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CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO UNINILTON LINS MANAUS, 2005 CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS UNINILTON LINS REITORA Gisélle Lins VICE-REITORA E PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Karla Lílian Magalhães Pedrosa PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Francinete Andreocci PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Isabel Cristina Ferreira PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO José Luiz Torres Motta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Vitangelo Plantamura

Norm as Nilton Lins

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS

NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

UNINILTON LINS

MANAUS, 2005

CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS

UNINILTON LINS

REITORA Gisélle Lins

VICE-REITORA E PRÓ-REITORA DE ENSINO DE

GRADUAÇÃO Karla Lílian Magalhães Pedrosa

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Francinete Andreocci

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Isabel Cristina Ferreira

PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

José Luiz Torres Motta

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Vitangelo Plantamura

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COORDENAÇÃO EDITORIAL ____________________________

EQUIPE COORDENADORA

Clara Balbina Costa de Carvalho Loana Uchoa de Pinho Portela

________________________________

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ________________________

CAPA ___________________________

Catalogação na Fonte: SIBib – Sistema Integrado de Bibliotecas Nilton Lins

ISBN 85-0000-000-0

Editora NILTON LINS Av. Prof. Nilton Lins, 3259 – Parque das Laranjeiras

CEP 69.058-040 – Manaus – Amazonas Tel. (92) 643-2000

APRESENTAÇÃO

Este Guia de orientações para elaboração de trabalhos científicos para graduação e pós-graduação surgiu em função da necessidade e anseios dos professores e alunos da UNINILTON LINS para orientação metodológica e elaboração de trabalhos científicos coerentes com a política deste Centro Universitário. A dinâmica de atualização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como também os diversos manuais e guias de orientação sobre Metodologia Científica, justifica a publicação deste guia de orientações, visto a necessidade de padronização dos trabalhos acadêmicos e considerando que, entre os autores mais conhecidos não há um padrão comum quanto às orientações de como elaborar trabalhos científicos, apesar de todos fazerem referencia as Normas da ABNT em seus livros.

Por isso, neste guia foram citados os aspectos mais comuns das obras consultadas, com o objetivo de auxiliar os professores na orientação e assessoramento referente à metodologia e os alunos na elaboração e correção de seus trabalhos acadêmicos.

Este trabalho não tem a pretensão de substituir os manuais e guias publicados, mas subsidiar na padronização de trabalhos científicos os cursos de graduação e pós-graduação da UNINILTON LINS para que os trabalhos acadêmicos estejam em consonância com os padrões adotados em âmbito nacional e Institucional.

Este Guia de Orientações não é definitivo e outras edições atualizadas surgirão quando comprovada a

necessidade e as alterações que o justifiquem por consenso dos professores e pelas Normas da ABNT.

Centro Universitário Nilton Lins. Sistema Integrado de Bibliotecas Normas técnicas para elaboração de trabalhos de graduação e pós-

graduação. / Centro Universitário Nilton Lins, Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBib. – Manaus : Ed. Nilton Lins, 2004.

000 p. : il. ; 00 cm. ISBN 85-0000-000-0 1. Normalização bibliográfica. 2. Documentos – Normas. 3. Trabalhos acadêmicos – Normas. I. Título. II. UNINIL-TON LINS – Centro Universitário Nilton Lins.

CDU _____________________

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SUMÁRIO

1 PESQUISA .......................................................................................4

1.1 Tipos de pesquisa ........................................................................4 1.2 Métodos Científicos ....................................................................5 1.3 Instrumentos de coleta de dados: .................................................5 1.4 Roteiro para elaboração de uma de pesquisa ................................6

1.4.1 Escolha do tema e elaboração do projeto .............................6 1.4.2 Coleta de material ................................................................7 1.4.3 Seleção e organização do material coletado .........................7 1.4.4 Redação final e divulgação...................................................7

2. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS...................7

2.1 Projeto de Pesquisa......................................................................7 2.2 Relatório de Pesquisa ou Técnico-Científico..............................11 2.3 Projeto de Ação, Produto e Serviço ...........................................12 2.4 Resumo Textual ........................................................................13 2.5 Resumo Científico.....................................................................13 2.6 Resenha.....................................................................................14 2.7 Artigo Científico .......................................................................14 2.8 Paper .........................................................................................17 2.9 Painel ........................................................................................19

3. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO...........................19

3.1 Monografia...............................................................................19 3.2 Dissertação................................................................................26 3.3 Apresentação Gráfica do Trabalho.............................................32

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................... 34 5 CITAÇÃO ...................................................................................... 41

5.1 Citação direta ........................................................................ 41 5.1.1 Tamanho da citação ....................................................... 41 5.1.2 Páginas, tomo, capítulo e volume ................................... 42 5.1.3 Entrada incluída no texto ............................................... 42 5.1.4 Entrada excluída do texto ............................................... 43

5.2 Citação indireta ..................................................................... 43 5.2.1 Entrada incluída no texto ............................................... 43 5.2.2 Entrada excluída do texto ............................................... 44 5.2.3 Citação de citação.......................................................... 44 5.2.4 Citação de Documentos On-Line .................................... 44

6. NOTA DE RODAPÉ.................................................................... 46

6.1 Nota explicativa ........................................................................ 46 6.2 Nota de referência ..................................................................... 47

7. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ........................................ 48 8. OBRAS CONSULTADAS............................................................ 48

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1 PESQUISA

A Constituição do Brasil (1988), estabelece em seu Art. 207. que as Instituições de Ensino gozam de autonomia didático-científica, devendo observar o princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para a promoção da educação universitária e os benefícios gerados decorrentes destas atividades.

A implementação de investigações no período acadêmico tem como premissa estimular alunos em atividades científicas, necessárias para desenvolver seu potencial, aumentar a produção acadêmica e científica contribuindo para uma formação mais completa. Proporcionando conhecimentos técnico-científicos de temas ainda pouco investigado em nossa região.

Portanto, este capítulo tem como objetivo nortear o acadêmico nas etapas necessárias para elaboração da pesquisa. Tem como conteúdo tipos de pesquisa, métodos científicos, roteiro para elaboração de uma pesquisa e exemplo de pesquisa. 1.1 Tipos de pesquisa

A classificação da pesquisa é de acordo com os objetivos a serem alcançados, a forma de estudo ou o objeto a ser explorado.

Tipo de pesquisa

Classificação Características

Pesquisa Teórica Direcionada a estudar teorias

Pesquisa Empírica Destina-se a codificar o lado mensurável da realidade

Quanto aos objetivos

Pesquisa Prática ou Pesquisa-Ação

Caracteriza-se por intervir na realidade social.

Pesquisa Exploratória • Acontece na fase preliminar • Fornece o conhecimento sobre o assunto a ser investigado • Facilita a delimitação do tema • Contribui para a definição dos objetivos e hipóteses • Define critérios, métodos e técnicas mais adequados.

Pesquisa Descritiva O pesquisador direciona sua observação aos fenômenos do mundo físico e humano sem intervir nos mesmos, por meio de fatos os quais são observados, registrados, analisandos, classificados e interpretados. Exemplo: pesquisa de opinião, levantamentos socioeconômicos e psicossociais.

Pesquisa Explicativa De acordo com dados encontrados, procura identificar fatores determinantes que justifiquem a interpretação e conclusão dos fenômenos em estudo.

Pesquisa Bibliográfica Utilizar informações provenientes de material sob suporte gráfico, iconográfico, cartográfico, sonoro ou informatizado para resolver um problema ou adquirir conhecimentos sobre determinado tema.

Pesquisa Experimental Possui a finalidade de observar e interpretar as reações e as modificações ocorridas no objeto de pesquisa.

Quanto ao objeto

Pesquisa Não-Experimental

Utiliza informações obtidas de questionários, entrevistas, protocolos verbais, observações, dentre outras formas de investigação.

Fonte: Prestes, Mª Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia.

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1.2 Métodos Científicos Método: escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação dos fenômenos. Os métodos podem ser: ♦ Quantitativos (contexto da verificação) ♦ Qualitativos (contexto da descoberta) Método quantitativo: emprega técnicas estatísticas na coleta e tratamento das informações. Exemplo: percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc. Método qualitativo: tem origem nas pesquisas etnográficas (que descrevem a cultura de um povo, em especial seus usos e costumes). Envolve a descrição dos fenômenos (situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos) São denominadas pesquisas qualitativas: ♦ Pesquisa bibliográfica ♦ Estudo de caso ♦ Pesquisa-ação ♦ Pesquisa participante ♦ História de vida ♦ Estudo Transversal 1.3 Instrumentos de coleta de dados: • Questionário

Questionário é um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, contendo um conjunto de questões, todas logicamente relacionadas com um problema central e que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisador devolve-o do mesmo modo.

Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas tentando despertar o interesse do recebedor para que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável.

Todo questionário deve ter a natureza impessoal para

assegurar a uniformidade na avaliação de uma situação para outra.

É necessário que se estabeleça, com critério, quais as questões mais importantes a serem propostas e que interessam ser conhecidas, de acordo com o objetivo. Devem ser propostas perguntas que conduzam facilmente às respostas de forma a não insinuarem outras colocações. Se o questionário for respondido na ausência do investigador, deverá ser acompanhado de instruções minuciosas e específicas.

O uso de perguntas abertas permite obter respostas livres. Exemplo: Do que você gosta mais na cidade? As perguntas fechadas permitem obter respostas mais

precisas. Exemplo: Seu nível de escolaridade é de: ( ) 1º grau ( ) 2º grau ( ) graduação ( ) pós-graduação As perguntas fechadas são padronizadas, de fácil

aplicação, fáceis de codificar e analisar. As perguntas abertas, destinadas à obtenção de respostas livre, embora possibilitem recolher dados ou informações mais ricas e variadas, são codificadas e analisadas com mais dificuldades.

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• Observação participante: - uma estratégia de campo que combina simultaneamente a

análise documental, a entrevista de respondentes e informantes, a participação e a observação direta e a introspecção;

- há um grande envolvimento do pesquisador, compromisso político e ética;

- o período de observação depende do tipo de problema que está sendo estudado;

- o propósito de estudo deriva de um quadro teórico geral; - deve manter o foco da investigação e não perder a visão da

totalidade; - a observação deve contemplar a descrição e a reflexão; - o registro deve ser realizado com acuidade, organizadamente

e o mais próximo possível do momento da observação; - os dados devem ser fidedignos. • Leitura documental: - documentos são quaisquer materiais escritos que possam ser

usados como fonte de informação; - busca identificar informações; - pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de

dados qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema;

- fonte estável e rica; - há necessidade de consenso sobre o conteúdo; - acesso aos documentos; - a análise é um processo criativo que exige grande rigor

intelectual e muita dedicação.

• Entrevista: - uma das principais técnicas de trabalho para coleta de dados

ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema;

- averigua fatos, determina opiniões e sentimentos sobre os fatos, descobre planos de ações e condutas atuais ou do passado e motivos para condutas;

- pode ser estruturada, semi-estruturada ou não estruturada; - requer habilidade e sensibilidade, uma postura atenta e

respeitosa; - o contato inicial deve prever a conversação amistosa,

explicando a finalidade da pesquisa e a importância da participação;

- as perguntas devem ser formuladas com clareza, uma de cada vez e primeiramente as que não tenham probabilidade de serem recusadas;

- o registro das respostas deve ser fiel; - a entrevista deve terminar em clima de cordialidade; - as respostas devem ser válidas, verdadeiras, relevantes para

a pesquisa, claras e específicas, profundas e amplas. 1.4 Roteiro para elaboração de uma de pesquisa 1.4.1 Escolha do tema e elaboração do projeto Nesta etapa é fundamental um estudo exploratório sobre o assunto a ser pesquisado, para que se possa delimitar com clareza o tema que satisfaça tanto o interesse do orientador como do orientando e definir que caminhos a seguir para execução do Projeto

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1.4.2 Coleta de material É o momento de procurar instrumentos necessários para a consecução da pesquisa, sendo a primeira busca nas bibliografias existentes sobre o assunto. As principais fontes bibliográficas são livros, revistas especializadas, jornais, internet dentre outros trabalhos acadêmicos, as quais devem ser selecionadas de acordo com o interesse do pesquisador. O material a ser investigado deve ser de acordo com os objetivos da pesquisa. 1.4.3 Seleção e organização do material coletado Neste momento, de posse do material coletado, deve-se analisar, selecionar e dividir em tópicos o assunto escolhido de acordo com as partes que constituirão o trabalho. Recomenda-se que somente nesta etapa, os pesquisadores iniciem a elaboração do plano definitivo de trabalho. 1.4.4 Redação final e divulgação Todo trabalho desenvolvido deve ser divulgado para a comunidade científica e para a população em geral, como forma de ampliar o conhecimento sobre o assunto estudado. Orientações básicas para redação final:

• Observar o tipo de linguagem a ser utilizada; • Seguir as recomendações relativas à formatação e

apresentação de trabalhos científicos. A forma de divulgação dependerá do interesse dos autores. Os meios mais utilizados para divulgação de trabalhos científicos são, congressos, revistas especializadas, encontros científicos dentre outros eventos.

Trabalhos utilizados como instrumentos para avaliação de disciplinas, muitas vezes restringe-se à apresentação em sala de aula. Trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses podem fazer parte do acervo bibliográfico bem como resultar em um livro.

2. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 2.1 Projeto de Pesquisa O projeto de pesquisa é um documento que antecede o trabalho que se vai realizar e visa explicitar as ações a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa. É um processo sistematizado que apresenta, através de sua estrutura, os elementos necessários a uma determinada investigação, conferindo à mesma maior eficiência. Sua extensão depende das exigências específicas de cada nível de estudo e de cada instituição. Estrutura do Projeto de Pesquisa A estrutura do projeto de pesquisa obedece a normativas próprias relacionadas a cada nível de ensino e a cada área do conhecimento. No caso das Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas o roteiro que segue é aceito, mesmo com as nuances típicas de cada instituição. Titulo do projeto – O titulo deve sintetizar o conteúdo da pesquisa, comunicando com clareza a idéia que será desenvolvida. Às vezes é necessário precisar a temática abordada através de um subtítulo. Faz-se necessário ainda,

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delimitar o tema que será trabalhado a fim de mostrar claramente a área específica e sua idéia de trabalho. Formulação do problema – Será explorado a partir da delimitação do tema. O problema situa-se num quadro teórico e norteia toda a pesquisa. É a pergunta a ser respondida ao final da pesquisa e indica especificamente qual a dificuldade que se pretende resolver. Consiste em um enunciado explicitado de forma clara, compreensível e operacional. O enunciado do problema inicia o processo de investigação, orienta a coleta de dados e determina os resultados da pesquisa. É o recorte mais específico, mais preciso do tema escolhido.

Recomendações para construção do problema:

• Deve ser formulado como pergunta. Ex: Qual a relação entre as tendências educacionais e o processo de formação superior dos professores das séries iniciais do ensino fundamental ?

• Deve ser claro e preciso, passível de investigação, delimitado. Deverá restringir-se a um determinado contexto: grupo de sujeitos, numa localidade específica, num tempo determinado.

• Deve ser contextualizado dentro de um determinado cenário. A partir do que surge? Como se origina?

Exemplo:

Título: Formação de professores Sub-título ; As tendências educacionais e o processo de formação superior dos professores das séries iniciais do ensino fundamental

Problema: Qual a relação entre as tendências educacionais e o processo de formação superior dos professores das séries iniciais do ensino fundamental? Hipóteses – As hipóteses são respostas provisórias à problemática levantada, de partida que devem ser confrontadas com os dados. Por isso a sua formulação deve indicar o tipo de observação a recolher bem como as relações a verificar entre estas observações. A formulação de hipóteses, sobretudo na pesquisa quantitativa, exige conhecimentos amplos de estatística. Nem todos os projetos demandam a presença desse das hipóteses. Objetivos – Os objetivos tornam explicito o problema. Eles indicam o que se quer alcançar com o desenvolvimento da pesquisa e as contribuições que ela pode trazer. Delimitam com maior clareza o que pretende fazer. Os objetivos orientam a estrutura do trabalho, o roteiro do referencial teórico e a metodologia. Estabelecem direcionamentos, limites e opções que condicionam a pesquisa. Esclarecem o que se pretende, quais os resultados que se deseja obter. Por ordem de abrangência podem ser divididos em dois tipos: ■ Geral – Mostra as intenções globais da investigação, propósito central do trabalho: O que é pretendido com a pesquisa? Que resultados serão alcançados ao término da investigação? ■ Específicos - Expressam direcionamentos mais limitados: que metas são pretendidas ao longo do trabalho? Qual a relação dessas metas com a intenção principal do projeto?). São

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elaborados através de frases que começam com o verbo no infinitivo. Exemplos de uso de verbos: analisar, interpretar, avaliar, apresentar, evidenciar, refletir, compreender, perceber, classificar, elaborar, avaliar, identificar, obter. É importante que os objetivos específicos sejam explicitações e convergências do objetivo geral e que denotem os diversos níveis da observação, problematização e intervenção. Justificativa – Consiste na apresentação das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam a realização da pesquisa. O pesquisador deve demonstrar a relevância do assunto no contexto educacional e justificar a delimitação do assunto quanto à extensão, tipo de enfoque e o período histórico escolhido. Explica os motivos da viabilidade técnica, financeira e política de execução da pesquisa e delimita a pretensão do alcance da investigação. A viabilidade deve apontar com clareza se o projeto tem condições reais de ser desenvolvido, considerando ainda, os itens custo e tempo. Algumas questões que podem nortear a justificativa: • razões teórico-práticas que motivaram a investigação: • por que desejo realizar esse estudo? • que leituras, que estudos preliminares delinearam meu

interesse por esse assunto? • relevância do estudo no contexto educacional/social; • qual a contribuição desse estudo para a compreensão,

intervenção ou solução do problema? • Qual a relação entre relevância intelectual e prática do

problema investigado e a minha experiência na área pesquisada?

Fundamentação teórica ou revisão de literatura – Trata-se da apresentação do embasamento teórico sobre o qual se fundamentará o trabalho. Consiste no resultado da leitura, documentação, organização de idéias e síntese de autores e conceitos que melhor explicam o problema da pesquisa. Reflete a opção do pesquisador, dentro do universo ideológico e teórico, direcionando para as abordagens de seu campo de especialização. Relaciona-se com todos os objetivos e o problema e é aprofundado através de marcos encontrados nos fundamentos da área pesquisada. Metodologia – Deve estabelecer de que maneira se procederá para coletar os dados. Isto implica em indicar o tipo de pesquisa que se pretende realizar (pesquisa bibliográfica, descritiva, experimental, pesquisa ação etc.), assim como os métodos, os sujeitos da pesquisa e as técnicas que serão utilizadas na coleta de dados, detalhando suas aplicações. Cronograma – Toda e qualquer pesquisa se estende por um certo período de tempo que deverá ser dividido, fazendo-se a previsão do tempo necessário a cada etapa do trabalho. Algumas etapas podem ser executadas simultaneamente pelos membros da equipe de pesquisa, mas existem outras que dependem das anteriores. O cronograma é elaborado sob forma de tabela. Orçamento – É a apresentação do plano orçamentário previsto para a pesquisa, os gastos necessários e previstos que devem ser agrupados em duas categorias: recursos humanos e recursos materiais (permanentes e de consumo). Exemplos: Passagens, diárias, excursões, material de expediente, material de consumo, serviços de terceiros, pessoa física e pessoa jurídica.

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Referências Bibliográficas – Ë a identificação de toda publicação relevante e coerente com o tema, que foi mencionada na pesquisa, devendo ser registrada em ordem crescente, alfabética e cronológica. Todos os autores citados no trabalho deverão aparecer neste item e vice-versa. Nas referências deve-se considerar a atualidade das obras, a diversidade das fontes e os autores clássicos.

As referências constituem-se de publicações como: livros, folhetos, monografias de conclusão de curso, anais de congressos, dissertações, teses, publicações de conferências, encontros e outros eventos científicos, manuais, guias, catálogos, enciclopédias, dicionários, artigos, resenhas.

Outros tipos de referências: entrevistas, relatos,

palestras, debates, conferências, tanto orais quanto impressas; programas de rádio e televisão, gravações em fitas VHS, cassetes, CD e discos e Internet.

Quando o projeto de pesquisa é abordado pelas

Ciências Exatas, Agrárias, Engenharias, Biológicas e da Saúde, ocorre um roteiro diferente que obedece ao seguinte esquema básico:

Modelo:

8cm (desde a borda) PROJETO DE PESQUISA (centralizado, negrito)

(três espaços duplos) Título: (Espaço Duplo) Política Pública Do Trabalho E Projeto Cultural Neoliberal (Espaço Duplo)

Problema: Qual a possibilidade de uma política de emprego com os crescentes avanços do neoliberalismo? (dentro do texto espaço 1,5)

Hipóteses: Objetivo Geral: Objetivos Específicos: Justificativa: Fundamentação Teórica: Metodologia: Cronograma de Execução: Orçamento Referências

Obs: os títulos devem estar em seqüência. Não se introduz nova página

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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2.2 Relatório de Pesquisa ou Técnico-Científico

O relatório final é o resultado da relação entre coleta de dados, problematização e referencial teórico das atividades desenvolvidas nas disciplinas que exigem a aplicação de projetos de pesquisa e/ou de ação em seu programa. O relatório é a exposição pormenorizada sobre atividades, pesquisas, investigações, serviços, fatos observados e reflexão pessoal fundamentada. Deve ser escrito em linguagem clara e precisa. A extensão dos elementos textuais deve ter um mínimo de 10 e um máximo de 15 laudas (referentes apenas ao desenvolvimento do relatório), seguindo todas as normas de um trabalho científico segundo a ABNT.

Estrutura do Relatório de Pesquisa ou Técnico-Científico

Capa – Contendo cabeçalho com o nome da instituição, curso e período; nome do(a) autor(a); a denominação – Relatório Final de...; data e título. Folha de rosto Opcionais ( dedicatória, agradecimento, epígrafe) Sumário - é a enumeração de todo o conteúdo do trabalho em suas divisões internas (capítulos, seções ou partes), na ordem em que aparecem, indicando a folha em que se iniciam. Introdução - pormenoriza em capítulos e sub-capítulos os dados e reflexões sobre o assunto pesquisado seguindo os tópicos abaixo:

• Caracterização do local de realização do estágio e

do ambiente; ações objeto da intervenção, sujeitos envolvidos e a contribuição significativa da parceria com a escola (articulação teoria-prática).

• Análise das oportunidades para o desenvolvimento das ações (limites e possibilidades de forma sucinta).

• Objetivos (Apresentá-los e relatar se foram ou não alcançados).

• Justificativa (Apresentar a viabilidade do trabalho, sua importância para a comunidade escolar, para você estagiária(o), elaborando comentários justificando as alterações do Plano de Ação proposto e o realizado.

Metodologia - Relatar quais foram os instrumentos de coletas de dados utilizados para o estabelecimento das ações desenvolvidas na escola, assim como, os métodos e as técnicas operacionalizadas, fazendo comentários sobre as etapas previstas (cronograma), se foram cumpridas ou não e as alterações sofridas no decorrer do trabalho.

Análise - Descrever as ações realizadas, relacionando-as com o referencial teórico a partir de uma reflexão crítica acerca da experiência vivida. Conclusões - Enfatizar a importância e a validade do trabalho desenvolvido para o estagiário e a comunidade escolar. Referências Bibliográficas - Material citado para o desenvolvimento do trabalho.

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Anexos - Comprovação concreta das ações executadas: documentos solicitados de comprovação do estágio, fotos, textos utilizados, entrevistas, formulários, produção construída, registros diversos, vídeos, dentre outros. 2.3 Projeto de Ação, Produto e Serviço O projeto de ação se estrutura em um conjunto de atividades que serão desenvolvidas através de uma prática em campo, com a finalidade de orientar a busca de um determinado conhecimento e/ou de uma intervenção concreta. Sua extensão varia de acordo com o tema que será abordado e pode apresentar de 5 a 15 páginas. O roteiro proposto poderá sofrer modificações em consonância com a tipicidade de áreas de conhecimento, a exemplo do projeto de pesquisa. Estrutura Título - A escolha do título deve ser revestida de especial atenção por constituir-se a primeira chamada para o assunto ou tema do projeto Justificativa – É o diagnóstico da situação inicial cujas informações justificam iniciar uma ação planejada de melhoria. Justificar é mostrar de que forma os resultados obtidos poderão contribuir para a solução, ou melhor, compreensão das necessidades detectadas, e pode ser pautada nos seguintes fatores: sociais, políticos, econômicos, culturais e educacionais. Na justificativa também se colocam os motivos que levaram o acadêmico a desenvolver o projeto.

Objetivos – Definir objetivo geral, específicos e/ou por linha de ação. Os objetivos informam as soluções que se pretende atingir à vista de questões ou problemas levantados. Devem ser redigidos de forma clara e sucinta. Para sua maior operacionalidade, os objetivos costumam ser traduzidos em metas que se pretende atingir em longo, médio ou curto prazo. As metas apontam as prioridades, demonstrando as ações que se pretende levar a efeito, num determinado espaço de tempo, para atingir seus objetivos. Beneficiários – Identificar pessoas/grupos/organizações a serem beneficiadas pelo projeto. Referencial Teórico – é formado pelo conjunto da literatura utilizada para embasar o projeto de ação. Cronograma – Definir programação das atividades substantivas e adjetivas. Metodologia –Consiste na definição de métodos, técnicas e/ou procedimentos a serem utilizados para a realização das ações planejadas. A partir do levantamento de necessidades e do estudo do referencial teórico chega-se à proposta de trabalho que é considerada, por muitos, como idéia central do projeto. Ao definirmos a metodologia estamos definindo o encaminhamento da nossa ação, a política de ação pela qual optamos, portanto, através dela deixamos transparecer a nossa concepção de Homem, sociedade, conhecimento, ensino e aprendizagem. Se assim o fizermos, estaremos caminhando para uma metodologia dinâmica, viva, capaz de propiciar a articulação da prática com a realidade social.

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Recursos – podem ser materiais, financeiros, humanos e didáticos e deverão ser utilizados na execução das ações. Gerenciamento – Definir estrutura organizacional, administrativa ou gerencial que implementará as atividades. Orçamento – Definir recursos financeiros, humanos, materiais, tecnológicos, etc. Acompanhamento – Definir método de acompanhamento ou monitoração/avaliação. Diversos – Outros elementos necessários para esclarecer ou implementar o projeto: anexos, referências, etc. 2.4 Resumo Textual

O resumo textual tem por objetivo apresentar com fidelidade idéias ou fatos essenciais contidos num texto dando ao leitor a compreensão do conteúdo do documento analisado, com os dados bibliográficos contidos no mesmo, bem como as principais informações que o levem a compreender de forma global o assunto em questão. Deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Em qualquer tipo de resumo, dois cuidados são indispensáveis: buscar a essência do texto e manter-se fiel às idéias do autor.

Alguns passos para se realizar um bom resumo:

1. Ler e reler todo o texto para conhecer bem seu assunto, e sublinhar as idéias que forem parecendo significativas.

2. Perceber as idéias principais e secundárias. 3. Após ler, fazer o resumo de cada parágrafo, pois cada um

traz uma idéia diferente.

4. Respeitar a ordem das idéias e fatos trazidos no texto. 5. Não tecer nenhum comentário às idéias do autor. 6. Ler o resumo dos parágrafos e observar se a

apresentação das idéias está coerente e se contém, de maneira sucinta, o assunto da obra.

7. Utilizar linguagem clara e objetiva. 8. Evitar copiar frases do texto original. 9. Apresentar as conclusões do autor. 10. Redigir o texto definitivo após a leitura das anotações

iniciais.

2.5 Resumo Científico

A ABNT define resumo como “apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto”. O resumo objetiva fornecer elementos que favoreçam a decisão de consultar ou não o texto completo.

A norma recomenda as seguintes extensões: até 250 palavras, ou 1.680 caracteres com espaços, para monografias e artigos; até 500 palavras, ou 3.360 caracteres com espaços, para relatórios e teses.

Quanto ao estilo, devem ser seguidas as seguintes indicações:

• Ser composto de uma seqüência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos.

• A primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema principal e seu objetivo.

• Deve expor seqüencialmente introdução, metodologia, resultados e conclusões em linguagem objetiva. Há eventos científicos (ex. SBPC) que exigem que esses elementos (Introdução, Metodologia, Resultados e Conclusões) apareçam no texto do resumo como elementos divisórios.

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• É redigido com espaçamento simples, contendo de 2 a 5 palavras-chave.

• Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa.

• Evitar a repetição de frases inteiras do trabalho; o uso de parágrafos no meio do resumo; juízo crítico; citações; símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessárias.

2.6 Resenha A resenha é um tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparação com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero. Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada. Estrutura A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve. Uma resenha deve conter os seguintes elementos:

• Autor da obra; • Título;

• Local da Publicação; • Editora; • Data; • Edição; • Tamanho; • Autoria da resenha; • Resumo (resenha propriamente dita); • Tipo de Livro; • Bibliografia; • Apreciação.

2.7 Artigo Científico

O artigo científico visa publicar resultados de estudos originais e pesquisas. Embora tenha formato padrão reduzido (variando em médias de 5 a 15 páginas), é sempre um trabalho completo, um texto integral. É geralmente utilizado como publicação em revistas especializadas, seja para divulgar conhecimentos, seja para comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, como ainda, para contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação controvertida. À semelhança das monografias, deve conter uma introdução, um corpo (com subtítulos, porém não com capítulos) e uma conclusão. O artigo científico, por ser completo, permite ao leitor, mediante a descrição da metodologia empregada, do procedimento utilizado e resultados obtidos, repetir a experiência. Os critérios de apresentação, extensão e normas podem diferenciar de uma revista especializada para outra, cabe ao autor do artigo obedecer às regras estabelecidas pela revista que escolheu para publicar seu trabalho.

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15

Estrutura

A estrutura do artigo científico, bem como as normas, devem obedecer aos critérios específicos de cada curso e/ou da revista ou periódico em que será publicado. Segue abaixo um modelo de estrutura de artigo, que poderá sofrer as mudanças próprias das áreas de conhecimento (ver o caso do projeto de pesquisa). ♦ Título (subtítulo); Deve demonstrar o objetivo e o conteúdo

do trabalho, podendo completar-se com subtítulo; ♦ Autor(es); ♦ Credenciais do autor; Com formação, endereço, e-mail, etc.

em nota de rodapé; ♦ Sinopse ou resumo do texto;Com até cinco palavras-chave

que mais se destacaram no texto; Deve conter de 100 a 150 palavras; Usa-se a terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa; Evita-se citações e juízos de valor.

♦ Introdução; Expressa a visão geral do tema desenvolvido de

modo que o leitor possa fazer uma prévia avaliação do texto; Deve dar ao leitor as informações necessárias para entender de que assunto trata o artigo. Desta forma procure contemplar respostas para as seguintes questões: Por que fiz? Para que fiz? O que fiz? Com quem fiz? Como fiz? Com o que fiz? Quando fiz? Onde fiz?, evidenciando os instrumentos de coleta e análise de dados, bem como a organização do artigo, ou seja, de quê se trata;

♦ Desenvolvimento (ou Discussão e Resultados nas Ciências Biológicas, da Saúde, Exatas e Engenharias): dando seqüência aos questionamentos feitos anteriormente, evidenciar, a partir do referencial teórico, as etapas (ações, procedimentos, recursos, espaços) ressaltando, a partir de uma análise crítico-reflexiva s resultados obtidos e a repercussão na comunidade e na instituição; Poderá vir com subtítulos, porém não com capítulos; É o contato que o leitor estabelece com o autor através de sua exposição, explicando, discutindo, descrevendo e definindo;

♦ Conclusão; neste item (fechamento do desenvolvimento)

deve figurar, clara e ordenadamente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho, ou seja da implementação do projeto, os objetivos que foram atingidos ou não e o que contribui para tal;Inclui o ponto de vista do autor fazendo um balanço, uma avaliação das informações e/ou resultados da pesquisa, indicando procedimentos de trabalho; Não utiliza citações;

♦ Referências (o elenco dos materiais escritos utilizados como

fontes de informação na confecção do texto, apresentados conforme normas da ABNT _ atenção para a atualidade das normas).

♦ Anexos; São elementos complementares citados no texto

mas colocados fora dele; São identificados consecutivamente na ordem em que aparecem mencionados no texto (Anexo A, B,...).

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16

MODELO:

TÍTULO

Subtítulo (uma linha em branco de 1,5)

1Nome do autor (Credenciais do(a) autor(a) em nota de rodapé)

(2 espaços de 1,5)

Resumo

(O texto do resumo deve indicar o tema, os objetivos visados, as referências teóricas, as ações, as conclusões/resultados. O parágrafo é justificado, fonte 10, espaço simples, de 100 a 150 palavras).

(1 linha em branco de 1,5)

Palavras-chave: (até cinco palavras que representem o conteúdo abordado, separadas por hífen)

(2 espaços duplos)

Introdução ou outro título que corresponda ao conteúdo (em negrito)

(uma linha em branco)

Título que corresponda ao desenvolvimento do

trabalho (em negrito)

(uma linha em branco) Subtítulos (se houver)

(uma linha em branco)

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

Conclusão ou outro título (em negrito)

(uma linha em branco)

Considerações finais ( título obrigatório - em negrito)

(uma linha em branco)

Referências

(uma linha em branco)

ANEXOS (em outra folha, centralizado) Uma folha com a palavra “ anexos “ digitada com letras garrafais. Somente considerar como anexos o que é citado ao longo do texto e essencial a sua

compreensão. A identificação de cada anexo é feita por NUMERAIS, em ordem crescente, colocadas após a palavra ANEXO, CONFORME A ORDEM CITADA NO TEXTO. Exemplo: ANEXO 1.

FOLHA EM BRANCO AO FINAL DO ARTIGO

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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17

2.8 Paper

Para a ABNT paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar. O paper contém, em média, 2 a 4 páginas, quando apresentado na graduação, estruturadas no modelo do artigo científico, porém, com uma estrutura mais simplificada. Pode ser utilizado para posterior publicação em atas e anais de eventos em que foram apresentados em forma de comunicação oral em cursos, congressos, simpósios, reuniões científicas, etc. Podem aparecer publicados na íntegra ou em forma de resumos e sinopses. Embora contenha a mesma estrutura intelectual dos artigos (Introdução, corpo e conclusão) não apresenta resumo nem subdivisões, é um texto único. Apresenta uma avaliação ou interpretação de fatos e informações que foram colhidas por quem o escreve, espera-se, assim, o desenvolvimento de um ponto de vista acerca de um tema, uma tomada de posição definida e a expressão dos pensamentos de forma original, baseada em reflexões pessoais

O paper tem a mesma estrutura orgânica exigida para trabalhos científicos, a saber:

♦ Título (subtítulo); Deve demonstrar o objetivo e o conteúdo do trabalho, podendo completar-se com subtítulo. ♦ Autor(es); ♦ Credenciais do autor; Com formação, endereço, e-mail, etc. em nota de rodapé;

♦ Corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão); Poderá vir com subtítulos, porém não com capítulos; É o contato que o leitor estabelece com o autor através de sua exposição, explicando, discutindo, descrevendo e definindo; ♦ Referências (o elenco dos materiais escritos utilizados como fontes de informação na confecção do texto, apresentados conforme normas da ABNT _ atenção para a atualidade das normas). ♦ Uma folha em branco anexada ao final do trabalho.

Um paper, enquanto resultado de uma pesquisa, deverá apresentar entre 15 a 20 páginas, obedecendo a todas as normas técnicas do trabalho científico e à seguinte estrutura que será acrescentada ao modelo abaixo:

• Título; • Nome completo do(s) autor(es), com credenciais em nota

de rodapé; • Resumo e/ou Abstract; • Introdução; • Revisão da Literatura; • Metodologia; • Resultados; • Discussão dos Resultados; • Conclusão; • Referências • Anexos e /ou Apêndice

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MODELO:

Normativa gerais para a elaboração de trabalhos científicos � Espaçamento entre título e nome: Uma linha em branco. Após

o nome, inserir nota de rodapé e escrever as credenciais: Acadêmico(a) do ........ período do Curso de .................do Centro Universitário Nilton Lins;

� Os títulos de seções e subseções devem ser digitados com a mesma fonte do corpo do trabalho;

� Recomenda-se tamanho 12 para o corpo do texto e 10 para as citações longas, resumo e notas de rodapé, usando fonte Time New Roman ou Arial;

� As margens deverão obedecer o seguinte padrão: superior e esquerda 3cm, inferior e direita 2cm;

� Os títulos das diversas seções devem estar separados do texto que vem antes e depois por uma linha em branco;

� O título das seções é escrito com inicial maiúscula e em negrito

� Entre nome e resumo: Dois espaços duplos; � O espaçamento entre linhas é de 1,5. Nas referências

bibliográficas utiliza-se espaçamento simples na mesma referência e dois simples entre as referências.

� Para iniciar parágrafos: Deixam-se cinco espaços e o texto é iniciado a partir do sexto espaço;

� Entre resumo e palavra-chave: Uma linha em branco; � Utilizar até cinco palavras-chave; � Entre palavras-chave e início de texto: Deixar dois espaços

duplos; � No resumo usa-se parágrafo único, espaçamento simples,

justificado. Devem ser usadas de 100 a 150 palavras, apresentando uma visão geral, clara e objetiva do conteúdo, metodologia e das conclusões a que se chegou;

� O texto do artigo é coeso. Não necessariamente figuram palavras como introdução, desenvolvimento e conclusão,

TÍTULO

Subtítulo (uma linha em branco de 1,5)

1Nome do autor (Credenciais do(a) autor(a) em nota de rodapé)

(2 espaços de 1,5)

Corpo do Paper

Poderá vir com subtítulos, porém não com capítulos; É o contato que o leitor estabelece com o autor através de sua exposição, explicando, discutindo, descrevendo e definindo. Contém a idéia de introdução, desenvolvimento e conclusão.

(1 linha em branco de 1,5)

Referências

FOLHA EM BRANCO AO FINAL DO PAPER

______________________________ 1 Acadêmico(a) do ...período curso... do Centro Universitário Nilton Lins. Obs: a nota de rodapé com as credenciais do(a) autor(a) constam apenas na primeira folha e seu conteúdo pode

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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19

embora estes itens constem, podendo ser identificados por subtítulos opcionais; � As páginas são numeradas seqüencialmente e aparecem

impressas em todas as folhas (com exceção da folha inicial que contém cabeçalho e resumo);

� O artigo e o paper não possuem capa como a monografia e outros trabalhos acadêmicos.

2.9 Painel O painel (ou pôster) é uma modalidade de apresentação de trabalhos em eventos científicos, tendo como características básicas a disposição dos elementos dos trabalhos sobre painel/pôster dentro de medidas padronizadas. O autor permanece junto ao painel durante o horário programado pela Comissão Organizadora para esclarecer os visitantes acerca do conteúdo do painel. Entre as vantagens encontram-se as seguintes: maior integração entre os cursos e entre os períodos do mesmo curso, possibilidade de participação da comunidade. Normalização a) O painel terá as dimensões de 0,90m x 1,20m e a cor do papel de fundo deve ser neutra. Outras dimensões podem ser especificadas por normas específicas de eventos científicos. b) Sugere-se um tamanho de letra de no mínimo 14 e máximo 22 (no Word); c) Tipo de letra Arial; d) No trabalho devem constar, obrigatoriamente, tópicos distribuídos de maneira uniforme, conforme, conforme modelo apresentado como sugestão, contanto que não extrapole o espaço disponível; Estrutura

1. Título centralizado

2. Autores e demais dados de identificação, deslocados para a margem direita

3. Introdução ( no caso das Ciências Biológicas, da Saúde, Agrárias, Exatas e Engenharias pode conter objetivos, hipóteses, referencial teórico)

4. Objetivos e/ou hipóteses 5. Metodologia 6. Referencial teórico 7. Resultados 8. Referências principais

Quadros, tabelas e fotos (quando o trabalho exigir). 3. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 3.1 Monografia É a exposição de um problema ou assunto específico, investigado cientificamente. As monografias são sempre resultado de pesquisas realizadas em diferentes níveis de profundidade e de extensão, dependendo do objeto de estudo, e, para isso, existem vários tipos de pesquisas que se enquadram de acordo com o tema pesquisado. O trabalho de pesquisa pode ser denominado monografia quando é apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de especialista, ou pode ser denominado trabalho de conclusão de curso, quando é apresentado como requisito parcial para conclusão de curso de graduação. A monografia pode ser defendida em público ou não, de acordo com o previsto no Projeto Pedagógico de cada curso ou em regulamentações próprias de trabalhos de conclusão de curso. Após a defesa, o acadêmico deverá entregar as cópias determinadas pela instituição, que serão encaminhadas à Biblioteca para representação de memória acadêmica. Estrutura e Forma de Apresentação

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A monografia deverá ser encadernada em capa dura, na cor preta ou azul marinho, com as letras de identificação do trabalho na cor dourada, com a identificação de lombada de baixo para cima. • Capa (Nome da Instituição a 5,5cm da borda superior, em letras

versais, centralizado e em negrito; nome do curso logo abaixo, centralizado, em negrito e versais; Título do projeto centralizado, a 11 cm da borda superior, em versais e negrito; Local a 25,5cm da borda superior, Manaus - AM, ano a 26,5 cm da borda superior).

1. Elementos pré-textuais: antecedem o corpo do trabalho ( na monografia).Dependendo da complexidade do trabalho apresentam-se ainda como elementos pré-textuais os seguintes elementos : Folha de rosto (Nome do autor centralizado, em versais, negrito, a 5,5cm da borda superior; título, centralizado, em versais, negrito a 11cm da borda superior; Natureza: alinhado à direita, a 17,5cm da borda superior, caixa baixa, Trabalho de monografia apresentado por (nome do(a) aluno(a)) como exigência para a disciplina TCCI sob a orientação dos professores (nome do professor da disciplina e do professor orientador); Local: Manaus - AM, centralizado, a 25,5cm da borda superior). Ficha catalográfica: deve constar no verso da folha de rosto, à esquerda ou inserida após a mesma, e recomenda-se que consulte um bibliotecário. Folha de aprovação: espaço destinado para assinatura dos examinadores, segundo a ordem de argüição com a indicação do orientador. Dedicatória: uma homenagem a uma pessoa ou a pessoas, mas deve-se ter o cuidado para que esse grupo de pessoas não seja muito extenso pois a homenagem pode diluir. Essa homenagem também pode conter alguma frase ou pensamento conciso, com a indicação do autor.

Agradecimentos: ser simples e breve, pode ser para pessoas e/ou instituições que de uma forma ou de outra contribuíram na pesquisa e um destaque especial ao orientador do trabalho. Epígrafe - apresenta-se como um elemento opcional; é a citação direta de um pensamento relacionado diretamente com o conteúdo trabalhado. Resumo - elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028. Abstract – Resumo traduzido para outro idioma, diferente do utilizado na redação do trabalho (Inglês ou Espanhol). Sumário: deve proporcionar ao leitor uma visão geral do estudo realizado, inclui todos os títulos principais e suas subdivisões facilitando a localização dos assuntos. Lista de Abreviaturas e Siglas – pode ser confeccionada de acordo com a necessidade e apresenta as siglas e abreviaturas utilizadas ao longo do trabalho, sendo desnecessária se a quantidade for reduzida. 2. Elementos textuais: é o corpo do trabalho dividido em três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão, escrito em fonte tamanho 12, Arial ou Times New Roman, espaçamento 1,5 entre as linhas e duplo entre os parágrafos. Introdução – a introdução é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, que fornece informações sobre sua natureza, sua

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21

importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos. Em outras palavras, é a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho como do raciocínio a ser desenvolvido. Desenvolvimento – é constituído pelos capítulos que se subdividem de acordo com o conteúdo do trabalho. Em monografias, os capítulos (seções) podem ser agrupados em apenas três capítulos contendo respectivamente: a revisão bibliográfica, a apresentação e discussão dos dados coletados na pesquisa e as conclusões;

Capítulo 1 - Revisão da Literatura – faz uma ligação entre a literatura pesquisada e a problemática (temática) que está sendo estudada, destacando os principais trabalhos desenvolvidos na área de estudo.Deve vir antecedido de um título que enfatize o eixo principal do trabalho realizado. Capítulo 2 - Metodologia – apresentação da metodologia utilizada no desenvolvimento do trabalho, detalhando as técnicas utilizadas para conduzir a pesquisa. Capítulo 3 – Resultados e Discussão – apresentação dos resultados obtidos no trabalho e seu confronto com os referenciais estudados. Conclusões – parte da análise dos dados coletados na pesquisa, descreve a síntese final do trabalho, na qual, o autor acrescenta seu ponto de vista aos resultados obtidos, podendo ainda sugerir propostas de trabalho para o tema em questão.

Obs: cada capítulo abre uma nova página do trabalho. 3. Elementos pós-textuais: complementam o trabalho e aparecem após o corpo do trabalho: Referências Bibliográficas – é a listagem, em ordem alfabética, da literatura citada ao longo do texto, permitindo ao leitor a identificação do referencial utilizado na elaboração do trabalho. Anexos - São elementos complementares citados no texto que esclarecem ou comprovam seu conteúdo, mas, colocados fora dele; São identificados consecutivamente na ordem em que aparecem mencionados no texto (Anexo A, B,...). Podem ser: fotos, textos utilizados, entrevistas, formulários, produção construída, registros diversos, vídeos, leis,decretos, etc. Apêndice – é constituído por materiais complementares que tenham a finalidade de documentar ou esclarecer detalhes importantes do trabalho. Difere-se dos anexos por ser elaborado pelo autor, como por exemplo, questionários, tabelas, gráficos, etc. Tabelas, quadros, figuras – Tabelas (palavras e números), quadros (apenas palavras) e figuras / ilustrações (fotos, gráficos, desenhos, etc.), devem ser pertinentes ao texto e aparecer tão perto quanto possível do lugar em que são mencionados no texto. O título deve estar localizado acima do corpo da tabela, quadro ou figura e na parte de baixo deve constar a fonte (indicação da entidade / autor responsável pelos dados ou imagens inseridas, no caso de usar fontes de outros autores). No caso de várias tabelas, quadros, etc., deve-se numerá-las consecutivamente.

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MODELO DE CAPA DE MONOGRAFIA

MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA MONOGRAFIA

(nome do autor)

VITOR DA SILVA PASCAL (5,5cm)

Texto fonte 14 AS MULTIPLAS APRENDIZAGENS (11cm)

Texto fonte 12 Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título (grau pretendido) ao Centro Universitário Nilton Lins sob orientação do(a) professor(a) (nome do orientador)

fonte 12

Manaus - AM (25,5cm) 2005

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS (5,5cm) CURSO DE PEDAGOGIA

11 cm da borda superior, caixa alta, fonte Arial ou times New Roman, fonte tamanho 14.

AS MULTIPLAS APRENDIZAGENS (11cm)

(Todas as medidas são distâncias da borda superior)

(fonte 12) Manaus - AM (25,5cm)

2005

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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23

MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO

MODELO DE FOLHA DE DEDICATÓRIA

(Fonte 12, espaçamento simples)

Monografia defendida e aprovada em

(dia, mês e ano) pela banca examinadora constituída pelos professores:

_________________________ Nome do professor orientador

_________________________ Nome do professor examinador

_________________________ Nome do professor examinador

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

Fonte 14

DEDICATÓRIA

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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MODELO DE FOLHA DE AGRADECIMENTO

MODELO DE FOLHA DE EPÍGRAFE

Fonte 14

AGRADECIMENTO

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

EPÍGRAFE

Fonte 12

Pode ser um pequeno texto, uma frase, enfim, algo relacionado com o tema do trabalho

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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MODELO DE RESUMO PARA MONOGRAFIA

MODELO DE FOLHA DE RESUMO EM LÍNGUA

ESTRANGEIRA

8cm da borda superior RESUMO (centralizado, negrito)

(três espaços duplos) O resumo deve ser digitado com tamanho de fonte 10 e

em espaço simples, num parágrafo único, justificado. Palavras-chave

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

ABSTRACT

Pode ser feito em inglês ou espanhol, dependendo da finalidade do trabalho. Em geral, é feito em inglês. Segue as mesmas normas do resumo.

Key-words:

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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MODELO DE SUMÁRIO PARA MONOGRAFIA

3.2 Dissertação Dissertação consiste na elaboração escrita de um trabalho de pesquisa em que autor apresenta as informações disponíveis com o intuito de fornecer uma idéia sobre a situação atual dos conhecimentos sobre um determinado tema específico, incluindo-se também tópicos controvertidos juntamente com discussões e sugestões. Além disso, poderá conter uma pesquisa de campo que não é obrigatória. A Dissertação é um dos requisitos para a obtenção do título de Mestre. A Dissertação visa também demonstrar a capacidade do candidato em tornar-se pesquisador, isto é, ter capacidade de definir um tema, objeto de seu estudo, de definir um problema, justifica-lo e apresentar o estado da arte sobre aquele objeto a partir de um determinado método de análise. Estrutura da Dissertação ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: Capa (obrigatório) Folha de Rosto (obrigatório) Ficha Catalográfica (obrigatório) Errata (opcional) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Resumo (obrigatório) Abstract (obrigatório) Sumário (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

8 cm da borda superior

SUMÁRIO (3 espaços duplos)

INTRODUÇÃO............................................................... P (espaço duplo) NOME DO PRIMEIRO CAPÍTULO ............................. P (espaço simples) Nome dos sub-capítulos ou seções secundárias .............. P (espaço duplo) NOME DO SEGUNDO CAPÍTULO ............................. P (espaço simples) Nome dos sub-capítulos .................................................. P (espaço duplo) CONCLUSÕES /CONSIDERAÇÕES FINAIS.............. P (espaço duplo) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................... P (espaço duplo) ANEXOS ........................................................................ P APÊNDICE ..................................................................... P (espaço duplo)

3 cm

2 cm

3 cm

2 cm

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ELEMENTOS TEXTUAIS:

Introdução Desenvolvimento Conclusão ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: Referências (obrigatório) Anexo (s) (opcional)

CAPA

O exemplar da Dissertação deverá ser confeccionado em capa

dura, na cor azul-marinho ou preta. A capa deverá ser composta de elementos que permitam a

identificação do trabalho e deve conter as seguintes informações: Nome da Instituição Título da dissertação em letras maiúsculas, centralizado na

folha Nome completo do autor (em maiúsculas, menores que a do

título, justificado à direita) Cidade e ano, na parte inferior da página

Folha De Rosto Na folha de rosto devem conter os dados: a) Nome da Instituição b) Título da dissertação em letras maiúsculas, centralizado na folha c) Nome completo do autor (em maiúsculas, menores que a do

título, justificado à direita) d) Tipo do trabalho/ curso/ instituição/ área de concentração e) Nome do Orientador e/ou Co-orientador f) Cidade e ano, na parte inferior da página

(3cm)

NOME DA INSTITUIÇÃO (instituição, letra 14 a 16, em negrito)

A EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS DA AMAZÔNIA PARA A FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS: UM ALERTA

(título, letra 18 a 22, em negrito)

Espaçamento livre (3cm)

DURAN DA COSTA (nome do autor, letra 14 a 16, em negrito)

Espaçamento livre

Manaus – 2004 (cidade e ano, letra 14 a 16, em negrito)

(2cm)

Dissertação apresentada à Pró-reitoria de_____, da Instituição _____, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre, no Programa de Pós-graduação em __________. Área de Concentração: ___________ Orientador: ____________________

(3cm) NOME DA INSTITUIÇÃO

(instituição, letra 14 a 16, em negrito) Espaçamento livre

A EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS DA AMAZÔNIA

PARA A FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS: UM ALERTA

(título, letra 18 a 22, em negrito) (3cm) (2cm)

DURAN DA COSTA

(nome do autor, letra 14 a 16, em negrito) Espaçamento livre

Manaus – 2004

(cidade e ano, letra 14 a 16, em negrito) (2cm)

Page 28: Norm as Nilton Lins

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Folha de Aprovação

(3cm)

Nome do Autor

Nome da Dissertação Dissertação (Tese) submetida ao corpo docente da Instituição ____ , como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre.

Data de Aprovação: _____________________

Banca Examinadora:

Prof. Dr.......................................................... (orientador)

Prof. Dr. ..........................................................

(membro)

Prof. Dr. .......................................................... (membro)

Ficha Catalográfica (Verso da Folha De Rosto)

No verso da página de rosto deverá constar a Ficha Catalográfica do trabalho, conforme modelo a seguir:

12,5cm 7,5cm

Costa, Duran de

A Extração de Óleos Vegetais da Amazônia para a Fabricação de cosméticos: Um Alerta/ Costa, Duran de – Manaus, 2004. 81 f. : il. Monografia (Graduação); Orientador: Paulo de Tarso

Lopes de Magalhães – Curso de Biologia, Centro de Universitário Nilton Lins.

1. Biodiversidade – Extração. 2. Biopirataria – Preservação. I. Título. II. UNINILTON LINS – Centro de Ensino Superior Nilton Lins.

CDU 615.8:616.831-005.1

Observação: a ficha de catalogação deve ser elaborada por um bibliotecário.

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29

Errata

Consiste em uma lista que discorre folhas e linhas que apresentam erros, seguida das devidas correções. Apresenta-se em folha solta, encartada ao trabalho depois de impresso, logo após a folha de rosto.

Exemplo:

Errata

Folha Linha Onde se lê Leia-se

19 5 pesquiza pesquisa

Dedicatória

Página (s) opcional (ais), em que o autor pode prestar homenagem ou dedicar seu trabalho. Exemplo: Dedico este trabalho aos meus pais e irmãos.

À minha esposa Camila e aos meus filhos Ricardo e Léia.

Agradecimentos (Página de Créditos do Autor)

Página ou páginas de manifestação de agradecimento a pessoas e Instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho. Devem ser mencionados auxílios financeiros para pesquisa ou bolsa de estudo. Devem ser dirigidos àqueles que realmente contribuíram de maneira relevante na elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. Exemplo:

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. José Silva, pela habilidade com que orientou nosso trabalho. Aos colegas do curso de Pós-graduação, pelo companheirismo. À bibliotecária Clara, pela normalização técnica. A todos aqueles que, direta ou indiretamente, possibilitaram a realização deste trabalho.

Resumo O resumo consiste na apresentação concisa do conteúdo do

trabalho e tem a finalidade específica de passar ao leitor uma idéia completa do teor do documento analisado, fornecendo, além de dados bibliográficos do documento, todas as informações necessárias para que o leitor/pesquisador possa fazer uma primeira avaliação do texto analisado e dar-se conta de suas eventuais contribuições, justificando a consulta do texto integral.

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30

O resumo será redigido em português, em texto corrido, sem parágrafos, espaços simples, em itálico, ocupando a terceira pessoa do singular e verbo na voz ativa. Deve ter entre 200 e 500 palavras (NBR-6028) distribuídas em aproximadamente 1400 a 1700 caracteres, constituindo cerca de 20 linhas.

Deverá trazer informações que respondam às seguintes indagações: a) Qual a natureza do trabalho? (pesquisa empírica, teórica, histórica, levantamento histórico, etc.); b) Qual o objeto pesquisado/estudado?; c) O que se pretendeu demonstrar/constatar?; d) Quais as referências teóricas para o desenvolvimento do raciocínio?; e) Quais os procedimentos metodológicos?; f) Quais os resultados obtidos de acordo com os objetivos propostos?

O resumo não deve conter: a) aspectos do trabalho não descritos no texto; b) tabelas, figuras e fórmulas; c) referências a outros autores; d)opiniões ou observações avaliativas; e) desdobramentos explicativos.

Seguindo-se ao resumo, estão as palavras-chave (ou descritores); ou seja, os “cinco unitermos temáticos mais significativos do texto”.

Abstract

Abstract é a versão em língua inglesa do resumo, acrescido do título do trabalho também em inglês, assim como das palavras-chave (Key-words).

Sumário

O Sumário é a indicação do conteúdo do documento, refletindo

suas divisões e/ou seções, na mesma ordem e grafia em que aparecem no texto. Usa-se o termo sumário (e não a palavra índice ou lista) para designar esta parte.

Exemplo:

SUMÁRIO RESUMO....................................................................................................... 20 ABSTRACT.................................................................................................... 21 LISTA DE TABELAS...................................................................................... 22 INTRODUÇÃO............................................................................................... 25 DESENVOLVIMENTO (CAPÍTULOS)............................................................ 31 CONCLUSÃO................................................................................................. 120 REFERÊNCIAS..............................................................................................128 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA..................................................................... 130 ANEXOS........................................................................................................ 132

SOBRE AS LISTAS:

Correspondem a um rol de elementos ilustrativos ou explicativos, podendo ser incluídas as seguintes listas: tabelas, quadros, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias) na mesma ordem em que são citados na dissertação, com indicação da página em que estão localizados.

Exemplos:

Lista de Ilustrações

Ilustração 1 - 83 Ilustração 2 - 105 Ilustração 3 - 121 Ilustração 4 - 166

Lista de Tabelas

Tabela 1: Divisão em faixas etárias dos grupos estudados 40 Tabela 2: Exames clínicos realizados em grupos de risco 53 Tabela 3: Indivíduos que apresentaram um ou mais sintomas 66

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Lista de Abreviaturas e Siglas

BIRD = Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento CAPES = Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior CEPAL = Comissão Econômica para a América Latina

Introdução

Esse capítulo deve representar a essência do pensamento do autor em relação ao assunto que pretende estudar. Na medida do possível, deve ser abrangente sem ser prolongado. Constitui, em verdade, um discurso de abertura em que o pesquisador oferece ao leitor uma síntese dos conceitos da literatura, expressa sua própria opinião, estabelece a relevância e as razões de ser de seu trabalho; sumariando, apropriadamente, começo, meio e fim de sua proposta de estudo.

Portanto, a introdução é a parte do texto em que devem constar a formulação e a delimitação do assunto tratado, bem como os objetivos da pesquisa. Tem por finalidade fornecer ao leitor os antecedentes que justificam o trabalho, assim como enfocar o assunto a ser abordado. A introdução pode incluir informações sobre a natureza e a importância do problema, sua relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações e seus objetivos.

Desenvolvimento

Organização do texto: O texto propriamente dito deve estar divido em capítulos, cada qual organizado em seções e subseções. Os capítulos devem ser numerados com algarismos arábicos, assim como suas seções e subseções, sendo que tais algarismos destas devem ser separados apenas por ponto. Os títulos das seções e subseções devem ser separados de sua respectiva numeração por um hífen colocado entre espaços. Os títulos dos capítulos, seções e subseções podem ser destacados utilizando-se recursos como, por exemplo, negrito ou caixa alta. Se houver necessidade de mais de três subseções, estas devem ser colocadas como alíneas, iniciadas em letras minúsculas seguidas de parênteses e espaço e subalíneas começadas por hífen colocado sob a primeira letra da alínea. Ex: 1 CAPÍTULO (Seção primária) 1.1 Seção secundária 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção quaternária 1.1.1.1.1 Seção quinária a) Alínea; b) Alínea; - Subalínea, - Subalínea, - Subalínea, c) Alínea. 2 CAPÍTULO (Seção primária) 2.1 Seção secundária 2.2 Seção secundária

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Conclusão ou Conclusões

A Conclusão (ou Conclusões) constitui o epílogo do corpo do trabalho.

Deve ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o demonstrado ou deduzido com a pesquisa. É fundamental que se entenda não existir no capítulo de Conclusão (ões) espaço para ilações subentendidas no texto, dele devendo constar apenas os fatos definitivamente demonstrados ou claramente deduzidos e seguramente embasados pelo trabalho como um todo. Deve responder à proposição.

Referências Bibliográficas É o conjunto de elementos destinados à identificação, no

todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material.

“Os parâmetros para a elaboração da referência bibliográfica, aqui apresentados, retomam as normas do Projeto de Normas Brasileiras (NBR-6023, 2002), que especifica os elementos a serem incluídos nas referências destinadas a registrar a documentação de fontes de informação”.

Importante: em hipótese alguma devem ser listados nas referências bibliográficas documentos que não estejam explicitamente citados no texto. As referências bibliográficas deverão ser ordenadas alfabeticamente por autor e numeradas consecutivamente. OBS: Caso seja importante citar ou recomendar alguma bibliografia complementar, abrir capítulo “Bibliografia Consultada”.

Bibliografia Consultada

São outras publicações que foram consultadas e não mencionadas no texto. Este item é opcional e deve figurar após o capítulo de Referências. Anexo (s)

É constituído de documentos paralelos destinados a embasar, elucidar ou ilustrar aspectos importantes à compreensão do texto. A identificação dos anexos no texto deve ser feita em letra maiúscula (ANEXO A, ANEXO B...) ou em algarismos arábicos (ANEXO 1, ANEXO 2...). 3.3 Apresentação Gráfica do Trabalho Digitação

Julga-se que o aluno irá utilizar em seu computador o programa Word para elaborar seu trabalho. Desta forma, é necessário que configure a página de seu documento, ou seja, deixe-a adequada para o desenvolvimento gráfico de seu trabalho, de acordo com as normas vigentes.

Margens: superior = 3cm; inferior = 2cm; esquerda = 3cm; direita = 2cm; margem de parágrafo = 2cm, a partir da esquerda

Formato: papel branco, formato A-4 de dimensões 21 x 29cm, é indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico, devendo ser utilizado apenas um lado e tinta preta.

Fonte: recomenda-se utilizar as fontes: Times New Roman ou Arial, nos tamanhos 12 (para texto) e 10 (para citações longas e notas de rodapé).

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Espaços: recomenda-se utilizar espaçamento entre as linhas do texto: 1,5 ou duplo.

Paginação: as páginas devem ser contadas a partir da folha de rosto, em algarismos arábicos. A numeração deve vir no alto da página, à direita. Não se enumeram as páginas do pré-texto e as primeiras de cada capítulo.

Numeração dos Capítulos

Os capítulos devem ser numerados em algarismos

arábicos, desde o primeiro capítulo (Introdução), até o último (Conclusões). Listas, Resumo, Abstract, Anexos e Apêndice não constituem capítulos. Assim, embora constem do Sumário, não serão numerados.

Caso haja subdivisões em um ou mais dos capítulos, deverá ser adotada numeração progressiva. Por exemplo, o capítulo de Material e Métodos, que geralmente recebe o número 4, se for separado em partes distintas, uma para Material e outra para Métodos, ficará: 4.1. Material e 4.2. Métodos.

Reprodução dos Originais Na impressão do original devem ser usadas impressoras do tipo “jato de tinta” (inkjet) ou do tipo laser. Trabalhos em impressoras matriciais e máquinas de escrever (mesmo que elétricas ou eletrônicas) não serão aceitos. Com vistas a obter alinhamento junto à margem lateral direita do texto não devem ser utilizados barras ou quaisquer outros sinais. As dissertações deverão ser impressas sobre papel branco de alta opacidade (gramatura mínima 400 – ideal: gramatura 500 – comercialmente Chamex 500, são os mais fáceis de encontrar nas papelarias).

A encadernação dos volumes poderá ser feita, antes da defesa para prévia avaliação do orientador, na forma de espiral ou grampeada, quando da apresentação inicial do trabalho. Após a avaliação e a respectiva correção pela Banca Examinadora, ocorrerá a reimpressão do trabalho. O acabamento, então, será obrigatoriamente na forma de capa dura e com a capa impressa nas cores já deteminadas anteriormente, não se aceitando, nessa fase, qualquer outra forma de acabamento.

A critério do autor, poderá ser acrescentada uma página

final, permitindo o uso e a reprodução do trabalho para fins acadêmicos. Exemplo:

Está autorizada cópia total ou parcial desta obra, apenas para fins de estudo e pesquisa, sendo expressamente vedada qualquer tipo de reprodução com fins comerciais sem prévia autorização específica do autor.

Nome do autor Bauru Mês e ano da impressão

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Trata-se da representação dos documentos efetivamente citados ao longo do trabalho. É uma lista que contém os elementos que facilitam a identificação (parcial ou total) de documentos impressos ou registrados em vários tipos de material, a qual deve estar organizada rigorosamente em ordem alfabética, sem apresentar qualquer numeração seqüencial, aparecendo ao final do trabalho, após o texto propriamente dito e antes de eventuais apêndices e anexos. De acordo com a atual definição que a NBR-6023 da ABNT dá ao termo referência - "conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual" - recomenda-se utilizar o termo "Referências Bibliográficas" quando os documentos citados no trabalho estiverem restritos aos documentos convencionais, (não eletrônicos). Em trabalhos que foram utilizadas fontes oriundas de materiais eletrônicos, recomenda-se empregar simplesmente o termo "Referências". Este item aparece no sumário, porém não vem precedido de nenhum número. A seguir são apresentadas algumas recomendações para a redação da lista de referências bibliográficas, específicas para cada situação possível de fonte de consulta. Modelos de Referências LIVROS E FOLHETOS ��Obras de único autor SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se houver). 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas. (Série).

Ex.: GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1960. 502 p. (Biblioteca de Administração Pública, 14). �� Obra com dois autores SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se houver). 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas. (Série). Ex.: SARAIVA, A. L.; LOPES, O. História da literatura portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1969. 885 p. �� Obra com três autores SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se houver). 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas. (Série). Ex.: ZAZZO, R.; GILLY, M.; VERBA-RAD, M. Nueva escola métrica de la inteligência: test de desarollo mental para niños de 3 a 14 años. Tradução de Maria Célia Eguibar. Buenos Aires: Kapelusz, 1970. 2 v. (Biblioteca de Psicologia Contemporânea). �� Obra com mais de três autores SOBRENOME, Nome et al. Título da obra: subtítulo (se houver). 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas. (Série). Ex.: REESE, H. W. et al. Experimental child psychology. New York: Academic Press, 1973. 782 p. �� Obra sem autoria (a entrada é pelo TÍTULO da obra) TÍTULO da obra. 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas. (Série) Ex.: LENDAS e contos orientais. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1965. 50 p.

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Partes do livro do mesmo autor SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In:______.�Título da obra. 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas iniciais e finas do capítulo. Ex.: FERNANDES, F. Análise demográfica e análise morfológica. In:______. Mudanças sociais no Brasil. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966. p. 305-329. Partes do livro com autor diferente (o autor do capítulo é diferente do autor do livro) SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título da obra. 2. ed. Local: Editora, ano. n.º de páginas iniciais e finas do capítulo. Ex.: AZEVEDO, F. A escola e a literatura. In: COUTINHO, A. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Sul-Americana, 1955. p. 129-153. PERIÓDICOS Revista como um todo (fascículo) TÍTULO DA REVISTA. Local: Editora, volume, número, mês e ano. n.º de páginas do fascículo. Ex.: REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS. Rio de Janeiro: INEP, v. 60, n. 120, jan. 1974. 135 p. Artigos de periódico SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), Local, volume, número, páginas iniciais e finais, mês ano. Ex.: GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política a Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

Artigos não assinados de periódicos TÍTULO do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), Local, volume, número, páginas iniciais e finais, mês ano. Ex.: BICHOS de seda indígenas. Chácaras e Quintal, v. 23, n. 3, p. 219-220, 1921. Jornal como um todo TÍTULO DO JORNAL. Local, dia mês ano. Ex.: JORNAL DO BRASIL. Rio de Janeiro, 18 out. 1973. Artigo e/ou matéria de jornal SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Seção, caderno ou parte do jornal,�páginas iniciais e finais. Ex.: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. ENCICLOPÉDIAS, DICIONÁRIOS E ATLAS TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: Editora, ano. n.º da página consultada. Ex.: WEBSTER’S third new international dictionary. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1996. v. 2. p. 1269. KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia. ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. p. 256.

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Verbetes de dicionários VERBETE. In: TÍTULO do dicionário. Local: Editora, ano. Ex.: POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, CONFERÊNCIAS E ENCONTROS Resumo de trabalho apresentado em congresso SOBRENOME, Nome. Título do trabalho apresentado: Subtítulo (se houver). In: TÍTULO DO CONGRESSO, n.º, ano, Local. Resumos... Local: Editora, data. Páginas iniciais e finais. Ex.: MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria orgânica e os fatores determinantes de sua estabilidade num solo podzólico vermelho escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443. �� Trabalho publicado em anais de congresso SOBRENOME, Nome. Título do trabalho apresentado: Subtítulo (se houver). In: TÍTULO DO CONGRESSO, n.º, ano, Local. Anais... Local: Editora, data. Páginas iniciais e finais. Ex.: BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994, p. 16-29.

LEIS E DECRETOS �� Leis publicadas em periódicos LOCAL (país, estado ou cidade). Lei n.º......., data. Título do periódico, Local, volume, número, páginas iniciais e finais, mês ano. Ex.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Lei n.º 4024, de 20 de dezembro de 1961. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 58, n. 125. p. 210, abr. 1972. ENTIDADE COLETIVA COM DENOMINAÇÃO GENÉRICA LOCAL (país, estado ou cidade). Nome do órgão. Nome do departamento. Título da obra. Local, ano. n.º de páginas. Ex.: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Departamento de Assuntos Pedagógicos. Salário educação: legislação. Brasília, 1980. 325 p. ENTIDADE COLETIVA COM DENOMINAÇÃO ESPECÍFICA NOME DA ENTIDADE. Título da obra. Local, ano. n.º de páginas. Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE METAIS. Siderurgia. São Paulo, 1980. 150 p. DISSERTAÇÕES, TESES E MONOGRAFIAS SOBRENOME, Nome. Título da dissertação ou tese. Data. Total de folhas. Tese ou Dissertação (Área) – Faculdade, Universidade, cidade.

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Ex.: BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estágio verde e maturação de colheita. 1988. 160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. APOSTILAS E NOTAS DE AULAS SOBRENOME, Nome. Título da apostila. Local: Editora, ano. n.º de páginas. Tipo de publicação. Ex.: DAREZZO, F. et al. Cálculo numérico. Bauru, SP: USC, 1980. 65 p. Apostila. FILMES E DOCUMENTÁRIOS TÍTULO: subtítulo (se houver). Créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Elenco relevante. Local: Produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas e duração. Ex.: CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinícius de Oliveira, Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. [S.1.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 filme (106min).

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30min). ENTREVISTA GRAVADA ENTREVISTADO. Título da entrevista. Entrevistadores. Local: Editor, ano. Especificação do suporte, duração (tempo). Notas importantes. Ex.: SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tramel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 fitas cassete (120min.). Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.

MODELOS DE REFERÊNCIAS DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS (INTERNET): Definição "... fontes de informações eletrônicas são publicações ou documentos gerados, mantidos, disseminados e recuperados através de recursos computacionais ou eletrônicos. (...) As bases de dados, os arquivos, as mensagens eletrônicas disponíveis de forma on-line, em CD-ROM, em fitas magnéticas, em disquetes e em outras formas de armazenamento eletrônico de dados, são documentos eletrônicos." (ZANOTTO, [1998?]) MONOGRAFIA (livros, folhetos, etc.) �� Monografia no todo AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Disponível em: < endereço completo>. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: STRUNK, W. Elements of style. New York: Columbia University, 1996. Disponível em: < http://www.columbia.edu/acis/bartleby/strunk >. Acesso em: 14 set. 1998. �� Monografia em parte (capítulos, trechos, etc.) AUTOR. Título da matéria. Título da revista. Local, n.º, mês ano. Seção (se houver). Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: YANDEL, E.; LOUGHBOROUGH, J. The litte blue butterfly. In:______. Three girl in a flat. Pittsburg: Carnegie Mellon Univ., 1997. Disponível em: < http://wwwcs.cmu.edu/afs/cs/cmu/eduuser/mmbt >. Acesso em: 16 ago. 1998.

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ARTIGO DE REVISTA COM AUTOR AUTOR. Título da matéria. Título da revista, Local, n.º, mês ano. Seção (se houver). Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: < http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm >. Acesso em: 28 nov. 1998. RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São Paulo, ano 3, n. 18, 18 ago. 1998. Disponível em: < http://www.datavenia.inf.br/framearting.htm >. Acesso em: 10 set. 1998. ARTIGO DE REVISTA SEM AUTOR TÍTULO da matéria. Título da revista, Local, n., mês ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75. set. 1998. Disponível em: < http://www.idg.com.br/abre.htm >. Acesso em: 10 set. 1998. MATÉRIA DE JORNAL COM AUTOR AUTOR. Título da matéria. Título do Jornal. Local, dia mês ano. Seção (se houver). Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

MATÉRIA DE JORNAL SEM AUTOR TÍTULO da matéria. Título do jornal, Local, dia mês ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: < http://www.diariodonordeste.com.br >. Acesso em: 27 nov. 1998. ARTIGO DE JORNAL (PERIÓDICO) CIENTÍFICO AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, n., mês ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: CARLEY, K. M.; PRIETULA, M. J.; LIN, Z. Design versus cognition: the interaction of agent cognition and organization design on organizational perfomance. Journal of Artificial Societies and Social Simulation, Srrey, n. 2, mar. 1998. Disponível em: <http://www.soc.surrey.ac.uk/>. Acesso em: 12 jul. 1998. CONGRESSO CIENTÍFICO NOME DO CONGRESSO, número, ano, Local. Anais eletrônicos... Local: Editor, ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. TRABALHO APRESENTADO EM CONGRESSO AUTOR. Título do trabalho. In: TÍTULO DO CONGRESSO, número, ano. Resumos ou Anais eletrônicos... Local: Editor, ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano.

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Ex.: MAFFEIS, A. R.; SILVEIRA, R. L. V.; BRITO, J. O. Efeito do dobro na produção de folhas e rendimentos de óleo essencial de eucalyptus citriodora cultivado em solução nutritiva. In: SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO Quando o aluno optar pela transcrição literal deverá respeitar as seguintes regras: a) indicar sua fonte�b) colocá-la entre aspas c) substituir possíveis aspas internas por aspas simples. Ex.: “Os índices se encontram ‘às avessas’, apesar do esforço dos ministros.” CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 4, 1996. Resumos eletrônicos... São Paulo: USP, 1996. Disponível em: < http://143.107.253.37:4500/aleph/por/USP/FULL/0912328/ >. Acesso em: 14 set. 1998. LEGISLAÇÃO (LEIS, DECRETOS...) PAÍS (ESTADO OU CIDADE). Lei n.º, data. Ementa. Dados da publicação, Local, dia mês ano. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: < http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp/Id=LEI%209887 >. Acesso em: 22 dez. 1999. LISTA DE DISCUSSÃO NOME da lista. Indicação de responsabilidade. Disponível em: < endereço completo >. Acesso em: dia mês (abreviado até a 3.ª letra) ano. Ex.: BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: < [email protected] >. Acesso em: 25 nov. 1998.

Softwares/Programas Formato: AUTOR(es). Título, número da versão (exceto a primeira). Cidade de publicação : Publicador, ano. Descrição física. Exemplos: SAS Institute. System for Information, versão 6.11. Cary, 1996. 1 Disquete 3.5". MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1 : project planning software. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-ROM. Arquivo em disquete Formato: AUTOR(es). Nome.extensão do arquivo. Cidade, data. Especificação do material. Programa utilizado. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca da Faculdade de Agronomia. Normas.doc: normas para elaboração de referências bibliográficas. Porto Alegre, 31 out. 2000. 1 Disquete 3 ½ pol. Word for Windows 7.0. O formato da referência é de acordo com o tipo de material localizado.

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Documentos/informações obtidas via CD-ROM Exemplos: Monografia em CD-ROM FUNDAÇÃO CARGILL. Biblioteca Virtual de Publicações Técnicas. São Paulo: Cargill, 1998. v.1. 1 CD-ROM. Produzido por Prosoma Informática. LORENZI, H., SOUZA, H. M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum, 1996. 1 CD-ROM Trabalho Apresentado em Evento Publicado em CD-ROM SOUZA, J. C. de et al. Tendência genética do peso ao desmame de bezerros da raça nelore. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais ... Botucatu: UNESP, 1998. MEL-002. 1 CD-ROM. Resumo obtido via base de dados em CD-ROM GUILALARD, K. et al. Nitrogen utilization of seleced cropping systems in the U.S. northeast: soil profile nitrate distribution and accumulation. Agronomy Journal, Madison, v.87, n.2, p.199-207, 1995. 1 CD-ROM. Resumo obtido via base de dados Agrícola. CUSHMAN, K. E.; TIBBITTS, T.W. The role of ethylene in the development of constant-light injury of potato and tomato. Journal of the American Society for Horticultural Science, v. 123, n.2, p. 239-245, 1998. 1 CD-ROM. Resumo obtido via base de dados CAB ABSTRACTS.

Informações obtidas via www Exemplos: Artigo de periódico MEURER, E.J., ROSSO, J.I. Cinética de liberação de potássio em solos do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.21, n.4, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 17 abr. 1999. HINZ, Christoph. Description of sorption data with isotherm equations. Geoderma, Amsterdam, v. 99, n. 3/4, p. 225-243, 2001. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com>. Acesso em: 18 jan. 2001. Resumo de artigo de periódico obtido via base de dados online BERED, F., SERENO, M.J.C.D., CARVALHO, F.I.F. de. Plant regeneration from embryogenic and organogenic calli in oat. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.33, n.11, p.1827-1833, 1998. Disponível em <http://webofscience.fapesp.br>. Acesso em: 22 jun. 1998. Resumo obtido via base de dados Web of Science. Home-page institucional IAPAR. Londrina, Instituto Agronômico do Paraná, 1996-2000. Contém informações institucionais, técnicas, notícias, projetos, publicações e serviços. Disponível em: <http://www.celepar.br/iapar>. Acesso em: 18 jan. 2001.

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Informações obtidas via e-mail (correio eletrônico) Formato: AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <endereço eletrônico> em (dia mês ano). Exemplo: SILVA, Jonas da. Correção de referências bibliográficas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected] > em 10 jun. 2000. OBSERVAÇÃO Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmero, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa. Devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. 5 CITAÇÃO

Menção de uma informação extraída em outra fonte. (NBR

10520/2002).

A citação tem o propósito de esclarecer, complementar e/ou

fundamentar idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a

informação deve ser citada, obrigatoriamente, em respeito aos

direitos autorais.

Tipos de citação

5.1 Citação direta

Citação direta é uma transcrição literal da fonte consultada;

consiste na reprodução fiel de partes da fonte, respeitando

rigorosamente a redação, a pontuação e a grafia. Indica que a

citação foi extraída de uma fonte à qual se teve acesso direto.

Parte da citação transcrita pode ser omitida, fazendo-se uso

de reticência entre colchetes, no começo, no meio ou no final da

citação.

Exemplo:

Segundo Prunes (2000, p. 647) "A inconformidade dos

demandantes sustentado no laudo pericial técnico [...]”

5.1.1 Tamanho da citação • Até três linhas

Citação direta de até três linhas deve ser incluída no texto e

estar necessariamente entre aspas. Se o texto a ser reproduzido

já possuir palavras entre aspas, elas devem ser modificadas para

aspas simples.

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Exemplo:

Concordando com Richardson (1999, p. 15) “A investigação é

um produto humano e seus produtores são falíveis isto é algo

importante que o principiante deve ter ‘em mente’: fazer

pesquisa não é privilégio de alguns poucos gênios.”

• Mais de três linhas

A citação direta com mais de três linhas deve figurar abaixo

do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda com letra

menor que a utilizada no texto, terminando na margem direita do

trabalho. Não usar aspas.

Exemplo:

Esta perspectiva é confirmada também por esta opinião:

O desenvolvimento sustentável, projeto político que incorpora a razão do trabalho humano como serviço e criação, não pode presidir da perspectiva lidada de lutas de resistência e de conquistas de políticas públicas de transição para a plenitude da sustentabilidade. Aí a solidariedade, e não a exploração, será a tônica (LEROY et al., 2002, p. 125).

5.1.2 Páginas, tomo, capítulo e volume

Na citação direta é necessário especificar no texto,

página(s), tomo(s), capítulo(s) e volume(s) da fonte consultada;

se houver, esta(s) deverá(ão) seguir o ano de publicação,

separada(s) por vírgula e precedida(s) pelo(s) designativo(s) que

a(s) caracteriza(m) de forma abreviada (p. t. v. cap. etc.).

Exemplo:

Segundo Prunes (2000, v. 2, p. 647-648) “a inconformidade dos

demandantes, sustentado laudo pericial técnico [...]”

5.1.3 Entrada incluída no texto

Na citação direta, quando o(s) sobrenome(s) do(s)

autor(es), instituição(ões) responsável(eis), ou título citado(s)

for(em) incluído(s) na sentença, apenas o ano de publicação e

página(s), tomo(s), capítulo(s) e volume(s) são incluídos entre

parênteses.

Page 43: Norm as Nilton Lins

43

Exemplo:

Concordando com o que disse Dimenstein (1999, p. 53)

“Entender a infância ‘marginal’ significa entender por que um

menino vai para rua e não para escola.”

5.1.4 Entrada excluída do texto

Na citação direta, quando o(s) sobrenome(s) do(s)

autor(es), instituição(ões) responsável(eis) ou título for(em)

excluído(s) da sentença, deve(m) vir entre parênteses em letra

maiúscula, seguido(s) do ano de publicação e a(s) página(s),

tomo(s), capítulo(s) e volume(s).

Exemplo:

“Entender a infância ‘marginal’ significa entender por que um

menino vai para rua e não para escola.” (DIMENSTEIN, 1999, p.

53).

5.2 Citação indireta

Citação indireta é uma paráfrase do texto consultado;

consiste na condensação, tradução ou interpretação livre de

partes do texto, de forma não literal, mas fiel ao conteúdo e às

idéias do autor. Indica que o texto citado foi extraído de um

documento ao qual se teve acesso direto; não usar aspas. A

indicação e página(s), tomo(s), capítulo(s) e volume(s) é

opcional.

5.2.1 Entrada incluída no texto

Na citação indireta, quando o(s) sobrenome(s) do(s)

autor(es), instituição(ões) responsável(eis), ou título for(em)

incluído(s) na sentença, indica-se apenas o ano de publicação

entre parênteses.

Exemplo:

Concordando com o que diz Dimenstein (1999), para entender a

marginalidade infantil, terá que se analisar o processo que leva

a criança para rua e não para escola.

Page 44: Norm as Nilton Lins

44

5.2.2 Entrada excluída do texto

Na citação indireta, quando o(s) sobrenome(s) do(s)

autor(es), instituição(ões) responsável(eis) ou título for(em)

excluído(s) da sentença, deve(m) vir entre parênteses em letra

maiúscula, seguido(s) do ano de publicação.

Exemplo:

Para entender a marginalidade infantil, terá que se analisar o

processo que leva a criança para rua e não para escola

(DIMENSTEIN, 1999).

5.2.3 Citação de citação Citação de citação é uma citação direta ou indireta de uma

fonte a qual não se teve acesso ao original.

Nota: Neste caso é necessário usar a expressão “apud” ou sua tradução em português “citado por” seguida da indicação da fonte efetivamente consultada.

Exemplo:

Segundo Telles Jr. (1997 apud DINIZ 1999, p. 252) “existe um

critério misto, pelo qual distingue-se o direito público do direito

privado [...]”

ou

“Estabeleceu uma visão do Estado Capitalista como produto

modelador da luta de classe.” (INGRAO 1977, apud CARNOY,

2001, p. 208).

5.2.4 Citação de Documentos On-Line

As citações de informação extraídas da Internet devem ser

utilizadas com cautela, dada a sua temporalidade. É necessário

analisar cuidadosamente as informações obtidas, avaliando sua

fidedignidade. Caso seja imprescindível mencioná-la no texto,

devem-se indicar os dados que possibilitem sua identificação, e

incluí-la na lista de referências.

Page 45: Norm as Nilton Lins

45

Recomenda-se a impressão de textos citados no trabalho

para eventual comprovação.

Exemplo:

Milton Santos² tornou-se não só um analista audacioso da

globalização, da ideologização do processo social como da

pobreza em nosso país (SEABRA, 2000).

No rodapé

_____________ ² Professor da USP. Falecido em 2000. Na lista de referência

SEABRA, Odete. Milton Santos: cidadão do mundo. São Paulo: Fundação Perceu Abramo. [200?]. Disponível em: <http://www.fpabramo.org.br/sala_leitura/homenagem-miltonsantos.htm>. Acesso em: 29 ago. 2002.

Apud (citado por, conforme, segundo)

Expressão usada quando se transcrevem palavras textuais

ou conceitos de um autor sendo ditos por um segundo autor, ou

seja, da fonte que se está consultando diretamente. Pode-se

usar a expressão “apud” ou “citado por”.

Exemplo:

Segundo Telles Jr. (1997 apud DINIZ 1999, p. 252) “existe um

critério misto, pelo qual distingue-se o direito público do direito

privado [...]”

ou

“Estabeleceu uma visão do Estado Capitalista como produto

modelador da luta de classe.” (INGRAO 1977, apud CARNOY,

2001, p. 208).

Ibidem ou Ibid. (na mesma obra)

Expressão usada quando se fizerem citações de uma

mesma obra, variando apenas a paginação e sendo citadas uma

imediatamente após a outra. Exemplo:

A relação jurídica de coordenação é a que existe entre partes

que se tratam de igual para igual.¹

Page 46: Norm as Nilton Lins

46

No rodapé _____________ ¹ DINIZ, Maria Helena. Teoria geral do direito civil. 15. ed. São Paulo:

Saraiva, 1999. v. 1. p. 16. ² Ibid., p. 23 ³ Ibid., p. 30

Idem ou Id. (o mesmo autor)

Expressão usada em substituição ao nome do autor,

quando se trata de citação de diferentes obras do mesmo autor.

Exemplo:

A relação jurídica de subordinação é aquela em que uma das

partes é o governo da sociedade política, que exerce sua função

de mando.²

No rodapé _____________ ¹ DINIZ, Maria Helena. Teoria geral do direito civil. 15. ed. São Paulo:

Saraiva, 1999. v. 1. p. 16. ² Id. Compêndio de introdução a ciência do direito. 11. ed. São Paulo:

Saraiva, 1999. p. 252.

6. NOTA DE RODAPÉ Nota de rodapé é a nota ao pé da página que se destina a

prestar esclarecimentos, comprovar ou justificar uma informação

que não deve ser incluída no texto; limita-se ao mínimo

necessário.

A nota de rodapé é separada do corpo do texto por um

espaços e um traço horizontal contínuo de 3 cm, iniciado na

margem esquerda; deve aparecer em espaço simples nas

entrelinhas e com letra menor que a do texto.

Cada nota deve ser iniciada em uma nova linha com a

devida sinalização. A formatação da nota deverá seguir a

primeira letra do texto, ou seja, desconsiderando o expoente.

Exemplo:

No rodapé _________________ ¹ Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Nutrição

por Eduardo P. Souza e Ezio F. Freitas.

Existem dois tipos de nota de rodapé: nota explicativa e nota de referência.

6.1 Nota explicativa

Notas explicativas apresentam comentários,

esclarecimentos ou explicações que não podem ser incluídas no

texto; recomenda-se que sua remissão para o rodapé seja

indicada por algarismo sobrescrito¹.

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47

Exemplo:

A analise feita por Souza; Freitas (2001) sugere a participação

de bibliotecários na elaboração de critérios e nas visitas de

avaliação das bibliotecas feitas pelo MEC (trabalho não

publicado)¹.

No rodapé ____________ ¹ Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Biblioteconomia da UnB. Na lista de referência ¹ SOUZA, Eduardo Pereira; FREITAS, Ezio F. Avaliação de bibliotecas

universitárias: estudos de metodologias utilizados em cursos de direito no Brasil e EUA, 2001.

Exemplos de notas de rodapé explicativas

• Informações obtidas através de canais informais;

• Trabalhos não publicados ou em fase de elaboração

(trabalhos já aceitos para publicação e em fase de

impressão devem ser incluídos na lista bibliográfica).

6.2 Nota de referência

Nota de referência indica as fontes consultadas ou remete a

outras partes da obra onde o assunto foi abordado. A numeração

das notas de referência é feita por algarismo arábico sobrescrito,

em numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte;

não se inicia a numeração a cada página.

Exemplo:

"As vezes a falácia se revela apenas quando o locutor é

questionado."¹

No rodapé ____________ ¹ CARRAHER, Devid W. Senso crítico: do dia-a-dia às crenças humanas.

São Paulo: Pioneira, 1999.

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48

A primeira referência de uma obra, em nota de rodapé, deve

ser completa. As referências subseqüentes da mesma obra

podem ser feitas de forma abreviada podendo ser adotadas as

expressões latinas.

As expressões latinas devem ser utilizadas somente em

notas de rodapé, exceto a expressão apud que pode ser usada

no texto.

7. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

Como forma de dar maior credibilidade às atividades de pesquisa da IES, foi criado o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Nilton Lins, com base na Resolução n° 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, em 07 de abril de 2001. Sua instalação aconteceu no dia 23 de agosto de 2001, tendo sido eleitos como membros do mesmo, professores renomados da instituição. O Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Nilton Lins, está devidamente registrado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP/MS), conforme a Carta n° 180 CONEP/CNS/MS, datada de 05 de fevereiro de 2003. Desta forma, todos os atos emanados deste Comitê são plenamente reconhecidos pelas autoridades estaduais e nacionais pertinentes. O CEP funciona diariamente junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e destina-se a orientar e a receber os projetos de pesquisa envolvendo seres humanos para análise e deliberação.

8. OBRAS CONSULTADAS ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. 44. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário – procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos – procedimento. Rio de Janeiro, 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

Page 49: Norm as Nilton Lins

49

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: títulos de lombada – procedimento. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: estrutura e apresentação (NBR 14724/2002). Niterói: Intertexto, 2003. CURTY, Marlene Gonçalves, Cruz, Anamaria da Costa. Guia para apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. Maringá: Dental press, 2001. FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científica. 5. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MULLER, Mary Stela; Cornelsen, Julce Mary. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias.- 4 ed. Londrina : UEL, 2001.

SEABRA, Giovanni de Farias. Pesquisa científica: o método em questão. – Brasília : Editora Universidade de Brasília, 2001.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:Cortez, 1996. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos: parte 7 citações e notas de rodapé. 6. ed. Curitiba: UFPR, 1996.