Nome 1º autor, e-mail, instituição · Web viewFigura 2), está situado em um relevo montanhoso a uma altitude de 690 metros, possui um clima temperado, com média anual de 17,5ºC,

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

IMPACTOS DOS DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO

GUARIENTI, Douglas Fuga 1

e-mail: [email protected], Patrícia Cabral 1

e-mail: [email protected], Pedro Elias 1

e-mail: [email protected], Ritieli Baptista 2

e-mail: [email protected], Ilvandro Barreto de 2

e-mail: [email protected], Rafael Goulart 2

e-mail: [email protected]

¹ Discentes do Curso (Agronomia), Nível 4 2017/1- Faculdade IDEAU – Passo Fundo/RS.² Docentes do Curso (nome do Curso), Nível 4 2017/1 - Faculdade IDEAU – Passo Fundo/RS.

RESUMO: Os objetivos deste artigo foram verificar a importância da cobertura vegetal na agricultura com relação às perdas do solo e como surgiu um sistema que vem auxiliando o agricultor nesta perda, o SPD (Sistema de Plantio Direto), pois com a devida cobertura e manejo do solo pode-se prevenir erosões além da cobertura vegetal ajudar a criar vasos na terra facilitando a entrada da água (solo necessita de água para mover os micro e macro nutrientes para as raízes das plantas) e também na compactação do solo. Para isto foi realizado um experimento na área urbana da cidade de Passo Fundo – RS, adotando o Delineamento Experimental Inteiramente Casualizado (DIC) com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram em solo descoberto ou nu, solo com cobertura vegetal de grama (Stenotaphrum Secundatum), solo com cobertura vegetal de trigo (Triticum spp.), e solo com cobertura vegetal de soja (Glycine max). Conclui-se que o tratamento de solo nu é o menos viável para a agricultura e o mais economicamente viável e favorável à proteção é o tratamento com a cobertura de trigo.

Palavras-chave: Cobertura de solo; Erosão; Plantio direto; Experimentação Agrícola.

ABSTRACT: The objectives of this paper was to verify the importance of vegetation in agriculture regarding soil loss and the origin of a system that has been helping the farmer in this loss, the NTS (No-Till System), due to the fact that a proper coverage and soil management can prevent erosions and, not to mention that vegetation help create vessels on the ground facilitating the water inlet (soil needs water to move the micro and macro nutrients to plant roots) and also in soil compaction. In order to perform this, an experiment was conducted in the urban area of the city of Passo Fundo - RS, adopting the Completely Randomized Design (CRD) with four treatments and five replications. The treatments consisted of uncovered or bare soil, soil with vegetation cover of grass (Stenotaphrum secundatum), soil with wheat vegetation (Triticum spp.), And soil with soybean plant cover (Glycine max). We conclude that the treatment of bare soil is less viable for agriculture and the more economically viable and favorable protection is treatment with wheat cover.

Keywords: Ground cover; Erosion; tillage; Agricultural experimentation.

__________________________________________________________________________________________Mostra de Iniciação Científica e Mostra de Criação e Inovação – ISSN: 2316-1566 – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1

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Para a parte textual do ARTIGO CIENTÍFICO, recomenda-se a seguinte estrutura

(OLIVEIRA, URIO, BELUZZO, DA COSTA, 2014):

1 INTRODUÇÃO

O solo é um recurso natural de gerador de energia, sendo utilizado na manutenção da

vida pelos seres vivos. Porém, alguns impactos estão resultando em sua degradação e por este

motivo, por sua extrema importância, o ser humano foi se atentado para manutenção, proteção

e conservação do recurso (GUERRA, 1999).

A degradação do solo é quando vai se perdendo seus nutrientes, ele vai esgotando

devio a intervenções humanas ou naturais. Dentre elas, estão as principais causas:

Lixiviação: ocasionada pelo desmatamento e/ou chuvas constantes, deixa o

solo com baixa quantidade de nutrientes.

Assoreamento de rios: é quando se retira plantas das margens dos rios, quando

dá uma chuva forte, podendo ocorrer inundações.

Esgotamento dos solos: geralmente ocasionada por erros agrícolas, quando se é

utilizado o solo excessivamente e sem o tratamento certo, podendo deixar infértil.

Erosão: quando se desmata uma área de encosta e quando chove, ocorrem

desmoronamentos, levando os nutrientes do solo.

Laterização: se forma na superfície do solo uma camada dura de hidróxido de

ferro ou alumínio, ocasionada pela decomposição de rochas. Se houver desmatamento, acaba

acelerando este processo.

Voçorocas: quando um solo fica sem sua proteção (cobertura vegetal), após

chuvas intensas se forma várias fendas. Geralmente ocorre em regiões com bastantes chuvas

fortes.

Salinização: ocorre em regiões de temperaturas muito quente, como a água se

evapora muito rápido deixa uma camada dura de sais na superfície do solo.

Conforme CANACAP (2004), o solo consegue suportar toda a cobertura vegetal da

terra, sendo de grande importância para a sobrevivência dos seres vivos. Nesta cobertura se

inclui as árvores, gramíneas, raízes e herbáceas que também são utilizadas por nos seres

humanos. Por ocupar grande parte da superfície do globo, o solo é uma das maiores fontes de

energia, sendo se suma importância para todos os seres que habitam na Terra.



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Esta degradação é decorrente de áreas urbanas, indústrias, agricultura, pecuária,

crescimento populacional (pois para atender a grande demanda de alimentos e materiais, os

mais prejudicados são a biodiversidade e o solo), e entre outras atividades, as quais quando

manejadas inadequadamente provocam impactos não apenas no solo, mas em seus

componentes, como, por exemplo, a fauna e a flora (CODASP, 2007).

Para os futuros agrônomos, a destruição do solo é de grande preocupação, já que o

solo é a base de qualquer atividade, devendo sempre utilizá-lo de forma racional. Procuramos

assim, buscar as melhores técnicas que possam ser utilizadas para conservação e de uso

sustentável, sendo adaptadas para cada tipo de solo, dependendo do clima e da vegetação do

local.

Uma das alternativas que se surgiu para evitar a degradação do solo na agricultura é o

sistema de Plantio Direto. Surgiu em 1950 na Inglaterra, através de pesquisas da Industrial

Chemical Industries (ICI), hoje atual Syngenta, e logo depois foi para os Estados Unidos, e

assim foi espalhado para os outros países do mundo. Em 1973 em Rolândia – PR o produtor

Herbert Bartz introduziu esta nova tecnologia, pois tinha recém voltado de uma viagem dos

EUA, onde já era utilizada lá em meados dos anos 60. Em 1974 chegou até a cidade de

Campo Mourão – PR através de ums dos cooperados da cooperativa da região COAMO, e

assim se tornando umas das pioneiras na implantação da prática aqui no Brasil (COAMO,

2004).

Conforme mencionado pelo CODASP (2007), a utilização de técnicas excessivas ou

continuamente inadequadas de manejo para o solo, faz com que ocorra a desestruturação da

camada arável. Como prejuízo, trazem consequências para o solo como, por exemplo, a

diminuição da taxa de infiltração da água no solo, ocasionando um acréscimo da enxurrada e

aumento dos riscos de erosão hídrica, consequentemente, afeta as raízes das plantas e o seu

potencial de produtividade.

O processo de degradação do solo é um problema a nível mundial, que geram

consequências ambientais e econômicas significativas. O ideal seria prevenir o desgaste do

solo. Um solo degradado, mesmo após interferências com adubos e fertilizantes não terão a

mesma capacidade produtiva de um solo preservado. Além das praticas de conservação

existem leis que orientam o uso do solo, independente da atividade a ser aplicada. A utilização

correta do manejo do solo e o seu uso sustentável, é crucial para a conservação dos

ecossistemas terrestre, inclusive da vida humana (CANACAP, 2004).



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Diante disto, os objetivos deste estudo foram observar e analisar a importância da

cobertura vegetal com relação às perdas do solo, buscando selecionar o melhor tipo de

cobertura e o incentivo da utilização do sistema de plantio direto.

2 DESENVOLVIMENTO

Referencial Teórico

Com o grande desmatamento no território brasileiro para abertura de novas áreas

agrícolas, não foi respeitada a aptidão do solo. Em conseqüência disso e de fortes

precipitações características do clima brasileiro (subtropical e tropical), os solos com pouca

cobertura vegetal foram intensamente erodidos. Graças ao sistema plantio direto os

agricultores conseguiram eliminar grande parte da erosão do solo, recuperar suas partes

físicas, químicas e biológicas, tendo um maior aproveitamento de nutrientes. As espécies mais

usadas são: aveia preta, nabo forrageiro, ervilhacas (comum, peluda), centeio, tremoço

branco. (MEDEIROS, 2007).A palhada sobre o solo, ou a cobertura com resíduos é essencial para preservar e melhorar os atributos físicos, químicos e biológicos do solo. No SPD, as raízes das plantas de cobertura ao se decomporem deixarão canais no solo que por sua vez irão atuar positivamente na infiltração de água no solo, que pode ser de 20 a 60% superior a do sistema de preparo convencional, conforme tipo de solo, estrutura e seqüência de culturas (rotação). O solo mantido coberto com resíduos vegetais irá evitar as perdas de água por evaporação e, com isso, este sistema irá ter mais água armazenada no perfil do solo. O aumento gradativo da matéria orgânica ao longo dos anos, irá também aumentar o potencial de armazenamento de água no solo. (REVISTA PLANTIO DIRETO, EDIÇÃO 102, NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2007).

A erosão é a indução de partículas constituintes do solo, pela ação da água em

movimento, que é resultante da precipitação pluviométrica, ou pela ação dos ventos.

(YOSHIOKA, 2005).

Isto quer dizer que um solo fértil, em que a erosão atua acentuadamente, em breve se

tornará pobre, apresentando baixa produção agrícola – florestal. Os dois agentes principais da

erosão são as chuvas (erosão hídrica) e o vento (erosão eólica). No Brasil, a água é que causa

os maiores prejuízos (FERREIRA, 1981). O processo tende a se acelerar, à medida que mais

terras são desmatadas para a exploração da madeira e/ou para a produção agrícola, uma vez

que os solos ficam desprotegidos da cobertura vegetal e, conseqüentemente, as chuvas

incidem diretamente sobre a superfície do terreno. (GUERRA, 1999).



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De acordo com Cogo et al. (2004), em terras cultivadas quando se sofre uma erosão

ocasiona a retirada do solo superficial, reduzindo gradativamente o seu potencial produtivo e

consequentemente o rendimento das culturas, elevando os gastos com a produção e assim

baixando a lucratividade da lavoura, soterrando as vegetações jovens cultivadas nas várzeas e

em outras frações baixas do terreno, originando assoreamento de valas de drenagem, estações

de irrigação e de terraços, rios e lagos, decrescendo sua capacidade eficazmente de

armazenamento e de condução de água e, por fim, degenerando a qualidade das águas

superficiais.

Conforme DERPSCH (2004), a utilização sustentável dos recursos naturais refere-se a

reduzir ou até mesmo impedir o escoamento superficial, elevando a eficiência do

aproveitamento de água e dos nutrientes. Por este motivo, é fundamental adaptar as boas

práticas agrícolas perante a perspectiva de conservação do solo, o provento suficiente que

conceda a sobrevivência digna dos trabalhadores que se sustentam desta terra. Apesar disso,

as perdas de solo e água são indefinitivamente dependente das peculiaridades intrínsecas do

solo, de como é feito seu manejo, das chuvas imprevistas e entre outros fatores (REICHERT

et al., 2001; COGO et al., 2004; BERTOL et al., 2004; FRANCO et al., 2002), sendo assim

não é uma tarefa simples miscigenar as informações tão diferentes e dependetes das

características locais.

Em meados da década de 70, a partir de uma necessidade envolvendo erosão no solo

em sua propriedade no Paraná, o agricultor Hebert Bartz (nascido em Rio do Sul – SC) viajou

para Alemanha, Inglaterra e EUA, afim de novas soluções. Após retornar dos EUA resolveu

implantar a nova tecnologia conhecida lá, o Sistema de Plantio Direto. Na mesma época,

Franke Dijkstra, também procurou alternativas para sua propriedade no exterior, mas de início

preferiu implantar um sistema de manilhas assim conduzindo a água da chuva acumulada em

suas plantações, mas percebeu que precisava de outra prática. Após uma visita a propriedade e

sabendo da boa experiência que obteve Bartz, Dijkstra resolveu testar a nova tecnologia

juntamente com Nonô (Manoel Henrique Nonô Pereira), mesmo sendo criticado por outros

produtores, posteriormente com o sucesso que se sucedeu em sua plantação passou a

convencer os demais. Após grande investimento na lavoura e com resultados satisfatórios, os

três pioneiros desta nova implantação brasileira, retornaram aos EUA para tirarem dúvidas e

adquirir melhores informações. De volta ao Brasil, criaram o Clube da Minhoca, que auxiliou

de forma decisiva a expandir o SPD no Brasil e na Ámerica Latina. Em 1984 Dijkstra auxiliou



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na Fundação ABC, em Campos Gerais – PR, instituição pioneira de pesquisa aplicada à

agropecuária, sendo responsável por organizar os primeiros encontros nacionais de plantio

direto, se tornando referência do segmento de pesquisas agrícolas. (VITULSKIS, 2015)

Como já mencionado, esta pratica reduz a erosão, mas além disto diminui

potencialmente a contaminação do meio ambiente e garante ao agricultor uma maior renda, já

que sua estabilidade de produção é ampliada comparada aos outros métodos de manejo do

solo. Pois nesta prática deve-se manter o solo coberto por cultivares em desenvolvimento e

por resíduos vegetais. Reduzindo os impactos diretos das gotas das chuvas e das erosões

(hídricas e eólicas). Mas o SPD é entendido como um sistema, de acordo com os seguintes

fundamentos: eliminação e/ou redução das operações de preparo do solo; utilização de

herbicidas para o controle de plantas daninhas; formação e manutenção da cobertura morta;

rotação de culturas; e uso de semeadoras específicas. Por isto é importante que se persista

sobre a utilização do sistema de plantio direto (SPD). Pois além de reduzir a erosão, recupera

as propriedades químicas e biológicas do solo. Este sistema requer muitos cuidados, mas

depois que já se foi estabelecido corretamente, os benefício vão desde o solo até o rendimento

da cultura. (CRUZ et al, 2001).

Como é um dos sistemas mais utilizados e adequados para a conservação de recursos

naturais, a Embrapa lançou um livro em 1998 (Figura 1) sobre as dúvidas e questionamentos

mais frequentes sobre o SPD, afim de auxiliar melhor os produtores rurais e incentivar mais

sua aplicação.

Figura 1. Livro ançado pela EMBRAPA em 1998, com o titulo sistema plantio direto:

o produtor pergunta, a Embrapa responde.

A área de estudo desse trabalho correspondeu à região de Passo Fundo. A região está

localizada no Planalto Médio Gaúcho (região norte do estado do Rio Grande do Sul, conforme __________________________________________________________________________________________

Mostra de Iniciação Científica e Mostra de Criação e Inovação – ISSN: 2316-1566 – Getúlio Vargas – RS – Brasil 6


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Figura 2), está situado em um relevo montanhoso a uma altitude de 690 metros, possui um

clima temperado, com média anual de 17,5ºC, temperaturas entre 28ºC e 18ºC em Janeiro

(mês mais quente) e de 9,5º C e 17ºC em Julho (mês mais frio). Possui solos derivados de

derrame basáltico, profundo e bem drenados, que pertencem ao grupo latossolo vermelhos,

argiloso, com bioma da Mata Atlântica. Constituida por 194.432 habitantes e com mais de

156 anos de história, é considerada a capital do Planalto Médio gaúcho por apresentar um

polo universitário e por contar com a dinâmica atividade no setor de serviços, comércio,

indústria e no agronegócio.

Figura 2. Localização de Passo Fundo. Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre

Apesar das atividades terciárias movimentarem a economia urbana, o setor de

agropecuária atua como um comandante da economia regional (Figura 3). Segundo notícia da

ACISA (Associação Comercial, Insdustrial, de Serviços e Agronegócio de Passo Fundo),

Passo Fundo foi considerado a 6º potência do estado do Rio Grande do Sul, baseado nos setor

industriais, dos serviços e agropecuária.



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Figura 3. PIB da região de Passo Fundo – RS. Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos

Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca

de Manaus - SUFRAMA.

Metodologia

Experimento de degradação do solo: 4 galões de 5 litros; Grama; Restos culturais de trigo e

soja (palha); Garrafa pet; Água; Latossolo distrofico vermelho.

Material Valor

Aquisição de mudas R$ 10,00

Galões R$ 11,97

Garra pet R$ 7,50

Aquisição do solo R$ 30,00

Filtro R$ 4,00



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Foi desenvolvido um experimento, na área urbana do município de Passo Fundo,

região Norte do estado do Rio Grande do Sul, utilizando o delineamento inteiramente

casualizado, com cinco repetições. Os tratamentos consistiram em quatro tipos de cobertura

de solo: sem cobertura, solo coberto com grama, coberto com restos culturais de trigo e

coberto com restos culturais de soja para avaliar a quantidade de solo perdida (Figura 4).

Figura 4. Experimento realizado em casa para analisar a perda de solo de cada cobertura.

Para isso, foram utilizados quatro galões de plástico, com capacidade para de 5 litros

cada. Estes foram cortados no sentido horizontal, de modo que permanecessem deitados.

Após, foram colocados dentro dos galões seis copos e meio (copos de 250 ml) de solo. Cada

galão foi submetido a um tipo de cobertura de solo específica. No galão 1 foi colocado

gramínea, no galão 2 palha de trigo, no galão 3 palha de soja e no galão 4 deixado apenas o

solo descoberto (nú). Sendo deixados levemente inclinados com uma abertura na ponta, foi

colocado metade de uma garrafa pet em cada boca, para sabermos o quanto de solo e água foi

perdido em cada um deles.

Diariamente todos os galões foram regados com 10 ml de água, de modo simulatório a

água da chuva. Cada galão é coletada a quantidade de água e solo perdida de 2 em 2 dias. A

secagem de solo (para verificar quantos gramas de solo foi perdido) foi feita em casa,

utilizando filtro de café, para separar a água do solo e após isso, colocado o solo no forno em

temperatura de 200º para que seja seco.__________________________________________________________________________________________



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Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância de acordo com o

delineamento inteiramente ao acaso, seguindo os princípios da experimentação agrícola.

3 RESULTADOS E ANÁLISE

Com base nos resultados do experimento, podemos identificar primeiramente que com as

irrigações feitas para simular a chuva, havia um deslizamento de terra rapidamente no solo

descoberto e era o que mais perdia solo no decorrer dos dias. Em compensação as outras

coberturas se via uma perda bem baixa, só após a secagem que podíamos ter noção da

quantidade perdida.

A tabela 1 representa os resultados obtidos após o término do experimento, referente

ao somatório total e a média de perda de solo em cada um dos tratamentos.

TRATAMENTOSREPETIÇÕES

R1 R2 R3 R4 R5 Yi. Ῡi. Yi..=21,1

TERRA 4,5 2,6 1,7 1,4 0,9 11,1 2,22 Ῡi..=1,055

GRAMA 1,5 0,3 0,3 0,3 0,4 2,8 0,56

TRIGO 0,9 0,4 0,4 0,4 1 3,1 0,62

SOJA 2,5 0,4 0,4 0,4 0,4 4,1 0,88

Tabela 1. Resultados dos cálculos de média e somatório total.

Após efetuar os cálculos demonstrados em Experimentação Agrícola, podemos

verificar os efeitos dos erros de cada tratamento, caso o erro fosse muito maior ou muito

menor do que zero isto significaria que haveria grande efeito de outros fatores, que não o

tratamento.

A tabela 2 representa o efeito dos erros de cada tratamento.

TRATAMENTOSREPETIÇÕES

R1 R3 R4 R5

i1 2,28 0,38 -0,52 -0,82 -1,32

i2 0,94 -0,26 -0,26 -0,26 -0,16

i3 0,28 -0,22 -0,22 -0,22 -0,38



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i4 1,68 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42

Tabela 2. Resultados do efeito do erro de cada tratamento.

O próximo passo é fazer a análise de variância obtida, onde se pode verificar a

existência de distinção estatisticamente significativa entre as médias do tratamento. A tabela 3

demonstra através de cálculos esta relação.

ANALISE DE VARIÂNCIAPARÂMETRO GL SQ QM FC Ft=3,01TRATAMENTO 3 9,2335 3,077 3,78

ERRO 16 13,036 0,814 ---------- FC>FtTOTAL 19 22,27 ------------ ----------

Tabela 3. Resultados da análise de variância.

Com os resultados obtidos através da ANAVA (Análise de Variância), pode-se

verificar que se aceita a hipótese de H1, ou seja, existe diferença estatisticamente significativa

entre os tratamentos com probabilidade de erro de 5%. Assim partimos para o comparativo

dos tratamentos entre si, utilizando a Tabela de Tukey, por ser considerado um dos mais

rigorosos e de melhor aplicação. A tabela 4 representa o Teste de Tukey significativo do

tratamento.

TESTE TUKEYTRATAMENTO TERRA 11,1 aTRATAMENTO SOJA 4,1 a bTRATAMENTO TRIGO 3,1 a bTRATAMENTO GRAMA 2,8 b

Teste realizado a uma probabilidade de ∆5%=1,632Tabela 4. Resultados obtidos a partir da tabela de tukey.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dos dados obtidos da analise de variância e do Teste de Tukey concluímos que

o tratamento sem cobertura de solo é estatisticamente significativo em relação aos demais

tratamentos para a perda de solo, ou seja, um tratamento sem cobertura vegetal perde mais

solo que os tratamentos com cobertura vegetal, mas não se difere estatisticamente entre os

tratamentos de restos culturais de soja e trigo. Já o tratamento com cobertura de Gramínea,

seria o ideal para perder menos solo, mas não é viável economicamente, nem para __________________________________________________________________________________________



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manutenção e viabilidade para o agricultor, por isto o correto seria utilizar restos culturais de

soja ou trigo, ou até mesmo de outras culturas, desde que o método de plantio direto fosse

aplicado.

REFERÊNCIAS

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ACISA. Passo Fundo é a 6º potência econômica do RS. Passo Fundo, Dezembro de 2014. Disponível em: <http://acisa.org.br/passo-fundo-e-a-sexta-potencia-economica-do-rs/>. Acesso em: 05 abr. 2016.

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TUCCI, Carlos E. M. et al. Impacto das mudanças da cobertura vegetal no escoamento: revisão. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Porto Alegre, v. 2, n 1, p. 135-152, jan./jun. 1997.

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FACULDADES IDEAU

YOSHIOKA, Maria Harumi. Experimentoteca de solos: erosão eólica e hídrica do solo. Paraná. 2005. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/solo_escola/experimentotecasolos5.pdf> Acesso em: 30 abr. 2016

JORNAL COAMO. Plantio Direto. Paraná, Agosto de 2004. Disponível em: <http://www.coamo.com.br/jornalcoamo/ago04/plantio.html> Acesso em: 28 mai. 2016.

CRUZ, José Carlos et al. Sistema de Plantio Direto de milho. Agosto de 2001. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_59200523355.html> Acesso em: 28 mai. 2016.

VITULSKIS, Juliana. Homenagem aos pioneiros do plantio direto. Fevereiro de 2015. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/homenagem-aos-pioneiros-do-plantio-direto-8kqkie892pmrwge9qlmobm3fe> Acesso em: 28 mai. 2016.


http://www.coamo.com.br/jornalcoamo/ago04/plantio.html

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/solo_escola/experimentotecasolos5.pdf

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Nome 1º autor, e-mail, instituição · Web viewFigura 2), está situado em um relevo montanhoso a uma altitude de 690 metros, possui um clima temperado, com média anual de 17,5ºC,