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*NNO XXIV RIO DE JANEIRO 14 DE AGOSTO DE 1929 NUM 1245 tAk ^K? **^ Lamparina outro dia apontou para a água da lagoa e disse: Ali tem peixe. Você duvida eu "panhá" elle nos dentes' Jujuba sorriu e respondeu: Deixa de... .. .prosa. Mas Lamparina é decidida Deu tres pas- sos para atraz. esfregou as mãos e atirou-se como um aeroplano. P1^=^° Ao0 , "—o * o .V íi-'o*J!o ° „L I ,?? Jujuba nâo contava cofn a coragem da negrinha « ficou, de bocea aberta, a olhai o esguicho dágua Drot *°cado pelo mergulho Um minuto depois Lamparina voltava, mas. ao contrario dos seus desejos, era ella quem vinha segura nos dentes de um peixe colossal.

*NNO XXIV RIO DE JANEIRO 14 DE AGOSTO DE 1929 NUM …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1929_01245.pdfpãrfumã agradab/l/ss/mo d£ flores, offerece-vos as melhores garantjas de bÔa

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*NNO XXIV RIO DE JANEIRO 14 DE AGOSTO DE 1929 NUM 1245

tAk ^K? **^

Lamparina outro dia apontou para a água da lagoa edisse: — Ali tem peixe. Você duvida eu "panhá" ellenos dentes' Jujuba sorriu e respondeu: — Deixa de...

.. .prosa. Mas Lamparina é decidida Deu tres pas-sos para atraz. esfregou as mãos e atirou-se como umaeroplano.

P1^ =^ ° Ao0 , "—o * „ o .V íi-'o*J!o ° „L I

Jujuba nâo contava cofn a coragem da negrinha« ficou, de bocea aberta, a olhai o esguicho dágua Drot*°cado pelo mergulho

Um minuto depois Lamparina voltava, mas. aocontrario dos seus desejos, era ella quem vinha seguranos dentes de um peixe colossal.

O TICO-TICO __ 2 14 — Agoslo — 1929

f ,mVmm.wJVm"mVmV.*JV,m-.Vmmmmm"J\rj'mmJVU'*VJm.'JVV%j

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-...todos os lares espalhados pelo immenso ter-ritorio do Brasil receberão livremente o confortomoral da sciencia e da ar_..>

RUA DA CARIOCA, 45 - 2* Andar

_!___£ CONCURSO ®E S. JOÃOPor absoluta falta de espaço. r>ão no? é possivel dar

neste numero o resultado final do Grande Concurso de S.João. o que faremos impreterivelmente, na próxima quar-ta-feira.

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£VERD_D_IR0ESPECIFICO™codüEi-iíctiE:

O ANJOAGUARDAdos cDinriCASi

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X, E I A M

E S P B L' H D 33 LOJADE

A lha de Mel I

NAS LIVRARIAS¦¦¦¦•^^__-_»W_

CARNE VEGETALSabor agradável alimenta mais que oleite e se digere mais facilmente que

aquelle

ALIMENTOCOMPLETO A BASE

DE CEREAESmamem

li — Agosto — 1929 3 — O TICO-TICO

X O Nariz<7/7nt\ -

Senhorasns|s

1 em1 mW 3HD <____.w K-^iSS __ ___. /|f>______

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PerigoA Rinitej/iccapo/terior:!

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NAO SE ILLUDAM COM OS PÓ DEARROZ, (QUE DE PÓ DE ARROZ SÓ TEM 0 NOME) BARATOS OU CAROSMAS QUE% NA VERDADE, NÃO SÃO OS MELHORES.

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Wmm

O TICO-TICO 4 — 14 — Agosto — iy_9

BIBLIOTHECA DAS CREANÇASOS MYSTERIOS DE PARIS — Eugênio Sue — Romance

de aventuras próprio para rapazes.THEATRO DA INFÂNCIA — Peças religiosas, Operetas,

Comédias, Diálogos, Apólogos, Monólogos, etc.OS EXPLORADORES DA LUA — H. G. Well — Ko-

mauce infantil de viagens e explorações.A CAÇADA DA ONÇA — Monteiro Lobato — Novas

aventuras de Narizinho e de Rabicó _ demais conlpa-nheiros, acompanhado com diversos desenhos.

O REINO CAS MARAVILHAS — Contos de gênios e defadas, com figuras.

HISTORIA PARA CREANÇA5? — Contos tradiclonaes. portuguezes, muito illustrados

PETER-PAN (Pedro, o Voador) — Verdadeiro livro pnraereanças, com illustrações.

CONTOS INFANTIS — Pequeno empório de coutos ins-truetivos, com figuras.

ALAD1NO E A LÂMPADA MVSTERIOSA — Contospara ereanças, com figuras e cores

SINDBAD, O MARINHEIRO — Verdadeira jóia dascrein s, com figuras coloridas.

HISTORIAS INFANTIS — Com 30 bonitas illustraçõescoloridas, o encanto das ereanças.

THEATR1NHO INFANTIL — Contendo pequenos dia-mas, comédias, monólogos, scenas cômicas e dramáticas,poesias cômicas, etc

D. QUIXOTE DE LA MANCHA - Tradicional historiaadaptida para crianças.

HISTORIA DA CAROCHINHA - E de João Ratão, quemorreu no caldeirão, com figuras.OS MEUS BRINQUEDOS — Figueiredo Pimentel —

Contos do berço, uma venlideira maravilha paraereanças.O MUNDO DOS MEUS BONITOS - Poemas de Augusto

de Santa Rita — Bonecos de cott. Teimo, lindos poemas.UNS AMORZINHOS DE CREANÇAS — Optima collec-

cção para pequerruchos. com lindos desenhosHISTORIETAS OUVIDAS A' LAREIRA - Obra illus-

trada com 10 gravuras.HISTORIAS DE JOÃO RATÃO - Vasco Lima - Lindo

livro de historias illustradas que faz a alegria da me-ninada.

OS MELHORES TRECHOS DA LINGUA PORTU-GUEZA — Compêndio de trechos com Camillo, Eç*,Júlio Diniz, Fialho, etc.

TUEO ISSO VENDE-SE NA "CASA ÍAURIA" AMELHOR FORNECIDA EM LIVROS DE CREANÇAS.

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CRIANÇAS!Para as vossas roupas brancas, vossos vestidinhos de inverno nada existe melhor doque g famosa flanela inglesa

Çlydello,Dizei a vossos Paes quepeçam amostras deste tecido a

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J^-^flsS3r^-í^fc_ __._r ' ^fl?^"Jr 'irWwj^ __.

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MÃESDAE k VOSSOS FILHOSUCOP..CACAU*Vermifugo de Xavier é o

melhor lombrigueiro porquenão tem íjieta, dispensa o

purgante, não con-tém óleo, é gostoso

e fortifica ascrianças»

r.z expellir os

vermes intwtinaei,

que lanta mortandade

produz nas ereanças.

SABONETETABARRA

PARA CUTIS DELICADAS E RECÉM-NASCIDOS

PARA TODOS... o semanário tfa elegância, das artes e /das boas letras maisapreciado na sociedade brasileira.

O TICO -TICO

(PROPRIEDADE DA SOCIADADE ANONYMA "O MALHO")Iíedactor-ühefe: Carlos Mauhãcs — DJroctor-Gcrcntc: Antônio A. tlc fJouza e Silva

Assignaturas — ltra.si!'i 1 anno, l&fOOus aiczes, 13*000 — Estran^elroí 1 anno. 00$©N>? mezrs, 35$<>O0As assignaturas começam sempre no dia 1 do mec em que forem tomadas e Berão aceeitas annual ou semestralmente.-TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta registradacom valor declarado), deve ser dirigida á Sociedade Anonyma O MALHO — Rua do Ouvidor, 1G4. Endereço telegraphlco- iO MALHO — Rio. Telepftone3: Gerencia: Norte, 5402. Escriptorio: Norte; 5S18. Annuncios. Norte, 6181. Officinas: Villa, 6247Í /feuecursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó n. 27, 8» andar. Salas 86 e 87.'* ^^^VVVSft*^AA^VVVVS^WVVWWWWA**^ ¦* •t^WW^VVVV^A*/VVVVSA*AA/SA*'*V*K'^^ ^WWWVV%*WV*^/VVWVVV**^^^^N*^»^^V\*^*VNA*^^VNíí^iA*«^5

ÚCOQ/iw^KSUoüo\s£jmYW

XTtcl Exemplo de Tra.Toa.llioMeus netinhos:

O Lauro mostrava hontem ao seu irmãoJorge um cartão que recebera na escola e ondehavia a seguinte phrase: — "Sê cauteloso e di-ligente". E tanto o Lauro como o Jorge per-guntaram como havia de agir para seguir o con-selho do cartãozinho. — E' muito fácil — dis-se-lhes Vovô. Olhem essas formiguinhas queahi vão passando. Que exemplos de cautela nosdão examinando o caminho, afastando-se dos ob-staculos, sem pular por cima delles como fazemmuitos meninos quando vão para a escolaI,

Mas não são só os exemplos de cautela ede diligencia que as formigas, nos poucos ins-tantes de nossa inspecção, fornecem aos nossosolhos. Ha outros, muitos outros, entre os quaeso de sociabilidade, de verdadeira polidez — asaudação, quando passam umas junto das ou-trás. Quasi param, tocam ligeiramente as an-tennas num gesto de amizade!

Todos vocês hão de estar admirados de tãopequenino animal possuir qualidades que mui-ta gente não tem, mas continuem sempre aolhar para as formigas. Noite e dia occupadas,atarefadas, nunca verão os meus netinhos asformigas perderem tempo pelo caminho. Nãoparam para repousar, conhecem maravilhosa-mente as estradas, e quando por ellas se enve-redam sabem para onde vão.

O tempo está' secco — as formigas o apro-veitam.

Eil-as que vão, caminho do formigueiro,carregando pernas de insectos, pedacinhos defolhas, restos, migalhas. Nenhum obstáculo asdesencoraja. Quando o fardo é pesado de mais,um simples signal á companheira que passa, centão lá se vão as duas arrastando para o cel-leiro a provisão. No formigueiro, de ondesahem correndo e para onde voltam sempre tra-zendo o producto de um trabalho intelligente,não ha a menor desordem. As formigas cons-troem-n'o de grande tamanho. E' uma verda-deira cidade, com ruas, praças, armazéns, pri-soes e um serviço de limpeza tão bem organiza-do como os melhores das grandes capitães, ondemoram os homens. De tudo se encontra no for-migueiro: aqui é o vasto celleiro da alimenta-ção, ali o deposito dos ovos, acolá as galeriasonde se alojam as criadeiras, além as obreiras,cavando tunneis, abrindo ruas, com a habilida-de dos engenheiros humanos. Tudo isso, que oLauro e o Jorge viram e que vocês, meus neti-nhos, acabam de ouvir, constitue exemplo dscautela e diligencia. Imitem a formiga, traba-lhando, estudando e nunca perdendo o temposem a pratica de uma acção útil.

VôVô

O TICO-TICO 6 — li — Anosto — 1929

I I ' a£LXt\j* UtSkt a* Mi i

OTICOTICO.jâo • v • v.^lvsss»^,

psSj^j-^

NASCIMENTOS3> <^ Cid é o nome do gorducho menino que acaba de en-

riquecer o lar do sr. André Soares e de sua esposa d. Vcnan-ciada Soares.

<8> ?Álvaro é o nome do menino que veiu enriquecer olar do sr.i Sebastião A. Gouvêa, capitalista de nossa praça e sra.Dora S. Nunes Gouvêa.

ANNIVERSARIOS? Faz annos boje o menino Mauro Luiz, filhinho dc sr.

dr. Luiz Silveira.¦$> <s> Completou seis annos sabbado ultimo a graciosa Hilda,

filhinha do sr. Carlos Veiga.<$> <í> Fez annos hontem o estudioso joven Camillo Ernesto

de Andrade, nosso intelligente e presado amiguinho.<8> Marina Carvalho Santos, nossa prendada amiguinha,

festejou a 5 deste mez a passagem de sua) data nataücia.

NA BERLINDA...<S> <$> Estão na berlinda, as seguintes meninas do Curso de

Admissão do Collegio "Maria Leite", de Corumbá: Naricy, pqrser intelligente; Dalva por terlindos olhos; Elisabeíh, por seramável; Sylvia por ser delica-da; Hedda, por ser boa; Eu-nice, por ser ágil; Marilly, porter lindos cabellos; Lelia, porser elegante; Ada, por gostarde dansar; Idylla, por ser mei-ga; Cecy, por ser estudiosa;Iracy, por ser querida; e eu,por gostar de brincar com ascollcguinhas.

"8> <3> Querendo organisarum coneurso de belleza, escolhias seguintes senhorinhas daEscola Brasileira: Laurentina,miss Brasil; Yolanda, missPará; Dolores, miss Mara-nhão; Sônia, miss Ceará; Ma-ria Emilia, miss Pernambuco;Adelina, miss Alagoas; Yolan-da M., miss Bahia; Eunice,miss Fluminense; Amélia, missS. Paulo; Bcnedicta, miss Pa-raná; Elsa S., miss Sfca. Ca-tharina; Carolina, miss RioGrande da Sul, e eu, por ser omr. Brasil.

? Estão na berlindaias alumnas do Io anno geral,da Escola Superior de Com-mercio: Iracema, per ser pudica; Nadir, por ter uma voz es-tridente; Rosa, por ser a figura risonha; Elza Oneto, por tercortado os cabellos; Zenaide, por usar óculos; Glorinha, por seralta; Maria José, por ter uni sorriso irrnico; Luzia, por sergorducha; Grasicla, por pintar os olhos; Hestia, por ser dis-trahida; Florinda, por se parecer com japoneza; Nice, por não¦usar pintura; Arlette, por ser gaiata; Etelvina Bomfim, por sermeiga; Zilah, por ter o riso forçado; Marina, por tocar violi-no com maestria; Arizath, por ser uma morena da côr da ca-nella; Nathalia, por ser prima de D. Baetriz; Oscarina, por tertima paciência de Jób; Margarida, por ter ido á fonte; Anto-nictta, por ser gentil; Eüza, por ter o narizinho arrebitado; An-gelina, por ser espantada; M. Lourdes Freitas, por gostar da"Zczé"; Elza Caldas, por gostar de manteiga; Odaléa Santos,jpor ter média io em Instrucção; Elida, por ser baicharcla emGeographia; Nanzeazena, por ser baixinha; Ivette, por falardepressa; Irene, por gostar de brincar com dinheiro... YolandaSantos, por ser? mclancholica; Yolanda, por ser novata; Esther,por ser o ultimo espirro de Eva; e eu, por ser, eu mesma....

A Maravilha dascreanças

Todos os annos, em meiados do¦mez de Dezembro, nas vésperas festivasdo Natal, na imaginação das creançasanda a voar um desejo, um aneciopela posse dos maravilhosos brindesque Papae Noel guarda no sacco desurpresas. Nenhum brinde, porém, ê

mais cobiçado do que o "Almanachd'0 Tico-Tico". Este anno essa pu-blicação vae exceder, quer na sua con-fecção material, quer no copioso eeducativo texto, á dos annos anlerio-res. As mais bellos historias de fadas,os mais lindos brinquedos de drmar,comédias, versos, historias, lições decousas, tudo, emfim, conterá O primo-roSo ' Almanach d'0 Tico-Tico" para

NO CINEMA.-...-? ? Querendo fazer um film, convidei os seguintes anii-

guinhos de Pctropolis: Paulo, o findo Ramon Navarro; IzabclM., a travessa Marion Davies; Nicolau C. M., o formoso Con-rado Nagel; Ottilie C, a graciosa Janct Gaynor; Clctinho G.>-o bello Charles Farrel; Anna Costa, a levada) Viola Dana; Car-linhos A., o sympathico Reginald Denny; Stella de D.,'a doceLia Tora; Gurdo Galle, o risonho Richard Dixj Maria L. P->a romântica Lolores Del Rio; João de Deus, o correcto Rod-La Roque;_ Yolanda D Ângelo, a morena Evelyn Brent; JoãoS , o querido Ronald Colman; Zenith ., a] gordinha Laura LaPlante; Aristotheles Leite, o amoroso Jack Mulhall; Gilda ReKa despreoccurpada Louise Brooks; Renato C, o apaixonadoGeorge O' Bnen; Victoria G., a loura Jabina Ralston; MarioDias, o admirável Harold Lloyd; Elazir Martins, a risonha Oli-ve Borden; Oswaldo, o admirável D. Alvarado. — O Director.

NO JARDIM...O O Querendo fazer um concurso de belleza, arranjei as

seguintes moças de S. João d'El-Rey, parecidas com misses:Ruth Ferreira, por ser parecida com miss Paraná; Manoelitt»

Christofaro, com mrss Bahia;Amélia Rodrigues, com missRio Grande do Sul; Cario»Carvalho, com miss Ceará Hil-da Guimarães, com miss SãoPaulo; Beatriz Leite, commiss Fluminense; Nicia Chris-tofaro, com miss Alagoas;Ecylne F., com miss MinasGeraes; Eunice Rodrigues, commiss Espirito Santo; e final-mente eu, por ser parecida commiss Brasil.

NA SALA DE JANTAR

1930, a sahir em Dezembro.

Pelo anniversario da minhaquerida prima Hilda, resolvioffercccr-lhe uma mesa de do-ces, sendo representada pelaspessoas;

YVanda, um manjar; Walter,um beijo de frade; Pola, uniababa dc noiva; Jovelina, umacaixa de bonbons de cacau;Annibal, um puding de laran-ja; Genny, uns sonhos; Irene,uns suspiros; Carmen, umagarrafa de licor piperman;Alcides, uma garrafa de vinho

moscatel; Margarida, uma com-pota de abacaxi; Zequinha, uma compota de morangos; Jaymi-nho, uma compota de cerejas; Altair, um puding de gabinete;Ary, um puding de café; e eu, por offerecer a mesa, sou obello castello — Zildéa.

EM LEILÃO...,.

Estão em leilão os seguintes meninos do s° anno da Es-cola de Applicação:

Quonto dão pelos olhos de Nilza? pela alegria da Yedcla?pela valentia do Apparecido? pelo acanhamento de Gilda? pelagraça do João? pelo sorriso da Nadir? pelas calças do Walter?pelo cabello da Esther? pelos vestidos da Martha? pelas mãosdo Ângelo? pela gordura, da Judith; pelo porte do Roberto? E,afinal, quanto dão. pela minha lingua- — Mane.

Está cm organização o magnífico ALMANACH D'QTICO-TICO para o anno dc 1930.

li — Aflosto 1929 — 7 O TICO-TICO

O Cofrezinho encantadoTodos nós temos no .peito uma relíquia tão cara, um

thesouro tão formoso que hão ha prendas na Terra capazes

de mais valer. Nessa relíquia guardamos tudo o que é puro,o que é santo, desde a affeição casta e grande, desde o cari-nho mais terno até a amarga saudade, que martyrisa e con-frange. Nessa relíquia sagrada, nesse escrinio precioso, se

aninham toda a ternura, todo o amor e sacrifício, toda a

bondade de mãe. E' nessa caixa bemdita que a felicidade se

esconde quando não vê a tristeza. Nesse estojo pequeninocabem todas as virtudes, cabe o amor do filho aos pães.Acaixinha tão querida, que nós guardamos no peito, vive a

bater dia e noite, marcando as horas da vida! O cofrezinho

encantado, que todos nós possuímos, chamamos de Coração,

T I A CAROLINA

O TICO-TICO 8 — U — Agosto — 1929

(CONTO

A caixa, porém, não naufragou, ecomo se fora um barquínho fo. singrandorio abaixo ao sabor da corrente» ,

E nem uma só gotta dágua lhe entroudentro.

A uma distancia de duas milhas da ei-dade a caixa encontrou um obstáculo e en-calhou nas rodas de um moinho. '

Por casualidade estava, a curtos [>as-sos dali, um moço dc molciro. Viu-a c re-bocou-a com uma vara, crente de ler vistoum cofre cheio dc dinheiro. '

Mas, ao abril-a, cm vez da riqueza.•apparcccu-lhe a-figura dc um lindo

menino esperto c risonho Emseguida, levou-o aos amos que.

como não tinham filhos, ficaiam contentissimos com

o achado, e cm coro dis-

MEDIEVAL)

SC ram: "Adoptcmol-o como nosso filho,pois é Deus que nol-o envia"

Tomaram-no a sua conta e educaramo orphãozuiho na pratica das boasacções.

Annos depois, fugindo o soberano auin temporal, refugiou-se em casa do mo-leiro e vendo um bello moço, na lareira, per-guntou se era seu filho

"Não, real Senhor" — responderam omoleiro e a mulher, ¦

"Ha quatorze annos, este menino, veio

trazido pela correnteza do rio den-tro de uma caixa até á calha domoinho e o moço, que perto esta-va, puxou-a e trouxe-a paraa terra e nós o adoptamoscomo nosso filho.

( Continua-)

Desenho de Cicero Valladares

| GAIEMA ©E M@§g©_. ÂND©U0liv9IHI@S |T^^mwmmt,

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Leitores do "O Tico-Tico", em Passos — E. de Minas

Jurema, filhinha doSr. Antônio José

Ferreira. — Capital. José Bandeira de Mello.Ditas Estrada — Para>

hyba do Norte.

Noel de AndradeCunha.

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JORGEMA,filha do Sr. Joaquim

Vieira.— Capital. —

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E D I T IIfilha do Sr.

Raymundo Dias— Capital. —

P A S Q U A L ,filho do Sr. Francisco Ginienez.

— Capital.

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ARTHURSINHO,filho do Sr. Artliur Bur#er.

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CAROLINA,filha do Sr, Antônio

Craveira.— Capital. —

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G R R A I ¦ D I N H Ofilho do casal

Walter P. Leal— Capital, —

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li _ Agosto — 1929 11 O TICO-TICO

HH»! Wwi^LrflP MÈJ^-****-*"--^^ll^fe-mi-S: ft^DW l^á^^^^ \&T/£^' /«3lr ^"TOgM!í i_\^r*j-fiW^^^^^^ffiiu"^•TnjClT^*^**^1-"1" -"—"^'¦"^¦^¦TT" I l -r^—¦¦aaaaaW J JT '" ^"xSHKÍfl^Ba —^A Xa' - - ! M " " **'',mmm""" — "¦¦ '¦" ¦¦ " " ' IHN '¦ ¦¦ '

A Retirad da Laguna

tWooiide

Translademos as palavras do historia-âor o Conde Celso: Alfredo de EscragnolleTaunay, mais tarde visconde de Taunay, foium dos officiaes da expedição que, em 1865, aocomeçar a guerra do Paraguay, operou noSul do Matto Grosso, havendo sido obriga-do a retirar-se de Laguna, naquelle paiz, até o rio Aquidauna, no ter-ritorio nacional. Narrou Escragnolle Taunay as peripe-cias do facto num trabalho que a critica nacional e européa procla-maram rival do de Xenophonte.

O corpo de exercito incumbido de invadir o Norte do Paraguaycaminhou trezentas e vinte léguas e gastou dois annos antes de at-tingir o seu ponto de destino, perdendo um terço do pessoal em va-rias e terríveis epidemias, uma das quaes victimou o primeiro com-mandante. Com viveres insufficientes, falta de meios de transpor-te, dispondo de poucas munições, sem animaes de montaria, semesperar reforços, sem conhecer a região onde manobrava, cumprea ordem de penetrar no território inimigo, julgando assim ampliara execução do plano geral, da campanha.

E' uma pequena columna, desprovida de cavallos, perdida emespaços vastos e desertos. Entretanto, toma uma fortaleza, rechas-sa, em vários recontros o adversário. Resolve, porém, emprehcn-der a retirada, essa difficil operação de guerra, executada porquem nâo mais nutre esperança ou enthusiasmo^ e, arrependido,experimenta as conseqüências duma falta commettida.

Em 35 dias, percorrem os retirantes 39 léguas, constantemen-w perseguidos de todos os lados pela poderosa e audaz cavallariacontraria, combatendo todas as horas, assaltados desde que para-vam, constrangidos a se privar das bagagens, ficando só com a rou-

pa que vestiam. Marcham em terrenos alagados, ou cobertos dealtas e duras hervas que é preciso cortar a facão, e, deitados emterra, dilaceram os pés.

' Os paraguayos continuamente lançam fogo e essas hervas, con-vertendo a planície numa fornalha, envolvem os brasileiros numcirculo de chammas. Alimentando-se de vegetaes putrefactos, cur-tindo o supplicio da fome e o da sede, suffocados e cegos pela fu-maça, lambidos por línguas de fogo, exarcebados pelo vento, rece-tendo constantes descargas, desalojando o inimigo de qualquerfonte que lhes depare, proseguem impávidos. Morrem asphixiadosou em conseqüência dc queimaduras. Ora os abrasa um sol impla-cavei, era os inundam chuvas torrenciaes e geladas, agravando olodaçal do caminho, erriçado agora de taquaras duras e cortantescomo espadas e que, pegando fogo. detonavam como* tiros de ar-falharia.

Proseguem, no meio de tal inversão deestações c tamanha desordem dos elemen-los que a natureza parecia revoltada contraelles, — sem ar respiravel, acabrunhados,

presos quasi de sombrio desespero. Comese já não bastassem tantos males e desas-

tres, eis que se manifesta entre elles tremenda epidemia de chole-ra-morbus,

O flagello faz innumeras victimas. Não ha remédios paracentenas de enfermos que deliram e se estorcem sob os raios corus-cantes do sol, ou açoitados de chuvas diluviaes. Muitos enloque-cem. Um se suicida. Torna-se tão angustiosa a situação que oschefes deliberam abandonar no matto os enfermos, afim de que osainda não contaminados pudessem ir por deante. Executa-se a ter-nvel ordem. Os soldados sãos largam os doentes, companheiros, pa-rentes, amigos. Resignam-se estes com o desprendimento da vidapróprio do brasileiro. Formulam apenas um pedido: que se lhesdeixem um pouco de água! São 130 os condemnados innocentes as-sim desamparados, sob a simples protecção, d'um appello por meiode pequeno cartaz, a generosidade dos paraguayos: graça para oscholericcs!

Concluído tão lugubre holocausto, poz-se em marcha a colu-mna, sem volver a cabeça. Apenas se afasta, ouvem-se atraz tiros,clamores. Alguns vultos levantam-se, correm, caem. E' o inimigo«que ataca os moribundos A columna instiactivamente retarda opasso. Ninguém a alcança. Só um dos cholericos escapou milagro-samente e, mais tarde, depois dc soffrimentos indiziveis, reuniu-seaos retirantes. Pouparam-no os paraguayos em vista do seu graude prostação. Não se fere um cadáver, disseram. Morrem dc cho-lera em quarenta e oito horas dois guias, o immediato do comman-dante e o próprio commandante, mostrando este calma e coragemestupendas.

A columna está extenuada, reduzida a menos dc metade dagente com que invadiu o Paraguay, sem contar entre os mortosmulheres, creanças, mercadores, empregados de serviço. Passa portodas as misérias por que o homem pode passar sem sucumbir.Commanda-a um capitão. Mas chega em boa ordem ao logar deter-minado. Não deixou prisioneiros. Conserva os seus estandartes ccanl.3es.

Como tédes, a retirada da Laguna é bem digna de ser collo-cada a par dos mais notáveis feitos de armas da historia militar detodos os povos, e patenteia qua! a força de resistência da rima bra-sileira e de quanto é capaz, ea 0 dever lhe exigindo sacrifi-cies.

O T I C (I - T 1 C O - 12 li — Auosto — 1929

R teima dO sapo é um dos bichos mais teimo-

sos — diz'a o jaboty á segonhr» que, pacicn-t-meute, á beira da lagoa, esperava queappareccsse um peixinho descuidado parao pescar com seu longo e afiado biso.

Você não pode falar porqu; tambemê muito te.rnoso — declarou a cegonha.

Sim; eu sou, talvez, uni pouco per-severante. Si teimo, si insisto em fazeruma cousa, é calado, não fico a gritar, teimando, o que é uma grande falta de edu-cação.

Lá isso é verdade. E' muito feioesse habito de gritar, contradizendo o quese ouve.

Quem c delicado pede licença para dis-cordar, dando as razões da sua opiniãocontraria, e si o outro nâo se convence, caIa-se, não insiste, não teima, nem fazapostas.

!— Pois é isso que o sapo faz.Apostas ?1Não. Faz "teimas" a propósito de

tudo. E toda a familia delle é assim: Asapa velha teima tambem a todo o instante-te; os sapinhos e sapinhas, vendo o máuexemplo dos «pães, teimam tambem, só-mente pelo prazer de teimar, sem saber,ás vezes, a respeito de que é a discussão.

Uma cousa tambem muito feia é sefalar da vida dos outros, compa_re, jaboty,disse a cegonha, sorrindo.

Não.; eu não estou falando da vidaalheia; digo apenas o que sei a respeito dosapo, para ver si elle se corrige.

r» Essa é a desculpa de todo maldi-«ente...

—A senhora, assim, me offcnde, so-madre cegonha.

Não tive essa intenção. Falei geral-mente.

Como fosse escurecendo, a cegonha quedorme cedo, se despediu do jaboty e ia se

retirar, quando, do fundo da lagoa, co-meçou a se ouvir a voz do sapo discutindocom a sapa.

Está ouvindo? perguntou o jaboty.Estou. São elles?São. Passam a noite inteira assim;

não do.nncm, ním deixam os outros dormir.E por que razão discutem elles?Pois não sabe?!...

r- Si soubesse não perguntaria.Pois eu lhe conto: Lembra-se da-

quella rã que teimou em ficar do tamanhode um boi?

Lembro-me. Por signal que inchoutanto que arrebentou, i

Justamente. Pois a teima do sapo éa esse respeito. Diz O sapo que ella fezisso por vaidade e presumpção; a sapaaffinna que foi por orgulho e desdém pelotamanho do boi.

i— Que tolice 1Pois é. O sapo diz: — "Foi por vai-

dade". A sapa contesta: — "Não foilFoi por desdém. "

*— Não foilFoi!Não foil

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__________p____ZF^V : ___^_______r^^B_____L. ^^^-" __. ¦ I

SapoA saparia miuda toma partido ora por

um, ora por outr2 dos teimosos, e augmeii-ta o barulho do coro, gritando tambem:

Foi!Não foi!Foi INão foi!...- I

Confirmando as palavras do jaboty.ergue-se do fundo da lagoa a voz de todosOs sapos, grandes e pequenos, a gritar;

Foi!Não foi!Foi!Não foi!...'

O jaboty, furioso, gritou, por sua vez:Não teimem mais, porque esse caso

já se passou ha muito tempo, não foi?.Foi 1Não foi!Foi!

Não foi!...E a teima agora já era a respeito do

tempo cm que foi passado o caso.A cegonha, querendo intervir para apa-

ziguar os ânimos, explicou:Isso foi até uma fábula contada por

um tal senhor de La Fontaine, r.ão foi?Foi!Não foi!Foi!Não foi!...-

Teimavam agora a respeito do autor dafábula.

Vendo que não havia meio de os fazofchegar a um accordo ou fazer calar, o

jaboty e a cegonha afastaram-se da b.bada lagoa. A cegonha ia calada; mas o ja-boty protestava:

Não! Isso não pode continuar assim!Vou me queixar á policia!... E foi pro-curar o macaco que era o delegado.

TRANCOSO

li — Agosto — 192!) — 13 — O TICO-TICO

MODA INFANTIL

J — Vestido de voilc branco,-guarnecido com pvegutnhas c bordado feito com linha azul, fila nacintura de faüle azul. 2 — Vestido dc crcpc da China de fantasia, fundo branco com desenhosvermelhos. _? — Vestido de shanlnna beige com desenhos azues, enfeitado com o mesmotecido beige. 4 — Vcstidinho dc organdi verde claro, guarnccido com preguinhas, 11a golla e na

cintura fita dc um verde mais escuro que o do vestido.

Numa bifurcação de larga estradaVivia um louro ipê cuja ramagemParecia unia bola dc ouro. A imagemDc-certo era do sol, linda c dourada.;

Nesse abrigo fiel c perfurnosoIam as aves seus ninhos occultar.Para cilas este ipê não linha par.Cintando, davam-lhe alegria e gozo.

Porque era util c bello c são e bom.Scntia-sc o ipê feliz... feliz.Mas o cruel «machado vio e quizDestruir unia vida que era um dom,;

1 le os primeiros golpes que soaramndo o tronco do florido ipe

Qtifc ;. ' ,O seu enorme ninho abandonaram..

Ip ê EncantadoVERSQS Di:

Lui sã P&Esaní:'-Vâniargô 'Branco

Mas quando v:ram que o seu ninho 4è[ ouro

Ia ser derribado, destruído,Km pios tristes, com muito ruido,Lamentaram o fim do seu thesouro.

E o machado sem dó, ia cortandoEm golpes compassados, repetidos,Desde a casca até ao cerne... entre

[ gemidosUniu o ipê sobre o relvado brando.

Mas a sua dourada copa o chãoNão chegou a tocar... todas as f.oríS»Sacudidas, alaram-se e, sem dores,Logo cm canários transformadas sãol

Per :sso é que os canários cm si teeinA cor do sol nas peirnas. c seu cantoE' ahyre, é feliz... mas... no entro-

[ tantoAs vezes, ao cantar, choram também.

O TICO—TICO — 14 — 14 \gosto—-1929

L 1 C Ã O DO E D R I N H ONa pequena aldeia onde vivia

o Pedrinlio era conhecido o ve-]so Jacob como grande usura-rio e avarento.

Negociava com jóias, com-prando e vendendo adereços,emprestando dinheiro com pe-zados juros, recebendo comopenhor da divida objectos devalor que muitas vezes não po-diam ser resgatadas pelos seusproprietários, que, assim, osperdiam, pois o Jacob, findo oprazo estipulado na "cautella"para o resgate do penhor, tãoesperava nem mais um dia,vendendo o objecto on a jóiaemprestada para se reemboLarda quantia emprestada.

Acontece que elle só em-prestava uma terça ou quartaparte do valor do objecto c ovendia, depois, por esse valortotal, ganhando, assim, três ouquatro vezes tanto quanto haviaemprestado.

Talvez com receio de que osladrões furtassem seu " lhe-souro ", andava sempre com elledebaixo do Iraço. Esse the-íourq era um pequeno cofre dctçj com fortes fechaduras «lc ScgKílo.-

Dizem que dentro do cofre havia iV.uftaspedras preciosas, dinheiro em ouro e er.igrandes notas do Banco que elle guardavacuidadosamente, escondendo-as dc- todos.

Numa tarde de muito calor, o velho ava-rento, deixando em xasa o paletot, foi dar«m passeio. Andou bastante pelo campo«é que, sentindo-se cançado, se sentou de-teixo de uma arvore para descançar*.

Dentro em pouco adormecia, e sonhavaque os ladrões o haviam roubado emquantodormia.

Acordou sobresaltaclo, e seu primeiromovimento foi procurar o «.ofre que esta-va cahtda ao seu ladoImmediatamente o apanhou e, apesar deestar fechado, teve a impressão de que Osentia mais leve...

Fui roubado! exclamou o velhote.Naturalmente emquanto eu dormia abrirammeu cofre com chaves falsas e roubaramparte do meu dinheiro e das jóias 1

Quiz abrir logo o cofre afim de verificara extensão do prejuízo, porém se lembroude que havia deixado as chaves no bolso dopaletot que ficara em casa.

Prompto! Está tudo explicado! mono-Jogava o avarento: Os ladrões me viramaqui dormindo sem casaco, foram em casa,tiraram as chaves do meu bolso e abriramo cofre sem deixar vestigios!

E já ia correndo para dar parte á policiat pedir um serralheiro que lhe arrombasse,".por favor", seu cofre de aço, quando viuno longe um pequeno com grandes rubis na«mãos.

Era o Pcdrinho. í

...cada uma destas cerejas vale mil reis.

Correu para elle afim de ò prender; po-rim quando chegou perto viu que aquilloque elle julgava serem rubis eram lindascerejas vermelhas c frescas que o Pedri-nho acabava de colher com grande sacri-ficio, ferindo-se nos espinhos de uma sil-veira brava'.

Para disfarçar seu primeiru ianpeto, ecomo estivesse com a garganta secca pelacommoção de ter sido roubado, perguntouao pequeno:Quanto queres por estas cerejas, óPedrinho ? .

So fazendo a conH é que sei.Como fazendo a conta, 1E' simples. Cada uma dessas cerejas

maduras e frescas, numa tarde dc calorcomo a de hoje, vale miil réis...

Mil róis? 1 exclamou admirado o ve-lhote Jacob.

Sim. Vale mil réis pelo bem que ireifazer a quem as saborear, e pelo trabalhoque me custou apanhal-as, perdendo atéalgumas gottas de meu rangue quando osespinhos da silveira brava me feriram asmãos e os braços.

Ainda assim é muito caro; disse ousurario.

Acha caro?... Que dirão, nesse caso,os pobres, como minha mãe, que, porgrande necessidade, lhe empenhou seu an-nel de casamento, única jóia que possuía e,como são teve dinheiro para o resgatar noprazo marcado, o senhor o vendeu por qua-tro vezes mais o valor do empréstimo, enão reembolsou minha pobre mãe do exce-dente? 1...

Deante dessa aocusação ovelhote baixou a cabeça enver-gonhndo.

E Pedrinho proseguit::Quando o senhor estavadormindo eu bem poderia terme apoderado desse cofre cheiode jóias e dinheiro, ende deveestar guardado também o di-nheiro do annel de casamentodc minha mãe que o senhorvendeu.

Não quiz íazel-c, forque issoseria uma acção má.

Ainda fiz mais: emquantocolhia as cerejas estava eu vi-gilante para que nenhum mal-feitor o roubasse; está ou-vindo?...

O velho estava, deveras, ad-mrado do que lhe dizia Pe-drinho, e mais admirado ain-da ficou, quando o pequeno,apresenando-lhe o cabuz cheiode cerejas, lhe di;se:

Aqui estão as cerejas.Sirva-se á; vontade. Não lherobrarei um real por isso.Não sou ambicioso de dinheiro,nem também mesquinho. Ac-ceite que lhe offereço dei bom

coração, perdoando-lhe o quanto o senhoffez soffrcr minha pobre mãezinha.

O velhote Jacob tirou, em silencio, umacereja, levou-a aos laMos e, emquanto a sa-boreava, duas grossas b.grimas lhe cahiramdos olhos encovados.

Que é que o senhor tem ?! üjstá cho-rando? perguntou o menino.

Choro de arrependimento do mal quetenho feito com a minha avareza. Deste-me agora uma grande lição de nobreza desentimento e generosidade.

Nunca é tarde para se aprender e eute prometto que não mais serei censuradopor ti, nem por mais ninguém pela minhaavareza.

E. partiu.O cofrezinho que elle sentia mais leve

ao despertar do seu pesadelo, parecia-lheagora mais pesiado. /

Dentro delle, de envolto com as notasdo banco, as pedras preciosas e as moedasde ouro, parecia agora sentir as lagrimasdos pobres a quem elle espoliara e que Ve'savam como bagas de chumbo... O tinirdas moedas se assemelhavam agora a gemi-dos de afflicção...

Chegando em casa abriu o cofre e repar-tiu com os pobres o que dos pobres havia ar-rançado, e poude, assim, viver por muitosannos em paz com a sua consciência.

Pedrinho foi sempre seu amigo e, comoSeu filho adoptivo, lhe cerrou piedosamenteos olhos quando o velho Jacob, estimadoagora por todos, entregou su'alma a De.is.'

E. WANDERLEY,

li — Agosto 1929 - 15 O TICO-TICO

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QUE POUCA VERâONHA , UMMOSQUITO NA fQVA'. ESTA__DESPEDIDO ......RUA

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O TICO-TICO 16 — li _ Agosto — 1929

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(UM SONHO DE OARLOS MAGNOÚlllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllll Illl Illllllllllllüllllll l!llllllll>llllllllll!lll!llllllllllllllll!li;illl!lll!!IIIIHIIIIl iiuiiiKiraHiiitiiiiiiiüii

O Imperador Carlos M .gno, que sempre foimuito piedoso, dizia que tinha a protecção do céupara governar. Era no emtanto o Imperador de ge-nio violento e arrebatado, e muitas vezes punia seusvassallos injustamente, por precipitação, o que o le-vava a arrepender-se tempos depois.

Em uma ocçasião, banira de sua corte, por umaleve falta, o cavalleiro Helgasto.

Carlos Magno muito se affligia por ouvir dizerque o cavalleiro desesperado se internara na flores-ta e se fizera salteadcrl

Certa noite, Cario:- Magno sonhou que estavadormindo, e a voz de um anjo o acordara dizendo:Ergue-te nobre Carlos, veste-te e arma-te e vai paraa estrada roubar os viajantes. Que sonho singular!exclama o Imperador... e adormece novamente.

O anjo, porém, volta a acordal-o, ordenando-lhe com energia que se levante para ir roubar.

Roubar eu? Exclama Carlos Magno, se não hana terra conde nem rei mais rico do que eu!

Que fiz eu, infeliz, para que Deus me mande rou-barl"

O Imperador procurou de novo adormecer, mastantas vezes voltou o anjo a acordal-o, que CarlosMagno emfim exclama desesperado: Pois seja o queDeus quizer, por sua ordem serei ladrão ainda quetenha de ser enforcado.

Sempre sonhando o Imperador vestiu-se e ar-mou-se, atravessou o pateo cheio de soldados quedormiam e montando no seu melhor cavallo enca-minhou-se para a floresta. Depois de pilhar muitosviajantes, mesmo bispos e abbades, o Imperador en-contra um cavalleiro vestido de preto, com um gran-de escudo também preto, montado num cavallo igual-mente preto^

O guerreiro desconhecido detém o Imperador,perguntando-lhe quem é.. Carlos responde-lhe comaltivez, desafiando-o para um dueilo.

O cavalleiro negro acceita o desafio, mas é ven-rido, confessando então ao seu adversário ser o ca-valleiro Helgasto, que se transformara em salteador.

O sonho continua. Carlos declara-se tambémsalteador e propõe ao cavalleiro, irem ambos apode-rar-se de um thcsouro, que o Imperador possuía.

Isto nunca, tudo menos isto, respondeu o ca-valleiro negro. Fui por elle injustamente despojado

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dos meus bens, e reduzido a esta triste condição, eembora elle tenha sido injusto para commigo, eu se-rei sempre o seu fiel servidor. Morreria de dôr, selhe causasse o menor damno. Vamos antes á casade Heggerich, cunhado do Imperador, mas que émáu e traidor; sem escrúpulos roubaremos-lhe todosos thesouros.

Tanta fidelidade entristece o Imperador, rpie re-conhece a sua injustiça. Alta noite chegam os doisá casa de Heggerich. Hegasto deixa Carlos Magnode sentinella e penetra no interior.. O cavalleiro quetinha o dom de perceber a linguagem dos animaes,ouve cantar os gallos e ladrar os cães, dizendo queCarlos Magno estava á porta. .Assustado o cavai-leiro volta e diz ao companheiro, que fugissem, poiso Imperador estava alli.

O Imperador tranquilliza o seu cúmplice,, e am-bos penetram na casa, e ouvem o traidor Heggerich,que tramava O assassinato do Imperador.

O cavalleiro furioso, mata Heggerich, e dá li-herdade a esposa do traidor, que este tinha encarte-rado e maltratado, por ella pretender se obstar aosseus maus desígnios.

Carlos acorda e lembrando-se do sonho, arre-pende-se da injustiça que commettera e resolve re-paral-a.

Carlos agradecia a Deus, a graça que lhe derade conhecer o seu erro, quando vieram annunciar-lhe,que um cavalleiro, vestido de preto, desejava ser con-duzido á sua presença.

Era o cavalleiro Helgasto, que arriscava a vida,desobedecendo á prohibição de voltar á corte paradenunciar ao soberano a conspiração de seu perver-so cunhado Heggerich.

O Imperador recebeu o cavalleiro de braçosabertos, e pediu-lhe que perdoasse a precipitação,com que o condemnara, autorisou-o a desafiar paraum dueilo o tr.aidor. Helgasto sahiu vencedor dodueilo, e o Imperador casou-o com sua irmã, ctimu-lando-o sempre dos maiores favores para o premiarde sua fidelidade, e fazel-o esquecer a injustiça quesoffrera.

FIM

M. RIBEIRO DE ALMEIDA.-

li — Agoslo 1929 17 O TICO-TICO

AS AVENTURAS DO ZÉ MACACO

liVcimos íâzcr âS compra^ ;Òn fL^,^. Ay Tu e ea oirrc/a dare\\ yferrofe.'£s faremos de i/oi- _^~ víx^M ' ^j^/u mos assumpto p&- \ £j*j\ta dentro de 20mmulü5 JjVgL.. ^áíH) V/ m g Nistong ... iJCTfi

ORarnicioZc' rr-FolgorfíuifotV. :—; - BAR..-em te en-/v Ors viva //.. ,—. „conhar' ( >A(x ¦ Sf% ouanto tempo OLa Doe/' Vamos fo-yvO^

=—-sj it l \_t ,__r\ i - j- , Fnn n \7s,n mar urr> (\ ) tu qosio

).. .1%*!^ '^^'^y^^^^C^^eriho um o icJea. — j^^^^fl 7)

_. . . -—^S^TT^ f _T5A_/ ce'n/e/a ~er~ ——, ]

z/í?-/-/é> /ei/rtrãi um \^ cJd bôa' Es/ou hcanciorestauront onde f?à\ __ üm boladinho

Oé.505 a^oosos [Eusempre mamhcepred,!ecc~c~Fe7-\ -^1/t-C -^"'J"^f/^í pelos C5SOS, opezarde'ser W\^V -> ^~ g0%ÊL "r^XJk ^\L n iV"' Cc5Ci'h,rro ck i'rCí/òrr'er}/~0--- <VC3¥ ü^x^^-yí^eJ^

Que tal aí X^Z^\ Wrote, go7fd~h7\ gf^ àesconçadP^)]

Umquetd' \flTunco comi (\ /S0*^ (Y0\ do o d.nharo das Eu Sau c°™°rõcl<fjf\

Estes Sdo tonto ria \\ / \ £^// \\ compras' (V ^Q((8ossos de minto ^tda

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COLLEGIO T I C ' - T I C O " (Pagina n. 3 - FIM)

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O TICO-TICO — 20 — 1\ — Agosto — 1929

IE#'G^E^^M'" ©NARRATIVAS ESCOTEIRAS

EM CASA DE DOMILA '

O Chefe convidou-me para acompanhal-o em visit_ao orcundinho. Como todos sabem, o corcundinho, de-pois do que lhe succedeu, deseja ardentemente ser esco-teiro; mas tem defeito physico., O Chefe reuniu toda atropa hontem para julgar das pretenções do "pobrczi-nho", e todos fomos unanimes em incluil-o .110 nossomeio.

Peneirámos numa barraquinha coberta de sapo .cercada de estacas de acapeú: Batemos na porta da tren-te e appareceu-nos uma senhora, joven ainda mas dejcabellos já pintados... Dissemos a que iamos e ella nosrecebeu com satisfação.

E' aqui que mora Domila? perguntou o Chefe,depois de cumprimcntal-a. ^

—. Sim, senhor. O que deseja? Sou eu a mãed'elle...

Pois bem, aqui tem o Chefe dos escoteiros que de-seja íallar-lhcs.

Entrámos e nos sentámos.Domila estava a um canto da sala brincando com

vários cabos; fazia vários nós e desmanchava-os paratornar a fazel-os.

Assim que nos presentiu, veiu direito a nós, sor-rindo. Abraçámo-nos e o Chefe, apertou-lhe a mão.Ambos, mãe e filho sentados, ouviam a conversação doChefe.

Muita gente pensa, minha senhora, que ser es-coteiro é pertencer a uma sociedade de beneficência, di-rigida por leigos, em beneficio de creanças pauperri-mas, ou que seja alumno de uma escoh onde ha planos deestudos definidos e progranimas de exames. Outros,pensam que

"ser escoteiro" é pertencer a uma bri;;aü.de officiaes e soldados, para dar, a golpes de florete,á virilidade aos cadetes, ou ser pequeno mensageiro paracommodidade do publico. Outros ainda comprehendenique ser escoteiro é pertencer a uma exposição, onde re-sultados superficiacs são obtidos graças a uma distribui-ção de insígnias ao mérito, medalhas, etc. Tudo isto émascara, é capa, é exterior, ao passo que a educação docaracter vem, inteiramente do interior. O escotismo, mi-nha senhora, é praticado como os jogos, onde os irmãos— os mais velho:. — proporcionam aos mais moços, umraio plenamente são, encorajando-ps a uma actividade

sadia que os possa ajudar a desenvolver o civismo. Oescotismo sc preoecupa do Indivíduo e não da Massa.O escotismo tem o culto á Natureza e á vida ao arlivre.As qualidades intellectuaes são tão bem desenvolvidasquanto as physicas e moraes. Dizendo-vos isto, minha se-nhora, quero scientificar-vos o que é o escotismo e per-guntar-vos: E' ou não do vosso agrado que o filho dasenhora seja escoteiro?

Meu caro senhor, eu de nada entendo. Só seique o meu filho quer ser escoteiro e que é do meu agra-do que elle pertença ao vosso grupo, disse a mãe de Do-n:ila. Meu pobre filhinho! Tem tanta vontade de apreii-cier o que os senhores ensinam. Mas sou tão pobre qrçé imppssivel fardal-o.

O Chefe deu-lhe um Código.Apertámos a mão de mãe e Fího e despedimo-mr.Pelo caminho, o Chefe disse-me:

Meu irmão escoteiro—.Vê como aquelle pobre-zinho tem vontade de ser dos nossos; muitos que têmtodas as conimodidades na vida, acham tolice preoceu-par-se com um cabo e aprender a dar nós. Ah! meu jo-vem escoteiro! na diligencia dessa criança ha mais me-recimento que a melhor bôa acção praticada por nós.Desses homens é que a Pátria precisa.

Aspiranti..,

RECREIOS ESCOLARES

Eis um lindo passatempo para recreio dos jovens escolares: o jogo do lobo e dos cordeiros, queconsiste no seguinte:

O jogador sorteado para lobo posta-se em unia'das extremidades da praça do jogo e os cordeirosconservam-se na outra, até que o jogador escolhi-do grite:

Guarda ao lobo!e saia do seu arraial.

Assim que o lobo parte, os cordeiros deixam seuarraial procurando attingir o arral do lobo. Este tenta oagarrar um dos cordeiros, mas somente dos que estiveremna sua frente, pois que não lhe é permittido tornar atraz.

Si um dos cordeiros fôr preso, tornar-se-ha i il 1.- >do lobo e ficará obrigado a ajudar o pae a agarrar Osoutros; si, ao contrario, todos os cordeiros transpu-zerem o arraial do lobo, sem que nenhum seja agar-rado, clege-se outro lobo.

U — Agosto — 1929 21 — 0 TICO-TICO

^ V RES lobos an- ~/^ "^sT"

(p W) ciavam caçan- /^\. \

/ / !%%w \/ /. '//• v\va^%, !

RES lobos an-davam caçan-cio pois fomenão lhes fal-

tava; e ao cabo de algunsdias encontraram um bisãode gigantesco porte,

— Bello! — disseram oslobos.;

Temos comida para mui-tos dias e para todos nós!

Ao mesmo tempo pensa-vam como atacar tão gran-de presa.

O bisão é da familia dosbúfalos, boi selvagem e gi-gante e, além, disso fe-1"0Z.:

Então pensavamque sendo ellestres cada qualatacaria apresa de umlado: um pelafrente e os ou-

tros pelos flancos e assinicombinados andaram algunsdias esperando a occasiãoopportuna, quando o bisãoestivesse dormindo.

Este dormia em pé e oslobos não percebiam.

Ao cabo de tres dias,. os lobos vendo que o bisão

não se deitava atacaram-no. O bisão, que já os tinhapresentido, sahiu-lhes emcima e os lobos fugiram di-zendo;

Cada qual sabe com quemse mettc e nós não sabíamos

que esse bicho corriatanto..

E até hoje, talvez oslobos ainda este-

j a m correndo.com medo deserem alcah-çadosbisão.

pelo

O TICO-TICO

Ha multas cousas na vidaDas quaes eu sou a favor,E outras contra as quaes eu votoCom toda força e vigor.

Por exemplo: si um pequenoE' preguiçoso e bilontraE não quer saber do estudo,

Sou contra.

Mas dos que são estudiososE ao trabalho tém amor.Desses eu sou, com certeza,

A favor.

— 22 14 — Ajjosto — 1929

Ora contra, ora a favorMONÓLOGO DE MAURÍCIO MAIA

A' Maria Helena.

Quem marca uma hora certaE no logar não se encontra.Faltando ao trato aprazado,

Sou contra.

Mas de quem seja pontual,Do seu dever cumpridor,Eu sou, com todo o enthusiasmo,

A favor.

Quem perde o tempo caçando,Seja uma perdiz ou lontra,Pelo prazer de matar,

Sou contra.

Entretanto de quem sejaDos animaes protector,Eu sempre fui e serei

A favor.

Passaria muito tempoA lhes dizer, sem temorAs cousas contra as quaes souE as de que sou a favorc

Não pensem que eu seja contraTudo, tudo; não, senhor;De muitas cousas eu sou

A favor.

Si alguém foge do direitoPela frente já me encontraPorque, de tudo que ó torto,

Sou contra.

Somente uma cousa tortaEstá fora desse rói,Pcis eu nâo posso ser contra

O anzol.

Sou contra menino tolo,Como "sabido" de mais,Menina mettida & moçaFedêlho feito rapaz.

Afinal com todo o gosto,Eu direi, para acabar,Que sou a favor das palmasQue costumam sempre dar.

O o XI o s-Era uma vez uma jovem pastora chamada "Flor

de Neve", porém, sua avó com quem ella morava sóa chamava "Florzita".

Uma vez estava tomando conta de seu reha-nho com o valente Leão," seu cão, quando de repente,entre as verdes folhas de um cafeeiro, appareceramdois enormes olhos brilhando como fogo.

Era um lobo. Florzita, apanhou seu bastão e ar-remessou no lobo. Leão, furioso, atirou-se também,mas este fugiu.

Florzita voltou muito assustada como o rebanho eLeão para a casa.

Entrando viu a avózinha como sempre fiando;contou-lhe o que tinha acontecido. Mas, olhando pelajanella abertas, eis que apparece o lobo.

Florzita, ajudada pelo Leão, atira a tranca na ca-beca da faminta fera; esta cahiu morta aos pés da co-rajosa moça.

Elenita Pellerano dos Santos.(9 annos)

M—Agosto— 1929 At 23 — a O TI CO-TI CO

;fl b i s t o v i a 'da.ai/òzinha

O conto de fadas que a bôa avózinha contava aos seus netosnas noites de lua dizia que outr'ora formosa princeza ficou prisio-neira de mouros ferozes em guerra cruel.

Quizeram fazel-a ficar mussulmana; render homenagens aodeus do Al-Koran.

E como a princeza, com os olhos pregados na cruz de brilhan-tes que tinha no seio, cantasse, baixinho, louvor a Jesus Christo,

-OS' mouros terríveis mandaram matal-a, mettendo-a num sacco,que foi posto ao mar.

Porém, com surpreza dos próprios carrascos e mais do.; queviram tal caso estupendo, a linda princeza ficou sobre as ondas, eo sacco se abrindo, tal qual uma flor tocada por mãos de umafada gentil, deixou que de dentro surgisse a princeza que foi, cal-mamente, num raio de lua, subindo, subindo, subindo para o céo...:

I. a voz da avózinha, cantante, harmoniosa, fechara os olh-i-nhos do neto mais moço que estava ao seu collo, e que, ao fim des-sa historia, já via, sorrindo num sonho encantado, a linda prince-za que foi para o céo.

E. WANDERLEY.

^^filwSr^

O TICO-TICO 24 — li _ Agosto — 1929

^^^^^Q^-' f ^:-^,^^^|^^\

Um menino mentirosoA mentira é, além de um vicio deprimente, muito

prejudicial.Pôde levar-nos, ás vezes, a commetter acções de

prejuisos alheios, sendo estes materiaes ou moraes.Para exemplo, citarei um caso que provará as

palavras acima."Luiz, menino de 12 annos dc idade, tinha o feio

vicio da mentira. Seus pães, em vão procuravam em-mendal-o, a principio com palavras carinhosas e do-ccis conselhos, e, por fim com severos e rudes casti-gos.

Freqüentava o nosso mentiroso, uma escola naaldeia, onde morava, fazendo existir sempre rusgasentre seus collegas, proveniente de suas palavras.nunca verdadeiras.

Certo dia, estando todos em aula, explicava omestre uma nova lição, quando Luiz, por intuito dedivertimento arremessou contra o mesmo uma bolade papel, molhada na tinta, indo esta, infelizmente,bater na face do professor.

Este irritado, perguntou colérico, qual o autordc tão ousada acção.

Silencio em toda a sala.Os aluninos entrcolharain-se sem se atreverem a

fallar.Ninguém presentira nada.E, o mestre, enrubecido pela cólera, arguiu á

f»uiz: — "Luiz, tu, que estás tão perturbado, viste

quem me .arremessou este papel?" E o mentiroso ar-rependido e, antevendo o castigo que o esperava,sem vacillar respondeu: — "Sim, eu vi, foi Mauro".

Mauro era um pobre e franzino menino de quemelle não podia temer uma vingança.

O aceusado, tremulo de surpreza e justa dôr,nem siquer podia defender-se, ante o olhar abrasadodo mestre.

A' tarde, o professor castigando severamente oindefeso alumno que, debulhado em lagrimas, protes-tava sua innocencia no íacto, expulsava-o da es-cola.

E Luiz, transido de horror e de remorso, assistiaá humilhação de seu collega, ao passar entre os de-mais, chorando também ao pensar no castigo, epie oesperava no lar, elle, que nada vira, que nada pre-sentira!

Faltava ao grande mentiroso a coragem paiaassumir á responsabilidade que só á elle cabia.

A' noite, procurava Luiz reconciliar o somno.Em suas vistas horrorizadas, a figura de sua vi-

clima parecia-lhe pedir uma vingança, pela mch-tira criminosa.

E o remorso, que dominava seu ser, havia dcperseguil-o para sempre!"

Eis, pois, a prova de que a mentira, não é só um"vicio", mas, lambem, a irmã gemea do remorso!

HERCILLA THEMIS

li _ Atroslo — 1929 — 25 TICO-TICO

A Gallinha da avarentaUma vclhota avarcnta,

Com muitos cuidados tinha,

Presa ao fundo do quintal

Unia famosa gallinha

Houvesse chuva ou bom tempo,

Fosse o milho velho ou novo,

A gallinha, diariamente,

Deitava no ninho um ovo,

Quando juntava uma dúzia

A velha os ovos vendia;

Aferrolhando o dinheiro,

Dc toda gente o escondia..

Depois, fing'ndo ser pobre,

Punha ás costas a sacola,

E sahia pelas ruas

Pedindo ao povo uma esmoh.

Dizia estar morta á fome.

Ha tres dias sem comer;

Não tendo um vintém em casa

Só lhe faltava morrer...,

Quando alguém lhe perguntava— Que fez a sua gallinha?

Não põe ella todo dia

Um ovo de manhãsinha?,

_ Põe; respondia a vclhota

Porem o quebra, a malvada;

Só serve de dar trabalhos

Não serve para mais nada..

Das esmolas que recebo

Com a vadia inda partilho,

Pois lhe compro bom farello,

E muitas "cuias" de milho.,

Si não fosse essa amizade

Que lhe tenho, francamente,

Eu já a teria vendido

Ao primeiro pretendente.

— Si não quer vendel-a, a coma. Comer a minha gallinha?

Não! Antes morrer de fome

Que matar a pobresinha...,

A ave escutou a conversa

Da tão fingida velhota,

E do que ella disse, então,

Na memória tomou nota.

E disse comsigo mesma:

Deixa-te estar, maldizente

E mentirosa velhota,

Que eu te ensino, como gente.,

Aconteceu que uns ladrões,

Emquanto a velha dormia,

Lhe roubaram todo o cobre

E as roupas que ella escondia.

Então a boa gallinha

Começou a pôr de novo,

E todo dia bem cedo

No ninho deitava um ovo.

Teve pena da velhota

Que, depois de castigada,

Deixou de ser avarcnta

E hoje vire socegada.,

Em vez de vender os ovos

Por alguns nickcis mesquinhos,

Deixou que delles sahissem

Uns engraçados pintinhos.

Agora tem no quintal

Uma grande "criação''

De frangos, gallos c frangas,

As quaes dá boa ração.

E a boa gallinha, ufana,

Canta em meio de seu "povo"t

Sem que deixe, todo dia.

De deitar no ninho um ovo.

il J ¦ ^^^Mmm\ JBt—-^—--—ü^Bfe ^mmmt. mEmr. -.-J^»» ----JÉB^rrl ¦' a\ ¦"Sl

O TICO-TICO — 26 — li — Agosto — 1929

»OD- ?VRr5 ICDOiÉ#

HENRIQUE CRUZ (S. Paulo.) — Recebiseu desenho. E' pena que tenha sido feito em papelpautado e copiado, creio, de uma gravura qualquer, nãofoi?

Desenhe em papel branco sem pauta e procure co-piar do natural: um tronco de arvore, uma porteira,uma casinha rústica, etc.

DELANEY (Campanha) — Sua letra grandeiquer dizer grandes aspirações também generosidade,tjrgulho, imaginação fecunda. Como os traços sãoquasi verticaes, com tendência porem para se incli-liarem á esquerda, isto é signal de desconfiança, ener-çia dissimulada. lia, porem, alguma bondade no arre-Üondado das letras.

O horóscopo das pessoas nascidas a 16 de Julho éó seguinte: Tem coração magnânimo, intelligencia lu-cida e capacidade para grandes negócios..

São criticos mordazes, mas se zangam quandosão criticados também. Amigos do dinheiro e da fama,gosam boa saúde, queixando-se apenas dos pulmõese dos rins.

JOSÉ" VARGAS MOREIRA (Bello Horizonte)— Os desenhos que mandar para serem publicadosnão devem ser coloridos. Desenhe a tinta nankin so-bre pape! bem branco.

Tome cuidado com o desenho das mãos, pois noque mandou estão ellas muito imperfeitas. Quem co-meça não pode ser futurista. Isso é para os que que-rem fingir que sabem fazer certo e fazem torto por....modernismo...

GLORINHA — Está desgostosa com seu cabellocrespo? E' tão bonita uma cabelleira encaracolada,cheias de cachinhos!... Desista da idéa de estirar seucabello.

Si é morena e com o cabello liso, como parecequeicr, vae ficar com cara de india, não acha? Cadaum como Deus o fez. Não se deve contrariar a natu-reza, porque cabello crespo não é defeito.

MARIA ESTHER (S Paulo) — Confirmo oque já lhe disse anteriormente. Sua letra grande e umtanto angulosa é do typo conhecido como callligra-phia do "Sacré Cceur" ou de "Sion", revelando gênero-sidade mesclada de orgulho, altas aspirações, imagi-nação viva. O horóscopo dos nascidos a 14 de Junhoé este: São bons médicos e hábeis políticos, emboranunca estejam satisfeitos com o que fazem.

Tem muito orgulho dos seus brazões de familia esão amigos de viajar. .

Muito exaggerados em tudo, excedem-se no co-mer e no beber de modo a soffrer do estômago e dos in-testinos.

JOSÉ' F1RPART — Recebidas as suas composi-ções que serão depois publicadas. Procure estudarmais a boa collocação dos pronomes.

KIS-KIS (Rio) — Pode mandar as historias desua'autoria.

As copiadas não interessam.Acho, porém que deve estudar primeiro nosso

idioma para não escrever "coupiadas" em vez de co-piadas e "responderme" sem separar a variação pro-nominal.

G. P. G. (Meyer) — Sua letra revela capricho,teimosia, vaidade, algum senso artístico, bondade, in-diligencia, inconstância, volubilidade, desconfiança. Ohoróscopo das pessoas nascidas a 18 de Março é este:

Tem grande vocação para as artes, principalmentea musica, a pintura e a poesia. São pouco praticas emnegócios e põem fora o dinheiro que têm. Como sãotimidas não chegam a apparecer e brilhar como po-diam pelo seu talento. As iniciaes de que fala pare-cem um D. e um O.

ALBERTO I. FALCÃO (S. Paulo) — Dos tra-balhos que mandou foi aceito um."

M. T. P. (Meyer) — Letra um pouco parecidacom a do G. P. G. havendo, porém, maior desconfi-anca e maior dissimulação também.

Pouco amor á verdade, pouco sentimento artisti-co, porém mais economia e senso pratico. Volubilida-de, pensando uma cousa e dizendo outra differente.

O horóscopo das pessoas nascidas em 27 de Abrilé o seguinte: São de grande intelligencia e fazemprosperar as emprezas que dirigirem com seu poder,mental; nervosas, impacientes e facilmente irritaveis.São, entretanto, generosas, caritativas, porém muitoinconstantes. Muito ciumentas sof irem por isso.

O horóscopo dos nascidos a 12 de Outubro é este:São activos, animosos, não perdendo nunca o en-

thusiasmo nem a fé no que pretendem, pelo que sem-pre alcançam o que desejam. São também volúveis,não se dedicando com sinceridade a ninguém. Sãohonrados, não gostando, porém, de pagar suas contasstra/adas... Estão sujeitos a doenças nervosas.

UMA SUPERSTICIOSA (Meyer) — Sua cartacom o pedido já chegou íóra da época. Para o annovindouro acorde mais cedo e escreva com tempo dereceber resposta que aproveite.

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W \ WJerAmmm^AmmmW ^\ l___TA Imf y^ammm^ ,-.> . 9

I I ICecy Rodrigues. _r_y H—Bde Santa Thereza,

filha do Dr. Mario -XRodrigues, ' Ík|

^^^^^ ^"(^^^_seu lindo Kcãozinho. lg _

I ' £. JaBB ¦ i -, ¦_

\r I Jarbas, nosso assignante e ami-,àp'. --J í guinho, filho do Sr. Nicolau

Rohwedder e D. Martha Guima-(ZZ\ rães Rohwedder.

^¦U=4^=::=:a:===_^=,*««=- Monte Mórmm s-J/ s- FauJ^;

_-__-K-W-r^^» JB-R _Ã JBÍ_B___1>___L__J ^t^-*-^ I~fc „ •-, *-^

^_^__tr_B _F ¦ _a __¦

\ \\\ U_m\( m\ *• Alicinha. filhinha do Sr. »________¦¦

A iwJ&rj f E £&&.* 5L_1 L-.J3K _»^1__ ' WÊ ~~ CaPital • ~~ PI

_L_r _HJi I '_F''-'j _______Lác_ta^A«^Í_Xv__l_E \M_fyf_PI -wí____________P> __. ,m*mr„ ' M __ __¦____¦_

_-dâ_l_M_P^ ___Hl T___P_____i

Leal Duarte Moreira e AlfaGuimarães.

— Santa Thereza —Estado do Rio.

Mario, filho do Sr. João de Almei-da e D. Adelaide de Almeida

Proença. — Capital.

li __ Agosto — 1929 — 29 O TICO-TICO

>VMODELO DO LINDO PRESEPE QUE O TICO-TICO VAE PUBLICAR ESTE ANNO

O MENINO JESUSO Menino Jesus, no seu bercinho de palhas, adorado

pelos Reis magos e pelos pastores da Judéa, é o quadro que,

pelo Natal, se expõe e se venera em toda parte, é o presepe

tradicional, que a alma religiosa do povo cultua. Este anno,

a exemplo do que sempre tem feito, "O Tico-Tico" encar-

regou hábil artista no gênero de confeccionar um maravi-

lhoso presepe, de armar, que será publicado de modo a pode-

rem os leitores e amigos tel-o armado antes do Natal.

Àssini, nos primeiros dias de Setembro já figurarão

nas paginas centraes, coloridas, desta revista scenas e figu-

guras do majetoso presépio de que a gravura acima dá uma

idéa.,

O TICO-TICO — 30 li — Agosto — 1929

0$$Q§4bí

* ' - 9___T °~ ___________

RESULTADO DO CONCURSO N. 3355

A solução certa do concurso

Solucionistas: — João Baptista Rocha,José Durval Rabello, Emilia Garcia Pires,Fernando Octavio Gonçalves, FranciscoPereira, Henrique Manoel de Lima, Na-dyr Hugo de Jesus, Moacyr Castro, Os-waldo Cruz, Maria Enedina Ga lindo,Octaviano Galvão, Simião Barbosa, NairTavares Goulart, Haydée Bastos de Al-buquerquc, Lüle Forzano, Sylvia F. Ru-ch, Celio Carreirão Queluz, Elza, Mallaco,Haroldo José Domingos, Djalma FerreiraMendes, Marcos Galvão de Queiroz, Ber-tha Jordelina, de Santanna, Amalia Rochada Silva, Oswaldo Frankel, Pedro Gomes,Nair da Silveira Mesquita, Ericina Gou-çalves, Francisco Ferreira da Silva, Abe-lardo A. Muniz, José de Araujo Gaspar,Raul José de Campos, Wilson Cruz, Ru-bem Bino Teichimann, Leda Regai Pos-solo, Paulo Theodoro, Geraldo Abnaiiches,Oscar Barbosa Filho, Rossina de CastroA. Pereira, Diva Martins, Lisse Maga-lhães Pereira, Alfredo David Domett,Pctronilha Barbosa, César Monteiro Mo-niz, Oswaldo Luiz Corrêa de Athayde,Antônio Pimentel, Wimo, Yone de Maga-lhães, Helena de Mendonça e Silva, Ser-gio Monteiro da Rocha, Wanda M. daRocha, Cluadia Monteiro da Rocha, Clau-demiro Coelho, Raul Chaves Zambrano,Raymundo de Sá Gonzaga Gibson, MarioCini, Manoel Vieira de Azevedo» Andrade,Eugenia _ Maldonado, Charles René Hu-gand, Lindinalvo Araujo, Manoel OnofreLebre, Eolo Albino* Erichson Soares Bar-bosa; Giovanni Toscano de B., Pedro Mo-reira Dias Júnior, José Manjues da Sil-va, Tcrcio Miranda Rosado, Achilles Al-ves Pereira, Neith da Costa Torres, Ce-cilia de Oliveira, Nestor Lyra, WilsonMonteiro, Irene Zanotta, Gaspar, NyldaQuintclla Cavalcanti, João Franoisco dosSantos, Octavio Luiz Salles, FernandoHvpolito, José Bandeira dc Mello, IgnezConcgtmdes, Maria Consuélo Dias da Sil-va, Cléa Carneiro da Cunha, Maria do

Carmo da Costa Quental, David de SáCavalcanti, Carlos Hisserich, Sylvano daCannino, João Luiz Mariat Niederancr,Isaias Martins Gonçalves, Leda PaganiFelicio dos Santos, Fernando Meirelles deMiranda, Maria Augusta de Oliveira Mil-ton Cyriaco, Amilcar Augusto Pereira deCastro, Milton Pereira, Marilda Przewo-dowska, Luciano Pereira da Silva, Irene

--.-----. ..-.-.-----.-..^v.-.-.-.-.-.-.-.-.-._.-.-.-.-.-_j_-.-. _.-.-.-.-.-.-.

Norte Rebello, Alberto Rossi, "Laura P'a'cida Lopes, George R. Philipps, WiHyMeyer, Lecyr Leal, Maria Angélica Pes-sôa, Homero Ripoli, Maria ApparecidaB. Santos, Emmamiel Ribeiro, Anania*"Santos Souza, Maria de Lourdes Pessoa,Milton de Paula, Jayme Font, Dyla Ro-bertson, Ataria Moura Soares, Zuleika Hu-go de Jesus, Zenaide Hugo de Jesus, Ma-

,-_"_-______-_r.-."-"''u

f QUE LINGUA SUJA... II QUE TU TENS MEU FILHO! I

i?4 Hoje de noite, antes de te deitares, p

['i dar-te-ei uma colherinha de chá, de |'J

l\Mí rlwiffBfIIÂ I. 1B tS I c nn i FPDflfeifi uS¦SSr Íffl_Buim!_Hmi__^_^íi

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14 — Agosto — 1929

rio Moura Soares, Manoel Machado dosSantos, Manoel dos Santos Guimarães,Álvaro Alves de Farias, Neyla Leal,Etelvina Ferreira Barros, Antônio LuizBoavista Ncry, Armando F. Barros, Yo-landa Stancampiano, Abigail Rio, JoséCarlos F. Lima, Alberto Aguiar Rebello,Catliarina Marzo, Murillo Lins MalletSoares, Neusa Sampaio, Raul do CoutoMoreno, Egas Polônio, Elza Fonseca,Bruno de Souza, Fábio Corrêa Horta, Cy-ro Teixeira, Alb»rto Paulovic, EmilioColle, Sylvio Colle, Livio Soares, Manade Lourdes Giache/tta, Américo Ribas Es-tevcs, Luiz Gomes Martins, Heloisa Sou-ta Lyra, Ubiratan Bueno Gelabert, IsauraAlves Rosa, Manoel Ferreira de Oliveirae Souza, Moacyr de Oliveira Paiva, Car-los Antônio da Cunha Hcchsher, Hum-berto Miani, Antônio Rufino, Aida deAraújo Coriolano, Jayme Pinheiro Jo-bim, Elisabcth Burkhardt, Marilia

'Mar-

tíijs Amaral, Maria de Lourdes CarvalhoTaveira, Troise Giusepppe, Dulce deVasconcellos, Maria Elza de Vasconcel-los, Maria Helena Neves Negreiros, Or-lando de Mello Belisario, Olavo de Maga-lhães, Ary Martins Amaral, Lucy deMoura Rolim, Jandyra Valente, Excel-mam Miranda Monteiro, Annibal Guima-rães Pereira, Buju' de Mello, AntônioMeira, Bernando Horstmann, Odette Pe-reira, Flavio César Azevedo, Heitor deCastro, José da Cruz e Souza, Pedro Jor-gensen, Olga Perdigão, José R. Cabral,Isaac Soares, Mareio Loureiro, RobertoAzevedo Meza, Ayrton W. de Oliveira,Ayrton Sá dos Santos, Cesarj Florence deBarros, Dalva Rezende, Hélio Rezende,Cláudio Sampaio, Margarida Lopes Fer-raz, Arlindo Fonseca, Alberto Cevellini,Carlos José Silva Callado, João Jorge deBarros, José da Silva Mangualde, Irace-ma dos Santos, Zelia Capiberibe, MiguelPeinador, Elza Markús, Geraldo Pontes,Ecclesia de Assis Nogueira, Nelson Al-varo de Andrade e Silva; Marcy de AssisBrasil, Ruy de Alencar, Maria Pires Tei-xeira, Marianna Lúcia Massara, AbigailSilva, Idalina Montenegro, Lecio Victordo Espirito Santo, Antônio Carlos Maga-lhães, João Toledo Joiceling, João Car-doso, Jany de Arruda Câmara, Altair deSouza, Silvina Carvalho da Silva, Violetade Oliveira Marques, Gastão de Miranda,Sylvio Augusto Bohn Vieira, Cecilia

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Bohn Vieira, Frederico Antônio Souto,Olympia Alves de Souza, Ornar Victor doEspirito Santo, Aristeu Duarte Monteiro,Almir Salgado Bastos, Walter Cardoso,Ignez Oliveira da Silva, Maria da PenhaRibeiro, Dolores Ferreira Leite, AgenorArantes, João Gual Júnior, Antonietta Lo-bosque,' Waldemar Ludwig, Graciema Ri-beiro da Fonseca, Georgette Nacarato,Fnuctuoso da Cruz Carvalho, Nyce R. Pe-reira, Helia da Fonseca Rodrigues Lopes,Sylvia de Freitas Lima, Regina Penha,Epitacio Alexandre das Neves, Lygia Mu-niz Flores de Oliveira, Maria Angela deMagalhães, Palonita

'_ Machado Pessoa,Murillo Machado Pessoa, Odette Lucas deFaria, Carlos Eduardo W. Brando, Or-chidéá Pereira de Oliveira, Hélio Cancio,Ilamar José Medina, Nair Conti, Mariado Carmo Antunes, Tedezilla Rodriguesda Cruz, Salvador Martins Diaz, Arletteda Silveira Duarte, Nadyr Marassi, ElzaMarassi, Aluizio do Carmo Wermelinger,Dulce de Miranda Cordilha, TherezinhaGomes Braga, Yedda Mello, Carlos Tole-do Rezzini, Angelita Pedroso, Zilene Fa-ria, Sylvio da Costa Reis, Walter Neu-mayer, Ita Coelho Queiroz Botelho, Al-berto de Pinho Pimenta, Oswaldo A. Sil--va, Salvador Lomanaco, Aunelia Wilches.Lydia Galvão Ferreira, Alfredo VieiraGomes, Anna Augusta Cordeiro de Mello,Waldemar Vianna, Tullio Romano, Octa-

0 TICO-TICO

vio Senpa, Floriano Motta, Oswaldo Vi-anna, Rubem Dias Leal, Nelson Leão Vel-loso, Lya Margarida F. Santos, ÁlvaroSacadura Soares Ferreira.

Foi o seguinte p resultado final do con-curso:

io Prêmio:JOÃO CARDOSO

de íi annos; de idade e residente á rua D.Luiza Macuco ç. 56, em Santos, Estadode São Paulo.

2° Prêmio:

ANANIAS SANTÒSÍ SOUZA

de 8 annos de idade e morador em Quei-madas, Estado da Bahia.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3360

Respostas certas:

i" — Fado — Fada.2a — Louro — Touro.»

3* — Porta — Porto^4* — Ida.5' — Dó.

Solucionistas: — Oswaldo Ferreira Can-dêas, Haydée Martins, Pedro Paulo Car-neiro da Cunha, Carlos Toledo Rizzini,Liesse Magalhães Pereira, Maria do Car-mo de Magalhães, Antônio Carneiro daSilva, Maria Angela de Magalhães", Aidade Araújo Coriolano, Luiz Rios de Mene-zes e Souza, Olga Fusca, Waldemar Lud-•wig, Palmyra Alvarez, Ledward Fonsecade Campos, Fábio Homem de Mello, Con-ceição de Oliveira, Paulo Coimbra Velloso,Norival Nascimento, René Rublo de Mo-raes Pereira, Renato Coimbra Velloso,Walter Locbcl, Branca de L. Serra, Wil-son Corrêa de Araújo, José da Silva Man-gualde, Lto de Castro Figueiredo, ArnaldoPontes Martins, Cybclle Maria Braga daSilva, Edith Marques dAssumpção, JoãoJorçe de Barros, Maria do Carmo Giacca-ghini, Jurema Merlin, Joaquim SoaresAraújo, Célia de Magalhães, Renato Go-mes Loques, Arlette da Silveira Duarte.Arlette de Albuquerque, José Alves Linha-res, Leda Mendes Campos, Arlindo Fonse-ca, Orchidéa Pereira de Oliveira, MurilloLins Mallet) Soares, Rubem Dias Leal.

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O TICO-TICO — 32 - li — Agoslo — 1929

Ayrton Sá dos Santos, Zilda GuimarãesPereira, Dina Maria das Neves, Maria Iza-bel Assumpção, Heloisa da Fonseca Rodri-gues Lopes, Lygia Muniz Flores de Olivei-ra, Dulce de Mirannda Cordilha, OsearBarbosa Filho, Gabriella de Niemeyer, My-rian Sutton, Lecia do Espirito Santo, Ornardo Espirito Santo, Yolanda Rodrigues, Ed-nca Ferreira Lage, Paulo Emílio Souto,Hélio Jesus Fonseca, Marina Helena Men-des, Abigail Rio, Eloine Oliveira Pinto, Ju-licta Posque, Milton Cyriaco, Romeu Es-tevês Ribas, Antônio Carlos Magalhães,Sylvio Colle, Emilio Colle, Augusto Silva,Maria Bernadette Paiva Lopes, AntônioBertuccclli, Yedda Regai Possolo, ZilkaTrindade Faria, Ruth Salles, Heitor AlvesVianna, Dilson Alves Vianna, Annibal deAlmeida, João Cardoso, Odette Pereira, Le-ny Carneiro de Sá, Almiro Lasserre, Octa-vio Galvão Junior, Wilson Guimarães Du-tra, Fernando Octavio Guimarães, WaldyrEugênio de Menezes, Roberto GramilleCosta, Egas Polônio, Paulo Antônio Fra-ga, Ivan Barbosa, José Andrade de Souza,Jany de Arruda Câmara, Dylson Drum-ir.cmd, João Silva, NestorXyra, Maria Ma-gdalcna Maldonado, Helena Panzera, Ter-cio Miranda Rosado, Alceu R. Mendes,Solon' Borges, Ernesto Amazonas Filho,Marina Dias Lopes Béja, Doracy Frankel,Paulo Silva de Araujo, Cláudio Sampaio,Maria Montai vão Mattos, José E. M. Mat-tos, Antônio Rufino, Maria de Lourdes Tei-xoira de Azevedo, Álvaro Sacadura SoaresFerreira, Ericina Gonçalves, Buiu' deMello.

Foi premiada a concurrente:

JANY DE ARRUDA CÂMARA

de 8 annos de idade e moradora á ruaVisconde de Santa Izabel n. 8i, nesta Ca-pitai.

CONCURSO N. 3.36c-

Para 03 leitores desta cai>itai, e dos Estados

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/ \vz_ vZ Ss/Com os doze triângulos do clichê junto entre as soluçoeá certas, dois livros iihts

fnrmar uma estrella de seis pontas. trados para a infância.

As soluções devem ser enviada-, á reda-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-das, separadas das de outros quaesquer con-cursos e acompanhadas não só da declara-ção de idade e residência do concurrentecOmo lambem do vale que vae publicado aseguir e tem o n. 3.369.

Para este concurso, que será encerradono dia 18 de Setembro! vindouro, daremos-como prêmios de Io e 2* logares, por sorte,

CONCURSO N. 3.37c

Para os leitores desta capital C eusEstados próximos

Perguntas;

i° — Qual o animal cujo nome é for-tnado pelo advérbio e pelo sobrenome?

(3 syllabas).Elza Brito

2* — Qual ri sobrenome que com a ini-ciai trocada é pedra?'- svllabas).

João Souza3% — Qual o planeta que sem a inicial é

tempo de verbo?¦ (2 syllabas).

José Ulys ?cs Chaves

4* — Qual a lagoa do Brasil cujo nomese lê de diante para traz e vice-versa?,

(2 syllabas).G. R. Phillips

5* — Qual o oceano que não é bravo?(4 syllabas).

Do mesmo

miV4U£PASÍA 4»CONCURSOw% 3.369

As soluções devem ser enviadas á reda-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-das, acompanhadas do vale numero 3.370.

Para este concurso, que será encerradono dia 3 de Setembro, daremos comoprêmio, por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de historias infantis.

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M — Agosto'- — 1929 — 33 O TICO-TICO

WM CM» DE SAO M D' J li-TOJuiio <lc Aquino Fonseca; 1525, Carlos Al-berto Fernandes; 1526, Fernanda Vilella;IS27, Lavra Branco Eleuter.b; 1528, He-loisa Chedal Ribeiro; 1529, Archanjo Soa-res Brandão Reis; 1530, Hilton Fox Bra-S'á; 1531, Elione Carneiro Leão; 1532, Ri-valdo Serrand de Andrade; 1533, Dulci-nha Jardim Bittencourt; 1534, Nadir daFaz Floqnet Fontes; 1535, Denise BezerraLeite; 1536, Marina Guimarães; 1537,'Ma-ria Angelita dos Santos; 1538, Rosina deCastro A. Pereira; 1530, Guilherme Gon--alez Vaz; 1540, -Aurélio do Nascimento'Travassos; 1541, Iria da Silva Santos;'542, Lygia Soares Roccato; 1543, Almei-rlndai Amaral; 1544, Darcy de OliveiraRosa; 1545, Theophila Fonseca de Rezcn-de; 1546, Waldemar Renato Corso; 1547,Henrique Carviilio Simas; 1548, Ma-rio Cruz; 1549, David de Campos; 1550,Carlos Arthur Cabral de Menezes; 1551,Marina dos Santos Lopes; 1552, HoracioPereira; 1553, Elzamann Magalhães Filho;1554, Ruy Pinheiro; 1555, Mario ShortBelleza Filho; 1556, Branca Sophla R. P.Teixeira Mendes; 1557, Paulo Alonsò;1558, Darcy Machado Silva; 1559, Walfcy-

ria Almeida; 1560, Myriam Prieue; 1561,Leda Maroccini; 1562, Alberto P. Corrêa;1563, Raul José de Campos; 1564, MariaErmelinda da Fonseca Ferreira; 1565,FlorianiUa Matozo; 1566. Hélio Fer-raz da Cunha; 1567, Miguel Ange-lo Araujo; 1568, Rosa Pacheco tia Rocha;1569, Sylvio.Colli Emílio Colli; 1570, Nel-son Dias; 1571, Amaury Braga; 1572, Zul-

màra Rodrigues NogjJr-; 1573, MariaIsabel Pereira Fiúza Lima; 1574, MariaHelena Pires; 1575, Homero Pires Junior;1576, Ernani Saldanha; 1577, Amaury San-tos; 1578, Elza Lobo; 1579, Amilcar deSouza Ferreira; 1580, Antônio Moraes;1581, Maria Novaes; 1582, Ivan Pinto deLemos; 1583, Antonietta Bastos Lisboa;1584, Iole Visçtti; 1585, Ayreshildo Paula;1586, José Aniceto de Souza; 1587, WilsonCorrêa de Araujo; 1588, Tepoty Albuquer-que Alves; 15S9, Mario Erbolato; 1590, Vi-valdo Nelson do Oliveira; 159^ FernandoMegre Veiloso; 1592, Olga Braconij 1593,A. César Florence de Barros; 1394, MariaJosé Barcellos; 1595. Dora Cardoso deCampos; 1596, Oswaldo Ferraro de Car-valho; 1597. Celina Machado Ribeiro;1598, Paulo Emilio Souto; 1599, Mario Os-waldo da Silveira Magr.lhães; i5oo, Ar's-tidos Gemes da Cruz; 1601, Paulo Marcí-lio Barced.s; 1602, José Haroldo Calhado;1603, Florise Idalba da Silva; 1604, limarFuriati; 1605, Rubeu., Nogueira; 1C06,Hermilio de Mello; 1007, Mario HercilioCosta; 1608, Homero Morei li; 1609, AldoVillas Boas; 1610, Zeiia Marques Cruz;1611, Waldemar Galioni; 1612, AmericaGonçalves Duarte; 16:3, Francisco Genti-lini Monteiro; 1614, Corma Rocha; 1615,Maria Esmeralda de Oliveira; 1616, Wil-son Leal: 1617, Walkyria Rocha;' 1618,Edwiges Tommasi; 1619. Heleno Mario deCastro; 1620, Neuza Moreira de Souza;1621. Sylvio Mario de Castro;' 1622, Gilka*M. Pires; 1623, Carlos' Oscar Cruseus:

1624, Helena Maria de Castro; 1625, Al-tair Margarida Brandão Espinheira; 1626,Diogenes Jucá Bernardes; 1627, Maria de'Lourdes Silva; 1628, Ruth Arantes Cam-pos; 1629, Leona Albuquerquer Pereira;1630, Paulo Labez Ladeira; 1631, ArnaldoPinto de Liana; 1632, Tylvia Oberlandes;1633, Eugenia Thomé da Silva; 1634, New-ton Silveira de Souza; 1635, Maria JoséBarcellos; 1636, José Paraense Rodrigues;1637, Clycia de Araujo Capeda; 1638, AryRocha; 1639, Paulo Silvares da Silveira;1640, Darcy de Oliveira Rodrigues; 164^Jacikh Cordeiro Barros; 1642, Hugo Vi-eira Moreira da Silva; 1643, Ivan CastelloBranco; 1644, Percio Miranda Rosado;1645, Aristéa Cardim Neves; 1646, RosaLopes de Oliveira; 1647, Ludma Trotta;1648, Maria Regina da Costa; 1649, Amo-nio José Corrêa de Oliveira; 1630, PauloMagalhães Coutinho; 1651, Marcello Fon-seca;. 1652, Glorinha Ralil Jabour; 1653,Maria das Dores M. Coutinho; 1654, Wil-son Achilles da Silva; 1655, Hilda Canton;1656, José Paz Ferreira; 1C57, CeciliaDuarte ^ilva; 1658, Armando Hervé;1659, Cenyr de Bulhões Carvalho; 1660,Mariai B. de Camargo; 1661, Aristo Ne-ves; 1662, Brunette Irence; 1663, MariaM. Ramos; 1664, Plácido d'Albu-querque - 1665, Augusta dos SantosSilva; 1666, Teimo Quintanilha; 1667,Paulo Canton; 1668, Clarimundo AguiarLobão; 1669, Zeno da Cunha Pinheiro;1670, Almerinda Barbosa; 1671, Pedro Go-

(Continua no próximo numero)

IK fií - ¦'/ /\l I - ' WmmÊM. «-9 __k i Hi fl fm\

FARINHA LACTÊA_

N ESTLEFARIN HA LÁCTEA FARIN HA LÁCTEA

NESTLÉ NESTLÉ

O TICO-TICO 34 — 14 _ Agosto — ia-2.

O GAROTO DO LAGO. "Deixa tranquillo o lago, máo menino,Joga as tuas pedrinhas todas fora,Não lhe turbes a doce placidez!E escuta agora,Emquanto és pequenino:Podes te viciar nisto talvez!Ha tantas almas na vida,Como este lago'assim calmas e mansas,Tantos homens são máos como as creanças!"...(E elle me olhava, o meu garoto,A carinha atrevida^Muito sujinho e roto)..Deixa as pedras cahir!Nunca deves uma alma perturbar!E um dia talvez queiras, meu amigo,Por um habito antigo,As retomar!

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clareia os dentes, remove as partículas de alimen-tos, refresca a booca e a garganta. Perfuma ohálito, o que constituo uma prova de hygiene pes-soai e consideração para com a sociedade. Terbom hálito é evidenciar uma educação primorosa.As pessoas distinctas saboreiam WRia_,EY'Sconstantemente. WRIGLEVS, depois das refei-ções ou de ter fumado. A' venda em todas asconfeitarias e "bonbonniéres" Para importação:J. C. KodriKui-x iiiiialgu. Caixa Postal 3S.0 _-_

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£ MtNTVmS 00 CV.\QV_\NUQO Trampolim

Chiquinho viu no circo um numero de trampolim e qui_ en-saial-o em casa. Armou com uma taboa um trampolim e, re-ceioso de um mau successo, serviu-se de uma enonne...

..melancia para collocar na extremidade opposta do Iram-polim. Encostou uma escada a uma arvore e disse a Benja-caiu que, se a experiência desse bom resultado, o collocaria...

L^^é&f ^^^^ uIe iilffl- /

*\ **¦ -1 -¦ —r~^rT-

ypi^i^^^Mj^piiá

...no togar da melancia para fazer um double salto mor-tal . Jagunço, prevendo um desastre, raspou-se. Chiquinhotrepou na escada s contou 1, 2 e 3 e, saltando na extremidade.

.. .levantada, fez com que a outra atirasse a melancia para cima. A melanciasubiu cora impetuosidade e na volta veiu cahir na cabeça do Benjamin. Esticloro qua este se machucou e a brincadeira terminou num castigo sério.

\ i^-U*^-- r E;*r',, / .