Newsletter AVEVC n.º 2

NEWSLET TERAGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE VILA COVA - bARCELOS

NúmERo 2 | maRço 2010

No início de cada projecto assaltam-nos sempre dúvidas e

incertezas, mesmo que tenhamos convicções sérias naquilo que fazemos.Com a Newsletter foi inevitavelmente assim: muitas ideias, vários objectivos e a apreensão permanente da recepção por parte da comunidade.No segundo número, estamos mais convictos em reafirmar que este meio de comunicação pode tornar-se num instrumento de aproximação entre todos os agentes do Agrupamento; pode constituir um espaço de divulgação, mas acima de tudo de reflexão sobre aquilo que fazemos. Porém, a força deste projecto ganha ainda mais força pelas dezenas de trabalhos que recebemos.O desafio mantém-se: partilha o que de melhor fazes na tua escola!

plano editorial

Propriedade Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Cova | Direcção Paulo Miranda Faria e Cristóvão Machado | Fotografia Paulo José Faria e Paulo Miranda Faria | Impressão Empresa do Diário do Minho, Lda. | Revisão Gráfica Rosa Barbosa | Tiragem 1000 Exemplares | Periodicidade Trimestral | Contacto Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Cova - Barcelos |E-mail [email protected]

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“A palavra humanidade deixou de corresponder exclusivamente ao conceito colectivo que abrange todos os seres humanos, passou a ter características de um adjectivo e hoje aplica-se a um dos melhores atributos do Homem, uma das características mais dignas e honrosas que se pode possuir. O derradeiro elogio.Este “ser humano” não equivale a ser apenas mais um humano na multidão mas antes a empenhar-se na procura do bem da humanidade. Ser humano é dar, é ajudar, é encontrar a verdadeira realização no bem comum.Existe um verdadeiro humano em todos e cada um de nós……mas apenas alguns o conseguem ouvir.”Alguns de nós, pelas mais diversas razões, vêm as suas vidas limitadas. O mundo em que estas pessoas vivem é um mundo diferente, mais difícil e exigente do que o é para a maioria das pessoas. As coisas mais simples tornam-se enormes desafios, conviver com a dor, sentir na pele a diferença, lidar com a impotência de querer fazer e não possuir um corpo que o permita e depender dos outros para viver. Chamamos-lhes “Especiais” porque o humano em cada um de nós sabe instintivamente que para viver as suas vidas é necessário possuir características especiais…Mas alguns de nós escolhem viver as vidas destes seres especiais, entregam-se com uma dedicação genuinamente humana a melhorar a sua existência: a atenuar a dor, a diminuir as limitações, a esbater as diferenças e a potenciar os recursos. Vidas dedicadas e implicadas em melhorar outras, dar o sol e a água para que a felicidade floresça.Actualmente estas realidades aproximaram-se de nós: Estão na nossa casa!

Foi-nos dada a oportunidade única de entrarmos neste mundo. A Escola básica Integrada de Vila Cova está mais rica. Fomos agraciados com uma Unidade de Apoio Especializado.Em funcionamento desde Setembro de 2009, a Unidade de Apoio Especializado presta os seus serviços a portadores de multideficiência, habitantes dos Concelhos de barcelos e Esposende. Actualmente estão abrangidos pelos serviços cinco alunos, cujas limitações variam entre o Autismo, a Trissomia 21 e a Paralisia Cerebral.A equipa que acompanha estes alunos é constituída por duas docentes especializadas, duas assistentes operacionais e uma tarefeira que asseguram os serviços da Unidade entre a 9:15h e as 17:00h, de segunda a sexta. Além destes elementos centrais, a unidade conta com a indispensável colaboração do Centro de Recursos para Inclusão (CRI – APACI) que disponibiliza os recursos terapêuticos de uma terapeuta ocupacional, uma terapeuta da fala e uma fisioterapeuta, sem os quais não seria possível assegurar o bom funcionamento da unidade.

Núcleo de Educação Especial

Unidade de Apoio EspecializadoNova valência da Escola básica Integrada de Vila Cova

As transições do ciclo escolar são interpretadas, frequentemente, pelos jovens como situações indutoras de stress, surpresa, ameaça e escolhas. Contudo, não podemos olvidar que esta transição escolar, não ocorre num vácuo social e desenvolvimental. Ocorre num ciclo de vida repleto de transformações, sendo considerado o momento mais incisivo para os jovens. Assim, a intervenção psicológica vocacional deverá incidir nos dois ciclos complementares, que constituem um marco na vida do jovem: o ciclo de vida da adolescência e o escolar. O programa “A Bússola Escolar” pretende assumir um alicerce no processo de exploração das escolhas vocacionais e no nível de indecisão de carreira que os adolescentes demonstram neste período de transição ecológica, como é o final do ensino Básico. Igualmente, pretende consciencializar para a importância do investimento escolar, numa altura em que a nossa sociedade sofre contínuas mutações tecnológicas, de valores e competências. Desta forma, este programa reveste-se de três objectivos magistrais, como:

• Promover o desenvolvimento do aluno nas suas várias dimensões nomeadamente, vocacional, pessoal, interpessoal…

• Apoiar e acompanhar os alunos na construção de projectos pessoais e profissionais;• Ajudar a fazer escolhas de uma forma consciente, autónoma e responsável.

Operacionalizando, este programa será constituído por 7 sessões semanais, no qual cada tema será trabalhado com pequenos grupos de 7 a 8 jovens da mesma turma.

Assente numa metodologia participativa e activa, no qual os alunos terão como actividades o preenchimento de fichas e questionários; exploração de material informativo; a possibilidade de visitarem e entrevistarem um profissional no seu local de trabalho, mapearem o seu próprio futuro escolar; e a palestra da orientação vocacional.

Para arquivar todo o material fornecido em cada sessão, foi desenvolvido e entregue, um dossier/portefólio. Nesse sentido, todas as actividades desenvolvidas, e percurso escolar traçado será inserido nesse portefólio vocacional.

Marta Pereira, psicóloga

Conflitos laborais no contexto da actual conjuntura económico-financeira

No dia 27 de Janeiro, as turmas do Curso Educação Formação de Adultos (EFA) de nível secundário, no âmbito da actividade integradora relativa aos núcleos geradores “Gestão e Economia” e “Argumentação e Assertividade”, levaram a efeito uma representação, a qual consistiu na simulação de um plenário de uma empresa têxtil, que enfrenta alguns problemas económico-financeiros. A actividade decorreu no Anfiteatro da nossa escola e animou o serão de todos os que estiveram presentes.Os alunos acharam pertinente abordar esta temática, uma vez que foram discutidos assuntos que estão na ordem do dia, os quais afectam muitos milhares de portugueses, como o desemprego ou a precariedade laboral.Ao contrário do que muitas vezes acontece, desta vez patronato e trabalhadores entenderam-se e todos saíram satisfeitos, tendo havido cedências de parte a parte. O mais importante foi que todos mantiveram os seus postos de trabalho. Ora aqui está um exemplo a ser seguido por todos nestes tempos difíceis…

Luís Teixeira, ProfessorEducação e Formação de Adultos - Nível Secundário

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Programa “bússola Escolar”

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Novas Realidades – Respostas DiferentesLonge vai o tempo em que os ensinamentos passavam de pai para filho. O que era verdade para o pai seria mais tarde verdade para o filho.Nos últimos 10 anos a galopante evolução tecnológica e científica arrastou consigo importantes alterações na estrutura social e familiar. O fosso geracional agudizou-se devido à introdução tão rápida e massiva de instrumentos como a internet e os telemóveis. As redes sociais (Hi5, Facebook, etc.) generalizaram-se e a facilidade e frequência com que os mais novos trocam sms, chega até a “assustar”.A generalidade dos pais passa ao lado desta realidade, uns por falta de conhecimentos ao nível das tecnologias de informação e comunicação, outros porque a vida profissional lhes ocupa a generalidade do tempo.É lugar comum dizer que os pais e encarregados de educação devem acompanhar o percurso escolar dos seus filhos. Mas esse percurso escolar está directamente ligado a esse agregado de realidades que fazem parte do quotidiano de cada adolescente ou jovem e – cada vez mais cedo – até crianças. O sucesso escolar é muitas vezes afectado por essa teia de relacionamentos virtuais que, se por um lado comportam alguns perigos, por outro, quando não existem, criam uma certa exclusão por parte dos colegas.É importante que os pais reconheçam as ameaças e as oportunidades desta realidade e a importância de fazer parte da rede social dos filhos, para conhecerem os seus amigos, os seus interesse e assim possam atempadamente identificar potenciais perigos e riscos. Esse interesse contribuirá para que sejam vistos pelos filhos como “alguém” do grupo e por conseguinte um amigo com quem podem partilhar os problemas, facilitando o diálogo e a resolução dos problemas. Fala-se cada vez mais do Bullying* que muitas vezes nada tem de violência física. A agressão psicológica usando as redes sociais está cada vez mais em uso e pode ser muito mais prejudicial para a criança ou adolescente, que a própria agressão física. É pois importante que os pais façam um esforço para acompanhar estas novas realidades, porque o sucesso escolar não depende só e apenas do tempo de estudo, mas também do meio que envolve o estudante, em casa, na escola e agora neste novo espaço virtual que é a internet.

Nuno Sousa, Presidente da Associação de Pais de Creixomil

* Bullying é um termo inglês utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou “valentão”) ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre)

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Parlamento dos Jovens No passado dia 2 de Março, decorreu a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens/Secundário na delegação do IPJ de Braga. Subordinado ao tema A República, o Projecto de Recomendação da nossa escola foi apresentado e defendido pela Ana Rita Silva, do 11.ºA e pelo Pedro Freixo Ribeiro, do 10.ºA e aclamado por toda a lista. A participação na Sessão permitiu-nos conhecer o trabalho desenvolvido na Assembleia da República não só através da conversa com o deputado Nuno Reis, eleito pelo Círculo de Braga, como também através da própria organização dos trabalhos que em tudo se assemelhava aos da Assembleia.

Jovens Deputados da EBI de Vila Cova

Parede de EscaladaA Escola Básica Integrada de Vila Cova dispõe, desde Janeiro de 2010, de uma parede de escalada em fibra de vidro configuração 3D, com a área de 30 m2 e uma parede boulder em MDF configuração 3D, com 10 m2. Esta parede que obedece às normas internacionais de instalação deste tipo de equipamento desportivo, encontra-se devidamente homologada, o que permitirá a realização de provas/encontros nacionais. Este equipamento foi adquirido pela Escola com a comparticipação da Câmara Municipal de Barcelos e poderá ser utilizada pelos alunos das escolas do concelho.

A escalada não é uma actividade muito praticada nas escolas, porém não é menos importante que o futebol, o basquetebol ou o voleibol. Para além disso, a prática deste desporto trás vários benefícios: trabalha o corpo e a mente, a elaboração de estratégias, os desafios encarados e o controlo do medo e da ansiedade. Durante a escalada, pode combater o stress do dia-a-dia, exercitar todos os músculos, regularizar o sistema nervoso, desenvolver a capacidade de concentração, melhorar o sistema respiratório e activar a circulação.A realização deste desporto é bastante saudável e não oferece riscos se praticado com responsabilidade. No entanto, escalar pressupõe a observância de normas de segurança, como o uso e equipamento adequado e a supervisão de profissionais e/ou pessoas experientes.E tu, de que estás à espera para experimentar esta nova modalidade desportiva?Pede ao teu professor de Educação Física e diverte-te! A prática de desporto proporciona-te uma melhor qualidade de vida e de bem-estar!

Isabel Dias, Daniel Silva10.º Ano

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O mês de Março é especialmente dedicado ao livro e à leitura.O número dois da Newsletter destaca algumas iniciativas que ocorreram por todo Agrupamento.

Os Pais Lêem na Escola Na semana de 1 a 5 de Março, assinalámos no nosso Agrupamento a Semana da Leitura. A equipa da Biblioteca Escolar e do Plano Nacional de Leitura definiu um pequeno programa de promoção da leitura. Apesar de singelo, a concretização do programa superou todas as expectativas da equipa organizadora quer pelo entusiasmo com que foram acolhidas as actividades sugeridas quer pela qualidade dos trabalhos realizados. Dentre o pequeno conjunto de actividades, destacamos uma pela importância e frutos que dela se recolheram e recolherão, sobretudo se repetida – a presença dos pais nas turmas para ler. Antes de mais merecem um reconhecido aplauso pelo agrado com que receberam a proposta de participação e se prontificaram a ir à escola ler “olhando a sala de aula por dentro” nos Jardins de Infância e turmas dos 1.º e 2.º Ciclos. O entusiasmo foi de tal ordem que, no JI de Vila Cova, os pais leram nas salas de 2.ª a 6.ª dessa semana e prometeram continuar no decorrer do ano lectivo. Uma lição se retira deste entusiasmo: também na promoção da leitura na escola, os pais querem ser parceiros interventivos.

Equipa da Biblioteca Escolar / Plano Nacional de Leitura

A voz de uma Encarregada de EducaçãoPropuseram-me contar uma história aos meninos do 1.º Ano, no dia 3 de Março. Aceitei sem hesitar, pois achei que seria bastante enriquecedor tanto para mim como para as crianças.Como combinado, lá apareci pela manhã e contei duas histórias. Tive a percepção de que todos gostaram e eu também! Por ser enriquecedor, pela convivência com as crianças e pelo carinho demonstrado. Para o meu filho, foi um orgulho ter a mãe a contar a história para os colegas, não cabia em si de contente. Para mim, também foi interessante poder ajudar a dar um passo em frente neste projecto, da máxima importância para as crianças, para que desenvolvam o gosto pela leitura.É importante para nós pais participarmos de uma forma mais activa na vida escolar dos nossos filhos e esta iniciativa é uma forma de o fazer. Considero indispensável a participação dos pais, ainda que com sacrifício, mas podemos dar aos nossos filhos uma enorme alegria, não só de verem os pais a participarem nas suas actividades, mas ajudando-os a entender a importância da leitura na vida e no futuro deles. Por isso, acredito no sucesso deste projecto e desejo que ganhe asas e possa voar em cada um de nós e que com o nosso contributo possamos, embora a longo prazo, ver os frutos desta iniciativa - o gosto pela leitura!A organização deste invento está de parabéns e espero que nos possam proporcionar outros momentos.

Maria Flor Miranda Lima, Encarregada de Educação EB1 de Vila Cova

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A Semana da leitura A semana da leitura foi comemorada de 1 a 5 de Março de 2010. Hoje, 3 de Março pelas 11h, veio uma Encarregada de educação cá à escola. Essa senhora chama-se Maria José e é mãe da Marta, Maria e do Tomás. Veio à nossa escola dinamizar uma actividade no âmbito da Semana da Leitura. Com ela trouxe duas maravilhosas histórias, Alana, a Bailarina da Água (uma narrativa) e O Rabo do Esquilo (poesia).As histórias eram engraçadas. A minha história preferida foi Alana, a Bailarina da Água. Eu já fui bailarina e sei pelo que Alana passou. Mas bem, o poema também era bastante engraçado. Enfim, adorei este momento, porque aprendemos coisas muito divertidas!Nós até já gostávamos de ler, mas agora sabemos que às vezes temos que ler mesmo algumas histórias mais difíceis. E também aprendemos a contar histórias.

Sofia Eiras, alunaEBI/JIde Creixomil

Os pais lêem na escolaNo âmbito da Semana da Leitura, realizaram-se, na Escola E.B.1 dos Feitos, algumas actividades que incidiram principalmente no estímulo da Leitura e sua importância na aquisição de Competências.Para além de uma Feira do Livro, onde os alunos puderam manusear, folhear e adquirir alguns livros, houve também um momento dedicado à Leitura mas, desta vez, dinamizado por duas Encarregadas de Educação (uma por turma) que gentilmente acederam ao nosso convite. Agradecemos, por isso, a todos os pais e à Presidente da Associação de Pais Escola E.B.1 dos Feitos por terem colaborado nesta iniciativa.

E porque ler é fundamental hoje, amanhã e sempre, o repto foi lançado:Leiam, levem a ler, ouçam ler pois melhor o Mundo passarão a compreender!

Professoras da Escola EB1 dos Feitos

I Feira do Livro - Eb1/JI de Creixomil A Escola EB1 de Creixomil, em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos, Agrupamento de Escolas de Vila Cova e Associação de Pais de Creixomil, promoveu no dia 19 e 20 de Janeiro a sua “I Feira do Livro”. No dia 19 de Janeiro realizou-se a abertura da Feira do Livro. Na parte da manhã os alunos, em contexto de sala de aula, abordaram o tema “a importância da leitura” e fizeram uma recolha de trabalhos elaborados no âmbito do PNL ao longo do 1.º Período.Posteriormente, com os trabalhos seleccionados, montou-se uma exposição que os pais e alunos puderam visitar aquando da visita à Feira do Livro. Na parte da tarde os alunos, em grupo, fizeram uma visita à Feira do Livro tendo tido oportunidade de observar os seus próprios trabalhos expostos e contactar com os livros à venda. No dia 20 de Janeiro a Feira foi aberta à comunidade, onde as pessoas puderam comprar, contactar com livro e observar trabalhos realizados pelos alunos desta escola.Esta actividade encerrou com uma palestra intitulada: “A importância da leitura” aberta à comunidade.

Professoras da EscolaEB1/JI de Creixomil

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Escritor José Ilídio Torres na Nossa EscolaNo dia 4 de Março, o escritor José Ilídio Torres apresentou na nossa escola o seu mais recente livro - Para Além do Tempo.Esta iniciativa contou com a presença do Director da Biblioteca Municipal de Barcelos, Dr. Vítor Pinho, do escritor e jornalista Fábio, bem como da responsável da Biblioteca e dos formadores e formandos dos cursos de Educação e Formação de Adultos.Este encontro, dinamizado no âmbito da Semana da Leitura, visava divulgar a obra do escritor barcelense e sensibilizar para a importância da leitura. Segundo José Ilídio Torres, que também é professor de Educação Física, é premente promover hábitos de leitura nos nossos jovens e transmitir-lhes a paixão pela escrita. Este escritor, que afirma “Nasci poeta / metade profeta / metade pateta / e não fui o primeiro”, nasceu em Barcelinhos há 42 anos atrás e desde muito cedo revelou muita apetência pela escrita e pela leitura. Daí ter publicado desde 2007 algumas obras: “A tristeza matou os peixes que nadavam nos teus olhos” e “Contos de Água e Areia” e mais recentemente o “Diário de Maria Cura”. A personagem principal de O Diário de Maria Cura é uma jovem e bela enfermeira que vive em Braga e mantém várias relações em simultâneo. Vive a sua sexualidade ao máximo, sem tabus e sem preconceitos. Aparece morta na noite de Carnaval e existem vários suspeitos. O leitor acompanha de bem perto a investigação e descobre que Maria tinha um diário digital revelador da sua personalidade e das suas fantasias. O fim deste romance policial é surpreendente. Vale a pena descobrir toda a obra deste escritor conterrâneo cujo “destino é morrer a cada dia, a cada hora, a cada minuto/ E escrever nos intervalos de tempo, resoluto.”

Equipa Pedagógica dos Cursos Educação e Formação de Adultos

A Nossa AldeiaVilar do Monte é grandeEm beleza e a maiorCom a ajuda das pessoasTudo fica melhor.

Gosto muito da minha terraViver, sorrir e passearHá paz e não há guerraÉ aqui mesmo o meu lugar.

Sinto calor, o vento e o frioA minha terra é a minha paixãoTodas as estações vão e vêmMas tu estás sempre no meu coração.

Percorrer os caminhos da minha terraÉ viver com a NaturezaHá muitas árvores, campos e floresNunca vi tanta beleza!

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O Segredo do Reino das Mil Maravilhas No reino das Mil Maravilhas havia uma lagoa com águas muito cristalinas, onde nadavam belos cisnes brancos e viviam peixes de várias cores. À superfície da água havia nenúfares, onde brincavam rãs, saltitando umas atrás das outras.Nas suas margens nasciam lindíssimas e perfumadas flores, que davam beleza, alegria e cor àquela maravilhosa paisagem.Da lagoa, avistava-se um enorme castelo cintilante, rodeado por um encantado parque natural, de onde se ouvia o chilrear dos pássaros, que aí tinham construído os seus ninhos.O castelo era feito com telhados de cristal, portas de ouro e cinco torres muito altas, feitas com a mais bela porcelana. Tinha grandes salas e salões que serviam para reuniões, banquetes, bailes e festas. Do cimo das torres via-se a magnífica paisagem para a lagoa e à noite conseguia ver-se o reflexo da lua e das estrelas nas suas águas cristalinas.No castelo vivia a família real: o rei Miguel, a rainha Sofia, as princesas Mafalda e Joana e os príncipes Simão e Pedro, que eram os seus filhos.A princesa Mafalda tinha seis anos, era uma menina muito bonita, mas um bocadinho vaidosa e gostava muito que lhe contassem histórias de encantar. A princesa Joana era dois anos mais velha que a irmã, também era muito bela, mas era muito mais simples, meiguinha e muito responsável. Adorava tratar dos dois irmãos mais novos, o Simão e o Pedro, que eram gémeos e tinham apenas quatro anos. Os quatro irmãos entendiam-se perfeitamente e não passavam uns sem os outros. A rainha era uma mãe carinhosa, dedicada, preocupada com todos os seus filhos e com o seu marido. Era uma família muito unida, muito feliz, mas também preocupada com o povo que habitava no seu reino. Os reis, com a sua bondade, ajudavam as pessoas que viviam com mais dificuldades.O rei e a rainha educavam os seus filhos com amor, carinho e compreensão. Tudo o que faziam era pensar no dia em que fossem eles a governar o reino. Ensinavam-lhes que deviam ser justos, compreensivos e honestos com todo o povo. Também protegiam o seu reino da inveja e do ódio da bruxa Maldição. Era uma bruxa muito cruel, só fazia maldades e tinha inveja de todos os reinos onde havia amor, carinho e compreensão.Nos dias de sol, o rei, no seu cavalo negro, e a rainha, no seu cavalo branco, levavam os seus quatro filhos a passear pelo jardim, cada um no seu pónei. Os seis faziam longas caminhadas pelo parque natural do castelo e quando se sentiam cansados deitavam-se a descansar no relvado e ficavam a ouvir o belo canto dos pássaros. A mãe aproveitava esses momentos para lhes contar histórias de encantar ou até as suas próprias aventuras de quando era ainda criança. O rei, ao ouvir as histórias da rainha, sentia-se feliz e relembrava também o passado da sua infância. Depois de ouvirem as histórias da mãe voltavam a montar os cavalos e os póneis e continuavam o passeio até à lagoa para aí fazerem um piquenique e darem comida aos cisnes.Os príncipes adoravam ver os cisnes a nadar e a comer as migalhas que lhes davam. Sempre que faziam este passeio com os pais sentiam-se muito felizes e divertiam-se imenso. Quando a noite chegava, apesar do cansaço, custava-lhes sair daquele maravilhoso lugar, pois gostavam de ver a noite a chegar. Como era belo, o reflexo da lua e das estrelas, nas águas cristalinas da lagoa!Era um dia extraordinário para toda a família real!Num desses belos dias, enquanto os filhos se divertiam, os reis ao vê-los tão felizes, lembraram-se de preparar uma festa. Pensaram convidar todas as rainhas, reis, princesas e príncipes dos reinos vizinhos, mas também todos os habitantes do seu reino.Para que os preparativos estivessem todos organizados e não faltasse nada pediram ajuda às criadas que lá trabalhavam, para fazerem um banquete especial. As princesas e os príncipes ficaram tão alegres com a ideia, que nem conseguiram dormir toda a noite, imaginando como seria a festa. Começaram a pensar nas brincadeiras que podiam fazer, quer no parque natural, junto à lagoa, quer no salão do castelo.Os habitantes do reino andavam entusiasmadíssimos com a festa e não se falava de outra coisa. Andavam todos atarefados com os preparativos.A bruxa Maldição ao ver os habitantes a andarem de um lado para o outro, todos empenhados no seu trabalho, quis descobrir o motivo para tanto reboliço.Assim que descobriu que ia haver uma festa no reino das Mil Maravilhas, sabendo que nunca poderia ser convidada por causa da sua crueldade ficou furiosa. Ela sabia perfeitamente que o rei Miguel e a rainha Sofia condenavam os seus caprichos e a sua maldade. Por outro lado, a bruxa cada vez que ouvia o povo a falar da

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festa e sabendo que seria uma festa cheia de alegria, divertimento, aventura e emoção, mais vontade sentia de fazer as suas maldades. Então, começou a procurar nos seus livros da maldade, um feitiço para estragar aquela magnífica festa. Ela não suportava ver ninguém feliz e só de pensar na felicidade que havia naquele reino, ficava com vontade de a destruir.Depois de muito procurar, descobriu um feitiço para se transformar numa pobre velhinha, que pedia esmola. Com este feitiço, o seu plano era chegar ao reino e raptar um dos príncipes mais novos, para acabar com a felicidade daquela família. Ela pensou que seria muito fácil pôr este plano em prática, pois com tantas pessoas convidadas, ninguém iria reparar no rapto. No dia da festa era grande a emoção, toda a família real estava a receber os convidados. As princesas davam uma coroa de flores a todas as meninas que chegavam, enquanto os príncipes davam aos meninos, um puzzle com a maravilhosa paisagem do seu reino.Depois de chegarem todos os convidados, o rei e a rainha propuseram uma visita guiada até à lagoa, para todos poderem apreciar a beleza daquela paisagem. Naquele dia, toda a natureza parecia ainda mais bela do que o costume, o canto dos pássaros estava mais afinado, as flores mais coloridas e perfumadas e a lagoa mais cristalina.Todos ficaram encantados com tanta beleza, aquele reino era de facto um paraíso, parecia um verdadeiro conto de fadas. Mas, o que mais fascinava os convidados era a união, a felicidade e o apoio daquela família.Quando terminaram a visita, os adultos foram até ao salão do castelo conversar sobre vários temas. Algumas crianças ficaram entretidas a tentar construir o puzzle, outras divertiam-se a desenhar o castelo, ou a lagoa e outras preferiram jogar às escondidas no parque.Passado algum tempo, ouviu-se o som das cornetas do castelo e todos perceberam que era hora de lanchar. Então, todos se dirigiram para o maior salão do castelo, para o grande banquete que os esperava.Estavam todos a deliciar a comida, quando de repente alguém tocou no sino da entrada do castelo. Era a bruxa Maldição transformada de pobre velhinha a pedir esmola e com fome. Os reis com a sua bondade, ao verem aquela pobre velhinha, tiveram pena e mandaram-na entrar, pois havia comida que chegasse.Os convidados não se admiraram com esta atitude, porque sabiam que os reis eram bondosos e tratavam todos por igual, sendo solidários com os que mais precisavam.A bruxa, sem que ninguém se apercebesse do seu disfarce, sentou-se no lugar que o rei lhe indicou e começou a lanchar. Com tanta felicidade à sua volta, os sentimentos de ódio, raiva e crueldade começaram a aumentar e só esperava pelo melhor momento para pôr o seu plano em prática. Enquanto esperava por esse momento ia fingindo que estava muito feliz e agradecida pelo gesto dos reis. Ia conversando e convivendo com todos os convidados, para que ninguém notasse o seu disfarce.As crianças depois de lancharem, quiseram ir novamente para o parque natural. Os reis gostaram da ideia e convidaram a pobre velhinha para ir conhecer a linda paisagem e fazer um passeio pelo parque. Durante o passeio, a bruxa continuava a fingir ser boazinha e fazia de conta que estava feliz por ser tão bem tratada. Mas no fundo, ela sentia o contrário e na sua cabeça só pensava que tinha de se despachar, porque o seu feitiço só durava até ao pôr-do-sol. As crianças cheias de emoção iam explicando tudo o que viam pelo caminho. Chegados à lagoa, o príncipe Pedro correu para junto dos cisnes, pois queria ser o primeiro a dar-lhes comida.Mal a bruxa o viu sozinho, apressou-se para o apanhar. Assim que ela pegou no Pedro ao colo, fez-se no céu um grande clarão de luz e ouviu-se um grande trovão. O disfarce da pobre velhinha começou a desfazer-se e todos ficaram a saber que afinal, ela era a bruxa Maldição!A bruxa não sabia é que cada um dos príncipes usava um fio de ouro, com um cristal, na forma de um coração, que tinha sido oferecido pelos pais e lhes servia de protecção. Aparentemente, parecia um simples fio de ouro, mas na verdade era um fio com poderes mágicos inacreditáveis. Quando algo de mau acontecia ou estava para acontecer, todos os fios reluziam e uniam forças para combater o Mal. Dos fios surgiu um raio muito forte que atingiu a bruxa no coração e ela caiu desmaiada por terra.Quando acordou o seu coração estava cheio de amor, amizade, carinho e compreensão. Ao sentir o seu coração transformado, sentiu-se arrependida e envergonhada, pelo mal que tinha feito, a tantas pessoas. Então, pediu perdão a todo o povo, principalmente à família real e prometeu que nunca mais faria maldades a ninguém.Os reis aceitaram o seu perdão e convidaram-na para viver no seu reino, mas com a condição de cumprir a sua promessa.

Pequenos SonhadoresMónica bastos, Professora

EB1 de Vila Cova

Nota: Este trabalho foi elaborado no âmbito do Concurso Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D’ Escrita/Porto Editora 2010.

Em bom PortuguêsAs regras do emprego do hífen são numerosas e das mais complexas da língua portuguesa (por analogia, servem igualmente para formar novas palavras: pluriemprego, neomodernistas). Indispensável o recurso constante a um prontuário ortográfico.

AUTO Prefixo sujeito ao emprego do hífen, quando o segundo elemento possui vida própria e começa por vogal, h, r ou s. [auto-estrada, auto-hemoterapia, auto-retrato, auto-sugestão - mas: autonomeado, autocrítica]. ALÉM/AQUÉM Prefixos acentuados, sujeitos sempre ao emprego do hífen. [além-fronteiras, aquém-Pirenéus]. bI Prefixo que dispensa o emprego do hífen [bianual, bimotor, bissecular, bissexual]. MACRO Os compostos de macro nunca levam hífen, excepto se a palavra seguinte começar por r. [Macroeconomia, macro-região; excepção à regra: macro-história]. NEO Prefixo que conserva o hífen quando o segundo elemento da palavra tem vida à parte e começa por h, r, s ou vogal [neo-escolástica, neo-helénico, neo-republicano, neo-socialista; mas: neobarroco, neogótico, neofascista, neologismo e neomoderno. SUb Prefixo sujeito ao hífen antes de b, h (só se o segundo elemento não tiver vida autónoma - subastar e não “sub-hastar”) ou r [sub-reptício]. SUPER Prefixo sujeito ao hífen antes de h ou r [super-homem, super-requintado; mas: superelegante, supermoderna] ULTRA Prefixo que antecede o hífen antes de vogal, h, r ou s [ultra-avarenta, ultra-radical, ultra-sensível; mas: ultracontrariado]. VICE Prefixo sujeito sempre ao emprego do hífen, salvo se o segundo elemento não possui vida autónoma [vice-primeiro-ministro, vice-almirante, vice-reitor].

(in Ciberdúvidas)Coordenação - Alunos do 10.º Ano

Vamos dar ao PedalNo dia 16 de Maio de 2010 (Domingo), conforme previsto, irá realizar-se a segunda edição do ”Vamos dar ao Pedal”, que consiste na realização de um passeio cicloturístico pelas freguesias da área pedagógica do Agrupamento. Esta actividade culminará com um almoço convívio na Escola sede, não faltando a animação.Desde já, contamos com a colaboração/participação, alegria e boa disposição de todos.

Céu Enes, Professora

A FESTA DO AGRUPAMENTO REALIzAR-SE-á NO DIA 19 DE JUNhO.

Limpar PortugalO Movimento “Limpar Portugal” surgiu, à semelhança do que aconteceu na Estónia, há alguns anos e que resultou na limpeza daquele país num só dia. É, então, nosso objectivo que no dia 20 de Março (o dia L), as nossas matas, praias, rios, riachos, com a disponibilidade e boa vontade do povo português, consigam tornar-se espaços limpos e aprazíveis.O Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Cova, desde cedo, aderiu a esta iniciativa. Dos encontros promovidos pela coordenação concelhia, criou o Blogue “Limpar Barcelos”, através do qual se pretendia veicular toda a informação do concelho. No sentido de dinamizar acções junto da comunidade promoveu e participou em reuniões com as juntas de freguesia da área geográfica do Agrupamento, reuniões de pais e palestras com alunos.Nos dias 18 e 19 de Março todas as escolas deste agrupamento, num gesto simbólico, promoverão actividades de sensibilização e de apelo à participação de toda a comunidade nesta causa em prol da sustentabilidade da Terra.

Ana Pias Pinheiro, professora

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