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Erguei “um Estandarte aos Povos.” - Isaías 62:10 [TB] - Conteúdo O Homem Rico e Lázaro...........................52 Preparativos para o Reinado de Cristo Continuação...................................................56 O Terceiro Dia ou Época..........................58 O Homem Pergunta e Deus Responde Deus..........................................................59 Perguntas e Respostas Bíblicas...............61 Uma Gloriosa Perspectiva para a Humanidade.63 Publicações...............................................64 Número 4 J ULHO -A GOSTO 2007

Número 4 J - estandarte-biblico.com · JULHO-AGOSTO2007-53 lambiam, e que ele comia as migalhas da “mesa do homemrico”.Seestasfossemasbasesecondiçõespelas quaisalgunsdenósesperamosteravidaeterna,certa

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Erguei “um Estandarte aos Povos.”- Isaías 62:10 [TB] -

C o n t e ú d oOHomem Rico e Lázaro...........................52Preparativos para o Reinado de CristoContinuação...................................................56O Terceiro Dia ou Época..........................58O Homem Pergunta e Deus RespondeDeus..........................................................59Perguntas e Respostas Bíblicas...............61Uma Gloriosa Perspectiva para a Humanidade.63Publicações...............................................64

Número 4 JULHO - AGOSTO 2007

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THE BIBLE STANDARD é publicado nos EUA por Laymen´s Home Missionary Movement - Bible Standard Ministries - Redator: Ralph M. Herzig.O ESTANDARTE BÍBLICO é publicado no Brasil pelo MOVIMENTO MISSIONÁRIO “EPIFANIA” – em edição bimensal.

E-mail: [email protected] mais informações sobre THE BIBLE STANDARD em inglês e outros artigos de interesse, por favor visite o site:

h2p://www.biblestandard.comHá também sites associados em francês, alemão e polonês. Há links providos no site em inglês.

O HOMEM RICO E LÁZAROO HOMEM RICO E LÁZARO

ESCOLHEMOS ESTE TEMA, porque constatamosque há uma imensa quantidade de superstição e in-

terpretação errônea da Palavra de Deus, que atua comouma nuvem terrestre para esconder o Pai Celestial de nos-sos olhos da fé. Continuamente estamos buscando a re-moção desta barreira, objetivando que a luz doconhecimento da glória de Deus, que de Jesus Cristo onosso Senhor, brilhando sobre nós, vinda das EscriturasSagradas, possa mais brilhantemente do que antes, pene-trar nos corações de todos osqueridos membros do povo deDeus; e após dissipadas as nu-vens, permitir assim, aos nos-sos olhos a percepção docaráter de nosso Criador emtodo o seu esplendor, e aos nos-sos corações serem atraídos aEle, como sendo um Pai, umDeus de amor, um SalvadorTodo-poderoso.

UMA PEDRA EMNOSSO CAMINHO

Repetidas vezes apre-sentamos o Plano Divino dasIdades (Vol.1 da série “Estudosdas Escrituras”) do ponto devista da Bíblia; contudo, algunsdepois de o lerem e concor-dando que ele é como Deus, e éexatamente aquilo que seus co-rações estavam ansiando e cla-mando, dizem que não podemaceitá-lo por causa da afirma-ção Bíblica com referência aoHomem Rico e a Lázaro, e da descrição do nosso Senhorsobre seus destinos, um para a bem-aventurança celestiale o outro destinado à tortura eterna. Portanto escolhemoseste assunto para nosso presente artigo, acreditando quemuitos precisam ter esta afirmação esclarecida, a qualdeve remover esta pedra de tropeço de seu caminho, epela graça de Deus nos empenharemos para removê-la;ou dito mais corretamente, O Senhor a removerá, usandonossa frágil pena para este propósito.

PARÁBOLAS DA BÍBLIAPode ser útil declarar que na passagem da Bíblia

sob consideração, o grande Instrutor estava enunciandouma parábola. Provavelmente, uma ajuda suficiente paraa maioria de nós no entendimento desta passagem, será aseguinte citação: “Tudo isto disse Jesus por parábolas àmultidão, e nada lhes falava sem parábolas” (Mat. 13:34).Portanto, Jesus sempre fazia uso de parábolas ao falar aoutros que não fossem Seus discípulos, e nosso texto em

questão, encontra-se nesta cate-goria. Mesmo assim, alguns dopovo do Senhor, provavelmenteprecisarão de um exame minu-cioso do texto de Lucas 16:19-31,o qual passamos a fazer. Lemos:“Ora, havia um homem rico. . .”Devemos, portanto, provar queessa passagem é uma parábola,e não uma afirmação literal, emostrando que, se a considerar-mos como uma declaração lite-ral, ela seria evidenciada comofalsa e forçaria nossa lógica aaceitar conclusões absurdas.Todos sabem que, vinculandoum significado literal a uma afir-mação, é para entender que ela éuma expressão básica, e nãouma metáfora, alegoria ou sím-bolo. Se ela for uma afirmaçãode fatos literais, então todos osfatos devem ser tratados literal-mente. Isto significaria que sim-plesmente porque uma certa

pessoa que fosse rica e vivesse em grande opulência todosos dias, como muitas pessoas ricas o fazem, e estarem ves-tidas de linho fino e de púrpura, que por isso iriam parauma eternidade de tormentos, sem uma única acusaçãofeita contra elas, relacionada ao cometimento de homicí-dio, injustiça, ou blasfêmia, pois no relato nada disso apa-rece. Além disso, nada é dito do homem pobre comosendo uma pessoa honesta, justa e religiosa, mas somenteque ele era pobre, coberto de chagas, que os cachorros

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lambiam, e que ele comia as migalhas da “mesa dohomem rico”. Se estas fossem as bases e condições pelasquais alguns de nós esperamos ter a vida eterna, certa-mente muito poucos, caso existam alguns, poderiam obtê-la. Com toda probabilidade, ninguém enfrentouexatamente quaisquer uma destas duas experiências. Poressa razão, segundo esta aplicação literal forçada, temosuma base fraca para ter a esperança de sermos libertos daterrível condição descrita nessa passagem.

O QUE É UMA PARÁBOLAMas isso é o bastante! Se de modo geral pensamos

logicamente, deveríamos perceber claramente que a afir-mação é uma parábola; e assim deveremos procurar poruma interpretação que corresponda a todas as condiçõesdo significado da parábola. Então, o que é uma parábola?O Dicionário de Webster, em inglês, define parábola como“uma história simples usada para ilustrar uma liçãomoral ou espiritual.” Muitas das histórias na Bíblia sãoqualificadas como parábolas, mas esta, e algumas outras,não são consideradas assim.

UMA EXPLICAÇÃO RAZOÁVELExaminando essa passagem como uma parábola,

todas as nossas dificuldades desaparecem assim que per-cebemos a chave que abrirá seu significado. Jesus nestaparábola estava criticando os líderes da nação Judaica epredizendo seu futuro. Ele Próprio era um rejeitado,assim como Seus discípulos e todos os que se tornassemSeus seguidores: “pois, segundo ele é, também nós somosneste mundo” [1 João 4:17]. “O Homem Rico” da pará-bola representava a nação Judaica. O linho fino que elevestia, representava a justificação típica concedida àquelanação sob a Aliança da Lei, feita com Israel no MonteSinai. O traje de púrpura do Homem Rico representava arealeza que pertencia a Israel como típico reino de Deusno mundo - o povo escolhido de Deus. Conseqüente-mente, nós lemos: “Salomão se assentou no trono do Se-nhor, como rei, em lugar de Davi, seu pai.” Jesusreconheceu esta dignidade do reino como ainda perten-cendo àquela nação, quando Ele disse: “O reino de Deusvos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seusfrutos.” (Mat. 21:43). A mesa abundante do Homem Rico,representava as gloriosas promessas de Deus que eramprincipalmente para os Judeus, e não concedidas a ne-nhum outro povo, até depois que eles rejeitaram Jesus e Ocrucificaram. S. Paulo se refere a esta mesa e cita assim aDavi, o Profeta, dizendo: “Torne-se-lhes a sua mesa emlaço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição”(Rom. 11:9; Sal. 69:22). Isto foi assim, porque eles nãoapreciaram apropriadamente suas gloriosas promessas enem viveram de acordo com as condições, cujo cumpri-mento elas exigiam. A morte do Homem Rico represen-tava para o Israel nacional, o corte de todos aquelesprivilégios e vantagens especiais, que sob todos os aspec-tos haviam sido seus, por séculos. O Homem Rico (anação Judaica) começou a adoecer na hora da crucifica-ção - no tempo em que Jesus disse: “Eis que a vossa casa

vai ficar-vos deserta; porque eu vos digo que, desdeagora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o quevem em nome do Senhor.” (Mat. 23:38, 39).

Um pequeno número de santos foi reunido do Ju-daísmo para entrar num relacionamento com Cristo emPentecostes, mas “O Homem Rico,” a nação, continuou aestar enfermo e morreu simbolicamente, no ano 70 DC,quando Tito, o General romano, conquistou Jerusalém, ea inteira terra da Palestina foi sendo devastada. A naçãoJudaica, como nação, esteve morta desde o ano 70 DC eesteve no hades, na sepultura. Mas isto significa a sua res-surreição no devido tempo, pois a figura da sepultura, dohades, não representa uma condição perpétua, mas tem-porária, da qual o Messias concederá um livramento, e o

hades, em todos os sentidos da palavra, será destruído (1Cor. 15:55). Mas a parábola declara que o “homem rico”estava em tormentos! Como isto podia ser assim, vistoque a palavra hades significa o estado de morte, a condi-ção inconsciente? Nós respondemos, que o povo judeutem uma aplicação dupla, (uma) na parábola, e (outra)fora dela. Do ponto de vista nacional, eles estavam mor-tos ou adormecidos, mas como pessoas, eles estavam bemvivos, em vigor – como nenhum outro povo. É como pes-soas, que eles sofreram as torturas da perseguição du-rante os últimos vinte séculos - as perseguições na Rússia,o Holocausto e etc.

A ESPERANÇA DE ISRAEL – O SIONISMOEmbora como nação eles estivessem mortos, enter-

rados, no hades, contudo aguardavam por uma revivifi-cação, uma ressurreição, da qual o Sionismocontemporâneo foi um indício de avanço. O Sionismoteve seu primeiro vislumbre de esperança em 1878, edesde então, aquela centelha de vida para Israel reaver apátria, fez um progresso constante até o seu reconheci-mento pelas Nações Unidas e do seu estabelecimentocomo nação em 1948. No futuro, quando o Reino gloriosodo Messias assumir seu poder; as perseguições a Israelacabarão e então virá a sua ressurreição nacional, vistoque eles ativamente e de modo especial, estarão sendoidentificados com o Reino Messiânico em breve, comoseus representantes terrenos e visíveis. Como as duas tri-bos de Judá e Benjamin, num sentido muito especial,foram representadas no Homem Rico, as outras dez tri-bos, dispersas entre as nações circunvizinhas, de forma

“Torne-se-lhes a sua mesaem laço, e em armadilha,

e em tropeço,por sua retribuição.”

Salmos 69:22

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54 - O ESTANDARTE BÍBLICO

correspondente seriam representadas nos seus irmãos. Osprocedimentos de Deus em relação aos Judeus serão osmesmos, onde quer que eles estejam – sem diferenciaçãoalguma – “Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam.”(Luc 16:29 - NVI) Isto não poderia ser aplicado a nenhumoutro, exceto a estas duas tribos e às outras dez tribos deIsrael, pois somente eles tiveram Moisés e os Profetas.

HADES E SHEOLOs mais bem informados estudiosos da Bíblia re-

conhecerão que a palavra grega hades, e a palavra he-braica sheol, traduzidas “inferno” em nossa versãocomum (Almeida, Revista e Corrigida; Almeida Atualizada eoutras), realmente significa o estado de morte, a sepul-tura. Vários textos da Bíblia falam-nos do silêncio do sheole do hades, e de que lá não existe nenhuma sabedoria, nemconhecimento, nem planejamento; que os mortos nãosabem nada (Ecl. 9:5, 10). Por essa razão, muitos, ficamgrandemente perplexos pela afirmação desta parábola, deque O Homem Rico ergueu seus olhos no hades, estandoem tormentos. A dificuldade desaparece assim que acei-tamos a interpretação adequada da parábola e percebe-mos que o povo judeu morreu e foi enterrado comonação, mas não deixou de existir completamente. O povode Israel, exilado de sua própria terra entre todas as na-ções da Terra, está bem vivo, socialmente e pessoalmente,tendo sofrido por todos estes séculos e continuando assimaté agora. Ainda recentemente tivemos um exemplo decomo este Homem Rico (Israel), morto como nação, masvivo como povo, apelou ao Pai Abraão para que Lázarorefrescasse a sua língua com uma gota de água. Eviden-temente, que o pensamento não é, de que um dedo literalpudesse transportar uma gota de água literal, para re-frescar uma língua literal. De qualquer modo, uma gotade água na ponta do dedo não proporcionaria grande alí-vio, além disso, ela evaporaria antes de poder alcançaruma língua literal em tal calor. A interpretação deve serprocurada dentro da orientação da parábola. O cumpri-mento veio, entre outros modos, quando os Judeus dosEstados Unidos, numa petição geral, solicitaram ao Pre-sidente desse país, para que cooperasse com outras na-ções Cristãs e intercedesse em nome de seu povo naRússia, para que os Judeus Russos pudessem ter mais li-berdade e menos perseguição, e que seus tormentos pu-dessem ser aliviados. Posteriormente, começou um êxodogeral daquele país para a Palestina.

DESCOBRINDO A CLASSE DE LÁZAROSe encontramos o Homem Rico, vamos agora bus-

car pelo pobre Lázaro. Ele representava uma classe quetemia e procurava a Deus fora da maneira do Judaísmooficial - não todos os Gentios, mas alguns sobre quemJesus disse: “Digo-vos que nem ainda em Israel tenhoachado tanta fé!” Os Judeus tinham o hábito de falar dosGentios como “cachorrinhos.” O próprio grande Instrutorusou esta expressão (Marcos 7:25-30). Lázaro não tinhanenhuma vestimenta de linho fino que lhe fosse conce-dida porque ele [Gentio] não fazia parte da linhagem de

Israel, por quem exclusivamente, os sacrifícios típicoseram oferecidos. Lázaro não tinha nenhuma manta púr-pura pela mesma razão, porque o reino de bênçãos, nessetempo, pertencia exclusivamente à semente de Abraão.Os cachorrinhos (outros Gentios) lambiam suas chagas,no sentido de considerar a classe de Lázaro honesta e re-ligiosa e em algum sentido mostrava-lhe simpatia. Comerdas migalhas que caíam da mesa do Homem Rico, signi-fica que, assim como Jesus fez em algumas ocasiões, per-mitiu-lhes que algumas bênçãos especiais de cura, queseriam para os Judeus, alcançassem esta classe merece-dora de Gentios, e assim algumas migalhas de graçasforam para alguns dos Gentios tementes a Deus durantea Idade Judaica. Por exemplo, com relação à filha de Jairodespertar dos mortos (Marcos 5:22-24), uma migalha damesa do Homem Rico, chegou a um nobre Gentio que re-verenciava a Deus e que construiu uma sinagoga para osJudeus. A cura do criado do centurião foi outra migalhada mesa do Homem Rico para alguém da classe de Lá-zaro (Mat. 8:8-10). A cura da filha da mulher siro-fenícia,foi outra migalha da mesa do Homem Rico para ummembro da classe de Lázaro (Mat. 15:26). Em resposta aseu pedido, Jesus disse: “Não é bom pegar no pão dos fi-lhos e deitá-lo aos cachorrinhos.” (Gentios). Aceitando asugestão, a mulher respondeu: “Sim, Senhor, mas tam-bém os cachorrinhos comem das migalhas que caem damesa dos seus senhores”. Sua fé em Deus a identificoucomo alguém da classe de Lázaro, do lado de fora da casado Homem Rico. Ela era companhia dos cachorrinhos(Gentios), e nesse tempo somente podia ter uma migalhada mesa do Homem Rico.

Assim como a morte do Homem Rico representavauma mudança em sua posição, da mesma maneira amorte da classe de Lázaro indicava uma mudança na po-sição desta classe rejeitada. Mas, em vez de serem sepul-tados, foram transportados pelos anjos para Abraão -nem para o céu, nem para o purgatório e nem para algumestado intermediário. Visto que Abraão na parábola re-presenta a Deus, a aceitação da classe leal de Lázaro porAbraão, figurativamente representa a aceitação destaclasse como sendo os verdadeiros filhos de Abraão - ver-dadeiros filhos de Deus. Assim como Jesus saiu para aparte externa “do acampamento” suportando o opróbriode Sua nação antes Dele morrer, do mesmo modo con-cerne a todos os Seus discípulos Judeus que pertenciamàquela nação. Eles eram considerados como rejeitadosjunto com os Gentios; a estes, o Senhor aceitou como Seusfilhos espirituais pela geração do Espírito Santo. E assimS. Paulo diz, que aqueles que eram por natureza Gentios,não eram da linhagem de Israel. Mas, “e, se sois de Cristo,então sois descendência [filhos] de Abraão, e herdeiros,conforme a promessa”, e co-herdeiros com Cristo, mem-bros do grande Messias (Gál. 3:29). Aqui, irmãos, nóstemos uma interpretação consistente desta parábola. Elanos ajuda também, a ilustrar para nós a relação especialdos Judeus sob a Aliança da Lei, e como esta relação es-

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pecial foi perdida por causa de sua incredulidade, e comoisto os alienou do favor Divino na atual Idade, Evangé-lica, e se estabeleceu um abismo largo e profundo entreeles e a classe do Israel espiritual (a Igreja), representadapor Lázaro no seio de Abraão. Agradecemos a Deus pelapromessa das Escrituras de que com o fim desta Idade,Evangélica, este abismo de incredulidade e o conseqüenteafastamento do favor Divino, deixará de existir e Israelserá libertado dos tormentos destes séculos e experimen-tará um ressurgimento ou ressurreição nacional sob osgloriosos privilégios, favores e proveitos provenientes daNova Aliança, logo após ser inaugurada.

Uma vez que as graças de Deus estão deste mododestinadas às Sementes celeste e terrestre de Abraão, e asemente terrestre será abençoada através da celeste, entãoo abençoamento das outras nações ocorrerá por sua asso-ciação com Israel. Em outras palavras, podemos entenderque o Governo Divino estabelecido em Israel nas mãosdos Antigos e Jovens Dignos, será o centro do favor Di-vino, e as pessoas de outras nacionalidades, devem virpara este centro para suas provisões da Verdade e daGraça. O profeta apresenta o assunto, dizendo: “E irãomuitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte (reino)do SENHOR [JEOVÁ - TB], e à casa do Deus de Jacó, paraque nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelassuas veredas; porque de Sião (o Reino espiritual) sairá alei, e a palavra do SENHOR de Jerusalém (o centro doreino terrestre)” (Miq. 4:2). Quão glorioso será aquele dia!

O MUNDO PASSARÁ PELA RESTITUIÇÃODeste modo todas as nações, povos, famílias e lín-

guas serão gradualmente levadas a uma apreciação doPlano Divino; todos eles serão abençoados com os privi-légios e oportunidades da Restituição e com uma ilumi-nação pelos raios do Sol da Justiça, que então pelos canaisdesignados estará inundando toda a Terra. Desta forma aAliança original, terá o seu cumprimento ampliado; prin-cipalmente, em Cristo, o Israel espiritual; secundaria-mente, sob a Nova Aliança com Israel segundo a carne; eatravés deles serão abençoadas todas as famílias da Terra,de forma que todos os de boa vontade e obedientes gra-dualmente poderão alcançar a posição de filhos de Deuse ser possuidores da “liberdade da glória dos filhos deDeus.” - liberdade do pecado, do pesar, da dor e damorte. Assim como a Antiga Aliança da Lei foi feita so-mente com Israel, do mesmo modo a Nova Aliança seráfeita somente com o restaurado Israel. Outras naçõesterão participação nela por sua obediência à lei que ema-nará de Jerusalém (Miq. 4:2), “Prosélitos do portão,” nãosob a Antiga, mas sob a Nova Aliança (Ezeq. 16:60, 61).“Aquele que tem ouvidos, ouça.” *** BS-05 pp. 66-69

“E, no Hades, ergueu os olhos,estando em tormentos, e viu ao longe

Abraão e Lázaro, no seu seio.”Lucas 16:23

“Ora,o mundo passa, e a sua

concupiscência; mas aqueleque faz a vontade de Deus,permanece para sempre.”

1 João 2:17 - IBB

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56 - O ESTANDARTE BÍBLICO

“Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentiosse completem, Jerusalém será pisada por eles” — Luc. 21:24

A QUESTÃO JUDAICAA QUESTÃO JUDAICA

PREPARATIVOS PARA O REINADO DE CRISTOPREPARATIVOS PARA O REINADO DE CRISTO

Continuação da última edição

ALGUÉM PODE DIZER, que estamos vendo os Ju-deus de volta à Jerusalém depois de sua ausência por

mais de dezoito séculos do tempo de seu banimento em70 A.D. e mantendo-se muito precariamente em meio aosávidos por terra, seus vizinhos árabes. Sua existência estáameaçada, não somente em Jerusalém, mas também naPalestina como um todo. O que esta profecia significa?Em resposta, perguntamos: O que pensa que nosso Se-nhor pretendeu quando Ele disse que Jerusalém seria pi-sada pelos Gentios até os Tempos dos Gentios terem secumprido? Pensa você que o andar sobre as pedras e asruas em Jerusalém era o que o Senhor quis dizer pelo pi-sotear de Jerusalém? Se julga assim, seria muito insensatoem seu pensamento. Jerusalém representa a nação Ju-daica, a política, o governo, a instituição, e as pessoas. OsJudeus já haviam sido dominados por séculos antes daobservação de nosso Senhor - de fato, eles estavam sob ocalcanhar dos Romanos no momento em que Jesus pro-feriu estas palavras; e eles continuariam a estar sob a do-minação daqueles governos Gentios "até que os Temposdos Gentios se completassem."

CONSOLAI O MEU POVOGradualmente, o povo Judeu tem emergido de sua

condição de subjugação, perseguidos por mais de dezoitoséculos. Chegou o tempo em que a Mensagem havia sidoe ainda está sendo-lhe anunciada, como está registradoem Isaías 40:1, 2: “Consolai, consolai o meu povo, diz ovosso Deus. Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lheque já a sua malícia é acabada, que a sua iniqüidade estáexpiada e que já recebeu em dobro da mão do Senhor, portodos os seus pecados”. Esta profecia foi cumprida, comoindicado na coleção de livros, “Estudos das Escrituras”,em inglês, no ano de 1878; e desde aquele tempo, a estrelado Judaísmo tem se elevado; os Judeus se tornaram mais

prósperos desde então, comoeles mesmos têm percebido. Emparte alguma têm sido tão prós-peros como nos Estados Unidos,onde receberam sua maior bên-ção; enquanto que na Rússia ena Alemanha eles foram severa-mente perseguidos e sofrerãouma futura investida sobre suaexistência nacional, o que é Bi-blicamente designado como aTribulação de Jacó.

JERUSALÉM NÃO MAIS SUBJUGADAO pisoteio dos Judeus diminuiu. Por todas as par-

tes do mundo os Judeus estão agora livres - até na Rússia.Acreditamos que o pisoteio de Jerusalém esteja cessando,em parte, porque o tempo para os Gentios manterem Is-rael em sujeição tem emgrande medida termi-nado.

Desde 1948, os Ju-deus têm um reconhe-cido e estabelecidogoverno nacional na Pa-lestina. O governo Turcohá muito tempo renunciou a sua dominação. Temosanunciado aos nossos amigos Judeus que o tempo de seudesfavor e os Tempos dos Gentios expiraram, trazendoassim um fim, a uma sujeição pelos não-Judeus (Gentios)ao povo de Deus. Alguns anos atrás, chamamos a aten-ção deles para o fato de que os Tempos dos Gentios esta-vam definitivamente encerrados; e a Mensagem, apropósito, tendo sido impressa nos idiomas Iídiche e Ale-mão, circulou por toda a parte aos vários países domundo onde os Judeus vivem. Essa Mensagem levou-lhespaz, falando sobre sua restauração e destacando para eleseste tempo apropriado. Que bênção tem sido para elesirem e tomarem posse de sua terra que profeticamentelhes foi indicada como a sua própria. Pudemos dizer-lhesque os Tempos dos Gentios expiraram e as Nações Unidaslhes concederam uma pequena porção (do tamanho deNova Jersey, nos EUA) na Palestina, para sua própriacasa. Não sabemos quão rapidamente eles terão a plenapossessão de toda a Palestina, mas isso será de acordocom a Divina promessa, e no devido tempo de Deus.

EXPECTATIVAS DA IGREJAAlguém pode se perguntar, uma vez que o cum-

primento das várias profecias no tempo demonstram queos métodos de operação de Deus parecem ser vagarosos,isto poderia ser assim, porque a fase terrena do Reino nãoserá introduzida por vários anos ainda. Nossa resposta éque, não somos profetas; simplesmente acreditamos quechegamos ao ponto em que “os sinais dos tempos” estãoindicando que o grande Tempo de Tribulação, pode embreve chegar a um clímax, seguindo-se a Tribulação deJacó. Se o Senhor tem alguns anos a mais para nós aqui,antes da Restituição começar e o “Caminho Santo” seraberto; estaremos muito contentes por podermos estar

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aqui aguardando a inauguração da Nova Aliança e dasbênçãos do Reino. Sentimos a certeza de que todos os fi-lhos verdadeiramente consagrados ao Senhor também es-tarão contentes por estarem presentes em preparaçãopara esse evento.

Nada pode nos induzir a separar-nos desse conhe-cimento de Deus e de Seu Plano, com o qual nos regozi-jamos hoje. Em todo o mundo, o que faz o povo do Senhorparecer feliz, não é uma beleza especial exterior, mas aLuz interior, a Luz do Conhecimento da glória de Deus,a Luz do Conhecimento da Verdade Divina em nossos co-rações. Esta Luz que brilha através destes vasos terrenos,alegra e reconforta o coração. Não podemos imaginar al-guma coisa melhor. É como diz o poeta: "Satisfaz meusdesejos, como nada mais pode fazer." Nós somos felizesem sermos co-trabalhadores com Deus; e logo, seremos

Seus associados noReino.AS PROMESSASDO SENHOR

Olhe para trásno tempo e observecomo as promessasdo Senhor cumpri-ram-se durante otempo da Ceifa daIdade Evangélica eeste foi, como o Se-nhor disse, um tempoabençoado de refrigé-

rio da Verdade, de levar o conhecimento aos fiéis vigiasque estavam presentes e recebedores da mensagem daprofecia de Daniel. Escute as palavras do Profeta relativoao tempo desde 1874 e note como sua profecia foi cum-prida: “Bem-aventurado o que espera e chega até mil tre-zentos e trinta e cinco dias.” - a bem-aventurançadaqueles que tem vivido de 1874 em diante (Dan. 12:12).

Que bênçãos nós recebemos? Exatamente como aBíblia nos disse, assim tem sido. Aqueles que abrem seuscorações ao Senhor descobrem que Ele não somente entrae ceia com eles, mas que Ele se torna seu servo, confor-tando-os, e servindo-os com “o sustento a seu tempo”(Mat. 24:45). Esta é a explicação para todas estas verda-des abençoadas com as quais temos sido banqueteadosdesde que entramos na luz da Verdade Presente. Istoprova que este Plano Divino das Idades não provém dequalquer ser humano e nem é um plano ou esquema hu-mano; pois nenhum ser humano é capaz de extrair coisasgloriosas da Palavra de Deus.

Olhando para trás sobre os passados dezoito sécu-los de esforços fúteis de capacitados, bons homens e mu-lheres para extrair algo sensato e harmonioso da Bíblia,não encontramos nada satisfatório. Pelo contrário, enver-gonhamo-nos de todos os credos do passado. Mesmo osesforços feitos no último século não satisfizeram os an-seios de ninguém. Aqueles que são pagos para pregar têm

vergonha de fazer isso, e encobrem tanto quanto possí-vel. Nosso Senhor disse que em Sua Segunda Vinda Eleserviria coisas “novas e velhas”; e isto tem sido assim.Tem vindo à nossa atenção, não meramente coisas novascom respeito à glória da vinda do Reino e a obra ao longodos mil anos do Reinado de Cristo, mas coisas velhas tor-nam-se mais claras e melhor iluminadas para nós. Entreestas está a doutrina da Justificação pela Fé, sobre a qualo Irmão Lutero pregou séculos atrás, e sobre a qual pen-samos que havia sido corretamente definida e perfeita-mente compreendida. Agora descobrimos que nãoentendemos mesmo a Justificação pela Fé. Boas pessoaspregaram sobre a Santificação, também. Quando chega-mos a uma compreensão Bíblica do assunto da Santifica-ção, tudo que sabíamos antes pareceu-nos infantil econtraditório. Oh, quão belas e harmoniosas estas dou-trinas se tornaram! Há então os tipos de Levítico, que re-presentam todos os aspectos gloriosos do Plano Divino.Todos estes assuntos conhecidos agora estão brilhandocomo novos, tendo sido trazidos à luz por nosso grandeMestre, que está fazendo o serviço, que é o de dar “o sus-tento a seu tempo”, “coisas novas e velhas.”

Tome a doutrina do Batismo, sobre a qual tem sidopregada por todos estes séculos passados. Agora estamosdescobrindo que aquilo que não sabíamos sobre ela en-cheria vários volumes. Quando chegamos a uma com-preensão do assunto do Batismo, quão belo emaravilhoso! Nunca supusemos que ele tivesse tanto sig-nificado. A razão para todo esse aumento de conheci-mento é que estamos vivendo no tempo abençoadomencionado pelo Profeta Daniel: “Bem-aventurado o queespera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias”(Dan. 12:11, 12). Em outras palavras, conforme já men-cionado, aqueles do povo de Deus que estão vivendoagora depois da expiração dos 1335 dias simbólicos foramabençoados com revelações adicionais da Verdade secu-lar e religiosa [539 A. D. + 1335 = 1874 (Studies in the Scrip-tures, Vol. 3 pp. 82-90, em inglês)]. Este avanço noconhecimento tem abençoado cada aspecto do empenhohumano e não somente a esfera religiosa, de forma queele continua a influenciar todos que estão vivendo hoje.Vivemos no tempo, durante o qual, Deus tem derramadosobre os nossos corações e mentes – o aspecto mais im-portante da instrução - as aplicações espirituais desta ale-gria, paz e bênção mencionada pelo Profeta; mas isso nãoocorreu em uma hora, em um dia, ou em um ano.

Tem sido um descortinamento gradual da VerdadeDivina. Este raio de luz da Verdade Divina brilha cadavez mais na medida em que nos aproximamos do ReinoMilenar (Provérbios 4:18). * * *

(Continua na próxima edição.)BS-07 pp. 59-60

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58 - O ESTANDARTE BÍBLICO

7.000 14.000 21.000 28.000 35.000 42.000 49.000

SETE DIAS OU ÉPOCAS

O TERCEIRO DIA OU ÉPOCAO TERCEIRO DIA OU ÉPOCA“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus

num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. E chamouDeus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamouMares. E foi a tarde e a manhã o Dia Terceiro.” (Gên. 1:9, 10,13)

ABELEZA da simplicidade desta declaração, poderialevar-nos a pensar que o ajuntamento das águas em

oceanos e da elevação das montanhas foi uma obra demágica. Embora as ações Divinas sejam todas grandes emaravilhosas, de forma geral elas são realizadas por mé-todos naturais, chamados de “ordem natural das coisas”[curso ou lei da natureza], e a ordem natural deve ser de-lineada pelo Deus da natureza.

A teoria Cosmogônica dos anéis enuncia que vá-rios anéis precipitaram-se sobre a Terra durante esse Ter-ceiro Dia-Época [ou Criativo] e que de acordo com opropósito Divino, aumentou assim a pressão sobre acrosta da Terra, o que provocou o surgimento de dobrase enrugamentos nela. Essas depressões tornaram-se osleitos dos oceanos, e as elevações tornaram-se as cadeiasde montanhas. Deste modo foi realizada a obra do ter-ceiro Dia. As águas foram ajuntadas em mares e oceanos,aparecendo a terra firme que começava gradativamentea ser drenada, sendo preparada para a vegetação. Essadrenagem deve ter exigido muito tempo. - Gênesis 1:9,10.

Não devemos supor, que todos os continentescomo os conhecemos atualmente, tenham surgido noTerceiro Dia ou época. É muito provável que o continenteAmericano tenha surgido mais tarde que o Europeu, oAsiático e o Africano. Terremotos recentes têm mudadoa superfície da Terra. Eles nos dão uma idéia razoável decomo a ordem Divina foi executada no Terceiro Dia, pre-parando a Terra para a vegetação.

Apropriadamente lemos em seguida: “E a Terraproduziu erva, erva dando semente conforme a sua es-pécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela, con-forme a sua espécie”. Pode se dizer, que a vegetaçãocomeçou a surgir no terceiro Dia, ou dia Carbonífero,embora não tenha chegado à perfeição até que a luz dosol viesse a penetrar. Há certas gramíneas e outras for-mas de vida vegetal que se desenvolvem melhor em lu-gares sombreados. - Gênesis 1:12.

PERGUNTAS DA LIÇÃO 4

1. Que obra foi realizada durante o terceiro dia ?

2. Estas obras foram de mágica? Par. 2

3. Quem delineou a ordem natural das coisas ou cursoda natureza?

4. Explique a teoria da Cosmogonia. Par. 3. Veja umaEnciclopédia.

5. Todos os continentes surgiram numa só época?Par. 4

6. Temos alguns fatos físicos recentes para comprovarque eles não surgiram na mesma época?

7. O que causa uma mudança na superfície da terra?Par. 4

8. Quando começou a vegetação? Gên. 1:11-12

9. Quando ela alcançou sua perfeição? Por que nãomais cedo? Par. 5

10. O que é definido como Dia Carbonífero? Veja umaEnciclopédia.

11. Algumas formas de vegetação desenvolvem-se naescuridão?

Costa da Islândia Grande Canyon

“E viu Deus que era bom.” A obra estava bem feita. Osmares mantêm os seus lugares; os continentes mantêmos seus lugares. Isto é bom para ambos: Bom para oshabitantes da terra, para os marinheiros sobre a super-fície do alto-mar e para os habitantes dos oceanos. Estaobra louva ao Senhor. Sim, todas as obras de Deus olouvam; e nós, também, louvemos a Ele, que fez so-mente maravilhas, cujo nome é santo e digno de reve-rência!" — Paul S. L. Johnson, Epiphany Studies in theScriptures, volume 2, p. 388. “Creation”, em inglês. * * *

BS-07 pp. 61

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JULHO - AGOSTO 2007 - 59

O HO HOMEMOMEM PPERGUNTAERGUNTA EEDDEUSEUS RRESPONDEESPONDE

D E U SD E U SEXISTE UM DEUS?

(1) Primeira Causa: Romanos 11:36 - Porque dele, e porEle, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eter-namente. Amém! Isaías 44:6 - Assim diz Jeová, ... Eu souo primeiro e Eu sou o último, fora de Mim não há Deus.(TB) Hebreus 3:4 - Porque toda casa é edificada por al-guém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.(2) Desígnio na criação: Salmos 94:9 - Aquele que fez oouvido, não ouvirá? E o que formou o olho, não verá? Ro-manos 1:19, 20 - Porquanto o que de Deus se pode co-nhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação domundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade,se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estãocriadas, para que eles fiquem inescusáveis.(3) Adaptabilidade das várias partes da criação: Salmos19:1-6 - Os céus manifestam a glória de Deus e o firma-mento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz decla-ração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outranoite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozesem toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fimdo mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, que é qualnoivo que sai do seu tálamo e se alegra como um herói acorrer o seu caminho. A sua saída é desde uma extremi-dade dos céus, e o seu curso, até à outra extremidadedeles; e nada se furta ao seu calor.(4) O absurdo do ateísmo: Salmos 14:1 - Disseram os nés-cios no seu coração: Não há Deus.

COMO É DEUS?Atos 17:29 - Sendo nós, pois, geração de Deus, não have-mos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro,ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imagina-ção dos homens. João 4:24 - Deus é Espírito. Lucas 24:39- Um espírito não tem carne nem ossos. 1 Timóteo 1:17 -Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deusseja honra e glória para todo o sempre. Amém!”

QUEM É DEUS?Deuteronômio 4:35; 10:17 - A ti te foi mostrado, de ma-neira que soubesses que Jeová é Deus e que não há outrosenão Ele. Porque Jeová vosso Deus é o Deus dos deusese o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e ter-rível. (TB) 2 Samuel 22:32 - Pois quem é Deus, senãoJeová? E quem é rocha, senão o Nosso Deus? (TB) Jere-mias 10:10 - Porém Jeová é o verdadeiro Deus; Ele é o

Deus vivo e o rei sempiterno. (TB)Romanos 3:29 - É, por-ventura, Deus somente dos judeus? E não O é tambémdos gentios? Também dos gentios, certamente.

QUAIS SÃO AS SUAS PRINCIPAISQUALIDADES ESSENCIAIS?

(1) Personalidade:Hebreus 1:3 - O qual, sendo o resplen-dor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua pessoa, ...assentou-se à destra da Majestade, nas alturas.(2) Corporalidade: João 5:37 - O Pai, que Me enviou, Essemesmo é que tem dado testemunho de Mim. Jamais ten-des ouvido a Sua voz, nem visto a Sua forma. (ARA)(3) Espiritualidade: 2 Coríntios 3:17 - Ora, o Senhor é Es-pírito.(4) Auto-existência: Êxodo 3:14 - E disse Deus a Moisés:EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhosde Israel: EU SOU me enviou a vós.(5) Eternidade: Salmos 90:2 - Antes que os montes nas-cessem, ou que Tu formasses a terra e o mundo, sim, deeternidade a eternidade, Tu és Deus.(6) Auto-suficiência: Atos 17:25 - Nem tampouco é ser-vido por mãos de homens, como que necessitando de al-guma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, arespiração e todas as coisas.(7) Imortalidade: João 5:26 - Porque, como o Pai tem avida em Si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vidaem si mesmo.(8) Onipotência: Apocalipse 19:6 - O Senhor, Deus Todo-poderoso, reina!(9) Onisciência: 1 João 3:20 - Deus ... conhece todas as coi-sas.”(10) Onipresença: Jeremias 23:24 - Esconder-se-ia alguémem esconderijos, de modo que eu não o veja? — diz o SE-NHOR. Porventura, não encho eu os céus e a terra? —dizo SENHOR.(11) Supremacia: 1 Crônicas 29:11 - Teu é, SENHOR, oreino, e Tu te exaltaste sobre todos como chefe.(12) Unidade: 1 Coríntios 8:6 - Todavia, para nós há um sóDeus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos.(13) Imutabilidade: Tiago 1:17 - Toda boa dádiva e tododom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, emquem não há mudança, nem sombra de variação.(14) Invisibilidade: Colossenses 1:15 - O qual é imagemdo Deus invisível.

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60 - O ESTANDARTE BÍBLICO

QUAIS SÃO AS SUAS PRINCIPAISQUALIDADES MORAIS?

(1) Sabedoria: Jó 12:13 - Com Ele está a sabedoria e aforça; conselho e entendimento tem.(2) Poder: Jeremias 32:17 - Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que Tufizeste os céus e a terra com o Teu grande poder e com oTeu braço estendido; não Te é maravilhosa demais coisaalguma.”(3) Justiça: Deuteronômio 32:4 - Ele é a Rocha cuja obraé perfeita, porque todos os Seus caminhos juízo são; Deusé a verdade, e não há Nele injustiça; justo e reto é.(4) Amor: 1 João 4:16 - E nós conhecemos e cremos noamor que Deus tem por nós. Deus é amor. (ARA)(5) Santidade: 1 Pedro 1:16 - Porquanto escrito está: Sedesantos, porque Eu sou santo.(6) Imparcialidade: 1 Pedro 1:17 - Invocais por Pai aqueleque, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra decada um.(7) Veracidade: Tito 1:2 - Em esperança da vida eterna, aqual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tem-pos dos séculos.(8) Fidelidade: Deuteronômio 7:9 - Saberás, pois, que oSENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda oconcerto e a misericórdia até mil gerações aos que Oamam e guardam os seus mandamentos.(9) Misericórdia: Salmos 136:26 - Louvai ao Deus doscéus; porque a Sua benignidade é para sempre.(10) Bondade: Marcos 10:18 - Só Deus é bom, e mais nin-guém. (NTLH)(11) Benevolência: Efésios 1:6 - Para louvor e glória daSua graça, pela qual nos fez agradáveis a Si no Amado.(12) Moderação: Isaías 48:9 - Por amor do Meu nome, re-tardarei a Minha ira e por causa da Minha honra Me con-terei para contigo, para que te não venha a exterminar.(13) Longanimidade: 2 Pedro 3:9 - O Senhor ... é longâ-nimo para convosco, não querendo que alguns se percam,senão que todos venham a arrepender-se.(14) Indulgência: Números 14:18 - O SENHOR é longâ-nimo e grande em beneficência, que perdoa a iniqüidadee a transgressão.(15) Liberalidade: Tiago 1:5 - Se algum de vós tem faltade sabedoria, peça a Deus, que a dá livremente a todos,sem censurar, e lhe será dada. (AL21)(16) Mansidão: Salmos 18:35 - Também me deste o es-cudo da Tua salvação; a Tua mão direita me susteve, e aTua mansidão me engrandeceu.(17) Ordem: 1 Coríntios 14:33 - Porque Deus não é Deusde confusão, senão de paz.(18) Paternalidade: 2 Coríntios 6:18 - Eu serei para vósPai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o SenhorTodo-poderoso.(19) Nobreza: Zacarias 14:9 - Jeová será rei sobre toda aterra. (TB)(20) Paz: Filipenses 4:7 - E a paz de Deus, que excede todoo entendimento, guardará o vosso coração e a vossamente em Cristo Jesus. (ARA)

(21) Alegria: Deuteronômio 30:9 - O SENHOR tornará aalegrar-Se em ti para bem, como Se alegrou em teus pais.

QUAIS SÃO AS SUAS OBRAS?(1) Criação: Gênesis 1:1 - No princípio, criou Deus oscéus e a terra.(2) Providência: Romanos 8:28 - Sabemos que todas ascoisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,daqueles que são chamados segundo o seu propósito.(ARA)(3) Redenção: João 3:16 - Porque Deus amou o mundo detal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todoaquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.(4) Instrução: Salmos 25:9 - Guiará os mansos retamente;e aos mansos ensinará o seu caminho.(5) Justificação:Romanos 8:33 - É Deus quem os justifica.(6) Santificação: 1 Tessalonicenses 5:23 - E o mesmo Deusde paz vos santifique em tudo.(7) Libertação: Mateus 6:13 - E não nos induzas à tenta-ção, mas livra-nos do mal.

QUAIS SÃO OS SEUS DIREITOS(1) Propriedade de todas as coisas: 1 Crônicas 29:11 - Tuaé, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vi-tória, e a majestade; porque Teu é tudo quanto há nos céuse na terra.(2) Governo de todas as coisas: 1 Crônicas 29:11 - Teu é,SENHOR, o Reino, e Tu te exaltaste sobre todos comochefe.(3) Disposição de todas as coisas: Salmos 135:6 - Tudo oque o SENHOR quis, Ele o fez, nos céus e na terra, nosmares e em todos os abismos.(4) Nossa obediência: Deuteronômio 13:4 - Após o SE-NHOR, Vosso Deus, andareis, e a Ele temereis, e os Seusmandamentos guardareis, e a Sua voz ouvireis, e a Eleservireis, e a Ele vos achegareis.(5) Nossa reverência:Hebreus 12:28 - Por isso, recebendonós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qualsirvamos a Deus de modo agradável, com reverência esanto temor. (ARA)(6) Nossa confiança: Provérbios 3:5 - Confia no SENHORde todo o teu coração e não te estribes no teu próprio en-tendimento.(7) Nosso amor: Lucas 10:27 - Amarás ao Senhor, teuDeus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e detodas as tuas forças, e de todo o teu entendimento.” * * *

Esta seção é extraída do cap. 14 do livro “O Milê-nio”, publicado pelo Movimento Missionário “Epifania”.Original em inglês: “Epiphany Studies in the Scriptures”, Se-ries 17, “The Millennium”, de Paul S. L. Johnson.

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JULHO - AGOSTO 2007 - 61

PPERGUNTASERGUNTAS EE RRESPOSTASESPOSTAS BBÍBLICASÍBLICAS

PP O que e onde é o céu? É o céu meramente uma con-dição?

RREmbora seja verdade que poderíamos pensarsobre alguns seres, como por exemplo, os anjos

como estando numa condição celestial, isto é, espirituale invisível para a visão humana, contudo não concor-damos que o céu seja somente uma condição. As Escritu-ras descrevem-no como um lugar real, da mesmamaneira que a Terra é verdadeiramente um lugar real.Sobre sua localização, a sugestão mais razoável que co-nhecemos, é a oferecida nos livros (em inglês) Venha oTeu Reino, pág. 327 e Criação, pág. 171, em que os sóis eseus planetas - os sistemas solares - giram todos emtorno de um centro comum, que os astrônomos identi-ficam com a estrela Alcyone, uma das estrelas da cons-telação conhecida como as Plêiades. Isto está emharmonia com uma sugestão que Deus nos deu, de queSeu gracioso poder procede das Plêiades, de onde, con-seqüentemente, Ele governa o universo (Jó 38:31).

E mais, isto é comprovado pela localização dasPlêiades ao norte, onde outros versículos da Escritura Sa-grada indicam como o lugar onde a morada de Deusestá localizada. Nós lemos nos Salmos: “Porque nemdo Oriente, nem do Ocidente, nem do deserto vem aexaltação. Mas Deus é o juiz; a um abate e a outroexalta.” (Sal. 75:6, 7). O Lugar da morada de Deus, doqual Suas exaltações vêm, é assim indicado como es-tando na direção principal apontada pela bússola, nãomencionada, que é o norte. Como também, há o relatoda Bíblia do exagerado orgulho e auto-exaltação de Lú-cifer onde ele diz: “Eu subirei ao céu, e, acima das es-trelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte dacongregação, me assentarei, da banda dos lados doNorte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei se-melhante ao Altíssimo.” (Isa. 14:13, 14). Como evidên-cia de que o céu é um lugar a certa distância da Terra,e que se exige tempo para ir até lá e voltar, note o fatode que nosso Senhor disse que Ele iria “embora” e“viria outra vez” (João 14:3). Isto não poderia ser ver-dade se ir para o céu significasse simplesmente umamudança das condições humanas para condições espi-rituais, porque Ele jamais virá novamente para as condi-ções humanas, como foi no tempo de Sua PrimeiraVinda. “Mas aniquilou-se {ou despojou-se - ARC nota}

a si mesmo, tomando a forma de servo,” “fora feito umpouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte,para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”(Fil. 2:7-10; Heb. 2:9). Ele terminou aquela obra e não pre-cisará continuar a humilhação do corpo - pois Ele foi glo-rificado, “altamente exaltado,” e é a imagem expressa dapessoa do Pai (Heb. 1:3).

Novamente, nosso Senhor disse na parábola que ohomem Nobre foi até um país distante para receber porele mesmo um reino, e retornar (Lucas 19:12). Fomos in-formados que o Espírito Santo não fora dado ainda, por-que até então, Jesus não havia sido glorificado (João 7:39),indicando que assim que Jesus fosse glorificado, o Espí-rito Santo seria então dado à Igreja em expectativa. Sabe-mos que desde a hora da ascensão de Jesus às alturas atéa descida do Espírito Santo, passaram-se dez dias. Isto im-plica que transcorreu um tempo na jornada para o céu,algum tempo foi gasto em comunhão com o Pai e tam-bém tempo foi envolvido na doação do Espírito Santo desua fonte no céu para sua aplicação aos Santos reunidosna Terra.

O INFERNO É SOMENTE PARA OS MAUS?

PP Por favor, explique as palavras de Davi: “A morte osassalte, e vivos desçam ao inferno” (Sal. 55:15 – ACF,

veja ARC nota na margem). Isso parece ensinar que há,atualmente, um inferno para os maus. Davi não parecemostrar muito amor pelos seus inimigos.

RRA palavra hebraica aqui traduzida por “inferno” ésheol, que ocorre 65 vezes no Antigo Testamento. Na

Versão Almeida, Revista e Corrigida da Bíblia, é 27 vezes tra-duzida por “sepultura”, 27 vezes por “inferno”, 5 vezespor “sepulcro”, 2 vezes por “Seol”, 1 vez por “Sheol” (emnota), 1 vez por “mundo invisível”, 1 vez por “infernos”e 1 vez por “enterrados”. Significa a condição incons-ciente da morte, onde não há nenhuma sabedoria, nemconhecimento, nem obra (Ecl. 9:10; Jó 14:21; Sal. 6:5; Isa.38:18). Tanto as pessoas boas como as ruins vão para osheol. Jacó disse que ele iria para lá (Gên. 37:35); Jó oroupara ser escondido lá (Jó 14:13); Jesus foi lá. Davi, falandoprofeticamente sobre Jesus, diz: “Pois não deixarás aminha alma no inferno.” (ou: sheol) (Sal. 16:10). Comparecom Pedro comentando sobre isso em Atos 2:27. Nestetexto, a palavra grega traduzida por “inferno” (na ver-são ACF) é hades, que tem o mesmo significado de sheol.No Sal. 55, Davi vê as ações dos maus e ora para que elespossam morrer logo, e assim cessem de causar o dano. Ti-vesse Davi orado para que eles pudessem ir para um

ONDE É O CÉU?

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62 - O ESTANDARTE BÍBLICO

lugar de torturas, então realmente revelaria uma terrívelcondição mental [“um espírito cruel” - no OEB em fran-cês], e não seria de admirar que viesses a se sentir cho-cado. Mas, se pareceria maldoso da parte de Davi, lembreque, por Jeová, seria multiplicado muitíssimas vezes, selevasse alguns a sofrer torturas sem fim, como alguns su-põem. Isso deve ser falha da teologia errônea da Idadedas Trevas (Média), pois Jeová, Davi e Paulo parecem tera mesma opinião sobre este assunto. Paulo disse (Gál.5:12), “eu quereria que fossem cortados aqueles que vosandam inquietando.” isto é, deixem-nos descer rapida-mente à morte; e Jeová disse: “Eram arrogantes, e come-teram abominações diante de mim; portanto, ao ver isto,as removi do seu lugar.” (Ezeq. 16:50 - TB). A chave é en-contrada no fato de que a prova para o mundo se dará naIdade vindoura, quando todos conhecerem a Deus e a SuaVerdade sob circunstâncias favoráveis (Isa. 11:9; Jer. 31:34;Miq. 4:1,2; 1 Tim. 2:4, 6; Sal. 136:1-26).

ONDE OS ANJOS MAUS HABITAM?

PP Qual é o significado do Tártaro? (veja 2 Pedro 2:4 –AL21, Matos Soares. Veja ARA, IBB e NVI nota na mar-

gem)

RR O substantivo tartarus, ou tartaros, era usado na mi-tologia Grega como o nome de um abismo ou prisão

escuros no qual espíritos maus eram mantidos aprisiona-dos e eram castigados. E quando a Igreja Católica naIdade das Trevas (Idade Média) absorveu dos pagãos asdoutrinas da consciência dos mortos e dos tormentos eter-nos dos maus, ela aumentou exageradamente à idéiapagã do tartarus.

A forma do substantivo, tartarus, não é encontradanas Escrituras, mas a forma do verbo, tartaroo, vinda damesma raiz, ocorre uma vez, em 2 Ped. 2:4. Este verboaqui, tartaroo, é vertido pelos tradutores da Versão AlmeidaAtualizada por cinco palavras: “Mas os jogou no inferno”- isto inclui um advérbio, um pronome pessoal, um verbo,uma preposição e um substantivo. Este fato corretamentedesperta a suspeita de que ocorreu uma deformação nestatradução do verbo tartaroo. Se mantivermos em mente aidéia básica de tartarus como mencionado acima - umaprisão - e nos utilizarmos de um verbo para isto, então te-remos o verdadeiro significado do verbo tartaroo, que é,aprisionar.

Portanto o Apóstolo Pedro pelo verbo tartaroo nosdiz que Deus aprisionou os anjos que pecaram (Gên. 6:2-4; 1 Ped. 3:19, 20); e ele acrescenta que os tais foram en-tregues “às cadeias da escuridão, ficando reservados parao juízo”; visto que o Apóstolo Judas (6, 7) nos diz que talaprisionamento dura até o julgamento do grande dia (noqual já entramos), e uma vez que estes anjos caídos como“potestades do ar” (Ef. 2:2; 6:12) estão ativos entre os hu-manos, exercendo uma forte influência sobre eles (ende-moninhando) pessoas, aparecendo em sessões espíritas e

outras práticas ocultistas, concluímos que a atmosfera daTerra é a sua prisão (aprisionamento) (Mat. 8:28-32; 12:22-28). * * *

BS-05 pp. 77-78

Solicite gratuitamente um exemplarde nosso folheto “O Que é o Inferno?” peloe-mail alistado na última página desta re-vista.

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EENNSSIINNAA SSOOBBRREE OO EESSTTAADDOO

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JULHO - AGOSTO 2007 - 63

Vaguei pelo vale de prantosVi homens com medo, espanto.E estavam desanimados,Desnorteados, assustados.

Levantei vi lá longe alguémNas nuvens e estrelas alémUm cujos caminhos grandes são:Mil obras além terra, mar vão.

As flores que florescem na luzCativam a vista e reluz;Os pássaros cantam seu refrãoP’ra animar a confirmação.

Apareceu uma criança,Delicada, gentil e mansa;Como raio dourado, brilhou,Escuridão em dia tornou!

Vendo a fé com seu encanto,Por que ter um mau pensamento?Muito melhor é glorificarE a vida eterna buscar.

Vieram novas importantes,Com cenários fascinantes - A paz, do alto homens terão:Prazeres do Éden tornarão.

Guerra, crime e dor cessarão,Para sempre não existirão:Jesus morreu p’ra trazer e darAlegria a tudo e paz.

Mil anos p’ra via asfaltarP’ra’legria eterna chegar:Mil anos e os mortos virãoO pão da vida receberão.

Então todos gratos vão surgirE enfim seus desejos fruir,Então dirão com voz de pena“‘mor de Deus lê mente humana!”

Com novas, por que desanimar,Desnortear, e se importar?Olhem com alma e coraçãoCreiam Cristo é a redenção!

Uma Gloriosa Perspectiva para a HumanidadeUma Gloriosa Perspectiva para a Humanidade

Page 14: Número 4 J - estandarte-biblico.com · JULHO-AGOSTO2007-53 lambiam, e que ele comia as migalhas da “mesa do homemrico”.Seestasfossemasbasesecondiçõespelas quaisalgunsdenósesperamosteravidaeterna,certa

Salvo outra indicação a versão da Bíblia citada é a ALMEIDA, REVISTA E CORRIGIDA, edição de 1995 [ARC].As outras versões da Bíblia citadas nesta edição são conforme a lista de abreviaturas abaixo:

ACF - ALMEIDA CORRIGIDA FIEL, 1994.ARA - ALMEIDA, REVISTA E ATUALIZADA, 2ª edição, 1993.AL21 - NOVO TESTAMENTO, ALMEIDA SÉCULO 21, 2005.

IBB - ALMEIDA, VERSÃO REVISADA, Imprensa Bíblica Brasileira, 1967.NTLH - NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE, 2000.

NVI - NOVA VERSÃO INTERNACIONAL, 2000.TB - TRADUÇÃO BRASILEIRA, 1917, edição de 2001 em CD-ROM Bíblia Online.

PUBLICAÇÕES DO PUBLICAÇÕES DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO “EPIFANIA” MOVIMENTO MISSIONÁRIO “EPIFANIA”

EM PORTUGUÊSEM PORTUGUÊS

Deus te Ama - A Nova Terra - Restituição: O Quê, Onde e Quando? Quem Está Vencendo? Deus ou Satanás? - O Que é o Inferno? - O Dia do Juízo

O Destino Eterno do Homem - A Bíblia - A Verdadeira LiberdadeM. M. Epifania: Quem Somos e no Que Cremos? - Existe um Deus?

O Evangelho Numa “Casca de Noz”

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