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WWW.ASEMANA-AL.COM.BR Maceió, segunda-feira, 03 a 09 de setembro de 2012 l Ano III l Nº 120 l R$ 1,00 >>> ESPORTES CSA perde fora, mas segue confiante para jogo da volta / PÁGINA 15 FLEMING X LESSA: EMBATE ENVOLVENDO CRÍTICAS A ALMEIDA Candidato do PSOL irrita pedetista ao lembrar da máfia do lixo na atual Prefeitura / PÁGINA 4 Governo do Esado publica folha salarial do Executivo Iniciativa é com base na Lei de Acesso à Informação e busca maior transparência com os gastos / PÁGINA 7

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03 de setembro de 2012

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W W W . A S E M A N A - A L . C O M . B R

Maceió, segunda-feira, 03 a 09 de setembro de 2012 l Ano III l Nº 120 l R$ 1,00

>>> ESPORTES

CSA perde fora, mas segue confiante para jogo da volta / PÁGINA 15

FLEMING X LESSA: EMBATE ENVOLVENDO CRÍTICAS A ALMEIDACandidato do PSOL irrita pedetista ao lembrar da máfia do lixo na atual Prefeitura / PÁGINA 4

Governo do Esado publica folha salarial do ExecutivoIniciativa é com base na Lei de Acesso à Informação e busca maior transparência com os gastos / PÁGINA 7

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Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente

a opinião deste semanário.

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73Jaraguá - Maceió / Alagoas - CEP: 57030-070

Redação e Comercial: (82) 3317-0213

e-mail: [email protected]

LUIS VILAREDITOR-GERAL

LUCIANO ANDRESONDIAGRAMADOR

VEREADORES, ONDE ESTÃO?

Durante os últimos dias forammatérias chamando atençãopara o esvaziamento de sessões

dos legislativos em ano eleitoral. Umadelas envolvendo a Casa de TavaresBastos, que é o parlamento estadual,onde sequer as cadeiras estão em jogo.

O detalhe é que tem vereadordefendendo que é um processo natural,já que as tarefas e a agenda de eleiçãodeixa o tempo curto e é preciso ir atrásde voto. Mas, não há nada de naturalem faltar ao trabalho! Se fosse umcidadão comum - é há sim que estejana disputa pelo voto e ao mesmotempo trabalhando - já teria sido demi-tido.

É muita cara-de-pau encarar aausência no local de trabalho e o com-promisso com a atividade parlamentarcomo natural do processo. Afinal, osbravos edis foram eleitos para legislar enão para caçarem votos. Que se recon-duzam à cadeira - aqueles que buscamà reeleição - pelo trabalho que fizeram.

Como isto, muitas vezes é impossível- justamente em virtude da péssimaqualidade do trabalho desenvolvido poredis - abandona-se o parlamento-mirimem nome de outras atividades que nofim significa - de alguma forma! - a caçaao voto, seja de forma lícita ou atémesmo ilícita.

Na Câmara Municipal de Maceió, porexemplo, um vereador chegou a pedirpressa em votações, nas terças-feiras,porque seria “comum” a dificuldadepara conseguir quórum no resto dasemana.

Ora, levando-se em consideração

que já tem edil que esqueceu onde ficao prédio-sede da Câmara pelo tempoque não vai lá; que tem edil que faz dosilêncio sua atividade legislativa; quetem edil cuja máxima produtiva é bati-zar rua; que tem edil que nem sabe daimportância de um vereador, chega aser risível para o eleitor ouvir certascoisas. Seria cômico se não fosse trági-co.

Mas, é trágico sim. Um parlamento-mirim fraco é sinônimo de um Executivocom cheque em branco para praticar asmaiores das aberrações; é sinônimo dofisiologismo em busca de cargos, o queacaba inchando a máquina pública paraque o prefeito sustente uma bancadanumerosa e onerosa; é sinônimo deausência de leis que de fato modi-fiquem - para melhor - a vida docidadão; por fim, é sinônimo - no casode Maceió - de R$ 50 milhões/anojogados no lixo.

Que as casas legislativas assumam ocompromisso com portais datransparência para dar acesso ao eleitorao trabalho desenvolvido pelosvereadores. Assim, teríamos no mínimoo conhecimento de uma lista de fre-quência, daqueles que sequer sofremcortes nos seus vencimentos por nadafazer, por só ocupar espaço e aindamovimentar verbas idenizatórias, gastoscom combustível, dentre outros benefí-cios, cuja conta - caro eleitor - é sua!

E ainda há os que possuem a cara-de-pau para - neste momento - amorti-zarem esta conta te dando R$ 50 porum voto. Pode?

RENAN CALHEIROS (*) É senador e líder da bancada do PMDB

A arrancada do emprego

De acordo com os mais recentes dados doCadastro Geral de Empregados e Desempregados– Caged –, do Ministério do Trabalho, em julho

foram criadas 142.496 novas vagas de trabalho no Brasil.Número que representa uma elevação de 1,4% compara-ndo-se com o mesmo mês em 2011 e uma alta expressi-va de 18,3% tomando-se como base o mês de junho,quando foram abertas 120.440 vagas.

Pela segunda vez no ano de 2012, a geração deempregos superou a ocorrida ao mesmo mês de 2011. Osaldo líquido de vagas criadas em julho resulta em 1,7milhão de contratações e 1,6 milhão de demissões. Ossetores que mais contribuíram para a geração de vagasforam os Serviços, com saldo líquido de 39.060 vagas;Construção Civil, que gerou 25.433 vagas; e Indústria deTransformação, com 24.718 novas vagas em julho.

Nos primeiros sete meses do ano foram abertos 1,232milhão de novos postos de trabalho, alta de 3,25% ante2011. Nos últimos 12 meses, foram criados 1,538 milhãode postos de trabalho, expansão de 4% nas vagas nopaís. Este resultado, em boa parte, pode ser atribuídoàqueles setores que tiveram desonerações tributáriasaprovadas pelo governo federal.

Estes dados do Caged, superior às projeções maisotimistas, demonstram que houve expansão generalizadado emprego em julho. A demanda no setor de serviços,considerada alta pelos especialistas, terá consequênciasdiretas no crescimento do consumo de bens industriais e,isso, deve fazer com que o País – projetam os economis-tas – gere 1,5 milhão de empregos em 2012.

Também contribui para o impacto no setor deserviços a massa salarial e os reajustes nos salários. Estecenário otimista certamente vai assegurar um bomdesempenho nos números do emprego no Brasil até ofinal de 2012. Isso porque a curva de emprego estácrescendo no segundo semestre. Mesmo que o cresci-mento do PIB seja menor do que o desejado, o impor-tante é o emprego está sendo mantido e ampliado paradar conta do consumo interno.

Estes números do Caged, sem dúvida, são muito alen-tadores. Diante de um cenário de crise internacional einsegurança quase que generalizada, o consumo internodo Brasil tem respondido bem na perspectiva de ampliaros postos de trabalho. O desejável, agora em 2012, é queo mercado de trabalho do país cresça, no mínimo, 2,5%ao ano. Desta forma estaremos assegurando as baixastaxas de desemprego e mantendo as estatísticas dochamado pleno emprego.

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PAULO CHANCEYCadaMinuto

Um falha no sistema do Tribu-nal Regional Eleitoral (TRE), quecancelou cerca de 1400 títulospor conta de uma pane, gerougrandes problemas na regiãoAgreste de Alagoas. Mesmocom um termo de quitaçãocom a justiça eleitoral, oseleitores buscam na justiça odireito de votar, além de evitarproblemas futuros.

De acordo com a estudanteAmanda Nunes, formada embiologia e que se prepara parao concurso da Polícia Militar, odireito de voto será procuradoatravés da justiça. “Esse termode quitação garante que nãoteremos problemas com ajustiça eleitoral, mas eu queroexercer o meu direito de voto enão quero correr riscos, no casode ser aprovada no concurso eter problemas porque nãovotei, o erro foi do TRE”, disse aestudante que terá uma re-união com o advogado paraformular um processo judicial.

A pane no sistema do TREaconteceu nos dias 8 e 9 demaio, dois dias antes do encer-ramento do processo derecadastramento biométrico.Com isso, 1347 títulos foram

cancelados, sendo 895 em Ara-piraca, 291 em Feira Grande e161 em Lagoa da Canoa.

Os 1.400 eleitores rece-beram carta do TER convo-cando-os para comparecer ao

cartório local. A convocação foiordenada pelo juiz da 55ª ZonaEleitoral, Rômulo Vasconcelosde Albuquerque. Na carta, omotivo da convocação era“para providências em razão deproblemas na operação deprocessamento da sua inscriçãoeleitoral quando do encerra-mento do cadastro eleitoral doano de 2012”.

Segundo informações docartório de Arapiraca, aomenos 400 eleitores já bus-caram o termo circunstancial.Mas o documento não será uti-lizado para exercer o direito dovoto. Inconcebível, até porquenenhum desses eleitores podeser responsabilizado pela falhado TRE-AL.

Além da estudante AmandaNunes, outras pessoascomeçam a procurar escritóriosde advocacia, com o objetivode buscarem na justiça, o dire-ito de voto. “Eu vou entrar najustiça, uma amiga minha tam-bém vai e já tenho informaçõesque pessoas estão buscandoinformações para recuperar o

direito de voto”, disse Amanda. O direito constitucional de

votar é uma das vontades dosestudantes, mas o motivo prin-cipal é o receio de não poderassumir um cargo público emcasa de aprovação em um con-curso, uma vez que a situaçãoregular com a justiça eleitoral écondição obrigatória para serdado como apto ao cargo.

De acordo com a estudante,os advogados que estão se in-teirando do assunto, afirmamque a possibilidade de recu-peração dos direitos eleitoraisé grande, uma vez que se tratade uma falha do TRE. O Editalde convocação nº 41 de 2012que inicia na página 27 noDiário da Justiça EletrônicoDJE-AL, foi publicado no dia 11de agosto. A 55ª Zona Eleitoralabrange os municípios Ara-piraca, Feira Grande e Lagoa daCanoa, tendo como sede Ara-piraca.

ELEITORES BRIGAM NA JUSTIÇA PORVOTO APÓS TÍTULOS CANCELADOSFalha no sistema cancelou cerca de 1400 documentos por conta de uma pane

>>> PROBLEMAS

MCCE pede a candidatos que falam em compra de voto que denunciem à entidadeO Movimento de Combate àCorrupção Eleitoral (MCCE)manda uma indireta para oscandidatos - com mandato -que estão utilizam a tribunalegislativa para denunciaremsistematicamente a compra devotos em regiões de Maceió.

Na Câmara Municipal dacapital, por exemplo, o presi-dente Galba Novaes (PRB) e o

vereador Marcelo Malta(PCdoB) fizeram duros discur-sos neste sentido, mas sem citarnomes.

De acordo com o coorde-nador MCCE, Antônio Fernandoda Silva, o Fernando CPI, é pre-ciso ir um pouco além daspalavras e se há os indícios quese relata que estes candidatos eoutros procurem os órgãos

competentes para a denúncia(Polícia Federal e Ordem dosAdvogados do Brasil, seccionalAlagoas), ou até mesmo oMovimento de Combate à Cor-rupção Eleitoral.

“Estamos de portas abertas.É preciso que se procure oMCCE, a OAB, ou até a PolíciaFederal para que seja feito ocombate efetivo”, destacou. Os

vereadores de Maceió semostram preocupados com oassunto e falam em possíveisadversários comprando votosem seus redutos, mas sem citarnomes. Uma denúncia aindagenérica, que para o MCCE nãoresolve muita coisa por ser“vazia”.

O coordenador do Movi-mento destaca que todas as

denúncias que estão sendo en-caminhadas a ele ou aos de-mais membros estão sendoremetidas - quando fundamen-tadas e com ao menos indícios- às autoridades competentes.Ele diz que não se olha o“quem” da história, mas sim-plesmente o ato ilícito diante dabusca por eleições mais limpasem Maceió.

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DA REDAÇÃO

Novidade no pleito, o candida-to do PSOL na disputa pelaPrefeitura Municipal deMaceió, Alexandre Fleming, eraum dos ferrenhos críticos daadministração tucana. Por estarazão, era esperado ataquespor parte do psolista ao can-didato tucano Rui Palmeira.Porém, Alexandre Fleming sur-preendeu nesta semana emum debate que participou como candidato do PDT, RonaldoLessa e acabou se firmando naposição de verdadeira esquer-da alagoana, ao ressaltar osapoios que hoje Lessa recebe eque - em tempos passados -eram chamados de “forças doatraso” pelo próprio pedetista.

O fato por si só passou aincomodar Ronaldo Lessa,chegando a irritá-lo duranteum dos debates. Flemingquestiona a postura do pede-

tista ao se firmar como esquer-da, quando tem apoios desetores tradicionais da políticaalagoana representados pelosenador Renan Calheiros(PMDB) e Fernando Collor deMello (PTB). Mas, o ponto augedo enfrentamento entre Lessae Fleming tem sido mesmo àscríticas feitas ao atual prefeitoCícero Almeida (PEN).

Por sinal, apenas dois can-didatos à Prefeitura Municipalde Maceió parecem ter cor-agem para apontar os proble-mas vivenciados na atualadministração municipal commaior intensidade: a candidatado PPS, Nadja Baia e AlexandreFleming. Em debate comRonaldo Lessa, o professor doPSOL tocou em um assuntodoloroso para o próprioprefeito: a máfia do lixo.

Cícero Almeida - como jánoticiado pela imprensaalagoana - é acusado de ter

participado de um esquemade mais de R$ 200 milhõespor meio de fraudes em lici-tações na coleta do lixo. Oproblema é com Almeida, mas

incomodou Ronaldo Lessaque tem no prefeito o seuprincipal cabo eleitoral.Durante o debate, quandoFleming citou Almeida, Lessa

quis deixar entender que opsolista estava fazendoacusações infundadas. Mas, ocandidato do PSOL lembroude imediato: “as acusaçõessão do Ministério Público e opromotor é o MarcusRômulo”.

O assunto parece indigestopara os lessistas, pois podetrazer problemas para umapoio que é visto até entãocomo ‘transferidor de votos’.No entanto, Cícero Almeida éapontado em diversas irregu-laridades, inclsuive no inquéri-to da Polícia Federal daOperação Taturana. Ao falardo incômodo de Lessa comestas informações, AlexandreFleming destaca: “é preocu-pante quando o adversárioveste a carapuça”. Lessa aindarebate: “qual é a carapuça,cara?”, para justificar sua defe-sa ao prefeito.

FLEMING ESQUENTA O DEBATE COMCRÍTICAS A ALMEIDA E INCOMODA LESSA

Candidato do PSOL relembra ‘máfia do lixo’ e os apoios do pedetista em campanha

>>> ELEIÇÕES

>>> Candidatos trocam farpas em debate

O apoio de Cícero e a máfia do lixoFleming devolve: “não fiz nen-huma acusação. Todos acom-panha a televisão e se forem nogoogle e digitarem máfia dolixo. As empresas que prestamserviços na cidade de Maceiópara realizarem a coleta de lixoforam denunciadas peloMinistério Público Estadual e opromotor da ação é o doutorMarcos Rômulo. Os bens doprefeito chegaram a ser blo-queados. Se o Ronaldo (Lessa)não sabe disse, isso muito mepreocupa. Se o meu adversárionão sabe disso, isto muito mepreocupa. Isto foi muito divulga-do na nossa cidade e a genteprecisa ter uma gestão pública

transparente, que não faça acor-dos espúrios com empresas”.

Ronaldo Lessa se irritou pro-fundamente com a lembrançado caso e destacou que foi malinterpretado pelo candidato doPSOL, quando este levantou taisquestões durante um debate.Mas, Fleming seguindo nas críti-cas afirmando que a candidatu-ra de situação - no casoencabeçada por Lessa - nãopode “negar a realidade e o queé público”, se referindo ao ônus- e não somente o bônus - de seter o apoio do atual prefeito.

O embate entre AlexandreFleming e Ronaldo Lessa reper-cutiu em toda a imprensa local.

O clima entre os doisesquentou bastante. Mas,Fleming de postou - nas críticasa Almeida - com o único can-didato que representa o quesobrou da esquerda alagoana,incomodando Lessa ainda coma discussão sobre a Lei FichaLimpa. Mas, o psolista colocaque o episódio não representanenhum tipo de críticaendereçada.

De acordo com ele, todas ascandidaturas postas não repre-sentam mudança por tambémpossuírem seus vícios e faz asmesmas crítica ao deputadofederal Rui Palmeira (PSDB) porconta do apoio recebido por

forças ligadas a velha políticaalagoana. O mesmo tom se fazao falar do deputado estadualJeferson Morais (Democratas).“Se tem uma frente que nascecom possibilidade de mudança,esta é a que se encontra noPSOL”, finaliza.

"Sou um candidato livre eindependente! Sigo fazendo acrítica contra essa falsa polar-ização entre o azul e o encar-nado, assim como, seguireicom minha diferenciação aosgrupos políticos ligados asfamílias tradicionais, as estru-turas econômicos de poder, aotucanato alagoano, a qualquertipo de máfia, principalmente a

máfia do lixo, além de CíceroAlmeida, Collor, João Lira e Cia. 

Seguirei minha campanhacom propostas, projetos eapresentando uma alternativademocrática e popular paratransformar a realidade docidadão maceioense.  Mas,quando for necessário e con-siderar importante, farei ascríticas que sejam relevantespara esclarecer a população danossa cidade; quem é quemnesse processo eleitoral. 

Não cedo as pressões, nãosou palanque, tampouco sub-legenda de A ou B", finaliza ocandidato do PSOL.

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“Tá com pressa? É pra já!”

Oque já estava bom ficouainda melhor. A família demassas instantânea daVitarella está crescendo.Com uma campanha pu-

blicitária intitulada “Tá com pressa? É prajá!”, a marca lança no mercado doisnovos sabores de Lámen, o Bacon e Pi-canha. Com mais sabor e praticidade, acategoria já encontrada nos temperos deCarne, Galinha, Galinha Caipira eLegumes é livre de gordura trans. Com opreparo de três minutos, a massa instan-tânea é sempre uma ótima pedida paraquem não pode perder tempo e tambémnão quer deixar de ter uma boa refeição.Encontrados em embalagens de 85 gra-mas, os novos Lámen Bacon e Picanhaterão uma campanha feita através de vin-heta, jingles, anúncio, mídia exterior (bus-door, outdoor e material de PDV) e peçaspromocionais. Segundo o Marketing daVitarella, a proposta da campanha é co-municar que é possível ter uma refeiçãorápida e deliciosa.

Vitarella: A Indústria de Alimentos BomGosto Ltda., empresa líder em Pernam-buco, Paraíba e Alagoas e com grande rep-resentatividade no mercado nordestino, foifundada em 1993, em Jaboatão dosGuararapes. Inicialmente focada na pro-dução de massas alimentícias, expandiuseu portfólio e hoje possui mais de 100produtos cadastrados, atuando tambémno segmento de biscoitos – com crackers,rosquinhas, recheados, wafers, amanteiga-dos, entre outros – e marcas como Treloso,Chocoresco e Saltvip. Atualmente, possuiparque industrial de 90 mil metros quadra-dos, duas fábricas com tecnologia deponta na RMR e três filiais nos estados daParaíba, Rio Grande do Norte e Bahia, em-pregando diretamente cerca de dois mil eduzentos funcionários. Para saber mais,acesse os sites www.vitarella.com.br eacompanhe a empresa através dos perfiswww.twitter.com/vitarella_ e www.facebook.com/VitarellaOficial.

Vitarella lança novos sabores de massa instantânea

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DA REDAÇÃO(Com informações do CadaMinuto)

É inegável que o voto é oinstrumento principal demudanças e de fortalecimen-to da Democracia. Mas, diantedos últimos acontecimentosenvolvendo a políticanacional, como acreditar napossibilidade de dar rumosnovos às cidades por meiodas eleições neste ano? Hámuita gente desconfiada, asmuitos jovens ainda enx-ergam esta ferramenta comoum importante instrumentopara defender causas e ban-deiras. O voto da juventude -portanto - pode sim fazerdiferença neste ano.

Tanto é assim, que o quenão faltam é candidatos quequerem dialogar com o setormais jovem da sociedade.Para se ter ideia, conforme osnúmeros da Justiça Eleitoral,que neste ano mais de 1200jovens vão votar pela primeiravez, tirando os títulos deeleitor logo aos 16 anos deidade. Estão na busca por este“nicho” para promovermudanças por meio da juven-

tude candidatos como ajovem Cláudia Petuba(PCdoB) e José Marques, queé presidente municipal doPTN.

Eles trazem campanhasmais leves, com uma novaroupagem e apostam na con-strução de propostas muitasvezes por meio do diálogonas redes sociais. No caso deMarques, ferramentas comotwitter e Facebook são impor-tantes no processo. Ele temsalientado que está confiantena mudança e na conquistado voto confiante, sobretudoda juventude maceioense queainda mantém a esperança naboa política, “na política defazer o bem por meio deações que beneficiem umacoletividade”.

Se de um lado estão oscandidatos, do outro oeleitorado, como mostra ajornalista Michelle Farias emuma recente reportagemveiculada pelo siteCadaMinuto. Aos 25 anos,Vera Lúcia Vieira e aos 18, AnaClésia Bomfim dão exemplopara muita gente mais velhade como definir um candida-

to em meio a tantas opções.Para quem tem acima de 70anos, o voto não é obri-gatório, mas cerca de 10 milalagoanos vão comparecer asurnas para fazer valer os seusdireitos.

A estudante Ana Clésia,que nasceu conectada aomundo virtual, não esconde aansiedade de exercer ademocracia e alerta: depoisda eleição, é preciso acom-panhar o mandato do políti-co. “Estou muito ansiosa pravotar. Ainda não conseguidecidir meus candidatos. Oguia eleitoral que passa natelevisão não ajuda muito,por isso, busco me informarpela internet e as redes soci-ais que são aliadas do eleitor”,afirmou.

ACOMPANHAREla ainda fala que é precisoacompanhar se as obras

prometidas nas campanhasserão cumpridas ao longo domandato. “Não sei se vouconseguir acompanhar todasas obras. Só sei que nãoquero fazer como muitoseleitores que nem se lembramem quem votaram na eleiçãopassada. Com o meu voto, seique posso mudar a realidadedo Estado”, frisou a estudante.

Já para a babá, Vera Lúcia,que tirou o título de eleitoraos 25 anos, é preciso fazer aescolha certa. “Ainda nãodecidi em quem vou votar,mas quero fazer o melhorpara todos. O alagoano já foimuito castigado com ospolíticos do passado”, disse.

Os brasileiros que já pas-saram dos 70 anos de idadetambém têm a participaçãono pleito como algo facultati-vo. Mais de dois por cento doeleitorado da capitalalagoana tem idade superior

e, apesar de não terem estecompromisso determinadopelo Tribunal SuperiorEleitoral, muitos idososgarantem que não abremmão do voto.

Segundo as estatísticas doTribunal Superior Eleitoral(TSE), em Maceió o númerode eleitores acima de 70 anosque deve comparecer àsurnas em outubro é bemmenor do que observado em2010. Este ano sãoaguardadas 11.122 pessoas,contra 26.514 da últimaeleição.

Para a aposentada ZuleideRodrigues, de 75 anos, votarnunca foi uma obrigação.“Faço questão de ir às urnasvotar, sinto prazer. E gostomais ainda porque encontrovelhos amigos. Já tenho meuscandidatos certos e não caiona conversa de ninguém”,afirmou.

VOTO: OINSTRUMENTO DE PODER DEMUDANÇA

>>> ELEIÇÕES 2012

Mais de 1.200 jovens com 16 anos vão votar pela primeiravez em Maceió

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O Governo do Estado de Alagoaspublica na sexta-feira (31), no Por-tal da Transparência Ruth Car-doso, os salários dos servidoresativos – efetivos e comissionados– da administração direta doPoder Executivo Estadual e dosórgãos da administração indiretacuja folha salarial seja admin-istrada pela Secretaria de Estadoda Gestão Pública (Segesp). O ALPrevidência também divulga afolha de pagamento dos servi-dores inativos.

As empresas da administraçãoindireta que processam a própriafolha salarial – Companhia deSaneamento de Alagoas (Casal),Gás de Alagoas S.A. (Algás), Labo-ratório Industrial Farmacêutico deAlagoas (Lifal), Defensoria Públicae Cepal – Imprensa Oficial Gracil-iano Ramos – divulgarão as infor-mações nos próprios portais.

A divulgação dos salários doPoder Executivo estadual foi de-terminada pelo governadorTeotonio Vilela Filho e a organiza-ção dos dados foi feita em con-junto pela Segesp e aControladoria Geral do Estado(CGE). A medida cumpre deter-minação da Lei de Acesso à Infor-mação - Lei 12.527, de 18 de

novembro de 2011, e reafirma ocompromisso do Governo do Es-tado de Alagoas com atransparência nos atos públicos.

Para o governador, atransparência dos atos governa-mentais fortalece a administraçãopública. "É dever do Estadotornar transparente todo e qual-quer ato de governo. O nossocompromisso é com a lisura e aresponsabilidade públicas. Nonosso primeiro mandato, implan-tamos o Portal da TransparênciaRuth Cardoso e trouxemos paraesse portal informações de todosos poderes, permitindo que a so-ciedade possa fiscalizar as receitase despesas do poder público emgeral, por acreditarmos que essadeve ser a postura de quem ad-ministra recursos públicos",afirma o governador TeotonioVilela.

Serão publicados todos osdados que compõem os venci-mentos dos servidores estaduais– renda bruta, gratificações, adi-cionais, descontos legais (con-tribuição previdenciária e impostode renda), Teto Redutor – valorexcedente ao teto constitucional– e salário base. Não serão publi-cadas informações consideradas

privativas do servidor, comopagamento de pensão alimentí-cia, parcelamento de emprésti-mos e consignação.

A consulta à folha salarial doPoder Executivo Estadual poderáser feita através do endereçoeletrônico http://www.trans-parencia.al.gov.br/. Os dados

foram disponibilizados em con-figuração padrão que inclui todosos órgãos e podem ser consulta-dos pelo nome do servidor, pelocargo ou pelo órgão a que estejavinculado.

Além da informação salarial,disponível em PDF e Excel, apágina dispõe de duas Notas Téc-

nicas – uma sobre os servidoresativos e outra sobre os servidoresinativos – que explicam todos osaspectos contidos em cada col-una de informação, incluindopagamento de remuneração pro-porcional e outros aspectos con-siderados de naturezaexcepcional.

GOVERNO PUBLICA FOLHA SALARIAL DO PODER EXECUTIVO

Ação foi determinada pelo governador Teotonio Vilela, em conformidade com a LAI

>>> TRANSPARÊNCIA

>>> Medida do governo de Vilela busca maior transparência

Governador anuncia investimentos de R$ 7 milhões na UnealO governador Teotonio Vilelaanunciou nesta sexta-feira(31) investimentos de R$ 7milhões para reforma, ampli-ação e aquisição de mobiliáriopara a Universidade Estadualde Alagoas (Uneal), contemp-lando a Casa do Estudante deSantana do Ipanema e os

campi de Arapiraca e deUnião dos Palmares. Ele tam-bém autorizou a abertura doprocesso seletivo parareposição dos professores queconcluíram o período de con-tratação de dois anos.

“Vamos começar imediata-mente o processo de seleção

para que não haja perdas paraos estudantes com o fim dacontratação dos professores”,disse o governador, infor-mando que vai aumentar ovalor do custeio da universi-dade, conforme a planilha ap-resentada pelo reitor JairoCampos. A verba de custeio

representa um débito de R$48 mil que a Secretaria de Es-tado da Fazenda repassarápara a Uneal, além de um in-cremento mensal de R$ 65mil.

Segundo o governador, oEstado tem mantido um canalde conversação permanente

com a reitoria da Uneal e anal-isado com prioridade as de-mandas da universidade.“Cada ponto está sendo vistocom muita determinação donosso governo em melhorar eavançar na gestão dessa insti-tuição”, reforçou Teotonio.

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Com o tema “Café comDireito: um olhar humanosobre o novo anteprojetodo Código Penal Brasileiro”,o conselheiro federal daOrdem dos Advogados doBrasil, Welton Roberto, pro-move - no próximo dia 10de setembro - um amplodebate sobre as possibili-dades de mudança na legis-lação penal, em um work-shop que tem como públicoalvo jornalistas.

O evento pretende apro-fundar o tema com osprofissionais da imprensaque lidam - em seu cotidi-ano - com notícias e infor-mações envolvendo oCódigo Penal. Como ésabido de todos, a matériapassa por uma detalhadadiscussão em todo o paísem função das alteraçõesque estão sendo propostas,proporcionando emendas

ao novo anteprojeto destemesmo Código.

De acordo com WeltonRoberto, o objetivo édebater com os partici-pantes estas alterações,além de expor conceitos doDireito Penal, eventuaisaprovações e alterações demedidas punitivas. “servecomo caminho para aproxi-mar a sociedade do direitomais violento que o Estadopossui, que é o DireitoPenal, geralmente algoz daclasse mais pobre dasociedade”, salienta o con-selheiro.

Welton Roberto - que éespecialista na área e foinomeado para a comissãoespecial de juristas queanalisam o anteprojeto -ressalta: “estou tentandodemocratizar a minha par-ticipação com a sociedadeformadora de opinião, estu-

WORKSHOPDEBATE SOBREANTEPROJETODO CÓDIGOPENALConselheiro federal pretende discutirmatéria com formadores de opinião

>>> ADVOCACIA

dantes, profissionais e outrosinteressados, assim como fizcom a minha ação junto aoConselho Federal da OAB.Quero levar - na apresentaçãodo anteprojeto, no dia 19 -uma posição da sociedadealagoana sobre o que vemsendo discutido”.

IMPORTÂNCIAO conselheiro federal chamaatenção para a importância dodebate, pois - em sua visão -“afasta alguns fantasmas edogmas que alguns jornalistase a sociedade de uma forma

geral possui sobre o DireitoPenal; como quando se faladas brechas da lei, de que aspenas são brandas, enfim.Quando na verdade sequer seconhece a dogmática penal,seus anseios e conceitos”.

Assim, o advogado susten-ta a democratização de seutrabalho no Conselho Federalda Ordem dos Advogados doBrasil atentando para a neces-sidade vital de “não levar ape-nas para a discussão os con-ceitos do jurista, mas de todo ocontexto social que precisaparticipar ativamente do

processo que definirá o novoCódigo Penal do país”.

EVENTOWorkshop Café com Direito:Café com Direito: um olharhumano sobre o novoanteprojeto do Código PenalBrasileiroData e Horário: Dia 10 desetembro; às 8h00Local: Hotel RadissonNúmero de vagas limitadasem 40 participantes. Osinscritos devem informar oveículo de comunicaçãopara o qual trabalham

>>> Conselheiro federal busca um maior debate com os formadores de opinião

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Alagoas está consumindo maisenergia. É o que garantem osdados da Resenha Mensal doMercado de Energia Elétrica,divulgados esta semana pelaEmpresa de PesquisaEnergética (EPE) do Ministériodas Minas e Energia. Comíndices expressivos, o Estadodesponta na frente doNordeste, com 35,6% de vari-ação no setor industrial, 10%em consumo comercial e 18%em consumo total de energiaem julho, em comparação como mesmo período do de 2011.

Enquanto nos últimosmeses todo o País apresentouretração significativa no setorindustrial, Alagoas foi o únicodo Nordeste a apresentarcrescimento em seus índices. Àfrente de estados como Bahiae Maranhão, que apresen-taram desempenho muitoabaixo do esperado, Alagoasocupou o topo da lista com35,6%, folga de 15,8% diantedo segundo lugar, o Piauí com19,8%. As explicações do fatoapontam para o desenvolvi-mento econômico verificadonos últimos anos.

“O Governo cobra e oferececondições para as ações emprol do desenvolvimentoeconômico, com o intuito defazer de Alagoas um grandeceleiro de investimentos. Osresultados obtidos por essapolítica são evidentes e osnúmeros deixam isso claro.Esses 35% em desempenhopara o consumo de energia nosetor industrial são um reflexoda quantidade de empreendi-mentos que conseguimosprospectar e instalar emAlagoas desde o início do gov-

erno Teotonio Vilela”, ressaltouo secretário de Estado doPlanejamento e doDesenvolvimento Econômico,Luiz Otavio Gomes.

Dentro da classe industrial,o maior impacto nesse númeroé o do setor de plásticos.Segundo dados da EletrobrasDistribuição Alagoas, só noperíodo equivalente a abril ejunho, o segmento cresceu48,8% devido à implantação denovas indústrias da cadeia pro-dutiva do Polo MultifabrilIndustrial José Aprígio Vilela,localizada em MarechalDeodoro.

Dentro do complexo está

localizada a nova planta daBraskem, que, além de tornarAlagoas o maior produtor dePVC da América Latina, trouxepara o Estado investimento deR$ 1,1 bilhão, maior já feitopela empresa no Brasil.

NORDESTECorrespondente a 17% daenergia total consumida noPaís, a região alcançou umíndice de expansão de 5,8%,superando o desempenhonacional de 3,8% desde o iníciodeste ano. Nas três classesanalisadas na pesquisa, dejulho de 2011 a julho de 2012,o Nordeste teve desempenho

maior que o do restante doPaís, com a classe industrialcom 1,2%, a residencial com6,2% e o setor comercial com9,1% – contra 0,9%, 4,6% e7,3%, respectivamente, doBrasil.

“Os números são expres-sivos e apontam que oNordeste continua sendo umimportante motor de cresci-mento da economia brasileira.Nos últimos anos, o crescimen-to do consumo energéticovem demonstrando que aindustrialização na região é umfator irreversível, o que nosleva a outras questões, como adiversificação das fontes de

energia”, ressalta o secretárioadjunto de Energia e RecursosMinerais da Seplande, JacksonPacheco.

A produção de energia apartir do aproveitamento dabiomassa, ou seja, de resíduosde produtos como o coco e acana-de-açúcar, já começa aser uma realidade do Estado,com a atração de empreendi-mentos como a Renove, emRio Largo, e a Ben Bioenergia,em Teotonio Vilela. “As duasfábricas já estão em fase detestes e devem começar a fun-cionar em pleno vapor empouco tempo”, acrescentaJackson Pacheco.

CRESCIMENTO INDUSTRIAL FAZ ALAGOASSUPERAR MÉDIA NACIONAL EM CONSUMO

Estado apresentou desempenho significativo em consumo total, industrial e comercial

>>> ENERGIA

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ALESSANDRA OGGIONIiG São Paulo

Embora ainda não seja tãoprocurado como o sábado oua sexta-feira à noite, o númerode noivas que escolhem odomingo para se casar temaparecido com um pouco maisde frequência. Entre as princi-pais vantagens para a escolhada data está o fato de muitosespaços de evento e salões defesta oferecerem descontopara este dia da semana.

De acordo com KeikoKamimura, do Espaço JardimLeopoldina, em São Paulo, odesconto concedido peloaluguel do salão neste dia dasemana pode chegar a 40%.“Esta é uma data ainda poucoexplorada. É mais difícil dar de-sconto no sábado, que temmuita procura. Já aos domin-gos, consegue-se uma negoci-ação melhor”, explica.

Apesar da vantagemeconômica, a consultora deeventos Adriana Gunther, deSão Paulo, estima que apenas30% dos casais que procuramos seus serviços escolhem odomingo para celebrar a união.“Muitos deles são evangélicosou adventistas ou, geralmente,optam por este dia por falta dedata livre nos demais”, afirma.

Foi o que aconteceu com aprofessora Patrícia Freitas, deSalvador (BA). Ela queria secasar no sábado, mas não haviamais data livre no mês e localescolhidos pelos noivos. “EmSalvador, os espaços para casa-mento são disputadíssimos noverão. Mesmo começando aprocurar com um ano de ante-cedência, não encontramos.Mas queríamos muito casar em

janeiro. Por isso, resolvemosoptar pelo domingo”, conta Pa-trícia.

Para evitar que os convida-dos fossem embora muitocedo, por terem de trabalharno dia seguinte, o casal marcoua cerimônia para as 17h30.Além disso, a recepção foi real-izada no mesmo espaço do re-ligioso, o que poupou o tempode deslocamento dos pre-sentes. “Foi uma boa experiên-cia. As pessoas aproveitarambem a festa [que durou até 1hda manhã] , todos se divertirame dançaram bastante”, afirma.

Ao contrário da festa de Pa-trícia, as festas de casamentoaos domingos costumamacontecer no período diurno,em lugar aberto e bucólico,

com piscina e muito verde,para aproveitar a beleza naturaldo espaço. Por isso, o horáriomais indicado é por volta domeio-dia. “Se acontecer muitotarde, as pessoas acabamsaindo da festa logo após ojantar. Muitas vezes não es-peram nem a sobremesa, pelofato de terem que se levantarcedo na segunda-feira”, afirmaAdriana.

Para não correr este risco, aadministradora Karina Poly-carpo e o sommelier SimonCrawley escolheram umdomingo pré-feriado em SãoPaulo para realizar a cerimônia.Eles vão se casar no próximo 8de julho, véspera das comemo-rações pela Revolução Consti-tucionalista de 1932.

O casal optou por oferecerum almoço em um casarãocolonial com jardim e piscinana capital paulista. Depois quejá havia escolhido a data, de-scobriu que o valor do alugueldo espaço era mais barato porser um domingo – embora osoutros fornecedores não ofer-ecessem qualquer desconto.“Na verdade, o custo não foi aprincipal questão. Mas no fimajudou, claro”, diz a noiva.

PRÓS E CONTRASDe acordo com a assessora decasamentos Ana Paula Tabet(SP), uma das vantagens de secasar no domingo é a certezade festa cheia. “O domingo éum dia em que ninguém temcompromisso. Por isso, a

chance de o convidado com-parecer é grande. A quebra defalta é bem menor que nosábado à noite”, diz.

Por ainda ter uma baixaprocura, há também umamaior possibilidade de encon-trar espaços bacanas comdatas ainda livres – o que é im-portante para noivas que nãoplanejaram o casamento comuma antecedência maior. Se-gundo João Paulo Gennari,sócio do Espaço Vivaldi, emSão Paulo, as recepções aosdomingos também costumamser mais familiares. Boa opçãopara quem quer uma cerimô-nia mais íntima e pessoal. “Asfestas são agradáveis, muitasdelas com um brunch atémesmo sem bebida alcóolica”,diz ele. João realiza, em média,um casamento de domingo acada dois meses.

Por outro lado, poucas igre-jas costumam celebrar casa-mentos aos domingos, devidoà realização de missas, cultos ebatizados.

Outra dificuldade é arrumarum espaço para fazer o Dia daNoiva em pleno domingo. Estefoi um dos pontos negativospercebidos por Karina apósmarcar o casamento. “Elas[convidadas e madrinhas]reclamaram porque os salõesde cabeleireiro geralmenteestão fechados neste dia”, diz anoiva, que já arrumou umasolução: vai procurar profis-sionais que atendam na data epassar uma lista para as ami-gas.

CASAR NO DOMINGO PODE SER MAIS ECONÔMICO

Desconto no aluguel do espaço, mais datas disponíveis e presença maior de convidados

>>> CASAL

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O Cine Misa inicia a programaçãodo mês de setembro com aexibição do filme Noite Vazia, docineasta Walter Hugo Koury. Asessão, que tem a parceria doCineclube Projeção, acontece nopróximo dia 4, às 19h, no Museu daImagem e do Som de Alagoas(Misa). A entrada é gratuita.

Na semana seguinte, o CineMisa conta com uma programaçãoainda mais especial. Em comemo-ração aos 50 anos de carreira docineasta alagoano Cacá Diegues, oCentro Cultural do Serviço Social daIndústria (Sesi/AL) e a Secretaria deEstado da Cultura (Secult) realizama mostra “4x Cacá Diegues”.

Como uma forma de home-nagear o cineasta, o Governo deAlagoas, por meio da Secult, fará aentrega de uma placa no domingo(9), às 19h, no Cine Sesi.

A abertura da mostra acontecena segunda-feira (10), com aexibição do filme Bye Bye Brasil(1979). Ao final da sessão, haveráum bate papo com Cacá Diegues.

Na terça-feira (18), o Cine Misaexibe o filme O Maior Amor doMundo (2006) e, no dia 25, o dramaQuilombo (1984).

A mostra segue até o dia 2 deoutubro, com a exibição do drama5X Favela (2010). Todas as sessõessão gratuitas e acontecem às 19h,no Misa.

BIOGRAFIACarlos Diegues nasce em Maceió,Alagoas, em 19 de maio de 1940.Quando ele tem 6 anos, sua famíliamuda-se para o Rio de Janeiro einstala-se em Botafogo, bairro ondepassa toda sua infância e ado-lescência.

Ele estuda no Colégio SantoInácio, dirigido por jesuítas, atéprestar vestibular para a PUC(Pontifícia Universidade Católica) doRio, onde faz o curso de Direito, emuma época em que não havia, noBrasil, escolas de cinema.

Na PUC, como presidente doDiretório Estudantil, funda umcineclube e começa suas atividades

de cineasta amador, na companhiade David Neves, Arnaldo Jabor,Paulo Perdigão e outros.

Ainda estudante, dirige o jornal"O Metropolitano", órgão oficial daUME (União Metropolitana deEstudantes) e junta-se ao CPC(Centro Popular de Cultura) da UNE(União Nacional dos Estudantes).Tanto o grupo da PUC quanto o de"O Metropolitano" tornam-se, apartir do final da década de 50, umdos núcleos de fundação doCinema Novo, do qual Diegues éum dos líderes, junto com GlauberRocha, Leon Hirszman, Paulo CesarSaraceni, Joaquim Pedro deAndrade e outros.

Antes desse período, em colab-oração com David Neves e AffonsoBeato, ele realiza três curtas-metra-gens, entre os quais "Domingo", umdos filmes pioneiros do movimento.No CPC, Diegues dirige seuprimeiro filme profissional, em35mm, "Escola de Samba Alegria deViver", episódio do longa-metragem "Cinco Vezes Favela" (os

outros episódios são dirigidos porJoaquim Pedro de Andrade, LeonHirszman, Marcos Farias e MiguelBorges). Seus três primeiros lon-gas-metragens - "Ganga Zumba"(1964), "A Grande Cidade" (1966) e"Os Herdeiros" (1969) - são filmestípicos daquele período voluntaristae cheio de sonhos, inspirados emutopias para o cinema, para o Brasile para a própria humanidade.Polemista inquieto, ele continua atrabalhar como jornalista e a escrev-er críticas, ensaios e manifestos cin-ematográficos, em diferentes publi-cações, no Brasil e no exterior.

Com participação na resistênciaintelectual e política à ditadura mil-itar, Diegues deixa o Brasil em 1969,vivendo primeiro na Itália e depoisna França, na companhia da canto-ra Nara Leão, então sua esposa.

De volta ao Brasil, Diegues real-iza mais dois filmes na fase negra daditadura, "Quando o CarnavalChegar" (1972) e "Joanna Francesa"(1973). Em 1976, dirige "Xica daSilva", seu maior sucesso popular

no país, um filme que se aproveitada abertura política para anunciar,em sua exuberância e otimismo, osúltimos dias do autoritarismo e avolta da alegria democrática.

Com o fim da ditadura e o surg-imento de novos cineastas no Brasil,o Cinema Novo perde o sentido deser, e a polêmica cultural ganhanovos contornos, idéias novas.Diegues inventa, então, em entre-vista ao jornal "O Estado de S.Paulo", a expressão "patrulhas ide-ológicas", para denunciar aquelesque perseguiam as novas idéias emnome de velhas teorias. O termotorna-se clássico e até hoje é usadonas discussões políticas e culturais.Fiel amigo de Glauber Rocha até amorte deste, em 1981, Dieguesforma com ele uma frente polêmi-ca. É nesse período de redemocrati-zação do país e renovação do cine-ma brasileiro que ele realiza"Chuvas de Verão" (1978) e "Bye ByeBrasil" (1980), dois de seus maioressucessos.

HOMENAGEMAO CINEASTACACÁ DIEGUES

Sesi apresenta mostra de filmes que segue até o dia 2 de outubro

>>> CINEMA

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No meio do caminho, o ouroparecia impossível. OscarPistorius corria lá na frente, semsentir nos ombros o peso dofavoritismo nos 200m rasos T44.Várias passadas atrás dele, umbrasileiro de 20 anos ainda nãotinha desistido da ideia de ser oestraga-prazeres no EstádioOlímpico de Londres. AlanFonteles acelerou. Se agigantou.E desbancou o rival famosodiante de um público atônito.Com uma arrancada espetacu-lar na reta final, o velocistaparaense despejou sua fúria naspróteses de fibra de carbono,criticadas por Pistorius navéspera. E arrancou uma medal-

ha de ouro histórica para o Brasilnas Paralimpíadas.

Alan cruzou a linha dechegada com o tempo de21s45, à frente dos 21s52 dosul-africano. O bronze ficoucom o americano Blake Leeper,que fez 22s46. Com o ourogarantido, Alan nem chegou aabrir o sorriso. Com a fisionomiaséria, foi cumprimentando osrivais, um a um. E o abraço tími-do de Pistorius mostrou que oadversário não estava nem umpouco satisfeito com o resulta-do.

Pistorius terá mais três opor-tunidades de tentar umarevanche contra Alan. Os dois

também dividirão as raias doEstádio Olímpico de Londresnos 100m e 400m T44 e norevezamento 4x100m T42/T46.

O clima de rivalidade nos200m foi acirrado por Pistoriusapós as eliminatórias do sába-do, quando o corredor sul-africano criticou as próteses queo brasileiro estava usando paracompetir em Londres. O “BladeRunner” chegou a sugerir queAlan poderia ser beneficiadocom as novas próteses. Otreinador da equipe brasileira deatletismo, Ciro Winckler, confir-mou que o pernambucano estámais alto, com 1.81m, contra1.76m no Mundial da Nova

Zelândia, no ano passado. Naocasião, Alan ficou com obronze nos 100m T44 e Pistoriusfoi prata. Mas, apesar das críti-cas de Pistorius, a mudança épermitida pelas regras doComitê ParalímpicoInternacional.

O paraense teve as duaspernas amputadas com apenas21 dias de vida, em conseqüên-cia de uma série de manifes-tações graves causadas poruma infecção intestinal. EmMarabá, sua cidade natal, Alanpassou a se interessar poratletismo quando tinha apenasoito anos. A vontade de correrera tão grande que o garoto

começou a treinar com as mes-mas próteses de madeira queusava para andar, totalmenteinadequadas à prática esporti-va. Mas Alan persistiu e, poucodepois de ganhar o primeiropar de próteses de fibra de car-bono, chegou à primeiraParalimpíada, em Pequim. Comapenas 16 anos, o paraenseficou em sétimo nos 200m T44e viu o ídolo Pistorius levar oouro com um recorde par-alímpico. A medalha de pratano revezamento 4x100m, noentanto, já indicava que Alanestava apenas começando umapromissora carreira nas pistasmundiais.

COM REAÇÃO INCRÍVEL, ALAN DESBANCAPISTORIUS E ARRANCA O OURO NOS 200M

>>> PARALIMPÍADAS

Corredor brasileiro (E) despeja fúria na reta final da prova e ignora o favoritismo do sul-africano, que havia criticado suas próteses nas eliminatórias da classe T44

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BRUNO SORIANOGazetaweb

Desligamentos já estavamprevistos e nomes de listaforam anunciados ainda noRei Pelé; técnico diz que timeprecisa saber sair da marcaçãoem casa. O CRB não con-seguiu repetir o futebol efi-ciente que o levou aconseguir, no jogo anterior,sua primeira vitória fora decasa e acabou caindo por 1x0diante do América-MG nanoite deste sábado (1º), emsua terceira derrota consecu-tiva dentro do Estádio ReiPelé.

Com o resultado, o Galo semanteve próximo da zona derebaixamento da Série B doBrasileirão, na 15ª posição,com 24 pontos. Já o timemineiro avançou na classifi-cação, ocupando agora o 7ºlugar, com 33 pontos. O únicogol da partida, válida pela 21ªrodada da competição, foimarcado pelo atacanteAlessandro, aos 17 minutosdo primeiro tempo.

O JOGOA partida teve início com oCRB tomando a iniciativa.Porém, a primeira grandechance foi do América, logoaos oito minutos. O atacanteAdeilson recebeu bom passepela esquerda, nas costas dazaga, e finalizou rasteiro, maspara fora, à direita do goleiroCristiano, para alívio do torce-dor alvirrubro – que compare-ceu em bom número.

Mas o time da Pajuçara,

que seguia com mais volumede jogo frente a um adver-sário que apostava no contra-golpe, chegou com perigo aos12 minutos. Após cobrança deescanteio pela esquerda,ninguém do América con-seguiu fazer o corte e a bolasobrou para o meia estreanteDiego Palhinha, que chutouforte de fora da área, mas emcima do zagueiro.

O Galo errava o últimopasse e não saía em veloci-dade, esbarrando na fortemarcação adversária. Comisso, o Coelho acabou abrindoo marcador aos 17'. Na falhada defesa regatiana, o ata-cante Alessandro recebeupela direita, livre de marcação,e chutou forte, no canto dire-ito do goleiro Cristiano, quese esticou todo, mas nadapôde fazer: 1x0.

Mas o CRB não desistia,criando grande chance aos22 minutos. Diego Palhinharecebeu pela esquerda e ar-riscou forte chute da entradada área. O goleiro Neneca,atento, caiu no canto es-querdo e espalmou, no re-flexo, para a lateral docampo. O Galo tinha maisposse de bola, que, no en-tanto, não chegava à duplade ataque. Sem criar o bas-tante, o time da casa voltou aconcluir bem já aos 32 minu-tos. Após cobrança de es-canteio pela esquerda, a zagado América afastou parcial-mente e a bola sobrou para olateral Ednei, que chutou daentrada da área, vendo a bolapassar raspando o poste dire-

ito de Neneca. O Coelho, porsua vez, continuava a insistirno erro adversário, sem seexpor. Foi assim que quaseconseguiu ampliar a van-tagem aos 36’, quando o ata-cante americano Adeilsonrecebeu pela direita e chutourasteiro da entrada da área. Abola passou perto do posteesquerdo do goleiro Cris-tiano.

E para piorar a situaçãodo Galo, já aos 47 minutos, ozagueiro Rodrigão, lesion-ado, teve de ser substituídopelo volante Gilberto, quefez sua estreia com a camisado Galo na Série B. Com isso,o técnico Pintado mexeu emtrês setores da equipe, como volante Diego Aragão pas-sando a jogar como lateral,enquanto Ednei passou afazer dupla com o zagueiroRogélio.SEGUNDO TEMPOE o jogo seguiu pratica-mente o mesmo no segundotempo, com o Galo a criar

mais chances, apesar da faltade pontaria. Mas quemprimeiro assustou foi oAmérica, aos cinco minutos,com o zagueiro Ednei fal-hando em lance na lateral eo Coelho conseguindo cavarperigosa falta pela esquerda.Na cobrança, o zagueiroGabriel subiu mais alto quetodo mundo e cabeceou nosegundo pau, mas por cimado gol de Cristiano.

Já aos 14 minutos, o Galoprocessou sua primeira al-teração, com o lateral es-querdo Jadilson entrando nolugar do meia Geovani, quenão esteve bem. O Galo det-inha as ações, mas esbarravana falta de qualidade nopasse. E quando a assistên-cia saía com perfeição, fal-tava tranquilidade noquesito conclusão. Numadas tentativas, aos 20 minu-tos, o atacante Ricardinhorecebeu grande passe deJadilson pela direita echutou rasteiro, mas Neneca

se esticou todo e fez impor-tante defesa.

O CRB não desistia. Aos26’, Ricardinho foi nova-mente lançado nas costas dazaga e cruzou rasteiro, masAloísio Chulapa chegouatrasado, em lance na pe-quena área, vendo a bolapassar à direita do goleiroNeneca. Dois minutos de-pois, foi a vez do meia DiegoPalhinha dar lugar a Wander-ley. O Galo então passou ajogar com três atacantes, ex-pondo-se ao perigoso con-tra-golpe do América, que,assim como o time da casa,ainda desperdiçou ao menosduas oportunidades demudar o placar.

Numa delas, aos 28 min-utos, em cobrança de faltapela direita, Ricardinho subiumais alto que todo mundo ecabeceou bonito, masNeneca fez grande defesa,pulando no canto direito eaumentando a agonia dotorcedor alvirrubro.

Já aos 44 minutos, emlance de cinco jogadorescontra três, o América pormuito pouco não ampliou avantagem em Maceió. Omeia Leandro Ferreira foilançado pela direita, maserrou o cruzamento, livre demarcação, mandando a bolanas mãos do goleiro Cris-tiano, no último bom lanceda partida.

CRB SOFRE A TERCEIRA DERROTA SEGUIDADENTRO DE CASA E DISPENSA QUATROPróximo à zona de rebaixamento, sofre gol no primeiro tempo e não consegue evitar derrota

>>> SÉRIE B

>>> CRB pressionou muito o América, mas não avitou derrota

CLAUDEMIR ARAÚJO

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Que final de semana horrível para o futebol de Alagoas.ASA, CSA e CRB foram derrotados. Um final de semana paraser esquecido. Entre todas as derrotas, mais “suave” foi a doCSA que tem no jogo da volta a clara chance de tentar a clas-sificação.

OPINIÃO COMMARLON ARAÚJO / [email protected]

MISERÁVEL

HORA DE FAZER A DIFERENÇA A torcida do CSA será odiferencial para tentar levar o time a 3ª fase. Não será umjogo fácil, o Campinense é um time perigoso, tem um téc-nico matreiro e jogadores acostumados a decisões. O CSAterá que ser forte, sua torcida precisará ser a diferença.Teremos um jogaço com casa cheia no próximo domingo.

PREOCUPANTE Diante do América(MG), o CRB sofreu a 3ªderrota seguida em casa diante do seu torcedor. O CRB jáhavia sido derrotado por Ceará e pelo ASA. Sinal de alertaligado. É preciso reagir.

PREOCUPANTE (I) A reação do CRB é necessária até porquena próxima semana mais uma vez serão três jogos difíceis :Guaratinguetá, fora de casa, crescendo na competição,Goiás no Rei Pelé, que joga de forma muito eficiente, prin-cipalmente fora de casa e Atlético-PR em Curitiba

FALTA ALGO Não resta dúvida que o ASA é outra equipedepois da chegada de Nedo Xavier. Mesmo entendendoque o ASA cresceu é preocupante que o time deixe deapresentar um futebol forte em jogos onde ele pode con-trolar a partida. Diante do Barueri era um jogo para man-dar, somar pontos e não foi isso que aconteceu

ALEGRIA Minha nova experiência profissional, agora comoconvidado na Rádio Correio AM 1200, tem me propor-cionado momentos de extrema felicidade. Na última sexta-feira, tive o prazer de dialogar com o técnico Pintado. Foium momento marcante para mim

ALEGRIA (I) Final de semana de muita alegria para mim. Meusogro, Enio Oliveira, comemorou mais uma primavera. Eletem me ensinado muito, seja no futebol ou na vida. Felizaniversário, a uma pessoa que é exemplo na minha vida.

>>> SÉRIE D

CLAUDEMIR ARAÚJO EFRANCISCO CARDOSOGazetaweb

O CSA perdeu sua invencibilidadena Série D ao ser derrotado por2x1 para o Campinense nestesábado, no Estádio Ernani Sátiro,em Campina Grande-PB, em jogoque abriu o mata-mata entre osdois na luta por uma vaga para aterceira fase da competição, quevai decidir o dono de uma dasvagas para a Série C do Brasileirãodo próximo ano.

Com a vitória, o timeparaibano garantiu a vantagempara o jogo da volta. Poderáempatar por qualquer placar parase classificar. O CSA ficará com avaga se conseguir uma vitóriasimples (1x0). Se o representantealagoano vencer por 2x1, as duasequipes ficam iguais em tudo edecidirão a classificação atravésde cobranças de pênaltis. Se oAzulão ganhar o jogo, por exem-plo, por 3x2, 4x3, 5x4..., a vagaficará com o Campinense, pelocritério de gols marcados na casado adversário. Ou seja, se não forpelo placar mínimo, o CSA precis-ará vencer por diferença de nomínimo dois gols.

A partida teve dois temposdistintos. No primeiro, sem con-seguir acertar em campo e con-struindo poucas jogadas deataque, o CSA foi envolvido peloadversário, que abriu o placar. Naetapa final, o time comandadopor Lorival Santos foi para cima,dominou a maior parte das açõese chegou ao empate, mas acabousofrendo o gol da derrota pratica-mente no minuto final.

Considerado o setor mais sóli-do durante toda a primeira fase, azaga do CSA começou o jogocometendo falhas de marcação. Eo Campinense se aproveitou dissopara marcar o primeiro gol logoaos 12 minutos. Em cobrança deescanteio, a bola encontrou o ata-cante Warley na grande área. Livrede marcação, ele a mandou decabeça para o fundo da meta deFlávio.

O CSA tentou a reação imedi-ata e, três minutos depois, foi comperigo para o ataque. Ronaldocruzou para Jônatas, que invadiu agrande área e finalizou para alinha de fundo, assustando aogoleiro Pantera. Sentindo que azaga azulina continuava sem acer-tar, principalmente pelo ladoesquerdo, ocupada pelo impro-visado Celico, o técnico LorivalSantos decidiu fazer a primeiraalteração. Aos 18', retirou Jônatas,passou Celico para o meio, edeslocou Adalberto para a lateral,colocando então Cleberson nomiôlo da zaga, ao lado deLeandro.

O CSA se estabilizou na reta-guarda e passou a buscar maisfrequentemente o ataque. Aos21', Jucemar Gaúcho avançou ecruzou para a área doCampinense, mas nem PaulinhoMacaíba e nem Safira alcançarama bola, que se perdeu pela linhade fundo. Com a vantagem noplacar, o Campinense adotou umapostura de maior cautela emcampo, mas sem deixar de mantera ofensiva, explorando principal-mente as arrancadas deFernandinho pela esquerda, infer-nizando a vida do lateralLeandrinho. Aos 30', o zagueiroLeandro falhou no primeiro com-bate a Warley, mas em seguida serecuperou diante do atacante, evi-tando o segundo gol. Perdendo ojogo, o time alagoano tentou deforma desordenada as jogadas deataque. As jogadas não fluíambem e nas poucas vezes em quechegou perto da meta de Pantera,o CSA finalizava mal. E assim foi oclima até o final do primeirotempo.

O Campinense voltou modifi-cado para a etapa complementar.O atacante Eduardo Rato ficou novestiário, entrando Rafael no seulugar. O CSA começou a segundaparte do jogo indo para cima doCampinense. E logo no primeirolance, levou perigo para o adver-sário. Paulinho Macaíba finalizou,mas a bola saiu prensada pelozagueiro Ben-Hur. No rebote,

Jucemar Gaúcho, da meia-lua,soltou a bomba, mas ela seperdeu pela linha de fundo. OCSA havia retornado sem novi-dades, porém, oito minutosdepois de a bola rolar, Lorivalqueimou a segunda substituição,colocando Washington no postode Safira e dando assim maiormobilidade ao meio de campoazulino.

Aos 10', a primeira grandeoportunidade do CSA no segun-do tempo: em cobrança de falta,Ronaldo chutou colocado e a bolaia entrando quando o goleiroPantera deu um tapa, mandando-a para escanteio. Aos 14', oCampinense também promoveu asegunda mudança, com a entradade Isaías no posto de AdrianoFelício. Com a equipe alagoanamelhor em campo, insistindomais, o time paraibano procuroupriorizar a marcação no campo dedefesa e explorar os contragolpes.

Paulinho Macaíba não con-seguia acertar no ataque, e otreinador Lorival Santos decidiutrocá-lo pelo jovem atacanteRobério, aos 14 minutos. Aos 26',o CSA tentou três vezes seguidas,mas não conseguiu colocar a bolano fundo da meta adversária.Primeiro foi com Ronaldo, depoiscom Jucemar Gaúcho e por últi-mo com Leandrinho. OCampinense respondeu aos 30'. Oarmador Fernandes invadiu a áreae ia ficando em boa situação paraampliar o placar, mas no últimomomento a defesa do CSAchegou e tocou para escanteio.

Na cobrança, a zaga azulinatirou da grande área. O CSA par-tiu então para o contragolpe e, detanto insistir, acabou chegando aogol de empate. O meia Ronaldochegou na entrada da área esofreu falta. Washington ameaçoucobrar, mas foi o próprio Ronaldoque chegou para chutar a bola,colocando-a no ângulo direito dePantera. O goleiro ainda tocou nabola, mas não evitou o gol azuli-no, para vibração do grandenúmero de torcedores do CSAque compareceram ao Amigão.

CSA PERDE POR 2X1 PARA CAMPINENSE

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ANA [email protected]

T U D O Q U E H Á !

O QUE HÁ!

CASAMENTO DO ANO! As novidades da maior feira debusiness para eventos e festas de Alagoas, O Casamentodo Ano, não param. A pomposa lista de expositores au-menta a cada dia. Entre eles, já confirmaram presençaSilvio Eugênio Fotografias, Celebre Cerimonial, AudifaxSeabra - que promete encher os olhos com seus lindosvestidos para noivas -, e um dos chefs mais badaladosda city, Wanderson Medeiros. O Casamento do Ano serárealizado nos dias 23 e 24 de outubro, no o Palato Farol.Um luxo! Informando: Lis Nunes

PRIMAVERA VERÃO! Já está tudo pronto para o lança-mento da nova coleção de verão 2013 de badalada lojade multimarcas Éxit que será realizada na próximaquarta-feira (05), às 17h. Para o lançamento, quem iráreceber é a empresária Carol Carvalho.

>>> ZOOM ! Manuilson e Eulália, (centro) á dir. o Pres. PSDB-AL Claudionor Araújo atualprefeito Cássio e sua esposa Vanessa, o Usineiro e empresário José Maria, (Auto Vanessa e UzinaTaquara) e o vereador Marinho

>>> DOIS LÍDERES!O executivo e escritor Djalma Melo e oPres. OAB-AL Omar Coêlho

FIRST CLASS!

COMÍCIO FORA DE MODA? Quando se tem um líder como Manuilson Andrade, o povo vaisem banda, sem nada. Parabéns ao futuro prefeito Manuilson e a vice Dona Eulália. É o 45Bombando, em Colônia de Leopoldina.BALAKUBAKOS!

SE JOGAAAA! Já conhecido em grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, o FashionNight chega a Maceió, neste sábado, 1º de setembro. Com uma proposta ousada de reunirDJs, bandas, desfiles e modelos, o evento promete amanhecer o dia, na boate Atmosfera,na Jatiuca. Informando e convidando: Luana Nunes

EDILSON OMENA

DJAINA

>>> ANFITRIONOU! SussyMachado, proprietária da Encantodos Pés, recebeu as finas e fofas paracoquetel de lançamento da belíssimacoleção, semana que passou

>>> DE BEM COM A VIDA E COM TODOS ! O em-presário que cada dia se revela mais em Alagoas, Veril-son Torres sempre ao lado de sua bela esposa, GilQueiroga, adoroooo

>>> NAFRENTE DAS LENTES ! Se deixou fo-tografar como oumtop model, ofamoso fo-tografo André Fon

LIS NUNES