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Noções Básicas de Propagação · 2020. 8. 19. · Noções básicas de propagação de plantas A presente ação de formação pretende dar a conhecer os principais métodos de

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Noções Básicas de Propagação de Plantas

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Noções básicas de propagação de plantas

A presente ação de formação pretende dar a conhecer os principais métodos de propagação de plantas, o seu modo de execução e, principais vantagens e limitações.

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Programa

Módulo 1 Propagação de plantas: conceitos; objetivos e métodos (seminal e vegetativa); vantagens e limitações.

Módulo 2Principais métodos de propagação vegetativa: estacaria, enxertia, mergulhia, por estruturas especializadas, multiplicação in vitro.

Módulo 3 Exemplos práticos.

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Índice de Conteúdos do Curso

1. Objetivos 2. Temas

1. Propagação de plantas: seminal e vegetativa

1. Propagação de plantas: conceitos, objetivos, vias de propagação

2. Propagação seminal1. Fatores que influenciam a

germinação2. Vantagens e limitações do método

3. Propagação vegetativa1. Vantagens e limitações do método

2. Principais métodos de propagação vegetativa

1. Tipos de propagação vegetativa1. Estacaria

1. Classificação das estacas2. Fatores que influenciam a

formação de raízes3. Vantagens e limitações do

método

2. Enxertia1. Enxertia de garfo

1. Fenda cheia2. Fenda simples3. Fenda dupla

2. Enxertia de borbulha1. T normal2. T invertido3. Placa ou escudo4. Anelar5. Gema de lenho

3. Encostia1. Lateral simples2. Lingueta ou inglesa

4. Fatores que influenciam a enxertia5. Vantagens e limitações do método

3. Mergulhia1. Mergulhia de solo

1. Simples normal2. Simples de ponta ou invertida3. Contínua chinesa4. Contínua serpenteada5. De cepa

2. Mergulhia aérea ou alporquia3. Vantagens e limitações do método

4. Propagação por estruturas especializadas1. Raízes tuberosas2. Tubérculos3. Bolbos4. Rizomas5. Cormos6. Estolhos

5. Multiplicação in vitro1. Aplicações da micropropagação2. Vantagens e limitações do método3. Métodos de micropropagação

1. Cultura de meristemas2. Embriogénese somática3. Organogénese

3. Exemplos práticos4. Bibliografia5. Links de interesse6. Autores do curso

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Objetivos

No final da ação os formandos deverão ser capazes de:

Reconhecer a importância da produção de plantas de qualidade;

Conhecer os principais métodos de propagação de plantas;

Identificar as vantagens e desvantagens dos diferentes métodos de

propagação (seminal vs vegetativa);

Identificar as principais técnicas de propagação vegetativa e conhecer

os materiais necessários à sua execução e cuidados a prestar ao

material propagado.

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MÓDULO 1PROPAGAÇÃO DE PLANTAS:

CONCEITOS, OBJETIVOS E MÉTODOS

(SEMINAL VS. VEGETATIVA);

VANTAGENS E LIMITAÇÕES

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Conceito

• Conjunto de práticas destinadas a perpetuar as espécies de forma controlada.

Objetivo

• Aumentar o número de plantas, garantindo a manutenção das característicasagronómicas essenciais.

Vias de propagação

• Sexuada ou seminal: baseia-se no uso de sementes.

• Assexuada ou vegetativa: baseia-se no uso de estruturas vegetativas.

Propagação de Plantas

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Propagação Seminal

Principal método de propagação.

A semente é o óvulo desenvolvido após a fecundação, pela união dos gâmetas masculinos e femininos. Contém o embrião, reservas nutritivas e tegumento.

• Autopolinização: os gâmetas provêm de uma só flor, ou de flores diferentes de uma só planta.

• Polinização cruzada: os gâmetas provêm de flores pertencentes a plantas diferentes (tipo de

polinização predominante).

• Uma semente dará origem a uma nova planta, com genótipo distinto dos progenitores, devido à

troca de informação genética que ocorre na fecundação.

Exemplos de plantas que se propagam-se por sementes: feijão, soja, arroz, milho, basicamente todas as plantas com frutos.

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Implica uma maior variabilidade entre os indivíduos, uma vez que estes refletem sempre, a contribuição dos dois progenitores para a descendência. Essa variabilidade confere uma adaptação superior das plantas em condições de solo e clima diferentes.

Longevidade das sementes / viabilidade seminal:

• Período durante o qual as sementes conservam a sua capacidade germinativa;

• Varia muito consoante a espécie e as condições de armazenamento;

• Influenciada por: humidade da semente, temperatura, tipo de embalagem, danos mecânicos a que estão

sujeitas, processo de secagem e, pragas e doenças.

Existem para cada variedade, e em cada região, os períodos recomendados, em que as condições não são totalmente ideais, mas toleradas, e existem os períodos preferenciais, onde a variedade pode expressar o seu maior potencial de germinação.

Propagação Seminal

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Fatores que influenciam a germinação

Principais fatores que afetam a qualidade inicial das sementes:

• Condições climatéricas durante a maturação das sementes;

• Grau de maturação na colheita;

• Incidência de danos mecânicos.

Qualidade da semente

Representada pela viabilidade (percentagem de germinação) e

pelo vigor (estabelecimento rápido e uniforme de uma

população no campo).

O teor de humidade durante o armazenamento leva à classificação de dois tipos de semente.

•Sementes ortodoxas: presentes na maioria das plantas cultivadas; armazenadas com baixos teores de água (2-5 %) e temperaturas < 0 °C.

•Sementes recalcitrantes: 30 e 70 % de teor de água; muito sensível à dessecação e a baixas temperaturas durante o armazenamento; perdem viabilidade com secagem a teores de água < 30 %.

Teor

de

humidade

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Fatores que influenciam a germinação

• O metabolismo das células é praticamente nulo (acentuada desidratação do citoplasma e desenvolvimento de tecidos protetores);

•Permite às sementes manterem-se viáveis por longos períodos;

•Pode ser vantajosa (sobrevivência da semente) ou prejudicial (quando o objetivo é a produção comercial, na qual se deseja que grande quantidade de sementes germine num curto espaço de tempo).

•Tipos de dormência:

•Primária: manifesta-se imediatamente após o crescimento do embrião; programada geneticamente; ocorre sistematicamente, com intensidade variável, mas não dependente da região e ano.

•Secundária: ocorre esporadicamente, após a maturidade, em resposta a condições específicas de ambiente.

•Métodos utilizados para a quebra de dormência: estratificação a baixa temperatura; escarificação mecânica ou química; tratamento com água quente; e tratamento hormonal.

Dormência

Condição em que as sementes não

germinam mesmo quando expostas a

condições ambientais favoráveis.

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Fatores que influenciam a germinação

• Maioria das sementes não dormentes: temperatura ótima para a germinação varia entre 25-30 °C.

• Sementes de algumas espécies: germinam melhor a temperaturas inferiores (ex: 15 °C).

Temperatura

• Oxigénio: na maioria dos casos favorece a germinação das sementes.

• Dióxido de carbono: pode impedir ou dificultar a germinação quando em concentrações elevadas.

Gases

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Vantagens e limitações da propagação seminal

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• Maior longevidade;

• Desenvolvimento vigoroso;

• Sistema radicular mais

vigoroso e profundo. Lim

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• Não garante as características varietais das novas plantas;

• Heterogeneidade entre plantas devido

à segregação genética;

• Longo período de juvenilidade (sem

produção de frutos) → frutificação

mais tardia.

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Propagação Vegetativa

Desenvolvimento de uma nova planta por meios assexuados → resulta da fragmentação de uma

parte da planta ou crescimento das partes vegetativas especializadas.

A nova planta obtida – clone – é geneticamente igual à planta que lhe deu origem e com

necessidades climatéricas, edáficas, nutricionais e de cultivo idênticas.

• Não ocorre recombinação genética, uma vez que se utilizam segmentos vegetativos de apenas um progenitor.

• A planta é regenerada a partir de células somáticas sem alterar o genótipo, devido à multiplicação mitótica.

Baseia-se em dois princípios:

1. As células da planta contêm toda a informação genética necessária para a perpetuação da espécie

2. As células somáticas - células responsáveis pela formação de tecidos e órgãos – e, por consequência, os tecidos,

apresentam capacidade de regeneração de órgãos adventícios.

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A propagação vegetativa é um método aconselhado em:

Espécies que produzem poucas sementes (ou nenhumas), ou cuja recolha seja difícil;

Plantas com dificuldade de germinação ou conservação das sementes;

Plantas de crescimento inicial lento (por semente);

Espécies obtidas por hibridação entre espécies e que não produzem semente (ex. hortelã-pimenta);

Material de reprodução melhorado (ex.: clones de eucalipto);

Espécies em que seja importante a uniformidade (fenótipo/quimiotipo) (ex. plantas aromáticas e medicinais).

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Vantagens e limitações da propagação vegetativa

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• Garante as características desejadas de produção e qualidade das plantas;

• Produção de plantas tolerantes ou resistentes a pragas e doenças, ou melhor adaptadas a determinadas condições edáfico-climáticas;

• Ausência de juvenilidade;

• Facilidade de propagação;

• Combinação de mais de um genótipo numa planta-mãe;

• Maior controlo nas fases de desenvolvimento.

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• Por vezes estes métodos só podem ser

aplicados em fases juvenis;

• Morosidade do processo;

• Número reduzido de plantas obtidas;

• Disponibilidade de meios necessários.

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MÓDULO 2

PRINCIPAIS MÉTODOS DE

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

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Tipos de Propagação Vegetativa

Estacaria

Enxertia

Mergulhia

Propagação por estruturas especializadas

Multiplicação in vitro

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Estacaria

Estaca: qualquer segmento da planta-mãe, com pelo menos uma gema vegetativa, capaz de originar uma nova planta.

As estacas podem ser segmentos de caules, raízes ou folhas.

Geralmente há uma maior preferência pelas estacas caulinares devido à maior disponibilidade de material e eficiência na produção de novas plantas.

Processo de propagação no qual ocorre a indução do enraizamento adventício em segmentos destacados da planta-mãe (estacas) e que, uma vez submetidos a condições favoráveis, originam uma planta.

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Esta

cari

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Estacas herbáceas

Estacas semi-herbáceas

Estacas semi-lenhosas

Estacas lenhosas

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• Retiradas de caules herbáceos com cerca de 8 a 13 cm, normalmente com folhas.

• O enraizamento tende a ser mais fácil, mas exige maior controlo ambiental – requer elevada humidade relativa.

• Elevadas percentagens de sucesso.

• Alguns exemplos de plantas ornamentais propagadas por estacas herbáceas: Coleus, Chrysanthemum, Dianthus

caryophyllus, Geranium.

Herbáceas:

• Obtidas a partir da nova rebentação de espécies arbóreo-arbustivas de folha caduca ou persistente.

• Colhidas na Primavera; normalmente têm 7 a 12 cm de comprimento, contendo dois ou mais nós e folhas.

• Deve-se preferir material já um pouco maduro, mas que mantenha a sua flexibilidade. Folhas excessivamente

grandes, devem ser cortadas ao meio (para reduzir a superfície de transpiração).

• Enraízam mais facilmente do que estacas mais maduras, mas requerem maior controlo ambiental; beneficiam

do aquecimento basal do substrato.

• Alguns exemplos de plantas propagadas por estacas semi-herbáceas: Magnolia spp., Forsythia spp., Pyracantha

spp.

Semi-herbáceas:

Classificação de estacas caulinares em função do grau de lenhificação do caule

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• Retiradas de espécies lenhosas de folha persistente (exceto coníferas) ou de material de espécies de folha

caduca desde que colhido no Verão.

• Devem ter 7 a 15 cm de comprimento e folhas.

• Necessitam de sistemas de mist (condições de elevada humidade relativa) e beneficiam do aquecimento basal.

• Alguns exemplos de plantas propagadas por estacas semi-lenhosas: Camellia L., Ilex aquifolium, Fuchsia, Erica.

Semi-lenhosas:

• Menos perecíveis (em relação às anteriores), pelo que exigem menos cuidados na sua preparação e não exigem

controlo ambiental durante o enraizamento.

• Utilizam-se na propagação de espécies lenhosas de folha caduca e em gimnospérmicas.

• Deve descartar-se a parte apical dos ramos, normalmente pobre em reservas, e preferir a parte central e basal;

variam muito em comprimento, podendo ir de 10 a 76 cm.

• Alguns exemplos de plantas propagadas por estacas lenhosas: diversas árvores e arbustos, Populus nigra L., Salix,

porta-enxertos de Rosa.

Lenhosas:

Classificação de estacas caulinares em função do grau de lenhificação do caule

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A formação de raízes pode ser induzida através da aplicação de auxinas, substânciassintetizadas nas gemas apicais e folhas novas.

Auxinas mais utilizadas:

• Ácido indol-3-acético (IAA) (auxina natural)

• Ácido 3-indol-butírico (IBA) (auxina sintética)

• Ácido 1-naftaleno acético (NAA) (auxina sintética)

IAA

IBA

NAA

Em algumas espécies, como no caso do choupo, o enraizamento das estacas é espontâneo, nãoexistindo necessidade de recurso a reguladores de crescimento.

A sensibilidade e resposta às auxinas e sua concentração varia de espécie para espécie; a partirde determinada concentração, o efeito pode ser mesmo inibitório.

Auxinas

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Fatores que influenciam a formação de raízes

Fatores internos

• Condições fisiológicas da planta-mãe

• Idade da planta

• Tipo de estaca

• Época do ano

• Potencial genético

• Sanidade

• Balanço hormonal

• Oxidação de compostos fenólicos

Fatores externos

• Temperatura

• Luz

• Humidade

• Substrato

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• Uma das metodologias mais importantes em espécies florestais, em silvicultura comercial, na produção de espécies arbustivas ornamentais;

• Economia, rapidez e simplicidade;

• Capacidade de manter inalterada a constituição genética do clone durante as gerações;

• Obtenção de grande número de plantas num curto espaço de tempo, a partir de poucas plantas-mãe;

• Entrada em produção mais cedo que a multiplicação por sementes ou por enxertia;

• Propagação de mutantes (para fixar um genótipo interessante).

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• Muitas plantas não demonstram

sinais de rejuvenescimento, têm

crescimento muito lento que pode

ser do tipo plagiotrópico

(crescimento horizontal);

• Maiores dificuldades de controlo

sanitário (vírus, bactérias);

• Dificuldade em induzir a emissão

de raízes em algumas espécies.

Vantagens e limitações da estacaria

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Método de propagação que consiste em fixar uma porção de um caule ou um ramo de uma planta que interessa multiplicar (enxerto) a um porta-enxerto (ou cavalo) que possua um sistema radicular eficiente.

Enxertia

Utilizada apenas em plantas que apresentam características em comum, como ser da mesma família,

possuir analogia no porte e folhas persistentes ou caducas.

Normalmente é aplicada quando a estacaria é de difícil utilização ou quando se pretende substituir

um clone por outro. No caso da enxertia, não há neoformação de meristemas: os meristemas

caulinares já existem na planta e as raízes são fornecidas pelo porta-enxerto.

De entre os fatores externos que influencia este método, a época de realização de enxertia encontra-se

entre os mais relevantes para o seu sucesso

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Enxe

rtia

De garfo

Em fenda cheia

Em fenda simples

Em fenda dupla

De borbulha

T normal

T invertido

Em placa ou escudo

Anelar

De gema com lenho

Encostia

Lateral simples

Em lingueta

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Consiste em soldar a porção de um ramo destacado – garfo ou enxerto –sobre um porta-enxerto ou cavalo.

O garfo pode ser cortado em forma de bisel ou de cunha, e conter um número variável de gemas.

Enxertia de garfo

• Também conhecida por “Enxertia de garfo no topo”.

• Um dos tipos mais fáceis de ser executado e o mais eficiente quando existe grande

diferença de diâmetro entre enxerto e porta-enxerto.

• Basicamente, realiza-se um corte no topo do porta-enxerto e um corte no enxerto, em

forma de cunha, de modo a formar um encaixe perfeito e amarra-se.

1. Enxertia de garfo em fenda cheia

https://slachte1.wordpress.com/2012/02/14/a-lesson-in-grafting/

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• Também conhecida por “Enxertia de garfo a inglês complicado”.

• Semelhante ao inglês simples, porém com mais duas incisões (uma longitudinal

no terço inferior do garfo e outra no terço superior do porta-enxerto). É mais

utilizada do que a fenda simples, pois proporciona maior área de contato entre as

partes e também melhor fixação, devido ao maior encaixe dos cortes.

3. Enxertia de garfo em fenda dupla

http://slideplayer.com/slide/5951956/

• Também conhecida por “Enxertia de garfo a inglês simples”.

• Um dos tipos mais simples de ser executado.

• É necessário que o enxerto e o porta-enxerto apresentem o mesmo diâmetro, ou muito

semelhantes.

• De um modo geral, faz-se um corte em bisel no garfo e outro no porta-enxerto. Sobrepõe-se o

enxerto com o porta-enxerto, de modo a que ambas as partes fiquem em perfeito contacto;

no fim amarram-se as partes.

2. Enxertia de garfo em fenda simples

http://slideplayer.com/slide/5951956/

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Enxertia de borbulha

Pode ser de gema:

Também conhecida por enxertia de gema.

É o tipo de enxertia mais utilizado em plantas mais jovens.

Baseia-se na inserção de uma pequena porção de casca do enxerto, contendo uma única gema, sobre um porta-enxerto.

• Ativa, normalmente na primavera/verão, altura em que as plantas se encontram em plena atividade vegetativa;

• Dormente, quando as plantas já se encontram no período de repouso vegetativo (geralmente no outono).

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• O tipo mais conhecido de enxertia de borbulha.

• O seu nome deriva da forma como é feita a incisão no porta-enxerto para inserção

da gema (borbulha).

• Bastante funcional em regiões com períodos de crescimento longos e quentes.

• Resumidamente, faz-se uma incisão na forma de “T” no porta-enxerto: um corte

vertical de 2 a 3 cm e, na extremidade superior, um corte horizontal.

Posteriormente, insere-se no corte a gema retirada da planta que se deseja utilizar

como copa e amarra-se.

https://aggie-horticulture.tamu.edu/faculty/davies/pdf%20stuff/ph%20final%20galley/M13_DAVI4493_08_SE_C13.pdf

1. Enxertia de borbulha em T normal

• Método idêntico ao anterior sendo que, neste caso, o corte é feito

na forma de T invertido.

http://slideplayer.com/slide/5951956/

2. Enxertia de borbulha em T invertido

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• Também conhecido de borbulha de placa com janela aberta.

• Utilizado em espécies que apresentam casca mais grossa.

• É uma técnica mais lenta e de difícil execução comparativamente à enxertia em forma de

“T”.

• Consiste em abrir uma janela de 3 a 4 cm de altura e largura de 1 a 1,5 cm na casca do

porta-enxerto e insere-se lá , uma placa de casca sem lenho que contenha uma gema

(com as mesmas dimensões). No final, amarra-se.

3. Enxertia de borbulha em placa ou escudo

https://pomardomestico.wordpress.com/tag/enxertia-por-borbulhia/

• Semelhante à enxertia de borbulha em placa ou escudo sendo, contudo, os cortes de

maiores dimensões.

• Consiste em remover a casca na circunferência do caule do porta-enxerto, formando um

anel (pode manter-se uma faixa de casca ou eliminar-se toda). Faz-se um corte igual na

planta que fornecerá a gema a ser enxertada, insere-se a mesma no caule do porta-

enxerto e amarra-se.

4. Enxertia de borbulha anelar

www.emaze.com/@ALLLZCRF/presentation-name

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• É utilizado quando a casca não se desprende do lenho, dificultando o

uso de outros tipos de enxertia, como a enxertia de borbulha em

forma de “T”.

• Funciona bem em regiões com períodos de crescimento mais curtos.

• Retira-se um fragmento de um ramo com uma gema e parte do lenho

e insere-se no porta-enxerto, o qual lhe foi retirado previamente um

outro fragmento de igual dimensão e descartado. Finalmente,

amarra-se.

5. Enxertia de borbulha de gema de lenho

http://chaosgarten.blogspot.com/2011/05/chip-veredelung-uncut-apfel-chips-und.html

EncostiaTambém conhecida por enxertia de aproximação.

Consiste na união lateral de plantas com sistemas radiculares independentes, para, após a união do enxerto, separar uma das plantas do seu sistema radicular e a outra, da sua parte aérea.

Tem pouco uso a nível comercial.

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1. Encostia lateral simples

http://irrecenvhort.ifas.ufl.edu/plant-prop-glossary/06-grafting/02-graftingtypes/01-grafting-approach.html

• É necessário que os caules tenham aproximadamente as mesmas dimensões.

• Faz-se um corte na superfície da casca do enxerto e do porta-enxerto de igual

dimensão (2 a 5 cm), unem-se as superfícies dos mesmos e, de seguida,

amarram-se.

2. Encostia em lingueta ou inglesa

• Semelhante à encostia lateral simples, porém é feito um segundo corte em

bisel em ambas as partes, de forma a proporcionar um encaixe entre o porta-

enxerto e o enxerto. Finalmente, amarram-se as partes.

http://irrecenvhort.ifas.ufl.edu/plant-prop-glossary/06-grafting/02-graftingtypes/01-grafting-approach.html

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Fatores internos

• Afinidade botânica

• Exigências nutricionais

• Fatores bioquímicos

• Consistência dos tecidos

• Afinidade anatómica

• Porte e vigor

Fatores que influenciam a enxertia

Fatores externos

• Temperatura

• Humidade

• Oxigénio

• Luminosidade

• Vento

• Idade do porta-enxerto

• Época da enxertia

• Sanidade do material

• Técnica e habilidade do enxertador

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• Assegura as características da planta que se quer

multiplicar;

• Permite a utilização de porta-enxertos resistentes a

certas doenças e pragas;

• Reduz o porte da planta;

• Propicia floração e frutificação mais precoces;

• Permite restaurar plantas danificadas;

• Pode restaurar plantas, substituindo a copa;

• Assegura a criação de novas variedades;

• Permite propagar plantas que não podem ser

multiplicadas por outros métodos.

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• É necessária mão-de-obra muito

especializada;

• Grau de dificuldade varia de espécie para

espécie;

• Muitas vezes ocorre uma rejeição à enxertia

sem origem conhecida

• A sobrevivência costuma ser baixa em muitas

espécies (ex: manga e pêssego).

Vantagens e limitações da enxertia

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Processo no qual a planta a ser formada só é destacada da planta-mãe após ter formado o seu próprio sistema radicular.

Revestimento parcial ou total do ramo, no qual se proporcionam condições de humidade, arejamento e ausência de luz favoráveis à emissão de raízes.

Pode ser efetuada diretamente no solo ou fora dele (parte aérea) e, regra geral, é realizada na primavera ou final do verão.

Utilizada comercialmente para produção de porta-enxertos de algumas fruteiras, como a macieira, a pereira e o marmeleiro.

Mergulhia

Como o próprio nome indica, consiste em raspar uma parte do ramo da plantaque se deseja enraizar e mergulhá-lo no solo até que o ramo desenvolva raízes.

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Os fatores que afetam a formação de raízes pelo método de mergulhia são praticamente os mesmos

inumerados para a estacaria, diferindo apenas na ordem de importância, devido à grande semelhança

entre os dois métodos de propagação.

Todos os tipos de mergulhia partem do mesmo princípio: a cobertura

parcial ou total do ramo, com solo ou outro material semelhante.

A mergulhia pode ser realizada no solo, a forma mais comum, ou fora do

solo, ao qual se dá o nome de alporquia ou mergulhia aérea.

www.jardineiro.net/alporquia-como-fazer.html

Mergulhia

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Me

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De soloSimples

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De ponta

Contínua

Chinesa

SerpenteadaDe cepa

Aérea Alporquia

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Mergulhia no solo

Quando realizada no solo, a mergulhia pode ser classificada como simples(normal e de ponta), contínua (chinesa e serpenteada) e de cepa.

1. Mergulhia simples normal

• Neste tipo de mergulhia, curva-se o ramo para o solo e uma parte dele (a qual fica em

contato com o solo) é fixada. A parte fixada é coberta com solo, deixando-se a sua

extremidade descoberta e em posição vertical. Após o enraizamento, separa-se da

planta-mãe e a nova planta é replantada num local adequado.

www.pinterest.pt/pin/790522540814175456/

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2. Mergulhia simples de ponta ou invertida

• Bastante semelhante à mergulhia simples normal, porém, neste caso,

a extremidade do ramo fica coberta com solo.

• Neste método, curva-se o ramo para o solo e uma parte dele (a qual

fica em contato com o solo) é fixada. A parte fixada é completamente

coberta com solo e, após o enraizamento, separa-se da planta-mãe,

sendo a nova planta replantada num local adequado.

www.gardeningknowhow.com/garden-how-to/propagation/layering/propagation-by-layering.htm

3. Mergulhia contínua chinesa

www.kcse-online.info/Form%202%20Agriculture/Vegetative%20Propagation.html

• Esta técnica permite obter um maior número de plantas por ramo.

• Basicamente, curva-se o ramo para o solo, mergulhando-o. Cobre-se a maior

extensão possível da parte fixada, permanecendo apenas a parte apical de fora.

Após o enraizamento, separa-se da planta-mãe e a nova planta é replantada num

local adequado.

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4. Mergulhia contínua serpenteada

http://irrecenvhort.ifas.ufl.edu/plant-prop-glossary/08-layering/09-layering-serpentine.html

• Semelhante à mergulhia contínua chinesa, no entanto a cobertura é feita

apenas em algumas partes do ramo e não em toda a sua extensão.

• Permite obter um maior número de plantas por ramo.

• Curva-se o ramo para o solo, mergulhando-o. Cobrem-se partes do ramo

com solo, permanecendo outras descobertas. Após o enraizamento,

separa-se da planta-mãe e as novas plantas são replantada num local

adequado.

5. Mergulhia de cepa

www.gardeningknowhow.com/garden-how-to/propagation/layering/propagation-by-layering.htm

• Este método apenas pode ser utilizado em espécies com capacidade para emitir gemas

adventícias ou dormentes, uma vez que na poda drástica que é realizada, toda a parte

aérea da planta é eliminada.

• Em primeiro lugar, faz-se a plantação de uma planta oriunda de semente ou de

propagação vegetativa (estaca ou mergulhia). Após o estabelecimento da planta, faz-se

uma poda drástica do tronco, para a planta emitir novos rebentamentos. Depois, vão

sendo realizadas amontoas (geralmente três) na primavera e no inverno seguinte,

separam-se os rebentamentos enraizados da planta-mãe.

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Mergulhia aérea ou alporquia

Este método é utilizado quando o ramo não pode ser levado até o solo, por estarlocalizado na parte superior da planta, por não ter comprimento suficiente ou pornão ser flexível

http://hmjardins.com.br/tecnica-alporquia/

• O substrato deve ser mantido sempre húmido, sendo

necessária a irrigação com certa frequência.

• De um modo geral, remove-se a casca do ramo escolhido,

rodeia-se essa zona com solo e veda-se com plástico escuro

ou com um balde. Após o enraizamento, separa-se da planta-

mãe e a nova planta é replantada num local adequado.

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• Apresenta a percentagem mais alta

de enraizamento;

• Recomendada para espécies que

apresentam problemas ou

dificuldades de propagação por

outros métodos.

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• Técnica trabalhosa, exige muita

mão-de-obra, e tem elevado custo;

• É um método mais difícil que a

estacaria, sendo recomendado

quando a estacaria não é possível.

Vantagens e limitações da mergulhia

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Através da formação de raízes, as novas plantas podem desenvolver-se a partir de extensões dos caules, raízes

ou folhas da planta-mãe.

As estruturas de plantas que surgem de caules incluem estolhos, rizomas, bolbos, tubérculos, cormos e

rebentos.

As estruturas vegetativas que emanam de raízes incluem rebentos e raízes tuberosas.

Estas estruturas especializadas permitem às plantas sobreviver em condições adversas, como as estações muito

frias e secas, para que germinem no ano seguinte como novas plantas.

Propagação por Estruturas Especializadas

A propagação vegetativa natural, ou espontânea, tem por base o desenvolvimento de uma novaplanta a partir de estruturas especializadas de uma planta adulta, de forma natural e semintervenção humana.

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Propagação por estruturas especializadas

Bolbos

Tubérculos

Raízes tuberosas

Rizomas

Cormos

Estolhos

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Estruturas especializadas em acumular reservas de nutrientes para a planta.

A principal diferença entre os três é o local onde isso ocorre.

Enquanto nos bolbos e tubérculos as reservas acumulam-se no caule, nas raízes tuberosas ficam nas raízes.

A – Raiz tuberosa (Beterraba); B – Tubérculo (Batata); C – Bolbo (Cebola).

A B C

www.novaescola.org.br/conteudo/169/qual-diferenca-entre-raiz-tuberosa-tuberculo-bulbo-caule-cebola-batata-beterraba

Raízes tuberosas, tubérculos e bolbos

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Raiz tuberosa:

Raiz lateral modificada, ampliada para funcionar como um órgão de armazenamento. Os nutrientes são acumulados dentro da raiz, debaixo da terra, e o caule e as folhas ficam acima da superfície.

Exemplos: beterraba, nabo, batata-doce, cenoura, dália.

Tubérculos:

Caracterizados por possuir um caule subterrâneo em formato geralmente arredondado e com gemas, que é capaz de armazenar energia sob a forma de amido e inulina, entre outras substâncias. As raízes do tubérculo apenas fixam a planta ao solo, absorveme conduzem a água e os nutrientes, sem os acumular.

Exemplos: batata, caládio, anémona, inhame.

Bolbos:

Produzidos maioritariamente por monocotiledóneas. Semelhante ao tubérculo, dado que também se trata de um caule subterrâneo, no entanto o seu formato é distinto – o caule do bolbo é reduzido a um disco basal ou a um eixo cónico achatado.

Exemplos: tulipa, lírio, cebola, alho, trevo.

Dália

Batata

Cebola

Rizoma:

Comportamento semelhante ao dos bolbos, porém trata-se de um caule modificado em forma de raiz. Geralmente apresentam crescimento subterrâneo e capacidade de armazenar reservas.

São levemente cilíndricos e apresentam crescimento horizontal, paralelo ao solo, podendo ser superficial ou subterrâneo. Possuem gemas ao longo da sua extensão, de onde surgem os rebentamentos.

Exemplos: bambu, cana-de-açúcar, bananeira, gengibre, íris.Íris

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Cormos:

Semelhantes aos bolbos (considerados, até, bolbos maciços), existindo também comparação com rizomas

que sofreram encurtamento.

São compostos por uma haste engrossada, coberta por uma casca fina, e no seu topo existe uma gema

produz raízes e rebentos. Possuem catáfilos secos (folhas modificadas) e são muito menores que os bolbos.

A principal diferença entre dois é que os cormos possuem internamente tecidos sólidos, enquanto os bolbos

são constituídos por camadas de folhas.

Exemplos: açafrão, gladíolo, frésia, palma-de-santa-rita.Gladíolo

Estolhos:

Caules aéreos especializados que surgem nas axilas das folhas, na base ou na coroa das plantas e que enraízam e formam uma nova planta.

São semelhantes aos rizomas, na medida em que exibem um crescimento horizontal sobre ou logo abaixo da superfície do solo. No entanto, ao contrário dos rizomas, os estolhos têm origem em hastes existentes.

À medida que os estolhos crescem, vão desenvolvendo raízes e rebentos.

Exemplos: morangueiro, hortelã, grama, clorófito.

Morangueiro

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Multiplicação in vitro (Micropropagação)

A micropropagação é uma tecnologia com diversas aplicações, tanto a nível prático como fundamental.

• A nível prático: permite multiplicar plantas em larga escala.

• A nível fundamental: permite, em condições controladas, a compreensão e estudo dos mecanismos

moleculares, fisiológicos, e bioquímicos subjacentes ao desenvolvimento dos diferentes órgãos e tecidos das

plantas

É um tipo de propagação assexuada de plantas em meios de cultura de

formulação definida, mantidas em ambiente artificial controlado, utilizando

recipientes de plástico ou vidro, com manipulação em condições asséticas

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Uma planta cultivada in vitro tem um metabolismo heterotrófico e por isso

necessita de água, macro e micronutrientes, e hidratos de carbono como fonte

de carbono.

Os meios nutritivos utilizados para a cultura de tecidos e órgãos de plantas

fornecem as substâncias essenciais para o crescimento dos tecidos e

controlam, em grande parte, o padrão de desenvolvimento in vitro.

Estes meios contêm, na sua formulação, as exigências das plantas quanto

aos nutrientes minerais, com algumas modificações, de forma a atender às

necessidades específicas nas condições de cultura

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Obtenção de um número elevado de plantas num curto espaço de tempo partindo de um explantado diminuto;

Propagação de espécies difíceis de clonar por técnicas convencionais;

Produção de clones ou novas variedades;

Regeneração de plantas a partir de células geneticamente modificadas;

Estabelecimento de bancos de germoplasma;

Introdução de novas cultivares;

Rápida troca de material genético (o estado fitossanitário de culturas mantidas em condições asséticas reduz significativamente o período de quarentena ou elimina-o totalmente).

Explantado – estrutura vegetal utilizada para iniciar a cultura in vitro.

Aplicações da micropropagação

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•Oferece excelentes oportunidades para a propagação comercial de plantas;

•Auxilia em programas de melhoramento;

•Possibilidade de ajustamento de fatores que influenciam a regeneração das partes vegetativas (níveis de nutrientes, reguladores de crescimento, luz, temperatura, etc.);

•Produção contínua e independente da sazonalidade;

•Espaço relativamente pequeno para a manutenção e multiplicação de um grande número de plantas, num curto espaço de tempo;

•Dispensa de práticas culturais como irrigações, controle de plantas daninhas, pragas e doenças durante a fase de cultura in vitro.

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•Necessidade de pessoas especializadas e recursos dispendiosos;

•Embora possam ser produzidas em grande número, as plântulas obtidas são inicialmente pequenas e por vezes têm características indesejáveis;

•Para sobreviver in vitro, os explantados e as culturas devem ser cultivados num meio contendo sacarose ou alguma outra fonte de carbono.

•As plantas derivadas dessas culturas não são inicialmente autotróficas, devendo passar por um período de transição, aclimatização, antes de serem capazes de crescerem de forma independente.

Vantagens e limitações da multiplicação in vitro

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Multiplicação in vitro

Cultura de meristemas

Organogénese

Embriogénesesomática

Os métodos de micropropagação de

plantas podem dividir-se em três

tipos diferentes, consoante o

material inicial e o tipo de resposta

obtida: proliferação de meristemas

existentes no explantado original,

organogénese (multiplicação por

gomos adventícios) e embriogénese

somática (formação de embriões

somáticos).

Métodos de micropropagação

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Métodos de micropropagação

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www.coladaweb.com/biologia/botanica/meristemas

1. Cultura de meristemas

Os tecidos meristemáticos (meristemas) são responsáveis pelo crescimento da planta em altura (meristema primário ou apical) e em espessura (meristema secundário ou lateral) .

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Fases da cultura de meristemas

1. Fase de preparação da planta-mãe

2. Iniciação e estabelecimento das culturas

3. Multiplicação das culturas

4. Enraizamento dos rebentos

5. Aclimatização das plântulas

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1. Fase de preparação da planta-mãe

• Seleção da planta-mãe;• Condicionamento ambiental, químico e hormonal

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2. Fase de iniciação e estabelecimento das culturas

O objetivo desta fase é a iniciação e estabelecimento de culturas em condições de assepsia, eliminado contaminações e assegurando número razoável de explantadoscom viabilidade de crescimento.

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3. Fase de multiplicação das culturas

Nesta fase pretende-se a multiplicação de órgãos ou outras estruturas que possam ulteriormente regenerar a planta a propagar sem perda de estabilidade genética.

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4. Fase de enraizamento dos rebentos

O objetivo desta fase é induzir a regeneração de raízes adventícias em rebentos isolados durante a fase de multiplicação.

Enraizamento in vitro Enraizamento ex vitro

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5. Fase de aclimatização das plântulas

Nesta fase as plântulasproduzidas in vitropassam por umperíodo de transição duranteo qual se desenvolvemadaptaçõesanatómicas e fisiológicas àsnovas condiçõesde cultura, condições ex vitro.

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Micropropagaçãode alfarrobeira

Multiplicação dos rebentos(Fase 2)

Enraizamento dos rebentos(Fase 3)

Aclimatização das plântulas (Fase 4)

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Árvore-mãe

Iniciação das culturas(Fase 1)

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Exemplo da cultura de meristemas aplicada a alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.)

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Processo morfogenético de diferenciação que conduz à formação de uma estrutura

bipolar, com um eixo raiz-caule e um sistema vascular independente (o embrião

somático), a partir de células somáticas.

2. Embriogénese somática

Direta: Os embriões formam-se diretamente no explantado, na ausência de proliferação de callus

Indireta: Inicialmente forma-se uma massa calogénica (callus) e depois formam-se os embriões somáticos.

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Processo no qual as células e os tecidos são induzidos a sofrer alterações e que levam à formação de uma

estrutura unipolar, podendo ser um primórdio caulinar ou radicular, cujo sistema vascular se encontra conectado

ao explante original. Tal como acontece na embriogénese somática, a organogénese também ocorre por via direta

e indireta.

3. Organogénese

Callus

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MÓDULO 3

EXEMPLOS PRÁTICOS

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Propagação por sementes

Feijão

http://www.revistacampoenegocios.com.br/produtores-de-feijao-do-pr-e-sc-podem-adquirir-na-embrapa-sementes-da-cultivar-brs-esteio/

Milho

http://sfagro.uol.com.br/embrapa-sementes-de-milho/

Soja

http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/soja/armazenamento-correto-de-sementes-de-soja-e-fundamental-para-manutencao-da-qualidade.html

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Exemplos de plantas comumente enxertadas

Plantas Tipo de enxertia

MacieiraBorbulha em T normal; Borbulha em gema com lenho; Garfo em

fenda cheia

Nogueira Borbulha em placa ou escudo

RoseiraBorbulha em T normal; Borbulha em placa ou escudo; Garfo em

fenda dupla

Videira Garfo em fenda cheia; Borbulha de gema com lenho

OliveiraBorbulha em placa ou escudo

Citrus Borbulha (todos os subtipos); Garfo (todos os subtipos); Encostia

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http://www.instructables.com/id/Whip-Grafting/

Enxertia de garfo em fenda simples

Macieira

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Enxertia de borbulha em T normal

https://www.rosesgalore.com/budding-roses.html

Roseira

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Enxertia de borbulha em placa ou escudoCitrus spp.

http://www.fruitmentor.com/grafting-citrus-patch-budding

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Nogueira

Enxertia de borbulha anelar

http://www.greffer.net/discussion/viewtopic.php?t=1131

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Estacas herbáceas

Pio, R., et al. 2005. Substrates in the rooting of fig tree herbaceous cuttings originated from the sprouting. Ciência e Agrotecnologia. vol.29 no.3.

Videira

Estaca herbácea de figueira oriunda da desbrota enraizada (A); Detalhe do sistema radicular formado na estaca (B); Planta de figueira oriunda de estaca herbácea após três meses do transplante, pronta para ser levada ao campo (C).

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Estacas lenhosas

http://n.lahorta.net/index.php/component/phocadownload/category/11-aulas?download=145:aula-3-tecnicas-de-propagacao

Alfarrobeira

Videira

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Propagação por estruturas especializadas

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Estolho (Morangueiro)

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Multiplicação por cultura de meristemas de mirtilo

Fan et al., 2017. Micropropagation of blueberry ‘Bluejay’ and ‘Pink Lemonade’ through in vitro shoot culture. Scientia Horticulturae. 226, 277–284.

Cultura de meristemas de mirtilo. (A) Indução inicial de gemas axilares. (B)Multiplicação das culturas. (C) Enraizamento dos rebentos in vitro. (D) Plântulas enraizadas. (E) Aclimatização das plântulas.

A

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Multiplicação por embriogénese somática direta de cana-de-açúcar

Plantas de cana-de-açúcar provenientes de embriogénese somática direta. (a) Embriões somáticos (barra = 1 mm). (b) Início da conversão de embriões somáticos (barra = 2 mm). (c) Plantas regeneradas a partir de embriões somáticos. (d) Multiplicação das plantas em Sistema de Imersão Temporário. (e) Aclimatização das plantas. (lp - primórdios da folha; ge -

embrião globular; rt - raiz).

Araújo Silva, et al., 2015. In vitro propagation in Temporary Immersion System of sugarcane plants variety ‘RB 872552’ derived from somatic embryos. Biotecnología Vegetal Vol. 15, No. 3: 187 - 191

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Organogénese indireta de Thymuspersicus.(A) Planta-mãe. (B). Explantado de entrenó após 21 dias. (C) Indução de callus após 30 dias no escuro. (D) Callus com 3 dias de idade na luz. (E, F) Formação de callus após incubação durante 3 semanas. (G) Rebentos após 4 semanas. (H) Enraizamento de rebentos. (I) Transplantação da planta para vaso.

Bakhtiar et al. 2016. In vitro callus induction and micropropagation of Thymus persicus (Lamiaceae), an endangered medicinal plant. Crop Breeding and Applied Biotechnology 16: 48-54.

Multiplicação por organogénese indireta de Thymus persicus

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https://www.youtube.com/watch?v=xTDoW-NsJTE

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Autores do curso

Anabela Romano Inês Mansinhos Sandra Gonçalves

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El proyecto Laboratorio para la innovación empresarial en mercados transfronterizos de alimentación y hostelería que está apoyado por la Unión Europea y cofinanciado por el FEDER, con cargo al Programa Operativo de Cooperación Transfronteriza España-Portugal 2014-2020, tiene por objetivo apoyar la investigación tecnológica y aplicada en líneas piloto de nueva gastronomía y producir la validación precoz de nuevos productos, capacitar al sector hostelería para la fabricación avanzada y aprovechar tecnologías facilitadoras esenciales y polivalentes. El coste total elegible del proyecto es de 1.210.319,00 €, siendo la cofinanciación FEDER de 907.739,25 € y la tasa de cofinanciación del 75 %