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No vulcanismo intraplaca oceânica (como o das ilhas Havai), à medida que se vão afastando do ponto quente, os vulcões mais velhos vão sendo erodidos, acabando por submergir sob as águas do oceano, passando pelo estado de atol (quase submersos) e de guyot (completamente submersos). Origem Durante muitos anos o Homem especulou sobre a origem dos atóis. Este interesse aumentou quando se descobriu que os recifes de coral não podiam viver a mais de 50-70m de profundidade. A explicação da origem dos atóis foi proposta por Charles Darwin, em 1830, depois da sua viagem de cinco anos no Beagle, durante a qual teve oportunidade de estudar vários recifes. Segundo a teoria de subsidência de Darwin, o atol tem a sua origem quando os recifes de franja começam a crescer ao longo da costa de ilhas vulcânicas recentes. Ao longo do tempo, estas ilhas começam a subsidir. Se a subsidência não ocorrer muito rapidamente, os recifes conseguem adaptar-se, formando inicialmente um recife de franja, seguido do recife barreira e, finalmente, um atol, à medida que a ilha desaparece. O contínuo crescimento dos corais no exterior mantém o recife à superfície, mas no seu interior, devido às condições de água calma e elevada sedimentação tal não é possível, o que faz com que se desenvolva uma lagoa.

No vulcanismo intraplaca oceânica

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Page 1: No vulcanismo intraplaca oceânica

No vulcanismo intraplaca oceânica (como o das ilhas Havai), à medida que se vão afastando do

ponto quente, os vulcões mais velhos vão sendo erodidos, acabando por submergir sob as

águas do oceano, passando pelo estado de atol (quase submersos) e de guyot (completamente

submersos).

Origem

Durante muitos anos o Homem especulou sobre a origem dos atóis. Este interesse aumentou

quando se descobriu que os recifes de coral não podiam viver a mais de 50-70m de

profundidade.

A explicação da origem dos atóis foi proposta por Charles Darwin, em 1830, depois da sua

viagem de cinco anos no Beagle, durante a qual teve oportunidade de estudar vários recifes.

Segundo a teoria de subsidência de Darwin, o atol tem a sua origem quando os recifes de

franja começam a crescer ao longo da costa de ilhas vulcânicas recentes. Ao longo do tempo,

estas ilhas começam a subsidir. Se a subsidência não ocorrer muito rapidamente, os recifes

conseguem adaptar-se, formando inicialmente um recife de franja, seguido do recife barreira

e, finalmente, um atol, à medida que a ilha desaparece.

O contínuo crescimento dos corais no exterior mantém o recife à superfície, mas no seu

interior, devido às condições de água calma e elevada sedimentação tal não é possível, o que

faz com que se desenvolva uma lagoa.