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NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS PRINCÍPIOS REGENTES DA ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Everaldo Rocha Bezerra Costa Procuradoria Federal junto à UFG

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NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS PRINCÍPIOS REGENTES DA ATIVIDADE DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Everaldo Rocha Bezerra Costa

Procuradoria Federal junto à UFG

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I – INTRODUÇÃO

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II – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” (Constituição Federal, art. 37, caput)

“A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.” (Lei 9784/99, art. 2º, caput)

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1. LEGALIDADE

“atuação conforme a lei e o Direito.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, I)

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2. MORALIDADE

“atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, IV)

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3. IMPESSOALIDADE

“objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, III)

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4. PUBLICIDADE

“divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, V)

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5. EFICIÊNCIA

“impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, XII)

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6. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

“atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, II)

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7. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

“adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, VI)

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8. MOTIVAÇÃO

“indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, VII)

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9. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.” (Constituição Federal, art. 5º, LV) “garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.” (Lei 9784/99, art. 2º, p. único, X)

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III – A OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS E A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

“as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial.” (Constituição Federal, art. 207, caput) “a noção de autonomia universitária não deve ser confundida com a de total independência, na medida em que supõe o exercício de competência limitada às prescrições do ordenamento jurídico, impondo-se concluir que a Universidade não se tornou, só por efeito do primado da autonomia, um ente absoluto, dotado da mais completa soberania, cabendo relembrar que a própria Lei n° 5.540/68, ao estabelecer em seu art. 3º, que as Universidades gozarão de autonomia didático científica, disciplinar, administrativa e financeira, reafirma que tais prerrogativas serão exercidas "na forma da lei". Sendo a Universidade um ente integrante da Administração Pública, está obrigatoriamente vinculada à observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade.” (TRF 4ª Região, AC 200171100034156, Rel. Des. Fed. Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, Terceira Turma, DJ 13/04/2005)

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IV – CONTROLE DA LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios de ilegalidade.” (Lei 9784/99, art. 53) “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.” (Constituição Federal, art. 5º, XXXV)

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V – CONCLUSÃO

Procuradoria Federal junto à UFG

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Fone: 35211060