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A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto liberta- dor que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva. A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam -n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna -se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção. Iª Leitura: Is 49, 3. 5 - 6; Salmo Responsorial: Salmo 39 (40); IIª Leitura: 1 Cor 1, 1 - 3; Evangelho: Jo 1, 29 - 34. O JOANINO Nº 925 8 a 14 de janeiro de 2017 EPIFANIA DO SENHOR

Nº 925 8 a 14 de janeiro de 2017 EPIFANIA DO … atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm

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Page 1: Nº 925 8 a 14 de janeiro de 2017 EPIFANIA DO … atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm

A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz”

que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto liberta-

dor que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos

dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e

que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos”

do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias,

procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam

-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um

dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.

Iª Leitura: Is 49, 3. 5 - 6;

Salmo Responsorial: Salmo 39 (40);

IIª Leitura: 1 Cor 1, 1 - 3;

Evangelho: Jo 1, 29 - 34.

O JOANINO Nº 925 – 8 a 14 de janeiro de 2017

EPIFANIA DO SENHOR

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LITURGIA DA PALAVRA

II Domingo do Tempo Comum

15 de janeiro de 2017

Primeira Leitura:

Leitura do Livro de Isaías

Disse-me o Senhor: «Tu és o meu ser-

vo, Israel, por quem manifestarei a minha

glória». E agora o Senhor falou-me, Ele

que me formou desde o seio materno,

para fazer de mim o seu servo, a fim de

Lhe reconduzir Jacob e reunir Israel junto

d’Ele. Eu tenho merecimento aos olhos

do Senhor e Deus é a minha força. Ele

disse-me então: «Não basta que sejas meu

servo, para restaurares as tribos de Jacob

e reconduzires os sobreviventes de Israel.

Vou fazer de ti a luz das nações, para que

a minha salvação chegue até aos confins

da terra».

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa

vontade.

Segunda Leitura: Início da primeira Epístola do apóstolo

São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Paulo, por vontade de Deus

escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e

o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que

está em Corinto, aos que foram santifica-

dos em Cristo Jesus, chamados à santida-

de, com todos os que invocam, em qual-

quer lugar, o nome de Nosso Senhor

Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A

graça e a paz de Deus nosso Pai e do

Senhor Jesus Cristo estejam convosco.

Palavra do Senhor. Aleluia: Jo 1, 14a.12a

O Verbo fez-Se carne e habitou entre

nós. Àqueles que O receberam deu-lhes

o poder de se tornarem filhos de Deus.

Evangelho: Jo 1, 29 – 34.

VIDA CRISTÃ

- No dia 8 de janeiro de 2017, recebe o

sacramento do batismo a menina Maria-

na Meirim Padela, nascida a 30 de junho

de 2016, filha de Luís Filipe da Silva

Padela e de Daniela Andreia da Costa

Meirim.

São padrinhos da Mariana: Filipe

Miguel Matos Lima e Alexandra Micaela

Correia Lopes.

A NÃO-VIOLÊNCIA (cont.)

Reitero-o aqui sem hesitação:

«nenhuma religião é terrorista». A violên-

cia é uma profanação do nome de Deus.

Nunca nos cansemos de repetir: «jamais o

nome de Deus pode justificar a violência.

Só a paz é santa. Só a paz é santa, não a

guerra».

A raiz doméstica duma política não-

violenta

5. Se a origem donde brota a violência é

o coração humano, então é fundamental

começar por percorrer a senda da não-

violência dentro da família. É uma com-

ponente daquela alegria do amor que

apresentei na Exortação Apostólica Amo-

ris laetitia, em março passado, concluindo

dois anos de reflexão por parte da Igreja

sobre o matrimónio e a família. Esta

constitui o cadinho indispensável no qual

cônjuges, pais e filhos, irmãos e irmãs

aprendem a comunicar e a cuidar uns dos

outros desinteressadamente e onde os

atritos, ou mesmo os conflitos, devem ser

superados, não pela força, mas com o

diálogo, o respeito, a busca do bem do

outro, a misericórdia e o perdão. A partir

da família, a alegria do amor propaga-se

pelo mundo, irradiando para toda a socie-

dade. Aliás, uma ética de fraternidade e

coexistência pacífica entre as pessoas e

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ca. Com igual urgência, suplico que ces-

sem a violência doméstica e os abusos

sobre mulheres e crianças.

O Jubileu da Misericórdia, que termi-

nou em novembro passado, foi um convi-

te a olhar para as profundezas do nosso

coração e a deixar entrar nele a misericór-

dia de Deus. O ano jubilar fez-nos tomar

consciência de como são numerosos e

variados os indivíduos e os grupos sociais

que são tratados com indiferença, que são

vítimas de injustiça e sofrem violência.

Fazem parte da nossa «família», são nos-

sos irmãos e irmãs. Por isso, as políticas

de não-violência devem começar dentro

das paredes de casa para, depois, se

difundir por toda a família humana. «O

exemplo de Santa Teresa de Lisieux con-

vida-nos a pôr em prática o pequeno

caminho do amor, a não perder a oportu-

nidade duma palavra gentil, dum sorriso,

de qualquer pequeno gesto que semeie

paz e amizade. Uma ecologia integral é

feita também de simples gestos quotidia-

nos, pelos quais quebramos a lógica da

violência, da exploração, do egoísmo».

O meu convite

6. A construção da paz por meio da não

-violência ativa é um elemento necessário

e coerente com os esforços contínuos da

Igreja para limitar o uso da força através

das normas morais, mediante a sua parti-

cipação nos trabalhos das instituições

internacionais e graças à competente con-

tribuição de muitos cristãos para a elabo-

ração da legislação a todos os níveis. O

próprio Jesus nos oferece um «manual»

desta estratégia de construção da paz no

chamado Sermão da Montanha. As oito

Bem-aventuranças (cf. Mateus 5, 3-10)

traçam o perfil da pessoa que podemos

definir feliz, boa e autêntica. Felizes os

mansos – diz Jesus –, os misericordiosos,

os pacificadores, os puros de coração, os

que têm fome e sede de justiça.

Este é um programa e um desafio tam-

bém para os líderes políticos e religiosos,

para os responsáveis das instituições

internacionais e os dirigentes das empre-

sas e dos meios de comunicação social de

todo o mundo: aplicar as Bem-

aventuranças na forma como exercem as

suas responsabilidades. É um desafio a

construir a sociedade, a comunidade ou a

empresa de que são responsáveis com o

estilo dos obreiros da paz; a dar provas de

misericórdia, recusando-se a descartar as

pessoas, danificar o meio ambiente e que-

rer vencer a todo o custo. Isto requer a

disponibilidade para «suportar o conflito,

resolvê-lo e transformá-lo no elo de liga-

ção de um novo processo». Agir desta

forma significa escolher a solidariedade

como estilo para fazer a história e cons-

truir a amizade social. A não-violência

ativa é uma forma de mostrar que a uni-

dade é, verdadeiramente, mais forte e

fecunda do que o conflito. No mundo,

tudo está intimamente ligado. Claro, é

possível que as diferenças gerem atritos:

enfrentemo-los de forma construtiva e

não-violenta, de modo que «as tensões e

os opostos [possam] alcançar uma unida-

de multifacetada que gera nova vida»,

conservando «as preciosas potencialida-

des das polaridades em contraste».

Asseguro que a Igreja Católica acompa-

nhará toda a tentativa de construir a paz

inclusive através da não-violência ativa e

criativa. No dia 1 de janeiro de 2017,

nasce o novo Dicastério para o Serviço

do Desenvolvimento Humano Integral,

que ajudará a Igreja a promover, de modo

cada vez mais eficaz, «os bens incomen-

suráveis da justiça, da paz e da salvaguar-

da da criação» e da solicitude pelos

migrantes, «os necessitados, os doentes e

os excluídos, os marginalizados e as víti-

mas dos conflitos armados e das catástro-

fes naturais, os reclusos, os desemprega-

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.

Dia Hora Intenções

Terça 10

18:00 - IIº Aniv. - José António Cerqueira - m. c. Esposa; - Alfredo de Jesus Ferreira - m. c. Esposa.

Qua. 11

18:00

- José Martinho Ferraz e Filho (4/5) - m. c. Esposa (pg); - Joaquim Martins de Almeida - m. c. Amigo (pg).

Qui. 12

18:00 - XXX Dia - António Martins Gonçalves - m. c. Esposa; - Rosa Dias (aniv. fal.), Marido e Filhos - m. c. neto Agostinho Balaia.

Sáb. 14

19:15

Igreja do Senhor da Cruz de Pedra: - Rosa Martins de Oliveira (4/12) - m. c. Família (pg) - Severino Azevedo Pereira (aniv.) - m. c. Maria da Piedade Sousa; - Maria Rosa de Matos (aniv. fal.) - m. c. Netos (7).

Dom 15

07:00

11:00

II Domingo do Tempo Comum

- Eucaristia. - Santo Amaro, Rosa de Matos dos Reis, Filhos e neta Alice - m. c. Delfina Rosa Dias; - Cândida de Matos Dias (15/30) - m. c. Família (pg); - João Pereia Oliveira (aniv. nasc.) - m. c. Esposa; - Iº Aniv. - Custódia Cerqueira Armada e Marido - m. c. Maria José (pg); - Clorinda Sepúlveda Marques, Maria dos Prazeres Martins, Marido e Familiares - m. c. sobrinho e afilhado César (pg); - Américo de Sousa Cerqueira, João Viana Cerqueira e Maria da Conceição Pinto Gonçalves - m. c. José Pinto Viana.

- Segunda-feira, 21:00 horas - Reunião da Fábrica da Igreja.

Avisos