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Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra Nº 12 - Outubro de 2006 - Trimestral

Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra · Zona destinada aos rebocadores (300 m), que inclui uma ponte cais em forma de “T” com duplo travessão, preparada para o estacionamento

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Newsletter dos Portosde Setúbal e SesimbraNº 12 - Outubro de 2006 - Trimestral

FICHA TÉCNICA

Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra

Número 12 – Outubro de 2006

Propriedade: APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA

Morada: Praça da República - 2904-508 Setúbal

Tel.: (+351) 265 542 000 - Fax: (+351) 265 230 992

Email: [email protected]

www.portodesetubal.pt

Directora: Fátima Évora

Edição: Departamento de Marketing e Documentação

Coordenação gráfica: Paulo Simões

Fotografia: Nuno Lobo Paulo

Redacção: Maria João Bacalhau, Jorge Santos, Fátima Évora

Colaboradores convidados: Ernesto Carneiro, Luís Tadeu

Concepção Gráfica: N design_integrado

Impressão: Armazém de Papéis do Sado, Lda.

ISSN: 1645-913X

Depósito Legal: 202330/03

Tiragem: 1.200 exemplares

Periodicidade: Trimestral

Distribuição: Gratuita

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EDITORIAL

O Presidente,Engº Carlos Gouveia Lopes

É com satisfação que anunciamos a conclusão do projecto

“Relocalização do trem naval de combate à poluição e reboques”.

Trata-se de uma infra-estrutura que representou um investimento

de 6,6 milhões de euros e, estamos certos, irá permitir a prestação

de serviços portuários com níveis de segurança e qualidade mais

elevados.

Por outro lado, a relocalização destas embarcações na zona

nascente do porto – na zona dos terminais da SAPEC - irá permitir

a libertação de espaços junto à zona ribeirinha da cidade e a sua

futura reabilitação para outros usos.

A obra consistiu na construção de infra-estruturas próprias

para a acostagem e acolhimento das embarcações de combate à

poluição e incêndios, bem como das embarcações que prestam o

serviço de reboques no Porto de Setúbal.

Entre outros projectos, estamos também muito empenhados

na preparação do I Seminário – Plataformas Logísticas Ibéricas, a

realizar no próximo dia 15 de Novembro, que assumimos como

uma oportunidade para a troca de pontos de vista sobre a integração

dos portos nos sistemas logísticos e de transporte da Península

Ibérica.

O carácter ibérico do evento é visível no programa do

seminário, que se distribui por um dia de trabalho, dividido em três

partes, nas quais um conjunto seleccionado de oradores portugueses

e espanhóis desenvolve temas de grande actualidade, que englobam

a Plataforma Logística e Portuária de Setúbal (PL7), a Plataforma

Logística de Poceirão (PLP) e as Plataformas Logísticas de Badajoz

/ Elvas e Madrid

No que se refere ao Porto de Sesimbra, prevê-se que o

estudo de diagnóstico e propostas de ordenamento que temos em

curso entre na fase de definição do cenário de desenvolvimento

do porto, a ser apresentado e discutido com a comunidade local,

até final de 2006

Também neste porto, ficou recentemente concluída a

construção de uma nova infra-estrutura que visa quer o aumento

da sua capacidade, quer o melhoramento da segurança da

navegação turística e de recreio. A intervenção incluiu a criação de

uma rampa de alagem de embarcações de recreio, um muro cais,

com um posto de acostagem, e um terrapleno.

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NOTÍCIAS

Concluído projecto de relocalização do trem naval

O projecto “Relocalização do trem naval de combate à poluição e reboques”, que representou um investimento de cerca de 6,6 milhões de euros, ficou concluído durante o mês de Outubro. A infra-estrutura irá permitir a prestação de serviços portuários com níveis de segurança e qualidade mais elevados.

O projecto insere-se no plano de modernização e expansão

do Porto de Setúbal que a APSS tem em desenvolvimento, tendo

em vista a reorganização e dinamização das actividades económicas

que dele dependem e, por outro lado, a melhoria da segurança e

qualidade dos serviços portuários. A intervenção visou os seguintes

objectivos:

- Maior operacionalidade e um rápido acesso aos locais

de intervenção daqueles serviços;

- Ordenamento das áreas portuárias e criação de um local

específico de apoio aos serviços de emergência e reboque;

- Concentração dos meios existentes de combate à poluição

e incêndios, actualmente dispersos, numa zona com infra-

estruturas adequadas;

- Maior operacionalidade e capacidade de resposta a

situações de emergência e consequente melhoria da

segurança do porto.

A empreitada foi realizada pela CPTP – Companhia

Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construção, SA e decorreu

ao longo de catorze meses. Esta consistiu na construção de infra-

estruturas próprias para a acostagem e acolhimento das

embarcações de combate à poluição e incêndios, bem como das

embarcações que prestam o serviço de reboques no Porto de

Setúbal.

A intervenção localiza-se junto à Estrada Nacional 10.4, em

zona próxima aos terminais da SAPEC, e ocupa uma frente marginal

com cerca de 600 metros de extensão, repartida entre duas zonas:

a. Zona destinada ao trem naval de combate à poluição e

incêndios (300 m), que compreende uma doca interior de

forma rectangular com cerca de 12.600 m2, servida por

terraplenos. No interior da doca foi criada uma rampa

varadouro, com 15 metros de largura de pé, que permitirá

colocar a seco as embarcações semi-rígidas, um guincho

para colocação de material no plano de água e um passadiço

flutuante com 170 metros de extensão, destinado ao apoio

a pequenas embarcações;

b. Zona destinada aos rebocadores (300 m), que inclui uma

ponte cais em forma de “T” com duplo travessão, preparada

para o estacionamento e amarração dos rebocadores, e

um cais com 70 metros de

comprimento e fundos de

-6,00 (ZH), bem como 3

hangares industriais com

cerca de 600 m2 cada,

destinados às empresas que

actualmente operam no porto

nesta vertente.

05

NOTÍCIAS

A relocalização destas

embarcações na zona

nascente do porto irá permitir

a libertação de espaços junto

à zona ribeirinha da cidade e

a sua futura reabilitação para

outros usos.

Terminal Multiusos do Porto de Setúbal com mais uma grua

O Terminal Multiusos do Porto de Setúbal - Zona 1 dispõe de uma nova grua, marca Liebherr LHM 1200, com capacidade para movimentar até noventa toneladas.

A grua, que pesa 350 toneladas, foi transportada no navio

"Tramper" e descarregada com duas gruas do próprio navio, as

quais têm capacidade de elevação de 550 toneladas. Esta operação

de descarrega de uma grua, completamente montada e com este

peso, directamente do navio para o cais, onde ficou operacional,

é classif icada pelos técnicos como muito invulgar.

Este investimento, realizado pela Tersado, concessionária

do terminal, monta a mais de um milhão de euros e tem como

principal vantagem uma maior flexibilidade, pois trata-se de uma

grua sobre rodas que movimenta a mercadoria para qualquer ponto

do terminal. Associado à flexibilidade resulta uma maior

produtividade, porque faz ciclos mais rápidos, com mais carga e

tem possibilidade de operar navios de maior dimensão .

O Terminal Multiusos – Zona 1 aumentou este ano, até

Agosto, em vinte e cinco por cento, o volume de cargas e em cerca

de dezoito por cento o número de automóveis movimentados.

O aumento de carga movimentada neste terminal durante

o corrente ano, bem como as perspectivas quanto ao sucesso de

novos contratos, referentes a novos tráfegos, terão levado o

concessionário a decidir pela aquisição desta grua.

NOTÍCIAS

06

APSS prepara I SeminárioPlataformas Logísticas Ibéricas

Com o objectivo de reflectir sobre as oportunidades criadas pela Rede Nacional de Plataformas Logísticas, designadamente daquelas que permitirão melhorar a oferta dos serviços de transporte e logística na região de Setúbal, a APSS, SA está a preparar o I Seminário – Plataformas Logísticas Ibéricas, a realizar no próximo dia 15 de Novembro, no auditório do Novotel, em Setúbal.

O programa do seminário desenvolve-se em três partes: na

primeira parte são abordadas as Plataforma Logística e Portuária de

Setúbal (PL7); a segunda sugere uma reflexão sobre a Plataforma

Logística de Poceirão (PLP); a terceira tem o enfoque nas Plataformas

Logísticas de Badajoz / Elvas e Madrid

O âmbito ibérico que se pretende conferir ao evento é visível

pela participação de diversos oradores espanhóis, como é o caso

dos representantes da Puertos del

Estado, da Dragados SPL, da

Associação Madrid Plataforma

Logística e da Universidade da

Ex t remadura . Do l ado

português, irão participar a CP,

a Câmara Municipal de Elvas,

a Mota Engil, a In Out Global,

o ISCTE, o ISEG, a API Parques,

a Sapec Bay e a Sadoport.

O público alvo é constituído por administradores e quadros

dirigentes de empresas e entidades públicas do sector dos

transportes, dos portos e da logística, bem como alunos e

professores destas áreas temáticas.

A organização do evento conta com a colaboração da Cargo

Edições, que também acumula funções de media partner para o

estabelecimento das pontes necessárias com os órgãos de

comunicação social.

A inscrição no seminário é gratuita e pode ser efectuada

através de contacto directo com a APSS ou do preenchimento de

impresso electrónico disponível no site www.portodesetubal.pt.

07

NOTÍCIAS

Programa

09.00h – Recepção dos participantes

09.30h – Início dos trabalhos

09.30h – Boas vindas | Carlos Gouveia Lopes, presidente da APSS | Maria das Dores Meira, presidente da C.M. de Setúbal

Parte I – Plataforma Logística e Portuária de Setúbal (PL7) | moderador, Luís Filipe Duarte, Revista Cargo

09.45h – O papel dos parques logísticos locais | Philoméne Dias, API – Agência Portuguesa para o Investimento

10.00h – Plataforma logística – relações a montante | Luís Cruz, Sapec Bay

10.15h – Plataforma logística – relações a jusante | António Roxo, Sadoport

10.30h – Debate

11.00h – coffe-break

Parte II - Plataforma Logística de Poceirão (PLP) | moderador, Jorge Fiel, Jornal Expresso

11.15h – O interesse socio-económico da PLP | Vitor Damas, Mota Engil

11.30h – A importância da PLP na logística ibérica | Eurico Brilhante Dias, InoutGlobal

11.45h – A liberalização ferroviária e a intermodalidade | Felipe Mendana Navarro, Dragados SPL

12.00h – A Área Metropolitana de Lisboa na logística ibérica | Augusto Felício, ISEG

12.15h – Debate

12.45h – Almoço

Parte III - Plataformas Logísticas de Badajoz / Elvas e Madrid | moderador, Miguel Rollán, Revista Comercio Exterior

14.30h – A Plataforma transfronteiriça Elvas / Badajoz | Nuno Mocinha, C.M. de Elvas

14.45h – Eurocidade Elvas-Badajoz e Plataforma ibérica| Luis de la Macorra, Universidad de Extremadura

15.00h – A logística portuária da Catalunha case study | Manuel Gómez Martin, Puertos del Estado

15.15h – Debate

15.45h – coffe-break

16.00h – Apresentação das plataformas logísticas de Madrid | José Andrés Piedra, Associação Madrid Plataforma Logística

16.15h – Os portos (Setúbal) na cadeia logística | Alfredo Duro, Dragados SPL

16.30h – A intermodalidade ferro-rodoviária na ligação a Madrid | Francisco Cardoso dos Reis, CP

16.45h – Porto de Setúbal: uma ponte para Madrid | José Crespo de Carvalho, ISCTE

17.00h – Debate

17.30h – Encerramento | Teresa Almeida, Governadora Civil de Setúbal

08

OPINIÃO

As auto-estradas do mar e a competitividade portuária e logística Luís António Tadeu*

Enquadramento

O desenvolvimento tecnológico, os desafios da globalização

e a mudança para uma economia predominantemente orientada

para os serviços, impuseram, como factor chave para a

competitividade de uma região ou país, a existência de eficientes

infra-estruturas de telecomunicações, de informação, de transportes

e logística. No que respeita às infra-estruturas de transportes e

logística, nalgumas economias desenvolvidas tem sido verificado,

com clareza:

- Uma relação directa entre o desenvolvimento económico

e os índices de acessibilidade;

- Uma correlação forte entre infra-estruturas logísticas e

competitividade;

- Uma nova geografia económica onde a acessibilidade e

o suporte logístico condicionam a fixação de novas

actividades;

- Portugal, sendo um país geograficamente periférico na

Europa, enfrenta a ameaça de acentuar essa situação

(particularmente após o alargamento da UE), não só em

relação à Europa, mas também em relação à Península

Ibérica.

No primeiro caso, verifica-se a necessidade de competir

com: Recursos mais qualificados; Salários mais baixos; Maior

proximidade dos pólos de consumo.

No segundo caso, apresentando-se Portugal num extremo

geográfico da Península Ibérica verifica-se a necessidade de uma

maior articulação logística com Espanha acompanhada com o

reforço da nossa posição na fachada Atlântica.

Neste sentido, Portugal, enquanto pequena economia aberta

ao exterior necessita de desenvolver os factores endógenos de

sustentação da competitividade. A logística, as acessibilidades, os

transportes, a agilização dos serviços portuários e as condições de

suporte associadas são vectores fundamentais de sustentação do

desenvolvimento e de atenuação das ameaças referidas.

De forma a responder aos desafios identificados e aos

constrangimentos reconhecidos pela maioria dos actores do sector

relativamente ao sistema marítimo portuário nacional, na “Estratégia

Marítimo-Portuária para Portugal” , foi configurada uma visão de

desenvolvimento para o Sistema Marítimo-Portuário nacional,

propondo que este se desenvolva como um:

“…elemento fundamental da

atracção de investimento e

fixação de novas actividades,

c o n t r i b u i n d o p a r a o

e s t a b e l e c i m e n t o d e

p l a t a f o r m a s d e v a l o r

acrescentado em Portugal”.

Em 2006 foi apresentado

pelo Governo Português o

plano Portugal Logístico que propõe também uma profunda

mudança em todo o sistema logístico contribuindo para a

constituição de um novo cluster de actividade, através do

estabelecimento de uma rede de plataformas logísticas, sendo que

uma parte destas plataformas são nodos de proximidade e

articulação com os portos nacionais.

Em ambos os projectos (Portugal Logístico e Estratégia

Marítimo-Portuaria) existe um elemento alavancador fundamental:

a integração de Portugal nas auto-estradas do mar.

O conceito de auto-estradas do mar

As auto-estradas do mar enquanto conceito englobam um

conjunto de objectivos fundamentais, dos quais deverão ser

destacados:

- A promoção da transferência modal do modo rodoviário

para o modo marítimo, procurando de igual forma que o crescimento

09

OPINIÃO

do tráfego inter-comunitário de mercadorias seja absorvido por

alternativas ao transporte rodoviário;

- A promoção da intermodalidade;

- O incremento da coesão entre os estados-membros.

O conceito de auto-estradas do mar parte de uma noção de

continuidade, em que as componentes marítimas e terrestres são

complementares e os fluxos de mercadorias se movimentam da

mesma forma que numa auto-estrada terrestre:

- Sem pontos de fricção que induzam paragens na

movimentação ou custos adicionais;

- Com procedimentos aduaneiros e documentais

simplificados ao mínimo indispensável;

- Com o envolvimento tendencial para apenas um actor

responsável pelo processo de transporte;

- Com uma disponibilidade de serviço quase imediata;

- Com elevados níveis de fiabilidade.

O sucesso das auto-estradas do mar irá depender da

capacidade de, com base no conceito definido, se estruturarem

serviços e ofertas globalmente mais competitivos para os utilizadores

dos serviços de transporte. Isto significa menores custos e tempos

porta-a-porta, e incremento da regularidade e fiabilidade do serviço.

E implica também que se adopte uma abordagem global e integrada

à cadeia de transporte.

A importância das auto-estradas do mar e das plataformas

logísticas para Portugal

Tanto o desenvolvimento de redes e comunidades logísticas como

as auto-estradas do mar terão uma importância determinante para

a estruturação do conceito “Portugal: Plataforma de Serviços de

Valor Acrescentado”.

As auto-estradas do mar

p e r m i t i r ã o e s t r u t u r a r

c o r r e d o r e s l o g í s t i c o s

realmente competitivos que

sustentem novas alternativas

de ligação entre Portugal e os

países da UE, potenciando

também, e articulando-se

com, serviços “deep sea” que

tirem partido da posição geo-

estratégica na fachada

Atlântica.

Em simultâneo, o desenvolvimento das auto-estradas do

mar estabelecer-se-á como elemento estruturante para a resolução

de um conjunto de problemas estruturais há muito existentes no

sistema marítimo-portuário nacional.

Em articulação com o desenvolvimento das auto-estradas

do mar, o desenvolvimento de redes/comunidades e plataformas

logísticas será um elemento estruturante fundamental para o

desenvolvimento portuário e logístico. Este tipo de estruturas

permitem conferir dimensão competitiva aos sistemas portuários,

por serem capazes de atrair e fixar operadores e bases de logística

e distribuição que gerem tráfego, pela capacidade que têm de

projectar redes logísticas e comerciais, pela capacidade de criar

valor acrescentado e pela proximidade ao cliente final do porto.

Nesta lógica, o Portugal Logístico e as auto-estradas do

mar são programas fundamentais para potenciar o desenvolvimento

do sistema portuário e logístico, numa lógica de estabelecimento

de plataformas e redes de valor acrescentado.

Articulação com o porto de Setúbal

Complementarmente às plataformas logísticas e

empresariais já existentes na envolvente de Setúbal, o

desenvolvimento da plataforma do Poceirão, no âmbito do Portugal

Logístico, o possível envolvimento do porto nas auto-estradas do

mar e o projecto da alta velocidade ferroviária permitirão criar um

conjunto de novas condições que poderão reforçar a posição

competitiva do porto de Setúbal e simultaneamente uma

regeneração da oferta global de serviços de logística e de transportes.

(*) Doutor em Engenharia de Sistemas

Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico

Presidente do Conselho de Administração da FORDESI

10

OPINIÃO

O porto de Setúbal, tem vindo a transformar-se e a modernizar-

se, projectando-se para os desafios do século XXI. O fenómeno da

globalização, as subsequentes mudanças estruturais verificadas

nas cadeias de transporte, as relações e trocas comerciais e

industriais que, de forma vertiginosa, atravessaram o mundo, foram

factores que, afectando o “Tempo” e o “Espaço”, exigiram a criação

de novas áreas quer de produção quer de consumo. Estes efeitos

também se têm vindo a verificar no Porto de Setúbal, onde a

especialização e modernização de terminais, a instalação de áreas

logísticas e de elevado valor acrescentado, são exemplo claro que

todos podem identificar.

Estas mudanças caracterizam-se pela transformação do porto

industrial típico, para um porto que se quer ancorado nas exigências,

desafios e desígnios de modernidade. Traduzem-se numa maior

eficiência, adequabilidade das infra-estruturas e integração em

cadeias logísticas, organização espacial e funcional das suas áreas,

requalificação das frentes ribeirinhas, na busca de nova identidade

entre a cidade e o seu Porto. Fundamentam-se na vontade de

assumir um desenvolvimento sustentável, integrando as valências

sociais, ambientais e económicas.

É nesta perspectiva e enquadramento global que surge a

instalação do “Trem naval de combate à poluição e de reboques”,

cuja construção visou dar resposta e satisfazer os seguintes

objectivos:

- Ordenamento das áreas portuárias, através da definição

espacial de aptidões, organizando, adaptando e arrumando

as diferentes funções;

- Requalificação funcional e ambiental das áreas degradadas;

- Concentração dos meios de combate à poluição e incêndios,

que se encontravam dispersos, conferindo maior capacidade

operacional, e eficiência na resposta a situações de

emergência.

A construção deste complexo de instalações, visou ainda

facultar as condições de estacionamento para rebocadores,

cumprindo-se as obrigações contidas no artigo 13º do Dec.-Lei nº

75/2001 de 27 de Fevereiro e do código ISPS. A sua concretização

traduziu-se num grande trabalho de equipa que permitiu realizar,

as diferentes etapas da sua implementação.

Todos se recordam ainda do estado deplorável e de abandono,

do espaço onde hoje existe o Trem Naval. A má memória das

ruínas dos antigos barracões onde em tempos existiram estaleiros

de construção das embarcações abandonadas e de artefactos sem

uso e corroídos pelo tempo.

Nesta primeira e simples missão de preparar o terreno houve

necessidade de identificar os proprietários das ruínas, de caracterizar

os diferentes tipos dos resíduos, avaliar a possibilidade de valorizá-

los e definir o respectivo destino final.

Nesta intervenção foram removidos cerca de 250 toneladas

de resíduos. Foi então possível efectuar uma prospecção

arquelógica-patrimonial para identificar eventuais valores a

salvaguardar.

Para o efeito a APSS,SA protocolou com o Museu de

Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, o acompanhamento,

caracterização e seguimento do eventual espólio arqueológico em

Trem NavalAbordagem de um projecto integrado e sustentadoEngº. Ernesto Carneiro (*)

11

OPINIÃO

terra e do posto a descoberto pelos trabalhos de dragagem. Apenas

em terra se encontrou material a referenciar, os restos da embarcação

“Fundação de Portugal” com uma “história” muito particular.

A par dos levantamentos e outros trabalhos de campo

inerentes à caracterização deste património, desenvolveram-se

acções que mobilizaram vários cidadãos e artistas que recolheram

em imagens fotográficas, elaboração do Plano da embarcação,

pinturas e aguarelas, imagens de um tempo sem tempo, para

memória futura. O resultado de todo este trabalho traduziu-se na

exposição na sede da AERSET – Associação Empresarial da Região

de Setúbal, onde todas estas memórias do passado e do presente

ficaram patentes, seguir-se-á a publicação de um livro onde toda

esta intervenção será registada.

O resultado desta intervenção demonstrou até que ponto, o

cidadão comum, pode participar enquanto actor nas acções de

requalificação de áreas degradadas de forma dinâmica e positiva,

com participação activa nas suas transformações. Ou seja,

demonstra-se que na prática o estreitamento do porto com os seus

cidadãos, o seu envolvimento e o seu contributo são extremamente

importantes para o enriquecimento do conhecimento do património

colectivo e histórico.

Contudo faltava ainda executar aquilo que agora está à vista

de todos, foi necessário lançar a empreitada de construção civil,

para o efeito, realizaram-se internamente vários estudos relacionados

com a avaliação dos impactes ambientais do projecto, colher os

contributos dos futuros utilizadores de modo a se definir e enquadrar

as necessidades programáticas da intervenção, obter os

financiamentos (PIDDAC e FEDER) em complemento dos fundos

próprios da APSS, SA. e por fim seleccionar o empreiteiro.

O contrato de empreitada foi celebrado em 2005.06.15, tendo os

trabalhos sido adjudicados à CPTP, pelo valor de 6.588.000 euros.

Os trabalhos a realizar consistiram basicamente no seguinte:

- Construção de retenções marginais em pedra de

enrocamento;

- Construção de um terrapleno com aterro hidráulico com

área de cerca de 2,9 hectares;

- Execução de dragagens de aprofundamento às cotas

de -5.50 e -6.00 metros ao ZH, de modo a permitir o acesso

dos reboque às pontes-cais;

- Construção de uma doca interior com área de serviço 7.600

m2, dotada de passadiços flutuantes, cais acostável, rampa

de alagem com guincho e “pau de carga” de 6 toneladas;

- Construção de ponte-cais com frente acostável de 600

metros;

Cais de apoio com 70 metros;

- Construção de pavimentos, arruamentos, redes de energia,

iluminação, telemáticas, CCTV, segurança contra-incêndios,

gerador de emergência, sistemas de drenagem de efluentes

pluviais e domésticos e mini ETAR;

- Construção de blocos de instalações industriais, oficinais

e hangares de armazenagens.

As necessidades de gestão de projecto, implicaram o

desenvolvimento de planos específicos, em áreas de conhecimento

próprios, a saber: Plano de segurança da obra PPS; Plano de

acompanhamento ambiental; Plano da qualidade; Plano gestão

financeira da obra; Plano de gestão de resíduos em estaleiros de

construção civil; Plano de SIG.

Contudo, têm surgido determinadas críticas à obra. Na nossa

opinião são fruto de desconhecimento, genuíno ou propositado.

No primeiro dos casos, estas breves linhas, reforçadas com os

esclarecimentos adicionais poderão ajudar a desvanecer. No

segundo, a situação é eventualmente mais complexa, mas que o

Tempo, esse grande escultor, seguramente, não deixará de usar

a sua marca pedagógica...

Ultrapassados estes escolhos, não temos dúvidas de que a

APSS, o porto, a comunidade portuária e a cidade viram o seu

património enriquecido com uma infra-estrutura que honra o seu

passado, mas acima de tudo satisfaz as necessidades e exigências

do futuro.

Os resultados estão à vista, há obra feita, cuja qualidade e

características técnicas são evidentes. A obra fez-se dentro dos

valores e prazos fixados, não existindo registo de derrapagens

financeiras e custos adicionais. Os resultados são visíveis nos

seguintes domínios:

- Ordenamento : o porto está mais arrumado, organizado e

funcional;

- Ambiente: demoliu-se, descontaminou-se, requalificou-se

uma área degradada;

- Modernização e Operacionalidade: melhoraram-se as

condições de operacionalidade e segurança do serviço. o

tempo morto na utilização de reboques no canal Sul foi

reduzido para 1/3

- Dimensão social e cultural: o contributo, a participação dos

cidadãos na requalificação de projectos.

* Ernesto Carneiro (Engº Civil) Pós-Graduado em Ordenamento do

Território e Planeamento Ambiental, Director de Equipamento,

Infra-estruturas e Ambiente da APSS, SA

SESIMBRA

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Diagnóstico e propostas de ordenamento

Está a ser desenvolvido pela empresa Consulmar um estudo

de diagnóstico e propostas de ordenamento do Porto de Sesimbra,

que visa melhorar a articulação entre as diversas actividades que

aí se concentram: pesca e actividades associadas, náutica de

recreio, desportos náuticos, estaleiros, entre outras.

Na 1ª fase do estudo identificaram-se e caracterizaram-se

as principais dificuldades/constrangimentos existentes no porto,

não só a nível do funcionamento dessas actividades, mas também

a nível dos acessos ao porto e circulação interior, tendo para isso

sido ouvidos os principais agentes intervenientes no porto e

associações que os representam.

Na 2ª fase do estudo foi apresentado um Programa de

Necessidades a curto prazo e apontadas alternativas de intervenção,

sendo que, até final de 2006, deverá estar definido um cenário de

desenvolvimento do porto para ser apresentado e discutido com

a comunidade local.

Modernização de infra-estruturas

O projecto de modernização das infra-estruturas marítimas

do Porto de Sesimbra consistiu na criação de uma rampa de alagem

de embarcações de recreio, um muro cais, com um posto de

acostagem, e um terrapleno. A obra, que representou um

investimento de cerca de 360 mil euros (financiamento PIDDAC e

APSS), teve por objectivos o aumento da oferta e o melhoramento

da segurança da navegação turística e de recreio.

A nova infra-estrutura, que

ficou concluída no final de

Setembro, localiza-se junto ao

edifício do Clube Naval de

Sesimbra. A empreitada foi

executada pela SETH –

Sociedade de Empreitadas e

Trabalhos Hidráulicos, SA e

apresenta as seguintes

características físicas: rampa

de alagem com uma extensão de 44 metros; muro cais com 26

metros de comprimento ao nível do coroamento, com fundos de

– 2,50 (ZH) em cerca de metade do comprimento do muro;

terrapleno com cerca de 1.000 m2 que se estende até à fachada

do edifício sede do Clube Naval.

13

BREVES

APSS participou na Feira de Elvas

A APSS-Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA, participou na “Expo São Mateus”, certame que se realizou em

Elvas, de 20 de Setembro a 1 de Outubro. O presidente da APSS,

Engº Carlos Lopes, acompanhou o presidente da Câmara Municipal

de Elvas, José Rondão Almeida, numa visita guiada ao stand do

Porto de Setúbal.

A participação da APSS teve em consideração o carácter

estratégico da região de Elvas, a qual abrange o hinterland espanhol,

bem como o interesse que reverte para o Porto de Setúbal a

anunciada plataforma logística transfronteiriça Elvas/Badajoz.

Primeiros Volkswagen EOS foram para os EUA

A primeira exportação de veículos Volkswagen EOS,

fabricados na Autoeuropa, teve lugar no dia 5 de Junho, com

destino aos Estados Unidos, através do Porto de Setúbal.

O envio foi de cinquenta unidades embarcadas no navio

“Australian Highway“, juntamente com 550 EOS e 282 MPV,s

(Volkswagen Sharan e SEAT Alhambra) para o mercado europeu.

As viaturas vão de Setúbal até ao porto alemão de Emden,

onde são separadas por três destinos nos EUA: Davisville, Houston

e San Diego e brevemente também para Brunswick e Wilmington.

Navio de grande calado entra no Porto de Setúbal

O navio graneleiro “Mastrogiorgis”, com pavilhão do

Panamá, entrou no Porto de Setúbal, vindo da China, para

descarregar 25.000 toneladas de “coils” (rolos de chapa) na Zona

2 do Terminal Multiusos.

O navio, o de maior calado a dar entrada no estuário do

Sado desde que são conhecidos registos, foi contruído em 1984,

possui 249,5 metros de comprimento, 12 metros de calado e 32,26

metros de boca, sendo agenciado por Afonso H. O’Neill.

BREVES

14

Estudantes da EUROYOUTH visitam Porto de Setúbal

Oito estudantes do Instituto Náutico, inseridos no Programa

Leonardo Da Vinci, da Euroyouth Portugal, acompanhados por

dois professores , visitaram no dia 10 de Outubro, o Porto de

Setúbal, no âmbito do projecto “Porti d’Europa”.

O grupo, foi recebido pelo Director de Equipamento, Infra-

Estruturas e Ambiente, Engº Ernesto Carneiro, e assistiu à projecção

de um vídeo explicativo, seguindo-se uma visita ao VTS – Vessel

Traffic System, e aos terminais, onde puderam observar a actividade

desenvolvida nas mais diversas vertentes portuárias.

APSS apoia seminários do sector

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

S.A. apoiou e participou em três iniciativas ligadas ao sector

marítimo-portuário.

Congresso de Logística da APLOG – Associação Portuguesa

de Logística, que teve lugar em 24 e 25 de Outubro, no Centro de

Congressos de Lisboa, tendo como tema “A Logística na Cadeia

de Valor – Onde está a sua?”.

De 27 a 29 do mesmo mês a APSS participou no V Fórum

ANTRAN, subordinado ao tema: “Inovação de negócios, estratégias

e competências requeridas”, que teve lugar no Funchal.

Em agenda está a participação no seminário anual do CPC

– Conselho Português de Carregadores, que terá lugar a 16 de

Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa.

APSS melhora sistema de Contabilidade de Gestão

É fundamental para o crescimento sustentado das empresas

um acompanhamento permanente dos seus desempenhos financeiro

e operacional. Cada vez mais, é necessário que as empresas

desenvolvam instrumentos de gestão que lhes permitam medir e

monitorizar o desempenho e conhecer as fontes geradoras e

redutoras de valor.

Com a mudança do sistema informático de gestão, já em

curso na APSS, SA, a necessidade/oportunidade de implementar

um novo sistema de Contabilidade de Gestão tornou-se mais

efectiva.

Assim, estão já a decorrer os trabalhos de concepção e

implementação de um sistema de Contabilidade de Gestão orientado

para a criação de informação para a gestão e para a tomada de

decisão. Tem como objectivo avaliar o desempenho financeiro dos

negócios e actividades da organização, isto é, medir os resultados

económicos dos múltiplos segmentos de análise e a forma como

são gerados.

15

BREVES

II Cruzeiro em Flotilha Henrique Cabeçadas

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA apoiou, pelo segundo ano consecutivo, o Cruzeiro em Flotilha

Henrique Cabeçadas, que se realizou de 8 a 10 de Setembro,

integrado no Festival do Sado, sob a organização da Associação

Portuguesa do Património Marítimo.

A iniciativa, que teve partida do Porto de Setúbal, visou

promover a preservação do património naval da região,

homenageando um dos impulsionadores da recuperação e

preservação do galeão do sal, Engº Henrique Cabeçadas, na pessoa

do seu filho Dr. José Cabeçadas.

O cruzeiro teve como participantes o “Hiate de Setúbal”, a

enviada da pesca do atum “Astrolábio” de Sesimbra, os galeões

do sal “Riquitum” e “Pego do Altar” de Setúbal, bem como alguns

veleiros de recreio.

Inaugurada Agência Europeia de Segurança Marítima

A Agência Europeia

de Segurança Marít ima

(EMSA) inaugurou a sua sede

provisória em Lisboa, durante uma cerimónia presidida por Durão

Barroso, presidente da Comissão Europeia.

Durão Barroso, considerou necessário o desenvolvimento

de uma "política europeia marítima global", com o contributo da

EMSA enquanto organismo destinado a prevenir e combater a

poluição marítima, estabelecer a segurança das rotas navais, tratar

da informação e harmonizar a legislação dos estados-membros em

matéria de segurança no mar e nos portos.

Melhoramentos no parqueamento de embarcações de recreio em Sesimbra

A APSS-Administração dos

Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA, vai melhorar as condições de parqueamento de embarcações

de recreio e respectivos atrelados, tendo já definido as intervenções

a levar a cabo no terrapleno localizado a nascente da portaria do

Porto de Pesca de Sesimbra.

A preocupação da APSS passa por dotar aquela

infra-estrutura, entre outras coisas, de esgotos pluviais, regularização

da base do pavimento e pinturas delimitadoras das áreas de

estacionamento, bem como da instalação de vedação em malha

elástica plastificada.

16

BREVES

Novas dragagens de manutenção

O Porto de Setúbal está a beneficiar de mais uma campanha

de dragagens de manutenção aos canais Norte, Sul e da Barra,

bem como das bacias de estacionamento e manobra.

O Plano de Dragagens foi definido pela APSS-Administração

dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA, em 2003 e prolongar-se-á

até 2008.

Novo cais de apoio à pilotagem

Com o objectivo de criar um pequeno cais destinado ao

embarque e desembarque dos pilotos da barra a APSS-

Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA vai proceder

à modernização das infra-estruturas acostáveis.

O actual posto de acostagem/trapiche, localizado junto ao

topo nascente da doca de recreio do Clube Naval Setubalense, foi

construído há cerca de vinte e cinco anos e encontra-se muito

degradado.

A solução adoptada consistirá numa estrutura metálica,

composta por uma fiada frontal de estacas metálicas cilíndricas,

fixada ao paramento do cais.

APSS melhora sistema de ERP

No dia a dia das organizações, cada vez mais exigente,

torna-se obrigatória a adopção de ferramentas de gestão de

informação que permitam com versatilidade e fiabilidade, centralizar

a informação, tornando-a acessível de forma rápida (em tempo útil)

e organizada, racionalizando os custos e facilitando a monitorização

e análise dos elementos críticos para a gestão.

É com este espírito e com estes objectivos que a APSS, SA

deu já início ao processo de implementação de um novo software

de gestão integrado, ou como habitualmente é designado ERP –

Enterprise Resource Planning. A solução escolhida foi o MYSAP

BUSINESS SUITE e irá arrancar em produtivo em Janeiro de 2007.

Porto de Setúbal prepara Prémio de Logística

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA e a ESCE – Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto

Politécnico de Setúbal vão lançar no próximo mês de Janeiro o

«Prémio de Logística Porto de Setúbal», fruto da parceria estabelecida

entre ambos.

O Prémio surge no âmbito do Plano Estratégico do Porto

de Setúba l , que pre tende fomentar as re lações

universidade/empresa, com o objectivo de promover estudos

marítimo-portuários sobre a Região e o Porto de Setúbal, que

constituam um alicerce ao desenvolvimento da própria Região.

O prémio destina-se a alunos dos últimos anos de qualquer

licenciatura, pós-graduação e mestrado de âmbito nacional.

17

ESTATÍSTICAS

Tipos de NavioCarga GeralTransp. EspeciaisGraneis líquidosGraneleirosContentoresOutrosTotal

Set. 047463481126346

1.279

Set. 055973461365622

1.139

Var.05/04-20,0%-0,6%21,4%

-11,1%-50,0%-66,7%-10,9%

Var.06/050,2%

-2,3%-11,8%26,8%

250,0%100,0%

-0,1%

Mercadorias por modo de acondicionamentoGraneis líquidosGraneis sólidosCarga geral Carga fraccionada Carga contentorizada Carga ro-roTotal

Set. 04828

2.4101.6681.256

134279

4.906

Set. 051.4022.4151.260

89787

2765.077

Var.05/0469,4%0,2%

-24,5%-28,6%-35,1%-0,9%3,5%

Var.06/05-37,9%

0,9%13,3%20,0%-8,6%-1,6%-6,8%

Movimento de Navios

Movimento de Mercadorias

Valores acumulados a Setembro

Set. 06871

2.4361.4271.076

79272

4.733

Set. 065983381207174

1.138

Mercadorias por modo de acondicionamentoGraneis líquidosGraneis sólidosCarga geral Carga fraccionada Carga contentorizada Carga ro-roTotal

Numero VeículosNumero de ContentoresNumero de TEU’s

175.6268.841

14.123

181.2455.6869.839

3,2%-35,7%-30,3%

-3,3%-6,5%1,8%

175.2615.319

10.013

Mercadorias por modo de acondicionamentoGraneis líquidosGraneis sólidosCarga geral Carga fraccionada Carga contentorizada Carga ro-roTotal

Carga unitizada

Mercadorias descarregadasP.MetalúrgicosFuelóleoCarvão e CoqueGasóleo e GasolinaP. AgrícolasAdubosCimentoRo-RoÁcidosFrutasClinquerOutrosTotal

Set. 0469640253327226524382

127113630

1812.976

Set. 05518

1.011479232155277133130126670

853.214

Var.05/04-25,5%151,5%-10,1%-14,6%-41,6%14,3%63,1%2,3%

11,6%6,5%0,0%

-53,3%8,0%

Var.06/0523,5%

-55,6%-13,5%24,9%29,0%

-34,4%22,7%-0,5%

-23,3%-11,5%

100%-28,8%-15,3%

Mercadorias carregadasCimentoClinquerConc. de cobrePasta de MadeiraRo-RoP.MetalúrgicosAdubosPedras OrnamentaisP. AgrícolasOutrosTotal

Set. 046684752981561524030131286

1.930

Set. 0563741231518614642309

1869

1.863

Var.05/04-4,6%

-13,4%5,9%

19,1%-3,8%3,5%

-0,1%-31,2%49,1%

-19,7%-3,5%

Var.06/0524,0%22,7%

-19,5%-5,1%-2,6%26,4%

-48,5%53,9%

-50,8%-26,1%

7,8%

Set. 0664044941529020018216412997593860

2.723

Set. 067895052541761425316149

512.008

Fonte: APSS, SA (DELOG)

Unidade : Mil Tons

Unidade : Mil Tons

Unidade : Mil Tons

Unidade : Número

18

CP da APSS

Passeio ao Sul de Espanha

Muitos são os quilómetros que os nossos associados têm

percorrido nos últimos meses. Depois de terem visitado as cidades

de Budapeste, Viena e Bratislava, em 15 de Setembro, aproveitaram

o fim-de-semana prolongado, devido ao feriado de Dia do Bocage,

e rumaram ao Sul de Espanha, mais precisanmente às praias de

Islantilla e Isla Cristina.

A viagem foi feita em três mini-bus, com diversas paragens

por terras de Portugal e Espanha, onde nos esperavam uns

fantásticos apartamentos, situados junto à praia e marginal de

Islantilla. Foram três dias de sonho, em ambiente de muita diversão,

boa comida e muita alegria, que apenas pecou pelo pouco tempo

da estada.

Passeio fluvial no Sado

A CPPSS continua a proporcionar agradáveis passeios ao

seus associados. Várias dezenas

de funcionários e familiares

escolheram um agradável

domingo para, a bordo do

"Emília", desfrutarem das

belezas do Rio Sado.

A manhã foi aproveitada para um belo banho junto da

Soltróia (na margem esquerda do rio), onde se observaram as obras

em curso naquela zona de Tróia.

O almoço foi servido a bordo e teve como ementa sardinhas e

febras assadas.

19

CP da APSS

Passeio à Hungria, Austria e Eslováquia

Durante uma semana de Agosto muitos foram os

trabalhadores da APSS, assim como aposentados e familiares, que

se deliciaram com as maravilhas da Europa Central, onde, em

Budapeste, Viena e Bratislava, ficaram a conhecer os tesouros do

Império Austro-Húngaro.

Com estada marcada num excelente hotel em Budapeste,

base de todas as deslocações, puderam conhecer durante vários

dias esta linda cidade. Bratislava e Viena foram visitadas de autocarro

panorâmico, com guia turístico, destacando-se a visita ao Castelo

Schoubrum, em Viena, e ao bonito

centro histórico de Bratislava.

E n t r e t a n t o , a

organização não perde tempo,

estão já a decorrer os

contactos para a visita a

realizar em 2007 a outros

países da Europa Central, dos

quais se destaca a Polónia.

Danças de Salão

Na sala polivalente do piso 0 do Edifício Social, no caís das

Fontaínhas, gentilmente cedido pelo Conselho de Administração

da APSS, tiveram finalmente início as aulas de aprendizagem de

danças de salão.

As aulas realizam-se todas as sextas-feiras, sob a orientação

da nossa colega Carla Ameija, ex-campeã na modalidade.

O esforçado grupo de alunos tem vindo a aprender os ritmos do

xá-xá-xá e outras danças de salão.

Próximas ActividadesConcurso de Fotografia, dia 4 de Novembro.

Noite de Fados, dia 10 de Novembro.