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Nominata:
Presidente: Sabrina Telles Lovatto
Vice-Presidente: Tanize Cezar Priebe
Tesoureiro: Caroline Pagani Martins
Secretrios: Daniela Darco Pereira, Paulo Fernando Azambuja de Souza, Victria Rodrigues Faustino
Comisso Cientfica Organizao: Camila Caioni de Sales, Edson Vargas Nunes, Fernanda Priebe dos Santos, Julia Kaster Schwantz, Karen do Nascimento Lopes, Lara Dotto, Mariana Cardoso de Alencar, Marina Pollyana Wanghon Maia, Tssia Maria Konzen, Veridiana Fischer Bergmann, Yuri Farias Villela
Comisso Cientfica Avaliadores: Alexandre Emidio Ribeiro Silva, Caroline de Oliveira Langlois, Cristina Pereira Isolan, Eduardo Dickie de Castilhos, Ezilmara Leonor Rolim Sousa, Fbio Garcia Lima, Fernanda Faot, Giana da Silveira Lima, Giane Linhares Farina, Isadora Luana Flores, Jos Antnio Mesquita Dam, Leticia Kirst Post, Lisia Lorea Valente, Marcos Pacce, Mariana Gonzalez Cademartori, Miguel Roberto Rgio, Noli Boscato, Patrcia dos Santos Jardim, Sandra Beatriz Chaves Tarquinio, Sonia Luque Peralta, Thiago Marchi Martins, Vanessa Polina Pereira da Costa
Comisso de Apoio: Bruna Taube da Silva, Juliano Kilinski Tavares, Matheus Duarte
Comisso de Certificados: Cinthia Studzinski dos Santos, Elizabeth Bergmann, Fernanda Castro da Cunha, Gabriela Fonini Terres, Karen Calcagno, Las Farias Otto, Las Pauli, Manolo Santos Sampaio, Mariana Echeverria, Victoria Burmann Guimares
Comisso de Patrocnio: Camila Bernardi, Carlos Neri dos Santos Rocha, Carolina Clasen Vieira, Carolina Rodrigues Pereira, Jos Dionei Madruga Junior, Manoela Machado Oliveira, Sarah Arangurem Karam, Thaiane Schroeder
Comisso Geral: Ana Carolina Gluszevicz, Andressa Pedreira Fraga, Ariele Rei Garralaga, Bruna da Silva Barragana Vera, Bruna Vieira da Silva Victoria, Camila Iorio Mattar, Dbora Melnia Barancelli Slaviero, Elisa Korte Fortes Gollo, Gabriella da Rosa Dutra, Grazielle Reinaldo Lwe, Guilherme Soares Gomes, Isadora Schwanz Wunsch, Jean Chaves Pereira, Jefferson Giovani da Veiga, Lasa Silveira da Silva, Lauren Frenzel Schuch, Leticia Moreira Alcntara, Lucas Peixoto de Arajo, Lus Afonso Pereira Lima Zanini, Lusa da Gama Franco, Luiza Beatriz Thurow; Maria Giulia Larroque Silva, Maria Luiza Marins Mendes, Natlia Scarlet Slomp, Nathalia Lima dos Santos, Nathalia Ribeiro Jorge da Silva, Paloma Heine Quintas, Rafael Souza Bandeira, Rita Azevedo Senna, Rita de Cssia Grings, Valentina Crugeira Barbieri Comisso Social: Amanda Veiga Francisco da Silva, Camila Braga da Silva, Ellizandra Anater Lecardelli, Isabel Lange Funari de Carvalho, Mauro Correa Mirapalhete, Natlia Gomes de Freitas
Momento Cientfico Banca de Avaliadores: Cristina Braga Xavier, Fbio Garcia Lima, Gabriela Romanini Basso, Giana da Silveira Lima, Isadora Luana Flores, Luiza Helena Almeida, Marcos Britto Correa, Marcus Cristian Muniz Conde, Maria Beatriz Camargo, Maximiliano Srgio Cenci, Noli Boscato, Rafael Ratto Moraes
PROGRAMAO CIENTFICA
52 SAO
Os temas livres e momento cientfico tero 10 minutos de apresentao, 5 minutos de
discusso e 15 minutos de intervalo aps 7 trabalhos apresentados.
*A 52 Semana Acadmica Odontolgica teve incio na tera-feira dia 23/09/2014 e
todas as atividades de segunda-feira 22/09/2014 foram transferidas para sbado
dia 27/09/2014.
22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas
para dia 27/09/2014 )
# Manh Faculdade de Odontologia - Sala 601
08:00h TTULO: Cirurgia parendodntica com cisto periapicalAUTOR: Stefani Zanotto CO-AUTOR: Andreza Vieira da Silva CO-ORIENTADOR: Jos Antnio Mesquita Dam ORIENTADOR: Ezilmara Leonor Rolim de Sousa Cirurgia parendodntica um recurso utilizado toda vez que no se consegue a
remoo do agente etiolgico via endodonto, na tentativa de manter o elemento dentrio
em funo, alm de remover o tecido inflamado periapical e ter melhor acesso a
limpeza, modelagem e selamento da poro apical do canal radicular. O objetivo deste
trabalho apresentar um caso clnico mostrando as peculiaridades e a importncia de
uma cirurgia parendodntica bem indicada. Assim neste caso a cirurgia parendodntica
ultilizou-se da tcnica de obturao simultnea ao ato cirurgico como a resoluo do
cisto periapical. A.L.S.R. iniciou tratamento endodntico onde observou-se a presena
do cisto periapical, optou-se pela tentativa, inicialmente do tratamento endodntico
convencional, entretanto, aps PQM completo e vrias trocas de medicao intracanal,
inclusive com medicaes diferentes, a paciente retornava com sintomatologia dolorosa.
Observou-se que o cisto aumentou com o passar do tempo e persistia a drenagem de
exsudato via canal. Desta forma, optou-se pela cirurgia parendodntica com curetagem
do cisto e obturao simultnea. Com a proservao radiogrfica do caso pode-se
observar um nicio de neoformao ssea. Frente as condies clnicas apresentadas,
pode-se concluir que a cirurgia parendodntica um procedimento til e importante para
o sucesso de certos casos clinicos quanto indicado corretamente.
JOHNSON, B. R.; WITHERSPOON, D. E. Cirurgia Perirradicular.In:COHEN, S.; HARGREAVES, K.M.
Caminhos da Polpa. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. P. 724-785.
LEONARDO, M. R. Endodontia: tratamento de canais radiculares:princpios tcnicos e biolgicos. So
Paulo: Artes Mdicas, 2005.
BRAMANTE, C. M.; BERBERT, A.; Cirurgia Parendodntica. So Paulo: Editora Santos, 2007.
08:15h TTULO: Amelognese Imperfeita: tratamento reabilitador - relato de casoAUTOR: Ana Paula Pinto Martins CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Patrcia dos Santos Jardim CO-ORIENTADOR: Franoise Leite van de Sande A amelognese imperfeita uma alterao de carter hereditrio que afeta dentes
decduos e permanentes. Sua etiologia est ligada a herana gentica ligada ao
cromossomo X, afetando o esmalte dentrio, com ausncia de manifestaes
sistmicas. Esta alterao classificada como hipoplasia, hipomineralizao ou
hipomaturao, sendo a hipomineralizao a mais prevalente. Sua incidncia relatada
como 1 a cada 14.000 indivduos, e pode provocar como consequncias, sensibilidade
dentinria, perda da dimenso vertical, e comprometimento a nvel esttico. Este
trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clnico de uma adolescente
que apresentava amelognese imperfeita do tipo hipomineralizao, a qual foi atendida
no projeto de extenso Pr Sorriso da faculdade de Odontologia da UFPel. A paciente
F.S.B, 14 anos, procurou atendimento devido a esttica relatando insatisfao e
constrangimento causado pela descolorao dos incisivos centrais. Atravs do exame
clnico e radiogrfico elaborou-se um plano de tratamento que iniciou pela terapia
bsica, tratamento periodontal seguido de tratamento restaurador. Adequado o meio
bucal e a paciente apresentando um controle favorvel de higiene, passamos para
abordagem restauradora. Foi realizado restaurao de resina composta nos dentes 11 e
21, sendo utilizado resina Z350 XT da 3M/ESPE, de escala de cores A3, A2 e esmalte
translcido. Conclumos ento que o tratamento restaurador proposto resultou em
condies anatmicas satisfatrias e funcionais. O tratamento da amelognese
imperfeita realizada com a tcnica de reconstruo direta em resina composta,
proporcionou alm de um resultado harmnico esteticamente, um aspecto psicolgico
extremamente positivo e satisfatrio pela paciente.
MORGADO, CL. et al. A Amelognese Imperfeita - Uma Reviso da Literatura. Rev Port de Estomatol,
50(4): 2009, 123-9.
ALDRED MJ, CRAWFORD PJM, SAVARIRAYAN R. Amelogenesis imperfecta - a classification and
catalogue for the 21st century. Oral Dis,9(1): 2003, 19-23.
CAVALCANTI, A.L.; SANTOS, E. M.;GUEDES-PINTO, A.C Reabilitao bucal em casos de amelognese
imperfeita: relato de caso. Rev Paul. Odont,, v.24, n.3, p.9-14, Maio/Junho, 2002.
08:30h TTULO: Avaliao de mudanas na qualidade de vida relacionada sade bucal de crianas e adolescentes: Reviso de literatura AUTOR: Laura Simes Siqueira CO-AUTOR: Carina Borges Machado ORIENTADOR: Francine dos Santos Costa CO-ORIENTADOR: Marlia Leo Goettems A qualidade de vida atualmente um dos principais objetivos a ser alcanado e est
intimamente relacionada sade bucal. A mensurao da qualidade de vida relacionada
a sade bucal pode subsidiar a elaborao de aes curativas e preventivas. Assim,
esta reviso de literatura tem como objetivo descrever os instrumentos utilizados para a
mensurao da qualidade de vida relacionada sade bucal de crianas e
adolescentes, discutir acerca do impacto das doenas bucais na qualidade de vida e,
principalmente, apresentar estudos que avaliem intervenes em sade bucal atravs de
questionrios de qualidade de vida. Foi realizada busca nas bases de dados Pubmed e
Scielo e dentre os artigos selecionados, observou-se que os instrumentos de
mensurao da qualidade de vida foram desenvolvidos considerando a faixa etria.
Estudos sobre a relao entre qualidade de vida e sade bucal mostraram que a crie
dentria promove impacto negativo na qualidade de vida. Alm disso, a severidade do
trauma dentrio e malocluso tendem a apresentar um impacto negativo na criana ou
adolescente e na famlia. Ainda, notou-se que a grande maioria dos estudos que avaliam
intervenes em sade bucal esto associados a reabilitaes ortodnticas ou sob
anestesia geral, mostrando que estas aes podem produzir melhora na qualidade de
vida relacionada a sade bucal. Concluiu-se que de extrema importncia que crianas
e adolescentes tenham acompanhamento odontolgico adequado e que a realizao de
intervenes, sejam elas preventivas ou curativas, podem estar associadas a uma
melhora na qualidade de vida relacionada sade bucal.
TESCH F.C; OLIVEIRA B.H.; LEO A. Mensurao do impacto dos problemas bucais sobre a qualidade
de vida de crianas: aspectos conceituais e metodolgicos, Cadernos de Sade Pblica, Rio de Janeiro,
v.23, n.11, p. 2555-64, 2007.
OLIVEIRA C.M.; SHEIHAM A. Orthodontic treatment and its impact on oral health-related quality of life in
Brazilian adolescentes, Jounal Orthodontic, v.31, n.1, p. 20-7, 2004.
BARBOSA T. S et al. Qualidade de vida e sade bucal em crianas e adolescentes: aspectos conceituais
e metodolgicos, Physis: Revista de Sade Coletiva, v.20, n.1, 2010.
08:45h TTULO: Hipomineralizao molar-incisivo em crianas atendidas na Clnica Infantil: relato de trs casos clnicos. AUTOR: TAMARA RIPPLINGERCO-AUTOR: NATLIA TRENTOGULARTE ORIENTADOR:Denise Paiva da Rosa CO-ORIENTADOR: GABRIELA DOS SANTOS PINTO A hipomineralizao molar-incisivo (HMI) um defeitode origem sistmica do esmalte
dentrio que afeta um ou mais primeiros molares permanentes, frequentemente
associado a alteraes nos incisivos permanentes. Neste defeito, o esmalte
hipomineralizado frgil e poroso, com aparncia de giz, e pode se destacar facilmente,
deixando a dentina exposta e causando problemas como sensibilidade dentria e maior
risco ao desenvolvimento de leses de crie.Ainda no h dados conclusivos sobre a
etiologia desta hipomineralizao, no entanto, os fatores sistmicos, como doenas
respiratrias, complicaes pr-natais e perinatais, baixo peso ao nascimento e
desordens metablicas de clcio e fosfatoso considerados como possveis causas. O
objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de HMI, em crianas atendidas
na Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia, destacando a importncia do
diagnstico diferencial para uma correta conduta clnica e apresentando as
possibilidades de tratamento. Em todos os casos, os pacientes apresentavam esta
condio em molares e incisivos permanentes, e diferentes tratamentos foram adotados,
comorestaurao nos molares que apresentavam perda de continuidade do esmalte,
facetas oumicroabraso por motivos estticos nos incisivos, aplicao de verniz de flor
devido sensibilidade dentria ou apenas proservao. A hipomineralizao molar-
incisivo de grande interesse odontolgico, pois o diagnstico complexo, sendo esta
condio frequentemente confundida com fluorose ou amelognese imperfeita e, vrias
so as possibilidades de tratamento de acordo com a severidade do caso.
Lygidakisl, N. A.; Wong, F.; Jalevik, B.; Vierrou, A. M.; Alaluusua , S.; Espelid, I. Best Clinical Practice
Guidance for cliniciansdealing with children presenting with Molar-Incisor Hypomineralisation (MIH) An
EAPD Policy Document. European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n. 2, p. 75-81, 2010.
Lygidakisl, N. A. Treatment modalities in children with teeth affected by molar-incisor enamel
hypomineralisation (MIH): A systematic review. . European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n. 2, p.
65-74, 2010.
Sousa, J. F.; Jeremias, F.; Costa-Silva, C. M.; Santos Pinto, L.; Zuanon , A. C. C.; Cordeiro, R. C.
L.Aetiology of molarincisor hypomineralisation (MIH) in Brazilian children. European Archives of Paediatric
Dentistry, v.14, p. 233238, 2013.
09:00h TTULO:Influncia materna na experincia de crie dos filhos na primeira infncia: Reviso da literatura AUTOR: Stefany Rodrigues CO-AUTORES: Tamara Ripplinger, Natalia Gonalves Macedo Santos ORIENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto A crie ainda um importante problema de sade pblica e sua incidncia elevada
nos grupos da populao com condies de vida mais precria e em crianas de idade
pr-escolar. Denomina-se de crie precoce na infncia aquela que acomete crianas at
71 meses de idade, sendo o perodo dos 19 aos 31 meses o mais crtico para a
aquisio de bactrias cariognicas. Atualmente, sabe-se que a sade bucal da me,
principal cuidadora da criana, e o ambiente familiar podem afetar a sade geral e bucal
do seu filho, principalmente quanto ao desenvolvimento de crie precoce. No presente
estudo os autores objetivaram revisar a literatura e descrever a influncia das
caractersticas maternas sobre o estado de sade bucal de seus filhos. Alm de
identificar, na literatura atual, se fatores maternos (idade, escolaridade, o conhecimento
da sade bucal e atitude) tem influncia na sade bucal dos filhos. Existem vrios
caminhos bem apoiados atravs dos quais o estado de sade bucal da me e seus
determinantes so de influncia direta sobre a sade bucal de seus filhos. Um caminho
potencial a correlao entre a atitude da me para com a sua sade bucal, o nvel de
sade bucal e o grau de utilizao de servios odontolgicos por parte da criana.
Portanto, as mes que tiveram experincia prvia ou atual de crie podem apresentar
necessidade de aconselhamento sobre como prevenir a crie na infncia de seu filho. O
conhecimento sobre a experincia de crie na dentio decdua importante, pois foi
considerado o maior fator preditivo na dentio permanente. Portanto, conclui-se ser
essencial a educao em sade para a manuteno da mesma. Nesse contexto, a
educao em sade da me fator determinante para a futura sade bucal da criana.
Narvai, P.C. et al. Crie dentria no Brasil: declnio, iniquidade e excluso social. Revista Panamericada
de Sade Pblica, Washington, v.19, n.6, p.385-93, jun. 2006.
Peres, K.G. et al. Reduo das desigualdades sociais na utilizao de servios odontolgicos no Brasil
entre 1998 e 2008. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v.46, n.2, p.250-8, jun/set. 2012.
Adeniyi, A.A. et al. Do maternal factors influence the dental health status of Nigerian pre-school children?
International Journal of Paediatric Dentistry, v.19, n.6, p.448454, nov. 2009.
09:15h TTULO:Luxao intrusiva na dentio decdua: reviso de literatura e discusso
de casos clnicos AUTOR: Bibiana Dalsasso VelasquesCO-AUTORES: Marlia Leo
Goettems, Dione Dias Torriani ORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da Costa
Na dentio decdua os traumatismos que geram deslocamento dentrio so mais
comuns que na dentio permanente, devido a maior flexibilidade e resilincia das
estruturas de suporte. Dentre as injrias que apresentam este deslocamento a mais
frequente a intruso, que caracterizada como o deslocamento do dente para o
interior do osso alveolar, em que o ligamento periodontal e as fibras neurovasculares
so danificados. A anamnese, inspeo visual, palpao e avaliao radiogrfica so
fundamentais para o correto diagnstico e definio do tratamento, e a proximidade da
raiz do dente decduo com o germe do permanente deve ser levada em considerao.
Dependendo da direo do impacto, a raiz do dent e decduo pode se deslocar para a
regio vestibular e assim o germe do dente permanente no atingido, nesses casos o
tratamento o acompanhamento aguardando a reerupo espontnea. Caso a raiz
tenha se deslocado para a regio palatina, o germe do dente permanente pode ser
lesado e o tratamento de escolha a exodontia. O acompanhamento do paciente se faz
necessrio e deve ser realizado at a erupo do dente permanente para deteco e
tratamento das sequelas advindas dos traumatismos. O objetivo deste trabalho realizar
uma reviso de literatura sobre intruso em dentes decduos ilustrada com casos
atendidos no Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alveolodentrios na
Dentio Decdua (NETRAD).
COLAK, I. et al. A retrospective study of intrusive injuries in primary dentition.Dental Traumatology, v.25,
n.6, p. 605-10, 2009.
GONDIM, J.O.; MOREIRA NETO, J.J.Evaluation of intruded primary incisors. Dental Traumatology, v.21,
n.3, p. 131-3, 2005
CARVALHO, V. JACOMO, DR. CAMPOS, V.Frequency of intrusive luxation in deciduous teeth and its
effects.Dental Traumatology, v,26, n.4, p. 304-7, 2010.
09:30h TTULO: Sequelas em dentes permanentes decorrentes de traumatismo alveolodentrio na dentio decdua: reviso de literatura AUTOR: Leonardo Blank Weymar CO-AUTORES: Tiago Martins Feij Miguelis, Ritchely Corra Ribeiro ORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da Costa A alta prevalncia de traumatismo na dentio decdua, associada proximidade
anatmica com o germe do dente permanente sucessor, determina frequentemente
sequelas nos dentes permanentes em formao. Esses danos podem ocorrer no
momento do traumatismo, por impacto direto da raiz do dente decduo no germe do
sucessor ou a mdio e longo prazos, como consequncias de complicaes ps-
traumticas. O objetivo desta reviso de literatura foi verificar a ocorrncia de sequelas
em dentes permanentes decorrentes de traumatismo alveolodentrio na dentio
decdua. Os estudos foram pesquisados atravs de uma associao de palavras-chave
em bases de dados como: PubMed/Medlined, Scielo, BBO e Google Scholar, resultando
em aproximadamente 1200 artigos. Aps, a seleo por ttulo e resumo, resultaram 47
artigos que foram criticamente revisados para anlise dos resultados. Atravs da
pesquisa realizada observou-se que as sequelas em dentes permanentes advindas de
traumatismo na dentio decdua podem variar de leves a severas e so: descolorao
e hipoplasia de esmalte, dilacerao coronria, dilacerao radicular, duplicao
radicular, suspenso da rizognese, distrbios de erupo, sequestro do germe do dente
permanente, e malformao semelhante a odontoma. As sequelas em dentes
permanentes decorrentes de traumatismo na dentio decdua so comuns e sua
ocorrncia e severidade esto relacionadas idade da criana, do tipo de traumatismo
sofrido e do grau de desenvolvimento do dente sucessor. O acompanhamento ao
traumatismo na dentio decdua deve ser valorizado, pois quanto mais precocemente
as sequelas forem diagnosticadas maior ser a possibilidade de minimizao dos danos.
ANDREASEN, J.O.; ANDREASEN, F.M. In: Texto e atlas colorido de traumatismo dental. trad. Gabriela Soares, Cristiano Boschetto e Ihon Jos Soares. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p. 479-488. JCOMO, D.R.; CAMPOS, V. Prevalence of sequelae in the permanent anterior teeth after trauma in their predecessors: a longitudinal study of 8 years. Dental Traumatology, v. 25, n. 3, p. 300-304, 2009. SENNHENN-KIRCHNER, S.; JACOBS, H.G. Traumatic injuries to the primary dentition and effects on the permanent successors: a clinical follow-up study. Dental Traumatology, v.22, n.5, p.237-241, 2006.
INTERVALO (das 09:45h as 10:00h)
10:00h TTULO: Sequelas na dentio permanente de traumatismos alveolodentrios na dentio decdua: relato de trs casos clnicosAUTOR: Rita Azevedo Senna CO-AUTORES:Francine dos Santos Costa, Ethieli Rodrigues da SilveiraORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira CostaCO-ORIENTADOR: Rudimar Baldissera Os traumatismos dentrios podem ocorrer em qualquer fase da vida, entretanto, na faixa
etria de 1 a 3 anos, perodo em que as crianas ainda no apresentam
desenvolvimento motor completo, observa-se uma maior ocorrncia de injrias. Cerca
de 90% destas injrias afetam a maxila, e os incisivos centrais superiores so os dentes
mais acometidos. Existe um consenso na literatura que as luxaes so o tipo de
traumatismo mais comum na dentio decdua e que a queda da prpria altura o fator
etiolgico mais prevalente. O tipo de traumatismo nos dentes decduos, a direo e a
severidade do deslocamento dentrio, a idade da criana no momento do trauma e o
tratamento realizado esto diretamente relacionados a severidade das sequelas nos
sucessores permanentes. Dentre as sequelas mais comuns esto a descolorao do
esmalte, associada ou no hipoplasia, dilacerao coronria ou radicular, duplicao
radicular e distrbios na erupo dos permanentes. Sabendo da importncia do
acompanhamento contnuo de crianas que sofreram traumatismos na dentio decdua,
o objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de pacientes acompanhados
no NETRAD - Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alveolodentrios na
Dentio Decdua da Faculdade de Odontologia UFPel. As crianas do sexo
masculino, com mdia de idade de 1 ano e 8 meses buscaram atendimento
aproximadamente 5 dias aps o traumatismo. As causas foram a queda de altura ou de
prpria altura e coliso com objeto, resultando em injrias diagnosticadas como luxaes
intrusivas ou avulso, localizadas, sobretudo, em incisivos superiores decduos. As
crianas foram acompanhadas at erupo dos sucessores permanentes, observando-
se a presena de defeitos de desenvolvimento do esmalte e necessidade de tratamento
restaurador. Logo, conclui-se que, como o diagnstico de algumas alteraes no
imediato, importante manter controle peridico, permitindo identificar precocemente
estas alteraes e minimizar, os prejuzos causados criana.
GONDIM, J. O. et al. Sequelas em dentes permanentes aps trauma nos predecessores decduos e sua
implicao clnica. Revista Gacha Odontolgica , Porto Alegre, v.59, suplemento 0, p.113-120, jan./jun.
2011.
SIMES, F. G. et al. Fatores etiolgicos relacionados ao traumatismo alvolo-dentrio de pacientes
atendidos no pronto socorro odontolgico do Hospital Universitrio Cajuru. Revista Sul-Brasileira de
Odontologia, Joinville, v.1, n.1, p.50-55. 2004.
OLIVEIRA, F. A. M. et al. Traumatismo dentoalveolar: reviso de literatura. Revista de Cirurgia e
Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Porto Alegre, v.4, n.1, p.15-21, jan./mar. 2004.
10:15h TTULO: Tcnicas de manejo de comportamento utilizadas em odontopediatria: reviso de literatura AUTOR: Rita de Cssia Grings CO-AUTORES: Jssica Sander Dubaj, Laura Ana ORIENTADOR: Ethieli Silveira O correto manejo de crianas em consultrios odontolgicos pode prevenir ou mesmo
contornar manifestaes no colaborativas, de medo e/ou ansiedade. Assim, para um
atendimento odontolgico de qualidade fundamental que o cirurgio-dentista seja
capaz de conduzir corretamente seu paciente infantil, estabelecendo uma relao de
confiana. Para auxiliar nesta jornada o cirurgio-dentista pode lanar mo de tcnicas
de manejo de comportamento.O presente trabalho tem como objetivo apresentar, de
forma detalhada, as tcnicas de manejo de comportamentono-farmacolgicasmais
utilizadas em odontopediatria.Se no for corretamente manejado, o comportamento do
paciente infantil pode, muitas vezes, impedir a atuao adequada do profissional.As
tcnicas para controle do comportamento como dizer-mostrar-fazer, reforo positivo,
modelagem, distrao, controle de voz e conteno protetora so as mais amplamente
utilizadas com crianas e procuram desenvolver algum grau de capacidade de
cooperao no atendimento odontolgico.Alm destas, a conteno protetora tambm
bastante utilizada, mas ainda referida como uma tcnica aversiva. A utilizao de
tcnicas de manejo adequadas permite ao cirurgio-dentista obter sucesso em seu
planejamento de sade bucal para a criana. Estas estratgias levam a eliminao da
insegurana e permitem que a criana se sinta capaz de cooperar com seu prprio
tratamento. Para isso, a escolha da tcnica deve acontecer de forma consciente,
levando em considerao caractersticas especficas da criana, como idade, sexo,
experincias prvias, histria mdica e relacionamento com os pais. Conduzir o
comportamento de uma criana em um consultrio odontolgico uma tarefa que exige
dedicao e conhecimento, sendo o domnio das tcnicas de manejo verbais e no-
verbais a base para o estabelecimento de uma gesto comunicativa entre profissional e
paciente. Para seu uso indispensvel respeito s caractersticas pessoais da criana e
um prvio esclarecimento dos pais.
ALBUQUERQUE, C.M; GOUVA,C.V.D; MORAES, R.C.M; BARROS, R.N; COUTO, C.F. Principais
tcnicas de controle de comportamento em Odontopediatria. Arquivos em Odontologia, v.45, n.2, p.110-
115 ,2010
ROBERTS, J.F; CURZON, M.E.J; KOCH, G; MARTENS, L.C. Review: behaviour Management Techniques
in Paediatric Dentistry. European Archives of Paediatric Dentistry, v.11, n.4, p.166-174 ,2010
NEWTON, T; ASIMAKOPOULOU, K; DALY, B; SCAMBLER, S; SCOTT, S. The management of dental
anxiety: time for a sense of proportion?.British dental journal, v.213, n.6, p.271-274,2012
10:30h TTULO: Alergia a medicamentos: prevalncia na Clnica Infantil e o que prescrever AUTOR: Denise Paiva da Rosa CO-AUTOR: Gabriela dos Santos Pinto; Luisa Jardim Corra de Oliveira ORENTADOR: Maria Laura Menezes Bonow CO-ORIENTADOR: Marcos Britto Corra Existem poucos dados sobre a prevalncia das reaes alrgicas em crianas. O
presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalncia de reaes alrgicas a
frmacos em pacientes odontopeditricos, bem como apresentar alternativas para
prescrio de medicamentos.Para isto, foram utilizados os pronturios dos 328
pacientes atendidos em 2012, nas Unidades de Clnica Infantil da FO-UFPel. Os
responsveis assinaram o termo de consentimento informado antes do primeiro
atendimento. Cabe salientar que o termo alergia foi utilizado por ser o termo mais
reconhecido entre a populao, embora hipersensibilidade ao medicamento
provavelmente mais preciso. Foi realizada a anlise estatstica descritiva com auxlio do
software Stata 12.0, buscando dados de frequncias simples e percentuais das variveis
de interesse. Foram coletados dados dos321 pronturios que apresentaram informaes
completas. A idade mdia das crianas foi de 8 anos, sendo que 51,1% eram meninas.
Em relao reao alrgica a medicamentos, 31 crianas (9,7%) apresentavam relato
de hipersensibilidade a algum tipo de medicamento. A maioria das reaes foi a
antibiticos, representando 76,5%. Destas, 80,8% (21) relataram reao s penicilinas.
A prevalncia de hipersensibilidade a anti-inflamatrios no esteroides/analgsicos foi
de 23,5%, sendo que, destas, 87,5% (7) relataram hipersensibilidade dipirona. Frente
a uma reao de hipersensibilidade, o profissional deve ser capaz de identificar a melhor
alternativa medicamentosa e saber prescrever a dose adequada para cada paciente. Em
casos de hipersensibilidade s penicilinas pode-se optar pelo estearato de eritromicina
ou pela clindamicina. Em relao s reaes de hipersensibilidade dipirona, o
paracetamol ouibuprofeno podem ser usados como alternativas.O cirurgio-dentista
deve conhecer a melhor opo para pacientes com hipersensibilidade medicamentosa,
levando em considerao as diferentes classes de frmacos e a possibilidade de
hipersensibilidade cruzada, evitando assim novas reaes.
ENSINA, L. F. C.; AMIGO, M. H. L.; KOCH, T., GUZMAN, E.; PAOLI, R.; NUNES, I. C. C.
Drughypersensitivity in studentsfrom So Paulo, Brazil, Clinics, v. 65, n. 10, p. 1009-1011, 2010.
MACY, E.; POON K-Y, T. Self-reported Antibiotic Allergy Incidence and Prevalence: Age and Sex Effects.
The American Journal of Medicine, v. 122, n. 8, p. 778e1-778e7, 2009.
VALENA, A.M.G.; MEDEIROS, A. L.; SOUSA, S. L. Teraputica Medicamentosa Adotada por Cirurgies-Dentistas para Pacientes Peditricos na Ateno Bsica. Revista Brasileira de Cincias da Sade, Paraba, v. 13, n.1, p. 53-65, 2009.
10:45h TTULO: Assistncia odontolgica a paciente infantil com doena heptica relato de caso AUTOR: Carianne Mendes de Almeida CO-AUTOR: Isadora Augusta da Silveira ORIENTADOR: Profa. Dra. Lisandrea Rocha Schardosim O tratamento odontolgico de pacientes com necessidades especiais, em muitas
circunstncias, um grande desafio para o profissional. Dentre eles, os indivduos com
hepatopatiasnecessitam receber uma ateno diferenciada dos profissionais no que diz
respeito efetivao da assistncia sade bucal. Logo, o objetivo deste trabalho foi
relatar o caso clnico de uma criana com necessidades especiais atendida no Estgio
em Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel, em que a interao
odontologia-medicina foi de extrema importncia para garantir um tratamentoseguro e
efetivo. Paciente M.A.P., sexo masculino, 3 anos de idade, foi diagnosticado com cirrose
heptica com alguns meses de vida e com indicao de transplante de fgado. A histria
mdica referia alergia amoxicilina e ampicilina e necessidade de profilaxia antibitica
para a realizao de procedimentos odontolgicos. A condio bucal revelou a presena
de vrios focos infecciosos e necessidades restauradoras. O plano de tratamento incluiu
contato com a equipe de transplante e avaliao da contagem de plaquetas, instruo
de higiene bucal para a criana e a famlia, endodontia dos dentes 52, 51 e 61 e
restaurao com cimento de ionmero de vidro convencional dos elementos 55, 54, 53,
64, 65, 75, 74, 81 e 84 e aplicao tpica de flor. A endodontia das razes dos dentes
anteriores foi preferida extrao, devida a pouca idade da criana e o comportamento
colaborador durante as consultas. O restabelecimento e manuteno da sade bucal em
pacientes com doena heptica fundamental, tendo em vista a imunossupresso
causada pela doena e o risco de bacteremias, e a integrao entre o cirurgio-dentista
e a equipe mdica indispensvel parao sucesso do tratamento odontolgico.
PUPO, M. ndice de risco odontolgico para pacientes pr transplante. Revista sul-brasileira de odontologia, Curitiba,v. 7, n. 1, p.61, Mar., 2009. SANTOS, P. et al. Complicaes oraisassociadas aos transplantados de rgos e tecidos: reviso de literatura. Jornal Brasileiro de Transplantes,So Paulo, vol. 12, n. 1, p.1064-1069, Jan./mar., 2009.
VIEIRA, T. Alteraes periodontais associadas s doenas sistmicas em crianas e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, So Paulo, v. 28, n. 2, p. 237-243, 2010.
11:00h TTULO: Exodontias de dentes decduos: fatores influenciadores e o comportamento infantil AUTOR: Fernanda Burkert Mathias ORIENTADOR: Mariana Cademartori CO-ORIENTADOR: Marlia Leo Goettems
O tipo de procedimento odontolgico que a criana submetida pode vir a influenciar o
seu comportamento. Crianas submetidas s exodontias apresentam maior frequncia
de comportamento no colaborador quando comparado s consultas anteriores com
procedimentos menos invasivos. Este estudo teve por objetivo avaliar o comportamento
infantil e possveis fatores influenciadores durante exodontias. Uma amostra de
convenincia foi obtida entre crianas de 7 a 13 anos atendidas na Unidade de Clnica
Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel entre junho de 2013 a janeiro de 2014.A
coleta de dados foi baseada na aplicao de um questionrio s mes e criana,
contendo perguntas sobre dados demogrficos e socioeconmicos, relato de dor
dentria pela criana, medo da criana e uma escala para avaliao da ansiedade
materna odontolgica. O comportamento foi avaliado durante a primeira consulta e a
consulta seguinte, em que a exodontia foi realizada, atravs da Escala de Classificao
Comportamental de Frankl. Cento e onze crianas tiveram o seu comportamento
avaliado. Apenas 64 crianas foram submetidas exodontia na segunda consulta
odontolgica, e assim, includas neste estudo. A maioria eram meninas (n=37; 57,1%) e
tinham entre 7 e 10 anos de idade (n=49; 76,6%). Cem por cento das crianas
apresentaram comportamento positivo nesta consulta inicial. Na consulta da exodontia,
67,2% das crianas foram submetidas a este procedimento por motivo de crie dentria,
71,8% manifestaram comportamento no colaborador, e 53,1% estavam acompanhadas
pelas mes durante o atendimento. Foram observadas associaes significativas entre o
procedimento e a ansiedade materna, o medo odontolgico infantil, o relato de dor
dentria prvia e o comportamento manifestado na consulta. Estes resultados reforam
a importncia pela busca do atendimento odontolgico regular para preveno e
manuteno da sade bucal, desde os primeiros anos de vida, prevenindo a ocorrncia
da dor dentria e evitando a realizao de tratamentos mais invasivos.
CORAH, N. L. Development of a dental anxiety scale. Journal of Dental Research, Michigan, v. 48, n. 4, p.
596, 1969.
FRANKL, S. N.; SHIERE, F. R.; FOGELS, H. R. Should the parent remain with the child in the dental
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MARTINS, P.W.D.Comportamento de crianas relacionado experincia com exodontias.Trabalho de
concluso de curso. 2010. Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas.
11:15h TTULO: Fratura corono-radicular em dente decduo: relato de caso AUTOR: Karen Eymael Pacheco CO-AUTOR: Felipe Martins Silveira ORIENTADOR: Denise Paiva da Rosa CO-ORIENTADOR: Lisandrea Rocha Schardosim As fraturas corono-radiculares envolvem esmalte, dentina e cemento, podendo
apresentar exposio pulpar. Estas so raras na dentio decdua, representando de 1 a
3% de todos os tipos de traumatismos alvolo-dentrios. O objetivo deste trabalho
apresentar um caso de fratura corono-radicular em dente decduo. A paciente A.O.V.
com 2 anos de idade e acompanhada pela me, procurou o servio de urgncia da
Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia da UFPel relatando traumatismo ocorrido
no dia anterior. Durante a anamnese, a me relatou que a criana caiu da cadeira,
batendo com a boca, e que a mesma no conseguiu se alimentar desde o ocorrido. Ao
exame clnico, constatou-se abraso em lbio superior e fratura corono-radicular com
exposio pulpar do elemento 61. A radiografia periapical confirmou o diagnstico e
mostrou linha de fratura em V. No havendo condies de manter o elemento dentrio,
devido extenso da fratura, o tratamento consistiu na exodontia. Realizou-se a
aplicao de anestsico tpico previamente a realizao da anestesia infiltrativa. A
exodontia foi realizada com auxlio de esptula 7. Aps, realizou-se a compresso da
tbua ssea alveolar e sutura com ponto simples. A paciente foi encaminhada para o
Ncleo de Estudos e Tratamento dos Traumatismos Alvolo-dentrios na Dentio
Decdua da FO-UFPel, onde segue em acompanhamento at a erupo do sucessor
permanente. As fraturas corono-radiculares apresentam uma grande variao de
padres que dificultam o diagnstico e plano de tratamento, mesmo com o auxlio de
exames radiogrficos que possuem limitaes devido imagem bidimensional. Por este
motivo, o dentista deve ser capaz de analisar os diversos fatores clnicos e radiogrficos,
alm da colaborao do paciente, para indicar medidas teraputicas eficazes que
proporcionem o melhor prognstico. Tambm preciso enfatizar a importncia de um
acompanhamento regular para que possveis danos ao sucessor permanente possam
ser gerenciados.
ANDREASEN, J.O; ANDREASEN, F.M; ANDERSON, L. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3 ed. Porto Alegre 2001. p. 151-177.
MALMGREN, B.; ANDREASEN, J.O.; FLORES, M.T.; ROBERTSON, A.; DIANGELIS, A. J.; ANDERSSON, L. et al. International Association of Dental Traumatology guidelines for the management of traumatic dental injuries: 3. Injuries in the primary dentition. Dental Traumatology, v.28, n.3, p.174-182, 2012.
KRAMER, P.F; FELDENS, C. A. Traumatismos na dentio decdua: preveno, diagnstico e tratamento. 2 ed. So Paulo 2013
22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas
para dia 27/09/2014 )
# Tarde Faculdade de Odontologia - Sala 601 ( ERRATA: Sala 603 )
14:00h TTULO: O efeitodo uso de vernizes fluoretados na preveno e controle da crie em odontopediatria AUTOR: Andressa Pedreira Fraga ORIENTADOR: Katerine Jahnecke PilownicCO-ORIENTADOR:Luiza Helena de Almeida O verniz fluoretado apresenta alta concentrao de flor (22.600ppm) e atua produzindo
uma camada temporria de clcio fluoretado na superfcie dentria. O fluoreto liberado
quando ocorre queda do pH, em resposta a produo de cido, e se torna disponvel
para remineralizar o esmalte ou alterar o metabolismo bacteriano.So fatores a favor do
uso dos vernizes fluoretados: a tcnica de aplicao simples, a boa aceitao pelos
pacientes e a maior segurana em termos de toxicidade aguda. O objetivo desse
trabalho apresentar caractersticas dos vernizes fluoretados e elucidar o seu efeito na
preveno e controle da crie dentria, atravs de uma reviso de literatura.Estudos tm
demonstrado que o verniz fluoretado reduzem torno de 33% a incidncia de crie na
dentio decdua e 40% na dentio permanente. Dessa forma, pode-se concluir que o
verniz fluoretado um material eficaz no tratamento da crie.No entanto, necessrio
combinar o uso do verniz fluoretado com outras medidas de preveno, como instrues
sobre hbitos alimentares e higiene bucal, de maneira individualizada, conforme o
diagnstico de atividade de crie e dos fatores de risco da criana.O uso isolado de flor
sem um controle dos demais fatores, no suficiente, uma vez que isoladamente o
fluoreto no impede o desenvolvimento de crie.
Weyant et al. Topical fluoride for caries prevention: Executive summary of the updated clinical
recommendations and supporting systematic review Journal of the Dental Association, v.11, n.144,
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Guia de recomendao para uso de fluoretos no Brasil. Ministrio da sade, 2009.
14:15h TTULO: O Papel dos probiticos na preveno da doena crie: Reviso de literatura AUTOR: Tamara Ripplinger ORENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto
Probiticos tem sido extensivamente estudados pelos seus efeitos benficos sade do
hospedeiro. O principal campo de pesquisa de probitico o trato gastrointestinal.
Entretanto, nos ltimos anos tem havido um crescente interesse da pesquisa
odontolgica pelos benefcios dos probiticos na cavidade oral. As infeces orais, em
particular a crie, tem alta prevalncia na populao brasileira e seu tratamento envolve
alto custo. Por isso, aes preventivas dirigidas a esta enfermidade teriam um alto
potencial de beneficiar um grande nmero de indivduos. Atualmente, existem esforos
da Odontologia que visam restaurar o equilbrio entre os microrganismos patgenos e a
microflora benfica. Novos mtodos como a bacterioterapia para reduzir elementos
patgenos da microbiota oral vem sendo investigados e os probiticos so um destes
novos agentes promissores na profilaxia da doena crie. O objetivo deste estudo foi
revisar a literatura e descrever o conhecimento atual sobre a preveno de cries
atravs do emprego de probiticos. Acredita-se que dentre vrios critrios de seleo
para a escolha de uma determinada cepa, a adeso pode ser considerada a que mais
favorece a expresso da atividade probitica, assim como o veculo de administrao. A
partir dessa reviso conclui-se que probiticos so seguros para o uso de pessoas
saudveis, mas devem ser administrados com cautela em pessoas debilitadas para
evitar o risco de bacteremias. Os ensaios clnicos sobre o papel dos probiticos na
preveno da doena crie ainda so bastante limitados e novos estudos devem ser
realizados a fim esclarecer melhor seu mecanismo de ao e efeitos benficos na
cavidade oral.
Tanzer JM, Thompson A, Lang C, Cooper B, Hareng L, Gamer A, et al. Caries inhibition by and safety of
Lactobacillus paracasei DSMZ16671. J Dent Res, v.89, n.9, p.921-926, Setember 2010.
Stamatova I, Kari K, Vladimirov S, Meurman JH. In vitro evaluation of yoghurt starter lactobacilli and
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Samot J, Lebreton J, Badet C. Adherence capacities of oral lactobacilli for potential probiotic purposes.
Anaerobe, v.17, n.2, p. 69-72, Apr. 2011.
14:30h TTULO:Paciente peditrico portador de fenda palatina: relato de casoAUTOR: Andressa ArduimORIENTADOR: Profa. Dra. Lisandrea Rocha Schardosim A fissura palatina uma malformao congnita que acarreta implicaes funcionais e
psicossociais no indivduo, exigindo tratamento reabilitador prolongado que deve iniciar
logo aps o nascimento da criana. A atuao precoce da odontologia na reabilitao
destes pacientes torna-se fundamental, devido presena de fatores de risco que
aumentam a possibilidade de desenvolvimento das enfermidades bucais. Este trabalho
objetiva relatar o caso de uma criana com fenda palatina atendida na Unidade de
Clnica Infantil da Faculdade de Odontologia/UFPel. Paciente R.O.G., 5 anos de idade,
sexo feminino, portadora de fenda palatina ps-forame, foi levada pela me para
atendimento odontolgico, a fim de adequao do meio bucal para posterior cirurgia
reabilitadora. O exame inicial revelou vrias cavidades ativas de crie, necessidade de
tratamento endodntico dos elementos 55, 52 e 62, agenesia dos elementos 15 e 25 e
mesiodente. De acordo com a literatura, as alteraes bucais mais prevalentes nesses
indivduos so anomalias dentrias (hipoplasia de esmalte, hipodontia, dente
supranumerrio, alterao de tamanho e forma), m ocluso, leses cariosas e
gengivite. Foram realizadas radiografias panormica e periapicais, diagnstico e plano
de tratamento. Realizou-se aplicao tpica de flor, instruo de higiene bucal e
selamento das cavidades ativas de crie. Devido ao comportamento pouco colaborador
e a necessidade de muitas consultas para reabilitao, optou-se por indicar exodontia
dos elementos 55, 65, 74, 84, 51, 61, 52, 62 durante anestesia geral para reabilitao do
palato. Aps a cirurgia, a paciente retornou para finalizao do tratamento odontolgico
(restauraes definitivas em resina composta). A experincia dos acadmicos no
atendimento a pacientes com fissuras labiopalatais de grande importncia para o
conhecimento frente ao manejo, orientao e conduta teraputica.
RODA, S. et al. Aspectos odontolgicos das fendas labiopalatinas e orientaes para cuidados bsicos. Revista Cincias Mdicas, Campinas, v.17, n.2, p.95-103, mar/abr., 2008. ARMADA et al. Prevalncia de alteraes bucais em crianas portadoras de fendas labiopalatinas atendidas no hospital municipal Nossa Senhora do Loreto-RJ. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clnica Integrada [On-line]. 2005, v.5, n. 2.Disponvel na World Wide Web: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63750211 ISSN 1519-050.
KUHN, V. et al. Fissuras labiopalatais: reviso de literatura. DisciplinarumScientia. Srie: Cincias da Sade, v.13, n.2, p.237-245, 2012.
14:45h TTULO: Reteno prolongada de decduos anteriores e mordida aberta anterior: relato de caso AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Gabriela dos Santos Pinto CO-ORIENTADOR: Francine Costa A mordida aberta anterior faz parte das ms ocluses verticais, e motivo de grande
preocupao na populao infanto-juvenil. Podemos defini-la como sendo a presena de
um trespasse vertical negativo existente entre as bordas incisais dos dentes anteriores
superiores e inferiores. A mordida aberta anterior deve ser corrigida o mais
precocemente possvel, proporcionando uma teraputica mais simples e um prognstico
mais favorvel. No tratamento desta malocluso so utilizados aparelhos interceptores
que tem a finalidade de eliminar hbitos deletrios, fornecendo resultados rpidos e
seguros. O objetivo deste trabalho realizar uma breve reviso de literatura sobre a
etiologia e os tipos de tratamento mais empregados na correo da mordida aberta
anterior, seguindo-se com a apresentao de um caso clnico. Paciente D.E.S., sexo
masculino, leucoderma, 7 anos compareceu na Unidade de Clnica Infantil da Faculdade
de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, acompanhado de sua me, em
maro de 2014, relatando que os dentes permanentes nasceram sem acontecer a perda
dos dentes de leite, prejudicando a alimentao. Paciente realizava higiene bucal duas
vezes por dia, negligenciava a escovao noturna e fazia uso de mamadeira. Ao exame
clnico observou-se que apresentava dentio mista, com a presena de razes residuais
dos dentes anteriores superiores decduos, interposio lingual, mordida aberta anterior
e cobertura lbial inadequada. Diante dos aspectos clnicos optou-se pela realizao de
exodontia das razes residuais, restauraes dos elementos cariados, moldagem,
confeco de modelo e aparelho interceptativo do tipo grade palatina. O diagnstico e a
interveno precoces so de fundamental importncia para evitar danos ocluso.
ALMEIDA, R. et al. Mordida aberta anterior Consideraes e apresentao de um caso clnico. Revista Dental Press Ortodontia Ortopedia Facial, So Paulo, v.3, n.2, p.17-30, out/dez.1998.
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63750211
GUEDES, Pinto A.C.; Manual de Odontopediatria. So Paulo, 2006, v. 11, p.55-75.
Robert E. Ortodontia. Rio de Janeiro, 1991, v.4, p. 483.
15:00h TTULO:Abordagem odontolgica do paciente autismo e relato de dois casos clnicos AUTOR:Victor Augusto da Costa RodriguesORIENTADOR: Marina Souza Azevedo CO-ORIENTADORES: Lisandrea Rocha Schardosim, Jos Ricardo Souza Costa O autismo uma doena neuropsiquitrica que interfere nas interaes sociais, nos
comportamentos dirios implicando at nos cuidados da sade, incluindo a sade bucal.
O objetivo deste estudo foi relatar trs casos clnicos de pacientes com autismo,
demonstrando os diferentes graus de autismo e como assistir este pacientes no
atendimento odontolgico. Paciente A.R.C., masculino, 13 anos de idade grau de
autismo severo, no foi possvel fazer o procedimento odontolgico ambulatorial, foi
encaminhado para procedimento odontolgico sob anestesia geral em bloco cirrgico.
Paciente S.G.L., masculino,5 anos de idade portador de autismo grau moderado, apesar
do vnculo criado, necessita conteno para atendimento ambulatorial. Paciente E.D.B.,
masculino,9 anos, portador de autismo grau leve, aps criao do vnculo apresenta
interao positiva, permite atendimento odontolgico ambulatorial. O cirurgio-dentista
deve conhecer o autismo e seus diferentes graus e caractersticas para uma abordagem
odontolgica adequada e individualizada.
CASTRO, C. C. et al. Manual Prtico para o Atendimento Odontolgico de Pacientes com Necessidades
Especiais. Goinia, 2009, p. 19-24.
LOO, C.Y.; GRAHAM, R.M.; HUGHES, C. V.The Caries Experience and Behaviour of Dental Patients with
Autism Spectrum Disorder. JADA, v.139 p.1518-1524, 2008
WEIL, T.N.; BAGRARIAN, R.A. Treating Patients with Autism Spectrum Disorder-SCDA members
attitudes and behavior. Spec Care Dentist, v.31, n.1, p. 8-17, 2011.
15:15h TTULO: Assistncia odontolgica ao paciente portador do vrus da Hepatite C: caso clnico AUTOR: Keine Regina Gambeta CO-AUTOR: Luana Pereira Amaral ORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo Milhes de pessoas no mundo portadoras do vrus da hepatite C so tratadas por
combinao quimioteraputica predispondo cavidade bucal ao acometimento por
problemas relacionados doena ou ao tratamento sistmico. Igualmente, problemas
bucais podem predispor ao atraso e complicaes no tratamento da hepatite C. O
objetivo deste trabalho ilustrar, atravs do relato de um caso clnico, os fatores clnicos
e laboratoriais relevantes para a assistncia odontolgica ao paciente portador do vrus
HCV em todas as fases da infeco. Paciente IAR, sexo feminino, leucoderma, 67anos,
HCV-positiva em tratamento sistmico, referenciada Faculdade de Odontologia/UFPel
para tratamento odontolgico. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi
devidamente assinado pela paciente, a qual apresentava-se sem queixas
sintomatolgicas bucais. Ao exame clnico, verificou-se uso de prtese parcial removvel
superior com intenso eritema associado petquias hemorrgicas, localizado em todo o
palato e rebordo alveolar com diagnstico clnico de candidase atrfica crnica (CAC).
Ao exame laboratorial, observaram-se plaquetas (75.000/mm3), coagulao e funo
heptica (TGO: 183U/L e TGP: 166U/L). A conduta consistiu, respectivamente, de
exame clnico, plano de tratamento, prescrio de Nistatina creme, educao em sade
bucal e solicitao de exames laboratoriais para verificao de imunidade, coagulao e
funo heptica. A mesma apresentou significativa melhora da infeco fngica e
encontra-se sob tratamento odontolgico reabilitador. Logo, h necessidade de
observncia sistematizada da complexidade sistmica do paciente e dos fatores clnicos
envolvidos para a assistncia odontolgica adequada.
NEVILLE, B. W. et al. Patologia oral e maxilofacial.2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 183
192.
GREENBERG, M.S.; GLICK, M. Medicina Oral de Burket Diagnstico e
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NAGAO, Y.; SATA, M. Dental problems delaying the initiation of interferon
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15:30h TTULO: O conceito de sade, espiritualidade e a integralidade da ateno odontolgica: uma reviso de literatura AUTOR: Marina Stern da Silva CO-AUTOR: Lisandrea Rocha Schardosim ORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo A espiritualidade e a sade esto relacionadas e a odontologia dever consider-las na
busca pela integralidade da ateno preconizada pelo conceito de sade. A
espiritualidade est inserida na sociedade atravs de crena e prtica individual, sendo
usada como suporte para superao e conforto. A sua efetividade na qualidade de vida,
na perspectiva psquica, e no enfrentamento, adeso e resoluo pelo tratamento j foi
comprovada. Dessa forma, esse estudo prope-se, atravs da reviso de literatura,
apresentar a relao e as prticas associadas ao tema espiritualidade, como constituinte
do conceito de sade na Odontologia. Poucos trabalhos publicados em Odontologia
abordam o tema espiritualidade. Porm, a relao entre espiritualidade e sade
transcende as crenas, exigindo que o cirurgio-dentista, no mnimo, respeite tal relao
para interagir e ser efetivo de forma humanizada no seu propsito profissional.
importante ressaltar que a religiosidade e espiritualidade so fatores no incuos
quando se trata da etiologia, diagnstico, preveno e cuidados de doenas
relacionadas com a sade bucal. Compreender a extenso e diferenas entre o
significado de espiritualidade e religiosidade relevante na aproximao do profissional
com o assunto, assim como, do paciente. Sendo assim, deve-se considerar o indivduo
no somente como corpo, mas tambm, mente e esprito.
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2002.
PINTO, C.; RIBEIRO, J.L.P. Avaliao da espiritualidade dos sobreviventes de cancro: implicaes na qualidade de vida, v.28, p. 46-59, jan/jun 2010, Artigo de revista, Revista Portuguesa de Sade Pblica
KOENING, H.G. Medicina, Religio e Sade: o Encontro da Cincia e da Espiritualidade. Porto Alegre, RS: L& PM, 2012.
INTERVALO (das 15:45h as 16:00h)
16:00h TTULO: Planejamento e tratamento odontolgico ambulatorial e hospitalar de paciente HIV-positivo: Reviso de Literatura AUTOR: Luana Pereira Amaral CO-AUTOR: Keine Regina GambetaORIENTADOR: Jos Ricardo Sousa Costa CO-ORIENTADOR: Marina Sousa Azevedo O HIV/AIDS tem implicaes importantes para o cirurgio-dentista por toda
complexidade do paciente, doena e tratamento mdico institudo. O objetivo deste
trabalho ilustrar, atravs de reviso da literatura e ilustrao por casos clnicos, os
fatores clnicos relevantes para a assistncia ao paciente portador do vrus HIV.
As experincias vivenciadas embasadas na literatura consultada evidenciam que o
tempo desde o diagnstico da infeco, contagem de carga viral, contagem de linfcitos
T CD4 e vigncia ou no de terapia antirretroviral como fatores relevantes na execuo
do plano de tratamento do paciente HIV-positivo.
H necessidade de observncia sistematizada da complexidade do paciente e dos
fatores clnicos envolvidos para a assistncia odontolgica.
1- DANAHER, R.J. et al.HIV protease inhibitors block oral epithelial cell DNA synthesis. Archives of Oral Biology.v.55, p. 95100, 2010.
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16:15hTTULO: Alternativas de tratamento endodntico para dentes decduos: Reviso de LiteraturaAUTOR: Ellizandra Anater LecardelliCO-AUTOR: Amanda Veiga Francisco da Silva e Isabel Lange Furani de CarvalhoORIENTADOR: Eduardo Dickie de Castilhos
O objetivo bsico da terapia pulpar manter a integridade dos dentes e de seus tecidos
de suporte1. Na abordagem de dentes decduos, esse objetivo fundamental devido
importncia da manuteno dessa dentio. Por meio de uma reviso sistemtica da
literatura com enfoque em estudos clnicos randomizados, revises sistemticas e meta-
anlises, este trabalho teve como objetivo discutir, com base em evidncias cientficas,
alternativas para o tratamento endodntico em dentes decduos humanos. O tratamento
preconizado deve levar em considerao, a condio pulpar e o estgio de
desenvolvimento dentrio. Em casos de dentes vitais a pulpotomia e o capeamento
pulpar direto ou indireto, esto indicados, ou seja, consiste em um tratamento
conservador, que deve ser utilizado tambm nas fases de crescimento e maturao
dentria. Nos casos de polpa no vital, a pulpectomia e a penetrao desinfectante so
preconizadas. Em casos onde o elemento est em fase de regresso, sendo que dois
teros de sua raiz esteja reabsorvida, a exodontia indicada. Existe ainda, um autor
adepto a no interveno nesses elementos comprometidos, alegando que a prpria
natureza humana cuida do processo de regenerao dos mesmos.Dessa forma, fica
evidenciado que a escolha correta de tratamento endodontico depender de cada caso e
de sua gravidade, na qual um adequado diagnstico representa suma importncia para
um prognostico favorvel. importante ter em mente que a conservao da dentio
decdua expressa papel importante para o desenvolvimento correto da dentio
permanente na criana.
Manual de Referncia ABOOdontopediatria. Disponvel na WorldWide Web:
http://www.abodontopediatria.org.br/manual1/Capitulo-19-Terapia-Pulpar-em-Dentes-Deciduos-e-
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16:30h TTULO: Necropulpectomia peculiaridades de um canal curvo anteriorAUTOR: Camila BernardiCO-AUTOR: Daniela DArco Pereira e Nathalia Lima dos SantosORIENTADOR: Eduardo Luiz Barbin O tratamento endodntico dos dentes com curvatura radicular apresentando necrose
pulpar associado abcesso periapical com fstula apresenta desafios ao Cirurgio-
Dentista. Canais radiculares contendo polpa necrosada e leso perirradicular
representam um problema infeccioso e devem ser tratados de forma diferenciada. O
objetivo desse trabalho apresentar aes teraputicas especficas tanto para o preparo
do canal curvo quanto no controle da infeco. A metodologia do trabalho conta com a
apresentao de um caso clnico que ilustra aspectos de diagnsticos e teraputicos
peculiares ao diagnstico citado. Os resultados clnicos do presente estudo ilustram que
cuidados como utilizao de instrumentos flexofile, pr-curvados, com a cinemtica de
limagem e estratgia pice-coroa, respeitando o limite de flexibilidade do instrumento,
resultam em uma obturao no comprimento de trabalho almejado, respeitando a
curvatura do canal, bem como o controle da infeco, que foi sinalizado pela ausncia
de secreo purulenta e exsudato no momento da obturao, bem como o fechamento
da parlide. Com o presente caso, ressalta-se a importncia da correta instrumentao
do canal para evitar iatrogenias e colaborar para o sucesso do tratamento, bem como
individualizar cada caso para saber utilizar a tcnica mais correta.
Palavras-chave:
1- Canal curvo
2- Dente anterior
3- Preparo endodntico
4- Necropulpectomia.
SIQUEIRA, J. F. et al. Princpios biolgicos do tratamento endodntico de dentes com polpa necrosada e leso perirradicular. Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro, v.69, n.1, p.8-14, 2012.
LEONARDO,Mario Roberto Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos\Mario e Leonardo- So Paulo artes mdicas 2005. Pg 449- 472 e 607-633.
Barbin, Eduardo Luiz; Span, Jlio Csar Emboava; De Matos, Maickel; Schnorrenberger, Rochele. Classificaes das pulpopatias e periapicopatias elaboradas pela OMS. Plataforma de Ensino Continuado de Odontologia e Sade (PECOS), Pelotas, 2012. Disponvel em: . Acesso em: 05 ago. 2014.
16:45h TTULO: Cirurgia paraendodntica: possibilidade teraputica nos casos de perfurao apical relato de casoAUTOR: Andreza Vieira da SilvaCO-AUTOR: Stefani ZanottoORIENTADOR: Ezilmara Leonor Rolim de SouzaCO-ORIENTADOR: Jos Antnio Mesquita Dam As perfuraes endodnticas podem ter diversas causas e so responsveis por
consequncias danosas aos tecidos dentrios devido ao desarranjo perriradicular
causado pela comunicao entre cavidade pulpar e ligamento periodontal. O objetivo do
presente trabalho apresentar o relato de caso de uma perfurao apical do dente 11,
que levou formao de leso granulomatosa, fstula e sintomatologia dolorosa
acompanhada de drenagem purulenta e hemorrgica via canal radicular observada
durante a tentativa de tratamento endodntico convencional. Diante da inviabilidade de
tratamento conservador optou-se pela cirurgia paraendodntica com remoo do tecido
granulomatoso, seguida de obturao do canal radicular transcirrgica, apicectomia e
retrobturao com MTA. Casos de perfurao acidental no so raros na prtica clnica,
e levam proliferao dos micro-organismos responsveis pela inflamao pulpar
atravs do sistema perirradicular, atingindo o periodonto de sustentao, levando o
paciente a grande desconforto e at mesmo desenvolvimento de abcesso
periapical.Pode-se concluir que a cirurgia paraendodntica constitui importante
alternativa teraputica, estando indicadana resoluo da perfurao dental, entretanto,
esta no deve ser realizada sem a tentativa prvia de tratamento endodntico
convencional.
BRAMANTE, C. M.; BERBERT, A.;Acidentes e Complicaes no Tratamento Endodntico Solues Clnicas. 2. ed. So Paulo: Editora Santos, 2008. JOHNSON, B. R.; WITHERSPOON, D. E. Cirurgia Perirradicular.In: COHEN, S.; HARGREAVES, K.M. Caminhos da Polpa.9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. p. 724 785. LEAL, J. M.; BAMPA, J. U.; POLISELI-NETO, A. Cirurgias Parendodnticas: indicaes, contraindicaes, modalidades cirrgicas. In: LEONARDO,M.R.Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos.So Paulo: Artes Mdicas, 2005 p.1263-1344.
LEONARDO, M. R. Endodontia: tratamento de canais radiculares: princpios tcnicos e biolgicos. So Paulo: Artes Mdicas, 2005.
17:00h TTULO: Anlise imunohistoqumica da expresso de TGF-1 em polpas desenvolvidas por engenharia tecidual e reparadas com hidrxido de clcioAUTOR: Luiz Alexandre Chisini ORIENTADOR: Marcus Cristian Muniz Conde CO-ORIENTADOR:Flvio Fernando Demarco CO-AUTORA: Bhrbara Marinho Barcellos No presente estudo avaliamos, atravs de imunoistoqumica, a expresso de TGF-1
em tecidos semelhantes polpa dental (Dental Pulp-like tissue) desenvolvidos a partir
de engenharia tecidual (Tooth Slice Scaffold). Tambm, comparamos o padro de
expresso do TGF-1 em tecidos regenerados e tecidos submetidos terapia com
cimento de Ca(OH)2 por 90 dias.Tooth Slices foram obtidos de terceiros molares no
cariados, doados por pacientes jovens e sadios, utilizando condutas estreis. Os tecidos
moles residuais e a polpa dental foram removidos, os tooth slices previamente tratados
com EDTA a 10% e ento a cmara pulpar remanescente foi preenchida com partculas
de cloreto de sdio (NaCl) com granulometria controlada (250-425 m). Poli-L cido
Lctico foi solubilizado com 5% de clorofrmio e acomodado sobre as partculas de sal.
O conjunto Tooth slice/scaffold (TS/S) foi previamente esterilizado com etanol (100-70%)
e lavado com PBS. Como controle tecidual negativo (CTN), scaffolds base de PLLA
scaffolds foram preparados sem o corte de dente. Alm disso, cortes histolgicos de
polpas humanas de terceiros molares humanos submetidos terapia pulpar por 90 dias,
obtidos de estudos prvios (Piva et al., 2006) foram submetidos a anlise
imunoistoqumica para TGF-1. Aps 28 dias, os tecidos desenvolvidos nos TS/S
apresentaram caractersticas morfolgicas semelhantes s observadas no tecido pulpar
normal. Nos CTN observamos a formao de um tecido conjuntivo no-organizado. TS/
e scaffolds apresentaram caractersticas normais de polpa reparada. Todos os tecidos
analisados por ns apresentaram marcao positive para TGF-1. Em ambos, TS/S e
CTN, os tecidos neoformados exibiram marcao positiva na matriz extracelular
DEMARCO, F. F.; CONDE, M. C.; CAVALCANTI, B. N.; CASAGRANDE, L.; SAKAI, V. T.; NOR, J. E. Dental pulp tissue engineering. Brazilian Dental Journal, v. 22, n. 1, p. 3-13, 2011
PIVA, E. et al. Immunohistochemical expression of fibronectin and tenascin after direct pulp capping with calcium hydroxide. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 102, n. 4, p. e66-71, Oct 2006.
SMITH, A. J.; MATTHEWS, J. B.; HALL, R. C. Transforming growth factor-beta1 (TGF-beta1) in dentine matrix. Ligand activation and receptor expression. European Journal of Oral Science, v. 106 Suppl 1, p. 179-84, Jan 1998.
22 de Setembro de 2014 TEMA LIVRE ( ERRATA: Apresentaes transferidas
para dia 27/09/2014 )
# Tarde Faculdade de Odontologia - Sala 602
14:00h TTULO: Aspectos clnicos no tratamento de gengivite ulcerativa necrosante AUTOR: Keine Regina Gambeta ORIENTADOR: Josu Martos
A gengivite ulcerativa necrosante se caracteriza por alteraes gengivais patolgicas
relacionadas com a presena de estresse psicolgico, alm da imunossupresso,
tabagismo e m higiene oral entre outros. O quadro clnico da doena caracteriza-se
pelo alto acmulo de placa, papila interdental altamente inflamada, edematosa e
hemorrgica e na maioria dos casos necrose papilar e odor ftido com linfoadenopatia e
febre. O objetivo do presente trabalho revisar a respeito das caractersticas clnicas
alm da abordagem teraputica em pacientes apresentando quadro de gengivite
ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O planejamento clnico na maioria das situaes
de GUNA recai no tratamento periodontal, inicialmente caracterizado pela remoo da
placa supra gengival, associado a instrues de higiene oral e prescrio de bochecho
de digluconato de clorexidina 0,12%. Conclui-se que realizada a etapa inicial de
tratamento periodontal acerca dos fatores primrios da doena, pode-se observar, na
maioria dos casos, que os pacientes evoluem satisfatoriamente para um quadro de
sade periodontal.
NEVILLE, B. W. et al. Patologia oral e maxilofacial.2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p.
135-37
Wade D N, Kerns D G. Acute necrotizing ulcerative gingivitis-periodontitis: a literature review. M il M ed
1998 May; 163 (5): 337-42
Loesch W J, Syed S A, Laughon B E, Stoll J. The bacteriology of acute necrotizing ulcerative gingivitis J
Periodontol 1982; 53 (4): 223-30.
14:15h TTULO: Clulas Tronco da Cavidade Oral: Origem, Desenvolvimento e Aplicaes Clnicas AUTOR: Victor de Ornelas Peraa CO-AUTOR: Yagor Bergmann Piccoli ORIENTADOR: Camila Perell Ferra O uso de clulas tronco uma promitente alternativa para aplicao no combate de
enfermidades de difcil recuperao. Atualmente, sabido que possvel encontrar
clulas pluripotentes em vrias regies da cavidade oral como a polpa de dentes
decduos e permanentes, o ligamento periodontal e a papila apical. Tendo em vista a
relevncia das clulas tronco em estudos in vitro e in vivo, bem como o nmero restrito
de revises de literatura que aborde os diferentes tipos de clulas tronco na cavidade
oral, essa reviso teve por objetivo fornecer uma fonte segura e atualizada de
conhecimento sobre tais clulas. Nesse intuito, foi realizada uma reviso de literatura
com base em artigos e teses disponveis nos bancos de dados: SciELOePubMed,
usando como descritores: Clulas tronco orais, engenharia tecidual, ligamento
periodontal, papila apical e regenerao tecidual. Dessa forma, foi possvel obter uma
anlise clara e de linguagem fcil que poder servir como base futuros interessados no
referido assunto.
Soares AP, Knop LAH, Jesus AA, Arajo TM. Clulas tronco em Odontologia. R Dental Press
OrtodonOrtop Facial p. 33-40, jan./fev, 2007.
Casagrande L, Cordeiro MM, Nor AS, Nor JE. Dental Pulp Stem Cells In Regenerative Dentistry. Odontology, V.99, N.1, P.1-7, 2011. Thomson JA, Itskovitz-Eldor J, Shapiro SS, Waknitz MA, Swiergiel JJ, Marshall VS,et al. Embryonic Stem Cell Lines Derived From Human Blastocysts. Science, v. 282, n. 5391, p. 1145-1147, 1998.
14:30h TTULO: Fibroma odontognico central em paciente jovem: relato de caso AUTOR: Karine Duarte da Silva CO-AUTORES:Lucas Borin Moura,Dener Cruz Soldati ORIENTADOR: Sandra Beatriz Chaves Tarquinio CO-ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes O fibroma odontognico central um tumor caracteristicamente incomum que acomete
indivduos de idades variadas, com predileo pelo sexo feminino e localizao mais
frequente observada em maxila anterior e mandbula posterior. A avaliao de pacientes
com essa condio importante para que se acumule maior conhecimento a respeito
das caractersticas dessa entidade patolgica. Paciente R.S.A., 13 anos, sexo
masculino, leucoderma procurou a Faculdade de Odontologia/UFPel, apresentando
leso em mandbula com 2 anos de evoluo, sem sintomatologia dolorosa e com
ausncia de linfadenopatia.Ao exame clnico intraoral, observou-se um aumento de
volume de consistnciafibro-ssea, recoberto por mucosa ntegra, medindo
aproximadamente 2x2cm. O aspecto radiogrfico observado nas diferentes tomadas
radiogrficas revelou leso radiolcida unilocular bem delimitada, envolvendo o dente 33
incluso. Foi realizada enucleao cirrgica da leso com curetagem vigorosa, sendo
necessria a exodontia dos dentes 32 e33, devido ao grande envolvimento dos mesmos
com a leso. O elemento 31, com mobilidade, foi preservado, sendo programada
reavaliao posterior para verificar a possibilidade de sua manuteno. O paciente
receber reabilitaoprottica devido s perdas dentrias. A anlise histopatolgica
revelou tecido conjuntivo bem celularizado, moderadamente vascularizado e presena
de restos de epitlio odontognico. As taxas de recidiva desse tumor so baixas,
sugerindo-se que podem ocorrer devido ausncia de cpsula, o que poderia levar a
sua remoo incompleta, sem, entretanto, influenciar diretamente no seu crescimento, o
qual se mostra limitado, principalmente quando em regio anterior dos maxilares. O
prognstico bom e os pacientes devem ser proservados periodicamente. Dessa forma,
ressalta-se a importncia do conhecimento das leses odontognicas que envolvem os
maxilares, na perspectiva da escolha dotratamento mais adequado para cada caso, o
qual inclui reabilitao prottica nas situaes em que ocorrem perdas dentrias
precoces, sobretudo em indivduos jovens.
HRICHI,R. et al. Central odontogenic fibroma: Retrospective study of 8 clinical cases. Med Oral Patol Oral
Cir Bucal, v.17, n.1, p.50-5, jan. 2012.
HARA, M. et al. Central odontogenic fibroma of the jawbone: 2 case reports describing its imaging features
and an analysis of its DCE-MRI findings. Oral and Maxillofacial Radiology, v.113, n.6, p.e51-e58, jun.2012.
CHRCANOVIC, B.R. et al. Small central odontogenic fibroma mimicking hyperplastic dental follicle and
dentigerous cyst.J Maxillofac Oral Surg., v.13, n.3, p.332-6, sep. 2014.
14:45h TTULO: Fibroma Ossificante Perifrico em criana: Relato de CasoAUTOR: Jssica Daudt SchnellCO-AUTORES: Andressa Rockenbach Portela, Silene BarbieriORIENTADOR: Vanessa Polina Pereira da CostaCO-ORIENTADOR: Francine dos Santos Costa O fibroma ossificante perifrico (FOP) caracteriza-se como um processo proliferativo
no neoplsico, que pode apresentar-se clinicamente como uma leso nodular sssil
ou pediculada, com colorao variando do rosa ao vermelho, afetando mais
adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, com predileo pela regio anterior
da maxila. Sua patognese incerta. Acredita-se que pode ser causado por uma
irritao crnica de baixa intensidade ou pela maturao de um granuloma piognico.
O padro microscpico consiste em uma proliferao fibrosa associada a material
mineralizado. O tratamento cirrgico, com encaminhamento da leso para exame
histopatolgico. O objetivo deste trabalho apresentar um caso clnico de FOPem
uma criana de 12 anos de idade, atendida na Unidade de Clnica Infantil, da
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Chrcanovic%20BR%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=25018609http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25018609
Faculdade de Odontologia-UFPel. A paciente M.S. foi atendida na Unidade de Clnica
Infantil I com queixa de uma bolinha indolor que havia aparecido na gengiva. Ao
exame intraoral, foi observado um ndulo pediculado na gengiva inserida vestibular,
entre os dentes 41 e 42, de consistncia fibrosa, colorao branco-pardacenta, forma
e superfcie irregular. Bipsia excisional foi realizada com posterior encaminhamento
da pea para exame histopatolgico revelando um FOP. Leses proliferativas, como
oFOP, devem ser diagnosticadas e tratadas adequadamente, a fim de evitar
comprometimentos, que podem variar de uma rarefao ssea at a perda dentria
em casos mais graves para este tipo de leso.
NEVILLE, B. W., DAMM, D. D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral e Maxilofacial. Rio de
Janeiro, 2009. 3 Ed. p. 523-525
FLAITZ, C. Peripheral ossifying fibroma of the maxillary gingiva. Am J Dent, n. 14, 2001.
HOFFMAN, R. R. et al. Fibroma Ossificante Perifrico Relato de Caso Clnico. Rev. Cir. Traumatol.
Buco-Maxilo-fac., Camaragibe. v.7, n.3, p. 31 - 34, jul./set. 2007.
15:00h TTULO: Mixoma Odontognico: relato de caso AUTOR: Bruno Luerce Figueredo CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Adriana Etges CO-ORIENTADOR: Silene Barbieri Os mixomas odontognicos (MO) so leses intra-sseas que acometem os ossos
gnticos, preferencialmente na regio de mandbula posterior, de forma assintomtica,
podendo apresentar expanso ssea. Entretanto, esse tipo de leso tambm pode
serum achado radiogrfico acometendo principalamente indivduos jovens e sem
preferncia por sexo. Radiograficamente, esta leso pode ser unilocular ou
multiloculada, causando deslocamento ou reabsoro dentria. De provvel origem
ectomesenquimal, o MO se caracteriza por apresentar um padro histolgico montono,
com um estroma abundante, frouxo e mixoide, contendo somente algumas fibrilas
colgenas. Clulas casualmente arranjadas em um formato estrelado, fusiforme ou
arredondado tambm so visualizadas. O objetivo do presente trabalho apresentar um
relato de caso, onde um MO mimetiza, radiograficamente, um cisto periodontal lateral.
Indivduo de 32 anos, sexo feminino, realiza exame radiogrfico de rotina, sendo
visualizada leso radiolcida, unilocular, com formato de pra invertida, entre os dentes
14 e 13, com abaulamento sseo no exame clnico intra-oral. No primeiro momento, o
diagnstico sugestivo era de Cisto Periodontal Lateral, entretanto, aps a realizao da
bipsia excisional, com curetagem total da leso e anlise histolgica no Centro de
Diagnstico das Doenas da Boca (CDDB), constatou-se se tratar de um MO. O
paciente segue em acompanhamento clnico e radiogrfico, sem apresentar recidivas
at o presente momento.
Andrade, E.S.S.; Camargo, I.B.; Santos, T.C.V.; Barbosa, J.L.V. Clinico-
PathologicStudyofOdontogenicMyxoma. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac, Camaragibe, v.10, n.3, p.
73-80, 2010.
Castro, A.L.; Kanno, C.M.; Callestini, R.; Sicchieri, L.G.; Munhoz, F.C. Mixoma Odontognico em
Mandbula, Revista Odontolgica de Araatuba, v.24, n.2, p. 23-27, 2003.
Melo, A.U.C.; MartorellI, B.F.; Cavalcanti, P.H.H.; Gueiros, L.A.;Martorelli, F.O. Mixoma odontognico
maxilar: relato de caso clnico comprometendo seio maxilar. Rev. Bras. Otorrinolaringol. , v.74, n.3, p. 472-
475, 2008.
15:15h TTULO: Odontoma - relato de caso AUTOR: Isabelle Kunrath CO-AUTORES: AnaLaura de Oliveira Pl, Lucas Borin Moura ORIENTADOR: Ana Paula Gomes CO-ORIENTADOR: Caroline Langlois Odontomas so considerados os tumores odontognicos mais comuns, no
apresentando predileo por gnero e sendo diagnosticados principalmente na segunda
dcada de vida. Geralmente, so assintomticos e identificados em exames rotineiros de
imagem, podendo ocasionalmente estar associados a elementos dentrios inclusos ou
retidos e, causar aumento de volume local. Alm disso, de acordo com suas
caractersticas morfolgicas podem ser classificados como composto ou complexo. O
objetivo deste trabalho apresentar um caso de odontoma composto interferindo na
erupo de um incisivo lateral superior permanente. Paciente L.B.R., sexo masculino, 13
anos de idade, compareceu ao Centro de Diagnsticos das Doenas da Boca (CDDB)
da Universidade Federal de Pelotas com queixa principal de atraso e no erupo de
dentes. O exame intraoral revelou aumento de volume gengival com consistncia firme
e colorao semelhante a da mucosa, indolor, alm de erupo parcial por palatina do
dente 12 e dente 13. Ao exame radiogrfico panormico foi observada agenesia dos
dentes 35, 38 e 48 e a tomografia computadorizada cone beam, revelou a presena de
um odontoma composto localizado na regio anterior da maxila vestibularmente,
deslocando o incisivo permanente para palatina. O paciente foi encaminhado para
remoo cirrgica da leso e continua em acompanhamento no CDDB. Este caso ilustra
uma leso de origem odontognica comum, que foi descoberta ao investigar a posio
ectpica de um dente permanente, destacando que a mesma precisa ser conhecida e
lembrada pelo cirurgio dentista neste tipo de situao, principalmente quando os dentes
afetados forem os incisivos superiores.
Veis A, Tziafas D, Lambrianidis T. A case report of a compound odontoma causing delayed eruption of a
central maxillary incisor: clinical and microscopic evaluation. J Endod. 2000; 26: 477-9. PMid:11199784.
Cardoso LC, Miyahara GI, Magro Filho O, Garcia Junior IR, Soubhia AMP. Odontoma combinado
associado a dentes no-irrompidos: relato de casos clnicos. Rev Odontol Araatuba. 2003; 24: 47-51.
Neville WB, Damm DD, Allen MC, Bouquot EJ. Patologia oral & maxilofacial. 3 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2009.
15:30h TTULO:Tumor glmico relato de caso AUTOR: Daniela DArco PereiraORIENTADOR: Sandra Beatriz Chaves Tarquinio CO-ORIENTADOR: Ana Carolina Uchoa Vasconcelos O Tumor Glmico (TG) derivado de uma anastomose arteriovenosa, e
representamenos de 2% dos tumores de tecidos moles, sendo extremamente raro na
cavidade oral (BOROS, 2010; KESSARIS 2001; RALLIS, 2004). O objetivo do presente
trabalho foi relatar um caso clnico diagnosticado no CDDB - FO/UFPEL. Paciente, 67
anos, sexo feminino, leucoderma, residente em Pelotas-RS, compareceu no CDDB em
agosto de 2013, relatando o aparecimento de um caroo no lbio superior, percebido
h 8 anos. Clinicamente, observou-se ndulo endurecido, submucoso em mucosa labial
superior com cerca de 1,0 x 1,0 cm, em linha mdia, mvel, com colorao levemente
azulada e discreta sintomatologia palpao.Frente as hipteses diagnsticas de tumor
de glndula salivar menor e neoplasia de origem mesenquimal, realizou-se bipsia
excisional. O exame histopatolgico revelou proliferao circunscrita e
pseudoencapsulada, francamente celularizada, em meio a diversos espaos vasculares,
sendo observados vrios focos de estroma hialinizado e ocasionalmente mixoide.
Individualmente, as clulas proliferantes eram pequenas e possuiam ncleos
uniformemente arredondados ou ovalados, geralmente vesiculosos, exibindo limites
citoplasmticos eosinoflicos e imprecisos. Os espaos vasculares presentes
apresentavam calibres e formatos variados. O cido Peridico de Schiff (PAS) revelou
aspecto de tela de galinheiro, evidenciado para a membrana corada ao redor das
clulas tumorais. A anlise imunohistoqumica apresentou imunomarcao positiva para
actina de msculo liso (AML) e negativa para citoqueratinas 7, 8, 14, 19, bem como para
AE1/AE3 e o diagnstico de TG foi realizado. Atualmente, a paciente encontra-se sob
acompanhamento, sem sinais de recidiva, 10 meses aps o procedimento cirrgico.
PALAVRAS CHAVES: Tumor Glmico, Cavidade Oral.
BOROS, A. I. et al. Glomus Tumor: Report of a Rare Case Affecting the Oral Cavity and Review of the Literature. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, vol. 68, n. 9, p23292334, 18 jun. 2010. KESSARIS, P., KLIMIS, T., ZANAKIS, S. Glomustumour of the hard palate: case report and review. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, vol. 39, p478-479, 2001. RALLIS, G. et al. Glomus tumor: A rare location in the upper lip. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod, vol. 98, p327-336, 2004
INTERVALO (das 15:45h as 16:00h) 16:00hTTULO: Avaliao do diclofenaco 3% em gel de cido hialurnico 2,5% para o tratamento da queilite actnica AUTOR: Darlan Radtke Bergmann CO-AUTORES: Camila Gonzatti, Natlia Bashirotto Custdio ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes CO-ORIENTADOR: Ana Carolina Uchoa Vasconcelos A queiliteactnica (QA) uma reao inflamatria e potencialmente maligna do lbio,
causada pela exposio prolongada e crnica aos raios solares. O principal objetivo do
tratamento prevenir o desenvolvimento do carcinoma espinocelular, e atualmente
existem vrias terapias que visam a remoo do epitlio alterado. H algum tempo
tornou-se disponvel o gel de cido hialurnico em conjunto com o diclofenaco para uso
dermatolgico e no tratamento de leses actnicas. O objetivo deste trabalho foi realizar
um levantamento retrospectivo dos pacientes com QA tratados com este frmaco em um
servio de referncia em estomatologia. No total, 62 pacientes foram tratados com o gel
de diclofenaco em cido hialurnico no perodo de 2003 a 2014, sendo 87% do sexo
masculino, com idade mdia de 63 anos, variando entre 27 e 87 anos. A maioria da
amostra (86%) possua pele branca, olhos e cabelos claros. As leses apresentaram-se
em 63% como associao de placa, mancha e esfoliao. Com relao ao uso do cido,
o perodo foi de at 2 meses contnuos em 42% dos casos, mais de 3 meses em 21% e
menos de 1 ms em 31%. Dos pacientes analisados 90% no referiu qualquer
desconforto com o uso. Do total de pacientes que usaram o medicamento, 15%
apresentaram resoluo completa do quadro clnico e 73% alguma melhora. Dos 21
pacientes que necessitaram de bipsia (34%), em 4 casos (19%) foi observada
transformao maligna. Estes resultados apontam um papel promissor para este
medicamento no tratamento da QA crnica, j que bem tolerado, de baixo custo e tem
efeito clnico satisfatrio em um significativo nmero de casos.
LIMA, G. S.; SILVA, G.F.; GOMES, A. P. N.; ARAJO, L. M. A.; SALUM, F. G. Diclofenac in hyaluronic
acid gel: an alternative treatment for actinic cheilitis.Journal of Applied Oral Science, v.18, n.5, p. 533-537,
set/out. 2010.
NEVILLE, B. W.; DAMM, D. D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral &Maxilofacial. Rio de
Janeiro:Elsevier, 2009.
MAIN, J.H.; PAVONE, M. Actinic Cheilitis and carcinoma of the Lip.Journal of the Canadian Dental
Association., v. 60, n.2, p. 113-6, 1994.
16:15h TTULO: Cisto odontognicoortoceratinizado X Tumor odontognicoceratocstico: relato de caso AUTOR: Gabriella Dutra CO-AUTORES: Isadora Wunsch,Silene Barbieri ORIENTADOR: Ana Paula Neutzling Gomes CO-ORIENTADOR: Karine Duarte da Silva O cisto odontognico ortoceratinizado (COO) foi considerado at 1981 uma variante
ortoceratinizada do ceratocisto odontognico (CO). A partir de 2005, a Organizao
Mundial da Sade (OMS) reclassificou o CO como tumor odontognico ceratocstico
(TOC), em virtude de suas caractersticas histopatolgicas, crescimento e
comportamento biolgico diferenciados.As duas patologias tem origem a partir de
remanescentes da lmina dental, apresentam preferncia por homens, adultos jovens e
pela regio posterior dos ossos gnticos. Radiograficamente, apresentam-se como
reas radiolcidas, geralmente uniloculares com halo radiopaco circundante, envolvendo
com frequncia um dente incluso. Algumas dessas caractersticas assemelham-se ao
cisto dentgero, o mais comum entre os cistos odontognicos de desenvolvimento. Este
trabalho relata um caso de COO, procurando estabelecer semelhanas e diferenas com
o TOC. Paciente E.F.O., sexo masculino, 26 anos, procurou o dentista queixando-se de
dificuldade de abertura da boca. No encontrando alteraes no exame clnico, o
profissional solicitou uma radiografia panormica, que revelou leso radiolcida
unilocular, bem delimitada, com halo radiopaco circundante, associada ao terceiro molar
superior incluso. Com o diagnstico clnico de cisto dentgero, optou-se pela enucleao.
O exame histopatolgico demonstrou cpsula cstica revestida por epitlio pavimentoso
estratificado ortoceratinizado de espessura uniforme, sendo estabelecido o diagnstico
de cisto odontognico ortoceratinizado (COO). A enucleao seguida de curetagem
relatada como o tratamento usual tanto para o COO quanto para o TOC, porm a
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1678-7757&lng=en&nrm=iso
freqncia de recidiva diferente entre eles, podendo variar de aproximadamente 2%
para os casos de COO e 30% para os casos de TOC. O prognstico bom para as duas
condies, excetuando-se a tendncia para recidivas do TOC e a possibilidade de ele
estar associado Sndrome do Carcinoma NevoideBasocelular. Dessa forma, a
importncia do diagnstico definitivo de tais leses deve-se, principalmente, ao seu
comportamento clnico, que tende a ser mais agressivo no TOC, requerendo maior
ateno do cirurgio-dentista.
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16:30h TTULO: Cisto sseo aneurismtico associado a leso fibro-ssea benigna AUTOR: Bruno Luerce Figueredo CO-AUTOR: Tamara Ripplinger ORIENTADOR: Adriana Etges CO-ORIENTADOR: Silene Barbieri O cisto sseo aneurismtico (COA) caracterizado histologicamente por apresentar
espaos intra-sseos preenchidos com sangue, de tamanhos variveis e, circundado por
um tecido conjuntivo fibroso celularizado, que se mistura com um osso esponjoso
reativo. Sua etiologia desconhecida, mas tem-se associado ao trauma e leses que
causam perturbaes hemodinmicas no tecido sseo normal.Um cisto sseo
aneurismtico pode se formar quando uma rea de hemorragiamantm conexo com os
vasos nutritivos desorganizados, como em le