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DO GOVERNO POPULARANO IV • Nº 21 • JANEIRO/2010

www.pa.gov.br

Com o governo federal, o Go-verno Popular garante energia elétrica a 155 mil domicílios em 138 municípios paraenses. Há ainda 94 obras em andamento para garantir “Luz Para Todos”.

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Serão mais de quatro mil novas uni-dades por mês, mil por semana e apro-ximadamente 150 construídas por dia. Só no ano passado, o Governo do Es-tado e o Governo Federal entregaram 17 mil novas moradias. PÁGINA 3

Pará terá cem mil novos lares até 2011 Luz para 1 milhão de pessoas no interior

Maior programa de inclusão digital do País, o NavegaPará já abriu 88 infocentros e criou espaços livres de acesso em 17 cidades. O programa inspirou até o governo federal.

PÁGINAS 4 e 5

Pará navega firme em direção ao futuro

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DO GOVERNO POPULAR2 JANEIRO, 2010

Secretaria de eStado de comunicação (Secom)Rodovia Augusto Montenegro, Km 09, s/n • Belém - Pará

Telefones: 91 - 3202-0904 • 3202-0910 • 3202-0911 • 3202-0903 (fax)www.pa.gov.br • www.agenciapara.com.br

[email protected] GOVERNO POPULAR

Ana Júlia CarepaGOVERNADORA DO ESTADO

Odair Santos Corrêa VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

Paulo Roberto FerreiraSECRETÁRIO DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO

Trapiches de concreto fortalecem economia

Belo Monte gerará energia e desenvolvimento para o Pará

O Governo federal reservará R$ 2,29 bilhões do Orçamento Geral da União para implantar o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu. A informação foi fornecida à governadora Ana Júlia pelo diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Luiz Carde-

Os moradores das ilhas de Jutuba e Paquetá, em Belém, tiraram o “pé da lama”, como fizeram questão de dizer à go-vernadora Ana Júlia, no dia em que ela esteve lá para inaugurar os dois trapiches de concreto, cobertos e com rampa.

“Antes, tinha que parar no

barranco, no meio das raízes das árvores, com risco de ato-lar no barro. Com o trapiche, a gente desembarca sem risco de acidente”, agradeceu Raimun-do Souza, morador de Paquetá.

Reinaldo de Souza Nasci-mento, presidente da Associa-ção dos Pescadores Artesanais,

Extrativistas e Mariscadores da Ilha de Jutuba, informou que vários trapiches de madeira haviam sido construídos, mas que acabaram destruídos pelas chuvas e a força das marés.

Ana Júlia lembrou que já havia ido a Jutuba inaugurar o sistema de abastecimento

JUTUBA E PAQUETÁ - Obras ajudam a escoar produção de açaí e pescado, base de economia nas duas ilhas

de água potável, em parceria com a Arquidiocese de Belém. “Foi quando me comprometi a construir o trapiche e hoje es-tou cumprindo o compromis-so”, disse ela.

As duas ilhas têm a econo-mia baseada na extração de açaí e na pesca e os trapiches

facilitam o escoamento da pro-dução.

A governadora anunciou também que o projeto de ins-talação de microssistemas de abastecimento de água para a região das ilhas está em fase de licitação, com recursos do go-verno federal.

al, e pelo diretor da Eletronorte, Ademar Palocci. Em audiência no Palácio dos Despachos, eles também informaram que estão reservados mais R$ 3,5 bilhões do projeto de Belo Monte para compensações socio-ambientais. No total, serão quase R$ 6 bilhões em re-cursos para garantir que a região do Xingu se desenvol-va junto com o Brasil, no processo de implantação da hidrelétrica de Belo Monte na região.

A usina vai gerar 11.000 megawatts de energia para o País. Por exigência da governadora Ana Júlia, 20% desse total ficará no Pará para desenvolver a economia do Estado e gerar emprego e renda.

“Isso tudo dá ao Pará a certeza de que Belo Mon-te será, sim, um grande empreendimento, mas que os impactos gerados serão todos compensados ou miti-gados. ”, destacou a governadora Ana Júlia.

R$ 600 mil para construção de 2 trapiches em concreto, cobertos, com rampa e capacidade para receber barcos de grande e pequeno portes.

Investimento

Pará usa tecnologia para combater a grilagem

Modernizar os cartórios de registro de imóveis no Pará, res-taurar documentos danificados, digitalizar as folhas dos livros, criar índices para consulta e instalar sistemas de informáti-ca que garantam padronização, segurança e confiabilidade aos registros de imóveis.

Esses são os principais ob-jetivos do acordo firmado pela governadora Ana Júlia Carepa com o Conselho Nacional de Justiça, Incra e Advocacia Geral da União. O objetivo é adotar medidas que acelerem o proces-

so de regularização fundiária no Pará. A formalização do acordo foi acompanhada, em Brasília, pelo presidente do Iterpa, José Benatti, e pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), desembargador Rômulo Nunes.

Oará passa a ser o primeiro Estado do País a contar com um sistema institucional eficiente de combate à grilagem de terra e aos conflitos no campo, pois tor-nará mais fácil a consulta docu-mental sobre quem é dono das propriedades em litígio.

© DAVID ALVES / AG.PARÁ

TRABALHANDO POR TODO O PARÁ

DO GOVERNO POPULAR 3JANEIRO, 2010

A diarista Lucimar Souza da Cunha, 55, viveu durante 13 anos em uma casa de madeira, com dois cômodos, às mar-gens do Igarapé Iraque. No in-verno de 2008, a casa dela não resistiu à força das águas e foi ao chão. “Foi muito triste ver

Cem mil novas habitações até 2011

Em 2009, foram entregues 17 mil unidades para os que mais precisam

Até 2011, o Governo do Estado e o Governo Federal devem entregar 100 mil no-vas unidades habitacionais em todo o Estado. Serão mais de quatro mil por mês, mil por se-mana e aproximadamente 150 novas habitações por dia.

“Considerando as obras ha-bitacionais que envolvem o

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a casa que construí com sacri-fício ser invadida e derrubada pelas águas do rio”, recorda.

Lucimar ganha R$ 80 por semana e não teve condições de reconstruir sua casa ou alu-gar um outro espaço para mo-rar. Este mês, ela recebeu as

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CASTANHAL - Governo Popular já entregou as primeiras unidades no Jaderlândia. Até 2011 serão 100 mil unidades em todo o Pará.

programa Minha Casa, Minha Vida, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Ope-rações Coletivas e do Fundo Nacional de Habitação de In-teresse Social (FNHIS), con-trataremos, até 2011, 100 mil novas unidades habitacionais”, garantiu a governadora Ana Jú-lia Carepa, durante a audiência

chaves da casa número 25, na quadra B, em Jaderlândia.

No dia 28, foram entregues as primeiras 176 casas cons-truídas pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab) com recursos do PAC Habita-

ção, em Castanhal. As famílias foram selecionadas no cadas-tro sócio-econômico feito pelo Governo do Estado em todas as áreas do PAC, para identifi-car as famílias em situação de risco social.

Em 2009, foram entregues 17 mil novas habitações, sen-do 7 mil do programa federal Minha Casa, Minha Vida, e 10 mil de operações coletivas, a maioria delas com a participa-ção do Governo do Estado.

Investimento de R$ 164 milhõesConstrução de 20 mil casas.

O programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em março de 2009, fechou o ano com 229,9 mil moradias contratadas em todo país. No Pará, a meta é construir 50 mil unidades habitacionais e, destas, o governo popular fará 20 mil moradias para quem ganha até três salários mínimos. As 30 mil restantes serão feitas pela iniciativa privada, mas em parceria com o Governo do Estado.

Previsão para 2010

no Palácio dos Despachos, no início deste mês.

As obras estão em ritmo acelerado e entregas já começa-ram. Logo nos primeiros dias do ano, 360 casas foram entre-gues no município de Santa Isa-bel. As casas construídas pela Cohab, às proximidades da BR-316, formam o primeiro con-

junto habitacional construído com recursos do PAC no Esta-do. Foram investidos R$ 12,7 milhões, sendo R$ 7,4 milhões da União e R$ 5.335.520,74 do Tesouro do Estado.

Edileuza Benício dos Reis foi a primeira beneficiada a re-ceber as chaves da nova casa, adaptada para pessoas com di-

ficuldade de locomoção, pois o marido é portador de neces-sidades especiais. Edileuza e seu marido serão vizinhos do aposentado Brasiliano Santiago Maciel. Ele diz que esperou 78 anos para concretizar o sonho da casa própria e que agora, en-fim, descansará tranquilo pelos próximos anos.

ALEGRIA - Ana Júlia entrega a Edileu-za as chaves de sua nova casa, em Santa Izabel

Maior programa de inclusão digital do país, o NavegaPará é referência até para o governo fe-deral. Recentemente, a Casa Civil da Presidên-cia da República formou um grupo de trabalho

para elaborar uma estratégia semelhante em todo o País. O “Navega Brasil” é uma clara referência ao programa do Governo Popular, que já investiu mais de R$ 40 milhões para interligar, até o final deste ano, 70% da população do Estado à rede mundial de computadores.

Entre as ações mais popu-lares do NavegaPará estão os infocentros, que levam inter-net de alta velocidade para co-munidades pobres e minorias étnicas, como os indígenas. Já foram implantados 88 infocen-tros e mais de 40 estão em vias de implantação.

Gabriel Ferreira, 13 anos, é uma das crianças atendidas pela Associação Beneficente Novo Mundo, no Bengui, onde mais um infocentro foi inau-gurado no início de janeiro. “É bom a gente aprender informá-tica em vez de ficar na rua. Aqui a gente aprende”, diz Gabriel, que considera a internet essen-cial para qualquer carreira que se escolha.

Moradora da Terra Firme,

Brena Viana, 17 anos, cursou um mês de informática no in-focentro da creche Frei Daniel, no Tucunduba. Assim como Gabriel, ela aposta na intimida-de com os computadores para ter boas oportunidades no fu-turo. “Hoje em dia uma pessoa que não sabe usar o computa-dor é como se fosse analfabeta”, acredita. No primeiro módulo do curso, a jovem aprendeu no-ções básicas, como editar textos e fazer planilhas. “Em fevereiro vou fazer um novo curso, mais avançado”, conta ela.

Mas o interesse pelas novas tecnologias não se restringe aos mais jovens. A mãe de Brena, d. Elizabeth Viana, 39 anos, freqüenta as aulas do infocen-tro Frei Daniel, junto com a fi-

O programa utiliza a estru-tura de cabos de fibra óptica da Eletronorte, implantado há cer-ca de 15 anos. “A Eletronorte cedeu dois pares desses cabos e utiliza um”, explica Renato Francês, presidente da Empre-sa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa). A veloci-dade da conexão chega a 10 gigabytes por segundo, a maior

lha. “Quando tem um horário vago, a gente acessa a internet e fica por dentro das notícias, até antes de passar na televisão”, diz, com um sorriso orgulhoso. Elizabeth é dona-de-casa, mas pretende correr atrás de uma vaga como secretária ou aten-dente, aproveitando os conhe-cimentos adquiridos.

Mais de mil unidades públicas estão interliga-das pelo NavegaPará, en-tre instituições federais, estaduais e municipais. Os procedimentos médicos por meio de teleconferências, por exemplo, envolvem profis-sionais de hospitais centenas de quilômetros distantes, como os regionais de Santarém e de Marabá.

Governo do Estado conecta o Pará na rede mundial de computadores

existente no Brasil.Esse sistema compreende

a fase 1 do NavegaPará, que abrange desde o extremo oeste até o sudeste do Estado, envol-vendo 15 municípios. A Fase 2, já em implantação, cobre o nordeste do Estado, a mais po-pulosa.

Nesse trecho não há fibra óptica, e a distribuição é feita

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“Aqui a gente apren-de. É melhor aprender informática do que ficar na rua.”

Gabriel Ferreira, 13 anos, morador do Bengui

Mais de R$ 40 milhões em investimentos no NavegaPará


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Sinal aberto para o mundo em 17 municípios do Estado

Enquanto os infocentros promovem a inclusão digital nos bairros, 17 municípios paraenses já têm o título de Cidades Digitais. Isso significa sinal aberto de internet de alta velocidade nos pontos de maior fluxo de pessoas, por meio da tecnologia wi-fi (sem fio) e mais de mil órgãos públi-cos de vários setores interligados, promovendo a integração regional. Até o final de 2010, mais de 40 Cidades Digitais serão inauguradas.

Belém e Ananindeua (Região Metropolitana), os dois maiores mu-nicípios do Estado, comemoraram os seus aniversários em janeiro ga-nhando o status de Cidades Digitais. Na capital foram inaugurados seis

espaços digitais: Bengui, Estação das Docas, Ver-o-Rio, Praça do Jaú (Sacramenta), Praça Dalcídio Jurandir (Cremação) e Orla de

Icoaraci. Até fevereiro serão entregues 34 infocentros em Belém. Ananindeua ganhou três infocentros e um pon-

to de acesso livre à internet na Praça da Bíblia.

por um sistema de rádio do go-verno estadual. “Estendemos a rede para o nordeste a partir de Santa Maria, chegando até Bragança, e outra extensão vai até Castanhal, abrangendo 35 municípios”, informa Francês. A partir da Ilha de Mosqueiro, a fase 2 chegará até Soure e Sal-vaterra, no Marajó.

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Mais de R$ 40 milhões em investimentos no NavegaPará

17 Cidades Digitais88 Infocentros implantados 41 Infocentos em implantaçãoMais de 40 Cidades Digitais serão inauguradas.


Cidades com infocentros já implantados

Cidades com infocentros em implantação

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Energia para mais de 1 milhão de pessoas No lugar da lamparina,

a lâmpada; e sobre a mesa onde repousava um vaso, a televisão. Os moradores de Paraíso do Araguaia – dis-tante 160 quilômetros do centro de Xinguara, no su-deste paraense, falam com orgulho das conquistas com a eletrificação rural.

Modestino Souza e Ma-nuel Messias são comer-ciantes. Graças à chegada da energia elétrica em suas comunidades, no interior de Xinguara, ambos puderam ampliar seus negócios, au-mentar a renda familiar e o conforto. Manuel Messias é o responsável pela chegada

da primeira sorveteria do lu-gar. “Muita gente vem tomar sorvete à tarde”, festeja.

Xinguara faz parte do gru-po dos 138 municípios para-enses onde já chegou o “Luz para Todos”. Mais de um mi-lhão de pessoas da zona rural do Estado já foram benefi-ciadas pelo programa. Só em 2009 foram mais 18.659 li-gações. A meta para este ano é levar mais conforto para a vida de 160 mil famílias pa-raenses.

Programa - Lançado em 2003 pelo governo federal, o Luz para Todos se tornou o maior programa de eletrifi-cação rural do planeta.

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CoNCEIção do ARAGuAIAMeta: .................... 3.584 famíliasFamílias já beneficiadas: 2.810Total de investimentos: R$ 39.122.174,45ITAITuBAMeta: ..................... 4.544 famíliasFamílias já beneficiadas: 1.761Total de investimentos: R$ 37.736.419,57PARAGoMINASMeta: ..................... 5.551 famíliasFamílias já beneficiadas: 4.063Total de investimentos: R$ 89.137.703,30PARAuAPEBASMeta: ..................... 2.960 famíliasFamílias já beneficiadas: 2.372Total de investimentos: R$ 15.406.116,34REdENçãoMeta: ..................... 1.602 famíliasFamílias já beneficiadas: 881Total de investimentos: R$ 29.604.455,07

oBRAS PARA ESTE ANo 155 mil domicílios 138 municípios94 obras em andamento

“Luz para Todos” no Pará

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Água tratada para mais 71 mil famílias no Pará

Limpeza nos lagos Bolonha e Água Preta, 38 mil novos hi-drômetros em Belém e 16 mil em Ananindeua, ampliação da Estação de Tratamento de Água do Bolonha, duplicação da capta-ção de água bruta do rio Guamá, inauguração da adutora que vai levar água do Bolonha para Ana-nindeua e Marituba e novos siste-mas de abastecimento no interior.

Essas são algumas das obras do

Governo Popular para aumentar a oferta de água de qualidade no Estado. Algumas delas serão inau-guradas este ano, mas foram con-cluídas no final de 2009 e já bene-ficiam cerca de 300 mil pessoas.

A substituição da adutora que liga a estação do Utinga até a ave-nida Almirante Barroso, em Be-lém, também melhorou o abas-tecimento de água em São Brás, Canudos e Fátima. A adutora

Abastecimento será ampliado em mais quatro municípiosConvênio entre o Governo

popular e a União garante cer-ca de R$ 15 milhões do PAC/Funasa para sistemas de abas-

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tinha 40 anos. Ao final, 71 mil novas famílias

em todo o Estado serão direta-mente beneficiadas. O número corresponde ao acréscimo de aproximadamente 20% sobre o número de ligações ativas que a Cosanpa tem hoje.

Bolonha - A limpeza dos ma-nanciais que abastecem Belém, formados pelos lagos Bolonha e Água Preta, vai melhorar a quali-dade da água bruta captada pela Cosanpa e reduzir a quantidade de produtos químicos no trata-mento.

Até setembro deste ano estará concluída a adutora Bolonha-Ananindeua, que atenderá prin-cipalmente os moradores da Cidade Nova e garantirá água de qualidade para 80% das moradias de Ananindeua. A maioria das residências do município é abas-tecida por poços.

tecimento de água em mais quatro municípios paraenses: Aurora do Pará, Condórdia do Pará, Goianésia e Jacundá.

Em Goianésia, o micros-sistema de abastecimento de água atende apenas 300 famí-lias, menos de 8% da popu-

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MARABÁ - Governo Popular duplicará capacidade de forne-cimento de água no município

ECONOMIA - Nova adutora do Utinga resolve problema da interrupção no fornecimento

6 mil novas ligações de água em 27 bairros.

Santarém

R$ 7,5 milhões para captação e tratamento de água.

Oriximiná

lação. O prefeito Itamar Car-doso informa que as obras do PAC/Funasa incluirão outras 3.500 famílias no acesso à água

potável, cobrindo 80% da sede municipal.

A ampliação do sistema de abastecimento em Dom Eli-seu, Monte Alegre, Marabá, Itaituba e Oriximiná será fina-lizada nos próximos meses.

Santarém terá quatro novos poços profundos e quatro no-vos reservatórios com capaci-dade de 3 mil metros cúbicos cada, nos bairros do Livra-mento, Conquista, Santa Clara e Irurama.

Para o tratamento, serão im-plantados cinco sistemas de desinfecção e cloração de água e 13 mil hidrômetros para combater o desperdício.

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Antiga tinha 40 anosMelhorias chegam para 300 mil pessoas

Nova adutora


“O Campo Cidadão é um gran-de parceiro. Agora começamos a colher os frutos do apoio da Sagri”, afirma a agricultora Cléa Maria Mendonça, 35, que há seis anos está no assentamento Abril Ver-melho, em Santa Bárbara. Lá, ela cultiva açaí, cupuaçu, milho, man-dioca, tem uma casa de farinha e trabalha com essências florestais, como a andiroba. Cléa também é presidente da Associação dos Trabalhadores da Agricultura Fa-miliar (Astraf).

O programa Campo Cidadão foi criado pelo Governo Popular em julho de 2008, para incentivar a agricultura familiar por meio de práticas produtivas sustentáveis e desenvolvimento rural.

Pato - Ana Amélia Reis, 45, também é agricultora no Abril Vermelho e cultiva abacaxi, caju, acerola, laranja, limão, tangerina, macaxeira, açaí e maracujá. Cria ainda dúzias de galinhas, algumas da raça conchita, e patos que ela vende durante o Círio em Belém. “Este ano ganhamos R$ 500 ven-dendo pato”, diz, orgulhosa.

A plantação diversificada rende o ano todo, alternando culturas

Agricultor colhe resultados no campo

50 mil produtores familiares rurais beneficiados; 166 patrulhas; 12 motoni-veladoras; 360 toneladas de sementes de feijão caupi, 153 toneladas de arroz e 94 toneladas de milho destinadas à seguran-ça alimentar e nutricional; 65 milhões de reais em negócios; 28,5 milhões árvores plantadas; 25 Fábricas de Farinha cons-truídas; 310 “kits farinheira” distribuídos;

30 Feiras de Produtores e Merca-dos Municipais construídos ou reformados.

70 toneladas de Cacau Orgânico comercializados com a Europa a partir de apoio à comercialização e certificação de produtos orgânicos da Transamazônica.

4.100 toneladas de cal-cário distribuídos no estado, para 5 mil famílias de pequenos produtores partici-pantes do Projeto Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Esse insumo agrícola é usado para correlação de solos destinados à produção de alimentos.

desenvolvimento da Bubalinocultura Marajoara através da cessão de uso de 45 reprodutores, beneficiando 45 famílias (30 em Cachoeira do Arari e 15 em Soure) e capacitação dos produtores em manejo e sanidade animal;

24 milhões de reais repas-sados à prefeituras municipais ou organizações de produtores, através da celebração de convênios e desen-

volvimento de projetos voltados à estruturação dos arranjos produtivos locais;

1,4 milhões de reais em obras (construção ou reformas) em 18 municípios, destinadas ao for-talecimento da produção familiar rural (Centro de Formação, Casas de Farinha, Plataforma de Resfriamento de Leite, Viveiro de Mudas, Casas Familiares Rurais e etc).

sazonais, uma das principais ca-racterísticas da produção das 487 famílias do assentamento. A maio-ria dos lotes produtivos é como o de Ana Amélia, que para com-plementar a renda cultiva ervas e plantas medicinais que a ajudam a fazer “garrafadas” para pessoas de dentro e fora do assentamento.

“Aqui a nossa terra é muito boa para plantar caju. Ano passado nós ganhamos R$ 300 vendendo caju. Para macaxeira também é muito bom”, completou. No as-sentamento, a titulação foi feita no nome da mulher de cada família, política do Governo Popular para a regularização fundiária.

Os agricultores familiares cria-ram uma associação, que já rece-beu do governo do Estado uma patrulha agrícola e uma kombi para escoar a produção. “Muitas vezes a kombi serve também de ambulância e nos ajuda muito”.

Investimentos - Segundo o coordenador do Campo Cidadão, Anderson Serra, as metas para 2010 incluem investimentos de R$ 60 milhões, além da continu-ação de produção de alimentos básicos.

Conheça os resultados de R$ 60 milhões investidos na produção familiar ruralCOLHEITA - Presidente da Associação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Cléa constata: “único governo que nos tratou bem”

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Mais de 50 mil agricultores beneficiados 143 municípios atendidos R$ 1,4 milhão investidos em obras

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