Norma Bacia

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    RESOLUO CNP N 8, DE 21.9.1971 1583 SESSO ORDINRIA DOU13.10.1971 REPUBLICADA 7.8.1974

    Estabelece as Instrues Gerais e a Norma Brasileira para Armazenamento de Petrleo e seusDerivados Lquidos sob a denominao: CNP - ABNT - IBP (P.NB-216).

    O CONSELHO NACIONAL DO PETRLEO, no uso das atribuies que lhe conferem o art. 10 doDecreto-lei n 538, de 7 de julho de 1938, o art. 1 do Decreto n 42.483, de 16 de outubro de 1957, e o art. 3da Lei n 2.004, de 3 de outubro de 1953, e

    Considerando a necessidade de serem atualizadas as normas regidas pela Portaria n 32/57, relativasao armazenamento de petrleo e seus derivados lquidos,

    RESOLVE:

    Art. 1. Estabelecer as Instrues Gerais e a Norma para armazenamento de Petrleo e seus DerivadosLquidos, que so baixadas com a presente Resoluo, sob a denominao: CNP - ABNT - IBP (P. NB-216).

    Art. 2. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies emcontrrio.

    INSTRUES GERAIS ARMAZENAMENTO DE

    PETRLEO E SEUS DERIVADOS LQUIDOS

    1. OBJETIVO

    1.1 - As presentes INSTRUES destinam-se a regular e fixar o procedimento, para aprovao peloCNP, relativo disposio construo e segurana das instalaes de armazenamento de petrleo e seusderivados, de conformidade com o Decreto-lei n 395, de 29.04.1938 (artigos 2, I, II e III), Decreto-lei n 538,de 7.7.1938 (artigo 10, alnea a e b) e Decreto n 4.071, de 12.05.39 (artigo 12, nmeros 1, 2, 6 e 7).

    1.2 - Estas INSTRU ES no se aplicam a parque de tanques de produtos armazenados sob presso,como: gs liqefeito do petrleo, butano, propano e outros gases liqefeitos de petrleo.

    1.3 - Os projetos de instalao devero obedecer tecnicamente o que est estabelecido na Norma

    CNP/ABNT/IBP de P.NB-216/1971 bem como as condies para Autorizao de Construo e DisposiesGerais, contidas nas presentes INSTRUES.

    1.4 - Cabe ao Conselho Nacional do Petrleo a prerrogativa de modificar as Normas e INSTRU ESque regem a presente matria, quando conveniente.

    2. CONDIES PARA AUTORIZAO DE CONSTRUO

    2.1 - A autorizao para a construo de instalao de armazenamento de petrleo e derivados sersolicitada em requerimento dirigido ao Presidente do Conselho Nacional do Petrleo, no qual dever constar,alm de outros esclarecimentos que o interessado entender apresentar, para melhor elucidao do pedido, oseguinte:

    2.1.1 - Entidade jurdica e sede ou domiclio do responsvel;

    2.1.2 - Justificao do pedido;

    2.1.3 - Indicao do nmero de tanques; do local onde cada qual deve ser instalado (bairro, vila cidade,municpio e estado); dos produtos a armazenar em cada um; das medidas de proteo projetadas e do prazopara concluso das obras;

    2.1.4 - Discriminao das caractersticas tcnicas essenciais a serem observadas na construo; tipo,

    Nota:

    Revogada pela Portaria ANP n 110, de 19.7.2002 - DOU 22.7.2002 Efeitosa partir de 22.07.2002.

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    medidas de cada tanque e do conjunto, se for o caso etc.

    2.2 - Ao requerimento dever ser anexado a seguinte documentao comprovante, alm de outrosdocumentos que o interessado houver por bem juntar;

    2.2.1 - Prova de capacidade civil da entidade interessada, juntamente com o contrato social, ou no casode estar autorizado pelo Conselho Nacional do Petrleo a exercer as atividades de importador, distribuidor ourefinador, data e nmero do respectivo ttulo de autorizao;

    2.2.2 - Memorial descritivo das obras e instalaes a serem executadas;

    2.2.3 - Planta de situao do parque, devidamente orientada, a fim de ser julgada a vantagem oudesvantagem da localizao proposta;

    2.2.4 - Pronunciamento da Prefeitura Municipal local e, se for o caso, da Administrao do Porto, ou dasautoridades Militares;

    2.2.5 - Planta geral das instalaes contendo as indicaes e identificaes seguintes:

    2.2.5.1 - tanques de armazenamento (dimenso, volume e produto armazenado);

    2.2.5.2 - edificaes;

    2.2.5.3 - equipamentos de processo (tubulaes, bombas, compressores, caldeiras, bicos deenchimento etc).

    2.2.6 - Especificaes tcnicas dos equipamentos de processo.

    2.2.7 - Planta detalhada de cada tanque ou tipo de tanque, compreendendo no mnimo:2.2.7.1 - Planta do fundo, corpo e teto;

    2.2.7.2 - Planta esquemtica da estrutura;

    2.2.7.3 - Indicaes devidamente orientadas dos flanges, vlvulas, dreno, portas de visitas, escadas etc.

    2.2.8 - Planta geral indicando tanques, bacias de conteno, vias de acesso e do sistema adotado paracombate a incndio;

    2.2.9 - Planta de seo transversal da bacia de conteno dos tanques, quando for o caso, com asindicaes das alturas e perfis dos diques, dimenses, incluindo o clculo da capacidade da bacia.

    2.2.9.1 - As plantas e o memorial descritivo devero estar assinadas pr profissional devidamentehabilitado na forma da lei, com cpia autenticada de sua carteira do CREA.

    2.3 - No caso de se tratar de modificao de parque, devero as respectivas plantas apresentar em tinta

    preta as instalaes construdas, em tinta vermelha as projetadas e em tinta amarela as demolies.2.4 - A entidade requerente dever apresentar ao CNP cpia do certificado de aferio dos tanques

    expedidos pelo Instituto nacional de Pesos e Medidas ou pelos rgos metrolgicos estaduais, antes de suaentrada em operao.

    2.5 - Todas as plantas e documentos devero trazer as grandezas expressas em unidades legais demedida prevista na Legislao Metrolgica Brasileira.

    2.5.1 - De acordo com o Decreto n 16.047, de 11 de junho de 1944, ser tolerado o uso, emprego oumeno, nas plantas e documentos, de unidades diferentes das legais desde que contem no prprio texto, ouanexo, os seus valores convertidos em unidades do sistema legal de unidades de medida.

    3. LOCALIZAO DOS TANQUES

    3.1 - No permitida, em princpio, a construo de tanques de armazenamento dentro de zonas

    densamente construdas.3.2 - Os parques projetados nas proximidades de estabelecimentos militares necessitaro, para seremconstrudos, de autorizao dos Ministrios interessados.

    3.3 - Os parques situados em instalaes porturias martimas, fluviais ou lacustres devem estar,sempre que possvel, em rea afastada do movimento principal do porto; ouvida a autoridade porturiacompetente.

    3.4 - Os parques situados nos aeroportos devem ser construdos em reas reservadas para suainstalao pelo Ministrio da Aeronutica e nas condies impostas pelo mesmo.

    4. DISPOSIES GERAIS

    4.1 - A autorizao valer pelo prazo consignado no despacho que a outorga, dentro do qual deveroser concludas as obras, sob pena de serem aplicadas as sanes legais previstas; dependendo a suacontinuao da prorrogao do referido prazo a critrio do Conselho Nacional do Petrleo.

    4.2 - Sero negadas autorizaes para instalao de novos tanques em locais considerados imprpriosou que no satisfaam as Normas vigentes.

    4.3 - Os tanques construdos ou em construo, a partir da data da publicao destas INSTRU ES,com infrao dos seus dispositivos, ou sem prvia autorizao do Conselho sero interditados, at

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    regularizao de sua situao, sendo para isso seu proprietrio ou responsvel devidamente notificado.

    4.3.1 - No caso de, depois da aludida notificao e decorrido o prazo concedido, no tomar ointeressado as providncias que lhe forem determinadas pelo Conselho para regularizao da situao dosreferidos tanques, ser ele punido, na formas das leis em vigor.

    4.3.2 - Na impossibilidade de se modificar a construo para atender s condies mnimas contidasnas Normas, ser a mesma interditada definitivamente, podendo at ser determinada a sua demolio, naforma da legislao processual vigente.

    4.4 - Aprovado o projeto de instalao de tanques, o Conselho fiscalizar a sua execuo, e, emqualquer poca, a sua utilizao;

    4.5 - A construo, remoo, reparao ou demolio em parques de tanques destinados aoarmazenamento de petrleo e seus derivados para consumo prprio e exclusivo de empresas ou entidades,sem a finalidade da comercializao daqueles produtos, com capacidade total at 150.000 litros, no dependede autorizao do Conselho Nacional do Petrleo, devendo, porm, obedecer as Normas Tcnicas vigentes aeste rgo ser cientificado pr estas INSTRUES.

    4.5.1 - Para capacidade superior acima estipulada, dever a interessada solicitar a devida autorizaodeste Conselho, na forma estabelecida pr estas INSTRUES.

    4.6 - As infraes presente INSTRUES sero apuradas mediante processo administrativo, oriundode competente auto lavrado pr funcionrio qualificado do Conselho, e obedecendo s legislaes vigentes.

    4.7 - Periodicamente, O Conselho nacional do Petrleo publicar, em aditamento s INSTRUES,especificaes ou modificaes que se fizerem necessrias;

    4.8 - Os casos omissos na presente INSTRUES e Normas Tcnicas sero resolvidos pelo ConselhoNacional do Petrleo.

    1971

    P-NB-216

    NORMA BRASILEIRA

    ARMAZENAMENTO DE PETRLEO E SEUS

    DERIVADOS LQUIDOS

    1. OBJETIVO

    1.1 - Esta norma tem pr objetivo fixar os requisitos bsicos para localizao, disposio, construo esegurana das instalaes de armazenamento e petrleo e seus derivados lquidos.

    2. CAMPO DE APLICAO

    2.1 - Esta Norma aplica-se ao petrleo bruto derivados lquidos excludos os gases liqefeitosarmazenados sob presso.

    Obs. - Caber ao Conselho Nacional do Petrleo a coordenao de quaisquer trabalhos que visem

    alterao da presente norma.3. DEFINIES

    3.1 - Para os fins desta Norma sero adotadas as seguintes definies:

    3.1.1 - Tanque de armazenamento - o reservatrio especialmente construdo para acumulao depetrleo ou seus derivados.

    3.1.2 - Tanque de servio - o reservatrio especialmente construdo para operaes auxiliares e/oudistribuio dos produtos.

    3.1.3 - Armazm de produtos acondicionados - a rea, coberta ou no, onde sejam armazenadosrecipientes, tais como: tambores, tonis, latas, baldes etc., que contenham derivados de petrleo.

    3.1.4 - Instalao para tratamento de produto - aquela onde os produtos sofrem modificaes prmistura, aquecimento etc.

    3.1.5 - Parque - a rea destinada armazenagem e transferncia de produtos, onde se situam ostanques, armazns e bombas de transferncia. No inclui, regra geral, escritrio e instalaescomplementares.

    3.1.6 - Base de distribuio - a instalao com as facilidades necessrias ao recebimento de

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    derivados de petrleo, ao armazenamento, mistura, embalagem e distribuio, em uma dada rea domercado, de derivados de petrleo.

    3.2 - Para fins desta Norma, os tanques, em relao ao nvel do terreno sero classificados em:

    3.2.1 - Tanques elevados - so aqueles que se acham acima do solo, sustentados pr qualquer tipo deestrutura.

    3.2.2 - Tanques de superfcie - so aqueles que esto com sua base diretamente apoiada sobre asuperfcie do terreno.

    3.2.3 - Tanques semi-enterrados - so aqueles que esto, em parte, abaixo do nvel do solo.

    3.2.4 - Tanques subterrneos - so aqueles que se acham sob a superfcie do terreno.

    3.3 - Para os fins desta Norma, os tanques em relao ao tipo de teto, sero classificados em:

    3.3.1 - Tanques de teto fixo - so tanques cujos tetos esto diretamente ligados parte superior deseus costados.

    3.3.2 - Tanques de teto flutuante - so tanques cujos tetos esto diretamente apoiados na superfcie dolquido do qual flutuam.

    3.4 - Para fins desta Norma, sero os derivados lquidos de petrleo agrupados, de acordo com o seuponto de fulgor, em trs classes, como se segue:

    3.4.1 - CLASSE I - Lquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 37,8C.

    3.4.2 - CLASSE II - Lquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8C, mais inferior a60C.

    3.4.3 - CLASSE III - Lquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 60C.

    Obs. n 1 - Os tanques destinados a produtos que sejam armazenados a temperatura iguais ousuperiores a seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para os lquidos de Classe I.

    Obs. n 2 - A determinao do ponto de fulgor dos combustveis lquidos deve ser feita de acordo comos Mtodos Brasileiros. No caso de ainda no haver Mtodos Brasileiros, devem ser utilizados mtodos daI.S.O. e, inexistindo estes, os da A.N.S.I.

    3.5 - Diques - so macios de terra ou paredes de concreto ou outro material adequado, formando umabacia.

    3.6 - Bacia de conteno - a regio limitada por uma depresso no terreno ou por diques, destinada aconter os produtos provenientes de eventuais vazamentos de tanques e suas tubulaes.

    3.7 - Espaamento - a maior distncia livre entre os costados de dois tanques adjacentes ou entre ocostado de um tanque e o ponto mais prximo de um equipamento, limites da propriedade etc.

    3.7.1 - O espaamento entre tanques deve ser expresso em termos de suas maiores dimenses(dimetro ou altura ou comprimento).

    3.8 - Deslocamento de um tanque - a parte do volume da bacia ocupada pelo tanque e sua base,desde o nvel do terreno at o nvel da crista do dique.

    3.9 - Ebulio turbilhonar (Boil Over) - a expulso total ou parcial de petrleo ou outros lquidos, emforma de espuma, de um tanque em chamas, quando o calor atinge a gua acumulada no fundo do tanque.

    OBSERVAO: - A adoo de tanques de teto flutuante para o armazenamento de petrleo faz comque a possibilidade de fogo seja restrita ao espao anular entre o teto flutuante e o costado do tanque. Essareduzida rea de fogo, aliada facilidade que se tem para o extinguir, faz com que seja mnima a

    possibilidade de ocorrer boil over em tanques de petrleo que possuam teto flutuante.4. CONDIES GERAIS

    4.1 - Construes de tanques

    4.1.1 - Os tanques devem ser construdos nas condies ditadas pela presente Norma e de acordo comas especificaes adotadas pelo Conselho Nacional do Petrleo.

    4.1.1.1 - Ficam adotadas para o projeto e a construo de tanques as normas brasileira em vigor, e nocaso de no existirem ou haver alternativas recentes, ainda no consideradas nas mesmas, as ltimasedies das normas do American Petroleum Institute para cada tipo de tanque.

    4.2 - Preparo do terreno

    A rea a ser ocupada por um parque de tanques deve ser completamente limpa, desmatada edestocada, com remoo de camada superior do terreno.

    4.2.1 - O projeto da distribuio dos tanques no terrenos e da construo de diques, canais dedrenagem, canais de fuga etc, deve visar ao mximo de segurana operacional, com reduo de riscos parareas vitais mais baixas, utilizando as vantagens oferecidas pela topografia local.

    4.2.1.1 - Se o terreno for em elevao, podem ser construdos canais de fuga que permitem o

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    deslocamento de produtos que extravasem dos tanques para rea de maior segurana. Tal sistemadeve ser adotado, sempre que possvel, em substituio aos diques e bacias de conteno, por se maiseconmico e conferir segurana s instalaes.

    4.2.2 - Deve ser adicionada um sobre altura altura terica do dique, para compensar a reduodevida compactao e/ou eroso do terreno. Essa sobre altura varia com a altura do dique e com osmateriais utilizados no mesmo. Em mdia, uma sobre altura de 0,20 m pode ser suficiente.

    4.2.3 - Solos demasiadamente porosos devem ser tratados de modo a prevenir a infiltrao do produto

    armazenado que, porventura, se venha a derramar.4.2.4 - a superfcie do dique deve ser protegida da eroso utilizando-se processos adequados, grama,

    asfaltamento etc.

    4.2.5 - A largura da crista dos diques de terra com mais de um metro de altura no deve ser inferior a0,60 m. Para diques de menos altura, a largura mnima da crista deve ser de 0,50 m. O talude do dique deveser definido pela natureza do material empregado.

    4.2.6 - Os diques de terra devem ser construdos com camadas sucessivas e uniforme de terraadequada, com espessura no superior a 0,30 m, devendo haver compactao antes da deposio dacamada seguinte.

    4.3 - Tanques de superfcie

    4.3.1 - No ser autorizada a construo de tanques abertos.

    4.3.2 - Os tanques, executados os de concreto armado, devem ser construdos inteiramente de chapasde ao, incluindo-se a cobertura, costa e fundo. Quanto montagem, podem ser soldados, aparafusados ourebitados e de qualquer modo tornados estanques. As juntas de conexes e de aberturas devem serestanques aos gases.

    4.3.3 - Todos os tanques e equipamentos devem ser ligados eletricamente terra.

    4.3.4 - Os tanques que ficarem a mais de 0,30 m acima do terreno devem ter suas fundaes dematerial incombustvel. No ser permitido o uso de qualquer material combustvel, sobre o terreno, a umadistncia inferior a 3 m de qualquer tanque de superfcie. Os suportes para os tanques horizontais desuperfcie devem ser de concreto, alvenaria ou de outro material prova de fogo. Estes suportes devem serprojetados de tal modo que a sua resistncia no seja materialmente afetada pelo calor do fogo.

    4.4 - Medidas de segurana para parques

    4.4.1 - A rea ocupada pelo parque deve ser isolado do livre acesso de pessoas ou animais.

    4.4.2 - Os parques devem ter acessos adequados para os equipamentos portteis de combate aincndio.

    4.4.3 - Os tanques devem ser providos de portas de visitas, bocas de medio no teto, dispositivoindicador de volume do contedo, escada e demais acessrios. A escada deve ser inclinada quando a alturaexceder a 6 m, podendo ser vertical, quando menor.

    4.4.4 - No deve haver fios ou cabos areos dentro das bacias de conteno dos tanques. Os postestelefnicos e eltricos do parque ou suas vizinhanas devem ficar localizados de modo a no atingirem ostanques e outras instalaes metlicas, em caso de sua queda ou ruptura dos cabos e fios.

    4.4.5 - Os tanques de superfcie devem detalhe construtivo ou dispositivo de alvio que permita evitar oexcesso de presso interna, provocado por exposio do tanque ao fogo.

    4.4.5.1 - A presso interna limite deve ser estabelecida pelo projetista levando em conta requisitosnormativos especficos.

    4.4.5.2 - Em um tanque vertical o detalhe constritivo pode ser, por ex., teto flutuante ou uma costura desolda menos resistente entre o costado e o teto.

    4.4.5.3 - Quando a limitao da presso for conseguida atravs de dispositivos de alvio, suacapacidade deve ser determinada de acordo com o estabelecido em normas existentes.

    4.4.6 - Nos parques e nos pontos de carregamento proibido o uso de qualquer tipo de aparelhos deaquecimento ou de iluminao capazes de provocar fogo ou exploso.

    4.4.7 - Nenhum lquido inflamvel pode ser armazenado a uma distncia menor de que 3 m de qualquerescada, elevador ou sada, a menos que esteja em recipiente selado ou em espao solado da escada,elevador ou sada, por uma separao resistente ao fogo.

    4.4.8 - Com exceo das refinarias ou grandes parques, inclusive os de recebimento de carga pornavio-tanque, em portos, os tanques que contenham lquidos inflamveis das Classes I e II devem levar,

    pintadas no costado bem visveis, a palavra INFLAMVEL.4.4.9 - Nas instalaes de armazenamento de petrleo e derivados devem ser colocados em locais

    visveis, placas ou cartazes com os dizeres: PROIBIDO FUMAR.

    4.4.10 - As bombas necessrias a pressurizao do sistema de combate a incndio devem possuir

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    duplo acionamento, isto , com fontes de energia diferente (eltrica, diesel, gasolina ou vapor), de modoa no haver risco de interrupo do abastecimento ao sistema.

    4.4.11 - Todo parque deve possuir sistema fixo de combate a incndio compreendendo rede dehidrantes de gua e cmaras de espuma nos tanques de teto fixo, quando destinados aos produtos dasclasses I e II, incluindo-se neste caso o diesel e o querosene.

    4.4.12 - Os projetos dos sistemas fixos completos de combate a incndios devem obedecer s normasbrasileiras sobre o assunto, e na sua ausncia, s normas constantes do National Fire Codes (U.S.A.).

    4.4.13 - Todo parque deve possuir, alm do sistema de combate a incndio, quando for o caso,extintores portteis e sobre rodas, do tipo, quantidade e localizao adequados.

    4.4.14 - Deve ser previsto para os parques de armazenamento um sistema de alarme eficiente,destinado a recrutar os recursos disponveis de combate em caso de incndio.

    4.4.15 - Toda a instalao e os equipamentos eltricos situados em reas de perigo devem ser provade exploso conforme normas brasileiras em vigor ou, no caso ainda de no haver tais normas, satisfazer sexigncias do national Eletrical Code (U.S.A).

    4.5 - Medidas de segurana para Tanques Subterrneos e Semi-enterrados

    4.5.1 - Os tanques subterrneos devem estar situados abaixo do nvel de qualquer tubulao a queestejam ligados.

    4.5.2 - O tanque deve ser circundado por uma camada de 0,15 m de material inerte no corrosivo, tal

    como areia limpa, terra ou cascalho, bem batidos.4.5.3 - Os tanques devem ser recobertos por uma camada de terra de no mnimo 0,60 m a partir dasuperfcie do terreno. entretanto, a cobertura de terra poder ter espessura de 0,30 m quando sobre estacamada for colocada uma laje de concreto armado com, um mnimo de 0,10 m de espessura e que se estendano mnimo 0,30 m alm dos limites do tanque, em todas as direes.

    4.5.4 - Quando for necessrio evitar a flutuao dos tanques, estes devem estar ancorados ou firmadoscom contra-peso.

    4.5.5 - Quando os tanques forem enterrados em local sujeito a trnsito de veculos, a cobertura total deterra deve ser, no mnimo de 1m; quando a pavimentao dessas passagens for de concreto armado com ummnimo de espessura de 0,16 m a cobertura total pode ser reduzida para 0,60 m.

    4.5.6 - Quando o tanque no puder ser inteiramente enterrado, deve ter um revestimento de terra com aespessura mnima de 0,60 m, apresentando taludes em todos os lados, com a inclinao definida pela

    natureza do terreno.4.5.7 - Os tanques subterrneos e semi-enterrados devem ser construdos em ao e com espessuras

    nunca inferior s especificadas na Tabela I.

    4.5.8 - a capacidade de armazenamento de tanques subterrneos em funo das distancias aosedifcios circunvizinhos deve obedecer a Tabela II.

    4.6 - Medidas de Segurana para Armazns

    4.6.1 - Qualquer edifcio contendo mais do que 2.000 litros de produtos das Classes I e II (inclusivediesel e querosene) em recipientes que no sejam selados, devem ter aberturas que garantam ventilaopermanente.

    4.6.2 - Devem ser bem ventilados os ambientes em que houver lquidos das Classes I e II emrecipientes abertos ou das Classes I, II e III que estejam sendo aquecidos ou sofrendo tratamento queproduza vapores inflamveis. Onde a ventilao natural for insuficiente, deve haver exausto forada com aabertura de aspirao de rea mnima de 130 cm2 feita na parede, ao nvel do cho, do lado oposto aqualquer porta ou entrada de ar. No caso de risco localizado, a exausto se far junto a cada recipiente quecontenha tais lquidos ou a cada aparelho de aquecimento de onde emanem vapores. As aberturas paraventilao devem ser protegidos com tela de arame galvanizado que ser conservada livre de qualquerobstruo. Quando houver dutos para a exausto, estes devem ter seo transversal mnima de 130 cm2 ,feitos de material incombustvel e instalados de tal forma que no fiquem sujeitos a danos. Os exaustoresdevem ser prova de exploso e ter capacidade para renovar todo o ar do ambiente em cada 5 minutos.Todas as sadas da rede de ventilao devem ser localizadas de modo a no exporem as propriedadescircunvizinhas a perigo.

    4.6.3 - Onde forem guardados, usado ou manuseados lquidos inflamveis, deve haver extintores deincndio ou outros equipamentos de extino, em quantidade suficiente.

    4.6.4 - Os tambores contendo lquidos das Classes I e II armazenados fora de edifcio no devem ser

    empilhados ou colocados em passagens ou embaixo de qualquer janela. No devem ser permitidas luzes dechama exposta em nenhuma rea de armazenamento desta natureza.

    4.6.5 - Os tambores para lquidos inflamveis devem ter bujes, tampas etc, recolocadosimediatamente, aps serem os mesmos esvaziados.

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    4.6.6 - Em todos os compartimentos ou partes de edifcios em que houver lquidos inflamveis emrecipientes abertos ou em que estejam sendo os mesmos empregados ser proibido fumar.

    4.6.7 - Os lquidos inflamveis no devem ser manuseados na presena de chamas expostas.

    5. REQUISITOS PARA INDSTRIAS DE REFINAO E PETROQUMICA

    5.1 - Volume mnimo das bacias de conteno

    5.1.1 - Bacias de conteno para tanques de produtos das Classes I e II:

    5.1.1.1 - Tanques grupados: os tanques podem ser agrupados em reas de igual risco, dentro de umamesma bacia, desde que a capacidade total dos tanques instalados nessa bacia no exceda a 40.000 m3.Quando o grupo instalado em uma bacia for composto por dois ou mais tanques, a capacidade da bacia deconteno deve ser igual soma da capacidade do maior tanque com o deslocamento dos demais tanques.Nesse grupo, cada tanque com capacidade igual ou superior a 1.600 m3 ou grupo de tanques cujacapacidade total no exceda a 2.400 m3 (nenhum desses tanques deve ter capacidade igual ou superior a1.600 m3) deve ser separado dos demais tanques do mesmo grupo por um dique de 0,45 m de altura, salvohaja as condies preconizadas no item 4.2.1.

    5.1.1.2 - Tanques aos pares: dois tanques que possuam capacidade conjunta superior a 40.000 m3,podem ser locados aos pares. Nesse caso, a capacidade da bacia de conteno ser igual soma dacapacidade do maior tanque com o deslocamento do segundo tanque. Deve ser instalado, entre os doistanques, um dique que deve ser 0,30 m mais baixo que os diques perifricos. O princpio de instalao detanques aos pares pode ser estendidos para trs tanques quando for mpar o nmero de tanquesconsiderados. Por exemplo, nove tanques podem ser divididos em trs. Para o caso de trs tanques, o volumeda bacia de conteno deve ser igual soma da capacidade do maior tanque com o deslocamento dos outrosdois.

    5.1.1.3 - Tanques individuais: a capacidade da bacia de conteno deve ser igual do tanque quandoesse no puder ser grupado com outros ou instalados aos pares.

    5.1.2 - Bacias de conteno para tanques de produtos sujeitos ebulio turbilhonar

    5.1.2.1 - Tanques de teto flutuante tipo pontoon ou double deck para o armazenamento de produtossujeitos ebulio turbilhonar podem ser instalados aos pares ou em bacia individuais. No caso de tanquesindividuais a capacidade da bacia de conteno deve ser no mnimo igual do tanque. Se instalados aospares, a capacidade combinada da bacia de conteno deve ser igual soma da capacidade do maior tanquecom o deslocamento do segundo tanque. Deve ser instalado entre os dois tanques um dique intermedirio,

    0,30 m mais baixo que os diques perifricos. O princpio de instalao de tanques aos pares pode serestendido para trs tanques somente quando se tratar de um nmero mpar de tanques (ver item 5.1.1.2).

    5.1.2.2 - Tanques de teto fixo e de teto flutuante, de tipos outros que o pontoon ou double deck, parao armazenamento de produtos sujeitos ebulio turbilhonar devem ser instalados em bacia de contenoindividual com capacidade igual do tanque nela contido.

    5.1.3 - Bacia de conteno para tanques de produtos da Classe III

    5.1.3.1 - Tanques individuais: a capacidade da bacia de conteno deve ser igual do tanque..

    5.1.3.2 - Tanques grupados: a capacidade da bacia de conteno deve ser igual capacidade do maiortanque mais o deslocamento dos demais. Nesse caso, cada tanque de capacidade igual ou superior a 1.600m3 ou grupo de tanque cuja capacidade total no exceda a 2.400 m3 (nenhum desses tanques deve tercapacidade igual ou superior a 1.600 m3 ) deve ser separado dos demais tanques do mesmo grupo por umdique de 0,45 m de altura.

    5.1.3.3 - Para os leos lubrificantes e outros produtos com ponto de fulgor superior a 93,4C considera-se suficiente a instalao em redor do tanque ou grupo de tanques de um dique perifrico com uma alturamnima de 0,45 m que deve estar distante de pelo menos, 3 m do costado do tanque ou grupo de tanques.

    5.1.4 - No caso de tanques localizados em zonas porturias, na margem de rio, lagoa, represa ou mar,pode ser exigido pelo Conselho nacional do Petrleo, em face das circunstncias peculiares ao local e instalao projetada, que a capacidade da bacia de conteno seja igual soma das capacidades de todos ostanques nela contidos.

    5.1.5 - Os diques que formam as bacia de conteno devem ter uma altura de, no mximo, 1,80 m,medida por dentro da bacia, acrescida da sobre altura requerida no caso de dique de terra.

    5.1.6 - A altura mnima do dique mnima do dique, medida por dentro da bacia, deve ser de 0,45 m maisa sobre altura, no caso de dique de terra.

    5.1.7 - A instalao de drenos pluviais nas bacias de conteno s ser necessria quando o tempopara infiltrao no terreno de gua de precipitao pluviomtrica for superior a 3 horas.

    5.1.8 - Quando houver sistema fixo d(gua para combate de incndios, as bacias devero possuir drenocom vlvula de bloqueio, externo bacia, dimensionado adequadamente, de modo a eliminar risco detransbordamento durante o combate.

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    5.1.9 - A possibilidade de mudana de servio do tanque deve ser considerada quando da concepolay-out.

    5.1.10 - Os tanques devem ser separados em reas de mesma categoria de risco, no que diz respeito atipo de tanque e produto armazenado. Se isso no puder ser feito, e por exemplo, se tiver de instalar namesma rea produtos de classes diferentes, devem prevalecer os critrios relativos aos da classe mais baixa.

    5.1.11 - Os tanques devem ser dispostos de tal modo que, pelo menos um lado de cada tanque sejaadjacente a uma via, permitindo, assim, o acesso de equipamento mvel de combate ao fogo.

    5.2 - Espaamento dos tanques

    5.2.1 - Tanques para produtos de Classes I e II

    5.2.1.1 - Tanques de teto flutuante tipo pontoon ou double deck; a distncia entre tanques em baciasindividuais ou tanques instalados aos pares deve ser igual a da maior dimenso do maior tanque. Se ostanques forem grupados como especificado no item 5.1.1.1, a distncia entre eles deve ser no mnimo, de da maior dimenso do maior tanque. O espao entre fileiras de tanques adjacentes, em grupos separados,deve ser no mnimo igual ao maior valor entre da maior dimenso e 23 m. Se tanques de teto fixo eflutuante forem instalados na mesma rea, deve prevalecer o critrio relativo aos tanques de teto fixo.

    5.2.1.2 - Tanques de teto fixo e de teto flutuante de tipos outros que o pontoon ou double deck: adistncia entre tanques em baixas individuais ou tanques instalados aos pares devem ser no mnimo de 1dimetro. Se os tanques forem grupados, como especificado no item 5.1.1.1, a distncia entre eles deve serno mnimo de, de da maior dimenso do maior tanque. O espaamento entre fileiras de tanques adjacentes,em grupos separados, deve ser, no mnimo, igual ao do maior valor entre 1 dimetro e 30 m.

    5.2.2 - Tanques para produtos sujeitos ebulio turbilhonar:

    5.2.2.1 - Para tanques de teto flutuante do tipo pontoon ou double deck a distncia mnima entretanques deve ser de do dimetro.

    5.2.2.2 - Para tanques de teto fixo e teto flutuante de tipos outros que o pontoon ou double deck adistncia entre tanques deve ser de, no mnimo, 1 dimetro.

    5.2.3 - Tanques para produtos da Classe III

    5.2.3.1 - Se no houver possibilidade de virem esses tanques a ser usados no armazenamento deprodutos das Classes I ou II, ou, ainda, se de problemas operacionais no resultarem produtos com baixoponto de fulgor, o espaamento entre tanques deve ser, no mnimo, dimetro. Contudo, grandes grupos(capacidade total superior a 80.000m3) devem ser localizados, pelo menos, a 45 m de instalaes industriais.

    5.2.3.2 - O espaamento mnimo entre grupos separados que armazenem produtos da Classe III deveser o maior valor entre dimetro e 15m.

    5.2.3.3 - Se houver possibilidade de virem os tanques a ser utilizados no armazenamento de produtosdas Classes I ou II, ou ainda, de produtos sujeitos ebulio turbilhonar, ou tambm se de problemasoperacionais resultarem produtos com baixo ponto de fulgor, deve prevalecer o critrio previsto para estesltimos.

    5.2.3.4 - O espaamento mnimo entre tanques que armazenam produtos da Classe III e grupos quearmazenam produtos das Classes I ou II ou produtos sujeitos ebulio turbilhonar deve ser maior valor entre1 dimetro e 30m.

    5.2.4 - O espaamento fixado no item 5.2.3 no necessita se adotado para produtos que tenham pontode fulgor superior a 93.4C e que sejam armazenados temperatura ambiente, uma vez que apresentam riscoremoto de incndio, tais como leos lubrificantes. Tais tanques devem ser espaados de, no mnimo, 150m

    para facilitar o acesso a manuteno.5.2.5 - Tanques aquecidos que armazenam produtos tais como asfalto, desde que possuam dimetro

    inferior a 9 m e no sejam aquecidos alm de 15C abaixo de seus pontos de fulgor, podem ter oespaamento mnimo de 1,50m.

    5.2.6 - O espaamento entre tanques e outras instalaes est fixado na Tabela III.

    5.2.7 - nenhum tanque para outros lquidos inflamveis que os previstos na presente norma pode serlocalizado a distncias inferiores s fixadas para o petrleo e seus derivados.

    6. REQUISITOS PARA PARQUES NO PERTENCENTES A INDSTRIAS DE REFINAO EPETROQUMICA

    6.1 - Classificao dos Parques

    6.1.1 - Os parques devem ser classificados, de acordo com suas capacidades de armazenamentos em:

    6.1.1.1 - Parques pequenos: aqueles com capacidade igual ou inferior a 10.000 m3.6.1.1.2 - Parques mdios: aqueles com capacidade superior a 10.000 m3 porm inferior a 40.000m3.

    6.1.1.3 - Parques grandes: aqueles com capacidade de armazenamento igual ou superior a 40.000m3.

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    6.1.2 - Este captulo aplica-se a qualquer parque de tanques no pertencentes a Refinarias ou unidadesPetroqumicas, tais como, Bases, Oleodutos, Terminais, Parques Industriais etc.

    6.2 - Disposio dos tanques e volumes das bacias

    6.2.1 - Os tanques podem ser grupados dentro de uma mesma bacia, desde que a soma dascapacidades destes tanques no exceda a 40.000 m3. Nesse grupo, cada tanque com capacidade igual ousuperior a 1.600 m3 ou grupo de tanques cuja capacidade total no exceda a 2.400 m3 deve ser separadodos demais tanques por um dique de 0,45 m de altura, salvo hajam as condies preconizadas no item 4.2.1.

    6.2.1.1 - Tanques que armazenam leos combustveis e asfaltos no devem ser grupados na mesmabacia com outros produtos.

    6.2.2 - A capacidade de uma bacia de conteno deve ser, no mnimo, igual capacidade do maiortanque, mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais tanques encerrados nessa bacia.

    6.2.3 - para produtos sujeitos ebulio turbilhonar a disposio dos tanques e a capacidade dasbacias devem atender ao que estabelece o item 5.1.2 da presente norma.

    6.2.4 - No haver necessidade da bacia da conteno para leos lubrificantes e outros produtos componto de fulgor superior a 93.5C. Entretanto, a fim de serrem controlados eventuais derrames e ser evitada apoluio dos sistemas de drenagem, deve ser construdo um dique perifrico com altura mnima igual a 0,45m.

    6.2.5 - A altura mxima para os diques, medida por dentro da bacia, deve ser de 3 m. Entretanto, para

    alturas internas superiores a 1,80 m deve haver acesso ao interior das bacias por dois pontos, no mnimo.6.2.6 - A instalao de drenos pluviais nas bacias de conteno s ser necessria quando o tempo deinfiltrao no terreno de gua de precipitao pluviomtrica a 3 horas.

    6.2.7 - Quando houver sistema de fixo de gua para combate a incndios as bacias devem possuirdreno com vlvula de bloqueio, externa bacia, dimensionada adequadamente, de modo a eliminar risco detransbordamento.

    6.2.8 - Ser permitida a instalao de uma fileira de tanques no adjacentes a uma via, desse que sejagarantido fcil acesso para proteo a incndio.

    6.3 - Espaamento entre tanques

    6.3.1 - Para os tanques que armazenem produtos de todas as Classes, o espaamento deve ser, nomnimo, igual a 1/6 da soma de seus maiores dimenses (dimetro ou altura), no podendo ser inferior a 2 .

    6.3.2 - Para tanques que armazenem produtos com ponto de fulgor superior a 93,4C, o espaamentodeve ser, no mnimo, igual a 1,50m, desde que, se aquecidos, no elevem a temperatura do produto alm de15C abaixo de seu ponto fulgor.

    6.3.3 - O espaamento entre dois tanques horizontais, quaisquer que sejam os produtos armazenados,deve ser o seguinte:

    - Tanques at 70m3, espaamento de 1m.

    - Tanques de 70 a 120m3, espaamento de 1,50m.

    6.3.5.1 - Tanques de capacidade superior a 120 m3 devem atender ao item 6.3.1.

    6.3.4 - O espaamento entre um tanque horizontal e outro vertical deve ser de, no mnimo, de 3m paraqualquer classe de produto.

    6.4 - Distncia dos tanques aos limites da propriedade

    6.4.1 - A distncia mnima de um tanque da Classe III, a distncia mnima de um tanque linha dedivisa da propriedade adjacente deve ser igual a 2 vezes a maior dimenso do tanque, respeitando-se ummnimo de 10 m, e no necessitando ultrapassar 30m.

    6.4.2 - Para o caso dos produtos da Classe III, a distncia mnima de uma tanque linha de divisa dapropriedade adjacente deve ser igual a 2 vezes a maior dimenso do tanque, respeitando-se um mnimo de 10m, e no necessitando ultrapassar 30m.

    6.4.3 - A distncia de um tanque que armazenar produtos com ponto de fulgor superior a 93,4C linhade divisa da propriedade adjacente deve ser, no mnimo, igual a 3m.

    6.4.4 - No caso da propriedade adjacente ser outro parque de tanques os valores estabelecidos nositens 6.4.1 e 6.4.2 podem ser reduzidos at metade da maior dimenso do tanque, no podendo ser,entretanto, inferior a 7,50m.

    6.4.4.1 - A adoo da exceo prevista no item anterior depender de acordo entre os proprietrios e da

    aprovao do Conselho Nacional do Petrleo.6.4.5 - A distncia de um tanque que armazenar produtos sujeitos ebulio turbilhonar linha de

    divisa da propriedade adjacente deve ser de, no mnimo, 2 vezes a maior dimenso do tanque, respeitando-seum mnimo de 20m, e no necessitando ultrapassar a 60m.

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    6.4.6 - Para tanques horizontais, a distncia deve ser, no mnimo, igual a 10m, para qualquer classe deproduto.

    6.5 - Distncia dos tanques aos limites com rodovias, vias frreas ou vias pblicas.

    6.5.1 - Para tanques que armazenem produtos das Classes I ou II, a menor distncia deve ser igual aovalor da maior dimenso do tanque, respeitando-se no mnimo 15 m e no necessitando ultrapassar 45m.

    6.5.2 - Para tanques que armazenem produtos da Classe III a menor distncia deve ser igual ao valorda maior dimenso do tanque, respeitando-se um mnimo de 10 m e no necessitando ultrapassar 30m.

    6.5.3 - Para tanques que armazenem produtos como ponto de fulgor superior a 93,4C, a distncia deveser no mnimo a 3m.

    6.5.4 - Para tanques horizontais a distncia deve ser, no mnimo, igual a 10 m, para qualquer classe deproduto.

    Obs.: As distncias deste item, referem-se ao espaamento entre o costado e os limites da propriedade.

    6.6 - Distncias dos tanques s edificaes internas e aos bicos de carregamento.

    Obs.: Este item inclui os ramais ferrovirios destinados carga e descarga de lquido inflamveis.

    6.6.1 - Para tanques que armazenem produtos das Classes I e II, a distncia deve ser no mnimo igual metade da maior dimenso do tanque, no podendo ser inferior a 15m.

    6.6.2 - Para tanques que armazenem produtos da Classe III, a distncia deve ser, no mnimo igual

    metade da maior dimenso do tanque, no podendo ser inferior a 10m.6.6.3 - Para produtos com ponto de fulgor superior a 93.4C, a distncia deve ser no mnimo igual a 3

    m.

    6.6.4 - Para tanques horizontais, a distncia deve ser, no mnimo, igual a 5m, para qualquer classe deproduto.

    6.7 - Medidas de Segurana

    6.7.1 - Com exceo do item 4.4.1, devem ser obedecidos todos os requisitos previstos no captulo 4.

    6.7.2 - Bases, com capacidade de armazenamento superior a 10.000m3, devem ter instalaescompletas para combate a incndios.

    6.7.2.1 - As base com capacidade inferior a 20.000m3, a critrio do CNP, podem ser dispensadas dainstalao completa, conforme previsto no item anterior.

    6.7.2.2 - No havendo condies para garantir o funcionamento do sistema fixo de combate a incndio,medidas especiais devem ser adotadas para a segurana das bases e circunvizinhanas, tais como maiorespaamento dos tanques, aumento do volume das bacias e reduo do nmero de tanques na bacia.

    6.7.3 - As bases com capacidade inferior a 10.000m3 devem possuir, no mnimo, uma rede d(gua quepossa combater pequenos focos de incndio, suprida por um reservatrio capaz de aliment-la por 20minutos, sem reabastecimento e abrangendo toda a rea do parque.

    6.7.3.1 - Nos casos em que uma base, mesmo inferior a 10.000m3, representar papel capital para adistribuio de produtos ou oferecer risco considervel para terceiros, em caso de incndio, o CNP pode exigirsistema completo de combate a incndio.

    Obs.: A inexistncia ou inoperncia dos sistemas de combate a incndio trar, para as instalaes,risco, acentuado, de perda total, mesmo obedecidas as distncias entre tanques constantes nas presentesnormas.

    TABELA I

    TANQUES SUBTERRNEOS E RECOBERTOS

    CHAPAS DE AO

    CAPACIDADES ESPESSURA MNIMA DOMATERIAL

    PESOKG/m2

    Libras por psQuadrados

    LITROS GALES EMmm Calibre padro norte-americano

    1.100 285 1,59 16 12,206 2,501.100 a 2.100 286 a 1.100 2,78 14 15,258 3,12

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    NOTA: 1) Os tanques usados sob presso projetada para suportarem 4 vezes a presso a que serosubmetidos em uso, e sero provados a uma presso igual ao dobro dela.

    2) Antes da instalao, os tanques subterrneos e recobertos devem ser protegido na parte externa.

    N.F.C. contra corroso, de modo a satisfazer as exigncias do CNP, prevendo-se no mnimo umaporo equivalente a 2 demo de zaro e de uma terceira demo de asfalto.

    TABELA II

    TABELA III

    ESPAAMENTO ENTRE TANQUES E OUTRAS INSTALAESEspaamento mnimo (exceto como observado)

    (Ver item 5.2.6)

    2.100 a 4.100 561 a 1.100 2,78 12 21,361 4,37

    4.100 a15.100

    1.101 a4.000

    4,76 7 36,619 7,50

    15.100 a45.400

    4.001 a12.000

    6,35 pol. 48,826 10,00

    45.400 a75.700

    12.001 a20.000

    33,34 5/16 pol. 61,031 12,50

    75.700 a113.500

    20.001 a30.000

    34,92 3/8 pol. 73,239 15,00

    LOCAO ARMAZENAMENTO MXIMO PERMITIDO PARA TANQUESSUBTERRNEOS CLASSES I, II e III

    Se a parte superior do tanqueestiver acima do piso maisbaixo, cava ou subsolo, ou dequalquer parte do edifcio quese situe.

    Ponto de fulgor a baixo de37,8C (100F)

    Ponto de fulgor acima de37,8C (100F)

    LITROSGALES

    LITROS GALES

    a) menos de 3,00m Ilimitada Ilimitada Ilimitada Ilimitada

    b) de 3,00 m a 6,00m

    c) de 6,00 m a 7,50m

    d) de 7,50 m a 10,00m

    e) de 10,00 m a 12,00m

    f) de 12,00 m a 15,00m

    g) mais de 15,00m

    Petrleo em TQ

    s de teto cnicoProdutos debaixo ponto defulgor emtanques de tetocnico

    Petrleo ouprodutos debaixo ponto defulgor emtanques de teto

    Produtos comalto ponto defulgor

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    NOTAS DA TABELA III

    1 - Linhas principais de estradas de ferro so definidas como aquelas que transportam regularmentepassageiros.

    2 - Este espaamento pode ser reduzido para 45 metros para produtos com alto ponto de fulgor,cobertos pelo Art. 34 pargrafo 1.

    3 - Este espaamento pode ser reduzido para 30 metros quando os tanques constituem uma parteintegral de um dado processo, tem menos do que 15 metros de dimetro e o volume total do grupo inferior a8.000 metros cbicos.

    4 - Este espaamento pode ser reduzido quando forem utilizados tanques isolados, no aquecidos e depequena capacidade para o armazenamento de produtos com ponto de fulgor bastante elevado, como leoslubrificantes.

    5 - Nenhuma fonte de ignio dever ser localizada dentro da bacia do tanque.

    ARAKEN DE OLIVEIRA

    flutuante

    Limites das propriedadesadjacentes, Estradas derodagem pblica. Linhasprincipais de Estradas deFero (1)

    60 metros

    60 metros

    60 metros

    45 metros

    escritrios principais,lojas, laboratrios ealmoxarifados

    60 metros 1 dimetros,mas no menosde que 45metros ou maisdo que 60metros

    1 dimetrosmais no menosdo que 45metros ou maisdo que 60metros

    1 dimetro, masno menos doque 30 m

    Limite mais prximo daUnidade (ou equipamentose o lay-out final estdefinido)

    60 metros 45 metros

    45 metros

    o maior valorentre 30 m ou dimetro (4)

    Visa de acesso daunidade (5)

    15 metros 15 metros 15 metros 3 metros

    imprimir"Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial da Unio"

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