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Setembro | 2017 Número | 16 N EWSLETTER Destaque Faleceu no passado dia 16 de Setembro Francisco Amâncio de Oliveira Macedo, Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores. Francisco Macedo foi um homem de inegável valor e relevância na construção e defesa dos interesses do Crédito Agrícola e o seu contributo será sempre recordado. Faleceu Francisco Macedo CAIXAS AGRÍCOLAS REGRESSAM AO SEIO DA FEDERAÇÃO Há um inelutável movimento de regresso das Caixas de Crédito Agrícola à FENACAM. Desta feita foram as Caixas de Açores, Costa Azul, Região do Fundão e Sabugal e Vale do Távora e Douro a reocuparem os lugares que desde sempre lhes estão reservados na Federação. Fizeram-no com efeitos contados desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano. As Caixas têm correspondido com renovação de confiança, tal como agora fizeram as quatro históricas Caixas Agrícolas, a quem tem cabido papéis preponderantes na defesa dos valores do Grupo Crédito Agrícola. Mas a estas seguir-se-ão outras cujos pedidos de regresso, ou mesmo de associação originária, foram já formalizados e aguardam apenas pelas necessárias aprovações nas respecvas Assembleias Gerais. Para o cumprimento da missão da FENACAM contamos agora com o contributo e longa experiência destas quatro associadas que, conjuntamente com as demais reforçam a dinâmica instalada em torno dos objecvos que são de todos. AÇORES REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL COSTA AZUL VALE DO TÁVORA E DOURO

Newsletter 16 Versão CDR 17 - fenacam.pt · Notícias - Agricultura Em Outubro, no jardim: Estrumar, semear flores (como no mês anterior) e plantar roseiras, crisântemos, lírios,

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Setembro | 2017

Número | 16

NEWSLETTER

Destaque

Faleceu no passado dia 16 de Setembro Francisco Amâncio de Oliveira Macedo, Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores.

Francisco Macedo foi um homem de inegável valor e relevância na construção e defesa dos interesses do Crédito Agrícola e o seu contributo será sempre recordado.

F a l e c e u F r a n c i s c o M a c e d o

CAIXAS AGRÍCOLAS REGRESSAM AO SEIO DA FEDERAÇÃO

Há um inelutável movimento de regresso das Caixas de Crédito Agrícola à FENACAM. Desta feita foram as Caixas de Açores, Costa Azul, Região do Fundão e Sabugal e Vale do Távora e Douro a reocuparem os lugares que d e s d e s e m p re l h e s e s t ã o reser vados na Federação. Fizeram-no com efeitos contados desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano.

As Caixas têm correspondido com renovação de confiança, tal como agora fizeram as quatro históricas Caixas Agrícolas, a q u e m t e m c a b i d o p a p é i s preponderantes na defesa dos va lores do Grupo Créd i to Agrícola. Mas a estas seguir-se-ão outras cujos pedidos de regresso, ou mesmo de associação originária, foram já formalizados e aguardam apenas pelas necessárias aprovações nas respec�vas Assembleias Gerais.

Para o cumprimento da missão da FENACAM contamos agora com o contributo e longa experiência destas quatro associadas que, conjuntamente com as demais reforçam a dinâmica instalada em torno dos objec�vos que são de todos.

AÇORES

REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL

COSTA AZUL

VALE DO TÁVORA E DOURO

Notícias - Agricultura

Em Outubro, na horta:

Resguardar do gelo e preparar canteiros para a sementeira de alface e cebola. Semear em local definitivo, agrião, cenoura e rabanete. Colher feijões. No fim do mês, plantar morangueiros, alhos e cebolinhas. Colocar em local definitivo as couves de Primavera e a alface de Inverno. Colher a castanha, noz, avelã, abóbora e melão de Inverno.

UM ANO "FORA DO NORMAL" PARA SECTOR DO

VINHO EM PORTUGAL

As vindimas foram antecipadas como não há memória,

devido ao calor e à seca. A produção deverá aumentar. Ainda

é cedo para avaliar os �ntos, mas os vinhos brancos deste ano

são de excelência.

Os primeiros sinais não podiam ser melhores. A época de

vindimas ainda não acabou, mas para o presidente do

Ins�tuto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão, a qualidade

da colheita está à vista.

O Presidente do Ins�tuto da Vinha e do Vinho fala num ano

com mais qualidade e com mais quan�dade. No início do

Verão, o ins�tuto es�mava um aumento da produção de

vinho, na ordem dos dez por cento. A seca pode ter baralhado

as contas. Frederico Falcão sublinha que as contas finais vão

reflec�r a singularidade de cada região.

"Na região centro, na Bairrada e no Dão, a es�ma�va é de um

crescimento entre 17 a 20 por cento e achamos que se vai

concre�zar. No Alentejo, devido à seca, a produção deverá

ficar abaixo das previsões".

2017 fica, ainda, marcado pela antecipação das vindimas. O

presidente do Ins�tuto da Vinha e do Vinho não se lembra de

um ano assim. "As vindimas começaram muito mais cedo.

Nesta altura todas as regiões do país estão a vindimar. Não

me lembro de um ano assim. As vindimas começaram com

duas a três semanas de antecedência".

Frederico Falcão explica as causas deste calendário

antecipado, "a Primavera foi muito quente, sobretudo o mês

de Maio. Depois veio o calor e a seca. O ciclo das plantas

adiantou com estas condições".

Em algumas regiões, as vindimas começaram logo nos

primeiros dias de Agosto, alastrando depois de forma gradual

ao resto do país. Por tudo isto, Frederico Falcão fala num "ano

fora do normal" para o sector do vinho.

"Os vinhos brancos já estão colhidos e a qualidade é

excelente. A produção é das melhores dos úl�mos anos.

Quanto aos �ntos ainda é cedo, mas tudo indica que também

será um ano de qualidade".

Fonte: TSF

HÁ VINDIMA NA CIDADE. LISBOA QUER PRODUZIR

O MELHOR VINHO DO MUNDO

Corvos de Lisboa é o nome do vinho que nasce em plena

capital, ao lado do aeroporto. Foram apanhadas 15 toneladas

de uvas

Enquanto milhares de pessoas vão chegando e par�ndo de

Lisboa, ali tão perto do aeroporto cerca de 20 madrugaram

para uma vindima em plena capital. Alheios ao barulho de

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Notícias - Agricultura

Em Outubro, no jardim:

Estrumar, semear flores (como no mês anterior) e plantar roseiras, crisântemos, lírios, narcisos, tulipas, cíclames, açucenas, jacintos, junquilhos, anémonas. Colher as flores de Outono: dálias, rosas, etc.

uma Segunda Circular movimentada, mesmo numa manhã

de Agosto, e dos aviões que vão aterrando e levantando voo,

todos mantêm um ritmo e uma destreza de quem sabe bem o

que faz. São dois hectares de vinhas e tentar acabar num só

dia é o objec�vo. Num local onde não há muito tempo

dominava a sujidade, agora poderá ser a fonte de um vinho

de qualidade e há quem acredite mesmo com potencial para

ser o "melhor do mundo".

Vinhas em plena capital pode ter causado alguma estranheza

inicialmente, mas diz quem sabe que "as uvas estão muito

bonitas". "As uvas estão boas. Vai ser um bom vinho.

Devíamos provar", brinca Joaquim Ferreira. Diz ser um

homem do campo que considera "gira" a ideia de fazer as

vindimas numa cidade. No entanto, as preocupações e

responsabilidades são as mesmas. Era carpinteiro, mas a falta

de trabalho levou-o à Casa Santos Lima há três anos. Desde

então que se dedica a esta ac�vidade e com gosto. "Faz-se

bem, mas quando está calor custa um bocadinho", admite ao

DN. O ritmo é elevado e pausas, só para comer. Não o

preocupa as horas de trabalho e mostra-se bem-disposto

quando diz que, se começar a faltar luz, pode ser que a que

chega do aeroporto ajude a acabar o trabalho. Olha para as

uvas e considera que sim, que se pode estar perante mais um

vinho com qualidade a nível mundial: "Pelo menos tem boas

uvas para isso."

Às 06.30 estes 20 trabalhadores saíram de Merceana,

Alenquer, rumo a Lisboa, e começaram o trabalho por volta

das 08.00. Nos dois hectares estão plantadas três castas:

Arinto, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Vinho �nto, branco e,

"se a qualidade se jus�ficar, mais cedo ou mais tarde, um

reserva". É sa�sfeito por ver as suas expecta�vas superadas

que José Luís Santos Lima Oliveira da Silva, administrado da

Casa Santos Lima, assiste à primeira vindima neste terreno

em plena Lisboa. A tendência é que nos próximos anos a

qualidade seja ainda melhor, mas o administrador da Casa

Santos Lima garan�u que "neste ano já vai ser muito bom",

apesar da seca que se atravessa.

Fonte: DN

PÊRA ROCHA É A FRUTA PORTUGUESA MAIS

EXPORTADA

Quem o diz é a ANP – Associação Nacional de Produtores de

Pêra Rocha, que informa, em comunicado, que durante a

campanha comercial 2016/2017 foram exportadas e

expedidas 53.696 toneladas.

Esta informação é resultante da resposta de 21 associados da

ANP: CAB, Campotec, C.F.Painho, Cooperfrutas, Coopval, E.

Timóteo, Ecofrutas, Extrafrutas, Frubaça, Frutalvor, Frutas

DM, Frutoeste, Granfer, JDR & Filhos, Narcfrutas, Obirocha,

Primofruta, Quinta do Pizão, Santos e Pereira, Lusofruta e

Triportugal

Nas exportações dominam mercados como Brasil

(17.410.841 Kg), Reino Unido (11.180.505 Kg), Marrocos

(9.100.398 Kg), França (5.932.352 Kg) e Alemanha (3.760.402

Kg).

Fonte: Agronegócios

GIGANTE DOS FRUTOS VERMELHOS APOSTA EM

PORTUGAL

A água pura e o clima ameno do Sudoeste Alentejano

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ca�varam a maior produtora mundial de frutos vermelhos,

que há 10 anos assentou plantações em Portugal. O negócio

con�nua a crescer: prevêem facturar 49,5 milhões em 2021.

Sete hectares de framboesa e 30 de morango. Tudo começou

em ponto pequeno, em 2006. Nessa altura havia pouca mão-

de-obra e o meio era pequeno, a concorrência pra�camente

não exis�a: havia alguém que alugava tractores, outra pessoa

que se especializava na irrigação, pouco mais. "No início foi

tudo di�cil: era outra cultura, outra língua, outras leis",

explica Eduardo Lopez, o americano, descendente de

mexicanos, que foi destacado para liderar a propriedade da

Zambujeira do Mar. Mudou-se da Califórnia para a pequena

localidade portuguesa: a estadia, que era suposto durar dois

anos, prolongou-se por 11. Pelo meio, a Maravilha Farms

passou de 810 toneladas de produção (no ano de arranque,

em 2007) a 2.750 toneladas de framboesas, mir�los e amoras

colhidos em 2016.

"Cerca de 50% das framboesas consumidas na Europa são

produzidas em Portugal. Dessas, 25% são da Maravilha

Farms", adianta Luís Pinheiro, novo director-geral da

empresa que pertence ao gigante norte -americano Reiter

Affiliated Companies, o maior produtor de frutos vermelhos

do mundo. Neste momento, Portugal representa 2% do

grupo: "É o momento de inves�r para nos tornarmos uma

área de referência." Na próxima segunda-feira, dia 15,

apresentam a estratégia para o negócio até 2021, com a

presença confirmada do primeiro-ministro António Costa e

do ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Luís

Capoulas Santos. O objec�vo é a�ngir os 49,5 milhões de

euros em facturação – meta que a própria expansão dos

terrenos deve acompanhar. Ou seja: os cerca de 150 hectares

que hoje ocupam (cerca de 100 nas quintas do Brejão e da

Bica, na Zambujeira do Mar, e o resto em Tavira) devem

crescer para 300.

Também porque os pequenos frutos se vêem cada vez mais

nos supermercados. Vão acompanhando uma tendência: a

alimentação saudável. Têm muitas vitaminas, minerais e

an�oxidantes. Mas o consumo dos portugueses ainda não

está ao nível do de outros países da Europa. Aliás: basta

lembrar que cerca de 99% dos frutos produzidos na

Maravilha Farms têm como des�no o exterior. Reino Unido e

Irlanda vêm em primeiro na lista de principais consumidores,

seguidos por Alemanha e Países Nórdicos.

A framboesa, que em 2015 ultrapassou a pêra-rocha nas

exportações nacionais – 90,6 milhões de euros contra 86,5

milhões do fruto -ícone português –, representa 90% da

produção. É sensível e exigente. À semelhança de outros

frutos vermelhos, não aguenta bem a chuva nem o vento e é

por isso que o Sudoeste Alentejano se assume, cada vez mais,

como uma região única para a produção. "Aqui não há nem

demasiado calor nem demasiado frio. Raramente há geadas

e, no Verão, as temperaturas são amenas", observa Luís

Pinheiro. As condições permitem a produção de hor�colas e

fru�colas o ano inteiro. Mas há mais, como a água u�lizada,

que vem do rio Mira, da Barragem de Santa Clara: "É de

qualidade, pra�camente pura. O pH é o correcto e quase não

tem presença de matéria orgânica."

Luís Pinheiro é formado em Engenharia Informá�ca e entrou

no meio quando, em 2005, ajudou a desenvolver uma

aplicação para a Driscoll's (dona da gigante Reiter, a sua

principal produtora). Nos úl�mos tempos trabalhou de perto

com Eduardo Lopez e agora vai tomar -lhe o lugar – o

americano que nos úl�mos anos liderou o negócio em

Portugal e, mais recentemente, em Marrocos, vai voltar ao

México, para ali fazer crescer as plantações.

Quando Eduardo chegou à Zambujeira �nha 26 anos e era a

primeira vez que pisava Portugal. Estava pronto: já desde

miúdo que acompanhava as colheitas de frutos, com o pai e o

avô, ambos produtores. O avô trabalhava, aliás, com a

Notícias - Agricultura

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famosa família Reiter, cuja história recua a 1870. O ano em

que, em Pajaro Valley (Califórnia), a dupla Joseph "Ed" Reiter

e Dick Driscoll começou a plantar morangos. São eles os

fundadores deste império de frutos vermelhos – juntos

fundaram a Driscoll's, que actualmente tem um volume de

negócios de 2,8 mil milhões de euros.

Na família, o negócio foi sempre pas- sando de pais para

filhos: desde pequenos que os miúdos ajudam a vender, em

bancas, ou ficam com pequenas parcelas de terreno para

aprender o processo de cul�vo – também se juntam à

colheita. Garland e Miles – netos de Joseph "Ed" Reiter – não

foram excepção. Mas acabaram por tomar as rédeas da

empresa por força das circunstâncias: mal �nham terminado

o curso quando os pais morreram num acidente de avião, em

1977. Miles ficou responsável pela costa central e Garland

pelo Sul da Califórnia: o objec�vo dos irmãos era levar a

empresa mais longe e por isso decidiram apostar noutros

frutos – como a framboesa.

Fonte: Sábado

SECA PODERÁ REDUZIR CALIBRE DA CASTANHA

Produtores preocupados porque a castanha vai-se revelando

no "novo ouro" de Trás-os-Montes: dá milhões de euros à

região, que produz mais de 25 mil toneladas por ano.

A seca extrema e severa que se regista no país pode provocar

grandes quebras na produção de castanhas em Trás-os-

Montes. A região produz 80% da castanha nacional, mais de

25 mil toneladas por ano.

“Vê-se muito castanheiro seco, resultado de um período

prolongado de seca em que o castanheiro está debilitado”,

diz à Renascença o presidente do Centro Nacional de

Competências dos Frutos Secos, Albino Bento.

Se não chover durante o próximo mês, o calibre e a qualidade

do fruto pode ser comprome�do. “Com a falta de chuva, há

também a possibilidade de alguns castanheiros secarem ou

ficarem mais debilitados e serem afectados por doenças

como a �nta”, realça António Bento.

Já José Laranjo, professor da Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro e presidente da RefCast, a Associação

Portuguesa de Castanha, entende que, por um lado pode até

haver ganhos para os produtores, perante a diminuição da

produção, mas, por outro, a rentabilidade deverá ser mais

baixa, se a castanha �ver um baixo calibre.

“Se calhar, podemos ter uma valorização da castanha. Este

ano a produção pela falta de chuva apresta-se para ser

inferior à do ano passado e havendo menos produção o preço

vai subir”, refere António Laranjo, alertando, no entanto, para

o facto de, “sendo a [castanha] mais pequena, o preço final

vai ser um balanceamento entre a menor quan�dade, mas,

se calhar, também pior qualidade”.

A debilidade dos recursos hídricos, consequência dos

sucessivos anos com falta de chuva, levam o presidente da

RefCast a defender que é “necessário repensar a forma como

se produz” castanha nesta região.

“A rega do castanheiro, a par�r de Agosto, é fundamental,

para limitar a falta de água. O souto com rega não tem o

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Notícias - Agricultura

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problema dos anos secos e dos anos húmidos”, defende.

A vespa das galhas do castanheiro é outra ameaça que

preocupa a produção e que está a disseminar-se pelos

soutos. As en�dades locais já avançaram que a única solução

para combater a praga é a luta biológica que está a ser

preparada.

Apesar da propagação rápida, as en�dades garantem que as

consequências desta praga a nível da redução da produção

ainda não deverão sen�r-se na campanha deste ano.

Fonte: Gazeta Rural

GOVERNO INVESTE 82,7 MILHÕES DE EUROS NA

PROTEÇÃO DA FLORESTA

O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento

Rural inves�u 72,7 milhões de euros em 2017 em medidas

preven�vas para a defesa da floresta contra os incêndios.

Este montante foi aplicado através do Programa de

Desenvolvimento Rural 2014-2020 e do Fundo Florestal

Permanente da seguinte forma:

Ÿ 46 Milhões de euros, através da medida «prevenção da

floresta contra agentes bió�cos e abió�cos», que se

encontram a pagamento;

Ÿ 14 Milhões de euros, através do Fundo Florestal

Permanente, que financiam o Programa Nacional de

Sapadores Florestais e os gabinetes técnicos florestais

dos municípios;

Ÿ 4,7 Milhões de euros para a criação de 20 novas

equipas de sapadores florestais em 2017, entregues no

dia 3 de Agosto;

Ÿ 8 Milhões de euros para o reequipamento de outras 44

equipas em 2017, a concre�zar até ao final do ano.

A estes fundos acrescem ainda 10 milhões de euros do

Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no

Uso de Recursos (POSEUR), tutelado pela área de Governo do

Planeamento e Infra-estruturas.

Fonte: Agrozapp

TRAVÃO À EXPANSÃO DO EUCALIPTO COMEÇA EM

MARÇO

O objec�vo é travar a expansão, obrigando a que novas

plantações sejam realizadas com a libertação dos terrenos

usados para produzir eucaliptos, para albergar outro �po de

árvores.

O novo regime jurídico de rearborização entra em vigor em

Março segundo diploma publicado (Lei nº 77/2017), em

Diário da República, para travar a expansão do eucalipto em

Portugal e evitar a repe�ção de tragédias como a de

Pedrógão Grande.

A ideia do novo Regime Jurídico Aplicável às Ações de

Arborização e Rearborização (RJAAR) não é impedir a

plantação, mas travar a expansão de eucalipto, obrigando a

que novas plantações sejam realizadas com a libertação dos

terrenos usados para produzir eucalipto para albergar outro

�po de árvores. A redução do eucalipto, com a plantação a

ficar dependente de um projecto e de uma autorização

prévia, pretende diversificar a floresta e criar zonas tampão

para evitar incêndios como o de Pedrógão Grande, que

Notícias - Agricultura

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vi�mou 63 pessoas e provocou mais de uma centena de

feridos.

O novo regime de arborização e rearborização de eucalipto,

publicado esta quinta-feira para entrar em vigor em 180 dias,

determina que é o Ins�tuto da Conservação da Natureza e

das Florestas (ICNF) que passa a fazer uma “gestão nacional

da área global” do eucalipto “de forma a aproximar-se

progressivamente dos valores fixados na versão mais

recente” da Estratégia Nacional Florestal.

O diploma diz mesmo que, no caso de o Inventário Florestal

Nacional indicar que a área de eucalipto está acima dos

valores fixados naquela versão mais recente, é feita uma

aproximação de acordo com os instrumentos de

ordenamento em vigor, “actuando prioritariamente” nas

explorações com dimensão superior a 100 hectares.

“Não são permi�das as acções de arborização com espécies

do género Eucalyptus”, lê-se no diploma, que especifica que a

rearborização com esta espécie “só é permi�da quando a

ocupação anterior cons�tua um povoamento puro ou misto

dominante”, tal como definido em sede do Inventário

Florestal Nacional, de espécies do mesmo género.

Mas há excepções para esta arborização se não es�ver

inserida, total ou parcialmente, na Rede Nacional de Áreas

Protegidas, Rede Natura 2000 e em regime florestal, e desde

que, cumula�vamente, seja feita em áreas não agrícolas, de

ap�dão florestal, sem regadio, e que resultem da

compensação de áreas de povoamentos de eucalipto por

áreas de povoamento de zonas de maior produ�vidade, em

concelhos onde esta espécie não ultrapasse os limites

definidos nos PROF e sem extensas manchas con�nuas desta

espécie ou de espécie pinheiro-bravo.

Fonte: Economia online

NOVA PAC: CONTRIBUIÇÃO DOS ESTADOS

MEMBROS DEVE AUMENTAR 1%

A Comissão Europeia deverá apresentar a nova Polí�ca

Agrícola Comum (PAC) “em Novembro”. E tudo indica que a

saída do Reino Unido da UE leve a um aumento de 1% da

contribuição dos Estados-membros para o orçamento da

polí�ca agrícola.

O Comissário Europeu da Agricultura, Phil Hogan, que falava

num encontro com jornalistas durante o Conselho informal

de ministros na capital de Estónia deixou claro que o Brexit

deixará “uma lacuna” no orçamento europeu “um buraco

que há que preencher”. “Estamos conscientes de que se eles

saírem, não darão mais dinheiro, a menos que desejam fazer

parte de alguns programas”, disse o comissário, que lembrou

que a contribuição total do Reino Unido para o orçamento

europeu é de 12 mil milhões de euros por ano.

Phil Hogan espera que no próximo Conselho Europeu, em

Dezembro, onde os chefes de Estado e de governo da UE se

encontram, se “saberá mais sobre o acordo económico” com

o Reino Unido. “Temos que encontrar um mecanismo para

preencher essa lacuna se quisermos con�nuar com os

programas existentes para os 27 Estados-membros que

permanecerão”, na UE disse Hogan, que levantou a

possibilidade de aumentar a contribuição dos países em 1%.

A agenda agrícola será também marcada pelas negociações

do acordo comercial da UE com os países do Mercosul (Brasil,

Argen�na, Uruguai e Paraguai), que se espera fechar antes do

final do ano. Para a�ngir esse objec�vo, Hogan espera que os

dois blocos apresentem as suas condições de troca de bens

em Outubro.

Fonte: Agricultura e o Mar

Notícias - Agricultura

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MADE IN PORTUGAL: OS EXPORTADORES PORTUGUESES

A no�cia da morte da indústria do calçado foi claramente exagerada. O turismo soma e segue. Estes e outros sectores tornaram o Made in Portugal um trunfo: o peso das exportações no PIB cresceu 10% em 7 anos. Contudo, os portugueses não conhecem esta história de sucesso. Que rostos estão por detrás das empresas que levam a marca Portugal aos cinco con�nentes? Que produtos são o novo el dorado da exportação e o que mudou na sua composição? Estas e outras perguntas encontram finalmente resposta neste livro.

Autor: Filipe S. Fernandes Editora: Fundação Francisco Manuel dos SantosIdioma: Português

Fonte: FFMS

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