Noções da lei 8112-90 facil de entender comentários e exercicios

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LEI N 8.112/90 MDULO I DO REGIME JURDICO

ApresentaoRegime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio

Prof Ingrid

Aula 1Noes IniciaisA Lei n 8.112 instituiu, a princpio, o Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, abrangendo servidores pblicos da Unio, das autarquias (inclusive as de regime especial) e fundaes pblicas. Contudo, a partir da promulgao da Emenda Constitucional n 19, de 1998 EC n 19/98, no faz mais sentido falar em Regime Jurdico NICO, pois com tal emenda h possibilidade de convivncia de outros regimes, por exemplo, o contratual, com o Regime institudo com a Lei n 8.112/90, no mbito de uma mesma entidade, tal como uma autarquia. De toda forma, o que se pode afirmar que houve o rompimento do Regime Jurdico nico, e no a revogao da Lei n 8.112/90. A Lei n 8.112/90 institui o chamado Regime Legal, que abrange os servidores pblicos em mbito federal. federal, e no contratual, por se tratar de uma lei. Seu campo de abrangncia diz respeito UNIO, e no aos estados/municpios, os quais detm competncia para editar suas prprias leis referentes aos servidores de sua esfera. Cabe, aqui, explicitar o sentido da expresso Regime Jurdico constante do art. 1o da Lei n 8.112/90. Regime jurdico um conjunto de regras que regulam determinado instituto. No caso, a Lei n 8.112/90 trata da vida funcional do servidor pblico, de seu ingresso originrio at sua sada (vacncia), com ou sem extino do vnculo, conforme veremos mais adiante. Necessrio ressaltar, tambm, que a Lei n 8.112/90, mesmo em mbito federal, abrange no a totalidade dos agentes pblicos, mas somente os servidores pblicos, no conceito dado pela lei. No abrange, por exemplo, os agentes polticos (presidente da Repblica, deputados, magistrados, etc.), tampouco os particulares em colaborao com o poder pblico (leiloeiros, tradutores, etc.), ou mesmo empregados pblicos, contratados sob o regime contratual, os ditos celetistas, assim chamados por terem contrato suportado pela consolidao das leis do trabalho. Desse modo, conclui-se que so servidores pblicos, em sentido estrito, apenas aqueles que possuem vnculo com o servio pblico com base na Lei n 8.112/90. De acordo com essa lei, servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Feitas essas consideraes iniciais, passemos anlise do contedo da Lei n 8.112/90.

Cargos PblicosCargo pblico, de acordo com a capitulao da Lei n 8.112/90, o conjunto de atribuies e responsabilidade previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Pode-se afirmar que cargo pblico nada mais que um lugar a ser preenchido por um titular, na forma estabelecida na lei.

No se deve confundir cargo com funo pblica, que uma atribuio, ou um conjunto delas, dada a um determinado agente pblico, ou mesmo para uma determinada categoria profissional. Desse modo, podem existir funes sem cargo, pois nem sempre haver necessidade de que algumas atribuies do poder pblico sejam exercidas por meio dos ocupantes dos cargos pblicos. De outro lado, no haver cargo sem funo, caso em que no seria til ao interesse pblico, devendo, portanto, ser extinto. Os cargos pblicos esto organizados em classes e estas, em carreiras. A soma de carreiras de um poder, ou mesmo de um rgo/entidade, resulta no quadro desse poder ou rgo/entidade. Classe, de acordo com Hely Lopes Meirelles, constitui o agrupamento de cargos da mesma profisso, com idnticas atribuies, responsabilidades e vencimentos. As classes constituem os degraus de acesso na carreira. Carreira, tambm com base no magistrio de Hely Lopes Meirelles, o agrupamento de classes da mesma profisso ou atividade. O quadro do rgo/entidade/poder, conforme j dito, constitudo pelo somatrio das carreiras. Mas no s dessas carreiras. Para se compor um quadro de um rgo/poder/entidade, deve-se levar em conta, tambm, cargos isolados e funes gratificadas. Os cargos pblicos devem ser criados por lei especfica, com vencimento e denominao prprios, para provimento efetivo ou em comisso, de acordo com a Lei n 8.112/90. H, ainda, cargos de provimento vitalcio, os quais, contudo, possuem previso constitucional, no devendo ser abordados no presente texto.

Dispe sobre o Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais PUBLICAO CONSOLIDADA DA LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, DETERMINADA PELO ART. 13 DA LEI N 9.527, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997. O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Ttulo I Captulo nico Das Disposies Preliminares Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais. Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

Art. 3o Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso. Art. 4o proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

EXERCCIOS1. (AFPS/2002 - Administrao Tributria Previdenciria) - Todos os ocupantes de cargos pblicos federais so regidos pelo mesmo regime jurdico (chamado de nico) da Lei n 8.112/90, inclusive quanto a direitos, vantagens e condies de aposentadoria. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque embora sujeitos quele regime jurdico nico, os direitos e as vantagens dos magistrados so objeto de disciplinamento especial e diferenciado. c) Incorreta a assertiva, porque embora regidos por aquele regime jurdico nico, os magistrados dispem de condies especiais para aposentadoria. d) Incorreta a assertiva, porque aquele regime jurdico nico s se aplica aos servidores efetivos e comissionados da Unio. e) Incorreta a assertiva, porque aquele regime jurdico nico se restringe,especificamente, a servidores ocupantes de cargos efetivos e em parte aos comissionados, no se aplicando a ocupantes de determinados cargos vitalcios, de mandato e outros de membros do poder.

Gabarito: E. COMENTRIOA Lei 8.112/90 aplica-se integralmente aos servidores da Unio, suas autarquias e fundaes pblicas que sejam titulares de cargos efetivos, e parcialmente aos servidores que ocuparem cargos em comisso; ademais, o Estatuto no aplicvel aos empregados pblicos e aos agentes polticos em geral (detentores de mandatos eletivos no Legislativo e no Executivo, magistrados, membros do MP etc). 2 . (CESPE/FISCAL INSS/98) A Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispe sobre o Regime Jurdico nico (RJU) dos servidores pblicos civis federais, sofreu diversas e profundas alteraes com a converso da Medida Provisria n 1.573, e suas diversas reedies, na Lei n 9.527, de 10 de dezembro de 1997. Acerca dessas alteraes, julgue os itens abaixo. (1) Apenas os servidores da Unio e das autarquias federais passam a ser regidos pelo RJU; os empregados de empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes pblicas sero regidos pelo regime celetista.

(2) (3) (4) (5)

A ascenso e o acesso, que j haviam sido declarados inconstitucionais pelo STF, foram excludos do RJU. Da data da posse, o servidor dever entrar em exerccio no prazo de quinze dias, improrrogveis. O estgio probatrio para servidor nomeado para cargo de provimento efetivo passa a ser de trinta meses. Passa a ser admitida a demisso de servidor estvel em decorrncia de nmero excessivo de servidores.

Resposta: E, C, C, E, E 3. A Lei n 8.112/90, diploma que estabelece o regime jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio aplicvel: a) somente aos servidores pblicos civis do Poder Executivo da Unio; b) aos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias, mesmo que em regime especial, e das fundaes pblicas federais, exceto aqueles que atuam na estrutura da administrao militar; c) aos servidores civis dos rgos da administrao direta e indireta da Unio; d) a todos os servidores civis da Unio; e) a todos aqueles que trabalham para a Unio, mesmo que por intermdio de empresas de trabalho temporrio. Resposta: D 4. A despeito das consideraes doutrinrias, para a Lei n 8.112/90 servidor pblico : a) aquele que prestou concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; b) a pessoa investida em cargo pblico; c) aquele que tomou posse em cargo pblico; d) a pessoa com mais de trs anos de efetivo exerccio no cargo publico efetivo; e) aquele que tomou posse e entrou em exerccio. Resposta: B

5. Para os efeitos da Lei n 8.112/90 cargo pblico : a) um conjunto de atribuies e responsabilidades, previsto numa estrutura organizacional, criado por lei, com denominao prpria, pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso; b) aquele que supe a realizao de concurso pblico para a primeira investidura; c) a denominao da atividade funcional desempenhada por um servidor; d) o conjunto de atribuies e responsabilidades prevista na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor que mantenha vnculo de carter permanente por fora de habilitao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; e) aquele cujo provimento decorre da vacncia por aposentadoria ou demisso de outro servidor. Resposta: A

Aula 2Concurso Pblico

Em regra, a investidura (posse) de cargo pblico deve ser antecedida de concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, cujo prazo de validade de AT dois anos, prorrogvel uma vez por igual perodo, de acordo com o interesse da Administrao. Em tal certame, deve ser assegurada igualdade de condies a todos que participem. Ressalte-se que no h necessidade de realizao de concurso para provimento dos cargos em comisso. de se observar que a aprovao em concurso no gera direito nomeao, mas apenas uma expectativa desse direito. Todavia, caso a Administrao resolva nomear os aprovados, dever observar a ordem de classificao do certame promovido. PosseAps a sua designao para o cargo (provimento), caber ao concursando expressar sua vontade de assumir, ou no, o cargo. Em havendo interesse, o concursando dever assinar o termo de posse, a partir da convocao da Administrao. O prazo legal para tanto de 30 dias, contados a partir da publicao do ato de provimento ou do trmino do impedimento. No termo de posse devero estar contidos os deveres, obrigaes, direitos e responsabilidades inerentes ao cargo a ser ocupado. Cabe destacar que s h posse no provimento originrio (nomeao), posto que no provimento derivado j existe o vnculo anterior do ocupante do cargo com a Administrao, sendo que a manifestao de vontade j ocorrera tambm anteriormente. No ato da posse, o servidor dever: - apresentar sua declarao de bens e rendimentos; - submeter-se prvia inspeo mdica. de se ressaltar que o servidor no ter direito retribuio pecuniria a partir da posse, mas somente a partir do exerccio, conforme ser visto a seguir. Se aps o ato de provimento, o servidor no tomar posse, o referido ato ser tido como Sem Efeito.

Seo III Do Concurso Pblico Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Art. 12. O concurso pblico ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo. 1o O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal dirio de grande circulao. 2o No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.

Seo IV Da Posse e do Exerccio Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei. 1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas a, b, d, e e f, IX e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica. 4o S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica. 6o Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1o deste artigo. Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial. Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.

EXERCCIOS1. A investidura em cargo pblico ocorre:

a) com a publicao em DO da aprovao em concurso pblico; b) com a publicao da nomeao; c) com a posse; d) com a entrada em exerccio; e) com a posse e o exerccio;Resposta:C 2. Depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos: a) a nomeao para cargo isolado ou para cargo em comisso; b) a nomeao para os cargos de carreira, somente; c) a nomeao interina para substituio; d) a nomeao para cargo efetivo; e) a nomeao para cargo em comisso. Resposta:D

3. A abertura de novo concurso enquanto houver candidato aprovado: a) admissvel no regime estatutrio federal de forma incondicionada; b) somente possvel na hiptese de o prazo de validade do concurso anterior ter-se expirado; c) somente possvel quando todos os candidatos aprovados no processo seletivo anterior tiverem sido nomeados; d) somente possvel aps dois anos da realizao do concurso desde que nenhum dos nomeados tenha extrato em exerccio; e) possvel, embora no tenha se expirado o prazo de validade do processo seletivo anterior, desde que todos os candidatos nele aprovados tenham sido nomeados. Resposta: B 4. A posse instituto jurdico que no regime administrativo estatutrio federal: a) admite a sua realizao mediante procurao especfica; b) depender sempre de habilitao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; c) requer a publicao de qualquer dos atos de provimento admitidos pela Lei n 8.112/90; d) implica forma de provimento em cargo pblico; e) independe de prvia inspeo mdica. Resposta : A

5. A posse se aperfeioa: a) pela prestao de compromisso; b) pela publicao do decreto no D.O.U c) pela nomeao; d) pela assinatura do respectivo termo; e) pelo exerccio pleno do cargo. Resposta : D

Aula 3Exerccio e Estgio Probatrio

A partir da posse, o agora servidor ter 15 dias, improrrogveis, para entrar em exerccio, ou seja, no desempenho efetivo das atribuies do cargo. No caso de designao para funo de confiana, a posse dever ser imediata, com as excees previstas em lei. Aps a entrada em efetivo exerccio, o servidor, como todo trabalhador, dever cumprir uma jornada de trabalho, a qual ter durao semanal mxima de 40 horas, com limites dirios mnimo e mximo de 6 e 8 horas, respectivamente. Tal jornada dever ser estabelecida em funo das atribuies atinentes ao respectivo cargo. O ocupante de cargo em comisso tem o encargo de se submeter a regime integral de dedicao ao servio.

Estgio probatrio e estabilidadeEstgio probatrio o perodo a que deve ser submetido todo servidor nomeado para cargo de provimento efetivo. Nesse nterim, a capacidade e a aptido do servidor para desempenho do cargo sero constantemente avaliadas. So cinco os fatores a serem avaliados durante o perodo de estgio probatrio: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, responsabilidade e produtividade. Grande confuso tem sido feita quanto durao do estgio probatrio: se de 36 meses (em decorrncia da EC n 19/98), ou se de 24 meses, conforme consta do texto da Lei n 8.112/90. Como no houve revogao da referida lei, para efeito de concurso, o perodo de estgio deve ser entendido como de 24 meses, sem maiores discusses. Quatro meses antes de findo, o perodo de estgio probatrio ser submetido apreciao da autoridade competente para a avaliao do servidor. Em caso de aprovao, o servidor segue no exerccio do cargo. No caso de no aprovao, o servidor ser exonerado de ofcio (ex offcio). Com relao ocupao de cargo em comisso por servidor em estgio probatrio, no se vislumbra nenhum impedimento para tanto. De fato, em seu rgo/entidade de origem, o servidor poder ocupar quaisquer cargos em comisso. J para o exerccio em outros rgos/entidades, o nvel da funo ser no mnimo de DAS 4 ou equivalente. Podem tambm ser concedidas licenas e afastamentos a servidor em estgio probatrio (maiores detalhes, vide 4 e 5, art. 20, da Lei n 8.112/90). Ressalte-se que o estgio probatrio difere da estabilidade. Quanto a esta, no h maiores dvidas: o perodo para a aquisio passou a ser de 3 anos a partir da EC n 19/98. A perda da estabilidade e, consequentemente, do cargo decorre de hipteses previstas na CF e na Lei de Responsabilidade Fiscal, as quais no invalidam as hipteses previstas na Lei n 8.112/90, que so: em virtude sentena judicial transitada em julgado e por processo administrativo em que seja assegurada a ampla defesa. Por fim, cabe destacar que o estgio probatrio o perodo que se destina avaliao da capacidade do servidor desempenhar atividades prprias do cargo. Assim, a cada novo cargo, o servidor tem de se submeter a novo estgio probatrio. J a estabilidade, adquire-se no servio pblico, e no no cargo.

Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exerccio. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 4o O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da publicao. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor. Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual. Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de prazo, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97)

EXERCCIOS1. O prazo para o servidor entrar em exerccio do cargo de: a) 10 dias b) 15 dias c) 30 dias d) 45 dias e) 60 dias

Resposta:B2. Quando o servidor for removido, redistribudo, requisitado ou cedido, devendo ter exerccio em outra localidade: a) dispor do prazo de 10 (dez) dias para iniciar suas atividades, compreendendo neste prazo o tempo necessrio para o deslocamento; b) dispor do prazo de 30 (trinta) dias para iniciar suas atividades, no compreendendo neste prazo o tempo necessrio para o deslocamento; c) no dispor de qualquer prazo, devendo iniciar de imediato para no haver perda da contagem de tempo de servio; d) dispor de no mnimo 10 (dez) e no mximo de 30 (trinta) dias para iniciar suas atividades, compreendendo neste prazo o tempo necessrio para o deslocamento. e) dispor do prazo mnimo de 15 (quinze) dias e mximo de 30 (trinta) dias, denominando-se esse prazo de perodo de trnsito.

Resposta:D3. Os fatores observados pela administrao de pessoal no mbito federal relativos ao estgio probatrio so os seguintes: a) assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade; b) zelo, dedicao, assiduidade, disciplina e presteza; c) urbanidade, pontualidade, assiduidade e responsabilidade; d) pontualidade, conduta compatvel com a moralidade administrativa; e) urbanidade, sigilo, assiduidade, pontualidade e disciplina.

Resposta:A

4. O servidor federal que ocupa cargo pblico na Administrao federal pela primeira vez, no satisfazendo as condies do estgio probatrio: a) ser demitido; b) ter sua nomeao tornada sem efeito; c) ser exonerado ex officio; d) ter o prazo de seu estgio probatrio prorrogado por igual perodo; e) ser exonerado a bem do servio pblico.

Resposta:C

5. A estabilidade do servidor pblico ser adquirida: a) aps trs anos de efetivo exerccio; b) no momento da posse; c) aps a publicao do ato de homologao do estgio probatrio; d) no momento da entrada em exerccio; e) quando ocorrer a investidura.

Resposta:A

Aula 4

ProvimentoProvimento o ato administrativo de designao de uma pessoa para o preenchimento de cargo pblico. Na doutrina tradicional, basicamente duas so as distines realizadas com relao forma de provimento dos cargos pblicos.

- Quanto Durabilidade do Vnculo

a) Provimento efetivo: o que depende de prvia aprovao em concurso pblico. Em tal tipo de provimento, fica garantido ao ocupante do cargo o direito estabilidade aps 3 anos, a qual s pode ser perdida em decorrncia das hipteses previstas na Constituio Federal. A Lei n 8.112/90 reproduz, em seu art. 22, duas dessas hipteses. b) Provimento em comisso: em tal tipo no concurso pblico prvio. No oferecem garantia de cargo. No h necessidade de motivao para a ocupados por servidores pblicos ocupantes de cargo servidores. haver, necessariamente, permanncia do titular no exonerao e podem ser efetivo, ou mesmo por no

c) Provimento vitalcio: suas hipteses so previstas constitucionalmente. No so tratados por meio da Lei n 8.112/90, razo pela qual no sero feitos maiores comentrios no presente texto.

- Quanto Existncia de Vnculo Anterior

a) Provimento Originrio: no h qualquer tipo de vnculo entre o servidor e a Administrao. A nica forma de provimento originrio a nomeao, sendo que, para os cargos de provimento efetivo, depende de prvia habilitao em concurso pblico. b) Provimento Derivado: j existe um vnculo, uma relao, entre o servidor e a Administrao.

Requisitos para o Provimento Para o provimento dos cargos pblicos h requisitos estabelecidos na Lei n 8.112/90 que necessitam de ser preenchidos. Tais requisitos constam do art. 5 da Norma e so: nacionalidade brasileira; idade mnima de 18 anos; nvel de escolaridade compatvel com as atribuies do cargo; quitao com as obrigaes militares e eleitorais; gozo dos direitos polticos e aptido fsica e mental. Outros requisitos estabelecidos em lei podero ser exigidos, em face de atribuies especficas do cargo. Cite-se, a ttulo de exemplo, a possibilidade de distino de sexo com relao a datilgrafos que devam exercer suas atribuies em um presdio masculino.

Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio Captulo I Do Provimento Seo I Disposies Gerais Art. 5o So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos polticos; III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais; IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo; V - a idade mnima de dezoito anos; VI - aptido fsica e mental. 1o As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei. 2o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. 3o As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Includo pela Lei n 9.515, de 20/11/97) Art. 6o O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cada Poder. Art. 7o A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

EXERCCIOS1) So formas de provimento:

a) a nomeao e a investidura; b) o aproveitamento e a disponibilidade; c) a reverso e a reconduo; d) a substituio e a readaptao; e) o concurso e a posse; Resposta: C 2) O provimento dos cargos pblico far-se- mediante ato: a) privativo e indelegvel do Presidente da Repblica; b) da autoridade competente de cada Poder; c) do Ministro de Estado encarregado da pasta do Planejamento,Oramento e Gesto; d) exarado em comum acordo entre o Presidente da Repblica e o Ministro de Estado da Fazenda; e) da autoridade encarregada do rgo ou entidade para a qual se destina o servidor concursado; Resposta:B 3) Depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos: a) a nomeao para cargo isolado ou para cargo em comisso; b) a nomeao para os cargos de carreira, somente; c) a nomeao interina para substituio; d) a nomeao para cargo efetivo; e) a nomeao para cargo em comisso. Resposta:D

Aula 5Formas de ProvimentoA Lei n 8.112/90, por meio do art. 8, prev as seguintes formas de provimento: nomeao, readaptao, aproveitamento, promoo, reconduo, reintegrao, reverso. Vejamos a cada uma delas. - Nomeao: conforme j dito, a nica forma de provimento originrio de cargo pblico. Para os cargos de provimento efetivo, deve ser precedida por concurso pblico. - Readaptao: trata-se da possibilidade de o servidor que tenha sofrido limitao, fsica ou mental, em suas habilidades. Por meio da readaptao, o servidor ser recolocado em um cargo compatvel com tal limitao. Para que ocorra, o novo cargo ter que ser compatvel com o anterior, quer dizer, com atribuies afins, nvel de escolaridade compatvel, etc. Desse modo, no pode um auditor do INSS cargo de atribuio de nvel superior, por exemplo ser readaptado na condio de motorista cargo de atribuio de nvel mdio. Na hiptese de inexistncia de cargo vago, o readaptando exercer suas atribuies na condio de excedente.

- Reverso: o retorno do servidor aposentado atividade. Pode ocorrer em decorrncia de duas situaes. Na 1, a causa que levou aposentadoria no existe mais. Submetido o servidor junta mdica oficial, esta declarou que inexiste o fato motivador da aposentadoria. A 2 situao ocorre no interesse da Administrao, desde que cumpridas as seguintes condies: tem que haver o pedido do servidor, o qual deveria ser estvel na atividade; a aposentadoria deve ter ocorrido nos 5 anos anteriores solicitao e deve ter ocorrido a pedido; e tem que haver cargo vago. A reverso deve ocorrer no mesmo cargo, ou no resultante da transformao. Cabe ressaltar que o servidor ao voltar para a atividade receber a remunerao do cargo em substituio aos proventos da aposentadoria.

Art. 8o So formas de provimento de cargo pblico: I - nomeao; II - promoo; III - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) IV - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) V - readaptao; VI - reverso; VII - aproveitamento; VIII - reintegrao; IX - reconduo. Seo II Da Nomeao Art. 9o A nomeao far-se-: I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) EMENDA CONSTITUCIONAL N 19/98

Art. 37. .................................................................................... II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento; Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade. Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade. Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus regulamentos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) ......................................................................................................

Seo VIII Da Reverso (Regulamento Dec. n 3.644, de 30/11/2000) Art. 25. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta mdica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4/9/2001) Art. 26. A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao. Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4/9/2001) Art. 27. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

EXERCCIOS1) Quanto forma de provimento denominada nomeao o regime jurdico do servidor federal estabelece: a) que sua aplicao somente se opera ante o cargo pblico efetivo; b) que sua realizao depende de habilitao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; c) que sua aplicao pode, conforme o caso, independer da realizao prvia de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; d) que inaplicvel ante os cargos isolados; e) que sua eficcia somente se opera ante os cargos de carreira.

Resposta C

2) Por disposio legal expressa a readaptao (assinale a alternativa errada). a) forma de provimento. b) forma de vacncia. c) No modalidade punitiva. d) Requer a estabilidade. e) Decorre de limitao de ordem fsica ou mental que acomete o servidor. Resposta: D 3) A readaptao, que a investidura de servidor em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental: a) independe de inspeo mdica; b) depende de inspeo realizada por junta mdica; c) uma forma de deslocamento do servidor de sua unidade administrativa original para outra; d) depende apenas de parecer do rgo previdencirio; e) direito lquido e certo do servidor quando a requerimento do interessado. Resposta: B

4) A reverso: a) somente se opera ante o servidor aposentado por invalidez; b) somente se opera ex officio; c) em qualquer hiptese independe de cargo vago; d) independe da idade do servidor revertido; e) implica aproveitamento do tempo de servio inativo.

Resposta: E

Aula 6Formas de Provimento

- Reintegrao: ocorre no caso de desfazimento de deciso que levou demisso de servidor estvel. A invalidao da deciso pode ser administrativa ou judicial. Se o cargo do reintegrado estiver ocupado, o ocupante, se estvel, dever ser reconduzido ao seu cargo de origem, aproveitado em outro cargo, ou mesmo posto em disponibilidade. Se no estvel, dever ser exonerado. - Reconduo: ocorre em duas hipteses na reintegrao do ocupante do cargo e na inabilitao de estgio probatrio. A 1 j foi abordada anteriormente. No caso da inabilitao em estgio probatrio, o inabilitado dever ter ocupado cargo anterior, no qual j era estvel. Desse modo, ao ser inabilitado no novo cargo, dever retornar ao anteriormente ocupado.

- Aproveitamento: diz respeito ao retorno ao servio pblico de servidor que estava em disponibilidade - Disponibilidade no nada mais que no trabalhar, estando disposio do Estado, com remunerao proporcional ao tempo de servio. Deve ser em cargo com atribuies compatveis com o cargo anteriormente ocupado.

- Promoo: (art. 9, pargrafo nico) Forma de provimento derivada vertical na qual ocorre aumento do nvel de complexidade das atribuies e, conseqentemente, do vencimento (verticalidade).

Seo IX Da Reintegrao Art. 28. A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 1o Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. Seo X Da Reconduo Art. 29. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de: I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II - reintegrao do anterior ocupante.

Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. Seo XI Da Disponibilidade e do Aproveitamento Art. 30. O retorno atividade de servidor em disponibilidade farse- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado. Art. 31. O rgo Central do Sistema de Pessoal Civil determinar o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Federal. Pargrafo nico. Na hiptese prevista no 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal SIPEC, at o seu adequado aproveitamento em outro rgo ou entidade. (Pargrafo includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 32. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.

EXERCCIOS1. (Analista de Finanas e Controle - AFC/CGU - 2003/2004) - O nome que a Lei n 8.112/90 d ao instituto jurdico, pelo qual o servidor pblico, estvel, retorna ao seu cargo anteriormente ocupado, por ter sido inabilitado no estgio probatrio, relativo a outro efetivo exercido, tambm, na rea federal, : a) aproveitamento b) readaptao c) readmisso d) reverso e) reconduo

Gabarito: E COMENTRIOO instituto a que se refere o enunciado a reconduo, forma de provimento tratada no art. 29 da Lei.8.112/90, a qual pode ser definida como o instituto pelo qual o servidor estvel retorna ao cargo anteriormente ocupado, nas hipteses de (1) reprovao em estgio probatrio relativo a outro cargo ou (2) reintegrao do anterior ocupante.

2. (Oficial de Chancelaria MRE/2002) De acordo com o conceituado na Lei n 8.112/90, que dispe sobre o regime jurdico nico dos servidores pblicos civis da Unio, a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demisso, chama-se de: a) readmisso b) reconduo c) readaptao d) reverso e) reintegrao

Gabarito: E. COMENTRIOA reintegrao, forma de provimento de cargo pblico, o retorno servidor estvel que fora demitido ao cargo anteriormente ocupado ou naquele resultante de sua transformao, em virtude da anulao de sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Se o cargo tiver sido extinto o servidor permanece em disponibilidade, at o surgimento de vaga; se estiver provido o reintegrado tem direito, ainda assim, de novamente ocup-lo, e seu atual ocupante, se estvel, ser reconduzido ao seu cargo de origem, sem qualquer indenizao, aproveitado em outro ou posto em disponibilidade.

3. (Auditor-Fiscal do Trabalho - MTE- 2003) - O retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo, denomina-se: a) reverso b) reconduo c) reintegrao d) readaptao e) aproveitamento

Gabarito: B.4) De acordo com o disposto no Regime Estatutrio Federal, reconduo: a) o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo ou da reintegrao do anterior ocupante; b) o deslocamento do servidor estvel para outra unidade administrativa, decorrente da sua inabilitao em concurso pblico ou por fora da reintegrao de um servidor que atuasse na unidade da qual removido; c) a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa; d) a passagem do servidor estvel de cargo efetivo para ouro de igual denominao, pertencente a quadro de pessoal diverso, de rgo ou instituio do mesmo poder; e) a investidura do servidor em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental. Resposta : A

5) Quanto ao instituto jurdico estatutrio da remoo correto afirmar: a) que se trata de uma forma de deslocamento do servidor, operada somente por necessidade da Administrao; b) que se trata de uma forma de deslocamento da qual resulta vacncia do cargo donde o servidor est sendo deslocado; c) que, nos termos expressos da Lei n 8.112/90, somente pode se operar com o servidor estvel; d) que somente se opera ante o titular de cargo efetivo, nos termos de disposio expressa do Estatuto do Servidor Federal; e) que ocorrer, independentemente de vaga e a despeito do interesse da Administrao,

se motivada por razes de sade do servidor.Resposta: E

Aula 7Vacncia a situao em que o cargo pblico est vago, sem ocupante, tornando-o passvel de ser provido por algum. As formas de vacncia previstas na Lei n 8.112/90 so (art. 33): exonerao, demisso, promoo, readaptao, aposentadoria, posse em outro cargo inacumulvel e falecimento. Importante: A ascenso e a transferncia foram expressamente revogadas pela Lei n 9.527/97. Inicialmente, cabe fazer diferena entre exonerao e demisso. Esta ltima uma penalidade, prevista na Lei n 8.112/90, bem como no cdigo penal. Os casos de exonerao (arts. 34 e 35) no decorrem de punio. Promoo , a um s momento, vacncia, em cargo inferior, e provimento, em cargo superior, no mbito de uma carreira. Pode ser por antiguidade ou por merecimento. importante observar que, alm da promoo, tambm forma de vacncia/provimento concomitante a readaptao, j vista no item referente a provimento.Captulo II Da Vacncia Art. 33. A vacncia do cargo pblico decorrer de: I - exonerao; II - demisso; III - promoo; IV - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) V - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) VI - readaptao; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulvel; IX - falecimento. Art. 34. A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio. Pargrafo nico. A exonerao de ofcio dar-se-:

I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio; II - quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido. Art. 35. A exonerao de cargo em comisso e a dispensa de funo de confiana dar-se-: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) I - a juzo da autoridade competente; II - a pedido do prprio servidor.

EXERCCIOS1) So casos vlidos de vacncia de cargo pblico, dentre outros: a) exonerao, demisso e reaproveitamento; b) readmisso, aposentadoria e falecimento; c) transferncia, remoo e readaptao; d) ascenso, promoo e aproveitamento; e) posse em cargo inacumulvel, readaptao e aposentadoria.

Resposta : A2) A exonerao do servidor darse-: a) a pedido ou de ofcio; b) por fora do cometimento de infrao; c) de ofcio ou por demisso; d) em decorrncia do cumprimento do tempo para aposentadoria; e) em virtude de acumulao ilegal de cargos efetivos.

Resposta :A3) A exonerao de ofcio poder ocorrer: a) quando no satisfeitas as condies de estgio probatrio e quando o servidor no entrar em exerccio, embora tenha tomado posse; b) em razo de processo administrativo disciplinar que culmine na punio do servidor; c) a juzo da autoridade competente ou a pedido do prprio servidor; d) a pedido ou mediante dispensa, no caso de cumprimento do prazo exigido para a rotatividade da funo; e) por investidura em cargo eletivo;

Resposta :A

Aula 8Formas de Deslocamento

Duas so as formas de deslocamento previstas na Lei n 8.112/90: remoo e redistribuio. Lembre-se, mais uma vez, de que no h mais transferncia e que esta no sinnimo de remoo, como popularmente utilizado o termo. Remoo deslocamento do servidor, com ou sem mudana de sede, para desempenhar suas atribuies em outra unidade do mesmo quadro. Redistribuio o deslocamento do cargo efetivo, ocupado ou no, no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou atividade. Ambos no so hipteses de provimento ou vacncia. A remoo pode ocorrer de ofcio (no interesse da Administrao) ou a pedido do servidor. Na remoo de ofcio, caso seja necessria a mudana de sede do servidor, este far jus ajuda de custo (conforme veremos no item de indenizaes), para compensar despesas havidas. Garante-se, ainda, o direito do servidor e de seu cnjuge, filhos, enteados ou menor sob sua guarda, de se matricular em instituies de ensino congnere, em qualquer poca, independente de vaga ou de poca. A remoo a pedido pode a ser a critrio da Administrao (o servidor faz o pedido e a Administrao avalia a convenincia) ou independente do interesse dessa. Este caso ocorre nas seguintes hipteses: - Para acompanhamento do cnjuge, que tambm deve ser servidor, ou militar, de qualquer dos poderes da Unio, dos estados, dos municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao; - Por motivo de doena do servidor, cnjuge ou dependente que viva as suas expensas, sendo que o fato dever constar do assentamento funcional do servidor; - Em virtude de concurso de remoo, desde que haja vaga na unidade de destino. Em todas as hipteses, sempre que a remoo/redistribuio implicar no exerccio de atribuies do servidor em outro municpio, lhe ser concedido um prazo de 10 a 30 dias, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho de suas atividades, estando incluso nesse prazo o tempo de deslocamento para a nova sede. Estando o servidor afastado, ou de licena, o prazo aqui referenciado dever ser contado a partir do trmino do impedimento. Com relao redistribuio, deve-se destacar que esta pode ocorrer com relao a servidores estveis ou no.

SubstituioA hierarquia um dos princpios organizacionais da Administrao. Desse modo, necessrio que os cargos de chefia e direo estejam preenchidos, sempre com algum responsvel pela repartio/seo. Sendo assim, os titulares de tais cargos devero ter substitutos designados de acordo com o regimento interno, ou, no caso de omisso, previamente designados pelo dirigente mximo do rgo ou entidade.

Quando os substitutos assumirem o cargo do titular, acumularo as atribuies deste com as de seu cargo, fazendo jus remunerao apenas quanto ao perodo que exceder a 30 dias consecutivos. Sero pagos somente os dias que ultrapassarem tal perodo.Captulo III Da Remoo e da Redistribuio Seo I Da Remoo Art. 36. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede. Pargrafo nico. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoo: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) I - de ofcio, no interesse da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) II - a pedido, a critrio da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administrao: (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta mdica oficial; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Seo II Da Redistribuio Art. 37. Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97)

I - interesse da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) II - equivalncia de vencimentos; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) III - manuteno da essncia das atribuies do cargo; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional; (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou entidade. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 1o A redistribuio ocorrer ex officio para ajustamento de lotao e da fora de trabalho s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o A redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto entre o rgo central do SIPEC e os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal envolvidos. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 3o Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel que no for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 4o O servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do SIPEC, e ter exerccio provisrio, em outro rgo ou entidade, at seu adequado aproveitamento. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Captulo IV Da Substituio Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omisso, previamente designados pelo dirigente mximo do rgo ou entidade. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 1o O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em

que dever optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, que excederem o referido perodo. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nvel de assessoria.

EXERCCIOS1. (Tcnico MPU/2004 rea Administrativa) - A respeito da remoo do servidor pblico, pode se dizer que : a) condiciona comprovao por junta mdica oficial, quando requerida por motivo de sade. b) independe do interesse da Administrao, quando para o quadro de outro Poder. c) no implica deslocamento do servidor. d) direito exclusivo do servidor estvel. e) somente ocorre a pedido.

Resposta: A. COMENTRIOEm primeiro lugar , cabe enfatizar que remoo no forma de provimento, mas instituto por meio do qual se d o deslocamento do servidor, estvel ou no, para outra unidade do mesmo quadro de pessoal, com ou sem mudana da localidade de exerccio.

2) Redistribuio: a) o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro de pessoal diverso vinculado a outro rgo ou entidade do mesmo Poder. b) modalidade de deslocamento compulsrio que decorre da necessidade da Administrao reposicionar o servidor em funo da criao ou extino de rgo pblico; c) o deslocamento do servidor estvel, com o respectivo cargo, para o quadro de pessoal de outro rgo ou entidade do mesmo poder, observada a vinculao entre os graus de complexidade e responsabilidade, a correlao de atribuies, a equivalncia entre os vencimentos e o interesse da administrao com a prvia apreciao do rgo central de pessoal; d) o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede; e) o retorno atividade do servidor inativo mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

Resposta:A

Aula 9

Direitos e VantagensVencimento e Remunerao A princpio, necessrio destacar que, em regra, vedada a prestao de servios gratuitos Administrao (art. 4, Lei n 8.112/90). As excees devem estar previstas em lei. Assim, a percepo de uma retribuio pecuniria por parte dos servidores nada mais que a contraprestao dos servios ofertados. A Lei n 8.112/90 define vencimento e remunerao em seus arts. 40 e 41, respectivamente, sendo vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. J remunerao o vencimento mais as vantagens pecunirias de carter permanente estabelecidas em lei. H hiptese de servidores que recebem subsdios, e no vencimento/remunerao. Contudo, estas hipteses no esto tratadas na Lei n 8.112/90, razo pela qual tambm no sero abordadas aqui. Pode-se afirmar, ento, que o vencimento constitui a parcela bsica a ser recebida pelo servidor. Seu valor no pode ser inferior ao salrio mnimo, sendo garantida sua irredutibilidade. A irredutibilidade no abarca a remunerao, visto que algumas gratificaes e outras vantagens pecunirias podem variar ms a ms. A irredutibilidade tambm no livra o servidor de ter os valores que recebe reduzidos em decorrncia da incidncia de tributos, os quais, no caso de aumento, podem reduzir o valor lquido recebido. Assim como faz jus remunerao, nada mais justo que o servidor perca os valores nos perodos em que no trabalhar, sem apresentar justificativas para tanto. Desse modo, o servidor perder a parcela da remunerao correspondente ao dia que faltar ao servio, sem justificativa, bem como da parcela diria proporcional ao atraso/ausncia/sada. Poder, neste 2 caso, haver a compensao de horrio at o ms subseqente, desde que autorizado pela chefia. Ocorre, ainda, a perda da remunerao correspondente suspenso convertida em multa (vista quando abordarmos penalidades). No caso de faltas decorrentes de caso fortuito ou fora maior, estas podero ser compensadas a critrio da chefia, passando a ser consideradas como efetivo exerccio. preciso que se diga que a retribuio pecuniria do servidor tem o que se chama, juridicamente, de natureza alimentar, no podendo sobre ela incidir descontos, salvo no caso de imposio legal ou mandato judicial. Assim, estabelece a Lei n 8.112/90 que o vencimento, a remunerao ou o provento no podero ser objeto de arresto, seqestro ou penhora, salvo no caso de prestao alimentcia (penso) decorrente de deciso judicial. No caso de haver necessidade de proceder reposio/indenizao ao errio, o valor a ser descontado no poder ser inferior a 10% de sua remunerao. No caso de o pagamento errneo ter ocorrido no ms anterior percepo do erro, a reposio dever ser feita em nica parcela. Na ocorrncia de resciso de deciso judicial em carter provisrio (tutela antecipada, por exemplo) que garanta o pagamento ao servidor antes da deciso final de mrito, o servidor dever repor todos os valores recebidos, devidamente atualizados.

Por fim, no que atine hiptese de rompimento do vnculo do servidor em dbito com o errio, o prazo para sua quitao ser de 60 dias. A no-quitao nesse prazo implicar inscrio em dvida ativa.

Ttulo III Dos Direitos e Vantagens Captulo I Do Vencimento e da Remunerao Art. 40. Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. Pargrafo nico. Nenhum servidor receber, vencimento, importncia inferior ao salrio mnimo. a ttulo de

Art. 41. Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei. 1o A remunerao do servidor investido em funo ou cargo em comisso ser paga na forma prevista no art. 62. 2o O servidor investido em cargo em comisso de rgo ou entidade diversa da de sua lotao receber a remunerao de acordo com o estabelecido no 1o do art. 93. 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. 4o assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos trs Poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho. Art. 42. Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, no mbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. Pargrafo nico. Excluem-se do teto de remunerao as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61. Art. 43. (Revogado pela Lei n 9.624, de 2/4/98) (Vide Lei n 9.624, de 2/4/98) Art. 44. O servidor perder: I - a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado; (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97)

II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias justificadas, ressalvadas as concesses de que trata o art. 97, e sadas antecipadas, salvo na hiptese de compensao de horrio, at o ms subseqente ao da ocorrncia, a ser estabelecida pela chefia imediata. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Pargrafo nico. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 45. Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento. (Regulamento) Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da Administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento. Art. 46. As reposies e indenizaes ao errio sero previamente comunicadas ao servidor e descontadas em parcelas mensais em valores atualizados at 30 de junho de 1994. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001) 1o A indenizao ser feita em parcelas cujo valor no exceda dez por cento da remunerao ou provento. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001) 2o A reposio ser feita em parcelas cujo valor no exceda 25% da remunerao ou provento. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001) 3o A reposio ser feita em uma nica parcela quando constatado pagamento indevido no ms anterior ao do processamento da folha. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001) Art. 47. O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dvida relativa a reposio seja superior a cinco vezes o valor de sua remunerao ter o prazo de sessenta dias para quitar o dbito. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001) 1o A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o Os valores percebidos pelo servidor, em razo de deciso liminar, de qualquer medida de carter antecipatrio ou de sentena, posteriormente cassada ou revista, devero ser repostos no prazo de trinta dias, contados da notificao para faz-lo, sob pena de inscrio em dvida ativa. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97)

Art. 48. O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultante de deciso judicial.

VantagensSo quaisquer valores recebidos pelo servidor que no se enquadre na definio de vencimento. Podem, ou no, integrar a remunerao. De acordo com a lei, as vantagens so divididas em: indenizaes, gratificaes e adicionais.Captulo II Das Vantagens Art. 49. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizaes; II - gratificaes; III - adicionais. 1o As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 2o As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei. Art. 50. As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

IndenizaesAs indenizaes de forma alguma integraro a remunerao. J as gratificaes/adicionais podero ser integradas remunerao, de acordo com casos e condies previstos em lei. As indenizaes so devidas ao servidor em virtude de gastos em que este teve de incorrer em decorrncia de exigncias do trabalho. Nada mais do que uma restituio desses gastos. So trs so as hipteses de indenizao: ajuda de custo, diria e transporte.Seo I Das Indenizaes Art. 51. Constituem indenizaes ao servidor: I - ajuda de custo;

II - dirias; III - transporte. IV auxlio moradia. Art. 52. Os valores das indenizaes, estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condies para a sua concesso, sero estabelecidos em regulamento.

- Ajuda de custo Destina-se a compensar despesas do servidor que, no interesse do servio, passa a ter exerccio em nova sede, com carter permanente. Correro por conta da Administrao, ainda, as despesas de transporte do servidor, de sua famlia, bagagens e bens pessoais. O valor deve ser calculado sobre o valor da remunerao, no podendo exceder o valor correspondente a 3 meses. Destaque-se que o servidor ser obrigado a restituir o valor recebido caso no se apresente na nova sede em 30 dias, de maneira injustificada. famlia do servidor que morrer na nova sede garantida ajuda de custo/transporte para a volta localidade de origem no prazo de 1 ano contado da data de falecimento. Por fim, veda-se o duplo pagamento: ou seja, se os membros do casal so servidores, a ajuda de custo ser devida apenas na proporo relacionada a um destes.Subseo I Da Ajuda de Custo Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, vedado o duplo pagamento de indenizao, a qualquer tempo, no caso de o cnjuge ou companheiro que detenha tambm a condio de servidor, vier a ter exerccio na mesma sede. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 1o Correm por conta da Administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. 2o famlia do servidor que falecer na nova sede so assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do bito. Art. 54. A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs) meses.

Art. 55. No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 56. Ser concedida ajuda de custo quele que, no sendo servidor da Unio, for nomeado para cargo em comisso, com mudana de domiclio. Pargrafo nico. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo ser paga pelo rgo cessionrio, quando cabvel. Art. 57. O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

- Dirias Destina-se a indenizar as despesas extraordinrias com alimentao, pousada e locomoo urbana do servidor que se afastar da sede em carter eventual/transitrio (o deslocamento pode ser para localidades no Brasil ou exterior). Se o deslocamento for exigncia do cargo, no sero devidas dirias. Tambm no sero devidas dirias se o deslocamento ocorrer dentro de uma mesma regio metropolitana (ou assemelhada) ou em reas de controle integrado, mantidas com pases limtrofes. A diria , evidentemente, devida por dia de afastamento, sendo paga pela metade quando o pernoite do servidor no for necessrio, ou quando a Unio custear, de outra forma, despesas que deveriam ser arcadas com as dirias. No havendo deslocamento da sede, ou no caso de retorno antecipado, o servidor tem 5 dias de prazo para o recolhimento proporcional das dirias.Subseo II Das Dirias Art. 58. O servidor que, a servio, afastar-se da sede em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo urbana, conforme dispuser em regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 1o A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede, ou quando a Unio custear, por meio diverso, as despesas extraordinrias cobertas por dirias.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus a dirias. 3o Tambm no far jus a dirias o servidor que se deslocar dentro da mesma regio metropolitana, aglomerao urbana ou microrregio, constitudas por municpios limtrofes e regularmente institudas, ou em reas de controle integrado mantidas com pases limtrofes, cuja jurisdio e competncia dos rgos, entidades e

servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipteses em que as dirias pagas sero sempre as fixadas para os afastamentos dentro do territrio nacional. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 59. O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias. Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

- Transporte Conhecido como "auxlio transporte", devido ao servidor que utiliza meio de transporte prprio de locomoo para a execuo de servios externos, em decorrncia das atribuies prprias do cargo. No se confunde com a diria.

Subseo III Da Indenizao de Transporte* Art. 60. Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento. * Portaria Normativa n 3, de 3 de maro de 1999, dispe sobre orientaes quanto aos procedimentos a serem adotados para a concesso deste benefcio ao servidor pblico.

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Auxlio Moradia a indenizao que devida ao servidor que ocupe um cargo em comisso ou funo de confiana superiores de DAS nveis 4, 5 e 6 e aos Ministros de Estado e comprove suas despesas com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem no prazo de um ms aps a comprovao. Ser concedido tal auxlio pelo prazo de cinco anos a cada perodo de oito.

Subseo IV Do Auxlio-Moradia

Art. 60-A. O auxlio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms aps a comprovao da despesa pelo servidor.

Art. 60-B. Conceder-se- auxlio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: I - no exista imvel funcional disponvel para uso pelo servidor; II - o cnjuge ou companheiro do servidor no ocupe imvel funcional; III - o servidor ou seu cnjuge ou companheiro no seja ou tenha sido proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio de imvel no Municpio aonde for exercer o cargo, includa a hiptese de lote edificado sem averbao de construo, nos doze meses que antecederem a sua nomeao; IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxliomoradia V - o servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; VI - o Municpio no qual assuma o cargo em comisso ou funo de o confiana no se enquadre nas hipteses do art. 58, 3 , em relao ao local de residncia ou domiclio do servidor; VII - o servidor no tenha sido domiciliado ou tenha residido no Municpio, nos ltimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comisso ou funo de confiana, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse perodo; e VIII - o deslocamento no tenha sido por fora de alterao de lotao ou nomeao para cargo efetivo. Pargrafo nico. Para fins do inciso VII, no ser considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comisso relacionado no inciso V. Art. 60-C. O auxlio-moradia no ser concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada perodo de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Municpio de exerccio do cargo Pargrafo nico. Transcorrido o prazo de cinco anos de concesso, o pagamento somente ser retomado se observados, alm do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, no se aplicando, no caso, o pargrafo nico do citado art. 60-B. Art. 60-D. O valor do auxlio-moradia limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comisso ocupado pelo servidor e, em qualquer hiptese, no poder ser superior ao auxlio-moradia recebido por Ministro de Estado. Art. 60-E. No caso de falecimento, exonerao, colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de imvel, o auxlio-moradia continuar sendo pago por um ms.

Gratificaes e AdicionaisAs gratificaes e os adicionais esto enumerados no art. 61 da Lei n 8.112/90. Contudo, a lista no taxativa (numerus clausus). Duas so as gratificaes: a Retribuio pelo Exerccio de Funo de Direo, Chefia e Assessoramento e a Gratificao Natalina (13 salrio). J os adicionais so: adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas, adicional pela prestao de servio extraordinrio, adicional noturno, adicional de frias e outros, relativos ao local ou natureza do trabalho. Vejamos cada um deles.Seo II Das Gratificaes e Adicionais Art. 61. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) I - retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento; (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) II - gratificao natalina; III - adicional por tempo de servio; (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4/9/2001) IV - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestao de servio extraordinrio; VI - adicional noturno; VII - adicional de frias; VIII - outros, relativos ao local ou natureza do trabalho. IX - gratificao por encargo de curso ou concurso.

- Retribuio pelo Exerccio de Funo de Direo, Chefia e Assessoramento devido a servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de natureza especial.

Subseo I Da Retribuio pelo Exerccio de Funo de Direo, Chefia e Assessoramento (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial devida retribuio pelo seu exerccio.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Pargrafo nico. Lei especfica estabelecer a remunerao dos cargos em comisso de que trata o inciso II do art. 9o. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) Art. 62-A. (Vide Medida Provisria n 2.225-45, de 4/9/2001)

- Gratificao Natalina (13 salrio) Equivale ao 13 da iniciativa privada, devendo ser paga na proporo de 1/12 por ms trabalhado no ano. A frao de ms superior a 15 dias considerada ms. Sua base de clculo a remunerao do ms de dezembro, sendo que a gratificao natalina deve ser paga at o dia 20 do mesmo ms de cada ano. Ao servidor exonerado ser devida parcela proporcional, ou seja, se trabalhou seis meses, receber 6/12, a metade da gratificao natalina.Subseo II Da Gratificao Natalina Art. 63. A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. Pargrafo nico. A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral. Art. 64. A gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 65. O servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao. Art. 66. A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria.

EXERCCIOS

1) Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento, importncia inferior: a) ao salrio mnimo; b) a 1/20 do teto; c) a 1/40 do teto; d) a 1/20 do chefe do mesmo Poder; e) a 1/40 do dirigente do rgo ou entidade.

Resposta: A2) A irredutibilidade dos proventos do servidor pblico alcana: a) somente o vencimento, acrescido das vantagens de carter permanente; b) somente o vencimento; c) somente o soldo, a soldado e o vencimento; d) o salrio bsico, acrescido do adicional por tempo de servio; e) somente as vantagens de carter permanente.

Resposta:A3) No ttulo dedicado aos direitos e vantagens do servidor federal encontra-se o tema Do Vencimento e da Remunerao. No que tange ao assunto, assinale a alternativa errada: a) Vencimento a retribuio pecuniria paga em razo do exerccio do cargo pblico, sendo o seu valor fixado em lei. b) Remunerao representa o somatrio do vencimento e das vantagens. c) A remunerao do servidor no poder ultrapassar o teto legal estabelecido com referncia ao titular do rgo ou entidade, conforme o caso. d) O vencimento retribuio pecuniria que no pode ser inferior ao salrio-mnimo. e) O vencimento est protegido pela garantia constitucional e legal da irredutibilidade.

Resposta: B4) O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de _____ dias para quitar o dbito. a) 10 dias; b) 15 dias; c) 20 dias; d) 40 dias; e) 60 dias.

Resposta:E5) A exceo que permite o arresto, a penhora ou o seqestro da remunerao do servidor: a) a prestao de alimentos resultante de deciso judicial; b) a do depositrio infiel; c) a dvida lquida, certa e exigvel; d) a violao de penhora ou arresto; e) a prestao de alimentos e a do depositrio infiel.

Resposta:A6) Incorporam-se aos proventos ou vencimentos, nos casos indicados em lei : a) as indenizaes e a remunerao; b) a ajuda de custo e as dirias; c) os adicionais e as vantagens permanentes; d) as gratificaes e os adicionais; e) todos os adicionais

Resposta: C7) Relativamente s vantagens, analise as proposies abaixo e assinale a alternativa correta: I vantagens so valores pecunirios pagos ao servidor por fora da posio mais favorvel e superior do estatutrio sobre o celetista; II vantagens so valores pagos a ttulo de indenizao, gratificao e adicionais, os quais se incorporam ao pagamento do servidor perfazendo a sua remunerao; III vantagens so todos os benefcios recebidos pelo servidor, seja de natureza pecuniria ou previdenciria. a) somente a proposio I est correta; b) somente a proposio II est correta; c) somente a proposio III est correta; d) todas as proposies esto corretas; e) todas as proposies esto erradas.

Resposta: E8) Assinale a alternativa errada. a) A ajuda de custo, a diria e o transporte constituem modalidades de vantagens pagas ao servidor a ttulo de indenizao. b) A ajuda de custo se destina a compensar as despesas do servidor com mudana e instalao em novo domiclio em decorrncia de sua remoo, sendo irrelevante se o deslocamento operou-se a pedido ou ex officio. c) O deslocamento da sede procedido em carter no permanente que implica despesas extraordinrias no oramento do servidor compensado a ttulo de diria. d) No caso da ajuda de custo, correm por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. e) No caso em que o deslocamento da sede constitui caracterstica prpria e habitual da atividade funcional do servidor, este no far jus a dirias.

Resposta: B9) Quando em viagem de servio, as despesas de deslocamento, de alimentao e de pousada do servidor correro: a) conta do rgo a que pertencer o servidor; b) conta das dotaes oramentrias prprias dos rgos interessados; c) conta das dotaes globais da Presidncia da Repblica; d) conta do Tesouro Nacional; e) conta do rgo ou entidade que recebe o servidor em atividade funcional.

Resposta:B

10) O limite mximo da ajuda de custo concedida ao servidor: a) corresponde a trs meses; b) corresponde a uma remunerao de trinta dias; c) salrio mnimo vigente ao tempo do pagamento; d) corresponde a uma importncia equivalente a trs meses, excludo o vencimento no perodo indicado; e) uma importncia correspondente a trs meses, excludos os proventos bsico do cargo.

Resposta:A11) quele servidor da Unio nomeado exclusivamente para o cargo em comisso, havendo necessidade de seu deslocamento com mudana de domiclio: a) concede- se ajuda de custo; b) concede-se remunerao extraordinria; c) concede-se apenas a indenizao de transporte; d) no se concede vantagem alguma; e) no se concede ajuda de custo

Resposta:A12) famlia do servidor que falecer na nova sede assegurada ajuda de custo e transporte quando o bito ocorrer dentro do prazo de: a) trs meses; b) seis meses; c) dois anos; d) no se concede ajuda de custo; e) um ano;

Resposta:E13) Indenizao de transporte: a) a concedida ao servidor que realiza despesas com combustvel e manuteno ao se utilizar de meio prprio para deslocamento no interesse da Administrao; b) a concedida ao servidor que tiver que se deslocar de um ponto para outro, dentro da mesma sede em carter permanente; c) a concedida ao servidor cujas atribuies funcionais impliquem em deslocamento permanente ou eventual da sede; d) concedida ao servidor que vier a sofrer qualquer ordem de prejuzos em veculo prprio de locomoo utilizado em cumprimento de atividades pblicas; e) a concedida ao servidor que executa funes principalmente de carter externo.

Resposta:A14) Pelo exerccio da funo de direo, chefia e assessoramento o servidor percebe: a) adicional de funo extraordinria; b) gratificao a ttulo DAS (direo e assessoramento superior); c) subsdios de funo de confiana; d) retribuio pecuniria pelo exerccio de funo de confiana; e) proventos especiais.

Resposta:D15) A gratificao natalina do servidor: a) somente devida ao titular de cargo efetivo;

b) levar em considerao em seus clculos somente os meses completamente trabalhados; c) tomar como base a remunerao percebida em dezembro; d) no ser devida na hiptese de exonerao ex offcio ou de demisso e) tomar como base a mdia dos ltimos 12 meses.

Resposta:C

Aula 10Adicionais

- Adicional de Insalubridade (risco sade), Periculosidade (risco vida), ou Atividade Penosa (em decorrncia da lotao do servidor) So devidos a servidores que trabalham em condies insalubres, ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas, ou com risco de vida. ATENO: O TRABALHO TEM QUE SER HABITUAL! Aquele servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade ou periculosidade tem que optar por um deles, sendo que se a causa que deu razo ao adicional for extinta, tambm extinto ser o adicional. No caso especfico da servidora gestante ou lactante, esta dever ser afastada de locais insalubres, perigosos ou penosos enquanto durar o perodo de lactao/gestao. Caracteriza-se atividade penosa a situao de servidores em exerccio em zona de fronteira ou em localidade cujas condies de vida justifiquem. Observao: Servidores que operam com Raios X ou radioativas sero submetidos a exames mdicos a cada 6 meses. substncias

- Adicional pela prestao de servio extraordinrio decorrente da atividade laborial exercida alm da jornada normal de trabalho. Deve ser pago com acrscimo de 50% em relao hora normal de trabalho. Visa ao atendimento de situaes excepcionais e temporrias, sendo o prazo mximo, de acordo com a Lei n 8.112/90, de duas horas por jornada. - Adicional Noturno devido pelo exerccio de atividade compreendida entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte, sendo o valor da hora trabalhada acrescida de 25%. Observese que cada hora computada com 52 minutos e 30 segundos. Ateno: Em se tratando de servio extraordinrio, incide sobre o valor da remunerao hora acrescida daquele adicional.

- Adicional de Frias Corresponde a 1/3 da remunerao do perodo de frias e independe de solicitao do servidor. Observao: No caso de servidor ocupante de cargo em comisso ou funo de direo, chefia ou assessoramento, deve ser considerada a vantagem no clculo do adicional de frias.

Subseo IV Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. 1o O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por um deles. 2o O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso. Art. 69. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos. Pargrafo nico. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no penoso e no perigoso. Art. 70. Na concesso dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, sero observadas as situaes estabelecidas em legislao especfica. Art. 71. O adicional de atividade penosa ser devido aos servidores em exerccio em zonas de fronteira ou em localidades cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em regulamento. Art. 72. Raios X ou permanente, ultrapassem o Os locais de trabalho e os servidores que operam com substncias radioativas sero mantidos sob controle de modo que as doses de radiao ionizante no nvel mximo previsto na legislao prpria.

Pargrafo nico. Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos a cada 6 (seis) meses.

Subseo V

Do Adicional por Servio Extraordinrio Art. 73. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho. Art. 74. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas por jornada.

* O Decreto n 948, de 5/10/93, estabelece limites para as horas extras.

Subseo VI Do Adicional Noturno Art. 75. O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqenta e dois minutos e trinta segundos. Pargrafo nico. Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata este artigo incidir sobre a remunerao prevista no art. 73. Subseo VII Do Adicional de Frias Art. 76. Independentemente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias, um adicional correspondente a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo das frias. Pargrafo nico. No caso de o servidor exercer funo de direo, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional de que trata este artigo. Subseo VIII Da Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso Art. 76-A. A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso devida ao servidor que, em carter eventual: I - atuar como instrutor em curso de formao, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente institudo no mbito da Administrao pblica federal;

II - participar de banca examinadora ou de comisso de anlise de currculos, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso pblico, ou supervisionar essas atividades. 1o Os critrios de concesso e os limites da gratificao de que trata este artigo sero fixados em regulamento, observados os seguintes parmetros: I - o valor da gratificao ser calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; II - a retribuio no poder ser superior a cento e vinte horas de trabalho anuais; III - o valor mximo da hora trabalhada corresponder aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento bsico da administrao pblica federal: a) dois vrgula dois por cento, em se tratando de atividade prevista no inciso I do caput; b) um vrgula dois por cento, em se tratado de atividade prevista no inciso II do caput. 2o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso somente ser paga se as atividades referidas nos incisos I ou II do caput forem exercidas sem prejuzo das atribuies do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensao de carga horria quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do 4o do art. 98. 3o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso no se incorpora ao vencimento ou salrio do servidor para qualquer efeito e no poder ser utilizada como base de clculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de clculo dos proventos da aposentadoria e das penses." (NR) (Vide Medida Provisria n 283, de 2006)

Frias (art. 7, XVIII, Constituio Federal, e arts. 77 a 80, Lei n 8.112/90)Os servidores, efetivos ou comissionados, tm direito a frias anuais de 30 dias. Para o 1 perodo, sero exigidos 12 meses. Exemplo: servidor toma posse em 1 de junho de 2003. Ele s pode tirar suas primeiras frias a partir de 31 de maio de 2004 (1 perodo aquisitivo). J as frias de 2005, podero ser gozadas a partir de janeiro, j que as frias passam a ser, ento, NO exerccio, no sendo mais necessrio o cumprimento do perodo aquisitivo para sua fruio. possvel o acmulo das frias no caso de necessidade do servio at um mximo de dois perodos consecutivos.

No poder ser levado conta de frias qualquer falta ao servio. Isso implica dizer que, caso um servidor venha a faltar ao servio, o dia faltado no poder ser descontado nas frias. O pagamento do tero de frias (vide item 8.2, f, supra) deve ser efetuado AT dois dias antes do incio do respectivo perodo. No caso de exonerao de servidor (efetivo ou em comisso), este far jus ao pagamento do perodo completo (vencidas) e ao perodo incompleto (em aquisio). Neste ltimo caso, na proporo de 1/12 por ms trabalhado. A lei prev as seguintes hipteses em que as frias podem, excepcionalmente, ser interrompidas: calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral e por necessidade do servio (deve ser declarada pela autoridade mxima do rgo). Aps o perodo de interrupo, o perodo restante deve ser gozado de uma s vez. No mais possvel a converso de 1/3 das frias em abono (diz-se que no mais possvel vender as frias). Contudo, permitido o parcelamento em at 3 etapas, desde que requerido pelo servidor e autorizado pela Administrao. Observao 1: O servidor que opera Raios X, HABITUALMENTE, tem direito a 20 dias de frias a cada semestre. Observao 2: O servidor aposentado que ocupa cargo em comisso ter direito a frias do CARGO EM COMISSO, calculada com base na remunerao deste.Captulo III Das Frias Art. 77. O servidor far jus a trinta dias de frias, que podem ser acumuladas, at o mximo de dois perodos, no caso de necessidade do servio, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica. (Redao dada pela Lei n 9.525, de 10/12/97) (Frias de Ministro Vide) 1o Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio. 2o vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio. 3o As frias podero ser parceladas em at trs etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administrao pblica. (Includo pela Lei n 9.525, de 10/12/97) Art. 78. O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo, observando-se o disposto no 1o deste artigo. (Frias de Ministro - Vide) 1 (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 2 (Revogado pela Lei n 9.527, de 10/12/97) 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceber indenizao relativa ao perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de um doze avos por ms de efetivo

exerccio, ou frao superior a quatorze dias. (Includo pela Lei n 8.216, de 13/8/91) 4o A indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio. (Includo pela Lei n 8.216, de 13/8/91) 5o Em caso de parcelamento, o servidor receber o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da Constituio Federal quando da utilizao do primeiro perodo. (Includo pela Lei n 9.525, de 10/12/97) Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas gozar 20 (vinte) dias consecutivos de frias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hiptese a acumulao. Art. 80. As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade do servio declarada pela autoridade mxima do rgo ou entidade.(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97) (Frias de Ministro - Vide) Pargrafo nico. O restante do perodo interrompido ser gozado de uma s vez, observado o disposto no art. 77. (Includo pela Lei n 9.527, de 10/12/97)

EXERCCIOS1) No caso de servidor fazer jus, de forma concomitante, aos adicionais de periculosidade e insalubridade: a) dever optar por um deles; b) ser dado o direito de opo; c) receber os dois cumulativamente; d) perceber o de maior valor; e) receber aquele que corresponder ao exerccio da atividade por mais tempo.

Resposta:A 2) A servidora gestante ou lactante, enquanto durar a gestao e a lactao: a) perceber a insalubridade ou a periculosidade, conforme o caso, em dobro; b) deixar de perceber o adicional de insalubridade tendo em vista a sua readaptao temporria para local compatvel com o seu estado de sado; c) somente ter direito ao adicional de periculosidade; d) ser afastada do local insalubre ou perigoso, ficando assim com uma licena maternidade de maior durao; e) passar a exercer a sua atividade em lugar compatvel com seu estado de sade. Resposta: E3) Sero submetidos a exame mdico a cada seis meses: a) os servidores que operam em locais considerados insalubres;

b) os servidores que contarem com mais de cinqenta e cinco anos de idade, se homem, e quarenta e cinco anos de idade, se mulher; c) os servidores que operam com raios x ou substncias radioativas; d) as servidoras que se encontram em perodo de gestao ou lactao; e) os servidores que desempenharem funes consideradas penosas.

Resposta:C 4) Nos termos do Estatuto dos Servidores Federais o adicional de servio extraordinrio pago na razo de: a) 50% b) pelo menos 50% c) no mnimo 50%; d) no mximo 50% e) n.r.a Resposta:A5) Quanto ao adicional noturno, assinale a alternativa errada. a) Para a Lei n 8.112/90 o servio noturno aqu