101
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO VEGETAL Katia Christina Zuffellato-Ribas Bióloga, Dra. Departamento de Botânica - Setor de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ [email protected] www.gepe.ufpr.br

Nomenclatura e classificação de plantas

  • Upload
    lylien

  • View
    228

  • Download
    7

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Nomenclatura e classificação de plantas

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO VEGETAL

Katia Christina Zuffellato-Ribas

Bióloga, Dra.Departamento de Botânica - Setor de Ciências Biológicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

[email protected]

www.gepe.ufpr.br

Page 2: Nomenclatura e classificação de plantas

Nomenclatura e classificação de plantas

Propagação vegetal

Propagação sexuada

Katia Christina Zuffellato-Ribas

AULA 1

Page 3: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

NOMENCLATURA BOTÂNICA INICIADA HÁ 4.000 ANOS

PRIMEIROS REGISTROS THEOPHRASTUS

(370 – 285 a. C.)

CLASSIFICAÇÃO POR:

TEXTURA OU FORMA ERVAS

ARBUSTOS

ÁRVORES

Page 4: Nomenclatura e classificação de plantas

CLASSIFICAÇÃO POR:

1. HÁBITO DAS PLANTAS

2. SISTEMAS ARTIFICIAIS

3. SISTEMAS NATURAIS

4. SISTEMAS FILOGENÉTICOS

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 5: Nomenclatura e classificação de plantas

1. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PELO HÁBITO DAS PLANTAS

HÁBITO DE CRESCIMENTO ERVAS

ARBUSTOS

TREPADEIRAS

ZONAS CLIMÁTICAS TEMPERADAS

TROPICAIS

SUB-TROPICAIS

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 6: Nomenclatura e classificação de plantas

1. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PELO HÁBITO DAS PLANTAS

USO DA PLANTA

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 7: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Uma fatia de cenoura lembra um olho humano

Pupila - Íris – Linhas radiais

β-caroteno → pró-vitamina A – retinol

Ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão

Auxilia no fluxo sanguíneo

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Page 8: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

O tomate tem quatro câmaras e é vermelho

O coração tem quatro câmaras e é vermelho

Licopeno – anti-oxidante, alimento para o coração e sangue, reduz probabilidade de câncer de próstata e dos pulmões

Page 9: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Uvas em cacho tem a forma de coração

Cada baga é parecida com uma célula sanguínea

Alimento vitalizador para coração e sangue

Page 10: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

A noz parece um cérebro (hemisfério direito, hemisfério esquerdo)

Nozes ajudam a desenvolver neurotransmissores para o funcionamento do cérebro

Controlam o colesterol ruim (LDL), ajudam a proteger o coração

Page 11: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Um grão de feijão lembra um rim

Feijão cura e ajuda a manter a função renal

Page 12: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Aipo tem forma semelhante a um osso

Ossos são ricos em sódio – Aipo também é rico em sódio

Esse alimento contribui com a resistência óssea

Page 13: Nomenclatura e classificação de plantas

Abacate – Berinjela – Peras

Lembram o formato de um útero

Ajudam funcionamento de útero e colo de útero

Page 14: Nomenclatura e classificação de plantas

Figos são cheios de sementes e são pendurados aos pares quando crescem

Figos aumentam a mobilidade do esperma, aumentam sua contagem e ajudam a evitar a infertilidade masculina

Page 15: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

A batata doce é parecida com o pâncreas

Regula o índice glicêmico de diabéticos (IG= 77)

Page 16: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Azeitonas ajudam o bom funcionamento dos ovários

Reduz quantidade de LDL (colesterol ruim)

Reduz risco de infarto, previne envelhecimento (rico em polifenóis que reduzem a formação de radicais livres)

Page 17: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Laranjas e outros frutos cítricos assemelham-se a glândulas mamárias

Ajudam o fluxo de circulação linfática dentro do peito

Page 18: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

USO DAS PLANTAS

Cebola é semelhante a uma célula

Cebola ajuda a limpar os resíduos de todas as células do corpo (ajuda a eliminar radicais livres)

Rica em flavonóides → poder anti-oxidante, anti-inflamatório, analgésico...

Page 19: Nomenclatura e classificação de plantas

GRÃOS ANUAL DE INVERNO

ANUAL DE VERÃO

ORNAMENTAIS PLANTAS DE INTERIOR

PLANTAS DE JARDIM

BORDADURAS

ARBORIZAÇÃO URBANA

QUEBRA-VENTOS

ÁRVORES LENHOSAS (MADEIRA DURA)

MACIAS (MADEIRA MOLE)

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 20: Nomenclatura e classificação de plantas

2. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAIS

ORGANIZAÇÃO ATRAVÉS DA ANÁLISE DE UMA OU POUCAS CARACTERÍSTICAS

HÁBITO DAS PLANTAS

POSIÇÃO DO OVÁRIO

NÚMERO DE ESTAMES

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 21: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

3. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO NATURAIS

CARACTERES COMUNS DOS SERES RELACIONADOS

NÚMERO DE COTILÉDONES

POSIÇÃO DO OVÁRIO

SISTEMA VASCULAR

Page 22: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

4. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICOS

CHARLES DARWIN (1859)

RELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE OS VEGETAIS

(ANCESTRALIDADE E DESCENDÊNCIA)

Page 23: Nomenclatura e classificação de plantas

CARL VON LINNÉ (1707 – 1778)

CÓDIGO DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

BINÔMIO GÊNERO – ESPÉCIE

NOMES LATINOS

Solanum tuberosum L.

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

Page 24: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

1905: CONGRESSOS INTERNACIONAIS DE BOTÂNICA (VIENA)

1844 – 1930: ENGLER

1968: CRONQUIST

Divisão MAGNOLIOPHYTA

Classe MAGNOLIATAE

Subclasse MAGNOLIIDAE

Família MAGNOLIACEAE

Gênero Magnolia

Espécie liliflora

Page 25: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

1981: CRONQUIST

Divisão MAGNOLIOPHYTA (ANGIOSPERMAS)

Classe MAGNOLIOPSIDA (DICOTILEDÔNEAS)

Classe LILIOPSIDA (MONOCOTILEDÔNEAS)

Page 26: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

1999: JUDD

PALEOERVAS NÃO-MONOCOTILEDÔNEAS

COMPLEXO MAGNOLIIDAE

MONOCOTILEDÔNEAS

EUDICOTILEDÔNEAS

ANGIOSPERMAS

Page 27: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

1939: CÓDIGO DE NOMENCLATURA PARA PLANTAS CULTIVADAS

(DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA E HORTICULTURA)

CULTIVAR = CULTIVATED VARIETIES = cv.

CULTIVAR = CATEGORIA TAXONÔMICA

DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS

DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS

DIFERENÇAS CITOLÓGICAS

DIFERENÇAS QUÍMICAS

QUE SE REPRODUZ SEXUADA OU ASSEXUADAMENTE

MANTENDO AS CARACTERÍSTICAS

Page 28: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

CULTIVAR (cv.) = CULTIVATED VARIETY

PLANTAS AGRÍCOLAS

MANIPULADAS PELO HOMEMEx: Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca (feijão)

VARIEDADE (var.)

VARIEDADE BOTÂNICA

OCORRÊNCIA NATURAL

FORMA, COR, TAMANHO

QUALIDADE DE COMPOSTOS QUÍMICOS

Ex: Paulownia fortunei (Seem.) Helms. var. mikado (quiri)

Page 29: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

CULTIVAR (cv.) = CULTIVATED VARIETY

MANIPULADAS PELO HOMEMEx: Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca (feijão)

Gênero - Espécie – Autor – cultivar

L. = Lineu

VARIEDADE (var.)

OCORRÊNCIA NATURAL

Ex: Paulownia fortunei (Seem.) Helms. var. mikado (quiri)

Gênero – Espécie

Seem. = Seemann – autor do basinômio Campsis fortunei

Helms. = Helmsley – passou para o gênero Paulownia

Page 30: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

DOMESTICAÇÃO DE PLANTAS

PROPAGAÇÃO E CRESCIMENTO DE PLANTAS PELO CONTROLE DO HOMEM

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DE 9.000 a. C. (SUL DA ÁSIA)

Page 31: Nomenclatura e classificação de plantas

Pompéia - Itália

Page 32: Nomenclatura e classificação de plantas

Pompéia - Itália

Page 33: Nomenclatura e classificação de plantas

Pompéia - Itália

Page 34: Nomenclatura e classificação de plantas

Pompéia - Itália

Page 35: Nomenclatura e classificação de plantas

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS

MÉTODOS DE DOMESTICAÇÃO DE PLANTAS

PROPAGAÇÃO SEXUADA OU POR SEMENTES

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA

Page 36: Nomenclatura e classificação de plantas

PÉTALA

ANTERA

OVÁRIO

ESTIGMA

ESTILETE

SÉPALAS

FILETE

RECEPTÁCULO

PEDICELO

PISTILO

ESTAME

PÉTALA REMOVIDA

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Page 37: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Hemerocallis sp.

Page 38: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Hibiscus sp.

Page 39: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Page 40: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

ÓVULO

MEGÁSPORO

NÚCLEO DO MEGÁSPORO

(HAPLÓIDE)

MICRÓSPORO

ESTAME

ANTERA

FILETE

GRÃO

DE

PÓLEN

NÚCLEO DO MICRÓSPORO

(HAPLÓIDE)

Page 41: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

PRIMEIRA MITOSE

SEGUNDA MITOSE

TERCEIRA MITOSE

2 NÚCLEOS HAPLÓIDES

4 NÚCLEOS HAPLÓIDES

VACÚOLO

3 ANTÍPODAS

CÉLULA CENTRAL

2 NÚCLEOS POLARES

1 OOSFERA

2 SINÉRGIDES

VACÚOLO

Page 42: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Page 43: Nomenclatura e classificação de plantas

Pavonia sp.

Estigma

Grão de pólen

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Page 44: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Grão de pólen

Page 45: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

Page 46: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADAMEIOSE NO ESTAME E CARPELO

ANTERA

MEGÁSPORO HAPLÓIDE

MEGAGAMETÓFITO

MEGAGAMETA (OOSFERA) HAPLÓIDE

MICRÓSPOROS HAPLÓIDES

(POLEN)

MICROGAMETÓFITOS HAPLÓIDES

(PÓLEN)

MICROGAMETAS (CÉLULAS

ESPERMÁTICAS)HAPLÓIDES

SEMENTE

GERMINAÇÃO, CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE

SEMENTE

EMBRIÃO DIPLÓIDE

CRESCIMENTO POR MITOSE E

DIVISÃO CELULAR

ZIGOTO DIPLÓIDE

SINGAMIA

ESPORÓFITO DIPLÓIDE

Page 47: Nomenclatura e classificação de plantas

MAÇÃ

Page 48: Nomenclatura e classificação de plantas

FRUTOS

ROMÃ AMORA

Page 49: Nomenclatura e classificação de plantas

óvulo

Calose

tubopolínico

sacoembrionário

Canais de Ca 2+

Núcleo espermático

Núcleo do tubo

↓[Ca2+]

↑[Ca2+]

EFEITOS DO CÁLCIO E BORO NA GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO

Page 50: Nomenclatura e classificação de plantas

Ca2+

Quimiotropismo → direçãode crescimento do tubopolínico no sentidocrescente da [Ca2+]

Função na divisão celularatuando na organizaçãodos fusos cromáticos

EFEITOS DO CÁLCIO

Page 51: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO

Tubo polínico

Saco embrionário

Oosfera

Antípodas

Sinérgides

Núcleos Polares

Page 52: Nomenclatura e classificação de plantas

CÁLCIO:

• Ca2+ PAPEL ESSENCIAL NO CRESCIMENTO DOTUBO POLÍNICO

• ACÚMULO DE CANAIS DE Ca2+ NO ÁPICE DO TUBOPOLÍNICO

• CRESCIMENTO DO TUBO POLÍNICO REGULADOPOR UM CRESCENTE DIFERENCIAL DA [Ca2+]

EFEITOS DO CÁLCIO

Page 53: Nomenclatura e classificação de plantas

BORO:

• VIABILIDADE DO GRÃO DE PÓLEN PELA ELEVAÇÃO DA [SOLUTOS] NO ESTIGMA

• ↑ [B] NO ESTIGMA E ESTILETE NECESSÁRIA PARA A INATIVAÇÃO DA CALOSE DA PAREDE DO TUBO POLÍNICO:

• FORMAÇÃO COMPLEXO BORATO-CALOSE

• ↓ [B] ↑ SÍNTESE DE CALOSE E INDUZ A SÍNTESE DE FITOALEXINAS NO ESTIGMA E ESTILETE → DEFESA SEMELHANTE À INFECÇÃO POR MICRORGANISMOS

EFEITOS DO BORO

Page 54: Nomenclatura e classificação de plantas

EFEITOS DO CÁLCIO E BORO

óvulo

Complexo Borato-Calose

tubopolínico

sacoembrionário

Canais de Ca 2+

Núcleo espermático

Núcleo do tubo

*

Page 55: Nomenclatura e classificação de plantas

FORMAÇÃO DO EMBRIÃO

Page 56: Nomenclatura e classificação de plantas

FORMAÇÃO DO EMBRIÃO

SUSPENSOR

COTILÉDONES

MERISTEMA APICAL

HIPOCÓTILO

RADÍCULA

ENDOSPERMA

Page 57: Nomenclatura e classificação de plantas

FORMAÇÃO DO EMBRIÃO

Page 58: Nomenclatura e classificação de plantas

Intervalo...

Page 59: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

SEMENTE

DEFINIÇÃO:

ÓVULO DESENVOLVIDO APÓS A FECUNDAÇÃO,

CONTENDO O EMBRIÃO, COM OU SEM RESERVAS

NUTRITIVAS, PROTEGIDO PELO TEGUMENTO

Page 60: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

SEMENTE BOTÂNICA: UNIDADE DE REPRODUÇÃO SEXUADA

DESENVOLVIDA A PARTIR DE UM ÓVULO FERTILIZADO.

SEMENTE ORTODOXA: TOLERANTE AO DESSECAMENTO A NÍVEIS

DE UMIDADE BAIXOS, SEM DANOS À SUA VIABILIDADE.

(Ex: ARROZ, FEIJÃO, MILHO, SOJA, TRIGO...)

SEMENTE RECALCITRANTE: NÃO SOFRE DESIDRATAÇÃO DURANTE

A MATURAÇÃO, APRESENTANDO ALTOS NÍVEIS DE UMIDADE. É

SENSÍVEL AO DESSECAMENTO E À BAIXAS TEMPERATURAS.

(Ex: CAFÉ, CÔCO, CARVALHO...)

Page 61: Nomenclatura e classificação de plantas

PROPAGAÇÃO SEXUADA

SEMENTE

CONSTITUIÇÃO:

TESTA

TÉGMEN OU TEGMA

RADÍCULA

EMBRIÃO CAULÍCULO

GÊMULA

COTILÉDONES

RESERVAS ALBUME OU ENDOSPERMA

TEGUMENTO OU CASCA

AMÊNDOA

Page 62: Nomenclatura e classificação de plantas

SEMENTE

COTILÉDONE FOLHA NO EPICÓTILO

RADÍCULA

Page 63: Nomenclatura e classificação de plantas
Page 64: Nomenclatura e classificação de plantas

SEMENTE

CONDIÇÕES PARA GERMINAÇÃO:

ÁGUA (5 a 20%)

OXIGÊNIO (21%)

TEMPERATURA (25 - 30ºC)

LUZ (Fotoblástica + ou -)

Page 65: Nomenclatura e classificação de plantas

SEMENTEGERMINAÇÃO

Annona crassiflora (araticunzeiro)

Page 66: Nomenclatura e classificação de plantas

SEMENTE

DORMÊNCIA DE SEMENTES:

IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO À ÁGUA OU AO OXIGÊNIO

PRESENÇA DE INIBIDORES QUÍMICOS

IMATURIDADE FISIOLÓGICA DO EMBRIÃO

Page 67: Nomenclatura e classificação de plantas

SEMENTEHIPOCÓTILO FOLHA NO EPICÓTILOCOTILÉDONE

GERMINAÇÃO EPÍGEA GERMINAÇÃO HIPÓGEA

Page 68: Nomenclatura e classificação de plantas
Page 69: Nomenclatura e classificação de plantas

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO

Gancho plumular ou apical

- lado interno → ↓ luminosidade → ↑ produção de Et → ↑ ↑ ↑ [Ax] → inibe alongamento

- lado externo → ↑ luminosidade → ↓ produção de Et → ↑[Ax] → ↑ alongamento

- luz vermelha ou branca → destrói Ax e Et→ ↓ [Ax e Et] → abertura do gancho

Auxina

Page 70: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS

Page 71: Nomenclatura e classificação de plantas

1a folha

coleoptile

Meristema apical

Testa - pericarpo

Camada de aleurona

Endosperma amiláceoCélulas da aleurona

1. Giberelinas são sintetizadas pelo embrião e liberadas no endosperma via escutelo.

2. Giberelinasdifundem-se para a camada de aleurona.

3. Células da camada de aleurona são induzidas a sintetizar e secretar α-amilase e outras hidrolases dentro do endosperma.

4. Amido e outras macromoléculas são degradadas àmoléculas menores.

5. Os solutos do endosperma são absorvidos pelo escutelo e transportados ao embrião em crescimento.

raiz

escutelo

Solutos do endosperma

Enzimas hidrolíticas

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

Page 72: Nomenclatura e classificação de plantas

ESTRUTURA:

Gas SÃO DITERPENOS CÍCLICOS (COM 19 OU 20 C)

POSSUEM ESQUELETO ENT-GIBERELANO COM 4 OU 5 ANÉIS

O 5º ANEL É A LACTONA (NÃO PRESENTE NO ESQUELETO ENT-GIBERELANO, SE LIGA AO ANEL A)

TODAS AS Gas TEM UM GRUPO CARBOXÍLICO PRESO NO C7

A

D

CB

GIBERELINAS

Page 73: Nomenclatura e classificação de plantas

GIBERELINAS

LOCAIS DE SÍNTESE DE GA:

ÁPICES DE CAULES E RAÍZES

INTERNÓS

FOLHAS JOVENS

SEMENTES IMATURAS ***REGIÕES MERISTEMÁTICAS

EMBRIÕES EM GERMINAÇÃO

Page 74: Nomenclatura e classificação de plantas

GIBERELINAS

TRANSPORTE DE GA:

PARA TECIDOS NÃO DIFERENCIADOS → TRANSPORTE POLAR

PARA TECIDOS DIFERENCIADOS → XILEMA E FLOEMA

Page 75: Nomenclatura e classificação de plantas

Proteína-G Memb.plasmática

cél. aleurona

Transdução do sinal dependente de Ca2+

envolvendo calmodulina e

proteína quinase

secreção

Transdução do sinal independente de Ca2+

com cGMP

Sinalizador intermediário de GA ativado

Fator de transcrição GA-MYB

ribossomos

Vesículas secretoras de α-

amilase

C.G.

R.E.

α-amilase

Degradação do amido no endosperma

núcleo

Repressor degradado

Transcrição e processamento

Transcrição e processamento

1. GA1 do embrião liga-se ao receptor na superfície da célula.

2. O complexo GA-R interage com a proteína-G iniciando duas cadeias separadas de transdução do sinal.

3. O caminho independente de Ca2+, envolvendo cGMP, resulta na ativação de um sinalizador intermediário.

4. O sinalizador intermediário ativado liga-se ao repressor DELLA no núcleo.

5. O repressor DELLA édegradado quando liga-se ao sinal do GA.

6. A inativação do repressor DELLA permite a expressão do gene MYB e outros genes, para prosseguir com a transcrição, processamento e tradução.

7. A proteína MYB sintetizada entra no núcleo e liga-se ao gene promotor para α-amilase e outras enzimas hidrolíticas.

8. Transcrição de α-amilase e outros genes hidrolíticossão ativados.

9. α-amilase e outras hidrolases são sintetizadas no retículo endoplasmático (tradução).

10. Proteínas são secretadas via complexo de Golgi.

11. A via de secreção necessita da estimulação pelo GA, dependente de Ca2+-calmodulina.

MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS

Page 76: Nomenclatura e classificação de plantas

FASES DE ABSORÇÃO DE ÁGUA DURANTE A GERMINAÇÃO

FASE I

10 – 30 s

FASE II

1 – 10 h

FASE III

EMERGÊNCIA DA RADÍCULA

LAG

EMBEBIÇÃO

TEMPO

PESO

FRESCO

FASE LAG: POUCA ENTRADA DE ÁGUA

ATIVIDADES CELULARES CRÍTICAS (MATURAÇÃO DE MITOCÔNDRIA, SÍNTESE DE PROTEÍNAS, METABOLISMO DE RESERVA DE MATERIAL, PRODUÇÃO DE ENZIMAS)

Page 77: Nomenclatura e classificação de plantas

TRANSIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PARA A GERMINAÇÃO

Page 78: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

Page 79: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

Page 80: Nomenclatura e classificação de plantas

PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)

Page 81: Nomenclatura e classificação de plantas

PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)

Page 82: Nomenclatura e classificação de plantas

PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)

Page 83: Nomenclatura e classificação de plantas

EMBEBIÇÃO DA SEMENTE

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 84: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINAÇÃO DA SEMENTE

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 85: Nomenclatura e classificação de plantas

6 DIAS APÓS A GERMINAÇÃO

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 86: Nomenclatura e classificação de plantas

ROLO DE PAPEL

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 87: Nomenclatura e classificação de plantas

GERMINADOR

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 88: Nomenclatura e classificação de plantas

Germinação de sementes de pinhão manso após escarificação com Lixa n° 100

Page 89: Nomenclatura e classificação de plantas

Germinação de sementes de pinhão manso prejudicada por excesso de umidade

Page 90: Nomenclatura e classificação de plantas

Deterioração de sementes de pinhão manso por ácido sulfúrico

Page 91: Nomenclatura e classificação de plantas

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 92: Nomenclatura e classificação de plantas

TESTEMUNHA ESCARIFICAÇÃO COM LIXA

IMERSÃO EM ÁGUA 25°C

IMERSÃO EM ÁGUA 75°C

IMERSÃO EM ÁGUA 96°C

PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Page 93: Nomenclatura e classificação de plantas

Corte longitudinal de semente de pinhão manso

Page 94: Nomenclatura e classificação de plantas

Apodrecimento de semente de pinhão manso

Page 95: Nomenclatura e classificação de plantas

Dano por umidade em semente de pinhão manso

Page 96: Nomenclatura e classificação de plantas

Dano mecânico em semente de pinhão manso

Page 97: Nomenclatura e classificação de plantas

Deterioração natural em semente de pinhão manso

Page 98: Nomenclatura e classificação de plantas

TESTE DO TETRAZÓLIO

CLORETO DE 2,3,5-TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC)(SAL INCOLOR, SOLÚVEL, SE OXIDA PELAS HIDROGENASES DA RESPIRAÇÃO)

Page 99: Nomenclatura e classificação de plantas

TESTE DO TETRAZÓLIO

INCOLOR, SOLÚVEL ROSA, INSOLÚVEL

(oxidado) (reduzido)

2(H)

Page 100: Nomenclatura e classificação de plantas

Semente viável de pinhão manso

Page 101: Nomenclatura e classificação de plantas

FIM!