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02/2013 WWW.DOGSOFPORTUGAL.COM EVENTOS Em Dezembro publicitámos o nosso mais recente projecto: o de vacinação dos parques centrais do Cantinho da Milu. Pois bem, escolhemos um conjunto de 28 parques, com cerca de 110 cães e o projecto tem como objectivo o check-up completo a cada cão (ouvidos, dentes, visão, coração e pesa- gem) e a vacinação do mesmo (ou revacinação, dependendo de cada caso) contra a raiva e a vacinação polivalente. A vacinação contra a Tosse do Canil não está incluída. Com os donativos que fomos recebendo conseguimos adquirir vacinas suficientes para 18 dos 28 parques! E todas as segundas-feiras a Dra. Sílvia faz os check-ups e vacinação. Aos que adquiriram o Calendário DOP 2013 o nosso muito obrigado! E como gostamos de mostrar o trabalho que anda- mos a fazer, com a pequena receita das vendas dos calen- dários conseguimos, até agora: O Inverno em Portugal é chuvoso e as noites frias, o que torna propício os cães contraírem Tosse do Canil. A vacinação contra esta doença é bastante dispendiosa e infelizmente o Cantinho da Milu não consegue dá-la a todos os seus habi- tantes. O DOP decidiu ajudar juntando esforços e donativos para que pelo menos cachorros e seniores sejam vacinados. Estes estão mais expostos pelo seu baixo sistema imunitário. Ajude-nos nesta ambição, escolha um cão e apadrinhe o custo da sua vacinação para o ajudar a superar este inverno. * Adquirir uma mesa de tosquia para a nossa equipa de higiene e estetica canina; * Suportar os custos de três caixas de vacinas contra a Tosse do Canil para vacinação dos seniores; * Apoiar o controlo populacional e de saúde de uma colónia de gatos (esterilização e alimentação). TOSSE DO CANIL A “Tosse do Canil” designa uma infeção das vias respiratórias, a traqueobronquite, provocada por vírus ou bactérias, que se transmite muito facilmente em ambientes fechados, como os canis (daí a origem do nome). No início, um cão com esta infeção pode não apresentar sinais ou sintomas da doença, nem quebra do seu estado geral. Posteriormente, começa a manifestar um quadro recorrente de tosse seca incomodativa chegando a produzir crises de tosse que levam os seus cuidadores a pensar que tem algo preso na garganta. Em algumas situações pode ser húmida e produtiva, podendo apresentar secreções oculares e nasais, falta de apetite e apatia. Esta tosse tem tendência a agravar com o exercício ou a excitação e, se não for adequa- damente resolvida, poderá originar pneumonia. A transmissão da doença faz-se principalmente por gotículas dos espirros, sendo muito contagiosa e por isso facilmente apanhada num simples passeio em jardins públicos através do contacto com um animal infetado. Os animais mais suscetíveis são os cachorros, cães seniores ou cães com outros problemas de saúde, que têm as defesas imunitárias ainda não totalmente desenvolvidas ou diminuí- das. Apesar de ocorrer durante todo o ano, é nas estações mais frias que esta se torna mais prevalente. Na maioria das situações a “Tosse do Canil” é autolimitada, mas o início de um tratamento adequado (antitússico, antibiótico, anti-inflamatório ou aerossol) permitirá evitar o aparecimento de pneumonia. Estão disponíveis no mercado várias vacinas para os agentes causadores da “Tosse do Canil”, a serem administradas pelo médico veterinário de acordo com esquema vacinal próprio (a sua duração é limitada). No caso de suspeita deste prob- lema de saúde, evitar o contato do cão afetado com outros cães saudáveis. Como prevenção, evite levar à rua um cão com fatores de risco ou não vacinado, ou afaste-o do contato com outros cães mais velhos não vacinados, pelo risco de transmissão da tosse. Os cães com pelo curto, com a imunidade diminuída, ou os mais idosos, devem evitar as baixas temperaturas e ser cobertos com uma manta durante a noite. Os banhos devem também ser menos frequentes nas estações frias e o pelo bem seco.

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Este mês falamos de raças potencialmente perigosas e da Lei Portuguesa, do que andámos a fazer, da Tosse do Canil entre outros...

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02/2013

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EVENTOS

Em Dezembro publicitámos o nosso mais recente projecto: o de vacinação dos parques centrais do Cantinho da Milu. Pois bem, escolhemos um conjunto de 28 parques, com cerca de 110 cães e o projecto tem como objectivo o check-up completo a cada cão (ouvidos, dentes, visão, coração e pesa-gem) e a vacinação do mesmo (ou revacinação, dependendo de cada caso) contra a raiva e a vacinação polivalente. A vacinação contra a Tosse do Canil não está incluída. Com os donativos que fomos recebendo conseguimos adquirir vacinas suficientes para 18 dos 28 parques! E todas as segundas-feiras a Dra. Sílvia faz os check-ups e vacinação.

Aos que adquiriram o Calendário DOP 2013 o nosso muito obrigado! E como gostamos de mostrar o trabalho que anda-mos a fazer, com a pequena receita das vendas dos calen-dários conseguimos, até agora:

O Inverno em Portugal é chuvoso e as noites frias, o que torna propício os cães contraírem Tosse do Canil. A vacinação contra esta doença é bastante dispendiosa e infelizmente o Cantinho da Milu não consegue dá-la a todos os seus habi-tantes. O DOP decidiu ajudar juntando esforços e donativos para que pelo menos cachorros e seniores sejam vacinados. Estes estão mais expostos pelo seu baixo sistema imunitário. Ajude-nos nesta ambição, escolha um cão e apadrinhe o custo da sua vacinação para o ajudar a superar este inverno.

* Adquirir uma mesa de tosquia para a nossa equipa de higiene e estetica canina;* Suportar os custos de três caixas de vacinas contra a Tosse do Canil para vacinação dos seniores;* Apoiar o controlo populacional e de saúde de uma colónia de gatos (esterilização e alimentação).

TOSSE DO CANIL

A “Tosse do Canil” designa uma infeção das vias respiratórias, a traqueobronquite, provocada por vírus ou bactérias, que se transmite muito facilmente em ambientes fechados, como os canis (daí a origem do nome).No início, um cão com esta infeção pode não apresentar sinais ou sintomas da doença, nem quebra do seu estado geral. Posteriormente, começa a manifestar um quadro recorrente de tosse seca incomodativa chegando a produzir crises de tosse que levam os seus cuidadores a pensar que tem algo preso na garganta. Em algumas situações pode ser húmida e produtiva, podendo apresentar secreções oculares e nasais, falta de apetite e apatia. Esta tosse tem tendência a agravar com o exercício ou a excitação e, se não for adequa-damente resolvida, poderá originar pneumonia.A transmissão da doença faz-se principalmente por gotículas dos espirros, sendo muito contagiosa e por isso facilmente apanhada num simples passeio em jardins públicos através do contacto com um animal infetado.Os animais mais suscetíveis são os cachorros, cães seniores ou cães com outros problemas de saúde, que têm as defesas imunitárias ainda não totalmente desenvolvidas ou diminuí-das. Apesar de ocorrer durante todo o ano, é nas estações mais frias que esta se torna mais prevalente.Na maioria das situações a “Tosse do Canil” é autolimitada, mas o início de um tratamento adequado (antitússico, antibiótico, anti-inflamatório ou aerossol) permitirá evitar o aparecimento de pneumonia.Estão disponíveis no mercado várias vacinas para os agentes causadores da “Tosse do Canil”, a serem administradas pelo médico veterinário de acordo com esquema vacinal próprio (a sua duração é limitada). No caso de suspeita deste prob-lema de saúde, evitar o contato do cão afetado com outros cães saudáveis. Como prevenção, evite levar à rua um cão com fatores de risco ou não vacinado, ou afaste-o do contato com outros cães mais velhos não vacinados, pelo risco de transmissão da tosse. Os cães com pelo curto, com a imunidade diminuída, ou os mais idosos, devem evitar as baixas temperaturas e ser cobertos com uma manta durante a noite. Os banhos devem também ser menos frequentes nas estações frias e o pelo bem seco.

utilizar nas avaliações e a quem cabe essa avaliação, a possi-bilidade de o animal ser entregue para processo de reabilita-ção a terceiros sejam eles particulares ou associações, a certificação de escolas e treinadores, enfim!

São ainda necessários mais instrumentos legais que protejam eficazmente os animais e estamos convictos que esse será o ponto de partida para que nós, humanos, também nos sinta-mos protegidos. A verdade é que nem todas as pessoas estão preparadas para ter um Rottweiler… como nem todas estão preparadas para ter um Caniche… como nem todas estão preparadas para ter e educar um cão… independentemente da raça!

Todos os animais têm as suas necessidades e para manter um cão são e equilibrado a sua família tem que o conhecer e saber satisfazer as suas necessidades de exercício e manter uma educação assertiva e coerente, afinal um cão é o reflexo da sua família e do ambiente em que vive: seja ele de que raça for as suas experiências e ensinamentos é que farão dele um cão pacífico ou não.

Estará o problema na raça do cão ou na educação e condições em que foi criado e é mantido? Questão que deixa-mos à consideração e cuja resposta, para nós evidente, deve-ria ser o ponto de partida para a discussão deste assunto.

CÃES DE RAÇAS POTENCIALMENTE PERIGOSAS A LEI E A SOCIEDADE

Em 2003 sete raças de cães e seus cruzados deixaram de ser encarados como cães iguais aos outros quando passaram a ser legalmente classificados como potencialmente perigosos. No Decreto-Lei nº 312/2003 de 17 de Dezembro foram consideradas sete raças como potencialmente perigosas: Cão de Fila Brasileiro, Dogue Argentino, Pit Bull Terrier, Rottwei-ler, Staffordshire Terrier Americano, Staffordshire Bull Terrier e Tosa Inu.

Desde então estas raças que pela sua constituição e aparên-cia eram já potenciais alvos de discriminação, passaram a ter uma conotação claramente negativa para a sociedade. O açaime e a trela curta (até 1m) passaram a ser obrigatórios para os cães destas raças na via pública, aumentando o estigma sobre as mesmas. A comunicação social mais sensacionalista deixou cair a designação “potencialmente” e passou a identificar estas raças simplesmente como “perigo-sas” independentemente do seu historial ou temperamento. O destaque aos seus “ataques” tem honras de primeira página e abrem telejornais enquanto os serviços extraordinários que cães das mesmas raças prestam em prol da sociedade, são ignorados.

Será que um cão só pela sua raça é potencialmente perigoso? Curiosamente se consultarmos as características destas raças nas mais variadas publicações nacionais e internacionais de diversos autores e organismos especializados, verificamos que a palavra “perigoso” ou “agressivo” não consta das suas características. Encontramos sim palavras como “sociável”, “obediente”, “extremamente fiel”, entre outras característi-cas, que fazem destas raças extraordinários animais de com-panhia quando harmoniosamente integrados em famílias humanas.

É obrigatório eutanasiar um cão que ataque uma pessoa? O Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de Outubro (que revogou o anteriormente referido) diz o seguinte: "O animal que cause ofensas graves à integridade física, devidamente compro-vadas através de relatório médico, é eutanasiado através de método que não lhe cause dores e sofrimentos desne-cessários, uma vez ponderadas as circunstâncias concretas, designadamente o carácter agressivo do animal." A decisão, da responsabilidade do veterinário municipal, pode então não passar pela eutanásia, se após “ponderadas as circun-stâncias concretas”, assim for entendido. Esta lei, para muitos considerada como uma conquista no que aos direitos dos animais diz respeito, fala ainda na possibilidade de o animal poder ser devolvido ao seu detentor de acordo com algumas obrigações e requisitos, deixando assim uma porta aberta à reabilitação.

Julgamos ainda valer a pena transcrever aqui uma passagem do seu preâmbulo que vem reconhecer o que sempre defen-demos “A convicção de que a perigosidade canina, mais que aquela que seja eventualmente inerente à sua raça ou cruza-mento de raças, se prende com factores muitas vezes relacio-nados com o tipo de treino que lhe é ministrado e com a ausência de socialização a que os mesmos são sujeitos…”. São sem dúvida sinais positivos, mas há ainda muita coisa para fazer e regulamentar. Nomeadamente os parâmetros a

A Nina e o Max são dois cruzados de Pit Bull que estão ao cuidado do Cantinho da Milu. Ambos estão para adopção responsável. A Nina é uma menina carinhosa com cerca de 5 anos de idade, com um temperamento calmo e bastante obediente. É sociável com pessoas e outros cães. O Max, com 4 anos de idade, tem uma energia inesgotável, pelo que precisa de espaço para gastá-la. Também ele é bastante obediente e adora a companhia de pessoas, mas é ciumento e tende a querer toda a atenção só para si. O ideal seria ser o único cão da família.

Se está interessado em adoptá-los entre em contacto connosco: [email protected]

ADOPTADOS

Durante o mês de Janeiro foram adoptados 13 animais!

Os sortudos foram: Beatriz, Happy, João, Ken (agora Mulle), Leo, Marina, Marisol, Martinha (agora Maddie), Nina, Paloma, Pantufa (agora Pan), Pantufas e Sammy (agora Anakin).

Se adoptou um cão ou gato através do DOP, envie-nos fotos e notícias!

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PESQUISE “DOGS OF PORTUGAL” NOS GRUPOS

Eis algumas das coisas que estamos a precisar:

- Comprimidos para desparasitação interna

- Pipetas para desparasitação externa contra pulgas e carra-patos, como Frontline e Advantix e também Advocate para cães com alergias de pele

- Ração para cão

- Actidox e Becozyme para o tratamento da Febre da Carraça e Conofite e Oridermyl para o tratamento de infecções de ouvido (disponíveis em qualquer farmácia)

PARCEIRO DOP

Aos “Mimos e Amigos” o nosso muito obrigado pela ajuda na preparação da Natasha e do João para a sua viagem até à nova casa! A “Mimos e Amigos” são uma empresa de banhos, tosquias, pet sitting e dog walking na zona de Oeiras e Cascais.

http://www.mimos-e-amigos.pt/

FIQUE A CONHECER...

A Nina é uma pequena bola de pêlo com cerca de 6 anos de idade. Está quase cega e a piorar. Por isso foi vista por um oftal-mologista veterinário (um dos melhores em Portugal) e, felizmente, o seu problema é reversível. A Nina tem cataratas que estão a progredir rapida-mente mas que podem ser removidas numa cirurgia. Infeliz-mente o valor dessa cirurgia é de 1100€ (já com 50% de desconto sobre o preço normal!) o que é um valor incompor-tável para uma associação que não recebe apoios estatais. Por isso, a Nina só será operada quando e se o Cantinho da Milu, o abrigo que a acolhe, conseguir angariar este valor na totalidade. O DOP fala em nome da Nina e apela pelo seu donativo. Se cada um das centenas de leitores que lêem esta newsletter contribuírem com 5€ farão uma grande diferença na vida e futuro desta menina…