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Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL: um Estudo em Empresas da Região do Vale do Paraíba - SP Taubaté – SP 2003

Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Page 1: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

1

Norio Ishisaki

A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL: um Estudo em Empresas da Região

do Vale do Paraíba - SP

Taubaté – SP

2003

Page 2: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Norio Ishisaki

A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL: um Estudo em Empresas da Região

do Vale do Paraíba - SP

Dissertação apresentada para obtenção do Título de Mestre em Administração de Empresas pelo Curso de Mestrado do Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Comércio Exterior da Universidade de Taubaté,

Área de Concentração: GESTÃO EMPRESARIAL

Orientador: Prof. Dr. Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira. Co-orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto Chaves.

Taubaté – SP

2003

Page 3: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL: um Estudo em Empresas

da Região do Vale do Paraíba - SP

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, TAUBATÉ, SP. Data: 08 / Março / 2003 Resultado: Aprovado com distinção e louvor.

COMISSÃO JULGADORA

Prof. Dr. Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira - UNITAU

Assinatura __________________________________________________

Prof. Dr. Valdevino Krom - UNITAU

Assinatura __________________________________________________

Prof. Dr. Márcio da Silveira Luz - UNIVAP

Assinatura __________________________________________________

Page 4: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

4

Dedico este trabalho a Deus,

pela oportunidade e força para

a realização desta pesquisa.

Aos meus pais, a minha esposa

Querida Lourdes e ao meu filho Bruno

Yukio pelo apoio e compreensão pela

minha ausência.

Page 5: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

5

AGRADECIMENTOS: À NEC do BRASIL S/A, que subsidiou 52,5% do curso.

Ao incansável orientador Prof. Dr. Edson Aparecida de Araújo Querido de Oliveira, pela

magnífica orientação.

Ao atencioso e prestativo Prof. Dr. Carlos Alberto Chaves, pela sua disposição e grande

contribuição na análise dos dados estatísticos.

Ao Prof. Dr. Marco Antonio Chamon, pelo apoio e esclarecimentos na interpretação dos

dados estatísticos

Ao Prof. Dr. Luiz Panhoca, pelo incentivo e sugestão manifestado para agregar nesta

pesquisa.

Ao corpo docente do curso de mestrado da UNITAU, pela paciência e grande disposição

demonstrado durante o curso, estendendo também pelo apoio recebido da secretaria do

PRPPG.

Aos meus colegas e amigos, Vanderlei Massarioli, Valter João de Souza, Mario Celso

Felippe, Aurimar José Pinto, Benedita Hirene de França Heringer, Marta Maria Nogueira

Assad, Miroslava Hamzagic, Eloísa de Moura Lopes M. Santos, Cristiane Belitardo,

Augustino Ribeiro da Silva, que juntos tivemos a oportunidade de compartilhar os

momentos difíceis com muita solidariedade e dedicação.

Ao Prof. José Sérgio Bressan, pela colaboração e disponibilidade de material de pesquisa.

ISHISAKI, N. A utilização do orçamento empresarial: um estudo em empresas da região do Vale do Paraíba – São Paulo, Brasil. Taubaté, 2003. 198p. Dissertação

Page 6: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

6

(Mestrado em Administração) – Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Comércio Exterior, Universidade de Taubaté.

RESUMO

Este trabalho analisa a utilização do sistema de Orçamento Empresarial pelas empresas

situadas na Região do Vale do Paraíba, cadastradas no CIESP (Confederação das

Indústrias do Estado de São Paulo) desta região. Procura discutir os principais itens que

compõem as gestões orçamentárias, utilizando-se dos conceitos de elaboração do

orçamento empresarial, orçamento de controle, acompanhamento orçamentário e

comparação dos números mais representativos das atividades da empresa, bem como o

que foi orçado para o período em questão. Os principais pontos para a elaboração do

orçamento empresarial devem ser analisados conforme a estrutura da empresa e

considerando também o papel da administração financeira para essa finalidade.

Ressaltam-se os componentes da metodologia de pesquisa utilizada para obtenção dos

dados junto às empresas, de forma a criar condições favoráveis para análise dos dados

coletados. A análise é feita baseada na tabulação dos dados levantados junto às

empresas pesquisadas e classificada conforme o porte (grandes, médias e pequenas) na

região do Vale do Paraíba. Em suma, analisando os principais resultado, as pequenas

empresas, a maioria acha que esta ferramenta é muito sofisticada para este segmento de

negócio; as médias empresas, o setor industrial, quase na sua totalidade utiliza essa

ferramenta no planejamento, mas no setor de serviços e comércio, não mostraram muita

importância; e as grandes empresas, praticamente, todos utilizam essa ferramenta nas

suas atividades operacionais, por isso a sua atuação e penetração no mercado são

incontestáveis em todos os níveis, podendo concluir que essa ferramenta, o Orçamento

Empresarial, deveria ser adotada por todas as empresas, principalmente, pelas pequenas

empresas.

Palavras-Chave: Planejamento Estratégico, Planejamento Financeiro, Orçamento

Empresarial, Acompanhamento e Controle Orçamentário.

ISHISAKI, N. The use of the business budget: a study in companies of the region of the Vale of the Paraíba – São Paulo, Brazil. Taubaté, 2003. 198p. Dissertation

Page 7: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

7

(Master’s degree in Administration) – Department of Economy, Accounting, Business Administration and Foreign Trade, University of Taubaté.

ABSTRACT

This work analyzes the implantation of the widest concepts of planning and business

budget for the situated companies in the Region of the Vale of the Paraíba, registered in

cadastre in the CIESP ( Confederation of the Industries of the state of São Paulo) of

this region. The main items that compose the budgetary managements are discussed by

using concepts such as the elaboration of the business budget, control budget, budgetary

assistance and comparison of the most representative numbers of the activities of the

company, as well as, what has been calculated for the period in question. The main

points for the elaboration of the business budget must be analyzed in agreement with the

structure of the company and the role of the financial administration must be considered

for this purpose. The components of the research methodology used for attainment of

data together with the companies, thus creating favorable conditions for analysis of data

collected, are also taken into account. The analysis is made based on the tabulation of

the data raised in the companies assisted and it is classified according to their size

(large, medium-sized and small companies) in region of the Vale of the Paraíba. In

short, analyzing the main results, the small companies, the majority finds that this tool

very is sophisticated for this segment of business; the medium-sized companies, the

industrial sector, almost in its totality use this tool in the planning, but in the sector of

services and commerce, they had not shown much importance; and the large companies,

in its totality use this tool in its operational activities, therefore its performance and

penetration in the market are undisputed in all the levels, being able to conclude that

this tool, the Business Budget, would have to be adopted by all the companies, mainly,

for the small companies.

Key words: Strategic Planning, Financial Planning, Business Budget, Budgetary

Assistance, Budget Control and Budgetary Control.

SUMÁRIO

Page 8: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

8

RESUMO..................................................................................................................................................... 6

ABSTRACT................................................................................................................................................. 7

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 13

1.1 O PROBLEMA ................................................................................................................................ 13 1.2 OBJETIVO....................................................................................................................................... 15 1.3 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ....................................................................................................... 16 1.4 RELEVÂNCIA DO ESTUDO ......................................................................................................... 17 1.5 ESTRUTURA .................................................................................................................................. 17

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................................. 19

2.1 PLANEJAMENTO A LONGO E CURTO PRAZO......................................................................... 21 2.1.1 PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO ................................................................................. 22 2.1.2 PLANEJAMENTO A CURTO PRAZO................................................................................. 23

2.2 A EMPRESA E SEUS OBJETIVOS ............................................................................................... 24 2.3 OS OBJETIVOS E A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA............................................................ 25 2.4 OBJETIVOS E PLANO FINANCEIRO.......................................................................................... 26 2.5 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................................................................ 27 2.6 NATUREZA DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO ........................................................... 31 2.7 SISTEMA ORÇAMENTÁRIO E ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ........................................ 35 2.8 PROBLEMAS E LIMITAÇÕES NA ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO ........................... 40 2.9 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA .................................................................................................. 43 2.10 ORÇAMENTO DE OPERAÇÕES ................................................................................................ 51 2.11 ORÇAMENTO DE CAPITAL....................................................................................................... 55 2.12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJETADAS................................................................ 56 2.13 CONTROLE ORÇAMENTÁRIO (BUDGETARY CONTROL) ................................................. 60 2.14 FASES DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO .............................................................................. 62 2.15 OS PADRÕES DE COMPARAÇÃO E ANÁLISE........................................................................ 64

3. METODOLOGIA ................................................................................................................................. 69

3.1 UNIVERSO E AMOSTRAS............................................................................................................ 70 3.2 SELEÇÃO DOS SUJEITOS ............................................................................................................ 74 3.3 COLETA DE DADOS ..................................................................................................................... 74

4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................... 78

4.1 BLOCO 1 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS INFORMAÇÕES ............................... 79 GERAIS SOBRE AS EMPRESAS.................................................................................................... 79 4.2 BLOCO 2 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÕES DAS RESPOSTAS RELATIVAS AO CÁLCULO DO ORÇAMENTO........................................................................................................ 84 4.3 BLOCO 2 - TESTES DE COERÊNCIAS ESTATÍSTICOS RELATIVAS AO CÁLCULO DO ORÇAMENTO.......................................................................................................................... 113 4.4 BLOCO 3 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO RELATIVA AO CONTROLE DO ORÇAMENTO. ............................................................................................................................... 117 4.5 BLOCO 3 - ANÁLISE CRUZADAS RELATIVA AO CONTROLE DO ORÇAMENTO.......................................................................................................................................................... 122 4.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.134

5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 143

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................ 147

7. ANEXOS ............................................................................................................................................ 150

LISTAS DE FIGURAS FIGURA 1 - ENVOLVIMENTO POR NÍVEL HIERÁRQUICO EM PROCESSO DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL 38

Page 9: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

9

FIGURA 2 - SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL .................................................... 50 FIGURA 3 - RETORNO DO QUESTIONÁRIO POR PORTE DE EMPRESA E DE SETOR DE ATUAÇÃO. ............... 73 FIGURA 4 - RETORNO DO QUESTIONÁRIO POR PORTE DE EMPRESA......................................................... 74 FIGURA 5 - SETOR DE ATUAÇÃO DAS EMPRESAS..................................................................................... 79 FIGURA 6 - ESTRUTURA LEGAL E PORTE DAS EMPRESAS PESQUISADAS ................................................. 80 FIGURA 7 - FATURAMENTO POR PORTE DAS EMPRESAS PESQUISADAS.................................................... 81 FIGURA 8 - CONTABILIDADE (PRÓPRIA OU TERCEIRO)............................................................................. 81 FIGURA 9 - COMPOSIÇÃO DO ENTENDIMENTO DA EMPRESA SOBRE O ORÇAMENTO DE OPERAÇÕES. ...... 82 FIGURA 10- PERCENTUAL DE EMPRESA QUE FAZ CÁLCULO E NÃO FAZ CÁLCULO POR PORTE DE EMPRESA

............................................................................................................................................................ 85 FIGURA 11 - DEFINIÇÃO PERIÓDICA DA META DE RESULTADO................................................................ 85 FIGURA 12 - A META É FIXADA. .............................................................................................................. 86 FIGURA 13 - A EMPRESA NÃO DEFINE PERIODICAMENTE UMA META DE RESULTADO............................. 87 FIGURA 14 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS................................. 88 FIGURA 15 - O QUE A EMPRESA UTILIZA PARA EXECUTAR O CÁLCULO DE ORÇAMENTO DE VENDAS. .... 89 FIGURA 16 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS. ........................ 90 FIGURA 17 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO. ........................... 91 FIGURA 18 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO. .................................. 92 FIGURA 19 - A EMPRESA NÃO EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO............................ 93 FIGURA 20 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE COMPRAS. ............................. 94 FIGURA 21 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS. ..................................... 95 FIGURA 22 - A EMPRESA NÃO EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS. ............................. 96 FIGURA 23 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE DESPESA COM PESSOAL................ 97 FIGURA 24 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE DESPESAS COM PESSOAL............... 98 FIGURA 25 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE DESPESAS COM PESSOAL.

............................................................................................................................................................ 99 FIGURA 26 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE OUTRAS DESPESAS FIXAS.... 100 FIGURA 27 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE OUTRAS DESPESAS FIXA................. 101 FIGURA 28 - A EMPRESA NÃO EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE OUTRAS DESPESAS FIXA..... 101 FIGURA 29 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE NOVOS INVESTIMENTOS. ..... 102 FIGURA 30 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE NOVOS INVESTIMENTOS.............. 103 FIGURA 31 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE NOVOS INVESTIMENTOS.

.......................................................................................................................................................... 104 FIGURA 32 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA. ............... 104 FIGURA 33 - A EMPRESA EXECUTA O CALCULO PERIODICAMENTE DO ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA.

.......................................................................................................................................................... 106 FIGURA 34 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE DO ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA. .... 107 FIGURA 35 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE DO ORÇAMENTO DE RESULTADO...................... 107 FIGURA 36 - A EMPRESA EXECUTA O CALCULO DO ORÇAMENTO DE RESULTADO................................ 108 FIGURA 37 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE RESULTADO................ 110 FIGURA 38 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE A PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL. ....... 110 FIGURA 39 - A EMPRESA EXECUTA O CÁLCULO DA PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL. ............... 111 FIGURA 40 - A EMPRESA NÃO CALCULA PERIODICAMENTE A PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL.113 FIGURA 41 - ORÇAMENTO DE VENDAS VERSUS DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PROJETADO............ 114 FIGURA 42 - ORÇAMENTO DE VENDAS VERSUS BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO.......................... 115 FIGURA 43 - ORÇAMENTO DE VENDAS VERSUS ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA. ............................. 115 FIGURA 44 - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PROJETADO VERSUS ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

.......................................................................................................................................................... 116 FIGURA 45 - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PROJETADO VERSUS BALANÇO PATRIMONIAL

PROJETADO. ...................................................................................................................................... 116 FIGURA 46 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM

OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO. ........................................................................................... 118 FIGURA 47 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM

OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO. ........................................................................................... 119 FIGURA 48 - A EMPRESA NÃO COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO

COM OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO. ................................................................................... 121 FIGURA 49 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM

OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO. QUANDO QUE É CONSIDERADA NORMAL A VARIAÇÃO PERCENTUAL DO REAL PARA O ORÇADO ? ........................................................................................ 121

Page 10: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

10

FIGURA 50 - A EMPRESA DEFINE PERIODICAMENTE UMA META DE RESULTADO VERSUS A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS. ................................................................ 123

FIGURA 51 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS VERSUS A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA. .................................................. 125

FIGURA 52 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS X A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE RESULTADO. .......................................................... 126

FIGURA 53 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE VENDAS X A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO. ............................................... 126

FIGURA 54 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE RESULTADO X A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA. .................................................. 127

FIGURA 55 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA X A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO. .............................. 128

FIGURA 56 - A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE RESULTADO X A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO. .............................................. 129

FIGURA 57 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM OS NÚMEROS REAIS.................................................................................................................. 131

FIGURA 58 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO X VARIAÇÃO PERCENTUAL DO REAL PARA O ORÇADO. ... 132

FIGURA 59 - A EMPRESA COMPARA PERIODICAMENTE OS NÚMEROS CALCULADOS NO ORÇAMENTO COM OS NÚMEROS REAIS DE CADA PERÍODO VERSUS FAIXAS PERCENTUAIS DE VARIAÇÃO ENTRE O REAL E O ORÇADO......................................................................................................................................... 134

LISTAS DE TABELAS:

Page 11: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

11

TABELA 1 - COMPOSIÇÃO DO RETORNO DE QUESTIONÁRIO CONFORME ATIVIDADE, PORTE E

CARACTERÍSTICAS. ............................................................................................................................. 76

LISTAS DE ANEXOS

Page 12: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

12

ANEXO 1 - MODELO DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL - INTRODUÇÃO.................................. 151 ANEXO 2 - CARTA MODELO ............................................................................................................. 188 ANEXO 3 - PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO DE OPERAÇÕES NA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA...................................................................... 189

Page 13: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

13

1. INTRODUÇÃO

A evolução da economia na região do Vale do Paraíba é marcada por um

conjunto de transformações econômicas, tecnológicas e comerciais, desencadeando o

intenso ritmo das mudanças tecnológicas, acelerando a obsolescência técnica e

econômica de equipamentos, processos e produtos.

Este estudo relaciona o nível de utilização do orçamento (budget) empresarial

das empresas situadas nesta região do Vale do Paraíba, onde a abertura do mercado

propiciou o aumento da concorrência, e esse fato ocasionou o desenvolvimento de

novas tecnologias de produção, obrigando as empresas a se adaptarem a novos padrões

de comportamento em relação ao planejamento financeiro de suas atividades e, dessa

forma, em poder continuar competindo no mercado e garantindo pelo menos uma

remuneração mínima que permita o retorno do investimento aplicado, bem como se

manter em atividade.

Essas empresas, independentemente do tamanho ou estrutura empresarial, estão

enfrentando desafios jamais vistos, como a globalização da economia, os ambientes

externos e internos cada vez mais dinâmicos, os clientes cada vez mais exigentes,

rápidas mudanças nos produtos e processos em função de avanços tecnológicos. Todas

essas mudanças contribuem para aumentar o risco e a incerteza de permanecer no

mercado, tornando o planejamento das empresas uma atividade bastante complexa e

desafiante.

Assim sendo, a utilização das técnicas de orçamento empresariais executadas em

bases bem estruturadas e definidas pode melhorar a empresa e contribuir de maneira

positiva para o sucesso dela. As pequenas e médias empresas, exceto as grandes

empresas, pela sua estrutura organizacional e também pela forma como são dirigidas,

são muito vulneráveis às mudanças do ambiente e, por isso precisam desenvolver

ferramentas de planejamento que possibilitem agilizar e aperfeiçoar o processo

decisório.

1.1 O PROBLEMA

Page 14: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

14

Como a região do Vale do Paraíba representa uma parcela significativa do

desenvolvimento industrial, tecnológico e comercial, por conseguinte convivem nela

empresas de diversos portes que conduzem de forma diferenciada os problemas que

podem afetar de alguma forma o planejamento dessas empresas, onde a não utilização

do orçamento empresarial e seus motivos, sejam o foco principal dessa pesquisa.

A prática do uso de orçamento empresarial é uma das técnicas administrativas

bastante utilizadas pelas grandes instituições empresariais, nacionais, multinacionais ou

transnacionais, inclusive para as empresas que atuam no Vale do Paraíba.

Planejamentos detalhados de operações com o suporte sustentado de um

criterioso orçamento empresarial constituem-se em uma ferramenta bastante utilizada

para se direcionar os rumos dessas corporações empresariais.

A montagem final do orçamento empresarial é tentar definir a previsão dos

resultados operacionais que são esperados para o período orçado, bem como todos os

problemas não previstos a ser resolvida em cada fase de execução das atividades que

foram orçadas para esse mesmo período.

Na região do Vale do Paraíba, como em todas as regiões com grande

concentração de corporações empresariais junto com grandes empresas nacionais e

multinacionais convive um universo muito grande de empresas de pequeno e médio

porte que tratam de forma diferenciado o planejamento e a execução do orçamento

empresarial em suas respectivas empresas, ao passo que as grandes empresas têm no

orçamento empresarial uma ferramenta atuante de administração de suas operações, que

muitas vezes está incorporada em seu planejamento estratégico.

Os proprietários e administradores das pequenas e médias empresas têm relutado

em admitir que o uso do orçamento empresarial não é uma realidade para esse segmento

empresarial, pois, na visão deles, essa técnica aplica-se somente aos grandes negócios

empresariais, onde a demanda e a produção se justificam. Esta posição precisa ser

revista, pois, sendo de menor tamanho, a quantidade de variáveis do negócio que deve

ser controlada também se apresenta em menor tamanho e escala.

Este fato deveria tornar o exercício de planejamento como uma atividade de

rotina para as pequenas e médias empresas, para poder competir e se manter neste

mercado competitivo.

A utilização do orçamento empresarial não acaba com a sua montagem; é

preciso que, uma vez concluído, possa servir de comparação entre o que foi orçado e o

Page 15: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

15

que efetivamente está sendo realizado dentro do período em análise. Para continuar esse

acompanhamento, a empresa precisa de no mínimo um sistema de informações que

possa comparar o orçado com o realizado e tomar as ações corretivas.

RAPAMPAZZO, (2001:78), conceitua o problema como “quanto melhor tenha

realizado as etapas anteriores de entender, sintetizar e criticar, mais condições terá para

perceber o problema ou os problemas que ainda precisam ser resolvidos, ou melhor,

apresentados”.

E assim, segundo FREZATTI (2000:22), “planejar é quase uma necessidade

intrínseca, como o alimentar-se para o ser humano”. Isso significa que nada adianta, se

o círculo não estiver fechado, sem o acompanhamento para proceder correção quando

necessário.

1.2 OBJETIVO

O objetivo dessa pesquisa é investigar como as empresas situadas na região do

Vale do Paraíba utilizam o Orçamento Empresarial como parte integrante do seu

processo de administração. Neste caso, parte-se do pressuposto de que o orçamento é

uma técnica de planejamento financeiro que faz parte do conjunto de ferramentas

necessárias na administração das atividades operacionais das empresas.

Mesmo ressaltando a importância dada ao orçamento como uma das ferramentas

básicas de administração nas atividades operacionais; na verdade não se poderia afirmar

que uma empresa de pequeno e médio porte, (exceto as grandes empresas) que não

utilize essa técnica de orçamento empresarial nas suas operações, está fadada ao

fracasso de suas atividades.

Provavelmente poderão existir algumas empresas de pequeno e médio porte, que

certamente conduzem suas atividades operacionais com sucesso, mesmo não se

utilizando destas ferramentas.

Não é objetivo deste trabalho verificar o sucesso ou o fracasso das empresas

pesquisadas, que utilizam ou não o orçamento empresarial nas suas atividades

administrativas. Entretanto, a utilização desta ferramenta faz com que a empresa possa

planejar e visualizar a performance de seus negócios, tornando-a mais transparente e

ágil para aplicar correção durante a sua execução e atingir a meta estabelecida.

WARREN (1998:179) define objetivos do orçamento envolvendo três metas:

Page 16: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

16

• o estabelecimento de metas específicas, • a execução de planos para atingir suas metas e, • a comparação periódica dos resultados efetivos com as metas.

Portanto, estabelecer metas para atividades futuras, faz parte do planejamento da

empresa.

1.3 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

O estudo aborda, as empresas cadastradas no CIESP do Vale do Paraíba, que

compreende a região de Jacareí, com 63 empresas cadastradas, que abrangem os

municípios de Jacareí, Santa Branca, Guararema e Igaratá; a região de São José dos

Campos, com 96 empresas cadastradas. Que abrangem os municípios de São José dos

Campos, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí, Paraibuna, Caçapava, Jambeiro e

todo o Litoral Norte; a região de Taubaté, com 92 empresas cadastradas, que abrange os

municípios de Taubaté, Tremembé, Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal,

Pindamonhangaba, Roseira, Aparecida do Norte, Potim, Guaratinguetá, Lorena, Cunha,

Piquete, Cachoeira Paulista, Canã, Cruzeiro, São Luiz do Paraitinga, Redenção da

Serra, Natividade da Serra, Lagoinha, Silveiras, Queluz, São José do Barreiro, Arapeí e

Bananal, como essas empresas utilizam o sistema de orçamento empresarial nas suas

atividades operacionais.

Nesse trabalho, o estudo foi direcionado para apurar, dentro do universo

pesquisado, três tópicos:

• O primeiro, a composição por porte de empresa: grande, médio ou

pequeno, conforme a definição descrita no capítulo Universo e Amostras;

• O segundo, de acordo com a classificação por porte de empresas; quais

as empresas que efetuam ou não o cálculo e suas razões;

• E por último, o controle orçamentário efetuado ou não e suas razões.

Os resultados dessa conclusão permitirão uma análise sobre o assunto de modo

comparativo: mostrar o que as empresas dentro do universo estudado estão fazendo em

termos de orçamento empresarial e as causas que as levam a agir de determinada

maneira. Portanto, o estudo ficará restrito somente a utilização e seu controle por essas

empresas analisadas, não levando em consideração o sucesso ou fracasso, mediante o

uso ou não desse sistema de orçamento. No entanto, nos modelos de administração mais

Page 17: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

17

especificamente, no planejamento financeiro, o uso do sistema de orçamento

empresarial com certeza tornará a administração da empresa mais eficiente.

1.4 RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A gestão empresarial em um ambiente de rápidas e profundas mudanças,

acompanhada de um grande grau de instabilidade, exige uma tomada de decisões que

devem ser analisadas em um amplo contexto.

O orçamento empresarial deve ser visto como um instrumento de planejamento de

curto prazo. Uma vez definidos os objetivos e as linhas de atuação a longo prazo, o

orçamento torna-se o instrumento de execução desse planejamento, em números que

identificam e quantificam as metas definidas para o período seguinte. Sob o ponto de

vista de uma perspectiva geral da administração, poderia ser afirmado que, de uma

forma ou de outra, as empresas procuram planejar e controlar suas atividades de

maneira genérica e não-formal.

O orçamento empresarial, entretanto, traduz esse planejamento e controle em algo

mais estruturado e palpável no processo de administração. A potencialidade do uso do

orçamento deve ser entendida de maneira a reconhecer que não se trata de uma técnica

separada a ser utilizada independentemente do processo de administração como um

todo. Ao contrário, os conceitos aplicados à formulação e execução de um orçamento

devem estar integrados aos diversos estágios e técnicas de administração, para gerir

uma organização.

A idéia de montagem de um orçamento de operações deveria ser entendida como

uma medida facilitadora de desempenho do processo de administração da empresa. Ao

fixar e quantificar metas e valores para um determinado período, na realidade a

administração está criando condições para que as decisões administrativas possam

seguir um curso natural na busca do objetivo previamente determinado.

1.5 ESTRUTURA

Este trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos:

Page 18: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

18

O primeiro capítulo mostra uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos de

planejamento financeiro e estratégico com o intuito de direcionar para a execução de

um orçamento empresarial; e também os principais conceitos de orçamento empresarial.

O uso dessa ferramenta como forma de adequar as metas da empresa e também como

controle de suas atividades visa buscar retornos financeiros satisfatórios dentro de um

parâmetro estabelecido previamente pela empresa.

No segundo capítulo, encontra-se a metodologia utilizada para obter os dados para

apurar o resultado da pesquisa realizada junto às empresas cadastradas no CIESP da

região do Vale do Paraíba, para verificar como essas empresas utilizam o orçamento

empresarial nas suas atividades administrativas.

O terceiro capítulo mostra as análises e interpretações de resultado da pesquisa. A

ferramenta utilizada foi o SPHINX para analisar as dependências entre as variáveis do

Orçamento Empresarial. Para medir as referências cruzadas entre as variáveis foi

utilizado o SPSS. As respostas propiciaram uma análise da importância do orçamento

empresarial para quem as utiliza e, quando não as utilizam, as causas principais que

levam essas empresas a esta decisão.

No quarto e último capítulo, encontram-se as conclusões, nas quais estão os

resumos dos resultados da pesquisa realizada junto às empresas.

Page 19: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

19

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Com o aumento da concorrência, das novas tecnologias disponíveis e

conseqüentemente de um mercado mais competitivo, o planejamento se tornou uma

ferramenta fundamental para as empresas, pois se deseja proceder de forma mais

concisa e ágil, ordenando as atividades e coordenando recursos disponíveis (humanos,

materiais, tecnológicos e financeiro) para atingir os objetivos estabelecidos. Planejar

significa antecipar tomada de decisões.

Segundo PELEIAS, (2002:23): O propósito do planejamento é o desenvolvimento de processos, mecanismos e atitudes administrativas, que torna possível avaliar as implicações futuras das decisões presentes em função dos objetivos da organização, e que possibilitarão a tomada de decisões no futuro, de modo mais rápido e eficiente.

Qualquer empresa, pequena, média ou grande, tem que planejar e planeja o

tempo todo. Às vezes, sem um método organizado; às vezes, de forma parcial e

incompleta, mas planeja. Para planejar, é necessário estabelecer um conjunto de

hipóteses sobre o futuro.

Tachizawa / Rezende (2000:33) conceitua o planejamento como:

Embora o processo de crescimento das organizações esteja repleto de acidentes, eventos aleatórios, acontecimentos fortuitos, coincidências, azar, é inegável que o planejamento ajuda em muito a gestão do processo de crescimento.

O planejamento, segundo Robbins (2001:116): “a definição das metas de uma

organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar essas metas e o

desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangente para integrar e coordenar

atividades”.

Assim, o planejamento no ponto de vista empresarial consiste no método de

ordenar as atividades, definir objetivos para atingir um futuro desejado, além de

minimizar os recursos necessários à consecução dos mencionados objetivos. Um dos

observadores clássicos da administração, Henri Fayol (1994:26), identificou com muita

perícia uma atividade administrativa no conceito de planejamento ao afirmar que

“administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar”.

Page 20: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

20

O planejamento, além de organizar atividades a serem executadas dentro de

cenários preestabelecidos, compara os dados reais, estimando os recursos a serem

utilizados no futuro para alcançar os objetivos estabelecidos.

MAXIMIANO (1995:196), define:

O processo de planejar consiste em tomar decisões antecipadamente. Certas decisões são tomadas de imediato, assim que o problema ocorre, e seu alcance esgota-se com a resolução desse mesmo problema. Outras decisões, ao contrário, visam definir um objetivo ou curso de ação para o futuro. Elas são formuladas no presente, para serem postas em prática no futuro.

De certa forma, pode-se dizer que toda decisão é antecipada e envolve previsão

sobre um grupo de variáveis escolhidas. É necessário priorizar e optar por uma delas no

sentido de minimizar ações incorretas, prevendo e providenciando os meios e recursos

necessários, no intuito de buscar a redução de incertezas e minimizar os riscos.

O planejamento identifica e busca o resultado almejado. O planejamento é mais

amplo e geral que o orçamento. O orçamento empresarial está ligado ao conceito de

planejamento. Portanto, preparar um orçamento para a empresa significa ordenar

atividades com intuito de alcançar os objetivos propostos, ou seja, de atingir um futuro

desejado.

O orçamento pode ser uma ferramenta administrativa mais adequada para se

planejar financeiramente. A finalidade do orçamento encontra-se em analisar

detalhadamente cada atividade planejada na organização para que possa atingir o

resultado final desejado. A preparação de um orçamento é um dos passos mais

importantes para a garantia da continuidade de uma empresa. O orçamento na verdade

consiste em uma série de apostas que estão dispostas a fazer com base no que se espera

acontecer em cada setor e no mercado em geral.

O orçamento reflete exatamente a origem e o destino dos recursos da empresa,

ajudando a tomar as decisões financeiras corretas. Uma vez definido o planejamento

como processo, os administradores chegaram à conclusão de que ele dá direção, reduz o

impacto da mudança, minimiza o desperdício e estabelece objetivos que facilitam o

controle. Muitos autores instituíram uma ênfase muito grande na função planejamento

na literatura sobre administração de empresas, citando-a, na maioria das vezes, como

uma das principais atividades do processo administrativo.

Um resumo do pensamento de muitos autores poderia sintetizar nos planos

descritos por ROBBINS (2001:116), “é classificar o planejamento por sua amplitude,

Page 21: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

21

estratégico versus operacional, e por seu prazo de execução, curto e longo prazo, nas

quais são independentes entre si”. Portanto, o planejamento são uns processos

contínuos, dinâmicos, táticos, coordenados e executados pela empresa, gerenciado pelos

administradores, composto de ações inter-relacionados e interdependentes que visam ao

alcance de objetivos previamente estabelecidos.

O planejamento diz respeito às implicações futuras de decisões presentes, ou

seja, tomada de decisão presente, cujos efeitos deverão ocorrer em períodos de tempos

futuros.

2.1 PLANEJAMENTO A LONGO E CURTO PRAZO

Segundo TACHIZAWA / REZENDE, (2000:33), conceitua “O planejamento

como um método de ordenação de atividades com vistas a alcançar os objetivos

propostos e, portanto, atingir um futuro desejado”. Por isso, em planejamento, quase

sempre é importante saber que condições, fora de nosso controle, irão prevalecer no

futuro. A essa tentativa de saber as condições futuras chama-se de planejamento.

A melhor forma de se fazer um planejamento depende de muitas coisas, entre

elas, qual a decisão, o que e para que tempo futuro se necessita prever.

Em geral, quanto mais prolongado o planejamento, mais sujeito estará a erros e,

quanto mais precisamente for necessário planejar, maior será o custo em realizar esse

planejamento. Por isso costuma-se classificar o planejamento de acordo com o tempo

futuro a que se referem.

Poucas empresas têm uma visão estratégica desobstruída. O problema origina-se

do processo de planejamento estratégico que muitas vezes implica preparar grande

volume de dados conflitantes.

Nesta circunstância, KIM / MAUBORGNE (2002:78), no processo de

planejamento estratégico, sugere a utilização do “strategy canvas”:

Uma strategy canvas mostra o perfil estratégico de sua empresa descrevendo os vários fatores que afetam a competição. E mostra os perfis estratégicos de seus concorrentes atuais e potenciais, bem como o perfil estratégico da própria empresa – como investe nos fatores da competição e como poderia ser no futuro.

Page 22: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

22

Portanto, o planejamento estratégico deve encaminhar no sentido de identificar

para onde a empresa deve ir, de umas maneiras fundamentadas, seguindo uma

metodologia simples e fácil de aplicar.

Segundo OLIVEIRA (1999:18), “Um planejamento estratégico, de prazo mais

longo, se torna difícil e obscuro em um ambiente sufocado por problemas de curto

prazo”.

Normalmente, uma empresa determina a extensão do período de planejamento

mais adequado para as suas atividades de forma a auferir resultados planejados. Na

maioria das vezes, são adotados dois períodos de planejamento: o de curto prazo e o de

longo prazo. De um modo geral, o planejamento estratégico relaciona-se com os

objetivos de longo prazo, visando à empresa como um todo. O planejamento tático

relaciona-se a objetivos de curto prazo, afetando uma parte da empresa.

2.1.1 PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO

O planejamento a longo prazo é feito por um período de até 10 anos pela maioria

das empresas, devido ao alto grau de incerteza em relação às condições políticas e

econômicas, que acabam provocando distorções nos resultados projetados, à medida

que as operações vão se realizando. Segundo GITMAN (1997:588), “Tais planos

tendem a cobrir períodos de dois a dez anos, sendo comum o emprego de planos

qüinqüenais que são revistos periodicamente à luz de novas informações significativas”.

Ainda falando sobre esse assunto, HOJI (2001:361), define:

O planejamento estratégico é um planejamento de longo prazo, de responsabilidade dos níveis mais altos da Administração, que procuram se antecipar a fatores exógenos e internos à empresa, geralmente relacionados com as linhas de produtos ou mercados. Implica tomada de decisões complexas, pois envolve grande volume de recursos. As decisões estratégicas tomadas são de difícil reversibilidade e geralmente apresentam nível de risco expressivo.

O planejamento a longo prazo ou estratégico é um conjunto de análises dos

ambientes externos e internos, dos cenários econômicos, políticos, sociais, legais,

fiscais e tecnológicos, no qual o objetivo é a definição de metas estratégicas que possam

assegurar o cumprimento da missão da empresa.

Page 23: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

23

2.1.2 PLANEJAMENTO A CURTO PRAZO

O planejamento a curto prazo normalmente é de um ano e coincide com o

exercício social da empresa, buscando essencialmente o cumprimento das metas

estabelecidas no plano orçamentário, como o resultado do exercício.

Segundo GITMAN (1997:588), “os planos financeiros (operacionais) a curto

prazo são ações planejadas para um período curto ( de um a dois anos) acompanhadas

da previsão de seus reflexos financeiros”.

De acordo com essa visão conseqüentemente, estão estabelecidas umas relações

funcionais entre os vários programas operacionais, tais como: as políticas de compras,

vendas, recursos humanos, gastos gerais, qualidade e tecnologia, que também são

responsáveis pelas unidades que compõem a empresa e devem implementá-los de

acordo com os planos de ação e acompanhá-los com base em sistema de informações

gerenciais, adequadamente estruturados.

Os eventuais desvios são devidamente corrigidos ao longo do tempo, juntamente

com os programas econômicos e financeiros da empresa.

Em relação ao processo de planejamento financeiro, segundo GITMAN

(1997:588):

Inicia-se com planos financeiros a longo prazo, ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e orçamentos operacionais a curto prazo. De forma geral, é por meio desses planos e orçamentos a curto prazo que se implementam os objetivos estratégicos a longo prazo da empresa.

Define papéis e responsabilidade para os gestores, com base em quanto devem

gerar e quanto devem gastar. Cria uma forma padrão de medir e monitorar o

desempenho gerencial acompanhando a concretização das metas de receita e o

cumprimento dos limites de dispêndio. Promove o uso eficiente e eficaz de seus

recursos financeiros, garantindo que todos os seus recursos apontem para um conjunto

comum de metas de negócios.

O planejamento é um instrumento prescritivo para a empresa atingir seus

objetivos.

OLIVEIRA (1999:146), conceitua “objetivo como o alvo ou ponto que se

pretende atingir”. Prossegue dizendo: “o objetivo pode ser quantificado, com prazo para

Page 24: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

24

a sua realização”. Pois, nada adiantaria um planejamento tanto de longo prazo, quanto

de curto prazo, sem definição de objetivo.

Dessa forma, TACHIZAWA / REZENDE (2000:37) define o conceito de objetivos:

“como condições qualitativas e quantitativas que devem ser atendidas ao longo de

determinado período. Trata-se de um alvo a ser perseguido, como, por exemplo, taxa de

retorno do investimento de 20%”.

Assim, o planejamento direciona, coordena esforços, reduz a incerteza e o impacto

das mudanças, reduz atividades inúteis e estabelece objetivos para atingir o resultado

esperado.

Segundo SANVICENTE / SANTOS (1979:19), o objetivo: “É como instrumentos

de administração, os orçamentos elaborados fornecem direção e instruções para a

execução de planos, enquanto o acompanhamento, levando ao controle, permite a

comparação das realizações da empresa ao que tenha sido planejado”.

Os objetivos possibilitam o monitoramento da missão da empresa e são

refletidas nas várias áreas; a somatória dos desempenhos e os esforços dessas áreas

permitem alcançar com eficiência e sucesso o que foi estabelecido.

2.2 A EMPRESA E SEUS OBJETIVOS

Não se pode admitir uma empresa sem objetivos mesmo que seja de âmbito

familiar. No seu processo de trabalho independentemente de como são conduzidos os

negócios, está implícito o objetivo de pelo menos manter funcionando o negócio, ou

seja, de sobrevivência.

No mundo globalizado de hoje, um dos objetivos da empresa é a conservação do

lucro numa perspectiva diferente daquela que caracterizou a visão do passado.

O lucro ainda continua a ser o resultado favorável que toda empresa moderna

procura ao final de cada exercício, mas os administradores de empresa procuram

conciliar este resultado com o bem-estar da coletividade mediante o atendimento das

necessidades da mesma.

Segundo SANVICENTE / SANTOS (1979:20):

Sejam de que natureza forem, alguma taxa de lucro sobre o ativo total, sobre o patrimônio líquido, um certo volume de vendas, liderança tecnológica ou participação no mercado, os objetivos devem possuir duas características básicas para poderem ser usados na direção das

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25

atividades de uma empresa, através de sua tradução em planos e orçamentos.

Uma análise mais detalhada e profunda revela, porém, que todas as

organizações possuem objetivos múltiplos, visando aumentar a sua participação de

mercado, desenvolver novos produtos, ampliar o seu novo mercado, promover o bem-

estar dos seus funcionários e assumir a cidadania responsável, proporcionar a satisfação

dos clientes e a implantação da qualidade total e desenvolvimento de seus funcionários.

Ainda, neste contexto, segundo LOBATO (2000:109), “os objetivos são

resultados quantitativos e/ou qualitativos que a empresa precisa alcançar em prazo

determinado no seu ambiente, para cumprir sua missão”. E assim, percebemos que os

objetivos devem ser esclarecidos, discutidos, compreendidos e concordados. Para

alcançar este objetivo, a empresa busca o aperfeiçoamento.

E assim FREZATTI (2000:27), conclui:

A elaboração do orçamento exige que os objetivos definidos pela organização sejam contemplados e perseguidos. Caso isso não ocorra, o orçamento deve ser revisado e ajustado, já que ele é o instrumento gerencial que deve proporcionar a realização dos objetivos.

Dessa maneira, no que diz respeito ao planejamento e previsão no curto prazo, o

sistema de orçamento empresarial é a ferramenta mais adequada e importante para sua

execução.

2.3 OS OBJETIVOS E A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Todas as empresas buscam rentabilidade em seu desenvolvimento para manter a

sua sobrevivência.

HOJI (2000:21), define:

Para a administração financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado a longo prazo, pois dessa forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedades).

Os lucros contínuos e a geração de caixa contribuem para que uma organização

cumpra suas funções sociais, gerando impostos, remunerando corretamente os

empregados e realizando investimentos em melhorias contínuas ambientais.

Page 26: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

26

A função do administrador financeiro de uma empresa é exercida por pessoas

que podem ser: vice-presidente de finanças, diretor financeiro, controller e gerente

financeiro. As atividades operacionais existem em função do negócio da empresa e

não compete ao administrador financeiro determinar como elas devem ser conduzidas,

mas poderá ele contribuir com os conhecimentos técnicos de sua atuação.

Na sua teoria sobre as funções do administrador financeiro, GITMAN (1997:13)

enumera três responsabilidades básicas:

• realizar análises e planejamento financeiro;

• tomar decisões de investimento;

• tomar decisões de financiamento .

A análise e planejamento financeiro consistem em coordenar, monitorar e

avaliar todas as atividades da empresa por meio de dados financeiros, de forma a

orientar as decisões para que se alcance os objetivos.

As decisões de investimentos possibilitam a destinação dos recursos financeiros

para aplicação em ativos correntes (circulantes) e não-correntes (realizáveis a longo

prazo e permanente), levando em conta a relação de risco e retorno dos capitais

investidos.

As decisões de financiamento referem-se a tomadas para captação de recursos

financeiros para o financiamento dos ativos correntes e não-correntes, combinando

adequadamente os financiamentos a curto e a longo prazo e a estrutura de capital.

2.4 OBJETIVOS E PLANO FINANCEIRO

A área financeira atua independentemente, no sentido de ser vista como uma

“empresa” dentro da organização; também de forma coordenada no sentido da visão

sistêmica, como um subsistema do sistema empresa. A visão de independência para uma

área operacional qualquer não contraria a noção de convergência de objetivos da

empresa.

A intenção de elaborar um orçamento empresarial formalizado para uma

empresa, traz o conceito de objetivo a ser alcançado. Dessa maneira não seria muito

Page 27: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

27

lógico pensar em quantificar um orçamento sem ter no planejamento a quantificação

dos objetivos a serem alcançados. Uma das finalidades, portanto, de um processo de

orçamento empresarial é facilitar o planejamento administrativo da empresa em relação

às operações que estarão voltadas para alcançar os objetivos traçados.

O termo destina-se a caracterizar uma área de forma mais precisa, com seus

objetivos próprios, problemas específicos, recursos disponíveis, e sugerir que os

administradores assumam o controle das áreas sob sua delegação, sendo responsável

direto pela direção que a área deve tomar.

Os conceitos mais modernos sobre administração de empresas dão grande ênfase

a um tratamento disciplinado das atividades futuras, principalmente no setor financeiro,

com reflexo nos planos elaborados a curto e longo prazo, assim como nos controles

efetuados ao longo desses planos.

Segundo SANVICENTE / SANTOS (1979:21): “em tal situação, a mudança

pode ser necessária até para garantir a sobrevivência da empresa”.

Isso quer dizer que os objetivos também podem mudar, pois são estabelecidos

em condições de muita incerteza e imprecisão do futuro. Diante disso, o planejamento

financeiro não deveria criar uma rigidez de números e cálculos que impossibilite uma

reação imediata a quaisquer novas circunstâncias que possam surgir durante a execução

do plano. Pelo contrário, permitir que esse plano possa ter ajustes periódicos, de forma a

manter a empresa com o foco voltado à realização do objetivo estabelecido.

2.5 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA

A Gestão Orçamentária não é um procedimento isolado que sai da cabeça de

uma única pessoa. É um conjunto de esforços que tem o objetivo de maximizar os

resultados, dentro dos parâmetros da ciência e da lei.

Segundo PYHRR (1981:2):

O orçamento analisa detalhadamente as várias funções ou atividades que a organização tem que executar para implantar cada programa, analisa as alternativas de cada atividade para atingir o resultado final desejado e identifica opções entre realização parcial ou total das metas estabelecidas e os custos a ela associados.

Page 28: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

28

SANVICENTE (1997:213), define: “o orçamento representa a expressão

quantitativa, em unidades físicas, medidas de tempo, valores monetários, dos planos

elaborados para o período subseqüente, em geral de doze meses.”

O orçamento não são projeções de números para tentar visualizar prováveis

resultados de uma empresa.

Segundo NAKAGAWA (1993:68), o orçamento é

A necessidade que a empresa tem de comunicar a seus gerentes os planos de ação, que, se forem executados de acordo com as políticas e diretrizes neles embutidos, deverão dar origem a resultados, que, em termos econômicos e financeiros, deverão corresponder às metas e aos objetivos programados e que possibilitarão à empresa atingir sua missão e propósitos básicos.

O orçamento não é técnica separada que pode ser utilizada independente do

processo administrativo.

Ao contrário, conforme WELSCH (1986:22), o orçamento

Envolve a integração de numerosas abordagens técnicas de administração, tais como previsão de vendas, sistemas de quotas de vendas, orçamento de capital, análise de fluxo de caixa, análise das relações custo-volume-lucros, orçamentos variáveis, estudos de tempos e movimentos, custo padrão, planejamento estratégico, planejamento e controle de produção, controle de estoques, administração por objetivos, planejamento organizacional, planejamentos de recursos humanos e controle de custos.

O orçamento é um planejamento de consumo de recursos, volume de produção,

nível de tecnologia envolvida, recursos humanos e ativos permanentes, consolidando-se

em um plano de lucros.

Para o CATELLI (1999:172)

Durante o processo de planejamento operacional, pode haver a utilização de técnicas ligadas à pesquisa operacional para a escolha das alternativas viáveis de atuação para as várias áreas organizacionais. As várias alternativas elencadas e otimizadas seriam submetidas também à atuação da controladoria, que buscaria otimizar o resultado da empresa, propondo modificações aos orçamentos originais fornecidos pelas áreas, num processo interativo com elas, até que a otimização possível fosse alcançada.

Dessa maneira, o orçamento empresarial é um importantíssimo instrumento de

gestão financeira que permite à empresa compatibilizar suas diversas políticas.

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29

Possibilita também a visualização dos planos elaborados, normalmente, para o

período de doze meses; das metas e dos objetivos estabelecidos pela alta administração

para atingir a missão e propósitos básicos da empresa.

Integra diversas abordagens técnicas de administração para a escolha das

alternativas viáveis para buscar a otimização do resultado, propondo modificações para

que o mesmo seja alcançado.

É o orçamento quem mostra, por exemplo, se as políticas de reposição de

estoque ou de financiamento de clientes é compatível com a capacidade de geração de

caixa da empresa; ou o quanto pode ser retirado do giro sob a forma de investimentos

ou distribuição de dividendos sem que isto fragilize sua estrutura de capital de trabalho;

ou, ainda, quais serão as necessidades de capital de giro e quais serão suas principais

fontes de financiamento.

A globalização da economia mundial e a abertura do mercado brasileiro são dois

eventos de grande importância para as empresas nacionais. Os ambientes externo e

interno cada vez mais dinâmicos, os clientes cada vez mais exigentes com rápidas

mudanças nos produtos e processos em função de avanços tecnológicos. Todas essas

mudanças contribuem para aumentar o risco e a incerteza dessas empresas permanecer

no mercado, tornando o gerenciamento das empresas uma atividade bastante complexa

e desafiadora.

Comentando sobre a Globalização, CATELLI (2001:155), define : “Que o

planejamento é feito não apenas por causa da globalização, das incertezas, do aumento

da competição, ou das novas tecnologias, que tornam o ambiente mais inseguro e cheio

de riscos”.

Na disputa pelo mercado, acirra-se o esforço de manter os custos das atividades

empresariais em nível competitivo. Além dos custos da produção e comercialização,

entram, nesse contexto, despesas de várias ordens. Para disciplinar o custo interno e

aumentar a margem competitiva, uma das armas mais poderosas é o planejamento

orçamentário (Budget Planning).

THOMPSOM / STRICKLAND III (2000:356), define:

Que os implementadores de estratégias são obrigados a examinar os pedidos dos subordinados para novos projetos e maiores orçamentos operacionais, separando entre o que seria supérfluo e o que pode contribuir para a execução da estratégia, de maneira que justifique os custos.

Page 30: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

30

Para atender as novas exigências, as empresas brasileiras estão passando por

uma reestruturação que atinge muito dos seus setores, entre eles o da administração

financeira, que tem apresentado sintomas dos mais deficientes.

Segundo WARREN (2001:179):

Durante a fase de planejamento do processo orçamentário, todos os pontos de vista são considerados, as opções identificadas e as oportunidades de redução de custos avaliadas. Esses esforços resultam em decisões mais acertadas. Daí, o processo orçamentário pode revelar oportunidades ou ameaças que não eram conhecidas antes do planejamento financeiro.

Nessa tarefa de gerenciamento interno, a aplicação de um método de trabalho

adequado exige, além do conhecimento dos elementos oriundos de outros países,

especialmente, dos países desenvolvidos, na área da administração empresarial, a mais

cuidadosa análise da situação do País.

Conforme a definição do PELEIAS (2002:23):

A importância do planejamento na atividade empresarial pode ser atestada por meio da caracterização de alguns problemas que sua ausência traz, tais como repetição de erros do passado, perda de benefício da experiência dos gestores de nível hierárquico inferior, pouca oportunidade para envolver em decisões as idéias daqueles que efetivamente executarão as atividades.

Dessa forma, só a integração dinâmica entre os conhecimentos universais e as

experiências nacionais podem gerar um sistema de trabalho coerente em seus princípios

básicos e aplicáveis às condições do Brasil.

Durante muitos anos, as empresas brasileiras não utilizavam esta importante

ferramenta devido às elevadas taxas de inflação e ao alto grau de incerteza da economia

que tornavam qualquer planejamento de longo prazo um mero exercício de futurologia.

Com a inflação sob controle, o orçamento empresarial assume extraordinária

importância na administração empresarial. Uma análise da bibliografia nacional

existente revela que muito pouco tem sido feito na área da administração financeira

empresarial.

No setor específico do orçamento, observa-se que ainda nossas escolas e

empresas se vêem obrigadas a buscar informações através de referências bibliográficas,

tendo, como pano de fundo, condições e necessidades de trabalho completamente

diversas das que predominam nas empresas.

Page 31: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

31

Visando a essa situação, este trabalho tenta analisar através de um estudo das

empresas da região do Vale do Paraíba os aspectos fundamentais do orçamento

empresarial neste meio sobre a sua utilização e expor o resultado desse trabalho, de um

modo mais prático e possível às empresas em geral.

O orçamento empresarial deve ser visto como um instrumento de curto prazo,

como salienta o SOBANSKI (2000:16):

O instrumento mais detalhado da administração que integra as quantificações das ações e resultados a curto prazo da empresa, visando alcançar seus objetivos com eficiência. É também o elo gerencial de ligação entre a atuação da empresa a curto prazo e sua estratégia, isto é, reflete os primeiros passos da empresa na direção de seus objetivos de longo prazo.

WELSCH (1986:21) define o êxito da empresa a longo prazo, “de que uma

administração competente pode planejar, manipular e controlar as variáveis relevantes à

vida da empresa”. E ele acrescenta ainda que, “em muitas empresas bem administradas,

os planejamentos e controles de resultados têm sido identificados como um modo de

agir”. Portanto, orçar não só significa estimar a real necessidade de recursos de um

centro de custo durante um determinado período para sustentar a continuidade e

operacionalidade da instituição.

Para complementar a idéia, HOJI (2001:358), define: “As decisões devem ser

tomadas com base em informações geradas por sistema de informações contábeis e

financeiras adequadamente estruturado”. Com isso, podemos concluir que o orçamento

identifica os insumos necessários para atingir os objetivos desejados.

2.6 NATUREZA DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Na atual conjuntura em plena era da informação, quando o conhecimento

domina e dá forma às economias e empresas, o orçamento empresarial é

indubitavelmente um dos instrumentos de grande valor para todas as empresas, face ao

cenário competitivo do mercado sob o efeito da globalização; do impacto da tecnologia;

dos desequilíbrios mercadológicos; dos novos contratos trabalhistas; entre outras

variáveis: políticas, sociais e econômicas de peso, alocar recursos representa um grande

desafio para a redução de custos frente às pressões constantes em relação aos preços dos

produtos, buscando com isso a otimização dos resultados.

Page 32: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

32

Complementando com a definição do cenário, BRAGA (1995:231) enfatiza: “a

definição do cenário econômico, político e social esperado para o período futuro

considerado deve proceder à elaboração dos orçamentos”.

Conforme THOMPSON / STRICKLAND III (2000:356):

Uma dotação orçamentária muito pequena atrasa o progresso e impede as unidades organizacionais de executar proficientemente sua parte do plano estratégico. Uma dotação muito grande desperdiça recursos organizacionais e reduz o desempenho financeiro.

Para ter um bom planejamento orçamentário, o primeiro passo é entender como

ele pode ser feito, e, após a sua implementação, como cada um pode ajudar a tomar a

decisão e gerenciar o seu cotidiano sem transtornos, com um bom grau de acerto.

Portanto, segundo SOBANSKI (2000:16):

O instrumento mais detalhado da administração que integra as quantificações das ações e resultados a curto prazo da empresa, visando alcançar seus objetivos com eficiência. É também o elo gerencial de ligação entre a atuação da empresa a curto prazo e sua estratégia, isto é, reflete os primeiros passos da empresa na direção de seus objetivos de longo prazo.

Um orçamento é mais do que um conjunto de números, é um conjunto de

esforços que tem o objetivo de maximizar os resultados. É também uma ferramenta de

negócios que ajuda a comunicar, organizar e controlar o que está acontecendo na

empresa.

Assim, retrata HOJI (2001:358) o orçamento geral:

A estratégia da empresa e evidencia, por meio de um conjunto integrado por orçamentos específicos, subdivididos em quadros (suborçamentos), onde estão refletidas quantitativamente as ações e políticas da empresa, relativas a determinados períodos futuros.

Diante dessa situação, a empresa que utilizar uma ferramenta que possa permitir

rápidas reações em relação à dinâmica dos acontecimentos empresariais, torna-se menos

vulnerável e aumenta suas chances de sobressair para o sucesso, permitindo-se a

adaptação imediatamente às mudanças.

O orçamento representa uma ferramenta de planejamento e controle que

possibilita à administração visualizar mudanças, adaptar-se a elas e ainda, se for o caso,

de corrigi-las durante a sua execução dentro do período estabelecido.

Na verdade, o que se tenta definir é como os conceitos básicos de orçamento

empresarial são utilizados como uma ferramenta de administração financeira para

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33

quantificar e especificar as atividades operacionais em uma perspectiva de curto prazo,

ou seja, para o período de um ano, os objetivos principais e gerais da empresa, o que foi

inserido no planejamento estratégico (planejamento de longo prazo).

Segundo SANVICENTE / SANTOS (1979:37): “Para fins de planejamento

orçamentário anual, essa idéia (ou o próprio plano de longo prazo, no caso de existir) é

que fornece as premissas (a orientação básica) para se dar início ao planejamento para

os doze meses seguintes”.

Em resumo, o processo inicial de preparação do orçamento anual é o resultado

das combinações das análises das condições de oportunidades, recursos e ameaças em

potencial ou reais para a empresa com os objetivos estabelecidos da administração da

empresa. E assim, ainda conforme o SANVICENTE / SANTOS (1979:38):

A elaboração de um orçamento, a cada período de doze meses, e para um limite de tempo bem definido, é o detalhamento das políticas, metas e condições esperadas de atividade nesse período de doze meses, nos seus aspectos de operações e movimento de caixa, além da parcela correspondente dos projetos de investimento ou abandono de ativos fixos.

Dentro do contexto mencionado, o que se enfatiza é que o orçamento de

operações efetuado para medir e quantificar as operações para os anos subseqüentes não

pode e não deve ser separado da visão de longo prazo, que normalmente já está inserida

no seu planejamento como principais variáveis do seu negócio. Detalhando mais, o

orçamento é uma parte de um plano de longo prazo, no que diz respeito a um

determinado período anual. E para concluir, SANVICENTE / SANTOS (1979:37),

também se preocupam com os objetivos de longo prazo para a formulação de um

orçamento operacional no período de um ano e assim o define:

O planejamento de longo prazo pode não existir formalmente, embora a conclusão normativa lógica de nossas recomendações quanto a um plano de um ano seja no sentido dessa formalização. Mesmo inexistindo um plano de longo alcance, contudo, a administração não deixa jamais de ter, implícitas em suas atitudes e determinações, pelo menos, alguma idéia quanto ao caminho desejável da empresa para um período superior ao do plano orçamentário de um ano apenas.

O orçamento, portanto, não se limita a fazer somente previsões e comparar os

resultados orçados com os alcançados, mas também, busca analisar as possibilidades de

atuação futura e estabelecer metas que a empresa deve alcançar.

Para BRAGA (1995:230):

Page 34: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

34

O sistema orçamentário traduz, em quantidades físicas e valores monetários, o desenvolvimento e os resultados de todos os planos das unidades operacionais e órgãos administrativos da empresa. Os dados são equacionados em um conjunto de quadros orçamentários, observando-se a estrutura organizacional da empresa.

Em relação aos elementos envolvidos na realização do orçamento, destaca-se o

fator material e humano.

O fator material sofre as influências de condições externas, tais como: cenário

macroeconômico, concorrentes, globalização, e as condições internas como: a

capacidade produtiva, potencial de vendas, estrutura organizacional e situação

financeira que devem ser consideradas na política de elaboração global do orçamento da

empresa;

No fator humano, o orçamento envolve o comprometimento dos dirigentes da

empresa, pela responsabilidade e autoridade necessárias à realização do plano de

operações empresariais, criado pelo orçamento a partir dos recursos e condições

disponíveis.

Segundo TUNG (1983:28):

Não só a especificação das condições que devem ser levadas em consideração pela empresa como a introdução do fator humano como relevante para a adequada realização organizada, controlada e bem-sucedida do plano financeiro gerado pelo orçamento.

Para atingir o resultado esperado em todas as fases do orçamento empresarial, a

participação do elemento humano é fundamental.

Mas, em relação à proposição citada, PEREZ / ROBSON (1999:391), tem outro

ponto de vista sobre envolvimento de média gerência:

O estudo proporciona um exemplo revelador das regras da participação do orçamento oficial como um ritual do controle e legitimação sem o envolvimento efetivo da média gerência e sugere a introdução da “união e hipocrisia organizacional” ao lado de introdução e participação orçamentária.

O orçamento empresarial uma vez definida, permite que a empresa possa

transformar em valores suas expectativas de operações. Esses valores permitem a

avaliação prévia e a viabilidade das operações planejadas. Diante disso, podemos

afirmar que toda empresa que queira sobreviver e/ou manter uma posição competitiva

no mercado de atuação deve sempre ter uma ferramenta exeqüível ao planejamento

Page 35: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

35

adequado de suas operações, que poderá ser através do sistema de orçamento

empresarial, o qual proporcione a visualização de todas as atividades e objetivo

proposto.

Uma vez definidos os objetivos a partir da formulação do orçamento

empresarial, a avaliação dos resultados é a expectativa de retorno, dentre as várias

opções de aplicações de recursos que a empresa dispõe para seus investimentos.

2.7 SISTEMA ORÇAMENTÁRIO E ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Muitos fatores influenciam a eficácia do orçamento. Para atingir o efeito

desejado, torna-se necessário observar seus princípios fundamentais e principalmente o

envolvimento administrativo. Muitas vezes é necessário reestudar a estrutura

administrativa, considerando que se encontra em causa um grande envolvimento de

dinheiro investido, aumentando a responsabilidade dos agentes envolvidos.

Segundo WELSCH (1986:84): “um programa de planejamento e controle de

resultados exige a atribuição definida de responsabilidades para cada um de seus

elementos”.

Por isso é importante que a alta administração compreenda o papel do

planejamento nos negócios. Estando convencida dos benefícios que este setor traz à

empresa, disponibilizando os recursos adequados e delegando autoridade a níveis

inferiores, em que os componentes desses níveis já preparados para tomar iniciativa,

possam utilizar e implementar o sistema orçamentário elevando assim a participação

neste processo e conseqüentemente podendo até aumentar a satisfação no trabalho.

Segundo LIBBY, (1999:131):

A teoria da justiça organizacional é usada para definir um processo de orçamento justo e tem dois componentes: primeiro, os subordinados estão envolvidos no processo orçamentário; segundo, a opinião e a falta de explanação e comunicação da razão dos subordinados influenciam sobre a previsão final do orçamento nos conjuntos de pessoas. Desempenho significante indica resultados melhores quando a opinião e explanação são combinadas como comparadas a uma só opinião.

A colaboração de todos os funcionários da empresa é fundamental para o

sucesso do sistema orçamentário implantado.

Page 36: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

36

Para refletir melhor, TUNG (1983:31) define assim: “a sensação de pertencer a

uma organização cujo sucesso depende parcialmente dele faz o funcionário ter mais

vontade de colaborar com a empresa”.

Dessa forma, a estratégia, o planejamento e a preparação do sistema formal de

orçamento devem ser desenvolvidos conforme a estrutura administrativa da empresa.

Nas fases de implantação, portanto, as dificuldades e os problemas existentes na

estrutura administrativa da empresa deverão ser analisados e eliminados, conforme a

situação, para que não prejudique os controles orçamentários, que deverá ser feito após

a execução do orçamento.

TUNG (1983:32), define assim: “em todas as situações de implantação,

operação e controle orçamentário, o elemento humano é uma condição básica”.

É imprescindível que a estrutura administrativa da empresa esteja alinhada com

o processo de execução do sistema orçamentário, para que, depois de apurados os dados

efetivos das operações, possam ser comparados ao que foi previamente orçado. Um

programa de orçamento empresarial e controle orçamentário bem-estruturado requerem

muito desempenho e responsabilidade de cada um dos elementos envolvidos no

processo global.

Quando a empresa possui a estrutura administrativa bem definida, os elementos

envolvidos se tornam mais claros, participativos, racionais e responsáveis.

Assim, o desenvolvimento e o cálculo do orçamento acontece naturalmente.

Desse modo, TUNG (1983:32), define:

Se não se levar em conta às motivações e disposições dos funcionários envolvidos e se não se conseguir desenvolver entre eles a participação voluntária e consciente na execução e implementação do orçamento, torna-se praticamente impossível alcançar o resultado desejado.

Os orçamentos empresariais são planos que fornecem dados que a empresa

considerou para a administração alcançar os objetivos esperados. Busca-se examinar e

considerar tanto a situação econômica geral da qual faz parte quanto às relações

econômicas no contexto das atividades da empresa.

Isso permite ao dirigente visualizar os comportamentos das receitas e os seus

respectivos custos diante das ações de várias hipóteses operacionais. Algumas vezes, o

sistema detecta conflitos e divergências entre os objetivos da alta administração com a

realidade das capacidades operacionais da empresa.

Portanto, SANVICENTE / SANTOS (1979:33), observam:

Page 37: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

37

Devido ao alcance que se deseja dar ao acompanhamento das atividades da empresa por meio de um sistema orçamentário global, atribuindo-se ainda a um setor administrativo da empresa a responsabilidade de fazer funcionar esse sistema (o departamento de controle, orçamentos etc., na administração financeira), existem possibilidades de atrito entre esse setor e os demais.

Tudo depende em grande parte da função do planejamento que pode variar

conforme o nível de responsabilidade e o poder de decisão que assume posições

personalistas perante os problemas globais da empresa atribuída a cada departamento

dentro da escala hierárquica.

Nestas circunstâncias, a coordenação do plano orçamentário deve estabelecer o

equilíbrio entre os interesses departamentais, em que os escalões superiores estarão

mais envolvidos com os aspectos estratégicos das operações e objetivos definidos; e à

medida que diminui o poder na escala hierárquica, esses estarão envolvidos com os

aspectos operacionais, para que os objetivos estratégicos definidos inicialmente possam

ser alcançados e sirvam de parâmetros para a empresa no período planejado.

Segundo WELSCH (1986:40);

A função de planejamento deve variar em termos de amplitude e intensidade de acordo com o nível da administração, a alta administração possui responsabilidades de planejamento muito mais amplas do que a administração inferior; apesar disso, cada nível deve ter responsabilidades de planejamento bem definidas.

Uma forma de representar esta estrutura da relação entre responsabilidades de

planejamento e controle, e a posição do indivíduo na estrutura administrativa é

representada na Figura 1.

NÍVEL

HIERÁRQUICO NÍVEL DE

ENVOLVIMENTO

ORIENTACÃO ESTRATÉGICA

ALTA ADMINISTRACÃO

ALTA GERÊNCIA

MÉDIA GERÊNCIA

SUPERVISÃO

Page 38: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

38

IMPLANTACÃO OPERACIONAL

OPERACIONAL

Figura 1 - Envolvimento por Nível Hierárquico em Processo de Orçamento Empresarial

Fonte: adaptado de Welsch (1986:40)

Nota-se que o envolvimento da alta administração tem que ser bem maior do que

nível operacional, pois depende muito das estratégias adotadas por este escalão para que

o cumprimento dos objetivos estabelecidos possa ser implantado e executados por

componentes das escalas inferiores.

Assim, o orçamento empresarial não pode ser tratado de maneira mecânica e

automática, mas sim com o comprometimento em maior ou menor grau de todos os

envolvidos que compõem a estrutura da empresa.

WELSCH (1986:33), define:

Nas empresas bem-administradas, observamos que dentro das dimensões de tempo especificadas, os planos de projetos, o plano formal a longo prazo e o plano de resultado a curto prazo são estruturados; primeiramente, de acordo com os níveis de autoridade e responsabilidade; e, em segundo lugar, de acordo com linhas de produtos e serviços.

O orçamento empresarial retrata os planos operacionais e financeiros da

empresa. Desse modo, sua formalização é indispensável para comunicar a todos os

envolvidos os planos da administração, possibilitando a integração entre direção,

gerência e chefes de departamentos. Enfim, de todos os níveis hierárquicos da empresa.

De qualquer maneira, em todas as etapas de implantação, operação e controle

orçamentário, o fator humano que constitui a empresa é um ponto essencial no processo

do orçamento empresarial, pois, se não levar em conta a motivação e o empenho dos

funcionários envolvidos, como também a adesão dos mesmos, será muito difícil

alcançar os objetivos esperados em relação ao orçamento planejado.

Neste contexto, não se pode deixar de lado a idéia de que cada funcionário

preocupa-se com a empresa de maneira diferente. Devem-se considerar as diferentes

áreas de uma empresa em seus respectivos setores tendo como exemplo: os operadores

de produção, os da área de finanças ou os que cuidam dos estoques, enfim, cada qual

Page 39: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

39

possui uma visão diferenciada em relação à totalidade. Porém, das interações de visões

diferentes, podem nascer diversas vertentes que, uma vez analisadas e depuradas,

conduzirão para uma abordagem racional dos objetivos a serem alcançados na

elaboração do orçamento empresarial.

Essa interação o FREZATTI (2000:60) descreve:

Acreditar que as pessoas são motiváveis, se comprometem com metas e buscam o progresso, proporciona um tipo de postura na organização, tendo como conseqüência esforço para o aumento da participação das pessoas nos vários níveis, clima de confiança e visão.

O orçamento empresarial do ponto de vista da análise, permite através do

sistema identificar os pontos vulneráveis da empresa, principalmente os pontos fracos e

vulneráveis, possibilitando assim a aplicação de medidas corretivas e saneadoras; e, por

outro lado, aproveitar os pontos positivos e favoráveis, como oportunidades, que podem

ser exploradas pela empresa.

No processo de elaboração e controle orçamentário, a comparação dos dados do

passado e do presente entre os dados efetivos (real) e orçados (estimados) permite a

descoberta das causas de muitos fatos financeiros e operacionais relevantes, que

proporcionarão conhecimentos fundamentais para os dirigentes empresariais na

adequada tomada de decisão.

O processo de implantação e de adaptação do orçamento empresarial, deve ser

desenvolvidos gradualmente e por fases, visando analisar o impacto causado pelas

alterações dentro da cultura organizacional da empresa, obrigando muitas vezes a

mudanças de postura em relação aos valores já existentes.

Neste sentido, WELSCH (1986:51) mostra o problema quando afirma:

“Conseguir o envolvimento da administração no processo de planejamento não é fácil.

Os níveis inferiores reagem favoravelmente à idéia de participação, mas certos controles

e restrições são necessários”.

Muitas vezes a implantação do orçamento empresarial para ser bem-sucedido,

demanda algum tempo para que as inovações possam ser absorvidas pela empresa.

Além disso, depois de aplicada, essa novidade cria uma nova relação de

interdependência, que pode afetar as estruturas e o processo do sistema implantado pela

empresa.

Page 40: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

40

2.8 PROBLEMAS E LIMITAÇÕES NA ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO A implantação, a manutenção e o aperfeiçoamento de um sistema de orçamento

empresarial, certamente trarão uma mudança cultural que envolverá todas as áreas da

empresa e todos os níveis hierárquicos.

A definição dos objetivos, metas e diretrizes é da alta administração, mas a

elaboração dos planos deve ser de “baixo para cima”, pois, sendo assim, incentivam e

motivam aqueles que devem executar os planos para cumprir as metas e objetivos de

sua área. Mas, conforme TUNG (1983:45) “Apesar das ponderações feitas sobre os

aspectos positivos do orçamento, entende-se que nem sempre a implantação do sistema

orçamentário levará a empresa, necessariamente, a ser bem sucedida”.

Muitos problemas superficiais e potenciais, que inúmeras vezes passaram

despercebidos até o momento, poderão ser detectados nesse processo orçamentário.

Ainda, segundo TUNG (1983:45), enfatiza que “qualquer plano orçamentário,

portanto, por melhor que seja, tem suas limitações”.

O orçamento empresarial baseia-se em estimativas, portanto está sujeito a

grandes e pequenos erros, segundo a sofisticação do processo de estimação e a incerteza

referente ao ramo de operações da empresa no cenário macroeconômico. Também

dependem da interpretação das pessoas que irão executá-lo. Todavia, a atitude dessas

pessoas poderá levar a diversos problemas.

Os comportamentos dos executivos estão relacionados conforme BRAGA

(1995:233) de: “Ceticismo, comodismo, derrotismo, pessimismo consciente, otimismo

ingênuo e realismo motivado”.

Ceticismo: não acreditam no orçamento, são “gerentões” de unidades

operacionais, com muitos anos e com certo prestígio junto à alta administração. Esses

gerentes irão simplesmente preencher os quadros orçamentários de forma mecânica,

sem análise, atuando de forma dissociada dos orçamentos.

Comodismo: não se esforçam para preparar os seus orçamentos, repassando os

dados reais do passado, optando por projeções conservadoras.

Derrotismo: tem boa vontade, mas carregam excesso de insegurança na

preparação do orçamento, tais como:

• “Não sei nem por onde começar”;

• “Como vou adivinhar o que acontecerá no futuro?”;

Page 41: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

41

• “Meus orçamentos vão furar completamente”.

Pessimismos Conscientes, conhecidos também como “maquiavelismo”:

subestimam dados relativos às receitas ou vendas e exageram nas projeções das

despesas ou custos para obter vantagens sobre variações orçamentárias.

Essa atitude pode provocar redução nos investimentos e contenção nos planos de

expansão, e mais adiante serão constatadas que esses falsos heróis superaram as suas

metas orçamentárias em detrimento da expansão da empresa. Otimismo Ingênuo: não

prevêem nenhum contratempo. Apresentam receitas ou vendas superavaliadas e as

despesas ou custos subavaliadas. Com base nessas projeções, a empresa poderá assumir

compromissos com resultados orçados inexistentes.

Realismo motivado: dedicam muitas horas fora do expediente normal para

preparar seus orçamentos, é um trabalho extraordinário para eles. Ë de se esperar que

quanto mais tempo dedicado para preparar o orçamento, mais acuradas serão as

previsões orçamentárias. Dessa forma, será muito mais fácil gerenciar, tendo-se um

bom orçamento com guia.

Para atingir o resultado esperado, BRAGA (1995: 234), cita: “As cinco atitudes

iniciais trazem reflexos negativos sobre o planejamento orçamentário, e principalmente

sobre o desempenho efetivo da empresa. Tais atitudes terão de ser eliminadas através de

muito treinamento e doutrinação”.

Na elaboração do orçamento empresarial, os cálculos de cada área da empresa

devem refletir necessariamente a mais adequada estimativa para os valores que se está

projetando. O histórico dos dados dos últimos dois anos, via de regra, pode servir de

base para o processo de previsão que se está analisando.

Dentro da função de planejamento financeiro, para que o orçamento empresarial

seja efetivo, o mesmo deve estar baseado em uma avaliação realista da capacidade

operacional da empresa e na possibilidade da administração sobre o resultado mais

provável do esperado, interagindo com as mudanças do cenário macroeconômico.

O conjunto de cálculos que compõem o orçamento empresarial será o guia de

operações da empresa durante o período calculado, portanto, o orçamento empresarial

deverá refletir as estimativas mais próximas possíveis de sua atividade na

administração.

Dessa maneira, TUNG (1983:45), “reconhece-se que a qualidade de um

orçamento depende do grau de acerto das suas previsões aos fatores básicos”.

Page 42: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

42

Em relação ao cálculo do orçamento empresarial, se for calculado considerando

objetivos abaixo de sua capacidade, a empresa certamente estará subutilizando os seus

recursos. Mas, por outro lado, se for muito otimista, ou seja, objetivo muito acima de

sua capacidade, poderá suceder em falta de recursos para poder explorar totalmente as

oportunidades de mercado. Portanto, os Orçamentos Empresariais, usados como

planejamento, deve ser baseado nos dados que for mais provável de cumprir.

Desta forma, os Orçamentos Empresariais, baseados naquilo que é provável,

pode correr o risco de estabelecer metas a níveis tão baixos, as quais podem refletir

negativamente na motivação. Para poder proporcionar motivação mais agressiva, um

orçamento empresarial deve estabelecer objetivos desafiadores em relação ao que seria

esperado em condições normais.

Porém, os objetivos desafiadores apresentam, enfim, a grande possibilidade de

se igualarem a um orçamento empresarial muito otimista. E se isso acontecer, quando o

orçamento é fixado em um nível muito alto de desafio, corre-se o risco de não conseguir

atingir o objetivo estabelecido inicialmente.

O WELSCH (1986:273), ressalta

o plano de resultados deve apresentar metas e objetivos potencialmente atingíveis e, ao mesmo tempo, suficientemente elevados para constituírem um desafio para a empresa. O plano deve ser elaborado com a convicção de que a empresa atingirá ou excederá todos os objetivos importantes.

Os responsáveis pela execução do orçamento empresarial, sabem também, com

base na experiência, que seus superiores provavelmente estão propensos a elevar os

níveis de atividades necessários para o planejamento, analisando e refletindo sobre os

objetivos que consideram difíceis, mas que são atingíveis. Da mesma forma, os

executores, que ao longo do período planejado, pode defrontar-se com algumas

dificuldades imprevistas, decorrentes do ambiente externos, (na consecução dos

objetivos estabelecidos no orçamento) empresariais.

Porém, a pressão pelo prazo de conclusão do orçamento geral da empresa,

resulta em gerar resultados de má qualidade, que não retratam a realidade estimada da

empresa.

Além do mais, conforme BRAGA (1995:234): “é difícil convencer um diretor de

que ele errou ao aprovar determinados orçamentos elaborados pelo seu pessoal”.

Page 43: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

43

Outras práticas que podem comprometer a elaboração do orçamento empresarial

são encontradas na elaboração do orçamento de vendas; como geralmente são

questionados pelos escalões superiores, os responsáveis pela projeção dos números

fazem estimativas bastante conservadoras (bem abaixo do objetivo esperado) para que

na próxima revisão, ao submeter os números, chegará o mais realista possível a sua

expectativa.

Se mesmo no processo de revisão orçamentária a folga não for eliminada e o

orçamento aprovado, esse fato, posteriormente, poderá afetar a efetividade do

orçamento, tanto como função de planejamento quanto de motivação. Em relação à

função de um orçamento empresarial, é preciso que o mesmo represente objetivos que

foram estabelecidos através dos dados estimados confiáveis, no qual retrate o resultado

mais realístico possível.

Poderá ocorrer uma certa desmotivação por parte da gerência em relação a sua

performance; uma vez encontrando-se o orçamento subdimensionado, não será difícil

atingir os objetivos preestabelecidos.

Por isso, é muito importante o envolvimento da alta administração,

estabelecendo parâmetros dentro da realidade da empresa, determinando os objetivos

compatíveis com a estrutura organizacional e financeira da empresa, analisando

principalmente o ambiente externo, para que possa adaptar rapidamente as mudanças

imprevistas.

2.9 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA A empresa, estabelecendo o cenário econômico, as premissas básicas, os

conceitos e identificando os problemas poderá começar a preparar o início da execução

do seu orçamento empresarial anual; que é uma ferramenta de planejamento de curto

prazo, inserida no planejamento estratégico (longo prazo). O período anual para o

cálculo do orçamento empresarial também coincide com período fiscal, quando as

empresas prestam contas ao fisco, isso é recomendado pelos autores que discutem sobre

o orçamento.

Segundo WELSCH (1986:82):

Os períodos normalmente escolhidos são de cinco anos e um ano, sendo a escolha de um ano baseada no exercício fiscal usado pela

Page 44: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

44

empresa para fins de apresentação de demonstrações financeiras. Neste método, o plano de resultados a curto prazo (anual) e o plano a longo prazo são preparados para cobrir respectivamente esses períodos específicos, prevendo-se reestudo e um replanejamento completo uma vez por ano.

De acordo com a característica de cada empresa, o processo orçamentário

normalmente alinha-se a sua particularidade e costuma acompanhar os procedimentos

preestabelecidos. As variações conhecidas do processo não invalidam e nem

prejudicam, simplesmente tentam adequá-lo às características particulares e individuais

de cada empresa.

TUNG (1983:38) define o processo orçamentário: “Cada empresa tem suas

necessidades específicas, decorrentes da natureza de suas atividades. Para obter

resultados favoráveis, ela precisa possuir um sistema de trabalho definido, capaz de

oferecer-lhe meios mais seguros de controle”.

O processo orçamentário inicia-se pelas vendas estimadas, portanto a

administração de vendas cria o problema mais importante e complexo no procedimento

orçamentário.

É necessário definir a previsão de vendas, ou seja, determinar a quantidade e o

valor total dos produtos a vender, bem como calcular os impostos, a partir de projeções

de vendas elaboradas pela área de Marketing por período de tempo.

SANVICENTE / SANTOS (1979:43), complementam que

Todos os demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função do orçamento de vendas, ou seja, tendo-se determinado o que será vendido, em que quantidades e quando, e conta-se com as informações principais para a determinação dos recursos necessários para o atendimento dessas vendas em quantidade, qualidade e por período de tempo.

Após a elaboração do orçamento de vendas, é preciso preparar o orçamento de

produção, ou seja, determinar a quantidade de produtos que devem ser produzidos,

levando em consideração os produtos acabados e estoques existentes.

SANVICENTE (1997:216), define orçamento de produção: “Tendo sido

elaborado o orçamento de vendas, a próxima tarefa é preparar a projeção ou orçamento

das unidades físicas necessárias de cada produto”.

Estabelecendo a quantidade a ser produzida, o próximo passo é preparar o

orçamento de compra de matéria-prima direta, também levando em consideração os

estoques iniciais e de fim de período.

Page 45: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

45

Matérias-primas são bens adquiridos que no processo industrial, por

transformação ou por montagem, se integram nos produtos acabados.

Quanto ao orçamento de matérias-primas, HOJI (2001:377) afirma que “Os

quadros do orçamento de matérias-primas determinam a quantidade e o valor de

matérias-primas a consumir e a comprar, bem como os impostos incidentes sobre as

compras”.

Segundo SANVICENTE / SANTOS (1979:87), “Orçar a de mão de obra direta

significa: a) estimar a quantidade de mão de obra direta necessária para cumprir o

programa de produção, b) projetar a taxa horária que será utilizada e c) calcular o custo

total de mão de obra”.

O custo da mão de obra direto é salários pagos aos trabalhadores ligados às áreas

produtivas. Não devem ser incluídos como custo de mão-de-obra direta às horas extras,

abono e prêmios. Esses custos geralmente são incluídos nos custos indiretos de

fabricação.

Na seqüência, o orçamento de custos indiretos de produção para

melhor estruturar esta pesquisa está sendo denominado de Orçamento de despesas

próprias, que foi desdobrado em:

• Orçamento de despesas administrativas: corresponde a mão de

obra indireta de produção (salários de supervisores), depreciação,

aluguel;

• Orçamento de despesas indiretas de produção ou de vendas: são

as despesas incorridas esporadicamente em virtude de

acontecimentos imprevistos, tais como o pagamento de hora extra na

mão de obra direta;

• Orçamento de despesas diretas de vendas: são as despesas

incorridas pelas vendas efetuadas no período, tais como frete e

seguro, embalagens;

• Orçamento de outras despesas/receitas: são as despesas que variam

com a produção, mas em proporção direta e tem uma parcela fixa e

outra parcela variável, como serviço de calibração de instrumento

altamente sofisticado, o qual, normalmente incorre numa taxa fixa;

esporadicamente se paga uma taxa adicional pela inspeção geral do

equipamento, por medida preventiva.

Page 46: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

46

Continuando o orçamento das despesas comerciais e administrativas, esta

pesquisa é denominada de Orçamento de despesas corporativas, que foi desdobrada em:

• Orçamento de despesas indiretas de vendas: são as despesas

referentes à área comercial e de marketing;

• Orçamento de despesas administrativas: são as despesas referentes

à alta administração e áreas de apoio, como suprimentos, recursos

humanos, controladoria e segurança patrimonial;

• Orçamento de outras despesas/receitas: são as despesas ou

receitas provenientes do setor não produtivo da empresa, como a

venda de ativo imobilizado.

• Orçamento de despesas/receitas financeiras: este item, nesta

pesquisa, está sendo incluído aqui no orçamento de despesas

corporativas por se tratar de um compromisso ou direito da empresa

que independe do nível de produção. Ele tem a finalidade de apurar

as sobras de caixa e recursos necessários para financiar as atividades

de operações e investimentos, como também de apurar as receitas e

despesas financeiras.

Prosseguindo, o orçamento de capital ou de investimento, que são as despesas

incorridas com aquisições de máquinas, veículos, construções, quaisquer melhorias ou

reposição da capacidade produtiva efetuada pela empresa.

O cálculo de orçamento de fluxo de caixa, o demonstrativo do resultado

projetado e balanço patrimonial projetado fazem parte da seqüência natural do processo

orçamentário.

O orçamento de fluxo de caixa é uma atividade indispensável dentro do processo

de planejamento econômico e financeiro, e é elaborado depois de todos os outros

orçamentos específicos, que compõem o conjunto do orçamento geral.

Segundo HOJI (2001:423), “o orçamento de fluxo de caixa é elaborado com os

dados apurados nos quadros analíticos de movimentações financeiras, complementado

com as movimentações financeiras das atividades de investimentos e de financiamentos

(exceto novas aplicações e novos investimentos em R$)”.

FREZATTI (2000:133), complementa: “é o que permite a avaliação não apenas

das entradas e saídas operacionais, mas também daquelas relacionadas com o

permanente, os sócios e as movimentações financeiras”.

Page 47: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

47

A demonstração de resultado projetado consolida os impactos que definem o

resultado da empresa a curto prazo (anual).

Conforme define HOJI (2001:425): “a demonstração de resultado projetado é

uma das peças mais importantes do orçamento, pois é nessa demonstração que se reflete

o resultado final das operações”.

A preparação de um orçamento empresarial anual de resultado encerra-se com a

demonstração de resultado projetado do exercício e com a projeção do balanço

patrimonial. Para elaborar o balanço patrimonial projetado, é necessário apurar os

saldos das contas do ativo e passivo na data do balanço, pois algumas contas poderão ter

saldo, e outras não.

As demonstrações de resultado e de balanço patrimonial projetado sintetizam e

integram os detalhes dos planos orçamentários preparados pela administração para o

período envolvido e mostram os principais impactos financeiros da empresa.

E para finalizar, HOJI (2001:426), assim define:

Por meio de simulações, apura-se o superávit ou déficit de caixa, o lucro do exercício, necessidade de capital de giro etc., e, com esses dados, é possível determinar a capacidade de expansão dos negócios e direcionar os recursos disponíveis para maximizar o resultado operacional.

O plano orçamentário completo envolve o orçamento do balanço patrimonial

projetado e o orçamento de fluxo de caixa, além do orçamento de demonstração de

resultado projetado.

As seqüências de cálculos na maioria das vezes aparecem em forma agrupada,

criando a separação das fases em grupos homogêneos, facilitando assim, o

processamento desses cálculos.

Portanto, usando os conceitos definidos por BRAGA (1995:236), as fases do

orçamento empresarial, poderiam ser: “orçamento operacional, orçamento de capital ou

investimento e demonstrações contábeis projetadas”.

Orçamentos operacionais compõem-se de várias peças orçamentárias e

consistem na avaliação financeira das operações planejadas, envolvendo principalmente

o departamento de marketing na previsão de vendas que são determinadas em função do

mercado e da capacidade produtiva.

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48

Depende ainda do orçamento de produção que envolve diversos orçamentos

elaborados pelas fábricas, inclusive o orçamento de matérias primas em função de

vendas planejadas, levando em consideração as políticas de estoques e de produtos

acabados.

Também se encontra inserido neste contexto o orçamento de mão de obra direta

que consiste nos salários pagos aos empregados envolvidos diretamente em atividades

específicas de produção e nas despesas fixas, que compõem os custos das vendas

projetadas.

Além desses custos, ainda fazem parte das despesas do orçamento operacional as

despesas próprias e as despesas corporativas.

Orçamento de capital ou de investimento visa determinar os valores de

aquisições e baixas do ativo permanente, bem como apurar as depreciações e

amortizações.

Demonstram ainda os gastos com novos investimentos da empresa para o

período projetado no orçamento empresarial.

Demonstrações contábeis projetados são compostas por orçamento de fluxo de

caixa, demonstração de resultado projetado e de balanço patrimonial projetado que

representam a conclusão do orçamento empresarial.

Essas demonstrações serão a síntese de todo o trabalho de elaboração do

orçamento empresarial. Por meio do resultado das demonstrações projetadas, a empresa

realmente confere se o objetivo proposto na elaboração é passível de ser atingido.

Segundo PELEIAS (2002:28), entende que

Essas informações evidenciam a eficácia em relação a planos e padrões preestabelecidos, comparando volumes, receitas e custos a níveis orçados (planejamento operacional) com o desempenho real do período (execução). Aqui também se aplicam os conceitos de maximização e otimização, uma vez que a empresa é um todo integrado em busca de um objetivo comum.

A empresa, a partir do orçamento de operações que quantifica e detalha todas as

operações planejadas em função de suas metas e objetivos estabelecidos, servirá de

suporte na seqüência pelo orçamento de capital ou de investimento projetado para o

período planejado. E, por fim, nas demonstrações contábeis projetadas , compostas

pelos orçamentos de fluxo de caixa, de demonstrativo de resultado projetado e de

balanço patrimonial projetado, constituindo no foco principal de análise do

planejamento orçamentário, possibilitando a visualização e a medição final dos

Page 49: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

49

resultados com a situação planejada no fim do cálculo através das demonstrações

financeiras projetadas para o período.

Deste modo, os números obtidos nesta fase de orçamento empresarial das

demonstrações financeiras constituir-se-ão nos números em que a empresa considera

adequada ou não para o período planejado.

TRACY (2000:227) assim define: “O plano orçamentário completo envolve o

orçamento da situação financeira (balanço patrimonial) e o orçamento do fluxo de caixa,

além do orçamento de lucros (demonstração do resultado) para o próximo período”.

Se a empresa considera não adequados os cálculos planejados e apurados,

deverão ser propostas modificações nos orçamentos de operações e de capital

(investimento), a fim de buscar alterações que atendam os níveis de atividades que

conduzirá ao objetivo planejado, estabelecido inicialmente pela alta administração.

A Figura 2 mostra a seqüência de execução orçamentária desta pesquisa:

+

METAS E OBJETIVOS ESTABELECIDOS

Composto de:

ORÇAMENTO DE VENDAS

ORÇAMENTO DE PR

ORÇAMENTO DE COMPRA DE MATÉRIA

PRIMA

ORÇAMENTO DE MÃDE OBRA DIRETA

ORÇAMENTO

DE

OPERAÇÃO

ORÇAMENTO DE OUTRAS RECEITAS

COMPOSTO DE :

ODUÇÃO

O ORÇAMENTO DE DESPESAS PRÓPRIAS (CUSTO INDIRETO

DE PRODUÇÃO)

ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS

ORÇAMENTO DE DESPESAS INDIRETAS DE PRODUÇÃO /

VENDAS

ORÇAMENTO DE DESPESAS DIRETAS DE VENDAS

ORÇAMENTO DE OUTRAS DESPESAS

Page 50: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

50

ORÇAMENTO DE DESPESAS CORPORATIVAS ( DESPESAS COMERCIAIS E ADMINISTRATIVAS )

ORÇAMENTO DE DESPESAS

INDIRETAS DE VENDAS

ORÇAMENTO DE DESPESAS

ADMINISTRATIVAS

ORÇAMENTO DE OUTRAS

DESPESAS E/OU RECEITAS

ORÇAMENTO DE CAPITAL (INVESTIMENTO)

ORÇAMENTO DE DESPESAS E/OU

RECEITAS FINANCEIRAS

ORÇAMENTO DE

FLUXO DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

PROJETADO

BALANÇO PATRIMONIAL

PROJETADO

Figura 2 - Seqüência de Cálculo do Orçamento Empresarial

Fonte: adaptado do WELSCH (1986:93)

O planejamento estratégico da empresa é expresso na maioria das vezes na

forma de um orçamento detalhados, abrangentes e integrados.

O desenvolvimento do orçamento (budget) empresarial requer uma visão global

e razoavelmente detalhada do futuro da empresa.

A Figura 2, em linhas gerais, descreve o fluxo de atividades e informações que

detalham a elaboração do orçamento (budget) empresarial para o período que está sendo

planejado, seguindo uma rotina seqüencial para a visualização das decisões financeiras

planejadas.

SANVICENTE / SANTOS (1979:37), define

A seqüência de atividades através das quais a administração de uma empresa executa a tarefa de elaboração do orçamento para dado período anual não passa, de maneira formal ou informal, de uma parte do esforço permanente pelo qual os dirigentes dessa empresa estabelecem diretrizes para aquilo que a organização deve fazer em certos números de anos.

A principal e primeira preocupação do processo orçamentário é a definição das

metas e objetivos, determinando as premissas a serem seguidos nos cenários

econômicos, políticos e financeiros, analisando também dentro do contexto

macroeconômico.

Page 51: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

51

SANVICENTE / SANTOS (1979:45) também analisa este problema ao

comentar: “As restrições externas exigem um pouco mais de perspicácia e imaginação

para serem detectadas. Isto porque incluem uma gama variada de fatores sobre os quais

a empresa tem reduzido campo de atuação”.

Na seqüência, tanto os orçamentos de operações, como os orçamentos de capital

(investimentos) e as demonstrações de resultados projetados, orçamento de fluxo de

caixa, balanço patrimonial projetado, deverão refletir os números planejados pela

empresa, dentro dos objetivos estabelecidos pela alta administração no início do

processo orçamentário.

É muito importante a definição do cenário pela empresa, pois qualquer variável

pode impactar de alguma maneira as atividades que serão desenvolvidas no orçamento

que está sendo calculado pela empresa.

Assim, FREZATTI (2000:80) enfatiza “O cenário e as premissas são

importantes na elaboração do orçamento, devendo estar definidos antes do início da

montagem do instrumento propriamente dito, já que contêm informações indispensáveis

à sua montagem”. O comportamento dessas variáveis, se não for tratadas com muito

cuidado, pode trazer um grande impacto nas projeções que a empresa irá utilizar e

desenvolver dentro da preparação do seu orçamento (budget) empresarial.

2.10 ORÇAMENTO DE OPERAÇÕES Analisando-se a Figura 2, a seqüência proposta no processo orçamentária, pode-

se perceber que quase sempre, em primeiro lugar são estabelecidos as metas e os

objetivos para o próximo exercício, decorrentes dos objetivos fixados no planejamento

estratégico, ou seja, de longo prazo da empresa.

Estas metas estabelecem os padrões necessários para determinar o desempenho

das diversas atividades que compõem o orçamento de operações da empresa.

A partir daqui, inicia-se o processo de preparação do orçamento operacional. Em

primeiro lugar, através do departamento de marketing, onde deverá estimar as vendas

para o período orçado, sendo por isso considerado pela maioria dos estudiosos o ponto

principal e importante na elaboração do orçamento de operações.

Page 52: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

52

Durante a sua construção, os fatores de mercados e as capacidades produtivas

deverão ser considerados e analisados de forma mais realista possível, pois, desses

números, serão derivados os demais cálculos do sistema orçamentário da empresa.

Por isso, HOJI (2001:374) assim define, “A finalidade do orçamento de vendas

é determinar a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como calcular os

impostos, a partir de projeções de vendas elaboradas pelas unidades de vendas e/ou

executivos e especialistas em marketing”.

Baseado no orçamento de vendas, considerando os estoques existentes, a

empresa deverá, com base nos seus números, estabelecer um plano de produção

adequado que viabilize o negócio.

Para as empresa que não sejam do ramo industrial, não terão necessidade de

calcular essa etapa do orçamento. Assim, a próxima etapa é determinar o orçamento de

produção, que deverá contemplar todos os dados do estoque inicial de cada produto, o

volume de produção e o estoque final projetado.

O orçamento de produção, portanto, determinará as quantidades por produtos a

serem fabricadas para que viabilize as vendas planejadas no orçamento, administrando

também os estoques disponíveis da empresa.

Segundo BRAGA (1995:236) define orçamentos de produção: “envolvem

diversos orçamentos elaborados pelas fábricas, complementados por outros preparados

por órgãos da administração central”.

A matéria-prima consiste em qualquer material que seja fisicamente agregado ao

produto, passando a fazer parte do produto. E pode ser classificadas de diretas e

indiretas.

As matérias-primas diretas são os materiais que formam parte integrante do

produto final e podem ser identificados.

As matérias-primas indiretas são os materiais usados no processo de fabricação,

mas não são associados a cada produto. Nas empresas que não fabricam produtos, esses

materiais são à base de suas operações, ou seja, são chamados de mercadorias de

revenda, onde são vendidos.

Em relação ao orçamento de matérias-primas, SANVICENTE (1997:217) define

assim: “estabelecidas às necessidades em termos de unidades físicas a serem

produzidas, as etapas seguintes devem ser a formulação de planos para adquirir os

materiais exigidos”.

Page 53: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

53

Definida essa etapa, o próximo passo é calcular o orçamento de mão de obra

direta. A elaboração do orçamento de mão-de-obra direta tem uma grande importância

para muitas empresas, pois o mesmo absorve uma parcela significativa dos custos totais.

Conforme SANVICENTE / SANTOS (1979:87) definem “Orçar a mão-de-obra

direta significa: a) estimar a quantidade de mão de obra direta que será necessária para

cumprir o programa de produção, b) projetar a taxa horária que será utilizada e c)

calcular o custo total de mão de obra”.

O nível de pessoal também deverá ser planejado, levando em conta o programa

de produção da empresa para o período do orçamento planejado, para que seja

compatível com o volume de trabalho que a produção planejada irá criar no decorrer do

orçamento empresarial.

Segundo HEATH (1995:46),

Um estudo de incentivo monetário mostra verdadeiro apoio para regra específica da intensificação e apóia o tratamento do orçamento de mão-de-obra, baseado no ponto de equilíbrio do custo total e total de benefícios. O processo orçamentário sugere que o orçamento de mão de obra tenha apenas um provável compromisso de aumentar quando eles reprovam ou quando as despesas são difíceis de apurar.

O cálculo do orçamento de mão de obra direta implica em quantificar o custo

dos recursos humanos necessários para a empresa executar seu orçamento de produção

atendendo ao orçamento de vendas projetado e viabilizando-o.

O próximo passo na seqüência do cálculo de orçamento corresponde ao

orçamento de despesas próprias, no lugar de orçamento de custo indireto de produção.

O orçamento de despesas próprias é composto de:

• Orçamento de despesas administrativas: é a mão de obra das áreas ou

departamentos que, mesmo não atuando diretamente na produção,

encontra-se ligado à mesma;

• Orçamento de despesas indiretas de produção e/ou de vendas: são as

despesas incorridas pelas pessoas alocadas nas áreas ou departamentos

que, mesmo não atuando diretamente na produção, estão ligadas a elas;

• Orçamento de despesas diretas de vendas: são as despesas incorridas

em função da comercialização dos produtos vendidos; e

• Orçamento de outras despesas: a somatória dos orçamentos de compra

de matéria prima, de mão-de-obra direta e de despesas próprias (e seus

componentes), constituem o custo de produção.

Page 54: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

54

Pode-se afirmar que é de grande importância para qualquer empresa o

conhecimento do custo de produção. Na elaboração do orçamento empresarial, na

montagem do orçamento de operações, os valores dos custos assim calculados,

comparados com os valores previstos das vendas, possibilitam mostrar à empresa se tem

condições de atingir seus objetivos de resultado projetado.

FREZATTI (2000:115), por exemplo, define três diferentes maneiras de calcular

o custo de produção nas empresas:

• Método do custeio por absorção: nesse caso, todos os custos são alocados por

cada produto gerado. Todos os custos transitam pelos estoques antes de se constituírem em custos dos produtos vendidos. Perante a contabilidade fiscal, aquele que proporciona a base para o cálculo do imposto de renda é o único método aceito, o que faz com que seja a metodologia mais aceita gerencialmente. O grande desafio consiste em identificar critérios que minimizem distorções, já que os critérios podem refletir as realidades econômicas relacionadas à geração dos produtos.

• Método de custeio variável: são alocados por cada produto gerado somente os custos variáveis, ou seja, aqueles que variam na proporção direta à variação da produção e venda. Nesse caso, os demais custos são lançados para o período, não transitando pelos estoques.

• Método de custeio direto: são alocados por cada produto somente os custos diretos, ou seja, aqueles que se consomem na geração dos produtos, sejam fixos ou variáveis. Os demais custos são lançados para o período, não transitando pelos estoques.

A maioria das empresas (indústrias) como forma de apuração usada no sistema

de contabilidade, utiliza-se do método de custeio por absorção, no qual todos os custos

acumulados na área produtiva serão incorporados aos produtos acabados, como

também, uma parte será incorporada aos estoques finais.

Em vista disso, é recomendável que, no preparo do cálculo de custo de produção

em fase de elaboração do orçamento de operações, utilize o método de custeio por

absorção. Dessa maneira, posteriormente, quando obtidos os resultados reais, serão

comparados àqueles calculados no orçamento de operações.

O último item do orçamento de operações, que é o orçamento de despesas

corporativas, substitui as despesas comerciais e administrativas nesta pesquisa.

O orçamento de despesas corporativas é composto de:

• Orçamento de despesas indiretas de vendas: são as despesas

provenientes das áreas de marketing e comercial da empresa. A fixação

de uma meta e um orçamento de vendas irá exigir da empresa

investimentos na área comercial, dando suporte e condições para atingir

Page 55: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

55

as metas de vendas propostas. O orçamento de despesas comerciais,

portanto, está ligado às projeções de vendas para o período;

• Orçamento de despesas administrativas: são as despesas provenientes

da alta administração e de áreas que dão suporte à produção, como:

suprimento, controladoria, recursos humanos e segurança patrimonial.

As despesas com administração deverão refletir os gastos da empresa

com seus sistemas de gestão e controle das atividades. Assim,

SANVICENTE / SANTOS (1979:113) definem: “as despesas

administrativas são por natureza, predominantemente, despesas fixas”.

Normalmente esse conjunto de despesas, comporta-se de maneira

constante e uniforme para um determinado intervalo de operação da

empresa;

• Orçamento de outras despesas e/ou receitas: são as despesas e/ou

receitas incorridas nas despesas indiretas de vendas ou nas despesas

administrativas;

• Orçamento de despesas e/ou receitas financeiras: são as despesas e/ou

receitas provenientes de empréstimos e/ou aplicações, respectivamente.

A projeção de uma meta de vendas implica, com certeza, estimar os valores dos

gastos que sejam compatíveis, viabilizando o resultado esperado e essa meta a ser

atingida. 2.11 ORÇAMENTO DE CAPITAL O orçamento de capital ou de investimentos deverá incluir programas com

aquisições de máquinas ou veículos, construções, modificações e transformações que

tenham caráter de melhoria ou de reposição da capacidade produtiva. Inclui também,

além dos investimentos em ativos fixos, outros itens, como as atividades de pesquisa e

desenvolvimento (P&D), em melhoria nas condições de trabalho, locais para lazer.

O vínculo de orçamento de capital (investimento) com planejamento a longo

prazo é fundamental para a empresa. É muito comum acontecer impactos nestes

investimentos que ultrapassam o período anual do orçamento em elaboração. Neste

caso, o investimento faz parte de uma carteira de projetos que cobrem alguns períodos

sucessivos anuais.

Page 56: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

56

FREZATTI (2000:102) comenta a esse respeito em relação às decisões de

investimentos da organização:

Caso o plano estratégico tenha sido desenvolvido de maneira adequada, além das definições de missão, objetivos e estratégias, os planos de longo prazo referentes a investimentos em ativo permanente, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento também são elaborados. No que se refere ao modelo propriamente dito, além do aumento referente a máquinas e equipamentos, ele deve ser alimentado com outras decisões, tais como investimentos em edifícios, equipamentos de processamento de dados.

Assim, o orçamento de capital ou de investimento a ser considerado no

planejamento anual deverá estar em conformidade com o planejamento das atividades

que compõem o orçamento de operações da empresa.

Normalmente, o orçamento de capital ou de investimento do planejamento

orçamentário anual é uma parte do que define os investimentos de longo prazo, portanto

ele é mais simples e resumido.

Os novos investimentos projetados nesta fase são aqueles considerados

necessários para atingir os objetivos determinados no orçamento empresarial.

Um dos elementos básicos dessas projeções corresponde aos planos de novos

investimentos em ativos imobilizados e abandono ou liquidação de ativos obsoletos.

Dentro desse conceito, alguns investimentos podem representar:

• Reposição de máquinas e equipamentos;

• Novos equipamentos para novo plano de produção;

• Produção de novos produtos.

De um modo geral, esses planos de investimentos projetados devem levar em

consideração os impactos que podem ser causados na situação financeira da empresa no

curto prazo, como também a sua contribuição para a melhoria ou aumento de retorno

sobre o investimento da empresa neste período.

SOBANSKI (2000:57) comenta a esse respeito:

É importante que seja criterioso o planejamento dos investimentos de certo porte, já que suas decisões geralmente são irreversíveis, requerem o comprometimento de consideráveis recursos financeiros e condicionam o desempenho da empresa durante longo tempo.

2.12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJETADAS

Page 57: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

57

A demonstração contábil projetada é um conjunto de informações. Entre elas

estão os orçamentos de fluxo de caixa, os demonstrativos de resultados projetados e os

balanços patrimoniais projetados, que é a parte final do orçamento empresarial para o

período que foi desenvolvido, a partir do orçamento de operações e do complementado

com as necessidades de investimentos.

Na verdade essas três partes (orçamento de fluxo de caixa, demonstrativo de

resultado projetado e balanço patrimonial projetado) proporcionarão para a empresa

uma análise sobre os números apresentados, possibilitando os devidos acertos das

decisões tomadas na execução do planejamento em relação aos objetivos fixados para o

período. O primeiro item na elaboração das demonstrações contábeis projetadas é a

elaboração do orçamento do fluxo de caixa que mostra o movimento de dinheiro da

empresa para o período orçado.

De acordo com a definição de BRAGA (1995:238), orçamento do fluxo de caixa

é “Todas as entradas e saídas de numerário decorrentes de transações realizadas antes e

durante o período orçamentário reunidas no orçamento global de caixa, evidenciando os

superávits e déficits mensais”.

A elaboração do orçamento do fluxo de caixa, dentro da seqüência do processo

orçamentário, consiste em planejar as entradas de caixa decorrentes de vendas e outras

receitas e as saídas de caixa em conseqüência das despesas operacionais e outros gastos.

Levando em consideração o comentário do SANVICENTE / SANTOS

(1979:156) sobre o orçamento do fluxo de caixa:

A projeção do fluxo de caixa permite que se visualize a provável posição do saldo de caixa no decorrer dos meses cobertos pelo período orçamentário, e em função disto torna-se possível identificar as prováveis faltas futuras de caixa, bem como os meses em que haverá excessos de numerário disponível.

No planejamento do orçamento de fluxo de caixa, é estabelecido um valor

mínimo desejado como saldo. Por isso, no orçamento do fluxo de caixa, não se apura

simplesmente o saldo de caixa. Todavia, pode-se verificar se as movimentações de

numerário geram excessos ou insuficiência em relação àqueles saldos desejados.

Geralmente, as insuficiências de numerários são cobertas pela previsão de

empréstimos de curto prazo, e os excessos são destinados a aplicações financeiras. Esta

situação certamente provocará a revisão do orçamento empresarial, pois serão

Page 58: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

58

empenhadas alternativas viáveis que eliminem as insuficiências, tendo em vista o alto

custo de empréstimos e os excessos que receberão alguma destinação, como utilização

para novos investimentos não operacionais, diminuição do endividamento, distribuição

dos lucros, ou manutenção deles em aplicações financeiras.

De um modo geral, o orçamento do fluxo de caixa complementa os números

calculados no orçamento de operações, sintetizando e abordando o fluxo de entrada e

saída de recursos da empresa, podendo possibilitar ao administrador a visualização e o

controle dos futuros excessos ou deficiências no caixa projetado da empresa.

Existem dois métodos básicos usados no orçamento do fluxo de caixa:

• Método de recebimentos e pagamentos;

• Método de resultados ajustados.

O primeiro é mais utilizado na administração financeiro, baseado em plano

detalhado de resultado, dentro do período orçamentário definido, mostrando os valores

previstos de entradas, saídas e o saldo final. É o método mais simples e apropriado

quando se prepara um orçamento completo e útil para disponibilidade a curto prazo.

SANVICENTE / SANTOS (1979:156) apresenta a definição:

Dos dois métodos, este é o mais detalhado para a preparação do orçamento de caixa. Baseia-se nos orçamentos parciais até aqui elaborados, ajustando-os para as datas em que as transações efetivamente se converterão em termos de caixa.

No segundo método, o ponto de partida da análise é o lucro líquido projetado

com base na estimativa de resultado. Este método exige um detalhamento menor do que

o outro, por isso mesmo é menos utilizado em projeções de curto prazo em virtude de

fornecer menos detalhes das operações. SANVICENTE / SANTOS (1979:156)

acrescentam definindo que

Este método é utilizado quando se fazem projeções de prazos superiores a um ano, nas quais os detalhamentos trimestrais ou mensais não são significativos. O método é bem menos trabalhoso do que o anterior; todavia, o seu conteúdo informativo para o planejamento é mais reduzido.

Enfim, nota-se que qualquer alteração no volume de vendas, compras ou de

outras despesas terão, como conseqüências, diferenças significativas no orçamento do

fluxo de caixa da empresa.

Page 59: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

59

O demonstrativo de resultado projetado resume as projeções de todas as fases

operacionais do orçamento. Permite ainda avaliar os efeitos de cada um dos orçamentos:

de vendas, de custos de produtos vendidos, despesas próprias, despesas corporativas e

imposto de renda sobre o lucro anual.

Através deste instrumento, a direção da empresa poderá analisar se as metas de

lucros estabelecidas no começo do processo orçamentário são possíveis de cumprir.

Esta é uma vantagem do demonstrativo de resultados projetados, pois permite

realizar vários testes e optar pela melhor escolha, mesmo antes da sua implantação,

podendo ser alterada qualquer peça do processo orçamentário, quer seja o plano de

vendas em termos de volume, preços, ou os níveis de investimentos.

Uma vez estabelecidos os objetivos no orçamento empresarial, o orçamento de

resultado projetado passa a ser uma ferramenta gerencial que pode dimensionar o

desempenho econômico da empresa, bem como, os impactos que podem provocar nas

áreas financeiras e patrimoniais da empresa.

FREZATTI (2000:136) define: “A demonstração de resultado consolida os

impactos que definem o resultado da empresa em certo período”.

Todas as atividades programadas pela empresa durante o ano terão influência no

final do exercício na composição do patrimônio líquido. Conforme o resultado do

demonstrativo de resultado projetado, este patrimônio será aumentado ou diminuído, o

que também poderá afetar a estrutura financeira da empresa.

Diante de todas as informações obtidas e de todas as etapas dos orçamentos

desenvolvidos, a empresa tem possibilidade e condições de projetar o resultado

esperado para o balanço patrimonial do próximo ano.

A elaboração do balanço patrimonial projetado é feita a partir dos saldos

anteriores, ou seja, partindo-se do balanço geral do ano anterior; para cada item que

compõe o balanço, verifica-se o comportamento das entradas e saídas (IN/OUT) dos

mesmos. E esses cálculos fornecerão os números do balanço patrimonial projetado no

final.

BRAGA (1995:238) assim define o balanço patrimonial projetado:

O orçamento empresarial deve ser aprovado antes do encerramento do exercício que antecede ao período orçamentário. Desse modo, é necessário projetar os saldos de balanço do exercício em curso para obter os saldos iniciais de todas as contas ativas e passivas.

Page 60: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

60

O balanço patrimonial projetado, portanto, estima as condições financeiras no

final do período orçamentário e assume que todos os orçamentos operacionais e o

planejamento financeiro serão atingidos.

O demonstrativo de resultado projetado e o balanço patrimonial projetado

demonstram, resumem e integram os detalhes dos planejamentos da alta administração

para o período orçado. Mostram também os principais impactos dos planos detalhados

sobre as características financeiras da empresa.

Em relação a projeção do demonstrativo de resultado e de balanço patrimonial,

SANVICENTE / SANTOS (1979:166) definem a importância dos mesmos afirmando:

“as projeções do demonstrativo de resultados e do balanço são talvez as peças mais

importantes do processo orçamentário, pois permitem a avaliação de todo o

planejamento realizado”.

2.13 CONTROLE ORÇAMENTÁRIO (BUDGETARY CONTROL) O controle orçamentário é a forma de realimentar o sistema de planejamento,

podendo ser estruturadas de maneiras flexíveis ou rígidas, complexas ou simplificadas,

centralizadas ou participativas. Deve ser um instrumento que permita à organização

entender como os próximos resultados estão em relação ao que se planejou para dado

período.Segundo LIMA (1980:201),

O controle orçamentário faz-se mediante o registro e a totalização dos valores realizados mensalmente, em relação a cada componente do orçamento. Com esses dados, elaboram-se as demonstrações de valores previstos e valores realizados e das diferenças ocorridas.

Existe a necessidade de execução do processo de controle orçamentário, que

consiste na verificação do cumprimento das metas e objetivos previamente

estabelecidos. O controle orçamentário visa avaliar o desempenho das várias áreas

organizacionais e procura verificar a implementação dos planos e o alcance dos

objetivos, que inclui a noção de eficácia e consumo eficiente dos recursos.

Segundo WIN (2000:12),

Sugere que os dados envolvidos no controle orçamentário, devem ser em ordem de importância, com pouca tolerância para desvio provisório de orçamento, sendo detalhado na avaliação do mesmo,

Page 61: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

61

com intensa discussão sobre resultados, dando ênfase na medida de curto prazo do objetivo orçamentário.

O processo de controle orçamentário requer a elaboração de planos, a

participação dos gestores no processo, a definição de responsabilidades e as formas de

avaliação do realizado.

Portanto, refere-se à última fase do ciclo orçamentário. De acordo com o

controle orçamentário, essa fase compreende o controle contábil e o controle

programático.

O controle contábil compreende as ações voltadas para o acompanhamento e

registro da execução orçamentária, composição patrimonial, determinação de custos,

levantamentos de balanços e interpretação de resultados econômico-financeiros; e o

controle programático busca verificar o cumprimento do programa de trabalho, expresso

em termos de objetivos e metas.

Sendo assim, o orçamento empresarial, em geral, quantifica e valora as

operações que a empresa pretende efetuar.

Uma vez concluído o orçamento, a empresa estará em condições de começar o

ano operacional. Porém, durante o período de operação para o qual foi planejado,

poderão ocorrer algumas mudanças no mercado, na economia internas ou externas,

setoriais e outros que podem afetar o desempenho da empresa, trazendo com isso

ameaças ou oportunidades de atingir as metas estabelecidas conforme a situação.

Por isso, faz-se necessário montar um sistema de controle interno coerente com

o sistema de orçamento para que se possa realizar um acompanhamento durante o

período em exercício.

Um sistema de controle orçamentário de uma empresa deve basear-se em um

sistema de relatórios de desempenho que indique performance e também se as

operações reais estão de acordo com o planejado, possibilitando mostrar as variações

entre os dados reais e orçados. De fato, este controle constitui-se num processo

permanente de geração de informações. Para que a administração possa saber onde, e

em que área é preciso, e se é possível tomar alguma medida corretiva.

Nesse sentido, CATELLI (2001:253) também define o controle orçamentário:

Exige a correção de eventuais desvios, que requerem o levantamento de alternativas de solução. Para esse propósito, é fundamental o conhecimento das razões que motivaram tais eventos, de forma analítica, a fim de se atuar efetivamente sobre suas origens.

Page 62: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

62

O uso do orçamento empresarial como uma ferramenta de controle financeiro

servirá de base para orientar todas as operações da empresa e estabelecer um sistema de

controle que permita a análise das variações dos números orçados com os realizados.

Dessa maneira, a fase do controle orçamentário passa a ser de grande importância para o

processo orçamentário. Portanto, segundo BRAGA (1995:241), complementa

definindo:

Limitar-se apenas a apontar as variações sem explicar como e por que ocorreram impedirá que o processo orçamentário seja aperfeiçoado ao longo do tempo. O aprofundamento da análise é fundamental para se compreender o comportamento das variáveis que interferem nas operações e nos resultados da empresa.

Em resumo, o orçamento empresarial deve ser acompanhado, para que se possa

visualizar até que pontos estão sendo cumpridos os planos estabelecidos e quais as

variações que podem afetar as principais causas e os efeitos desse processo no conjunto

de produção e vendas, na administração e nos resultados e desempenho da empresa.

Sendo assim, o controle orçamentário é fundamental no sistema orçamentário

empresarial, pois qualquer empreendimento, para ter sucesso e garantir a sua

continuidade, precisa gerar resultados superiores aos esforços que executa para se

manter em funcionamento, e este, sem um controle adequado pode vir a fracassar,

porque não reflete nem mostra as possíveis perdas e suas causas.

BRAGA (1995:240) ao definir o conceito de controle orçamentário, afirma:

O controle orçamentário é realizado através da investigação sobre as causas determinantes das variações mais expressivas entre os dados reais e os dados orçados. Conhecidas as causas das discrepâncias, seguem-se as ações corretivas para recolocar a execução dos planos no rumo desejado ou ajustar os planos em função de uma realidade distinta das premissas orçamentárias.

Ações corretivas deverão ser, portanto, aprovadas e implementadas, uma vez

que os planos escolhidos, por serem os melhores, não tenham sido cumpridos conforme

o esperado. Neste caso, faz-se então a revisão dos planos elaborados.

2.14 FASES DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO O controle orçamentário é efetuado mediante o registro e a totalização dos

valores realizados mensalmente, em relação a cada item do orçamento.

Page 63: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

63

Na fase de elaboração das diferentes etapas do orçamento, o controle

orçamentário é uma técnica difícil de manejar e dispendiosa para implantar, por isso

esse esforço só atinge as empresas com normas e padrões bem definidos.

Sendo assim, o controle orçamentário se viabiliza pela apresentação de normas e

bases que, uma vez aprovadas pela alta administração, deverá servir de guia para a sua

implementação.

Essas normas e padrões são as instruções orçamentárias que devem representar

uma garantia de que todos os órgãos da empresa seguirão esses mesmos métodos para

uniformizar as informações consolidadas.

O controle orçamentário apresenta-se em duas fases. A preparação de uma fase

do orçamento depende da fase anterior. Portanto, a fase inicial deve ser controlada e

analisada em função dos objetivos que se espera alcançar na fase final.

FREZATTI (2000:145) afirma a esse respeito que “o processo de controle é

parte integrante do planejamento, já que permite aprender, incorporar conhecimentos,

distinguir desempenhos e mesmo alterar proposições”. Para que se efetue um controle

adequado na primeira fase, é preciso registrar os resultados que vão ocorrendo durante a

execução dos planos, papel esse a ser desempenhado fundamentalmente pela

contabilidade, que deverá ter certas características especiais, como a geração dos dados

contábeis para inclusão nos relatórios por áreas de responsabilidade.

Pressupondo a utilização de planos de contas em que as diversas áreas sob a

supervisão de cada executivo estejam indicadas, os dados da receita e despesas devem

estar sujeitos à análise em termos de sua variabilidade em relação a algum índice de

atividade da área de responsabilidade correspondente, bem como refletir, no plano de

contas, a sua controlabilidade efetiva pelas unidades administrativas a que tiverem sido

atribuídas.

LIMA (1980:201) conceitua assim:

Nos orçamentos resumidos os dados sobre as realizações são fornecidos pela contabilidade, em sua maior parte. Nos orçamentos analíticos os dados provêm de diversos setores, notadamente do controle estatístico, que não deve faltar em nenhuma empresa. As variações apuradas mensalmente devem ser analisadas e julgadas quanto ao seu grau de normalidade e as causas, neste caso, quando excederem os limites normais.

E na segunda fase, a formalização do controle orçamentário, por sua vez, dá-se

através de relatórios de execução, indicando a comparação entre os valores orçados e os

Page 64: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

64

valores efetivos, bem como as diferenças entre eles e as análises correspondentes,

conforme necessário.

STEDE (2000:613) conceitua o estilo do controle orçamentário dizendo que

Uma organização implementa como um comportamento que eles estimulam, capaz de afetar dois importante antecedentes, como o desempenho passado da unidade de negócios e a estratégia competitiva. Os resultados indicam que as unidades de negócios que qualquer um persegue a uma estratégia diferenciada ou tem tido mais proveito são assuntos para o controle orçamentário menos rígido, que aumenta a tendência para construir lentamente, bem como a tendência dos administradores pensarem em longo prazo.

O controle orçamentário nesta fase proporciona a visualização geral das

informações de um sistema orçamentário.

Diante disso, os relatórios devem ser emitidos por cada uma das unidades

administrativas que exercem o poder de influir o comportamento de um item de receita

ou despesa ou do saldo de alguma conta e também devem dizer em resumo: o que foi

planejado, com o que foi realizado e a diferença favorável ou desfavorável que ocorreu.

É na execução que se verifica a adequação correta da previsão de receitas e despesas da

empresa, é também nessa fase que se evidenciam os pontos vulneráveis da estrutura da

empresa.

Assim, PELEIAS (2002:26) conceitua:

É a etapa na qual se comparam as ações empreendidas com aquelas definidas no planejamento operacional, assegurando que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos estabelecidos. Quando os resultados alcançados divergem dos originalmente esperados, devem ser tomadas ações corretivas que reconduzam a empresa ao alcance dos objetivos estabelecidos.

Por isso, o controle orçamentário para que possa ter efeito, deve ser executado a

tempo, isto é, juntamente com a sua execução.

2.15 OS PADRÕES DE COMPARAÇÃO E ANÁLISE Os padrões de comparação consistem no acompanhamento orçamentário, ou

seja, é o encerramento de todo o conjunto de informações e ocorre pelo confronto entre

os valores orçados e os valores efetivos das operações que a empresa executa ao longo

do período considerado.

Page 65: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

65

Dessa maneira, SCHUBERT (1985:391) entende que

Deste confronto surgirão números que permitirão analisar se a empresa está com seu desempenho dentro dos limites previstos. As discrepâncias ou variações anormais poderão ser analisadas para saber o que ocorre entre o orçado e o realizado.

O acompanhamento orçamentário serve de base para a alta administração

corrigir as falhas e concentrar esforços para atingir as metas traçadas nos planos de

curto e longo prazo. E também pode fornecer informações importantes para diferentes

setores da empresa, onde estes possam acompanhar e medir a produtividade de cada

departamento, comparando as variações em relação ao que foi orçado inicialmente.

Um sistema de acompanhamento orçamentário deve servir de base para análise e

decisão segura à alta administração. Por isso, torna-se necessário um sistema de

controle permanente, baseado no que foi orçado em comparação com as previsões

projetadas e juntamente com a execução, o efetivo (realizado).

SANVICENTE (1997:211) ressalta sobre esse conceito: “o ideal é possuir um

sistema através do qual são geradas e fornecidas informações regulares, que consistam

em uma comparação entre valores e níveis planejados e realmente atingidos”.

Desta forma, esse acompanhamento constitui em um processo de análise

comparativa com as suas variações. Portanto, as análises comparativas de receitas,

custos, despesas e lucros fazem parte da essência do sistema de controle orçamentário.

SCHUBERT (1985:391) define: “O acompanhamento orçamentário poderá ser

realizado de várias formas, de acordo com a peculiaridade de cada peça orçamentária”.

Com isso, a empresa pode definir os padrões para a análise comparativa que possam

melhor servir as avaliações das operações que estão sendo efetuadas, para isso

estabelecem-se alguns parâmetros de comparação.

Esses parâmetros de comparação podem ser feitos com o padrão orçamentário,

que consiste na comparação dos valores reais efetivos do período com os valores

calculados no orçamento empresarial.

PELEIAS (2002:89), para essa finalidade, define o padrão:

Um padrão representa medidas físicas e monetárias, relativas a elementos de receita e custo dos eventos, transações e atividades adequadamente mensurados, que deveriam ser atingidos a partir de condições preestabelecidas, vinculadas à decisão de elaborar uma unidade de produto ou serviço, num determinado momento de tempo.

Page 66: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

66

Para melhor ilustrar o acompanhamento orçamentário de comparação padrão,

pode-se por meio das planilhas de acompanhamento do Demonstrativo de Resultados do

Exercício, do Balanço patrimonial e do Fluxo de Caixa montar uma comparação entre

os valores reais e orçados com as suas respectivas variações, conforme as figuras

demonstradas nos anexos 1.19, 1.20, 1.21 e 1.22 respectivamente.

Os quadros comparativos ilustrados entre orçados e efetivos, além de identificar

as variações relevantes, permitem identificar a causa e a área responsável. Caso as

causas sejam controláveis pela área e pelas variações desfavoráveis, devem-se tomar

providências para que isto não se repita e para que ações corretivas possam adequar aos

rumos estabelecidos pela empresa. E se as variações forem favoráveis que sejam

utilizadas, e a eficiência refletirá no resultado.

Por isso, quando ocorre variação negativa, o resultado da empresa é prejudicado;

e, quando ocorre variação positiva, melhora o resultado.

Pode-se supor que certas variações em relação ao orçamento podem originar de

fatores exógenos da empresa, como a intervenção governamental na economia,

alteração repentina de parâmetros econômico-financeiros (taxa de câmbio), sobre a qual

a empresa não tem como exercer qualquer controle.

Compete, portanto, à empresa determinar estes parâmetros em relação às

variações que devem ser analisadas mais detalhadamente. A utilização de um padrão de

variação permite que a alta administração da empresa possa avaliar os aspectos que

realmente são significativos na realização de seus objetivos, determinados na

elaboração do orçamento e que passem a desenvolver análises mais profundas dos itens

importantes que causaram as variações.

2.16 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE PESQUISA Existem muitas e diferentes análises estatísticas, que podem ser empregadas de

acordo com o tipo de variáveis estudadas e dependem do tipo de estudo e das perguntas

da pesquisa.

A análise estatística, seu papel principal é estabelecer objetivamente se os

resultados obtidos têm significância estatística, de acordo com limites estabelecidos.

REA/PARKER (2001:175) conceitua afirmando

Page 67: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

67

Que a principal finalidade das tabelas de contingências é descrever a relação entre duas ou mais variável, é preciso aplicar testes de significância estatística e medidas de associação (estatística analítica) aos dados para se verificar a existência e a força de quaisquer relações aparentes entre variáveis.

Para melhor entender o relacionamento entre as perguntas dos dados básicos

com as dos demonstrativos principais, um teste conhecido como qui-quadrado (²א) é um

recurso estatístico relevante que pode ser aplicado sobre algumas perguntas

respondidas.

Seja qual o tipo de estatística escolhida, há testes especificamente destinados a

amostras em que há independência entre os fatores de variação, e outros para amostras

em que existem vinculações ou dependências entre eles.

Com a aplicação do teste qui-quadrado (²א) , pode-se averiguar se a empresa

respondeu a uma determinada questão independentemente da resposta dada a outras

questões que compõem a seqüência da montagem do questionário.

Existe associação, ou seja, a correlação. Este tipo de análise vai quantificar ou

estabelecer o grau de associação entre as variáveis.

Nesse caso, se a empresa não calcula o orçamento de vendas, seria esperado que

o demonstrativo de resultado também não fosse calculado para o período em questão

para considerar válido o orçamento anual, pois seria impossível a empresa calcular o

demonstrativo de resultado porque o orçamento de vendas é a base para os principais

cálculos na elaboração do orçamento empresarial.

Para medir isso, a aplicação do teste estatístico o qui-quadrado (²א) através do

“SPHINX LÉXICA” e do “SPSS” para montar as tabelas cruzadas, poderia explicar o

grau de relacionamento entre o cálculo de uma questão dos dados básicos com a questão

dos demonstrativos principais, ou seja, se a empresa respondeu a uma questão sem levar

em consideração as implicações que teria em outras questões.

Dessa forma, para essa análise o qui-quadrado (²א) é o mais apropriado para o

problema encontrado, pois analisa as diferenças entre o que seria esperado de uma

variável e o que realmente foi observado na pesquisa.

Entretanto, o teste de qui-quadrado (²א) aplicável às análises de resultados

apresentam as seguintes vantagens e limitações:

• Vantagens: é sensível aos desvios definidos entre valores previstos e

observados e ao tamanho da amostra. O teste exige que, quanto maior for

Page 68: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

68

o tamanho da amostra, menor deverá ser os desvios para que a hipótese

não seja rejeitada;

• Limitações: o teste deve ser utilizado somente aos dados numéricos do

experimento e nunca em proporções ou em porcentagens. O teste não

pode ser corretamente aplicado em experimento nos quais a freqüência

esperada de qualquer classe fenotípica seja menor que cinco.

É muito importante que o pesquisador conheça o real papel da análise estatística,

que começa no planejamento do estudo, e que pode contribuir de maneira importante

para a qualidade do seu trabalho.

Com o auxílio de ferramentas estatísticas eficientes e de manuseio relativamente

fácil, levantar e explorar informações consistentes que possam trazer respostas

coerentes a muitos questionamentos que surgiram durante a execução dessa pesquisa.

Page 69: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

69

3. METODOLOGIA A definição da metodologia e o tipo do estudo a ser feito, tornam-se

fundamentais para a conclusão desta pesquisa.

Nesta pesquisa discutiram-se os conceitos de Orçamento Empresarial e o uso

desta ferramenta pelas empresas localizadas na região do Vale do Paraíba. Os conceitos

gerais, o modo de utilização, a montagem de um orçamento, a sua utilidade foi citada e

exposta ao longo deste trabalho.

Pela sua natureza, este trabalho pode ser considerado como uma pesquisa

descritiva e exploratória com corte transversal, em que se busca conhecer as diversas

situações e relações do comportamento de um fenômeno, pesquisando como se

comportam suas principais variáveis.

Nesta pesquisa, portanto, foram utilizadas a observação, o registro, a análise, a

descrição das características, a relação e a correlação dos fenômenos, sem a

manipulação e interferência do pesquisador.

Em seu artigo, VIEIRA (2002:65) define “As pesquisas descritivas

compreendem grande número de métodos de coleta de dados, os quais compreendem

entrevistas pessoais, entrevistas por telefone, questionários pelo correio, questionários

pessoais e observação”.

Nesta pesquisa exploratória, procurou explorar um problema ou uma situação

para prover critérios e compreensão, para descobrir a causa dos mesmos, ou seja, o

Orçamento Empresarial e a forma como as empresas utilizam esta ferramenta.

Segundo MATTAR (1999:80),

Page 70: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

70

Este tipo de pesquisa exploratória é particularmente útil quando se tem noção muito vaga do problema de pesquisa. Será preciso conhecer de maneira mais profunda o assunto para se estabelecer melhor o problema de pesquisa através da elaboração de questões de pesquisa e do desenvolvimento ou criação de hipóteses explicativas para os fatos e fenômenos a serem estudados.

Corte transversal, pois, trata-se da coleta de informações somente uma vez no

tempo. Neste caso, as coletas de dados foram realizadas nos meses de Setembro e

Outubro de 2001 das empresas localizadas na região do Vale do Paraíba.

Fenômeno são as coisas em constante fluxo e transformações. O pesquisador

obtém os dados de que necessita na observação, nas entrevistas e nos questionários, nas

histórias, nos textos, nas empresas , nas organizações em geral e em tudo aquilo que lhe

permita relacionar sobre processos e interações.

As variáveis, neste caso, são os subconjuntos do Orçamento, tais como o

Orçamento de Vendas, o Orçamento de Produção, o Orçamento de Compras,

Orçamento de Despesas Próprias, Orçamento de Despesas Corporativas, Orçamento de

Fluxo de Caixa, Demonstrativo de Resultado Projetado e Balanço Patrimonial

Projetado.

Quando efetuado o cálculo do Orçamento Empresarial pelas empresas

pesquisadas, pode propiciar a visualização dos números projetados, permitindo a

correção dos mesmos durante a sua execução, para atingir as metas inicialmente

estabelecidas.

O ponto de partida do cálculo do orçamento é a definição de metas e objetivos

pela alta administração, no qual é calculado o orçamento de vendas para que se possa

calcular os demais itens do orçamento.

3.1 UNIVERSO E AMOSTRAS

A população pesquisada é composta por empresas selecionadas no cadastro da

CIESP do Vale do Paraíba, que abrange as regiões de Jacareí, São José dos Campos e

Taubaté, englobando desde o município de Guararema, todo o Litoral Norte até o

município de Bananal, totalizando 221 empresas cadastradas. Trata-se de uma região

com grande índice de desenvolvimento econômico e social, a qual tem recebido um

grande fluxo de novos investimentos em vários tipos de projetos empresariais. Neste

Page 71: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

71

ponto, é definido o que pode ser entendido por porte de empresas para fins deste

trabalho.

Existem alguns órgãos, entidades e conceitos legais que tentam definir uma

classificação de tamanho para as empresas brasileiras. É muito comum, ao analisar por

portes de empresas, começar a estabelecer critérios para definir o que vem a ser uma

pequena, média e grande empresa.

Segundo CHER (1996:21), “a definição de empresa, dependendo dos parâmetros

adotados, pode significar esforço estéril e irrelevante”. Alguns estudos usam como

critérios o número de empregados; outros as vendas obtidas, ou ainda uma conjugação

de ambos os fatores.

Desta forma, os principais estudos para a definição da classificação do tamanho

de empresas podem ser encontrados junto ao SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas de São Paulo, órgão voltado exclusivamente para o apoio das

pequenas e médias empresas que se enquadram na Lei 9841 / 99.

A Lei 9841/99 estabelece os critérios para definição do que deve ser considerada

pequena empresa. De acordo com essa lei são consideradas pequenas empresas as que

têm seu faturamento anual entre R$ 244.000,00 e 1.200.000,00.

Algumas instituições oficiais de crédito também fazem uma conceituação do

tipo de empresa para fins de fornecimento de recursos a novos investimentos e/ou

ampliação das instalações e atividades já existentes.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), como

banco de fomento, financia projetos de investimentos em todos os setores da economia.

Para a classificação do tipo de atividade a ser financiada e também para o

enquadramento nas diversas modalidades de apoio oferecidas, o Banco tem algumas

regras estabelecidas para a definição do tamanho de empresas onde pode aplicar seus

recursos.

Para cada tipo de empresa definida pelas regras do banco, existem diversos

programas diferentes de linhas de apoio, em forma de crédito. Assim, de acordo com

estas regras definidas, as empresas estão classificadas em:

• Microempresa: aquelas com faturamento até R$ 700 mil;

• Pequena Empresa: aquelas com faturamento de R$ 700 mil a R$ 6.125 mil;

• Média Empresa: aquelas com faturamento de R$ 6.125 mil a R$ 35

milhões;

Page 72: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

72

• Grandes Empresas: aquelas com faturamento acima de R$ 35 milhões.

Em relação à quantidade de mão de obra empregada, conforme a conceituação

de CHER (1996:22), têm-se as seguintes relações:

• Micro e Pequena Empresa: até 50 empregados;

• Média Empresa: entre 51 e 250;

• Grande Empresa: acima de 251.

Como órgão financiador de projetos de implantação e/ou ampliação, esta

classificação permite ao Banco estabelecer linhas de créditos diferenciadas por tamanho

de empresas, de modo a poder melhor posicionar-se em razão dos diferentes tipos de

problemas e soluções que cada um dos tipos mencionados apresentam.

Especificamente no caso de médias empresas, elas têm características peculiares:

não sendo consideradas grandes, muitas vezes não têm a capacidade gerencial para lidar

com a administração de grandes valores envolvidos em projetos de financiamentos; por

outro lado, deixaram de ser pequenas, o que via de regra poderia dispensar outros tipos

de apoio, próprios para pequenos empreendimentos que, por sua natureza, são frágeis.

Neste caso, em geral, elas possuem características que se aproximam das de

maior porte, mas enfrentam ainda problemas típicos das pequenas empresas.

Por esta razão o Banco possui linhas de financiamento próprias para estas

empresas, conjuntamente com exigências e garantias que seguem o mesmo método de

enquadramento.

Sendo assim, segundo a classificação dada pelo BNDES, as pequenas empresas

são aquelas com faturamento até R$ 6.125 mil; empresas de médio porte aquelas

empresas de qualquer ramo de atividade que têm faturamento anual variando de R$

6,125 mil a R$ 35 milhões; e empresas de grande porte, aquelas com faturamento acima

de R$ 35 milhões.

Em relação à quantidade de mão-de-obra empregada, adotaram-se os conceitos

de CHER:

• Micro e Pequena Empresa: até 50 empregados;

• Média Empresa: entre 51 e 250;

• Grande Empresa: acima de 251.

As pesquisas foram enviadas nos meses de Setembro e Outubro de 2001 pelo

Correio.

Page 73: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

73

A Figura 3 mostra o Retorno do Questionário por Porte de Empresa e Por Setor de

Atuação.

SETOR DE ATUAÇÃO

EMPRESA RETORNO DO QUESTIONÁRIO INDUSTRIA SERVIÇO COMÉRCIO TOTAL

GRANDE 13 24,0% 4,3% 0,0% 28,3% MÉDIO 16 21,7% 8,7% 4,3% 34,7%

PEQUENO 17 19,6% 15,2% 2,2% 37,0% TOTAL 46 65,3% 28,2% 6,5% 100,0%

ENVIADOS 221 % DE RETORNO 21%

Figura 3 - Retorno do Questionário por Porte de Empresa e de Setor de Atuação.

Fonte: elaborado pelo autor.

Houve retorno desses questionários via empresas a partir de Outubro de 2001 até

Fevereiro de 2002, totalizando cinqüenta e seis respostas; das quais, quarenta e seis

respondidas corretamente. Sete empresas haviam mudado de endereço, duas alegaram

que se tratava de informação sigilosa e uma empresa alegou que não utilizava essa

ferramenta em seu planejamento.

A Figura 4 mostra o percentual de retorno obtido na pesquisa por porte de

empresa.

RETORNO DO QUESTIONÁRIO

28,3%

25,0%%

34,7% 37,0%

15,0%20,0

30,035,0%

PEQUENO

40,0%

0,0%5,0%

10,0%

%

GRANDE MÉDIO

Page 74: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

74

Figura 4- Retorno do Questionário por Porte de Empresa

onte: elaborado pelo autor.

0%,

om o

dores das pequenas e médias empresas quando os

ecutados pelos mesmos; e por analistas, gerentes e executivos quando

restações dessas informações dentro da organização.

As estruturas das perguntas devem conduzir a respostas que procurem explicar o

ompo retação do

pesquisadas, tais com

fatores principais em

e a consistência no preparo de cada fase do orçamento que foi analisada e adequada

3.3 tionário dessa pesquisa foi elaborado em três blocos distintos:

tuação, o nível de faturamento, número de

emp

empresa;

F

Diante dessa situação, foi feito o cálculo do tamanho da amostra necessária para

a representatividade dos dados obtidos através do questionário.

Considerando-se o universo de 221 questionários, o nível de confiança de 9

c erro máximo de 10,78%, obteve-se 46 questionários como número de amostras

necessárias para validar o resultado. Baseado neste índice, o retorno observado na

pesquisa encontra-se dentro da probabilidade de aceitação.

3.2 SELEÇÃO DOS SUJEITOS Os sujeitos da pesquisa são os próprios empresários quando os mesmos são

responsáveis pelos negócios; os conta

serviços são ex

estes são responsáveis pelas p

c rtamento das variáveis mais significativas, as quais fornecerá a interp

estudo executado, permitindo uma avaliação do assunto objeto da pesquisa.

Existem algumas variáveis consideradas significativas junto às empresas

o: o período para o qual é calculada cada fase do orçamento; os

que se baseia a empresa para o cálculo de cada fase do orçamento;

para atender o objetivo desse estudo.

COLETA DE DADOS

O ques

• O primeiro bloco relaciona perguntas sobre os dados da empresa, dos quais se

apuram informações, como o setor de a

regados, a sua constituição legal; e ainda acompanhadas de uma questão

conceitual sobre o Orçamento empresarial para avaliar o nível de entendimento da

Page 75: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

75

• O segundo bloco relaciona perguntas sobre a utilização ou não do cálculo de

Orçamento Empresarial, composto de dez perguntas subdivididas em duas respostas

afirm

O t

ões. Em relação à primeira, destacam-se a economia

is importantes; em relação à segunda, está o problema

do número de não respondentes.

de custos, principalmente porque as

empresas pesquisadas estão geograficamente dispersas, distribuídas em toda a extensão

da região do Vale do Paraíba.

pesquisa foi efetuada através de preenchimento de um

ativa dos seus

ento;

uisador, seu preenchimento é realizado

a maneira pela qual as perguntas são redigidas é essencial para o sucesso de

ma p bíguos e

otencialmente enviesados”.

ativas ou negativas, com múltiplas opções cada uma, em que as afirmativas

definem quando as empresas executam os cálculos, e as negativas quando não as

executam;

• erceiro bloco relaciona perguntas sobre o controle do orçamento, quando a

empresa utiliza o cálculo do orçamento.

Em síntese, o questionário enviado pelo correio como método de coletar dados

apresenta vantagens e limitaç

relativa e a rapidez como as ma

Com isso ele traz substancial redução

A elaboração da

questionário por parte das empresas contatada, acompanhada de uma carta de

apresentação da entidade responsável (UNITAU) e de uma carta explic

objetivos, na qual continham:

• A proposta da pesquisa;

• Instruções de preenchim

Instruções para devolução;

• Incentivo para o preenchimento e;

• Agradecimentos.

O questionário elaborado continha um conjunto de questões construídas para

gerar os dados necessários com vistas a se atingir o objetivo da pesquisa.

Numa pesquisa, o questionário é um instrumento ou programa de coleta de

dados. Se sua confecção é executada pelo pesq

pelo informante.

Por isso, REA/PARKER (2000:57) ressalta a importância da redação das

perguntas: “

u esquisa. Uma redação sem critério pode levar a resultados am

p

Page 76: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

76

O pré-teste do q

pessoas: colegas de tra

com os objetivos do es

respondentes similar à

Foram efetuados alguns pré-testes junt presa de

RKER (2000:24):

que as perguntas irão obter as informações necessárias para se

da coleta de dados na amostra. Além disso, permite

ente pelo método de questionário enviado pelo correio.

O método anteriormente apresentado é compensador quando adequadamente

compatível o.

o total de tio nv a

Vale do Paraíba, retornaram 56 questionários; dos ais, 46 q stionári devidam te

preenchidos, o que representa aproxima mente 21% de respostas a serem analisadas,

rado ormal para este tipo de pesquisa enviada pelos correios,

onforme ilustrada na Tabela 1.

as.

uestionário é essencial podendo ser realizado com três grupos de

balho e profissionais da área para que avaliem se está de acordo

tudo; usuários potenciais dos dados ou uma pequena amostra dos

do universo pesquisado.

o à área financeira de uma em

grande porte (não foi autorizado revelar) para medir a receptividade e eventuais

mudanças.

A importância do pré-teste é citada pelos REA / PA

Depois de preparado um rascunho do questionário, e se o pesquisador acredita atingir as metas do estudo, é importante efetuar um teste prévio do instrumento em condições reais de pesquisa. Durante esse teste, as perguntas mal redigidas serão identificadas, e a qualidade geral do instrumento será aperfeiçoada. Com base na experiência do pré-teste, o questionário será ajustado para o processo de pesquisa.

Estes procedimentos têm como objetivo a realização de um primeiro

refinamento do instrumento antes

verificar a clareza e a compreensão dos termos utilizados.

As perguntas foram elaboradas na mesma seqüência da montagem de um

processo orçamentário.

Dessa forma, este constitui mais um exemplo de realização de pesquisa através

da coleta de dados, feita basicam

utilizado e é de grande eficácia sua utilização, desde que o objeto da pesquisa seja

com a sua aplicaçã

D ques nários e iados p ra as empresas localizadas na região do

qu ue os en

da

número conside n

c

Tabela 1 - Composição do Retorno de Questionário conforme Atividade, Porte e Característic

GDE MED. PEQ. Ñ. UTIL INF.SIG MUD. TOT.

Page 77: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

77

9 1 2 7 40 INDUSTRIA 11 10

SERVIÇOS 2 4 7 0 0 0 13

COMÉRCIO 0 2 1 0 0 0 3

Fonte: elaborado pelo autor

DE = empresa grande

ED. = empresa média

EQ. = empresa pequena

.UTIL = não utiliza sistema de orçamento

F.SIG = informação sigilosa

UD. = a empresa mudou-se

OT. = total

G

M

P

N

IN

M

T

Page 78: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

78

4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

s obtidas, podem-se agrupar os resultados, que

conduzem de uma idéia geral sobre os aspectos pesquisados. Sendo assim,

as respost

envolvidos no

A anál

empresas utili

de suas opera

diversas carac arial

que fornec

• Blo

das mesmas, de forma a levantar dados desde o setor

ão, a estrutura legal, o nível de faturamento e o número de

• s:

de questões relativas a fase de montagem, ou seja, efetua-se ou

elab

des

em

que

As respostas desta pesquisa estão sendo analisadas em blocos distintos,

conforme apresentados nos questionários enviados às empresas da região do Vale do

Paraíba.

A partir da tabulação das resposta

à formação

as que se seguem tratam dos diversos aspectos econômicos e financeiros

uso do orçamento empresarial.

ise e interpretação dos resultados da pesquisa devem informar como as

zam os conceitos de cálculo do orçamento na condução da administração

ções. Sendo assim, as respostas são analisadas distintamente, sobre

terísticas e aspectos envolvidos na utilização do orçamento empres

erá as seguintes informações:

co um:

Primeiro: o campo informações gerais sobre a empresa, permite acesso a

toda característica

de atuaç

empregados. Através dessas informações, as empresas pesquisadas

podem ser classificadas por porte (grande, médio e pequena empresa), de

acordo com o nível de faturamento ou por números de empregados;

Segundo: acompanha ainda neste bloco, uma questão conceitual sobre o

Orçamento de Operações para avaliar o nível de entendimento sobre o

orçamento na empresa, bem como, analisar os resultados obtidos sob

diversos aspectos.

Bloco doi

É composta

não o cálculo obedecendo a uma seqüência lógica das fases do orçamento

orado. As questões foram formuladas de maneira que atendam ao cálculo

sa ferramenta, dentro de uma seqüência normal de orçamento

presarial. Este bloco é composto de dez perguntas, subdividido em

stões afirmativas e negativas, cada uma de múltipla escolha, podendo-se

Page 79: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

79

opt

em

• Bloco três:

o dessa

dos precisam ser confrontados com os

resultados reais obtidos a partir das operações efetuadas. Ainda, através

4.1 BLOCO 1 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS INFORMAÇÕES mportantes para a

esquisa, pois fornecem todas as características das empresas pesquisadas. As

tabulações foram efetuadas em dois grupos distintos de respostas:

ru o

ísticas d sas pe as, que co a amostra selecionada

do, verificar o nível de entendimento de utilidade das

e orçamento no cotidiano da administra eus negó

• ação e opinião sobre a utilidade do

presas pesquisadas.

As Figuras 5 até 8 apresentam os itens utilizados para análise do primeiro grupo.

ar por mais de uma ou todas conforme a situação que se encontra a

presa.

Para que se possam analisar os resultados obtidos com a utilizaçã

ferramenta, os valores orça

das tabulações das respostas mostram-se as questões, cujas respostas

permitem fazer uma análise sobre como elas entendem e interpretam as

variações dos resultados reais das operações com o que foi calculado no

orçamento.

GERAIS SOBRE AS EMPRESAS

A tabulação e análise das respostas desse bloco são muito i

p

• O primeiro g po tem objetivo de selecionar e identificar as principais

caracter as empre squisad mpõem

para o estu e também

técnicas d ção de s cios;

O segundo grupo busca obter inform

orçamento sob o ponto de vista dessas em

Nº SETOR DE ATUAÇÃO EMP SERVIÇOS REGADOS

PORTEINDÚSTRIA COMÉRCIO

Até 50 Pequeno 19,6% 2,15% 13,0% De 51 a 250 23,9% 2,15% 10,9% Médio

Ac 23,9% 0,0% 4,3% ima de 251 Grande T TO AL 67,4% 4,3% 28,3%

Figura

pelo autor

uadro podem ser assim resumidas:

5 - Setor de Atuação das Empresas.

Fonte: elaborado

As respostas às perguntas deste q

Page 80: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

80

67,4% das empresas pertencem ao setor industrial, sendo:

;

Neste setor, as participações das médias e grandes empresas estão distribuídas

eqüitat

setor de serviços, sendo:

pequenas empresas neste

etor.

• mpre %

• des emp .

a baix ncia d ércio é devido à utilização da base de

dado a regiã le do onde inância dos cadastros

das empresas das indústrias de transformação e de serviços.

a Composição por Estrutura Legal e por Porte das

Empresas Pesquisadas na Região do Vale do Paraíba.

A LEGAL

• Pequenas empresas: 29,0%

• Médias empresas: 35,5%;

• Grandes empresas: 35,5%.

ivamente.

28,3% das empresas pertencem ao

• Pequenas empresas: 46%;

• Médias empresas: 39%;

• Grandes empresas: 15%.

Neste setor, a participação das pequenas empresas é de 46%, em segundo lugar

pela média empresa com 39%, mostrando o predomínio das

s

4,3% das empresas pertencem ao setor de comércio, sendo:

• Pequenas empresas: 2,15%;

dias eMé sas: 2,15 ;

Gran resas: 0%

Neste setor, a incidê e com

s dda CIESP’s o d Vao Paraíba, há predom

A Figura 6 demonstra

Nº ESTRUTUREMPREGADOS

PORTE S / A LTDA SOC. CIVIL

Até 50 Pequeno 0,0% 28,3% 6,5% De 51 a 250 Médio 4,3% 32,6% 0,0%

Acima de 251 Grande 8,7% 0,0% 19,6% TOTAL 13,0% 80,5% 6,5%

Figura 6 - Estrutura Legal te s

Fo orado or

ente, a estrutura legal das pequenas e média esas é

L red inando tam ra es e s.

e Por das Empresas Pesqui adas

nte: elab pelo aut

Basicam s empr LTDA

( imitada), p om bém pa as grand mpresa

Page 81: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

81

A Figura 7 detalha a Composição do Faturamento por Porte de Empresas.

FATURAMENTO Nº

EMPREGADOS

ACIMA DE 3 PORTE ATÉ 100 DE 100 DE 500 DE 1

MIL MIL A 500 MIL

MIL A 1 MILHÃO

MILHÃO A 3 MILHÕES MILHÕES

Até 50 19,6% 8,7% 0,0% 4,3% 2,2% Pequeno De 51 a 250 Médio 0,0% 13,0% 6,5% 8,7% 8,7%

Acima de 2 4,3% 23,9% 51 Grande 0,0% 0,0% 0,0% TOTAL 19,6% 21,7% 6,5% 17,4% 34,8%

Figura

stas às perguntas deste quadro podem ser assim resumidas:

52,2% das empresas faturaram acima de um milhão de Reais por mês, sendo

Isso o potencial ec a região e do Paraíba, ado das

grandes resas, conv iverso m nde de peq presas

que tra erenciado mento e a execução orçamentá

il executado pelos funcionários da

própria empresa ou pela empresa terceirizada.

Nº CONTABILIDADE

7 - Faturamento por Porte das Empresas Pesquisadas.

Fonte: elaborado pelo autor

As respo

41,3% das empresas, entre pequenas e médias, faturaram abaixo de 500 mil

Reais por mês.

de 28,2% a participação das grandes empresas.

mostra onômico d do Val que ao l

e médias emp ivem un uito gra uenas em

tam de forma dif o planeja ria.

A Figura 8 demonstra o processo contáb

EPORTE

EIRO MPREGADOS PRÓPRIA TERC

Até 50 Pequeno 8,7% 26,1%

De 51 a 250 Médio 26,1% 10,9% Acima de 251 Grande 26,1% 2,2%

TOTAL 60,9% 39,1%

Figura 8

Fonte: elaborado pelo autor

As respostas às perguntas deste quadro podem ser assim resumidas:

- Contabilidade (própria ou terceiro)

Page 82: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

82

60,9% das empresas têm sistema contábil próprio, demonstrando grandes

possibilidades da utilização do sistema de orçamento empresarial em

detrimento aos 39,1% que utilizam os serviços de terceiros, principalmente

as pequenas e médias empresas quadram

neste perfil.

to a e e

questionando o desenvolvim ç pa

empresas que utilizam essa técn

ORÇAMENTO DE OPERAÇÃO

, onde 37,0% das empresas se en

A Figura 9 analisa o entendimen

ento das vá

ica.

da empres

rias etapas d

sobre o orçam

o processo or

nto de op

amentário

rações,

ra as

Nº DE EMPREGADOS

Permite es situação

financeira ao final do

período orçado

Transforma as idéias

gerais dos negócios em

números palpáveis

Permite acompanhar a evolução de cada área da

empresa

Melhora a integração

entre os diversos

órgãos da empresa

Permite com os resultados planejados

realmente obtidos

PORTE timar a parar

com os

Até 50 7,9% 6,3% 4,8% 1,6% 8,7% Pequeno

De 51 a 250 Médio 9,6% 4,8% 7,1% 2,4% 9,5%

Acima de 251 Grande 8,7% 7,9% 7,1% 4,8% 8,7%

TOTAL 26,3% 19,0% 19,0% 8,7% 27,0%

Figura 9 - Composição do Entendimento da Empresa sobre o Orçamento de

Operações.

Fonte: elaborado pelo autor.

desenvolvimento de várias etapas do processo

Essa questão conceitual com cinco opções de respostas foi apresentada para as

empresas entenderem a utilização de um sistema de orçamento empresarial para

administrar seus negócios. Essas perguntas foram desenvolvidas intencionalmente para

questionar as empresas em relação ao

Page 83: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

83

orçame a utilização

des té

para el

orçame

represe

utilidad

a as pequenas e grandes empresas com 8,7%

ada uma e com 9,5% para as médias empresas; isso mostra que, utilizando o

orçamento emp

gerenciar as ope

De fato, como ade prática

iações.

• ,3%, distribuídas com 7,9% para pequenas empresas,

de esforços com o objetivo de maximizar os resultados. É também uma

ntário, evitando assim conclusões precipitadas e distorcidas sobre

sa cnica.

Com isso, se a empresa realmente entendesse que o orçamento não tem utilidade

a, não daria prosseguimento à pesquisa sobre as várias etapas do processo

ntário. Mas, por outro lado, a questões permitem várias respostas que

ntem algum estágio em que a empresa se situe e mostre como sendo um ponto de

e para o processo da empresa.

As respostas às perguntas deste quadro podem ser assim resumidas:

Analisando as respostas em ordem decrescente, o item que permite comparar os

resultados planejados com os realmente obtidos apresentou o maior índice de

27,0%, distribuídos igualmente, par

c

resarial e o controle orçamentário, é perfeitamente possível

rações baseadas no que foi planejado para o período em análise.

discutido nos capítulos anteriores, o resultado e utilid

do orçamento começam a fazer sentido, se a empresa disponibilizar todas as

ferramentas necessárias que permitam acompanhar os valores realizados para

confrontar com os valores orçados e a sua conseqüente análise das var

Assim, LIMA (1980:201) enfatiza

O controle orçamentário faz-se mediante o registro e a totalização dos valores realizados mensalmente, em relação a cada componente do orçamento. Com esses dados elaboram-se as demonstrações de valores previstos e valores realizados e das diferenças ocorridas.

Ao apontar esta como principal resposta, as empresas pesquisadas estão

simplesmente confirmando a utilidade do orçamento empresarial como uma

ferramenta de comparação e controle na administração de seus negócios;

Analisando o índice de 26

com 9,6% para as médias e com 8,7% para as grandes empresas, o item permite

estimar a situação financeira ao final do período orçado, demonstrando que as

empresas pesquisadas, fazendo o controle e o acompanhamento dos valores

realizados possibilita visualizar a situação financeira do período orçado. Assim,

um orçamento é mais do que um conjunto de números, é também um conjunto

Page 84: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

84

ferramenta de negócios que ajuda a comunicar, organizar e controlar o que está

acontecendo na empresa;

Analisando os índices empatados com 19,0% , o item transforma as idéias gerais

dos negócios em números palpáveis, distribuídos com 7,9% para as grandes

empresas, 4,8% para as médias empresas e 6,3% para as pequena

s empresas; e

ea da empresa, (nas pesquisas respondidas por essas

empresas) demonstram que existe preocupação em atingir as metas estabelecidas

• Fin 4,8% para as grandes

empresas, 2,4% para as médias e 1,6% para as pequenas empresas, constata-se

ser muito fraca a integração das áreas para qualquer tipo de empresa, mesmo

LATIVAS AO CÁLCULO DO ORÇAMENTO

O bloco 2 do questionário é composto de dez questões, subdividido em duas

presarial. Esta seqüência de questões

permite verificar a maneira pela qual as empresas envolvidas fazem o orçamento, como

um processo normal e natural de cálculo que deve ser cotejado com os números do

orçamento.

A Figura 10 demonstra o percentual das empresas que efetuam o cálculo do

Orçamento Empresarial por Porte de Empresa.

permite acompanhar a evolução de cada área da empresa, distribuída com 7,1%

para as grandes empresas, 7,1% para as médias empresas e 4,8% para as

pequenas empresas, totalizando 19,0%. Isso mostra que tanto as transformações

das idéias dos negócios em números palpáveis quanto o acompanhamento da

evolução de cada ár

no orçamento e melhorar a performance de cada área da empresa;

alizando, com o índice de 8,7%, distribuídos com

assim as grandes empresas procuram melhorar essa integração, porém muito

abaixo do necessário.

4.2 BLOCO 2 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÕES DAS RESPOSTAS

RE

partes, com respostas afirmativas e negativas, abrangendo os cálculos de todas as partes

seqüenciais da elaboração do orçamento em

Page 85: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

85

98,9%82,5%

68,2%

FAZ CÁLCULO NÃO FAZ CÁLCULO

1,1%17,5%

31,8%

0,0%

20,0%

%

GRANDE MÉDIO PEQUENO

40,0

60,0%

80,0%

120,0%

100,0%

Figura 10- Percentual de Empresa que Faz Cálculo e não Faz Cálculo por Porte

de Empresa

Fonte: elaborado pelo autor.

Conforme a Figura 10, verifica-s gran resas

cálculo de orçamento, confi conc que p ento estratégico está

inserid istração negó cons mente o orçamento

empresarial que faz parte desse processo.

A Figura 11 classificadas por Porte de Empresa a definição periódica da Meta de

DEFINE PERIODICAMENTE UMA META DE RESULTADO

e que das des emp , 98,9% fazem

rmando o eito de lanejam

o na admin de seus cios, e eqüente

Resultado.

Nº DE EMPREGADOS PORTE MENSAL ANUAL NÃO DEFINE

Até 50 Pequeno 23,9% 2,2% 8,7%

De 51 a 250 Médio 21,7% 13,0% 2,2%

Acima de 251 Grande 0,0% 26,1% 2,2%

TOTAL 45,6% 41,3% 13,1%

Figura 11 - Definição Periódica da Meta de Resultado

Fonte: elaborada pelo autor.

Page 86: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

86

esultados, ou seja, como as empresas determinam suas

metas d

omo base para o cálculo de suas operações; se define uma meta,

para qu

• a ausência de elementos ou recursos suficientes para esta definição (50%);

uito sujeito a mudanças (25%),

Essas empresas, portanto, estão à mercê da sorte e da oportunidade do momento

para manter sua sobrevivência.

o d s o têm

preocupação em fixa e ra a

atingir a met l.

re obje o orçamento empresarial, pois, na mont o mes

p ação rdial, po partir d efinição, resa p

planejar suas operações para atingir este objetivo.

quem fixa a meta, uma vez que a empresa define

ultado.

Esta questão trata especificamente do que a empresa definiu como

estabelecimento de uma meta de r

e resultados para o período definido como base para o orçamento.

Em primeiro lugar, procurou-se verificar se a empresa define, ou não, uma meta

de resultado periódico c

e período futuro, mensal (somente do mês) e anual (executam cálculos mensal e

anual). Observa-se que 10,9% das médias e pequenas empresas não definem as metas

por causa dos seguintes fatores:

• a situação da economia varia muito ao longo do ano (25%);

• o mercado da empresa está m

Por utro la o, 41,3% da

r uma meta d

empresas que responderam

resultado pa

questionário

nual; e 45,6%

a

para ser atingida

a mensa

Isto força o tivo d agem d mo,

esta é uma reocup primo rque, a essa d a emp ode

A Figura 12 demonstra

periodicamente uma meta de res

A META É FIXADA:

Nº de mpregados Porte

Pela diretoria ou

pelos proprietários da empresa

Com base na percepção dos negócios pela

empresa

Com base nos

resultados do ano anterior

Com base na expectativa de crescimento dos negócios

Não define

E

Até 50 Pequeno 9,7% 5,4% 4,3% 4,3% 4,3%

De 51 a 250 9,7% 8,6% 6,5% 8,6% 1,1% Médio

Aci a de 251 m Grande 9,7% 10,8% 5,4% 10,8% 1,1%

TOTAL 29,0% 24,7% 16,1% 23,7% 6,5%

Figura 12 - A Meta é Fixada.

Fonte: elaborado pelo autor.

Page 87: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

87

Na Figura 12, nota-se que na pequena empresa a meta é fixada pela diretoria ou

pelos proprietários da empresa, mostrando claramente a expectativa e o desejo de

projetarem suas idéias de metas de negócios para o crescimento da empresa, não

levando muito em consideração a percepção dos negócios e os resultados do ano

nterior. E também neste segmento que o percentual das empresas que não definem as

etas é

etas estão concentradas nas percepções e

rescimentos dos negócios. São características das empresas que utilizam o orçamento

empresarial no seu plane

perpetuidade de suas atividades nesse mercad loba

laçã dia ic ntr ixada pela

diretoria ou pelos proprietários, seguida de um ent base na

percepção dos negócios e na expectativa de cr os n ando com

iss certa e na ão de me

objetivos estratégicos.

ur monstra os motivos pelos quais a em

periodicamente uma meta de resultado.

a

m relevante.

Nas grandes empresas as m

c

jamento estratégico, o que constitui a sustentabilidade e

o concorrido e g

a-se alta conce

equilíbrio

escimento d

lizado.

ação na meta f

re as metas: com

egócios, mostr

Em re o às mé s empresas verif

o uma fragilidad definiç tas, caracterizando um planejamento

deficiente, sem

A Fig a 13 de presa não define

A empresa NÃO define periodicamente uma meta de resultado

Nº de Porte A sEmpregados

ituação da economia varia

O mercado da empresa está

sujeito a

Não tem elementos ou

recursos TOTAL muito ao longo do ano. muitas

mudanças. suficientes para esta definição.

Até 50 Pequeno 16,7% 16,7% 33,3% 66,7%

De 51 a 250 Médio 0,0% 16,7% 0,0% 16,7%

Acima de 251 Grande 0,0% 16,7% 0,0% 16,7%

TOTAL 16,7% 50,0% 33,3% 100,0%

Figura 13 - A Empresa não Define Periodicamente uma Meta de Resultado

Fonte: elaborado pelo autor.

Page 88: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

88

Observa-se na Figura 13 que 66,7% das pequenas empresas e 16,7% das médias

empresas, totalizando 83,3%, não definem periodicamente as metas de resultados, sendo

ue desse montante, 16,7% devido à instabilidade da economia, 33,3% por falta de

recurs essoas, e finalizando a

e

Isso demonstra que as empresas que não fazem planejamento estratégico de seu

negócio e muito me çament esarial e limitadas e sujeitas a

desaparecer do mercad não con ia, e

conseqüentem

em direção contrária dos objetivos da “strategy canvas”.

A Figura 14 demonstra por Porte de Empresa se a empresa calcula

A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O

q

os ou p

mpresa.

com 33,3%, devido a preferências do mercado d

nos o or o empr starão

o, pois seguirão entender as variações da econom

ente não atenderão esses mercados cada vez mais exigentes, caminhando

periodicamente ou não o Orçamento de Vendas.

ORÇAMENTO DE VENDAS Nº DE EMPREGADOS PORTE

Mensal Anual NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 21,7% 2,2% 10,8%

De 51 a 250 Médio 23,9% 10,9% 2,2%

Acima de 251 Grande 2,2% 26,1% 0,0%

TOTAL 47,8% 39,2% 13,0%

Figura 14 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Vendas.

Fonte: elaborado pelo autor.

Pode-se verificar que as empresas c mento de vendas. Das grandes

, to nda

significativos, e d a ne na tiv

administrativa. Por outro lado, a incidência das sas que não calcul amento

nda ue média esas é u centua motiv qual

sa sa.

alculam o orça

de ve

ncia do pla

empre

empresas 26,1%, calculam

emonstr

o orçamen

m a importâ

s anual e

jamento

mensal que

sua a

am o orç

são

idade

de ve s nas peq nas e s empr m per l alto, o pelo é o

foco des pesqui

Page 89: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

89

Na Figura 15 mostra como a empresa executa o cálculo do Orçamento d

e

Vendas.

O CÁLCULO É EXECUTADO :

Nº de Emp ado Porte

Médias das Meta estabe- Projeção feita pelos Percepção Contratos

previamente Não reg s vendas dos

últimos meses

lecida pelos diretores ou

proprietários

vendedores e/ou represen-

tantes

da empresa sobre o

mercado

existentes com os clientes

executao cálculo

até 50 Pequeno 4,2% 6,3% 2,1% 2,1% 4,2% 5,3%

de 5 8,4% 1,1% 1 a 300 Médio 5,3% 8,4% 6,3% 8,4%

acima de 301 Grande 3,2% 6,3% 9,5% 12,6% 6,3% 0,0%

TOTAL 12,7% 21,0% 17,9% 23,1% 18,9% 6,4%

Figura 15 - O que a Empresa Utiliza para Executar o Cálculo de Orçamento de

Vendas.

Fonte: elaborado pelo autor.

air sobre os seus concorrentes e também

garanti

epção pode ser a base

para s

as

pequen ores

e/ou proprietários ; e também as médias dos últimos meses para executar o cálculo do

orçamento de vendas.

mento de

pequenas em

comportamento mais técnico do seu mercado.

rático (experiência dos

vendedores e representantes) e a percepção

determinantes para a projeção das vendas do período em análise.

Essa questão é fundamental para as empresas que fazem planejamento

estratégico, pois isso demonstra o quanto o mercado em que as empresas estão atuando

e inseridas são importantes para poder sobress

r a sua própria sobrevivência neste contexto globalizado.

Isso pode ser verificado na Figura 15, onde as grandes empresas utilizam a

percepção do mercado para executar o cálculo, em que essa perc

e posicionar sobre o futuro de suas atividades empresariais, seguidos pelas

experiências de seus vendedores e representantes para avaliar o cálculo, ao contrário d

as empresas, que, quando o faz, utilizam os desejos e a vontade dos diret

Pois é muito expressivo o percentual que não faz cálculo neste seg

presas. Isto indica que a empresa de fato não possui acesso ao

No geral, a pesquisa mostra que o conhecimento p

dos seus negócios são os fatores

Page 90: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

90

Do total, 6,4% das empresas que não executam o cálculo do orçamento de

vendas são de médias e pequenas empresas; destes, 5,3% são de pequenas empresas.

a isso, a eles foram atribuídos os seguintes fatores:

• embora considere importante, não tem tempo disponível para fazer, (16,7%);

• o mercado é muito variável dificultando qualquer cálculo (33,3%);

mento empresarial são muito sofisticadas para suas

atividades e essa ferramenta não era para eles, na Figura 16, isso ficou claramente

defin

tend ão ciênc to, não s pa e

mercado dinâmico ariável segue efetu lculo, demonstrando que

nã nã uestão e ecer o a em que está atuando,

sobrevivendo ao me , movida pela sorte.

ez detec do o prob te estudo uisa sug estas

empresas utilizem e incorporem, conforme o anexo 1, o modelo de orçamento

Figura 17 demonstra se as empresas calculam periodicamente o Orçamento de

Os motivos que levaram

• não considerar importante este cálculo (16,7%);

• não ter sistemas de informação para fazer (16,7%);

• e não ter pessoas disponíveis para fazer (16,7%).

A Figura 16 apresenta os motivos que levam as empresas a não calcularem o

Orçamento de Vendas periodicamente. Erro! Vínculo não válido.

Figura 16 - A Empresa não Calcula Periodicamente o Orçamento de Vendas.

Fonte: elaborado pelo autor.

Quando foi citado que os proprietários e administradores de pequenas empresas

acham que as técnicas de orça

ido.

Mesmo o ou n ia do fa e preocu m fazê-lo. Com o

e muito v não con ar o cá

o conhece e o faz q m conh mbiente

ro acaso

Uma v ta lema, es de pesq ere que

empresarial nas atividades administrativas.

A

Produção por Porte de Empresa.

Page 91: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

91

A EMPRESA CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO Nº de

Empregados Porte Mensal Anual NÃO CALCULA

até 50 Pequeno 17,4% 0,0% 17,4%

de 51 a 250 Médio 13,0% 10,9% 13,0%

acima de 251 Grande 0,0% 26,1% 2,2%

TOTAL 30,4% 37,0% 32,6%

Figura 17 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Produção.

Fonte: elaborado pelo autor.

É interessante observar que as empresas em geral estão mais preocupadas com o

rçame

anto o cálculo de

orçame

e vender

signific

rket Share”), pagar hora extra para recuperar a produção

não planejada refletindo diretamente no resultado da empresa.

s as áreas da empresa, principalmente da alta administração

para que possa ser dissem

Nas grandes empresas, observa-se ual de cálculo varia

edida que avança o período. Essa va

tradores no e do

empresarial, que fa jam gico da

Nas médias empresas, essas preocupações não são tão acentuadas quanto das

Nas pequenas em a preocupação é periódica, ou seja,

o nto de vendas do que o orçamento de produção. Isso fica bem caracterizado

comparando as Figuras 14 e 17, onde os percentuais tanto do período quanto por porte

de empresas, na Figura 17, no orçamento de produção os percentuais são menores.

O cálculo de orçamento de produção é tão importante qu

nto de vendas, pois uma vez estabelecida a meta de venda, deixar de atender essa

meta, acarreta em graves conseqüências para a empresa, como deixar d

a menos faturamento, perder o mercado para o concorrente, ou seja, perda de

participação no mercado (“ma

Dessa maneira, a elaboração do orçamento empresarial deve ter envolvimento e

comprometimento de toda

inado para todos os demais níveis da empresa.

que o aumento de percent

à m

adminis

riação dem

nto de meta fixad

ento estraté

onstra a preocupação dos

a na elaboração

empresa.

estabelecim

z parte do plane

orçamento

grandes empresas, pois os percentuais são constantes para todos os períodos.

presas, verifica-se que

somente do período corrente.

Page 92: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

92

A Figura 18 apresenta os fatores que as empresas utilizam para executar o

rçamento de Produção. O

A EMPRESA PARA EXECUTAR CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO UTILIZA:

NºEmpr de melhor Política de

de egados Porte Idéia de máximo Forma

Volume de Venda Orçado

aproveitamento da capacidade instalada

aproveitamento da mão de obra disponível

estocagem previamente

definida

até 1,6% 1,6% 50 Pequeno 8,0% 3,2%

de 51 a 250 Médio 12,9% 8,0% 6,5% 9,7%

acima de 251 Grande 19,4% 9,7% 9,7% 9,7%

TOTAL 40,3% 20,9% 17,8% 21,0%

Figura 18 – A Empresa Executa o Cálculo do Orçamento de Produção.

Fonte: elaborado pelo autor.

e produção, é um procedimento normal. Mas, as demais

roposições da questão foram propositais, para verificar o nível de planejamento das

empresas em relação a sua capacid

Estas coerências ver nas , onde o planejamento é

ais ste nt ce ra as as

roposições, r

As m res nstra certo le

capacidade produtiva com a utilização da mão-de-obra disponível e com a estocagem

s s-p Já na nas emp não e enhum rên

monstrando falta de planejamento e controle, realçando ainda mais o objetivo desse

ento em

s lo as na re Vale do a.

Figu resent tivos qu as em à não arem

rçamento de Produção.

Nº dEmpr ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

Essa questão de utilizar o volume de venda orçado, com 40,3% para executar o

cálculo de orçamento d

p

ade produtiva e logística.

ificam-se

ando um per

lume de Venda O

as já demo

grandes empresas

ntual constante

çado.

m um

m

p

consi nte, aprese

exceto o vo

édias emp

de 9,7% pa

descontro

quase tod

em relação à

da matéria rimas. s peque resas, xiste n a coe cia,

de

trabalho de pesquisa sobre a utilização ou não, e suas razões, do orçam presarial

das empresa calizad gião do Paraíb

A ra 19 ap a os mo e levam presas calcul o

O

e Porte e-

Page 93: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

93

gado

l

s

Não considera

importante este cálculo

Embora considera

importante, não tem tempo

disponível para fazer.

O mercado é muito variável

dificultando qualquer cálculo

Não tem sistemas de informação para fazer

Não tem pessoas

disponíveis para fazer

Tota

Até 50 7,1% 7,1% 64,3%Pequeno 28,7% 14,3% 7,1%

De 51250 % a Médio 7,1% 0,0% 7,1% 14,3% 0,0% 28,6

Acima de 251 Gra nde 7,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 7,1%

TOTAL 42,9% 14,3% 14,3% 21,4% 7,1% 100%

Figura 19 - A Empresa Não Executa o Cálculo do Orçamento de Produção.

Na Figura 19, do total de 100,0%, 64,3% são de pequenas empresas, destes,

28,7% não considera importa cia da

o porém não tem ar. O restante,

distribuídos 7,1% igualmente para o mercado variável, admite de

ção e ficiente ecutar tal tar

a as empres otal de 28,6 % não execu cálculo

porque não tem sistemas de informação, seguida de 7,1% que dificulta o cálculo devido

va ão consi portante este cálculo.

Figura 1 demonstra rabilidade da nas e média sas em

elação ao orçamento de produção e demais itens do orçamento.

vidade

A PERIODICAMENTE O

Fonte: elaborado pelo autor.

nte este cálculo; 14,3% estão cientes da importân

tempo disponível para efetuexecução d cálculo,

não ter sistemas

informa pessoas su s para ex efa.

Par médias as, do t %, 14,3 tam o

ao mercado riável e n dera im

A 9 a vulne s peque s empre

r

Isto, principalmente, porque a sua prática não é usual na sua ati

administrativa da empresa.

A Figura 20 apresenta as empresas que calculam periodicamente o Orçamento

de Compras classificadas por Porte de empresas.

A EMPRESA CALCULORÇAMENTO DE COMPRAS Nº de

Em regap dos Porte Mensal Anual NÃO CALCULA

Page 94: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

94

até 50 Pequeno 19,6% 4,3% 10,9%

de 51 a 250 Médio 17,3% 10,9% 8,7%

aci 51 Grande 2,2% 26,1% 0,0% ma de 2

TO TAL 39,1% 41,3% 19,6%

Figura 20 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Compras.

Fonte: elaborado pelo autor.

Como podem observar, há coerências dos percentuais do orçamento de produção

om o orçamento de compra conforme as Figuras 17 e 20. Isso porque as compras

evem

estoque mínimo.

Essa relação está mais estruturada nas grandes empresas, conforme mostra a

Figura 20, com a

períodos é bastante significativo, com 26,1% no anual; o que não acontece com o

r n s d u

é significativa para e m

anual.

Em às m empres a o cálc nsal pre a com 17,3%,

mas o cálculo anual com 10,9%.

E o percentual das empresas que NÃO CALCULA, tanto das pequenas

s, das m empresa stante ntativos 0,9% e

ivamente, dem o nitid que o do o emp

inda não está incorporado nas atividades administrativas.

executar o

ras.

Nº de Emp

O

c

d ser programadas para poder atender as necessidades previstas da produção,

levando em consideração o nível de

incidência de aumento de cálculo do orçamento de compras nos

cálculo pe iódico as médias e peq

as pequenas

uenas empre

mpresas co

as, onde a inci

19,6% contr

ência de cálc

a 4,3% que fa

lo mensal

z cálculo

relação édias as, aind ulo me domin

eça a ser significante, com

empresa quanto édias s são ba represe , com 1 8,7%,

respect onstrand amente cálculo rçamento resarial

a

A Figura 21 apresenta os fatores que as empresas utilizam para

cálculo do Orçamento de Comp

regados Porte A EMPRESA PARA EXECUTAR CÁLCULO DO ORÇAMENTDE COMPRA UTILIZA:

Page 95: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

95

e

e estocagem

Não Calcula - Empresa

Volume de Produção

Previsão de mudanças

Previsão de falta d

Política d

de Serviços Prevista no mercado fornecedor

materiais no futuro

previamente definida

Até 50 Pequeno 7,2% 10,1% 1,4% 4,4% 5,8%

De 51 a 250 Médio 5,8% 15,9% 2,9% 1,4% 8,7%

Acima de 251 Grande 0,0% 18,9% 5,8% 4,4% 7,2%

TOTAL 13,0% 44,9% 10,1% 10,1% 21,7%

Figura 21 - A Empresa Executa o Cálculo do Orçamento de Compras.

Fonte: elaborado pelo autor.

As empresas de serviços sso mesmo

não responderam. Como pode notar, a execução do cálculo do orçamento de compra,

4,9% está bas no r ta o s, todas

p ad cessi rodu

Entretant s e udança

no mercado forne ,4 e v aterial no futuro.

As médias e pequenas empresas, também em proporções menores, verifica-se a

a ia tada andes as, ou de 2 1,4

mudança no mercado fornecedor, respectivamente e 1,4% e 4,4% na falta de material.

D aneira, as expectativas de mudanças no me rnec po

materiais no mercado, para essas empresas pesquisadas poderia ser interpretado

sintom as

o, ef tivam des o s do fo .

vos.

Nº de

não calculam o orçamento de compra, por i

com 4

as com

eado

m estar atrel

o, verifica-s

cedor, e 4

volume de p

as às ne

e que das gr

% acham qu

odução previs

dades da p

andes empresa

ai faltar m

, o que é c

ção.

, 5,8% acr

erente, poi

ditam na m

ras deve

mesm tendênc apresen em gr empres seja, ,9% e % na

essa m rcado fo edor e a ssível

falta de

como a de que esses não são problem potenciais para a sua atividade produtiva,

ou entã e ente eles conhecem eu merca rnecedor

A Figura 22 apresenta as empresas que não executa o Cálculo do Orçamento de

Compras e seus principais moti

Porte ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

Page 96: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

96

Emg O mercado

é muito Não tem sistemas Não tem

pre-ados

Não Embora

considera considera

impor-tante este

cálculo

impor-tante, não tem tempo disponível para fazer.

variável dificultando

qualquer cálculo

de informa-ção para

fazer

pessoas disponí-veis para

fazer

Total

A 0,0% té 50 Pequeno 30,0% 0,0% 10,0% 0,0% 10,0% 5

De 51 a 51 2 Médio 0,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 50,0%

Ac1 Grande 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% ima de

25

TOTAL 40,0% 10,0% 20,2% 10,0% 40,0% 100,0%

Figura 22 - A Empresa não Executa o Cálculo do Orçamento de Compras.

Fonte: elaborado pelo autor.

22, as empresas que não calcul rçamento de ras,

50% são para as médias empresas e 50% para as pequenas. Sendo que, das pequenas

empresas portante este cálculo, 10% o m rcado é mu

ra as médias empresas, 10% para todos os itens, exceto, “não considera

onstra que para essas empresas que não efetuam o

ento de compras e os demais itens do orçamento, talvez tenha utilizado

Na Figura o total d am o O Comp

, 30% não considera im e ito variável

e não tem pessoas disponíveis para fazer.

Pa

importante este cálculo”. Isso dem

cálculo de orçam

apenas algumas partes do orçamento empresarial, limitando muitas vezes a uma análise

individual, provocando uma descontinuidade do processo de cálculo do orçamento.

A Figura 23 apresenta as empresas que calculam periodicamente o Orçamento

de Despesas com Pessoal.

CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE

DESPESAS COM PESSOAL Nº DE EMPREGADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 26,1% 2,2% 6,5%

Page 97: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

97

De 51 a 250 Médio 19,6% 10,9% 6,5%

Acima de 251 Grande 4,3% 21,7% 2,2%

TOTAL 50,0% 34,8% 15,2%

Figura 23 - A Empresa Executa o Cálculo do Orçamento de Despesa com

Pessoal.

Fonte: elaborado pelo autor.

empresas calculam o Orçamento de

espesas com Pessoal anual, contra 50,0% das empresas que calculam somente

mensais. Mas, por

projeção que reflete a realidade de suas necessidades.

qu m es p te o

orçamento de desp , p ez gr

faturamento, por isso o seu cálculo e controle mensal são ressaltados pe

n quis

s em s, o c mensal predom 19,6%, m ste

o cálculo anual começa a ser representativo, registrando 10,9%, para poder

co ir n ito concorrido.

rel ão as es e , o au o perce ual é no is

qualquer variação afeta diretamente a meta fixada, ou seja, os resultados da empresa.

nto as

pequenas, qua presas não é muito significativo, com 6,5% para cada.

A Figura 24 apresenta os fatores que as empresas utilizam para executar o

Na Figura 23, observa-se que 34,8% das

D

outro lado, os dados revelam que as empresas estão utilizando uma

Para as pe enas e

esas, que

presas, a d

or sua v

pesa com

, representa u

essoal é relevan

m peso muito

dentro d

ande no seu

las empresas

essa pes a.

Na médias presa álculo ainda ina com as, ne

segmento,

mpet este mercado mu

Em aç grand mpresas mento n ntual an rmal, po

O percentual das empresas que NÃO CALCULAM o orçamento, ta

nto as médias em

cálculo do Orçamento de Despesas com Pessoal.

A EMPRESA PARA EXECUTAR CÁLCULO DO ORÇAMENTO DE

DESPESAS COM PESSOAL UTILIZA: Nº de

Empre- Porte Percentual Necessidade de Núme

g NÃO

CALCU-LA

Média dos últimos meses

sobre o orçamento de

vendas

pessoas para cada diferente departamento

máximo definido pela diretoria ou proprietário

ados

ro

Page 98: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

98

A Peque-no 4,6% 9,2% 4,6% 7,7% 6,2% té 50

De 51 a 250 Médio 4,6% 9,2% 6,2% 12,3% 9,2%

Acima de 251 Grande 0,0% 1,5% 4,6% 15,5% 4,6%

TOTAL 9,2% 19,9% 15,4% 35,5% 20,0%

Figura 24 - A Empresa Executa o Cálculo do Orçamento de Despesas com

Pessoal.

Fonte: elaborado pelo autor

e id to plano roduç ado

essas vendas, s el q culo o o seja

baseado no núm p de ara der as

necessidades de todas as áreas da empresa, em função do volume a ser produzido .

gur bserv ue 35,5 empresas pesquisadas baseiam

ção do cálculo na necessidade de pessoas para cada diferente departamento,

firm ento norm ento empresarial.

un r, apa m 20,0% ximo o pe

9,2% para as médias empresas e 6,2% para as pequenas

s, demonstrando para estas empresas ncia d ietári eto

na tomada de decisão.

A Figura 25 apresenta as empresas que não calculam periodicamente o

essoa

o o orçamen

ue o cál

essoas por

Uma v z estabelec

eria razoáv

ero de

de vendas e

de orçament

partamento,

de p

de despesas c

necessárias p

ão adequ

m pessoal

aten

a

Na Fi a 24, o a-se q % das a

execu

con ando o procedim al da elaboração do orçam

diretoria ou proprietário”, com

Em seg do luga rece co , o fator, “número má definid la

empresa a influê os propr os e dir res

Orçamento de Despesas com P l.

ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

NEmgados

que pessoas disponí- Total

º de pre- Porte

Não considera

impor-

Embora considera

importante, não tem

Não é possível fixar com detalhesos números

Não têm elementos Não têm

tante este cálculo

tempo disponível para fazer.

de funciona-rios

necessários

forneçam informações para fazê-lo

veis para fazer

Page 99: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

99

Peque-no 16,7% 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 50,0% Até 50

De250 50,0% 51 a Médio 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 33,3%

Acima de 251 % Grande 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0

TOTAL 16,7% 0,0% 16,7% 16,7% 50,0% 100%

Figu - A Empresa Não C

m .

Fonte: elaborado pelo autor

Na Figura 25, os totais dos percentuais são distribuídos igualmente para as

pequenas e médias empresas com 50% para cada um. Entretanto, pelas respostas

obtidas na pesquisa observa-se que equenas em não apresent certa

co s itens res ndidos, co Figura 25

Para as médias empresas, nota-se que os mesmos não estão estruturados para

obra para exec

e-se concluir que, quando não tem hábito de utilizar o

lanejamento, seja em qualquer nível ou atividade, a empresa, principalmente as

DICAMENTE O ORÇAMENTO DE

ra 25

co

alcula Periodicamente o Orçamento de Despesas

Pessoal

nas p presas a uma

erência no po nforme a .

consolidar as informações necessárias, acarretando com isso uma escassez de mão-de-

utá-lo.

Diante desse fato, pod

p

pequenas empresas se mostram completamente sem objetivo para seus negócios.

A Figura 26 apresenta as empresas que calculam periodicamente o Orçamento

de Outras Despesas Fixas.

CALCULA PERIOOUTRAS DESPESAS FIXAS Nº

EMPREGADOS DE PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 30,4% 2,2% 2,2%

De 51 a 250 Médio 17,4% 10,9% 8,6%

Acima de 251 Grande 2,2% 26,1% 0,0%

Page 100: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

100

TOTAL 50,0% 39,2% 10,8%

Figura 26 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Outras Despesas

Fixas.

Fonte: elaborado pelo autor

se na Figura 26 qu e q re

em calcular o orçame s de xa s io

O que destaca mais é o desempenho das m e

no ensa a preo dessa resas po justificad

representatividade dessas despesas em relação ao seu faturamento, o que leva os

ento.

m mpre o as q nos preocupam com esse item, pois, isto é

o pe pouc icipaç sa no turame

onseqüentemente no contexto geral da empresa.

todos os itens do orçamento empresarial, e por outro

presa à situação desastrosa,

Ob rva-se e todas as

spesas fi

mpresas pes

s em todos o

pequenas e

uisadas estão p

períodos menc

presas para ess

ocupadas

nados.

item, com

nto de outra

30,4% cálculo m l. Ess cupação s emp de ser a pela

mesmos a controlar nesse nível de envolvim

As édias e sas sã ue me

explicad la a part ão des despesa seu fa nto, e

c

Já as grandes empresas, pela sua natureza e características, devem ser

controladas, pois já controlam

lado, qualquer descuido dessas despesas pode levar a em

afetando drasticamente o resultado.

A Figura 27 apresenta os fatores que as empresas utilizam para calcular o

Orçamento de Outras Despesas Fixas.

A EMPRESA PARA EXECUTAR O CÁLCULO DO ORÇAMENTODE OUTRAS DESPESAS FIXA UTILIZA:

Nº de Em

pregados Porte NÃO

CALCULA

Média dos últimos meses

Percentual sobre o

orçamento de vendas

Necessidade de pessoas para

cada diferente departamento

Estimativa baseada no orçamento

de produção

até 50 Pequeno 1,3% 10,5% 3,9% 7,9% 3,9%

de 51 a 250 Médio 5,3% 10,5% 7,9% 6,6% 7,9%

acima de 251 Grande 0,0% 5,3% 3,9% 15,8% 9,2%

TOTAL 6,6% 26,3% 15,8% 30,3% 21,1%

Page 101: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

101

Figura 27- A empresa executa o cálculo do orçamento de outras despesas fixa.

onte: elaborada pelo autor

e F d s q presas

squisadas b p to s f to

era previsto devido a sua variedade de despesas que as compõem

a m

ado dificuldade p sa fatores s, p

de r alg medida que possam estimar val dequados p ntoni

a realidade dessa despesa.

A necessidade de pessoas para cada diferente departamento foi o fator mais

grandes empresas estão preocupadas com os gastos provenientes “per capita” de cada

dessa despesa, deixando de lado a média dos últimos

eses, um

nta os motivos que levam as empresas a não efetuar o cálculo

eriódi

STE CÁLCULO NÃO É FEITO:

F

pe

O qu se nota na

asearam para

igura 27 é a grande

rojetar o orçamen

iversidade de fatore

de outras despesa

ue as em

ixas, pois, is

este conjunto,

dificultando um

edida padrão para obter essas despesas projetadas.

Base nessa , a maioria das em resas u diverso ara

po r indica uma ores a ara si zar

com

citado, com 30,3%, seguido de média dos últimos meses, com 26,3%, isto mostra que as

departamento na composição

m indicador mais simplificado para elaborar a projeção das mesmas, que são

mais utilizados pelas pequenas e médias empresas, com 10,5% cada uma.

A Figura 28 aprese

p co do Orçamento de Outras Despesas Fixas.

E

Nº dEmpre-gados

Porte Não

considera importante

álculo

Embora considera importan

o disponível

Não tem elementos

faz

Não tem

is l

e

temppara fazeste c

te, não tem que forneçam informações para

pessoas disponíve Tota

er. ê-lo para fazer

até 50 Pequeno 0,0% 12,5% 0,0% 25,0% 12,5% de 51 a

250 0,0% 25,0% 25 25,0 75,0% Médio ,0% %

acima de 251 0,0% 0,0% 0, 0,0 0,0% Grande 0% %

TOTAL 0,0% 37,5% 25 37, ,0% 5% 100%

Figura 28 - A Empresa Não Executa o Cálculo do Orçamento de Outras

Despesas Fixa.

Fonte: elaborado pelo autor

Page 102: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

102

Na Figura 28, do total das empresas que não calculam o orçamento de outras

despesas fixas, dessas, 75% representa as médias empresas; e o motivo é o mesmo

comentado na Figura 26.

A Figura 29 apresenta as empresas por Porte que calculam periodicamente o

rçam

CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE NOVOS INVESTIMENTOS

O ento de Novos Investimentos.

Nº DE EMPREGADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 2,2% 15,2%17,4%

De 51 a 250 dio % 1Mé 21,7 0,9% 4,3%

Acima de 251 de % 26Gran 0,0 ,1% 2,2%

TOTAL 39,1% 39,2% 21,7%

Figura 29 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Novos

Investimentos.

Fonte: elaborado pelo autor

s gran es em estã upada lcular ento de novos

vestimentos anual, pois todas calculam mensalmente com acompanhamento anual, ao

spectivamente.

ULO DO ORÇAMENTO OS UTILIZA:

A d presas o preoc s em ca o orçam

in

contrário das pequenas e médias empresas, em que a maioria apenas faz o cálculo

mensal com 21,7% e 17,4%, re

A Figura 30 apresenta os fatores que as empresas utilizam para executar o

cálculo do Orçamento de Novos Investimentos.

A EMPRESA PARA EXECUTAR CÁLC

DE NOVOS INVESTIMENT

Nº de Empre-gados

Porte NÃO CAL-CULA

Aumento previsto nas

vendas e produção

Plano de lançamento

de novos produtos

Necessidade de atualização de

novas tecnologias

Reposição normal de

equipamentosusados

Até 50 Pequeno 7,6% 5,4% 1,1% 5,4% 4,3%

De 51 a 250 Médio 2,2% 15,2% 4,3% 9,8% 6,5%

Page 103: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

103

Acima de 251 Grande 1,1% 8,7% 6,5% 12,0% 9,8%

TOTAL 10,9% 29,3% 12,0% 27,2% 20,7%

Figura 30 - A Empresa Executa o Cálculo do Orçamento de Novos Investimentos.

Fonte: elaborado pelo autor

O fator aumento previsto nas venda e produção, com 29,3% foram mais citadas

pelas empresas pesquisadas, seguida de necessidade de atualização de novas tecnologias

om 27,2%, que é um procedimento normal para qualquer empresa tomar como base

para projetar o cálculo do orçamento de novos investim

Entretanto, é import a 3 ndes empresas, o fator

ci de izaçã as tec ias, c que seria

portante to das a

preocupadas com liz óg em n ições no

mercado e do efeito da globalização nos seus negócios.

sma forma, as s es ger lo me em função do mo

d mi ileira e ém mundial levam as empresas reocu

ovos investimentos.

pre ção pelas resas reposi orma

me os usa e é n em todas as empre

natural dos equipamentos alocados na produção.

A Figura 31 apresenta os motivos que levam as empresas a não calcularem

e Novos Investimentos.

c

entos.

ante observ

de atual

mento previs

ação tecnol

r na Figura

o de nov

nas ven

ica em t

0, nas gra

nolog

, pois as gr

pos das gra

mais

tão im

tado foi a necessida

quanto o au

a atua

om 12,0%,

andes empres

des compet

s estão

Da me ituaçõ adas pe rcado mento

atual a econo a bras tamb a se p parem

com n

Outra ocupa citada emp é a ção n l dos

equipa nt dos, qu ormal sas em decorrência do desgaste

periodicamente o Orçamento d

ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

NEmga

cálculo disponível necessi- ções para para fazer

º de pre-dos

Porte Não

considera impor-

tante este

Embora considera

impor-tante, não tem tempo

Os investi-mentos são

feitos quando surge a

Não tem sistemas

que forneçam informa-

Não tem pessoas

disponíveis Total

para fazer dade fazê-lo

Até 50 Peque-no 0,0% 0,0% 54,5% 9,1% 9,1% 72,7%

Page 104: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

104

De2 51 a 50 Médio 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 9,1% 18,2%

Aci251 ma de Grande 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 9,1%

TOTAL 0,0% 9,1% 63,6% 9,1% 18,2% 100%

Figura 31- A Empresa Não Calcula Periodicamente o Orçamento de Novos

Investimentos.

Fonte: elaborado pelo autor

erva-se n 31

vos investimento um per 2,7%

emp emonst co en nto e interesse, principalmente, quando o

fa do é qu s invest são feitos q surge a neces , com

5

elação às g andes emp ue também e com 9,1% smo

fator relevante de pequenas empresas referem-se as empresas do setor de serviços, que

ode ser feito quando surge a necessidade.

As médias empresas, não calculam o orçamento de novos investimentos, pois,

bora

empresa calcula periodicamente o Orçamento do

Obs

orçamento de no

a Figura que as empresas que não calculam periodicamente o

s apresenta centual 7 para as pequenas

resas, d rando pou volvime

tor mais cita ando o imentos uando sidade

4,5%.

Em r r resas, q aparec no me

realmente os seus investimentos em relação aos outros setores não representa grandes

dispêndios de capital, por isso p

em achando importante, não tem tempo e pessoas disponíveis para fazer,

demonstrando pouco interesse em manter-se atualizado nessa questão.

A Figura 32 apresenta se a

Fluxo de Caixa.

CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE

FLUXO DE CAIXA Nº DE MPREGADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA E

Até 50 Pequeno 23,9% 2,2% 8,7%

De 51 a 250 Médio 26,1% 8,7% 2,2%

Acima de 251 Grande 4,3% 23,9% 0,0%

TOTAL 54,3% 34,8% 10,9%

Figura 32 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento do Fluxo de Caixa.

Fonte: elaborado pelo autor

Page 105: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

105

De um modo geral, o orçamento do fluxo de caixa complementa os números

faltas no caixa projetado.

A grande representatividade de cálculo periódico do Orçamento de Fluxo de

ento de dinheiro para o período orçado que consiste em

lanejar as entradas de caixa decorrentes de vendas e outras receitas e as saídas de caixa

em conseqüência das despesas operacionais e outros gastos.

Por isso, pode-se verificar que essas mov e numerários podem

os c

le mensal par ue em

exatamente o mesmo, dem adas são para

necessidades do momento, ao contrário, das grandes empresas, onde o nível de controle

ej stá para a aos ob estabele no orçam

r

Dessa m neira, nota-se que qualquer alteração no volume de vendas, compras ou

espesas em geral afetará significativamente o orçamento do fluxo de caixa da

a.

m o

Orçamento do F

CUTAR ESTE CÁLCULO A EMPRESA UTILIZA DE:

calculados no orçamento de operações, sintetizando e abordando o fluxo de entrada e

saída de recursos da empresa, possibilitando a visualização e controle dos futuros

excessos e

Caixa no período mensal, com total de 54,3%, demonstra a grande preocupação das

empresas em relação ao movim

p

excess

contro

imentações d

desejados. No

presas, o nível de envolvim

gerar

32, que o

ento é

atender às

ou defi iência em relaç

a as peq

onstrando que as providências tom

ão aos saldos

nas e médias

ta-se, na Figura

e plan amento e voltado tender jetivos cidos ento

empresa ial.

de d

a

empres

A Figura 33 apresenta os fatores que as empresas utilizam para calculare

luxo de Caixa.

PARA EXE

Nº de Emgados

as outras despesas investimentos

Estimativas

s s

não ao o

pre- Porte Recebimento previsto das

vendas orçadas

Pagamento das compras

orçad

Orçamento de despesas

com pessoal e Necessidade de efetuar novos

de recebimentoe pagamento

fixas vinculadasorçament

Até 4,9% 50 Pequeno 7,0% 5,6% 4,9% 1,4%

De 51 a 250 Médio 9,2% 8,5% 5,6% 5,6% 6,3%

Page 106: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

106

Acima de 251 Grande 8,5% 8,5% 8,5% 8,5% 7,0%

TOTAL 24,7% 22,6% 19,0% 15,5% 18,2%

Figura 33 - A Empresa Executa o Calculo Periodicamente do Orçamento de

Fluxo de Caixa.

Fonte: elaborado pelo autor

Pode-se obs qu as vendas orçadas e

me s rç ram 24,7% e 22,6%,

ectivamente,

O processo de Orçam adas de

caixa, provenientes de vendas e as saídas de caixa em decorrência de pagamentos aos

ec os fatore ossam evante a emp

P gran médi esas observa-se equilíbrio percentual nos fa

s, principalmente nas grandes empresas, onde se verifica que o nível de

olvimento está transparente nos fatores citados, demonstrando bastante coerência na

ção s mes dmi de idade

m

periodicamente o Orçamento do Fluxo de Caixa.

ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

paga

resp

ervar

compras o

conforme a

e os fatores

adas fo

Figura 33.

ento do Flux

recebimento

as mais citadas com

o de Caixa co

previsto d

nsiste em pla

nto da

nejar as entr

forn edores e a outros s que p ser rel s para resa.

ara as des e as empr tores

citado

env

utiliza do mos na a nistração suas ativ s.

A Figura 34 apresenta os motivos que levam as empresas a não calculare

NºEmpre-ga

para fazer

de

dos Porte

Não considera

impor-tante este

cálculo

Embora considera

impor-tante, não tem tempo disponível para fazer.

Faz apenas um

cálculo aproxi-

mado de entradas e

saídas

Não tem sistemas de infor-mação

suficientes

Não tem pessoas

disponíveis para fazer

Total

Até 50 Pequeno 16,7% 16,7% 33,3% 0,0% 16,7% 83,3%

De 2

51 a 50 Médio 0,0% 16,7% 0,0% 0,0% 0,0% 16,7%

Acim251

a de Grande 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Page 107: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

107

TOTAL 16,7% 33,3% 33,3% 0,0% 16,7% 100%

Figura 34- A Empresa Não Calcula Periodicamente do Orçamento de Fluxo de

Caixa.

Fonte: elaborado pelo autor

Na Figura 34, o total de percentual das empresas que não calcula periodicamente

o Orçam ra as pequenas empresas, e o principal

fator para este cálculo não ser feito é “faz apenas um cálculo aproximado de entradas e

saí e 16, % para as m presas co “que embora considerar

importante, não tem tempo disponível para fazer”.

to e

menta adequada que possibilite controlar e acompanhar

s atividades empresariais, ao invés de atuar no mercado à mercê da sorte e da

empresa.

ento de Fluxo de Caixa é de 83,3% pa

das” com 33,3 7 édias em m o fator

Trata-se de um resultado normal, já previsto devido ao pouco envolvimen

interesse em utilizar uma ferra

a

oportunidade de momento, que muitas vezes não se concretizam, contribuindo para a

estatística da mortalidade da

A Figura 35 ilustra por Porte de empresa se as mesmas calculam periodicamente

o Orçamento de Resultado.

CALCULA PERIODICAMENTE O ORÇAMENTO DE

RESULTADO Nº DE EMPRE-GADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 17,4% 4,3% 13,0%

De 51 a 250 Médio 17,4% 13,0% 6,5%

Acima de 251 Grande 2,2% 24,0% 2,2%

TOTAL 37,0% 41,3% 21,7%

Figura 35 - A Empresa Calcula Periodicamente do Orçamento de Resultado.

onte: elaborado pelo autor F

Page 108: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

108

Conforme demonstra a Figura 35, a maioria das empresas pesquisadas calculam

o orçamento de resultado.

Observa-se que, nas pequenas empresas, o controle mensal é mais freqüente,

com 17,4%, demonst os

problemas em e fa

jam s , n da

para os períodos s, g st o

As médias empresas, o grau de envolvimento para atingir as metas mensais e

s apresenta o percentual muito próximo, com 17,0% e 13,0%, respectivamente,

onstrando um pouco mais de atenção à meta m do que a

Pa as em que N CULA ament ultado,

percentual, com 13,0%, refere-se às pequenas empresas, seguido de 6,5% das médias

s no seu

rando claramente que os seus esforços e objetivos estão voltad

aos

plane

de momen

tanto mensais

futuro

to, ao contrário

quanto anuais

buscando atin

das grandes

com 24,0%, da

ir as metas e

presas qu

do ênfase ca

abelecidas n

zem seus

vez maior

orçamento

ento

empresarial.

anuai

dem ensal nual.

ra presas ÃO CAL M o Orç o de Res o maior

empresas, demonstrando grande fragilidade destes segmentos empresariai

mercado de atuação.

A Figura 36 apresenta os fatores que as empresas utilizam para executar o

cálculo do Orçamento de Resultado.

PARA EXECUTAR ESTE CÁLCULO A EMPRESA UTILIZA:

Nº de Emga

stimativa Estimativas dos custos de

Custo padrão calculado para vendas produção e

s

pre- Porte Ede vendas

Valores de Custos de

dos dos próximos meses

produção e das despesas fixas

os produtos a serem vendidos

previstas no cálculo do orçamento

despesas fixaprevistas noorçamento

até 50 Pequeno 4,3% 5,4% 0,0% 3,2% 3,2% de

250 51 a Médio 11,8% 7,5% 5,4% 7,5% 4,3%

aci251 % 9,7% ma de Grande 7,5% 11,8% 8,6% 9,7

TOTAL 23,6% 24,7% 14,0% 20,4% 17,2%

Figura 36 - A Empresa Executa o Calculo do Orçamento de Resultado.

Fonte: elaborado pelo autor

Page 109: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

109

Confirmando a tendência do quadro anterior, as pequenas empresas realmente

estão envolvidas com metas de curtíssimo prazo, conforme mostra a Figura 36, onde a

sua base para calcular o orçamento de resultado foram os fatores, “estimativa dos custos

de produção e das despesas fixas” com 5,4%, seguida de “estimativas de vendas dos

próximos meses” com 4,3%, demonstrando pouco envolvimento com o orçamento

empresarial.

Nas médias empresas, para calcular o orçamento de resultado, os fatores mais

itados foram, “estimativa de venda dos próximos meses” com 11,8%, seguida de

fixas” com 7,5%, demonstrando grande preocupação em

lação ao cumprimento de venda para atingir a meta estabelecida.

Nas grandes empresas, os s dos custos de

produção e das despesas fixas” %, “valores de vendas previstas no

lo do orça u ç s ist ento”

ostrando um gra vi o c

para adequar as vendas previstas no orçame

Na Figura 36 pode-se observar que quanto maior a empresa, maior é o equilíbrio

plo, as preocupações

s es nas médias empresas, os percentuais mais citados forma estimativas

ven alor vendas stas, concentrando-se apenas em s; e

esas envolv está c trado n timativ custo

o qual demonstra preocupação nas vendas,

mas principalmente, também nos custos dessas vendas.

c

“valores de venda previstas no cálculo de orçamento” e “estimativas dos custos de

produção e das despesas

re

fatores mais citados foram: “estimativa

com 11,8

stos de produ

nde envol

seguidos de

ão e despesa

mento para c

nto.

cálcu

com 9,7%, m

mento” e “c fixas prev

ntrolar os

as no orçam

ustos de produção

e coerência nos fatores citados; por exem nas pequenas empresas,

são a

de

timativas;

das e v es de previ venda nas

grandes empr , já o imento oncen as es as de s e

despesas e nos valores de vendas previstas,

A Figura 37 apresenta os motivos que levam as empresas à não calcularem o

Orçamento de Resultado.

ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

NEmga impor-

tante este cálculo

não tem tempo

disponível para fazer.

e de custos detalhados para este

fim

de infor-mação

para fazer

pessoas disponíveis para fazer

Total

º de pre-dos

Porte Não

considera

Embora considera

importante,

Não existe orçamento de vendas

Não tem sistemas Não tem

Page 110: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

110

Peque-no 18,2% 9,1% 18,2% 9,1% 9,1% 63,6% Até 50

De250 Médio 0,0% 0,0% 0,0% 9,1% 18,2% 27,3% 51 a

Acima de 251 G 9,1% 0,0% % rande 0,0% 0,0% 0,0% 9,1

TOTAL 27,3% 9,1% 18,2% 18,2% 27,3% 100%

Figu mpres alcula camente o ento de R do.

Fon pelo a

empresas em relação ao não cálculo periódico do orçamento de resultado, pois os

atividade

administrativa.

A Figura 38 apresenta por Porte de Empresa se os mesmos calculam

ra 37 - A E a Não C Periodi Orçam esulta

te: elaborado utor

Como já observado, a Figura 37 mostra todos os fatores citados pelas pequenas

mesmos, a maior parte não tem hábito de utilizar essa ferramenta na sua

periodicamente a Projeção do Balanço Patrimonial.

CALCULA PERIODICAMENTE A PROJEÇÃO DO

BALANÇO PATRIMONIAL Nº DE EMPREGADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO CALCULA

Até 50 Pequeno 8,7% 4,3% 21,7%

De 51 a 250 Médio 17,4% 10,9% 8,7%

Acima de 251 Grande 0,0% 26,1% 2,2%

TOTAL 26,1% 41,3% 32,6%

Figura 38 - A Empresa Calcula Periodicamente a Projeção do Balanço

Patrimonial.

Fonte: elaborado pelo autor

Verifica-se que as pequenas e médias empresas praticamente calculam a

projeção do balanço patrimonial mensal, com 8,7% e 17,4% respectivamente, conforme

Page 111: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

111

as citações da Figu

empresas na utilização dessa fe eu ois, preciso

nív et e pa a p lida

cesso de orçam od al

Nas médias empresas, pode-se observar através das respostas do questionário

o env ento é m presentativo e nas pequ mpre

deri diferente esposta des stão; com todo

tionár , a pa o e o mento das s empre proc

a

egócio, satisfazem e geram lucros aos acionistas e

ra 38. Esse resultado confirma pouco envolvimento das pequenas

rramenta no s

representativo

er projetar o b

planejamento, p

ra que a empres

anço patrimonial.

de fato, é

ossa consoum

pro

el de d alhe bastant

ento para p

r o

que nível de olvim ais re do qu enas e sas;

tamb

ém isso é bastante nítido na Figura 38.

Não po a ser a r sa que o em o

ques io rticipaçã envolvi grande sas no esso

orçamentário, que é fundamental para atingir a meta e os objetivos estabelecidos pel

empresa de continuar no n

proprietários.

A Figura 39 ilustra os fatores que as empresas utilizam para executar os cálculos

da Projeção do Balanço Patrimonial.

PARA EXECUTAR ESTE CÁLCULO A EMPRESA UTILIZA:

Nº de Empre-gad

ros

laos Porte

Estimativa de índices para cada

conta

cada conta com base nos cálculos de

cada operação

valores de entrada e saída

em cada conta ao longo do período

auxiliares dos

orçamentos anteriores

Não Calcu

Projeção de Movimento de Quad

Até 50 Pequeno 3,9% 2,7% 3,9% 1,3% 13,2%

De 51 11,8% 6,6% 5,3% a 250 Médio 9,2% 5,3% Acim de

251 a Grande 6,6% 9,2% 13,2% 6,6% 1,3%

TOTAL 19,7% 17,2% 28,9% 14,5% 19,7%

Figura 39 - A Empresa Executa o Cálculo da Projeção do Balanço Patrimonial.

Fonte: elaborado pelo autor

o Balanço Patrimonial Projetado, mostrando coerência como ponto de partida

para ex u l, pois este é o procedimento

normal

O fator “movimento de valores de entrada e saída em cada conta ao longo do

período” foi o mais citado com 28,9%, por todas as empresas pesquisadas que fazem o

cálculo d

ec tar o cálculo de projeção do balanço patrimonia

e adequado para qualquer empresa que faz planejamento financeiro.

Page 112: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

112

a de índices para cada

conta” m cálculos de cada operação”

com 17

às pequenas empresas apresentam percentual maior no segundo mais citado do que no

mpresas que não efetuam o cálculo da projeção do Balanço

atrimonial são pequenas e médias empresas. Os motivos são atribuídos aos seguintes

tores:

,3%);

• embora considerem importante, não tem tempo disponível para fazer

(18,8%);

• não têm maçõ es pa r (18

o t di ra %

• não co cá l c alanço

(12,5%).

des ção, p afirma mais fácil utilizar a estimativ

ce ada c o fazer ção de onta co e nos c de

e se i que a des em estão m strutura m to

recursos necessários disponíveis para utilizar durante o processo orçamentário para

ações com

elevado e comprometido em atingir os objetivos estabelecidos na elaboração do

A Figura 40 apresenta os motivos que levam as empresas a não calcularem

onial.

Nº de

O segundo e o terceiro mais citado foram: “estimativ

co 19,7% e “projeção de cada conta com base nos

,2%, que, analisando o quadro 35, nota-se que tanto as médias empresas quanto

terceiro , ao contrário das grandes empresas.

Isso pode ser explicado pela estrutura empresarial de cada empresa. As grandes

empresas são mais estruturadas, por isso é mais fácil fazer as projeções baseadas na

projeção de cada conta com base nos cálculos de cada operação, ao contrário das

médias e pequenas, é mais fácil fazer estimativas de índices para cada conta do balanço

devido à falta de estrutura.

Dos 19,7% das e

P

fa

• não considera importante este cálculo (31

infor

êm pessoas

têm como

es suficient

sponíveis pa

ordenar o

ra faze

fazer (18,8

lculo do va

,8%);

);

or de cada

• nã

onta do b

Diante sa situa ode-se r que é a de

índi s para c onta d a proje cada c m bas álculos cada

opera

os

ção, ond conclu s gran presas ais e das co dos

analisar e consolidar todas as inform o nível de envolvimento bastante

orçamento empresarial.

periodicamente a Projeção do Balanço Patrim

Porte ESTE CÁLCULO NÃO É FEITO:

Page 113: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

113

Empgad

para fazer

re-os

Não considera

importante este cálculo

Embora considera

importante, não tem tempo

disponível

Não tem como

coordenar o cálculo do valor de

cada conta

Não tem informações suficientes para fazer

Não tem pessoas

disponíveis Total

para fazer. do balanço

Até % 50 Pequeno 18,8% 18,8% 12,5% 12,5% 6,3% 68,8De 51 a

250 Médio 6,3% 0,0% 0,0% 6,3% 12,5% 25,0%

Acim25

a de 1 Grande 6,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 6,3%

TOTAL 31,3% 18,8% 12,5% 18,8% 18,8% 100%

Figura 40 - A Empresa Não Calcula Periodicamente a Projeção do Balanço

Patrimonial.

Fonte: elaborado pelo autor

Observa-se na Figura 40 que nas pequenas empresas foram citadas todos os

fatores, totalizando 68,8%. Desse total, dois fatores com 18,8% são citados como

relevantes para que não fosse feito o cálculo periódico da projeção do balanço

atrimo

enar o cálculo do valor de cada

onta do balanço” e “não tem informação suficientes para fazer”.

ornam difícil a sua execução e controle.

oram elaboradas obedecendo à seqüência do

rocesso de orçamento empresarial. Todas as informações desse trabalho que compõem

os dados básicos, desde o orçamen

dos custos dos produtos, o orçamento d diretas e administrativas até o

p nial, que são respectivamente, “não considera importante este cálculo” e

“embora considera importante, não tem tempo disponível para fazer”. Em seguida é

citada com 12,5%, cada uma, “não tem como coord

c

Isso demonstra que as empresas situadas nesse segmento analisado esbarram em

problemas de ordem conceitual e técnica que t

4.3 BLOCO 2 - TESTES DE COERÊNCIAS ESTATÍSTICOS RELATIVAS

AO CÁLCULO DO ORÇAMENTO.

Nesta pesquisa, as perguntas f

p

to de vendas, o orçamento de produção, o orçamento

e despesas

Page 114: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

114

orçamento de capital (investimento) são conso adas em três planilhas principais que

Dessa forma, para essa análise o qui-quadrado ²א é o mais apropriado para o

SOMATÓRIO - FREQUÊNCIA =²א

tuados:

ltado Projetado.

lid

são orçamento do fluxo de caixa, demonstrativo de resultado projetado e balanço

patrimonial projetado.

problema encontrado, pois analisa as diferenças entre o que seria esperado de uma

variável e o que realmente foi observado na pesquisa.

[( FREQUÊNCIA OBSERVADA

ESPERADA)²/FREQUÊNCIA ESPERADA]

Para uma análise mais detalhada do grau de independência das respostas obtidas

no questionário, segue abaixo os testes de hipóteses que foram efe

A Figura 41 demonstra o Resultado do Orçamento de Vendas versus

Demonstrativo de Resu

DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PROJETADOO

MENSAL ANUAL RÇAMENTO DE VENDAS

M 14 2 ENSAL A 1 7 NUAL 1

Figura 41- Orçamento de Vendas versus Demonstrativo de Resultado Projetado.

s:

o do Orçamento de Vendas.

A Figura 42 demonstra o Resultado do Orçamento de Vendas versus Balanço

Patrimonial Projetado.

Fonte: elaborado pelo autor A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis da tabela acima mostrou uma

dependência muito significativa do Demonstrativo de Resultado Projetado em relação

ao Orçamento de Venda

Qui2 = 23,07, gl = 1, p = 0,01%.

Esse resultado mostra que existe associação entre as respostas das questões de

Demonstrativo de Resultado Projetado e Orçamento de Vendas, ou seja, o

Demonstrativo de Resultado Projetado são calculados levando em conta os períodos

para os quais foi informada a execuçã

Page 115: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

115

BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO ORÇAMENTO DE VENDAS

MENSAL ANUAL MENSAL 11 1 ANUAL 1 18

Figura 42 - Orçamento de Vendas versus Balanço Patrimonial Projetado.

Fonte: elaborado pelo autor

rou uma

va do Balanço Patrimonial Projetado em relação ao

rçamento de Vendas:

ostra que existe associação entre as respostas das questões de

onial Pro o Balanço Patrimonial

conta os períodos para os quais foi informada a

A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis da tabela acima most

dependência muito significati

O

Qui2 = 26,05; gl = 1, p = 0,01%.

Esse resultado m

Balanço Patrim jetado e Orçamento de Vendas, ou seja,

Projetado é calculado levando em

execução do Orçamento de Vendas.

A Figura 43 demonstra o Resultado do Orçamento de Vendas versus Orçamento

do Fluxo de Caixa.

ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA

ORÇAMENTO DE VENDAS MENSAL ANUAL

MENSAL 20 0 ANUAL 2 16

Figura 43 - Orçamento de Vendas versus Orçamento do Fluxo de Caixa.

Fonte: elaborado pelo autor

A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis da tabela acima mostrou uma

ento do Fluxo de Caixa em relação ao

ento de Vendas:

associação entre as respostas das questões de

rçamento de Fluxo de Caixa e Orçamento de Vendas, ou seja, o Orçamento de Fluxo

dependência muito significativa do Orçam

Orçam

Qui2 = 30,71, gl = 1, p = 0,01%.

Esse resultado mostra que existe

O

Page 116: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

116

de Caixa é calculado l quais foi informada a

xecução do Orçamento de Vendas.

evando em conta os períodos para os

e A Figura 44 demonstra o Resultado do Demonstrativo de resultado projetado

versus Orçamento do fluxo de caixa.

ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PROJETADO MENSAL ANUAL

MENSAL 15 0 ANUAL 3 16

Figura 44 - Demonstrativo de Resultado Projetado versus Orçamento do Fluxo

Fonte: elaborado pelo autor

A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis da tabela acim ostrou uma

ependência significativa do Orçamento do Fluxo de Caixa em relação ao

Esse resultado mostra que existe associação entre as respostas das questões de

rçam

ão de Resultado Projetado.

Figura 45 apres e Resultado Projetado

de Caixa.

a m

d

Demonstrativo de Resultado Projetado:

Qui2 = 23,86, gl = 1, p = 0,01%.

O ento de Fluxo de Caixa e Demonstração de Resultado Projetado, ou seja, o

Orçamento de Fluxo de Caixa é calculado levando em conta os períodos para os quais

foi informada a execução da Demonstraç

enta o Resultado do Demonstrativo d

versus Balanço Patrimonial Projetado.

BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO DEMONSTRATIVO DE

RESULTADO PROJETADO MENSAL ANUAL

MENSAL 11 1 ANUAL 1 18

Figura 45 - Demonstrativo de Resultado Projetado versus Balanço Patrimonial

Projetado.

Page 117: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

117

Fonte: elaborado pelo autor

A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis da tabela acima mostrou uma

dependência muito significativa do Balanço Patrimonial Projetado em relação ao

Demonstrativo de Resultado Projetado:

Qui2 = 23,14, gl = 1, p = 0,01%. Esse resultado mostra que existe associação entre as respostas das questões de

Balanço Patrimonial Projetado e Demonstração de Resultado Projetado, ou seja, o

Balanço Patrimonial Projetado é calculado levando em conta os períodos para os quais

foi informada a execução da Demonstração de Resultado Projetado.

4.4 BLOCO 3 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO RELATIVA AO

CONTROLE DO ORÇAMENTO.

O processo de controle orçamentário consiste na verificação do cumprimento de

através da Figura 46, em que a empresa compara periodicamente

o questionário declararam que comparam de alguma

aneira os resultados obtidos com o que foi planejado.

iante disso torna-se possível mostrar de acordo com o porte das empresas,

como e por que, as empresas utilizam esses tipos de controle ou não.

De acordo com os quadros comparativos, principalmente as grandes empresas

metas e objetivos estabelecidos na elaboração do orçamento. Portanto, a utilidade e a

finalidade do orçamento não termina somente com a execução do mesmo, e sim deve

servir de base para comparar o que foi orçado e o que efetivamente foi realizado, para

que ao longo do período possa corrigir e alterar para atingir o resultado final.

Nesse sentido,

os números calculados no orçamento com os números reais de cada período, da Figura

47, quando a comparação é feita em relação aos fatores do processo orçamentário e da

Figura 49, quando a empresa compara periodicamente os números calculados no

orçamento com os números reais de cada período, analisando as variações percentuais.

As empresas que responderam

m

D

quais, quando,

confirmam o indicativo de que as empresas desse segmento consideram importante o

controle das operações e sua comparação com o que foi orçado.

Page 118: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

118

Em relação às médias em o

en devido procedimento dos períodos considerados normais

em todas as fases, pode-se concluir, s respos s, qu

médio consid portante fazer algumas c ações com os números

obtidos.

Para as pequenas empresas não se pode aplicar o mesmo conceito, pois a grande

m ecuta ento em rial em tod uas fases, l do-se

apen s cálculos ue conside ortantes e is de serem dos,

devido à falta de estrutura e de sistemas informatizados nas suas atividades

operacionais e administrativas.

A Figura 46 demonstra o Resultado da Comparação Periódica dos Números

MENTE ( ORÇADOS X

presas, verifica-se que mesmo não tendo sid

elaborado o orçam to com o

a partir da tas obtida e as empresas de

porte eram im ompar

aioria não ex o orçam presa as as s imitan

as a algun q ram imp possíve calcula

Calculados no Orçamento com os Números Reais Obtidos no Período.

COMPARA PERIODICA

REALIZADOS) Nº DE EMPREGADOS PORTE

MENSAL ANUAL NÃO COMPARA

Até 50 Pequeno 23,9% 2,2% 8,7%

De 51 a 250 Médio 23,9% 8,7% 4,3%

Acima de 251 Grande 8,7% 17,4% 2,2%

TOTAL 56,5% 28,3% 15,2%

Figura 46 - A empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Orçamento com os Números Reais de Cada Período.

onte: elaborado pelo autor

verificar através da Figura 46 que as grandes empresas, devido a sua

strutura e ao controle, comparam os números orçados com os realizados, no período

F

Pode-se

e

anual, com 17,4%, contra 8,7% que comparam só mensais.

Page 119: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

119

Ao contrário das grandes empresas, as pequenas e médias empresas, essas

comparações apresentaram uma qu ndes empresas.

para as empresas que com períodos anuais, m p

esa alc pen dos 23,9 a um

por outro lado, t sa om

principalmente, as pequenas empresas, com 8,7% sendo dobro em relação às médias

es gi ,3% e vezes ma relação às es empresas, com

.

Isso demonstra que as pequenas e mé presas, onde a maioria dessas

s efe cálcu o que é iderado tante pa ,

a comparação entre o orçado e o realizado.

A Figur dos Números

os Números Reais de Cada Período.

eda substancial em relação as gra

Isso

empr

param os

as nos perío

ual das empre

as, em com

% para cad

param também

ensação, as

a delas; e

aumentou,

s que c ulam a

o percen

mensais são

s que não c

empr as que re strou 4 quatro is em grand

2,2%

dias em

empre

impossibilitando assim

as só tua o lo d cons impor ra elas

a 47 apresenta como são feitas a Comparação Periódica

Calculados no Orçamento com

ESTA COMPARAÇÃO É FEITA:

NEmgados

A orçamento de lucro bruto despesas fixas

orçados pela

º de pre- Porte NÃO

COM-PAR

Somente em relação ao

Somente em relação ao

Somente em relação às

Com todos osnúmeros

vendas orçado orçadas empresa

até 50 Pequeno 6,5% 4,8% 3,2% 1,6% 16,0%

de 51 a 2 4,8% 3,2% 4,8% 24,2% 50 Médio 3,2%

aci de 2ma51 Grande 1,6% 3,2% 3,2% 1,6% 17,7%

TOTAL 11,3% 12,9% 9,7% 8,1% 58,0%

Figura 47 - A empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Orçamento com os Números Reais de Cada Período.

Fonte: elaborado pelo autor

Page 120: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

120

Na Figura

certeza, pode comparar “com todos os números orçados pela empresa”, o que reflete o

resultado dessa pesquisa, com 58,0%. Seguida de “somente em relação ao orçamento de

nda 12,9%

Entretan PA núm s c

números reais, registraram 1 s citado que os fatores, “som

relação ao lucr o”, co e “s lação às despesas fixas

orçadas”, com 8,1%.

que NÃO COMPARAM se encontra nas

e presas, com 6,5%, sendo o dobro em relação às médias empresas

registrou 3,2%, e cerca de quatro vezes mais em relação às grandes empresas, com

%, do-se mais vulnerável em relação às demais empresas.

A igura 4 enta os que leva presas a não compa

periodicamente os números calculados no orçamento com os números reais obtidos de

cada período.

NÚMEROS PORQUE

47, todas as empresas que utilizam o sistema de orçamento, com

ve

s”, com .

to, as empres

o bruto orçad

as que NÃO COM

1,3%, sendo mai

m 9,7%

RAM os

omente em re

eros orçado om os

ente em

A maior incidência das empresas

pequ nas em , que

1,6 mostran assim

F 8 apres motivos m as em rarem

A EMPRESA NÃO COMPARA PERIODICAMENTE OS

Nº de Empre-gado

o

r

s Porte Não

considera importante

esta comparação

Embora considere

importante, mas não tem tempo disponível para

fazer

Não dispõe de todos os números

para fazer esta

comparaçã

Não tem sistema de

informações para fazer

Não tempessoas

disponíveis para faze

Até 50 Pequeno 0,0% 25,0% 25,0% 0,0% 12,5%

De 51 a 12,5% 0,0% 0,0% 12,5% 250 Médio 0,0%

Acima251 0,0% 12,5% 0,0% 0,0% 0,0% de Grande

TOTAL 0,0% 50,0% 25,0% 0,0% 25,0%

Page 121: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

121

Figura 48 - A Empresa Não Compara Periodicamente os Números Calculados

no

t orada pelo autor

Para a e s o e

considere importante, mas não tem tempo disponível para fazer”, com 50%, seguida de

o m de todos os núm ra esta c ação”, co , e por

também com 25%, “não tem pessoas disponíveis para fazer”.

resp praticamente demonstram presas não compar

lgam m portantes do que utilizar o

çamento empresarial.

A Figura

quando as Empr

com os Números Reais Obtidos em Cada Período.

VARIAÇÃO PERCENTUAL DO REAL PARA O ORÇADO:

Orçamento com os Números Reais de Cada Período.

Fon

e: elab

s empresas qu não compara o números, o fat r preponderant é “embora

“nã dispõe eros pa ompar m 25% último

Estas ostas que estas em am em

detri

or

mento de outras atividades que se ju ais im

49 apresenta a Variação Percentual por Faixas do Real para o Orçado

esas Comparam Periodicamente os Números Calculados no Orçamento

Nº de Empre-gad

Porte u s

os Acima de 20% para mais ou para menos

De 15% a 20% para mais ou para menos

De 10% a 15% para mais ou para menos

De 5% a 10% para mais ou para menos

Menos de 5%para mais opara meno

até 50 Peque-no 4,3% 10,9% 4,3% 10,9% 4,3%

de 525

1 a 0 Médio 2,2% 10,9% 4,3% 8,7% 10,9%

acim25

a de 1 Grande 0,0% 4,3% 2,2% 6,5% 15,2%

TOTAL 6,5% 26,1% 10,9% 26,1% 30,4%

Figura 49 - A empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Orçamento com os Números Reais de Cada Período. Quando que é

Page 122: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

122

considerada normal a Variação Percentual do Real para o Orçado

Fonte: elaborado pelo autor

plo, analisando as respostas obtidas junto às pequenas empresas,

maior incidência se encontra na faixa de

enos

do,

onstrativo do Resultado Projetado, Balanço Patrimonial Projetado, Orçamento do

luxo de Caixa.

Em seguida, das Figuras 57 a 59 são efetuados também os cruzamentos de

form

tado, e o mesmo em

lação ao Orçamento do Fluxo de Caixa.

?

O que se verifica na Figura 49 é forte tendência de menor tolerância às variações

entre o realizado e o orçado, à medida que os controles são mais freqüentes e nítidos nas

empresas que as praticam. Nesta pesquisa esta tendência ficou bem caracterizada para

as grandes empresas.

Por exem

observa-se um leque muito amplo de intervalo como tolerável para os números efetivos

e orçados, demonstrando que são opiniões dos dirigentes e administradores deste

segmento de empresas sobre as variações aceitáveis, e não um número baseado em um

planejamento orçamentário.

À medida que o planejamento é utilizado nas empresas, verifica-se que o nível

de variação aceitável diminui, conforme mostra a Figura 49 para as médias empresas, e

principalmente, nas grandes empresas, onde a

m 5% de variação entre efetivo e orçado.

4.5 BLOCO 3 - ANÁLISE CRUZADAS RELATIVA AO CONTROLE DO

ORÇAMENTO

Os cruzamentos de informações por períodos das Figuras 50 a 56 mostram as

freqüências de acontecimentos classificados por porte de empresas do Orçamento de

Vendas com os demais itens do orçamento empresarial, tais como Meta de Resulta

Dem

F

in ações por períodos das freqüências de acontecimentos do Demonstrativo do

Resultado Projetado em relação ao Balanço Patrimonial Proje

re

Page 123: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

123

No l, cen a q s em e lc

somente no mê nálise; e no c presas efetuam

cálculos mensal e anual concomitante

análises mostram, e ariáv s selecion das, qu artir

variável “Orçamento de Vendas Projetado”, que é o ponto de partida para o cálculo de

e ão radas e relação as demais variáv

nte, para que as info sam ser cruzadas para me nível

i a freqüência de acontec por pe s, dessas empresas.

Isso é t fer ta de an ise SPS ficar po períod

nível de incidênc ntre as variáveis rtir de zam dad êm-s

grau de relação entre as variáveis, classificadas por porte de empresa e por período.

a 50 demonstra o Resultado Periódico da Definição de Uma Meta de

Orçamento de Vendas

campo mensa

s de a

o per tual indic uando a presas fetuam o cá ulo

ampo anual, indica que as em os

mente.

Essas

orçamento

individualme

ncidências d

ntre duas v ei a e, a p da

mpresarial, elas s compa m eis,

rmações pos dir o de

imento, ríodo

possível a

ia e

ravés da ramen ál S, veri r o o

. A pa sse cru ento de os, obt e o

A Figur

Resultado versus o Cálculo Periódico do Orçamento de Vendas.

A empresa calcula periodicamente o

Nº de empre-

gados Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

Mensal 23,9% 23,9% Anual 0,0%

Não calcula 10,9% 10,9% Até 50 Pequena

Total 23,9% 0,0% 10,9% 34,8% Mensal 15,2% 15,2% Anual 10,9% 10,9%

Não calcula 4,3% 4,3%

A empresa define

periodica-De 51 a 250 Média

Total 15,2% 10,9% 4,3% 30,4% Mensal 6,5% 6,5% Anual 26,1% 26,1%

Não calcula 2,2% 2,2%

mente uma de

resultado Acima de Grande

meta

251 Total 6,5% 26,1% 2,2% 34,8%

F

A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Vendas.

igura 50 - A Empresa Define Periodicamente Uma Meta de Resultado versus

onte: elaborado pelo autor

F

Page 124: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

124

A definição da meta de resultado é

Orçamento Empresarial, no qual é defin la alta

administração, seguido de cálculo do Orçamento de Vendas para determinar os cálculos

do processo o ár

Na Fig , observa-se s peq mpresas stão preoc padas

metas de curtíssim ensal), e que o perce tual das e as que n efetua

cálculo é bastante representativo .

édias empresas, começam a dem uma pação eta

(a resentando ice de 10,9% anual contra 15,2% mensal,

as e esas que não cálcul representa 4 3%.

grandes empresas, ao rio d enas as, o tua

em o cálculo anual é bastante significativo com 26

demonstrando que o planejam do orçamento fazem parte d ativid

administrativas.

Vendas versus

A empresa calcula periodicamente

o primeiro passo para a elaboração do

ido o objetivo da empresa pe

rçament

ura 50

io.

que a uenas e e u com

o prazo (m n mpres ão m o

com 10,9%

As m

curto prazo

percentual d

As

presas que efetuam

onstrar preocu com m s de

nual), ap

mpr

um índ e o

efetuam o o ,

contrá as pequ empres percen l das

,1%,

ento e o controle as ades

A Figura 51 demonstra o Resultado do Cálculo Periódico do Orçamento de

o Cálculo Periódico do Orçamento do Fluxo de Caixa.

o Orçamento do Fluxo de Caixa

Nº de empre-gados

Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

Mensal 17,4% 17,4% Anual 2,2% 2,2%

Não calcula 15,2% 15,2% Até 50 Pequena

Total 17,4% 2,2% 15,2% 34,8% Mensal 26,1% 26,1% Anual 8,7% 8,7%

Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o De 51 a

250 Média

Total 26,1% 8,7% 2,2% 37,0% Orçament

Mensal 4,3% 4,3% Anual 23,9% 23,9%

Não calcula 0,0%

o de Vend

Total 4,3% 23,9% 0,0% 28,3%

as Acima de

251 Grande

Page 125: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

125

Figura 51- A empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Vendas versus A

Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Fluxo de Caixa.

Fonte: elaborado pelo autor

O que se observa na Figura 51 é que lo do Or mento de endas e

cálculo do Orçamento do Fluxo de Caixa para as p quenas em s, a maio ncidênc

é no perío a um percentual alto das emp e n

efetuam o cálculo.

medida que aumenta o das e , a incidê cia de cálc lo men

e começa a aumentar a freqüência de cálculo anual, diminuindo também

cá rme demonstra a Fi ra 51, e para

es empresas chegam a zerar ntual resas efetu lcul

A ra o ltado do álculo Periódico do Orçamento

Vendas versus o Cálculo do Orçam

A empresa calcula periodicamente o

o cálcu ça V o

e presa r i ia

do mens l, apresentando também resas qu ão

À

diminui

empresa

grand

porte mpresas n u sal

as

s que não efetuam o lculo, confo gu m que as

o perce das emp que não am o cá o.

Figura 52 demonst Resu C de

ento de Resultado.

Orçamento de Resultado

s

Nº dempregado Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

e

Mensal 15,2% 15,2%

Anual 2,2% 2,2% Não calcula 17,4% 17,4%

Até 50 Pequena

Total 15,2% 2,2% 17,4% 34,8%

Mensal 19,6% 19,6% Anual 10,9% 10,9%

Não calcula 6,5% 6,5% De

%

51 a 250 Média

Total 19,6% 10,9% 6,5% 37,0

Mensal 0,0%

Anual 26,1% 26,1% Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o

Orçamento de

Vendas

Acima de Grande

2,2% 28,3%

251

Total 0,0% 26,1%

Page 126: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

126

Figura 52 - A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Vendas X A

Fonte: elaborado pelo autor

O d ento de R ultado,

om o porte de empresas, pode ser interpretado da seguinte manei

• pequena empresa: preocupação concentrada nas metas de curtíssi

z l); ual signi cativo das as que nã calcula

édia empres a de uma ia nas e cu

de prazo (anual) ui o núm presas que não calculam;

sa: ria calcu meta anu ontrário d peque

mpresas, o n mpresas que não calculam é insignificante.

to de

Vendas versus

A empresa calcula periodicamente o Balanço Patrimonial Projetado

Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Resultado.

cálculo e Orçamento de Vendas e o cálculo de Orçam es de

acordo c ra:

mo

pra

• m

o (mensa percent fi empres o m;

a: começa monstrar ten êncd metas d rto

e dimin ero das em

• gran

e

de empre a maio la al, ao c as nas

úmero das e

A Figura 53 demonstra o Resultado do Cálculo Periódico do Orçamen

o Cálculo Periódico do Balanço Patrimonial Projetado.

g o

Nº de empre- Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

ad s Mensal 8,7% 8,7% Anual 4,3% 4,3%

Não calcula 21,7% 21,7% Até 50 Pequena

21,7% 34,8% Total 8,7% 4,3%Mensal 17,4% 17,4% Anual 10,9% 10,9%

Não calcula 8,7% 8,7% D 1

250%

e 5 a Média

Total 17,4% 10,9% 8,7% 37,0Mensal 0,0% Anual 26,1% 26,1%

Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o

Orçamento de

Vendas Acima

8,3%

de 251 Grande

Total 0,0% 26,1% 2,2% 2

Figura 53 - A empresa calcula periodicamente o Orçamento de Vendas X A

onte: elaborada pelo autor

empresa calcula periodicamente o Balanço Patrimonial Projetado.

F

Page 127: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

127

O cálculo de Orçamento de trimonial

Projetado, conforme o porte de empresas, podem ser interpretados da seguinte maneira:

q m rce nific as ue

lculam com presas e calculam 8,7% estão

preocupadas c etas de curtíssimo prazo (mensal) e os 4,7%, se

preocupam de curto de prazo (an l);

• média empresa: dim nui o das em s que culam

% s o percentual das empresas que calculam as metas de

o prazo ainda é representativo com 17,4%, contra 10,9% das

empresas que calculam meta tanto mensal com anual.

n presa: a maioria c lcula anu contrário das pe

presas e as empresas que não calculam nifica

Resultado versu

A empresa calcula periodicamente o

Orçamento do Fluxo de Caixa

Vendas e o cálculo do Balanço Pa

• pe

ca

uena e presa: pe ntual sig ativo d empresas q não

21,7%; e as em qu ,

om m

com metas ua

i número p sare não cal com

8,7

curtíssim

, ma

o

• gra

em

de em a al, ao quenas

do número d é insig nte.

A Figura 54 demonstra o Resultado do Cálculo Periódico do Orçamento de

s o Cálculo Periódico do Orçamento do Fluxo de Caixa.

Nº de empre-gados

Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

Mensal 15,2% 15,2% Anual 2,2% 2,2%

Não calcula 17,4% 17,4% Até 50 Pequena

Total 15,2% 2,2% 17,4% 34,8% Mensal 21,7% 21,7% Anual 8,7% 8,7%

Não calcula 8,7% 8,7% De 51

250 a Média

Total 21,7% 8,7% 8,7% 39,1% Mensal 0,0% Anual 23,9% 23,9%

Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o

Orçamento de

Resultado Acima

251

23,9% 2,2% 26,1%

de Grande

Total 0,0%

Figura 54 -

Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Fluxo de Caixa.

A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Resultado X A

Fonte: elaborado pelo autor

Page 128: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

128

O cálculo de Orçamento de Resultado e o cálculo do Orçamento do Fluxo de

Caixa, conforme o p te de em resa maneira,

apresentando a mesma tendência de análise da Figura 53:

q m rc gnifi da q

calculam com ; e presas que calculam, 15,2% estão

e c etas de curtíssimo (mensal) e os 2,2%, se

preocupam c de c prazo );

• média empres ui o das em resas que n calcul

% presas que calculam as m

curtíssimo p a é ntativ

empresas que calculam me

aioria calcula anual, ao contrário das pequenas

empresas e do núm

Fluxo de Caixa versus o Cálculo Periódi

A empresa calcula periodicamente o

Balanço Patrimonial Projetado

or p s, podem ser interpretados da seguinte

• pe uena e presa: pe entual si cativo s empresas ue não

17,4% as em

pr ocupadas om m prazo

o s m meta urto de (anual

a: dimin número p ão am com

8,7 , mas o percentual das em etas de

ra dzo ain represe o com 21,7%, contra 8,7% das

ta anual.

• grande empresa: a m

ero das empresas que não calculam é insignificante.

A Figura 55 demonstra o Resultado do Cálculo Periódico do Orçamento do

co do Balanço Patrimonial Projetado.

empre- Porte Período Mensal Anual Não calcula Total Nº de

gados Mensal 8,7% 8,7% Anual 2,2% 2,2%

Não calcula 23,9% 23,9% Até 50 Pequena

Total 8,7% 2,2% 23,9% 34,8% Mensal 19,6% 19,6% Anual 8,7% 8,7%

Não calcula 8,7% 8,7% De 51

250 8,7% 37,0%

a Média

Total 19,6% 8,7% Mensal 2,2% 2,2% Anual 23,9% 23,9%

Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o

Orçamento do Fluxo de Caixa

Aci251 ma de Grande

Total 2,2% 23,9% 2,2% 28,3%

Figura 55- A o Orçamento de Fluxo de Caixa Empresa Calcula Periodicamente

X A Empresa Calcula Periodicamente o Balanço Patrimonial

Projetado.

Page 129: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

129

Fonte: elaborado pelo autor

O cálculo de Orçamento do Fluxo de Caixa e o cálculo do Balanço Patrimonial

Projetado, conforme o porte de empre maneira,

apresentando a mesma tendência de análise da Figura 54:

m rc gnifi da q

calculam com ; e mpresas que calculam, 8,7% estão

c etas de curtíssimo (mensal) e os 2,2%, se

preocupam c de c prazo );

• média empres ui o das em resas que n calcul

presas que calculam as m

o p a é ntativ 19,6% ra 8

empresas que calculam me

res aioria calcula meta anual, ao contrário das pequenas

presas e do das as qu lculam gnifi

Resultado versu

A empresa calcula periodicamente o

Balanço Patrimonial Projetado

sas, podem ser interpretados da seguinte

• pequena e presa: pe entual si cativo s empresas ue não

23,9% as e

preocupadas om m prazo

o s m meta urto de (anual

a: dimin número p ão am com

8,7%

curtíssim

, mas o percentual das em etas de

ra dzo ain represe o com , cont ,7% das

ta anual;

• gra

em

nde emp a: a m

número empres e não ca é insi cante.

A Figura 56 demonstra o Resultado do Cálculo Periódico do Orçamento de

s o Cálculo Periódico do Balanço Patrimonial Projetado.

Nº de empre-gados

Porte Período Mensal Anual Não calcula Total

Mensal 8,7% 8,7% Anual 4,3% 4,3%

Não calcula 21,7% 21,7% Até 50 Pequena

Total 8,7% 4,3% 21,7% 34,8% Mensal 17,4% 17,4% Anual 10,9% 10,9%

Não calcula 8,7% 8,7% De 51 a

250

Média

Total 17,4% 10,9% 8,7% 37,0% Mensal 2,2% 2,2% Anual 23,9% 23,9%

Não calcula 2,2% 2,2%

A empresa calcula

periodica-mente o

Orçamento de

Resultado Acima de 251 Grande

Total 2,2% 23,9% 2,2% 28,3%

Figura 56 -

Empresa Calcula Periodicamente o Balanço Patrimonial Projetado.

A Empresa Calcula Periodicamente o Orçamento de Resultado X A

Page 130: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

130

Fonte: elabor

O c

Projetado, con ,

apresentando a m

é o reflexo do planejamento

efetuado pela pequena empresa, onde, pela própria concepção dos

opriet ios, essa ferramenta nã de negócio,

classificando-a como mu ti as s am,

pre s e

, se preocupam com u ra );

• média empresa i o esas q e não c

tual d empresas que calculam tas

curtíssimo prazo ainda é representativo com 1 cont

re e ca eta anual.

pre ia m al, a ário ue

esas e do n as as q calcul m é insi nte

A Figura 57 demonstra o Resultado da C ção ica e

calculado om os Númer e ão me en

ou com todos os Números orçados pela empresa.

omparação é feita:

ado pelo autor

álculo de Orçamento de Resultado e o cálculo do Balanço Patrimonial

forme o porte de empresas, podem ser interpretados da seguinte maneira

esma tendência de análise da Figura 55:

• pequena empresa: percentual significativo das empresas que não

calculam com 21,7%. Esse percentual

pr ár o se aplica a este tipo

ito sofis

com meta

metas de c

o

cada; e

s de curtí

rto de p

da r

empresa

ssimo prazo

zo (anual

que calcul

(mensal)8,7%

4,3%

estão ocupada os

: diminu númer s emp u calculam om

8,7%, mas o percen as as me de

7,4%, ra 10,9% das

emp

grande em

sas qu lcula m

• sa: a maior calcula eta anu o contr das peq nas

empr úmero d empres ue não a gnifica .

ompara Periód dos núm ros

s no Orçamento c os Reais m Relaç ao Orça nto de V das

Esta c

gados mento de Vendas

Bruto Orçado

fixas orçadas

pela empresa

Nº de empre- Porte Período

em relação à

Orça-

ente em

relação ao Lucro

Somente em relação às despesas

Com todos os números

orçados Total

Somente Som

Mensal 6,5% 4,3% 17,4% 28,3%Anual 2,2% 2,2% Até 50 Pequena

Sub Total 6,5% 4,3% 0,0% 19,6% 30,4%Mensal 4,3% 4,3% 19,6% 28,3%Anual 2,2% 2,2% 6,5% 10,9%De 51

a 250 Média

Sub Total 6,5% 4,3% 2,2% 26,1% 39,1%Mensal 2,2% 2,2% 6,5% 10,9%Anual 2,2% 2,2% 15,2% 19,6%

A

peros úmer

cal ladosorç

os números reais de cada

período Acima de 251 Grande

empresa compara iodicamente n os cu no amento com

Sub Total 4,3% 4,3% 0,0% 21,7% 30,4%

Page 131: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

131

TOTAL GERAL 17,4% 13,0% 2,2% 67,4% 100,0%

Figura 57 - A Empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Orçamento Com os N

Fonte: elaborado pelo autor

Na Figura 57, o fator mais citado foi s orçados pe

empresa” com 67,4% para todos os portes nas e

médias em in fo me cu o (m ),

17,4% e 19,6%, respectivamente.

Para as grandes empresas, ao c o ta i d prazo

(anual) com 15,2%.

A Figura 58 demonstra a Variação Perc tual obti no P íodo

Relação ao q do sa ra periodicam nte os n meros alcula

no Orçamento com os Números Reais de cada período.

Quando a empresa compara periodicamente os números calculados no orçamento com os

númer reais d cada o, considerada normal a variação percentual

do real para o orçado:

úmeros Reais.

“com todos os número la

de empre

tas de

, a me

sa, poré

rtíssim

mais c

m para a

prazo

tada é

s peque

ensal

e curto

presas a maior cidência i nas

ontrári

com

en Real do er em

Orçado uan a empre compa e ú c dos

os e períod é

Nº de empre-gados

Porte Período

de 20% para

ma u para

menos

de 15%

para m

de 10%

para ma u

para menos

de 5% a

para m

m

para m

acima

is o

a 20%

ais oupara

menos

a 15%

is o

10%

ais oupara enos

menos de 5%

ais oupara

menos

Total

Mensal 2,2% 6, 10,9% 4,3% 5% 23,9%

Anual 2,2% 2,2% Não

compara 8,7% 8,7% Até 50 Peque-na

Sub Total 10,9% 6,5% 2,2% 10,9% 4,3% 34,8%

Mensal 8,7% 4,3% 4,3% 6,5% 23,9%

Anual 4,3% 4,3% 8,7% Não

compara 4,3% 4,3%

A empresa compara

periodica-mente os números

calculados norçamento

com os números reais

De 5250

o

de cada período

1 a Média

Sub Total 4,3% 8,7% 4,3% 8,7% 10,9% 37,0%

Page 132: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

132

Mensal 2,2% 2,2% 4,3% 8,7%

Anual 2,2% 4,3% 10,9% 17,4% Não

compara 2,2% 2,2%

Acima de 251 Grande

Sub Total 2,2% 4,3% 0,0% 6,5% 15,2% 28,3%

T A 17,4% 19,6% 6,5% 26,1% 30,4% 100,0%OT L GERAL

Figura 58 - A Empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Fonte: elaborado pelo autor

A c

variação do

interpretad

são 23,9%, e estão preocupadas

com metas de curtíssimo prazo (mensal), porém 10,9% consideram normal a

ais ou para

ero das empresas que não calculam com 4,3%, mas o

presas que calculam as metas de curtíssimo prazo ainda é

normal a variação percentual de 5% a 10% e os outros 4,3% considera

normal a variação percentual até 5%; e

Orçamento com os Números Reais de Cada Período X Variação

Percentual do Real Para o Orçado.

omparação dos números calculados no orçamento com o número real e a

percentual do real para o orçado , conforme o porte de empresas, podem ser

os da seguinte maneira:

• pequena empresa:

percentual das empresas que não calculam com 8,7% é bastante

significativo; e as empresas que calculam

variação percentual do real para orçado de 5% a 10% para m

menos; e os 2,2%, se preocupam com metas de curto de prazo (anual);

• média empresa:

diminui o núm

percentual das em

representativo com 23,9%, porém 8,7% consideram normal a variação

percentual do real para o orçado de 15% a 20% para mais ou para menos;

contra 8,7% das empresas que calculam meta anual, quando 4,3% considera

Page 133: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

133

• grande empresa:

a m ioria calcula meta anual, c dera

normal a variação percentual do real para orçado de até 5%; ao contrário das

pequenas em s e ue é

insignificante.

A Figura 59 demons aç riód dos úm al s n

Orçamento com os Números Reais de cada Período e verificar dentro das faixas

percentuais o que é e s

s i er ul o

núm ais cad oconsiderada normal a variação percentual

do real para o orçado:

a om 17,4%, sendo que 10,9%, consi

presas e do número da empr sas q não calculam

tra a Compar ão Pe ica N eros C culado o

consid rado normal pela empresas.

Quandoos núm

a empreos calc

a compaados no

ra period orçament

camente com os

eros re de a períod , é

Nº de empre-gados

Porte

ac a de 20%

para mais ou

para

a 20% para

mais ou

a 15% para

mais ou

de 5% a 10% para

mais ou

menos de5 mais ou Comparação

im

menos

de 15%

para menos

de 10%

para menos

para menos

% para

para menos

Total

Somente em relação ao 2,2%orçamento de venda 2,2% 2,2% 6,5%

Somente em relação ao 2,2% 2,2% lucro bruto orçado 4,3%

Somente em relação as despesas fixas orçadas 0,0%

Com todos os números orçados pela empresa 6,5% 2,2% 8,7% 2,2% 19,6%

Até 50 Peque-na

Sub Total 4,3% 6,5% 4,3% 10,9% 4,3% 30,4%

Somo

ente em relação aorçamento de venda

2,2% 2,2% 2,2% 6,5%

Somente em relação alucro bruto orçado 2,2% 2,2% 4,3% o

Somente em relação as despesas fixas orçadas 2,2% 2,2% Com todos os números orçados pela empresa 6,5% 4,3% 6,5% 8,7% 26,1%

A empresa compara

periodica-mente os números

calculados no orçamento

com os números reais

de cada período

De 51 a 250 Média

Sub Total 0,0% 10,9% 6,5% 8,7% 13,0% 39,1%

Page 134: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

134

Somente em relação ao % orçamento de venda 2,2% 2,2% 4,3

Somente em relação ao lucro bruto orçado 2,2% 2,2% 4,3%

Somente em relação as despesas fixas orçadas 0,0%

Com todos os números orçados pela empresa 4,3% 4,3% 13,0% 21,7%

Acima de 251

Gran-de

Sub Total 0,0% 4,3% 0,0% 8,7% 17,4% 30,4%

TOTAL GERAL 4,3% 21,7% 10,9% 28,3% 34,8% 100,0%

Figura 59- A Empresa Compara Periodicamente os Números Calculados no

Percentuais de Variação entre o Real e o Orçado.

onte: elaborado pelo autor

eal e a

ou para menos de variação percentual; para as

édias

O DE

DA

Orçamento com os Números Reais de Cada Período versus Faixas

F

A comparação dos números calculados no orçamento com o número r

variação do percentual do real para o orçado , conforme o porte de empresas, pode ser

interpretadas da seguinte maneira, quando a comparação é feita:

Na Figura 59, o fator mais citado foi “com todos os números orçados pela

empresa” com 67,4% para todos os portes de empresa, porém para as pequenas a maior

incidência está entre 5% a 10% para mais

m e grandes empresas a maior incidência está em menos de 5% para mais ou para

menos, com 8,7% e 13,0%, respectivamente.

4.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃ

DOS.

Analisando as empresas pesquisadas, conclui-se que a maioria atua no setor

industrial, sendo 80,5% estruturada legalmente como empresa limitada (LTDA).

Em relação ao faturamento das empresas, 52,2% faturaram acima de um milhão

de reais, dos quais, 28,2% são grandes empresas, conforme a Figura 7, mostrando o

potencial econômico do Vale do Paraíba, que, ao lado das grandes empresas, convivem

Page 135: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

135

um universo muito grande de pequenas empresas que tratam de forma diferenciado o

planejamento e a execução orçamentária.

Dessas empresas, 60,9% têm sistema contábil próprio, demonstrando grandes

possibilidades da utilização do sistema de orçamento empresarial. Isso mostra que

utilizando o orçamento empresarial e controle orçamentário é perfeitamente possível

gerenciar as operações baseadas no que foi planejado para o período em análise.

tagem do mesmo, esta é uma preocupação primordial, porque a

economia, com 33,3% por falta de recursos

ou pess

mitadas e sujeitas a

desapa

empresas que não calcula o orçamento

Das grandes empresas, 98,9% fazem cálculo de orçamento, confirmando o

conceito de que planejamento estratégico está inserido na administração de seus

negócios, e conseqüentemente o orçamento empresarial faz parte desse processo.

Das empresas que responderam o questionário, 41,3% têm a preocupação em

fixar uma meta anual de resultado para ser atingida; e 45,6% para atingir a meta

mensal, pois, na mon

partir dessa definição a empresa pode planejar suas operações para atingir este objetivo.

Observa-se que 66,7% das pequenas empresas e 16,7% das médias empresas,

totalizando 83,3%, não definem periodicamente as metas de resultados, sendo que desse

montante, 16,7% devido à instabilidade da

oas, e finalizando com 33,3%, devido a preferências do mercado da empresa.

Conseqüentemente, as empresas que não fazem planejamento estratégico de seu

negócio e muito menos o orçamento empresarial estarão li

recer do mercado, pois não conseguirão entender as variações da economia e

conseqüentemente não atenderão esses mercados cada vez mais exigentes.

Analisando as empresas que calculam o orçamento de vendas, conforme a

Figura 14; as grandes empresas, 26,1% calculam o orçamento de vendas anual e são

bastante significativos, demonstrando a importância do planejamento na sua atividade

administrativa. Por outro lado, a incidência das

de vendas nas pequenas e médias empresas é um percentual alto, motivo pelo qual é o

foco dessa pesquisa.

Essa questão é fundamental para as empresas que fazem planejamento

estratégico, pois isso demonstra o quanto o mercado em que as empresas estão inseridas

é importante para poder sobressair sobre os concorrentes e garantir a sua própria

sobrevivência neste contexto globalizado.

Page 136: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

136

No geral, a pesquisa mostra que o conhecimento prático (experiência dos

vendedores e representantes) e a percepção dos seus negócios são os fatores

determinantes para a projeção das vendas do período em análise.

O cálculo de orçamento de produção é tão importante quanto o cálculo de

çame

t Share), pagar hora extra para recuperar a produção não planejada

ornecedor, e 4,4% acham que vai faltar material no futuro. Nas médias e

sível

utro lado, os

umento percentual periódicos é normal,

seja

or nto de vendas, pois uma vez estabelecida à meta de venda, deixar de atender essa

meta acarreta graves conseqüências para a empresa, como, deixar de vender significa

menos faturamento, perder o mercado para o concorrente, ou seja, perder a participação

no mercado (marke

refletindo diretamente no resultado da empresa.

O cálculo do orçamento de compra está baseado no volume de produção

prevista, pois, todas as compras devem estar atreladas às necessidades da produção.

Entretanto, verifica-se que das grandes empresas, 5,8% acreditam na mudança no

mercado f

pequenas empresas, também em proporções menores, verifica-se a mesma tendência

apresentada em grandes empresas, ou seja, de 2,9% e 1,4% na mudança no mercado

fornecedor, respectivamente e 1,4% e 4,4% na falta de material.

Dessa maneira, as expectativas de mudanças no mercado fornecedor e a pos

falta de materiais no mercado, para essas empresas pesquisadas poderia ser interpretado

como sintoma de que esses não são problemas potenciais para a sua atividade produtiva,

ou então, efetivamente eles desconhecem o seu mercado fornecedor.

Observa-se que 34,8% das empresas calculam o Orçamento de Despesas com

Pessoal anual, contra 50,0% das empresas que calcula mensal. Mas, por o

dados revelam que as empresas estão utilizando uma projeção que reflete a realidade de

suas necessidades.

Para as pequenas empresas, a despesa com pessoal é relevante dentro do

orçamento de despesas, por isso a sua importância é ressaltada pelas empresas nessa

pesquisa. Em relação as grandes empresas, o a

pois, qualquer variação afeta diretamente na meta fixada, ou seja, nos resultados da

empresa.

Uma vez estabelecido o orçamento de vendas e o plano de produção adequado a

essas vendas, seria razoável que o cálculo de orçamento de despesas com pessoal

baseado no número de pessoas por departamento necessárias para atender as

necessidades de todas as áreas da empresa, em função do volume a ser produzido .

Page 137: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

137

Todas as empresas pesquisadas estão preocupadas em calcular o orçamento de

outras despesas fixas em todos os períodos mencionados. O que destaca mais é o

desempenho das pequenas empresas para esse item. Essa preocupação dessas empresas

s são as que menos se preocupam com esse item, pois isto é

pesas pode levar a empresa à situação

as tecnologias com 27,2%, que é um procedimento

rmal

petições por mercado e do

sgaste

no orçamento de operações, sintetizando e abordando o fluxo de entrada e

pode ser justificada pela representatividade dessas despesas em relação ao seu

faturamento, o que leva as mesmas a controlar esse nível de envolvimento.

As médias empresa

explicado pela pouca participação dessa despesa no contexto geral da empresa.

Já as grandes empresas, pela sua natureza e características devem ser

controladas, porque qualquer descuido dessas des

desastrosa, afetando drasticamente o resultado.

Para o cálculo do Orçamento de Novos Investimentos, o fator aumento previsto

nas venda e produção, com 29,3% foi mais citado pelas empresas pesquisadas, seguida

de necessidade de atualização de nov

no para qualquer empresa tomar como base para projetar o cálculo do mesmo.

Entretanto, é importante observar, nas grandes empresas, o fator mais citado foi

a necessidade de atualização de novas tecnologias, com 12,0%, que seria tão importante

quanto o aumento previsto nas vendas, pois as grandes empresas estão preocupadas

com a atualização tecnológicas em tempos das grandes com

efeito da globalização nos seus negócios.

Da mesma forma, as situações geradas pelo mercado em função do momento

atual da economia brasileira e também mundial levam as empresas a se preocuparem

com novos investimentos.

Outra preocupação citada pelas empresas é a reposição normal dos

equipamentos usados, que é normal em todas as empresas em decorrência do de

natural dos equipamentos alocados na produção.

O orçamento do fluxo de caixa de um modo geral complementa os números

calculados

saída de recursos da empresa, possibilitando a visualização e controle dos futuros

excessos e faltas no caixa projetado.

A grande representatividade de cálculo periódico do orçamento de fluxo de

caixa no período mensal, com total de 54,3%, demonstra a grande preocupação das

empresas em relação ao movimento de dinheiro para o período orçado que consiste em

Page 138: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

138

planejar as entradas de caixa decorrentes de vendas e outras receitas e as saídas de caixa

em conseqüência das despesas operacionais e outros gastos.

Por isso, pode-se verificar que essas movimentações de numerários podem gerar

mpresarial.

sal é mais freqüente,

om 17

e

to empresarial.

, verifica-se que os fatores mais citados foram:

estima

ão e

excessos ou deficiência em relação aos saldos desejados. O controle mensal para as

pequenas e médias empresas, o nível de envolvimento é exatamente o mesmo,

demonstrando que as providências tomadas são para atender as necessidades do

momento, ao contrário, das grandes empresas, onde o nível de controle e planejamento

está voltado para atender os objetivos estabelecidos no orçamento e

Diante disso, nota-se que qualquer alteração no volume de vendas, compras ou

de despesas em geral afetará significativamente o orçamento do fluxo de caixa da

empresa.

A maioria das empresas pesquisadas calcula o orçamento de resultado, conforme

a Figura 35. Observa-se que nas pequenas empresas o controle men

c ,4%, demonstrando claramente que os seus esforços e objetivos estão voltados

aos problemas de momento, ao contrário das grandes empresas que fazem seus

planejamentos dando ênfase cada vez maior para os períodos futuros buscando atingir

as metas estabelecidas no orçamento empresarial.

As médias empresas, o grau de envolvimento para atingir as metas mensais

anuais apresenta o percentual muito próximo, com 17,4% e 13,0% respectivamente,

demonstrando um pouco mais de atenção à meta mensal do que anual.

Confirmando a tendência anterior, as pequenas empresas realmente estão

envolvidas com metas de curtíssimo prazo,em que a sua base para calcular o orçamento

de resultado foram os fatores, “estimativa dos custos de produção e das despesas fixas”

com 5,4%, seguida de “estimativas de vendas dos próximos meses” com 4,3%,

demonstrando pouco envolvimento com o orçamen

Nas médias empresas, para calcular o orçamento de resultado, os fatores mais

citados foram: “estimativa de venda dos próximos meses” com 11,8%, seguida de

“valores de venda previstas no cálculo de orçamento” e “estimativas dos custos de

produção e das despesas fixas” com 7,5%, demonstrando grande preocupação em

relação ao cumprimento de venda para atingir a meta estabelecida.

Nas grandes empresas

“ tivas dos custos de produção e das despesas fixas” com 11,8%, seguida de

“valores de vendas previstas no cálculo do orçamento” e “custos de produç

Page 139: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

139

despesas fixas previstas no orçamento” com 9,7%, mostrando um grande envolvimento

para controlar os custos de produção para adequar as vendas previstas no orçamento.

Neste caso, pode-se observar que quanto maior a empresa, maior é o equilíbrio e

coerência nos fatores citados, por exemplo, nas pequenas empresas as preocupações são

as estimativas; nas médias empresas, os percentuais mais citados foram as estimativas

to das pequenas empresas na utilização dessa

rram

que se conclui que as grandes empresas estão mais estruturadas com todos

eas da empresa, principalmente da alta administração

de vendas e valores de vendas previstas, concentrando apenas em vendas; e as grandes

empresas, já o envolvimento estão concentrados nas estimativas de custos e despesas e

nos valores de vendas previstas, em que demonstra preocupação nas vendas, mas

principalmente também nos custos dessas vendas.

Verifica-se que as pequenas e médias empresas praticamente calculam a

projeção do balanço patrimonial mensal, com 8,7% e 17,4% respectivamente. Esse

resultado confirma pouco envolvimen

fe enta no seu planejamento, pois, de fato, é preciso um nível de detalhe bastante

representativo para que a empresa possa consolidar o processo de orçamento para poder

projetar o balanço patrimonial.

Nas médias empresas, pode-se observar através das respostas do questionário

que o nível de envolvimento é mais representativo do que nas pequenas empresas.

Não poderia ser diferente a resposta dessa questão, como em todo o

questionário, a participação e o envolvimento das grandes empresas no processo

orçamentário, que é fundamental para atingir a meta e os objetivos estabelecidos pela

empresa de continuar no negócio, satisfazendo e gerando lucros aos acionistas e

proprietários.

Diante dessa situação, pode-se afirmar que é mais fácil utilizar a estimativa de

índices para cada conta do fazer a projeção de cada conta com base nos cálculos de cada

operação, em

os recursos necessários disponíveis para utilizar os dados durante o processo

orçamentário para analisar e consolidar todas as informações com o nível de

envolvimento bastante elevado e comprometido em atingir os objetivos estabelecidos na

elaboração do orçamento empresarial.

Dessa maneira, a elaboração do orçamento empresarial deve ter envolvimento e

comprometimento de todas as ár

para que possa ser disseminado para todos os demais níveis da empresa.

Page 140: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

140

Nas grandes empresas, observa-se que o aumento de percentual de cálculo varia

à medida que avança o período. Essa variação demonstra a preocupação dos

administradores no estabelecimento de meta fixado na elaboração do orçamento

empresarial, que faz parte do planejamento estratégico da empresa. Nas médias

mpres

em do tipo de estudo, das perguntas

onhecido como qui-quadrado é um

dos à

ostr

resultado também não fosse calculado para o período em questão

ais

itens do Orçamento

s deve

e as, essas preocupações não são tão acentuadas quanto das grandes empresas,

pois os percentuais são constantes para todos os períodos. Nas pequenas empresas

verifica-se que a preocupação é periódica, ou seja, somente do período corrente.

Existem muitas e diferentes análises estatísticas, que podem ser empregados de

acordo com o tipo de variáveis estudadas e depend

da pesquisa.

Para melhor entender o relacionamento entre as perguntas dos dados básicos

com as dos demonstrativos principais, um teste c

recurso estatístico relevante que pode ser aplicado sobre algumas perguntas

respondidas, tais como, se a empresa calcula ou não o orçamento empresarial. Se

efetuar o cálculo, é imprescindível que calcule o Orçamento de Vendas, pois o mesmo é

base para elaborar o orçamento.

Seja qual o tipo de estatística escolhida, há testes especificamente destina

am as em que há independência entre os fatores de variação, e outros para amostras

em que existe vinculação ou dependência entre eles. Com a aplicação desses testes,

pode-se averiguar se a empresa respondeu a uma determinada questão

independentemente da resposta dada a outras questões que compõem a seqüência da

montagem do questionário.

Nesse caso, se a empresa não calcula o orçamento de vendas, seria esperado que

o demonstrativo de

para considerar válido o orçamento anual, pois seria impossível a empresa calcular o

demonstrativo de resultado porque o orçamento de vendas é a base para os princip

cálculos na elaboração do orçamento empresarial.

A aplicação do teste qui-quadrado nas variáveis do orçamento empresarial

mostrou uma dependência muito significativa do todos os

Empresarial em relação ao Orçamento de Vendas.

O processo de controle orçamentário consiste na verificação do cumprimento de

metas e objetivos estabelecidos na elaboração do orçamento. Portanto, a utilidade e

a finalidade do orçamento não termina somente com a execução do mesmo, e im

Page 141: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

141

servir de base para comparar o que foi orçado e o que efetivamente foi realizado, para

que ao longo do período possa corrigi-lo e alterá-lo, para atingir o resultado final.

s do processo orçamentário; e de onde a empresa compara

e possível mostrar de acordo com o porte das empresas,

o que foi orçado.

de-se concluir a partir das respostas obtidas, que as empresas

odas as suas fases.

que as praticam.

Por

observa-se um

e orçados, e

segmento de e

planejamento o

À med é utilizado nas empresas, verifica-se que o nível

de variação

principalmente

menos 5% de variação entre efetivo e orçado.

Nesse sentido, quando a empresa compara periodicamente os números

calculados no orçamento com os números reais de cada período; quando a comparação é

feita em relação aos fatore

periodicamente os números calculados no orçamento com os números reais de cada

período, analisando as variações percentuais. As empresas que responderam o

questionário declararam que comparam de alguma maneira os resultados obtidos com o

que foi planejado.

Diante disso, torna-s

quais, quando, como e por quê as empresas utilizam esses tipos de controle ou não.

De acordo com os quadros comparativos, principalmente as grandes empresas

confirmam o indicativo de que as empresas desse segmento consideram importante o

controle das operações e a sua comparação com

Em relação às médias empresas, verifica-se que mesmo não tendo sido

elaborado o orçamento com o devido procedimento dos períodos considerados normais

em todas as fases, po

consideram importante fazer algumas comparações com os números obtidos.

Para as pequenas empresas não se pode aplicar o mesmo conceito, pois, uma

boa parte delas não executa o orçamento em t

O que se verifica na Figura 58 é forte tendência de menor tolerância às variações

entre o realizado e o orçado, à medida que os controles são mais freqüentes e nítidos nas

empresas

exemplo, analisando as respostas obtidas junto às pequenas empresas,

leque muito amplo de intervalo como tolerável para os números efetivos

d monstrando que são opiniões dos dirigentes e administradores deste

mpresas sobre as variações aceitáveis, e não um número baseado em um

rçamentário.

ida que o planejamento

aceitável diminui, conforme mostra a Figura 58 para as médias empresas, e

, nas grandes empresas, onde a maior incidência se encontra na faixa de

Page 142: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

142

Os cruzamentos de informações por períodos dos quadros na seqüência mostram

as freqüências de acontecimentos classificados por porte de empresas em relação ao

orçamento de vendas.

No campo mensal, o percentual indica quando as empresas efetuam o cálculo

somente no mês de análise; e no campo anual, indica que as empresas efetuam os

sas, podem ser interpretados da seguinte

aneir

o prazo (mensal);

mentário inicia-se com Vendas Estimadas. Portanto, é necessário definir

trar o nível de

se do

atamento de dados desta pesquisa de orçamento empresarial, onde se observam alguns

sultados peculiares conforme o porte das empresas.

Verificam-se nos quadros das análises cruzadas que, nas grandes empresas, os

eríodos anuais são mais focados e freqüentes em todos, principalmente os controles

ensais que são os mais praticados por empresas nesse segmento, demonstrando maior

ontrole e envolvimento, desde a alta administração até o funcionário operacional.

cálculos mensal e anual concomitantemente.

O cálculo de Orçamento de Vendas e o cálculo dos demais itens de Orçamento

Empresarial, conforme o porte de empre

m a:

• pequena empresa: percentual significativo das empresas que não

calculam; e estão preocupadas com metas de curtíssim

• média empresa: diminui o número das empresas que não calculam, mas

o percentual das empresas que calculam as metas de curtíssimo prazo

ainda é representativo contra as empresas que calculam meta tanto

mensal como anual; e

• grande empresa: a maioria das empresas calcula anual, ao contrário das

pequenas empresas e do número das empresas que não calculam é

insignificante.

O propósito de mostrar a análise cruzada, do Orçamento de Vendas em relação à

Meta de Resultado, ao Fluxo de Caixa, ao Resultado e ao Balanço Patrimonial é que o

Processo Orça

a Previsão de Vendas para que todos os itens subseqüentes possam ser calculados a

partir dessa previsão.

Por isso, essas análises cruzadas foram realizadas para mos

envolvimento de planejamento orçamentário, por períodos, de outros orçamentos

parciais em relação a orçamento de vendas.

Com a aplicação dessa ferramenta de análise cruzada encerra-se a fa

tr

re

p

m

c

Page 143: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

143

Para as médias e pequenas empresas observa-se uma indefinição geral em

lação aos períodos em análise, ora mensal, e anual, demonstrando pouca coerência

nsiderados.

-se nitidamente nas pequenas empresas que também aumentaram

penhos da empresa.

s com grandes empresas, convivem num universo muito grande

re

para os períodos co

Observa

significativamente os percentuais de não cálculo e não definição nas respostas do

questionário.

Em resumo, o orçamento empresarial deve ser acompanhado para que possa

visualizar até que ponto os planos estão sendo cumpridos e verificar as principais

variações que podem afetar nos resultados e desem

Observa-se nos quadros apresentados que as grandes empresas estão mais

empenhadas e comprometidas com a política e gestão orçamentária do que as médias e

pequenas empresas; o que é justificado pela sua natureza e estrutura empresarial.

5. CONCLUSÃO Na região do Vale do Paraíba, onde se concentram diversas corporações

empresariais, que junto

de pequenas e médias empresas de vários segmentos empresariais, o Orçamento

Empresarial é tratado de forma diferenciada, conforme o porte de empresas e a sua

atuação no mercado.

A partir destes conceitos básicos de orçamento empresarial, o objetivo deste

trabalho de pesquisa foi investigar como as empresas de grandes, médios e pequenos

portes, situadas na região do Vale do Paraíba se utilizam dessa ferramenta, o Orçamento

Empresarial, no seu processo administrativo para o planejamento de curto prazo que

está inserido no planejamento estratégico da empresa.

Page 144: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

144

Para que essa pesquisa fosse viabilizada na região do Vale do Paraíba, o

primeiro passo foi à aquisição das relações das empresas cadastradas no CIESP

(Confederação de Indústrias do Estado de São Paulo) para possibilitar o envio de

l de

ção. Este conjunto de cálculos é denominado como

rçame

m re

9% das grandes empresas fazem o

ios, conseqüentemente, o orçamento empresarial faz parte desse

questionários de pesquisa.

O questionário foi elaborado para obtenção dos dados da empresa, como o setor

de atuação, o número de funcionários para identificar o porte da empresa, o níve

faturamento, a estrutura legal, uma questão conceitual para medir o entendimento da

empresa sobre o Orçamento de Operações, uma seqüência de perguntas sobre o

processo orçamentário, tendo como o ponto de partida deste processo, a definição do

orçamento de vendas.

Com os dados de faturamento definidos, permite-se determinar a estratégia da

produção e os demais recursos necessários, como os materiais, a mão-de-obra e outras

despesas para prover a produ

o nto de operações, nos quais são calculados e projetados os principais números

para a elaboração do Demonstrativo de Resultado Projetado, Balanço Patrimonial

Projetado e Orçamento do Fluxo de Caixa, e finalizando, uma pergunta para verificar se

a empresa compara periodicamente os números orçados com os números realizados, ou

seja, se a empresa faz o controle do orçamento ou não. No caso afirmativo, qual é o

percentual considerado como normal na variação entre o orçado e o realizado.

Do total de questionários enviados, foram obtidos 46 amostras de questionários

co spostas válidas, representando 21% de retorno, considerado normal para este tipo

de pesquisa enviado pelo correio.

Estas 46 amostras são compostos de 28,3% de grandes empresas, 34,7% de

médias empresas e 37,0% de pequenas empresas, donde se podem concluir algumas

evidencias importante através das respostas obtidas junto às empresas pesquisadas.

Em relação ao cálculo de orçamento, 98,

cálculo, 82,5% das médias e 68,2% das pequenas empresas. Isso mostra que as grandes

empresas estão mais empenhadas e organizadas para utilizar este tipo de ferramenta na

sua administração, confirmando o conceito de que o planejamento estratégico está

inserido nos seus negóc

processo, ao contrário das pequenas empresas que acham essa ferramenta muito

sofisticada para seus negócios.

Page 145: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

145

Na fixação de metas de resultado, observa-se que nas grandes empresas a meta é

fixada baseada nos dados técnicos de percepção e crescimento dos negócios; já nas

pequenas empresas, a meta é fixada pela diretoria ou donos da empresa, ou seja, pela

visão pessoal de um dirigente, ficando a mercê da sorte e oportunidade do momento

para sobreviver neste mercado altamente competitivo. Nas médias empresas, observa-se

um certo equilíbrio na utilização dos fatores, tais como, os dados técnicos de

percepção e crescimento, como também, da visão dos dirigentes para a fixação da meta.

resarial e o controle orçamentário, tanto mensal quanto anual, o que

ia e o crescimento das grandes empresas, em que a utilidade do

çame

ão orçamentária.

r claramente entendida, pois o preparo de um orçamento é uma atividade

mple

empresas não considera muito

port

No geral, pode-se concluir por meio das respostas obtidas na pesquisa que as

grandes empresas, pela sua estrutura e natureza, na sua totalidade fazem o cálculo do

orçamento emp

proporciona melhor visualização sobre os resultados obtidos, possibilitando a correção

durante a execução do processo orçamentário para atingir as metas e os objetivos

previamente estabelecidos pela alta administração.

A gestão orçamentária e o controle orçamentário constituem-se em instrumentos

básicos para sobrevivênc

or nto empresarial é claramente entendida pelos dirigentes e administradores desse

segmento de empresa.

O preparo de um orçamento empresarial são atividades abrangentes, exigindo

conhecimento das técnicas de execuç

As médias empresas, principalmente o comércio e de serviços, nestes segmentos

não mostraram muita importância para este tipo de ferramenta de planejamento; por

outro lado, no setor industrial, onde a maioria utiliza essa ferramenta nas suas atividades

administrativas, ainda na visão destes dirigentes, a utilidade do orçamento empresarial

não pode se

co xa do ponto de vista da administração empresarial, exigindo um nível mínimo de

conhecimento das técnicas de execução orçamentária.

E a maioria dos dirigentes dessas médias

im ante para sua atividade a montagem do orçamento como parte do processo

administrativo.

As pequenas empresas, a maior parte acha que esta ferramenta de planejamento

é muito sofisticada para este segmento de negócio, pois, os dirigentes desse segmento

de empresa se ocupam com a administração e solução dos problemas relacionados à sua

Page 146: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

146

atividade do momento e não dispõem de tempo para refletir e definir objetivos para o

orçamento empresarial.

Estas pequenas empresas não possuem sistemas de informação adequada para

comparar o orçado com o realizado, e que isso se aplica somente às grandes empresas,

mas, para essas empresas sobreviver neste mercado globalizado e competitivo, este tipo

de pensamento precisa ser mudado.

O resultado da pesquisa mostra que nas pequenas empresas as incidências

aceitáveis de variação percentual entre o orçado e o realizado, o intervalo é muito

grande, variando de menos de 5% a 20%, demonstrando o ponto de vista dos diretores e

dos proprietários desse segmento de empresas, ou seja, pela visão e vontade desses

dirigentes.

Nas médias empresas, prevalece também a visão e a vontade dos diretores e

proprietários, mas outros fatores são considerados, os dados técnicos obtidos pelas

pesquisas realizadas junto ao mercado em que atuam.

Nas grandes empresas, basicamente utilizam-se os dados técnicos, mostrando a

sua sustentabilidade e perpetuidade neste mercado altamente globalizado.

Nesta pesquisa, embora dispusessem de dados relativos às empresas que não

tilizavam essa ferramenta de planejamento nas suas atividades administrativas, não

ção em direcionar e pesquisar qual ferramenta estava sendo utilizado, ou

ão. E também quais eram mais adequados para cada tipo de empresa; e quanto tempo

stava atuando neste segmento; e se tinham algumas empresas que não utilizavam essa

rramenta e não haviam sobrevivido neste mercado, ou seja, o foco desta pesquisa era

erificar junto às empresas localizadas na região do Vale do Paraíba quais as empresas

ue estavam utilizando o sistema de orçamento empresarial nas suas atividades

dministrativas; e o porquê estava utilizando; não levando em consideração o sucesso

u insucesso dessas empresas, utilizando ou não essa ferramenta.

Nesta pesquisa ficou demonstrado que as grandes empresas, na sua maioria,

tilizam o orçamento empresarial nas suas atividades administrativas, e a sua atuação e

enetração no mercado em todos os níveis são incontestáveis e notórios, podendo

oncluir que estas ferramentas devem ser adotadas para todas as empresas,

rincipalmente as pequenas e médias empresas.

Um estudo de pesquisa mais detalhado sobre a utilização ou não dessa

rramenta, o Orçamento Empresarial, para pequenas e médias empresas, poderá ser

u

houve preocupa

n

e

fe

v

q

a

o

u

p

c

p

fe

Page 147: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

147

pesquisado oportunamente, com o objetivo de analisar a mortalidade das pequenas e

ma neste mercado altamente globalizado e

ompetitivo.

n.

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m

2

WARREM. Reeve & Fess.

W

W

R

Page 150: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

150

7 . ANEXOS

Page 151: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

151

TRODUÇÃO

Na região do Vale do Paraíba encontram-se situadas empresas de todos os portes

çamento empresarial

essa região, conclui-se que a maioria das grandes e médias empresas utiliza essa

rramenta na administração de suas atividades. Uma parcela significativa de pequenas

mpresas utiliza apenas uma parte dessa ferramenta, ou muitas não as utilizam.

dministração de sua atividade e no seu planejamento de negócio, essa ferramenta

to operacional inicia-se com as vendas

stimadas para o período em análise, sendo por isso considerado o ponto principal e

ANEXO 1 - MODELO DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL - IN

MODELO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL E

ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO PARA PEQUENAS E MÉDIAS

EMPRESAS.

atuando em diversas áreas, produzindo e competindo neste mercado altamente

globalizado.

No resultado da pesquisa realizada sobre a utilização do or

n

fe

e

Para as empresas que não utilizam e outras emergentes possam integrar na

a

sugere-se o modelo de elaboração do orçamento empresarial e o acompanhamento

orçamentário básico, com uma visão geral sobre o mesmo, que pode ser adaptado e

melhorado conforme a necessidade e possibilidade de cada empresa.

O processo de preparação de orçamen

e

Page 152: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

152

importante na elaboração do orçamento. Dessa maneira, foi elaborada o Modelo da

O próximo passo é calcular os impostos incidentes sobre as mercadorias e

as líquidas, conforme o Modelo

a Planilha de Previsão de Impostos sobre a Venda Bruta, (A 1.2).

A venda bruta estimada calculada e os impostos incidentes já deduzidos

r o nível de

cebimento estimado para o período em análise. Para isso, foi elaborada o Modelo da

Para poder cumprir as vendas previstas devem-se calcular as respectivas

o se

umprirá às vendas estimadas. Para atender essa necessidade foi criada o Modelo da

quanto vender é muito importante, mas é preciso controlar também o que se

stá recebendo, de quem e quando. Para isso é preciso controlar as duplicatas a receber

as possíveis inadimplências dos clientes. O Modelo da Planilha de Previsão de

Planilha de Previsão de Venda Bruta, (A 1.1).

A 1.1 – PLANILHA DE PREVISÃO DE VENDA BRUTA.

serviços locais, regionais e sociais para calcular as vend

d

A 1.2– PLANILHA DE PREVISÃO DE IMPOSTOS SOBRE A VENDA BRUTA.

determinam a venda líquida. Assim, na seqüência, é necessário verifica

re

Planilha de Previsão de Recebimento, (A 1.3).

A 1.3– PLANILHA DE PREVISÃO DE RECEBIMENTO.

previsões de compras, pois, sem o planejamento de quanto e quando comprar, nã

c

Planilha de Previsão de Compra, (A 1.4).

A 1.4– PLANILHA DE PREVISÃO DE COMPRAS O

e

e

Duplicatas a Receber, pode ser utilizada para isso, conforme o (A 1.5).

Page 153: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

153

A 1.5– PLANILHA DE PREVISÃO DE DUPLICATAS A RECEBER. Continuar produzindo e vendendo é a alma do negócio. Para isso é necessário

honrar todos os compromissos assumidos garantindo assim a sua continuidade no

negócio. É necessário controlar todos os pagamentos dos fornecedores. Pensando nisso,

foi elaborada o Modelo da Planilha de Previsão de Pagamento de Fornecedor, (A 1.6).

A 1.6– PLANILHA DE PREVISÃO DE PAGAMENTO DE FORNECEDOR.

inado pelo mesmo, adequar a

strutura operacional para produzir com um retorno mínimo necessário para continuar

ati

1.7 – PLANILHA DE PREVISÃO DE CUSTOS DOS PRODUTOS

o investir em outra atividade ou

plicação financeira. Para que isso não aconteça, o (A 1.8) apresenta o Modelo da

lanilha de Previsão de Estoque, criada para essa finalidade.

1.8 – PLANILHA DE PREVISÃO DE ESTOQUE.

O controle do ativo imobilizado é fundamental para o bom desempenho de uma

ermanente superdimensionado invibializa a colocação de produto no mercado

Neste mercado competitivo onde o preço é determ

e

em vidade é uma missão difícil. Para isso, qualquer empresa precisa controlar

adequadamente os seus custos, (principalmente os custos dos produtos vendidos). No

(A 1.7), o Modelo da Planilha de Previsão de Custos dos Produtos Vendidos faz esse

controle.

AVENDIDOS. Em relação ao estoque é interessante manter um nível que atenda a demanda,

considerando que tanto a falta quanto o excesso prejudicam o desempenho da empresa.

Na falta de estoque, a empresa deixa de vender afetando o faturamento e dando

oportunidade para o concorrente crescer. No excesso, a empresa está alocando recursos

desnecessários, muitas vezes pagando juros, podend

a

P

A

empresa. Ele é a base para determinar a capacidade produtiva. Uma empresa com ativo

p

Page 154: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

154

aumentando o rateio das despesas fixas. O (A 1.9) apresenta o Modelo da Planilha de

1.9 – PLANILHA PREVISÃO DE ATIVO IMOBILIZADO.

As planilhas de previsões abaixo-relacionadas compõem as despesas próprias, as

1.10 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS ADMNISTRATIVAS.

1.12 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS INDIRETAS DE VENDAS.

1.13 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS CORPORATIVAS.

ÃO DE OUTRAS DESPESAS.

solida os dados das

lanilhas correspondentes aos seus itens, dando uma visão geral da participação de cada

na

Previsão de Ativo Imobilizado para otimizar sua utilização.

A

despesas corporativas, as despesas/receitas financeiras e outras despesas que fazem

parte do Demonstrativo de Resultado. São despesas das áreas de apoio às unidades

produtivas, portanto, os controles dessas despesas são tão importantes quanto da área

produtiva. Seguem abaixo os Modelos das Planilhas:

A A 1.11 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS DIRETAS DE VENDAS. A A

A 1.14 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS/RECEITAS FINANCEIRAS.

A 1.15 - PLANILHA DE PREVIS

A planilha de previsão de demonstrativo de resultado con

p

um composição do resultado final. Na planilha modelo, pode ser preenchido

seguindo as premissas de orientação, conforme o anexo A 1.16.

A 1.16 – PLANILHA DE PREVISÃO DE DEMONSTRATIVO DE RESULTADO.

Page 155: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

155

A planilha de previsão de balanço patrimonial consolida os dados de outr

lanilhas que compõem as sua

as

s contas patrimoniais e pode ser preenchida seguindo as

remissas conforme indicadas no anexo A 1.17.

1.17 – PLANILHA DE PREVISÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL.

ma planilha consolidada do processo de elaboração do orçamento

mpresarial. Como nos outros dois anteriores, os campos são preenchidos através dos

eríodo

revisto. O anexo A 1.18 mostra a planilha de previsão de fluxo de caixa e suas

remissas para serem preenchidas.

1.18 – PLANILHA DE PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA.

Para finalizar esse modelo de elaboração do orçamento empresarial para

equenas e médias empresas são apresentadas as planilhas de acompanhamento do

emonstrativo de resultado, do balanço patrimonial e do fluxo de caixa para confrontar

s valores efetivos com os valores orçados, conforme anexos A 1.19, A 1.20, A 1.21 e

1.22.

1.19 – PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE ESULTADO (MENSAL).

1.20 – PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE ESULTADO (SEMESTRAL).

PATRIMONIAL. A 1.22 – PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

p

p

A

Essa é a últi

e

dados de outras planilhas para verificar a situação do caixa no final de cada p

p

p

A

p

d

o

A AR AR

A 1.21 – PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO BALANÇO

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156

ANEXO 1.1 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE VENDA BRUTA

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157

ANEXO 1.1a : - MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE VENDA BRUTA

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158

E VENDA BRUTA.

ANEXO 1.2 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE IMPOSTOS SOBRA

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159

ANEXO 1.3 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE RECEBIMENTO

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160

ANEXO 1.4 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE COMPRAS

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161

ANEXO 1.4a – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE COMPRAS

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162

ANEXO 1.5 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DUPLICATAS A RECEBER.

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163

ANEXO 1.6 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE PAGAMENTO DE FORNECEDOR.

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164

ANEXO 1.6a – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE PAGAMENTO DE FORNECEDOR.

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165

ANEXO 1.7 - MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS.

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166

ANEXO 1.7a – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS.

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167

ANEXO 1.8 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE ESTOQUE.

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168

ANEXO 1.9 – MODELO - PLANILHA PREVISÃO DE ATIVO IMOBILIZADO.

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169

ANEXO 1.10 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS ADMNISTRATIVAS.

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170

ANEXO 1.11 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS DIRETAS DE VENDAS.

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171

ANEXO 1.12 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS INDIRETAS DE VENDAS.

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172

ANEXO 1.13 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS CORPORATIVAS.

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173

ANEXO 1.14 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DESPESAS/RECEITAS FINANCEIRAS.

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174

ANEXO 1.15 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE OUTRAS DESPESAS.

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175

ANEXO 1.16 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE DEMONSTRATIVO DE RESULTADO.

Page 176: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

176

ANEXO 1.17 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL.

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177

ANEXO 1.18 – MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA.

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178

ANEXO 1.19 – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (MENSAL).

Page 179: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

179

ANEXO 1.19a – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (MENSAL).

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ANEXO 1.19b – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (MENSAL).

Page 181: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

181

ANEXO 1.20 – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (SEMESTRAL).

Page 182: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

182

ANEXO 1.21 - MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL.

Page 183: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

183

ANEXO 1.21a – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL.

Page 184: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

184

ANEXO 1.22 – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

Page 185: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

185

ANEXO 1.22a – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

Page 186: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

186

ANEXO 1.22b – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

Page 187: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

187

ANEXO 1.22c – MODELO - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.

Page 188: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

188

ANEXO 2 - CARTA MODELO

A At. Sr.(a) Prezado Sr.(a) Paralelo à minha atividade na NEC do Brasil S/A , em Guarulhos - SP, onde atuo no Planejamento na área de Orçamento e estou concluindo o Mestrado em Administração de Empresa na Universidade de Taubaté – UNITAU, em Taubaté. Como parte deste trabalho acadêmico estou conduzindo uma pesquisa sobre “ utilização de orçamento pelas empresas da região do Vale do Paraíba”. Sendo assim, tomo a liberdade de enviar anexo a esta, o questionário sobre o assunto, que peço seja preenchido. Este questionário tem a única e exclusiva finalidade de subsidiar o estudo em referência. Seu preenchimento será de extrema importância para que possa concluir o meu trabalho. Como compromisso nosso, uma cópia do estudo com os dados finais da pesquisa será enviado às empresas participantes, quando do seu encerramento.

Page 189: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

189

Para facilitar seu trabalho, estou enviando também em anexo, um envelope já endereçado e selado para ser usado na devolução do questionário. Agradeço antecipadamente a sua colaboração. ____________________________________________________ Norio Ishisaki Fone – Com: (0xx11) 6462-5680 Fax : (0xx11) 6462-6761 Res: (0xx12) 3916-6278 e-mail: [email protected]

ANEXO 3 - PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO DE

OPERAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA

EMPRESA. Esta pesquisa tem como objetivo subsidiar um estudo acadêmico sobre a utilização dos instrumentos de orçamento de operação para administração financeira das empresas de porte médio na região do Vale do Paraíba. Não existe resposta certa ou errada. Apenas descreve a forma como a empresa se utiliza ( ou não ) das técnicas de planejamento e controle indicadas no questionário. As questões se referem à situação atual, ou seja como a empresa executa hoje, as operações mencionadas no questionário. Não há necessidade de identificação da empresa informante.

COMPOSIÇÃO DO QUESTIONÁRIO :

Este questionário compõe-se de 3 blocos distintos: BLOCO 1 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A EMPRESA Estão colocados neste grupo 1 quadro informativo e 1 questão:

- Um quadro com informações gerais sobre a empresa que permitirá uma análise estatística do universo de empresas pesquisadas;

- Uma questão conceitual sobre sistema de orçamento de operações.

Page 190: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

190

BLOCO 2 – QUESTÕES RELATIVAS AO CÁLCULO DO ORÇAMENTO Cada questão deste grupo está desdobrada em 2 grupos de respostas:

- Resposta A - afirmativa – quando a empresa executa os cálculos citados - Resposta B - negativa - quando a empresa não executa os cálculos citados A empresa deve preencher o grupo de respostas A, ou alternativamente o grupo B. Importante: A empresa deverá assinalar o(s) quesito(s) dentro de cada grupo que represente(m) a(s) resposta(s) mais adequada(s).

BLOCO 3 – QUESTÕES RELATIVAS AO CONTROLE DO ORÇAMENTO

Cada questão deste grupo está desdobrada em 2 grupos de respostas: - Resposta A - afirmativa – quando a empresa executa os cálculos citados - Resposta B - negativa - quando a empresa não executa os cálculos citados A empresa deve preencher o grupo de respostas A, ou alternativamente o grupo B. Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas com: Norio Ishisaki - fone (11) 6462-5680 ou (12) 3916-6278 Internet - [email protected] O pesquisador agradece antecipadamente sua atenção. BLOCO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A EMPRESA. Informações principais sobre o negócio:

Setor de Atuação

Industria Comércio Serviços Outros

Atividade Principal : (descrever resumidamente)

Código da atividade econômica principal ( vide C.N.P.J. ) ==> nº ________________________

ESTRUTURA LEGAL

S/A Ltda Soc.Civil Outros

FATURAMENTO MENSAL

Até R$ 100.000 De R$ 100.000 até R$ 500.000

De R$ 500.000 até R$ 1.000.000 De R$ 1.000.000 até R$ 3.000.000

Acima de R$ 3.000.000

CONTABILIDADE

Page 191: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

191

Efetuada dentro da empresa Efetuada por terceiros contratados

NÚMERO DE EMPREGADOS:

Até 50 de 51 a 100 de 101 a 250 acima de 251

Questão Conceitual - Entendimento da empresa sobre o Orçamento de Operações

01 - Como a empresa entende a utilidade do Orçamento de Operações: Assinalar 0(s) quesito(s) que represente(m) a(s) resposta(s) mais adequada(s). ( ) - Permite estimar a situação financeira ao final do período orçado ( ) - Transforma as idéias gerais dos negócios em números palpáveis ( ) - Permite acompanhar a evolução de cada área da empresa ( ) - Melhora a integração entre os diversos órgãos da empresa ( ) - Permite comparar os resultados planejados com os realmente obtidos ( ) - Outras vantagens _________________________________________________________ Comentário: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________

BLOCO 2 – QUESTÕES RELATIVAS AO CÁCULO DO ORÇAMENTO. Assinalar o(s) quesito(s) que represente(m) a(s) resposta(s) mais adequada(s). Questão 01-A - A empresa define periodicamente uma meta de resultado: ( ) para o próximo mês. ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Esta meta é fixada: ( ) - Pela diretoria ou pelos proprietários da empresa ( ) - Com base na percepção dos negócios pela empresa ( ) - Com base nos resultados do ano anterior ( ) - Com base na expectativa de crescimento dos negócios ( ) - Outras bases _____________________________________________________

Questão 01 –B - A empresa não define periodicamente uma meta de resultado porque:

( ) - A situação da economia varia muito ao longo do ano ( ) - O mercado da empresa está muito sujeito a mudanças ( ) - Não tem elementos ou recursos suficientes para esta definição ( ) - Outras bases _____________________________________________________ Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Questão 02-A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de vendas ( ) para o próximo mês. ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de:

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( ) - Média das vendas dos últimos meses ( quantos meses ______) ( ) - Meta estabelecida pelos diretores ou proprietários ( ) - Projeção feita pelos vendedores e/ou representantes ( ) - Percepção da empresa sobre o mercado ( ) - Contratos previamente existentes com clientes ( ) - Outros ( resumir) __________________________________________________ Questão 02 –B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de vendas Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - O mercado é muito variável dificultando qualquer cálculo ( ) - Não ter sistemas de informações para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Questão 03 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de produção (Somente no caso de empresas industriais) ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de: ( ) - Volume de vendas orçado ( ) - Idéia de máximo aproveitamento da capacidade instalada ( ) - Forma de melhor aproveitamento da mão de obra disponível ( ) - Política de estocagem previamente definida ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 03 –B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de produção Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - O mercado é muito variável dificultando qualquer cáculo ( ) - Não ter sistemas de informações que permita fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Questão 04 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de compras ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano

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Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Volume de produção prevista ( ) - Previsão de mudanças no mercado fornecedor ( ) - Previsão de falta de materiais no futuro ( ) - Política de estocagem previamente definida ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 04 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de compras Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - O mercado é muito variável dificultando qualquer cálculo ( ) - Não ter sistemas de informações que permita fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) _________________________________________________ Comentário: _____________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Questão 05 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de despesas com pessoal ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Média dos últimos meses ( quantos meses ______) ( ) - % sobre o orçamento de vendas ( ) - Necessidade de pessoas para cada diferente departamento ( ) - Número máximo definido pela diretoria ou proprietários ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 05 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de pessoal Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Não é possível fixar com detalhes os números de funcionários necessários ( ) - Não ter elementos que forneçam informações para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Questão 06 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de outras despesas fixas ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Média dos últimos meses ( quantos meses ______)

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( ) - % sobre o orçamento de vendas ( ) - Necessidade de gastos para cada diferente departamento ( ) - Estimativa baseada no orçamento de produção ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 06 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de despesas fixas Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Não ter elementos que forneçam informações para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: _____________________________________________________________________________

Questão 07 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de novos investimentos ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Aumento previsto nas vendas e produção ( ) - Plano de lançamentos de novos produtos ( ) - Necessidade de atualização de tecnologia ( ) - Reposição normal de equipamentos usados ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 07 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de novos investimentos Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Os investimentos são feitos quando surge a necessidade ( ) - Não ter sistemas de informações para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Questão 08 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de fluxo de caixa ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Recebimento previsto das vendas orçadas ( ) - Pagamento das compras orçadas

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( ) - Orçamento de despesas com pessoal e outras despesas fixas ( ) - Necessidade de efetuar novos investimentos ( ) - Estimativas de recebimentos e pagamentos não vinculadas ao orçamento ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 08 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de fluxo de caixa Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Faz apenas um cálculo aproximado de entradas e saídas ( ) - Não ter informações suficientes para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Questão 09 – A - A empresa calcula periodicamente o orçamento de resultados ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Estimativa de vendas dos próximos meses ( quantos meses _______) ( ) - Estimativas dos custos produção e das despesas fixas ( ) - Custo padrão calculado para os produtos a serem vendidos ( ) - Valores de vendas previstas no cálculo do orçamento ( ) - Custos de produção e despesas fixas previstas no orçamento ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 09 – B - A empresa não calcula periodicamente o orçamento de resultados Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Não existe orçamento de vendas e de custos detalhados para este fim ( ) - Não ter sistemas de informações para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Questão 10 – A - A empresa calcula periodicamente a projeção do balanço patrimonial ( ) para o próximo mês ( ) para o próximo trimestre ( ) para o próximo ano Para executar este cálculo a empresa se utiliza de : ( ) - Estimativas de índices para cada conta ( ) - Projeção de cada conta com base nos cálculos de cada operação ( ) - Movimento de valores de entrada e saída em cada conta ao longo do período

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( ) - Quadros auxiliares dos orçamentos anteriores ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Questão 10 – B - A empresa não calcula periodicamente a projeção do balanço patrimonial Este cálculo não é feito em virtude de: ( ) - Não considerar importante este cálculo ( ) - Embora considerar importante não ter tempo disponível para fazê-lo ( ) - Não ter como coordenar o cálculo do valor de cada conta do balanço ( ) - Não ter informações suficientes para fazê-lo ( ) - Não ter pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) - Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

BLOCO 3 - QUESTÕES RELATIVAS AO CONTROLE DO ORÇAMENTO.

IMPORTANTE – As duas perguntas seguintes somente poderão ser respondidas quando a empresa declarou que pelo menos uma das fases do processo de orçamento é executada.

Questão 01 – A

- A empresa compara periodicamente os números calculados no orçamento com os números reais de cada período: ( ) para o último mês ( ) para o último trimestre ( ) para o último ano Esta comparação é feita : ( ) - Somente em relação ao orçamento de venda ( ) - Somente em relação ao lucro bruto orçado ( ) - Somente em relação as despesas fixas orçadas ( ) - Com todos os números orçados pela empresa ( ) - Outras bases _____________________________________________________ Questão 01 – B - A empresa não compara periodicamente os números porque: ( ) - Não considera importante esta comparação ( ) - Embora considere importante não tem tempo disponível para fazê-lo ( ) – Não dispõe de todos os números para fazer esta comparação ( ) - Não tem sistemas de informações para fazê-lo ( ) – Não tem pessoas disponíveis para fazê-lo ( ) – Outros (resumir) __________________________________________________ Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Questão 02 – A - Quando a empresa compara periodicamente os números calculados no orçamento com os números reais de cada período, é considerado normal: Variação percentual do real para o orçado: ( ) - Acima de 20% para mais ou para menos ( ) - De 15% até 20% para mais ou para menos ( ) - De 10% até 15% para mais ou para menos ( ) - De 5% até 10% para mais ou para menos ( ) - Menos de 5% para mais ou para menos ( ) - Outras bases ______________________________________________

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Comentário: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Posição ocupada pelo informante na empresa ( ) Proprietário ( ) Diretor Contratado ___________________ ( ) Gerente ( ) Contador Data ( ) Supervisor ( ) Outros. Especificar _____________________________

Ishisaki, Norio

A Utilização do Orçamento Empresarial: um Estudo em Empresas da Região do Vale do Paraíba / Norio Ishisaki. - - Taubaté: UNITAU, 2003. 198f. : il.

Orientador: Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira Co-orientador: Carlos Alberto Chaves Dissertação (mestrado) – Universidade de Taubaté, Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Comércio Exterior, 2003.

1. Orçamento Empresarial. 2. Acompanhamento e Controle Orçamentário. 3. Planejamento Estratégico e Financeiro. 4. Gestão Empresarial – Dissertação. I. Universidade de Taubaté. Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Comércio Exterior. II. Título.

Page 198: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

PAG. 178

ANEXO 1.17 : MODELO - PLANILHA DE PREVISÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL

PREVISÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL ANO:

DEZ/ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

ATIVOATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL

* CAIXA E BANCOS

* APLICAÇÃO DE LIQUIDEZ IMEDIATOSUB TOTAL CLIENTES

DUPLICATAS A RECEBER

PDD

SUB TOTAL

ESTOQUE

TOTAL ATIVO CIRCULANTEATIVO PERMANENTE INVESTIMENTOS

* PRÓPRIOS

* AÇÕES DE OUTRAS EMPRESASSUB TOTAL IMOBILIZADOIMÓVEISINSTALAÇÕESMÁQUINAS E EQUIPAMENTOSVEÍCULOSMÓVEIS E UTENSILIOSDEPRECIAÇÃOIMOBILIZAÇÃO EM ANDAMENTOSUB TOTAL

DIFERIDO * DESPESAS PRE-OPERACIONAISSUB TOTAL

TOTAL DO ATIVO PERMANENTE

TOTAL DO ATIVO

DEZ/ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

PASSIVOPASSIVO CIRCULANTE

FORNECEDOR

ENCARGOS SOCIAISO SALDO MÊS A MÊS IMPOSTOS A PAGARO SALDO MÊS A MÊS DIVIDENDOS A PAGARO SALDO MÊS A MÊS CONTAS A PAGAR

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES AJUSTE

EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO * EMPRESTIMO BANCÁRIO CURTO

PRAZO * EMPRESTIMO BANCÁRIO LONGO

PRAZO TOTAL DO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

PATRIMÔNIO LÍQUIDOSUBSCRITORESERVA DE CAPITALLUCROS/PREJUIZO RETIDOLUCROS/PREJUIZO DO EXERCÍCIO TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PASSIVO

Fonte: elaborada pelo autor.

PREMISSA

TRANSPORTAR ESTE VALOR NA LINHA DO AJUSTE PARA FECHAR O BALANÇO

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 5

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 13

DEIXAR O MÍNIMO NECESSÁRIO PARA NÃO INCORRER EM

INSOLVÊNCIA TÉCNICA

APLICAR O PERCENTUAL CORRESPONDENTE A DUPLICATAS COM PRAZO VENCIDOS MAIS DE 3

MESES

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 8

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 9

LANÇAR O SALDO MÊS A MÊS

LANÇAR O SALDO MÊS A MÊS

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 9

LANÇAR O SALDO MÊS A MÊS

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 6

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 9,11,12

LANÇAR O SALDO MÊS A MÊSLANÇAR O VALOR APURADO MÊS A

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 13

TRANSPORTE OS DADOS DA PLANILHA DO ANEXO 13

LANÇAR O SALDO MÊS A MÊSLANÇAR O SALDO MÊS A MÊS

Page 199: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ANEXO 1.22 : MODELO - ACOMPANHAMENTO DO ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA

ACOMPANHAMENTO DO ORÇAMENTO DE FLUXO DE CAIXA PAG. 186ANO:

ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO

VENDAS LÍQUIDAS

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

OUTROS RECEBIMENTOS

TOTAL DE RECEBIMENTOS

FORNECEDOR

MÃO DE OBRA

IMPOSTOS

DIVIDENDOS A PAGAR

EMPRESTIMOS

DESPESAS FINANCEIRAS

OUTROS PAGAMENTOS

TOTAL DE PAGAMENTOS

FLUXO LÍQUIDO

SALDO ANTERIOR

SALDO DO MÊS

SALDO PARA PRÓXIMO MÊS

CAIXA/(EMPRÉSTIMOS)

Fonte: elaborada pelo autor.

JAN FEV MAR ABRDESCRIÇÃO

Page 200: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ANEXO 1.22 : MODELO - ACOMPAN

ACOMPANHAMENTANO:

VENDAS LÍQUIDAS

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

OUTROS RECEBIMENTOS

TOTAL DE RECEBIMENTOS

FORNECEDOR

MÃO DE OBRA

IMPOSTOS

DIVIDENDOS A PAGAR

EMPRESTIMOS

DESPESAS FINANCEIRAS

OUTROS PAGAMENTOS

TOTAL DE PAGAMENTOS

FLUXO LÍQUIDO

SALDO ANTERIOR

SALDO DO MÊS

SALDO PARA PRÓXIMO MÊS

CAIXA/(EMPRÉSTIMOS)

Fonte: elaborada pelo autor.

DESCRIÇÃO

PAG. 187

ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO

JULMAI JUN 1ºSEM

Page 201: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ANEXO 1.22 : MODELO - ACOMPAN

ACOMPANHAMENTANO:

VENDAS LÍQUIDAS

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

OUTROS RECEBIMENTOS

TOTAL DE RECEBIMENTOS

FORNECEDOR

MÃO DE OBRA

IMPOSTOS

DIVIDENDOS A PAGAR

EMPRESTIMOS

DESPESAS FINANCEIRAS

OUTROS PAGAMENTOS

TOTAL DE PAGAMENTOS

FLUXO LÍQUIDO

SALDO ANTERIOR

SALDO DO MÊS

SALDO PARA PRÓXIMO MÊS

CAIXA/(EMPRÉSTIMOS)

Fonte: elaborada pelo autor.

DESCRIÇÃO

PAG. 188

ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO

SET OUT NOVAGO

Page 202: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ANEXO 1.22 : MODELO - ACOMPAN

ACOMPANHAMENTANO:

VENDAS LÍQUIDAS

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

OUTROS RECEBIMENTOS

TOTAL DE RECEBIMENTOS

FORNECEDOR

MÃO DE OBRA

IMPOSTOS

DIVIDENDOS A PAGAR

EMPRESTIMOS

DESPESAS FINANCEIRAS

OUTROS PAGAMENTOS

TOTAL DE PAGAMENTOS

FLUXO LÍQUIDO

SALDO ANTERIOR

SALDO DO MÊS

SALDO PARA PRÓXIMO MÊS

CAIXA/(EMPRÉSTIMOS)

Fonte: elaborada pelo autor.

DESCRIÇÃO

PAG. 189

ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO

DEZ 2ºSEM ANO

Page 203: Norio Ishisaki A UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ANEXO 1.20 : MODELO - PLANILHA DO ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO SEMESTRAL PAG. 183ANO: KR$

ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO ORÇADO EFETIVO VARIAÇÃO

VENDA BRUTA

IMPOSTOS

VENDA LÍQUIDA

CUSTOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS VENDIDOS

LUCRO BRUTO

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

DESPESAS DIRETA DE VENDAS

DESPESAS INDIRETAS DE VENDAS

TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS

LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL

DESPESAS CORPORATIVAS

DESPESAS FINANCEIRAS

OUTRAS DESPESAS

TOTAL DE DESPESAS CORPORATIVAS

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO ANTES DO I.R.

PROVISÃO DE I.R.

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DEPOIS DO I.R.

NOMENCLATURA1ºSEM 2ºSEM ANO