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ANO XIV l nº 151 l Julho de 2014 l Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br Diocese de Blumenau Jornal da Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 Ano da Missão com as Lideranças Papa realiza visita histórica à Terra Santa Curso Bíblico Emaús inicia a segunda etapa de 2014 no mês de agosto Diocese de Blumenau completa 14 anos de história e evangelização Momentos difíceis na enchente evidenciam a união do Povo de Deus Página 7 Página 11 Página 15 Páginas 8 e 9

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ANO XIV l nº 151 l Julho de 2014 l Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de BlumenauJornal da

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

Ano da Missão com as Lideranças

Papa realiza visita histórica à Terra Santa

Curso Bíblico Emaús inicia a segunda etapa de 2014 no mês de agosto

Diocese de Blumenau completa 14 anos de história e evangelização

Momentos difíceis na enchente evidenciam a união do Povo de Deus

Página 7 Página 11 Página 15

Páginas 8 e 9

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Opinião “E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa” (Lc 10, 5)

Formando missionáriosSob a égide da paz

Edito

rial

Dom

José

Artig

o

O que é impossível

aos homens é possível a Deus

No dia 04 de junho de 2014, Dom José Negri

PIME, Bispo Diocesano ce-lebrou em Santa Maria, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, a Missa das Lideran-ças. Temos como objetivo este ano na Diocese de Blume-nau e nas Paróquias formar lideranças para dar um novo esplendor e para assumir um trabalho missionário em 2015.

A diocese acaba de apre-sentar nas paróquias um documento, subsídio: “For-mando Lideranças para as Missões”. Este material é para a formação de missionários. Cada liderança receberá este exemplar para estudá-lo e aplicá-lo:

O subsídio informa que nossa missão é urgente, pois somos igreja que deve olhar sempre para os desafios atuais. Conhecemos a realidade das comunidades e das paróquias e sabemos que existem luzes e sombras, alegrias e preocupa-ções, por isso somos chama-dos a evangelizar.

Sabemos dos desafios nos

âmbitos pessoal, comunitário e social. Mas somos chama-dos e desafiados a anunciar nesses âmbitos a pessoa de Je-sus Cristo e contemplar uma profunda conversão aos novos valores fazendo a experiência dos valores cristãos.

Almejamos o sonho de uma nova diocese, amparada pela proteção do patrono São Paulo Apóstolo, profeta mis-sionário apaixonado por Jesus Cristo. Teremos esse Apósto-lo como guia e intercessor da nova evangelização.

A Diocese de Blumenau, a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e cada cristão irá discernir pelo caminho da fé. Contemplando o Evangelho de Jesus Cristo, assumindo novos valores de uma Igreja renovada na nova evangeliza-ção missionária. Maria a Mãe da Igreja contemplada em Nossa Senhora de Lourdes passará à frente de muitas di-ficuldades nos mostrando no-vos caminhos e abrirá as por-tas para as missões de 2015.

Com fé e esperança no Espírito Santo teremos lu-zes necessárias para realizar as missões e somos convo-cados a dar o nosso “sim” a este desafio de termos uma nova paróquia. Você é con-vidado a renovar a paróquia, faça parte desse desafio venha renovar seu batismo e sua fé na pessoa de Jesus Cristo, tornando-se um anunciador do Evangelho.

Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau2

Arecente viagem do Papa Fran-cisco a Israel e à Palestina,

com certeza, permanecerá na história como um marco do seu pontificado. Justamente na Se-mana Mundial de Oração pela Unidade dos Cristãos, Bergo-glio vai renovar o abraço de paz e unidade ao Patriarca Bartolo-meu, gesto que, 50 anos atrás, o saudoso Papa Paulo VI protago-nizara ao também saudoso Pa-triarca Atenágoras. No cenário político, igualmente em busca da paz entre israelenses e palestinos, o pontífice argentino expressou fortemente seu anseio de paz, sentido e sofrido por tantas pes-soas atingidas durante o longo tempo de hostilidades mútuas.

Nossa prece continua por este processo de paz, como por tantos países que vivem em desarmo-nia e em trágicos, até chocantes, acontecimentos de violência, des-respeito flagrante e grave contra a dignidade e o respeito aos direitos inalienáveis das pessoas.

Longe de nos sentirmos à margem desta veia aberta do mundo, a violência, convivemos,

em nosso Brasil, com movi-mentos extremistas, anárquicos. Vergonhosamente, atacam nossas autoridades, depredam nosso pa-trimônio privado e público, espa-lhando medo e insegurança por toda parte.

É profético, portanto, o Ano da Paz instituído pela CNBB, a iniciar-se no fim deste ano. Pre-ventiva e educativamente, nossos bispos desejam, primeiro, que não se agravem as violências. Que nossas crianças e jovens se-jam despertados para atitudes e comportamentos de diálogo, to-lerância, respeito ao outro, que-remos todos, indistintamente, em vista de um futuro de esperança.

Proclama a Doutrina Social da Igreja: “A paz não é simplesmen-te ausência de guerra e tampouco um equilíbrio estável entre forças adversá-rias, mas se funda sobre uma correta concepção de pessoa humana e exige a edificação de uma ordem segundo a justiça e a caridade” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, do Ponti-fício Conselho Justiça e Paz, n. 494).

Paz a você, à sua família, ao Brasil, ao mundo!

Somos chamados e desafiados a anunciar a pessoa de Jesus Cristo

Neste ano, em Roma, cidade do martírio dos primeiros

cristãos, enquanto terminava o dia de Pentecostes – em que a Igreja recorda a vinda do Espírito Santo –, o vento do Espírito não cessava de soprar.

Quando esteve na Terra San-ta, por uma intuição divina o Papa Francisco convidou dois chefes de Estado, Shimon Peres, israelense, e Mahmoud Abbas, palestino, a participarem de um momento de oração pela paz. O encontro foi marcado para reali-zar-se ao abrigo das sombras da

cúpula de São Pedro, lugar calmo, no meio da natureza e da harmo-nia dos jardins do Vaticano.

A tentativa do papa, de ajudar os chefes dos dois estados que se encontram em conflito há mui-tos anos, a descobrir caminhos de reconciliação e de paz, por meio da oração, foi um gesto heroico, um sinal dos tempos, pois faz acreditar que o que é impossível aos homens é possível a Deus.

A história ensina que somente as forças humanas não são sufi-cientes para isso; elas não bastam para concretizar projetos de paz.

Mais de uma vez as tratativas dos dois Estados chegaram perto da paz, mas o maligno, por diversos meios, conseguiu impedi-la. O único recurso que permanece é, ainda, voltar-se para Deus.

Ambos os líderes, em seus discursos, citaram Jerusalém, a cidade santa da paz. O salmista nos pede a paz para a cidade de Jerusalém e para todos os que a amam. É por causa do amor por essa cidade, do amor pelos povos que hoje estão divididos, que se deve implorar essa grande graça. Mahmoud Abbas chegou até a citar São João Paulo II, quando falou: “Se a paz se realizar em Je-

rusalém, a paz será testemunhada ao mundo inteiro”.

Diante do desejo de mostrar os rumos de paz, sobretudo onde ela se encontra ameaçada, a 52ª Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil aprovou por una-nimidade a instituição do Ano da Paz, que terá início no primeiro domingo de Advento (30 de no-vembro) e terminará no Natal de 2015. Durante esse tempo te-remos uma grande oportunidade para refletir sobre os porquês de tanta violência no mundo e sobre as pontes de paz que podemos construir em vários setores da Igreja e da sociedade.

Caminhos de paz

COOPERATIVASCONQUISTAMDESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVELPARA TODOS

CooperativasConstroem ummundo melhorMÊS DO COOPERATIVISMO

Frei Jair R. Pasquali, tor - da Paróquia Nossa

Senhora de Lourdes

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Igreja

Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4,7)

Semana Nacional de Combate às Drogas

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Na Diocese de Blumenau, a prática tem se resumido a caminhadas, a distribuição de folders e ao esclarecimento nas comunidades

A Região SC II do Mo-vimento de Espiritualida-de Conjugal “Equipes de Nossa Senhora” promoveu nos dias 31 de maio e 01 de junho, a Sessão de For-mação nível II, no salão da Comunidade São Francisco de Assis, no bairro Fortale-za, em Blumenau, com 23 casais equipistas. O Sacer-dote Conselheiro Espiritual do Movimento, Pe. Carlos Ronaldo Evangelista da Sil-va foi o orientador da for-mação, que tratou de vários temas, iniciando com um histórico dos documentos da Igreja Católica sob a luz do Concílio Vaticano II.

Na sequência, a pauta foi “Missão e Ministério dos Cristãos Leigos e Lei-gas”, na Igreja e no tra-balho pastoral voltado às famílias, deixando claro que o santuário doméstico exige uma atenção espe-cial. O encontro continuou com as “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, com foco em quanto trabalho há pela frente para evangelizar os

irmãos e até mesmo os fa-miliares. Prosseguiu com o assunto “Comunidade de Comunidades: a nova Paróquia”, um tema abor-dado pelo Papa Francisco, no qual conclama o clero e também os leigos a saí-rem das suas escrivaninhas e irem ao encontro dos necessitados. A seguir, foi tratado do tema “Exorta-ção Apostólica Evangelli Gaudium” (A alegria do Evangelho) e o encontro foi finalizado com o tópico “Comissão Vida e Família da CNBB”.

Os casais se reuniram em grupos, para dinâmicas com o objetivo de con-versarem sobre as ações e atividades a serem desen-volvidas nas famílias e nas comunidades em que mo-ram e que frequentam.

As Equipes de Nossa Senhora são um Movi-mento de espiritualidade conjugal católico, leigo e constituído por casais que buscam pelo sacramento do Matrimônio um ideal de vivência cristã.AOrganização das Na-

ções Unidas (ONU) designou o dia 26 de

junho como o Dia Interna-cional contra o Uso e Tráfico de Drogas. Por esse motivo, entre os dias 22 e 28 de ju-nho, ocorreu a Semana Na-cional de Combate às Dro-gas. A ação tem o objetivo de estender à população a cons-cientização sobre os danos que o uso e abuso de subs-tâncias psicoativas podem causar à família e à sociedade.

No Brasil busca-se abran-ger uma semana para que seja possível trabalhar o tema

Sessão de Formação das Equipes de Nossa Senhora

A formação foi realizada no salão da Comunidade São Francisco de Assis e reuniu 23 casais equipistas

PALESTRAS informativas estendidas a outros grupos pastorais fazem parte dos trabalhos da iniciativa na Diocese

principalmente em escolas e comunidades, incentivando a promoção de justiça, segu-rança, saúde e direitos huma-nos.

A coordenadora da Pasto-ral da Sobriedade e psicóloga, Malena Andrade Silva, co-menta que, em 2014, a Co-ordenação Diocesana sugeriu aos grupos trabalharem em suas comunidades a partir das principais necessidades, pois segundo ela, ainda que sejam regiões adjacentes, as localidades apresentam par-ticularidades características que precisam ser tocadas em

sua fragilidade.A psicóloga, que também

realiza atendimentos volun-tários de orientação na Ca-tedral São Paulo Apóstolo todas as segundas-feiras a de-pendentes químicos e fami-liares, acrescenta que, embo-ra o Dia Internacional contra o uso e tráfico de drogas seja datado do ano de 1987, só em 2010 foi analisado o Pro-jeto de Lei instituindo a Se-mana Nacional de Combate às Drogas numa proposta mais formativa do ponto de vista da legislação, da educa-ção e da promoção de saúde. “A prática diocesana tem se resumido a caminhadas, a distribuição de folders e ao esclarecimento nas comu-nidades onde se realizam os grupos de autoajuda, um tra-

balho que acontece timida-mente em função do núme-ro de agentes pastorais”, diz.

Ela destaca que é preciso estar aberto para ir ao encon-tro dessas pessoas que mal reconhecem o valor da famí-lia. “O valor da espiritualida-de está ainda mais distante. Uma situação aproxima a outra, mas é importante nós acreditarmos na nossa ca-pacidade de resgate. Infeliz-mente, não vamos recuperar todos os que vamos recolher, mas desempenharemos não só o nosso papel social, mas também o nosso papel cris-tão. A nós, cabe direcionar o olhar para as necessidades do outro e tornar-se um con-tinuador dos ensinamentos de Jesus Libertador”, finaliza Malena.

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Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau4

Diocese “Cura-me, Senhor, e sararei; salva-me e serei salvo; porque tu és o meu louvor” (Jr 17,14)

SANT

O DO

MÊS São Bento nas-

ceu, em Núrcia, perto de Roma, no ano 480. Seus pais eram de nobre li-nhagem e o enca-minharam para o estudo das ciências, pensando na carreira da magistratura. A corrupção moral e política, em Roma, no entanto, muito lhe desagradaram.

Bento tinha ideais superiores a tudo isso e, imi-tando os eremitas, retirou-se para as montanhas da Úmbria. Habitava uma gruta quase inacessível, num penhasco chamado Subiaco. Ali, dedicou-se à oração, à meditação e à ascese cristã. Alimentava-se pouco e outro eremita fazia-lhe descer, de vez em quando, um pedaço de pão.

Sua experiência atraiu outros jovens desejosos de cultivar os valores espirituais. Entre os primeiros dis-cípulos contam-se São Mauro e São Plácido.

Aos 40 anos, ali não encontrava mais condições de sossego por interferências estranhas. Dirige-se para o sul de Roma e constrói o famoso mosteiro de Monte Cassino. No cume de um monte, este mos-teiro deveria realizar o ideal da vida consagrada: os monges vivendo, não sozinhos, em cenóbios, mas em comunidade, sob a direção de um mestre es-piritual, o abade (abbas=pai), num mosteiro auto--suficiente.

A expansão dessa experiência foi impressionante. Duzentos anos mais tarde, a Regra beneditina vigora-va em toda a Europa, eliminando praticamente todas as demais formas de vida consagrada. Mas essa ex-pansão não foi casual: trazia equilíbrio, sensatez. Ou-tro fator de sucesso era a moderação: a Regra deveria ser acessível a todos, adaptável à capacidade de cada um. “Ora et labora”, oração e trabalho era o seu lema.

Os mosteiros beneditinos se tornaram na Idade Média centros de civilização integral, faróis de evan-gelização, ciência e agricultura. Deram à Igreja 23 papas, cinco mil bispos e os santos canonizados são cerca de três mil.

A poucos quilômetros de Monte Cassino, Santa Escolástica, irmã de São Bento, adaptou a Regra para as mulheres, dando origem às monjas beneditinas.

São Bento faleceu em Monte Cassino , no dia 21 de março de 547, com 67 anos de idade. Antiga tra-dição beneditina colocou sua festa no dia 11 de ju-lho, com o nome “Patrocínio”.

São BentoA missão em destaqueReunião coloca em pauta o andamento do trabalho pastoral na Comarca Norte, em Blumenau

AParóquia São Francisco de As-sis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, recebeu no dia 13

de junho, a reunião das pastorais da comarca. Estiveram presentes os padres das paróquias da comarca norte, diáconos, coordenadores das pastorais comarcais e os coordena-dores do Conselho Pastoral Paro-quial (CPP).

O encontro foi organizado pelo vigário comarcal da Comarca Nor-

te, de Blumenau, Pe. Rogerio Ro-drigues, e teve o objetivo de discutir o andamento da comarca em comu-nhão com as diretrizes e o plano de pastoral da Diocese de Blumenau.

“Neste encontro, discutimos so-bre a formação de lideranças (pro-posta para as paróquias da diocese) e acordamos que a data será dia 22 de agosto no Santuário Nossa Senhora Aparecida. Também, debatemos a mudança de secretário da comarca,

visto que o diácono Rogério Rohling Longen, da Paróquia São Francisco de Assis, transferiu seu exercício mi-nisterial para a Paróquia Santo An-tonio, no bairro Garcia. Nomeou-se a senhora Rosangela Puel Sansão como nova secretária, sendo ela co-ordenadora de liturgia comarcal”, ex-plica o Pe. Rogerio.

A reunião é realizada a cada bi-mestre e, ao todo, 15 pessoas marca-ram presença no evento.

A reunião visou a debater a camin-hada da comarca em comunhão

com as diretrizes e o plano de pas-toral da Diocese

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Alfredo Scottini

Vocação

Julho 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” (Sl 23,4)

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A região de Blumenau, Rodeio e municípios vizinhos foi missiona-da pelos frades franciscanos, vindos da Alemanha, quando assumiram a Província da Imaculada Concei-ção. O trabalho intenso desenvolvido trouxe muitos frutos. Logo nos iní-cios, tivemos o trabalho de Frei Bru-no Linden. Ele trabalhou em di-versos locais, ficando por uns quinze anos em Rodeio. O exemplo de vida franciscana, despojamento, oração e piedade movia a todos os cristãos e calcou muito fundo nos corações de todos o cristianismo. Há um processo de beatificação e santificação dele. De fato, viveu, santamente, ocorrendo muitos milagres em seu labor diário. Existem exemplos fortes de bilocação e bênçãos milagrosas. Rezemos para que tenhamos um santo que viveu entre nós.

Outro exemplo vivo e forte é a vida de Frei Fulgêncio que tra-balhou e viveu, em Blumenau, sobretudo, no Colégio Santo An-tônio. Era muito devoto da Virgem Maria, como todo franciscano o é. Existem indícios de milagres e já se trabalha por sua beatificação. Mere-ce esta distinção especial. Cabe-nos o dever de rezar por esse aconteci-mento divino.

Estamos rodeados de santos fra-des e não podemos esmorecer, nem fazer corpo mole. Precisamos, tam-bém, nós dar um exemplo de segui-mento da Regra Franciscana. So-mos uma grande família e os santos são a nossa marca. Sejamos mis-sionários e divulgadores dos ensina-mentos de São Francisco de Assis, semeando a Paz e o Bem em todos os lugares, por onde andarmos.

Frades exemplares

Caravana Vocacional é realizada em TimbóO evento ocorreu na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

APastoral Vocacional (PV) Carlo Acutis realizou, nos dias 23, 24 e 25 de maio,

mais uma Caravana Vocacional. O evento aconteceu na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, em Tim-bó, e teve como atividade prin-cipal o encontro com os Coroi-nhas e as crianças da catequese, no sábado à tarde.

Com breves palestras, di-nâmicas, cantos, brincadeiras e muita alegria, o encontro bus-cou despertar nas crianças a beleza do chamado que Deus faz a cada um: primeiramente, a vocação à vida e à santidade e depois, no decorrer da vida, o convite a uma vocação específi-ca – ao matrimônio, ao serviço leigo, à vida consagrada ou mis-sionária – que dê sentido ao ba-tismo recebido.

No domingo, além da visita às comunidades da paróquia, a PV esteve presente no Cenáculo com Maria, que aconteceu nas

dependências da Paróquia Santa Terezinha, também, em Timbó.

O objetivo da Caravana Vo-cacional é fomentar nas crianças

e nos jovens a consciência de que estar na catequese, também, é ser vocacionado, também é estar aberto para o chamado de

Deus. Acima de tudo, visa mostrar que o chamado exige uma respos-ta, um compromisso, uma atitude diante de Deus.

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Estágio VocacionalO Seminário Propedêutico, em

Indaial, foi palco do Estágio Voca-cional no dia 24 de maio. Segundo um dos integrantes da Pastoral Vo-cacional, Fernando Steffens, os jo-vens que se sentem chamados por Deus à vocação sacerdotal e parti-ciparam do estágio tiveram a opor-tunidade de iniciar um processo de discernimento, acompanhado de perto pela Pastoral Vocacional

(PV) com a finalidade de, corajo-samente, responderem com um “sim” ao convite de Jesus “Vem e segue-me” (Mc 1,17). Segundo Steffens, a convivência com os de-mais seminaristas é uma oportuni-dade para amadurecer o chamado, tirar dúvidas, conhecer o dia a dia do seminário, compartilhar expe-riências, conhecer mais a Igreja e descobrir a alegria da vocação.

COM muita alegria, o encontro buscou despertar nas crianças a beleza do chamado que Deus faz a cada um

O encontro foi uma oportunidade para amadurecer o chamado de Deus

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Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau6

Curtas “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo 17,18)

ReuniãoNo dia 31 de maio, no Salão Porta Aberta, anexo à Catedral de

Blumenau, reuniu-se a Equipe Ampliada de preparação do VIII Mutirão Sulão Ecumênico, agendado para 2015, em Santa Catarina, abrangendo representantes do Estado anfitrião, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

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Missa com as lideranças

Nos dias 3 e 4 de junho, respectivamente, nas igrejas matrizes N. Sra da Glória, em Doutor Pedrinho, e N. Sra. de Lourdes, em Santa Maria, Benedito Novo, com surpreendente participação dos paro-quianos, Dom José presidiu a Missa com as Lideranças. Esta celebra-ção está sendo realizada em todas as paróquias da Diocese de Blu-menau, como atividade alusiva ao Triênio Missionário, neste ano de 2014 contemplando a Missão com as Lideranças.

Participe

Quer ver sua paróquia no jornal? Estamos esperando a sua contribuição, com sugestões de assuntos que podem ser abordados nesta página interativa do Jornal da Diocese. Se você tem alguma sugestão de curtas sobre eventos ou outros materiais importantes sobre sua paróquia, escreva para nós no e-mail [email protected], com uma foto em alta resolução, média de 500 Kb, e uma breve descrição, no máximo 360 caracteres.

Missa ExequialNo Domingo da Ascensão, 01 de junho, na Capela

Santa Clara, Paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar, ce-lebrou-se a Missa Exequial de Genésio Bernardo Spengler, pai do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, que presidiu a cerimônia. Dom José concelebrou a Euca-ristia, com diversos sacerdotes franciscanos e a participação de outros religiosos da mesma Ordem, familiares do fale-cido, membros da comunidade Santa Clara e amigos.

Visita Dom JoséO Albergue Bom Pastor, que distribui refeições aos moradores de

rua da cidade de Blumenau, no dia 29 de maio, estava em festa. Dom José, em visita pastoral à Paróquia da Catedral, quis visitar também o albergue e seus favorecidos. Esteve acompanhado do pároco da mesma paróquia e fundador da entidade, Pe. João Bachmann.

Maio AmareloNo dia 30 de maio, às 19h30, no Parque Vila Germânica, foi

realizado o Culto Ecumênico “Maio Amarelo – Paz no Trânsito, faça a sua parte”, com a participação de diversas Igrejas Cristãs da nossa cidade e região, membros do Movimento Maio Amarelo e a comunidade em geral.

Casamento coletivo

Casais de di-versas paróquias da cidade de Blu-menau, no dia 31 de maio, após casarem-se civil-mente do Ginásio Coberto Sebastião Cruz (Galegão), celebraram o casamento religioso na Catedral São Paulo Apóstolo, em cerimônia presidida por Dom José, coadjuvado por sacerdotes e diáconos. Ao todo, foram 61 casais.

PomerodeNo dia 31 de maio, na

Igreja Matriz São Ludge-ro, em Pomerode, 15 casais participaram do encontro de noivos e da santa missa, na qual foi encenada a coroação de Nossa Senhora pelos ca-tequizandos. No dia seguin-te, houve a festa em louvor ao padroeiro. A celebração se tornou uma grande con-fraternização, inclusive com presença de pessoas de ou-tras comunidades.

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Paróquias

Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” (1Cor 12,31)

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Conhecer a Palavra de Deus

R eunir pessoas para, juntas, aprofundar o estudo bíblico e, a partir disso, iluminar a vida

com a Palavra de Deus e viver com mais justiça, solidariedade e amor ao próximo. Este é o objetivo do Cur-so Bíblico Emaús, que, em agosto de 2014, iniciará o estudo do Novo Testamento.

A assessora, na formação bíbli-ca e doutora em ciência da religião, Mercedes Brancher diz que o curso é direcionado a todos que desejam estudar a Bíblia e conhecer mais a Palavra de Deus. “O curso é aberto para diferentes denominações reli-giosas que queiram estudar o Livro Sagrado”, comenta.

Organizado pelo Núcleo Ecu-

Estão abertas as inscrições para a segunda etapa de 2014 do Curso Bíblico Emaús, que será iniciado em agosto

mênico de Blumenau, o curso co-meçou a ser realizado no segundo semestre de 2013, uma vez por mês, durando cerca de quatro meses. De-pois, com a avaliação e pedido dos participantes, o curso foi realizado a cada 15 dias. “Nesta primeira expe-riência, foram abordados temas ge-rais sobre a Bíblia. A partir de 2014, decidiu-se fazer um estudo do Anti-go e do Novo Testamento, respecti-vamente, no primeiro e no segundo semestre do ano”, acrescenta.

A ideia do curso partiu de uma conversa entre Mercedes e o Pastor e Mestre em Bíblia Alexander Bus-ch, durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos do Nú-cleo Ecumênico que, ao aprovar a iniciativa, assumiu o compromisso e nomeou os dois para organizar e co-ordenar os cursos bíblicos.

De acordo com Mercedes, em cada semestre, são realizados quatro meses de estudos. Os assessores – responsáveis por ministrar os cursos

– são de três denominações confes-sionais: católica, Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

Como no primeiro semestre foi realizado o estudo do Antigo Testa-mento, a partir do mês de agosto, os estudos do Novo Testamento serão iniciados em dois lugares diferentes, duas vezes por mês, em cada local.

Aos sábados, o estudo ocorrerá das 8h30min às 11h no Salão Paro-

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JD

JD

a) O contexto social no tempo de Jesus;

b) Formação do Novo Testamento;

c) Quem é Jesus de Nazaré?

d) Reino de Deus na mensagem de Jesus;

e) Milagres de Jesus;

f) As comunidades cristãs nos Atos dos Apóstolos;

g) Quem é o apóstolo Paulo e qual sua contribuição?

h) O anúncio da ressurreição.

O nome do curso “Emaús” identifica o método de estudo utilizado na formação.

É como é conhecida uma experiência bíblica em que Jesus ressuscitado apareceu aos discípulos de Emaús e mostrou um caminho de esperança por meio da Palavra de Deus.

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e-mail: [email protected]

TRÊSLOJASPARA melhorATENDER

quial da Catedral São Paulo Apósto-lo, em Blumenau. Às quintas-feiras, das 19h30min às 21h30min, será realizado no Salão da Comunidade Igreja do Caminho (IECLB), no bairro Velha Central, também em Blumenau. As inscrições estão dis-poníveis e quem deseja fazer o curso aos sábados, pode entrar em conta-to com o Vilmar por meio do (47) 9616-3700 ou do [email protected] e, ainda, com a Maria José, por meio do (47) 9935-5353.

Os interessados em participar dos cursos, às quintas-feiras, podem contatar a secretaria da Igreja do Ca-minho, pelo (47) 3330-1043 ou pelo [email protected] e, também, na secretaria da Paróquia Santa Cruz, pelo (47) 3330-0208.

Para participar, os interessados te-rão um investimento de R$ 10 por mês (um total de R$ 40). O valor será recolhido no dia dos encontros. No fim do curso, será fornecido um certificado de participação a ser entregue no culto celebrativo na Ca-tedral e na Igreja do Caminho, com datas e horários a definir.

O que será estudado no segundo semestre deste ano? Curiosidade:

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Especial

Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau8 Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau 9

No mês de maio, o Papa Fran-cisco realizou a primeira via-gem à Terra Santa, desde que

assumiu o pontificado. A pere-grinação ecumênica teve início na sexta-feira, dia 24, quando o Santo Padre chegou à Jordânia, onde foi recebido com honras pela família real.

Na primeira mensagem, o pon-tífice pediu pela solução da crise síria, na qual, desde 2011, mais de 150 mil pessoas já morreram. A Síria tem uma pequena população cristã, cerca de 10% dos habitantes. Ataques de rebeldes islamitas são frequentes em cidades históricas do cristianismo, o que preocupa a comunidade internacional com re-lação às minorias religiosas do país.

O Papa elogiou a coexistência serena entre cristãos e muçulmanos na Jordânia, uma das nações mais atingidas pela guerra no país vizi-nho - quase 600 mil sírios já cru-zaram as fronteiras jordanianas, em busca de abrigo.

Francisco agradeceu ao rei jorda-niano Adbullah por receber muitos refugiados palestinos, iraquianos e, em especial, da Síria. Ele, também, elogiou o imperador por ser um “homem da paz” e “um artífice da paz”.

Depois do encontro com a fa-mília real, o papa foi ao estádio da capital, Amã, para a celebração de

uma Santa Missa. Anteriormente, o gesto foi feito pelos papas João Paulo II e Bento XVI, quando esti-veram no local.

No domingo, dia 25, o papa Francisco aterrissou na cidade cisjordaniana de Belém, onde, se-gundo a tradição cristã, Jesus nas-ceu. Em encontro com autoridades palestinas, seu discurso abordou a

necessidade de paz e liberdade reli-giosa.

Na sequência, presidiu à Missa, na Praça da Manjedoura. Na homi-lia, o Papa pediu a defesa das crian-ças, desde o ventre materno.

Entre as tantas atividades, um gesto surpreendeu a todos: o con-vite do Santo Padre ao presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, e ao presidente de Israel, Shimon Peres, chamando-os para uma intensa ora-ção pela paz.

O encerramento da visita do Papa a Belém se deu com uma sau-dação às crianças de campos de re-fugiados, deixando a elas uma men-sagem de esperança.

No dia 26, quando concluiu a viagem à Terra Santa, Francisco visitou Jerusalém. Passou por lu-gares sagrados e pediu que todas as religiões busquem juntas a paz. O pontífice convocou cristãos, muçulmanos e judeus a trabalha-rem unidos pela paz, e culpou os que utilizam o nome de Deus para praticar atos de violência. O Papa ainda rezou diante do Muro das Lamentações, principal ponto de orações do judaísmo.

Esta visita histórica foi dedicada a renovar seu pedido de paz entre ju-deus e palestinos e, sobretudo, a de-fender o diálogo entre as três gran-des religiões monoteístas: católica, judaica e muçulmana.

“Que todos sejam um”

Missionário da Igreja

Visita à Terra Santa

Miss

ões

Em 2015, a Diocese de Blumenau vivencia-rá uma experiência mais que especial: as missões populares. Por este motivo, a partir de julho de 2014, o Jornal da Diocese irá publicar, em es-paço reservado, nas páginas centrais, um trecho do livro “Formando Lideranças para as Mis-sões”, organizado pelos padres Antônio Francisco Bohn, Carlos Ronaldo Evangelista da Silva e Raul Kestring. Segue o primeiro trecho, da pá-gina 7:

“Afirmam as atuais Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja, no Brasil, váli-das até 2015: “A Igreja é missionária. Existe para anunciar, por gestos e palavras, a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. A evangelização é dever da Igreja”. Também ensina a Exortação Apostólica EvangeliiGaudium: “Ser discípu-lo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus... Só pode ser mis-sionário quem se sente bem, procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros... Evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo...”. Em toda a sua história, a Igreja nunca deixou de ser missionária. Em cada tem-po e lugar, esta missão assume perspectivas dis-tintas, nunca, porém, deixa de acontecer. Se hoje partilhamos a experiência cristã, é porque alguém nos transmitiu a beleza da fé, apresentou-nos Je-sus Cristo, acolheu-nos na comunidade eclesial e nos fascinou pelo serviço ao Reino de Deus. Um olhar ao passado nos traz à memória o testemu-nho de muitos missionários. Diz o Papa Fran-cisco: “A memória é uma dimensão da nossa fé... e a alegria evangelizadora refulge sempre sobre o horizonte da memória agradecida”. Fazer me-mória significa recordar a história e nela e através dela, percebermos a ação salvífica de Deus. É a cruz - sempre a cruz com Cristo - que garante a fecundidade da nossa missão.”

Missões populares de 2015

Amã, Belém e Jerusalém: três dias, três cidades escolhidas com duas motivações principais. A primeira, recordar os 50 anos do abraço entre Paulo VI e Atenágo-ras, e assim dar um novo impulso ao diálogo ecumênico. A segunda, reforçar o apelo à paz no Oriente Médio.

Com a peregrinação sob o tema “Que todos sejam um”, o pontífi-ce insistiu que o centro da sua vi-sita foi o encontro com o Patriarca greco-ortodoxo Bartolomeu de Constantinopla e com os chefes das Igrejas, em Jerusalém, para comemorar e renovar a unidade expressa pelo Papa Paulo VI há 50 anos em Jerusalém.

O logotipo da peregrinação, também, manifestou esse desejo de unidade, ele reproduz o abraço de São Pedro e Santo André, os dois primeiros discípulos chamados por

Jesus na Galileia. São Pedro é o pa-droeiro da Igreja que se encontra em Roma e Santo André, da Igreja de Constantinopla. Em Jerusalém, cidade que testemunhou a morte e a ressurreição de Jesus, eles se abra-çam. Os dois apóstolos se encon-tram no mesmo navio que repre-senta a Igreja, cujo mastro é a Cruz do Senhor. As velas deste barco são sopradas pelo vento, o Espírito Santo, quem conduz o navio que navega pelas águas do mundo.

A unidade dos cristãos é uma mensagem de unidade para toda a humanidade. Ninguém ficou ex-cluído do apelo à unidade do Papa Bergoglio. Líderes muçulmanos e judeus foram abraçados por ele igualmente. Eloquente chamado a superar todas as divisões do passa-do, para assumir os novos rumos do futuro: reconciliação, perdão, diálogo e amor fraterno.

Depois de retornar ao Vaticano, após a peregrinação à Terra Santa, o papa Francisco falou das experiên-cias vivenciadas nos locais sagrados. Com a presença de milhares de fi-éis reunidos na Praça de São Pedro, na quarta-feira, 28, durante Audi-ência Geral, o Pontífice comentou que pode levar às comunidades uma palavra de esperança, mas que

também recebeu o testemunho de fé daquele povo.

“Esta peregrinação à Terra San-ta foi também a ocasião para con-firmar na fé as comunidades cris-tãs, que sofrem tanto, e exprimir a gratidão de toda a Igreja pela pre-sença dos cristãos naquela região e em todo o Oriente Médio”, disse o papa.

Papa Francisco evidencia aspecto

missionário de seu legado

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Comunidade

Dica de Leitura

“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2Ts 3,13)

Esta é a terceira edição, revisada e atualizada pe-los padres Ney Brasil Pereira e José Artulino Besen, do livro “Santos e Heróis do Povo”, de Dom Paulo Evaristo Arns.

Na obra, o Cardeal Arns coloca, lado a lado, leigos, religiosos, padres, bispos, papas, que marca-ram presença na história da Igreja pelo mundo. O livro inclui entre esses santos e heróis, pessoas que não foram oficialmente canonizadas pela Igreja, mas de alguma forma deram a vida pelo povo - perseguidos e mortos nas ditaduras da América Latina e Bra-sil, por exemplo; no campo da ecologia, justiça social, etc.

O próprio Cardeal esclarece, na contracapa: “A vida dos santos e dos heróis representa valores evangélicos tão altos que por isso nos atraí com força irresis-tível”.

Dando continuidade às reflexões sobre os quatro pilares que dão fun-damento à prática de um dízimo consciente, apresentados no livro “Dízimo e Ofertas”, do Pe. Cris-tovam Iubel, falamos nesta edição sobre a FÉ.

O Catecismo da Igreja Católica nos diz que a “fé é primeiramente uma adesão pessoal do homem a Deus e o assentimento livre a toda a verdade que Deus revelou” (CIC 150). Essa adesão a Deus e a tudo o que Ele revelou implica coerência entre nossa fé e nossa vida.

Também a devolução do dízimo deve ser expressão e manifestação concreta de nossa fé, pois o dízimo que brota da fé é um ato de amor a Deus, à Igreja e aos irmãos; será verdadeiro tanto na intenção quanto no valor devolvido.

A FÉ é, portanto, fundamento para um dízimo verdadeiro. Sem a

fé o dízimo e as ofertas ficam ocos de sentido. Se não acredito e não acolho a Deus em minha vida, con-tribuir com que intenção? (p. 22). E, obviamente, quem não é dizi-mista pela fé, não entende o sentido verdadeiro do dízimo; já o dizimista que é dizimista pela fé coloca sua confiança, unicamente, em Deus (Mt 6,24), é perseverante, pois sabe em quem põe sua confiança (2Tm 1,12), é livre para devolver e partilhar o que possui, torna-se mais generoso, menos egoísta, me-nos apegado aos bens materiais e importa-se com as necessidades de sua Igreja. Quem é dizimista pela fé não precisará que ninguém lhe diga o valor de sua contribuição, pois saberá exatamente o valor com que contribuirá, conforme a generosi-dade de seu coração. Sendo um ato de fé, o dízimo é uma opção que liberta.

Eusébio Luiz Fuck - Pastoral do Dízimo

Fundamentos de um dízimo consciente (2)

DÍZIMO é uma opção pessoal, entregue mensalmente na comunidade e dado com consciência e generosidade.

Dízimo

Amor e compaixão dedicados aos irmãos

Com o intuito de prestar um au-xílio às pessoas acamadas que precisam de ajuda, a paróquia

da Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, possui uma confecção de fraldas que são doadas, sem ne-nhum custo para pessoas necessita-das da comunidade.

O coordenador deste trabalho, Pe. João Bachmann, afirma que o objetivo primeiro da iniciativa é a caridade para com os necessitados, diante do que Jesus diz no Evange-lho de Mateus no capítulo 25 versí-

culo 36 “Eu estava doente e cuidas-tes de mim.”

O padre diz que o trabalho já era realizado no Santuário Nossa Se-nhora Aparecida, na Itoupava Norte, e atendia às necessidades das famílias carentes que têm pessoas adultas e acamadas em casa. “Por motivos de doença e acidentes, essas pessoas necessitam desses produtos. Assim, isso é uma continuidade do trabalho que já existia no Santuário, devido à busca por fraldas geriátricas na paró-quia, criou-se essa necessidade para servir os doentes”, comenta.

Os beneficiados com as doações são as pessoas que pertencem às fa-mílias de baixa renda, que ganham até um salário mínimo e que te-nham pessoas com deficiência, ou acamadas em casa.

A matéria-prima utilizada na confecção é comprada, em Joinville, e as arrecadações desse custo são co-

bertas pelo orçamento da paróquia, ou por meio de doações de pessoas que, sensibilizadas com o trabalho, doam valores para aquisição do ma-terial.

O Padre João afirma que, para que o trabalho seja possível, um gru-po de voluntários da comunidade presta esse serviço de doação às pes-soas doentes e carentes.

Como coordenador da ação, o Pe. João tem a função de motivar e incentivar os voluntários a prestarem esse serviço de caridade, visitando as famílias necessitadas e acolhendo com caridade essas carências.

“Esse tipo de iniciativa, também, é importante, porque evidencia a sensibilidade para com os pobres e doentes que moram na comunidade e que precisam desse auxílio, levan-do as pessoas a olharem para esses irmãos necessitados com os olhos de Jesus”, complementa.

Santos e Heróis do Povo

PARA que o trabalho seja possível, um grupo de voluntários presta o serviço de doação

Confecção de fraldas, localizada na Catedral São Paulo Apóstolo, beneficia pessoas acamadas de baixa renda

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Julho de 2014 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Cantai ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra” (Is 12, 5)

11

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografias:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

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Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Diocese de Blumenau celebra 14 anosConheça um pouco de sua trajetória, desde a criação, até ao presente e as perspectivas para o futuro

História

No dia 24 de junho, a Dio-cese de Blumenau com-pletou 14 anos de criação

e evangelização. Uma data, por-tanto, que não pode ser olvidada. Como ocorre com o aniversário da pessoa, de um familiar, de um amigo, nesse dia afloram muitas recordações da etapa percorrida. Celebra-se a data simbólica da vida. E o que seria de alguém, de uma Diocese, igualmente, que não tivesse perspectivas para o seu futuro?

Na verdade, foi no dia 19 de abril do ano 2000 que o saudoso e santo Papa João Paulo II criou, oficialmente, a Diocese de Blu-menau. A solene instalação e posse do primeiro bispo, Dom Angélico Sândalo Bernardino, no entanto, realizaram-se no dia 24 de junho do mesmo ano, coinci-dindo com a celebração da Nati-vidade de São João Batista.

Rememoração

Do passado, a Diocese recor-da, em primeiro lugar, os pionei-ros missionários. Índios e cabo-clos, com religiosidade e fé que por aqui andaram. O ano de 1850 marca a chegada dos primeiros imigrantes europeus, cristãos lu-teranos, trazendo a esta terra a luz da Palavra de Deus. “No ano de 1854, chegaram os primeiros emigrados católicos da Alemanha. Eram, ao todo, sete pessoas. O

BENDIZEMOS a Deus e Pai pelos dois sucessores dos apóstolos, o bispo diocesano Dom José e o bispo emérito Dom Angélico

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - AsiloBlumenau, SC

ano de 1861 trouxe um núme-ro maior, 150 católicos badenses que, na maioria, foram estabele-cidos na área superior do centro da cidade” (Cf blog historiador Adalberto Day: adalbertoday.blo-gspot.com.br). Alberto Francis-co Gattone foi o primeiro padre que trabalhou em Blumenau. Nesses pioneiros da fé cristã/ca-tólica são lembrados e homena-geados todos e que nos precede-ram na vivência e no anúncio do Evangelho.

O hoje

Do presente, nosso Deus e Pai é louvado pela fé viva e atu-ante, pulsando nas pessoas, nas

famílias e nas comunidades. É este o verdadeiro “bolo” do 14º aniversário da Diocese de Blu-menau, a ser repartido, a ser sa-boreado.

Quando esteve no Brasil, em 2007, por ocasião da Con-ferência de Aparecida, o papa emérito Bento XVI, afirmou: “Este é o rico tesouro do con-tinente latino-americano; este é seu patrimônio mais valioso: a fé em Deus Amor, que revelou seu rosto em Jesus Cristo” (Cf. Homilia da missa inaugural da V Conferência Geral do Epis-copado Latino Americano e Ca-ribenho, 13.05.2007). E como não é possível falar de fé sem vê-la na vida de seres humanos

concretos, bendizemos o mesmo Deus e Pai pelos dois sucessores dos apóstolos, nosso amado bispo diocesano Dom José Negri PIME e nosso querido bispo emérito Dom Angélico Sândalo Bernardino. Eles muito bem representam toda a vida espiritual e pastoral que borbulha na Diocese, nas pastorais, associa-ções, movimentos eclesiais, paró-quias, comunidades.

Justamente, vivenciamos o Ano da Missão com as Lideranças, 3º ano do Triênio Missionário, inicia-do em 2012, dedicado à Família, passando pelo Ano da Missão com a Juventude em 2013.

Um olhar para o futuro

Alguém que não tenha perspec-tivas de futuro, com certeza, ca-rece da esperança, do entusiasmo, da alegria. Não ter futuro é igual a morrer. E a Diocese de Blumenau, em Jesus Cristo, “o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8), divisa, certamente um radioso futuro.

Dom José, neste ano, em visita a todas as paróquias para presidir à Missa com as Lideranças, tem com-parado os 15 anos da Diocese, a ser celebrado em 2015, com a menina que festeja seu debute. Na flor da idade, ela se alegra, dança a valsa com seu papai, familiares, preten-dente, amigos. A Diocese de Blu-menau se prepara, também, para comemorar o 15º aniversário como o Papa Francisco a deseja: em mis-são popular, renovando e anuncian-do a alegria da presença de Jesus entre nós. Ele é o “noivo”, para o qual ela se embeleza por suas obras, frutos da fé. Pois se são grandes os desafios que vão surgindo, sem-pre maior será o poder do Senhor Ressuscitado, com sua consoladora promessa: “Eis que estou convosco todos os dias, até ao fim dos tem-pos” (Mt 28,20).

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Catequese “Não estava nosso coração ardendo, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 14,32)

Fones: 3326 2288 / 3039 5500

Iniciação à Vida Cristã, caminho para o discipuladoO processo é fundamental para levar as pessoas a encontrarem-se, entusiasmarem-se e vibrarem pela fé cristã e pela Igreja

Características do discípulo no processo de Iniciação à Vida Cristã (DAp 292):

JD

• Leva o discípulo a um verdadeiro encontro com Jesus Cristo. Este encontro permite dialogar, desabafar, conversar, partilhar a vida e a fé;

• Que tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, fonte de toda maturidade humana e cristã;

• Que tenha espírito de oração;

• Seja amante da Palavra de Deus;

• Pratique a confissão frequente e participe da Eucaristia;

• Que esteja inserido na comunidade eclesial e social;

• Que seja solidário no amor e fervoroso missionário.

A Iniciação à Vida Cristã inspira-se no processo

Catecumenal que apresenta quatro tempos: (cf. IVC 97, n.74)

Pré-Catecumenato: é o tempo da acolhida e do anúncio de Jesus Cristo, precedido pelo testemunho, presença, serviço, respeito e diálogo.

Catecumenato: é o tempo do aprofundamento da fé, da conversão, da participação na comunidade, levando em conta o entendimento do mistério, da vida, da liturgia e da oração. É o período mais longo de toda iniciação.

Tempo da Purificação e Iluminação: é o tempo de preparação próxima aos sacramentos, no qual o catequizando é convidado a

purificar a mente e o coração para uma experiência mais pessoal, consciente e mais profunda de Jesus Cristo.

Nessa fase recebem os sacramentos da iniciação: Batismo, Confirmação e Eucaristia.

Tempo da Mistagogia: é um tempo importantíssimo para mergulhar e aprofundar a compreensão e vivência do sacramento recebido, levar o catequizando a encontrar-se mais profundamente com o mistério.

A catequese é uma oportunidade privilegiada para a inserção do catequizando e sua família na comunidade eclesial.

Iniciação à Vida Cristã é o nome que se dá ao proces-so pelo qual uma pessoa é

incorporada ao mistério de Cristo, morto e ressuscitado. Quem vivencia este processo faz um grande encontro com Jesus Cristo, uma experiência profunda do amor de Deus.

A coordenadora diocesana de catequese, a Irmã Car-melita Tenfen, explica que iniciar significa ser condu-zido para o interior de algo: ao Mistério. Segundo ela, isto implica em uma meta a alcançar, um caminho a se-guir, um guia experiente a orientar e determinação para avançar.

A Irmã Carmelita acres-centa que a Iniciação à Vida Cristã é fundamental, pois leva a pessoa a se encontrar, entusiasmar-se e vibrar pela fé cristã e pela Igreja. “É um tema desafiador, que destaca, em primeiro lugar, a intro-dução da pessoa na comuni-dade cristã e na vida e missão da Igreja. Não existe Inicia-ção à Vida Cristã sem levar em conta a Palavra, a Litur-gia e a Comunidade que vive a caridade (cf. IVC 97,69)”, complementa.

Oração do Pai Nosso

Comarca de Navegantes

Encontro

No encontro da Iniciação Cristã o Pe. Carlos Evangelista fez uma reflexão da Oração do Pai Nosso para os coordenadores e articuladores do Estudo das Cartas da Comarca de Blumenau Norte, na Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida.

Encontro com os coordenadores de catequese da Comarca de Navegantes na Paróquia Santa Paulina. A reunião foi precedida com a reflexão sobre o ministério da coordenação da catequese (DNC n. 314-317). O Diretório Nacional da Catequese diz que: coordenar a catequese é uma missão, que conduz, orienta, encoraja catequistas e catequizandos para a comunhão e participação, que se reveste de uma mística do exercício da função de Cristo Pastor. Je-sus é a fonte inspiradora na arte de coordenar (cf. Mc 3,13-19).

A cada bimestre a equipe da Catequese Ampliada realiza um encontro para reflexão e encaminhamentos de assuntos inerentes à catequese. Na foto, o encontro do mês de maio, realizado no audi-tório da cúria diocesana.

UM grupo de catequistas da Diocese de Blumenau participou da 1ª Etapa da 11ª Escola de Formação e Animação de Catequistas do Regional Sul IV no Centro de Formação em Lages. O eixo norteador do encontro foi a Iniciação à Vida Cristã.

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“A luz semeia-se para o justo e a alegria para os retos de coração” (Sl 97,11)

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Novo grupo de jovens na Diocese de Blumenau

Setor Juventude visita o JJS, em Blumenau

Retiro do Ministério Jovem

Nos dias 22, 23 e 24 de agosto, o Ministério Jovem da Diocese de Blumenau irá realizar o Vº Diocesa-no. Um retiro aberto, que ocorrerá na Paróquia Sa-grado Coração de Jesus, em Belchior, no município de Gaspar.

Segundo o Setor Ju-ventude, são esperadas mais de 300 pessoas para este encontro que é reali-zado, anualmente, e reúne jovens para louvar e ado-rar o Senhor. As inscri-ções podem ser feitas pelo link: tinyurl.com/diocesa-nomj ou com um coorde-nador de Grupo de Oração Jovem mais próximo (va-

lores e instruções para a inscrição se encontram no link).

Para mais informações: facebook.com/mjdioceseblu

Na edição de junho do Jornal da Diocese foi divulgado que o Festival da Canção (Fecan) seria realizado no dia 19 de julho, na Paróquia Santa Luzia, em Navegantes.

A nova data do fes-tival é 2 de agosto, na mesma paróquia . O prazo final de inscrição passou a ser o dia 26 de julho. O link para edi-tal, subsídio e inscrição está no blog do setor ju-ventude: www.setorjuventude-blumenau.blogspot.com.br

O cartaz que ilustra esta matéria foi o vencedor de um concurso, com 151 curtidas no

Facebook, uma a mais do que recebeu o segundo lugar, que teve 150 curtidas. A autora do cartaz vencedor, Larissa Ma-chado, receberá um kit pejotei-ro de premiação.

Juventude

No mês de junho, a equipe de comunicação do Setor Ju-ventude foi até ao Bairro

Velha Pequena visitar um grupo de jovens que está iniciando sua caminhada na Diocese de Blume-nau. O grupo Jovens com Jesus Sempre (JJS) começou os encontros em abril e já conta com cerca de 25 participan-tes. As reuniões ocorrem na comunidade Nossa Senhora Aparecida, perten-cente à Paróquia Santa Cruz, aos sábados, a partir das 9h30min, sempre com um tema diferente que leva o jovem a meditar sobre a palavra de Deus e a colocá-la em prática.

A iniciativa de criar o grupo sur-giu da coordenadora, Solange Ba-tista Rovigo, que desde o ano passa-do tentava reunir a juventude local para dar início aos encontros. Tam-bém auxiliando na coordenação está o senhor Francisco dos Santos, que acompanha o grupo desde o início. Outra pessoa referencial é o seminarista João Humberto Lucia-ni, que realiza trabalho de pastoral nesta comunidade e sempre parti-

Festival da Canção tem nova data

cipa das ativi-dades do grupo de jovens, inclusive apresentou o grupo à comunidade em uma das celebrações.

Nesse inverno, o grupo JJS, composto em sua maioria por jo-vens da crisma, irá promover uma campanha de doações para ajudar algumas famílias daquela comuni-dade. A iniciativa partiu da coorde-nadora da Ação Social do grupo, a jovem Maiara Fonseca. “Quando ti-vemos a ideia da campanha, o prin-cipal objetivo era ter o prazer de ver o sorriso nos rostos das pessoas e sa-

ber que foi um gesto simples que proporcionou isso. Sabemos que não vamos conseguir ajudar a todos, mas se cada um der uma ‘forcinha’, faremos do nosso mundo um lugar melhor”, comenta Maiara. Ela ainda complementa que o grupo quer “levar para cada pessoa o amor, aquele amor que fez a pessoa se unir e tomar essa atitude”.

Participe você também dessa iniciativa. Vá até algum encontro do grupo, ou entre em contato com a secretaria da paróquia e faça sua doação.

O grupo JJS está iniciando sua

caminhada

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Família “Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo” (Pv 15,15)

Encontro do Regional Sul IV

O intuito do evento foi capacitar agentes das pastorais e movimentos para atuar

na promoção da vida e da família

MB COMÉRCIO DE PEÇAS AUTOMOTIVAS LTDA

Rod. Br 470, km 59, Nº 5.290, Blumenau, [email protected]

Fones: (47) 3334-1226 3334-4611

Cerca de 100 pessoas, repre-sentantes das dez Dioceses do Regional Sul IV, participaram

de um encontro na casa de forma-ção Nossa Senhora Auxiliadora, em Rio dos Cedros. O evento teve por objetivo capacitar os agentes das pas-torais e movimentos para atuar na promoção da vida e da família, com ênfase na formação de agentes que trabalham os Encontros de Noivos nas dioceses.

O encontro do Regional Sul IV teve início no dia 30 de maio, às 18h, quando houve a abertura com a Santa Missa presidida pelo coor-denador diocesano de pastoral, Pe. Anderson Ferrari e concelebrada pelo Pe. Josué de Brito Souza, com a presença dos diáconos Carlos Kleis, João Francisco Zimmermann, Má-rio Wecker, Élio Erbs e Waldemar

Meyer.A partir das 19h30min todos

participaram de um jantar e, na se-quência, foi realizada uma dinâmica e apresentação. O primeiro dia do evento foi encerrado com a reunião dos coordenadores/assessores e com a Oração da Noite.

A agenda do dia seguinte ini-ciou cedo. Logo às 7h foi realizada a Santa Missa, seguida por um café da manhã. No início das atividades, o primeiro tema do dia evidenciou “O que a Igreja pede referente à preparação ao Sacramento do Matri-mônio?” Às 9h30min, o assunto em destaque foi “A segurança dos con-teúdos deve ser o centro e objetivo essencial dos Encontros de Noivos”. O assessor André Parreira esteve à frente destas duas atividades.

Ainda na parte da manhã, todos

reunião que evidenciou o tema ex-tra “Educação cristã na infância” e a Oração da Noite, às 22h.

O término do evento foi reali-zado no dia 1 de junho com um al-moço festivo. A programação iniciou logo após o café da manhã, com a Santa Missa na Paróquia Imaculada Conceição e um encontro sobre o tema “Projeto regional (Família), da-dos estatísticos, INAPAF, Núcleo e Formação nas Dioceses”. A partir das 10h10min, o Setor Pós-Matrimônio ganhou espaço e às 10h50min o es-paço foi reservado para as dioceses. O encontro foi finalizado com as considerações finais e envio, seguido por um almoço de encerramento.

O coordenador diocesano da Pastoral Familiar, diácono Carlos Kleis, diz que o encontro foi uma formação e reflexão sobre o que diz

a Igreja sobre o matrimônio. “Com a presença de representantes de to-das as Dioceses do Sul IV, pode-se enriquecer o debate em torno dos setores Pré-matrimônio, Pós-matri-mônio e Casos Especiais, visando re-fletir e fortalecer ações no âmbito da Pastoral Familiar, considerando que a família é a célula básica da socieda-de humana”, afirma.

Estiveram presentes o Pe. Hélio Luciano, da Arquidiocese de Floria-nópolis, o Pe. Josué de Souza Brito e o Pe Anderson Ferrari, além dos diáconos permanentes da Diocese de Blumenau. Marcaram presença, também, a coordenação do Regional Sul IV da Pastoral Familiar e do setor Vida e Família e lideranças, agentes e coordenações das dez dioceses do Regional Sul IV da Pastoral Familiar e Movimentos Familiares.

O encontro do Regional Sul IV foi realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junhoparticiparam de um trabalho em grupo e, às 12h, houve uma trégua para a Oração do Angelus e para o almoço.

Incentivo à Vida e à Família

No início da tarde, foi realizada a plenária do trabalho de grupo e às 14h30min o assunto abordado foi a “Estrutura e Organização dos En-contros de Noivos”. Às 16h, o even-to colocou em foco um tema desa-fiador: “O planejamento familiar segundo a Humanae Vitae”, com o assessor André Parreira.

Às 17h foi realizada uma mesa--redonda e o horário das 18h foi re-servado para o Momento Mariano. As atividades do segundo dia foram concluídas com um jantar, seguido de uma apresentação cultural, uma

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Vida Missionária

Julho de 2014l Jornal da Diocese de Blumenau

“Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,4)

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Desafios climáticos e a união do povo nos momentos difíceisEnquanto algumas igrejas foram atingidas pelas fortes chuvas de junho, outras acolheram os desabrigados

Entre os dias 6 e 9 de junho, Santa Catari-na sofreu, mais uma vez, com as fortes chuvas. Mais de 130 mil pessoas foram

atingidas e cerca de 20 mil ficaram desabri-gadas, ou desalojadas em mais de 40 muni-cípios do Estado. Muitas ruas, residências, lojas, escolas e igrejas foram atingidas, como a Igreja Matriz em Rio dos Cedros. Nestes momentos, a ajuda e a união das pessoas são evidenciadas e se tornam muito importan-tes. Na Diocese de Blumenau, várias paró-quias servem como abrigo para quem per-deu sua casa, teve a residência invadida pelas

Pe. Alcimir José Pillotto

Não sejamos cristãos com medo

“Há cristãos que têm medo da alegria da res-surreição que Jesus quer nos dar, a vida deles parece um funeral. Mas o Senhor ressuscitado está sempre conosco”, destacou o Papa Francisco em sua ho-milia durante missa celebrada na capela da Casa Santa Marta.

Perante a saudação de paz do Senhor, os dis-cípulos, em vez de se alegrarem, ficaram cheios de temor, pensando que viam um fantasma. Jesus tentou fazê-los entender que o que viam era real, os convidou a tocar nele e pediu que lhe dessem de co-mer. Ele quer conduzi-los à alegria da ressurreição, à da sua presença entre eles, mas os discípulos não podiam crer, porque tinham medo da alegria.

“Esta é uma doença dos cristãos. Temos medo da alegria. É melhor pensar: ‘Sim, sim, Deus exis-te, mas está lá longe; Jesus ressuscitado, Ele está lá’. Um pouco de distância. Temos medo da proximi-dade de Jesus, porque ela nos traz alegria. E isso explica a existência de tantos cristãos com cara de enterro, não é? Que a vida deles parece um funeral contínuo. Preferem a tristeza, não a alegria. Ficam mais à vontade não na luz da alegria, mas nas sombras, como aqueles bichos que só conseguem sair de noite, mas não à luz do dia, porque não enxer-gam nada. Como os morcegos. E, com um pou-co de senso de humor, podemos dizer que existem cristãos morcegos, que preferem as sombras à luz da presença do Senhor”, ressaltou o pontífice.

Quantas vezes nós, cristãos, “não somos alegres porque temos medo!”. Cristãos que “foram venci-dos” na cruz!

“Na minha terra há um ditado que diz: ‘Quem se queima com leite fervendo, quando vê uma vaca chora’. E esses cristãos se queimaram com o drama da cruz e disseram: ‘Não, vamos pa-rar por aqui. Ele está no Céu. Muito bem, Ele res-suscitou, mas que não venha aqui de novo, porque não vamos poder mais’. Peçamos a nosso Senhor que Ele faça conosco o que fez com os discípulos que tinham medo da alegria: que Ele abra a nossa mente e nos faça compreender que Ele é uma reali-dade viva, que Ele tem corpo, que Ele está conosco, que Ele nos acompanha e que Ele venceu. Peçamos ao Senhor a graça de não ter medo da alegria”, dis-se o Papa Francisco.

A Igreja Matriz em Rio dos Cedros foi um dos locais atingidos pelas águas durante as fortes chuvas

mentos. Em seguida, a Prefeitura Municipal providenciou o restante, pois não sabíamos o tempo que as pessoas precisariam ficar abrigadas”, afirma.

O pároco lembra que foi um momento difícil, de muita preocupação, pois a água aumentava, rapidamente, com bastante cor-renteza. A cidade ficou ilhada e a água re-presou em uma das pontes do Rio Benedi-to, sendo necessária a ajuda de helicópteros e militares para auxiliarem a população a sair do centro. “Muitos bairros do município estavam alagados, deixando as pessoas sem passagem. Utilizamos maquinários, como retroescavadeira e tratores, para retirar as ví-timas que estavam ilhadas”, complementa.

Este é um exemplo que mostra a união das pessoas em favor de quem precisa de ajuda. Neste contexto, a casa de Deus ocupa lugar de destaque.

águas, ou mora em área de risco. Na cidade de Doutor Pedrinho, um dos

municípios mais afetados pela enchente no Médio Vale do Itajaí, a Paróquia Nossa Se-nhora da Glória acolheu cerca de 40 pesso-as, entre adultos, idosos e crianças, que fica-ram abrigados no local por um dia e meio. A iniciativa partiu do pároco local, Pe. Ser-gio Eduardo Campestrini, e contou com a ajuda de Alicio Giacomozzi e Tony Tadeu Nones.

O Pe. Sergio diz que, primeiramente, 18 pessoas ficaram alojadas na Casa Paroquial e cerca de 12 pessoas no salão da Igreja. Ele acrescenta que as cobertas e colchões utili-zados eram da Casa Paroquial e a Prefeitura Municipal e a Empresa Hedrons de Doutor Pedrinho providenciaram mais colchonetes e cobertores para empréstimo. “Nos pri-meiros momentos, a Igreja forneceu os ali-

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Iniciação à Vida Cristã: o primeiro passo para ser um seguidor de Cristopág. 12

Ano da Missão com as Lideranças

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