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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Documento1 - Página 1 de 124 1 Nome da Unidade: Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves CEFET- BG – RS CNPJ: 94728821000192 Área do Plano: Química Plano de Curso para: Técnico em Enologia Carga Horária: 1500 horas Estágio: 360 horas

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Nome da Unidade: Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves

CEFET- BG – RS CNPJ: 94728821000192 Área do Plano: Química

Plano de Curso para:

Técnico em Enologia

Carga Horária: 1500 horas Estágio: 360 horas

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1.1.Justificativa

A história da Vitivinicultura no Brasil iniciou em 1532, quando Martin Afonso

de Souza introduziu a primeira videira na Capitania de São Vicente. Em 1551, Brás

Cubas produz o primeiro vinho em território brasileiro, no planalto de Piratininga (São

Paulo).

Deve ser ressaltado, no entanto, que a vitivinicultura brasileira somente

adquiriu importância econômica com o advento da imigração italiana, que se estabeleceu

nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, no final do século XIX.

O imigrante italiano, tradicionalmente ligado à cultura da videira, chegando ao

Brasil para trabalhar na agricultura, em decorrência da abolição da escravatura, logo

verificou que a variedade “Isabel” dava safras abundantes e produzia vinho, não tão bom

quanto ao da terra natal, mas perfeitamente palatável. Dessa forma, tão logo conseguiu

juntar as primeiras economias, o colono italiano se tornou viticultor, dando início à

implantação definitiva da cultura da videira no Brasil.

No Rio Grande do Sul os colonos italianos instalaram-se principalmente na

região Encosta Superior do Nordeste e trouxeram consigo mudas de videiras européias,

para produzirem o vinho a que tanto estavam acostumados. Ali, começaram a produzir

vinho, inicialmente para consumo próprio e mais tarde seria através deles que se formaria

a indústria de vinhos no Brasil.

Atualmente no cenário nacional o Rio Grande do Sul é responsável por 68%

da produção de uvas e mais de 90% da produção de vinhos. O setor possui no Estado

um complexo empresarial que ultrapassa as 500 vinícolas privadas, 22 cooperativas e

148 cantinas rurais demandando 3.300 empregos diretos em todo o solo gaúcho. Envolve

direta ou indiretamente mais de 100.000 pessoas ilustrando o seu cenário de importância

na economia estadual.

Dentro do Estado, é na região colonial italiana (MR 016/RS – Microrregião de Caxias do Sul) que a vitivinicultura constitui-se na base de sustentação da exploração agroindustrial, tanto pela produção de uvas de mesa, como pela elaboração de vinhos e vários derivados. São cultivados 163.383 ha de videiras americanas e viníferas, envolvendo 11.139 famílias nesta atividade em todo o estado. Na Serra do Nordeste, segundo José Carlos

1 . Justificativa e Objetivos do Curso

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Estefenon, presidente da Uvibra, a área de plantio de videiras já atinge 30 mil hectares e vem crescendo à razão de 1.000 hectares por ano (Figura 1).

22000

23000

24000

25000

26000

27000

28000

Áre

a (h

a)

RS Total Serra do Nordeste

Componentes

Área Total com Vinhedos dos Principais Municípios da Serra do Noedeste/2000.

Figura 1. Participação da Serra do Nordeste sobre a área total de vinhedos do RS.

Segundo a divisão de enologia da Secretaria da Agricultura do Estado, o

município maior produtor de uvas é Bento Gonçalves, seguido de Flores da Cunha,

Caxias, Farroupilha e Garibaldi. Quanto à industrialização da fruta (produção de vinhos e

sucos), o ranking continua o mesmo, com uma modificação no quarto lugar – São Marcos

substitui Farroupilha.

O município de Bento Gonçalves (91.486 habitantes) que pertence a

Microrregião de Caxias do Sul é conhecido como a Capital Brasileira do Vinho. As

principais atividade econômicas do município são a Vitivinicultura, a Ind. Moveleira, a

Ind. Metalúrgica, a Ind. Plástica e a Ind. Alimentícia.

A importância do setor vitivinícola no município de Bento Gonçalves pode ser ressaltada pelos dados abaixo relacionados:

� o município conta com 1.824 propriedades vitícolas, totalizando uma área de 5.140,90ha de vinhedos o que corresponde a 18,4% do total de hectares cultivados no Estado (Figura 2) ;

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Área Total com Propriedades Vitícolas por Município da Serra do Nordeste/2000

Bento Gonçalves

Carlos Barbosa

Caxias do Sul

Cotiporã

Farroupilha

Flores da Cunha

Garibaldi

Monte Belo do Sul

Nova Pádua

Ipê

Santa Tereza

São Valentin do Sul

Veranópolis

Vila Flores

São Marcos

Guaporé

Nova Roma do Sul

RS

Figura 2. Participação dos municípios da Serra do Nordeste sobre a área total de

vinhedos do Estado do RS no ano de 2000.

� 77,6% das propriedades possuem até 4ha de vinhedos, isto é, a organização

da produção se baseia em pequenas unidades familiares com cultivos

permanentes associados a culturas de subsistência, o que têm propiciado,

para maioria da população, um nível de vida bastante elevado para os padrões

rurais brasileiros4;

� responsável por 153.455.051kg de uvas produzidas correspondendo a 32,3%

da safra de uvas/2002 em todo o Estado do Rio Grande do Sul 1;

� do total de uvas produzidas, citado acima, mais de 90% se destinam

principalmente a vinificação (produção de vinho e mosto) 4;

� dentre as 10 maiores empresas de maior lucro operacional do município

destacam-se 3 do setor vitivinícola: Vinhos Salton S/A – indústria e comércio,

Vinícola Miolo Ltda. e Cooperativa Vinícola Aurora 5;

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É dentro deste contexto que está situada o Curso de Enologia do Centro Federal

de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves onde:

� 60% dos alunos do CEFET-BG são provenientes da região Encosta Superior

do Nordeste;

� 76% dos egressos formados no CEFET-BG são absorvidos pelo mercado de

trabalho dos municípios pertencentes a MR 016/RS – Microrregião de Caxias

do Sul: Bento Gonçalves; Garibaldi, Caxias do Sul, Farroupilha, Carlos

Barbosa, Santa Tereza, Veranópolis, Monte Belo do Sul, São Marcos;

� é a única instituição do país que forma profissionais em Viticultura e Enologia;

� os profissionais lançados no mercado de trabalho contribuem de maneira

decisiva para o avanço tecnológico do ramo;

� o mercado competitivo exige o incremento de uma produção de qualidade com

custos reduzidos, objetivos esses alcançados somente com a inserção de

profissionais cada vez mais capacitados;

� as vinícolas da região possuem tecnologias comparáveis aos países

desenvolvidos e exigem profissionais com melhor formação técnica;

� o espírito empreendedor é a tônica da educação para a autonomia, isto se

evidencia porque os proprietários da maioria das vinícolas são formados pelo

CEFET-BG;

� o desenvolvimento da viticultura, enologia, comercialização e marketing exige

profissionais com conhecimentos adequados.

Diante de todo o quadro acima configurado justifica-se o presente curso

oferecido pela instituição.

Fontes:

1. Relatório de Uvas Vinificadas – Safra 2002 da Divisão de Enologia do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul.

2. Correio Riograndense Matéria da edição 4.748. - Caxias do Sul, 5 de setembro de 2001.

3. Suplemento Agrícola do Estado de São Paulo, quarta-feira 13 de dezembro de 2000.

4. CD-ROM Cadastro Vitícola do RS – 1995 a 2000. 5. Revista Hierarquia Sócio-econômica de Bento Gonçalves –

2002. Publicação Anual do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves;

1.2. Objetivos

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O Curso Técnico em Enologia, da Área de Química, desta Instituição de Ensino, tem como objetivos:

- formar profissionais que possam contribuir de forma decisiva para o avanço tecnológico do setor de viticultura e enologia;

- inserir no mercado de trabalho técnicos capazes de atender a crescente demanda regional e nacional;

- formar profissionais com espírito crítico e com autonomia, capazes de atuar como empreendedores;

- desenvolver, no profissional, a visão da cadeia produtiva “uva e vinho”, conhecendo todos os seus condicionantes e respeitando os aspectos culturais, sociais, ambientais e econômicos;

- promover nos técnicos a capacidade de antecipar, identificar e de resolver situações-problemas.

O ingresso no Curso Técnico em Enologia acontece através de classificação em Processo Seletivo.

Os editais do Processo Seletivo, assinados pelo Diretor Geral do CEFET-BG, são publicados em jornais do município e da capital do Estado e constam de:

1. Número de vagas oferecidas por curso;

2. Período de inscrições;

3. Horário das inscrições;

4. Local das inscrições;

5. Taxa de inscrição;

6. Documentação exigida;

7. Das provas:

7.1. Para egressos do Ensino Fundamental com conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática;

7.2. Para egressos do Ensino Médio com conteúdos de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Conhecimentos Gerais, Física, Química e Biologia;

7.3. Exame vocacional e/ou entrevista para todos os candidatos.

8. Data da divulgação dos resultados.

Para o ingresso no Curso Técnico em Enologia, o aluno egresso do Ensino

Fundamental, deverá cursar regularmente o Ensino Médio do CEFET-BG ou em

Instituições de Ensino da Comunidade.

2. Requisitos de Acesso

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O Técnico em Enologia, ligado à Área de Química, possui especificidades em função da atividade bastante peculiar e tradicional no ramo vitivinícola. As competências do Técnico em Enologia são:

- prestar orientação no que se refere à utilização de insumos vinícolas e vitícolas;

- desenvolver projetos de produção e comercialização de produtos derivados da uva e do vinho;

- desenvolver atividades laboratoriais nos estabelecimentos ligados ao ramo; - prestar serviço de identificação e orientação na escolha e cultivo de

variedades de videiras, visando a obtenção de matéria-prima de qualidade; - controlar o recebimento de matéria-prima nas empresas vinícolas; - controlar e acompanhar o processo de vinificação; - desenvolver atividades de estabilização, engarrafamento e expedição de

derivados da uva e do vinho; - orientar os viticultores quanto aos aspectos técnicos e econômicos para a

formação e manutenção de parreirais; - analisar os processos físicos, químicos e microbiológicos inerentes à

tecnologia de elaboração de derivados da uva e do vinho; - assessorar a operacionalização do setor de produção dos estabelecimentos

vinícolas; - exercer a responsabilidade técnica pela Empresa de processamento de

bebidas; - orientar estabelecimentos vinícolas no que se refere a tratamento de efluentes

industriais. - Aplicar a legislação vigente da atividade vitivinícola; - Organizar, dirigir e assessorar procedimentos de controle de qualidade,

fiscalização e pesquisa na área de vitivinicultura. 3.1. Perfil Profissional de Conclusão das Qualifica ções: 3.1.1. Qualificação em Vinificação:

O profissional qualificado em Vinificação exerce atividades referentes ao acompanhamento e execução de diferentes processos de vinificação.

Apresenta as seguintes competências: • Desenvolver as análises de mostos de vinhos, efetuando as correções necessárias

adequando-as à legislação vigente; • Conhecer o histórico e as teorias que fundamentam o processo fermentativo; • Gerenciar e executar as atividades comuns a todas as vinificações; • Executar e monitorar todas as atividades relacionadas à produção de vinho branco,

tinto e rose • Descrever as características do vinho a partir da análise sensorial • Conhecer os componentes do vinho, oriundos da matéria-prima; • Conhecer as substâncias formadas a partir da fermentação alcoólica; • Conhecer a fisiologia e a importância das leveduras no processo de vinificação; • Conhecer a importância das enzimas no processo de elaboração do vinho.

3. Perfil Profissional de Conclusão

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O mercado de trabalho em que o profissional com esta qualificação pode atuar, envolve:

• Cantinas de vinificação; • Laboratórios de análise sensorial de vinho; • Laboratórios particulares, públicos de análise química e microbiológica do

vinho e derivados; • Estabelecimentos de atendimento ao turismo enológico; • Órgãos de fiscalização de produtos enológicos;

3.1.2. Qualificação em Estabilização e Engarrafamen to:

O profissional qualificado em Estabilização e Engarrafamento exerce atividades

referentes ao controle de qualidade do vinho, bem como dos insumos utilizados para a sua elaboração.

Apresenta as seguintes competências: • Conhecer as técnicas e processos de correção do vinho, adequando o produto aos

padrões legais; • Desenvolver atividades referentes à estabilização e limpidez do vinho; • Executar e monitorar procedimentos referentes à estabilização do vinho; • Acompanhar as etapas de maturação e envelhecimento do vinho; • Acompanhar e monitorar o processo de engarrafamentos do vinho, adequando o

produto aos padrões estabelecidos; • Conhecer e tratar os distúrbios físico-químicos, doenças e defeitos que afetam a

estabilidade do vinho. O mercado de trabalho em que o profissional com esta qualificação pode atuar, envolve:

• Cantinas de vinificação de pequeno, médio e grande porte.

3.1.3.Qualificação em Derivados da Uva e do Vinho:

O profissional qualificado em Derivados da Uva e do Vinho exerce atividades referentes à obtenção e controle de qualidade de sucos de uva, mosto concentrado, mistelas, vinagres e derivados do vinho.

Apresenta as seguintes competências:

• Monitorar e executar o processo de elaboração, conservação e envasamento de sucos e mosto concentrado;

• Conhecer o processo de obtenção de mistelas; • Conhecer os processos de elaboração, conservação e envasamento de derivados do

vinho; • Monitorar e executar os processos de elaboração, conservação e envasamento de

vinagres.

O mercado de trabalho em que o profissional com esta qualificação pode atuar, envolve:

• Cantinas de vinificação ; • Engarrafadoras; • Indústrias de bebidas.

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3.1.4. Qualificação em Formação e Manutenção de Vin hedos: O profissional qualificado em Formação e Manutenção dos Vinhedos exerce

atividades referentes à instalação, manejo e manutenção de vinhedos. Apresenta as seguintes competências:

• Conhecer os diferentes métodos de propagação da videira; • Caracterizar as principais etapas de formação do vinhedo; • Distinguir os diferentes tratos culturais no vinhedo: poda da videira, amarração,

manejo dos solos, adubação e correção do solo; • Conhecer as principais pragas, moléstias e invasoras da videira; • Escolher adequadamente os métodos de controle fitossanitário; • Controlar as fases de maturação da uva adequada a cada finalidade; • Conhecer as técnicas e o material necessário para colheita, embalagem e transporte

da uva. O mercado de trabalho em que o profissional com esta qualificação pode atuar

envolve: • Cooperativas vitivinícolas; • Empresas privadas e públicas do ramo; • Órgãos de pesquisa • Órgãos de extensão rural; • Propriedades rurais; • Estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas.

3.1.5. Qualificação em Melhoramento, Variedades e P orta-enxertos:

O profissional qualificado em Melhoramento, Variedades e Porta-enxertos exerce atividades referentes à seleção e propagação de material para produção de mudas.

Apresenta as seguintes competências: • Conhecer as características culturais e históricas dos porta-enxertos e seu

desenvolvimento; • Identificar as principais técnicas de formação de mudas; • Conhecer os principais métodos de melhoramento da videira; • Analisar as características ampelográficas das variedades européias, híbridas e

americanas; • Organizar um Calendário Vitícola mediante o conhecimento das práticas e etapas de

formação e manutenção do vinhedo.

O mercado de trabalho em que o profissional com esta Qualificação pode atuar, envolve:

• Viveiros de produção de mudas; • Propriedades rurais; • Empresas privadas e públicas; • Estabelecimentos de comercialização de espécies vegetais; • Órgãos de pesquisa; • Órgãos de extensão rural • Órgãos públicos de fiscalização.

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O projeto de educação do CEFET-BG fundamenta-se no princípio de que educar-se significa construir-se enquanto sujeito, tendo em vista ser capaz de atitudes responsáveis que possibilitem:

- Buscar alternativas criativas para a resolução de problemas do mundo moderno;

- Relacionar-se com o outro, demonstrando ser capaz de entender os demais, bem como o respeito às diferenças individuais, percebendo a importância do relacionamento como fator de crescimento;

- Respeitar ao outro como garantia de respeito a si próprio;

- Participar da evolução técnica-científica da humanidade, interagindo como força de transformação;

O desenvolvimento das competências determina que o processo ensino-aprendizagem extrapole os limites da sala de aula, desenvolvendo-se também nas unidades educativas de produção, nos laboratórios, na biblioteca e nas visitas técnicas. A atividade prática de fazer, tornar a fazer, discutir, sintetizar, comparar, avaliar é fundamentar para o desenvolvimento das habilidades.

A prática pedagógica adotada pelo CEFET-BG busca:

- mobilizar o aluno para a busca do conhecimento, através das interações do sujeito com o objeto de estudo;

- favorecer a construção do conhecimento através da apresentação de situações-problema;

- propiciar situações que promovam a elaboração e expressão da síntese do conhecimento, através do oferecimento de um ambiente adequado, diversificação das formas de expressão, garantia de um clima de respeito e confiança, favorecendo a aplicação do conhecimento.

O Curso Técnico em Enologia é desenvolvido em três anos para egressos do Ensino Fundamental, que cursam concomitantemente o Ensino Médio, desenvolvendo-se no turno da tarde. Para egressos do Ensino Médio, o curso têm duração de um ano e meio, desenvolvendo-se nos dois turnos, manhã e tarde. A estrutura curricular define a obrigatoriedade do Estágio Supervisionado de 360 horas, após a conclusão de todos os módulos, ou ao longo do curso, para efeito de certificação dos módulos de Certificação, neste caso, tendo duração de 90 horas/módulo. A distribuição cronológica dos módulos é determinada em função da exigência de pré-requisitos, das condições de infra-estrutura e de pessoal docente e técnico disponível. A interligação dos módulos surge para atender os objetivos para a formação do técnico em Enologia. O Curso está distribuído em módulos, sendo três deles considerados pré-requisitos. O trabalho didático a ser desenvolvido em cada um destes módulos é regido pelo princípio da integração de conhecimentos, sendo considerados como os que desenvolvem competências de fundamentação. Os módulos de Vinificação, Estabilização e Engarrafamento, Derivados da Uva e do Vinho, Formação e Manutenção de Vinhedos e o módulo de Melhoramento,

4. Organização Curricular

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Variedades e Porta-enxertos possibilitam a certificação e desenvolvem as competências específicas de Química, Viticultura e Enologia. As atividades práticas associadas ao desenvolvimento dos aspectos cognitivos estão presentes em todos os módulos considerados pré-requisitos, através de atividades desenvolvidas pelos alunos. No Módulo de Fundamentos de Viticultura são desenvolvidas práticas de observação das características botânicas e culturais da videira, comparação através da visualização a campo dos diferentes sistemas de instalação de vinhedos, medição de área, determinação da declividade do terreno, locação de curvas de nível, demarcação e locação de postes para a implantação de vinhedos. No Módulo de Fundamentos de Enologia são desenvolvidas práticas demonstrativas das diferentes fases de transformação da uva até a maturação, determinação em laboratório do teor de açúcar dos mostos e frutos, cultura e identificação de microorganismos através de microscopia, reconhecimento dos diferentes tipos de recipientes, medição e cubagem dos mesmos, croquis de uma cantina de vinificação com a representação dos diferentes equipamentos enológicos. No Módulo de Fundamentos de Química Enológica, são desenvolvidas práticas para identificação e utilização de materiais e equipamentos de laboratório, preparo e padronização de soluções, diferenciação entre aldeídos e cetonas, identificação dos tipos de álcoois, medição de pH, preparação de soluções coloidais, entre outras. Os módulos de Planejamento e Projetos e de Gestão não possuem pré-requisitos. As atividades práticas dos Módulos de Qualificação são desenvolvidas paralelamente à assimilação dos conhecimentos teóricos, na cantina de vinificação, laboratório de enologia, laboratório de química, laboratório de análise sensorial, laboratório de microbiologia, condução, manejo e manutenção dos vinhedos do CEFET-BG e nas visitas técnicas programadas.

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1º Semestre (510 horas) para egressos do Ensino Méd io e 1º Ano para egressos do Ensino Fundamental: - Módulo de Fundamentos de Enologia - Módulo de Fundamentos de Viticultura - Módulo de Fundamentos de Química Enológica 2º Semestre (480 horas) para egressos do Ensino Méd io e 2º Ano para egressos do Ensino Fundamental: - Módulo de Vinificação - Módulo de Formação e Manutenção de Vinhedos - Módulo de Planejamento e Projeto 3º Semestre (510 horas) para egressos do Ensino Méd io e 3º Ano para egressos do Ensino Fundamental: - Módulo de Estabilização e Engarrafamento - Módulo de Melhoramento, Variedades e Porta - Enxertos - Módulo de Gestão - Módulo de Derivados da Uva e do Vinho

Total da Carga Horária : 1.500 horas mais Estágio Supervisionado de 360 horas

4.1 . Distribuição dos Módulos

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Módulo de Fundamentos de Enologia (180 horas) • Ler e interpretar desenhos técnicos; • Conhecer as diferentes etapas de elaboração do desenho arquitetônico; • Elaborar projeto de um estabelecimento enológico de acordo com a legislação

vigente; • Analisar a evolução da viticultura no país e no mundo; • Conhecer a evolução dos componentes da uva acompanhando as etapas de

maturação; • Conhecer os principais tipos de estabelecimentos enológicos, normas de construção

e funcionamento; • Viabilizar a utilização adequada de recipientes vinários e equipamentos para a

vinificação; • Conhecer os microorganismos envolvidos nas diferentes etapas dos processos

vinícolas. Módulo de Fundamentos de Química Enológica (180 hor as) • Conhecer as principais etapas de trabalho em laboratório, reconhecendo os materiais,

equipamentos e sua utilização adequada, obedecendo as normas de segurança; • Conhecer os procedimentos para preparação e padronização de soluções; • Caracterizar e nomear compostos orgânicos de acordo com os diferentes grupos

funcionais; • Entender o fenômeno da isomeria caracterizando cada tipo: plana e espacial. Módulo de Fundamentos de Viticultura (150 horas) • Conhecer a origem da videira e da viticultura, sua expansão e as regiões próprias

para o cultivo; • Caracterizar a morfologia , a anatomia, classificação botânica e a fisiologia da videira; • Conhecer os principais fatores edáficos, climáticos e fisiográficos relacionados ao

cultivo da videira; • Orientar e acompanhar o levantamento planimétrico, altimétrico e planialtimétrico

necessários para a instalação de vinhedos. Módulo de Planejamento e Projeto (60 horas) • Analisar a situação sócio - econômica e os recursos disponíveis na região a nível de

indústria vinícola e de propriedade rural; • Pesquisar as atividades vitícolas e vinícolas na região, indicando tendências de

mercado; • Identificar as normas básicas para o planejamento e elaboração de projetos no ramo

da viticultura e enologia; • Conhecer a legislação pertinente.

4.2. Competências Específicas por Módulo

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Módulo de Vinificação (300 horas) • Desenvolver as análises de mostos de vinhos, efetuando as correções necessárias,,

adequando-as à legislação vigente; • Conhecer o histórico e as teorias que fundamentam o processo fermentativo; • Gerenciar e executar as atividades comuns a todas as vinificações; • Executar e monitorar todas as atividades relacionadas à produção de vinho branco,

tinto e rose • Descrever as características do vinho a partir da análise sensorial • Conhecer os componentes do vinho, oriundos da matéria-prima; • Conhecer as substâncias formadas a partir da fermentação alcoólica; • Conhecer a fisiologia e a importância das leveduras no processo de vinificação; • Conhecer a importância das enzimas no processo de elaboração do vinho. Módulo de Estabilização e Engarrafamento (240 horas ) • Conhecer as técnicas e processos de correção do vinho, adequando o produto aos

padrões legais; • Desenvolver atividades referentes à estabilização e limpidez do vinho; • Executar e monitorar procedimentos referentes à estabilização do vinho; • Acompanhar as etapas de maturação e envelhecimento do vinho; • Acompanhar e monitorar o processo de engarrafamentos do vinho, adequando o

produto aos padrões estabelecidos; • Conhecer e tratar os distúrbios físico-químicos, doenças e defeitos que afetam a

estabilidade do vinho. Módulo de Derivados da Uva e do Vinho (60 horas) • Monitorar e executar o processo de elaboração, conservação e envasamento de

sucos e mosto concentrado; • Conhecer o processo de obtenção de mistelas; • Conhecer os processos de elaboração, conservação e envasamento de derivados do

vinho; • Monitorar e executar os processos de elaboração, conservação e envasamento de

vinagres. Módulo de Formação e Manutenção de Vinhedos (120 ho ras) • Conhecer os diferentes métodos de propagação da videira; • Caracterizar as principais etapas de formação do vinhedo; • Distinguir os diferentes tratos culturais no vinhedo: poda da videira, amarração,

manejo dos solos, adubação e correção do solo; • Conhecer as principais pragas, moléstias e invasoras da videira; • Escolher adequadamente os métodos de controle fitossanitário; • Controlar as fases de maturação da uva adequada a cada finalidade; • Conhecer as técnicas e o material necessário para colheita, embalagem e transporte

da uva.

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Módulo de Melhoramento, Variedades e Porta - Enxert os (120 horas) • Conhecer as características culturais e históricas dos porta-enxertos e seu

desenvolvimento; • Identificar as principais técnicas de formação de mudas; • Conhecer os principais métodos de melhoramento da videira; • Analisar as características ampelográficas das variedades européias, híbridas e

americanas; • Organizar um Calendário Vitícola mediante o conhecimento das práticas e etapas de

formação e manutenção do vinhedo. Módulo de Gestão (90 horas) • Analisar os fatores que interagem na estrutura administrativa; • Elaborar proposta orçamentária e financeira; • Orientar e definir os recursos humanos necessários a cada tipo de exploração; • Dimensionar a exploração do projeto analisando sua viabilidade técnica, econômica e

as condições sociais do vitivinicultor; • Avaliar o custo/benefício de cada atividade; • Planejar e monitorar a comercialização de produtos; • Conhecer os fundamentos de controle da poluição ambiental; • Conhecer as operações de manejo e tratamento de efluentes; • Conhecer a legislação pertinente.

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DESENHO CURRICULAR

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✼ MÓDULOS COM QUALIFICAÇÃO

CURSO TÉCNICO EM ENOLOGIA

MÓDULO DE PLANEJAMENTO E

PROJETOS ( 60 horas)

MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA

( 180 horas )

MÓDULO DE FUNDAMENTOS

DE VITICULTURA ( 150 horas)

MÓDULO DE FUNDAMENTOS

DE QUÍMICA ENOLÓGICA ( 180 horas)

MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas) ✼

MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO

( 240 horas) ✼

MÓDULO DE DERIVADOS DA UVA E DO VINHO ( 60 horas) ✼

MÓDULO DE FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VINHEDOS

( 120 horas) ✼

MÓDULO DE MELHORAMENTO,

VARIEDADES E PORTA-ENXERTOS

( 120 horas) ✼

MÓDULO DE GESTÃO

(90 horas)

CARGA HORÁRIA DO CURSO:

1.500 horas ESTÁGIO

SUPERVISIONADO: 360 horas

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4.3.Estágio supervisionado:

O estágio supervisionado, como parte integrante do Currículo dos Cursos Técnicos, possui carga horária de 360 horas, a serem cumpridas no final do Curso. Para obtenção de certificado dos Módulos com Qualificação, o estágio será realizado no decorrer deste, com carga horária de 90 horas por Módulo.

O estágio é desenvolvido em empresas cadastradas da região e de outros Estados, ou mesmo no próprio CEFET-BG.

A documentação exigida para a realização estágio é a seguinte:

• Ofício para solicitação da vaga;

• Ficha de confirmação do estágio;

• Ofício de apresentação do estagiário;

• Convênio firmado entre o CEFET-BG e o estabelecimento que recebe o estagiário;

• Termo de compromisso para realização do estágio;

• Plano de estágio;

• Ficha de avaliação do estagiário pela Empresa;

• Auto-avaliação do estagiário;

• Ficha de supervisão do estágio;

• Ficha de Avaliação do Relatório e da Entrevista;

• Ficha de Avaliação Final.

Os modelos dos documentos acima listados encontram-se no item Anexos. - O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores será efetuado

mediante avaliação escrita e /ou prática; - Será instaurada banca examinadora para avaliação dos conhecimentos e

experiências a serem aproveitados; - O aluno solicitante deverá entregar requerimento, devidamente preenchido, até 15

dias após a matrícula.

5. Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e E xperiências Anteriores

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Os novos rumos da educação indicam mudança de foco na intervenção pedagógica e, em conseqüência, mudanças de meios visando o foco. Este, no CEFET-BG dita tradicional, poderia ser sintetizado como a aquisição de conteúdos selecionados, tendo um critério essencialmente acadêmico, com grande desvinculação das representação já trazidas pelo aluno e de seu contexto social e político.

Em nossa instituição de ensino adotamos um novo foco: aquisição de competências por meio da apreensão de conteúdos específicos e do desenvolvimento de habilidades no domínio cognitivo, afetivo e psicomotor.

O paradigma adotado pelo CEFET-BG considera a avaliação como um processo. Este deve ser transparente, com a efetiva participação dos alunos, criterioso e promocional. O resultado final da avaliação, passa de um simples boletim de notas para um Parecer Descritivo baseado nos registros efetuados pelos professores durante todo o processo de aprendência.

O Parecer Descritivo final é elaborado por módulo, abordando os saberes, habilidades e atitudes dos alunos, no final de cada período letivo. O fórum para a construção dos pareceres finais é o Conselho Pedagógico instituído no CEFET-BG, tendo como subsídio os registros individuais feitos pelo conjunto dos professores responsáveis pelo módulo e/ou conjunto de competências.

No decorrer do período letivo o aluno é avaliado através dos seguintes instrumentos: resolução de problemas em atividade de grupo, avaliações escritas individuais, desempenho nas aulas práticas, seminários, trabalhos de pesquisa bibliográfica, levantamento de dados a campo, condução de ensaios e experimentos, relatórios de visitas técnicas, projetos transdisciplinares. São efetuados registros a partir da observação dos aspectos referentes a: cooperação, postura, responsabilidade, participação e iniciativa.

As competências não atingidas e diagnosticadas pelos instrumentos de avaliação são imediatamente retomadas, ao longo do período letivo, através de atividades de Recuperação Paralela em horário extra-classe.

Cabe ao Conselho Pedagógico decidir sobre o oferecimento de uma nova oportunidade de recuperação no final do período letivo (Recuperação Terapêutica), caso o aluno não tenha recuperado a competência durante o processo de Recuperação Paralela. Esta oportunidade está condicionada ao empenho, dedicação e responsabilidade apresentados pelo aluno durante o período letivo.

A progressão do aluno com competência(s) não atingida(s) ocorre desde que o Conselho Pedagógico considere que a(s) mesma(s) não comprometa o prosseguimento dos estudos. A recuperação, neste caso, deve acontecer impreterivelmente no período letivo subseqüente.

O aluno que acumular competências pendentes em dois períodos letivos tem sua progressão interrompida para dedicar-se exclusivamente à recuperação das mesmas.

A construção pelos professores do sistema de avaliação adotado pelo CEFET-BG foi subsidiada por palestras ministradas pelos Professores Vasco Pedro Moretto, Thereza Penna Firme e Celso dos Santos Vasconcelos ocorridas no início dos anos de 2001 e 2002.

6. Critérios de Avaliação da Aprendizagem

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- Salas de Aula; - Salas Ambiente; - Sala de Microvinificação: recipientes vinários, desengaçadeira; - Enoteca; - Cantina de Vinificação: Balança de Pesagem de Uva; Desengaçadeiras horizontais;

Bomba a Pistão; Bomba Centrífuga; Bomba Helicoidal; Prensa Contínua; Esgotador; Filtro de Borras; Filtro à Placa; Filtro à Terra; Filtro de Membrana; Agitadores do Tanque de Frio; Misturador de Açúcar; Equipamentos de Frio (compressor, tanque do refrigerante); Enchedora, Rolhadeira; Rotuladeira; Monobloco ( Enxaguadora, enchedora, rolhadeira); Carrinho Hidráulico;

- Laboratório de Análise Sensorial: equipado com balcões individuais, pias e lâmpadas; - Laboratório de Química: Agitador Magnético, Balança Semi-Analítica, Medidores de

pH, Centrífuga, Destilador de água; - Laboratório de Microbiologia: Auto-Clave, Estufas, Medidores de pH, Contador de

Colônias, Microscópios, Centrífuga, Câmara de Fluxo Laminar. - Laboratório de Enologia: Medidor de O2, Medidor de pH, Refratômetro de Bancada,

Polarímetro, Espectrofotômetro, Balança Analítica, Densímetro Digital, Agitadores Magnéticos, Ebuliômetro, Turbidímetro, Centrífuga, Banho Maria, Destilador de água, Bancada de destilação simples, Muflas, Deionizador, Estufa, Banho de Areia;

- Vinhedo de produção; - Vinhedo de porta-enxerto.

7. Instalações e Equipamentos

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8.1.PESSOAL DOCENTE

Nome Titulação Experiência Profissional

Módulos Competências

Módulo de Fundamentos de

Química Enológica

• Conhecer as principais etapas de trabalho em

laboratório, reconhecendo os materiais, equipamentos e sua utilização adequada, obedecendo as normas de segurança;

• Conhecer os procedimentos para preparação e padronização de soluções.

Adair Gracioli

Tecnólogo em Viticultura e Enologia

(Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek” de Bento

Gonçalves / RS - 2000) Licenciatura em Ciências (Faculdade de

Caxias do Sul/RS) Especialização em “Viticultura Y

Enologia En Climas Cálidos” ( Estación Experimental Rancho de la Merced de Jerez de la Frontera / Espana – 1994)

• Vinhos Salton S.A. – Técnico em Enologia –1989 a 2000

• Vêneto Mercantil Imp. Ltda – Departamento Técnico (vendedor técnico) – 2001

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Pres. juscelino Kubitschek” – BG/RS desde agosto de 2001

Módulo de Vinificação

• Conhecer o histórico e as teorias que fundamentam o

processo fermentativo; • Gerenciar e executar as atividades comuns a todas as

vinificações; • Executar e monitorar todas as atividades relacionadas

à produção de vinho branco, tinto e rose; • Descrever as características do vinho a a partir da

análise sensorial.

8. Pessoal Docente e Técnico envolvido no Curso

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de Vinificação

• Conhecer a fisiologia e a importância das leveduras

no processo de vinificação; • Conhecer a importância das enzimas no processo de

elaboração do vinho.

Módulo de Fundamentos de

Enologia

• Conhecer os microorganismos envolvidos nas

diferentes etapas dos processos vinícolas.

Aguinaldo Parussolo

Químico Industrial de Alimentos (UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do

Estado do Rio Grande do Sul / RS – 1998)

Mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (Universidade Federal de

Pelotas / RS – 2000) • Frigorífico Nicolini Ltda –

Garibaldi/RS – químico de alimentos • Bolsista PIBIC/UNIJUÍ – Iniciação

científica nos seguintes projetos: “Avaliação Físico-Química do Leite In Natura Produzido no Município de Santa Rosa – RS”; “Avaliação de alguns parâmetros físico-químicos e microbiológicos do leite comercializado na Feira Livre do município de Santa Rosa – RS”

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek”- BG desde 2001

Módulo de Estabilização e Engarrafamento

• Conhecer e tratar os distúrbios físico-químicos,

doenças e defeitos que afetam a estabilidade do vinho.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de Vinificação

• Conhecer os componentes do vinho, oriundos da

matéria-prima; • Conhecer as substâncias formadas a partir da

fermentação alcoólica.

Elis Regina Dalla Costa

Curso Superior de Farmácia – Tecnologia de Alimentos ( Universidade Federal de

Santa Maria / RS - 1999) Mestrado em Ciência e Tecnologia dos

Alimentos ( Universidade Federal de Santa Maria/RS – 2002)

• Farmácia Coradini & Rosa Ltda – Vila

Nova do Sul/RS – farmacêutica responsável – 1999 a 2000

• Vida Farma – Restinga Seca/RS – sócia e farmacêutica responsável – 2001

• Vida Farma – Bento Gonçalves/RS – farmacêutica responsável – a partir de setembro de 2001

Módulo de Fundamentos de

Química Enológica

• Caracterizar e nomear compostos orgânicos de

acordo com os diferentes grupos funcionais; • Entender o fenômeno da isomeria caracterizando

cada tipo: plana e espacial.

Gilberto Müller Dall Onder

Engenheiro Agrônomo (Universidade de Passo Fundo – 1980)

Esquema I (Universidade de Passo Fundo /RS – 1983)

Mestrado em Microbiologia Agrícola e do Ambiente (Universidade Federal do Rio

Grande do Sul – Porto Alegre/RS – 1997) Especialização em Metodologia de Ensino (Universidade de Passo Fundo /RS – 1990)

• Escola Agrotécnica Federal “Pres. Jusc.

Kubitschek” / BG –Professor – desde 1981

• Estágio EMBRAPA / BG – 3 anos • Estágio Cooperativa Getúlio Vargas – 3

meses

Módulo de Planejamento e

Projetos

• Analisar a situação técnica, sócio-econômica e os

recursos disponíveis na região e na propriedade rural; • Pesquisar as atividades agropecuárias na região

indicando tendências de mercado; • Identificar as normas básicas para o planejamento e

elaboração de projetos de atividades agropecuárias; • Conhecer a legislação pertinente.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Ivo Luiz Cignachi

Licenciatura em Ciências Agricolas (Universidade Federal Rural do Rio de

Janeiro/RJ – 1981) Especialização em Cooperativismo

(Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo/RS-1984)

• Professor orientador da Cooperativa-Escola dos alunos da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek” – BG /RS

• Diretor da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek BG/RS 1985 à 1990

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek BG/ RS desde 1977

Módulo de Gestão

• Analisar os fatores que interagem na estrutura

administrativa; • Elaborar proposta orçamentária e financeira; • Orientar e definir os recursos humanos necessários a

cada tipo de exploração; • Dimensionar a exploração do projeto, analisando a

sua viabilidade técnica, econômica e as condições sociais de agricultor;

• Avaliar o custo / benefício de cada atividade; • Planejar e monitorar a comercialização de produtos; • Conhecer os fundamentos de controle da poluição

ambiental; • Conhecer as operações de manejo e tratamento de

efluentes; • Conhecer a legislação pertinente.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de Fundamentos de

Viticultura

• Conhecer a origem da videira e da viticultura, sua

expansão e as regiões próprias para o cultivo; • Caracterizar a morfologia, a anatomia, classificação

botânica e a fisiologia da videira. • Conhecer os principais fatores edáficos, climáticos e

fisiográficos relacionados ao cultivo da videira.

Idalêncio Francisco Angheben

Faculdade de Ciências (Fundação Educacional da Região dos Vinhedos –

Bento Gonçalves/RS – 1985)

• Sandoz – Bento Gonçalves/RS-Técnico em Enologia - 1967 a 1969

• Cooperativa Aurora – Bento Gonçalves/RS – Técnico em Enologia – 1969 a 1972

• M. Chandon do Brasil – Garibaldi/RS – Técnico em Enologia – 1975 a 2001

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek” de Bento Gonçalves/RS desde 1971

Módulo de formação e

Manutenção de Vinhedos

• Conhecer os diferentes métodos de propagação da

videira; • Caracterizar as principais etapas de formação do

vinhedo; • Distinguir os diferentes tratos culturais no vinhedo:

poda da videira, amarração, manejo dos solos, adubação e correção do solo;

• Conhecer as principais pragas, moléstias e invasoras da videira;

• Escolher adequadamente os métodos de controle fitossanitário;

• Controlar as fases de maturação da uva adequada a cada finalidade;

• Conhecer as técnicas e o material necessário para colheita, embalagem e transporte da uva.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de Melhoramento,

Variedade e Porta-Enxertos

• Conhecer as características culturais e históricas dos

porta-enxertos e seu desenvolvimento; • Identificar as principais técnicas de formação de

mudas; • Conhecer os principais métodos de melhoramento da

videira; • Analisar as características ampelográficas das

variedades européias, híbridas e americanas; • Organizar um Calendário Vitícola mediante o

conhecimento das práticas e etapas de formação e manutenção do vinhedo.

Jovani Luzza

Engenheiro Agrônomo (Universidade

Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1998)

Mestrado em Fitotecnia – Área de Concentração em Produção Vegetal

(Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 2001)

• Bolsista de Iniciação Científica em

Olericultura/ Plasticultura (Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1994 à 1997)

• Bolsista de Pós Graduação (Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1999 - 2001)

Módulo de Gestão

• Conhecer os fundamentos de controle da poluição

ambiental; • Conhecer as operações de manejo e tratamento de

efluentes; • Conhecer a legislação pertinente.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

James da Silva

Alves

Engenheiro Agrônomo (Universidade

Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1993)

Mestrado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos (Universidade Federal de

Santa Maria – Santa Maria/RS – 2000) Pós Graduação em Fundamentos de

Biotecnologia (Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1998)

• Professor substituto das disciplinas

de “Tecnologia dos produtos de origem vegetal” e “Matérias-primas na indústria dos alimentos” - Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria/RS – 1998 a 2000

• Extensionista do programa de extensão empresarial, convênio Governo do Estado do RS/UNIVATES – agosto/2000 a dezembro/2001

• Bolsista da FAPERGS – Iniciação Científica – NIDAL – CCR – UFSM – Maio/93 a Dez/93

• Bolsista da FAPERGS – Aperfeiçoamento – NIDAL – CCR – UFSM – Maio/94 a Abril/95

Módulo de

Estabilização e Engarrafamento

• Conhecer as técnicas e processos de correção do

vinho, adequando o produto aos padrões legais; • Desenvolver atividades referentes à estabilização e

limpidez do vinho; • Executar e monitorar procedimentos referentes à

estabilização do vinho; • Acompanhar as etapas de maturação e

envelhecimento do vinho; • Acompanhar e monitorar o processo de

engarrafamentos do vinho, adequando o produto aos padrões estabelecidos.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de

Fundamentos de Enologia

• Ler e interpretar desenhos técnicos; • Conhecer as diferentes etapas de elaboração do

desenho arquitetônico; • Elaborar projeto de um estabelecimento enológico de

acordo com a legislação vigente.

Jesus Rosemar

Borges

Engenheiro Agrônomo (Universidade

Federal de Pelotas /RS – 1998) Mestrado em Ciências – Área de Solos ( Universidade Federal de Pelotas/RS –

2001) • Bolsista da FAPERGS – Universidade Federal de

Pelotas – Pelotas/RS – apoio técnico e iniciação científica – Projeto “Avaliação do espaço coletivo exterior nos conjuntos habitacionais populares – um estudo para a Região Sul do Rio Grande do Sul” – 05/95 a 04/96 e 05/96 a 01/97

• Estagiário no Laboratório de Grãos da Universidade Federal de Pelotas / RS – acompanhamento de atividades de pesquisa e realização de análises básicas de controle de qualidade de arroz nas áreas de tecnologia de pós-colheita de qualidade industrial de grãos – 1996

• Estagiário – Universidade Federal de Pelotas/ RS - Projeto de Pesquisa “Estudo das variáveis envolvidas no processo de dispersão para análise granulométrica de solos do Rio Grande do Sul” – 09/96 a 12/97

• Bolsista do CNPQ – Universidade Federal de Pelotas/RS – continuação do projeto anterior – 1997

• Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek”/BG – coordenador do Projeto de desenvolvimento e extensão agropecuária nas atividades de levantamento e representação gráfica em plantas-baixas das construções e instalações rurais e levantamentos topográficos planialtimétricos para construção de novos prédios. – desde 2000

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Pres. Juscelino Kubitschek”-BG/RS desde 2000

Módulo de Fundamentos de

Viticultura

• Orientar e acompanhar o levantamento planimétrico,

altimétrico e planialtimétrico necessários para a instalação de vinhedos.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Módulo de Vinificação

• Desenvolver as análises de mostos de vinhos,

efetuando as correções necessárias,, adequando-as à legislação vigente.

Módulo de Fundamentos de

Enologia

• Elaborar projeto de um estabelecimento enológico de

acordo com a legislação vigente; • Analisar a evolução da viticultura no país e no mundo; • Conhecer a evolução dos componentes da uva

acompanhando as etapas de maturação; • Conhecer os principais tipos de estabelecimentos

enológicos, normas de construção e funcionamento; • Viabilizar a utilização adequada de recipientes

vinários e equipamentos para a vinificação.

Maria Antônia Ferreto

Licenciado na parte de formação especial do currículo do ensino de 2º Grau /Esquema II (Universidade de

Passo Fundo/RS – 1984) Técnica Agrícola no ramo de Viticultura e Enologia (Escola Agrotécnica Federal

“Presidente Juscelino Kubitschek” BG/RS – 1976)

Curso de Aperfeiçoamento em Enologia (Escola Agrotécnica Federal “Pres.

Juscelino Kubitschek” BG/RS – 1980)

• Professora da Escola Agrotécnica Federal “Presidente Juscelino Kubitschek” BG/RS – desde 1976

Módulo de Derivados da Uva e

do Vinho

• Monitorar e executar o processo de elaboração,

conservação e envasamento de sucos e mosto concentrado;

• Conhecer o processo de obtenção de mistelas; • Conhecer os processos de elaboração, conservação

e envasamento de derivados do vinho; • Monitorar e executar os processos de elaboração,

conservação e envasamento de vinagres.

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8.1.PESSOAL DOCENTE Nome Titulação

Experiência Profissional Módulos Competências

Rodrigo da Costa Machado

Engenheiro Agrônomo (Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – Pelotas/RS –

1996) Mestrado em Agroecossistesmas –Área

de Concentração: Produção animal Sustentável – Centro de Ciências

Agrárias/UFSC, Florianópolis/Santa Catarina – 1999

Pós-Graduação “Lato-Sensu” à distância – Curso de Administração

Rural (Especialização) – Universidade Federal de Lavras/UFLA – Lavras/Minas

Gerais

• Professor de 1º e 2º Grau ministrando as seguintes disciplinas: Ciências, Biologia, Matemática e Química – Escola Estadual Fazenda Itamarati, município de Ponta Porá/ MS - 1999

• Professor da Escola Agrotécnica Federal “Pres. Juscelino Kubitschek”/BG – Bento Gonçalves/RS desde 2000

Módulo de Planejamento e

Projeto

• Analisar a situação técnica, sócio-econômica e os

recursos disponíveis na região e na propriedade rural; • Pesquisar as atividades agropecuárias na região

indicando tendências de mercado; • Identificar as normas básicas para o planejamento e

elaboração de projetos de atividades agropecuárias; • Conhecer a legislação pertinente.

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8.2. PESSOAL TÉCNICO

Nome Titulação Elson Scheneider Técnico em Agropecuária Gélson Lagni Técnico em Agropecuária Marcos Dalmolin Técnico em Agropecuária Marcos Júlio Töebe Técnico em Agropecuária Cíntia Neitzke Soares de Deus Técnico em Agropecuária Raquel T. Czamanski Médica Veterinária / Esquema I

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9.1 . Dos Diplomas

Aos alunos que cursarem, com aproveitamento e assiduidade mínimos, conforme Lei 9.394 de 20/12/96, todos os módulos referentes ao Curso Técnico em Enologia e realizarem o Estágio Supervisionado terão direito ao Diploma de:

• Técnicoem Enologia na Área de Química

9. 2 . Dos Certificados

9.2.1 . A carga horária e as competências dos Módulos considerados pré-requisitos, serão computadas para a obtenção de Certificado nos Módulos de Qualificação.

9.2.2 . Além da carga horária computada, conforme o item acima descrito, será fornecido Certificado de Qualificação somente ao aluno que realizar Estágio específico, com carga horária mínima de 90 horas e freqüência mínima de 75%.

9.2.3 . O CEFET-BG emite os seguintes Certificados de Qualificação:

• Qualificação em Vinificação

• Qualificação em Estabilização e Engarrafamento

• Qualificação em Derivados da Uva e do Vinho

• Qualificação em Formação e Manutenção de Vinhedos

• Qualificação em Melhoramento, Variedades e Porta-en xertos

10. Anexos

9. Certificados e Diplomas

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ANEXO 1

MATRIZ CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM ENOLOGIA

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Analisar a evolução da vitivinicultura no país e no mundo

- Coletar e analisar dados de produção e consumo per capita. - Identificar os maiores produtores de vinhos por regiões.

- Histórico - Panorama mundial - Produção mundial de uvas e

vinhos - Consumo per capita - Panorama geral da vitivinicultura

nacional - Principais regiões produtoras

por estado

- Acompanhar o ciclo de maturação da uva.

- Identificar as etapas do ciclo de desenvolvimento da uva. - Conhecer as funções das principais partes do cacho. - Listar os principais componentes químicos do grão da uva. - Analisar as principais etapas do processo de maturação. - Medir o grau de maturação da uva através de análises sensoriais, físicas e químicas.

- A uva e o seu ciclo de maturação - Morfologia do fruto - Composição química do fruto - Transformações bioquímicas da maturação do fruto - Engrossamento do cacho - Acúmulo de açúcar - Diminuição dos ácidos - Formação de taninos - Coloração do grão - Formação de aromas - Maturação industrial da uva - Método empírico - Métodos racionais -

determinação do teor de açúcar por:

Índices de maturação Densimetria

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Ler e interpretar desenhos técnicos, bem como representá-los em planos ortogonais.

- Usar corretamente os instrumentos e as técnicas que favoreçam a elaboração das etapas do desenho - Representar num determinado grau de detalhamento, bem como destacar certos componentes do conjunto - Realizar ampliações e reduções gráficas observando técnicas de escalas apropriadas às circunstâncias. - Reproduzir letras e algarismos conforme normas técnicas - Operar graficamente com ângulos

Noções de Desenho Técnico: - Material de desenho - Definições de desenho técnico Emprego de escalas em Desenho Técnico e Topográfico Caligrafia técnica Formatos de papel Medidas angulares: - Definição - Medida de ângulos - Soma dos ângulos internos - Soma dos ângulos externos - Cálculo dos ângulos internos e

externos de polígonos regulares. - Construção de ângulos - Divisão de ângulos

- Reconhecer os elementos fundamentais da geometria

- Aplicar os conteúdos geométricos básicos para o Desenho Técnico - Traçar paralelas e perpendiculares - Dividir segmentos em partes iguais e proporcionais - Traçar polígonos regulares e circunferências, identificando seus elementos

Noções de Geometria Descritiva Construções fundamentais em Desenho Geométrico: - Traçado de retas - Divisão de segmentos - Construção de polígonos - Construção de circunferências Sistemas de projeção:

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Representar as vistas ortográficas principais do objeto e sua perspectiva, observando os ângulos dos eixos axonométricos. - Empregar cortes ou seções para representar com exatidão, detalhes ou perfis não revelados nas vistas principais - Aplicar corretamente a cotagem nos desenhos técnicos

- Projeções ortográficas - Perspectivas Noções de cortes ou seções Cotagem em Desenho Técnico

- Conhecer as diferentes etapas da elaboração do Desenho Arquitetônico

- Representar graficamente os desenhos arquitetônicos - Interpretar as plantas de uma construção - Projetar plantas baixas, observando aspectos técnicos de representação gráfica

Noções de Desenho Arquitetônico - Planta do terreno - Planta de situação - Planta baixa - Fachadas - Vistas parciais

- Conhecer os principais tipos de estabelecimentos enológicos

- Classificar os estabelecimentos enológicos quanto à função - Descrever as normas gerais a serem observadas para a construção de estabelecimentos enológicos

Estabelecimentos enológicos: - Classificação dos

estabelecimentos: Cantina de vinificação central Posto de vinificação Cantina rural Cantina isolada Adega regional de vinhos

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

finos - Normas gerais para todas as

construções Localização Iluminação e ventilação Instalações sanitárias Divisões e equipamentos Legislação pertinente

- Conhecer as normas de construção e funcionamento de uma cantina central

- Caracterizar uma cantina central - Relacionar os principais cuidados no uso da água e iluminação - Distribuir adequadamente os equipamentos - Enumerar as seções de uma cantina de vinificação - Enumerar as funções de cada seção - Distribuir adequadamente a seções de uma cantina

Cantina de vinificação central: - Tipos de construção Semi-subterrâneos Subterrâneos Aéreos - Distribuição interna dos

equipamentos - Utilização da água e da

iluminação - Legislação pertinente Principais locais da cantina: - Corpo de elaboração: Seção de recepção e moagem Seção de fermentação - Corpo de conservação - Corpo de fracionamento e

expedição - Outras seções - Legislação pertinente

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Viabilizar a utilização adequada dos recipientes vinários

- Diferenciar os tipos de recipientes existentes de acordo com o material, forma, capacidade e revestimento. - Proceder a higienização dos recipientes vinários aplicando os produtos adequados

Recipientes vinários: - Material empregado na

construção - Formas - Capacidade - Revestimentos - Limpeza, desinfecção e

conservação - Legislação pertinente

- Selecionar os equipamentos de vinificação adequados às condições de produção e qualidade do produto exigidos

- Identificar os diferentes equipamentos utilizados na vinificação. - Listar as funções dos equipamentos - Escolher o equipamento adequado para cada etapa do processo

Equipamentos utilizados na vinificação: - Balanças - Lagares - Desengaçadeiras - Moedoras - Bombas de vindima - Esgotadores - Prensas Caracterização dos equipamentos Princípios de funcionamento Legislação pertinente

- Elaborar projeto de uma cantina central

- Executar o desenho de uma planta-baixa - Distribuir corretamente os equipamentos nos diversos ambientes de uma cantina - Dimensionar a cantina em função da necessidade produção

Projeto de uma cantina de vinificação: - Representação gráfica - Distribuição dos equipamentos - Memorial descritivo - Legislação pertinente

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Conhecer os principais derivados da uva e do vinho

- Identificar os diferentes produtos derivados da uva e do vinho - Diferenciar os produtos e subprodutos da uva e do vinho

Derivados da uva: - Sucos - Mostos - Mistela Derivados do vinho: - Espumantes - Brandy e graspa - Vinhos licorosos - Filtrado doce e cooler - Vinagres

- Conhecer os microorganismos envolvidos nas diferentes etapas do processo vinícola

- Enumerar os microrganismos de importância nas áreas tecnológicas - Identificar os microorganismos associados à área industrial

Introdução à Microbiologia: - Objetivos - Posição dos microrganismos no

mundo vivo - Grupos de microrganismos - Distribuição dos microrganismos

na natureza - Áreas de aplicação da

microbiologia

- Aplicar corretamente as técnicas de microscopia para identificação das doenças microbianas

- Manusear corretamente o microscópio - Fixar e colorir lâminas com microorganismos patogênicos - Identificar uma cultura pura - Analisar os principais elementos das bactérias

após o crescimento em diversos meios

Evolução da microbiologia: - O microscópio - Teoria microbiana das doenças - Conceito de culturas puras e

características culturais

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE ENOLOGIA (180 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Conhecer os principais microorganismos

- Caracterizar os microrganismos através da utilização adequada dos equipamentos do laboratório - Preparar lâminas para observação microscópica - Aplicar as regras de nomenclatura e classificação - Identificar os principais elementos dos microorganismos, após o crescimento em diversos meios

Caracterização e classificação dos microrganismos: - Principais características - Taxonomia microbiana - Nomenclatura e classificação

- Analisar macro e microscopicamente os diferentes tipos de fungos

- Distinguir os fungos unicelulares dos pluricelulares - Proceder à identificação da estrutura e funcionamento das bactérias

Grupos microbianos de importância enológica: - Mofos, leveduras e bactérias:

-classificação -ecologia -citologia -reprodução -características culturais

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ENOLÓGICA (180 hor as)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS - Conhecer as principais etapas de trabalho em laboratório, reconhecendo os materiais e equipamentos , bem como sua utilização - Promover a utilização adequada dos materiais e equipamentos, obedecendo as normas gerais de segurança

- Identificar os materiais e equipamentos de laboratório - Utilizar adequadamente os materiais e equipamentos de laboratório - Listar e aplicar as normas de segurança para trabalho em laboratório - Utilizar os métodos adequados de limpeza em vidrarias e equipamentos de laboratório - Prevenir acidentes

- Materiais e Equipamentos de laboratório: - nomenclatura - utilização - Normas de segurança para trabalho em laboratório - Procedimentos de limpeza: - vidrarias - equipamentos - instalações gerais - Acidentes provocados por agentes físicos e químicos - Técnicas de prevenção de acidentes - Primeiros-socorros

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ENOLÓGICA (180 hor as) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Desenvolver atividades básicas de laboratório

- Praticar pipetagem - Caracterizar o fenômeno da combustão - Identificar critérios de solubilidade - Separar misturas heterogêneas - Separar misturas homogêneas

- Técnica da pipetagem - Combustão - estudo do Bico de Bunsen - Solubilidadde das substâncias - determinação da polaridade das

moléculas - forças inter e intramoleculares - Misturas heterogêneas: - sólido-sólido(dissolução

fracionada, e fusão fracionada) - sólido-líquido (decantação,

centrifugação e filtração) - líquido-líquido (decantação) - sólido-líquido (evaporação do

solvente e destilação simples) - líquido-líquido (destilação

simples e fracionada)

- Conhecer os procedimentos para o preparo e padronização de soluções

- Classificar soluções - Realizar cálculos de concentração de soluções - Preparar soluções de concentração conhecida - Padronizar soluções

- Estudo das Soluções: - classificação

-insaturada -saturada -super-saturada - Concentração: -título em massa e volume -fração molar -concentração comum -densidade -concentração mol/litro -Normalidade -diluição de solução

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ENOLÓGICA (180 hor as) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

-mistura de solução -padronização de solução

- Conhecer a história dos compostos orgânicos - Analisar as várias teorias que levaram à obtenção de compostos orgânicos - Conhecer o átomo de carbono e as cadeias carbônicas

- Identificar compostos orgânicos - Caracterizar as várias teorias que explicam a obtenção de compostos orgânicos - Estabelecer especificidades do átomo de carbono - Classificar as cadeias carbônicas

- Introdução à química orgânica: - preliminares - histórico - análise dos compostos

orgânicos - Cadeias carbônicas: -características do átomo de carbono -tipos de cadeia orgânica

- Caracterizar os diferentes grupos funcionais

- Reconhecer uma fórmula estrutural - Classificar os átomos de carbono dentro de uma cadeia carbônica - Relacionar o grupo funcional com a função orgânica - Nomear corretamente os compostos orgânicos

- Fórmula estrutural - Classificação dos átomos de carbono numa cadeia - Funções orgânicas e suas nomenclaturas: - Introdução - Hidrocarbonetos -alcanos -alcenos -alcinos -cicloalcanos, cicloalcenos,cicloalcinos -alcadienos -aromáticos

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ENOLÓGICA (180 hor as) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Haletos Orgânicos - Álcoois - Fenóis - Éteres - Aldeídos - Cetonas - Ácidos carboxílicos - Funções derivadas dos ácidos carboxílicos - Aminas - Amidas - Outros grupos de compostos

orgânicos - Resumo das funções orgânicas - Compostos com funções múltiplas - Compostos com função mista - Séries Orgânicas

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Conhecer o histórico e as teorias que fundamentam o processo fermentativo

- Diferenciar as teorias que explicam as etapas do processo fermentativo - Carcaterizar a fermentação glícero-pirúvica identificando os produtos secundários formados - Identificar todas as etapas da fermentação alcoólica

- Fermentação Alcoólica: - Histórico - teorias da fermentação alcoólica

-química -mecânica -vitalista - teoria de Pasteur - glicólise - transformação do ácido pirúvico em: -anaerobiose -aerobiose - fermentação glícero-pirúvica - produtos secundários formados a partir do ácido pirúvico - fermentação e respiração - rendimento em álcool - fermentação alcoólica dos aminoácidos

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Analisar a função das leveduras no processo de vinificação

- Identificar os principais tipos de leveduras ligadas ao processo de vinificação - Enumerar os fatores que afetam a atividade das leveduras dentro do processo de vinificação

- Leveduras: - critérios de seleção de leveduras: -variações fenotípicas ocorrentes em uma cultura -tipos de reprodução -alterações sofridas nas reações em função das condições do ambiente - características fisiológicas das

leveduras - contagem de leveduras - identificação de leveduras - descrição das principais

leveduras do vinho - espécies de leveduras nocivas - Ecologia: - poder e energia fermentativa - capacidade seletiva fatores físicos, químicos e biológicos que afetam a atividade das leveduras

- Conhecer e avaliar as fases do processo pré-fermentativo e a atividade biológica envolvida no processo

- Caracterizar a fase fermentativa - Identificar os diferentes tipos de enzimas

- Enzimas e sua regulação - características gerais - propriedades físicas e químicas - nomenclatura - natureza das reações

enzimáticas - mecanismos da ação enzimática

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- condições que afetam a atividade das enzimas

- Maceração: - enzimas pectolíticas - enzimas proteolíticas enzimas oxidantes

- Conhecer os principais componentes do vinho

- Listar e caracterizar os principais componentes do vinho

- Composição química do vinho: - substâncias pré-existentes no

mosto -ácidos fixos(tartárico, málico e cítrico) -polifenóis(taninos e matéria corante) -substâncias nitrogenadas(proteínas) -álcoois polivalentes(sorbitol e inositol) -glicídios(hexosas e pentosas) -pectinas, mucilagens e gomas -substâncias minerais

-vitaminas e enzimas - Conhecer as substâncias formadas a partir da fermentação alcoólica

- Listar e caracterizar as substâncias formadas a partir da fermentação alcoólica

- substâncias de neo-formação -álcoois monovalentes: -etílico -metílico -acetil-metil-carbinol -superiores -álcoois polivalentes: -butanodiol -propanotriol -ácidos voláteis -ácido acético

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

-ácidos fixos -succínico -láctico -graxos superiores -ésteres, aldeídos, acetais -gás CO2

- Gerenciar e executar as atividades comuns a todas as vinificações

- Executar adequadamente todas as atividades ligadas ao processo de vinificação

- Operações comuns a todas as vinificações: - sulfitagem - vigilância de fermentação - prensagem - pé-de-cuba - correção do mosto - remontagem - refrigeração

- Executar e monitorar todas as atividades relacionadas à produção de vinho branco, tinto e rosé

- Elaborar vinho branco - Elaborar vinho tinto - Elaborar vinho tinto - Identificar as alternativas de automação e semi-automação dos processos de vinificação - Elaborar e executar cronograma de atividades com o vinho novo

- Vinificações: - em branco - em tinto

-termomaceração -maceração carbônica -clássica

- Sistemas Especiais: - autovinificadores - outros sistemas - Cuidados com o vinho novo: - atesto - conservação do vinho em

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

atmosfera de gás inerte - trasfegas

- Analisar os resultados de análise de mostos e de vinhos, efetuando as correções necessárias

- Efetuar corretamente a coleta de amostragem para análise - Escolher e manusear adequadamente os materiais e equipamentos necessários a cada análise - Interpretar os resultados obtidos nas análises - Efetuar as correções necessárias para cada resultado obtido, adequando-os à legislação vigente

- Análises primárias do vinho: - álcool etílico - acidez total - pH - acidez volátil - açúcares redutores - anidrido sulfuroso - extrato seco - relação álcool X extrato seco

reduzido - sacarose - cinzas - alcalinidade das cinzas - cloretos - sulfatos - substâncias polifenólicas - matéria corante artificial - cromatografia dos ácidos

orgânicos: -málico e lático

- Legislação pertinente

- Descrever as características do vinho, a partir da análise sensorial

- Identificar os sentidos ligados à técnica da degustação - Executar análise sensorial

- Mecanismos da Degustação: - definição da degustação - os sentidos utilizados na

degustação: -visual -olfativo

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MÓDULO DE VINIFICAÇÃO ( 300 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

-gustativo - Prática da Degustação: - caráter pessoal da degustação - métodos diversos de

degustação - sistemas de anotações dos

vinhos - classificação dos vinhos por

categoria - Exercícios da Degustação: - ensino da degustação - exercício da degustação teórica - exercícios de degustação analítica

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MÓDULO DE DERIVADOS DA UVA E DO VINHO( 60 horas)

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Monitorar e executar o processo de elaboração, conservação e envasamento de sucos e mostos

- Listar os componentes do suco de uva - Executar as etapas de elaboração de suco - Aplicar técnicas de conservação

- Derivados da uva: - suco de uva

-composição química -tecnologia de obtenção

-desengace -extração do mosto -extração da cor -pré-clarificação -conservação do suco semi-elaborado -elaboração de sucos a partir de sucos pré-elaborados -envasamento -legislação pertinente - Mosto Sulfitado: - utilização de SO2

- conservação

- legislação pertinente

- Mosto Concentrado: - preparação do mosto para concentração - grau de concentração - tecnologia de concentração:

-por evaporação -por crioconcentração

-por osmose inversa - Legislação Pertinente

- Conhecer o processo de obtenção de mistelas

- Identificar os componentes básicos

- Mistelas: - composição química

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MÓDULO DE DERIVADOS DA UVA E DO VINHO( 60 horas) COMPETÊNCIAS

HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Executar e monitorar as diferentes etapas de elaboração de mistelas

- álcoois empregados na alcoolização - tecnologia de elaboração de mistelas - legislação vigente

- Conhecer os processos de elaboração, conservação e envasamento de derivados do vinho

- Identificar os componentes dos derivados da uva e do vinho - Adequar o produto de acordo com os padrões de qualidade e identidade - Enumerar adequadamente os equipamentos envolvidos em cada processo - Caracterizar as etapas envolvidas em cada processo - Enumerar as normas legais de produção

- Derivados do vinho: - espumantes

-classificação: -processo Charmat -processo Champenoise -elaboração de vinho base -fermentação -separação de borras de fermentação -adição do licor de expedição -envasamento -obtenção do Asti -legislação pertinente - Filtrado doce e cooler:

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MÓDULO DE DERIVADOS DA UVA E DO VINHO( 60 horas) COMPETÊNCIAS

HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- definição - ingredientes básicos - composição - tecnologia de obtenção - critérios de qualidade - legislação pertinente - Vinhos licorosos e compostos: - definição - ingredientes básicos - composição - tecnologia de obtenção - critérios de qualidade - legislação pertinente - Destilados: - Brandy:

-elaboração do vinho base -processos de destilação

-contínua -descontínua -envelhecimento de destilados -padronização -legislação pertinente - Graspa:

-recepção e armazenamento do bagaço -processos de destilação:

-contínua -descontínua -padronização -legislação pertinente

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MÓDULO DE DERIVADOS DA UVA E DO VINHO( 60 horas) COMPETÊNCIAS

HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Monitorar e executar os processos de elaboração , conservação e envasamento de vinagres

- Identificar os principais componentes dos vinagres - Enumerar as normas legais envolvidas no processo de elaboração de vinagres - Caracterizar os processo envolvidos na elaboração de vinagres

- Vinagres: - classificação - composição - fermentação aeróbica - tipos de fermentadores - conservação e estabilização - legislação pertinente

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS - Conhecer as técnicas e processos de correção do vinho adequando o produto aos padrões legais - Desenvolver atividades referentes à estabilização e limpidez do vinho

- Efetuar cálculos de misturas de vinhos - Determinar e corrigir a acidez - Determinar e corrigir o teor de álcool - Determinar e corrigir a quantidade de extrato - Estabilizar a cor através de cortes dos vinhos - Aplicar as metodologias adequadas para cada correção - Aplicar as normas vigentes - Identificar os principais tipos de clarificantes - Utilizar adequadamente técnicas de clarificação - Realizar testes de clarificação em laboratório - Identificar os principais tipos de filtros - Utilizar o filtro adequado para cada etapa do processo - Efetuar a eliminação de microorganismos através da centrifugação

- Correção do Vinho: - objetivos - corte de vinhos

-proporções - refermentação dos vinhos - concentração dos vinhos - correção especiais dos vinhos -acidez -álcool -extrato -cor -turbidez - metodologias empregadas - legislação pertinente - Clarificação dos Vinhos: - divisão dos clarificantes

-clarificantes proteicos (tanino, gelatina e cola, albuminas, caseína) -clarificantes vegetais(agar-agar, alginatos) -clarificantes enzimáticos -clarificantes minerais(bentonite,silicatos)

- tecnologia de clarificação - Filtração: - mecanismos de filtração - elementos filtrantes - classificação dos filtros

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Centrifugação: - tipos de centrífugas - aplicações - defeitos eliminação de leveduras e bactérias

- Conhecer os distúrbios físico-químicos que afetam a estabilidade do vinho

- Identificar as casses dos vinhos - Identificar os fatores que afetam a limpidez do vinho - Realizar o tratamento adequado para cada situação -

- Distúrbios do Vinho: - casses:

-casse férrica -mecanismo que determina a casse férrica

-formação de fosfato férrico -casse azul e preta -formação de hidróxido férrico -diferenças entre as casses -aspectos dos vinhos afetados pela casse férrica -vinhos brancos com casse branca -vinhos brancos com casse azul -vinhos tintos com casse branca -vinhos tintos com casse azul e preta -fatores que afetam a casse férrica -casse cúprica -mecanismos da casse

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

cúprica -tratamentos -fatores que afetam a casse cúprica -casse proteica -fatores que produzem a insolubilização das proteínas (temperatura, substâncias tânicas, ácidos minerais) -mecanismos de precipitação das proteínas -aspecto dos precipitados -casse oxidase -fatores que afetam o processo -mecanismos -casses em vinhos tintos e brancos -casse hidrolásica -fatores que afetam o processo -mecanismos -descrição do fenômeno - Precipitação dos Sais de Ácido Tartárico: - mecanismos da insolubilização

dos sais - fatores que afetam a nucleação

e crescimento dos cristais

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

-pH -ácido tartárico -quantidade de cátions

- Conhecer as doenças que afetam a estabilidade dos vinhos

- Identificar os agentes causais - Diagnosticar as principais doenças - Efetuar tratamento adequado às doenças do vinho - Utilizar medidas preventivas

- Enfermidades aeróbias do vinho: - as flores do vinho

-fatores que favorecem a alteração -fatores que inibem ou dificultam o processo -caracteres organolépticos dos vinhos enfermos -microorganismos responsáveis pela alteração -modificação da composição do vinho por ação dos Candida, Micoderma vini -prevenção o ataque das flores do vinho -remédios curativos

- a alteração acética ou fermentação acética -fatores que favorecem a alteração -fatores que dificultam a alteração -caracteres organolépticos dos vinhos atacados -microorganismos responsáveis pela alteração -prevenção dos vinhos contra a alteração acética

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

-remédios curativos - Enfermidades anaeróbias do vinho: - fermentação manítica - a alteração láctica ou

fermentação láctica - a gordura - a volta o amargo

- Conhecer os defeitos que afetam a estabilidade dos vinhos

- Identificar os defeitos - Diagnosticar as principais defeitos - Utilizar medidas preventivas de controle de defeitos - Efetuar tratamentos adequados aos defeitos

- Diagnóstico dos efeitos: - defeitos - medidas preventivas para evitar

a ocorrência de defeitos - características dos defeitos

-gosto a mofo -odor a ácido sulfídricoe mercaptanos -odor e gosto a anidrido sulfuroso -odor à cuba -odor e gosto a borras -gosto à madeira -gosto á rolha -gostos anormais

- tratamentos de defeitos

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Executar e monitorar procedimentos referentes à estabilização de vinhos

- Identificar os principais métodos utilizados para a estabilização dos vinhos - Realizar provas de estabilidade físico-química e microbiológicas do vinho - Interpretar os resultados das provas - Aplicar os meios de tratamento adequados a cada situação - Interpretar e aplicar a legislação vigente

- Estabilização Físico-química dos Vinhos: - tratamentos físicos

-tratamento pelo frio -tratamento pelo calor

- tratamentos químicos -desmetalização química do vinho -fatores que inibem a incorporação de metais nos vinhos - Estabilização Biológica: - por eliminação ou inativação dos

microorganismos por meio físico - por bloqueio do metabolismo

dos microorganismos - por ação de anti-sépticos,

antibióticos e princípios antivitamínicos

- Legislação pertinente - Provas de Estabilidade: - principais análises químicas

-análise de ferro e cobre -análise de proteínas -precipitações de sais tartáricos -prova do ar -nitrogênio total e amoniacal -polifenóis -sólidos solúveis

-viscosidade

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Principais análises microbiológicas: - prova do ar - prova da estufa - análises microscópicas

- Acompanhar as etapas de maturação e envelhecimento dos vinhos

- Caracterizar os vinhos jovens - Identificar as etapas de maturação dos vinhos - Identificar as etapas de envelhecimento - Efetuar análises sensoriais, identificando as características de cada etapa do envelhecimento - Realizar análises de substâncias polifenólicas

- A maturação e o envelhecimento dos vinhos: - a maturação dos vinhos jovens:

-fenômenos físicos -fenômenos físico-químicos -fenômenos biológicos

- o envelhecimento dos vinhos -conceito de envelhecimento -etapas ou fases do envelhecimento dos vinhos finos -mecanismos de envelhecimento natural dos vinhos -tipos de vinhos derivados do envelhecimento -tecnologia do envelhecimento

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MÓDULO DE ESTABILIZAÇÃO E ENGARRAFAMENTO ( 240 hora s) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Acompanhar e monitorar o processo de engarrafamento dos vinhos, adequando o produto aos padrões estabelecidos

- Verificar as condições gerais do produto indispensáveis ao engarrafamento - Realizar adequadamente as atividades de engarrafamento e rotulagem dos vinhos - Operar corretamente os equipamentos utilizados no processo - Efetuar operações básicas de controle e manutenção dos equipamentos - Avaliar a qualidade final do Produto

- Engarrafamento: - preparação do vinho para o

engarrafamento - as garrafas - as rolhas - tecnologia de engarrafamento - linhas de engarrafamento - rotulagem - legislação pertinente

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE VITICULTURA ( 150 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS - Conhecer a origem da videira e da viticultura, sua expansão e as regiões próprias para o cultivo

- Conceituar a viticultura - Descrever a origem da videira e da viticultura - Diagnosticar a sua expansão no mundo, introdução no Brasil e a sua evolução - Localizar as regiões impróprias para o cultivo da videira no Brasil - Pesquisar as regiões vitícolas mundiais

- Histórico: - origem da videira - conceito de viticultura - expansão da viticultura - introdução e evolução da

viticultura no Brasil - viticultura no Brasil - viticultura no RS - regiões extremas de cultivo da

videira - regiões impróprias para cultivo

da videira

- Caracterizar a morfologia, anatomia, classificação botânica e a fisiologia da videira

- Identificar as partes da videira - Indicar os períodos do ciclo anual da videira - Descrever os processos fisiológicos da videira - Identificar botanicamente a videira - Citar algumas qualidades de videiras

- Morfologia e anatomia: - estrutura da videira - partes da videira - ciclo anual da videira - Classificação botânica da videira - nomenclatura - grupos de videira - classificação quanto à finalidade - videiras naturais e artificiais - Fisiologia da Videira - transpiração - absorção - fotossíntese

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE VITICULTURA ( 150 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Conhecer os principais fatores edáficos, climáticos e fisiográficos relacionados ao cultivo da videira

- Diferenciar as características reais e extremas de cultivo da videira - Indicar os tipos de solos ideais para o cultivo da videira - Diagnosticar os fatores fisiográficos ideais para o cultivo da videira

- Ecologia da videira: - fatores edáficos

-características físicas e químicas do solo -os nutrientes essenciais -características biológicas do solo

- fatores climáticos -temperatura -precipitação pluviométrica -luz - fatores fisiográficos: -latitude -altitude -exposição -relevo -orientação

- Conhecer as diferentes atividades que usam a topografia como ferramenta básica para sua implementação - Orientar e acompanhar o levantamento planimétrico, altimétrico e planialtimétrico

- Usar corretamente os recursos da topografia de acordo com a finalidade do trabalho - Representar de maneira clara e objetiva um mapa topográfico com as devidas convenções técnicas - Manusear corretamente aparelhos topográficos -determinar diferenças de nível com o nível topográfico - Locar curvas de nível - Demarcar com trena e balizas ou com teodolitos

- Altimetria: - referência de nível - métodos gerais de nivelamento - organização e registro de campo

de levantamento altimétrico - Planimetria: - medição direta de distâncias

-medição com diastímetro -fontes de erros cometidos na medição direta de distâncias

- medição indireta de distâncias -método da trilateração -método das coordenadas

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MÓDULO DE FUNDAMENTOS DE VITICULTURA ( 150 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

ângulos de 90 graus - Locar alinhamentos com teodolito e balizas - Medir distância horizontal com a trena - Medir áreas de vinhedos com trenas e balizas ou indiretamente através de cálculos trigonométricos

polares -visadas parciais -por acumulação - cálculo de áreas - Planialtimetria: - curvas de nível - método de levantamento

planialtimétrico

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MÓDULO DE FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VINHEDOS ( 120 h oras)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS - Conhecer os diferentes métodos de propagação

- Caracterizar a propagação da videira pelo método de reprodução por sementes - Diferenciar os métodos de multiplicação da videira - Manusear os principais métodos de propagação por multiplicação

- Propagação da Videira: - reprodução por semente - propagação por multiplicação

-estaquia -mergulhia -alporquia -gamos -enxertia

- Caracterizar as principais etapas de formação do vinhedo

- Indicar os fatores básicos para a localização e instalação do vinhedo - Diferenciar as etapas do preparo do solo - Aplicar as técnicas de plantio de mudas e porta-enxertos - Aplicar as técnicas de adubação de um vinhedo - Efetuar corretamente a tutoragem das mudas e sua amarração - Diferenciar os principais tipos de condução da videira

- Escolha do local para instalação do vinhedo - Preparo do solo - Abertura de valas e preparo das covas - Plantio de mudas enraizadas e estacas - Adubação corretiva - Adubação de manutenção - Tutoragem da videira - Tipos de condução

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Documento1 - Página 67 de 124 67

MÓDULO DE FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VINHEDOS ( 120 h oras) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Distinguir os diferentes tipos de poda da videira

- Diferenciar os tipos de poda hibernal - Citar os diferentes tipos de poda verde e as épocas a serem executadas

- Poda da Videira: - poda hibernal

-formação -produção

-curta -longa -mista - poda verde -desbrote -desfolha -raleio de cachos -desponte -desbaste

- Reconhecer as principais pragas , moléstias e invasoras da videira - Escolher adequadamente os métodos de controle fitossanitário

- Identificar as principais pragas da videira - Diagnosticar as principais doenças da videira - Manejar as diferentes invasoras da videira - Preparar adequadamente as soluções para o controle de pragas e moléstias invasoras - Aplicar o método de controle adequado para

cada situação

- Pragas da Videira: - identificação - danos causados - controle - Doenças da Videira - identificação - danos causados - controle - Invasoras da Videira - identificação - danos causados controle

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Documento1 - Página 68 de 124 68

MÓDULO DE FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VINHEDOS ( 120 h oras) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Controlar a fase de maturação adequada a cada finalidade - Conhecer o material necessário para a colheita , embalagem e transporte da uva

- Utilizar os métodos específicos para a determinação da maturação - Selecionar os materiais necessários para a colheita e embalagem - Transportar corretamente o produto de acordo com os diferentes mercados consumidores

- Determinação da Maturação: - coleta de amostras para

determinação da maturação - métodos mecânicos

-físicos -químicos

- Embalagens: - uvas para vinhos:

-caixas -palets -caçambas

- uvas para mesa -caixas - Frigorificação - Meios de Transporte

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MÓDULO DE MELHORAMENTO, VARIEDADES E PORTA-ENXERTOS ( 120 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS - Conhecer as características culturais e históricas dos porta-enxertos e seu desenvolvimento - Identificar as principais técnicas de formação de mudas

- Diferenciar os porta-enxertos naturais e híbridos mais utilizados - Realizar o cultivo e observar o desenvolvimento dos porta-enxertos - Utilizar corretamente os diferentes métodos de formação de mudas - Aplicar os diferentes métodos de propagação - Manejar tecnicamente as mudas novas

- Porta-enxertos: - características botânicas - características culturais - Condução e cultura de plantas matrizes de porta-enxertos - Características gerais de: - viveiros domésticos - viveiros comerciais - estufas - estufins - casas de vegetação

- Conhecer os principais métodos de melhoramento da videira

- Observar a adaptação das diferentes variedades no ecossistema - Diferenciar as características desejadas para a seleção massal e clonal - Observar as diferentes etapas e condições da hibridação - Diferenciar as várias formas de ocorrência de mutações

- Coleções: - a nível de campo - a nível de laboratório - campos das híbridas - Características da seleção: - massal - clonal - Híbridas - naturais - artificiais (simples e complexos) - Mutações: - influências ambientais influências artificiais

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Documento1 - Página 70 de 124 70

MÓDULO DE MELHORAMENTO, VARIEDADES E PORTA-ENXERTOS ( 120 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Analisar as características ampelográficas das variedades européias, híbridas e americanas

- Citar as características botânicas das diferentes variedades de videiras cultivadas no Brasil e no RS - Enumerar as principais características culturais dos cultivares vitícolas no Brasil e no RS

- Ampelografia Vitícola: - variedades mais cultivadas no

Brasil e no RS - características botânicas - características culturais finalidade de cultivo

- Organizar um calendário vitícola mediante o conhecimento de todas as práticas e etapas de formação e manutenção do vinhedo

- Estabelecer um calendário de atividades vitícolas de acordo com os procedimentos adequados para a formação e manutenção do vinhedo - Indicar as épocas ideais para a execução das atividades de manutenção - Listar e quantificar os principais insumos

necessários à implantação e manutenção do vinhedo

-

- Calendário Vitícola: - execução das atividades:

-formação do vinhedo -manutenção do vinhedo -insumos necessários para a formação e manutenção dos vinhedos

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MÓDULO DE PLANEJAMENTO E PROJETO ( 60 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Analisar a situação sócio-econômica e os recursos disponíveis na região a nível de indústria vinícola e de propriedade rural;

- Coletar e compilar dados estatístico de pesquisa de mercado - Elaborar instrumentos para coleta de dados de produção, produtividade, de recursos humanos, de prestação de serviço e de infra-estrutura disponíveis na região

- Métodos e técnicas de pesquisa: - Tipos de coleta de dados - Técnica de elaboração e

aplicação de questionário - Elaboração de entrevistas

- Análise e interpretação de dados

- Pesquisar as atividades vitícolas e vinícolas na região, indicando tendências de mercado;

- Relacionar as agências de crédito, fornecimento de insumos, armazenagem, difusão de tecnologia presentes na região - Fazer levantamento dos recursos disponíveis na indústria vinícola e propriedade rural - Fazer levantamento das atividades vinícolas e vitícolas - Verificar aptidões, aspiração e nível tecnológico do produtor

- Levantamentos de recursos naturais - Fatores sócio-econômicos e culturais da região - Agrossistemas

- Identificar as normas básicas para o planejamento e elaboração de projetos no ramo da viticultura e enologia.

- Inventariar benfeitorias, instalações, máquinas, implementos, equipamentos e materiais - Coletar dados para elaboração do relatório de impacto no ambiente - Dimensionar, benfeitorias e instalações - Elaborar cronograma físico-financeiro e fluxo de caixa das atividades a serem realizadas

- Planejamento: - Conceito - Objetivos - Importância - Etapas - Técnicas de elaboração

- Projetos - Conceito - Objetivos - Importância - Tipos, máquinas e técnicas - Elementos do projeto:

- Econômico, técnico, financeiro, jurídico, administrativo, social e ambiental

- Cronograma de produção - Interpretar legislação pertinente. - Cumprir legislação pertinente - Política agrícola

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MÓDULO DE GESTÃO ( 90 horas)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Desenvolver noções básicas de economia

e analisar as tendências econômicas

- Expressar com clareza os conceitos e

princípios básicos de economia - Identificar tendências econômicas na

economia de mercado

- Noções de economia: • Definições e

importância da economia • Leis econômicas e seu

funcionamento na economia de mercado

• Desenvolvimento e flutuações econômicas

• Tendências da economia internacional, nacional e local na economia de mercado

- Analisar os fatores que interagem na estrutura administrativa das diferentes empresas

- Utilizar instrumentos para coleta e

organização de dados

- Exercer funções administrativas

- Gerir receitas, despesas, investimentos e saldos

- Inventariar patrimônio

- Cumprir o calendário fiscal

- Identificar a Previdência Rural

-Administração Rural • Conceitos básicos e

sua importância - Tipos de Empresa e suas características - Doutrina cooperativista - Ambiente geral e operacional - Tomada de decisão das empresas - Planejamento, organização, direção e controle - Funções administrativas: de produção, comercial, financeira e de recursos humanos - Noções de contabilidade rural - Legislação Agrária:contratos de arrendamento e parceria - Prática Tributária

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MÓDULO DE GESTÃO ( 90 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Elaborar proposta orçamentária e

financeira

- Executar proposta orçamentária e

financeira nas empresas

- Noções de Gestão Empresarial:

• Propriedades rurais, pessoa física e pessoa jurídica

• Agroindústria - Orientar e definir os recursos humanos

necessários a cada tipo de exploração

- Cumprir a legislação trabalhista - Elaborar organograma de pessoal nas

diferentes empresas ligadas ao setor rural e agroindustrial

Políticas de Recursos Humanos • Relações humanas no

trabalho • Legislação trabalhista e

previdenciária • Fundamentos de

segurança no trabalho - Noções em sistemas de qualidade

- Dimensionar a exploração do projeto, analisando sua viabilidade técnica, econômica e as condições sociais do agricultor

- Coletar e compilar os resultados da análise dos fatores técnico-econômicos e as perspectivas de mercado - Calcular os custos de produção - Quantificar e compatibilizar a necessidade de recursos por projeto - Executar atividades previstas nos cronogramas - Utilizar linhas de crédito - Orientar o crédito rural

- Critérios técnico-econômicos para definição das atividades agropecuárias, agroindustriais e prestação de serviços:

- Recursos naturais disponíveis - Alternativas de produção - Tradição da propriedade - Políticas governamentais para

a região e setor - Tipos de mercado - Infra-estrutura: estradas,

transporte, armazéns - Riscos nos empreendimentos

- Política de crédito agrícola • Legislação do crédito • Origem dos recursos • Beneficiários • PRONAF (Programa

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MÓDULO DE GESTÃO ( 90 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar)

• PROAGRO (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária)

• Outras linhas de crédito

- Avaliar o custo/ benefícios de cada atividade

- Calcular os custos de produção - Demonstrar os resultados de projetos - Orientar na elaboração de projetos

- Custos de produção • Custos Diretos e Indiretos • Custos fixos e variáveis • Receitas • Análise de resultados • Fatores de produção

- Planejar e monitorar a comercialização de

produtos

- Decidir quanto à oportunidade de comercialização de produto agroindustrial - Verificar a qualidade e apresentação dos produtos agropecuários e agroindustriais - Indicar a embalagem dos produtos a serem comercializados - Utilizar instrumentos de marketing - Executar cronograma de atividades - Registrar e contabilizar as etapas do processo de produção - Registrar e efetuar pagamentos - Registrar os gastos com manutenção e conservação de máquinas, equipamentos, implementos e ferramentas - Utilizar programas de computador aplicados às atividades de produção - Verificar o cumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho

- Conceitos Mercadológicos • Estruturas de mercado • Organização interna • Política governamental • Práticas comerciais

- Qualidade e apresentação dos produtos - Definição de embalagem - Análise do mercado consumidor - Composto Comercial ( preços, produtos, praça, promoção e propaganda) - Noções de integração em cadeias produtivas - Sistemas de controle - Convencionais

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MÓDULO DE GESTÃO ( 90 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Informatizados - Sistemas de avaliação da produção - Fluxograma - Instrumentos de controle

- Identificar os princípios e a filosofia da

extensão rural

- Comunicar-se com clareza junto aos

agricultores e suas famílias - Fazer levantamentos sócio-econômicos no

meio rural

- Extensão rural:

• histórico e origem da extensão

• princípios, objetivos e filosofia

• família rural • sociologia

Conhecer os fundamentos de controle de poluição ambiental .

Identificar a importância do controle de poluição agroindustrial.

- Fundamentos do controle de

poluição agroindustrial.

- Conhecer as operações de manejo e tratamento de efluentes .

- Identificar e avaliar as principais características físico químicas de efluentes agroindustriais; - Identificar as principais análises de efluentes agroindustriais de acordo com a legislação pertinente. - Orientar e executar operações de tratamento de efluentes agroindustriais.

- Características físico químicas de efluentes agroindustriais;

- Noções de análises físico químicas de efluentes;

- Tratamentos primários, secundários e terciários de efluentes agroindustriais.

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Documento1 - Página 76 de 124 76

MÓDULO DE GESTÃO ( 90 horas) COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

- Conhecer as operações de manejo e tratamento de resíduos agroindustriais sólidos e gasosos.

- Orientar e executar operações de tratamento de resíduos sólidos agroindustriais; - Orientar e executar operações de tratamento de resíduos gasosos agroindustriais.

- Caracterização de resíduos agroindustriais sólidos e gasosos;

- Manejo e tratamento de resíduos sólidos;

- Manejo e tratamento de resíduos gasosos.

- Compreender a legislação ambiental. - Interpretar e aplicar a legislação ambiental, em especial sobre emissão de resíduos e controle de poluição.

- Legislação e normatização ambiental.

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Documento1 - Página 77 de 124 77

ANEXO 2

RESOLUÇÃO nº 001, de 24 de outubro de 2000.

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Documento1 - Página 78 de 124 78

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GON ÇALVES - RS

RESOLUÇÃO nº 001, de 24 de outubro de 2000.

O CONSELHO DIRETOR do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, RS, no uso de suas atribuições, RESOLVE: APROVAR e HOMOLOGAR os planos de curso para o ano de 2001, conforme abaixo:

- Curso Técnico em Enologia; - Curso Técnico em Informática;

- Curso Técnico em Agropecuária; Habilitação em Agricultura Habilitação em Zootecnia Habilitação em Agroindústria Esta Resolução entrará em vigor a partir desta data.

FLÁVIO ABREU DE SOUZA

Presidente do Conselho Diretor EAFPJK

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ANEXO 3

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2001

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2001 ( Anexo ao Regimento Interno do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves)

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Estabelece critérios para a AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

DOS CURSOS TÉCNICOS E ENSINO MÉDIO DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES.

Art. 1º - A avaliação dos alunos de que trata esta normativa é efetuada através de

PARECER DESCRITIVO SEMESTRAL, abordando os saberes, as habilidades e as atitudes dos alunos, ao final de cada período letivo.

Art. 2º - O PARECER de que trata o artigo anterior é elaborado por módulo no

Ensino Técnico e por área no Ensino Médio, durante o Conselho Pedagógico, tendo como subsídios os registros individuais efetuados pelos respectivos professores.

Art. 3º - O referido PARECER é registrado em fichas específicas para cada

aluno. Art. 4º - No decorrer do período letivo o aluno é avaliado, através de instrumentos

diversificados, que identificam as competências atingidas. Art. 5º - As competências não atingidas são recuperadas, durante o período

letivo, através de atividades paralelas. Parágrafo único : Para as competências não atingidas, após

recuperação paralela, cabe ao Conselho Pedagógico decidir sobre o oferecimento de uma nova oportunidade de recuperação ao final do período letivo.

Art. 6º - A progressão do aluno ocorre desde que o Conselho Pedagógico

considere que a(s) competência(s) não atingida(s), após período de recuperação oferecida, não comprometa o prosseguimento dos estudos.

Parágrafo único: O aluno que progredir nos estudos e tiver

competência(s) pendente(s) deve recuperá-la(s) no período letivo subseqüente.

Art. 7º - O aluno que acumular competências pendentes de dois períodos letivos

interrompe sua progressão para recuperação das mesmas. Art. 8º - Os casos omissos a esta instrução normativa são dirimidos pelo

Conselho Pedagógico. Art. 9º - Esta instrução normativa entra em vigor a partir do início do período letivo

do ano 2001.

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ANEXO 4

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO

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Documento1 - Página 82 de 124 82

Art. 1º - O Conselho Pedagógico do Centro Federal de Educação Tecnológica de

Bento Gonçalves foi instituído pela Resolução Nº 01/2001. Art. 2º - O referido Conselho Pedagógico será composto pelos seguintes

membros: Professores dos respectivos cursos; Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional; Coordenador Geral de Ensino; Coordenador de Supervisão Pedagógica; Coordenador Geral de Assistência ao Educando; Coordenador Geral de Produção e Pesquisa.

Art. 3º - O Conselho Pedagógico será presidido pelo Coordenador de Supervisão

Pedagógica que poderá convidar outros servidores para participar das reuniões do referido Conselho.

Art. 4º - O Conselho Pedagógico tem como atribuições:

� Analisar e emitir Parecer Descritivo sobre a avaliação do desempenho escolar dos alunos.

� Fornecer dados para a Seção de Registros Escolares. Art. 5º - O Conselho Pedagógico reunir-se-á semestral e/ou extraordinariamente

sempre que convocado pelo seu Presidente. Art. 6º - Os casos omissos não previstos neste Regulamento serão dirimidos

pelos membros integrantes deste Conselho. Art. 7º - Este regulamento passa a vigorar a partir do início do ano letivo de 2001.

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ANEXO 5

Normas Referentes à Recuperação Paralela de Competências Pendentes do Período Letivo Anterior

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Normas Referentes à Recuperação Paralela de Competências Pendentes do Período Letivo Anterio r

1 – o aluno deve procurar o professor responsável pelas competências do Módulo até quinze dias após o início do período letivo subseqüente, impreterivelmente; 2 – as atividades de Recuperação Paralela podem ser realizadas através da utilização de estudos orientados, trabalhos de pesquisa, aulas de reforço, avaliações individuais escritas; 3 – a falta do aluno a qualquer atividade de recupe ração planejada pelo professor deve ser justificada devidamente junto ao mesmo num prazo máximo de 72 horas; 4 – todas as atividades de Recuperação Paralela dev em ser registradas em folha específica onde conste o nome do aluno, a assinatur a do mesmo e os instrumentos utilizados; 5 – para os alunos que cursam concomitantemente o Ensino Médio, as competências não atingidas no 1º Semestre do ano anterior devem ser recuperadas durante o 1º Semestre do ano subseqüente; 6 – para os alunos que cursam concomitantemente o Ensino Médio, as competências não atingidas no 2º Semestre devem ser recuperadas no 1º ou no 2º Semestre do ano subseqüente, a critério do professor; 7 – o aluno que acumule competências pendentes de dois períodos letivos interrompe sua progressão para recuperação das mesmas, devendo, neste caso, freqüentar regularmente as aulas dos respectivos módulos. OBS: Normas estabelecidas em Reunião de Professores ocorrida no dia 08/03/2002.

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ANEXO 6

MODELOS DE FICHAS DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL DO ALUNO

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NOME DO ALUNO: TURMA:________ ANO:__________ DISCIPLINA / MÓDULO:

1º SEMESTRE ACOMPANHAMENTO DO SEMESTRE: RESULTADO FINAL:

Assinatura do Professor Assinatura do Aluno

2 º SEMESTRE ACOMPANHAMENTO DO SEMESTRE: RESULTADO FINAL:

Assinatura do Professor Assinatura do Aluno

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Documento1 - Página 87 de 124 87

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS

NOME DO ALUNO: __________________________________________TURMA:__________ ANO:_____________ DISCIPLINA / MÓDULO:

ACOMPANHAMENTO DO SEMESTRE: RESULTADO FINAL:

Assinatura do Professor Assinatura do Aluno

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Documento1 - Página 88 de 124 88

ANEXO 7

MODELO DE CONTROLE DE PRESENÇAS DA RECUPERAÇÃO PARALELA

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Documento1 - Página 89 de 124 89

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS

RECUPERAÇÃO PARALELA

Módulo __________________________________Série:______Turma(s):_____ Metodologia utilizada:_______ _____________________________________ Data:____/_____/____ Nome do Professor(a):______________________________________________

NOME DO ALUNO ASSINATURA 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 - 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 - 27 - 28 - 29 - 30 -

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Documento1 - Página 90 de 124 90

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES – RS

RECUPERAÇÃO PARALELA DE COMPETÊNCIAS DO PERÍODO LETIVO ANTERIOR CONTROLE DE PRESENÇAS

Módulo:_____________________________________Série:____Turma(s):_______ Metodologia utilizada:_________________________________________________ Data:____/_____/_____ Nome do Professor(a):_________________________________________________

NOME DO ALUNO ASSINATURA

01 -

02 -

03 -

04 -

05 -

06 -

07 -

08 -

09 -

10 -

11 -

12 -

13 -

14 -

15 -

16 -

17 -

18 -

19 -

20 -

21 -

22 -

23 -

24 -

25 -

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS

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ANEXO 8

MODELO DE FICHA DE COMPETÊNCIAS AVALIADAS NO SEMESTRE

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Documento1 - Página 92 de 124 92

NOME DO PROFESSOR: DISCIPLINA / MÓDULO:

SÉRIE: SEMESTRE: 1º 2º 3º

COMPETÊNCIAS / SEMESTRE:

COMPETÊNCIAS AVALIADAS:

1ª AVALIAÇÃO:

INSTRUMENTO UTILIZADO:

COMPETÊNCIAS AVALIADAS:

2ª AVALIAÇÃO:

INSTRUMENTO UTILIZADO:

COMPETÊNCIAS AVALIADAS:

3ª AVALIAÇÃO:

INSTRUMENTO UTILIZADO:

COMPETÊNCIAS AVALIADAS:

4ª AVALIAÇÃO:

INSTRUMENTO UTILIZADO:

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Documento1 - Página 93 de 124 93

ANEXO 9

MODELOS DE ATAS

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Documento1 - Página 94 de 124 94

MEC/SEMTEC/ CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES

ATA DO PRÉ-CONSELHO PEDAGÓGICO / 1º SEMESTRE/2001

SÉRIE:________TURMA:_________PROF.CONS:____________________________ DATA:____/____/____

ALUNOS QUE PRECISAM DE MAIOR ACOMPANHAMENTO NOME MOTIVO

CONCLUSÕES DO CONSELHO:__________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ ASSINATURAS DOS PROFESSORES PRESENTES:________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________

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ATA DA RECUPERAÇÃO FINAL

Aos ...................................................dias do mês de ..............................de 2001, realizou-se a Avaliação de Recuperação Final do Módulo.........................................................................da Turma......................,às....................horas do turno...................do Curso Técnico................................ .........................................no Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves – RS.

Nº da Chamada

Nome Legível Assinatura

Bento Gonçalves, .................de.......................................de 2001.

Professor(a) do Módulo

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ANEXO 10

MODELO DE PARECER FINAL DE RECUPERAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS

PARECER FINAL

O (a ) aluno(a) ........................................................................................................ do Curso Técnico em ................................................................. do Módulo ........................ ...................................................................... desenvolveu atividades de recuperação de final de semestre na(s) seguinte(s) competência(s): ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ .................................................................................................................................................. PARECER FINAL: ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ .................................................................................................................................................. Bento Gonçalves, ................. de ..................................... de 2001. Assinatura do(a) Professor(a)

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ANEXO 11

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 1º - O Estágio Supervisionado dos alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, de caráter obrigatório, é parte integrante do currículo pleno, sendo o primeiro passo para o exercício da profissão e aplicação dos conhecimentos adquiridos na teoria e na prática.

§ 1º - O estágio supervisionado tem por finalidade oferecer ao aluno a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos, bem como as relações sociais que se estabelecem no mercado de trabalho, possibilitando-lhe o desenvolvimento da visão crítica sobre o sentido social do exercício de sua futura profissão.

Art. 2º - O Estágio Supervisionado é o período de aprendizado na Empresa, sedimentando na prática os conhecimentos adquiridos no CEFET-BG e fornecendo a oportunidade ao aluno de familiarizar-se com o ambiente de trabalho, melhorando seu relacionamento humano e evidenciando seu potencial para o crescente desenvolvimento profissional.

Art. 3º - O Estágio Supervisionado oportuniza ao CEFET-BG subsídios para avaliar seu processo educativo, com base em informações coletadas, possibilitando adequação curricular, às inovações tecnológicas, às mudanças ambientais e o aprimoramento da formação do técnico.

Art. 4º - Terão direito ao Estágio Supervisionado, para efeito de Conclusão do Curso Técnico de Nível Médio e obtenção do diploma de habilitação profissional, todos os alunos regularmente matriculados, que já concluíram o Curso de Ensino Médio e todas as disciplinas, módulos e microestágio previstos no currículo do curso profissionalizante.

Art. 5º - O Estágio Supervisionado, condição indispensável para o reconhecimento legal da habilitação concluída, deverá ser realizado em empresas públicas ou privadas, propriedades rurais, órgãos de prestação de serviços nos setores agropecuário, vitícola e enológico, bem como em instituições educacionais profissionalizantes afins, previamente cadastradas no CEFET-BG.

Art. 6º - O Estágio Supervisionado dos alunos concluintes do CEFET-BG obedecerá às determinações legais específicas sobre Estágio:

a) Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e supletivo, nos limites que especifica e dá outras providências.

b) Decreto nº 90.922/85, de 06 de fevereiro de 1985, publicado no Diário Oficial da União, dia 07 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau.

CAPÍTULO II

DA DURAÇÃO

Art. 7º - O estágio supervisionado terá uma carga horária mínima que atenda as exigências da legislação específica e regulamentações do sistema de ensino, adquirindo formas diversas, conforme as especificidades do Curso Técnico em que o aluno esteja regularmente matriculado, tais como:

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a) Nos Cursos Técnicos em Agropecuária com Habilitação em Agricultura, Zootecnia e Agroindústria, Técnico em Enologia e Técnico em Informática, a duração do Estágio Supervisionado será de 360 horas;

OBS.: para os módulos de qualificação o número de horas do estágio supervisionado obedecerá as normas do curso.

b) Outros Cursos Técnicos Profissionalizantes do Setor Primário, Secundário e

Terciário que venham a ser implantados terão a carga horária, conforme previsto no Currículo do Curso aprovado pelo órgão competente do Sistema Federal de Ensino.

CAPÍTULO III

DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 8º - O Estágio Final Supervisionado dar-se-á após a aprovação em todas as disciplinas previstas no Currículo Base do Curso Técnico, mediante Termo de Compromisso celebrado pelo aluno e parte concedente, com interveniência obrigatória da Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade (CIEC). O estágio deverá ser realizado em empresas ou propriedades rurais e urbanas, cuja atividade principal esteja de acordo com a habilitação técnica pretendida e seja escolhida pelo aluno. § 1º - Será vetada a realização do Estágio Supervisionado em propriedade ou empresa da família do aluno que não contemple as normativas do CEFET-BG. § 2º - O estágio não estabelecerá vínculo empregatício de qualquer natureza. § 3º - Será permitida a realização do estágio supervisionado, no período máximo de 2 anos, após a conclusão da base curricular do curso. § 4º - Poderá ser feita a indicação de vaga e o respectivo encaminhamento pelo Centro de Integração Escola-Empresa (CIE-E), como agente de Integração em convênio com o CEFET-BG. Art. 9º - O Estágio Supervisionado deverá ser registrado na Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade - CIEC, através da documentação exigida, para que seja computado o período do mesmo, acompanhado e avaliado desde o início até sua conclusão.

Parágrafo único - O referido estágio só terá validade como complementação curricular, se comprovado o desempenho de atividades afins com a habilitação do estagiário.

Art. 10 - O estágio poderá ser realizado em mais de uma empresa, MAS o aluno não poderá, sob pretexto algum, interromper o estágio ou transferir-se de uma Empresa para outra, sem a prévia aprovação da CIEC .

Parágrafo Único - Ao passar de uma empresa para outra, o aluno deverá apresentar à CIEC , o Certificado de Freqüência relativo à Empresa onde esteve estagiando.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

DAS ATRIBUIÇÕES DA COORDENADORIA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE - CIEC

Art. 11 - É de responsabilidade da Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade - CIEC:

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a) Realizar cadastramento de Empresas, Órgãos ou Propriedades Rurais para a colocação de estagiários; b) Distribuir os estagiários nas empresas, órgãos ou propriedades rurais; c) Acompanhar, em intervalos regulares, (visitas, telefonemas ou outras formas) e registrar (formulário específico) o desenvolvimento do estágio supervisionado; d) Encaminhar a documentação do Estágio ao Departamento de Desenvolvimento Educacional; e) Exigir do Supervisor do Estágio e do Estagiário a entrega dos documentos necessários nos prazos estipulados. f) Indicar um número superior ao de vagas oferecidas, para que a própria empresa selecione os candidatos ao estágio. g) Encaminhar para a empresa a Ficha de Confirmação de Estágio

h) Promover integração com professores da área técnica sobre estágio.

DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

Art. 12 - O aluno poderá, quando devidamente autorizado pela CIEC , obter junto às empresas vagas para fins de estágio. Art. 13 - O estagiário deverá atender às seguintes obrigações: a) preencher a ficha de matrícula de estágio (junto à Secretaria Escolar); b) levar carta de apresentação do CEFET-BG para a Empresa, quando encaminhado para estágio; c) enviar à CIEC , até três dias após o início, o Plano de Estágio, elaborado juntamente com o supervisor técnico da Empresa, para análise pela equipe de planejamento do estágio; d) enviar à CIEC uma cópia do Acordo de Cooperação (ou Termo de Convênio) e do Termo de Compromisso; e) efetuar a auto-avaliação; f) elaborar o relatório final de atividades dentro das normas exigidas (metodologia científica) e entregar na CIEC, conforme cronograma previamente elaborado; g) relatar as atividades desenvolvidas durante o estágio, através de entrevista perante uma banca de professores das áreas afins e outros, sob a coordenação da CIEC e CGPP (Coordenadoria Geral de Produção e Pesquisa); h) apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do ensino e a adequação curricular; i) procurar , sempre que necessário, a CIEC e/ou outros setores do CEFET-BG para orientação e informações. j) apresentar Apólice de Seguro contra acidentes pessoais. Art. 14 - Ciente dos direitos e deveres que terá junto à empresa, o estagiário deverá demonstrar responsabilidade no desenvolvimento normal das atividades e, paralelamente, atentar para os itens que seguem: a) cumprir as exigências propostas na concessão do Estágio e contidas no Termo de Compromisso; b) submeter-se ao regulamento e normas da Empresa; c) cumprir o horário estabelecido; d) não divulgar informações confidenciais recebidas ou observadas no decorrer do estágio, pertinente à Empresa; e) participar ativamente dos trabalhos, executando suas tarefas da melhor maneira possível, dentro do prazo previsto; f) ser cordial com chefes, colegas e público em geral;

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g) responder pelos danos pessoais e/ou materiais que venham causar por negligência, imprudência ou imperícia; h) zelar pelos equipamentos e bens em geral da empresa; i) observar as normas de segurança e higiene no trabalho; j) responder, sempre que solicitado, os relatórios internos da empresa; k) enviar em tempo hábil os documentos solicitados pelo CEFET-BG;

DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR SUPERVISOR DE ESTÁGIO

Art. 15 - Compete ao Professor Supervisor de Estágio: a) Visitar o estagiário “in loco” durante a realização do estágio; b) Preencher a ficha “Supervisão de Estágio”, após o contato com o Supervisor da Empresa e também com o estagiário e entregar à CIEC com as respectivas observações; c) Participar da Entrevista do Estágio para a avaliação final.

DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA

E/OU REDAÇÃO TÉCNICA Art. 16 - Compete ao Professor de Língua Portuguesa e/ou Redação Técnica:

a) Orientar os Estagiários na elaboração do Plano e do Relatório de Estágios, quanto à ortografia, concordância, estrutura e redação;

b) Efetuar a correção e avaliação dos Relatórios do Estágio Supervisionado.

DAS ATRIBUIÇÕES DA BANCA EXAMINADORA

Art. 17 - Compete à Banca Examinadora: a) Ler e avaliar o Relatório Final com antecedência; b) Avaliar a entrevista final do aluno; c) Apresentar sugestões, quando necessário, para a reformulação do Relatório. O cumprimento das normas estipuladas nesse regulamento são de inteira responsabilidade da CIEC e Departamento de Desenvolvimento Educacional - DDE.

DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO DA EMPRESA

Art. 18 - Compete ao Supervisor de Estágio da Empresa: a) Elaborar o Plano de Estágio junto com o aluno; b) Monitorar as atividades que o aluno desenvolve na Empresa; c) Realizar a Avaliação do Estagiário; d) Enviar o parecer sobre o Estagiário, no período estipulado pela CIEC

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 19 - O estagiário será avaliado através dos seguintes mecanismos: parecer da empresa, entrevista, relatório do estágio supervisionado e auto-avaliação. § 1º - O aluno fará a entrevista do estágio à Comissão de Avaliação, formada por três professores sendo, no mínimo, dois da área técnica, um deles o Coordenador da Banca. O aluno deverá entregar uma cópia do Relatório 15 dias antes da data marcada para a defesa do mesmo. Essa data deverá ser definida pela CIEC , Banca e DDE. A Banca examinadora é soberana.

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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PELO CEFET-BG E PELA EMPRESA

Art. 20 - O acompanhamento do estágio será realizado pelo CEFET-BG e pela Empresa, através dos seguintes instrumentos: a) Ficha de acompanhamento de estágio a ser preenchida pelo professor supervisor do CEFET-BG durante a visita ao estagiário. b) Ficha com parecer do desempenho do estagiário na Empresa, preenchida e assinada pelo supervisor técnico da mesma, e com o carimbo da Empresa; c) Relatório final de estágio supervisionado - elaborado pelo estagiário com o visto do supervisor técnico da Empresa; d) Entrevista final de avaliação com a Banca Examinadora. § 1º - O supervisor técnico, tanto da Empresa como de outros órgãos, responsável pelo acompanhamento e avaliação do estagiário deverá ser profissional legalmente habilitado para o exercício da profissão com registro no CREA, CRMV, CRQ ou, na ausência destes, qualquer outro registro de nível superior.

CAPÍTULO VI

DA ESTRUTURAÇÃO LEGAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 21 - Para caracterização e definição do Estágio Supervisionado é necessário que entre a Empresa concedente de Estágio e a Instituição de Ensino, seja firmado um Instrumento Jurídico, em 2 (duas) vias, denominado “Acordo de Cooperação ou Instrumento de Convênio”, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições de realização do estágio. Art. 22 - Para garantir as condições gerais do Estágio, tanto em relação ao aluno como à Empresa, deverá ser elaborado o “Termo de Compromisso” com assinaturas da Empresa, do aluno e do CEFET-BG, constituindo-se em instrumento legal celebrado entre o estudante e a parte cedente (Empresa) com a interveniência obrigatória da Instituição de Ensino. Parágrafo Único - No Termo de Compromisso deverá constar obrigatoriamente uma cláusula que garanta, a favor do estagiário, o Seguro contra acidentes pessoais ocorridos no local de estágio, mencionando o nº da Apólice e o nome da Seguradora. Art. 23 - O Acordo de Cooperação (ou Instrumento de Convênio) e o Termo de Compromisso poderão ser efetuados com a intervenção de Agentes de Integração públicos ou privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e governo.

DA ENTREVISTA DO ESTÁGIO PERANTE A BANCA EXAMINAD ORA

Art. 24 - O período de duração da entrevista será de até 30 minutos, sendo que: a) O estagiário disporá de até 15 minutos para a apresentação; b) A banca examinadora terá até 10 minutos para argüir o estagiário.

DA APROVAÇÃO

Art. 25 - Para aprovação no Estágio Curricular, o estagiário deverá: a) ter cumprido a carga horária estipulada na Matriz Curricular do Curso Técnico (360 horas);

c) obter parecer final satisfatório nas fichas preenchidas pelos respectivos avaliadores: • Avaliação da empresa

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• Entrevista • Relatório do estágio supervisionado • Auto-avaliação

DA REPROVAÇÃO

Art. 26- Será considerado reprovado o aluno que:

a) Não entregar os Relatórios no prazo estipulado pelo CEFET-BG; b) Não obter parecer final satisfatório. c) Não comparecer para a Entrevista na data definida, salvo com justificativa amparada por lei.

§ 1º - Em caso de reprovação no Estágio Supervisionado, o aluno deverá repeti-lo em outra oportunidade e a Comissão Permanente de Acompanhamento e Avaliação de Estágios estabelecerá a data de avaliação;

Art. 27 - Disposições gerais: a) O período de realização do estágio será definido pela Comissão Permanente de Acompanhamento e Avaliação de Estágios, no decorrer do ano letivo, sob a coordenação da CIEC ; b) A Comissão Permanente de Acompanhamento e Avaliação de Estágios será designada pelo Diretor do CEFET-BG, anualmente, sendo constituída pela CIEC , CGPP, Professores da área de Educação Geral, Professores da área de Educação Técnica (da área vitícola e enológica, da agropecuária e da Informática); d) Quaisquer dúvidas que eventualmente venham a ocorrer referentes ao Estágio e que não constem deste Regulamento deverão ser encaminhadas à CIEC que fornecerá as devidas

orientações. ♣♣♣♣♣♣

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS

R E G UL A ME N T O D O E S TÁ G I O D E Q U AL I F IC A Ç ÃO

C U R RI C UL A R D E S EN V OL V I DO D UR A NT E O C U RS O

I - Considerações Preliminares Trata-se de um estágio em que o aluno fará atividades no CEFET-BG ou em empresas de áreas afins ao curso em que está estudando e que estejam cadastradas na CIEC - Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade. II - Objetivo Geral Oportunizar aos alunos dos Cursos Técnico em Agropecuária com Habilitação em Agricultura, Zootecnia e Agroindústria, Técnico em Enologia e Técnico em Informática, através dos estágios, um despertar para o aprimoramento dos conhecimentos técnico-científicos e um desenvolvimento sócio-afetivo indispensável para melhor aproveitamento quando da realização do estágio curricular, ao final do curso. III - Objetivo Específico Desenvolver no estagiário: iniciativa, organização, segurança, liderança, relacionamento, responsabilidade e assiduidade em relação à atividade profissional. IV - Normas do Estágio 1 - O estágio terá a duração de, no mínimo, 90 horas. 2 - O estágio será oferecido aos alunos aprovados nos Módulos de Qualificação do Curso Técnico em Agropecuária com Habilitação em Agricultura, Zootecnia e Agroindústria, Curso Técnico em Enologia e Técnico em Informática. 3 - Os alunos do Curso Técnico em Enologia deverão realizar o estágio na Cantina de Vinificação do CEFET-BG, seguindo a programação da Coordenadoria Geral de Produção e Pesquisa - CGPP. 4 - O estágio poderá ser realizado nos Projetos do CEFET-BG (UEPs), mediante aprovação do professor responsável, ou em empresas de áreas afins (propriedades agrícolas, empresas, escolas, entidades de classe), mediante a supervisão de técnicos credenciados (Técnico de nível médio ou de nível superior) . 5 - As áreas escolhidas pelos estagiários deverão estar de acordo com os conteúdos já cursados. 6 - A carga horária do estágio de 90 horas terá validade para o estágio curricular supervisionado, previsto na matriz curricular de cada curso. 7 - Ao final do estágio, o estagiário deverá apresentar à CIEC - Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade o seguinte documento:

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� Relatório - onde constem as atividades planejadas e desenvolvidas durante o estágio e parecer do supervisor credenciado da empresa. Este relatório fará parte da avaliação final e deverá receber parecer de um professor da área técnica afim e um professor de redação técnica. Para aprovação final do estágio curricular, o estagiário deverá:

a) Ter cumprido a carga horária estipulada na Matriz Curricular do Curso Técnico (90 horas);

b) Obter parecer final satisfatório nas fichas preenchidas pelos respectivos avaliadores: . Avaliação da empresa ou Escola . Entrevista . Relatório do estágio supervisionado . Auto-avaliação

8 - O prazo máximo para a entrega do Relatório na CIEC é até 30 dias após o final do

estágio

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ANEXO 12

MODELO DE FICHA DE PLANO DE ESTÁGIO

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Documento1 - Página 108 de 124 108

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

P L A N O D E E S T Á G I O

Nome do aluno .........................................................................................................

Curso Técnico em .........................................................................................................

Empresa onde realizará o estágio: ...................................................................................

Endereço da empresa ......................................................................................................

CEP ............................ Cidade .........................................................................................

Telefone ............................................ Fax .......................................................................

Técnico orientador da empresa ........................................................................................

Período do estágio: ............................................................................................................

Área em que realizará o estágio: .......................................................................................

Atividades Programadas:

Bento Gonçalves, .............. de ........................................de ..................

Assinatura do estagiário Assinatura do Técnico Orientador da Empresa

1ª via - CEFET-BG

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ANEXO 13

MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

T E R M O D E C O M P R O M I S S O P A R A R E A L I Z A Ç Ã O D E E S T Á G I O

A EMPRESA ................................................................................, estabelecida

em ........................................................, representada por ........................................................, na qualidade

de .................................................... e o estagiário ........................................................, matriculado na última série do Curso Técnico em AGROPECUÁRIA, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, RS, que também assina, representada pela Técnica Administrativa Laura Zandonai Brancher, na qualidade de Coordenadora de Integração Escola-Comunidade (CIEC), acertam o seguinte, na forma da Lei 6.494, de 07-12-77, regulamentada pelo Decreto 87.497, de l8-08-82.

Art. 1º - O ESTAGIÁRIO desenvolverá atividades dentro de uma linha de formação, ficando certo que qualquer exigência estranha implicará na configuração do vínculo empregatício.

Art. 2º - A EMPRESA elaborará programa de atividades a ser cumprido pela ESTAGIÁRIO, em conformidade com as disciplinas cursadas pelo mesmo. Art. 3º - O estágio, realizado pela ESTAGIÁRIO, na EMPRESA será de, no mínimo, .............. horas trabalhadas e será desenvolvido no setor/área de ..................................................., situado na ......................................................................................................................................................, na cidade de .................................................... no período de ........................................................................., no seguinte horário: .......................................................................................... § 1º - Este período poderá ser prorrogado mediante prévio entendimento entre as partes.

§ 2º - Tanto a EMPRESA como o ESTAGIÁRIO poderão, a qualquer momento, dar por terminado o estágio, mediante comunicação escrita.

Art. 4º - Pelas reais e recíprocas vantagens técnicas e administrativas a EMPRESA designará como Supervisor Interno de Estágio o Sr. .........................................................................................., ao qual caberá a avaliação final do ESTAGIÁRIO.

Art. 5º - O ESTAGIÁRIO declara concordar com as Normas Internas da EMPRESA, conduzir-se dentro da ética profissional e submeter-se ao acompanhamento e avaliação de seu desempenho e aproveitamento.

Art. 6º - O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir fielmente a programação de estágio, comunicando em tempo hábil a impossibilidade de fazê-lo.

Art. 7º - Nos termos do Art. 4º, da Lei 6.494/77, o ESTAGIÁRIO não terá para quaisquer efeitos, vínculo empregatício com a EMPRESA, ficando aquele segurado contra acidentes pessoais e ocorridos durante o estágio.

Art. 8º - A EMPRESA se compromete a conceder ao ESTAGIÁRIO uma bolsa auxílio mensal no valor de R$ ....................... Art. 9º - Para clareza, é firmado o presente em 03 vias de igual teor e forma.

Bento Gonçalves, Empresa Prof. Flávio Abreu de Souza Diretor Geral Estagiário Laura Zandonai Brancher,

Coordenadora doCIEC

1 ª via - CEFET-BG 2ª via - Empresa 3ª via - Estagiário

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ANEXO 14

MODELOS DE OFÍCIO DE APRESENTAÇÃO DO ESTAGIÁRIO E DE SOLICITAÇÃO DE VAGA PARA ESTÁGIO

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835 Of. Circ. nº ........... / CIEC Bento Gonçalves, ....................................... Prezado Senhor: Ao cumprimentá-lo, aproveitamos a oportunidade para nos dirigir a Vossa

Senhoria a fim de apresentar nosso aluno ......................................., regularmente

matriculado, no CEFET-BG, no Curso Técnico em ......................................., que irá

realizar em sua empresa o Estágio Curricular Supervisionado, com duração mínima de

.............. horas.

Aproveitamos, também, para enviar os seguintes documentos que fazem parte do

processo de avaliação do Estágio:

a) Instrumento de Convênio para realização de Estágio Curricular;

b) Termo de Compromisso - para ser preenchido, assinado e devolvido ao

CEFET-BG, juntamente com o Plano de Estágio (até 03 dias após o início do estágio);

c) Plano de Estágio - para ser preenchido pelo estagiário e o Supervisor da

Empresa e devolvido ao CEFET-BG até 03 (três) dias após o início do estágio;

d) Ficha de Avaliação - para ser preenchida pelo supervisor da Empresa e

remetida ao CEFET-BG, no final do estágio;

Na certeza de podermos contar com sua colaboração na formação

profissionalizante de nossos futuros técnicos, subscrevemo-nos e colocamo-nos à

disposição.

Atenciosamente. Laura Zandonai Brancher Prof. Flávio Abreu de Souza Coord. do CIEC Diretor Geral Portaria 03/99 - MEC Oficio de apresentação do Estagiário

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835 Of. Circ. nº ............ / CIEC Bento Gonçalves, ........................................... Prezado Senhor: Ao cumprimentar Vossa Senhoria, vimos apresentar nosso aluno ......................................................., regularmente matriculado no módulo de ........................ do Curso Técnico ....................................................... O referido aluno solicita a possibilidade de oferta de vaga para realização de Estágio Curricular Supervisionado, cuja duração mínima deverá ser de ............ horas. Informamos que o estágio poderá ser desenvolvido no período de ......................................................., podendo estender-se até ..................... Na certeza de podermos contar com sua colaboração no desenvolvimento e formação de nossos futuros profissionais, agradecemos sua atenção e aguardamos confirmação através da “Ficha de Confirmação de Estágio”, em anexo. Atenciosamente, Laura Zandonai Brancher Prof. Flávio Abreu de Souza Coord. de Integração Escola-Comunidade - CIEC Diretor Geral Portaria 03/99 - MEC Oficio para solicitação de Vaga para Estagio

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ANEXO 15

MODELOS DE FICHAS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

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Oficio de apresentação do Estagiário MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

A U T O - A V A L I A Ç Ã O D O E S T Á G I O

Nome: .......................................

Curso : .......................................

Empresa onde realizou o estágio .......................................................................................

Setor onde realizou o estágio...............................................................................................

Endereço ............................................................................. Telefone ...............................

Cidade ............................................................................. Estado ................................

1. Assinale com um (X) a graduação de cada característica que melhor o avalia.

ITENS CARACTERÍSTICAS OTIMO BOM REGULAR INSUFIC. I RELACIONAMENTO NO ESTÁGIO II ESPÍRITO DE INICIATIVA III NÍVEL DE CONHECIMENTOS TEÓRICOS IV RENDIMENTO NO ESTÁGIO V GRAU DE INTERESSE DEMONSTRADO VI RESPONSABILIDADE VII COOPERAÇÃO VIII DISCIPLINA IX AUTO-SEGURANÇA X ASSIDUIDADE

2. Parecer final do desempenho no estágio: ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... 3. Sugestões para o CEFET-BG: ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... 4. A empresa ofereceu moradia? ______ alimentação? _______ Remuneração? ______ Outros: __________ ............................................................................................................................................................................... 5. O que pretendes fazer de agora em diante? (Curso Superior, trabalhar... se já estiver empregado, cite o nome da empresa) ............................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................... 6. Endereço para correspondência ............................................................................................................................................................................... .............................................................................................................................. Telefone ..............................

Assinatura do estagiário

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

FICHA DE AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR

E S T AG I Á R I O Nome : .......................................

Curso : Técnico .......................................

a) Carga horária cumprida no estágio: (anexo) ........................

b) Parecer da avaliação da empresa: (anexo) ............................

c) Parecer da auto-avaliação: (anexo) ......................................

d) Parecer do relatório: (anexo) ...............................................

e) Parecer da entrevista:

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

f) Parecer final da Comissão de Avaliação:

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

Assinatura dos Professores da Comissão de Avaliação:

.................................................................

.................................................................

.................................................................

Bento Gonçalves, ........./................/..................

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 95700-000 - Bento Gonçalves / RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

FICHA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO

DO ESTÁGIO CURRICULAR

E S TA GI Á RI O Nome : .......................................

Curso : Técnico .......................................

PARECER DO RELATÓRIO

g) Parecer do professor da área técnica afim:

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

Assinatura do Professor Data: .... ../....../......

h) Parecer do professor de Língua Portuguesa e/ou Redação Técnica:

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

Assinatura do Professor Data : ....../....../......

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS CIEC - COORDENADORIA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

F I C H A D E C O N F I R M A Ç Ã O D E

E S T Á G I O C U R R I C U L A R

C U R S O T É C N I C O E M .....................................................

Nome do estagiário: ...................................................... EMPRESA: ...........................................................................................................................

Endereço onde realizará o estágio: ..................................................................................

Local ou setor do estágio: ................................................................................................

Cidade: ............................................. Telefone: ..........................................

Supervisor do estágio na empresa: ......................................................................................

Data do início do estágio: ............................. Término do estágio: ..........................

A empresa oferece: SIM NÃO

- Alimentação ( ) ( )

- Moradia ( ) ( )

- Remuneração ( ) ( )

- Transporte ( ) ( )

Encaminhamento via Agente de Integração

CIE-E ( ) Sim ( ) Não

.....................

Carimbo e assinatura da Empresa Data: ...../...../......

Para outras informações contatar: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS Av. Osvaldo Aranha, 540 - 95700-000 - Bento Gonçalves / RS Fone: 54-452-2200 Fax: 54-452-2835 (Laura Zandonai Brancher e/ou Maria Elena Reche)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES - RS FONE: (54) 452-2200 FAX: (54) 452-2835

S U P E R V I S Ã O D E

E S T Á G I O

ESTAGIÁRIO: ....................................... CURSO : Técnico ................................... ....

QUESTIONÁRIO 1 - O desempenho geral do estagiário é ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente Justifique: ................................................................................................................... ................................................................................................................... 2 - O nível de conhecimento técnico do estagiário é ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente Justifique: ................................................................................................................... ................................................................................................................... 3 - O relacionamento do estagiário com os demais funcionários é: ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente Justifique: ................................................................................................................... ................................................................................................................... 4 - Identifique as áreas em que o estagiário encontrou maior dificuldade: ................................................................................................................... ................................................................................................................... 5 - Identifique as áreas em que o estagiário encontrou menos dificuldade: ................................................................................................................... ................................................................................................................... 6. Sugestões para o CEFET-BG: ................................................................................................................... ................................................................................................................... ...................................................................................................................

Rubrica do Professor Data: ...../....../.......

Professor: ...................................

Data: ...........................................

Horário: ......................................

Agendado com: ..........................

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ANEXO 16

MODELO DE INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONVÊNIO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONVÊNIO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

1ª via - CEFET-BG 2ª via - Empresa

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Que entre si fazem, de um lado o Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, RS, com sede e foro na cidade de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul, na Avenida Osvaldo Aranha, nº 540, e inscrita no CGC sob nº 94.728.821/0001-92, neste ato representada por seu Diretor Geral, Sr. Flávio Abreu de Souza, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado em Bento Gonçalves, RS e a EMPRESA ................................................................................. para concessão de estágios a estudantes, mediante as seguintes cláusulas e condições que outorgam e se obrigam a cumprir: CLÁUSULA PRIMEIRA : A EMPRESA concederá estágio a estudantes selecionados dentre os

que tenham concluído a última série do curso. CLÁUSULA SEGUNDA : Os estagiários serão escolhidos nas áreas de interesse da

EMPRESA e aproveitados em atividades relacionadas com os respectivos cursos.

CLÁUSULA TERCEIRA : O estudante não terá vínculo empregatício com a EMPRESA,

conforme Decreto n° 75.778, de 1975. CLÁUSULA QUARTA : O ESTAGIÁRIO providenciará o seguro de acidentes pessoais que

tenham como causa direta o desempenho das atividades decorrentes do estágio, porém lhe é facultado estabelecer ou não o pagamento de ajuda de custo ao estudante.

CLÁUSULA QUINTA : O estagiário se obrigará, mediante “Termo de Compromisso”, a

cumprir as condições fixadas para o estágio, bem como as normas de trabalho estabelecidas para os servidores da EMPRESA especialmente as que resguardam a quebra de sigilo e a veiculação de informações a que tenham acesso, em decorrência do estágio.

CLÁUSULA SEXTA : O presente convênio é celebrado pelo prazo de 1 (um) ano, a contar da

data da assinatura deste Instrumento, podendo ser rescindido por quaisquer das partes, mediante aviso prévio de 30 (trinta) dias.

CLÁUSULA SÉTIMA : A EMPRESA fica obrigada a comunicar, por escrito, ao CEFET-

BG, a sua conclusão, através da Ficha de Avaliação. PARÁGRAFO ÚNICO : É facultado ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento

Gonçalves, RS, a fim de aferir as condições e aproveitamento do está-gio, determinar o acompanhamento dos estudantes pelos seus professores, nos estabelecimentos da Empresa, cabendo aos mesmos velarem pelo perfeito andamento do estágio.

E, por estarem de pleno acordo, foi o presente Termo de Convênio,

depois de lido e achado conforme, assinado pelas partes, extraindo-se 2 (duas) vias de igual teor, para que produza todos os efeitos.

Bento Gonçalves,

Prof. Flávio Abreu de Souza Empresa Diretor Geral do CEFET-BG

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ANEXO 17

MODELO DE CERTIFICADO

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO

Bento Gonçalves, _________________ de ________. Margarida Prestes de Souza Flávio Abreu de Souza Seção de Registros Escolares Titular Diretor-Geral

Certificamos que _________________________ , concluiu com aproveitamento o Módulo de ____________________em ________________ – do Curso TÉCNICO EM __________________, conforme Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 e Decreto Nº 2208/97, no Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, RS, no período de 01 de agosto a 24 de novembro de 2000.

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Curso: Técnico em _____________ Módulo de ___________________

Qualificação em _____________________

Competências C/H * * * Carga Horária Total ................................... h/a

REGISTRO

Este certificado foi registrado sob nº _______ folha _______ do livro de registro nº _______ Bento Gonçalves _______/_______/________ ________________________ Seção de Registros Escolares