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Tipo de Documento: Área de Aplicação: Título do Documento: N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: SUMÁRIO 1. FINALIDADE 2 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3 3. DEFINIÇÕES 3 4. REQUISITOS GERAIS 5 Sistema de Compensação de Energia Elétrica 5 Ponto de Conexão 6 Cogeração Qualificada 7 Contrato; Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 7 Contatos do Acessante 7 Solicitação de Acesso 8 Consulta e Informação de Acesso 9 Parecer de Acesso 9 Vistoria; Relatório de Vistoria; Aprovação da Conexão 10 Segurança 10 Qualidade da Energia Elétrica 11 5. REQUISITOS ESPECÍFICOS 12 Ponto de Conexão 12 Diagramas Unifilares 13 Padrão de Entrada 13 Proteção; Secionamento; Manobra 13 Sistema de Medição de Faturamento 15 Certificação de Equipamentos e Dispositivos 16 Qualidade da Energia Elétrica 17 Tensão em Regime Permanente 17 Fator de Potência 18 Distorção Harmônica 18 Desequilíbrio de Tensão 19 Flutuação de Tensão 19 Variação de Frequência 20 Segurança 20 6. REQUISITOS PARA OPERAÇÃO EM PARALELO 21 Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 21 7. MEIO AMBIENTE 23 8. ANEXOS 24 9. REGISTRO DE REVISÃO 24 Norma Técnica Distribuição Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica 15303 Manual 1.2 Paulo Ricardo Bombassaro 28/08/2013 1 de 41 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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Norma para instalação de sistemas solares de geração de energia elétrica.

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SUMÁRIO1. FINALIDADE 22. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 33. DEFINIÇÕES 34. REQUISITOS GERAIS 5

Sistema de Compensação de Energia Elétrica 5

Ponto de Conexão 6

Cogeração Qualificada 7

Contrato; Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 7

Contatos do Acessante 7

Solicitação de Acesso 8

Consulta e Informação de Acesso 9

Parecer de Acesso 9

Vistoria; Relatório de Vistoria; Aprovação da Conexão 10

Segurança 10

Qualidade da Energia Elétrica 11

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS 12Ponto de Conexão 12

Diagramas Unifilares 13

Padrão de Entrada 13

Proteção; Secionamento; Manobra 13

Sistema de Medição de Faturamento 15

Certificação de Equipamentos e Dispositivos 16

Qualidade da Energia Elétrica 17

Tensão em Regime Permanente 17

Fator de Potência 18

Distorção Harmônica 18

Desequilíbrio de Tensão 19

Flutuação de Tensão 19

Variação de Frequência 20

Segurança 20

6. REQUISITOS PARA OPERAÇÃO EM PARALELO 21Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 21

7. MEIO AMBIENTE 238. ANEXOS 249. REGISTRO DE REVISÃO 24

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1. FINALIDADE

1.1 – A presente Norma estabelece os requisitos técnicos mínimos a serem implementados nas instalações elétricas de consumidores conectados às redes de média e baixa tensão das Distribuidoras da CPFL Energia e que desejam a elas ligar, de forma permanente, seus próprios sistemas de geração de eletricidade, nos termos regulamentados por meio da Resolução Normativa n° 482/2012, de 17/04/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

1.2 – As Distribuidoras da CPFL Energia com os seus respectivos valores de tensões nominais das redes primárias (em média tensão) e secundárias (em baixa tensão) de distribuição são conforme a seguir tabulado:

EmpresaTensões de Rede

Primária (kV)Tensões de Rede

Secundária (V)

Cia. Paulista de Força e Luz(CPFL Paulista)

11,9 – 13,8127 – 220220 – 380

Cia. Piratininga de Força e Luz(CPFL Piratininga)

13,8 – 23 127 – 220

Cia. Luz e Força Santa Cruz(CPFL Santa Cruz)

11 – 13,8 127 – 220

Rio Grande Energia(RGE)

13,8 – 23 220 – 380

Cia. Jaguari de Energia(CPFL Jaguari)

11,4 127 – 220

Cia. Paulista de Energia Elétrica(CPFL Leste Paulista)

6,6 – 11,4 127 – 220

Cia. Luz e Força de Mococa(CPFL Mococa)

11,4 127 – 220

Cia. Sul Paulista de Energia(CPFL Sul Paulista)

11,4 127 – 220

1.3 – Valem as seguintes observações sobre a tabela do Sub-Item 1.2 acima:

Os valores nominais de tensão são eficazes e a frequência nominal de operação é 60 Hz; As redes de distribuição da CPFL Energia são trifásicas, com neutro eficazmente aterrado; Os valores nominais de tensão das redes primárias são fase-fase e as diferenças numa

mesma Empresa correspondem às diferentes localidades geográficas; no caso da CPFL Santa Cruz, a tensão de 13,8 kV é praticada apenas no município de Paranapanema de sua área de concessão e no caso da CPFL Leste Paulista a tensão de 6,6 kV é praticada em partes dos municípios de Caconde e Tapiratiba da sua área de concessão;

Os valores nominais de tensão das redes secundárias são apresentados em grupos de dois, sendo o menor valor a tensão entre qualquer fase e o neutro e o maior valor a tensão entre quaisquer duas fases; no caso da CPFL Paulista, o segundo conjunto mostrado (220-380 V)

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aplica-se exclusivamente aos municípios de Lins e Piratininga da sua área de concessão.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Diretoria de Engenharia; Diretoria de Operações da Distribuição; Diretoria Comercial; Diretoria de Comercialização de Energia da Distribuição; Acessantes do Sistema Elétrico da CPFL.

3. DEFINIÇÕES

3.1 – Entende-se por rede primária de distribuição aquela composta por circuitos alimentadoresem média tensão destinados ao transporte e fornecimento de energia elétrica entre as subestações abaixadoras de tensão das Distribuidoras da CPFL Energia e os consumidores finais de eletricidade. Para a maioria destes consumidores, as tensões são novamente abaixadas para valores mais práticos e seguros por intermédio de transformadores instalados na rede primária, e os circuitos com estas tensões mais baixas (menor que 1000 V) constituem a assim denominada rede secundária de distribuição.

Por sua vez, as subestações e as linhas de transmissão que operam em tensões nominais que vão de 33 kV até 138 kV constituem o sistema de subtransmissão da CPFL, que se encontra conectado à Rede Básica (e/ou Complementar) do Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN), conforme definida pela ANEEL e operada de acordo com as normas e procedimentos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Neste documento, conforme aplicável, o termo CPFL referir-se-á a cada uma das Distribuidoras da CPFL Energia (Sub-Item 1.2 acima), ou será aplicado de forma coletiva, quando não houver risco de interpretação indevida no contexto onde for utilizado. Exceções, quando houver, serão sempre apontadas.

3.2 – Em termos formais, o PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (publicado e periodicamente atualizado pela ANEEL) – que é um conjunto de regras para disciplinar a relação entre os agentes e usuários do serviço público de energia elétrica, traz as seguintes definições:

SDBT (sistema de distribuição de baixa tensão): redes que operam com tensões nominais iguais ou inferiores a 1000 V;

SDMT (sistema de distribuição de média tensão): redes que operam com tensões nominais situadas na faixa de valores acima de 1000 V e abaixo de 69 kV;

SDAT (sistema de distribuição de alta tensão): redes que operam com tensões nominais situadas na faixa de valores iguais a 69 kV e inferiores a 230 kV.

3.3 – Outrossim, o conjunto de regras para constituição, acesso e operação das instalações dos sistemas elétricos que compõem a Rede Básica do SIN, com tensões nominais iguais ou superiores a 230 kV, denomina-se Procedimentos de Rede e sua elaboração e atualização periódica está a cargo do ONS.

3.4 – Conforme estabelecido pela Resolução Normativa n° 482/2012, de 17/04/2012, da ANEEL:

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Microgeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utiliza fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL (Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006), conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. É também denominada acessante de microgeração distribuída.

Minigeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW, igualmente para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL (Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006), conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. É também denominada acessante de minigeração distribuída.

3.5 – Segundo estabelecido pela Resolução Normativa n° 482/2012, de 17/04/2012, da ANEEL, sistema de compensação de energia elétrica é aquele no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à CPFL e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda.

3.6 – Consoante a Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006, da ANEEL, a cogeração refere-se a processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades calor e energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da energia disponibilizada por uma fonte primária. E cogeração qualificada é o atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos definidos nessa resolução, segundo aspectos de racionalidade energética, para fins de participação nas políticas de incentivo à cogeração.

3.7 – Unidade consumidora (UC) é o conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica da CPFL em um só ponto de conexão, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizada em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

Este documento faz frequente uso do termo “acessante” para designar a unidade consumidora, mormente a que detenha micro e minigeração distribuída (ver acima o Sub-Item 3.4).

3.8 – Para central de microgeração distribuída, o ponto de conexão às instalações da CPFL é o mesmo da unidade consumidora, sendo vedada a modificação desse ponto exclusivamente em função da instalação da geração.

Para central de minigeração distribuída, o ponto de conexão deve ser único para a central geradora e a unidade consumidora.

No que respeita o acesso às redes de distribuição da CPFL, condicionando, por assim dizer, como se dão as conexões, valem os requisitos estabelecidos no Módulo 3 – Acesso, do PRODIST, particularmente em sua Seção 3.7 – Acesso de Micro e Minigeração Distribuída.

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4. REQUISITOS GERAIS

Sistema de Compensação de Energia Elétrica4.1 – Seguindo as determinações do órgão regulador federal, a ANEEL, a presente Norma Técnica apresenta instruções aos acessantes de micro e minigeração distribuída que solicitam autorização para operar conectados às redes de distribuição da CPFL dentro do sistema de compensação de energia elétrica. Esta operação em paralelo também só é autorizada quando preenchidos os requisitos aqui exigidos, bem como de outros documentos aplicáveis e com respaldo na regulamentação vigente.

Acessantes que eventualmente não optem pelo sistema de compensação de energia elétrica, muito embora suas instalações de micro e minigeração distribuída possam ter idêntica descrição técnica, deverão seguir outros procedimentos definidos em diversa documentação técnica e comercial da CPFL, amparados na legislação.

O sistema de compensação de energia elétrica prevê a cobrança, no faturamento da unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída, de um valor mínimo que se refere ao custo de disponibilidade para o consumidor conectado em baixa tensão (denominado consumidor do Grupo B), ou da demanda contratada para o consumidor conectado em média tensão (denominado consumidor do Grupo A), conforme o caso.

O consumo de energia elétrica ativa a ser faturado é a diferença entre a energia consumida e a injetada pelo micro ou minigerador, por posto tarifário, quando for o caso. A CPFL utilizará o excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o consumo medido em meses subsequentes.

Caso existam postos tarifários e a energia ativa injetada em um determinado posto tarifário seja superior à energia ativa consumida, a diferença deverá ser utilizada para compensação em outros postos tarifários dentro do mesmo ciclo de faturamento, devendo ser observada a relação entre diferentes valores das tarifas de energia, conforme definição da Resolução Normativa n° 414 , se houver.

Os montantes de energia ativa injetada que não tenham sido compensados na própria unidade consumidora que detém a central de micro ou minigeração distribuída poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades consumidoras (UCs) previamente cadastradas para este fim, desde que atendidas pela mesma Distribuidora da CPFL Energia, cujo titular seja o mesmo (idêntico CPF ou CNPJ) da unidade com sistema de compensação de energiaelétrica (isto é, que possui a central geradora).

No referido cadastro, o consumidor deverá definir a ordem de prioridade das UCs participantes do sistema de compensação de energia elétrica, devendo a unidade consumidora onde se encontra instalada a geração ser a primeira a ter seu consumo compensado.

Então, com as prioridades acima definidas, em cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica, a compensação deve se dar primeiramente no posto tarifário em que se deu a geração e, posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo, ainda, ser observada, se houver, a relação entre os valores das tarifas de energia

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para diferentes postos tarifários de uma mesma unidade consumidora, conforme definição da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010.

Os créditos de energia ativa resultantes após compensação em todos os postos tarifários e em todas as demais unidades consumidoras de energia elétrica expirarão 36 meses após a data do faturamento e serão revertidos em prol da modicidade tarifária, sem que o consumidor faça jus a qualquer forma de compensação após esse prazo.

Os eventuais créditos de energia ativa existentes no momento do encerramento da relação contratual do consumidor serão revertidos em prol da modicidade tarifária, sem que o consumidor faça jus a qualquer forma de compensação.

4.2 – Em cada ciclo, a fatura deverá conter a informação de eventual saldo positivo de energia ativa para o ciclo subsequente em quilowatt-hora (kWh), por posto tarifário, quando for o caso, e também o total de créditos que expirarão no próximo ciclo.

Os montantes líquidos apurados no sistema de compensação de energia elétrica serão considerados no cálculo da sobrecontratação de energia para efeitos tarifários, sem reflexos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, devendo ser registrados contabilmente, pela distribuidora, conforme disposto no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.

Para as unidades consumidoras atendidas em tensão primária com equipamentos de medição instalados no secundário dos transformadores deverá ser deduzida a perda por transformação da energia injetada por essa unidade consumidora, nos termos do art. 94 da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010.

Relativas aos procedimentos para faturamento, aplicam-se de forma complementar as disposições da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010.

Ponto de Conexão4.3 – A conexão na rede da CPFL de unidade consumidora que detenha micro ou minigeração distribuída, seguindo os portes definidos no Sub-Item 3.4, deverá ser conforme a tabela a seguir:

Potência instalada Nível de tensão

10 kW Baixa Tensão (BT), monofásico, bifásico ou trifásico

10 a 100 kW Baixa Tensão (BT), trifásico

101 a 500 kW Baixa Tensão (BT) ou Média Tensão (MT), ambos trifásicos

501 kW a 1 MW Média Tensão (MT), trifásico

4.4 – Valem as seguintes observações sobre a tabela do Sub-Item 4.3 acima:

A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central geradora serão definidos pela CPFL em função das limitações técnicas da sua rede de distribuição;

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Para a faixa de 10 a 100 kW, onde a conexão se prevê ser em baixa tensão (BT) trifásica, a CPFL definirá, no caso de microgeradores com potências acima de 75 kW e havendo viabilidade técnica na rede, se a conexão poderá ser efetivamente em BT, uma vez que a Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010, estabelece nível de tensão superior para unidade consumidora que exceda esta potência em termos de sua carga instalada.

4.5 – A potência instalada da microgeração ou minigeração distribuída na unidade consumidora (UC) participante do sistema de compensação de energia elétrica fica limitada à carga instalada dessa UC, quando do Grupo B, ou à demanda contratada, quando do Grupo A.

Se o acessante deseja instalar microgeração ou minigeração distribuída com potência superior aos limites acima estabelecidos, ele deverá solicitar aumento da carga instalada, se for consumidor do Grupo B, ou aumento da demanda contratada, se do Grupo A. A essas solicitações de aumento de carga ou demanda aplicam-se, quando couberem, as regras de participação financeira do consumidor, definidas em regulamento específico (Seção I do Capítulo III da Resolução Normativa ANEEL n° 414, de 9 de setembro de 2010).

Para o cálculo dessa participação financeira, não farão parte os custos adicionais causados por eventuais ampliações ou reforços na rede de distribuição da CPFL para conexão da micro ou minigeração distribuída, enquanto participante do sistema de compensação de energia elétrica, até o limite da carga originalmente instalada, se do Grupo B, ou da demanda originalmente contratada, se do Grupo A.

Cogeração Qualificada4.6 – No caso da central micro ou minigeradora distribuída utilizar processo de cogeração da energia, caberá ao acessante comprovar à CPFL a obtenção do atributo de qualificação da mesma, e consequente autorização, junto à ANEEL, nos termos da Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006 (ver Sub-Item 3.6), quando formalizar a solicitação de acesso (ver Sub-Itens 4.9 e 4.10).

A falta dessa comprovação impede a adesão do acessante de micro ou minigeração distribuída ao sistema de compensação de energia elétrica. Assim, seu pedido de conexão, se desejado, será tratado dentro de outro regime normativo e/ou regulatório.

Contrato; Acordo Operativo; Relacionamento Operacional4.7 – As unidades consumidoras com microgeração ou minigeração distribuída que aderirem ao sistema de compensação de energia elétrica são dispensadas de assinar contratos de conexão à rede de distribuição (CCD) e de uso do sistema de distribuição (CUSD), sendo suficiente que celebrem, com a CPFL, o Relacionamento Operacional, para acessos de microgeradores, ou o Acordo Operativo, para acessos de minigeradores (ver Item 6 –REQUISITOS PARA OPERAÇÃO EM PARALELO).

Contatos do Acessante4.8 – Os esclarecimentos sobre como proceder sobre o assunto estão disponíveis na página na Internet da CPFL – http://www.cpfl.com.br (clicando no logotipo de uma das Distribuidoras) ou http://www.CPFLEmpresas.com.br – com link diferenciado (“Microgeradores e Minigeradores”). Aí encontram-se todas as informações necessárias aos procedimentos para

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a formalização dos pedidos de ligação, com tudo o que for exigível e passível de comprovação para o correto andamento dos mesmos, técnica e comercialmente, conforme as determinações legais e regulatórias.

No caminho http://www.cpfl.com.br, as solicitações formais são feitas procurando na guia “CREDENCIADOS” o link para “PROJETOS PARTICULARES”, onde haverá um direcionamento exclusivo para o assunto. Os retornos da CPFL também serão feitos por este mesmo caminho.

Alternativamente, poderá ser acessado o caminho http://www.CPFLEmpresas.com.br, onde os pedidos formais devem ser feitos na guia “Atendimento”, buscando o link “Projetos Particulares”.

Solicitação de Acesso4.9 – A unidade consumidora que deseja formalizar o pedido de acesso de sua micro ou minigeração distribuída à rede elétrica da CPFL deverá fazê-lo, como acima explanado, conforme as instruções na página na Internet, sendo esse documento de pedido, as informações requeridas pela CPFL e o protocolo por esta então emitido considerados como a “solicitação de acesso” (conforme designa o Módulo 3 – Acesso, do PRODIST).

O número desse protocolo representa uma garantia de atendimento ao pedido, em termos cronológicos, desde que o interessado cumpra os requisitos e forneça as informações mínimas exigíveis.

4.10 – Dentre as informações que devem acompanhar a solicitação de acesso estão:

Projeto das instalações de conexão: identificação da unidade consumidora, normas, padrões e procedimentos técnicos a serem utilizados;

Diagramas, desenhos e documentos: unifilar, trifilar, plantas, cortes e vistas, lista de materiais, catálogos de componentes e dispositivos, certificados de procedência, testes e ensaios, manuais de instruções de instalação, operação e manutenção, etc.;

Planta de localização do padrão de entrada na propriedade; Memorial descritivo: localização, tipo da fonte de geração da energia, potência ativa, tensão

e corrente por módulo e quantidade deles, se o caso, dispositivos de conversão e/ou inversão de frequência, controle de tensão e/ou corrente, filtragem ativa e/ou passiva de harmônicos de tensão e/ou corrente, dispositivos de proteção contra curto-circuito, faltas ou surtos, dispositivos de segurança, etc.;

Arranjo físico: detalhes eletromecânicos e civis, painéis, caixas, dutos, interligações entre componentes e dispositivos, mormente ao padrão ou cabine de entrada da conexão com a rede da CPFL, seja em baixa tensão (BT) ou média tensão (MT) de distribuição;

Esquemas de proteção, medição, comunicação e segurança pessoal e das instalações; Anexo E desta Norma Técnica; Anexo F desta Norma Técnica, preenchido no que for aplicável pelo acessante (será depois

completado e encaminhado pela CPFL à ANEEL, como por esta determinado); ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – de projeto e/ou execução, apresentada por

um representante técnico do acessante, devidamente credenciado e habilitado no sistema CREA/CONFEA e cadastrado na CPFL, responsável pelas informações técnicas prestadas.

Imagem da carteira do CREA deste representante técnico, comprovando sua habilitação;

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Imagem da carta de apresentação deste responsável técnico, eventualmente por parte da empresa que o emprega, demonstrando seu vínculo com o acessante (proprietário da unidade consumidora).

Independentemente do acima resumido, deverá ser atendido o Item 5 – REQUISITOS ESPECÍFICOS, desta Norma Técnica.

4.11 – Se houver falta de informações requeridas ou ante dúvidas nas que forem encaminhadas pelo acessante, no entendimento da CPFL, esta contatará o interessado no sentido de resolvê-las, formalmente. Ele terá, então, o prazo de 60 dias para atender as pendências, sob pena de perda de efeito da solicitação de acesso e cancelamento do protocolo emitido.

Consulta e Informação de Acesso4.12 – Embora a CPFL disponibilize informações suficientes para que o acessante reúna a documentação mínima necessária e os procedimentos a serem seguidos, mormente na sua página na Internet (Sub-Item 4.8), a unidade consumidora que queira obter esclarecimentos, antes de formalizar a solicitação de acesso, poderá fazer uma “consulta de acesso” à CPFL, com vistas a sanar dúvidas quanto aos detalhes do assunto, sejam de ordem técnica ou comercial.

Num prazo de até 60 dias, após recebê-la, a CPFL responderá essa consulta por meio da “informação de acesso”. Nem a consulta de acesso e nem a resposta a ela implicam em garantia de atendimento ou prazos associados à intenção do acessante de micro ou minigeração distribuída em conectar-se à rede da CPFL. Isso só ocorrerá por meio da solicitação de acesso, segundo disposto acima no Sub-Item 4.9.

Parecer de Acesso4.13 – Após a formalização da solicitação de acesso, conforme acima exposto, estando dirimidas as eventuais dúvidas e pendências, a CPFL emitirá, num prazo de 30 dias, o “parecer de acesso”. No caso de minigeração distribuída e se houver necessidade de obras de reforço ou ampliação na rede da CPFL, este prazo será de 60 dias.

O parecer de acesso é o documento formal, entregue ao interessado, que conterá as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a ligação das instalações do acessante, com os respectivos prazos, indicando, quando couber:

A definição do ponto de conexão para minigeração de acordo com o critério de menor custo global, com a apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela CPFL, acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;

As características da rede da CPFL acessada e do ponto de conexão, incluindo requisitos técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos padrões de desempenho;

Os cálculos referentes à participação financeira do consumidor, quando do caso; A relação das obras de responsabilidade da CPFL, com correspondente cronograma de

implantação; O modelo do Acordo Operativo ou do Relacionamento Operacional para participantes do

sistema de compensação de energia, ou os modelos dos contratos a serem celebrados,

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quando necessário; As tarifas de uso aplicáveis; As responsabilidades do acessante; Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios

ou danos no sistema de distribuição acessado da CPFL ou nas instalações de outros acessantes.

Quando aplicável, os contratos necessários ao acesso devem ser celebrados entre as partes no prazo máximo de 90 dias após a emissão do parecer de acesso. Se por responsabilidade do acessante este prazo não for cumprido, ele perderá a garantia de reserva do ponto de conexão pretendido na prioridade de atendimento pela CPFL, caso isso não seja acertado e expresso de comum acordo.

Vistoria; Relatório de Vistoria; Aprovação da Conexão4.14 – Antes de autorizar a operação em paralelo da central micro ou minigeradora, a CPFL fará vistoria das instalações de conexão, para atestar o cumprimento de todas as providências requeridas e aprovadas. O acessante pode formalizar o pedido de vistoria após receber o parecer de acesso e desde que não haja mais pendências a resolver, tendo a CPFL 30 dias, então, para executá-la.

Uma vez realizada a vistoria, a CPFL emitirá um relatório da mesma num prazo de 15 dias, com os resultados em termos de aprovação ou, eventualmente, com pendências a resolver pelo acessante. De qualquer forma, após a emissão desse relatório e caso tenham sido resolvidas quaisquer pendências, caso haja, por parte do acessante (inclusive comerciais), a CPFL emitirá num prazo de 7 dias da comprovação de adequação das instalações um documento de aprovação do ponto de conexão, que libera a operação da central geradora.

Para uma visão geral e resumida de todo o processo, com as etapas acima descritas, encontra-se no Anexo A uma síntese, com destaque para a cronologia, conforme prevista no instrumento regulatório (Tabela 3 da Seção 3.7 do Módulo 3 – Acesso, do PRODIST).

Segurança4.15 – A autorização da conexão de acessantes de micro e minigeração distribuída é permitidaquando isto não resulte em problemas técnicos e de segurança para outros consumidores em geral, ao próprio sistema elétrico e ao pessoal de operação e manutenção da CPFL. De modo algum poderá haver prejuízo ao desempenho dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor. O acessante responderá civil e criminalmente pela inobservância dos requisitos estabelecidos nesta Norma Técnica, sendo responsável pelos danos pessoais e materiais que venham a ser causados por manobras, operações ou interligações indevidas, provocando acidentes na rede elétrica da CPFL.

4.16 – A CPFL poderá desligar a unidade consumidora (UC) com central micro ou minigeradora distribuída de imediato, sem aviso, quando constatar a ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que ela entenda estar interferindo no funcionamento adequado do seu sistema elétrico.

Posteriormente, o titular da UC será notificado, com o motivo da desconexão, bem como

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deverá apresentar, às suas expensas, a solução e seu prazo de implementação, relativos à irregularidade ou deficiência constatada antes de a CPFL reconectá-lo à rede.

4.17 – O acessante é totalmente responsável pela proteção de seus equipamentos e dispositivos, de tal maneira que faltas, falhas, surtos atmosféricos, correntes de seqüência negativa, distúrbios de tensão, freqüência ou outras perturbações na rede da CPFL não causem danos às suas instalações. A CPFL não assumirá qualquer responsabilidade pelos danos que possam ocorrer em qualquer gerador do acessante, bem como em qualquer outra parte do seu sistema elétrico particular.

4.18 – O acessante tem a total responsabilidade pela manutenção corretiva e preventiva de todas as instalações e equipamentos de sua propriedade relativos à conexão de sua central micro ou minigeradora distribuída. A CPFL não será responsável por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas instalações internas do acessante, da má utilização e conservação das mesmas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria.

4.19 – Sob nenhuma hipótese a micro ou minigeração distribuída poderá energizar a rede daCPFL quando esta estiver desenergizada, por qualquer motivo. No caso das conexões em baixa tensão, como se verá à frente, para desconectar a unidade consumidora da rede acessada deverá haver no padrão de entrada do acessante um dispositivo de secionamento visível (DSV), lacrável, que poderá ser acessado pelo pessoal técnico autorizado da CPFL, mediante comunicação expressa, quando da execução de intervenções na rede da Distribuidora (ver à frente os Sub-Itens 5.6 e 5.8). Não é preciso, então, que o acessante desligue sua central de micro ou minigeração.

A energização indevida poderá causar a perda de vidas humanas, danos ao sistema elétrico e prejuízos a instalações de terceiros. Caso isso venha a ocorrer, causado pelo acessante, ele será responsabilizado civil e criminalmente, não cabendo à CPFL qualquer ônus ou culpa. Assim, é imprescindível que o acessante com central de micro ou minigeração distribuída siga rigorosamente todos os procedimentos e determinações constantes no Relacionamento Operacional, ou Acordo Operativo, conforme o caso (ver à frente o Item 6 – REQUISITOS OPERATIVOS).

Qualidade da Energia Elétrica4.20 – A unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída que opera em paralelo com a rede da CPFL deverá atender, no ponto de conexão, os limites estabelecidos para os seguintes parâmetros, conforme estabelece a Seção 8.1 do Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica, do PRODIST (ver, também, Sub-Item 5.17):

Tensão em regime permanente; Fator de potência; Distorção harmônica; Desequilíbrio de tensão; Flutuação de tensão; Variação de frequência.

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5. REQUISITOS ESPECÍFICOS

5.1 – Além dos requisitos gerais já estabelecidos no Item 4, conforme o caso, o acessantedeverá também cumprir os que seguem, aplicáveis segundo as especificidades da conexão pretendida, referentes a detalhes técnicos que deverão ser estritamente observados para garantir e preservar a correta instalação e operação da central de microgeração e minigeração distribuída nas redes de distribuição da CPFL.

A CPFL poderá, exclusiva e independentemente disso, conforme cada caso, determinar aadição de outras exigências, para preservar a correção do exercício do serviço público peloqual responde, sempre que justificável. A CPFL poderá fazer qualquer estudo que julgar necessário para analisar os impactos que possam ser causados pela central micro ou minigeradora e o acessante deverá fornecer todas as informações que lhe forem formalmente solicitadas. A falta de informações essenciais poderá prejudicar o prazo do atendimento ou até a perda de sua prioridade.

Ponto de Conexão5.2 – A conexão física propriamente dita da unidade consumidora (UC) à rede da CPFL, seja em baixa tensão (BT – rede secundária) ou em média tensão (MT – rede primária), já se dá nas instalações do padrão de entrada junto ao muro da divisa da propriedade do consumidor (BT), atendendo os requisitos da Norma Técnica da CPFL n° 13 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, ou na cabine primária (MT), em atenção aos requisitos do conjunto de documentos indicados na Norma Técnica da CPFL n° 2855 – Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV (composto, além desta própria, daqueles com a seguinte numeração: 2856, 2858, 2859 e 2861).

No caso da Distribuidora RGE, quanto ao citado no parágrafo anterior, para o acesso em baixa tensão o documento aplicável é o RIC-BT (Regulamento de Instalações Consumidoras; Fornecimento em Tensão Secundária; Rede de Distribuição Aérea) e para o acesso em média tensão é o RIC-MT (Regulamento de Instalações Consumidoras; Fornecimento em Média Tensão; Rede de Distribuição Aérea).

É importante observar que, neste aspecto, outros documentos técnicos normativos da CPFL podem se aplicar, em função das características próprias das instalações da UC como, por exemplo, acesso por rede ou ramal subterrâneo, ou acesso de propriedades de uso coletivo.Toda a documentação acima citada está disponível na página na Internet da CPFL, podendo ser baixada em arquivos digitais no formato PDF (portable document file).

5.3 – Toda central de minigeração distribuída com potência igual ou superior a 100 kW deverá ser conectada por intermédio de um transformador de acoplamento, a cargo do acessante.

5.4 – Toda central de microgeração distribuída conectada na rede de baixa tensão (BT) da CPFL, independentemente da quantidade de fases e da potência que pode ser gerada, deverá sê-lo necessariamente por intermédio de inversores eletrônicos, qualquer que seja a fonte primária da energia.

Tal requisito implica que, no caso de central microgeradora que possa gerar diretamente em corrente alternada de 60 Hz, deverá haver um retificador da tensão gerada,

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independentemente do seu valor, com a potência adequada para tanto e de responsabilidade do acessante, interposto entre esta geração e o inversor, também de potência adequada, este sim a ser conectado à rede de BT da CPFL.

Diagramas Unifilares5.5 – As conexões de centrais microgeradoras e minigeradoras distribuídas nas redes de distribuição secundária (BT) e primária (MT) da CPFL, com funcionalidades mínimas aqui descritas de supervisão, controle, proteção e medição, estão ilustradas nos diagramas unifilares dos Anexos B desta Norma Técnica.

Padrão de Entrada5.6 – O arranjo físico típico para conexão de micro ou minigerador em unidade consumidora na rede secundária de distribuição da CPFL deve estar entre as alternativas definidas no Padrão Técnico da CPFL no documento GED nº 15578 – Padrão de Entrada para Micro e Minigeração Distribuída. É obrigatório que o DSV (mencionado pela primeira vez no Sub-Item 4.19 acima) e o medidor sejam voltados para a rua (calçada), tanto por motivos de segurança quanto funcionais, permitindo imediato acesso dos eletricistas e técnicos autorizados da CPFL, a qualquer tempo e sem quaisquer obstáculos ou impedimentos, para fins de inspeção, manobra e leitura.

No caso de conexão que envolva a entrada de serviço em tensão primária de distribuição, o arranjo físico já está determinado, em princípio, pela documentação citada no Sub-Item 5.2, podendo variar conforme a Distribuidora da CPFL acessada, a potência instalada, os esquemas de medição, controle e proteção já existentes e as modificações que deverão ser feitas para cumprir os requisitos da presente Norma Técnica.

Proteção; Secionamento; Manobra5.7 – No que refere às características de proteção e manobra aplicáveis ao ponto de conexão da unidade consumidora com micro e minigeração distribuída, valem os requisitos a seguir descritos.

O padrão de entrada da unidade consumidora (UC), mencionado no Sub-Item 5.2 conforme cada caso, deverá ser modificado, às custas do acessante, para que a central micro ou minigeradora seja conectada por meio de dispositivo de secionamento visível (DSV) e de um elemento de interrupção automática da corrente gerada ou consumida pela UC.

5.8 – Nos acessos à rede de baixa tensão de distribuição, o dispositivo de secionamento visível (DSV) é, usualmente, uma chave secionadora blindada, instalada em caixa própria à prova de intempéries, e cuja alavanca de acionamento externo manual, para as manobras de abertura e fechamento do circuito, forma uma peça única com o eixo que movimenta os contatos internos da chave que promovem a condução da corrente elétrica, quando fechados, e garantem a isolação das duas partes do circuito manobrado, quando abertos.

O DSV deverá ser do tipo para manobra sob carga, isto é, ser capaz de interromper e estabelecer de forma segura correntes elétricas até o valor nominal para ele especificado, estando energizado com tensão até o valor máximo de operação contínua, atendendo asNormas Técnicas IEC 60947-1:2011 – “Low-voltage switchgear and controlgear – Part 1: General rules” e IEC 60947-3:2012 – “Low-voltage switchgear and controlgear – Part 3:

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Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units”.

O DSV deverá, ainda, ser do tipo cuja alavanca de manobra tenha um dispositivo que permita introdução de lacre externo por pessoal técnico autorizado da CPFL, tanto na posição aberta quanto na fechada, quando esta assim julgar necessário. Alternativamente, o lacre pode se dar na tampa da caixa que abrigue o DSV, desde que a tampa seja transparente, ou possua janela de visualização suficiente para comprovação da posição de manobra.

5.9 – Nos acessos à rede de baixa tensão (BT) de distribuição, o elemento de interrupção automática poderá ser o próprio inversor eletrônico, ou outro dispositivo a ele associado, que interrompa o fluxo de corrente da microgeração à rede da CPFL ante a ocorrência de qualquer distúrbio que dispare as funcionalidades de proteção indicadas na tabela do Sub-Item 5.11 à frente.

5.10 – Nos acessos à rede de média tensão (MT) de distribuição, as funcionalidades do DSV deverão ser as mesmas especificadas no Sub-Item 5.8, para quando o acesso é em baixa tensão (BT). E, de forma similar, o mesmo se aplica às funcionalidades do elemento de interrupção automática, conforme os Sub-Itens 5.9 e 5.11.

Entretanto, as soluções para equipamentos e dispositivos que devem operar em MT são bem diversas, quando comparadas às aplicações em BT, dadas as dimensões físicas e os valores substancialmente mais elevados das tensões de operação e da potência gerada. Assim, é factível que as funcionalidades providas por secionamento e interrupção em MT possam ser efetuadas pelos equipamentos da cabine primária da unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída, isto é, o secionador e o disjuntor (ou religador) lá existentes.

Assim, caso não estejam aptos ao atendimento das funcionalidades já descritas para permitir a conexão de micro ou minigeração distribuída, o secionador e o disjuntor (ou religador), juntamente com os relés e dispositivos que os supervisionam e comandam, deverão ser modificados ou substituídos, às expensas do acessante, para que a CPFL possa ter acesso a eles, a qualquer tempo, com vistas à implantação das funcionalidades previstas no presente documento, inclusive a possibilidade de travamento com lacre em qualquer posição do secionamento.

5.11 – A tabela que segue é uma síntese do conjunto mínimo das funcionalidades de proteção requeridas na conexão das centrais micro e minigeradoras, conforme sua potência (as células preenchidas com “x” indicam a obrigatoriedade da função):

PROTEÇÃOPotência Instalada (P), kW

P 100 100 P 500 500 P 1000Sub e Sobretensão x x x

Sub e Sobrefrequência x x xDesequilíbrio de corrente - - x

Desbalanço de tensão - - xSobrecorrente direcional - - x

Sobrecorrente c/ restrição de tensão - - xSincronismo x x x

Anti-ilhamento x x x

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A CPFL poderá, conforme as características e ponto de conexão da micro ou minigeração distribuída, e após as avaliações que fizer em termos dos eventuais impactos do acesso pretendido, propor proteções adicionais (ou mesmo funções de supervisão e controle) quando justificadas tecnicamente. No caso de acesso à rede primária de distribuição (MT), isso poderá ser mandatório.

5.12 – Nas conexões que se fazem por intemédio de inversores eletrônicos (todas em BT e algumas em MT), a curva de operação (potência) da central micro ou minigeradora distribuída em função da frequência da rede da CPFL deverá ser conforme a figura no final deste Sub-Item. No gráfico mostrado, P é a potência ativa injetada e PM é a máxima potência ativa da central geradora.

Quando a frequência da rede ficar abaixo de 57,5 Hz ou acima de 62 Hz, a central deverá cessar a injeção de energia ativa à rede da CPFL em no máximo 0,2 de segundo. Somente quando a frequência retornar a 59,9 Hz, após ter caído, ou retornar a 60,1 Hz, após ter subido, é que a central poderá voltar a injetar energia ativa, em ambos os casos respeitando um tempo mínimo de 180 segundos após a volta das condições normais de tensão e frequência na rede da CPFL (tempo este denominado de reconexão).

5.13 – A menos que haja separação galvânica entre a rede da central geradora e a da CPFL, por meio de transformador de isolamento, o micro ou minigerador distribuído deverá cessar de fornecer energia à rede da CPFL em 1 segundo após detectar que haja injeção de componente de corrente contínua que exceda 0,5 % da corrente nominal da central geradora.

Sistema de Medição de Faturamento5.14 – Dentre as modificações sob responsabilidade da unidade consumidora que deseja conectar sua central de micro ou minigeração distribuída à rede da CPFL estão as adaptações

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no padrão de entrada da energia existente, de forma a atender os requisitos do sistema de medição de faturamento.

Assim, o medidor existente deverá ser substituído pelo modelo adotado pela CPFL para esses casos de medição bidirecional da energia ativa, atendendo as determinações regulatórias. Adiferença de custos entre os medidores ficará a cargo do acessante, se houver. São, também, de responsabilidade do acessante, todos os custos das obras, se necessárias, que possibilitem a instalação do medidor especificado pela CPFL, incluindo as corretas ligações com outros dispositivos, equipamentos e elementos de supervisão, proteção e comunicação requeridos, como o DSV, por exemplo (ver Sub-Item 5.8), seja nos casos de medição direta (comuns no padrão de entrada em BT), ou com medição indireta (comuns em cabines primárias de entrada de serviço em MT).

Para viabilizar a instalação do medidor apropriado (bidirecional), tendo em conta os requisitos funcionais, de acessibilidade e de segurança, o padrão de entrada da unidade consumidora deverá ser modificado, como já mencionado, sendo que nos acessos à rede secundária de distribuição (BT) poderá ser adotada uma das soluções mostradas no documento GED nº 15578 – Padrão de Entrada para Micro e Minigeração Distribuída.

No caso onde a entrada é por meio de caixas embutidas em muros ou paredes, a caixa do medidor convencional (unidirecional) poderá ter que ser trocada, observando-se que, quando a tensão nominal for 127–220 V, para potências geradas (e, portanto, cargas instaladas) até 38 kW a medição será direta e para potências geradas (e, portanto, cargas instaladas) superiores a 38 kW a medição será indireta (impondo a existência de compartimento para transformadores de corrente). Quando a tensão nominal for 220–380 V a medição será sempre direta (ver Sub-Itens 1.2 e 1.3 acima). Ao lado da alternativa definida, deverá ser instalada (embutida) a caixa do DSV. Os requisitos de acessibilidade já explanados são obrigatórios (Sub-Item 5.6).

5.15 – Eventualmente, poderão ser aplicáveis os requisitos já estabelecidos no Item 7 (Sistema de Medição de Faturamento) da Norma da CPFL n° 33 – Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL, em alguns casos de conexão de central micro ou minigeradora na rede primária de distribuição da CPFL, principalmente com relação às interfaces de comunicação e sincronismo para a medição.

Certificação de Equipamentos e Dispositivos5.16 – Quando da formalização da solicitação de acesso (Sub-Itens 4.9 e 4.10), o acessante deverá fornecer à CPFL cópia (de preferência em mídia digital) dos certificados e/ou relatórios, nacionais ou estrangeiros, com declaração do fabricante dos equipamentos, dispositivos einstrumentos listados a seguir de que os mesmos foram ensaiados conforme as normas técnicas aplicáveis brasileiras, ou, na ausência, normas internacionais (explicitando-as, conforme o caso):

Dispositivo de secionamento visível – DSV (acesso em BT); Caixa do DSV (acesso em BT); Secionador ou chave de operação sob carga (acesso em MT); Elemento de interrupção, eletrônico ou não (acesso em BT); Disjuntor ou religador (acesso em MT); Inversor eletrônico;

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Retificador, eletrônico ou não; Relés digitais, multifuncionais ou não; Outros previstos no projeto específco do acessante (contatores, por exemplo).

No caso dos inversores eletrônicos, eles deverão obrigatoriamente atender os requisitos estabelecidos na Norma Técnica ABNT NBR IEC 62116 – “Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica”, bem como na normalização técnica internacional aplicável (notadamente IEC, IEEE e VDE).

Qualidade da Energia Elétrica5.17 – A conexão de central de microgeração ou minigeração distribuída na unidade consumidora deverá necessariamente atender os parâmetros dos Sub-Itens 5.18 a 5.23, que se referem à comprovação de que é adequada a qualidade da energia elétrica em termos do cumprimento correto desse serviço público. Eles deverão estar em estrita observância ao que estabelece a Seção 8.1 do Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica, do PRODIST, onde se encontram todos os detalhes em termos de conceituação, obtenção (medição) e tratamento, inclusive para fins de demonstração ante demandas de fiscalização da autoridade regulatória.

Tensão em Regime Permanente5.18 – A tensão contratada no ponto de conexão da unidade consumidora atendida em média tensão (rede primária de distribuição), também denominada tensão de referência (TR) e cujo valor é um dos mostrados na tabela do Sub-Item 1.2 acima, conforme a Distribuidora da CPFL, poderá sofrer variações conforme a tabela a seguir.

Pontos de Conexão com Tensão Nominal (Vn) na Faixa 1 kV Vn 69 kV

Tensão de Atendimento (TA)Variação da Tensão de Leitura (TL) para a Tensão de Referência (TR)

Adequada 0,93.TR TL 1,05.TRPrecária 0,9.TR TL 0,93.TRCrítica TL 0,9.TR ou TL 1,05.TR

O conjunto desses valores constitui uma faixa denominada tensão de atendimento (TA), que pode ter leituras a qualquer tempo (tensão de leitura, TL), quando de medições, para determinação da qualidade do serviço neste aspecto. Além disso, o valor deverá coincidir com a tensão nominal de um dos terminais de derivação previamente exigido ou recomendado para o transformador da unidade consumidora.

A tensão contratada no ponto de conexão da unidade consumidora atendida em baixa tensão(rede secundária de distribuição), com os conceitos acima, deverá ser conforme as tabelas a seguir:

Pontos de Conexão com Tensão Nominal (Vn) = 220 / 127 VTensão de Atendimento (TA) Variação da Tensão de Leitura (TL)

Adequada 201 TL 231 / 116 TL 133

Precária189 TL 201 ou 231 TL 233 /109 TL 116 ou 133 TL 140

Crítica TL 189 ou TL 233 / TL 109 ou TL 140

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Pontos de Conexão com Tensão Nominal (Vn) = 380 / 220 VTensão de Atendimento (TA) Variação da Tensão de Leitura (TL)

Adequada 348 TL 396 / 201 TL 231

Precária327 TL 348 ou 396 TL 403 /189 TL 201 ou 231 TL 233

Crítica TL 327 ou TL 403 / TL 189 ou TL 233

Fator de Potência5.19 – O fator de potência no ponto de conexão da unidade consumidora com central de micro ou minigeração distribuída deverá estar compreendido entre 0,92 e 1 indutivo ou 1 e 0,92 capacitivo.

Distorção Harmônica5.20 – As distorções harmônicas são fenômenos associados com deformações nas formas de onda das tensões e correntes em relação à onda senoidal da frequência fundamental de 60 Hz.

A distorção harmônica é expressa por um conjunto de valores limites de referência, aplicados presentemente somente para a onda de tensão, válidos para o ponto de conexão da unidade consumidora com a rede da CPFL, tanto para seu conteúdo total, isto é, considerando a resultante da superposição de todas as ordens harmônicas, como para cada ordem harmônica individualmente, tomados até a 25ª ordem, no mínimo.

Os valores de referência para as distorções harmônicas totais estão indicados na seguinte tabela:

Tensão Nominal (Vn) no Ponto de Conexão

Distorção Harmônica Total de Tensão (%)

Vn 1 kV 10

1 kV Vn 13,8 kV 8

13,8 kV Vn 69 kV 6

Por uma questão prática, os valores de referência para as distorções harmônicas individuais são fornecidos nas 3 seguintes tabelas, conforme seus próprios títulos explicam:

Distorção Harmônica Individual de Tensão (%):Ordens Ímpares Múltiplas de 3

Ordem Harmônica Vn 1 kV 1 kV Vn 13,8 kV 13,8 kV Vn 69 kV3 6,5 5 49 2 1,5 1,5

15 1 0,5 0,521 1 0,5 0,5

21 1 0,5 0,5

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Distorção Harmônica Individual de Tensão (%):Ordens Ímpares Não Múltiplas de 3

Ordem Harmônica Vn 1 kV 1 kV Vn 13,8 kV 13,8 kV Vn 69 kV5 7,5 6 4,57 6,5 5 4

11 4,5 3,5 313 4 3 2,517 2,5 2 1,519 2 1,5 1,523 2 1,5 1,525 2 1,5 1,5

25 1,5 1 1

Distorção Harmônica Individual de Tensão (%):Ordens Pares

Ordem Harmônica Vn 1 kV 1 kV Vn 13,8 kV 13,8 kV Vn 69 kV2 2,5 2 1,54 1,5 1 16 1 0,5 0,58 1 0,5 0,5

10 1 0,5 0,512 1 0,5 0,5

12 1 0,5 0,5

Também é aplicável conforme o caso, concomitante e complementarmente, o disposto na Norma Técnica da CPFL nº 10099 – Requisitos para Conexão de Cargas Potencialmente Perturbadoras ao Sistema Elétrico da CPFL.

Desequilíbrio de Tensão5.21 – O desequilíbrio de tensão é o fenômeno associado a alterações dos padrões trifásicos do sistema de distribuição. Sua caracterização se dá por intermédio dos valores de sequência positiva e sequência negativa, sendo utilizadas somente tensões fase-fase, quando da realização de medições na sua apuração, para evitar possíveis efeitos de componentes de sequência zero.

No ponto de conexão à rede de distribuição primária (média tensão) da CPFL de unidades consumidoras (UCs) com central de minigeração distribuída, o valor de referência do desequilíbrio de tensão deverá ser igual ou menor que 2 %, seguindo o estebelecido no Item 5 da Seção 8.1 do Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica, do PRODIST. Contudo, ainda não há valores de referência estabelecidos quando as conexões se dão nas redes de baixa tensão (caso das UCs com microgeração distribuída).

Flutuação de Tensão5.22 – A flutuação de tensão é uma variação aleatória, repetitiva ou esporádica do valor eficaz da tensão. A intensidade de sua variação permite avaliar o incômodo provocado pelo efeito da

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cintilação luminosa que ela provoca no consumidor, que tenha em sua unidade consumidora pontos de iluminação alimentados em baixa tensão.A metodologia para sua exata determinação, bem como os limites estabelecidos para o adequado serviço de distribuição de eletricidade, também agora considerando a conexão de central micro ou minigeradora distribuída, deverá atender o disposto no Item 6 da Seção 8.1 do Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica, do PRODIST.

Também é aplicável conforme o caso, concomitante e complementarmente, o disposto na Norma Técnica da CPFL nº 10099 – Requisitos para Conexão de Cargas Potencialmente Perturbadoras ao Sistema Elétrico da CPFL.

Variação de Frequência5.23 – As centrais de micro e minigeração distribuída conectadas nas unidades consumidoras à rede de distribuição da CPFL deverão, em condições normais de trabalho e em regime permanente, operar dentro dos limites de frequência situados entre 59,9 Hz e 60,1 Hz.

Quando houver distúrbios na rede de distribuição da CPFL, a central microgeradora ou minigeradora distribuída deverá garantir que a frequência retorne para a faixa de 59,5 Hz a 60,5 Hz, no prazo de 30 segundos após sair desta faixa, para permitir a recuperação do equilíbrio carga-geração.

No caso de haver necessidade de corte de geração ou de carga, para permitir a recuperação do equilíbrio carga-geração durante distúrbios na rede da CPFL, a frequência:

Não pode exceder 66 Hz ou ser inferior a 56,5 Hz em condições extremas; Pode permanecer acima de 62 Hz por no máximo 30 segundos e acima de 63,5 Hz por no

máximo 10 segundos; Pode permanecer abaixo de 58,5 Hz por no máximo 10 segundos e abaixo de 57,5 Hz por

no máximo 5 segundos.

Segurança5.24 – Conforme já mencionado no Item 4 – REQUISITOS GERAIS, o acessante é responsável pela segurança de suas próprias instalações, pessoal e material, bem como em cumprir o que for estabelecido pela CPFL como o mínimo de condições para permitir a operação em paralelo de sua central de micro ou minigeração distribuída.

No que respeita ao ponto de conexão à rede da CPFL, os seguintes princípios devem ser observados quanto à segurança:

Cumprimento dos procedimentos estabelecidos das normas de segurança pelas equipes envolvidas na operação e manutenção nos serviços no tocante a manobras elétricas, reparos e procedimentos adequados ao local dos trabalhos;

Emissão e cancelamento das ordens de serviço dos equipamentos associados e sua correta identificação;

Detalhamento das medidas de segurança para a execução de serviços; Regras de comunicação; Aterramento temporário do equipamento ou instalação no qual se executará o serviço; Chaves de manobra e conjuntos de aterramento;

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Tensões de toque e de passo; Distâncias de segurança; Regras de acesso e circulação, mormente na proximidade de vias públicas; Sinalização; Procedimentos de combate a incêndios e atendimento ante acidentes; Recursos para iluminação de emergência e proteção contra vandalismo e invasões.

5.25 – Uma ou mais placas de advertência, confeccionada em aço inoxidável ou alumínio anodizado, deverá ser afixada de forma permanente na tampa da caixa de medição do padrão de entrada ou cabine primária da unidade consumidora, com os dizeres “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”, com gravação indelével.

Esta placa de advertência deverá ser conforme ilustrado na figura no Anexo C desta Norma Técnica.

6. REQUISITOS PARA OPERAÇÃO EM PARALELO

6.1 – Em princípio, a central de microgeração ou minigeração distribuída ficará permanentemente conectada em paralelo com a rede de distribuição da CPFL, quando esta estiver operando em regime normal e mesmo ante algumas contigências que não tragam risco à segurança ou estabilidade do sistema elétrico e seus usuários. Contudo, há algumas restrições e condições para isso, bem como situações, descritas abaixo e nos próximos Sub-Itens, que imporão uma desconexão do paralelismo, ainda que temporariamente.

Fica estabelecido que não será permitida, em nenhuma hipótese, a operação em ilha da rede de distribuição da CPFL à qual está conectada a central de microgeração ou minigeração distribuída via sua unidade consumidora. Ou seja, quando houver desligamento da rede da CPFL, por qualquer que seja o motivo, o elemento de interrupção na conexão da central geradora (usualmente o inversor eletrônico, quando em BT, ou o disjuntor ou religador, quando em MT) deverá automaticamente abrir a ligação entre os sistemas em no máximo 2 segundos.

A CPFL reserva-se o direito de inspecionar as instalações do acessante, na presença deste, para detectar eventuais anomalias e inadequações, principalmente quanto aos ajustes e parametrizações aprovados para as funcionalidades de supervisão e proteção previstas, conforme cada caso, na eventualidade de falha do anti-ilhamento presentemente determinado.

Acordo Operativo; Relacionamento Operacional6.2 – No caso de acessantes com central minigeradora distribuída, a área da CPFL responsável pela operação do sistema elétrico elaborará o documento denominado Acordo Operativo (AO), visando regulamentar e disciplinar os procedimentos operativos entre o acessante e a CPFL, relacionados tanto à situação normal como à emergencial, abrangendo ainda aspectos de segurança quando de manutenção e as formas de contato entre as partes, segundo as características próprias da conexão.

O Acordo Operativo, que deverá ter sua própria identificação ou codificação, conterá o diagrama unifilar final aprovado das instalações do acessante, com todos os parâmetros e características essenciais à uma operação segura, bem como todos os detalhes para isso necessários, incluindo nome, endereço e telefone do seu responsável técnico, bem como

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informando sobre codificação de equipamentos, dispositivos e instrumentos, formas de comunicação entre as partes, definição ou atribuição de intervenções e desligamentos (programados ou não), detalhamento de procedimentos e responsabilidades, providências e preparação para execução de manutenções, etc.

O Acordo Operativo deverá fazer referência ao Contrato de Adesão (ou número da unidade consumidora), Contrato de Fornecimento ou Contrato de Compra de Energia Regulada para a unidade consumidora associada à central micro ou minigeradora distribuída. Seu conteúdo será aprovado por ambas as partes e quaisquer modificações nas instalações, mesmo previamente aprovadas, poderão provocar sua revisão.

Outros detalhes sobre a elaboração do Acordo Operativo poderão ser obtidos no Anexo I da Seção 3.5 (Requisitos para Operação, Manutenção e Segurança da Conexão) do Módulo 3 –Acesso, do PRODIST.

O Acordo Operativo será efetivo somente após a realização da vistoria e aprovação do ponto de conexão da central minigeradora pela CPFL. Uma vez acertado entre as partes, o Acordo Operativo deverá ser rigorosamente seguido.

6.3 – No caso de acessantes com central microgeradora distribuída, o documento que regulamenta e disciplina os procedimentos operativos entre o acessante e a CPFL é denominado Relacionamento Operacional, que deverá ser elaborado e entrará em vigor, a exemplo do Acordo Operativo, somente após a vistoria das instalações de conexão, com a devida aprovação, pela CPFL.

O Relacionamento Operacional deverá ser elaborado nos moldes do modelo que consta no Anexo D desta Norma Técnica.

6.4 – O acessante será o único responsável pela sincronização apropriada da sua central geradora com o sistema da CPFL, mormente de micro ou minigeração distribuída conectada na rede primária de distribuição (média tensão), quando a geração em corrente alternada de 60 Hz é diretamente a ela ligada.

6.5 – A CPFL manterá o religamento automático de suas linhas de subtransmissão e alimentadores da rede primária de distribuição (MT) conforme determinam suas normas operativas. O acessante deverá ajustar suas proteções de maneira a desfazer o paralelismo, caso este seja executado no instante em que se der um desligamento na rede da CPFL, antes que ocorra a subsequente tentativa de religamento. O tempo de religamento será definido no Acordo Operativo específico de cada acessante de minigeração distribuída.

Quando de central microgeradora distribuída ligada à rede secundária de distribuição da CPFL (BT), o inversor eletrônico deverá ser capaz de detectar os desligamentos e interromper, se for o caso, o fluxo de energia ativa para a rede da Distribuidora. Ele também deverá detectar e suportar os religamentos no lado da CPFL, mesmo em oposição de fases, voltando a restabelecer o paralelismo assim que possível.

6.6 – A CPFL não permitirá a execução de quaisquer serviços na sua rede de distribuição que opere em paralelo com o acessante sem que antes seja aberto o dispositivo de secionamento

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visível (DSV), quando de acesso em BT, ou o conjunto secionador e disjuntor da cabine primária, quando de acesso em MT, que interligam as instalações do consumidor com a rede da Distribuidora, e que sejam tomadas as demais providências para garantir a segurança de pessoas e instalações.

6.7 – A CPFL poderá suspender o paralelismo com o acessante nos seguintes casos: Durante os desligamentos programados; Durante emergências no Sistema Elétrico; Quando uma inspeção nas instalações do acessante revelar a existência de condições

perigosas, falhas de manutenção e condições operativas e/ou de proteção deficientes; Quando o equipamento de geração do acessante reduzir a qualidade do serviço fornecido a

outros consumidores, ou quando prejudicar as condições operativas da CPFL; Quando os procedimentos operativos acordados entre a CPFL e o acessante não forem por

ele cumpridos; Quando de serviço em regime de linha viva na linha de transmissão ou rede de distribuição

de conexão com o acessante, caso não exista instalado um esquema de Transferência de Disparo Direto – DTT (Direct Transfer Trip), que atue diretamente no elemento de interrupção automática no ponto de conexão da central micro ou minigeradora distribuída.

7. MEIO AMBIENTE

7.1 – As atividades, projetos, serviços, orientações e procedimentos estabelecidos neste documento deverão atender aos princípios, políticas e diretrizes de Meio Ambiente da CPFL, bem como atender a todos os requisitos de normas e procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental da CPFL.

7.2 – Complementarmente, os casos específicos relativos a este documento estão detalhados no corpo do texto do mesmo, incluindo-se as designações de órgãos externos responsáveis, quando aplicável.

Documentos complementares (GEDs):

- 02292 Aspectos ambientais- 02293 Controle operacional- 02294 Comunicação- 02295 Requisitos legais- 02296 Riscos ambientais- 02299 Controles de não conformidades em meio ambiente- 02314 Utilização e armazenamento de agrotóxicos e afins- 02428 Gerenciamentos controle e disposição de resíduos- 02430 Planejamento e controle da arborização na coexistência com o sistema elétrico- 02592 Vazamentos de óleo em equipamento hidráulico de caminhões- 03404 Inspeção e limpeza de fossa séptica- 03462 Planos de emergência para queda de condutor- 05656 Diretrizes ambientais para empresas contratadas- 12669 Análise e investigação de contaminação de derramamento de óleo- 12671 Desmantelamentos de áreas operacionais e avaliação de passivos ambientais- 12672 Ações emergenciais para limpeza de derramamento de óleo

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- 12689 Avaliações ambientais de novos empreendimentos- 13020 Licenciamento ambiental- 13102 Cadastro no IBAMA - Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos

naturais.

8. ANEXOS

Fazem parte integrante desta Norma Técnica os seguintes anexos:

ANEXO A – Síntese das Etapas de Acesso

ANEXOS B (B.1 e B.2) – Diagramas Unifilares Funcionais

ANEXO C – Modelo de Placa de Advertência

ANEXO D – Modelo de Relacionamento Operacional

ANEXO E – Informações Detalhadas da Central Geradora

ANEXO F – Formulário de Registro de Mini e Micro Geradores Distribuídos Participantes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (da ANEEL, a ser a esta encaminhado pela CPFL)

9. REGISTRO DE REVISÃO

Este documento foi elaborado com a colaboração dos seguintes profissionais das Distribuidoras da CPFL Energia.

Empresa ColaboradorCPFL Paulista Enéas Bittencourt PintoCPFL Piratininga Celso Rogério Tomachuk dos SantosCPFL Santa Cruz José Roberto PaiferCPFL Jaguari, Leste Pta., Mococa e Sul Pta. Marco Antonio BritoRGE Ney Álvares Cabral

Alterações efetuadas:

Versão anterior

Data da versão anterior

Alterações em relação à versão anterior

— — Emissão inicial.

1.0 13/12/2012 Adequação do item 4.1, conforme Resolução nº 517/ANEEL.

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Versão anterior

Data da versão anterior

Alterações em relação à versão anterior

1.1 28/01/2013

Acerto da numeração de sub-itens do item 5.Maior detalhamento de informações para consulta e solicitação

de acesso, com ênfase nos acessos via Internet.Referência ao padrão de entrada de BT do GED nº 15578,

exclusivo para micro e minigeração distribuída, facilitando a visualização das alternativas de conexão (sub-item 5.6).

Redefinição da designação dos Anexos.Exigência para o DSV de atendimento à Norma IEC 60947-1,3.Melhor detalhamento cronológico e de aplicação do Anexo A

(síntese das etapas de acesso). Indicação no unifilar do padrão de entrada em MT da previsão

de dispositivos do sistema de comunicação (Anexo B.2).Criação do Anexo F (reprodução do formulário de registro de

central de micro e minigeração sob sistema de compensação de energia a ser encaminhado à ANEEL).

/

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ANEXO A – SÍNTESE DAS ETAPAS DE ACESSO

Observações:

O diagrama a seguir baseia-se na Tabela 3 da Seção 3.7 do Módulo 3 (Acesso) do PRODIST.

Os prazos indicados abaixo poderão ser diferentes, dependendo da suficiência das informações providas pelo acessante, ou por comum acordo entre as partes no caso de particularidades que assim justifiquem.

(*) O prazo até 30 dias aplica-se a todos os casos de acesso de microgeradores distribuídos e também aos de acessos de minigeradores distribuídos que não impliquem em obras de reforço ou ampliação da rede da CPFL.Quando de acesso de minigeradores distribuídos em que há necessidade de obras de reforço ou ampliação da rede da CPFL, este prazo é até 60 dias.

(**) A partir da solicitação formal de vistoria por parte do acessante e se não existir qualquer pendência técnica.

(***) Desde que todas as eventuais pendências constatadas na vistoria tenham sido sanadas pelo acessante, inclusive comerciais se houver.

(****) Este prazo até 90 dias corre paralelamente a partir deste ponto do processo e, a menos que haja detalhes ou pendências comerciais a resolver (como a previsão de celebração de contratos, por exemplo), não há impedimento na aprovação técnica da conexão.Eventualmente, as pendências comerciais podem impedir o início do sistema de compensação de energia elétrica, ou até recomendar a interrupção das tratativas técnicas, conforme prevê a regulamentação aplicável.

/

Até 90 dias (****)

Até 30 / 60 dias (*)

Solicitação de acesso

Emissão do parecer de

acesso

Até 30 dias (**)

Até 15 dias

Até 7 dias (***)Aprovação do

ponto de conexão

Emissão do relatório da vistoria

Vistoria

Celebração Acordo Operativo

ou Relacionamento

Operacional

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ANEXO B.1 – DIAGRAMA UNIFILAR FUNCIONALConexão à Rede Secundária da CPFL (BT) de Central de Micro ou Minigeração Distribuída em Unidade Consumidora

Distribuidora

(Direta ou Indireta)

Caixa de Medição

(Acessante)

Unidade Consumidora

da CPFLRede Secundária de Distribuição (BT)

ENTRADA

PADRÃO DE

GERADOR

DISJUNTOR

MEDIÇÃO

Visível (Secionador em Carga)

Dispositivo de Secionamento

DISJUNTOR

RETIFICADOR *

INVERSOR

CARGAS

G

*RETIFICADOR: Obrigatório quando a central geradora for em corrente alternada de 60 Hz.

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ANEXO B.2 – DIAGRAMA UNIFILAR FUNCIONALConexão à Rede Primária da CPFL (MT) de Central de Micro ou Minigeração Distribuída em Unidade Consumidora

Painel de Proteção

X<81>81

5927

5150

25

G

CARGAS

Dispositivo de Secionamento

Visível (Secionador)

MEDIÇÃO

DISJUNTOR

GERADOR

PADRÃO DE

ENTRADA

Rede Primária de Distribuição (MT)da CPFL

Unidade Consumidora

(Acessante)

Distribuidora

DISJUNTOR ou

TRANSFORMADOR

RELIGADOR

Sistema de

Comunic.

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ANEXO C – MODELO DE PLACA DE ADVERTÊNCIAAfixação na tampa da caixa do medidor

Observações:

No caso de conexão de unidade consumidora (UC) em edifício com múltiplas unidades (edifício de uso coletivo ou com medição agrupada), além da tampa da caixa do medidor de tal UC esta placa de advertência deverá ser instalada no ponto de entrega do edifício (poste) e na caixa de distribuição (se houver).

No caso de ponto de entrega subterrânea, esta placa de advertência deverá também exisitr e ser fixada na parte mais alta do duto de entrada localizado no poste da CPFL.

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ANEXO D – MODELO DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

ADESÃO AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

I – DO OBJETO

1 – Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional entre o proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que adere ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (nome do proprietário) (CPF/Identidade); (CNPJ/MF); (endereço da localização da microgeração); (Cidade); (Estado); (UF); e (número de referência da unidade consumidora) e a CPFL.

2 – Prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando a instalação de microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da CPFL.

3 – Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas nas Resoluções Normativas (REN) da ANEEL n° 414, de 09/09/2010, e nº 482, de 17/04/2012.

II – DO PRAZO DE VIGÊNCIA

4 – Conforme Contrato de Fornecimento, Contrato de Uso do Sistema de Distribuição ou Contrato de Adesão disciplinado pela REN nº 414/2010.

III – DA ABRANGÊNCIA

5 – Este Relacionamento Operacional aplica-se à interconexão da microgeração distribuída aos sistemas de distribuição.

6 – Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

IV – DA ESTRUTURA DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL

7 – A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando das instalações de conexão é composta por:

Pela CPFL: (área responsável; telefone de contato)

Pelo microgerador: (nome; telefone de contato)

V – DAS INSTALAÇÕES DO MICROGERADOR

8 – As instalações de microgeração compreendem: gerador (fonte); (capacidade instalada,kW); (descrição) conectado ao sistema de distribuição através (descrição do ponto de conexão: tensão; dispositivo de secionamento visível; elemento de interrupção automático; condições de

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acesso para a manutenção do ponto de conexão).

VI – DAS RESPONSABILIDADES NO RELACIONAMENTO OPERACIONAL

9 – A área responsável da CPFL orientará o microgerador sobre as atividades de coordenação e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo os equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.

10 – Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer com o máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que, em casos de emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão coordenadas pelos encarregados das respectivas instalações.

11 – As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas instalações do microgerador e da CPFL.

VII – DAS CONDIÇOES DE SEGURANÇA

12 – A área responsável da CPFL orientará o microgerador sobre os aspectos de segurança do pessoal durante a execução dos serviços com equipamento desenergizado, relacionando e anexando as normas e/ou instruções de segurança e outros procedimentos a serem seguidos para garantir a segurança do pessoal e de terceiros durante a execução dos serviços em equipamento desenergizado.

13 – As intervenções de qualquer natureza em equipamentos do sistema ou da instalação de conexão só podem ser liberadas com a prévia autorização do Centro de Operação da CPFL.

VIII – DO DESLIGAMENTO DA INTERCONEXÃO

14 – A CPFL poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de microgeração de seu sistema elétrico nos casos em que: (i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo (proprietário do microgerador) não obedecer aos padrões de qualidade dispostos no parecer de acesso; e (ii) quando a operação da microgeração representar perigo à vida e às instalações da CPFL, neste caso, sem aviso prévio.

15 – Em quaisquer dos casos, o (proprietário do microgerador) deve ser notificado para execução de ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na REN nº 414/2010.

IX – DE ACORDO

Pela CPFL: _________________________________________________ Pelo proprietário do microgerador: _________________________________________________ Data/local: _________________________________________________

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ANEXO E – INFORMAÇÕES DETALHADAS DA CENTRAL GERADORA

Todos os campos das fichas técnicas deste Anexo E deverão ser preenchidos, de modo a descrever detalhadamente as características da central microgeradora ou minigeradora distribuída de energia, conforme aplicável, qualquer que seja o regime operativo previsto. Poderão ser anexadas folhas separadas contendo quaisquer informações que, pela sua extensão, não possam ser aqui inseridas (a elas referindo-se claramente), ou que incluam quaisquer outros detalhes de real interesse para a perfeita caracterização da central geradora.

A veracidade e aplicabilidade das informações declaradas nestas fichas técnicas à conexão à rede de distribuição da CPFL são de exclusiva responsabilidade do acessante. Elas são solicitadas conforme determinado pelas Resoluções Normativas da ANEEL nº 390 e 391, ambas de 15 de dezembro de 2009.

1 – CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA OU HIDRELÉTRICA, conforme aplicável

1.1 – Identificação do Empreendimento: Denominação: Proprietário: Endereço do proprietário: Distrito: Município e Unidade da Federação: CNPJ ou CPF: Telefone/Telefax/E-mail: Número da Unidade Consumidora (UC): Coordenadas geográficas (latitude e longitude): Finalidade (descrever):

1.2 – Caracterização do Local do Empreendimento: Endereço: Município e Unidade da Federação: Telefone/Telefax/E-mail: Coordenadas geográficas (latitude e longitude): Altitude (m): Temperatura ambiente média anual (C): Umidade relativa média anual (%):

1.3 – Central Geradora: Potência instalada total bruta (kW): Consumo interno (kW): N de unidades geradoras: Fator de disponibilidade: Na emergência, a mínima potência sincronizada do(s) gerador(es) mantida conectada em

paralelo ao sistema da CPFL é (kW): Combustível principal: Heat rate da central geradora (kJ/kWh):

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Combustíveis alternativos: Poder calorífico inferior - PCI (kJ/kg), com combustível principal: Consumo de combustível (kg/dia ou Nm3/dia): Densidade (kg/Nm3) ou (kg/m3) com combustível principal: Transformador elevador dos geradores (discriminar para cada unidade, quando mais de

uma, indicando a correspondência para a unidade ou grupo de geradores ao qual se conecta):- Potência nominal (kVA):- Alta tensão (kV):- Baixa tensão (kV):- Impedância (%, indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se

conecta):- Resistência do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores

(%, indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):- Reatância do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores (%,

indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):- Grupo de ligação de cada transformador:

Transformador para interligação (isolador) entre os sistemas do acessante e da CPFL (discriminar para cada um, quando do caso):- Potência nominal (kVA):- Alta tensão (kV):- Baixa tensão (kV):- Impedância (%, indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se

conecta):- Resistência do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores

(%, indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):- Reatância do transformador elevador associado a cada unidade ou grupo de geradores (%,

indicando a base de potência e o gerador, ou geradores, ao qual se conecta):- Grupo de ligação de cada transformador:

1.4 – Especificação dos Geradores Elétricos: Geradores ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade): Potência aparente nominal (kVA) de cada um: Tensão nominal (kV) de cada um: Fator de potência de cada um: Freqüência (Hz) de cada um: Classe de isolamento de cada um: Rotação (rpm) de cada um: Reatância síncrona de eixo direto (Xd) de cada um (%): Reatância síncrona de eixo em quadratura (Xq) de cada um (%): Reatância transitória de eixo direto (X’d) de cada um (%): Reatância de seqüência negativa de cada um (%): Reatância de seqüência zero de cada um (%): Reatância transitória de eixo em quadratura (X’q), em % (para máquinas de rotor liso): Reatância subtransitória de eixo direto (X"d), em % (é desprezado o efeito da saliência

subtransitória, isto é, é considerado X"d = X"q): Reatância de dispersão da armadura (Xl), em %:

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Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto (T'do), em segundos: Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto (T'qo), em

segundos (só para as máquinas de rotor liso): Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto (T"do), em segundos: Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto (T"qo), em

segundos: Resistência do enrolamento de armadura (Ra) de cada um (%): Constante de inércia (HG), em segundos, de cada um (representa a relação entre a energia

cinética armazenada no conjunto turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina):

Constante de amortecimento (D), em p.u./p.u., de cada um (representa a relação entre a potência de amortecimento, em p.u. na base da máquina, e a variação da velocidade do rotor, em p.u. na base da velocidade síncrona):

Aterramento por resistor fixo de cada um (), informando ainda a corrente suportável e duração da mesma:

Quantidade de unidades geradoras que são idênticas (agrupar, se for o caso): Curva de capacidade de cada unidade geradora: Potência ativa mínima (kW) de cada unidade (para verificação de condições de operação

em faixa proibida, como por exemplo a cavitação nas turbinas): Potência ativa máxima (kW) de cada unidade (obtida da curva de capacidade): Potência reativa mínima (kVAr) de cada unidade (obtida da curva de capacidade): Potência reativa máxima (kVAr) de cada unidade (obtida da curva de capacidade): Curva de saturação da máquina (p.u.), do tipo y = Ag.e(Bg x – 0,8), onde Ag e Bg são

parâmetros passíveis de determinação: Fabricante de cada um: Data prevista de entrada em operação comercial de cada um:

1.5 – Especificações do Sistema de Excitação e dos Reguladores de Tensão: Para cada unidade geradora devem ser fornecidos os diagramas de blocos referentes aos

modelos matemáticos do regulador de tensão e do sistema de excitação. Estes diagramas consideram a representação dos elementos no domínio da freqüência através das funções de transferência das malhas de controle correspondentes. Devem ser fornecidos, também, de conformidade com os diagramas de blocos, os seguintes dados:- Ganhos:- Constantes de tempo:- Limitadores:

Adicionalmente devem ser fornecidos:- Nome do fabricante dos equipamentos:- Tipos e modelos:- Curva de saturação referente ao sistema de excitação (se for o caso):- Manuais diversos dos equipamentos:- Diagramas de conexão dos componentes:

1.6 – Especificação do Regulador de Velocidade: Para cada unidade geradora devem ser fornecidos os diagramas de blocos referentes aos

modelos matemáticos da turbina e do regulador de velocidade. Estes diagramas consideram

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a representação dos elementos no domínio da freqüência através das funções de transferência das malhas de controle correspondentes. Devem ser fornecidos, também, de conformidade com os diagramas de blocos, os seguintes dados:- Ganhos:- Constantes de tempo:- Limitadores:

Constante de tempo de inércia da Turbina (HT), em segundos: Adicionalmente devem ser fornecidos:

- Nome dos fabricantes dos equipamentos;- Tipos e modelos;- Manuais diversos dos equipamento.

OBSERVAÇÃO: No caso de turbinas térmicas com vários estágios de pressão e/ou eixos, devem ser detalhados cada um deles.

1.7 – Especificação dos Equipamentos Motrizes: Equipamentos ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade): Tipo:

( ) Turbina hidráulica( ) Turbina a vapor( ) Motor a pistão( ) Turbina a gás industrial( ) Turbina aeroderivada( ) Ciclo térmico simples( ) Ciclo térmico combinado( ) Cogeração

Potência (kW): Rotação (rpm): Fabricante: Indicar heat rate (kJ/kWh, baseado no poder calorífico inferior) ou consumo específico

(unidade por kWh): Sistema de resfriamento em:

( ) Ciclo aberto:- Vazão de água na captação (m3/s):- Temperatura da água (C):

( ) Ciclo fechado:- Vazão de água de make-up (m3/dia):- Temperatura da água (C):

1.8 – Especificação dos Geradores de Vapor:

Geradores ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade): Tipo: Produção de vapor para energia elétrica (t/h): Produção de vapor para processo (t/h): Pressão de vapor (bar): Temperatura (ºC):

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1.9 – Engenheiro Responsável pelas Informações Declaradas: Nome: N do registro no CREA/CONFEA: Região: Assinatura: Local e data:

2 – CENTRAL GERADORA EÓLICA

2.1 – Identificação do Empreendimento: Denominação: Proprietário: Endereço do proprietário: Distrito: Município e Unidade da Federação: CNPJ ou CPF: Telefone/Telefax/E-mail: Número da Unidade Consumidora (UC): Coordenadas geográficas (latitude e longitude): Finalidade (descrever):

2.2 – Caracterização do Local do Empreendimento: Endereço: Município e Unidade da Federação: Telefone/Telefax/E-mail: Coordenadas geográficas (latitude e longitude): Altitude (m): Temperatura ambiente média anual (C): Umidade relativa média anual (%): Velocidade média anual do vento (m/s): Rugosidade média do terreno: Intensidade de turbulência média anual: Intensidade de turbulência máxima: Máxima rajada de vento local (m/s): Fator de forma de Weibull “k”: Fator de escala de Weibull “c” (m/s):

2.3 – Central Geradora: Fabricante das turbinas: Tipo ou modelo: Classe de vento IEC: Número de turbinas: Potência instalada total (kW): Fator de capacidade:

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2.4 – Especificação das Turbinas Eólicas: Turbinas ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade):

- Potência nominal de cada turbina (kW, conforme numeração acima):- Potência de referência de cada turbina (kW, conforme numeração acima):- Máxima potência gerada de cada turbina, média de 10 minutos (kW, conforme numeração

acima): Tecnologia:

( ) Velocidade variável e gerador síncrono( ) Velocidade variável, gerador de indução e escorregamento variável( ) Velocidade variável e gerador de indução duplamente alimentado( ) Velocidade fixa e gerador de indução com rotor em gaiola( ) Outra (especificar)

Multiplicador de velocidade:( ) Possui, com razão de (especificar):( ) Não possui

Controle de potência:( ) Passo fixo (stall)( ) Passo variável (pitch)( ) Passo ativo (active stall)

Velocidade de vento (m/s):- Nominal:- Partida (cut in):- Máxima (cut out):

Nível de ruído na base da torre (dB) com velocidade do vento em (m/s): Rotações de operação (rpm):

2.5 – Rotor aerodinâmico: Diâmetro (m): Área varrida (m2): Faixa de rotação (rpm): Número de pás:

2.6 – Especificação das Torres: Torres ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade): Altura do eixo do rotor (m): Tipo:

( ) Treliçada( ) Cilíndrica( ) Outro:

Material: Peso (kgf):

2.7 – Especificação dos Geradores: Geradores ns (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade): Potência nominal aparente, para cada um (kVA): Rotações de operação, para cada um (rpm): Rotação / Potência, para cada um:

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Tensão para cada um (kV): Fator de potência, para cada um: Classe de isolamento, para cada um: Data de entrada em operação, para cada um:

2.8 – Engenheiro Responsável pelas Informações Declaradas: Nome: N do registro no CREA/CONFEA: Região: Assinatura: Local e data:

3 – CENTRAL GERADORA SOLAR FOTOVOLTAICA

3.1 – Identificação do Empreendimento: Denominação: Proprietário: Endereço do proprietário: Distrito: Município e Unidade da Federação: CNPJ ou CPF: Telefone/Telefax/E-mail: Finalidade (descrever):

3.2 – Caracterização do Local do Empreendimento: Endereço: Município e Unidade da Federação: Telefone/Telefax/E-mail: Número da Unidade Consumidora (UC): Coordenadas geográficas (latitude e longitude): Altitude (m): Temperatura ambiente média anual (C): Umidade relativa média anual (%):

3.3 – Central Geradora: Potência instalada total (kW): Número de arranjos: Área total da central geradora (m2): Fator de capacidade: Módulos da central (numerar seqüencialmente, para referência e indicação de quantidade,

associados a cada arranjo):

- N.º de placas por arranjo:- Área do arranjo (m2):- Potência de pico (kWp):- Energia produzida (kWh/mês):

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- Fabricante: Operação da corrente contínua (CC), para cada módulo:

- Tensão de operação (V):- Tensão de circuito aberto (V):- Corrente de curto-circuito (A):

Potência do Inversor (kW), para cada módulo: Tensão do Inversor (V), para cada módulo: Rendimento (%), para cada módulo: Tensão de Conexão (kV), para cada módulo: Data de entrada em operação, para cada módulo: Regime operacional, para cada módulo:

3.4 – Engenheiro Responsável pelas Informações Declaradas: Nome: N do registro no CREA/CONFEA: Região: Assinatura: Local e data:

4 – OUTRAS CENTRAIS GERADORAS

Quando a forma de geração de energia elétrica for diferente das acima indicadas neste Anexo E, o acessante deverá produzir um anexo apropriado com todas as características técnicas que descrevem seu processo particular, para análise mais cuidadosa da CPFL.

Especial atenção deverá ser dada ao fornecimento das informações mínimas para possibilitar os contatos com os responsáveis pelo projeto, quando da necessidade do esclarecimento de eventuais dúvidas, produção de detalhamentos explicativos, ou até de estudos mais aprofundados sobre o impacto que o tipo de geração pode causar no sistema elétrico.

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ANEXO F – FORMULÁRIO DE REGISTRO DE MINI E MICRO GERADORES DISTRIBUÍDOS PARTICIPANTES DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – REN 482/2012

Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição - SRD

SGAN 603 Módulo J CEP 70.830-030 Brasília - DF Telefone (61) 2192-8750 / 2192-8927

1. IDENTIFICAÇÃOUnidade Consumidora

Titular CNPJ/CPF

Endereço CEP: Município UF

Concessionária de Distribuição

Nome Área Responsável pelas informações:

Nome do gerente/responsável da área: Telefone ( ) Fax ( )

Endereço CEP: Município UF

CNPJ e-mail

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA CENTRAL GERADORA2.1 Dados gerais da Central Geradora

Capacidade Instalada (kW): Tensão de Conexão (kV): Data de entrada em operação:

Tipo de Geração:Solar (especificar: fotovoltaica ou térmica): ___________________________.EólicaHidráulica

Biomassa (especificar tipo de combustível): ______________________________.Cogeração qualificada (especificar): ____________________________________.Híbrida (especificar): ________________________________________________.

2.2 Informações das Unidades Geradoras (UG):(Preencher apenas a tabela referente ao Tipo de Geração correspondente)

Solar Fotovoltaica

UG/Arranjo1 N.º de Módulos por Arranjo

Fabricante(s) dos Módulos Área do Arranjo (m²) Fabricante/Modelo do InversorPotência de Pico2

(kWp)

01

02

Eólica

UG Fabricante/ModeloEixo do rotor (horizontal/

vertical)Altura Máxima da Pá3 (m) Potência (kW)

01

02

1

Uma unidade geradora fotovoltaica é definida por arranjo de módulos fotovoltaicos associados/conectados a um inversor de frequência, de modo que, o número de unidades geradoras da central é igual ao número de inversores que nela operarão.2 Utilizar a potência nominal do inversor caso esta seja menor que a potência de pico do arranjo. 3

No caso de aerogerador não convencional informar a altura máxima atingida pela estrutura.

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HidráulicaRio: Bacia: Sub-Bacia:

Coord. Geográficas: Lat.itude: Longitude:

UG Tipo de turbinaPotência da turbina

(kW)Fabricante/modelo do

Gerador ElétricoPotência

(kVA)Fator de Potência

(cos φ)Potência do Gerador

(kW)

01

02

Biomassa/Solar Térmica/Cogeração qualificada4

UG Fabricante/ModeloPotência

(kVA)Fator de Potência

(cos φ)Potência

(kW)

01

02

Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em referência e estão de acordo com a legislação aplicável, em especial com o disposto nas Resoluções da ANEEL que tratam sobre a outorga de empreendimentos de geração. Estou ciente de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal).

Local_____________________________

Data______________________________

_____________________________________________Representante Legal da Concessionária

4

Em caso de Cogeração Qualificada, apresentar descrição simplificada do sistema de cogeração.

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