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DÉBORA ELIZANGELA DE BORTOLI
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA E A UTILIZAÇÃO DE METODOS CONTRACEPTIVOS
SETE QUEDAS– MS
2011
DÉBORA ELIZANGELA DE BORTOLI
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA E A UTILIZAÇÃO DE METODOS CONTRACEPTIVOS
SETE QUEDAS– MS
2011
Projeto de Intervenção apresentado à
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de Pós
Graduação em nível de especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família.
Orientador (a): Profª. Nadieli Leite Neto
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 012.REVISÃO DE LITERATURA................................................................................... 033.OBJETIVOS............................................................................................................. 074.METODOLOGIA...................................................................................................... 08 4.1. VARIAVEIS DE ESTUDO................................................................................5. RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................6. CONCLUSÃO.........................................................................................................7. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................8. APENDICES.......................................................................................................... 8.1.APENDICE 1.................................................................................................... 8.2.APENDICE 2....................................................................................................9. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................
0911192023232526
1.INTRODUÇÃO
A gravidez na adolescência é um problema de saúde publica no Brasil e
no Mundo, devido às graves repercussões, não somente física como também sociais,
econômicas e psicológicas, tanto para a mãe adolescente quanto para seu filho.
(CUNHA; MONTEIRO 1988).
A adolescência tem sido alvo de estudos e de preocupação para inúmeros
segmentos da sociedade, pois, além de ser um contingente populacional significativo,
compreende uma fase do desenvolvimento humano bastante complexo em termos de
aquisições psicossociais, que, se vividas adequadamente, poderão fazer surgir adultos
íntegros que garantam o futuro de suas comunidades (ALMEIDA 1999).
A construção social da adolescência na atualidade se faz sob o aprofundamento
do processo de individualização, com dinâmicas peculiares conforme o segmento social
considerado. Novos comportamentos e valores sexuais convivem com antigas
prescrições do gênero. Embora dependentes dos pais ou familiares, em razão do
alongamento do processo de escolarização e dificuldades de inserção no mercado de
trabalho, os jovens hoje começam a adquirir autonomia cada vez mais cedo, sendo a
esfera da sexualidade um domínio privilegiado para esse aprendizado
(HEILBORN,2006).
Mesmo com a crescente difusão de informações sobre a sexualidade, a
interiorização das normas contraceptivas entre nós é frágil. A manutenção de uma
pratica espontaneísta e pouco reflexiva da sexualidade entre jovens, reforça os
estereótipos de gênero e dificulta a adoção de medidas preventivas a gravidez e as
DSTs/AIDS. (HEILBORN,2006).
Analisando as falhas, esquecimentos ou não uso de métodos contraceptivos
pelas mulheres que tiveram gravidez indesejada, tais injunções só podem ser
compreendidas como momentos de vulnerabilidade em um contexto social e relacional
especifico, tais situações podem ser determinadas pela frágil internalização das normas
contraceptivas, dificuldade de negociação entre gêneros, em razão da vulnerabilidade a
dominação masculina, relação médico-paciente que condiciona a prescrição e uso do
método, compatibilidade do método indicado com o contexto da vida afetivo-sexual
feminina, representações sobre sexualidade - sexo como algo espontâneo, lógica
emocional feminina, primado do prazer masculino (BAJOS, 2008).
A caracterização impulsiva dos desejos sexuais, atributo da masculinidade,
mensurável através do desempenho sexual, não comporta um momento de interrupção
ou mesmo negociação do preservativo. Isto pode representar uma situação de
vulnerabilidade, pois algo pode sair do controle e desempenho durante a relação ser
ameaçado, comprometendo a própria masculinidade, esta pesquisa constata que maior
probabilidade de uso de contracepção entre os homens que tem mães com maior nível
de escolaridade e que dialogam com suas parceiras, tal realidade não se aplica aos
jovens de classes populares que possuem pais com pouca instrução e que
compreendem a sexualidade dissociada do exercício do controle e planejamento.
Contudo, a pratica da conversa com a parceira sobre a contracepção e a tomada
efetiva de precauções não estão ligadas de maneira tão estreitas, uma vez que este
fato não muda duas idéias principais para o universo masculino. A primeira é pressupor
que a parceira proceda de maneira a tomar precauções necessárias e a segunda é
estar predisposto a utilizar a camisinha nas relações que julgam ser pertinentes
(HEILBORN,2006).
A atuação das equipes do ESF deve ser dirigida para os problemas e agravos de
saúde que atingem a população nos seus diferentes ciclos da vida. Dentre as
competências previstas para as ESFs esta a prevenção da gravidez na adolescência.
Face as mudanças no padrão de fecundidade no Brasil, observa-se um aumento da
contribuição relativa das mães adolescentes no total de nascimentos nas ultimas
décadas, o que significa um grande desafio para a saúde publica. Esse fenômeno
impõe mudanças na abordagem que o profissional de saúde deve adotar para oferecer
orientação, informar e comunicar-se adequadamente em relação a métodos
anticoncepcionais, cuidados na gravidez e com recém-nascido desse grupo (MELO,
1996).
2. REVISAO DE LITERATURA
A adolescência é o período que se caracteriza pela transição da infância
para a idade adulta, ou seja, pela perda da identidade infantil, busca da identidade
adulta, sendo assim uma fase de profunda instabilidade emocional e mudanças
corporais. (QUIJADA ,1987).
Restringindo a questão ao plano reprodutivo, de acordo com Beretta, et al.
(1995), a maioria destes jovens em nosso meio, chega a maturidade sexual antes de
atingir a maturidade social, emocional ou independência econômica. Dentre múltiplas
determinações, a erotização do adolescente, promovida pela mídia estimula a iniciação
sexual precoce que, na ausência do domínio das praticas contraceptivas, pode resultar
em gravidez não desejada.
Mas freqüente nos segmentos sociais mais desfavorecidos, a gravidez na
adolescência representa, em significado número de casos um agravante no complexo
quadro existencial, comprometendo o futuro profissional, dificultando o retorno à escola
limitando as oportunidades de trabalho. (OLIVEIRA, 1997).
Ao lado das potencias repercussões, no plano existencial, associados a
gravidez na adolescência, há indícios no plano biológico-social, de maior concentração
de agravos a saúde materna, bem como de complicações perinatais, particularmente
entre as adolescentes mais jovens. Dentre as complicações maternas e neonatais mais
freqüentes da gravidez na adolescência, é referenciado o baixo ganho de peso
materno, a desproporção cefalo-pelvica, a pré-eclampsia, a prematuridade, o baixo
peso ao nascer e o Apgar baixo no quinto minuto. O baixo peso ao nascer é o mais
importante fator associado de mortalidade e morbidade perinatais, segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), segue em importância, a prematuridade
(considerada a idade gestacional abaixo de 37 semanas) na medida em que pode
predispor a problemas imediatos ao nascimento ou tardios, tais como: hipoxia,
síndrome da membrana hialina, hemorragias intracranianas, infecções, hipoglicemia e
atraso de desenvolvimento psicomotor futuro. (CORREA, 1999).
Hábitos como o uso de álcool, drogas e fumo, doenças sexualmente
transmissíveis, anemia, desnutrição, abuso sexual e físico podem, com freqüência
aumentar a morbidade para a mãe e para o feto. Vários autores, questionando a
importância estrita entre a idade, ressaltam que as complicações relativas a os
desfechos da gravidez na adolescência se associam as condições sociais de existência
relacionadas com o nível de escolaridade, estado civil, apoio familiar e, sobretudo, com
um adequado acompanhamento de pré-natal. O que se tem comprovado é que com um
pré-natal realizado regularmente referenciado a um adequado acompanhamento da
gestação vem se observado que os resultados que as complicações na gravidez de
adolescentes têm diminuído. (BERESSON, 1997).
A precocidade do inicio da atividade sexual, é considerada uma conduta de risco
do adolescente devido à possibilidade de gravidez além de doenças sexualmente
transmissíveis. (BRASIL, 1993).
A ação preventiva da gravidez na adolescência faz-se através da educação
sexual, do adiamento do inicio da atividade sexual e da contracepção, que deveria
começar antes da primeira gestação. (MONTEIRO e col 1998).
Muitas vezes o método contraceptivo pode estar disponível, mas por vergonha ou
medo de serem descobertas que já iniciaram a atividade sexual, as adolescentes
deixam de usar ou mesmo usa de modo incorreto, isso se percebe muito em relação ao
término de uma cartela de anticoncepcional, principalmente no intervalo de uma cartela
para outra. O uso incorreto do preservativo e o coito interrompido (este apesar de ser
muito utilizado por adolescentes) é uma das causas de ocorrer gravidez indesejada na
adolescência. O uso inadequado do método, ou mesmo ate o desconhecimento de
como utilizá-lo é o responsável pelas falhas que são atribuídas. (SANTOS
JUNIOR,1999).
A vida sexual ocasional é outro motivo de ocorrência de gravidez na adolescência,
a ocasionalidade dificulta fazer um planejamento e a menina às vezes por estar
apaixonada acredita que o namorado ira protegê-la de uma gravidez indesejada e
doenças sexualmente transmissíveis. (OLIVEIRA, 1998).
A mídia reforça em vários aspectos o pensamento mágico presente na adolescente,
ao mostrar casos de gravidez que são resolvidos de forma quase mágica, além de
raramente mostrar as consequências de ter um filho nessa fase da vida. (OLIVEIRA,
1998).
A falta de orientação adequada é a grande responsável pelo grande número de
gestantes adolescentes grávidas e o aumento de doenças sexualmente transmissíveis.
A orientação de métodos anticonceptivos é um trabalho educativo que se expande
muito além do fornecimento de informações e conhecimentos sobre saúde reprodutiva,
é um processo que envolve o resgate do individuo, a promoção da autoestima e a
conscientização dos riscos vivenciados, somente dessa maneira consegue uma efetiva
mudança de atitude frente à vida sexual (sexo responsável), objetivo este maior da
educação sexual, e esta proposta deve conter verdade, responsabilidade e
compromisso, funcionando a informação como instrumento para que adolescentes de
ambos os sexos possam ponderar decisões e fazer escolhas adequadas. Sendo assim
a educação sexual uma ação primordial, a fim de estabelecer uma comunicação
horizontal de escuta e de respeito aos valores e atitudes dos jovens (LEAL; SAITO,
2001). Uma das formas mais efetivas de assegurar a participação da comunidade na
educação em saúde é o emprego de agentes comunitários de saúde, já que estes
exercem uma certa liderança perante a comunidade pois com suas visitas domiciliares
mais freqüentes adquirem assim a confiança da população, que é o publico alvo, pois
são capacitados para atuarem em beneficio da comunidade de sua área, e conforme é
definida pela Organização Pan-americana de Saúde ( OPS) como um processo que
gera um sentido de responsabilidade pelo próprio bem-estar das pessoas da
comunidade, além da capacidade de atuar de forma consciente e construtiva em
diversos programas , visando resolver problemas bem definidos. (OLIVEIRA 1998).
E além do mais se tem também a Equipe de Saúde da Família (ESF) que é uma
equipe multidisciplinar, incentivando a formação de indivíduos e comunidades
responsáveis pela busca ativa para a solução dos seus problemas, e tanto quanto
possível conseguir partilhar suas experiências e decisões nas suas associações e
grupos comunitários. Dessa maneira ressaltamos que o enfermeiro bem como a equipe
deve atuar como planejador, ou seja, deve ser visto como facilitador do processo
educativo a partir do qual estará planejando ações para que as metas sejam
alcançadas, cabe ao enfermeiro, em seu papel de educador, orientar as adolescentes
de forma adequada sobre as duvidas e inseguranças, priorizando ações preventivas e
de promoção da saúde que possibilitem reduzir as taxas de gravidez na adolescência
(OLIVEIRA 1998).
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Verificar o conhecimento das gestantes adolescentes sobre métodos
contraceptivos e sua utilização para prevenção da gravidez precoce.
3.2 Objetivos Específicos
Conhecer os fatores que interferem na adesão e uso correto dos métodos
contraceptivos pelas adolescentes;
Identificar a ocorrência de falhas quanto ao uso correto dos métodos
contraceptivos pelas adolescentes;
Elaborar um Plano de Ação, com base nos resultados do estudo.
4. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa descritiva quantitativa sobre o conhecimento e a
utilização de métodos contraceptivos pelas gestantes adolescentes assistidas no
Programa de Assistência de Pré- Natal na Equipe de Saúde da Família Vila das Marias.
A pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Saúde da Família Vila das Marias no
Município de Sete Quedas - MS, que assiste às gestantes da área através das
consultas de enfermagem e consultas médicas no Programa de Assistência de Pré-
Natal, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde do Município.
De acordo com os dados do Programa de Assistência Pré-Natal da ESF Vila das
Marias, no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2010, haviam 89 gestantes
cadastradas, sendo que destas, 34 (38,2%) eram adolescentes, com idade entre 13 a
18 anos.
Foi elaborado um questionário para realizar a coleta de dados (apêndice 1 ), o
qual foi aplicado a 29 adolescentes, pois 05 das 34, mudaram-se para outro município
Foi realizado visita domiciliar no período de abril a julho de 2011, pela
pesquisadora às gestantes cadastradas no programa de assistência ao pré-natal da
ESF Vila das Marias. Durante a visita as mesmas foram informadas dos objetivos da
pesquisa e do caráter sigiloso, através de um termo de consentimento (apêndice 2).
Após a autorização das adolescentes e de seus responsáveis, os instrumentos foram
entregues as mesmas para serem preenchidos, comunicando-as que seriam recolhidos
num prazo de sete dias.
4.1 Variáveis de estudo
Identificação:
Faixa etária: Refere-se à idade em anos completados;
Escolaridade: Qual é o nível de aprendizado escolar;
Continua estudando: Refere-se à continuidade ou não do aprendizado escolar
após a gravidez;
Estado civil: Refere-se à situação conjugal, se tem um companheiro ou não.
Religião: Refere-se a qualquer manifestação por meio de doutrina crista e ou
ritual.
Ocupação atual: Refere-se a adolescente tem alguma renda própria.
Gineco-obstétricas:
Idade da menarca: Idade em anos completos em que a adolescente menstruou
pela primeira vez;
Idade da primeira relação sexual: Idade em anos completos, em que a menina
iniciou a atividade sexual;
Data da ultima menstruação: Refere-se à data, mês e ano da ultima menstruação
para precisar a data provável do parto;
Gravidez após a primeira relação sexual: Refere-se à ocorrência da concepção
após a primeira relação sexual;
Gravidez planejada: Refere-se ao conhecimento da paciente em planejar a sua
gestação;
Gravidez desejada: Refere-se ao desejo da paciente em engravidar;
Conhecimento sobre gravidez e métodos contraceptivos:
Como ocorre a gravidez: Corresponde ao conhecimento da gestante sobre a
concepção;
Planejamento familiar: Refere-se ao relato das adolescentes sobre métodos
contraceptivos para a pratica do planejamento familiar;
Métodos contraceptivos: Refere-se ao relato das adolescentes sobre o
conhecimento de métodos contraceptivos e os utilizados nas relações sexuais,
bem como onde obteve a informação e como utilizou.
.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Das 29 adolescentes que realizaram a entrevista a faixa etária varia entre 13 e 18
anos, segundo quadro abaixo.
Quadro 1- Distribuição das adolescentes segundo faixa etária:
Idade Quantidade de adolescentes Percentual
13 anos 01 3,44
14 anos 03 10,36
15 anos 06 20.68
16 anos 04 13.79
17 anos 08 27,59
18 anos 07 24,14
Total 29 100,0
Conforme dados apresentados, pode-se observar que 75,9% das
adolescentes são menores de 17 anos, ou seja, se encontram na menor idade. Essas
adolescentes interromperam parte de sua adolescência para assumirem a
responsabilidade de uma mulher adulta.
Quadro 2- Distribuição das adolescentes segundo a idade e escolaridade.
Idade Escolaridade
1º Grau incompleto 1º Completo 2º Incompleto 2º Completo Total
13 anos 01 0 0 0 01
14 anos 03 0 0 0 03
15 anos 04 02 0 0 06
16 anos 02 01 01 0 04
17 anos 04 02 01 01 08
18 anos 01 02 02 02 07
Total 15 07 04 03 29
Quadro 3- Distribuição das adolescentes segundo a escolaridade e continuidade
dos estudos.
Continua
estudand
o
Escolaridade
1ºGrau incompleto 1º Completo 2º Incompleto 2º Completo Total
Sim 07 05 03 01 16
Não 08 02 01 02 13
Total 15 07 04 03 29
Analisando as informações acima (quadros 2 e 3), constata-se baixa
escolaridade, visto que existe um atraso considerável nos estudos e abandono escolar
após a gravidez por 55,2% das adolescentes, sendo que somente 16 continuaram
estudando.
OLIVEIRA (1998) ao citar a pesquisa realizada por Henriques e col. em 1989,
refere que apesar de 24% das adolescentes terem escolaridade de cinco a oito anos de
estudo, somente 2% deram continuidade aos estudos após o nascimento do filho, e que
aquelas que tiveram filhos antes dos 20 anos, apenas 23% estudaram além da 8ª série,
enquanto que um grupo que não engravidaram 44% prosseguiu com seus estudos.
O abandono da escola, como conseqüência da gravidez nesta etapa da vida, é
também denotado por MANDU (2000) ao apontar dados da OMS de 1989, citados no
manual da Saúde e desenvolvimento da juventude brasileira do Ministério da Saúde de
1999.
Após o nascimento, o abandono da escola é a saída que se impõe as mães
jovens, sejam as que necessitam pagar com o seu trabalho doméstico a família que
abriga e ao seu filho, sejam as que necessitam de ganhar o sustento de ambos. O
apoio da família, em especial nos estratos de baixa renda, significa uma diluição, ou
atenuação, da legitimidade da autoridade da mãe adolescente sobre o filho
(DESSER,1993).
Quadro 4- Distribuição das adolescentes segundo a idade na primeira relação sexual
Idade em que tiveram
a 1ª relação sexual
Quantidade de adolescentes
Número de adolescentes Porcentagem
12 anos 01 3,44
13 anos 02 6,89
14 anos 09 31,05
15 anos 07 24,14
16 anos 06 20,69
17 anos 03 10,35
18 anos 01 3,44
Total 29 100,0
Conforme quadro acima, a média de idade da primeira relação sexual das
adolescentes foi de 14 anos.
A precocidade do inicio da atividade sexual é confirmada por Carelli (2000), que
em sua pesquisa nas principais capitais brasileiras constatou a idade da relação sexual
das meninas sendo de 15 anos e a dos meninos de 14 anos, mostrando uma mudança
no comportamento dos adolescentes, o qual é notado quando analisamos o
levantamento feito pelo Ministério da Saúde que apontava que em 1998 o inicio da
atividade sexual pelas adolescentes era entre 16 e 19 anos.
Segundo Aretaris (1999), quanto mais cedo ocorrer o inicio das relações sexuais,
menor será o uso de contraceptivos, devido ao pouco conhecimento e competência
relativos a sexualidade e controle de natalidade entre os adolescentes mais novos.
Quadro 5- Distribuição das adolescentes segundo o estado civil e ocupação
Ocupação Quantidade de gestantes
Com companheiro Sem companheiro Tota
l
Do lar 02 01 03
Estudante 11 05 16
Balconista 0 02 02
Diarista 0 02 02
Secretária 01 01 02
Desempregada 0 04 04
Total 14 15 29
O quadro acima mostra que 48,3% das adolescentes têm um companheiro e
55,2% estudam. Também aponta que 34,5% das adolescentes trabalham fora, e
destas, apenas 1 tem companheiro. Isso demonstra uma ligação entre a baixa
escolaridade com as necessidades de prover o lar através da busca pelo mercado de
trabalho, por não haver um companheiro que auxilie.
Ao assumirem a paternidade, muitos rapazes deixam de estudar para
trabalhar. Em casa, a adolescente cuida dos afazeres domésticos. Ambos visualizam
claramente que seus projetos de vida estão desfeitos, essa nova situação traz reflexos
na relação com o bebe, pois adolescentes que tem esta visão podem revelar problemas
de desempenho afetivo da maternidade e da paternidade. A frustração decorrente desta
visão, a imaturidade para organizar a vida em família, as dificuldades financeiras, entre
outros, tornam esta união pouco duradoura. Porém, a mais significativa dentre as
causas de instabilidade da união é justamente aquela que a motivou: a pretensa
automonia econômica e emocional em relação a família de origem (DESSER, 1993).
Quadro 6- Distribuição das adolescentes segundo a idade da menarca
Idade da menarca Quantidade de adolescentes
Número de adolescentes Percentual
09 anos 01 3,45
10 anos 02 6,88
11 anos 01 3,45
12 anos 04 13,79
13 anos 09 31,04
14 anos 07 24,15
15 anos 04 13,79
16 anos 01 3,45
Total 29 100,0
A menarca destaca-se dentre as mudanças biológicas como um dos fatores de
risco para gravidez na adolescência. Serafim e col.(1991), ao citarem a pesquisa
realizada por Vitiello apontam que várias causas têm ocorrido para o significativo
aumento no número de gestações na adolescência, entre elas a menarca precoce.
Diaz; Diaz (1999), afirmam que a idade da menarca tem sido apontada como
um dos fatores do aumento da fecundidade, porque faz com que as mulheres tenham
capacidade reprodutiva mais precocemente.
Quadro 7- Distribuição sobre o conhecimento das adolescentes segundo a afirmação
de como ocorre à gravidez.
Sabe como ocorre a
gravidez
Associa a ocorrência da gravidez com a existência do
período fértil
Não Sim Total
Não 03 0 03
Sim 19 07 26
Total 22 07 29
Segundo dados acima, o número de adolescentes informadas corretamente sobre a
ocorrência da gravidez é de apenas 07 adolescentes (24,13%), o que comprova a
deficiência de esclarecimento e a necessidade de intervenção pelas equipes de saúde.
Quadro 8- Distribuição sobre o conhecimento das adolescentes segundo a
afirmação de conhecimento sobre planejamento familiar e de como ocorre à
gravidez.
Você sabe o que é
planejamento familiar
Você sabe como ocorre a gravidez
Não Sim Total
Não 21 03 24
Sim 03 02 05
Total 24 05 29
O que se verifica com este quadro é que 24 das adolescentes não sabem o que é
planejamento familiar e destas 21 também não sabem como ocorre à gravidez. Torna-
se perceptível a falta de conhecimento sobre o sistema reprodutivo feminino
(menstruação e ovulação), sobre os métodos contraceptivos, ocorrendo com isso um
aumento do número de gravidez indesejada.
Oliveira (1998) é categórico ao afirmar que as gestantes desconhecem o seu próprio
ciclo reprodutivo, o que somado aos resquícios do pensamento mágico infantil, leva a
adolescente a concluir pela pouca (ou nenhuma) possibilidade de engravidar. É como
se a adolescente tivesse a certeza de que se pensar bem forte a gravidez iria embora.
Os adolescentes vêem o mundo de forma diferente da dos adultos, segundo
afirmações de Aretaris (1999); por considerarem invencíveis, eles não medem as
conseqüências dos seus atos, portanto, eles não acreditam que a atividade sexual pode
resultar em gravidez, não com eles.
Quadro 9 - Relação dos tipos de métodos contraceptivos existentes e conhecimento
dos mesmos pelas adolescentes.
Método contraceptivo Quantidade de adolescentes
Número de adolescente que
conhece o método
Percentual
Contraceptivos hormonais 28 96,05
(pílula e injetáveis)
Preservativo masculino 24 82,75
Preservativo feminino 02 6,89
Laqueadura Tubária 03 10,34
Vasectomia 01 3,44
Tabelinha 0 0
DIU 01 3,44
Diafragma 0 0
Total 29 100,0
Conforme quadro acima relacionado aos métodos contraceptivos mais
conhecidos pelas adolescentes, apresentam-se os hormonais (96,05%), seguido dos
preservativos masculinos (82,75 %). Isso demonstra a necessidade de programar as
atividades educativas para o público em estudo.
Com os questionários aplicados às adolescentes foi solicitado que elas
respondessem se fizeram uso de algum método contraceptivo e a maneira como foram
utilizados.
Quadro 10 - Distribuição das adolescentes segundo o tipo de método
contraceptivo usado o seu uso correto.
Método contraceptivo
Utilizado
Faz uso corretamente
Não Sim Total
Contraceptivo
hormonal
13 03 16
Preservativo
masculino
04 07 11
Os dois métodos
citados acima
0 02 02
Total 17 12 29
Observando-se o quadro acima, os métodos contraceptivos mais utilizados
são o hormonal e o preservativo masculino, porém a maioria não faz o uso de forma
correta.
Quadro 11 - Distribuição das adolescentes segundo a gravidez planejada.
A gravidez foi
planejada
Quantidade de adolescentes
Número de adolescentes Percentual
Não 25 86.21
Sim 04 13.79
Total 29 100,0
Quanto aos aspectos relacionados à gravidez, o que se pode constatar
(quadro11) é que a maioria das adolescentes (86.2%), não planejou a gravidez. Dessa
forma reitera-se a necessidade de um trabalho educativo e intersetorial às adolescentes
do município.
6. CONCLUSÃO
A realização do presente trabalho possibilitou a identificação dos fatores que
interferem na adesão e uso correto dos métodos contraceptivos pelas adolescentes
grávidas. Dentre os fatores, destacam-se a idade das adolescentes que variam de 13 a
18 anos, sendo que a maioria (75,9%) tem idade inferior a 17 anos,a idade média da
primeira relação sexual foi de 14 anos, quanto a baixa escolaridade, a evasão escolar,
representando 55,2% da amostra estudada, 48,3% das adolescentes tem um
companheiro e 34,5% das adolescentes trabalham fora para ajudar no sustento do filho
e, destas apenas 1 tem companheiro.
Das 29 adolescentes que foram entrevistadas somente 07 (24,13%) sabem como
ocorre a gravidez, o que comprova a deficiência de esclarecimento e a necessidade de
intervenção da Equipe de Saúde da Família. Os métodos anticoncepcionais mais
conhecidos pelas adolescentes são os hormonais (96,05%), seguido dos preservativos
masculinos ( 82,75%). Isso só nos reforça a necessidade de programas as atividades
educativas para o publico em estudo.
Quanto à gravidez o que se pode constatar é que a maioria das adolescentes
(86,2%), não planejou a gravidez, o que se comprova é que as adolescentes ou não
utilizaram algum tipo de contraceptivo ou usaram de forma incorreta. Com isso
chegamos à conclusão de que existe uma necessidade na formulação de políticas
publicas voltada para o adolescente, pois os mesmo possuem muitas duvida em
relação aos métodos contraceptivos.
Com base nos resultados apresentados, foi elaborado um Plano de Ação pela
equipe da ESF, a fim de prevenir a gravidez indesejada no período da adolescência,
através de atividades educativas, envolvendo as parcerias locais.
7. CONSIDERAÇÕE FINAIS
Poderá ser aplicado no ESF Vila das Marias – Prevenção de gestação na adolescência
Problem
a
Projeto Resultados
esperados
Produtos
esperados
Recursos necessários
Déficit no
nível de
conheci
mento
dos
adolesce
ntes
Planejando a
juventude
Adolescentes
informados
sobre como
funciona o seu
corpo,
métodos
contraceptivos
Avaliação do
nível de
informação
sobre
sexualidade,
métodos
contraceptivos
Organizacional: Espaço
físico para as
atividades, recursos
humanos;
Cognitivo: Material
educativo simples e
objetivo.
e
conseqüência
de gravidez
indesejada
e DSTs,
Capacitar os
adolescentes.
Financeiro: Para o
material didático.
Político: Mobilizar ao
adolescente para serem
os multiplicadores do
projeto.
Distancia
mento
entre as
escolas e
as
unidades
de saúde
PSE-
Programa de
Saúde na
Escola
Implementar o
PSE nas
escolas, para
realizar os
trabalhos em
conjunto com
a saúde.
Programar as
atividades
relacionadas
na saúde para
os
adolescentes.
Organizacional: Espaço
físico para as
atividades, palestras,
recursos humanos;
Político: Articulação com
o setor de Educação.
Falta de
qualificaç
ão
profissio
nal para
o
adolesce
nte.
Qualificando
para o futuro.
Qualificar o
adolescente
para o
mercado de
trabalho.
Realizar em
parceria com o
CRAS,
capacitações
profissionais
para
adolescentes.
Organizacional:
Organizar o grupo
juntamente com o
CRAS.
Político: Realizar
parcerias com o CRAS
Falta de
planejam
ento
familiar
Implantar o
programa de
planejamento
familiar
Diminuir o
número de
adolescentes
grávidas.
Reduzir o
número de
gravidez
indesejada.
Organizacional: Realizar
agendamento de
consulta de rotina com
os adolescentes,
realizar cadastro das
adolescentes no
programa de
planejamento familiar
Político: Realizar
capacitação com os
profissionais (assistente
social, médico
ginecologista, psicólogo,
enfermeira)para
implantar o programa de
planejamento familiar.
Planejando a juventude
A proposta deste projeto surgiu da necessidade de aprimorar o
conhecimento dos adolescentes. Essas palestras devem ser realizadas de forma que
envolvam o adolescente de uma maneira que eles possam se tornar multiplicadores do
projeto para que possamos com isso aumentar cada vez mais o número de
adolescentes no grupo. Essas palestras devem ser dinâmicas, e de trocas de
experiências que com isso o adolescente passa a adquirir confiança e aproximação em
relação ao profissional, devem compartilhar vivencias, respeitando o tempo limite de
cada um, e os conteúdos devem ser discutidos em linguagem clara e acessível.
PSE- Programa de Saúde na Escola.
A proposta de implementar o Programa de Saúde nas Escolas surgiu da
necessidade de abordar os aspectos subjetivos que envolvem a sexualidade, pois é
fundamental que se estabeleça ações que oportunizem o auto-conhecimento, o
reconhecimento das diversidades de comportamentos reflexões sobre medos, duvidas,
valores, preconceitos, culpas e pressões da sociedade. O que se sugere já que a
educação tem psicólogo, é que se inclua este profissional no projeto para que com isso
melhore a qualidade no atendimento aos adolescentes.
Qualificando o futuro.
O intuito desse projeto é qualificar o adolescente, para que com isso eles possam
estar preparados para o mercado de trabalho, lembrando que não é colocá-los para
trabalhar na adolescência, e sim qualificá-los.
Em parceria com o CRAS, realizar cursos de manicure, pintura, trabalhos manuais,
aulas de violão, curso de secretariado, recepcionistas, telefonistas, etc...
Para a realização de todas as operações deve-se ter cuidado especial com o
processo de divulgação desta qualificação, considerando todos os recursos locais
existentes.
Implantar o programa de planejamento familiar
O objetivo de implantar o programa de planejamento familiar é para os
adolescentes terem acesso à informação e a todos os métodos e técnicas para
concepção e anticoncepção, e que não coloquem em risco a vida destes adolescentes
com isso transmitir uma assistência de qualidade aos adolescentes.
APÊNDICESApêndice 011-Identificação
Idade___________
Escolaridade ____________ Continua estudando ( ) sim ( ) não
Estado civil______________
Situação marital: ( ) com companheiro ( ) sem companheiro
Religião___________________
Ocupação atual________________
2-Dados gineco-obstétricos
Quantos anos você tinha quando veio a sua primeira menstruação?__________
Quantos anos você tinha quando teve a sua primeira relação sexual?_________
Quanto a sua gestação, quando foi à data da sua ultima menstruação?________
A sua gravidez ocorreu na primeira relação sexual? ( ) sim ( ) não
A sua gravidez foi planejada? ( ) sim ( ) Não
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
A sua gravidez foi desejada? ( ) sim ( ) não
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3- Conhecimentos sobre gravidez e métodos contraceptivos
Você sabe como ocorre a gravidez?
( ) sim
Como:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
( ) não
Você sabe o que é planejamento familiar?
( ) sim. O que é_________________________________________________________
______________________________________________________________________
( ) não
Você usou algum método para evitar a gravidez nas suas relações sexuais?
( )sim. Qual ____________________________________________________________
Quem indicou___________________________________________________________
Como utilizou___________________________________________________________
( )não.Por que?_________________________________________________________
Quais são os métodos para utilizar a gravidez que você conhece?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Você sabe como utilizar estes métodos?
()Sim.
Como:________________________________________________________________
( ) não
Onde e com quem você obteve essas informações sobre métodos contraceptivos?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Apêndice 02
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
CARTA INFORMATIVA
Meu nome é DÉBORA ELIZANGELA DE BORTOLI, sou enfermeira
da ESF Vila das Marias do Município de Sete Quedas- MS. No momento estou
realizando uma pesquisa sobre a gravidez na adolescência e métodos contraceptivos
que as adolescentes conhecem e/ou utilizam. Para realizar esta pesquisa será
necessário que seja respondido um questionário, o qual contribuirá para a realização da
mesma. Em nenhum momento haverá identificação de nome, endereço ou qualquer
meio que venha revelar a identidade da adolescente, e tudo o que for respondido
permanecerá em segredo. Você poderá recusar-se a participar da pesquisa, não
ocorrendo com isto nenhum dano ou prejuízo na assistência que recebe na Unidade de
Saúde Vila das Marias.
Concordo que os dados coletados sejam utilizados na pesquisa
Data:_________/___________/__________
Nome do responsável legal:____________________________________________
Assinatura:__________________________________________________________
Nome da adolescente:_________________________________________________
Assinatura:__________________________________________________________
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