteentregue a Rui SousaRUI SOUSA QUE, DE DIRETOR DO AGRUPAMENTO DO AVE PASSOU A PRESIDENTEDA COMISSÃO ADMINISTRATIVA PROVISÓRIA DO MEGA AGRUPAMENTOD. AFONSO HENRIQUES HÁ UM ANO, É AGORA O SEU DIRETOR EFETIVO.

mudanças governamentais e dos mi-nistros que dela tutelam”. “A nós, es-cola”, continuou, “cabe-nos a difíciltarefa de concretizar e de colocar emprática as orientações emanadas”. Umdessas mudanças foi, recorda, a cria-ção do mega agrupamento: “um ca-samento arranjado em que a vonta-de dos noivos não foi ouvida”.

Depois de um ano com “muitas di-ficuldades, muitas cabeças a pensar,muitos professores para gerir, muitosassistentes técnicos, muitos assisten-tes operacionais, muitos alunos”, RuiSousa garante ter tentado “que a cons-trução e edificação do agrupamentofosse o mais natural possível, sem im-posições”. “Tentei que ninguém se im-pusesse a ninguém”, explicou o dire-tor, “e, por esse motivo, durante esteano foram mantidas diversas formasde organização, muitas delas diferen-tes entre a Escola Secundária e o an-tigo Agrupamento do Ave”.

Rui Sousa não nega que se trata de

uma gestão difícil mas tem perfeitanoção de que “o verdadeiro sentidodo agrupamento é um trabalho con-tínuo e demorado, com muitas pe-dras pelo caminho”. Colocando sem-pre o foco nos alunos e na sua for-mação, o diretor acredita que o agru-pamento tem que ser capaz de cati-var pelo seu trabalho e garante queo desenvolvimento é uma obrigação“para que os alunos sejam cada vezmelhores, tenham cada vez melho-res resultados, sejam seres humanosíntegros e capazes de ser uma mais-valia para a sociedade”.

Mesmo admitindo não saber setudo o que foi feito durante este anofoi o correto, Rui Sousa está, pelo me-nos, certo de uma coisa: a aberturado agrupamento. “Somos aquilo queé chamado um agrupamento inclusi-vo e eu disso não dispenso, somosum agrupamento para todos: para osbem comportados e para os mal com-portados, para os que querem tirarboas notas e para aqueles que nãoas conseguem tirar, para os que têmalguma deficiência e aqueles que nãotêm deficiência. Somos uma escola pú-blica e temos o dever de responderdesta forma”, explica.

Sobre os problemas que tem pelafrente, Rui Sousa conhece alguns de-les de cor, nomeadamente no que àdescida da natalidade diz respeito.Mas nesse âmbito o diretor sabe bemque cartas jogar. “Só conseguiremoscativar cada vez mais os alunos paraas nossas escolas se formos capazesde, principalmente dentro da sala deaula, darmos o nosso melhor”, refereexplicando que “a melhor publicida-de, independentemente do marketing,que uma escola pode ter é aquelaque os alunos levam para casa” masadmitindo que também é necessáriomostrar o que as escolas fazem de bem.“E nós fazemos muitas coisas bem, eutenho orgulho nisso”, concluiu. ||||||

O Agrupamento de Escolas D. Dinisde Santo Tirso assistiu, no último diado mês de junho, à tomada de pos-se da sua atual diretora, Cláudia So-ares, numa sessão pública do Con-selho Geral Transitório que teve iní-cio às 18 horas na escola sede doagrupamento. Na cerimónia, que con-tou com uma sala cheia, estiverampresentes diversas individualidades,os professores do agrupamento deEscolas D. Dinis, alunos, pais e en-carregados de educação, bem comoassistentes técnicos e operacionais.

A presidente do Conselho Geral

SANTO TIRSO //AGRUPAMENTODE ESCOLAS D. DINIS

Cláudia Soarestoma possecomo diretora

VILA DAS AVES // AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES

RUI SOUSA (NA IMAGEM):“SOMOS AQUILO QUE ÉCHAMADO UM AGRUPAMENTOINCLUSIVO E EU DISSO NÃODISPENSO, SOMOS UMAGRUPAMENTO PARA TODOS”

Cláudia Soares quercriar uma identidadepara o agrupamento,através de umagestão democrática

Transitório deu início à sessão, felici-tando a diretora eleita, e manifestoutoda a disponibilidade, em nome doórgão que representa, para colaborarcom a nova direção.

No seu discurso de apresentação,a diretora fez questão de referir quepretende criar uma identidade parao agrupamento, através de uma ges-tão democrática para a qual conta coma colaboração dos restantes membrosda equipa que já a acompanharamenquanto presidente da ComissãoAdministrativa Provisória. Cláudia So-ares solicitou ainda o empenho e aparticipação dos diferentes agenteseducativos para a construção destaidentidade.

A sessão integrou alguns momen-tos culturais que abriram e encerra-ram os procedimentos oficiais. Assim,iniciou-se com a declamação de doispoemas e com a apresentação deuma canção e terminou com a atua-ção da Tuna do Agrupamento quepreparou duas canções adequadas aeste momento. ||||||

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VILA DAS AVES // ENCONTRO

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||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Pelo 27º ano consecutivo um grupode antigos alunos da professora D.Maria da Glória Alves, já falecida,reuniu-se com as respetivas famíliasnum convívio de amigos.

Este encontro realizou-se nos es-paços verdes do Amieiro Galego, nopassado dia 10 de junho, e contoucom a participação da presidente daJunta de Freguesia de Vila das Aves,Elisabete Faria que ajudou à planta-ção de uma árvore .

Durante esta manifestação de ami-zade que se repete há já vinte e seteanos, os ex-colegas de escola visita-ram, no cemitério local, os túmulos de

Convívio de antigos colegasde escola primária

alguns colegas entretanto falecidos.Após o almoço, feito de almeiros

compartilhados, seguiu-se uma tar-de recreativa animada pelo conjuntomusical e vocal em que participam al-guns dos excolegas (o Arnaldo e oAgripino) e pertence ao grupo coralda Associação de Reformados de Viladas Aves (Arva).

A finalizar esta reunião de ami-gos de longa data, houve um lanchecom deliciosa bola de carne ofereci-da por Avelino Lemos e a esposa e arepartição do bolo do aniversário aosom de “Parabéns”.

Para o ano está prevista, no mes-mo local e nos mesmos moldes, arealização do 28º encontro. |||||

No próximo dia 15 de julho o Gru-po Folclórico Infantil e Juvenil daErmida celebra 25 anos de existên-cia. O agrupamento irá celebrar estadata especial com uma Eucaristia naCapela de Santo André, no lugar daErmida pelas 20 horas. Mais tarde,pelas 21h30, realiza-se um Saraudesportivo aberto a toda a popula-ção e que terá lugar na sede do gru-po folclórico.

No sábado, dia 19 de Julho o gru-po estará em festa com um Jantar comos antigos elementos, antigos diri-gentes, atuais elementos e com todosos amigos para reviver momentos eacontecimentos dos últimos 25 anos.

É um marco histórico para associ-

SANTA CRISTINA DO COUTO // FOLCLORE

Grupo Folclórico da Ermidaassinala 25 aniversário

ação chegar ao 25º aniversário deplena saúde e nunca ter suspenso asua atividade, sublinha o grupo fol-clórico. “A vitalidade deste grupo sur-ge da energia com que crianças ejovens participam ativamente na as-sociação dando-lhe vida e alegria emantendo de pé o último Grupo Fol-clórico Infantil e Juvenil do concelhode Santo Tirso”.

Já estão à venda pulseiras para ojantar que terá um custo de 10 eurospor pessoa e 5 euros para criançasdos 5 aos 12 anos. As mesmas po-dem ser adquiridas na sede do gru-po ou através dos antigos e atuaisdirigentes. Mais informações atravésdo número 912746909. ||||||

Em comunicado, o PSD de Santo Tir-so mostra-se satisfeito pela decisãodo Governo quanto à organizaçãojudiciária, principalmente no queconcerne ao concelho de Santo Tir-so. “Tratou-se de um longo proces-so que levou a uma conjugação deesforços tendo em vista a defesa dosinteresses da população”, referem ossociais-democratas que, através domesmo comunicado não escondempretender “repor a verdade face aalgumas afirmações infundadas e in-felizes de quem gere o município”.

Segundo a mesma fonte, o pro-cesso que conduziu à nova Lei deOrganização Judiciária e ao subse-quente Decreto-Lei de conformaçãodas comarcas, iniciado em fevereiro

de 2012, teve o acompanhamentoda deputada à Assembleia da Re-pública, Andreia Neto, quer no gru-po de trabalho parlamentar quercom os vários agentes e operado-res judiciários entre os quais a de-legação da Ordem dos Advogadosde Santo Tirso”.

“Fruto do empenho de todos osenvolvidos”, diz ainda o PSD em co-municado enviado às redações, “foipossível obter do Governo e em sedeparlamentar uma decisão que, objeti-vamente protege os superiores inte-resses de Santo Tirso e dos tirsenses”.O PSD de Santo Tirso pretende comeste comunicado repor a verdade facea algumas afirmações infundadas einfelizes de quem gere o município. ||||||

SANTO TIRSO // JUSTIÇA

PSD de Santo Tirsosatisfeito comorganização judiciária

As Eco-Escolas do Porto partici-param na 6ª edição da campa-nha “Geração Depositrão” pro-movida pela ERP Portugal, tendosomado mais de 18 mil quilosde Resíduos de EquipamentosElétricos e Eletrónicos (REEE) eResíduos de Pilhas e Acumula-dores (RP&A), devidamente en-caminhados para reciclagem e/ou tratamento.

No top 5 do ranking da per-formance do distrito relativo aopeso total de resíduos recolhi-dos consta no terceiro lugar aEscola Secundária D. AfonsoHenriques, de Vila das Aves, commais de mil e 800 quilos de re-síduos recolhidos. ||||||

D. Afonso Henriquesentre as escolasque mais recolheu

RECOLHA DE RESÍDUOS

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14 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

CULTURA

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||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Por iniciativa do Grupo Coral da SantaCasa da Misericórdia de Santo Tirsoe com o apoio e colaboração da SantaCasa da Misericórdia e da Adega Co-operativa de Santo Tirso e Trofa, de-correu no passado sábado, dia 5 dejulho, nas instalações desta institui-ção, um grande concerto coral a queassistiram várias centenas de pesso-as. Foi um espetáculo memorável demúsica coral com acompanhamentosinstrumentais que, apesar da estra-

SANTA CRISTINA DO COUTO // ADEGA COOPERATIVASANTO TIRSO E TROFA

Cerca de 200 vozesem memorávelconcertode música coral

nheza de se ter realizado numa ade-ga e de algum modo “patrocinado”pelo vinho (como mostrava o cartazpromocional), remeteu o auditóriopara sensações acústicas agradáveis,causando magnífica impressão. O re-portório foi variado, surpreendendoquem esperava os temas clássicos dosgrandes corais com arranjos de te-mas bem ligeiros e muito conheci-dos. As sensações acústicas foramantecedidas pelas sensações gustati-vas do “verde de honra” servido àentrada: desta vez não foram só oscantores a “amaciar” a voz.

Refira-se também a espetacular di-mensão do coro (cerca de 200 vozes)que ajudou a “encher” a enorme sala.Estavam presentes, para além do Co-ral da Santa Casa da Misericórdia deSanto Tirso, o Ensemble Vocal Pró Mú-sica, o Orfeão Misto de Matosinhos,os Pequenos Cantores de Santo Tirsoe os Pequenos Cantores do Curso deMúsica Silva Monteiro. A dimensão ediversidade de grupos, a extensão dorepertório e os acompanhamentos ins-trumentais sugerem que organizar umconcerto destes obriga a um longotrabalho de preparação para um resul-tado ao nível do que foi conseguidoe, por tudo isso, há que felicitar to-dos os envolvidos. Bem hajam. ||||||

A Fundação Cupertino de Miranda,em parceria com a Câmara Munici-pal de Famalicão, vai realizar nospróximos dias 11 e 12 de julho oencontro de poesia “Carmina 1”,coordenado por Tolentino Men-donça na imagem) e Pedro Mexia.

Este evento único no universo dapoesia vai reunir um grupo de espe-cialistas em literatura. Nomes comoSousa Dias, Alex Villas Boas, FernandoJ. B. Martinho, Maria João Reynaud,Rosa Maria Martelo, Maria JoãoCosta, Frederico Lourenço, JorgeSousa Braga, Rui Lage e Pedro So-brado irão fomentar conversas como intuito de nos aproximarem dasinterrogações de Deus na poesia.

O programa arranca amanhã,sexta, a partir das 10h30 com “Ainterrogação de Deus na poesia por-tuguesa – breves achas para umagrande fogueira” a dar o mote parauma conversa com José TolentinoMendonça e Pedro Mexia, mode-rada por Sousa Dias. Pelas 12h30,

FAMALICÃO // ENCONTRO LITERÁRIO

Interrogações deDeus na poesia

debate-se sobre a “interrogação deDeus na poesia brasileira” com AlexVillas Boas e a partir das 15 horas,mesa redonda conduzida por Ma-ria João Costa com as participaçõesde Fernando J.B. Martinho, MariaJoão Reynaud e Rosa Maria Marte-lo a pretexto de “À poesia o que éda poesia e a Deus o que o é deDeus”. Duas horas depois, são lan-çadas as questões: “A poesia cabedentro das antologias? Não. Entãoporque se fazem?” Frederico Lou-renço, Jorge Sousa Braga, Rui Lage,José Tolentino Mendonça, PedroMexia debruçam-se sobre o assunto.

No dia 12 será apresentada aantologia “Verbo: Deus como inter-rogação na poesia portuguesa”, apartir das 10 horas. Dos poetasantologiados vão marcar presençaArmando Silva Carvalho, CarlosPoças Falcão e Fernando Echevarríaque irão promover uma conversamoderada por Pedro Mexia eTolentino Mendonça. |||||

TOLENTINO MENDONÇA É UM DOS CORDENADORESDESTE ENCONTRO LITERÁRIO QUE COMEÇA JÁ AMANHÃ

PARTICIPARAM NESTE CONCERTO:O CORAL DA SANTA CASA DAMISERICÓRDIA DE SANTO TIRSO,O ENSEMBLE VOCAL PRÓ MÚSICA,O ORFEÃO MISTO DEMATOSINHOS, OS PEQUENOSCANTORES DE SANTO TIRSO E OSPEQUENOS CANTORES DO CURSODE MÚSICA SILVA MONTEIRO

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

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Exposiçãode na FundaçãoCastro Alves

Cantora Rita Martinsabre VII Ciclo deJazz de Santo Tirso

É considerada uma das vozes maispromissoras da nova geração de can-toras de jazz, tendo-se formado naEscola Superior de Música e Artes doEspetáculo, no Porto, e no Berklee Col-lege of Music, em Boston. Rita Martins(1984) está no próximo dia 18 dejulho (sexta) na Fábrica de SantoThyrso onde vai protagonizar a aber-tura do VII Ciclo de Jazz. Será o pri-meiro de um conjunto de cinco con-certos a realizar até janeiro de 2015.

Neste espetáculo, agendado paraas 21h30 e com entrada livre, a can-tora apresenta-se com os músicosLuís Figueiredo (piano e teclados) e

ACOMPANHADA PELOS INSTRUMENTISTAS LUÍS FIGUEIREDO E MANÉ FERNANDES,RITA MARTINS ATUA NO DIA 18 DE JULHO NA FÁBRICA DE SANTO THYRSO.UM CONCERTO A NÃO PERDER, A PARTIR DAS 21H30, E COM ENTRADA LIVRE

Mané Fernandes (guitarra elétrica).Num registo experimental, anuncia-se a conjugação das influências dasoul, do funk e do r&b com a sofis-ticação harmónica do jazz.

De acordo com nota de imprensadivulgada esta semana, e depois deRita Martins, seguem-se os concer-tos do Trio Bode Wilson (dia 12 desetembro), do Johan Hörlen Quartet(dia 10 de outubro), de João Mortá-gua (dia 28 de novembro) e doEnsemble Super Moderne (dia 9 dejaneiro). As presenças do saxofonis-ta e compositor João Mortágua (comconcerto agendado para a Biblioteca

Municipal de Santo Tirso) e do En-semble Super Moderne (no CentroCultural de Vila das Aves) serão assi-naladas ainda com a realização deduas oficinas de Jazz dirigidas, em par-ticular, aos estudantes de música domunicípio. Uma componente que evi-dência, desde logo, alterações nestainiciativa promovida desde há seteanos pela Câmara de Santo Tirso.

Iniciado em 2008 sob a orienta-ção do programador José Carlos San-tos, o Ciclo de Jazz conta a partir dapresente edição com a colaboraçãoartística da Associação Porta-Jazz. Paraalém disso, os concertos passam arealizar-se em diferentes espaços cul-turais do concelho (ao Centro Cul-tural de Vila das Aves junta-se agoraa Fábrica de Santo Thyrso e a Biblio-teca Municipal), e aposta-se mais ain-da na formação com a realização depalestras e oficinas de jazz.

CICLO DE JAZZCom este programa, o VII Ciclo deJazz garante a presença em SantoTirso, em diferentes formações, deinstrumentistas como Marcos Cavalei-ro, José Marrucho, Miguel Moreira,Rui Teixeira e José Pedro Coelho en-tre tantos outros nomes de referên-cia do jazz nacional, a par dos inter-nacionais Johan Hörlen e Olaf Pol-ziehn, entre outros. Ou, por outraspalavras, refere a autarquia em co-municado de imprensa, a continua-ção de um trabalho de divulgaçãodo Jazz junto da comunidade localpautado, desde sempre pela excelên-cias do músicos convidados. Com umhistorial de seis anos, é já extensa alista de músicos que marcaram presen-ça em Santo Tirso, entre os quais ospianistas Júlio Resende e Rui Caeta-no, o contrabaixista Xacobe MartínezAntelo, os guitarristas Pedro Madale-no e o italiano Andrea Lombardini, atrompetista Susana Santos Silva e, en-tre tantos outros, os saxofonistas nor-te-americanos Ohad Talmor, NoahPreminger e Ben Van Gelder. |||||

SANTO TIRSO // MÚSICA

A Fundação Castro Alves, em Bair-ro, inaugurou no passado dia 4 dejulho, no seu museu de cerâmica, aexposição Itinerante “Conexis, Cerâ-mica Pintada”.

A exposição surge no âmbito deuma iniciativa realizada no decorrerdo Dia Internacional de Museus, esteano subordinado ao tema “Museus:as coleções criam conexões”, no âmbi-to da qual a Fundação Castro Alvesorganizou um ateliê de pintura em ce-râmica, desafiando onze pessoas dacomunidade a expressar a sua visãosobre as coleções e a identidade decada um dos treze museus integran-tes da Rede Museológica Municipal.

A criatividade e imaginação des-tes cidadãos, interligados com a co-laboração das técnicas da Fundação,produziram uma coleção de treze pra-tos de cerâmica pintada, representa-tivos de cada uma das unidades mu-seológicas da Rede Municipal.

Para o presidente da FundaçãoCastro Alves, Bruno Pereira da Silva,esta exposição nasce da conexão en-tre a instituição, a comunidade e osrestantes museus da Rede Municipal,Municipal, evidenciando-se as poten-cialidades do trabalho em rede.

A exposição “Conexis, CerâmicaPintada” estará patente durante o mêsde julho, no museu de cerâmica ar-tística da Fundação Castro Alves. ||||||

FAMALICÃO // CERÂMICAEM S. PEDRO DE BAIRRO

CINCO CONCERTOS, DUAS OFICINAS JAZZ EUMA PALESTRAS INTEGRAM A EDIÇÃODE 2014 DO CICLO DE JAZZ DE SANTO TIRSO

RITA MARTINS (NA IMAGEM)ATUA NA FÁBRICA DE SANTOTHYRSO NO DIA 18DE JULHO. A ENTRADA É LIVRE

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16 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

VALE DO AVETROFA // ENSINO FAMALICÃO // RIBA DE AVE

A Câmara Municipal da Trofa e aUniversidade do Minho vão criar aprimeira “Casa do Conhecimento” da-quela universidade sediada em Bragana Área Metropolitana do Porto.

Tendo como objetivo primordial acoesão digital, a info-inclusão e aliteracia digital através do reforço dacultura cientifica e tecnológica daspopulações, privilegiando contextosde experimentação prática, a futuraCasa do Conhecimento da Trofa serádedicada à indústria, procurandocontribuir para o incremento das qua-lificações e das competências técni-cas e académicas da população, nosdomínios da ciência e das tecnologiasde informação e comunicação.

Para tal, vai ser criado um espaçoonde um conjunto de pessoas e re-cursos aliados à vontade de dinami-zar a região em torno das tecnologiasde informação, do conhecimento eda inovação serão o mote para o ar-ranque da Casa do Conhecimento. ||||||

UM e Câmarada Trofa criamcasa doconhecimento

FAMALICÃO // DELÃES

Desde o início do mês que o com-boio Celta (que há um ano ligaPorto e Vigo sem efetuar paragenscomerciais), passou a fazer duasparagens diárias em Nine, emambos os sentidos, para recebere largar passageiros.

As alterações neste serviço in-ternacional da CP, que incluemainda novas paragens nas esta-ções de Valença e Viana do Cas-telo, eram já uma reivindicaçãode longa data de um conjuntode entidades do Norte de Portu-gal, nomeadamente, da CâmaraMunicipal de Vila Nova de Fama-licão, que desde a criação do ser-viço se batia para que o chama-do comboio Celta servisse tam-bém a população do concelho.

Segundo o vice-presidente da

autarquia de Famalicão, RicardoMendes, esta é uma boa notíciapara os empresários do conce-lho “que têm agora mais uma exce-lente oportunidade para fortale-cer os laços comerciais com o nor-te de Espanha”, mas também paraa população famalicense, que“passa a usufruir de um serviçocómodo e económico para conhe-cer os encantos daquela região”.

O Comboio Celta pára em Ni-ne às 8h43 e às 19h43, com des-tino a Vigo, e às 9h50 e 20h50,proveniente de Vigo com desti-no a Porto Campanhã. A viagemde ida e volta custa cerca de 20euros, com desconto para criançasdos 4 aos 12 anos, para jovensdos 13 aos 25 anos e para senio-res com 60 ou mais anos. ||||||

FAMALICÃO // MOBILIDADE

Junho animado navila de Riba de Ave

O mês de junho ficou marcado poruma intensa atividade na vila de Ribade Ave. No encerramento do ano leti-vo, todos os estabelecimentos de en-sino realizaram as suas festas de fi-nal de ano, com particular destaquepara os finalistas de ciclo. Na Escolae Jardim de Infância da Avenida, aJunta de Freguesia, a associação depais e os professores uniram esfor-ços para comemorar o fim de maisuma etapa para os jovens estudan-tes. Num arraial que chamou à esco-la centenas de pessoas, os alunos pre-sentearam os presentes com diverti-dos números preparados por si.

No passado dia 19, 300 criançasassistiram à peça de teatro “O Pati-nho Feio”, encenada pela Companhiade Teatro Jangada, numa parceria

MARCADO PELAS FESTAS DE FIM DE ANO LETIVO,ENCERRAMENTO DO MÊS FICOU, NO ENTANTO,POR CONTA DOS FESTEJOS EM HONRA DE S. PEDRO

entre a Junta de Freguesia, a Casadas Artes de Vila Nova de Famalicãoe a Didáxis. À peça seguiu-se umadivertida aula de zumba.

Entertanto, e celebrando o lega-do do famalicense José Casimiro, en-contra-se em exibição no pólo deRiba de Ave da Biblioteca uma expo-sição evocativa do percurso deste ilus-tre jornalista.

Entretanto, no último fim de se-mana do mês tiveram lugar as Festasde São Pedro, que se festejam em Ribade Ave há mais de 50 anos. Gil Ca-deias, o Grupo Vera Cruz e a atuaçãode ranchos folclóricos, tunas acadé-micas, da Banda de Música de Ribade Ave e da Fanfarra dos BombeirosVoluntários foram alguns dos atrati-vos destas festas populares. |||||

FAMALICÃO // AVIDOS

O núcleo nº 15 da Fraternidade Nu-no Alvares, de Avidos, realiza no pró-ximo domingo, dia 13, o tradicionalpasseio de bicicletas, contando a or-ganização com “uma elevada partici-pação de ciclistas” de toda a região.

As inscrições são feitas no localda concentração, marcada para as8h30, junto ao parque de merendasem Avidos. O passeio de bicicletas,propriamente dito, tem início meia

hora depois, com passagem por Lan-dim, Bente, Ruivães, Seide (S. Miguel),Seide (S. Paio), Abade de Vermoim eLagoa. O regresso a Avidos está mar-cado para as 11h15. Às 11h30 serácelebrada missa no parque de me-rendas, seguida do almoço convívio.A tarde será animada com a realiza-ção de jogos tradicionais e outrasatividades. A organização promete aentrega de vários prémios surpresa. |||||

Passeio de bicicletas

Comboio Celta comparagens em Nine

A associação Bem-me-quer reali-zou no passado dia 27 de ju-nho o seu primeiro acampamen-to; uma iniciativa pensada em anosanteriores mas que só agora, em2014, foi possível levar a cabo.

Neste primeiro acampamento,os intervenientes foram as crian-ças do pré-escolar, da sala dos4-5 anos, mas em próximos even-tos esta iniciativa deverá ser alar-gada a outros grupos, como o ATL.

Depois do jantar partilhado,houve cinema ao ar livre, segui-do do merecido descanso. Na

Bem-me-quer realizaacampamento

companhia dos peluches e bo-necos preferidos as crianças ren-deram-se, finalmente ao cansa-ço até à manhã de sábado.

Apenas a chuva da manhãatrapalhou um pouco os planos,mas o sol brilhou ainda a tempodo piquenique na companhiados pais. Perante o entusiasmodos que participaram, o evento épara repetir, garante a organiza-ção, de forma que os utentespossam usufruir do espaço exte-rior do infantário de uma formadiferente do habitual. |||||

RIBA DE AVE // BOMBEIROS

Inauguração emsetembroAo contrário do noticiado na edi-ção anterior, e por impossibilidadede diferentes entidades, a inaugura-ção do quartel dos Bombeiros de Ribade Ave não ser realizou no passadosábado, como previsto, tendo sido acerimónia adiada para o mês de se-tembro. Ainda assim, a mudança ope-racional de instalações para o novoquartel já se fez no dia 5 de julho. |||||

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

Diz-se “avense de alma e coração”.Com formação superior em DesignIndustrial, Luís Silva trabalha na áreado calçado, dividindo o seu tempolivre entre os bombeiros – é Oficialde Bombeiro - e o voluntariado pelaconservação da natureza. Está desde2000 na Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários de Viladas Aves, no âmbito da qual realizouformação em várias áreas, com espe-cial gosto pela busca e resgate. Teveainda uma passagem pelo Agrupa-mento 4 do CNE por mais de 15anos onde foi escuteiro e dirigente.Também em Vila das Aves foi diri-gente associativo na AssociaçãoAvense (aa78) e na Associação deMoradores do Complexo habitacio-nal de Ringe.

“Santo Tirso conVida”… ou nempor isso?ConVida mas ainda não convence,os concelhos vizinhos estão um pas-so mais à frente.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Com ou sem crise temos que ter ri-gor orçamental. Mas uma simples idaao cinema neste momento faz tremerqualquer carteira.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De uma política para o concelho enão para a cidade... Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que… ...o São João das Fontainhas era umafesta invejável.

Quem levava a banhos nas termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Às termas das Caldas da Saúde leva-ria os idosos do concelho sem qual-quer custo. No Rio Ave gostaria delevar o Entre Margens à reaberturadas Termas do Amieiro Galego.

Eu faria um abaixo-assinado para…que não falte “a paz, o pão habitação saúde, educação”

A quem oferecia uns óculos?O problema não é a falta dos óculosmas sim o uso de palas...

Vai seguir o conselho do atual go-verno e ‘meter’ pés a caminho à pro-cura de ‘um lugar ao sol’ noutro país?Emigraria apenas por me sentir traí-do e roubado pelo meu país, masirei ficar, não lhes reconheço legiti-midade para me aconselharem. Pagotodos os dias o resultado de políti-cas medíocres. Lutarei para ter no meupaís um “lugar ao sol” e para que quemnos “desgovernou” se delicie com um

lugar de “sol aos quadrados”

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Hummm... algumas vezes, claro!

Ainda existem bombeiros suficien-tes para apagar ‘o fogo’ da corpo-ração de Vila das Aves?Os bombeiros pouco ou nada podemfazer, está-nos no sangue socorrermesmo que dentro de portas haja“um fogo” por dominar. Fica no en-tanto um apelo aos sócios para quedia 13 de julho participem ativamentena Assembleia Geral, só eles podemextinguir “este fogo”. Em qualquer as-sociação o seu estado é cíclico e te-nho a certeza que a associação toma-rá um novo rumo e que entraremosnovamente numa fase ascendente.

Quem levava consigo para um mer-gulho no Rio Ave?Todos aqueles que um dia contribu-íram para um Rio Ave poluído. Talvezse arrependessem...

Como antigo dirigente associativo,a Associação Avense já passou à his-tória ou ainda há esperança de con-tinuar a fazer história?Esta passo para o presidente da As-sembleia Geral, talvez ele ache que aassociação não tenha história sufici-ente e merecedora de continuar. Seobtiverem resposta avisem... O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava de ver cumprida a velha pro-messa das associações locais se fa-zerem representar nas salas que lheseram destinadas, são elas a verda-deira cultura da nossa terra.

A quem oferecia uma medalha demérito?Entregaria a todos os voluntários dasdiferentes associações locais, pelasmãos do José Pedro Magalhães, umexemplo de bem servir. |||||

“Sinto falta de umapolítica para oconcelho enão para a cidade”FORMADO EM DESIGN INDUSTRIAL A TRABALHAR NA INDUSTRIA DOCALÇADO, LUÍS SILVA INTEGRA AINDA O CORPO DE BOMBEIROS DAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIO DE VILA DAS AVES

Gostava de ver no CentroCultural de Vila das Avescumprida a velha pro-messa das associaçõeslocais se fazerem repre-sentar nas salas que lheseram destinadas”.LUÍS SILVA

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DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

FUTEBOL // AVES APRESENTA PLANTEL DE 26 E PROCURA AINDA HOMEM-GOLO

Subida não é assumidamas está no horizonteDEPOIS DE TER ESTADO MUITO PERTO DA SUBIDA À I LIGA, O AVES PARTE PARAA NOVA ÉPOCA COM A AMBIÇÃO DE “FAZER MAIS E MELHOR”. A LEITURA ÓBVIADESTA AFIRMAÇÃO PASSARIA POR AFIRMAR QUE O AVES É CANDIDATO À SUBIDA,MAS VALENTE ESFRIA OS ÂNIMOS E ATESTA QUE “NINGUÉM PODE CHEGAR AQUIE DIZER QUE SOMOS CANDIDATOS”.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Fernando Valente falava no passadosábado, durante a apresentação doplantel para a próxima temporadaque apresenta um total de 26 atle-tas, encontrando-se ainda em aber-to. Está em perspetiva a entrada demais um ou dois atletas, sendo queo perfil procurado é a de um ho-mem-golo.

“As expetativas aumentaram, que-remos fazer mais e melhor, mas te-mos de ser realistas e ninguém pode

// Guarda-redes: Quim, Rui Faria,Rui Neves (ex-júnior) e Fábio Pe-reira (ex-Santa Maria).// Defesas: Marco André (ex-Famalicão), Leandro, Romaric,Miguel Vieira, Ginho (ex-União),Jorge Ribeiro, Rui Jorge (ex-júnior) e André Dias (ex-União).// Médios: Luís Manuel, Tito, Gros-so, Ruben Neves, Diogo Pires,Jorginho, Pedro Martins (ex-jú-nior) e Zé Valente.// Avançados: Andrew, Rodrigues,Pedro Pereira, Renato Reis, Fran-cisco (ex-júnior) e Perdigão (ex-Famalicão). ||||||

PLANTEL 2014/15

chegar aqui e dizer que somos can-didatos assumidos à subida”, afirmouo técnico que renovou com os aven-ses. Apesar das cautelas, Valente nãoesconde a ambição, atestando que“os objetivos são altos e, se o suces-so nos levar onde toda a gente quer,será ótimo, mas importante é darmoso nosso máximo e empenharmo-nosno nosso jogo”.

No encontro com a imprensa, otécnico não esqueceu a euforia vivi-da no final da temporada (quandodisputou e perdeu o play-off para oPaços de Ferreira) esperando corres-ponder aos adeptos com mais alegri-as e esperando também contar com oapoio dos avenses. “Juntos seremosmais fortes, conforme o lema que lan-cei na última época, por isso, temos dedefender os valores deste clube e con-tinuar o espírito que nos fez criar estaimagem”, apontou Fernando Valente.

O técnico e o clube conseguirammanter a estrutura da época passada,renovando com a maioria dos joga-dores, pelo que acredita que será maisfácil conseguir passar a sua filosofiade jogo para a equipa, algo que tar-dou na época passada. Outra ajudaque poderá surgir é a intenção decontratar bons avançados, um dosmaiores problemas da época passada.

O Aves começou a trabalhar no

último dia de junho e tem mantidoduas sessões de treino diárias. Con-ta com cinco reforços (o guarda-re-des Fábio Pereira, ex-Santa Maria; osdefesas Marco André, ex-Famalicão,André Dias, ex-Rio Ave, Ginho, ex-União; e o avançado Perdigão, ex-Famalicão) e promoveu quatro joga-dores da formação.

Com uma maior carga de jogosque na época passada, fruto do alar-gamento de equipas, Valente nãoquer isso como desculpa. “Os clubesexistem para jogar e os jogadoresquerem é jogar”, salientou. |||||

FERNANDO VALENTE: “JUNTOSSEREMOS MAIS FORTES,CONFORME O LEMA QUELANCEI NA ÚLTIMA ÉPOCA, PORISSO, TEMOS DE DEFENDER OSVALORES DESTE CLUBE

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ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014 | 19

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O presidente em exercício no Avesfez um alerta a todos os clubes da IILiga para esperarem um ano commuitas dificuldades para fazer às des-pesas da nova temporada.

“A II Liga vai passar por dificulda-des terríveis, o ano vai ser terrível eacho que muita gente ainda não caiuna realidade”, alertou Armando Silva,explicando os seus receios pelo fac-to de apenas ter garantido 275 mileuros de receita fixa (fruto dos direi-tos televisivos), perante um orçamentototal que no Aves é de cerca de 800mil euros para o futebol profissional.

Ex-juniores mostramserviço no primeiro jogo

Armando Silva alerta paradificuldades na II Liga

Francisco e Rodrigues fizeram quatrodos seis golos com que o Aves ven-ceu o seu primeiro jogo da época,no sábado de manhã, frente a umaequipa de amadores de Famalicão.

Francisco fez mesmo um hat-trickneste desafio, ele que juntamente comRodrigues (que apontou um), são doisdos quatro elementos da formaçãodo desportivo das Aves que integramos trabalhos de pré-temporada. Osoutros dois golos foram marcados porJorge Ribeiro, curiosamente, o resul-tado foi feito durante a primeira parte.

O Aves jogou de início com RuiFaria, na baliza, Marco André, MiguelVieira, Tito e Jorge Ribeiro, na defesa,Grosso, Ruben Neves, Diogo Pires ePedro Martins, enquanto Rodriguese Francisco foram as opções iniciaispara o ataque.

A formação da II Liga, orientadapelo “repetente” Fernando Valente, uti-lizou todos os elementos disponíveis,com exceção de Romaric e do refor-ço brasileiro Perdigão (ex-Famalicão),que chegaram a Portugal no domin-go passado, dia 6 de julho. ||||||

CALENDÁRIO II LIGA

I VOLTAJORNADA 1: AVES - MARÍTIMO B, 09/08

JORNADA 2: BRAGA B - AVES, 17/08

JORNADA 3: AVES - FEIRENSE, 24/08JORNADA 4: SPORTING B - AVES, 27/08

JORNADA 5: AVES - UNIÃO MADEIRA, 31/08

JORNADA 6: LEIXÕES - AVES, 13/09JORNADA 7: AVES - OLIVEIRENSE, 17/09

JORNADA 8: COVILHÃ - AVES, 21/09

JORNADA 9: AVES - ORIENTAL, 01/10JORNADA 10: SANTA CLARA - AVES, 05/10

JORNADA 11: AVES - PORTO B, 22/10

JORNADA 12: BEIRA MAR - AVES, 26/10JORNADA 13: AVES - GUIMARÃES B, 02/11

JORNADA 14: FARENSE - AVES, 05/11

JORNADA 15: AVES - PORTIMONENSE, 09/11JORNADA 16: OLHANENSE - AVES, 30/11

JORNADA 17: AVES - BENFICA B, 03/12

JORNADA 18: AVES - CHAVES, 07/12JORNADA 19: FREAMUNDE - AVES, 14/12

JORNADA 20: AVES - TONDELA, 21/12

JORNADA 21: AC. VISEU - AVES, 04/01JORNADA 22: AVES - ATLÉTICO, 11/11

JORNADA 23: TROFENSE - AVES, 18/01

II VOLTAJORNADA 24: MARÍTIMO B - AVES, 25/01

JORNADA 25: AVES - BRAGA B, 01/02JORNADA 26: FEIRENSE - AVES, 07/02

JORNADA 27: AVES - SPORTING B, 14/02JORNADA 28: UNIÃO MADEIRA - AVES, 18/02

JORNADA 29: AVES - LEIXÕES, 22/02

JORNADA 30: OLIVEIRENSE - AVES, 25/02JORNADA 31: AVES - COVILHÃ, 01/03

JORNADA 32: ORIENTAL - AVES, 07/03

JORNADA 33: AVES - SANTA CLARA, 11/03JORNADA 34: PORTO B - AVES, 15/03

JORNADA 35: AVES - BEIRA MAR, 18/03

JORNADA 36: GUIMARÃES B - AVES, 22/03JORNADA 37: AVES - FARENSE, 04/04

JORNADA 38: PORTIMONENSE - AVES, 11/04

JORNADA 39: AVES - OLHANENSE, 15/04JORNADA 40: BENFICA B - AVES, 19/04

JORNADA 41: CHAVES - AVES, 26/04

JORNADA 42: AVES - FREAMUNDE, 02/05JORNADA 43: TONDELA - AVES, 06/05

JORNADA 44: AVES - AC. VISEU, 10/05

JORNADA 45: ATLÉTICO - AVES, 17/05JORNADA 46: AVES - TROFENSE, 24/05

TAÇA LIGAATLÉTICO - AVES, 27/07

AVES - BEIRA MAR, 03/08

FEIRENSE - AVES, 13/08AVES - TROFENSE, 20/08

O presidente lembra que a receitada televisão é a única garantida, nu-ma época que terá mais jogos. Aotodo serão, pelo menos, 23 deslo-cações. Armando Silva explicou ain-da que o clube não tem ainda direçãoformalizada, algo que espera que ve-nha a ser resolvido em breve. Nestesentido, evidenciou que a planifica-ção da nova época, que passou pormuitas renovações, nomeadamentedo técnico, só aconteceu porque sa-bem que o Aves é um clube cumpri-dor, algo que pretende que se man-tenha no futuro. |||||

Aves recebeMarítimo BO campeonato da II Liga arrancaem casa para o Aves, com a rece-ção ao Marítimo B, a 9 de agosto.O sorteio realizado no passadodomingo ditou como primeira sa-ída, a deslocação ao Braga B, a17 de agosto. Este ano há maisduas equipas, fruto das alteraçõesos campeonatos, ou seja, o Atléti-co manteve-se na II Liga e Orien-tal, Guimarães B e Freamunde su-biram de divisão.

Na primeira volta tem dois jo-gos seguidos em casa a 3 e 7 dedezembro, recebendo, respetiva-mente, Benfica B e Chaves. O Avesjoga com a Olhanense, no Algarve,30 de novembro, despromovidoda I Liga e joga com os promovi-dos Oriental a 01/10, GuimarãesB a 02/11 e Freamunde, fora, a14/11. A temporada termina a 24de maio, recebendo o Trofense.

Apesar de o campeonato sócomeçar a 9 de agosto, o Avesinicia as competições ainda nestemês de julho com a primeira jor-nada da Taça da Liga a ser dispu-tada a 27 de julho, com a deslo-cação ao Atlético. O Aves ficouno grupo D, juntamente com oAtlético, Beira Mar, Feirense eTrofense. A segunda jornada e oprimeiro jogo oficial em Vila dasAves acontece com a receção aoBeira Mar, desloca-se a 13 deagosto a Vila da Feira e terminacom a receção ao Trofense a 20de agosto. |||||||

Quim foi eleito o melhor guar-da-redes da II Liga na épocapassada. Trata-se de um pré-mio que vem honrar o percur-so da última época no Aves.Recorde-se que Quim, com 38anos de idade, apesar de terrecebido vários convites deequipas da I Liga, conformerevelou no sábado passadodurante a apresentação doplantel, renovou por mais doisanos com os avenses.

O prémio foi atribuído nasessão de realização dos sor-teios das provas profissionaisde futebol, no domingo, ten-do declarado na ocasião queé um prémio importante, talcomo outros que recebeu nacarreira. “Com 38 anos não éfácil estar entre os melhores,

PRÉMIOQuim eleitoguardião do ano

mas vou continuar a dar omelhor de mim. Tenho con-trato de mais dois anos como Aves. Vou continuar a jogarenquanto sentir forças paraisso”, afirmou Quim.

Naturalmente também foiquestionado sobre as metasdo clube onde está, ou seja, oAves e reiterou o objetivo de“fazer o que fizemos o ano pas-sado, ou seja, fazer bons jo-gos. Se com o avançar do cam-peonato estivermos em con-dições de lutar pela subida,naturalmente aproveitaremosa oportunidade”, declarou. ||||||

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

Milha urbanasábado emSanto Tirso

// Guarda-redes: Paulo Cunha, 28anos (ex-Vianense); Paulo Jorge,19 anos (ex-Gondomar)// Defesas: Hugo Pinheiro, 28anos (ex-Famalicão); Nera, 25anos; Pinheiro, 22 anos; AndréPinto, 28 anos; Paulo Sampaio,33 anos// Médios: Hugo Cruz, 34 anos;Tiago André, 30 anos (ex-Frea-munde); Miguel Silva (ex-junior);André Carvalho, 29 anos (ex-Joane); Pedro Peixoto, 22 anos(ex-Famalicão); Ricardo Fernan-des, 21 anos (ex-Rebordosa); RuiLuís, 21 anos.// Avançados: Carlos LeonelFernandes, 26 anos (ex-Fátima);Kaka, 20 anos (ex-Oliveira Dou-ro); Diogo Brandão, 24 anos (ex-Joane); Cerqueira (ex-junior).

TIRSENSE // FORMAÇÃO DO PLANTEL CONTAJÁ COM 18 ATLETAS

Tirsense asseguroujá 12 reforçosO Tirsense agora com nova direçãoe novo treinador prossegue com a for-mação do plantel para a temporada2014/15. As contratações já torna-das públicas pela direção de FernandoMatos conta já com 12 reforços, dosquais dois são oriundos das cama-das jovens do clube. Seis atletas reno-varam e há duas saídas confirmadas.

A defesa é o setor que, para já,menos alterações terá face à épocapassada, contando apenas com umanova contratação, a de Hugo Pinhei-ro. Já o meio-campo tem um mistode manutenção e de renovação, sen-do para já o setor com maiores re-cursos. O setor mais avançado apa-rece totalmente renovado com a en-trada de quatro novos atletas, assimcomo a baliza que conta com duasnovas contratações.

As saídas confirmadas são as dePedro Soares para o Varzim e de GilDias, para o Atlético da II Liga.

CAPTAÇÕESEntretanto, o departamento juvenil doclube está a realizar captações até aodia 19 de julho, às quartas e aos sá-

PLANTEL 2014/15

bados. Os interessados devem com-parecer no estádio, das 9 às 10.30para os nascidos de 2002 até 2010e das 10.30 às 12 horas para osnascidos entre 1996 e 2001. ||||| Karatecas em exames

Realizou-se no passado dia 5 de ju-lho, mais um estágio com examesde graduações, desta vez no Pavi-lhão da Escola EB 2/3 de Eiriz. Esteestágio contou com a presença decerca de 70 atletas dos clubes deVilarinho (AKV), Roriz, S. Martinhodo Campo, Monte Córdova e Eiriz.Os treinos ficaram a cargo dosensei José Monteiro, sensei Mar-co Silva e sensei Luis Silva.

Foram expostos a exame 40 atle-tas de variadíssimas idades, os quaisforam avaliados pelo sensei JoséMonteiro e pelo Sensei Luis Silva. AAssociação Negrelense levou aexame os seguintes atletas: PedroRodrigues de 9º kyu para 8º Kyu(cinto branco para amarelo); Francis-co Correia, Luciano Pinto, Pedro Pin-to e Ricardo Baptista de 8º Kyu para7º Kyu (cinto amarelo para laranja);

Diogo Martins de 7º Kyu para 6ºkyu (cinto laranja para verde); Ma-ria Peixoto e Tânia Nunes de 6º Kyupara 5º Kyu (cinto verde para azul);e Rafael Martins de 5º Kyu para4º Kyu (cinto azul para vermelho).

Já a associação de Karate de Vi-larinho levou a exame: António Sal-gado e Rui Pedro Salgado de 9º kyupara 8º Kyu (cinto branco para ama-relo); Toni Ferreira, Miguel Monteiro,Pedro Pereira, Luís Ferreira, EdgarFerreira, Ana Marinho, Pedro Men-des e Antero Abreu de 8º Kyu para7º Kyu (cinto amarelo para laranja);Filipa Peixoto de 7º Kyu para 6º kyu(cinto laranja para verde); BeatrizAbreu de 6º Kyu para 5º Kyu (cintoverde para azul); e Pedro Pacheco de5º Kyu para 4º Kyu (cinto azul paravermelho). Em ambos os casos, to-dos os atletas passaram o exame. |||||

Mestre Joaquim Fernandesem Andorra e nos AçoresO Karate Shotokan Vila das Avescontinua a estar representado emvários eventos mas, nos mais re-centes, tem sido o mestre JoaquimFernandes o principal requisitado.Nos dias 21 e 22 de junho, porexemplo, Joaquim Fernandes este-ve no 14º Open Internacional de

Escaldes em Andorra, onde foi con-vidado a arbitrar várias finais. Ain-da em junho, nos dias 28 e 29,foi convidado para ministrar umestágio no Clube de Karate da La-goa, em S. Miguel - Açores, no fimdo qual foram realizados examesde graduação a vários karatecas. |||||

SANTO TIRSO // KARATÉ

Santo Tirso acolhe no próximosábado a XIV edição da MilhaUrbana da cidade. O percurso de1,6 quilómetros terá início e che-gada na Avenida Sousa Cruz, emfrente ao Mercado Municipal.

O Centro de Atletismo de San-to Tirso e a Câmara Municipalorganizam a prova que tem iníciomarcado para as 15 horas. Esta-rão em prova os seguintes esca-lões: Benjamins A e B, Infantis, Ini-ciados, Juvenis, Juniores, Seniorese Veteranos de ambos os sexos.A prova é aberta a todos os par-ticipantes, desde que devidamen-te inscritos. As inscrições encer-raram no dia de ontem. ||||||

ATLETISMO

Mais de 300 ginastas de 21 clu-bes de todo o país estiveram nopassado sábado em prova noCampeonato Nacional de Con-juntos de Ginástica Rítmica, quedecorreu no Centro de Alto Ren-dimento de Anadia. Participaramnesta prova ginastas de todos osEscalões, sendo que o GinásioClube de Santo Tirso apenas nãomarcou presença em Iniciadas,devido a uma lesão de uma dasatletas do conjunto.

Todos os conjuntos do clubelocal estiveram em muito bom ní-vel, sendo de destacar o conjun-to sénior, no qual competiu emparceria com o Boavista, que sesagrou vice-campeão nacional. ||||

GINÁSTICA RÍTMICA

Ginásio Clubena Anadia

Para dar cumprimento ao estipulado nos estatutos, artigo 47º. alínea c) convoco todos os senhores associa-dos a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 13 de julho de 2014, pelas 09:00 horas, noSalão Nobre desta Associação Humanitária, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 . A presentação, discussão e aprovação de Contas de Gerência2 . Discussão sobre o futuro da associação3 . Meia Hora para tratar de assuntos de interesse para esta Associação Humanitária

A Assembleia Geral não pode deliberar em primeira Convocação sem a presença de, pelo menos, metade dosAssociados podendo deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desdeque não inferior a 3 Associados Efetivos (Artº 49, Alínea 1).Vila das Aves, 27 de junho de 2014, O presidente da Assembleia GeralComendador Joaquim Ferreira de Abreu

ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIA

DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS

DE VILADAS AVES

CONVOCATÓRIA | ASSEMBLEIA GERAL

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ENTRE MARGENS | 210 JULHO 2014 | 21

CICLISMO // VOLTA A PORTUGAL

A apresentação da etapa que termi-na em Santo Tirso aconteceu no pas-sado dia 2 de julho e representa paraJoaquim Couto, o edil tirsense, uminvestimento muito mais que um cus-to, pois entende que o evento vai tra-zer o devido “retorno para a econo-mia local”. De resto, o autarca mos-trou-se satisfeito por voltar a ter aVolta em Santo Tirso dois anos de-pois de tal acontecer pela última vez.

Na sessão marcou igual presençao diretor da Volta a Portugal, JoaquimGomes, que apresentou a quinta eta-pa que terá uma extensão de 161,3quilómetros, com o pelotão a chegarao Santuário de Nossa Senhora daAssunção, em Monte Córdova.

O presidente da Câmara defendeu

O MONTE DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO VAI ACOLHER A META DAQUINTA ETAPA DA VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA DE 2014, QUE TERÁ LUGAR NOPRÓXIMO DIA 4 DE AGOSTO. A PASSAGEM DESTE IMPORTANTE EVENTO DESPORTIVONACIONAL POR SANTO TIRSO CUSTA 60 MIL EUROS AO MUNICÍPIO.

Monte da Assunção acolheVolta a Portugal a 4 de agosto

que o regresso da Volta pretende cor-responder a um desejo manifestadopelos tirsenses, concelho com tradi-ção da modalidade, de onde, de res-to, é natural um dos vencedores daVolta a Portugal, em 1962: José Pacheco.

Santo Tirso não podia deixar de par-ticipar na Volta a Portugal”, enfatizouCouto, certo de que “é uma apostaganha”, num concelho que “se querafirmar sob o ponto de vista turístico”.E a Volta, acrescentou, “é um meiopor excelência para dar visibilidade eprojeção ao concelho, por chegar atodo o país mas, acima de tudo, porter repercussões internacionais, nomea-damente nas comunidades portugue-sas espalhadas por todo o mundo”.

Já Joaquim Gomes agradeceu ao

município de Santo Tirso o facto de aVolta a Portugal “ter conseguido re-cuperar uma das mais interessantesetapas”, com a emblemática chegadaà Nossa Senhora da Assunção. Oantigo vencedor da prova sublinhoutambém que a passagem do pelotãopelo concelho coincide com “um ci-clo de quatro dias muito difíceis paraos ciclistas”, depois de etapas comchegada de coeficiente elevado emBraga, Montalegre, Senhora da Gra-ça e Santo Tirso.

“Os índices de cansaço estarão,por esta altura, muito altos, pelo queos ciclistas vão queimar, com toda acerteza, os últimos cartuchos na eta-pa que termina em Santo Tirso”, con-cluiu ainda Joaquim Gomes.

Na sequência do feito histórico al-cançado pela equipa sénior de An-debol do Ginásio Clube de SantoTirso - a subida à 1ª Divisão Nacio-nal - a União de Freguesias de San-to Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Mi-guel) e Burgães homenageou osjogadores, técnicos e dirigentes. Asessão decorreu na sede da uniãodaquelas freguesias no dia 4, como autarca Jorge Gomes a salientaro feito inédito do Ginásio Clube,que foi agraciado com uma salva

ANDEBOL

de prata e um jantar convívio queencerrou a sessão de homenagem.

Quanto à atividade desportiva dofim de semana, apenas os minis es-tiveram em ação, tendo a equipado GCST marcado presença comduas equipas no respetivo Encon-tro Nacional, disputado na Maia de5ª feira a domingo. Este Encontrovisava essencialmente proporcionaruma experiência diferente a todosos jovens jogadores, não definin-do qualquer classificação final. |||||

Realizou-se no último fim de se-mana, em Évora, o Campeonato Na-cional Masters de Verão, no qual oGCST esteve representado por 14nadadores, entre um total de 490nadadores de 51 clubes nacionais.A equipa de Santo Tirso teve umaexcelente participação, com várioslugares de pódio, entre os quaisum título de Campeão Nacionalconquistado por Joana Festa, nos200m Bruços.

Sandra Bárbara, por sua vez,sagrou-se vice-campeã nacional aos50, 100 e 800m livres, 3º lugaraos 50m bruços, 200m bruços e400m livres. André Almeida foi 3º

lugar aos 50, 100 e 200m livres.Luis Rato conquistou o 3º lugar aos50m Costas. Em estafeta mista, aequipa de André Almeida, JoanaFesta, Luís Rato e Sandra Bárbara fi-cou em 3º lugar aos 4x50m Estilos

Nos Regionais Absolutos e Ju-venis de Verão, que decorreram tam-bém no passado fim de semana naPiscina Municipal de Campanhã, anadadora Catarina Branco sagrou-se Campeã Regional Juvenis A aos100m Bruços e vice-campeã Regio-nal Juvenis A aos 200m Bruços.Rute Teixeira também subiu ao pódioao ficar em 3º lugar na prova de200m Mariposa em Absolutos. |||||

NATAÇÃO

Joana Festa campeã nacional

União de FreguesiashomenageiaAndebol do GCST

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22 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

DIVERSOSAs ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se aoCentro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para apossibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Joana Dias Pereira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 89 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 29 de Junho de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 1 de Julho, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no cemitério local. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Carlos Lima de Araújo

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Semelhe - Braga, com 79 anos de idade,falecido nos cuidados continuados de Vizela no dia 21de Junho de 2014. O funeral realizou-se no dia 22 deJunho, na Capela Mortuária de Vila das Aves, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Manuel Fernando Antunes Magalhães

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 62 anos de idade, falecidona sua residência no dia 24 de Junho de 2014. O funeralrealizou-se no dia 26 de Junho, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

S. TOMENEGRELOS

Augusto Alberto Ribeiro Campos

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 72 anos de idade,falecido no Hospital S. João do Porto no dia 28 de Junhode 2014. O funeral realizou-se no dia 29 de Junho, naIgreja Paroquial da Vila de S. Tomé de Negrelos, indo deseguida a sepultar no cemitério local. Sua família, renovaos sinceros agradecimentos pela participação no fu-neral e missa de 7º. dia.

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Ás de Ouros, que significaHarmonia e Prosperidade. Amor: tente convi-ver mais com os seus amigos e faça esforçospara travar novos conhecimentos. Saúde: perí-odo propício a uma consulta de oftalmologia.Não descure a sua visão. Dinheiro: evite faltar areuniões de trabalho. A sua presença será im-portante para desenvolver um projeto. Pensa-mento positivo: cultivo a harmonia na minhavida.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: A Torre, que significa Con-vicções Erradas, Colapso. Amor: cuidado paranão magoar os sentimentos de uma pessoa quelhe é querida. Meça as suas palavras. Convideum amigo para uma saída especial. Dance, váao cinema, aproveite aquilo que a vida tempara lhe dar. Saúde: tendência para andar umpouco descontrolado. Tente relaxar. Dinheiro:o seu esforço no trabalho poderá vir a ser re-compensado. Acredite mais nas suaspotencialidades. Pensamento positivo: estousempre a tempo de recomeçar.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: A Lua, que significa FalsasIlusões. Amor: poderá ter de enfrentar um de-sentendimento com um amigo muito especial.Mantenha a calma! Saúde: controle as suasemoções e procure ser racional. Não se preo-cupe tanto com aquele problema que o temvindo a afetar. Dinheiro: o seu orçamento po-derá sofrer um acréscimo significativo. Porém,seja contido nos gastos. Pensamento positivo:evito criar falsas ilusões concentrando-me nopresente.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 5 de Paus, que significa Fra-casso. Amor: modere as suas palavras pois podemagoar a pessoa amada. Seja mais cuidadoso.Saúde: procure não exagerar no exercício físi-co, pois poderá magoar os seus músculos. Di-nheiro: é possível que durante esta semana sesinta um pouco desmotivado. Trace objetivospara o seu trabalho vai ver que sonceguirá me-lhores resultados. Pensamento positivo: façode cada fracasso o ponto de partida para umnovo sucesso.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Rainha de Copas, que signifi-ca Amiga Sincera. Amor: lute pelo seu verda-deiro amor, não se deixe influenciar por tercei-ros. Converse mais com o seu companheiro etenha mais confiança nele. Saúde: vigie a suatensão arterial e controle muito bem a sua ali-mentação. Dinheiro: procure não ser muito im-pulsivo nas suas compras, pois poderá gastarmais do que as suas possibilidades. Pensamen-to positivo: a sinceridade é o pilar básico dequalquer relação.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Valete de Espadas, que signi-fica Vigilante e Atento. Amor: seja mais cari-nhoso com a sua cara-metade. Os atos de ter-nura são importantes para revigorar a relação.Saúde: evite enervar-se em excesso. As preocu-pações podem trazer sérios problemas ao nívelcardiovascular. Poderá sentir-se mais cansadodo que o habitual. Tente tomar um banhorelaxante. Dinheiro: cuidado com os gastos su-pérfluos. Seja mais comedido para não ter sur-presas desagradáveis. Pensamento positivo: es-tou vigilante, zelo por tudo o que amo.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Rainha de Paus, que significaPoder Material e que pode ser Amorosa ouFria. Amor: confie mais na pessoa que tem aseu lado. A confiança e o respeito são essenciaisnuma relação. Saúde: tendência para apanharuma grande constipação. Dinheiro: não se dei-xe abater por uma maré menos positiva nestaárea da sua vida. Analise as suas poupanças.Poderá sentir necessidade de mudar de empre-go ou de atividade profissional. Pensamento posi-tivo: tenho o poder sobre as minhas emoções.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: O Eremita, que significa Pro-cura, Solidão. Amor: O encontro com um des-conhecido e uma insinuante troca de olharespodem ser o ponto de partida para algo muitoprometedor. A felicidade e a paixão poderãomarcar a sua semana. Saúde: cuidado com ascorrentes de ar; durante esta semana poderáconstipar-se facilmente. Dinheiro: poderá pre-cisar da ajuda de um colega para finalizar umatarefa importante. Não tema pedir apoio. Pen-

samento positivo: as respostas que procuro es-tão dentro de mim.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça.Amor: poderá encontrar um amigo que já não viahá muito tempo. Coloque a conversa em dia.Saúde: procure não abusar em refeições muitocondimentadas. Dinheiro: não influencie as ideiasdos outros. Aceite críticas construtivas feitas poralguém com mais experiência. Pensamento positi-vo: procuro que a justiça fundamente os meus atos.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nos-talgia. Amor: período marcado pela harmoniafamiliar. Organize um serão divertido em suacasa. Poderá viver momentos confusos e agita-dos a nível amoroso. Não se descontrole e tenteencontrar solução para os seus problemas. Saú-de: tendência para problemas de estômago.Cuide de si. Dinheiro: semana propícia ao inves-timento. Aconselhe-se com o seu gestor de con-ta. A sua vida profissional vai exigir de si um desgasteredobrado de energias. Pensamento positivo:recordo-me apenas das coisas positivas.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 9 de Espadas, que significaMau Pressentimento. Amor: esteja alerta, o amorpoderá surgir em qualquer lugar. Deixe-se seramado. Saúde: pratique uma atividade física quelhe dê bastante prazer. Dinheiro: a sua vida pro-fissional tende a melhorar significativamente.Continue a demonstrar o seu dinamismo. Nãoadie decisões importantes e urgentes. Pensamentopositivo: estou seguro de que consigo lidar comtodos os desafios que a vida me traga.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: O Imperador, que significaConcretização. Amor: período favorável à con-quista. Encha-se de coragem e diga aquilo quesente. Siga em frente e lute para alcançar os seusobjetivos. Saúde: cuidado com alergias, pois oseu sistema respiratório poderá estar muito frá-gil. Dinheiro: seja ousado e não hesite em reve-lar as suas ideias criativas. Poderá ser útil para oseu desenvolvimento profissional. Pensamentopositivo: tenho o poder e o conhecimento ne-cessários para concretizar os meus projetos.

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 10 JULHO 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 31 de julho.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Gosta de Festivais mas acha que sãodemasiado longe? Nunca foi a ne-nhum e tem curiosidade? No próxi-mo sábado, dia 26 de julho, na Fá-brica do Rio Vizela, em Vila das Aves,pode conhecer ou matar saudadesdo ambiente mais festivaleiro com oRio Fest 2014. São 12 horas de ativida-des, música e animação numa inicia-tiva diferente de quase tudo o que jáviu na vila. A entrada é livre e tudo oque se pede é vontade de usufruirde uma iniciativa que pretende en-volver toda a população.

Por estes dias, Hugo Lima, SaraMonteiro e João Costa têm em co-mum a vontade enorme de verem oseu projeto ser bem-sucedido. O His-tórias Caffe, nas suas pessoas, é o

Rio Fest traz Miguel Rendeiroà Fabrica do Rio Vizela

VILA DAS AVES // FÁBRICA DO RIO VIZELA com Richard Jay, assegurará o ‘afterhours’ (da 01h às 04h).

A organização tem todos os de-talhes pensados e como festa semcomida e bebida não é a mesma coi-sa, haverá porco, rojões, moelas euma mão cheia de opções que lhefarão lembrar os “churrascos com osamigos”. “Vai haver artesanato, tam-bém”, sublinha Hugo Lima, que temtentado incentivar as associações ecomerciantes locais a participar. “Oque estamos a tentar fazer é envolvera vila nesta troca de serviços e todaa gente fica a ganhar um pouco”,acrescenta Sara Monteiro. |||||

grande impulsionador do Rio Fest2014 e foram os três que puserammãos à obra para trazer a Vila dasAves aquilo que, acreditam, lhe falta-va. O cenário não podia ser outro,garante Hugo Lima: “aquele é o me-lhor local, aquele jardim do lado es-querdo vai ficar muito bonito”. O jar-dim a que Hugo Lima se refere é naFábrica do Rio Vizela e será o palcode inúmeras atividades durante a tar-de. Desde Zumba ao Crossfit e aoInsanity, razões não vão faltar paraaproveitar uma tarde de sábado aoar livre com amigos ou com a família.Mas não é só, saiba também quehaverá tarot e uma apanha do porcoque promete arrancar gargalhadas so-noras. “Vamos fazer um recinto comumas paletes, regamos aquilo para ficarcom lama, depois vai haver um

porquinho preto e cinco rapazes irão(tentar) apanhá-lo”. As regras do jogosão claras e magoar o animal não éuma opção. Também entre as 16h eas 22h, enquanto disfruta de umaboa companhia e do por-do-sol àbeira rio não faltará música, a cargode DJ’s como Leandro Amador, NunoCosta, Muzii e Roomie.

A partir das 22h e até à 01h, bemno centro do jardim da fábrica, entreduas ou três árvores, é altura de ban-das como Easyboy bittersweet, SetePedras na Mão e HRRA subirem aopalco. Quem dispensa apresentaçõesé Miguel Rendeiro que, juntamente

O RIO FEST 2014 REALIZA-SE NO SÁBADO, DIA 26 DE JULHO, DAS16H ÀS 04H, NA FÁBRICA DO RIO VIZELA. A ENTRADA É LIVRE.