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Acções de Sensibilização no âmbito do II Plano Regional para a Igualdade de Oportunidades
90.º Aniversário da Fundação da OIT –1919/2009
Newsletter II Plano Regional para a Igualdade de Oportunidades
N.º 2 - Janeiro 2009 -
Ano 2
Data do boletim
2008 – 2011
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
GOVERNO REGIONAL
SECRETARIA REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS Direcção Regional do Trabalho
Os Serviços de Igualdade da Direcção Regional do Trabalho, organismo tutelado pela Secretaria Regional dos Recursos Humanos,
tem agendadas acções de Sensibilização no âmbito do II Plano Regional para a Igualdade de Oportunidades, a terem lugar nas instala-
ções da Direcção Regional do Trabalho, na Rua Direita, n.º 27, Funchal, a partir do mês de Março do corrente ano.
Estas acções são dirigidas especialmente à Administração Pública Regional e Local, e têm como objectivo sensibilizar os agentes
públicos para as questões da igualdade e não discriminação entre géneros e a importância dos planos para a igualdade de oportunida-
des enquanto instrumento de política global que estabelece a estratégia de transformação das relações sociais entre géneros, na medi-
da em que fixa objectivos a curto, médio e longo prazo, bem como as metas a alcançar em cada momento da sua aplicação, definindo
os recursos mobilizáveis e os responsáveis pela sua prossecução.
• 90.º Aniversário da Fundação da OIT
• Acções de Sensibilização no âmbito do II PRIO
• Iniciativas da Associação Presença Femi-nina no âmbito do II PRIO
• Iniciativa do Centro de Segurança Social da Madeira no âmbito do II PRIO- Preven-ção da Violência de Género
• CRITE – promoveu uma sessão de Divul-gação da Norma SA 8000 sobre Responsa-bilidade Social das Empresas
• Empresas com medidas na área da Res-ponsabilidade Social
• Comissão Regional para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CRITE
• Sites de Interesse
• Leituras
A Organização Internacional do Trabalho - OIT é uma agência
da Organização das Nações Unidas (ONU), especializada nas
questões do trabalho.
Foi criada em 1919, com base em fundamentos humanitários,
económicos e sociais, visando a melhoria das condições de tra-
balho no mundo, através da adopção de normas internacionais
do trabalho.
Com sede em Genebra, Suíça, dispõe de uma rede de escritórios
em todos os continentes, sendo uma organização constituída por
representação paritária tripartida de governos, organizações de
empregadores e de trabalhadores dos seus Estados - Membros.
Em Maio de 2003, foi aberto um escritório da OIT em Lisboa e
posteriormente a 1 de Junho de 2005 celebrado um protocolo de
colaboração com a Secretaria Regional dos Recursos Humanos,
da Região Autónoma da Madeira, que desde a institucionaliza-
ção da Autonomia e da criação dos respectivos Serviços Regio-
nais da área do trabalho tem acompanhado de perto, com mani-
festo interesse e reconhecimento, a acção da OIT, participando
desde 1979, consecutivamente, na delegação portuguesa presen-
te nos trabalhos da sua conferência anual.
A Direcção Regional do Trabalho dispõe de um extenso acervo bibliográfico e documental sobre a OIT, nas suas diversas áreas de intervenção, nomeadamente:
● Condições de Trabalho;
● Higiene e Segurança no Trabalho;
● Contratação Colectiva;
● Igualdade e não Discriminação entre Homens e Mulheres;
● Estatísticas do Trabalho e Legislação Laboral.
Assim, e para assinalar o 90.º aniversário da sua fundação, a Secretaria Regional dos Recursos Humanos, através da Direcção Regional do Trabalho e dos Serviços de Igualdade têm agendada para o primeiro semestre de 2009 uma exposição bibliográfica e documental.
Newsletter
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No passado 25 de Novembro de 2008, no auditório do Centro de Segurança Social da Madeira, realizou-se o 4º encontro comemorativo
do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que pretendia, nomeadamente:
• Desenvolver nos diversos técnicos de intervenção social uma reflexão aprofundada sobre alguns dos princípios básicos que pre-vinem e concorrem para a resolução da violência nas relações de intimidade e aumen-tar o conhecimento da realidade europeia nas medidas de combate à violência domés-tica;
• Congregar os diversos organismos directamente envolvidos na resolução da proble-mática da violência doméstica;
• Rentabilizar os recursos institucionais já existentes, alargando e uniformizando os conhecimentos, e produzindo um superior saber teórico-prático integrado;
• Criar propostas de articulação prática entre os diversos serviços, de modo a serem superiormente consideradas e eventualmente se constituírem em instrumentos de tra-balho futuro.
Para a prossecução destes objectivos o Programa do Dia foi composto por duas Conferências, uma Reunião de Trabalho e a expressão
artística da vida traduzida pela pintura, música e pelo teatro.
Como Conferencistas, estiveram presentes os Dr. Nuno Gradim, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Delegação
Regional do Porto, com o tema “A Europa no Desmontar dos Nós da Violência Doméstica”, abordando a situação da violência
doméstica em Portugal e na Europa e a Estratégia Europeia ao nível da violência doméstica, e o Dr. Paulo Pires do Vale da Universida-
de Católica de Lisboa, com o tema “Viver a Dignidade na Intimidade”, permitindo reflectir sobre a capacidade do homem em utilizar
e desenvolver o respeito pela dignidade própria e dignidade do outro, como condição necessária à eliminação da violência nas relações
e a implicação da utilização destes valores no combate à violência.
Na “Reunião de Trabalho: Definição de Percursos” estiveram presentes dois representantes de diversos Serviços – Saúde; Educação;
Emprego; Habitação; PSP; Direcção-Geral de Reinserção Social; Associação Presença Feminina; Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens e Segurança Social, constituídos em dois grupos de trabalho para discussão e análise da intervenção em crise e Intervenção
pós – crise e prevenção primária.
Também desta reunião de trabalho, emergiu a proposta de outras reuniões de trabalho para a Elaboração do I Plano Regional Contra a
Violência Doméstica, tendo a primeira decorrido no dia 29 de Janeiro do ano em curso, cujo objectivo principal é criar um instrumento
capaz de alargar, melhorar e maximizar a eficácia das respostas de que a Madeira necessita neste domínio.
INICIATIVAS DA ASSOCIAÇÃO PRESENÇA FEMININA NO ÂMBITO DO II PRIO
A Associação Presença Feminina, parceira no PRIO, desenvol-
veu nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro de 2008 uma acção no
âmbito do Programa IV do PRIO - Promoção da Cidadania e
da Inclusão Social, direccionada para a Prevenção da Violência
de Género, através da distribuição de panfletos sobre o Projecto
de Intercâmbio entre Associações – Feira “Intercultura, Sabe-
res e Sabores”, realizado no Centro cultural e Recreativo do Alto
Moinho – Corroios – Seixal, em parceria com o Clube Pés Livres
e a Casa do Povo da Tábua.
Nos dias 18 e 19 de Junho de
2008, o Centro de Actividades
Ocupacionais de Câmara de
Lobos promoveu no Mercado
Municipal daquele Concelho, a
Feira da Saúde “Uma Volta
pelo Mundo da Saúde”, na qual
foram distribuídos materiais divulgativos relativamente aos
diversos tipos de violência, dirigidos a diferentes públicos-alvo.
INICIATIVA DO CENTRO DE SEGURANÇA SOCIAL DA MADEIRA NO ÂMBITO DO II PRIO - PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA DE GÉNERO
Foram igualmente entregues panfletos sobre recursos e programas
sociais, destinados a combater situações de risco e de exclusão
social, apelando à sensibilização da sociedade sobre as implicações
de género na pobreza, acção esta que se enquadra no âmbito do
Programa IV, Projecto III do Plano - Melhoria das Condições
de Vida.
No Projecto “Muitos Povos… uma Só Raça” o Gabinete de
Apoio á Comunidade Africana desenvolveu programas de integra-
ção e apoio psicossocial e econó-
mico para responsáveis por
núcleos familiares sem recursos
que necessitem de completar a
formação e integração social, atra-
vés do envolvimento das comuni-
dades Migrantes em movimentos
associativos, fomentando a participação na vida económica, cívica
e política, acções estas que se inserem no âmbito do Plano Regio-
nal para a Igualdade de Oportunidades. (Projecto 4 - Promoção
da Igualdade de Género e Cidadania; Programa IV)
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Comissão Regional para a Igualdade no Trabalho e no Emprego –CRITE promoveu uma sessão de Divulgação da Norma SA 8000 sobre Responsabilidade Social das Empresas
Tendo em vista a implementação de iniciativas no âmbito da
Responsabilidade Social das Empresas, a CRITE, (através da
sua Presidente), solicitou à APCER- Associação Portuguesa de
Certificação, uma sessão de divulgação da Norma SA8000-
Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social, a qual decor-
reu no dia 23 de Outubro de 2008, nas instalações do Serviço de
Igualdade de Oportunidades.
A apresentação ficou a cargo do Coordenador Sénior Comercial
e Auditor da APCER, Eng. Hélder Estradas e da representante
da Delegação Regional -Dra. Dulce Pacheco.
O interesse da CRITE pela Norma SA 8000, fundamenta-se no
teor dos requisitos que a constituem ( Trabalho Infantil, Traba-
lho Forçado, Segurança e Saúde, Liberdade de Associação e
Direito à Negociação Colectiva, Discriminação, Práticas Disci-
plinares, Horário de Trabalho, Remuneração, e Sistema de Ges-
tão), designadamente ao nível das práticas de Igualdade de
Oportunidades, no mundo laboral.
A “ Responsabilidade Social das Empresas é, essencialmente,
um conceito segundo o qual as empresas, decidem numa base
voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um
ambiente mais limpo.(1)” . Trata-se, portanto, de uma forma
mais alargada de actuar das empresas, através da integração
voluntária de preocupações sociais, ambientais e económicas
nas suas operações.
A Norma SA 8000 enquadra-se na linha da componente social e
define os requisitos a que as empresas podem, voluntariamente,
aderir de modo a serem certificadas como socialmente respon-
sáveis.
Por fim, a existência de um Sistema de Gestão, que garanta a
continuidade das práticas de responsabilidade social completa
os 9 requisitos previstos na Norma.
De entre os vários benefícios para as empresas certificadas,
ressaltam, entre outros, o aumento da produtividade, a melhoria
da imagem, o maior envolvimento dos trabalhadores e a dimi-
nuição da conflitualidade laboral.
Pese embora os custos inerentes à Certificação, é cada vez
maior o número de empresas que reconhece as suas vantagens e
recorre à APCER para o efeito, sendo que no ano 2006 já se
encontravam certificadas cerca de 1100 empresas portuguesas.
No entendimento dos membros da Comissão e sem descurar os
custos e o cariz voluntário da integração de preocupações
sociais, ambientais e económicas nos objectivos das empresas, é
oportuno a divulgação da Norma junto do tecido empresarial
regional, para o que serão estudadas as formas adequadas para a
sua concretização.
(1) Livro Verde da Comissão Europeia - “Promover um Quadro Europeu sobre Responsabilidade Social das Empresas.”
Em Portugal empresas como a TAP e a IKEA desenvolveram medidas que permitem aos seus colaboradores/as articular as actividades profissionais com as familiares.
A TAP integra políticas de conciliação casa/trabalho, de que são exemplo: Infantário a funcionar 24h por dia e apoio medico permanen-te.
A IKEA procura assegurar as condições para que os trabalhadores possam progredir internamente. O incentivo à maternidade, permitin-do um prolongamento da licença de parto por mais 2 meses é outra prática de relevar.
Na Madeira, empresas como o Grupo Machados, CTT- correios de Portugal e Horários do Funchal, desenvolvem políticas que se inse-rem no âmbito da Responsabilidade Social, nomeadamente: formação pessoal dos colaboradores, horários flexíveis e recrutamento de pessoas com dificuldades especiais (Grupo Machados); igualdade de oportunidades no acesso ao emprego, através da admissão de mulheres em profissões tradicionalmente ocupadas por homens (mulheres Carteiras –CTT ; mulheres motorista - Horários do Funchal).
Empresas com medidas na área de Responsabilidade Social
• Informações sobre direitos dos pais traba-lhadores
• Igualdade e não discriminação
• Conciliação da vida profissional, pessoal e familiar
► LINHA VERDE DE ATENDIMENTO GRATUITO
CRITE
Comissão Regional para a Igualdade no Trabalho e no Emprego
800 200 080
Amor de Pai - Pinto Ribeiro, Maria Saldanha Conta a história real de dois pais que foram, falsamente, acusados de assediarem sexualmente as suas filhas. Até então nunca tinham entrado num tribunal, mas fizeram-no cheios de ilusão na justiça, convencidos que lá dentro estaria alguém que os compreenderia, magistrados que os iriam defender assim como às suas crianças. Como pode-riam saber que muitos dos que compõem o Tribunal de Família não são nem vocacionadas nem especializadas e se esquecem, às vezes, que por cada folha de um processo parado na sua secretária estão os olhos e o coração de uma criança que sofre? Para estes pais o litígio que lhes foi imposto custou-lhes a destruição da família, a perda das filhas que tanto amam e, quase, a sua dignidade. O livro, escrito pela presidente do Instituto Português de Mediação Familiar, vem recordar o famoso caso Esmeral-da e serve de testemunho da realidade que se instalou em Portugal.
As publicações estão disponíveis no Centro de Documentação do Centro de Recursos da Igualdade
CONTACTOS:
Rua Direita, n.º27-1.º, 9050-450 FUNCHAL
Telefone: 291 21 50 70 Fax: 291 21 50 88
E.MAIL:
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
Dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
www.srrh-recursoshumanos.pt
www.als-design.pt/srrh/cd
www.cite.gov.pt
www.cidm.pt
www.acime.gov.pt
www.ilo.org (OIT)
► OS SERVIÇOS DA CRITE SÃO GRATUITOS
O QUE DIZEM AS MÃES- Monteiro, Rosa Ao contrário do que o título pode sugerir, este livro não fala apenas de mulheres ou da maternidade. Nele encon-tramos pistas para perspectivar o futuro das relações conjugais e da família, o futuro do emprego feminino e masculino. No centro de todas elas encontramos a maternidade, que, finalmente, tem vindo a suscitar um interes-se crescente, visível em vários campos.
Para trás ficaram, pois, os tempos em que a mulher, quanto mais emancipada fosse, menos gostava de se ver como mãe. Estes indícios prenunciam um novo lugar para a maternidade no processo de construção das identida-des das mulheres.
O QUE QUEREM AS MULHERES? - Jong, Erica Erica Jong reúne, agora, neste seu fascinante livro, o melhor das suas reflexões sobre assuntos tão actuais como o caso Clinton ou a vida e morte da Princesa Diana. Neste polémico e provocador ensaio, Erica Jong oferece, com acuidade e humor, análises claras mas críticas do martírio de Hillary Clinton, defendendo convincentemen-te que o casal Clinton revolucionou as instituições do casamento e ajudou a Nação americana a crescer sexual-mente. Diferente, imprevisível e entusiástica, Jong aborda nesta colectânea de textos temas como a política, a pornografia, a maternidade e a escrita, sem perder de vista a defesa de uma nova política de acordo entre os sexos.
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