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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Pré-proposta de Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores Nome do pesquisador: Edjales Benício de Brito/Emanuel Meirelles/ Márcia Luna. E-mail e telefone de contato: [email protected] Município: Espigão do Oeste Número da lei: Nº 1.107/06 Data da aprovação do Plano Diretor: 10 de outubro de 2006 Estado: Rondônia A. Informações gerais do município. 1. Caracterização socio-demográfica e econômica do município. Para essa caracterização podem ser utilizadas fontes secundárias (dados IBGE) e o próprio diagnóstico utilizado no Plano Diretor. Além disso, se possível, buscar situar o contexto sócio-político no qual o Plano Diretor foi elaborado. a) população urbana e rural (Contagem 2007 IBGE) e sua evolução nos últimos 20 anos. b) evolução da PEA por setor nos últimos 10 anos. c) estratrificação da população por renda e sua evolução nos últimos 10 anos. d) déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental. Aspectos Demográficos (Contagem 2007 IBGE, Contegem 1996-IBGE) Demografia Síntese Demográfica 1970 1980 1991 2000 2007 População Total - - 23.156 25.688 27.867 Masculina - - 12.068 13.290 14.076 Feminina - - 11.088 12.398 13.564 Urbana - - 11.186 14.262 19.360 Rural - - 11.970 11.426 8.507 Taxa de Urbanização - % - % 48,3% 55,5% 69,5% Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos, 1970, 1980, 1991, 2000 e estimativas de 2007. A população total do município de Espigão do Oeste, a progressão do número de habitantes no Município foi em 1996 de 24.137 habitantes, em 2000 de 24. 137 habitantes e 2007 estimado em 27.867 habitantes, ou seja, a população do Município cresce timidamente desde a sua criação. Uso e Ocupação do solo: Pág. 16 O Município contém 07 bairros na área urbana consolidada e áreas rural.

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REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS

Pré-proposta de Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores

Nome do pesquisador: Edjales Benício de Brito/Emanuel Meirelles/ Márcia Luna.

E-mail e telefone de contato: [email protected] Município: Espigão do Oeste Número da lei: Nº 1.107/06 Data da aprovação do Plano Diretor: 10 de outubro de 2006 Estado: Rondônia A. Informações gerais do município.

1. Caracterização socio-demográfica e econômica do município. Para essa

caracterização podem ser utilizadas fontes secundárias (dados IBGE) e o próprio diagnóstico utilizado no Plano Diretor. Além disso, se possível, buscar situar o contexto sócio-político no qual o Plano Diretor foi elaborado.

a) população urbana e rural (Contagem 2007 – IBGE) e sua evolução nos últimos

20 anos. b) evolução da PEA por setor nos últimos 10 anos. c) estratrificação da população por renda e sua evolução nos últimos 10 anos. d) déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental. Aspectos Demográficos (Contagem 2007 – IBGE, Contegem 1996-IBGE)

Demografia

Síntese Demográfica

1970 1980 1991 2000 2007

População Total - - 23.156 25.688 27.867

Masculina - - 12.068 13.290 14.076

Feminina - - 11.088 12.398 13.564

Urbana - - 11.186 14.262 19.360

Rural - - 11.970 11.426 8.507

Taxa de Urbanização - % - % 48,3% 55,5% 69,5%

Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos,

1970, 1980, 1991, 2000 e estimativas de 2007.

A população total do município de Espigão do Oeste, a progressão do número de habitantes no Município foi em 1996 de 24.137 habitantes, em 2000 de 24. 137 habitantes e 2007 estimado em 27.867 habitantes, ou seja, a população do Município cresce timidamente desde a sua criação.

Uso e Ocupação do solo: Pág. 16

O Município contém 07 bairros na área urbana consolidada e áreas rural.

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01-Localização1:

Espigão D'Oeste é um município brasileiro do estado de Rondônia. ““ Localiza-”se a uma latitude 11º31’29” Sul e a uma “longitude 61º00’46” Oeste, estando a uma altitude de 270 metros. Sua população estimada em 2004 era de 27. 556 habitantes. O município de Espigão do Oeste localiza-se a Leste do Estado de Rondônia e limita-se: Ao Norte: com o Estado do Mato Grosso; Ao sul: com o município de Pimenta Bueno; Ao Leste: com o município de Vilhena; A Oeste: com o município de Cacoal.

02 - Área: O município de Espigão do Oeste possui uma área de 4.900 km² Zona Rural 4.877.06 km² Zona Urbana 22,94 krn2 03- Aspectos Físicos (Clima, Relevo, Vegetação, Flora e Fauna): 3.1 Clima:

Equatorial, com pequena estação seca. A temperatura varia entre: Máxima 39°; 1 A fonte dos item de 01 a 10 , foi o texto extraído da Monografia Espigão do Oeste/RO

(elaborada pela Secretaria Municipal de Educação). - Espigão do Oeste/RO: Prefeitura Municipal - Secretaria Municipal de Educação, sem/data.

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Média 27°; Mínima 17°. 3.2 Relevo:

A área urbana do município de Espigão do Oeste é composta de terras baixas e altas, isto é, ligeiramente onduladas; enquanto que a área rural apresenta ondulações mais acentuadas. Como morros e serras, sendo o ponto mais alto a serra azul, com 543m. Localizada a 70 km da sede do município.

3.3 Vegetação:

Em Espigão do Oeste, como em todo o Estado de Rondônia. Predomina a Floresta Equatorial (ou amazônica) e uma pequena parte de cerrado. A Floresta Equatorial: É composta de grande quantidade de árvores dos mais variados tamanhos entrelaçados de cipós e plantas menores. Existem três tipos de florestas: 1 - Mata de Igapó: As plantas nascem e vivem dentro da água; 2 - Mata da Várzea: Alagada durante as enchentes, 3 - Mata de terra firme: Esta nunca fica alagada e apresenta as maiores árvores.

Uma pequena parte do município é formada por cerrado, que são árvores baixas, com galhos retorcidos, folhas grandes, tronco torto recoberto de cascas grossas. Crescem vegetações baixas e outras rasteiras como gramíneas e capins. Essas pequenas árvores, por nascerem em região mais ou menos seca, apresentam raízes que, chegam a atingir 20m à procura de água.

3.4 Fauna:

A fauna é composta de: Animais mamíferos; Aves; Répteis; Peixes e insetos.

Os animais desempenham importante papel no desenvolvimento e conservação da natureza: Destruição de pragas; Polinização das plantas; Difusão de sementes.

Aceleração da decomposição de materiais vegetais e animais. Dentre os mamíferos destacam-se: onças, macacos, cotias, pacas, antas, veados, tamanduás, porcos do mato, tatus, preás e outros.

As aves: gaviões, araras, periquitos, papagaios, urubus, beija-flores, jacus, mutuns, saíras, tiés, rolas e outros. Os répteis: cobras, jacarés, tartarugas, rãs, sapos, lagartos, calangos e outros. Os peixes: lambari, pacu, piranha, dourado, pirarara, pintado, cascudo, bagre, traíra e outros. Insetos: formigas, cupins, gafanhotos, aranhas, borboletas, abelhas, besouros e outros.

3.5 Flora:

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A flora é o conjunto de plantas nativas existentes em uma região. Após plantas herbáceas, arbustos, trepadeiras, plantas rasteiras palmeiras árvores. Dentre as árvores que compõem a flora do município de Espigão do Oeste destacamos: a castanheira, o mogno a cerejeira, a seringueira, o cacau, o jenipapo, o jatobá, o buriti, jequitibá, cedro, Angelim, pequi, copaúba e outras.

04. O solo:

O solo de Espigão do Oeste é constituído a maior parte por texturas leves. E arenoso e argiloso.

05. Hidrografia:

O município de Espigão do Oeste possui vários rios, sendo os mais importantes: Roosevelt, 14 de Abril, Ribeirão Grande, Riozinho, Palmeiras e Kernit. Apresenta também muitos Igarapés, sendo o mais importante o Igarapé Félix Fleury. Os Rios 14 de abril e Ribeirão Grande nascem no município e deságuam no Estado do Mato-Grosso e deságuam no Estado do Mato Grosso. O Rio Riozinho nasce no município e deságua no município de Cacoal, sendo que antes de desaguarem ele recebe as águas do Rio Palmeiras que também nasce no município de Espigão do Oeste. Rio Roosevelt, que tem sua nascente em outro município, banha uma grande parte do município de Espigão do . Oeste e deságua no Estado do Mato Grosso. O Rio Kernit é afluente do Rio Roosevelt, tendo sua nascente também neste município.

06. UNIDADE MUNICIPAL DE CADASTRO RURAL:

Esta unidade tem por finalidade o cadastramento e transferências de imóveis rurais, bem como a distribuição de Impostos Territoriais, (I.T.R.),órgão hierarquicamente subordinado ao prefeito, mas com normas próprias.

07. CARTÓRIOS:

Cartório Eleitoral: que compete: Expedir títulos eleitorais; Promover transferências dos mesmos quando solicitado; Elaborar estatística do movimento eleitoral. O juiz de direito da comarca é o responsável pelo Cartório Eleitoral e o trabalho é desenvolvido por uma escrivã.

Registro Civil das Pessoas Naturais: compete a este cartório. Efetuar registro de nascimento, casamento e óbito das pessoas naturais. Foi criado em 29 de agosto de 1977 e tem como oficial Hélio Kobayashi.

Tabelionato: que é composto dos seguintes cartórios. Cartório de notas: responsável pelo reconhecimento de firmas, autenticação de documentos, lavramento de escrituras, etc. Cartório de Títulos e Documentos: responsável pelo registro de contratos particulares e outros documentos.

Cartório de Protestos: A função primordial deste é zelar pelo crédito das pessoas, inscrevendo os títulos vencidos e não pagos. Tabelião responsável: Hélio Kobayashi

Cartório de Registro de Imóveis: Este cartório é responsável pelo registro de: Títulos definitivos de terras Escrituras; Cédulas; de crédito comercial, industrial e rural Penhor; hipotecas, etc.

08. SEGURANCA PÚBLICA:

08.1 Destacamento da Polícia Militar:

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A missão básica da Polícia Militar é manter a ordem pública realizando com exclusividade, o policiamento ostensivo fardado, com isso sua função divide-se em: Ação Social e Pública: destina-se assegurar os direitos individuais e a paz comunitária; Institucional: Para assegurar o cumprimento da lei e o pleno exercício dos poderes constituídos.

08.2 Delegacia de Polícia Civil:

A delegacia de Policia Civil de Espigão do Oeste possui prédio próprio. Compõe seu quadro funcional: 01 delegado, 01 datilogopista, 01 escrivão e 10 agentes policiais.

09. Abastecimento de água:

A companhia de água e Esgoto de Rondônia, foi fundada em Espigão do Oeste em 01 de agosto de 1.984. Para o atendimento ao público existe um escritório local que defere pedidos de ligações, reclamações e informações gerais sobre o sistema.

O abastecimento de água está sendo feito através de captação flutuantes no Rio Palmeiras, que após captada é enviada para a estação de tratamento no próprio local, onde é realizado todo processo necessário para que a mesma se torne adequadamente consumível, quando se faz uso dos seguintes produtos químicos: hipoclorito de cálcio, sulfato de alumínio, cal hidratado e cloro. Após esse processo de tratamento a água é recalcada por uma estação elevatória que se encarrega de enviá-la para a cidade através de uma adutora, com aproximadamente 7.300m de extensão. Essa adutora despeja a água num reservatório no chão e novamente ela passa por outra estação elevatória, que a envia para o reservatório elevado (caixa d'água) e este, é o responsável pela manutenção da rede de distribuição.

10. ASPECTOS ECONÔMICOS

10.1 INDÚSTRIAS:

O setor madeireiro é o principal responsável pela nossa economia, gerando divisas e empregando a maior parte da nossa mão-de-obra industrial. Atualmente, esse setor tem enfrentando várias crises financeiras, advindas da retração dos mercados de madeira nos grandes centros, devido às reformas econômicas implantados, pelo plantio real. Isso fez com que algumas madeireiras fechassem as portas e outras entrassem em colapso, causando enormes prejuízos econômicos e sociais no nosso município. Essa crise do setor madeireiro evidencia a necessidade urgente de se buscar outras alternativas econômicas para Espigão do Oeste, através da aplicação de investimento em áreas como, por exemplo, agricultura e pecuária.

10.2 PRESTADORES DE SERVIÇOS:

219 ( duzentos e dezenove)

10.3 COMÉRCIO:

402 (quatrocentos e dois) – Comércios existentes

O comércio em Espigão do Oeste baseia-se num comércio de subsistência, onde os produtos de 1ª necessidade são suficientemente, encontrados. .Dentre as casas dos vários ramos comerciais existentes, podemos citar as seguintes: supermercados

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açougues quitandas padaria farmácias lojas de tecidos lojas de móveis e eletrodomésticos livrarias máquinas de beneficiamento de arroz e café sapatarias lojas de produtos agropecuários lojas de materiais de construção lojas de auto-peças vidraçarias bares, lanchonetes e restaurantes prestação de serviços: hotéis, oficinas mecânicas e elétricas, escritórios contábeis, laboratórios, hospitais, borracharias, bicicletarias, eletrônicas, relojoarias, dentistas , cabeleireiros e outros.

As primeiras casas comerciais do município eram de propriedade dos senhores Valdir Alecrim e Sidnei e a primeira panificadora era de propriedade do Sr. José Pereira, mais conhecido por Teté.

Muitos produtos, com exceção de alguns do gênero alimentício são trazidos de outros municípios e de outros Estados, principalmente dos grandes centros, como: São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e outros. Esses produtos são importados devido à falta de estrutura, na área de energia elétrica, que o próprio Estado enfrenta para industrializá-los. Vale ressaltar que não só trazemos produtos, como também enviamos outros produtos nossos para fora do município, como: madeira de lei móveis arroz, feijão, milho, cacau, café, laranja, banana, fubá e queijo.

10.4 AGRICULTURA:

Em Espigão do Oeste; a agricultura é sustentada pelas culturas temporárias e permanentes. Dentre as temporárias estão: arroz, milho, feijão, mandioca, algodão e outros. Dentre as culturas permanentes destacamos: a do café, que é bastante explorada para a comercialização; a bananeira é plantada na região como produto extra, e também utilizada no sombreado da lavoura cacaueira, sendo o seu produto consumido na propriedade ou através de feiras livres. A mandioca é cultivada com a finalidade de manutenção das próprias agricultoras As cerealistas, máquinas e (Cibrazem), atual Cagero e é órgão do governo, são os responsáveis pela maioria das compras dos produtos. Na área frutífera, tem-se dado especial atenção à produção de laranja que tem alcançado alto índice de produtividade, chegando ao comércio de exportação. Em escala mais baixa estão o abacaxi, o mamão e o beribá, estes comercializados apenas em feiras livres. A pimenta-do-reino é um produto que está em início de produção, em fase experimental.

10.5 PRODUÇÃO AGRICOLA:

PRODUTO AREA PLANTADA (ha) PRODUÇÃO (t) RENDIMENTO MÉDIO (kg/há): Arroz 1570 / 2826 / 1800; Feijão 1377 /826 / 600; Milho 2650 / 4770 / 1800; Mandioca 244 / 4148 / 17000;

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Banana 100 / 928 / 9280; Cacau 120 / 72 / 600; Café 3075 / 1568 / 510. Obs: Divulgação com base na norma de serviço – IBGE/CDDI – nº 0002/01, de 09/03/01 Safra : 2004/2005

10.6 PISCICULTURA:

Tanque / represas 14.01 há; Produção 40 toneladas.

10.7 APICULTURA:

Colméia 208 caixas; Produção 2.500 L/ano.

10.8 AVICULTURA:

A avicultura cresceu muito devido à instalação da AVENORTE - Indústrias Alimentícias S/A, inaugurada em 05/01/2001, cuja produção e abate de frangos impulsionou o desenvolvimento da economia do município. Frango Alojado 30.000 dia, abate aproximado 32.500 aves/dia e 975.000 aves/mês.

10.9 PECUÁRIA: CRIAÇÃO DE ANIMAIS:

Bovinos (bois); Caprinos (cabras); Ovinos (ovelhas); Suínos (porcos); Avicultura (aves); Apicultura (abelhas).

O rebanho de bovinos existentes caracteriza principalmente pelas raças: Giro Nelore e mestiço holandês, com uma produção de leite e carne em quantidade suficiente para o consumo da região. As raças de suíno criadas na região predominam pelos tipos: Bahia e Piau e destina-se à produção de carne e banha, consumido na própria comunidade e vendido o excedente.A criação de caprinos e ovinos ainda está em fase de desenvolvimento, com uma pequena produção, o mesmo acontecendo com a avicultura, prevalecendo a criação de galinhas, perus e patos.

A apicultura, criação de abelhas, também está em desenvolvimento, mas com a introdução de novos manejos e um controle racional na pastagem apícola, teremos futuro promissor para essa criação. Com a crise do setor madeireiro, vários empresários estão investindo em terras c rebanhos bovinos, fazendo com que esse setor seja aquecido e comece a despontar com uma referência importante da nossa economia.

10.10 PECUARIA:

A pecuária destaca pela criação de bovinos. A bacia leiteira é bastante desenvolvida.

Propriedades existentes Propriedades sem bovinos Rebanho existente: Bovinos de corte, Bovinos de leite e Bubalino. Total: 388.406.

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OBS: ULSAV: Espigão do Oeste – RO - dados de 2004 Produção de leite = 90.000 litros/dias

Ano Bovinos destinados ao abate em 2004

Bovinos destinados ao abate no município - 2.284 cabeças

Bovinos destinados ao abate fora no município - 46.528 cabeças Obs: Dados do IDARON.

10.11 EXTRATIVISMO:

Existem 03 (três) tipos de extrativismo, na respectiva ordem:

1. Extrativismo vegetal: É a extração de vegetais; madeira de leis castanha do Fará 1átex da seringueira, palmito e frutos como: assaí, buruti, jatobá, jenipapo, castanha, cajá, ingá e outros;

2. Extrativismo animal: É a extração de animais para a alimentação através da caça e pesca. Alguns animais, além da alimentação servem para o comércio de peles. Em nossa fauna são caçados: cobras, jacarés, tatu, onça, paca, cutia, macaco, arara, papagaio, tucano e outros. Devido a matança desordenada, a caça está sendo proibida, pois vários animais estão em fase de extinção;

3. Extrativismo mineral: É a extração de minérios. Em Espigão do Oeste, já foi comprovada a existência de vários minérios como: Diamante, ouro, cassiterita, calcário, cimento, etc.,. Também a exploração de brita está em desenvolvimento numa área bem próxima da sede, onde está instalada a pedreira Cabo Verde. E atualmente as jazidas de Diamante.

10.12 MEIOS DE TRANSPORTE:

Para levar as pessoas e os produtos de um lugar para outro, usamos os meios de transportes. Em nosso município, os mais usados são:

- ônibus; - carroças; - outros carros; - animais; - motocicletas; - barcos; - bicicletas; - avião, quando necessário e urgente.

A rodovia RO - 387, liga Espigão do Oeste à BR-364, a mais importante rodovia do Estado. O município é cortado por várias estradas, que ficam muitas vezes intransitáveis na época das chuvas. A Ia linha de transporte de passageiros de Espigão do Oeste era de propriedade do Sr. Martinho Tesh (de 1971 a 1976). No início de 1971, esse transporte era feito com um Jeep Toyota, em seguida, passou a ser feito por um caminhão, isto até meados de 1973. Somente no final de 1973 é que a população espigãoense pôde usufruir de um ônibus para se locomover até Pimenta Bueno.

Atualmente a Empresa de ônibus da União Cascavel é encarregada desse transporte já sem maiores dificuldades uma vez que a Rodovia RO 387 está totalmente asfaltada, tendo sido inaugurada em 30 de agosto de 1984, quando o governador do Estado de Rondônia era o saudoso Cel. Jorge Teixeira de Oliveira. Outras empresas de ônibus efetuam o transporte de passageiros da zona rural para a cidade, quando em

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época de seca, pois no período das chuvas algumas estradas do município se tornam quase intransitáveis, devastadas pelas enxurradas. O município de Espigão do Oeste está cortado por mais de 50 estradas que promovem a ligação entre a zona rural e a cidade

2. Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação.

Utilizaremos (i) a tipologia municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles (trabalho coordenado pela Tânia Bacelar) e reformulada pela Ermínia Maricato para o Planab, e (ii) a tipologia produzida pelo Observatório sobre o grau de integração dos municípios às metrópoles, especificamente para os municípios situados em regiões metropolitanas.

G - Centros urbanos em espaços rurais de média renda.

3. Solicitar a prefeitura/câmara os diagnóstico/estudos que subsidiaram a elaboração do Plano Diretor, caso estes estejam disponíveis.

Apenas consegui os mapas com a empresa que deu a consultoria do plano.

4. Verificar se o município já possuía Plano Diretor antes da elaboração deste.

Não

5. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita-se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral do Plano, procurando responder às seguintes questões: (i) Conteúdo: O Plano apresenta uma estratégia econômica/sócio-territorial

para o desenvolvimento do município? Quais são os elementos centrais desta estratégia? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido do plano?

(ii) Linguagem: Verificar se o plano traz um glossário ou um documento explicativo. Verificar se a linguagem predominante no plano, é excessivamente técnica, dificultando sua compreensão pela população, ou se procura uma linguagem mais acessível. (iii) Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal. Verificar se o plano define prioridades de investimentos, relacionando-as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente. (iv) Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes investimentos. Caso o município seja atingido por algum investimento importante em infraestrutura de logística/energia, avaliar se o Plano diretor leva em consideração estes investimentos e seus impactos.

Embora o plano diretor apresente uma boa discussão com a sociedade, prevendo inclusive a criação do conselho municipal desenvolvimento urbano, capacitação, envolvimento dos diversos segmentos e os estudos demográficos, de uso e ocupação do solo, leitura técnica e comunitária, propostas e o processo de consolidação em forma de lei, não fica claro qual estratégia tem o plano diretor para o município, pois revela uma segregação clara do espaço urbano regularizado e o espaço rural somente citado no Macro-Zoneamento , também não é alto aplicável, ficando a mercê de leis complementares.

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O Plano diretor define na parte II Pág. 20 a criação de um sistema de planejamento, no entanto coloca que um dos instrumentos do referido sistema são objetivos de desenvolvimento urbano, isso demonstra uma confusão, pois os objetivos devem está nos programas, dos quais, devem ser previsto no PPA. Nos aspecto de avaliação e monitoramento o plano eu Art. 59. Cria o Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano, como mencionado acima não é alto aplicável devendo ser implantado pelo executivo municipal.

Não há considerações sobre o PAC ou grandes investimentos.

Abaixo os referidos artigos:

Art. 49. O planejamento do desenvolvimento do Município dar-se-á através do Pla-no Diretor e compreende os seguintes instrumentos básicos: I - Objetivos de Desenvolvimento Urbano; II - Programas de governo e gestão pública; III - Plano Plurianual. Art. 52. Fica criado o Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano, instrumento de

suporte à decisão que propicie ao Executivo Municipal as avaliações necessárias, nos termos do regulamento. Parágrafo único. Serão objeto do Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano: I - a avaliação da implantação de atividades ligadas ao Plano Diretor; II - a avaliação da implantação de empreendimentos de impacto; III - o monitoramento do desenvolvimento urbano; IV - a elaboração de estudos de impacto de vizinhança. B. Acesso à terra urbanizada

Os objetivos da avaliação estarão centrados nos seguintes aspectos: a) detectar que diretrizes do Estatuto da Cidade foram reproduzidas nos textos do PD Sim conforme no respectivo artigo: Art. 1º A promoção do desenvolvimento do Município de Espigão do Oeste tem como princípio o enaltecimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, nos termos da Constituição Federal, da Lei Federal n. 10.247 de 10 de Julho de 2001 e da Lei Orgânica do Município, mediante as seguintes diretrizes gerais: b) apontar diretrizes que, embora não reproduzam o texto do Estatuto, se refiram como objetivos ou diretrizes do plano aos seguintes temas: Garantia do direito à terra urbana e moradia. Gestão democrática por meio da participação popular. Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção

especulativa de terrenos. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a

valorização de imóveis urbanos. Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa

renda. As diretrizes também estão previstas no Art. 1º, nos respectivos incisos:

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I - o direito dos habitantes a cidade sustentável, entendido este como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

II – a gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompa-nhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

III – a cooperação entre o governo, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

IV – o planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

V – a oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

VI – a ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em

relação à infra-estrutura urbana; d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como

pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente; e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou

não utilização; f) a deterioração das áreas urbanizadas;

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g) a poluição e a degradação ambiental; VII – a integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo

em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;

VIII - a adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;

IX – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;

X – a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes segmentos sociais;

XI – a recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos;

XII – a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;

XIII - a audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população;

XIV - a regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;

XV – a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais;

XVI – a isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social;

XVII - o crescimento da cidade ocorrerá dentro dos atuais limites do perímetro urbano, mediante ações que evitem a sub-utilização dos bens, serviços e da infra-estrutura já existentes;

XVIII - implantação de um sistema viário urbano hierarquizado, estabelecendo as condições funcionais e dimensionais de suas vias componentes;

XIX - implantação de um sistema de áreas verdes, estabelecendo as condições funcionais de suas partes componentes, visando o uso cotidiano, semanal e sazonal;

XX - implantação de sistemas de saneamento ambientais integrados (água, esgoto, drenagem urbana), embasados em estudos que retratem o impacto ambiental, tudo conforme legislação Federal e Estadual vigentes;

XXI - implantação e consolidação de um programa de preservação do Patrimônio Histórico, natural e cultural integrado à política estadual específica e levando em consideração os valores da comunidade local;

XXII - implantação de um programa de restrições e incentivos de realocação de indústrias incômodas do centro da cidade e de zonas residenciais para o Distrito Industrial;

XXIII - implantação de um programa habitacional para famílias de baixa renda; XXIV – previsão e cálculo da infra-estrutura para a expansão urbana, a médio e longo prazos, posteriormente à solução de questões básicas existentes no perímetro atual, nas direções sudeste, sul, sudoeste, oeste e noroeste.

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Questões centrais: I. A Função Social da Propriedade

1. O Plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? De que forma?

Sim, já demonstrado no artigo 1º. Ainda no art. 2º: - disciplinando as seguintes áreas:

I - Sistema Viário; II - Uso do Solo; III - Ambiental e de Saneamento Básico; IV - Planejamento Econômico; V - Planejamento Urbano.

De acordo com os parâmetros e as condições em que a propriedade terá cumprido sua função social.

II. Controle do Uso e Ocupação do Solo

1. O Plano estabelece macrozoneamento? Da zona urbana e rural? 2. Sim nos seus Art. 43/44/45 - o novo zoneamento da cidade de Espigão do Oeste

está dividido em Zonas Urbanizáveis, Zonas não urbanizáveis e Zona Rural 3. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais?

Sim no Art. 44, conforme o respectivo parágrafo: §7º Constituem princípios básicos do Zoneamento proposto: I - a descentralização de atividades, através de uma política de policentralidade que

considere a atividade econômica, a provisão de serviços e aspectos socioculturais; II - a miscigenação da ocupação do solo com vistas à adequação de deslocamentos

de pessoas e veículos e à qualificação do sistema urbano; III - a densificação controlada, associada à perspectiva de otimização e

racionalização dos custos de produção da cidade; IV - o reconhecimento da cidade informal, através de uma política que envolva o

interesse social; V - a estruturação e a qualificação ambiental, através da valorização do patrimônio

natural e cultural e do estímulo à produção primária sustentada.

4. O macrozoneamento está demarcado em mapas? Delimitado por perímetros?

Sim, mapa 10- anexo 1- zoneamento Municipal de Espigão do Oeste.

5. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo ou remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo?

Artigo. 46 Foram estabelecidos Zonas de uso e ocupação por região, com definições por categoria de uso. No Artigo 47, inciso XIX, que a cada gestão administrativa realização de uma Conferência Municipal de Avaliação do Plano Diretor, sendo que a primeira deverá ocorrer no prazo de sessenta dias após vigorar o Plano Diretor. No Artigo 52 Criou o Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano.

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III. Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo

1. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual?

Art. 44 – O perímetro urbano foi ampliado com a incorporação de áreas de contenção, destinadas a expansão futura da cidade.

2. O plano incluiu regras para o parcelamento do solo urbano ou remeteu para legislação específica? Criou regras específicas para parcelamento de interesse social? O Plano Diretor já define as regras gerais para uso do solo. Parte III– Título I – Das Normas Gerais do Regime Urbanístico - no anexo I-Nas ZIS, no máximo 70% da área construída compatível deve ser destinada a HIS. Porém necessita de legislação especifica.

3. Identificar a previsão de área de expansão urbana e sua definição .

A definição está no Art. 44- Inciso VIII - Área de Contenção - trata-se de vazios em torno da área inserida no perímetro urbano, com uso restrito a empreendimentos específicos na área de turismo e lazer.

4. Verificar se o plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social.

Define o percentual nas ZIS, conforme anexo II. IV. Coeficientes e Macrozonas:

1. Verificar quais são os tipos de zona e/ou macrozonas definidos no Plano. O plano define os seguintes tipos de zona:

Zona de Comércio Principal (ZCP);

Zona Residencial 1 (ZR-1);

Zona Residencial 2 (ZR-2);

Zona Residencial 3 (ZR-3);

Zona Comercial de Bairro (ZCB);

Zona Industrial 1 (ZI-1);

Zona Industrial 2 (ZI-2);

Zona de Interesse Social (ZIS);

Zona de Lazer (ZL);

ZUC - Zona de Unidades de Conservação;

ZPE - Zonas de Proteção Especial;

ZRA - Zona de Recuperação Ambiental;

AC – Área de Contenção.

2. Definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo (se não forem definidos esses coeficientes, verificar quais são os parâmetros utilizados para o controle do uso e ocupação do solo). O plano define o coeficiente básico, no Artigo 89 (igual a 4).

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3. Definição do que é subutilização, não utilização e terreno vazio.

Consta apenas a definição de subutilização no Artigo 83, no “§1º

Considera-se subutilizado imóvel sem destinação específica ou utilizado em dissonância com a respectiva zona em que está situado ou, ainda, em desacordo com o estabelecido neste Plano Diretor ou em legislação dele decorrente”.

4. Definição de como se calculam os coeficientes de aproveitamento.

Através da fórmula CA= AE AT

5. Definição das macrozonas e/ou zonas e seus coeficientes e/ou parâmetros de

utilização.

Sim estão previstos no anexo II, Tabelas: 1, 2 e 3.

6. Identificar o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos. Sobre áreas centrais, não consta nada especifico a este tema, mas referente a sítios históricos, o plano estabelece no Artigo 23 políticas de proteção do patrimônio ambiental que abrange os patrimônios cultural e natural, tais como os sítios de Espigão do Oeste.

7. Identificar o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção ambiental.

No Art. 19, prever o plano de manejo aplicável às unidades de conservação, considerando, dentre outros elementos: I - a manutenção do zoneamento ambiental; II - a realização de obras de infra-estrutura para as atividades de educação ambiental. Através da seguintes Zoinas:

ZUC - Zona de Unidades de Conservação;

ZPE - Zonas de Proteção Especial;

ZRA - Zona de Recuperação Ambiental.

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V. ZEIS

1. Definição de tipos de ZEIS.

Conforme o artigo 80. Áreas especiais de interesse social são aquelas destinadas À produção e à manutenção de habitação de interesse social, com destinação específica, normas próprias de uso e ocupação do solo, compreendendo as seguintes situações:

I - áreas de assentamentos de população de baixa renda, sendo a elas aplicável o

regime de Concessão de Direito Real de Uso, nos termos do Decreto-Lei Federal n. 271/67, quando se tratar de bens públicos municipais;

II - loteamentos públicos ou privados irregulares ou clandestinos que atendam às condições de habitabilidade nos termos do § 2° deste artigo;

III - áreas ocupadas com fins de uso habitacional por populações de baixa renda com incidência significativa de edificações precárias, não plenamente concluídas, degrada-das ou destinadas originalmente a outras atividades, na maioria das vezes com carência de equipamentos públicos e comunitários.

§1º As áreas referidas nos itens I e II poderão integrar os programas de regularização fundiária e urbanística, com o objetivo da manutenção de habitação de interesse social, sem a remoção dos moradores, exceção feita às moradias em situação de risco e em casos de excedentes populacionais.

§2º Consideram-se condições de habitabilidade o atendimento a padrões de qualida-de de vida e o equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários, circulação e transporte, limpeza urbana e segurança, conforme regulamentação específica.

2. Definição da localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro

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Sim através do seguinte mapa:

3. Definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. De zero a três salário mínimos.

4. Definição de tipologias habitacionais em ZEIS. ?

5. A remissão para lei específica. Sim conforme o Art. 82. As áreas especiais de interesse social serão definidas

através de um processo gradativo e permanente, observando-se que a definição de regime urbanístico será por decreto quando a sua alteração restringir-se ao uso e outros indicadores - não modificando índices de aproveitamento e densificação - e por lei ordinária quando as alterações modificarem índices de aproveitamento e densificação.

6. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da

zona definido no plano. No plano não prevê o percentual mais verificasse no que é mínima área para ZEIS, localizando em duas áreas na parte norte e sul do município.

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7. Verificar se existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc.

Sim na tabela 03 – uso de Solo, constam habitações, estabelecimentos de ensino e saúde VI. Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada.

1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra

urbanizada? (ou seja, procure avaliar o zoneamento, buscando identificar em que porções do território, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo zoneamento se favorece o acesso à terra urbanizada pelas classes populares ou, pelo contrário, se favorece a utilização das s áreas pelos empreendimentos imobiliários voltados para classes médias e altas). Para fazer esta leitura, atentar para as seguintes características: tamanhos mínimos de lote, usos permitidos (incluindo possibilidades de usos mistos na edificação) e possibilidade de existência de mais de uma unidade residencial no lote.

2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo ( percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo ( localização deste território no município)

Atenção: incluir as ZEIS nesta análise, porém não restringir a avaliação apenas às ZEIS, caso existam zonas do macrozoneamento que permitam, pelas características e parâmetros de uso e ocupação do solo, a produção de moradia popular. Caso estes parâmetros não sejam estabelecidos no próprio plano e sim na lei de uso e ocupação do solo, buscar a lei de uso e ocupação do solo ou lei de zoneamento em vigor.

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VII. Instrumentos de Politica Fundiária

1. Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados abaixo, é necessário verificar:

Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou

se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à

legislação complementar específica ou se é autoaplicável através do próprio plano. Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua

edição/regulamentação e qual é este prazo. Se é autoaplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se

esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perimetro). Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um

objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Caso autoaplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma

atual vigente e o novo plano. Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. Identificar se está definido o procedimento para sua utilização. No caso de envolver pagamentos de contrapartida, identificar se estão definidos

critérios de isenção. Identificar se está especificada a fórmula de cálculo da contrapartida. Identificar para onde vão os recursos. Identificar qual a destinação dos recursos e suas finalidades Identificar quem é responsável pela gestão dos recursos. Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em

questão. Identificar se estão definidos prazos. No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria

sujeito ao EIV.

Dos Instrumentos de Regulação para a Intervenção no Solo:

normas de uso e ocupação do solo;

parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

Itributação e incentivos;

desapropriação com pagamento em títulos;

usucapião especial de imóvel urbano;

direito de superfície;

direito de preempção;

outorga onerosa do direito de construir;

Ioperações urbanas consorciadas;

transferência do direito de construir;

estudo de impacto de vizinhança;

monitoramento da densificação;

limitações administrativas;

zonas especiais de interesse social;

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unidades de conservação em sentido amplo.

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Dos Mecanismos de Participação na Gestão, de Informação e de Avaliação:

CMDU(Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano);

Sistema de Avaliação de Desempenho Urbano, instrumento de suporte à decisão que propicie ao Executivo Municipal as avaliações necessárias, nos termos do regulamento.

Como se aplica¹ onde se aplica² quando se aplica³

Edificação/Parcelamento Compulsórios IPTU progressivo no tempo

Proprietários notificados , notificação informada ao cartório de Registro de Imóveis, prazo de um ano para proprietário protocolar pedido de aprovação de execução de parcelamento ou edificação, 2 (dois) anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreen-dimento; 2 (dois) anos, a partir do início das obras, para sua conclusão. Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional e nos termos do regulamento, será considerada a conclusão em etapas de 2 (dois) anos cada, em um total de 6 (seis) anos, a contar do início das obras, devendo o projeto aprovado compreender o em-preendimento como um todo. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta Lei, sem

As áreas urbanas de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios são os locais identificados como imóveis urbanos de prioritária adequação de seu aproveitamento.

§1o

Considera-se subutilizado imóvel sem destinação específica ou utilizado em dissonância com a respectiva zona em que está situado ou, ainda, em desacordo com o estabelecido neste Plano Diretor ou em legislação dele decorrente.

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interrupção de quaisquer prazos. em caso de descumprimento, o Município aplicará alíquotas progressivas de IPTU aumentadas anualmente por 5 anos até que se cumpra a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar.

Outorga Onerosa ( de direitos de construção ou alteração de usos)

Em edificação em índice superior ao coeficiente de aproveitamento básico adotado para a área, utilizando-se de estoques construtivos públicos ou a critério da administração; II – alteração de uso do solo; Não menciona a Lei.

Através de Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá as condições a serem observa-das para a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, determinando a fórmula de cálculo para a cobrança, os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga e a contrapartida do beneficiário.

Operação Interligada

Através de lei específica que

aprovará a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;

IV - finalidades da operação; Não menciona a Lei.

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V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investido-res privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do § 2° do art. 32 da Lei do Plano Diretor; VII - forma de controle da operação,obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.

ZEIS – Zonas de Especial Interesse Social

Conforme o que disciplina Art. 82. As áreas especiais de interesse

social serão definidas através de um processo gradativo e permanente, observando-se que a definição de regime urbanístico será por decreto quando a sua alteração restringir-se ao uso e outros indicadores - não modificando índices de aproveitamento e densificação - e por lei ordinária quando as alterações modificarem índices de aproveitamento e densificação.

§1º A regularização de loteamento, bem como a instituição de áreas especiais de in-teresse social para a sua regularização, poderá ser requerida pelos adquirentes dos lotes.

§2º O proprietário de imóvel

I - áreas de assentamentos de população de baixa renda, sendo a elas aplicável o regime de Concessão de Direito Real de Uso, nos termos do Decreto-Lei Federal n. 271/67, quando se tratar de bens públicos municipais; II - loteamentos públicos ou privados irregulares ou clandestinos que atendam às condições de habitabilidade nos termos do § 2° deste artigo; III - áreas ocupadas com fins de uso habitacional por populações de baixa renda com incidência significativa de edificações precárias, não plenamente concluídas, degradadas ou destinadas originalmente a outras atividades, na maioria das vezes com carência de equipamentos públicos e comunitários.

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que pretenda construir habitação de interesse social po-derá solicitar ao Poder Executivo a instituição de operação urbana consorciada, devendo-se definir:

I - padrões específicos do parcelamento do solo e/ou edificações;

II - formas de participação da iniciativa privada, proprietários de terrenos, em-preendedores imobiliários ou associações e cooperativas de moradores. §3º Será garantida, na forma do regulamento, a participação dos moradores direta-mente, através de suas entidades representativas no processo de identificação, delimitação e detalhamento das áreas de especial interesse social.

Operação Urbana

Transferência do Direito de Construir

A Transferência do Direito de Construir pode ocorrer nos limites da macro-zona onde se situa o imóvel, desde que não sejam ultrapassados os patamares máximos de densificação. A Transferência do Direito de Construir observará os limites estabelecidos para o solo criado.A Transferência do Direito de Construir para áreas, lugares e

O Poder Executivo publicará no Diário Oficial de Espigão do Oeste a relação dos quarteirões que não receberão índices de aproveitamento através de Transferência do Direito de Construir, garantindo-se aos projetos protocolados no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias após a data dessa publicação a utilização dos índices adquiridos.

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unidades de interesse cultural deverá observar as limitações do regime urbanístico específico destas áreas. A Transferência do Direito de Construir poderá ocorrer excepcionalmente fora da macrozona em que se situe o imóvel, mediante autorização expressa do Poder Legislativo.

EIV – Estudos de Impacto de Vizinhança

Os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal serão determinados de acordo com lei específica de iniciativa do Poder Executivo.

O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

I - adensamento populacional; II - equipamentos urbanos e

comunitários; III - uso e ocupação do solo; IV - valorização imobiliária; V - geração de tráfego e demanda

por transporte público; VI - ventilação e iluminação; VII - paisagem urbana e patrimônio

natural e cultural. Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que fica-rão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qual-quer interessado.

A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

Concessão de uso especial para moradia - - -

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Direito de superfície

O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida esta legislação urbanística. A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa. O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo. O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato respectivo. Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.

Direito de preempção

O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência pa-ra aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

As áreas em que incidirá o direito de preempção e as respectivas finalidades estão determinadas no mapa n. 08 do anexo I desta Lei.

Com prazo de vigência de cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência.

Observações: (1) Como se aplica – fazer uma descrição sucinta do funcionamento do instrumento. (2) Onde se aplica – identificar a relação com o zoneamento ou macrozoneamento. (3) Quando se aplica – verificar se a aplicação ocorre a partir da data de aprovação do plano; se há prazo para regulamenteação; ou se há outras definições.

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C. Acesso aos serviços e equipamentos urbanos, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental e ao transporte e à mobilidade.

O Estatuto das Cidades estabelece que o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana (art. 40). Nesse sentido é fundamental avaliar em que medida o Plano Diretor aprovado pelos municípios incorporam diretrizes, instrumentos e programas visando o acesso aos serviços e equipamentos urbanos e a sustentabilidade ambiental, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental, ao transporte e mobilidade e ao meio ambiente urbano sustentável. Sim o plano incorpora com um capítulo específico para este item, veja baixo: CAPÍTULO XII. Dos Equipamentos Urbanos e das Áreas Especiais

Art. 77. São equipamentos urbanos públicos ou privados: I - os equipamentos de administração e de serviço público (segurança

pública, infra-estrutura urbana, cemitérios, administrativos de uso comum e especial);

II - os equipamentos comunitários e de serviço ao público (de lazer e cultura e de saúde pública);

III - os equipamentos de circulação urbana e rede viária. §1º Quando o equipamento urbano estruturar o espaço ou constituir marco

referencial da população é identificado no modelo espacial como uma área especial.

§2º O Município promoverá a implantação descentralizada dos equipamentos urbanos no sentido de obter adequada distribuição das atividades governamentais no território, com vistas a propiciar melhor atendimento da população. §3º O Município estabelecerá zoneamento para as redes aéreas e subterrâneas, no sentido de organizar a ocupação do espaço aéreo e do subsolo dos logradouros, pelos diversos equipamentos de infra-estrutura urbana, estabelecendo faixas e profundidades de utilização para cada um deles. SEÇÃO I. Das Áreas Especiais de Interesse Institucional Art. 78. As áreas especiais de interesse institucional são aquelas onde estão

implantados equipamentos urbanos ou que são objeto de projetos governamentais e que, por suas características, não são passíveis de enquadramento no regime urbanístico estabelecido na Parte III e nos Anexos desta Lei. Questões centrais:

I – O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas

Buscar-se-á avaliar a existência de uma abordagem integrada das políticas urbanas através dos seguintes aspectos:

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1. Definições, diretrizes e políticas que expressem essa abordagem integrada

Apenas uma referência no Inciso XX do Art. 1º, do capítulo dos princípios, conforme abaixo: XX - implantação de sistemas de saneamento ambientais integrados (água, esgoto, drenagem urbana), embasados em estudos que retratem o impacto ambiental, tudo conforme legislação Federal e Estadual vigentes.

2. A criação de programas e a instituição de instrumentos visando a integração das políticas urbanas. A Lei se refere a criação de vários programas, no entanto, não diz como será feita a integração desses programas.

3. Identificar eventuais contradições e dicotomias entre as definições e instrumentos relativos às políticas setoriais previstas no Plano.

A principal contradição esta no zoneamento, pois não apresenta os instrumentos para as áreas da cidade contemplada pelo referido zoneamento.

II – O Plano Diretor e a Política de Habitação. Buscar-se-á identificar:

1. A existência de diagnóstico identificando a situação habitacional do município, com ênfase nas desigualdades sociais nas condições de moradia e no déficit habitacional. Identificar se essa avaliação incluiu levantamentos específicos ou se o plano prevê a elaboração de cadastros de moradias precárias.

2. As diretrizes estabelecidas para a política de habitação.

3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas.

4. A definição de uma estratégia de aumento da oferta de moradias na cidade pela intervenção regulatória, urbanística e fiscal na dinâmica de uso e ocupação do solo urbano.

5. A definição de instrumentos específicos visando a produção de moradia popular. Verificar se o plano define instrumentos específicos voltado para cooperativas populares.

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6. A criação de programas específicos (urbanização de favelas, regularização de loteamentos, etc.)

7. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade – em especial, (i) a instituição de ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo – e sua relação com a política de habitação definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos.

8. O uso de outros instrumentos voltados para a política habitacional tais como consórcios imobiliários, operações interligadas com destinação de recursos para o Fundo de Habitação, etc.

9. O estabelecimento de plano municipal de habitação, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos.

10. A existência de princípios e objetivos que visem à ação articulada com os níveis de governo estadual e federal.

11. A instituição de fundo específico de habitação de interesse social, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado à habitação), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos.

12. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e

LOA), como tornar obrigatório a existência de um Programa de Habitação a ser contemplado nos instrumentos orçamentários PPA, LDO e LOA ou a determinação de prioridades de investimentos, a definição de obras e investimentos concretos na área habitacional, por exemplo.

13. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas.

14. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política habitacional.

15. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de habitação.

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Infelizmente o conteúdo do texto da lei do plano diretor de Espigão não prever um capitulo especifico para habitação, apenas menciona em partes fragmentadas, que o município promoverá uma política de habitação, priorizando populações de baixa renda, tais como seguintes incisos do Artigo 40, referente ao planejamento urbano:

III - da implementação de uma política de habitação social que integre e regule as forças econômicas informais de acesso à terra e capacite o Município para a produção pública de unidades habitacionais de interesse social;

IV - da implementação de uma política habitacional para as populações de baixa e média renda, com incentivos e estímulos à produção de habitação.

Sobre os instrumentos, o plano prever, no entanto não são alto aplicáveis, dependendo de legislação complementar e sem uma relação direta com o macrozonemaneto.

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III – O Plano Diretor e a Política de Saneamento Ambiental. Buscar-se-á identificar:

1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área do saneamento ambiental, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso ao abastecimento de água, à rede de esgotos e à coleta de resíduos sólidos, bem como a situação social relativa à gestão de recursos hídricos, em especial à drenagem urbana e seus impactos sobre as áreas sujeitas às enchentes.

2. As diretrizes estabelecidas para a política de saneamento ambiental, identificando se o PD apresenta uma visão integrada de saneamento ambiental. Aqui também é fundamental verificar se na política de uso do solo há definições relativas à disponibilidade de infra-estrutura de saneamento

3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. Verificar se o PD apresenta alguma definição sobre a titularidade municipal do serviço ou sobre o papel do município na gestão dos serviços, se traz alguma indicação de privatização dos mesmos, ou ainda se traz alguma informação relativa ao contrato com a prestadora de serviços.

4. A definição de instrumentos específicos visando a universalização do acesso aos serviços de saneamento ambiental.

5. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade – em especial, (i) a instituição de ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo – e sua relação com a política de saneamento ambiental definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos.

6. A utilização de outros instrumentos para viabilizar a política de saneamento ambiental, tais como direito de preempção sobre áreas destinadas a implementação de estação de tratamento de efluentes; transferência de direito de construir sobre perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infra-estrutura de saneamento, etc.

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7. O estabelecimento de plano municipal de saneamento ambiental, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos.

8. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal.

9. A instituição de fundo específico de saneamento ambiental, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado ao saneamento ambiental), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos.

10. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de saneamento ambiental, por exemplo.

11. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas.

12. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de saneamento ambiental.

13. A definição de uma política de extensão da rede de serviços de saneamento ambiental na expansão urbana.

14. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de saneamento ambiental.

Ao contrário da habitação o plano consta um capítulo especifico sobre

saneamento, embora associado ao meio ambiente. No entanto a visão é ainda do conceito de saneamento básico, em detrimento ao conceito de saneamento ambiental, previsto no próprio plano no Art. 1º, inciso XX, revelando uma contradição. Sendo assim ficando restrita a gestão de políticas voltadas para abastecimento de água e esgoto. Não prever fundo específico, nos outros aspectos ficando apenas na generalização de ações que o município poderá realizar. IV – O Plano Diretor e a Política de Mobilidade e Transporte. Buscar-se-á identificar:

1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área da mobilidade e do transporte, com ênfase nas desigualdades sociais no acesso as áreas centrais (trabalho, escola e lazer).

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Pesquisador não teve acesso aos possíveis estudos.

2. A s diretrizes estabelecidas para a política de mobilidade e transporte, com ênfase na inclusão social. Identificar-se-á a existência de alguma política ou diretrizes relativa às tarifas. Na lei não consta, nada relacionado à tarifa.

3. Deve ser avaliado se as diretrizes e os objetivos de intervenção visam: a) conformar o sistema de transportes pela definição de modais com funções diferentes; c) definição do modal prioritário a ser estimulado pelo poder público; c) a existência de princípios regulatórios; d) a existência de diretrizes para integração de modais; e) a definição de uma hierarquização do sistema viário.

Art. 5o

. Malha Viária é o conjunto de vias do Município, classificadas e hierarquiza-das segundo critério funcional, observados os padrões urbanísticos.

§1º Malha Viária Básica é o conjunto das vias de transição, arteriais e coletoras, constituindo o principal suporte físico à mobilidade urbana.

§2º Função da via é o seu desempenho de mobilidade, considerados aspectos da infra-estrutura, do uso e ocupação do solo, dos modais de transporte e do tráfego veicular.

4. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual

estabelecimento de metas concretas. Os objetivos são previstos no respectivo: Art. 3º. A otimização do sistema viário depende de ações tendentes a qualificar a

circulação e o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos na cidade e atendendo às distintas necessidades da população, em função das condições atuais do sistema, das tendências de crescimento da área urbana e das propostas contidas nos demais dispositivos que compõem o Plano Diretor, com as seguintes diretrizes básicas:

I - prioridade ao transporte coletivo; II - redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos

operacionais, das necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;

III - capacitação da malha viária, dos sistemas de transporte, inclusive intermodais, dos sistemas operacionais de tráfego e dos equipamentos de apoio, incluindo a implantação de centro de transbordo, se e quando necessário;

IV - resguardo de setores urbanos à mobilidade local; V - estímulo ao desenvolvimento de logradouros públicos com espaços

abertos para interação social e circulação veicular, visando o melhor aproveitamento do sistema viário existente, com o aumento de suas condições de capacidade e segurança, através da implantação de canteiros centrais nas vias arteriais, canalizações, sinalização horizontal e vertical;

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VI - implementação da rede contínua de vias arteriais, integrando os vários trechos já existentes;

VII - promover a hierarquização da rede viária; Vlll - promover melhorias da rede de vias coletoras e locais, especialmente

nos bairros; Parágrafo único. Serão observadas as condições de Acessibilidade de

Pessoas Portadoras de Deficiências no caso de obras de construção de praças, vias públicas, loteamentos e espaços urbanos em geral, tanto nos planos e projetos de iniciativa privada como do Poder Público.

5. A definição de instrumentos específicos visando a ampliação da mobilidade da população e promoção de serviços de transporte público de qualidade (identificando a existência de política de promoção de ciclovias e transportes não-poluentes e/ou não-motorizados).

No plano menciona a implantação de ciclovias e vias para pedestres, no

respectivo artigo:

Art. 7o

. A implantação de vias de pedestres e de ciclovias na Zona Central (ZC) será providenciada mediante realização de estudos de tráfego pelo órgão competente e dependerá, ainda, de tratamento urbanístico e equipamentos urbanos adequados, de forma a não impedir o acesso de veículos indispensáveis ao atendimento às propriedades ali localizadas, inclusive para carga e descarga.

6. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade – em especial, (i) a instituição de ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; (iv) a outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo – e sua relação com a política de mobilidade e transportes definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos.

7. A utilização de outros instrumentos vinculados à política de transporte/mobilidade, tais como: operações urbanas consorciadas para viabilizar intervenções no sistema viário e/ou sistemas de transporte coletivo, transferência de potencial construtivo de perímetros a serem atingidos por obras de implementação de infraestrutura, outorga onerosa de potencial construtivo etc.

8. O estabelecimento de plano municipal de mobilidade e/ou de plano viário da cidade, seus objetivos, suas diretrizes e o estabelecimento de prazos.

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9. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal. No caso de municípios integrantes de RM, verificar a existência de propostas referentes à integração do sistema, integração tarifária, etc

10. A instituição de fundo específico de mobilidade e transportes, ou de fundo de desenvolvimento urbano (desde que também seja destinado a área de transporte e mobilidade), e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos. Resposta geral para as questões de 06 a 10: O plano prever os instrumentos, mas não demonstra uma clara articulação,

com o macrozoneamento e programas propostos para implementação de políticas setoriais ou intersetoriais. O que revela uma não auto-aplicabilidade do plano diretor, pois fica muito a mercê de legislação complementar.

11. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área de mobilidade e transportes, por exemplo. Não consta.

12. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas.

Não consta.

13. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de mobilidade e transportes. Não existe, ficando dependente de legislação complementar, ou a Lei Orgânica do município.

14. A definição de uma política de extensão da rede de serviços de transportes públicos na expansão urbana.

É prevista no respectivo artigo:

Art. 10o

. O Sistema de Transporte Coletivo Urbano do Município de Espigão do Oeste será o de integração simples, com linhas Eixo, Radiais (centro-bairro) e Circula-res/Interbairros.

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15. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política de transporte e mobilidade.

Prever a criação do conselho de desenvolvimento urbano. V – O Plano Diretor e a Política de Meio Ambiente.

Buscar-se-á identificar:

1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município na área

do meio ambiente, com ênfase nas desigualdades sociais relacionadas aos impactos da degradação do meio ambiente sobre as diferentes áreas da cidade (localização de depósitos de lixo ou de resíduos tóxicos, disponibilidade de áreas verdes, por exemplo), na perspectiva da justiça sócio-ambiental. Não existe esse referido diagnóstico.

2. As diretrizes estabelecidas para a política de meio ambiente. Verificar particularmente se existem dispositivos restritivos à moradia de interesse social (por exemplo, remoções de moradias em áreas de preservação).

Referente às restrições embora não seja especifico a moradia de interesse social e sim a uso do solo, do qual, consta no Art. 16 nos respectivos incisos são:

III - a proibição de implantação de novos loteamentos em zonas non ædificandi com fiscalização do cumprimento da Legislação Ambiental, nos termos das Leis Federais e Es-taduais e Código Ambiental Municipal;

IV - deverão ser canceladas as licenças dos loteamentos ainda não consolidados, si-tuados em zonas proibidas, pela Legislação Federal, Estadual e por esta Lei, até 30 (trinta) dias após a promulgação desta.

3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual

estabelecimento de metas concretas. Não aparece no texto da lei a definição de objetivos pertinentes ao meio ambiente, o que consta são algumas programas, a exemplo de recuperação de matas ciliares, mas não define metas, portanto praticamente impossível mensurar o grau de concretude.

4. A definição de instrumentos específicos visando a sustentabilidade ambiental (zoneamento ambiental e instrumentos jurídicos e fiscais).

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Verificar se o plano tem definições – e quais – e relativas aos seguintes pontos: (i) Delimitação de Áreas de restrição ambiental. (ii) Delimitação de Áreas de utilização e conservação dos recursos naturais. (iii) Delimitação de Áreas de preservação permanente em função de situações críticas existentes. (iv) Delimitação de Áreas a serem revitalizadas. (v) Delimitação de Áreas a serem recuperadas ambientalmente. (vi) Delimitação de unidades de conservação. (vii) Delimitação de zonas de transição entre as Áreas a serem preservadas, conservadas e ocupadas. (viii) Delimitação de Áreas de recuperação e proteção da Fauna e Flora. (ix) Delimitação de Áreas de recuperação e proteção de Recursos Hídricos.

Sim constam os respectivos:

Art. 21. Consideram-se como zonas de preservação ambiental em sentido

amplo as seguintes áreas de que trata o mapa n. 09 do anexo I: I - ZUC - Zona de Unidades de Conservação: são espaços territoriais onde

se objetiva a preservação da flora, a fauna e belezas naturais, com utilização para objetivos de educação conservacionista, científicos e recreativos controlados. Áreas sob regulamento das diversas categorias de manejo;

II - ZPE - Zonas de Proteção Especial: áreas com fim de conservar ou melhorar as condições ecológicas locais;

III - ZRA - Zona de Recuperação Ambiental: Áreas em estágio significativo de degradação onde deverá se desenvolver ações visando a recuperação induzida ou natural do meio ambiente, com o objetivo de integrá-las em zonas de preservação permanente, ou seja, 12

são áreas reconhecidas como bens de interesse comum a todos os habitantes do município, é aplicável o artigo 3º parágrafo único, inciso I da Lei Federal 6766/79, onde ficam proibidos os parcelamento de terrenos sujeitos a inundações, situados próximos a cursos d’água, ficando também vedado a implantação de equipamentos domésticos, industriais e agroindustriais na zona de entorno dos canais fluviais;

IV - ZCE – Zona de Controle Especial: Áreas do município submetidas a normas próprias de controle e monitoramento ambiental, em função de suas características peculiares.

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5. A compatibilização do planejamento territorial com o diagnóstico ambiental, através das seguintes definições: (i) Delimitação de Áreas de Risco de Inundação. (ii) Delimitação de Áreas de Risco Geológico. (iii) Mapeamento da geomorfologia dos solos e aptidões. (iv) Mapeamento de declividades. (v) Delimitação de Áreas com restrição de impermeabilização dos solos. (vi) Delimitação de Áreas de ocupação e de expansão urbana, considerando as condições dos ecossistemas locais e a capacidade de suporte da infra-estrutura. (vii) Delimitação de Áreas de risco à ocupação humana. (viii) Delimitação de Áreas de atividades agrícolas. (ix) Delimitação de Áreas de atividades de exploração. (x) Localização preferencial de comércio, indústria e serviços. (xi) Áreas especiais instituídas em correspondência com as atividades econômicas geradoras de impacto nos ecossistemas locais. (xii) Áreas especiais instituídas em correspondência com as atividades de infra-estrutura urbana geradoras de impacto nos ecossistemas locais Sim é previsto um zoneamento ambiental, do qual, acredito que servirá para delimitação de áreas, no respectivo artigo:

Art. 19. O plano de manejo aplicável às unidades de conservação será elaborado considerando, dentre outros elementos:

I - a manutenção do zoneamento ambiental; II - a realização de obras de infra-estrutura para as atividades de educação

ambiental.

6. O estabelecimento de plano municipal de meio ambiente, seus objetivos, suas diretrizes e o estabelecimento de prazos. Não existe no texto da lei um plano macro, mas planos específicos, de forma ainda muito generalizada.

7. A existência de princípios e objetivos que visem a ação articulada com os níveis de governo estaduais e federal. Não consta.

8. A instituição de fundo específico de meio ambiente e suas fontes de recursos, observando: (i) o detalhamento da destinação dos recursos do Fundo; (ii) quem gere o Fundo criado; (iii) quais são as receitas do Fundo; (iv) a necessidade de legislação específica; (v) prazos estabelecidos.

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Não existe previsão de criação de fundos e sim mencionar a aplicação de instrumentos de tributação e urbanísticos para fins de proteção de meio ambiente, no art. 23, no seguinte inciso:

V - aplicação de instrumentos urbanísticos e tributários com vistas ao estímulo à proteção do patrimônio natural.

9. A existência de definições relativas ao orçamento municipal (PPA, LDO e LOA), como a determinação de prioridades de investimentos, ou a definição de obras e investimentos concretos na área ambiental, por exemplo. Na consta.

10. A definição de critérios de gênero, etnia/raça ou de outras políticas afirmativas.

Não consta.

11. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política de

meio ambiente. Não tem grau de ato-aplicabilidade, pois depende de legislação complementar.

12. A definição dos instrumentos e mecanismos de controle social na política

de meio ambiente. 13.

Apenas menciona a criação do conselho de desenvolvimento urbano. VI – O Plano Diretor e a Política Metropolitana (apenas para os municípios situados em regiões metropolitanas).

A idéia é situar os municípios segundo o grau de integração metropolitana e o grau de autonomia fiscal dos municípios (utilizando a tipologia e os estudos do Observatório das Metrópoles) Para os municípios situados em regiões metropolitanas, buscar-se-á avaliar em que medida os planos diretores incorporaram instrumentos de gestão compartilhada em torno das políticas urbanas. Buscar-se-á identificar:

1. A existência de diagnóstico identificando a situação do município no contexto metropolitano, com ênfase nos problemas de coordenação e cooperação entre os municípios e nas desigualdades sociais existentes na metrópole.

2. As diretrizes estabelecidas na perspectiva da integração do município à metrópole.

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3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual

estabelecimento de metas concretas visando uma política metropolitana.

4. A definição de instrumentos específicos visando a gestão compartilhada e cooperativa com outros municípios metropolitanos (por exemplo, a definição de consórcios municipais) e se envolve outros âmbitos federativos (estados e união).

5. O grau de auto-aplicabilidade das definições estabelecidas na política metropolitana.

D – Sistema de Gestão e Participação Democrática Nesse item, a avaliação está centrada nos seguintes objetivos:

(i) Identificar os elementos presentes nos planos diretores que garantam a implementação do estatuto das cidades nos itens referentes à participação social no planejamento e gestão das cidades.

(ii) Identificar se o plano regulamenta ou prevê a criação de Conselhos das Cidades e outros mecanismos de participação.

(iii) Identificar a relação entre as ações do PD e o processo orçamentário (PPA, LDO e LOA).

(iv) Identificar as referências e definições relativas à estrutura de gestão da Prefeitura e as condições para o planejamento das ações e seu monitoramento.

Sim nos respectivos Artigos: Art. 40. O planejamento urbano efetivar-se-á através:

I - da promoção, por parte do Município, de oportunidades empresariais para o desenvolvimento urbano;

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II - do estímulo e gerenciamento de propostas negociadas com vistas à consolidação do

desenvolvimento urbano; III - da implementação de uma política de habitação social que integre e regule as forças

econômicas informais de acesso à terra e capacite o Município para a produção pública de unidades habitacionais de interesse social;

IV - da implementação de uma política habitacional para as populações de baixa e média renda, com incentivos e estímulos à produção de habitação.

V - da rearticulação da estrutura administrativa; VI - de canais de participação como os Conselhos Municipais, Entidades Profissionais,

Sindicais e Empresariais, funcionalmente vinculadas ao desenvolvimento urbano da cidade, as Associações de Moradores e as Regiões de Gestão do Planejamento;

VII - dos instrumentos básicos do Plano Diretor; VIII - do sistema de informações; IX - do sistema de avaliação do desempenho urbano; X - da definição de ações e políticas de desenvolvimento urbano globais e setoriais, dos

programas e projetos especiais; XI – dos instrumentos e diretrizes apresentadas pela Lei 10.257/01, o Estatuto da Ci-

dade; XII - dos demais instrumentos de gestão. Art. 47. Fica instituído o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CM-DU), o

qual tem por finalidade formular políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano e ainda:

I - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao planejamento e de-senvolvimento urbano ambiental, propor e opinar sobre a atualização, complementação, ajustes e alterações do Plano Diretor;

II - promover, através de seus representantes, debates, audiências ou consultas públicas sobre os planos e projetos que tenham pertinência com o Plano Diretor;

III - propor, discutir e deliberar sobre os planos e projetos relativos ao desenvolvimento urbano ambiental;

IV - receber e encaminhar para discussão matérias oriundas de setores da sociedade que sejam de interesse coletivo;

V - propor ao órgão competente a elaboração de estudos sobre questões que entender relevantes;

VI - instalar comissões para assessoramento técnico compostas por integrantes do CMDU, podendo-se valer de órgãos componentes da Administração, bem como de colabo-radores externos;

VII - zelar pela integração de políticas setoriais que tenham relação com o desen-volvimento urbano ambiental do Município;

VIII - propor a programação de investimentos com vistas a assessorar a implantação de políticas de desenvolvimento urbano para o Município;

IX - aprovar estudos de impacto de vizinhança, bem como indicar alterações que entender necessárias;

X - aprovar os estoques construtivos de solo criado para fins de outorga onerosa do direito de construir;

XI - aprovar a metodologia para definição do valor do solo criado; XII - aprovar os valores semestrais do solo criado; XIII - aprovar os planos de aplicação dos recursos do solo criado destinados para o

desenvolvimento urbano, prioritariamente à política habitacional;

XIV - elaborar e coordenar a execução integrada de planos, programas e projetos, promovendo sua viabilização junto ao processo de elaboração do orçamento municipal;

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XV - informar e orientar acerca de toda e qualquer legislação urbanística e ambiental municipal;

XVI - estabelecer fluxos permanentes de informação entre as suas unidades compo-nentes, a fim de facilitar o processo de decisão;

XVII - aplicar a legislação do Município atinente ao desenvolvimento urbano ambental, estabelecendo interpretação uniforme;

XVIII - monitorar a aplicação do PLANO DIRETOR com vistas à melhoria da qualidade de vida;

XIX - promover, a cada gestão administrativa, uma Conferência Municipal de Avaliação do PLANO DIRETOR, sendo que a primeira deverá ocorrer no prazo de 60 (sessenta) dias após a sua entrada em vigor. (redação dada pela Emenda Modificativa 01/2006).

Questões centrais:

1. A existência de previsão de audiências públicas obrigatórias. Se sim, em que casos?

Apenas a conferência municipal de avaliação do Plano Diretor, conforme o inciso XIX do

Art. 47: XIX - promover, a cada gestão administrativa, uma Conferência Municipal de Avaliação do PLANO DIRETOR, sendo que a primeira deverá ocorrer no prazo de 60 (sessenta) dias após a sua entrada em vigor. (redação dada pela Emenda Modificativa 01/2006).

2. As definições relativas às consultas públicas (plebiscito; referendo popular ou outras)

Não constam.

3. As definições relativas às Conferências (identificar quais) e sua peridiocidade. Idem questão 1.

4. A instituição de Conselho das Cidades e outros Conselhos ligados à política urbana (Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, Conselho de Transporte, Conselho de Saneamento, de Desenvolvimento Urbano, etc.) e se existem conexões ou mecanismos de articulação entre estes. Apenas a criação do conselho de desenvolvimento urbano.

5. Identificar para cada Conselho: a) Composição por Segmento (identificar os seguintes segmentos: (i) governo, (ii) empresários, (iii) trabalhadores e entidades de ensino e pesquisa, (iv) movimento popular, (v) ONGs, (vi) outros – especificar, (vii) total. Anotar o número de representantes por segmento e o percentual sobre o total de conselheiros(as). Observação: Estão sendo considerados os mesmos segmentos que orientam a composição do Conselho Nacional das Cidades b) Composição do poder público e sociedade

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Tabela – Composição poder público e sociedade

Município Composição (Poder Público e Sociedade

Civil)

Segmentos sociais

representados

Participação do Movimento Popular (%)

Espigão do Oeste

poder público municipa - 1;

poder público federal - 1;

poder público estadual - 1;

Entidades não-

governamentais - 2.

poder público municipal;

poder público federal;

poder público estadual;

Entidades não-

governamentais.

Não fica claro.

Observações: (i) Composição: anotar a composição percentual entre o poder público e a sociedade; (ii) Segmentos sociais representados: levar em consideração dos seguintes segmentos: poder público federal; poder público estadual; poder público municipal; movimentos populares; entidades da área empresarial; entidades dos trabalhadores; entidades da área profissional, acadêmica e de pesquisa; organizações não-governamentais; (iii) Participação do movimento popular: indicar o peso relativo (%) do segmento do movimento popular na composição total do Conselho das Cidades. c) Caráter (consultivo ou deliberativo ou ambos) A lei não define se é consultivo ou deliberativo, no entanto define algumas questões para resolução do conselho, mas não diz, qual o caráter da resolução, conforme pode se observar no seguinte trecho da lei:

Art. 117. Serão objeto de resolução do Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano - CMDU as matérias que versem sobre: I - ajustes nos limites das áreas de ocupação intensiva, zonas, áreas e

lugares de interesse cultural e áreas de proteção do ambiente natural; II - ajustes no traçado das vias e dos equipamentos constantes do PLANO

DIRE-TOR, inclusão de novas vias e novos equipamentos, dimensionados e localizados de acordo com os padrões determinados em lei;

III - identificação, hierarquização e classificação das vias existentes; IV - conceituação de atividades; V - conceituação e classificação dos elementos que equipam o espaço

público, assim como a definição de critérios gerais para a sua implantação; VI - padrões e parâmetros de projetos para condomínios por unidades

autônomas.

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d) Atribuições (verificar se está prevista como uma das atribuições a iniciativa de revisão dos planos diretores) Sim menciona em monitorar e revisar o plano. e) A definição da forma de eleição dos conselheiros. Sim, mas da preferência a maioria do poder público, e generaliza a sociedade civil como ONG’s. f) A definição de critérios de gênero na composição do conselho. Não é prevista.

6. Previsão de participação da população e de entidades representativas dos vários segmentos da sociedade na formulação, execução e acompanhamento dos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.

Também não é prevista.

7. A definição de criação de Fóruns entre governo e sociedade para debate de políticas

urbanas. Apenas a conferência municipal.

8. A definição de criação de instâncias de participação social no orçamento público

municipal (definir quais instâncias estão previstas: debates, reuniões periódicas, audiências, consultas públicas, etc. e se são condição obrigatória para o encaminhamento das propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentária e do orçamento anual).

A Lei não prever.

9. Verificar no plano diretor a relação que existe entre a definição de obras e

investimentos propostos com a capacidade financeira do município (se existem definições relativas a essa relação e quais). Não existe.

10. A definição de outras instâncias de participação Na existe essa definição.

11. Identificar a existência no plano da instituição de sistema de gestão, estrutura, composição e atribuições de cada órgão; as formas de articulação das ações dos diferentes órgãos municipais.

Menciona a existe de órgão, mas não prever uma articulação mais sistemática.

12. Identificar no plano diretor as formas de planejamento e execução das ações; se

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existem definições relacionadas às formas regionalizadas e centralizadas de gestão; Como está previsto a participação da sociedade neste processo?

Apenas na conferência, e no conselho de desenvolvimento urbano, este último sendo minoria.

13. Identificar, no plano, as formas de monitoramento das ações no território municipal;

Está previsto a participação da sociedade? Sim conforme a resposta da 12.

14. Identificar, no plano, a referência a existência de cadastros (imobiliário, multifinalitário, georeferenciados, planta de valores genéricos e as formas de atualização) e a implementação dos impostos territoriais (IPTU, ITR e ITBI). Observação: O ITR pode não aparecer porque o plano pode ter sido aprovado antes do ITR ser passado para o município.

O IPU sim, os outros não.

15. Identificar a previsão no plano, de revisão do código tributário.

Não é prevista.