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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 679. 27 de Outubro de 2009 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Encontro em Torre de Moncorvo desvenda as prioridades da empresa na região: Foz Tua, Baixo Sabor, Bemposta e Picote MIRANDÊS Músico custrutor de stru- mientos tradecionales RURAL Caretos de Vila Boa correm Mundo SUPLEMENTO VINHAIS Cogumelos jun- tam-se à castanha EDP quer baixar factura da electricidade

Nordeste 679

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 679. 27 de Outubro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Encontro em Torre de Moncorvo desvenda asprioridades da empresa na região: Foz Tua,Baixo Sabor, Bemposta e Picote

MIRANDÊS

Músico custrutor de stru-mientos tradecionales

RURAL

Caretos de Vila Boa correm Mundo

SUPLEMENTO VINHAIS

Cogumelos jun-tam-se à castanha

EDP quer baixar facturada electricidade

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� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOX POP

Helena Genésio lida mal com a arrogância

Cultura: o verdadeiro investimento

FACTOS

Nomeada – Helena Genésio Lugar – Teatro Municipalde BragançaSigno – Gémeos Maior defeito – Teimosia Maior virtude – Determinação Origem – Bragança Ofício – Directora do TeatroMunicipal (desde a sua criação)

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ Quando falam consigo, de-vem pedir-lhe que traga a Bragan-ça algo ou alguém. Qual o pedido mais comum?

R: As pessoas manifestam sempre algumas das suas vontades e, normal-mente, eu mantenho-me atenta, satis-fazendo até alguns dos pedidos que me fazem. No entanto, como serviço públi-co, temos de prestar um serviço de qua-lidade, e há programas que não a têm. Eu dou-lhe um exemplo, o “Levanta-te e Ri” foi-me solicitado imensas vezes, mas eu recusei sempre porque não o considero um programa de qualidade. Isto é uma casa que tem de prestar um bom serviço público.

Respondendo à sua pergunta, pe-dem-me muitas vezes o La Féria. Na-turalmente, já esteve em Bragança com a “Amália”.

Ele adora Bragança, gostou imenso de trabalhar neste teatro e, sempre que tem uma estreia, escreve-me uma carta convidando-me a assistir na qualidade de Directora Artística do Teatro Mu-nicipal. O La Féria não vem mais aqui pela simples razão dos seus espectácu-los não serem itinerantes. Fá-los para Lisboa e Porto, e compreendem uma logística massiva que seria impossí-vel transportar de cidade para cidade. “Amália” foi a excepção, apresentado também no Olympia de Paris.

2 @ A posição de Vereadora da Cultura permitir-lhe-ia fazer mais pelo espectáculo e pela arte do que o seu actual cargo?

R: São coisas distintas! Gosto mui-to de ser directora de teatro e estou aqui por paixão, apenas e só. A missão de vereadora é nobre e tem de ser de alguém com particular sensibilidade para a cultura. Agora, aquilo que eu acho importante, e é isso que se veri-fica, é uma sintonia, uma colaboração e uma cooperação que tem de existir entre a vereação e as pessoas responsá-veis pelos equipamentos culturais, nes-te caso concreto, o teatro. É fundamen-tal! O cargo de vereadora nem sequer é apetecível para mim.

3 @ Essa sintonia, esse enten-dimento, de facto, existe?

R: Sim, em absoluto! Seja com a vereadora, seja com o executivo.

4 @ Na sua opinião, somos uma cidade de artistas?

R: Nem pensar! Como também não somos um país de poetas, nem de brandos costumes. Somos uma cidade com excelentes equipamentos cultu-rais, com uma oferta cultural de qua-lidade equiparável a poucas. Falta é curiosidade e motivação por parte das pessoas, por um lado, e por outro, há pouca gente. Nós lançamos os desafios, cabe às pessoas comparecerem! Terem essa coragem…

5 @ Uma viagem de sonho consigo teria como destino um paraíso tropical ou uma cidade com um vastíssimo património cultural, tipo Nova Iorque com o mítico museu Guggenheim?

R: Há uma música do Serge Re-ggiani, um grande cantor francês de quem eu gosto muito, que diz “Venise n´est pas en Italie, Venise c´est chez n´ importe qui, c´est n´ importe où”. Essa é a história! O importante é irmos para um sítio onde nos sintamos bem, seja na Amazónia ou na pequena aldeia de Montesinho, onde eu vou diversas vezes.

6 @ Se fosse uma peça de tea-

tro, que peça a interpretaria a si?R: A “Mãe Coragem”, de Bertolt

Brecht.

7 @ O que considera ser ina-ceitável num artista?

R: A arrogância.

8 @ Como é que considera o panorama cultural em Portugal?

R: Os artistas, as companhias e os produtores fazem milagres porque temos um orçamento miserável para a cultura e um Ministério dotado com metade daquilo que deveria ter.

9 @ Numa conjuntura de cri-se económica, pandemia, tensões bélicas e mundiais, a cultura deve continuar na mente das preocu-pações da classe política por ser ela uma necessidade básica do ser humano? Em que sentido?

R: Absolutamente! É preciso olhar para a Cultura, não como uma simples despesa, mas como um verdadeiro in-vestimento. Não podemos sobreviver, temos de viver! E para viver, a cultura é importantíssima e torna-se uma peça fundamental! Tem também que ver com a qualidade de vida, com educação e formação pois é ela a grande respon-

sável pelo diálogo entre os povos.

10 @ Qual o pensador ou es-critor português que satisfaz as suas delícias?

R: Eduardo Lourenço.

11 @ Camões vê os seus versos serem banalizados pelo actual es-tado de coisas em Portugal. Acha que os políticos faltaram às aulas quando a matéria versada incidia nele próprio?

R: Isso não é apanágio dos polí-

ticos! Há alguns interessantes, que eu admiro, outros, nem por isso. Uns preocupam-se com a sua formação e outros não. Daí haver políticos que são grandes humanistas e haver outros que são apenas e só, grandes politiqueiros.

- Para ver a entrevista na ín-tegra, consultar o site do Jornal Nordeste www.jornalnordeste.com ou então o blog www.capi-taldonordeste.blogspot.com do jornalista Bruno Mateus Filena

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

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Electricidade mais barata em Trás-os-Montes

Os númerosdo Baixo Sabor- Início de construção: Julho de 2008;- Entrada em funcionamento: De-zembro de 2013;- Potência: 171 Mw;- Armazenamento útil total: 630 milhões m3;- Investimento: 491 milhões de eu-ros;- Número máximo de trabalhado-res: 1700 (em 2011).

SANDRA CANTEIRO

EDP anuncia redução de tarifas ener-géticas e apoio social para Nordeste Transmontano

Mais de 5.000 famílias do Nordes-te Transmontano vão passar a pagar menos pela elec-tricidade consumi-da, através de um reenquadramento tarifário. A novi-dade foi deixada pelo presidente da EDP, António Me-xia, durante a iniciativa “Encontros EDP – Energia da Água” que reuniu, ontem, em Torre de Moncorvo ad-ministradores daquela empresa e re-presentantes dos concelhos abrangi-dos pelas barragens do Baixo Sabor, Foz-Tua, Bemposta e Picote.

Com vista à redução da factura energética das famílias transmonta-nas, a EDP prevê distribuir gratui-tamente cerca de 120 mil lâmpadas economizadores por 30 mil residên-cias.

A par destas regalias, o respon-sável deu a conhecer os esforços de-senvolvidos pela EDP na área social, para a qual destinou cerca de 100

Barragem do Baixo Sabor estará em funcionamento em 2013

mil euros. Trata-se do programa EDP Solidária Barragens que pre-tende apoiar acções de solidariedade social de instituições transmontanas abrangidas pelas quatro albufeiras. Assim sendo, até ao próximo dia 2 de Novembro, entidades dos concelhos de Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mo-gadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor podem candidatar projec-tos com vista à melhoria da qualida-de de vida, nomeadamente de pes-soas mais carenciadas, bem como à integração de comunidades em risco de exclusão social.

EDP celebra protocolos no âm-bito do empreendedorismo

Durante o evento foram, ainda, assinados protocolos entre a EDP e três entidades com vista à promoção do empreendedorismo e sector cul-tural em Trás-os-Montes.

Assim, foi criada uma parceira com a Glocal – Agrupamento Eu-ropeu de Interesse Económico que visa incentivar o desenvolvimento de projectos de empreendedorismo e auto-emprego sustentável e inova-dor.

Já em conjunto com a Associa-ção Aprender a Empreender, a EDP

apoiará a preparação de estudantes do ensino secundário da região para o mercado de trabalho.

O protocolo celebrado com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Escola de Música do Conservató-rio Nacional tem como objectivo de alargar o modelo de Orquestras Ju-venis às localidades abrangidas pe-las novas barragens.

Bragança

EDP investeem Terroso

Terroso, na freguesia de Espinho-sela (Bragança), recebeu, ontem, a assinatura de dois protocolos entre a EDP Distribuição e o Instituto de Con-servação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) com vista à colaboração e regu-lação das operações associadas à cria-ção e manutenção da Rede Secundária de Faixas de Gestão de Combustível. O controlo das faixas de protecção das li-nhas áreas de alta e média tensão, que possam vir a ter lugar em espaços inte-grados no Sistema Nacional de Áreas Protegidas, nomeadamente no Parque Natural de Montesinho, é outra das medidas prevista pelos dois acordos.

Recorde-se que a Rede Secundária de Faixas de Gestão de Combustível visa o controlo da carga combustível ao nível do solo, de modo a assegurar a preservação das infra-estruturas e reduzir os riscos de ignição e propaga-ção de fogos.

Já a manutenção das faixas de pro-tecção das linhas áreas de alta e média tensão tem como objectivo garantir que a distância entre as árvores e as linhas respeitam as regulamentações, de forma a assegurar a segurança de pessoas e bens.

O controlo destas medidas é da responsabilidade dos proprietários dos terrenos, sendo que, em caso de incumprimento, a EDP Distribuição é obrigada a actuar, de modo a prevenir situações de risco.

S.C.

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� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaDEPARTAMENTO DE MARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes e Orlando Bragança - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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NORDESTE REGIONAL

13 partos nas estradas do distritoFRANCISCO PINTO

Bombeiros já assistiram ao nascimento de mais de 10 crianças a bordo das ambulâncias

Em pouco mais de dois anos, nas-ceram 13 bebés a bordo das ambulân-cias dos sete corpos de bombeiros do distrito de Bragança. A este número junta-se, ainda, um nascimento em casa de uma parturiente, que contou com a intervenção dos bombeiros de Mirandela, onde, há cerca de três anos, foi encerrada a sala de partos.

Nos dados, avançados pelas 14 corporações da região, são os bom-beiros de Carrazeda de Ansiães e Mi-randela aqueles que assistiram um maior número de partos, registando-se três nascimentos por cada corpo-ração.

Os soldados da paz encaram este tipo de assistência com naturalidade, afirmado que, em alguns casos, as tri-pulações de ambulâncias de socorro estão preparadas para o efeito. Por seu lado, os bombeiros “parteiros” contactados pelo Jornal NORDESTE descrevem este tipo de missão como “única e inesquecível”, sem nunca es-quecer o “empenho e a orientação” das equipas da Viatura Médica de Emergência de Reanimação (VMER), que, na maioria dos casos, presta as-sistência no decurso da viagem até a maternidade da Unidade Hospitalar de Bragança, a única no distrito.

Mário Pinto e Ricardo Canhoto,

Mário Pinto e Ricardo Canhoto assistiram ao parto da pequena Beatriz

dois homens dos quadros dos Bom-beiros Voluntários de Mogadouro, são testemunho do nascimento da pequena Beatriz Rodrigues, actual-mente com cinco meses de vida.

“É o segundo parto a que dou assistência. No primeiro estava um pouco nervoso, visto que a prepara-ção era pouca. Foi mesmo a partu-riente, que já tem mais filhos, que me orientou. No caso da Beatriz, a situa-ção foi mais fácil. Para além de haver melhores condições e apoio médico

tenho formação nesta área”, conta Mário Pinto.

Director clínico do Centro Hos-pitalar do Nordeste aconselha as grávidas a deslocarem-se ao hospital com mais antecedência

O nascimento da criança aconte-ceu três horas após a progenitora ter entrado em trabalho de parto. Tudo aconteceu a meio caminho entre Mo-

gadouro e Vimioso, mesmo em cima da ponte que separa os dois conce-lhos. Foi aqui que os dois bombeiros e o pessoal médico da VMER ajuda-ram a bebé a vir ao mundo.

“ Foi um momento único. Percor-ri vários quilómetros até à materni-dade com a minha filha encostada ao peito”, descreve Sofia Rodrigues, a mãe de Beatriz.

Normalmente, todos os corpos de bombeiros têm tripulações prepa-radas e material de emergência para prestar assistência a partos.

Para o director clínico do Centro Hospitalar do Nordeste, Sampaio da Veiga, a explicação para estes casos é mais de carácter social que técnico.

“ Os médicos informam as partu-rientes da data provável do parto. No entanto, é sabido que numa mulher que tenha tido mais que um filho, o desencadeamento do parto e o pró-prio parto pode acontecer de uma forma mais rápida. Nestes casos, as mulheres têm menos ansiedade e podem atrasar a ida à maternidade, chamando os bombeiros e aguardan-do pela última hora ”, explicou o res-ponsável.

Segundo o clínico, “os partos que ocorrem em ambulâncias são felizes, mas tenta-se evitar que isso aconte-ça”.

No entanto, Sampaio da Veiga deixa um alerta a todas as grávidas. “ É preferível ir mais cedo para a mater-nidade, do que esperar pelo últimos dos tempos para dar à luz. O conse-lho é dirigido essencialmente para as mulheres que tenham tido mais que um filho”, esclarece o responsável.

Direcção reeleita na ASCUDTBRUNO MATEUS FILENA

Sócios elegem órgãos so-ciais em lista única para o triénio 2009-2012

Adelaide Vaz Padrão foi recon-duzida na presidência da direcção da Associação Sócio Cultural dos Defi-

cientes de Trás-os-Montes (ASCU-DT), em eleições realizadas na passa-da sexta-feira.

A votação para os órgãos sociais, do triénio 2009-2012, foi levada a cabo em lista única, sendo Antó-nio Sampaio reeleito presidente da Mesa da Assembleia Geral. Abertas as urnas, contabilizaram-se 42 votos de sócios, sendo um nulo e um voto

não. Em declarações ao Jornal Nor-

deste, o dirigente afirmou: “espero que as próximas eleições sejam já na nova sede. É possível, sabendo de an-temão que uma associação como esta tem sempre o problema de depender de terceiros e da chegada atempada de verbas para as coisas poderem cor-rer como desejaríamos”, sublinhou.

O projecto, inserido no Programa de Alargamento da Rede de Equipa-mentos Sociais (PARES), está orçado num 1 milhão e 600 mil euros, sendo comparticipado pelo governo, autar-quia e por fundos comunitários.

“O bruto está a andar em boa ve-locidade, assim venham as comparti-cipações que nos foram prometidas”, explicou o responsável.

Recorde-se que a nova sede, uma aspiração antiga da ASCUDT, já está a ser erguida na zona de Vale d´Álvaro.

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

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Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

Eleições para a Junta de Rabal continuam a suscitar troca de mimos entre PS e PSD

“Não houve ameaças”J.C.

Elementos da lista do PS refutam acusações do pre-sidente da Junta de Rabal

Os membros da lista do PS à Jun-ta de Freguesia de Rabal consideram “descabidas” as afirmações do autar-ca local, Paulo Hermenegildo, acerca das ameaças no próprio dia das elei-ções de 11 de Outubro passado.

Recorde-se que, na edição da se-mana passada, o presidente da Junta eleito criticou os elementos das listas adversárias, acusando-os de fazer uma campanha de “bota abaixo” e de ataques pessoais. Paulo Hermenegil-do disse, mesmo, que na manhã do dia 11 recebeu ameaças capazes de pôr em causa a sua integridade físi-ca.

Os elementos da lista do PS, con-tudo, garantem que nunca fizeram qualquer ataque pessoal, “quer ao candidato da lista do PSD, quer à sua família, que muito respeitamos, des-conhecendo se outros o fizeram”

Quanto às supostas ameaças, “no dia das eleições terá havido um pe-queno incidente sem qualquer con-sequência, que segundo apuramos nada teve a ver com politica, mas sim com assuntos particulares completa-mente laterais ao PS”, sustenta o PS num comunicado enviado ao Jornal NORDESTE.

Feita a defesa, os socialistas pas-sam ao ataque, considerando as de-núncias do autarca “lamentáveis para o bom-nome da freguesia e intelectu-almente desonestas”.

Na óptica da candidatura rosa, se houve “atitudes menos dignas”, es-tas devem ser atribuídas ao partido laranja. “O PSD utilizou pressões no

eleitorado e na própria lista do PS, obtendo o resultado eleitoral conhe-cido”, denunciam.

“Rabal contribui para a polui-ção do Rio Sabor, lançando nas suas águas todos os esgotos, sem qualquer tratamento pré-vio”

Por outro lado, os socialistas “re-futam por completo” o apelo do pre-sidente da Junta de Freguesia em nome de um comportamento posi-tivo na Assembleia de Freguesia. “A lista do PS sempre se pautou por tal comportamento nos últimos anos, e não recebe lições de democracia, de ética e moral”, garantem.

Quanto ao futuro, o PS aguarda que “a Junta eleita execute as obras do Lar e conclua o saneamento, já que Rabal contribui para a polui-ção do Rio Sabor, lançando nas suas águas todos os esgotos, sem qualquer tratamento prévio”.

BragançaChoque violento entre duasviaturas

Ao final da tarde de sexta-fei-ra, pelas 18:30, deu-se um choque bastante violento entre duas via-turas que circulavam na Avenida Abade de Baçal, imediatamente a seguir ao cruzamento que dá aces-so ao Bairro do Campo Redondo. Uma senhora que conduzia um VW Golf branco, parou na via com o propósito de virar à esquerda. Assinalando a sua manobra, nada a fazia pensar no perigo que se aproximava pela sua retaguarda. Um indivíduo, que seguia num Re-nault Mégane, bateu violentamen-te contra o veículo parado à sua frente, projectando o carro para o sentido contrário. Ambos ficaram visivelmente abalados, mas foi o homem que, depois de bater com a cabeça, foi levado ao hospital pela Polícia de Segurança Pública.

BMF

É certo que a Av. João da Cruz vai sofrer obras, mais dia, menos dia. Mas, enquanto isso não acontece, não valeria a pena rebaixar os passeios naquela que é uma das movi-mentadas zonas de Bragança?

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� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES

NORDESTE REGIONAL

Resultados do estudo não deixam dúvidas

Ginástica nas escolasIPB leva programa “Proac-tivos para todos” às esco-las do Agrupamento Paulo Quintela

A Escola Superior de Educação (ESE) de Bragança e o Agrupamento de Escolas Paulo Quintela assinaram, na passada terça-feira, um protocolo de cooperação, no âmbito do Progra-ma Proactivos, que visa promover a saúde dos jovens através da prática de exercício físico.

Trata-se de um programa des-tinado à prática de actividade física regular para crianças e jovens, dos 6 aos 14 anos, com excesso de peso, que funciona nas instalações da ESSE, desde o ano lectivo 2007/08.

Este projecto tem, ainda, como objectivo a avaliação periódica (em

Outubro, Fevereiro e Junho) das crianças e jovens que frequentem as sessões com regularidade, nomeada-mente no que diz respeito às dimen-sões somáticas, perfil metabólico, níveis de actividade física, aptidão física e coordenação motora.

As actividades desenvolvidas são, essencialmente, de carácter lúdico/desportivo e decorrem todos os dias úteis da semana, ao fim da tarde, com sessões de uma hora.

Tendo em conta que a distância impossibilita a participação de alguns dos potenciais interessados, as ses-sões passarão a realizar-se nas insta-lações das Escolas do Ensino Básico, evitando deslocações e facilitando o acesso ao programa.

As aulas são leccionadas por alu-nos e professores dos cursos de des-porto da ESE.

Mirandela dá as boasvindas aos caloiros

O presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Co-municação, Administração e Turismo de Mirandela, Tiago Pinheiro, apela à comparência da comunidade na Se-mana da Recepção ao Caloiro daque-la cidade. A decorrer entre 28 e 31 de Outubro, serão quatro dias onde a festa será em primazia e garantida

por um cartaz eclético, pensado numa tentativa de satisfazer a generalidade dos gostos. Com um custo orçado em 15 mil euros, o cartaz deste ano abrange nomes como os cabeças de cartaz “Macacos do Chinês”, “W.L.G. DJs”, “FUNKyou2”, entre bandas oriundas da própria escola e as Tunas que sempre marcam presença.

Congresso promove Bragança além-Norte

Técnicos municipais de todo o País reuniram na capital nordestina

Promovido pela Câmara Munici-pal de Bragança, decorreu no Teatro Municipal e Hotel S. Lázaro, de 21 a 24 de Outubro, o XXIX Colóquio

Nacional da Associação dos Técnicos Administrativos Municipais (ATAM), que trouxe à cidade cerca de quatro centenas de pessoas.

Estudantes do Politécnico satisfeitos

David BarbosaEstudante de EngenhariaInformática

“Considero-me um alu-no satisfeito. As condições deste politécnico são boas, tem tudo o que precisa, in-clusive uma boa biblioteca. Os professores são espec-taculares, claro que há alguns de que gosto menos, mas ensinam bem.”

Cristina PatrícioEstudante de EducaçãoAmbiental

“Satisfeitíssima! Adoro a vida académica, a escola, os laboratórios, tudo! Acho é que a Escola Superior de Educação devia sofrer al-guns arranjos, sobretudo,

no bar.”

Elizabeth BelchiorEstudante de EducaçãoAmbiental

“Também sou uma alu-na satisfeita, mas os labo-ratórios da ESSE podiam estar melhor equipados como as restantes escolas do IPB, deviam ter mais re-agentes.”

BRUNO MATEUS FILENA

No âmbito de uma avalia-ção nacional do Ensino Superior, os alunos do IPB foram considerados “os mais satisfeitos”

Os alunos do Instituto Politéc-nico de Bragança estão plenamente satisfeitos com a instituição que fre-quentam, num grau muito acima dos alunos de outros estabelecimentos do País. Esta foi a conclusão apresenta-da no passado dia 19 de Outubro, na biblioteca da Escola Superior de Tec-nologia e Gestão (ESTIG), do Institu-to Politécnico de Bragança (IPB).

Nos resultados do estudo, con-duzido por Rui Brites, membro da Equipa de Investigação do CIPES e professor do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), houve o intuito de avaliar, a nível nacional, a Satisfação dos Estu-dantes do Ensino Superior. Mais con-cretamente, foram apresentadas as conclusões sobre “O que é importan-te para a satisfação dos estudantes do IPB”, por Maria de Lurdes Machado, do Centro de Investigação de Políti-cas do Ensino Superior (CIPES).

Este estudo visou determinar a forma como os alunos se sentem, se estão ou não satisfeitos e a forma como olham para as nossas institui-ções de ensino superior, públicas e privadas, e se estas estão a satisfazer as suas expectativas.

As conclusões deste estudo foram

muitas, mas pode depreender-se pe-las palavras de Maria de Lurdes Ma-chado que, em termos gerais, os estu-dantes estão satisfeitos com as suas instituições.

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Belezas do Douro uniram portugueses e espanhóis

Os encantosdas Arribas do DouroFRANCISCO PINTO

Cerca de 350 participantes de diversas nacionalidades descobriram os recantos das encostas do rio Douro

Conhecer a beleza das paisagens do Parque Natural das Arribas do Douro foi o mote para um passeio Eco – turístico, que decorreu, ante-ontem, nas margens do rio Tormes, junto à localidade raina de Trabanca (Espanha).

A iniciativa juntou cerca de 350 participantes de várias nacionalida-des, na sua maioria espanhóis, mas também marcaram presença alguns portugueses, ingleses, japoneses, brasileiros e alemães.

Segundo o presidente do Ayunta-miento de Trabanca, José Luís Pasco-al, estes passeios teve como objectivo dar a conhecer a beleza natural desta região transfronteiriça.

“No Outono, esta zona das Arri-bas do Douro assume uma encanto natural, devido às cores da paisagem. Desta forma, organizámos uma ini-

ciativa diferente, guiada por espe-cialista em meio ambiente, para dar a conhecer as diferentes espécies da fauna e flora desta região”, enalteceu

o autarca.A sensibilização das populações

para a protecção dos ecossistemas é, ao mesmo tempo, é outra das preo-cupações.

Para os participantes, esta região transfronteiriça é única um termos ibéricos ao nível da paisagem e do património, trunfos que terão de ser utilizados na promoção turística des-ta região, já que do outro lado do rio Douro se encontra outra área prote-gida de reconhecido valor ambiental: o Parque Natural do Douro Interna-cional.

“ Os encantos desta estação do ano é desconhecida dos turistas, já que a maior afluência de turistas à esta região é a Primavera e o Verão. No entanto, esta altura do ano as-sume-se como espectacular, dado o colorido da paisagem”, afiança José Luís Pascoal.

A arquitectura popular das arri-bas do Douro é outro dos pormeno-res a observar, já que tem elementos ricos e variados.

Durante o passeio, cada grupo de 50 caminhantes foi apoiado por um ou dois guias, que chamaram a aten-ção dos participantes para pormeno-res importantes.

A região raiana quer tornar-se um conjunto, fruto da constituição do Agrupamento Europeu do Coope-ração Territorial Douro/Duero.

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� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Morais Machado toma hoje posse

Morais Machado assumeterceiro mandatoFRANCISCO PINTO

Presidente eleito pelo PSD garante que vai cumprir a legislatura até ao fim

Protecção à velhice, acção social, agricultura e pecuária são os sectores onde o executivo social-democrata, liderado por Morais Machado, quer centrar esforços durante o terceiro mandato, iniciado ontem, à frente da Câmara Municipal de Mogadouro. A criação de emprego, através das agro-indústrias, é outra das apostas.

“Durante o próximo mandato a prioridade serão as pessoas”, assegu-ra o autarca.

No entanto, há projectos que transitam do anterior mandato que necessitam de continuidade, como é caso da regeneração do núcleo his-tórico da vila, estando contemplada uma intervenção orçada em mais de cinco milhões de euros.

Para fazer face ao comprimento do programa eleitoral estabelecido ao

longo do período de campanha, Mo-rais Machado assegura que o manda-to é para cumprir até ao fim e quer liderar um executivo unido e coeso.

“É um mandato para cumprir até ao fim e quem pensar o contrário está redondamente enganado. Não perce-bo o porquê de se pensar o contrário”, alega o autarca.

Porém, o elenco municipal sofre algumas alterações em relação à le-gislatura anterior, tendo sido eleito um elemento feminino, que terá um papel de relevo em toda a actividade municipal.

“A vereadora Teresa Sanches en-tra para o executivo não tanto pelo

cumprimento das quotas estabele-cidas, mas sim pela sua experiência profissional, o que tornará o executi-vo mais sensível para lidar com várias questões”, alegou Morais Machado.

Morais Machado integra no executivo os socialistas Fernan-do Meira e Fernado Bártolo e Armando Pacheco do CDS

No que diz respeito à distribui-ção de pelouros, a decisão já foi to-mada. Os cargos de vice-presidente da autarquia, Obras Públicas, Desen-volvimento Rural, bem como outras responsabilidades, serão atribuídos a António Pimentel. O vereador João Henriques terá à sua responsabili-dade outro dos sectores chave, que é a Educação, Acção Social e Gestão Urbanística. Já Teresa Sanches será a responsável pela Cultura e Turismo. O presidente eleito ficará com o Am-biente e Protecção Civil e toda a coor-denação do novo elenco camarário.

O executivo é, ainda, constituí-do por Fernando Meira e Fernando Bártolo do PS e Armando Pacheco do CSD-PP.

Morais Machado espera, agora, que a oposição tenha uma atitude construtiva, centrada no desenvolvi-mento do concelho.

“Todos nós temos responsabili-dades no futuro de Mogadouro”, con-cluiu o edil.

Executivo e Assembleiaempossados em MirandelaFERNANDO CORDEIRO

José Silvano promete a construção das instalações da Escola Superior durante os próximos quatro anos

Os novos deputados municipais e o novo elenco autárquico de Miran-dela foram empossados, na passada sexta-feira, no Auditório do Centro Cultural da cidade.

Com a sala bem repleta, onde marcaram presença edis e vereadores dos distritos de Bragança e Vila Real, os empossados foram assinando o termo de posse, seguindo-se os dis-cursos da praxe dos representantes de cada partido com expressão poli-tica na Assembleia Municipal, tendo sido o presidente da Câmara Munici-pal de Mirandela, José Silvano, quem encerrou a cerimónia.

São cerca de 40 por cento os no-vos elementos e o dobro da partici-

pação feminina, tendo passado de 8 passa para 16 deputadas.

José Silvano deixou bem vinca-das as suas promessas para aquele que será o seu último mandato. A

construção da Escola Superior de Co-municação Administração e Turismo e o Complexo Desportivo são priori-dades, bem como terminar todas as obras que se encontram em execução e as que já estão contratualizadas.

O edil deixou, ainda, bem vincado que vai defender os serviços públicos existentes no concelho, evitando a sua deslocalização.

“Vou dizer aquilo que eu quero terminar nos próximos quatro anos. Entre as lutas por Mirandela destaco a Saúde e Polícia. Quanto aos serviços existentes serei intransigente na sua defesa. O novo edifício municipal, a escola de artes também são para fa-zer. Estará concluído o Centro Esco-lar e com ele a reordenação da rede escolar”, garante o edil.

José Silvano quer que Mirande-la seja a capital regional quan-do a Regionalização avançar

O social-democrata afiança, ain-

da, que no fim dos quatro anos de mandato, a Escola Superior de Mi-randela terá edifício próprio, quer seja do Governo ou pago pela Câma-ra.

“O acesso oeste será, para nós, outra das prioridades em termos de obras”, enaltece o autarca, que ga-rantiu, ainda, a criação de um Gabi-nete de Formação e Emprego para a juventude, a cobertura de apoio aos idosos e ao munícipe e a vontade que Mirandela venha a ser a capital re-gional quando a Regionalização for feita.

Já o líder do Grupo Parlamentar do PS, Baltazar Aguiar, garantiu que os mirandelenses não vão ser defrau-dados. “Os mirandelenses podem contar connosco para pensar Miran-dela e dota-la de uma estratégia que torne os mirandelenses mais livres e mais realizados e para que Mirandela seja mais competitiva”, enalteceu o responsável. O líder do Grupo Parla-mentar do CDS/PP, Luís Sousa, afir-mou que o novo executivo tem todas as condições para realizar as promes-sas eleitorais.

Fernando Pilão, o único elemento da coligação PCP/PEV na Assembleia Municipal, foi deixando ideias para o melhor funcionamento daquele orga-nismo, entre elas a realização de as-sembleias à noite.

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Junta de Carção maisafastada dos cidadãosTERESA BATISTA

Presidente eleito indigna-do com a transferência de instalações, uma semana depois das eleições

O recém-eleito autarca de Carção (Vimioso), António Santos, mostra-se indignado com o facto do anterior executivo ter mudado as instalações da Junta, apenas uma semana de-pois de ter perdido as eleições, tor-nando os serviços “inacessíveis” à população.

Até à data, a autarquia funciona-va no edifício da Casa do Povo, situ-ado numa zona central da aldeia.

No entanto, no passado dia 17 assistiu-se à mudança do mobiliá-rio e equipamentos informáticos, uma situação que não foi bem aceite pela população, nem pelo presidente eleito pelo PS, que acusa os sociais-democratas de agirem à margem da lei. “É uma situação ilegal, porque

a alteração teria que ser proposta e aprovada em Assembleia de Fregue-sia”, denuncia António Santos.

O autarca afirma que as instala-ções no Loteamento de S. Roque não têm condições para prestar apoio à

população e realça que o primeiro acto depois de tomar posse é contac-tar a direcção da Casa do Povo para que a sede da Junta regresse às insta-lações onde funcionou vários anos.

António Santos afirma que a Jun-ta inaugurou o edifício em S. Roque por volta de 1990, onde se manteve cerca de 5 anos, tendo sido transferi-da, posteriormente, para o edifício da Casa do Povo. “Voltou para S. Roque durante as obras na Casa do Povo, mas foi por pouco tempo. Depois fun-cionou sempre na Casa do Povo, por-que tem melhores condições e está mais perto da população”, salienta o presidente eleito.

Marcolino Fernandes afirma que faz questão de deixar a sede da Junta onde a encontrou quan-do tomou posse

O socialista considera que o facto

Sede da Junta de Carção regressa às origens

do executivo que perdeu as eleições ter tomado esta atitude em pleno pe-ríodo de gestão corrente é mais do que uma represália política. “É uma represália sobre a população, por-que as pessoas têm dificuldade em se deslocar lá. Agora, espero que impe-re o bom senso e que a Junta regres-se à Casa do Povo”, remata António Santos.

Contactado pelo Jornal NOR-DESTE, o presidente derrotado, Marcolino Fernandes, justificou a saída com o facto da sede da Junta estar alojada na sede de uma asso-ciação com direcção independente. “Onde tomei posse foi na sede da Junta. Por isso, achei que deveria deixar as coisas onde as encontrei”, sublinha o social-democrata.

Já o presidente da direcção da Casa do Povo de Carção, Serafim João, explica que a Junta decidiu sair depois de serem eleitos outros representantes dado que estava alo-jada nas instalações ao abrigo de um protocolo celebrado anteriormente. “Nós somos uma associação, pelo que estabelecemos um protocolo com a autarquia em que nós disponi-bilizámos o espaço, mas, em contra-partida, a Junta dava-nos um subsí-dio de 5 mil euros por ano”, salientou o responsável.

Serafim João afirma que cabe, agora, ao executivo que tomar posse decidir se quer voltar para as insta-lações da Casa do Povo e cumprir o protocolo. “As retaliações são feitas por eles. Nunca foi nossa intenção criar obstáculos às pessoas”, asseve-ra Serafim João.

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�0 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

José Santos deixou alguns recados à oposição

Tribunal garante vitória do PS em LamalongaTERESA BATISTA

PSD segura Junta de Fran-ça. Socialistas conquistam o poder em Lavandeira e mantêm liderança em Mós

O PS é o vencedor das eleições na freguesia de Lamalonga, no concelho de Macedo de Cavaleiros, depois do Tribunal Constitucional ter chumba-do o recurso interposto pela coliga-ção PSD/CDS.

Recorde-se com os sociais-demo-

cratas não ficaram satisfeitos com a derrota, por três votos, nas eleições do passado dia 11 e decidiram re-correr à justiça. O tribunal legitima, agora, o acto eleitoral, garantindo a vitória dos socialistas, com 49,41 por cento da votação, o que corresponde a 167 votos. Já a coligação PSD/CDS saiu derrotada, tendo conseguido, apenas, 164 votos (48,52 por cento da votação).

Nas freguesias de França (Bra-gança), Lavandeira (Carrazeda de Ansiães) e Mós (Torre de Moncorvo), os eleitores foram, anteontem, nova-mente às urnas, para escolher o pre-

sidente da Junta de Freguesia, depois do empate no passado dia 11.

Conhecidos os resultados, o PSD segura a Junta em França, com uma diferença de dois votos. Os sociais-democratas conseguiram 159 votos, ao passo que o partido rosa somou, apenas, 157 votos. Nesta freguesia foram às urnas 316 dos 420 eleitores inscritos.

No concelho de Carrazeda de Ansiães, a população de Lavandeira também repetiu as eleições para as autárquicas. Depois do empate entre PS e coligação PSD/CDS, com 88 vo-tos, a presidência da Junta foi, ago-

ra, conquistada pelos socialistas, que conseguiram 97 votos, ao passo que a coligação teve, apenas, 91 votos.

Já em Mós, no concelho de Tor-re de Moncorvo, o PS mantém-se no poder. No passado dia 11, os socialis-tas e a coligação PSD/CDS empata-ram com 110 votos, mas, na segunda volta, os eleitores deram a vitória ao partido rosa, por uma diferença de 18 votos.

Anteontem foram às urnas 138 dos 282 eleitores inscritos, que de-ram 127 votos ao PS e 109 à coligação, tendo sido registado um voto branco e um nulo.

Em defesa da lavoura

FRANCISCO PINTO

José Santos tomou ontem posse na Câmara Municipal de Freixo

O executivo camarário liderado por José Santos tomou ontem posse no município de Freixo de Espada à Cinta.

Neste mandato, a equipa socia-lista elege como sectores chave para o desenvolvimento do concelho a agricultura, a educação, a cultura e o apoio social.

Segundo o autarca, “são vectores que vão ao encontro de um mode-lo de desenvolvimento mais voltado para os cidadãos”

No que concerne a agricultura, garante, “estaremos sempre na linha da frente em defesa da lavoura e dos interessas dos agricultores”. Na edu-cação, a prioridade passa por propor-cionar mais formação e mais saber, permitindo que os jovens se fixem e não abandonem o concelho.

Na parte social, destaque para a continuidade na ajuda e colaboração com instituições de solidariedade

social. “Seremos sempre parceiros e agentes activos no acompanhamen-to dos mais necessitados”, garantiu José Santos durante o acto de toma-da de posse.

A cultura será outros dos pontos fortes deste mandato “para reforçar a identidade e as características en-dógenas do concelho”. Quanto ao nú-cleo histórico da vila, as palavras de ordem são preservar, reabilitar e mo-dernizar, para vincar o título de “A vila mais manuelina de Portugal “.

No campo desportivo, o actual executivo quer continuar a apostar em eventos de cariz nacional, cata-pultando o concelho através do novo complexo desportivo.

Apesar da vitória expressiva, José Santos não esqueceu o período de campanha eleitoral recordando os alegados excessos da oposição. “Eu recordo, como perdão cristão, os ex-cessos da oposição multicolor, a co-ligação de interesses que envolviam partidos que se tocavam nos extre-mos”, lamentou o autarca.

Quanto ao futuro, “serão mais quatro ano de continuidade e de mu-dança, mas também de consolida-ção”, garante o edil, que venceu nas 6 freguesias do concelho.

Aires Ferreirano último mandatoSANDRA CANTEIRO

Autarca sublinhou que pretende aproveitar fundos comunitários e reduzir a dívida do município

Aproveitar os fundos comunitá-rios e atenuar a dívida, através de uma gestão orçamental rigorosa, foram, apenas, alguns dos motivos que leva-ram Aires Ferreira a recandidatar-se pela última vez à Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM).

No poder há mais de duas déca-das, o autarca socialista sublinhou, ainda, durante a cerimónia de toma-da de posse que decorreu ontem, que pretende reforçar a componente po-lítica da estrutura municipal de ges-tão, bem como a cidadania. Enquan-to que “a governação de proximidade exige uma maior disponibilidade dos eleitos locais”, o reforço da cidadania visa fomentar “a participação nas de-cisões públicas e a formação de pes-soas livres que optem em consciên-

cia”. O responsável adiantou, ainda,

que pretende alcançar a “simplifica-ção administrativa e a descentraliza-ção do acesso aos actos municipais, bem como transparência na gestão”.

Aires Ferreira confirmou, tam-bém, que a criação de uma infra-es-trutura que possa acolher diversos eventos é outra das metas para os quatro anos. “O Centro de Artes e Eventos é o único equipamento de topo que considero fazer verdadei-ramente falta a Torre de Moncorvo, para actividades económicas, feiras, desportivas, culturais e lúdicas”, su-blinhou o edil.

Além das acessibilidades em cur-so, e defendidas em outros mandatos por Aires Ferreira, como o IP2 e o IC5, outra das apostas do executivo moncorvense é a recuperação da es-trada até Barca d’ Alva. “Tentaremos com a Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta a beneficiação des-ta acessibilidade, pretendendo cons-tituir uma boa alternativa regional para os fluxos com Espanha”, justifi-cou o autarca.

Autarca socialista está no poder há mais de 20 anos

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

Caretos pelo mundo foraSANDRA CANTEIRO

Mascarados de Vila Boa levam folia e animação a países como Itália, França ou Japão

No ranking elaborado pelo Jornal de Não se sabe quem está por detrás da máscara medonha. Desconhece-se a identidade de quem enverga aquele fato de cores garridas, feito a partir de mantas tecidas em antigos teares. Ainda assim, e apesar de toda a folia e travessuras, os Caretos de Vila Boa, no concelho de Vinhais, reúnem ad-miradores por onde passam.

Países como Japão, Espanha ou Itália são, apenas, alguns dos que fi-caram rendidos à tradição galhofeira dos mascarados.

A primeira saída da terra natal deu-se, em 2004, rumo a Braga para o Euro2004 e, desde então, nunca mais assentaram. Seguiu-se o Japão, em 2005, e Espanha. Pelo meio, pas-saram diversas vezes por Bragança, Vinhais e Lisboa.

“Marcamos presença em eventos e certames de todo o País e da região, como a Mascararte, a Feira do Fu-meiro, entre outros”, explicou Antó-nio José Vale, membro da Associação de Caretos de Vila Boa e mascarado.

A adesão do público em todo o Mundo é tal que, a cada pouco, sur-gem convites para se apresentarem em Carnavais como o de Nice (Fran-

ça), já no próximo ano. “No estrangeiro verificamos uma

envolvência muito grande, ainda que seja diferente da reacção na região, onde já nos conhecem. De todos os públicos, os dos países nórdicos e Es-panhóis são os que alinham mais nas

brincadeiras”, sublinhou o Careto. Apesar do desaparecimento de

algumas festividades e tradições da região, a festa dos Caretos de Vila Boa tem reunido cada vez mais par-ticipantes.

“Só no último Carnaval éramos 60 mascarados a percorrer as ruas

da aldeia e a alegrar habitantes e visi-tantes”, recordou António José Vale.

Uma adesão que, na óptica do ar-tista, “ajuda a revitalizar a terra e o distrito, sendo que aproveitamos es-tes eventos para promover a natureza da região a partir de actividades que possam atrair ainda mais pessoas”, sublinhou.

Tradição dos Caretos tem vindo a revitalizar-se nos últimos anos

Uma tradição que se perde de tal maneira no tempo que quase todas as famílias de Vila Boa têm um traje. Feitos a partir de mantas antigas, te-cidas em teares tradicionais, os fatos vão passando, assim, de geração em geração, uma vez que deixaram de se fabricar.

“Como já não há quem faça man-tas e a matéria-prima dos trajes está a desaparecer, quando se vende al-gum fato é a preços elevados”, expli-cou António José Vale.

Caretos de Vila Boa actuam um pouco por todo o país e estrangeiro

Vila Boa - VinhaisA arte das máscaras

António José Vale dá vida à madeira, à medida que lhe dá os contornos das máscaras de Vila Boa, no concelho de Vinhais.

Canivetes, molduras, caixas de decoração e porta-chaves trans-portam os traços dos Caretos em Portugal ou no estrangeiro. Há 17 anos, o artesão concebeu o objec-to que viria ser o primeiro e o mais importante trabalho da sua vida e que não esquecerá.

“Um primo pediu-me para lhe fazer uma máscara e, apesar de não ter saído perfeita, é a mais especial, pois marcou o arranque desta actividade”, recordou Antó-nio José Vale. Desde então, nunca mais parou e tem divulgado esta arte, e a própria terra, um pouco por todo o Mundo.

“No próximo mês de Dezem-bro vou marcar presença em Milão (Itália) e no Carnaval estarei, tam-bém, em Nice (França), para onde irei com os Caretos e aproveito para expor o meu trabalho”, revela o artesão.

Esta é a arte que ocupa grande parte do tempo de António José Vale, apesar de ser, apenas, um passatempo. A procura, no entan-to, levou-o a abrir a loja “A Costa do Vale”, no centro histórico de Bragança, onde faz questão de es-tar, mesmo ao fim de semana, para dar resposta aos turistas com inte-resse neste tipo de artesanato.

Marafonos e Madamas ajudam à festa A ajudar à festa Carnavalesca em Vila Boa, os Caretos contam com a

companhia dos Marafonos e das Madamas. Enquanto que os Caretos são, exclusivamente, homens, qualquer pessoa

pode ser um Marafono. Trajados com cores escuras e com a cara coberta com panos atiram cinza e farinha às pessoas que assistem às travessuras. Já as Madamas vestem-se com roupas de gala, extremamente coloridas, e, enquanto entoam cânticos, espalham papéis pelo ar.

António José Vale cria máscarasdesde os 18 anos

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Cogumelos à mesa em MogadouroFRANCISCO PINTO

Festival Gastronómico alia esta especialidade aos pra-tos tradicionais do Planalto Mirandês

Considerada a “capital do cogu-melo”, a vila de Mogadouro, acolhe, de 31 de Outubro a 8 de Novembro, a semana gastronómica trasmontana, inserida no Festival de Gastronómi-co “Cogumelos Silvestres, Sabores de Mogadouro ”.

Se no ano passado foram outros os sabores que atraíram os comensais a esta localidade, na edição deste ano os cogumelos serão reis e senhores à mesa dos 11 restaurantes aderentes. Desta forma, os estabelecimentos “A Lareira”, “A Tasquinha”, “Campos”, “Cantinho”, “Dias”, “Estoril”, “Euro-peu”, “Kalifa OK”, “Pensão Russo” e “2000” serão o ponto de encontro dos apreciadores da cozinha micoló-gica.

Esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Mogadouro (CMM), em colaboração com a Asso-ciação Micológica “A Pantorra”.

Segundo o presidente da CMM, Morais Machado, um dos grandes objectivos desta semana gastronómi-ca é contribuir para a dinamização da restauração local. “Pretendemos es-timular a gastronomia tradicional e, ao mesmo tempo, sensibilizar a res-tauração para fazer uso de ementas que tenham por base os cogumelos, criando assim uma apetência para o consumo dos produtos endógenos”, salientou o autarca.

O autarca destaca, ainda, a im-portância da associação micológica “A Pantorra”, que, este ano, assinala 11 de anos de existência dos Encon-tros Micológicos Transmontanos.

As iniciativas programadas, tanto pelo município, como da associação, serão uma forma de promover o con-celho do ponto de vista turístico.

Mogadouro tem potencial para a criação de uma unidade de transformação de cogumelos

A par da promoção turística e gastronómica, há outro potencial que terá de ser aproveitado, que passa pela criação de unidades transforma-doras de destes fungos.

“ Seria muito importante a cria-ção uma unidade transformação de cogumelos em Mogadouro. Por isso, lançamos o repto a quem quiser apostar no sector. O município aju-daria no âmbito das suas obrigações, visto que levaria à fixação de pessoas e seria uma contribuição para o de-senvolvimento da economia local”, defende Morais Machado.

Em paralelo com a semana gas-tronómica, “A Pantorra” elaborou um programa lúdico e científico que volta a colocar Mogadouro no mapa mun-

dial da gastronomia. Para além dos passeios e da ceia micológica, haverá um programa lúdico, científico e cul-tural, que juntará nomes consagrados do mundo da micologia e da música portuguesa. Assim, está já agendado um concerto com fadista Kátia Guer-reiro, para o dia 31 de Outubro, e no 7 de Novembro vai decorrer um es-pectáculo com Manuel Freire. Todas estas actividades serão desenvolvidas numa das mais emblemáticas áreas protegidas nacionais: o Parque Natu-ral do Douro Internacional.

Restaurantes promovem uso dos míscaros na gastronomia

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

Caça & Pesca Nordestina

Rui Caseiro abriu oficialmente a Norcaça & Norpesca 2009

Caça e pesca na moda

Aves ao vivo já são cartaz do certame

BRUNO MATEUS FILENA

“Ligeiro decréscimo em relação ao ano passado não se reflectiu na satis-fação de visitantes e expositores”

O Centro Empresarial de Bragança voltou a ser palco da Norcaça & Norpes-ca 2009, que decorreu de 22 a 25 de Outubro. O destaque vai para as mudanças na en-trada do certame, onde foi inaugurada uma floresta ar-

tificial, providenciando um ambiente mais natural, enriquecido por fauna e flora tipicamente transmontana. Em termos de afluência, a organiza-ção não quis avançar números mas

sabe-se que os dois primeiros dias foram os mais fracos. No sábado, ve-rificou-se o melhor dia do certame e domingo, “esteve acima das nossas expectativas”, nas palavras do vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro. “A avaliação final é muito positiva, relativamente, à adesão do público. Quanto à organi-zação, não há reparos a fazer e os ex-positores manifestaram a sua inten-ção de continuar connosco se tiverem essa oportunidade no próximo ano”, refere o autarca. Segundo o respon-sável, “houve um ligeiro decréscimo em relação ao ano passado que não se reflecte no nível de satisfação de visitantes e expositores”.

Um certame sectorial de negó-cios, onde não marcou presença todo o universo comercial de caça & pesca brigantino, e que contou no progra-ma com momentos chave de envol-vimento da comunidade, como, por exemplo, com a visita das escolas do ensino básico à Feira, onde puderam participar como pescadores ao Achi-

go Silva com “Nabor”, de raça Braco. Para terminar, depois de jantar, a VIII Passagem de Modelos Norcaça. No domingo, pela manhã, a I Taça de Santo Huberto, onde se sagraram vencedores, em primeiro lugar, Paulo Afonso e em segundo, Rui Aliste Vaz, ambos de Bragança, em terceiro, de Mirandela, Francisco Borges. Ao final da tarde, entregaram-se as recorda-

Crianças aprendem a pescar

Paulo Afonso (à esq) foi o grande vencedor

gã e à truta em lago artificial”. No terceiro dia, sábado bem cedinho, pelas 8 da manhã, a célebre monta-ria ao javali. Durante a tarde, a ex-posição e avaliação de Cães de Caça que teve nos três primeiros lugares, respectivamente, Paulo Afonso com “Dakar”, de raça Pointer, Alípio Bor-ges com “Zor”, de raça Setter, e Dio-

ções aos expositores, procedendo-se, assim, ao encerramento da 8ª Feira Internacional do Norte, que contou, de forma constante, com muita ani-mação, falcoaria, um stand da Polícia de Segurança Pública, demonstra-ções de técnicas e segredos de pesca e munições quanto baste para outras tantas armas de fogo.

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERALORDINÁRIA DA ASSOCIAÇÃO REAPRENDER A VIVER

Nos termos da alínea c) do n° 2 do artigo 29° dos estatutos da Associação Reaprender a Viver, IPSS, pessoa colectiva n° 506 152 405, convoco os associados a reunirem-se em Assembleia Geral, no próximo dia 11 de Novembro de 2009, pelas 20:30 horas, na sede da Associação Re-aprender a Viver, sito na Rua Dra. Laura Torres, n° 19, Bairro da Estação, em Bragança, com a seguinte ordem de trabalhos:- Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2010.Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a assembleia reunirá, com qualquer número de presentes, uma hora depois.Bragança, 19 de Outubro de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralVitor Dinis Fernandes Batista

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e dois a folhas setenta e sete verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A”, ANSELMO JOSÉ GOMES DE ARAUJO e mulher CÂNDI-DA MARIA FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de geral de bens, ele natural da freguesia de Baçal, onde residem, no lugar de Vale de Lamas, ela natural da freguesia de Samil, concelho de Bragança, NIFS 108 965 163 e 149 662 912, fizeram as decla-rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de oito laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Fonteolas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura e sete oliveiras, com a área de seis mil metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com César Martins, do sul com Manuel Alfredo Gomes e do poente com Benedito Branco Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 63, sendo de 35,70 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros. 2- Prédio rústico, sito em Touça, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar do norte com Diversos, do nascente com Herdeiros de José Pereira, do sul com Terreno de Gimonde e do po-ente com António Flores, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 91, sendo de 24,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.3- Prédio rústico, sito na Poço do Seixo, freguesia do Baçal, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de fre-guesia, do nascente com Manuel António Ferreira, do sul com Her-deiros de José Luís Pereira e do poente com Francisco dos Santos Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 169, sendo de 7,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.4- Prédio rústico, sito em Lameiras, freguesia do Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura com dez oliveiras, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Augusto Ferreira de Araujo, do nascente com Miguel

Fernandes Pereira e do sul com Júlio Fernandes Junior, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 362, sendo de 22,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.5- Prédio rústico, sito em Coalheira, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Flo-res, do nascente com Sebastião dos Reis, do sul e do poente com Porfírio dos Anjos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 420, sendo de 4,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.6- Prédio rústico, sito em Galgueira, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com Manuel Alves Vaz, do nascente com Augusto dos Santos Vaz e do poente com José Afonso Balisteiro, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 604, sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.7- Prédio rústico, sito em Lombo, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Luís António Mar-tins, do nascente com César António Martins, do sul com Sebastião Amaro Pereira e do poente com Manuel Alves Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 776, sendo de 7,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.8- Prédio rústico, sito em Cabecinha, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e oito-centos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Caminho Público, do sul com José Luís Pereira e Herdeiros e do poente com Manuel João Balesteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 912, sendo de 9,18 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.9- Prédio rústico, sito em Couto, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de dois mil quatrocen-tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís Pereira e Herdeiros, do nascente com Francisco Parada, do sul com Francisca Rosa Araújo e do poente com Sebastião dos Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 964, sendo de 38,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.10- Prédio rústico, sito em Valsamo, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por pastagem, com a área quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Manuel Ba-lesteiro, do nascente com Miguel Fernandes Pereira, do sul com Casa do Próprio e do poente com Casa da Escola, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1169, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.11- Prédio rústico, sito no Cabeço, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e oi-tocentos metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Alberto Augusto Flores, do nascente com Eiras da Povoação, do sul com Júlio Santos Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1193, sendo de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.12- Prédio rústico, sito em Rigueiros, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura e nove castanheiros, com a

área de mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Miguel Fernandes Pereira, do nascente com Manuel Alves Vaz, do sul com Sebastião Amaro Pereira e do poente com Manuel Alfredo Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1223, sendo de 7,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros .13- Prédio rústico, sito em Quirogal, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís Pereira, do nascente com César António Martins, do sul com José Miguel Martins e do poente com Sebastião Amaro Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1275, sendo de 27,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros. 14- Prédio rústico, sito em Quirogal, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís Pereira e herdeiros, do nascente com Manuel António Pereira, do sul com José Miguel Martins e do poente com César António Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 1277, sendo de 26,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.15- Prédio rústico, sito em Quirogal, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura e vinha, com a área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís Pereira, do nascente com Américo de Outeiro, do poente com An-selmo José Gomes de Araujo e do sul com José Miguel Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1278, sendo de 16,22 eu-ros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.16- Prédio rústico, sito em Rigueiros, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Miguel Fernan-des Pereira, do sul e do poente com Caminho Publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1286, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.17- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Ferreira, do nascente com Leonor do Anjos Marrão, do sul com Domingos António Pires e do poente com João Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4639, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.18- Prédio rústico, sito em Caleja, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por sequeiro atravessado por uma passagem de peões, com a área de sessenta e oito metros quadrados, a con-frontar do norte com Via Pública, do nascente com Josefa Maria Castro Fernandes Rodrigues, do sul com O Próprio e do poente com Via Pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 8523, sendo de 10,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.19- Prédio rústico, sito em Cabecinha, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Manuel Balesteiro, do nascente com Anselmo Gomes de Araújo, do sul e do poente com Isabel Maria Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 322, sendo de 10,68 euros o seu valor patrimonial, a

que atribuem o valor de quinze euros.20- Prédio rústico, sito em Quirogal, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e du-zentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião dos Reis, do nascente e do sul com Anselmo Gomes de Araújo e do po-ente com José Luís Pereira herdeiros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1272, sendo de 11,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 21- Prédio urbano, sito em Caleja, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e pri-meiro andar, com a área de noventa e dois metros quadrados, a con-frontar do norte com Rua Pública, do nascente com José António de Castro, do sul com Manuel António Ferreira e do poente com Caminho Público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 174, sendo de 2315,35 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dois mil trezentos e vinte euros 22- Prédio urbano, sito em Vale de Lamas, freguesia de Baçal, con-celho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de setenta e um virgula zero seis metros quadrados, a confrontar do norte com Pátio Comum, do nascente com Judite Fernandes, do sul com Francisca Rosa Araújo e Mário Inocêncio e do poente com Mário Inocêncio e Via Publica, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 472, sendo de 4.240,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 23- Prédio rústico, sito no Couto, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião Amaro Pereira, do nascente com Sebastião dos Reis, do sul com caminho público e do poente com Luís António Martins, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 921, sendo de 21,24 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e setenta, por partilha verbal das heranças abertas por óbito de Abílio Augusto Ferreira de Araújo e mulher Antónia Francisca Gomes, que foram residentes na mencionada freguesia de Baçal, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guar-dando os seus haveres e diversos bens móveis nos urbanos, ama-nhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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VOZES

LUGARES

Penedo Durão proporciona uma vista panorâmica sobre o Douro Internacional

Poiares: agricultura entranhada na beleza da paisagem

Mª João Martins - 22 anos“Estou em Poiares há

dois anos. É uma aldeia pacata, mas ainda tem bastante gente. Eu sou proprietária de um café. A calçada e o Penedo Durão trazem muitos visitantes à aldeia.”

Artur Faustino - 67 anos“Sou nascido e criado

em Poiares. O que caracte-riza a nossa terra é a Calça-da de Alpajares e o Penedo Durão. Fui sempre agricul-tor, mas da maneira que as

coisas estão andamos a trabalhar para aquecer”.

Francisco Afonso - 85 anos“Vim para Poiares com

5 anos, porque o meu pai era ferreiro e veio substi-tuir um tio meu que fale-ceu. Depois aprendi a arte do meu pai, mas hoje só ponho a forja a funcionar para mim e para os amigos”.

Vítor Faustino - 35 anos“Os meus pais eram

emigrantes, nasci em Fran-ça e depois regressei com eles. Gosto de viver aqui, mas o futuro é complicado. Trabalho na agricultura. O

forte da produção é a azeitona, mas é difícil viver com os rendimentos da agricultura”.

Lenda da “Calçada de Alpajares”Em tempos antigos, reza a lenda, um cavaleiro vindo dos lados de Barca d’Alva,

em noite de tempestade, chegou à margem da Ribeira do Mosteiro. Dada a necessi-dade de atravessar o bravo curso de água, pois tinha a sua amada à espera, suspirou aflito: “Valha-me Deus ou o Diabo”. Foi Satanás que apareceu ao chamamento e disse: “Se me deres a tua alma, antes que o galo preto cante, te darei uma ponte e uma estrada para que possas seguir a tua cavalgada sem perigo”. O cavaleiro aceitou e o infernal pedreiro e seus acólitos atarefaram-se na arrojada construção de uma calçada entre os fraguedos. Eis que canta o galo três vezes quando faltava, apenas, colocar as duas últimas pedras da ponte. O cavaleiro liberto do seu compromisso prosseguiu a sua viagem e o Diabo, enraivecido, desapareceu com os seus acólitos através de uma bocarra que se abriu entre os penhascos.

TERESA BATISTA

Calçada de Alpajares e miradouro do Penedo Durão são relíquias que atraem visitantes de todo o País

As casas de xisto são a imagem de marca de uma freguesia rica em história e em património envolto em paisagens de beleza rara. Estamos na freguesia de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, onde a per-feição da natureza salta à vista dos vi-sitantes. Nesta terra, essencialmente agrícola, o visitante encontra campos repletos de oliveiras e vinhas entra-nhadas nas encostas imponentes que ladeiam o rio Douro.

A “Calçada de Alpajares”, também conhecida por “Calçada do Diabo”, classificada como Imóvel de Interes-se Público, é uma verdadeira relíquia que se estende ao longo do Douro e atrai visitantes de diversos pontos do País. Por aqui pode-se fazer um pas-seio pedestre de 8 quilómetros, por um caminho sinuoso, com passagem obrigatória por alguns pombais e por sepulturas antropomórficas cavadas no xisto preto.

Classificada em 1997, a calçada integrava a via romana de carácter secundário que atravessava o Douro (nas imediações de Barca d`Alva) e a ribeira de Mosteiro, até chegar ao Planalto Mirandês. Actualmente, res-tam, apenas, alguns dos troços origi-

nais, que, em ziguezague, dão acesso ao muralhado do povoado de S. Pau-lo, edificado na Idade do Ferro, onde se encontram vestígios dos períodos romano e medieval.

A par da história, a calçada tam-bém está associada a uma lenda que torna este local ainda mais mítico (ver caixa).

Seguindo viagem pelas paisagens durienses encontramos mais vestí-gios arqueológicos. Entre as Serras do Marão e de Avões ergue-se o “Cas-telo de Alva”, com potencialidades defensivas e um controle visual sobre um vastíssimo horizonte. Este patri-mónio remonta à ocupação romana, a julgar pelas ruínas do povoado for-tificado conhecido por S. Paulo.

Agricultura é a principal fonte de rendimento numa freguesia privilegiada pelos encantos da paisagem

A beleza do rio Douro propor-ciona mais uma viagem até ao mi-radouro Penedo Durão. Este é um

local abençoado pela natureza, que se encontra devidamente aproveitado e oferece às pessoas condições únicas para poderem desfrutar de um pano-rama fascinante sobre o Douro Inter-nacional. Do varandim a que se tem acesso pela escadaria em xisto avis-tam-se as águas do rio que se vai re-cortando com a imponência rochosa das serras que ladeiam o vale.

Dentro da localidade de Poiares, os visitantes podem, ainda, apreciar os recantos da igreja matriz, datada de 1962, e as quatro capelas espalha-das pela aldeia.

Quem vive aqui orgulha-se do pa-trimónio, mas defende que o turismo devia ser mais aproveitado em ter-mos económicos.

A agricultura é a principal fonte

de rendimentos, tanto para as pes-soas com mais idade, como para os jovens que decidiram ficar na sua terra natal. A azeitona é a principal produção, à qual se juntam o vinho e a laranja produzidos nos terrenos si-tuados nas encostas do Douro.

Igreja Matriz é o ex-libris da localidade

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NORDESTE RURAL

Agricultor colhe abóbora giganteTERESA BATISTA

Alfredo Fernandes já é repetente na colheita de produtos com dimensões fora do vulgar

60 quilos é o peso da maior abó-bora colhida por Alfredo Fernandes. Este agricultor de Bragança considera que um produto deste tamanho num ano de seca é um verdadeiro feito.

“ É a maior desta colheita, mas já não é a primeira vez que tenho abó-boras com dimensões fora do nor-mal. Mas uma abóbora de 60 quilos num ano seco, como foi este, é para mim uma admiração”, afirma Alfredo Fernandes.

A par da abóbora gigante, o agri-cultor também se orgulha em mostrar batatas com mais de um quilo. “Com 11 batatas enchi um balde de 20 litros. Tenho 66 anos, trabalhei sempre na agricultura e não tenho memória de arrancar batatas tão grandes. Uma

delas pesa 1,320 quilos”, salienta o produtor bragançano.

Numa quinta situada em S. Pedro de Sarracenos, Alfredo Fernandes já colheu diversos produtos com tama-nho fora do vulgar. “Há 2 anos colhi abóboras com mais de 70 quilos”, en-fatiza.

Questionado sobre o segredo para colher legumes tão grandes, o agricultor afirma que só se preocupa em tratar bem o renovo. “Tiro-lhe as ervas e rego. Este ano, tive que regar muito mais, porque mal se deitava a água a terra ficava logo seca”, acres-centa.

A forma de tratamento é simples e boa para a saúde. “Só tenho produ-tos biológicos. Não deito adubo, só uso estrume dos animais”, desvenda.

As cebolas também ganham gran-des dimensões, pelo que a fertilidade do terreno poderá estar na origem do tamanho dos legumes. “Desde que comprei aqueles terrenos que tenho tido produtos muito grandes”, cons-tata o agricultor.

Alfredo Fernandes afirma que se os produtos agrícolas tivessem esco-amento podia aumentar a colheita, assim vai produzindo para consumo doméstico.

Quanto ao destino da abóbora gigante, o agricultor diz que vai ser

para os porcos e para fazer sopa.“Pus a abóbora e as batatas em

exposição no mini-mercado e houve agricultores com 70 e 80 anos que nunca viram, principalmente, bata-tas tão grandes”, remata Alfredo Fer-nandes.

Alfredo Fernandes pesa abóbora de 60 quilos

ManuelSampaio da VeigaEnólogo

Em continuidade do tema sobre os principais estilos de vinhos, abordamos hoje os dois restantes, os vinhos Espu-mante/Champanhe e os Fortificados. Apesar de tanto os vinhos Espumante como os Champanhe partilharem carac-terísticas comuns, “tais” como o méto-do de vinificação, possuírem gás e até aromas e paladar semelhantes, o que os diferencia estritamente, é a região onde são produzidos. Qualquer país que use as mesmas variedades de uvas planta-das na região de Champanhe, produza vinhos através dos mesmos métodos de vinificação que usam em França, nunca poderá atribuir a designação de Cham-panhe, mas sim Espumante. Isto re-percute-se na exclusividade e prestígio da região de Champanhe, à imagem do nosso Vinho do Porto.

A característica mais comum entre

Estilos de Vinho IIChampanhes e Espumantes, é a presen-ça de gás no vinho, isto consegue-se du-rante a fermentação, na transformação dos açúcares do mosto em álcool, em que se liberta dióxido de carbono, que devemos reter dentro no mosto/vinho.

É também comum aos dois a pro-dução de um vinho “base”, o qual se submete a uma nova fermentação, que produz o gás carbónico que se vai apri-sionar. A garantia de bons resultados gustativos advém principalmente da qualidade obtida do vinho “base”.

Sobre os métodos de produção deste tipo de vinho, que são bastante simila-res ao do vinho Branco, com a diferença que retemos o gás natural, refiro os qua-tro métodos conhecidos de vinificação, o método Champanhês, a Fermentação em Garrafa, o método Rural e o método Charmat.

No método Champanhês (idêntico ao da região de Champanhe), também conhecido como “tradicional” ou “clás-sico”, referimo-nos a um vinho onde a

segunda fermentação é efectuada na própria garrafa em que é vendido.

O método da Fermentação em Gar-rafa ou “método de transferência” é si-milar ao anterior mas a garrafa de ven-da ao público não é necessariamente a mesma onde se realizou a segunda fer-mentação.

No método Rural é a uma forma in-completa do método Champanhês, an-tes de finalizar a primeira fermentação alcoólica para obtenção do vinho base, é engarrafado. É vendido na própria gar-rafa.

Finalmente o método Charmat ou em “cuba fechada”, dão-se as duas fer-mentações em cubas de inox estanques. Seguidamente são filtrados e engarrafa-dos a (-3 ºC) de forma a garantir a dis-solução no líquido do gás.

Relembro que não se deve confun-dir um vinho Espumante com Cham-panhe, mesmo que este seja produzido pelo método Champanhês.

Em relação aos vinhos Fortifica-

dos, são todos os obtidos pela adição de aguardente vínica, durante a fermenta-ção alcoólica.

Esta adição produz vinhos alcoó-licos que são doces, por ainda ficarem açúcares por transformar da fermenta-ção alcoólica incompleta. Estes vinhos terão uma longevidade fora da média, proveniente da protecção do álcool e dos compostos extraídos na fermentação que lhe dão o corpo. O Vinho do Porto, cuja reputação e prestígio são exclusivos de Portugal, tem vários tipos diferentes, designados por Tawny, Ruby, Colheita, L.B.V., Vintage e Quinta.

A realização destes vinhos, obedece à mesma técnica dos vinhos Tintos, até ao momento da adição de aguardente ao mosto, que pára a fermentação. Criam-se vários tipos de acordo com a orien-tação ou destino desejado, mas sempre sob influência do ano de colheita das uvas, das características climatéricas desse ano, da mistura de lotes e do en-velhecimento (reservas).

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Castanha faz a Festa em VinhaisVinhais é um dos concelhos

com maior produção de castanha do país, tendo visto a sua produ-ção aumentar anualmente, graças ao investimento que os produtores têm feito em plantações de novos soutos e em tecnologia de produção de castanha.

A RuralCastanea – Festa da Castanha, vai decorrer de 30 de Ou-tubro a 1 de Novembro em Vinhais e pretende valorizar a castanha, pro-movê-la na sua vertente gastronó-mica e potenciar a sua produção.

É um certame onde encontra-mos várias empresas ligadas ao sec-tor, produtos de castanha, venda de colheitas de Outono, gastronomia associada à castanha, artesanato, um Magusto permanente e muita animação e espectáculos.

A vertente técnica será assegura-da através da realização das Jornadas do Castanheiro, da responsabilidade da ARBÓREA.

Teremos este ano uma maior quantidade de castanha à venda que juntamente com outros produtos da agricultura local, constituem o Mer-cado das Colheitas de Outono. Os concursos de castanha e de doçaria de castanha premiarão os melhores produtores e as melhores sobreme-sas.

Durante estes dias decorrerá a Semana Gastronómica da Casta-nha onde encontraremos, nos vários restaurantes aderentes, saborosas receitas tradicionais com utilização da castanha. Também os cogumelos estarão em destaque, num workshop seguido de degustação de várias re-

ceitas com cogumelos silvestres.

Oferta de castanhas, assadas no Maior Assador de Castanhas do Mundo, vinho, jeropiga e muita ani-

mação musical, são motivos mais que suficientes para que não falte a esta chamada irresistível. Aproveite para visitar Vinhais neste fim-de-semana de Outono.

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ESPECIAL RURAL CASTANEA 2009

“Castanheiro:Técnicas e Práticas”

TurismoEcomuseu em livro

O programa da Festa da Castanha de Vinhais contempla o lançamento de um livro sobre o Ecomuseu do concelho, que fornece imagens e in-formações a todos aqueles que que-rem conhecer melhor as maravilhas deste município da Terra Fria Trans-montana.

O livro dedicado ao Ecomuseu é uma edição da autarquia com o apoio da CoraNE, que complementa o ma-terial interactivo já disponível no Posto de Turismo de Vinhais.

Por outro lado, a Câmara Muni-cipal de Vinhais quer aproveitar esta altura de tons verdes e castanhos, para promover visitas às principais manchas de soutos do concelho.

“Há locais onde existem imensos hectares de soutos, que queremos promover como destino turístico. Temos regiões, como Vilar de Pere-grinos, com uma paisagem ímpar. Em vez de ser o Douro em vinhas, é Vinhais em soutos” acentua o presi-dente da CMV, Américo Pereira. Agricultores adquirem conhecimentos para produzir mais e melhor

Certame inclui uma componente técnica de grande importância para os produtores

A par dos momentos de festa e convívio, a Rural Castanea também é palco das Jornadas Técnicas do Cas-tanheiro, uma organização da AR-BOREA (Associação Agro-Florestal e

Ambiental da Terra Fria Transmon-tana), com o apoio da Câmara Muni-cipal, que abordará temas premen-tes como a “Produção Biológica de Castanha” e “Castanha da Terra Fria Transmontana DOP”. Além de uma demonstração de tratamento de do-enças do castanheiro, será apresen-tado o livro “Castanheiro: Técnicas e Práticas”, que funcionará como um verdadeiro manual para os produto-res da região, pois conta com o con-

tributo de técnicos, de associações ligadas ao sector e de vários investi-gadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

“É um manual dirigido a produ-tores que aborda o que é fundamen-tal para o agricultor. É importante pegar nos conhecimentos e fazer um compêndio”, realça o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Amé-rico Pereira.

E como a castanha é rainha, não faltará o respectivo concurso para premiar os produtores e distinguir as variedades do fruto, em especial a ju-dia e longal.

Outro dos momentos altos em termos técnicos é a sessão de divul-gação do PRODER/LEADER, uma acção dirigida aos pequenos produ-tores que queiram aproveitar a 2ª fase de candidaturas ao programa Leader para avançar com uma uni-dade agro-industrial do tipo III. “À semelhança do que acontece com as cozinhas regionais de fumeiro, o pro-grama Leader é uma oportunidade para termos unidades noutras áreas, pelo que temos que apoiar os agricul-tores no processo de licenciamento”, salienta Carla Alves, responsável da TuriMontesinho, a empresa munici-pal que organiza a Rural Castanea.

Cacovin recolhe cogumelosCooperativa aposta na diversificação de produtos para laborar todo o ano

A Cacovin já está a receber cas-

tanha e prepara-se para completar, já no próximo ano, a linha de trata-mento deste e de outros frutos secos. Através de um projecto apoiado pelo PRODER no valor 1,5 milhões de eu-ros, o leque de investimentos também

Unidade já começou a recolher castanha

Cogumelos são o próximo passo

contempla uma linha de embalamen-to de legumes.

Com esta aposta na diversifica-ção, a cooperativa estará apta a la-borar durante todo o ano. “Há uma parte do ano em que as unidades es-tão paradas e há potencialidade nos soutos e na floresta para outras acti-vidades, como os cogumelos”, explica o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira.

Para tal, encontra-se em marcha uma candidatura para criar uma uni-dade de recolha, tratamento e emba-lamento de cogumelos, que deverá começar a funcionar em 2011. A re- Cacovin ao serviço do Desenvolvimento Rural

colha de cogumelos, contudo, arran-ca já neste ano. “Todos aqueles que se dedicam a apanhar cogumelos po-dem solicitar-nos, que nós já vamos recolhê-los nesta época e trataremos de os encaminhar para unidades de tratamento”, assegura o edil.

Para incentivar os agricultores, a organização agendou um workshop sobre cogumelos silvestres, onde os participantes poderão alargar os seus conhecimentos em diversas sessões práticas. A formação está a cargo duma pequena empresa da zona de Puebla de Sanábria (Espanha) ligada à transformação deste produto, que também assegurará a prova de de-gustação de cogumelos silvestres que encerrará o workshop.

Município quer promover Vinhais em soutos

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ESPECIAL RURAL CASTANEA 2009

REFCAST reforça a fileira da castanhaProjecto promete duplicar a área de souto em Trás-os-Montes

REFCAST é a sigla de um projec-to que pretende aumentar a área de soutos nos próximos 5 anos, em toda a zona transmontana de produção de castanha.

A candidatura, denominada Re-forço Estrutural da Fileira da Cas-tanha, envolve uma verba de 80 milhões de euros, em grande parte proveniente do ProDer, destinados a dinamizar o sector, desde a prepara-ção dos terrenos para os soutos até à colocação do produto na mesa.

Tendo a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro como chefe de fila, o REFCAST envolve toda a re-gião de castanha de Trás-os-Montes, que em conjunto definiram uma es-tratégia adaptada a cada sub-região produtora.

Na Terra Fria Transmontana, por exemplo, a primeira fase será a arbo-rização, de modo a aumentar para o dobro a área dos castanheiros. “Nes-te momento, temos uma produção de 25.694 toneladas, a que corres-ponde uma área de soutos de 10.468 hectares. A ideia é duplicar a área de

plantação e esta produção”, avança o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira.

Para tal, todas as regiões que pro-duzem castanha serão dotadas de equipas de técnicos que actuarão no campo, especialmente no combate às doenças do castanheiro. “Cada con-celho terá equipas de técnicos que se encarregam de garantir a sanidade dos soutos”, explica o autarca.

Depois há que investir no armaze-namento para evitar o apodrecimento

Americo Pereira, Carla alves e Roberto Afonso na apresentação da Festa da Castanha de Vinhais

e na primeira calibragem, tarefa que terá que ser feita nas próprias explo-rações.

“Há trabalhos que os próprios produtores podem fazer, mas que não fazem porque não têm conhe-cimentos nem equipamentos para isso”, recorda Américo Pereira.

Por isso, outras das vertentes do REFCAST é o apoio às 3 unidades de armazenamento e tratamento que já existem na região, bem como as que surjam futuramente. “A ideia é

financiar estas e outras que queiram aparecer, no sentido de apostar nos produtos finais da castanha, para as pôr no mercado em fresco ou trans-formadas”, acrescenta o responsável

“Temos que agarrar a casta-nha como algo que pode, deci-sivamente, contribuir para a me-lhoria da vida dos agricultores do concelho”

A Rural Castanea 2009 acolherá a apresentação destas medidas, que se dirigem aos agricultores, associa-ções do sector e instituições ligadas à castanha. “Temos que agarrar a cas-tanha como algo que pode, decisiva-mente, contribuir para a melhoria da vida dos agricultores do concelho. É a nossa esperança”, confessa Améri-co Pereira. Foi neste sentido que, há 4 anos, a autarquia lançou a Festa da Castanha, um certame que, a par da Feira do Fumeiro, já é um cartaz do concelho. “Esta feira serve para expli-car a vantagem de acrescentar valor à castanha, nomeadamente através da transformação. Por último, quere-mos valorizar a gastronomia da cas-tanha e, também, lançar o turismo dos soutos”, avança o autarca.

Sabores de Vinhais

A Festa da Castanha regressa a Vinhais de 30 de Outubro a 1 de No-vembro. São três dias repletos de ac-tividades, em que 2 toneladas de cas-tanha passarão pelo Maior Assador do Mundo para protagonizar vários magustos gratuitos, sempre acompa-nhados de vinho novo e jeropiga.

Música tradicional, Raid Fotográ-fico, Luta de Touros, Prova de Perícia de Tractores e Passeio BTT – Tour da Castanha dão o mote num certame que este ano também inclui a famo-sa Festa da Cabra e do Canhoto, em

Cidões.Para aconchegar o estômago, são

10 os restaurantes que participam na Semana Gastronómica da Castanha, todos eles com menus à base de fu-meiro, pratos com castanha e carnes de qualidade.

À sobremesa não pode faltar a Doçaria de Castanha, que, aliás, é alvo de um concurso bem disputado pelas gentes do concelho de Vinhais. A título de novidade, saiba que bem perto do assador gigante haverá tas-quinhas que servirão petiscos.

Verdadeiras obras de arte

As colheitas de OutonoA par da venda de castanha, que

este ano será reforçada, há muito para ver e comprar no Mercado de Colheitas de Outono, formado por um variado leque de produtos, mui-tos deles biológicos.

Ao todo, a Rural Castanea conta com 70 stands, divididos pela casta-nha, doçaria, hortícolas, vinhos, fru-tas, queijos e mel, cogumelos, carnes certificadas, fumeiro e instrumentos de trabalho ligados à floresta.

Em parceria com as Juntas de Freguesia, as colheitas de Outono se-

Bancas alegres e coloridas pelas colheitas

rão expostas em bancas concebidas par o efeito, emprestando ao certame uma cor bem a condizer com a pai-sagem do concelho de Vinhais. “Esta é uma altura fabulosa para visitar a nossa região, para passar o fim-de-semana em Vinhais, visitar a feira e conhecer o Parque Biológico”, consi-dera Carla Alves.

Apesar de estar na 4ª edição, a Rural Castanea ganha adeptos e os negócios aumentam pois “há produ-tos de qualidade a preços muito aces-síveis”, salienta a responsável.

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Tierra, Giente i Lhéngua

A la cumbersa cun…

Paulo Meirinhos, grande músico mirandési custrutor de strumientos tradecionales.

Anque seia subretodo coincido por ser un de ls fundadores i membro de l gru-po musical Galandun Galandaina, Paulo Meirinhos ye tamien porsor de música i custrutor de strumientos tradecionales, an special l pandeiro i la rabeca. Neste sou trabalho, ten benido a recustruir ar-tes antigas, zambolbidas cula sou saber i arte, i l studo que faç de ls strumientos antigos, oubindo ls mais bielhos i seguin-do la licion de sou abó, l tiu Alfreto Ven-tura, de Dues Eigreijas, músico i artesano eicecional, a quien Paulo Meirinho nun perde ua ouportunidade de le prestar la sue houmenaige, cumo puode ber-se ne l sou blogue, an http://pandeiromirandes.blogspot.com/, sítio que tamien puode serbir para falar cul artista i mercar ls sous strumientos.

Fumus a saber l que pensa Paulo Meirinhos de ls strumientos tradeciona-les, coincer melhor la sue arte i dá-la a coincer cumo parte amportante de l pa-trimónio cultural mirandés, i tamien falar cun el quanto a la música mirandesa i l modo cumo ls strumientos son ousados i la mocidades ls ten benido a daprender a tocar. Muito se ten falado de la gaita, de la fraita pastoril i de l tamboril, mas hai outros strumientos tradecionales de que nun se puode perder l uso i l saber, puis son eissenciales na cultura musical popu-lar, anque nun séian tan bistosos.

Un outro trabalho eissencial a que Peulo Mairinhos se ten dedicado ye al ansino de la gaita mirandesa subretodo a moços, mas tamien ten ansinado muita música pulas scuolas, nun trabalho que ye eissencial apoiar i zambolber. Cumo el outros ten habido i de alguns yá eiqui falemos, cumo de Mário Correia i de Cé-lio Pires, mas un die destes chegaremos tamien a la cumbersa cun outro grande músico mirandés, Paulo Preto, tamien el mui dedicado al ansino de la gaita.

Inda nun cheguemos ende, mas ta-

mien l saber na custrucion de strumien-tos ten de passar para outras giraçones, séian eilhes pandeiros, rabecas, gaitas ou outros strumientos. Stou cierto que a sou tiempo todo se fazerá. L que eiqui nun quiero squecer ye que you mesmo me lhembro de ls ciegos que aparecien a tocar rabeca pulas aldés, cumo l que le chamábamos Manquito de la Çureira, yá acubierto por un cerrado nubrineiro al menos na mie cabeça. Son essas lhem-bráncias i sfergantes mágicos de música que l trabalho de Paulo Meirinhos me faç lhembrar. Bien haias por todo esso.

FM (Fuolha Mirandesa) - Cumo fui que tubiste la eideia de te dedicares a fabricar strumientos musicales?

PM (Paulo Meirinhos) - A mi siem-pre se me dou picar na madeira, fazer uas anzonas, miu abó era carpinteiro i para me antretener, zenhaba ua frol nua trabica i daba-me un formon para la sculpir. Zde pequeinho que, cumo muitos mirandeses, ando cun ua nabalhica no bolso i muitas bezes fazie uns barquitos de cortiça, mo-linos de bulhacas para poner no ribeiro, i cousas assi. Mais tarde, nas aulas de tra-

balhos manuales, trabalhábamos muito an madeira, i fui daprendendo alguas téc-nicas i coicendo alguas ferramientas que inda hoije uso, cumo la “serra de cabelo” que uso para fazer las rosáceas nas rabe-cas. Cun las apredizaijes que fui tenedo, acho que fui algo mui natural tentar fazer algun stremento musical: ampecei por uas castanhuolas i mais tarde tube ganas de fazer un ou dous pandeiros cumo ls que miu abo fazie pa l Grupo de Dues Ei-greijas i que you nun ancuntraba an sítio niun. Quando fiç l purmeiro, quedei cun l bíçio tan antranhado que nistante tenie la casa chena de pandeiros. Mais tarde am-peçei a fazer las rabecas.

FM - Quales son ls strumiento que tu fazes?

PM - Tengo-me dedicado pricipal-mente als pandeiros (quadrados, triángu-los, losangos i heiságonos) i a las rabe-cas.

FM - Porquei esses i nó outros, ta-mien tradecionales, cumo tal gaitas?

PM - Apesar de todo, estes cunsigo fazé-los an casa an pie de l lhume, i para fazer gaitas son percisas outas ferramien-tas cumo l torno que no campo que tengo serie ampossíble trabalhar. De qualquie-ra maneira, fazer gaitas nun stá nos mius oujectibos atuales.

“Acho que nun ye falta de hou-mildade se falar nun punto de mudança nesta queston (de la música), que fui l aparecimento de l grupo Galandun Galundai-na, nua altura an que quaje nun habie gueiteiros”

FM - Sei que l saber para custruir pandeiros l fuste a buscar al saber de l

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LA FUOLHA MIRANDESA

pobo, mas fui mui amportante l saber de tou abó. Fala-mos de todo esso.

PM - Cumo dixe antes, miu abó fazie ls pandeiros pa l Grupo de Dues Eigrei-jas, i you queríe uns cumo esses que apa-récen an retratos antigos de l Grupo i an lhibros de strumentos tradicionales, mas nun ls ancuntraba a bender. Anton, mie mai i mie tia tenien cada ua sou pandei-ro de miu abó i you andube a ber cumo se fazien. Ampecei a juntar materiales i a pensar cumo ls fazer, até que arranjei la piel curtida i pus-me a fazé-los.

Yá nun tube la suorte de haber sido ansinado por miu abó que se morriu, Dius l perdone, hai binte anhos, i nessa altura inda you nun pensaba nestas cousas.

Alguas ferramientas que uso éran del, cumo formones, prainas i outros.

5. La rabeca achas que ye un stru-miento tradecional mirandés? Puodes-mos fazer la çcriçon de las partes de que se cumpon?

PM - An berdade, you apmeçei a to-car la rabeca porque era un stumento que me gustaba i tenie yá la facelidade de la mano squierda afeita al braço de stremen-tos de cuorda, porque studei guitarra.

Çque tengo tocado la rabeca nos la-res de ls bielhos, adonde fago animaçon, muitos me ténen falado de un tiu de Au-gas Bibas que se chamaba Tiu Pino i to-caba ua rabeca que el mesmo fizo. Inda hai muitos que se lhémbran del i de la própia rabeca, que dizen que era apareci-da a un biolino. Cúntan que el tenie bun oubido pa la música porque tamien to-caba l harmónico ou cuncertina, cantaba i era antrejeitado i mui purfeito no que fazíe. Dizen que para drobar bien la ma-deira de la rabeca la coziu nua caldeira.

Na custruçon de las rabecas tengo ousado só madeiras deiqui de la nuossa tierra para fazer las bárias partes: madei-ras brandas i lebes pa l cuorpo, cumo l liseiro (amineiro), choupo, tília i morei-ra. La scala debe ser feita de ua madeira dura para que nun tenga zgaste adonde se ancuostan las cuordas, eiqui uso carrasco, oulibeira i carbalho. L tampo ye faito de ua traba fina i cun buona densidade cumo l pino i l cedro para que bibre bien i pro-jete l sonido. Apuis hai pequeinhas pie-ças cumo las crabeilhas, feitas de buxo, la pestanha que puode ser feita de uosso ou cuorno i l cabalhete que ye feito de madeira, mas tengo andado a spurmentar uns de uosso tamien.

Tengo que agradecer muito a la mie mulhier, Heilena, que me facelita muito la bida para me dedicar a las míes artes. L tiempo nun ye assi tanto.

“Bibimos un bun momento pa la música na Tierra de Miranda, cun mui-tos custrutores a ampeçar a amostrar l sou trabalho de muita culidade i músicos cada beç an mais grande númaro”

FM - Adonde fuste a buscar la téc-nica para custruir rabecas?

PM - La berdade ye que sou outo-didata na custruçon de las rabecas i de ls pandeiros. Passei muitas horas a resol-ber porblemas que me fúrun aparecendo, mas cun pacéncia, eimaginaçon i buona buntade fui dando la buolta als porble-mas. Ultimamente tengo buscado alguns libros ou páiginas de la anternete adonde se puoden tirar eideias. Fui tamien mui amportante para mi uas dues horas que passei cun un amigo de Caldas da Rainha que se chama Orlando Trindade i ye un de ls melhores custrutores de strementos

FM - Ye fácele bender esses stru-mientos?

PM - Inda nun bendi niun, mas ten-go dues encomiendas, só que cumo tardo tanto a fazé-las por bias de l trabalho ma-nual cun las ferramientas que uso i de las técnicas de colas i lacas, que nun sei se quando chegar al fin inda las ban a que-rer…

FM - Quales cuidas que puoden ser cunsidrados cumo strumientos tra-dicionales mirandeses?

PM - La tradiçon muda cun l tiem-po. Podemos dar special relebo a la gaita, caixa, bombo, pandeiros, fraita i tam-boril i muitas pequeinhas percusiones que acumpánhan l canto. Muitos mais hai i habie, mas que deixórun de se to-car, cumo la dulçaina, de que aparécen registros an lhibros antigos de se haber

por bias de la modernidade i oulidade cun que soubírun apersentar la música mirandesa.

FM - I anton para ansinar a tocar, cuidas que las cousas stan bien anca-minadas, subretodo antre la mocida-de?

PM - You dirie que si, mas tamien sou suspeito para falar disso, ua beç que stou amplicado nesse porcesso de ansino. Mas tanto you cumo l miu colega Paulo Preto, cumo la Associaçon Lérias an Pa-laçuolo, stamos a fazer un trabalho sério nesta área.

“La padronizaçon i recoicimen-to de la gaita mirandesa fui importante pa la música miran-desa porque agora yá se béien grupos de mais que ua gaita mirandesa a tocar juntos”

FM - Ua redadeira question. Abançou-se pa la standardizaçon de la gaita: que ba-láncio fazes dessa spriença i qual ten sido la adeson de ls tocadores i de l público?

PM - La padronizaçon i recoicimen-to de la gaita mirandesa fui importante pa la música mirandesa porque agora yá se béien grupos de mais que ua gaita miran-desa a tocar juntos. L que passaba antes era que cada un que fazie gaitas, teníe un modelo que iba copiando de uas pa las outras, ou nó…, i quando se trataba de ajuntar gueiteiros para tocar, nun sonaba mui bien porque las scalas éran çfrentes de gaita para gaita. Agora, las gaitas son feitas segundo un modelo de ua gaita que stá no Museu de la Tierra de Miranda que ten un timbre bonito i ua scala única que torna la gaita mirandesa çfrente de todas las outras que hai pul mundo.

La própia besiblidade nacional i an-ternacional que cunseguimos cun l Cun-gresso, lhebou a que muito mais giente se antressasse por este stremento i ls pró-pios custrutores tubíssen mais ancomien-das i subíssen muito na culidade, l que ye amportante para quien toca.

Anterbista feita por Amadeu Ferreira

deste calatriç. Nesse cacho, el dou-me uns quantos cunseilhos suobre colas, la-cas, madeiras i speto giral. Para colar las bárias partes, tengo ousado ua cola que era ousada hai uns cientos de anhos, feita de partes de animales. Un componente de ls ourganismos que se chama “colagé-nio”, que esiste ne ls cuorpos para man-tener todas las partes bien ligadas entre si. Para fazer l acabamento, pongo-le ua laca, ousada yá antes de Cristo. Ye ua pe-lícula fina que se mistura cun álcol i se passa cun monhecra (manhuçico de lha-na metida nun panho de lhino). Ua de las cousas que esse miu amigo me dixo i ten-go seguido ye: nun facelitar na qualidade de sonido i speto giral de l strumiento. Esse ye un punto fundamental ne ls stre-mentos que tengo custruído, fazendo dei-lhes pequeinhas obras de arte.

pagado a algun destes músicos nas fies-tas. Cunsidero la rabeca mui tradecional, inda mais apuis de haber scuitado essas cuontas de ls bielhos.

FM - Qual ye la situaçon an que se ancontra l uso popular desses stru-mientos.

PM - Bibimos un bun momento pa la música na Tierra de Miranda cun mui-tos custrutores a ampeçar a amostrar l sou trabalho de muita culidade i músicos cada beç an mais grande númaro. Acho que nun ye falta de houmildade se falar nun punto de mudança nesta queston, que fui l aparecimento de l grupo Galan-dun Galundaina, nua altura an que quaje nun habie gueiteiros. Este grupo fui ua spécie de rastrilho para que la mocidade le pegasse a la música cun fuorça, tamien

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CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumAs minhas adoráveis ex-namoradasAté dia 28 de Outubro, Sala 1Distrito 9Até dia 28 de Outubro, Sala 2Sem ProvasAté dia 28 de Outubro, Sala 3

TeatroTeatro MunicipalA Casa de Bernarda Albade Frederico García LorcaDia 30 de Outubro, às 21h30

MACEDO DE CAVALEIROSMúsicaCentro CulturalCanções da TelefoniaDia 31 de Outubro, às 21h45

MIRANDELACinemaCinemaSacanas sem LeiDias 30 e 31 de Outubro, às 21h30

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroDoomsday - Juízo FinalDia 29 de Outubro, às 21h30IgorDia 31 de Outubro, às 21h30

TeatroCeleiroAMATORREFestival de Teatro Amadorde Torre de MoncorvoDe 23 de Outubro a 1 de Novembro

ExposiçãoMuseu do FerroVestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de MoncorvoAté dia 31 de Outubro

VIMIOSOExposiçõesCasa da CulturaArtesanato LocalExposição permanente

VILA REALExposiçõesMuseu do Som e da ImagemCinco décadas de televisores em PortugalDe 2 de Agosto a 31 de OutubroTeatro de Vila RealSala de ExposiçõesDouro Jazz 2008Exposição de Fotografiade José Luís SantosAté dia 31 de OutubroBiblioteca MunicipalSete séculos de livrosAté dia 31 de Outubro

MúsicaTeatro de Vila Real - Grande AuditórioOrquestra do NorteAnatomia da OrquestraDia 27 de Outubro, às 10h30 e 15h00Teatro de Vila Real - Café-ConcertoLobo MauDia 29 de Outubro, às 23h00Teatro de Vila Real - Pequeno AuditórioThee OrakleDia 31 de Outubro, às 22h00

TeatroTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioTeatro do MontemuroO Paraíso à esperaDia 30 de Outubro, às 22h00

Polifonia em “Bodas de Prata”BMF

Celebração dos 25 anos da Associação Coral Brigan-tino Nossa Senhora das Graças

No dia 24, ao final da tarde, o Te-atro Municipal de Bragança acolheu o XII Encontro Internacional de Gru-pos Corais.

A iniciativa contou com a parti-cipação do Coral Brigantino Infantil, do Coral Brigantino Infanto-Juvenil, do Coral Brigantino e, por último, mas não menos importante, o Coro Ángel Barja JJMM – ULE, oriundo de Léon (Espanha).

O Coral Brigantino Infantil, bem como o Infanto-juvenil, ambos sob a direcção de Natália Lourenço, estive-ram bem afinados e providenciaram um particular encanto animado ao público presente, neste Outono Poli-

Coral Brigantino festejou 25º aniversário com encontro no Tetaro Municipal de Bragança

fónico 2009. Fundada em 24 de Outubro de

1984, por Octávio Sobrinho, padre e seu primeiro director artístico, a As-sociação Coral Brigantino cumpriu,

neste fim-de-semana, um quarto de século. Tendo como premissa a exe-cução da música coral polifónica, este grupo de cantores participou já em centenas de concertos e encontros

por todo o país, Espanha e França.Através de um repertório eclético,

preenche caminhos que vão desde a música Sacra, passando pela música popular portuguesa e do mundo, mas com especial destaque para as can-ções regionais, designadamente as de língua Mirandesa.

Esculpir a própriaexistência

BRUNO MATEUS FILENA

Escultura, desenho e foto-grafia na inauguração da exposição de João Cutileiro em Bragança

João Cutileiro, um dos grandes

Autenticidade e economia na concepção do modelo são realidades conceituais do criador

nomes do nosso tempo, artista re-conhecido nacional e internacional-mente, marcou presença na concor-rida inauguração da sua exposição no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, no dia 24 de Outubro. Escultura, desenho e fotografia são áreas onde o criador investe o fruto de uma vida de trabalho vasto, inten-so e multifacetado.

Com uma dúzia de esculturas, a ênfase desviou-se para as duas “ex-pressões menos divulgadas” de João Cutileiro. O desenho de mulheres nuas, com 14 obras gravadas em dio-rito negro polido e mais 12 a fundo branco, num total de 26. A fotografia, a segunda “expressão artística”, reali-za-se com cerca de 40 retratos a preto e branco de pessoas e situações.

Em testemunho directo, ao Jor-nal Nordeste, o homem escultor, arte plástica que mais o reivindica, afirma as suas obras como sendo geradoras de ódios e paixões. Dos vários temas desenvolvidos, destaca o amor, o de-sejo e a plenitude do ser, aclamando o dos corpos femininos como o mais figurativo. “As Meninas de Cutileiro”, como o próprio lhe chama.

Na sua douta experiência de 72 anos, as suas obras são criadas por inspiração divina, paixões, receios e cenas intimistas. Com uma atitude in-dependente e liberta de estereótipos, podemos considerar João Cutileiro como sendo o inspirado e o inspira-dor pela grande viragem da escultura portuguesa nos anos 80 e pela ruptu-ra com a estatuária oficial, fazendo-a evoluir do classicismo estilizado para uma nova era completamente liberta da iconografia vigente.

Permanecendo na crença de que é, e passo a citá-lo, “um fazedor de objectos decorativos destinados à burguesia intelectual do ocidente”, postula que toda a arte tem uma fun-ção decorativa, logo, todos os escul-tores são manufactureiros de objec-tos decorativos, esculpidos de “uma forma quase cósmica com a desco-berta das máquinas abrasivas de alta velocidade”.

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OPINIãO

Luís Ferreira

Pessoalmente, posso afirmá-lo, nun-ca gostei de Saramago. Não gosto. Não perfilho as suas ideias, não gosto do modo de escrever nem do que escreve. Cada um pode ter as ideias que quiser e tem o di-reito de as defender, pois estamos num Estado de Direito, o que não pode é ofen-der ninguém com o direito que lhe dá a Constituição de poder falar e ter ideias e defendê-las. Isso é que não.

Com o livro O Memorial do Conven-to, Saramago feriu susceptibilidades par-ticularmente graves para a Igreja Cató-lica e esta teve ocasião de lhe responder na devida altura, criticando a sua forma de abordagem de um tema que é particu-larmente grato aos cristãos. Mas não foi o único livro onde Saramago fez críticas à Igreja. O livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo, foi outro atentado contra a Igreja Católica e contra os cristãos.

A interpretação de Saramago é abso-lutamente inócua, desajustada e ridícula. Só pode ter sentido na sua mente. O ser ateu ou ser simplesmente contra a Igreja Católica não são bem a mesma coisa. Eu até aceito o facto de qualquer pessoa po-der ser ateu, mas que fique com o seu ate-ísmo e não se meta com mais ninguém.

A verdade é que Saramago tem feito da religião católica o seu cavalo de bata-lha e sempre que lhe dão oportunidade

VENDAVAIS

As ofensas de Saramagocarrega forte e feio na igreja católica. É incompreensível tal atitude. E não pode pensar que por ter sido prémio Nobel lhe é permitido dizer tudo o que pensa, por-que não pode ou pelo menos não deve. Além de ser criticado por todos ou quase todos, tal facto torna quase irrelevante o prémio que recebeu.

Como se tudo isto não bastasse, teve o desplante de, uma vez mais, atirar-se contra a religião católica ao afirmar que a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana e Deus um ser cruel, autoritário, mau, desumano etc., etc.. Mas afinal o que é isto? Como se isto não bastasse, ainda acrescentou que os cris-tãos não se zangam comigo porque eles até nem lêem a Bíblia, os judeus é que podem zangar-se.

Não se zangam os cristãos? Porquê? São burros? Então diz mal do livro sagra-do dos cristãos, o livro que é a base de toda a doutrina da igreja, o livro por onde todos os cristãos se seguem e identificam e ainda pensa que os cristãos não se zan-gam? Mas que mentalidade tão pérfida é esta que se permite pensar e dizer tais atrocidades e calúnias e chamar analfa-betos religiosos aos cristãos? Sincera-mente! Isto já é demais.

Eu até concordo com o facto de ele dizer que os cristãos não lêem a Bíblia. Sim, a grande maioria não lê, o que não significa que pode dizer que o livro sagra-

do é um manual de maus costumes. Eu sou católico, tenho a Bíblia em casa, já a li e não encontrei nenhuma doutrina de maus costumes. A interpretação de cada livro é feita de modo diverso por cada um que o lê, mas seja qual for a análise e a conclusão a que se chegue, não se pode impunemente chamar nomes perversos ao seu autor ou aos que pensam de modo diferente.

A Bíblia foi escrita há muitos anos, atravessou gerações, viveu crises mun-diais, crises dentro mesmo da própria igreja, mas sobreviveu a tudo e a todos e nunca foi negada por ninguém nem tão pouco alguém acusou os cristãos de anal-fabetismo ou fanatismo por seguirem a doutrina católica e acreditar em Deus, ser superior, criador de todo o Universo. Alguns puseram em dúvida os dogmas da igreja católica e até criticaram alguns abusos dos seus ministros. Ao longo dos séculos, muitas foram as acusações, não propriamente à igreja, mas a algumas actuações que teve o clero. A Bíblia nun-ca foi posta em causa, nem sequer pelos protestantes, nos tempos mais acesos da Reforma.

Na igreja católica não vai causar pro-blemas porque os católicos não lêem a Bíblia. Mas senhor Saramago, não é pre-ciso ler a Bíblia para perceber as ofensas que está a fazer aos cristãos ao dizer que a Bíblia é um livro de maus costumes e que Deus é cruel e mau. Como se atreve a

fazer tais acusações e a rebaixar ao grau mais ínfimo a dignidade dos cristãos, do seu livro sagrado e do seu Deus? Com que direito? Será que é um iluminado? Quem lhe deu tal iluminação? É um ser supe-rior aos outros? Será que quer ser um novo deus? De que religião? Francamen-te! Estou deveras indignado com tudo isto. Não sei como é possível acontecer impunemente uma coisa destas. Já qual-quer pessoa pode dizer tudo o que quer e pensa, acusar e denegrir qualquer um, sem que nada lhe aconteça? Em que país estamos nós?

Sempre me ensinaram que a educa-ção, a honestidade, o respeito pelo pró-ximo e a responsabilidade, são atributos que toda a pessoa de bem deve ter. Pois bem, pelos vistos nenhum destes atribu-tos tem o nosso prémio Nobel, já que a falta de educação é visível no modo como critica a Bíblia e os cristãos, não tem res-peito pelo próximo já que o seu próximo é um cristão e quanto a responsabilidade, parece-me que uma pessoa responsável nunca teria a ousadia de dizer o que disse mesmo que não concordasse com o que está escrito na Bíblia.

Eu admito que ele não goste, que não seja católico, que não perfilhe qualquer religião, que não acredite em Deus, mas que não chame nomes aos que acreditam, nem os subalternize a uma ignorância que não têm ou a um fanatismo que não professam. Basta Saramago!

Os seus problemas de articulações não o deixam ser fisicamente activo?

Como escolher um bom produto?

Existem vários produtos no mercado que contêm glucosamina e condroitina. Um dos mais eficazes é o BioActivo Glucosamina Duplo, à venda em farmácias, cuja fórmula contém as substâncias sob a forma de sulfato para uma melhor eficácia e cujos resultados estão cientifica-mente documentados. Ao contrário de outros produtos, este suplemen-to contém a dose mínima diária re-comendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que de acordo com os investigadores é a dose necessária para obter bons resultados). Outra das vantagens do BioActivo Gluco-samina Duplo é não apresentar os efeitos secundários dos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), ha-bitualmente utilizados nos casos de doenças nas articulações.

Uma das coisas mais impor-tantes para manter as articulações saudáveis são o desporto e a activi-dade física em geral. Ironicamen-te, muitas pessoas com problemas nas articulações – em alguns casos resultantes de desporto em exces-so ou posições de trabalho impró-prias etc. - são impedidas de prati-car a sua actividade preferida. As boas notícias é que Investigadores descobriram que existe uma forma de prevenir o desgaste das articula-ções.

Sulfato de glucosamina tra-va o desgaste e alivia a dor

A osteoartrose é uma doença que resulta do desgaste do revestimento que protege as articulações e que, por isso, pro-voca dores e desconforto devido à fricção

entre os o s s o s . C o m o pas-sar do tempo, a carti-l a g e m art icu-lar, um t e c i d o elástico que se encon-tra nas

extremidades ósseas e que permite que se articulem entre si, vai-se deteriorando, provocando rigidez e dificuldade de mo-vimento das articulações, principalmente dos joelhos, coluna, anca, mãos e dedos. Sabia que o tratamento com sulfato de glucosamina é actualmente o tratamento mais eficaz contra a osteoartrose? A glu-cosamina encontra-se disponível sob 3 formas: cloridrato de glucosamina, sulfa-to de glucosamina e N-acetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efeito foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosamina depende do enxofre, presente no grupo sulfato, para

exercer a sua acção.

Como funciona?O sulfato de glucosamina previne o

desgaste da cartilagem fornecendo a ma-téria prima necessária ao seu organismo, para produzir cartilagem articular saudá-vel, suave e elástica. Para além disso ali-via a dor e a inflamação da osteoartrose e de danos das articulações, trava a dete-rioração da cartilagem e estimula a rege-neração de nova.

Sulfato de condroitinapara mais benefícios

Existem outras substâncias que esti-mulam a reconstrução da cartilagem, fa-lamos do sulfato de condroitina. O sulfato de glucosamina e o sulfato de condroitina são duas substâncias naturais que se en-contram envolvidas no processo de sínte-se de cartilagem das articulações. A sua combinação contri-bui para o alívio da dor e melhoria do funcionamento da articulação.

SAÚDE

Dra. Inês VeigaFarmacêutica

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Juniores C 7 0BRAGANÇA

PAÇO (VALDEVEZ)

Campo da CEEárbitro – Nuno Bento (Vila Real)

EQUIPAS

André Reis (Pikatchú 33”)

EstevesIvo

SaraivaGonçalo

(Nelson 65”)Luís TrigoChiquinho

(Mantorras 20”)Rui Alves

Zé Portugal(Filipe 61”)

Nuno(Luís Silva 31”)

Luís Lisboa

Marinho(Nando 36”)NorbertoBragaDiogoCláudioDanielEstevesDavid I(David II 64”)ReisPaulinho(Penafiel 40”)

TREINADORES

Betinho Antas Zéze Cacho

Golos: Chiquinho 20”, Nuno 21”, Luís Silva 31”, 43”, Mantorras 37”, Luís Trigo 63” Rui Alves 70+1

Betinho Antas mexe na história Uma pagina de oiro na

história dos canarinhos, na categoria de formação. Os juniores C venceram o Paço, por 7-0, mas não foi fácil. O técnico tirou pressão à equipa e levou o marcador à maior goleada do Bragança num nacional.

Foi uma opção táctica de grande categoria, tendo em conta a falta de experiência da maioria dos miúdos que esta-vam no banco. Mas, foi daí que veio a goleada e, acima de tudo, suavizar fisicamente a equipa que encontrou.

O mesmo aconteceu com o Paço, num campo cheio de água, que criou dificuldades aos jovens. Os primeiros 19”

foram de franca entrega, com os minhotos a defenderem a sua baliza e a tentar o contra- ataque, até que Chiquinho abriu o marcador e descan-sou esta equipa.

Um minuto depois, veio o 2-0, por Nuno, e a confir-

mação de que estava livre da pressão de um resultado gor-do. Luís Silva entrou, marcou o 3-0 e dos seus pés saíram 3 cruzamentos de boa postura técnica, um deles com Luís Trigo a marcar um “golão” de cabeça. Já Mantorras es-treou-se como ponta de lança (com um golo) e acabou tam-

bém com um lance de génio a 30 metros da baliza, em que dominou com o peito, fez um Chapéu e a bola por milíme-tros não entrou.

Esta jogada confirmava que se pode contar com estes jovens, pois até num campo pesado deram mostras de es-tar prontos para a difícil ta-refa de jogar, no próximo sá-bado, em Guimarães. Pikachu entrou para a baliza e André sabe bem que tem que conti-nuar a trabalhar.

Resta falar de uma defesa de luxo, sem destaques, mas com muita concentração e fica um aviso aos vimaranenses, que a próxima jornada será um jogo para se saber quem agarra o primeiro lugar e o Bragança nada tem a perder.

Os canarinhos só têm que confirmar o bom futebol que vêm praticando e confirmar que Betinho Antas mudou a história deste clube.

Canarinhos crucificaram minhotos com uma pesada derrota

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 1 2MACEDO

MARIA DA FONTE

Estádio M. de Macedo de Cavaleirosárbitro: Carlos Dias (A. F. Porto)

EQUIPAS

Hugo MagalhãesBernardino

(Tomané int) Didácio

CorunhaEurico (cap)Branquinho

Luís GanchoLuís Carlos

(Eduardo 64’)Nuno Meia

(Jalo 69’)Toninho,Luizinho.

MiguelNuno Mendes (cap)PintoGonçaloFredyRui Abreu (Bé 69�)Rui NovaisDiogoPedrinho (Rafael 60’)Rui LimaMota (Yussan 60’)

TREINADORES

Rui Vilarinho Artur Correia

Golos: Diogo 6’, Rui Abreu 35’, Jalo 74’.Disciplina: Branco 87’; Nuno Mendes 14’, Rui Novais 24’, Miguel 90’+3’.

Juniores A 2 3BRAGANÇA

LIMIANOS

Campo da CEEárbitro – Francisco Vivente (Vila Real)

EQUIPAS

NelsonFrancisco

NélioJaime

V HugoEddas

CapelloCastilho

(Paulo Lima 56”)Ruben

(Padrão 70”)Valentim

Guerra(Valdo 83”)

NunoJoão MartinsAmorimRicardoMiguel(Zézinho 53”)GustavoGèa FilipeMalheiro(Zé Fernando 67”)Pedro(Lemos 89”)VascoAndré

TREINADORES

Marcelo Alvese J Genésio

Jaime Matos

Golos: Malheiro 24”, Eddas 50”, Zé Fernando 84”, 90+3,Jaime 89”Disciplina: Amarelos – V Hugo 33”, Jaime 66”, Géo Filipe 90+1.

Transmon-tanosperdulários

A entrar praticamente a ganhar, minhotos centraram as jogadas no erro adversário. Aproveitando bem 2 falhas defensivas do Macedo, fize-ram o 0-2 com que chegou ao intervalo.

Na segunda parte foi di-ferente, com os anfitriões a conseguirem impor o seu bom futebol, passando a to-mar conta do jogo e a con-seguir muitas aproximações e situações de ruptura, mas sem conseguirem os níveis de concretização necessários para recuperar do prejuízo. Já os forasteiros, com toda a tranquilidade, exibiam um futebol sem erros, com a de-fensiva muito segura e com-pensativa, sem pro-blemas em recorrer ao futebol menos bonito, mas eficaz no campeo-nato dos pontos.

Vitória da equipa mais objectiva, que jo-gou com tranquilidade e capacidade de con-cretização que lhe ga-rantiram os 3 pontos.

Quanto aos árbitros, fize-ram um trabalho não isento de erros, principalmente nos fora de jogo, e deixaram quei-mar demasiado tempo na as-sistência a lesões e nos ponta-pés de baliza.

Nelson evitou “descalabro”

Jovens limianos mandaram no jogo

Não fosse o guarda-re-des da casa, Nelson, e o G D Bragança estaria a “chorar” uma goleada. Só na primeira parte, o jovem que defende as balizas da casa evitou 3 golos contados por Vasco, um que-bra-cabeças tanto na direita como na esquerda, para a de-fesa local.

Bom de bola, excelente nas desmarcações e vindo de uma sexta- feira de “caloiros” na Universidade da Beira In-terior (Covilhã), mais o que se poderia imaginar se este jovem avançado não tivesse tido pela frente as praxes des-te inicio de curso.

Correu, jogou, não mar-cou, mas arrancou tudo o que

pôde da defesa local, até ao desespero desta. Esteve nos três golos, falhou outros tan-tos e deu a Nelson o título de guarda – redes da tarde no CEE.

O Bragança até começou bem, remetendo os minho-tos para o seu meio campo, mas Vasco e Malheiro foram dois jogadores que partiram o jogo, ao receber passes de 30 metros, bem ao estilo bri-tânico. Nelson não deu para tudo.

Foi um jogo correcto, com total domínio emocio-nal e táctico da turma do Alto Minho e a arrancar a vitória muito justa a 20 segundos do final do jogo. Apesar da boa

entrega local, seria demasia-do “cruel” se os 3 pontos não fossem para o Minho.

Muitas soluções do trei-nador Jaime Matos e a entra-da de Paulo Lima nos canari-nhos foi excelente, mas tarde demais, pois o meio campo decorria sem imaginação e os defesas trocados, como por exemplo o central Francisco em lateral direito, sem veloci-dade para acompanhar o se-nhor do Limianos: Vasco.

A par deste atleta ficam Nelson e a grande exibição de Francisco Vicente, que com uma mão se contam as vezes que apitou, por excelência. Fez uma grande arbitragem e a o futebol agradece.

Macedo foi pouco objectivo

III Divisão Série A 2 2MIRANDELA

FÃO

Estádio de S. Sebastião árbitro: Ricardo Moreira (A. F. Porto)

EQUIPAS

NorinhoRui Lopes (cap)

MullerAdriano

ÁlvaroRui Borges

(Jonas, 88´)Nana K,

Vaguinho (Ivo Calado, 80´)

AiresMaktar

(Breno, 76´)Nelo

VictorMoscaZitoJerónimoFielTiagoCarlos VianaHélderQuininoLuís PedroCarioca

TREINADORES

Carlos Correia Jô Faria

Golos: 1-0 (Maktar, 16´), 1-1 (Carioca, 80´), 2-1 (Jerónimo, 81´pb), 2-2 (Ruca, 90´)Disciplina: amarelo a Adriano (18´), Zito (19´), Carlos Viana (22´, 67´), Rui Lopes (53´), Fiel (71´), Carioca (75´), Nana K (77`); vermelho a Carlos Viana, acumulação de amarelos (67´);

Resultado enganadorJá antes do intervalo adi-

vinhava-se o golo alvi-negro e o keeper forasteiro colaborou com uma bobeira, tentando jogar como os seus colegas de campo. Maktar roubou-lhe a bola e fez um golo que já se justificava, com que se atingiu o descanso, ainda que com sabor a injustiça por sa-ber a pouco para os locais.

O descanso fez bem ao futebol praticado até então. É então que se dá a mudança no jogo e o Fão fica reduzido a 10 unidades. A expulsão funcionou como um tónico nos minhotos, colocam toda a carne no assador, arriscam e conseguem o empate. No

minuto imediato o Mirande-la recupera a vantagem com auto golo de Jerónimo e po-dia ter resolvido o jogo com outra pontaria.

Quando já ambas as equi-pas esperavam o apito final, conformadas com o resul-tado, um erro defensivo da-queles que não se desculpam neste nível competitivo, a surpresa acontece por Ruca a empatar.

Mirandela aceitou resultado

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 1 2VALENCIANO

BRAGANÇA

Estádio Raimundo Lourençoárbitro – J G (Braga)

EQUIPAS

V NunoRicardinho

V HugoHélder

Nuno GomesRamos

TiagoDavidChoco

RuizinhoEvertonPenduraLinhares

Vaciro

XimenaPedrinhaF SilvaIceRui GilLuís RodriguesPinhalCarlitosFábio PintoValadaresMirkoToniBadaráMarco Fontoura

TREINADORES

Alberto Fernandes A Miranda

Golos: Valadares 21”, V Hugo (pb) 70”, Vaciro 78”

III Divisão Série A 2 0VINHAIS

VIMIOSO

Campo da CEEárbitro – Rui Domingues (Bragança)

EQUIPAS

NunoMigalhas

AnteroNuno II

JoliJoão

Samuel(Carlos 85”)

InfestaPik

(Paulinho 68”)TiagoPedro

(J Pires 82”)

Luís MárioSérgio Cavaleiro(Octávio 75”)PedraNeneDiogo CostaCarlos MiguelKina(Marian Marin 61”)Luís Raimundo(Shéu 50”)SamuelVitinhoVentura

TREINADORES

Carlos Garcia “ Scolari”

Golos: Tiago 2”, 37”Disciplina: Amarelos – Samuel 7” (Vi-nhais), Pik 27”, Ventura 34”, Pedra 54”

15 18 19 22 39 5

18 20 29 2 86 31

14

Bragança ao rubro

A vitória do GDB foi clara e convincente, pois a equipa de A Miranda mostrou, pela primeira vez esta temporada, que sabe jogar no campo com boas decisões dos 3 secto-res e, acima de tudo, marcar nos momentos nevrálgicos da contenda. Valadares, aos 21”, deu cor ao melhor fute-bol e colocou o grupo canari-nho na frente. O 1-0 era justo para o melhor colectivo, mas sempre com resposta minho-ta. Na verdade, concentração não faltou ao Bragança e aí esteve a grande vantagem, saber gerir o jogo, com um meio campo cheio de experi-ência e uma defesa sóbria, o que não tinha acontecido em jogos anteriores fora de casa.

Na segunda parte, aos 25” Fábio Pinto marcou um livre “cortado” para a peque-na área do Valenciano e V Hugo, ao tentar evitar que a

bola chegasse aos avançados transmontanos, acabou por marcar na sua baliza. Nesta altura, o jogo era taco a taco e Sá, bem colocado no terre-no, dava garantias de vitória. O Valenciano, ainda reduziu por Viciro, mas já sem tempo de chegar ao empate, com 12” pela frente, mais a compensa-ção. O juiz bem podia evitar a má prestação.

AF Bragança 3 0ARGOZELO

CARÇÃO

Campo do Argozeloárbitro – Ambrósio Vara (Bragança)

EQUIPAS

Pedro VilaAdolfo

JoãoNuno

PaletasLuizinhoRicardoSamuel

SerginhoKita

JorginhoZamalek

CarlosPanchaGanchoVitinhoPedroPalhauCarlitosChiçaCoutoHugoMichaMiranda

TREINADORES

F Teixeira António Forneiro

Golos: Jorginho 26”, Kita 36”, Nuno 70”

Derby diz tudo

Argozelo é uma das equipas favoritas deste Distrital

Com muitas mudanças, o Carção apareceu em Argozelo para perturbar o caminho do Argozelo nesta competição. É natural que a equipa de F Teixeira pense em grande para esta época e o Carção mantém as suas limitações de jogar para evitar os últimos lugares. Apesar de António Forneiro, antigo presidente e treinador da equipa da casa,

conhecer bem os jogadores, não foi possível arranjar tác-tica que colocasse em perigo o marcador.

Jorginho marcou aos 26” e acabou a resistência do Car-ção. Um bom guarda- redes e um jogador a meio campo batalhador (Palhau) não foi suficiente para evitar esta derrota. Mais tarde, Kita mos-trou as suas qualidades e, já

na segunda parte, um penalti muito contestado pelos visi-tantes deu o 3-0 final. Nuno converteu e acabou com a réstia de esperança visitante em tentar virar ou equilibrar o marcador.

A actuação de Ambrósio Vara foi contestada pelo Car-ção. O treinador F Teixeira sabe que tem o título à porta. Resta saber se a estrutura da colectividade poderá dar res-posta a este sonho.

“Tiago resolveu”

Vinhais joga no CEE enquanto avança o sintético na vila

Jogo calmo e desatenção da defesa do Vimioso e primeiro toque para o que viria a ser o primeiro tempo. Reacção pronta de quem sofreu e Nene teve o golo do empate, mas não passou de um susto para uma segura defesa a jogar em casa emprestada até ao Natal, até porque o novo estádio do Vinhais já tem relva e não de-verá demorar muito tempo a ser inaugurada.

Mais tarde e com o con-trole do jogo, os rapazes de Carlos Garcia tudo fizeram para clarificar o resultado, conseguiram com um novo erro da defesa adversária. Tiago, quem havia de ser? Lá estava e de baliza escan-carada e fez o segundo. Na

verdade, ver este jogador na distrital até mete dó, tem fu-tebol dos pés à cabeça, joga e faz jogar, mas numa coisa o técnico tem razão, o Vinhais é uma equipa forte e com um colectivo de bom nível.

Mais, na 2ª parte viu o Vimioso pegar no jogo com a queda do meio campo, mas nunca deixou que Nuno pas-sasse por momentos de apu-ro a não ser num canto que dois jogadores de Vimioso não apontaram para a baliza. Os dois treinadores mexeram bem, daí a vitória ser justa, com Nene (Vimioso) a jogar muito recuado, mas com pés de diamante. Mas já sem for-ça para fazer a diferença na área.

Tiago marcou o jogo com 2 golos, foi e o primeiro a abrir a partida quando nin-guém esperava e, acima de tudo, ninguém tinha feito

nada para o merecer. É aqui que entra o técni-

co do Vinhais, se não fosse a astúcia do avançado da turma do fumeiro não haveria golo.

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Resultado pesado

AF Bragança

0 3ARA

TALHAS

Sintético Municipal Alfandegaárbitro – Fernando Lhano (Bragança)

EQUIPAS

Mário VilaresAntónioRicardo

FolhaSamuel

LuísLuís Alves

HélioBruno

CarvalhinhoFlávioDanielDavid

BalelaCarecaNunoMichelPeitoFeijaLuís PauloAndréRicardinhoRicardoChapinhaBruninhoNuno AlvesMarco

TREINADORES

Joaquim Barros Valdemar Afonso

Golos: Careca 30”, 50”, André (gp) 73”Disciplina: Vermelhos directos – Folha 61”, Chapinha 63”

O Talhas continua a ser notícia em termos de pon-tos na geral, mas o Alfande-guense de Joaquim Barros tem juventude da terra que sabe jogar futebol, pelo que o resultado é pesado. Careca abriu o marcador, depois de um canto, com Michel, de cabeça, ao primeiro poste e o defesa do Talhas encostou com o pé ao segundo poste.

Na segunda parte, Ca-reca, de cabeça, bisou e po-deria ser inédito marcar 3 golos se quisesse transfor-mar a grande penalidade que André não desperdiçou. Pelo caminho fica a reacção do ARA, que enviou uma

bola ao poste e se queixou de Fernando Lhano, o juiz da partida. Em causa o cri-tério dos cartões, bocas de Folha e vermelho. Dois mi-

nutos mais tarde, falta de Chapinha e “rua”. Mas, para a equipa da casa, Careca não deveria continuar em cam-po, por faltas sucessivas. O

lamento de quem “garantiu que o Talhas ganhou bem, mas com resultado pesa-do”.

Careca disse, apenas,

que “o juiz é quem decide”, referindo-se a uma falta na linha de área, que poderia isolar Carvalhinho e só viu amarelo.

Flávio confirma formação do ARA

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Futsal III Divisão 10 4JUNQUEIRA

MACEDENSE

Pavilhão Municipal de Santa Cruz do Bispo em Matosinhos

árbitro: A. F. Porto: António Almeida e Manuel Vilela, e Carlos Alves

EQUIPAS

Victor Sousa Ricardo Santos

Cristiano Tino (cap)

Ricardo ferreira Carlos Mendes

Rogério Huguinho

João Castro Nelinho

CostaBruno Teixeira

Paulo SantosLeo (cap) Play Patrick RubenSnisgas Camané CapulhoLino Diogo Ricardinho

TREINADORES

Jorge Ferreira Costinha

Golos: 4-1 ao intervalo – 1-0 Tino, 2-0 Ricardo Ferreira, 2-1 Diogo 13’, 3-1 Rogério 19’, 4-1 Ricardo Ferreira 23’, 5-1 Rogério, 5-2 Play 27’, 6-2 Nelinho 29’, 7-2 Cristiano 31’, 7-3 Play 33’, 8-3 Ricardo Ferreira 35, 9-3 Tino 36’, 9-4 Diogo 38’, 10-4 Cristiano 39Disciplina: cartão amarelo Camané 8’ e 29’, Victor Sousa 15’, Ricardo Santos 29’, Play 35’; cartão vermelho: Patrick 4’, Camané 29’

Futsal III Divisão 4 5PIONEIROS

CONTACTO

Pavilhão Municipal Bragançaárbitros – Barros Pereira, José Pinto

e Domingos Oliveira (Vila Real)

EQUIPAS

SerginhoAndré

CortinhasMatosTiagoPauloFlávio

Bruno SilvaRafael

EmanuelPaquito

Oliver Khan

Luís SerraJúniorMárioZé RicardoJálaZé RuiPedroBecasCris

TREINADORES

Manuel Rodrigues Rui Barros

Golos: Bruno Silva 12”, 29”, Pedro 16”, 40”, Matos 18”, Paulo 24”, Lima Leite 28”, Zé Ricardo 36”, Jála39”.

Contacto…sem alma

Muita gente, um jogo re-nhido, mas mal executado tecnicamente, para o futsal foi bom e competitivo, para os olhos dos mais exigentes, nada demais. Bruno Silva es-teve sempre irrequieto, cor-reu, jogou e marcou, e Paulo na ternura dos 40” foi o mais

constante da turma da casa. Mesmo depois de estar a vencer por 3-1, a pouco mais de 3” para o final, a equipa visitante não desistiu e ga-nhou com mérito, colocando o guarda-redes avançado não sofreu e fez 3 golos. Daqui fica um ponto final a uma equipa

Futsal I Divisão 10 2BELENENSES

MOGADOURO

Pavilhão Acácio Rosa

árbitros – F Serra e J Barracas (Portalegre)

EQUIPAS

MarcãoMarcelinhoPedro Cary

JardelSol

MarcoÂngelo

Paulo HenriqueViniciusNelson

Dura Côco

PinaRicardinhoMancusoBoiFreitasBrunoWallaceNeyzinhoPaulo FariaPinAllysonKáká

TREINADORES

Alípio Matos Artur Pereira

Golos: Marcelinho 2”, 16”38”, Vinicius 7”, Ângelo 9” 10”, Ricardinho 12”36” ambos de (gp), Pedro Cary 27”, 29”, Jardel 30”, Nelson 33”, Disciplina: Amarelos – Neyzinho 11”, Côco 12”

Pioneiros ainda procuram a plena forma

da casa que leva gente ao Pa-vilhão pela causa, mas que não tem futsal para ganhar, muita falta de concentração e resultado justo. Um castigo merecido para quem não sou-be gerir nem golear na altura da verdade.

“ Nada a fazer”Um resultado teorica-

mente normal que, no fundo, era esperado. Por se tratar de um duelo com uma equi-pa muito forte e num reduto onde os residentes têm um grande apoio da massa asso-ciativa, acabou por se tornar um pesadelo descontrolado num resultado de massacre absoluto.

Uma derrota de 10 – 2 deixou um terrível sentimen-to de impotência e incapaci-dade de controlo da situação. C F Belenenses entrou mui-to forte no jogo e aos 10” já vencia por 3-0, natural para equipas de ataque conduzi-das por Alípio Matos. Rea-giu a equipa do planalto com

um golo, mas foi pouco para tentar entrar no jogo, nesta modalidade tudo pode acon-tecer, mas a vitória da turma do Restelo não deixa dúvidas e não pode colocar o trabalho do Mogadouro em causa.

Aliás, o pior terá sido so-frer 10 golos a uma semana de receber o campeão Benfi-ca, mas o resultado que fica ilustrado pelas palavras do Presidente do Académico Maurício Coupas Trigo, dei-xou uma mensagem ao gru-po: “um resultado e um jogo não para esquecer, mas para rever e esmiuçar. Força Trei-nadores, força Atletas, força Direcção e força Academis-tas! Uma tempestade não vai

porto pretendido. Levantemos o olhar, reco-

bremos os sentidos e nossas forças e vamo-nos preparar para as próximas tormentas que se prevêem duras e va-mos vencer”, defende o diri

Académico tem um novo treinador de guarda-redes

virar o nosso barco porque temos braços fortes para se-gurar o nosso leme rumo ao

Só faltou a estrelinha na concretização

Excelente jogo de futsal entre duas equipas diame-tralmente opostas em com-pleição física, tacticamente muito iguais, de altos níveis técnicos e muito bem orienta-das. Praticou-se um futsal de alto recorte técnico que de-liciou o pavilhão muito bem composto de público, mas com estrelinhas contrárias.

A maior compleição física dos locais, veterania de atle-tas com experiência nos es-calões superiores, a expulsão de Patrick (muito importante na manobra do cinco base ac-tual) nos minutos iniciais, e a diferença de níveis de concre-

>>

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�0 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal Distrital 5 4SPORT MONCORVO

ROIOS

Pavilhão Municipal de Torre de Moncorvo

árbitros – Jorge Pinheiro e António Santos (AF Bragança)

EQUIPAS

RuiMário

Bruno CordeiroHonorato

Paulo DiasMila

BartoloCarlosMarceloVitelinoDavidVítor PereiraZé CarlosÓscarReinaldoÁlvaro

TREINADORES

Jorge Paiva Emílio Almendra

Golos: aulo Dias 6´´ e 40´´; Reinaldo 16´´, 18´´ e 19´´; Mila 17´´; Carlos 22´´ e Honorato 38´´ e 39´´;Disciplina: Amarelos – Marcelo 33´´; Honorato 36´´ e Bruno Cordeiro 36´´;

Formação

Escola Crescer não desarma

Escola Crescer convidou vários clubes num sábado muito especial

Com os campeonatos à porta, mas sem confirmação de datas, a Escola Crescer não perdeu tempo e abriu a época convidando todos os clubes do distrito.

Por um qualquer motivo, algumas equipas não com-pareceram, mas Vinhais, Mi-randa, GDB, a Escola Crescer, Moncorvo e a Escola Arnaldo Pereira, estiveram presentes. Apesar do tempo nublado, crianças a correr e a jogar com prazer, acompanhadas pelos pais, fizerem de sábado um dia muito especial.

Com algumas peripécias dignas desta grande massa humana com sonhos da sua idade, e apesar dos muitos golos, estes não foram con-tabilizados, nem nunca serão aquando destes encontros.

Mas a miudagem conta e faz dos golos a sua história. Pré-escolas, Escolas e Infantis, dão garantia de um futuro a breve prazo, mas lá está o velho problema, quem pensa nas crianças sem infra-estru-turas. Isso tudo foi esquecido com a vinda do antigo joga-dor do Benfica e F C Porto, Rui Águas.

Muitas conversas, com sentido de dar o melhor pela juventude. Houve também a assinatura de um protocolo que garante mais estabilida-de ao futuro das instituições. Na verdade, lá vai havendo papel para escrever porque campos nem vê-los. Mesmo assim, o Professor Quina mostrou-se feliz pela jorna-da, que não deu descanso aos mais velhos.

A magia do futsal

Leões agarraram vitória com unhas e dentes

VíTOR ALEIXO

A magia do futsal esteve presente na segunda parte deste jogo. A incerteza no re-sultado, a disputa aguerrida dos lances e a emoção que du-raram até final, fizeram desta partida um bom espectáculo de futsal, embora a primeira parte tenha sido de menor qualidade.

Os leões de Moncorvo entraram a ganhar com um golo nos primeiros seis minu-tos, mas o Roios mostrou ter uma equipa coesa, sem medo de disputar qualquer lance e com um sentido apurado

para batalhar pelo resultado. Assim, a equipa do concelho de Vila Flor deu a volta ao marcador com um “hat – tri-ck” de Reinaldo, que colocou a turma forasteira na diantei-ra do jogo.

A segunda parte iniciou com mais um golo do Roios, que complicava a vida dos sportinguistas, mesmo crian-do mais ocasiões de golo. A equipa de Jorge Paiva não conseguia finalizar, exemplo disso foram as duas bolas enviadas ao ferro no espaço de um minuto. Mas o jogo começou a animar e os minu-tos finais foram estonteantes.

Em dois minutos, o Sporting de Moncorvo deu a volta ao placard, com golos de Hono-rato e Paulo Dias a poucos segundos do final. Quando os jogadores de Roios já davam a vitória como certa, a deter-minação sportinguista veio ao de cima e, num abrir e fechar de olhos, a vitória passou da utopia à realidade.

O Roios lutou, e talvez o empate fosse merecido, mas a boa pontaria final do Spor-ting foi premiada.

A equipa de arbitragem esteve em bom plano e não tem influência no resultado final do jogo.

tização pesou muito no jogo, ajudando a desequilibrar o resultado.

Diferença no resultado

que tam-bém foi ajudada na sua dila-tação pela e x c e l e n t e atitude dos maceden-ses. Nunca viraram a cara à luta, nunca dei-taram a toalha ao

chão lutando sempre com sentido de baliza por reverter o marcador a seu favor. Hou-

ve alturas que o público afec-to à equipa da casa se rendeu, tributando as jogadas ao pri-meiro toque com ovações, terminadas em remates que aqueciam a madeira do kee-per local ou defesas de gran-de qualidade. E é sabido, ata-car com “cinco zero” é muito arriscado, e quando a com-pleição física pesava na recu-peração de bola, o placar au-mentava o score dos locais.

Reconhece-se justiça ao vencedor, mas a diferença foi demasiado grande e não es-pelha o que se passou dentro

>>das quatro linhas. E tem de se fazer justiça aos transmon-tanos pelo trabalho de for-mação, mesmo desfalcados a jogar com juniores e juve-nis, a qualidade e atitude no jogo não foram diferentes de quando jogam na sua maior força. A única diferença este-

ve na compleição física e na falta de experiência em situ-ações pontuais.

Quanto aos árbitros, um trabalho de excelência e não podem ser penalizados pelo porte atlético e por colabora-rem no espectáculo deixando jogar.

Junqueira teve um arranque poderoso

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-ça, exarada de trinta e nove a folhas quarenta e três do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A”, ANTÓNIO MA-NUEL MAGALHÃES RODRIGUES e mulher FÁTIMA DE JESUS FEITOR, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia do Zoio, concelho de Bragança, residentes na Estrada de Vinhais, Km3, Grandais, em Bragança, NIFS 180 870 319 e 191 999 423, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezanove de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio urbano, sito na Corredoura, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área de oitenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte de Caminho Público do sul com Próprio, do nascente com Alí-pio Aniceto Almendra e do poente com José da Assunção Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 78, sendo de 122,49 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 2- Prédio urbano, sito no Ao souto, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área de quarenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte de Horta de Vários do sul com Caminho, do nascente com Caminho e do poente com Próprio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 87, sendo de 88,79 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 3 Prédio urbano, sito no Zoio, freguesia de Zoio, concelho de Bra-gança, composto por casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área de cento e cinquenta e cinco, virgula quarenta e cinco metros quadrados e logradouro com a área de cento e noventa e sete, virgula cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Magalhães Rodrigues do sul com Rua Público, do nascente com Eunice do Céu Afonso Magalhães e do poente com António dos Santos Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 251, sendo de 52 362,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. 4 Prédio rústico, sito em Bitoco, freguesia de Zoio, concelho de Bra-gança, composto por pastagem e oito castanheiros, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cami-nho, do nascente com Caminho, do sul com Estrada e do poente com Alexandra Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 215, sendo de 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.5 Prédio rústico, sito em Marchãs, freguesia de Zoio, concelho de Bra-gança, composto por lameiro, com a área de treze mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Comissão Fabriqueira da igreja, do sul do Junta de Freguesia e do poente com Norberto Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1023, sendo de 177,74 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e oitenta euros.6 Prédio rústico, sito em Santana de Baixo, freguesia de Zoio, conce-lho de Bragança, composto por lameiro, pastagem e mata de carvalhos com a área de seis mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Rufino Almendra, do nascente com Manuel Antó-nio Almendra, do sul do Júlio dos Santos Rodrigues e do poente com Mário Augusto Terrinha, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1959, sendo de 65,62 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros.7 Prédio rústico, sito em Vale da Fonte, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por horta e três pés de videira em latada, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar do nor-te com Victor Manuel Moreira, do nascente com Armindo dos santos Afonso, do sul do Mário Augusto Terrinha e do poente com Victor

Manuel Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2460, sendo de 4,03 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o cinco euros.8 Prédio rústico, sito em Vale, freguesia de Zoio, concelho de Bragan-ça, composto por cultura, com a área de trezentos e vinte metros qua-drados, a confrontar do norte com João Batistas Afonso, do nascente com Isaura Afonso Evangelista, do sul do Isaura Afonso Evangelista e do poente com Herdeiros Francisco Magalhães, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-pectiva, sob o artigo 2500, sendo de 3,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.9 Prédio rústico, sito em Vale, freguesia de Zoio, concelho de Bragan-ça, composto por cultura, com a área de quatrocentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Idalina Rodrigues, do nascen-te com Herdºs Francisco Magalhães, do sul do caminho e do poente com João Batista Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2525, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.10 Prédio rústico, sito em Cova de Devesa, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos, do nascente com Abílio dos Anjos Martins, do sul do Guilherme dos An-jos Ferreira e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2917, sendo de 6,41 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de oito euros.11 Prédio rústico, sito em Lançana, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por cultura, pastagem e quatro castanheiros, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Augusto Afonso, do nascente com Albino dos Santos Vaz do sul do Junta de Freguesia e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3172, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de cinco euros.12 Prédio rústico, sito em Vale dos Pereiros, freguesia de Zoio, con-celho de Bragança, composto por cultura com duas macieiras, lameiro e pastagem com quatro castanheiros, com a área de onze mil quatro-centos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com Modesto Augusto Rodrigues, do sul do Modesto Augusto Rodrigues e do poente com caminho público não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 6087, sendo de 151,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e cinquenta e cinco euros.13 Prédio rústico, sito em Marchãs, freguesia de Zoio, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil cento e sessen-ta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com Norberto dos Santos Rodrigues, herdeiros, do sul do ca-minho público e do poente com João Batista Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6086, sendo de 2,90 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e seis, ainda no estado de solteiros, por compra verbal que de-les fizeram, o inscrito na matriz sob o artigo 78, a Norberto Santos Rodrigues, o inscrito na matriz sob os artigos 87, a Mário Augusto Terrinha, o inscrito na matriz sob o artigo 2500 a Mário Alfredo Mar-tins, o inscrito na matriz sob o artigo 251 a Adilia dos Anjos Ferriera, os inscritos na matriz sob o artigos, 215, 1959, 2460 e 3172, a Adilia Anjos Ferreira, o inscrito na matriz sob o artigo 1023, a Fernando Rodrigues Ferreira, o inscrito na matriz sob o artigo 2525, a João Pedro Vaz, o inscrito na matriz sob o artigo 2917, a Manuel António Afonso Magalhães, o inscrito na matriz sob o artigo 6086 a Amado Fernandes Gato e Maximino de Jesus Afonso e o inscrito na matriz sob o artigo 6087 a Vítor Batista Vaz e a Adilia Anjos Ferreira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo regis-to na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou oculta-ção de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-mente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis nos urbanos, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos, em todos agindo sem-pre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus ren-dimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dispo-nibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura lavrada no dia vinte e um de Outubro de dois mil e nove no Cartó-rio Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e três a folhas cinquenta e oito verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” ANTÓNIO AMADOR MARTINS e mulher ELVIRA PIEDADE ROCHA, casados sob o regi-me da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Coelhoso e ela da freguesia de Parada, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Coelhoso, NIFS 222 075 376 e 182 176 061, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se com-põe de oito laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1- Prédio rústico, sito no Folgosa, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por cultura e cinco castanheiros, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Gonçalves, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com Eli-sa da Conceição Gonçalves do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2142, sendo de 11,44 euros o seu valor patrimo-nial a que atribuem o valor de quinze euros.2- Prédio rústico, sito na Folgosa, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros quadra-dos, a confrontar do norte com Estrada do nascente com Armindo Dias, do sul Manuel Afonso da Rocha do poente com Silvino Eugénio Afon-so, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2149, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.3- Prédio rústico, sito no Fataco ou Sª do Carmo, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por Vinha, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel da Ro-cha do nascente com António Manuel da Rocha, do sul com Manuel Diogo Gamboa da Costa do poente com Silvino Eugénio Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2150, sendo de 57,82 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de sessenta euros.4-Prédio rústico, sito na Sª do Carmo, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Diogo Gamboa da Costa do nascente com António Manuel da Rocha, do sul António Manuel da Rocha do poente com Silvino Eugénio Afonso, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2152, sendo de 16,22 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de vinte euros.5- Prédio rústico, sito na Sª do Carmo, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por Cultura e cinco Castanheiros, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Afonso da Rocha do nascente com Benjamim Eugénio Choupina, do sul com Elisa do Carmo Gonçalves do poente com José Maria Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2154, sendo de 12,20 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quinze euros.6- Prédio rústico, sito na Srª do Carmo, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por pastagem e dois castanheiros, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Diogo da Costa do nascente com Manuel Diogo Gamboa da Costa, do sul Narciso Augusto Alves do poente com caminho, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2184, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.7- Prédio rústico, sito na Sª do Carmo, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por cultura e três castanheiros, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Inácio Pereira do nascente com caminho, do sul Augusto das Graças Ortega do poente com António Manuel Rodrigues, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2192, sendo de 6,41 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quinze euros.8- Prédio rústico, sito no Palorco, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por lameiro e cultura, com a área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Benjamim Augusto Rocha do nascente com caminho, do sul José Lino Afonso do poente com José Maria Gonçalves, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva sob o artigo 4184, sendo de 54,81 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinquenta e cinco euros. 9- Prédio rústico, sito no Vale de Ferros, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por vinha, cultura e vinte e duas oliveiras e duas nogueiras, com a área de dezanove mil oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Amelia Gonçalves e ir-mãos do nascente com Abílio Augusto Pires, do sul com caminho do poente com Francisco da Conceição Geraldes, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva sob o artigo 4368, sendo de 144,18 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cento e quarenta e cinco euros.10- Prédio rústico, sito em Pereiro, freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por lameiro, pastagem e trinta e dois freixos, com a área de doze mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Jaime Fernandes do nascente com Marcolino António Martins, do sul com Maria do Carmo Gonçalves do poente com Manuel José Vaqueiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1293, sendo de 23,25 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.

11- METADE do prédio rústico, sito em Cávida, freguesia de Coe-lhoso, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de seis mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cândida do Nascimento Fernandes do nascente com Domingos Lino Rodrigues, do sul António do Nascimento Veiga do poente com João dos Santos Veiga, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1962, sendo de 4,15 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.12- Prédio rústico, sito em Touxigueiras, freguesia de Coelhoso, con-celho de Bragança, composto por Pastagem e sete castanheiros, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte Maria Martins do nascente com Mário Pereira da Rocha, do sul com Merce-des Augusta da Veiga do poente com Hermínio Veiga, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3235, sendo de 8,05 euros o seu valor patrimo-nial a que atribuem o valor de dez euros.13- Prédio rústico, sito em Toco, freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por pastagem e três oliveiras, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Martins do nascente com Maria da Purificação Garcia, do sul com Maria do Carmo Gonçalves do poente com João Rodrigues Duro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 949, sendo de 1,13 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.14- Prédio rústico, sito em Orreta de Vide, freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel Fernandes do nascente com João Manuel Afonso, do sul com Manuel Geraldes do poente com António Rodrigues Duro, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2041, sendo de 3,02 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.15- Prédio rústico, sito em Touxigueiras, freguesia de Coelhoso, con-celho de Bragança, composto por pastagem e vinte castanheiros, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio Augusto Afonso do nascente com caminho, do sul com junta de freguesia do poente com Henrique dos Santos, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3190, sendo de 13,45 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quinze euros.16- Prédio rústico, sito em Toco, freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Adérito dos santos Maltez do nascente com Maria da Purificação Garcia, do sul com António Rocha Parada do poente com João Rodrigues não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 948, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.17- Prédio rústico, sito em Sª do Carmo, freguesia de Parada, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com estrada do nascente com Francisco António Gonçalves Rapazote do sul com Ben-jamim Eugénio Choupina do poente com Manuel Afonso da Rocha, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2156, sendo de 15,97 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dezasseis euros.18- UM VINTE E CINCO AVOS do prédio rústico, sito em Cávida, freguesia de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por cultu-ra, pastagem, vinha e cento e três oliveiras, com a área de trinta mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Rodrigues do nascente com Inácio dos Santos Rodri-gues, do sul com José Maria Lanção e do poente com João dos Santos Veiga, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o número trezentos e cinquenta e seis, da referida freguesia de Coe-lhoso, onde se mostra registada a aquisição de um quarto a favor de José Mário Martins, conforme inscrição AP quatrocentos e cinquenta e sete de 19/05/2005.Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1892, sendo de 1,26 euros o seu valor patrimonial a que atri-buem o valor de cinco euros.19- Prédio rústico, sito em Lamas, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Marcolino, do nascente com caminho, do sul com José Lino Afonso e do poente com Silvino Eugénio Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 4969, sendo de 13,70 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dezasseis euros.20- Prédio rústico, sito em Touxigueiras, freguesia de Coelhoso, con-celho de Bragança, composto por pastagem com sete castanheiros, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Martins, do nascente com Mário Pereira da Rocha, do sul com Mercedes Augusta da Veiga e do poente com Hermínio Veiga, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3235, sendo de 8,05 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dez euros. Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta, por partilha verbal das heranças abertas, o inscrito na matriz sob os artigos 1892, 948, 1923, 1892, 1962 e 3235 por óbito de António Augusto Martins, e os restantes, por óbito de António Manuel Rodrigues, residentes que foram na referida freguesia de Coelhoso, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identifi-cados prédios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gen-te em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacifica, contínua e pú-blica, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

LAZER

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

CARNEIROPapa

TOUROForça

GÉMEOSPendurado

CARANGUEJOMago

LEÃOTemperança

VIRGEMLouco

BALANÇAImperatriz

ESCORPIÃODiabo

SAGITÁRIOJustiça

CAPRICÓRNIOLua

AQUÁRIOPapisa

PEIXESEremita

HORÓSCOPO Por Maysa

Amor: Tem a certeza que não querrepetir atitudes do passado. Para si, a vida, neste momento, é um oceano no qual você se pode divertir, se souber desfazer-se de todos os julgamentos, das prefe-rências dos apegos e dos planos a longo prazo. Esteja disponível para o que vier ao seu encontro, da forma, como vier.Trabalho: Mudanças imprevis-tas, podem contribuir para uma melhoria na sua situação finan-ceira. Saúde: Faça refeições leves.

Amor: Embora chore a sua so-lidão, talvez seja o momento para ter consciência que algo o feriu. Nada é por acaso e a vida só lhe está a pedir que não se preocupe. Se tropeçar e cair, levante-se, sacuda a poeira, dê uma gargalhada e vá em frente. Procure viver o momento presen-te, pois é a única direcção certa.Trabalho: Novas oportunidades poderão surgir esteja atento as oportunidades. Saúde: Combata posturas indo-lentes.

Amor: Sempre levou a sua vida numa luta, desejando mergulhar na experiência da vida, sem ter de avaliar ou compreender, mas dando sempre o melhor de si. Tudo isso já passou e este é o momento para reavaliar, reorga-nizar, realinhar, a sua vida afec-tiva, de modo a poder ser você mesmo, sem apegos, e sem ficar à mercê dos afectos exteriores.Trabalho: Mantenha-se activo e permaneça confiante. Saúde: As emoções andam um pouco descontroladas.

Amor: Quando algo dentro de nós é repudiado, cria sofrimento, limi-tação e espalha devastação. Tudo o que aconteceu apenas fortifica o seu carácter. Lembre-se de que “sofrer” quer dizer “suportar”. Procure tentar controlar a sua raiva, seus impulsos e tenha fé, que em breve encontrará alguém que o fará esquecer as amar-guras do passado.Trabalho: Aceite e lide com a reali-dade da sua presente situação labo-ral. Tornar-se-á mais poderoso. Saúde: Não se isole, é importante o contacto com a natureza.

Amor: Passado, presente e futuro, são conceitos da mente. O passado já não existe. Futuro é algo que não sabe se acontecerá. E por fim o pre-sente que é aquilo que se encontra á sua frente, mas que não quer ver. O que passou, passou, não crie apego, que este só lhe trará infelicidade. Você tem na sua frente uma vida lin-díssima que deve saber aproveitar.Trabalho: Aumente a sua auto es-tima. É a chave para o seu sucesso laboral. Saúde: Dedique mais tempo ao la-zer.

Amor: Ninguém, seja o seu actual companheiro ou alguém com quem você sonha para o futuro, tem obri-gação de lhe trazer a felicidade numa bandeja. O amor verdadeiro não advém de tentativas de satisfazer as nossas necessidades na dependência do outro, mas sim no desenvolvimen-to da nossa riqueza interior e do nos-so amadurecimento.Trabalho: No seu local de trabalho, actue de forma realista, e conte so-bretudo consigo. Saúde: Procure ter cuidado com as diferenças de temperatura.

Amor: Quando algo é perfeito na nossa vida significa que nada melhor pode existir, mas o problema surge quando pensamos poder transferir esse conceito de exactidão para as nossas vidas, e para a dos outros tam-bém. Aceite que, embora o seu rela-cionamento não tenha sido perfeito, foi pelo menos uma boa experiência, que deve guardar em seu coração.Trabalho: É essencial aprender a ge-rir bem o seu dinheiro. Saúde: Altere os seus hábitos diários que poderão não ser os mais correc-tos, para a sua saúde.

Amor: A criança que há em si é a essência da sua verdadeira alma. Per-mita que o seu sentido de alegria e de diversão entrem na sua vida. Não tenha medo de voltar amar. Não exis-te nada de errado nos sentimentos, quaisquer que eles sejam. Evitá-los sim, é que provoca sofrimento. Li-berte-se, observe os ritmos da vida de forma serena e clara.Trabalho: No seu local de trabalho, saiba aproveitar as oportunidades que surgem a um bom ritmo. Saúde: Procure tomar vitamina B para ajudar o seu sistema nervoso.

Amor: Embora sinta vontade de vi-rar tudo do avesso, é bom que pense um pouco antes de agir. Não faça dos outros os causadores das suas desgra-ças. Pelo contrário olhe para dentro. Se estiver atento poderá verificar que não existem inimigos externos. Eles apenas são o reflexo do que, até ago-ra, você não pôde ou não quis identi-ficar como vindo do interior.Trabalho: Tente não deixar que emoções ou factores subjectivos o levem a rupturas profissionais. Saúde: Procure tomar vitamina B para ajudar o seu sistema nervoso.

Amor: Sábio é aquele que percebe que nunca conseguirá estar sempre no “auge”. Desfrute o pico enquanto ele durar. Não existe nada de errado, mas é necessário um relaxamento. O mesmo sucede com o pico. Ninguém consegue viver todo o tempo em es-tado de excitação. Por isso, equili-brio é a palavra chave.Trabalho: Se economizar foi algo que sempre rejeitou, comece deva-gar mas comece já. Saúde: Senão exceder os limites, nada de grave acontecerá à sua saú-de.

Amor: Deverá ficar particularmente atento ao seu relacionamento, pois haverá maiores probabilidades de rompimento do que de reconcilia-ção. Procure não reagir precipitada-mente. Será uma realidade dificil de entender mas, na verdade, o Univer-so realiza os nossos sonhos quando não temos dúvidas, e opera mudan-ças quando estas são necessárias ao nosso crescimento.Trabalho: Momento pouco oportu-no para gastos impulsivos. Saúde: Poderá estar mais susceptí-vel a sentimentos de frustração.

Amor: Momento ideal para pensar o que foi a sua vida nes-tes últimos tempos para poder examinar aquilo que terá que ser feito antes de ser empreendida qualquer acção. Não fique para-do, mas reconsidere o antigo para poder integrar-se no novo.Trabalho: Embora não se sinta muito motivado, deve fazer um esforço para sair da rotina.Saúde: As suas energias andam um pouco desequilibradas, é importante movimentar-se, sair, apanhar ar.

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27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

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NEGATIVO

Sopas e merendas – Houve tomada de posse em Freixo de Espada à Cinta e, ao que me diz o meu praça de Lagoaça, o discurso de José Santos não caiu nada bem à coligação CDS-PP. Pois, às vezes a sopas assentam mal no estômago e depois já nem apetece merendar…

Míscaros – Em Mogadouro, Moraes Machado pega hoje no leme da autarquia. Diz-me o meu primo Tonho que os tempos são de míscaros, mas os cor-de-rosa não são de fiar. Que o diga Fernando Meira, que ainda não conseguiu digerir a potada do jantar de 11 de Outubro…

Alheiras – Em Mirandela as alheiras também já não são o que eram, especial-mente no prato do CDS-PP. Nem as de caça (ao voto) conseguiram salvar os de-mocratas-cristãos das profecias da (des) Graça...

Amêndoas – Em Torre de Moncor-vo, Aires Ferreira também não estava lá muito eufórico na tomada de posse. Pude-ra, à 2ª e 3ª vez a coisa é novidade, mas a partir da 5ª quem se deslumbra com mais um mandato? Pior estava a dupla PSD/CDS-PP que já tem as mãos calejadas de tanto esfregar e dizer: “para a próxima é que vai ser”. É como no Sporting…

Espelho meu, onde foi que eu errei?

Para sermos os 3 Mosqueteiros só nos falta a Espada à Cinta.

Salema, despacha lá isso que o Mexia está lá em baixo para

cortar a luz...

Mulheres, aqui bem se está!

Ministério da Saúde

A maternidade de Miran-dela encerrou e o número de partos em ambulâncias não tardou a disparar. Eis uma consequência que os buro-cratas da saúde não devem ter previsto. Mas, a reorga-nização da rede de materni-dades não era para reforçar a qualidade dos cuidados de saúde? Não se percebe…

Instituto Politécnico de Bragança

Um estudo revela que os estudantes do IPB são os mais satisfeitos em matéria de en-sino superior. Eis o resultado do trabalho desenvolvido por uma instituição inserida numa cidade hospitaleira, que sabe oferecer condições aos seus alunos.

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

2ª e última Publicação

Bragança - Tribunal Judicial, 2º JuízoProcesso: 1473/07.6TBBGCExequente: BES - Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Maria Filomena Calvão Guedes e José Francisco Guedes

CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE IN-CERTA (ARTIGOS 248º E 249º DO C.P.C.)

Nos autos acima identificados correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-tando o ausente José Francisco Guedes, com última residência co-nhecida em Fundo do Sapato n.º 14, 5300- Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos dos artºs 812º nº 6 e 813º nº1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, segui-rem-se os termos do artº 832 do C.P.C., sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exequenda no mon-tante de 41.773,10 € (quarenta e um mil, setecentos e setenta e três euros e dez cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C., honorários do Agente de execução, que nesta data ascendem a 1.380,08 € (mil trezentos e oitenta euros e oito cêntimos), sendo ainda responsáveis por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. é obrigatória a cons-tituição de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tribunal de primeira instância.Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal su-pra identificado.

A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras

Cédula Profissional:3550

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

2ª e última Publicação

Bragança - Tribunal Judicial, 2º Juízo Processo: 1473/07.6TBBGCExequente: BES - Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Maria Filomena Calvão Guedes e José Francisco Guedes

CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE IN-CERTA (ARTIGOS 248º E 249º DO C.P.C.)

Nos autos acima identificados correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-tando o ausente Maria Filomena Calvão Guedes, com última resi-dência conhecida em Fundo do Sapato n.º 14, 5300- Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos dos artºs 812º nº 6 e 813º nº1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, seguirem-se os termos do artº 832 do C.P.C., sendo pro-movida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exe-quenda no montante de 41.773,10 € (quarenta e um mil, setecentos e setenta e três euros e dez cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C., honorários do Agente de execução, que nesta data ascendem a 1.380,08 € (mil trezentos e oitenta euros e oito cêntimos), sendo ainda responsáveis por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. é obrigatória a cons-tituição de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tribunal de primeira instância.Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal su-pra identificado.

A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras

Cédula Profissional:3550

Cristina MoreirasCédula Profissional: 3550

Cristina MoreirasCédula Profissional: 3550

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia vinte de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e cinco a folhas cinco e um do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” ANTÓNIO DOS SANTOS PIRES e mulher NAZARÉ DA CONCEIÇÃO RAMOS, casados sob o regime de comunhão geral, ele natural da freguesia de Sendas e ela da fregue-sia de Salsas, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Sendas, NIFS 104 461 098 e 104 461 101, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de onze laudas e vai conforme o original.-Bragança, Cartório Notarial, vinte de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1- Prédio rústico, sito no Calvo, freguesia de Salsas, concelho de Bra-gança, composto por carvalhal, com a área de mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Hermínia Teixeira, do nascente com caminho, do sul Américo Moreira do poente com Cesário Ventura Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 429, sendo de 2,77 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.2- Prédio rústico, sito no prado, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura, com a área de quatrocentos e setenta me-tros quadrados, a confrontar do norte com Caminho do nascente com Batista Pires, do sul C.P. do poente com Francisco Manuel Venâncio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 644, sendo de 0,50 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.3- Prédio rústico, sito no Fataco, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por Cultura, com a área de mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos do nascente com Ribeiro, do sul José Manuel Pires do poente com Adolfo dos San-tos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-ça, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1012, sendo de 19,48 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de vinte euros.4-Prédio rústico, sito no Brangaino, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Adolfo dos Santos Pires do nascente com Caminho de Servidão, do sul Paulo José Ribeiro do poente com Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1061, sen-do de 2,89 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.5- Prédio rústico, sito no Frangam, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de trezentos e oitenta me-tros quadrados, a confrontar do norte com Norberto Pires do nascente com Adolfo Pires, do sul José Pires do poente com Ribeiro, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1086, sendo de 4,65 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.6- Prédio rústico, sito no Vale Tremonte, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Mata de Carvalho e pastagem, com a área de quatro mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos Moreira do nascente com António Au-gusto Ferreira, do sul António Augusto Ferreira do poente com Carlos Augusto Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1311, sendo de 4,15 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.7- Prédio rústico, sito no Vale Tremonte, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Pastagem e Lameiro, com a área de cinco mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com caminho, do sul Junta de Freguesia do poente com Alípio Augusto da Cruz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1317, sendo de 10,19 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quinze euros.8- Prédio rústico, sito na Ladeira, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Pastagem com sete castanheiros, com a área de mil e noventa metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Adolfo dos Santos Pires, do sul Acédio Venâncio do poente com Abílio Dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1352, sendo de 7,67 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o

valor de dez euros.9- Prédio rústico, sito na ladeira, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura com dois Castanheiros, com a área de dois mil cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Adolfo dos Santos Pires, do sul com Abílio dos Santos Rodrigues do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1353, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dez euros.10- Prédio rústico, sito em Sortes, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura pastagem e um castanheiro, com a área de sete mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Alberto Lopes do nascente com Junta de Freguesia, do sul com João Maria Afonso do poente com José Manuel Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1389, sendo de 7,29 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dez euros.11- Prédio rústico, sito em Cantais, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura e Vinte e dois Carvalhos, com a área de mil seiscentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Adolfo dos Santos Pires do nascente com Graciano Patrocinio, do sul Adolfo dos Santos Venâncio do poente com Adolfo dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva sob o artigo 1464, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.12- Prédio rústico, sito em Cantais, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Pastagem, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte Afonso Pinela Venâncio do nascente com Alípio Augusto Cruz, do sul com Alípio Augusto Cruz do poente com Afonso Pinela Venâncio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1470, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.13- Prédio rústico, sito em Cantais, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura pastagem e mata de carvalhos, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Alípio Augusto Cruz, do sul com Adolfo dos Santos Pires do poente com Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1476, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.14- Prédio rústico, sito em Cantais, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Lameiro e mata de carvalho, com a área de dois mil duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando Pinela do nascente com Adolfo dos Santos Pires, do sul com Caminho do poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1479, sendo de 40,10 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quarenta cinco euros.15- Prédio rústico, sito em Vale da Veia, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de mil oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com António Lopes do nas-cente com Adriano Gonçalves, do sul com Abílio dos Santos Rodrigues do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1515, sendo de 1,76 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.16- Prédio rústico, sito no Vale de Veia, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de oitocen-tos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Artur José Pires do nascente com José Manuel Pires, do sul com João Inácio Pires do poente com Adolfo dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1525, sendo de 1,26 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.17- Prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por Cultura, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte Acédio Venâncio do nascente com Habitação do próprio, do sul com caminho do poente com Francisco Manuel Venân-cio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1549, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros. 18- Prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por Cultura, com a área de oitocentos e quarenta me-tros quadrados, a confrontar do norte com caminho do nascente com Artur Lopes, do sul com Adolfo dos Santos Pires do poente com Adolfo dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1562, sendo de 7,42 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dez euros. 19- Prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por cultura e uma nogueira, com a área de mil e qua-renta metros quadrados, a confrontar do norte com Batista dos Santos Pires do nascente com Norberto dos Santos Pires, do sul com Adolfo dos Santos Pires do poente com Artur Lopes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1565, sendo de 15,71 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de vinte euros.20- Prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Sendas, concelho de Bra-gança, composto por Pastagem e mata de carvalhos, com a área de três mil oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e do

nascente com Adolfo dos Santos Pires, do sul com Junta de freguesia do poente com Lídia Caderno, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1604, sendo de 3,77 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.21- Prédio rústico, sito na coitada de cima, freguesia de Sendas, con-celho de Bragança, composto por Cultura, com a área de três mil e oi-tenta metros quadrados, a confrontar do norte com Baptista dos Santos Pires do nascente com Caminho, do sul com Francisco M. Venâncio do poente com C.P., não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1624, sen-do de 5,16 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de dez euros. 22- Prédio rústico, sito no Vale de Porco, freguesia de Sendas, con-celho de Bragança, composto por Vinha, com a área de seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho do nascente com Fernando Augusto Pinela, do sul com Marcolino Augus-to Pinela do poente com José Manuel Pires, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1661, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.23- Prédio rústico, sito na Ribeira, freguesia de Salsas, concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de mil e cem metros qua-drados, a confrontar do norte com Ribeira do nascente com Francisco Venâncio, do sul com caminho do poente com António Venâncio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscri-to na matriz respectiva sob o artigo 717, sendo de 13,33 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de quinze euros.24- Prédio rústico, sito no Lameirão, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Cultura e quatro castanheiros, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte José Manuel Pires, do nascente com Américo dos Santos Moreira, do sul com Caminho e do poente com José Manuel Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 864, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimo-nial a que atribuem o valor de dez euros.25- UM QUARTO do prédio rústico, sito no Vale, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por eira, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte caminho, do nascente com caminho do sul com João Inácio Pires do poente com herdeiros de Paulo José Ribeiro não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1548, sen-do de 0,50 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.26- Prédio rústico, sito no Prado, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte Caminho do nascen-te com Acácio Venâncio, do sul com C.P. do poente com Alberto dos Anjos Geraldes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 639, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros. 27- Prédio rústico, sito na Coitada, freguesia de Sendas, concelho de Bragança, composto por Horta, com a área de oitenta metros quadra-dos, a confrontar do norte Estrada do nascente com Fernando Pires Loureiro, do sul e do Poente com Américo dos Santos Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva sob o artigo 666, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.28- Prédio rústico, sito no Poço das Andas, freguesia de Sendas, con-celho de Bragança, composto por Cultura com castanheiros, com a área de seiscentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte Américo dos Santos Moreira do nascente com Fernando Sabino Ve-nâncio, do sul e do poente com Abílio Dos Santos Rodrigues, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 836, sendo de 4,53 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta, por partilha verbal das heranças abertas por óbito de Domingos dos Santos Pires e mulher Maria Amália Venâncio, residentes que foram no lugar de Fermentães, da referida freguesia de Sendas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacifica, contínua e pú-blica, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e oito a folhas sessenta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A”, MÁRIO ALBERTO SARAIVA e mulher MARIA LE-ONOR GONÇALVES DOS SANTOS SARAIVA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Rebordão, ela natural da freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, residente na referida freguesia de Nogueira, na recta de Rebordãos NIFS 134 343 239 e 134 343 247, fizeram as decla-rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1 Prédio rústico, sito em Teixo das Cruzes, freguesia de Rebor-dãos, concelho de Bragança, composto por cultura, mata de car-

valhos e pastagem, com a área de cinquenta e dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com João António, do nascente com Junta de freguesia, do sul com Juvenal Morais e do poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2184, sendo de 60,09 euros o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros. 2 - Prédio rústico, sito em Cortinhas, freguesia de Nogueira, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e vin-te metros quadrados, a confrontar do norte com Raul Manuel Vaz Vieira, do sul com caminho, do nascente com Alfredo Augusto dos Santos e do poente com João António Gonçalves, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2299, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Humberto Martins Gonçalves, residente no Brasil, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivan-do-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Leia, assinee divulgue

Page 35: Nordeste 679

27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE GONDOMAR(NOTÁRIO - JOSÉ IDALÉCIO FERNANDES)

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Lic. José Idalécio Fernandes, notário do Cartório, CERTIFICO nar-rativamente, para efeitos de publicação, que neste Cartório Notarial em vinte de Outubro de 2009, a fls. 40 do livro de notas para es-crituras diversas n° 43-A., foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, na qual foram justificantes:Maria Teresa Seixas Resende Botelho, (NIF 171.901.266 - BI n° 3801256, de 09-05-2003, Lisboa), e marido, António dos Anjos Botelho, (NIF 175.273.863 - BI no 3131671, de 23-02-2007, Avei-ro), casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Valtorno, concelho de Vila Flor, residentes na Rua De-zoito, n° 1010, em Espinho.Mais certifico que, nessa escritura, foi declarado o seguinte:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um prédio urbano, composto por uma casa de cave, rés-do-chão e quinteiro, destinada a habitação, com a área coberta de sessenta metros quadrados, e descoberta de cinquenta metros quadrados, implantada numa parcela de terreno, com a área de cento e dez metros quadrados, sito na Rua da Esquina, freguesia de Valtorno, concelho de Vila Flor, a confrontar do Norte com João Lopes Trigo, do Sul com José Manuel Seixas Resende, do Nascente com Rua, e do Poente com Padre Manuel Carrilho, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vila Flor, mas inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 465, com o valor patrimonial de € 2.267,15.Que a referida parcela de terreno, a que atribuem o valor de MIL EUROS, foi adquirida pela primeira outorgante mulher, ainda no estado de solteira, em data que não pode precisar, no ano de mil novecentos e setenta e três, por compra verbal que dela fez a Antó-nio dos Santos Resende e mulher Maria Antónia de Seixas, casados sob o regime de comunhão geral, já falecidos, residentes que foram no lugar e freguesia de Valtorno, já referida, sem que, no entanto, disponha de título formal que lhe permita o respectivo registo.Que desde então entrou na posse e fruição da dita parcela de terre-no, em nome próprio, na qual ela e o seu referido marido constru-íram a casa atrás descrita, posse que detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as suas utilidades, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo no todo o imóvel, quer pagando as respectivas contribuições e impostos.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, des-de o ano de mil novecentos e setenta e três, conduziu à aquisição da referida parcela de terreno por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extra-judicial.ESTÁ CONFORME. Gondomar e referido Cartório, aos vinte de Outubro de dois mil e nove.

O Notário,(Assinatura ilegível)

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje: Vale d’Álvaro

Amanhã - Bem Saúde

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Quinta - M. Machado

Sexta - Mariano

Sábado - Confiança

Domingo - Atlântico

Segunda- Vale d’Álvaro

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 679 de 27 de Outubro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE GONDOMAR(NOTÁRIO - JOSÉ IDALÉCIO FERNANDES)

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Lic. José Idalécio Fernandes, notário do Cartório, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que neste Cartório Notarial em vinte de Outubro de 2009, a fis. 42 do livro de notas para escrituras diversas n° 43-A, foi lavrada uma escritura de Jus-tficação Notarial, na qual foram justificantes:Maria Teresa Seixas Resende Botelho, (NIF 171.901.266 - BI n 3801256, de 09-05-2003, Lisboa), e marido, António dos An-jos Botelho, (NIF 175.273.863 - BI n°3131671, de 23-02-2007, Aveiro), casados sob o regime de comunhão de adquiridos, natu-rais da freguesia de Valtorno, concelho de Vila Flor, residentes na Rua Dezoito, n° 1010, em Espinho.Mais certifico que, nessa escritura, foi declarado o seguinte:Que a primeira outorgante mulher, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis:UM — Prédio rústico, composto de terreno para centeio, com a área de oito mil e oitocentos metros quadrados, sito no lugar de Ribeiro do Lobo, freguesia de Valtorno, concelho de Vila Flor, a confrontar do Norte com José Assunção Trigo, do Sul com Au-gusto dos Santos Oliveira, do Nascente com Laura Augusta Gon-çalves, e do Poente com Termo de Carvalho de Egas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor, mas inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 11, com o valor patrimonial e atribuído de € 12,12; eDOIS — Prédio rústico, composto de terreno para centeio, com a área de quatro mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Fligueira, freguesia de Valtorno, concelho de Vila Flor, a confrontar do Norte com António Lino Resende, do Sul com Adelina Teixeira Almeida, do Nascente com Henrique Isa-ías Seixas, e do Poente com José Maria Carvalho e irmãos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor, mas inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 337, com o valor patrimonial e atribuído de € 16,46.Que os referidos prédios foram adquiridos pela primeira outor-gante mulher, ainda no estado de solteira, em data que não pode precisar, no ano de mil novecentos e setenta e três, por compra verbal que deles fez a António dos Santos Resende e mulher Ma-ria Antónia de Seixas, casados sob o regime de comunhão geral, já falecidos, residentes que foram no lugar e freguesia de Valtor-no, já referida, sem que, no entanto, disponha de título formal que lhe permita o respectivo registo.Que desde então entrou na posse e fruição dos ditos imóveis, em nome próprio, posse que detém há mais de vinte anos, sem in-terrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensi-vamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as suas utilidades, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo no todo os imóveis, quer pagando as respectivas contribuições e impostos. Que esta posse em nome próprio, pací-fica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e setenta e três, conduziu à aquisição dos referidos imóveis por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser com-provada por qualquer outro título formal extra-judicial.ESTÁ CONFORME. Gondomar e referido Cartório, aos vinte de Outubro de dois mil e nove.

O Notário,(Assinatura ilegível)

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�� 27 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Última Hora

Gripe A

Vacinaçãoarrancou ontem

Campanha de vacinação em marcha

Teve início, ontem, a campa-nha de vacinação contra a Gripe A no distrito de Bragança.

Na capital de distrito, o Centro de Saúde de Santa Maria foi a ins-tituição seleccionada para vacinar os grupos de cidadãos considera-dos de risco.

Grávidas com mais de 12 se-manas com problemas de saúde, profissionais de saúde considera-dos imprescindíveis para o fun-cionamento dos serviços, bem como profissionais de outros sec-tores, nomeadamente empresas de transportes e comunicações, con-siderados essenciais para o funcio-namento da sociedade.

Esta vacina não se vende nas farmácias, pelo que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários devem dirigir-se ao centro de saú-de com uma declaração do médico de família, que ateste que o utente é portador de uma doença.

Já o Centro Hospitalar do Nor-deste vai começar a vacinar os pro-fissionais de saúde que integram o primeiro grupo de risco.

Recorde-se que Portugal rece-beu 54 mil doses para vacinar os grupos considerados de risco e im-prescindíveis para o funcionamen-to dos serviços.

Numa segunda fase, continua a vacinação de pessoas com algumas doenças crónicas, nomeadamente respiratórias, e grávidas sem pato-logia associada.

Já dentro de três semanas, de-verá ser aplicada uma segunda dose a estas pessoas, com as remessas que, entretanto, foram pedidas, já que o País espera a chegada de um milhão de doses para cobrir outros grupos.