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NORMA DO EXÉRCITO BRASILEIRO COLETE TÁTICO TIPO 2 ESPECIFICAÇÃO Esta norma substitui o Texto-base D Abst / Cl II / nº 010 / 2009 – Colete Tático Tipo 1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO Palavras-chave: colete, cinto, estojo, coldre, bolsa , mochila Aprovação: Texto-base D Abst/Cl II /n° 003/2010 – Colete Tátic o Tipo 2 Homologação: 63 páginas SUMÁRIO Página 1. OBJETIVO..................................................................................................................1 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................1 3. DEFINIÇÕES.............................................................................................................4 4. CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO...............................................................................4 5 CARACTERÍSTICAS GERAIS...................................................................................5 6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS........................................................................36 7 FISCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO..................................................................................49 8 MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTO...........................................................50 9 EMBALAGEM............................................................................................................53 1. OBJETIVO Esta norma se aplica ao Colete Tático Tipo 2, definindo suas especificações e condições de aceitação. 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção do Colete Tático Tipo 2 2.1 Normas Técnicas do Exército Brasileiro NEB/T M-245 – Materiais Têxteis Tintos - Verificação de Metamerismo. DMI-001 Pc – Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaios. DMI-002 Pc – Amostragem de Materiais Têxteis Confeccionados. DMI-003 Pc – Indicação da Armação de Tecidos Planos. DMI-004 Pc – Designação de Fios Têxteis. DMI-005 Pc – Designação da Direção de Torção em Fios e Produtos Correlatos. DMI-006 Pc – Emprego do Sistema TEX para Expressar Títulos Têxteis.

NORMA DO EXÉRCITO COLETE TÁTICO TIPO 2 BRASILEIRO · Colete Tático Tipo 2 2 / 63 DMI-007 Pc – Preparação, Marcação e Mensuração de Corpos de Prova para a Determinação

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NORMA DO

EXÉRCITO

BRASILEIRO

COLETE TÁTICO TIPO 2

ESPECIFICAÇÃO

Esta norma substitui o Texto-base D Abst / Cl II / nº 010 / 2009 – Colete Tático Tipo 1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO

Palavras-chave: colete, cinto, estojo, coldre, bolsa , mochila

Aprovação:

Texto-base D Abst/Cl II /n° 003/2010 – Colete Tátic o Tipo 2

Homologação:

63 páginas

SUMÁRIO Página 1. OBJETIVO..................................................................................................................1

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................1

3. DEFINIÇÕES.............................................................................................................4

4. CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO...............................................................................4

5 CARACTERÍSTICAS GERAIS...................................................................................5 6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS........................................................................36

7 FISCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO..................................................................................49

8 MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTO...........................................................50 9 EMBALAGEM............................................................................................................53

1. OBJETIVO

Esta norma se aplica ao Colete Tático Tipo 2, definindo suas especificações e condições de aceitação.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção do Colete Tático Tipo 2

2.1 Normas Técnicas do Exército Brasileiro

NEB/T M-245 – Materiais Têxteis Tintos - Verificação de Metamerismo.

DMI-001 Pc – Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaios.

DMI-002 Pc – Amostragem de Materiais Têxteis Confeccionados.

DMI-003 Pc – Indicação da Armação de Tecidos Planos.

DMI-004 Pc – Designação de Fios Têxteis.

DMI-005 Pc – Designação da Direção de Torção em Fios e Produtos Correlatos.

DMI-006 Pc – Emprego do Sistema TEX para Expressar Títulos Têxteis.

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Colete Tático Tipo 2 2 / 63

DMI-007 Pc – Preparação, Marcação e Mensuração de Corpos de Prova para a Determinação das Variações Dimensionais de Tecidos.

DMI-008 Pc – Identificação do Sentido de Urdume e de Trama em Tecidos Planos.

DMI-009 Pc – Avaliação da Transferência de Cor - Emprego da Escala de Cinzas.

DMI – 010 Pc – Avaliação da Alteração da Cor através do Emprego da Escala Cinza.

DMI – 011 Pc – Análise Visual de Artigos Confeccionados.

DMI – 012 Pc – Identificação de Metamerismo em Materiais Têxteis Tintos.

DMI-001 Me – Materiais Têxteis - Análise Qualitativa.

DMI-002 Me – Materiais Têxteis - Análise Quantitativa.

DMI-003 Me – Tecidos Planos - Determinação do Número de Fios por Unidade de Comprimento.

DMI-004 Me – Fios e Filamentos Têxteis - Determinação do Título a Curto Termo.

DMI-005 Me – Tecidos Planos - Determinação da Gramatura.

DMI-006 Me – Tecidos - Determinação da Espessura.

DMI-007 Me – Tecidos Planos - Determinação da Resistência à Tração e Alongamento.

DMI-008 Me – Tecidos - Determinação das Variações Dimensionais.

DMI-009 Me – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Luz.

DMI-010 Me – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Fricção.

DMI-011 Me – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Lavagem.

DMI-012 Me – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor ao Calor: Ferro Quente.

DMI-013 Me – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor ao Suor.

DMI-016 Me – Tecidos Planos - Determinação da Resistência ao Rasgo.

DMI-018 Me – Fios e Filamentos Têxteis - Determinação da Torção pelo Método de Contagem Direta.

DMI-019 Me – Fios e Filamentos Têxteis - Determinação da Torção pelo Método da Distorção-Retorção.

DMI-020 Me – Fios e Filamentos Têxteis - Determinação da Resistência e Alongamento pelo Método Individual.

DMI – 021 Me – Materiais Têxteis – Determinação da Resistência à fricção.

DMI-026 Me – "Pilling" de Tecidos.

DMI-027 Me – Diferença de Cor

Normas Técnicas para Embalagem de Material de Intendência

2.2 Normas Brasileiras

NBR 1059 – Determinação do Título a Curto Termo (Fios e Filamentos Têxteis).

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Colete Tático Tipo 2 3 / 63

NBR 3512 – Determinação de “Pilling” em Tecidos

NBR 5425 – Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de Qualidade – Procedimento.

NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos.

NBR 8427 – Emprego do Sistema TEX para Expressar Títulos Têxteis.

NBR 8428 – Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaios.

NBR 8431 – Determinação da Solidez da Cor ao Suor.

NBR 8432 – Determinação da Solidez da Cor à Fricção.

NBR 10186 – Determinação da Solidez da Cor ao Cloro.

NBR 10187 – Regras Gerais para Efetuar Ensaios de Solidez da cor em Materiais Têxteis.

NBR 10188 – Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Ação do Ferro de Passar a Quente.

NBR 10589 – Materiais Têxteis - Determinação da Largura de Tecidos.

NBR 10320 – Materiais Têxteis – Determinação das Alterações Dimensionais de Tecidos Planos e Malhas – Lavagem em Máquina Doméstica Automática.

NBR 10588 – Materiais Têxteis - Determinação do Número de Fios de Tecidos Planos.

NBR 10589 – Materiais Têxteis - Determinação da Largura de Tecidos.

NBR 10591 – Materiais Têxteis - Determinação da Gramatura de Tecidos.

NBR 10597 – Determinação da Solidez da Cor à Lavagem.

NBR 11912 – Materiais Têxteis – Determinação da Resistência à Tração e Alongamento de Tecidos Planos (tira).

NBR 12251 – Materiais Têxteis – Designação de Fios Têxteis. .

NBR12546 – Materiais Têxteis – Ligamentos Fundamentais de Tecidos Planos – Terminologia.

NBR 12996 – Materiais Têxteis – Determinação da Armação de Tecidos Planos.

NBR 12997 – Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor à Luz.

NBR 13216 – Materiais Testeis – Determinação do Título do Fio a Curto Termo.

NBR 13538 – Materiais Têxteis – Identificação de Fibras Têxteis.

2.3 Outras Normas

AATCC 6 - "Colorfastness to Acids and Alkalis".

AATCC 8 – “Colorfastness to Crocking: Crockmeter Method”.

AATCC 15 – “Colorfastness to Perspiration”.

AATCC 16 – “Colorfastness to Light: General Method”.

AATCC 16E – “Colorfastness to Light: Xenon-Arc Lamp, Water-cooled,

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Colete Tático Tipo 2 4 / 63

Continuous Light”.

AATCC 20 – “Fiber Analysis: Qualitative”.

AATCC 20A – “Analysis of Textiles: Quantitative”.

AATCC 128 – “Wrinkle Recovery of Fabrics : Appearance Method”.

AATCC 135 – “Dimensional Changes in Automatic Home Laundering Of Woven or Knit Fabrics”.

AATCC 153 – “Color Measurement of Textiles: Instrumental”.

ASTM 1422 – Twist in Single Spun Yarns by the Untwist - Retwist Method”.

ASTM 1423 – “Twist in Yarns by the Direct - Counting Method”.

ASTM D 1059 – “Yarn number based in Short-length Specimens”.

ASTM D 1777 – “Measure Thickness of Textile Materials”.

ASTM D 2256 – “Tensile Properties of Yarns by the Single - Sprand Method”.

ASTM D 2261 – 07 A – “Tearing Strength of Fabrics by the Tongue (Single Rip)”.

ASTM D 3512 – “Pilling Test”.

ASTM D 3886 – “Standard Test Method for Abrasion Resistance of Textile Fabrics (Inflated Diaphragm Method)”.

ISO 105 B02 – “Colorfastness to Light”.

ISO 139 – “Textiles - Standard Atmospheres for Conditioning and Testing”.

ISO 5081 – “Textiles - Determination of Strength and Elongation (Strip Method)”.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Lote

Conjunto de unidades do produto grupadas segundo um determinado critério.

3.2 Lote de fabricação

Conjunto de unidades do produto oriundas de uma produção, grupadas segundo critérios de homogeneidade.

3.3 Lote de inspeção

Conjunto de unidades do produto, oriundo do lote de fabricação, apresentado de uma só vez ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, para fins de inspeção.

4 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO

4.1 Responsabilidade pela fabricação

O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as características estabelecidas na presente Norma. A presença do fiscal militar ou agente

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Colete Tático Tipo 2 5 / 63

técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da responsabilidade pela produção do artigo.

4.2 Processos de fabricação

Os processos de fabricação embora sejam da escolha do fabricante e condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis e pelas imposições dos desenhos do produto, devem assegurar ao artigo a conformidade com os requisitos desta Norma.

4.3 Garantia da qualidade

O fabricante deve garantir a qualidade do artigo, mediante o controle da qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação, segundo um plano de controle sistemático, que deve ser dado ao conhecimento do fiscal militar ou agente técnico credenciado.

4.4 Testes e classificação

O Colete Tático e, assim, todos seus componentes deverão ser testados e classificados de acordo com as especificações estabelecidas nesta norma.

5 CARACTERÍSTICAS GERAIS

O Colete Tático Tipo 2 é, em realidade, um conjunto de peças de equipamento de uso individual, que responde às necessidades do Conjunto de Equipamento para Operações Contra-terror e do Colete Tático para Operações de GLO. Compõe-se de: colete propriamente dito; cinto almofadado; estojo para carregador de fuzil, em quantidades variáveis; estojo para transceptor; estojo de uso geral nº1; estojo de uso geral nº 2; estojo de uso geral nº 3; estojo para carregador de pistola; bolsa para máscara contra gases; mini-mochila de assalto; coldre de saque rápido; cantil flexível com bolsa; estojo para granada de mão; e estojo duplo para granada de mão. Cada peça componente poderá ser adquirida individualmente ou formando um conjunto. Neste caso, o documento convocatório do processo de obtenção deve definir quais as peças compõem o conjunto e a quantidade de cada peça a ser fornecida. As peças podem ser utilizadas à medida da necessidade e de acordo com a missão.

5.1 Colete propriamente dito

As peças que formam o colete são simétricas e, por esse motivo, a descrição é válida para ambas, com ressalvas do texto.

5.1.1 A base de cada peça é a parte frontal do tronco, confeccionada em tela bloqueada de poliéster (malha de urdume), dobrada, com uma altura de 400 mm, largura máxima de 240 mm, na borda inferior, e mínima de 95 mm na borda superior (altura do ombro), tendo aplicadas em toda a largura (variável), e a contar de 25 mm da borda inferior, sete correias utilitárias de poliamida, de 25 mm de largura, separadas no sentido da altura, por intervalos de 25 mm.

5.1.2 Essas correias se destinam à fixação de peças suplementares e são aplicadas por costuras transversais tipo travete, a primeira a 38 mm medidos a partir da linha de fixação do debrum sobre a borda da abertura frontal e as demais a cada 38 mm, em direção às laterais; a fim de reforçar as costuras, são fixadas na face interna, no sentido vertical, peças de correia de poliamida de 20 mm de largura, nas linhas verticais em que

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Colete Tático Tipo 2 6 / 63

são fixadas (as correias de 25 mm de largura). Após essas operações, o tronco da peça frontal é todo debruado com costura dupla, com uma correia de poliamida, de 20 mm de largura.

5.1.3 São então fixados à base ou parte frontal:

a) Três tirantes bipartidos para fechamento frontal, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, dotados de fivelas de abertura rápida, ajustáveis, cujas partes fêmeas são fixadas na peça esquerda (de quem veste) e a parte macho na direita;

b) Em cada lateral do colete, na altura do segundo tirante bipartido de fechamento frontal, e fixado um tirante confeccionado de correia de 25 mm de largura, dotado de um passador / ajustador, para ajuste das laterais;

c) Três passadores / ajustadores na borda inferior do acoplamento do cinto, o primeiro 15 mm da borda interna e os demais a 70 mm de intervalo entre si, cada passador / ajustador fixado a partir da linha de 25 mm da borda inferior, por uma correia de 25 mm de largura e prosseguindo com um tirante de 270 mm destinados a fixar o cinto,passando pelas argolas em “D” das luvas de conexão do cinto e voltando aos reguladores / ajustadores.

d) Duas peças de correia de poliamida de 80 mm de largura (podem ser admitidas correias de até 95 mm de largura, desde que a sua construção seja semelhante) e 280 mm de comprimento, fixadas nas bordas superiores, correspondentes aos ombros, ficando as extremidades sob as faces internas e a 25 mm da borda, costuradas por duas costuras duplas, apresentando um comprimento de 250 mm a partir da borda; juntamente com a correia de 80 mm, no lado externo, é fixado um tirante de 50 mm de comprimento acabado, confeccionado em correia de poliamida de 25 mm de largura, dotado da parte fêmea de uma fivela de abertura rápida;

5.1.4 A 170 mm da borda, a correia de 80 mm de largura é dobrada em viés junto à borda interna, em um ângulo de aproximadamente 28º, até a extremidade livre, onde é fixado um tirante confeccionado em correia de poliamida de 40 mm de largura e 170 mm de comprimento em que é fixado um passador/ajustador, sendo dobrada e costurada com costura em “X”, no alinhamento do prolongamento da dobra, apresentando um comprimento máximo de 60 mm a partir da extremidade da correia mais larga, exceto o passador ajustador;

5.1.5 A 115 mm da borda superior do tronco, sobre a correia prolongadora de 80 mm de largura, é fixado um tirante bi-partido, confeccionado em correia de poliamida de 25 mm de largura, em um ângulo aproximado de 28º, com uma correia de 390 mm de comprimento costurada com costura em “X” na peça da direita (de quem veste) e o passador ajustador, fixado na peça da esquerda, por meio de uma correia de náilon de 25 mm e 190 mm de comprimento, dobrada e costurada com costura em “X, em posição simétrica à sua antagonista”.

5.1.6 São fixados dois passadores confeccionados em tecido dobrado e fecho de contato, fixados por costuras à borda externa, com dimensões acabadas de 30 mm por 80 mm, costurados sobre o debrum, pela linha média da maior dimensão, destinados a conter a mangueira do cantil flexível.

5.1.7 Completam essa descrição as figuras de números 1 e 2.

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28°

400

240

95

300

28°

157070

Figura 1 – Lateral direita de quem veste (medidas e m milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 8 / 63

28°

Figura 2 – Lateral esquerda de quem veste (medidas em milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 9 / 63

Figura 2ª – Colete – Vista frontal

5.2 Cinto

O cinto é constituído por uma parte central, duas luvas de conexão com dispositivos posicionadores, segundo descrições a seguir.

5.2.1 Parte central A parte central é uma peça almofadada, com 680 mm de comprimento e 105 mm de altura, medidas acabadas, confeccionada em uma peça única de tecido de poliamida, cortada com margem de pelo menos 10 mm para acabamento, dobrada nas bordas, para o acabamento, e no sentido da altura formando um espaço vazio, preenchido por uma lâmina de material plástico, expandido, laminado, células fechadas, do tipo polietileno ou

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Colete Tático Tipo 2 10 / 63

EVA, de baixa densidade na espessura aproximada de 16 mm, podendo ser constituída por mais de uma camada, todas do mesmo tamanho, com 650 mm de comprimento e 100 mm de largura;

5.2.1.1 A parte central é costurada em todo o seu comprimento na linha central e na borda superior, depois de dobrada a margem de acabamento, e debruada e costurada nas extremidades. 5.2.1.2 Antes das costuras, na linha central e de fechamento, são costuradas em todo o comprimento da peça central, na face externa da mesma, duas correias de poliamida de 25 mm de largura, colocadas a 13 mm das bordas superior e inferior, de modo que, quando realizada a costura central, as correias fiquem com 25 mm de intervalo uma da outra; as costuras de fixação serão verticais, tipo travete, com intervalos de 38 mm entre uma e outra, em um total de 18 costuras ao todo, estando as das extremidades a 17 mm daquelas. Na face interna, reforçando as correias de 25 mm de largura são colocadas correias de 30 mm a 40 mm de largura e 680 mm de comprimento.

5.2.1.3 Ainda antes da costura, a 235 mm de cada extremidade é fixado um tirante confeccionado em correia de poliamida de 40 mm de largura, com 600 mm de comprimento, sendo 590 mm aparentes, fixada com costura tipo travete; sobre a face externa desta correia de 40 mm de largura é fixado, a 115 mm da costura à parte central, um tirante de correia de poliamida de 25 mm de largura e 40 mm de comprimento acabado, que fixa a parte fêmea de uma fivela de abertura rápida; a fixação do tirante é feita por duas costuras tipo travete intervaladas de 12 mm. Juntamente e sobre esse tirante na posição horizontal é fixado uma correia de 25 mm de largura, ligando os tirantes de 600 mm de comprimento, e a 60 mm acima desses é fixado por costura em “X” outro tirante, confeccionado de correia de 25 mm de largura, com 800 mm de comprimento, fixado de maneira que fiquem 290 mm de sobra para cada lado.

5.2.1.4 Após a aplicação do debrum nas extremidades, durante a costura de fechamento é aplicado, na extremidade direita da parte central do cinto, um tirante confeccionado em correia de poliamida com 40 mm de largura e 550 mm de comprimento, cuja fixação é reforçada por uma costura dupla sobre o debrum; este tirante recebe a aplicação de um passador regulador duplo, e da fêmea de uma fivela de abertura rápida, cuja fixação é feita pelo passador; esta construção permite uma regulagem, até 450 mm. Os passantes da fivela e dos passadores/reguladores devem ser compatíveis com a largura da correia, admitindo-se correia de largura diferente, mas com os passantes compatíveis.

5.2.1.5 Da mesma forma, na extremidade esquerda é fixado um tirante de dimensões idênticas, que recebe a aplicação da parte macho da fivela de abertura rápida.

5.2.2 Luvas de conexão

As luvas de conexão são duas, simétricas, sendo cada uma, aplicada a uma extremidade da parte central do cinto, tendo por finalidade permitir a conexão do corpo do colete com o cinto; cada luva de conexão é confeccionada com uma peça de tecido de poliamida, com 270 mm de comprimento por 240 mm de largura, dobrada nas bordas, de modo a apresentar medidas acabadas de 250 mm de comprimento e 110 mm de largura.

5.2.2.1 Na face externa da parede externa, duas correias de náilon de 25 mm de largura, colocadas na faixa central da luva no sentido do comprimento, distantes de 25 mm, uma da outra, fixadas por sete costuras em travete, a intervalos de 38 mm, as externas a 12 mm das bordas; na borda superior de cada luva. Na face interna, reforçando as correias de 25 mm de largura são colocadas correias de 30 mm a 40 mm

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Colete Tático Tipo 2 11 / 63

de largura e 680 mm de comprimento.

5.2.2.2 Na extremidade interna, é aplicado um pequeno tirante, voltado para a parte central do cinto, confeccionado em correia de poliamida de 25 mm de largura e 70 mm de comprimento, dobrada ao meio e costurada sobre o debrum com costura em travete, apresentando um passador duplo na extremidade;

5.2.2.3 Na borda superior, quando da costura de fechamento, são aplicados três tirantes, confeccionados em correia de 25 mm de largura e 30 mm de comprimento, dobradas, passadas por argolas em forma de “D” e costuradas por costuras tipo travete além da costura de fechamento; um tirante é fixado na linha média da borda de fechamento e os demais intervalados de 70 mm; estes tirantes destinam-se à fixação e regulagem das luvas ao colete.

5.2.2.4 As luvas são completadas por dois posicionadores confeccionados em duas peças confeccionadas com correia de náilon de 25 mm de largura, sendo uma delas a correia de debrum, com 210 mm de comprimento, que é dobrada, tendo um esticador em lâmina de polipropileno no interior da dobra e apresentando uma argola em “D” em uma das extremidades; a outra correia, com 200 mm de comprimento, é costurada sobre a anterior, a 44 mm da borda argolada, e tem a extremidade livre dobrada e costurada, de modo a apresentar 155 mm de comprimento aparente.

5.2.2.5 Completam esta descrição as figuras 03, 04 e 05.

235

150

680

1738

255

35

800590

CORTE AA’

A

A’

Figura 03 – Cinto (medidas em milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 12 / 63

Figura 04 – Luvas de conexão (medidas em milímetros )

155

2825

A CORTE AA’

A’

Lâmina de polipropileno- 18mm de largura- 1mm de espessura

105

ESQUERDO DIREITO

155

2825

A

A’

105

Figura 05 – Posicionadores (medidas em milímetros)

5.3 Estojo para carregador de fuzil O estojo é constituído por uma bolsa principal com 2 (dois) compartimentos

internos e tampa.

A Bolsa é confeccionada em um pano único de tecido de poliamida 6.6 de média tenacidade de 500 Denier; é usado um segundo pano de tecido de reforço que abrange a área correspondente às paredes anterior, laterais e do fundo, e outro abrangendo a área central da tampa e até 20 mm da parte superior parede posterior; as arestas fronto-laterais são reforçadas com correias iguais às do debrum.

5.3.1 Os panos são dobrados, conformados e costurados de modo a apresentar, a peça acabada: um corpo na forma de um prisma de base retangular, com largura externa de 86 mm na linha frontal, 140 mm de altura nas faces laterais e frontal, e 56 mm de profundidade; uma tampa com 92 mm de largura e 140 mm de altura, medida a partir da linha de articulação com o corpo (continuação da parede posterior); sendo a abertura debruada com correia de poliamida de 20 mm de largura. A tampa é retangular e se ajusta conforme o tamanho dos carregadores. A tampa deverá ter as bordas debruadas. Nas costuras laterais do estojo é fixada uma peça de elástico plano, medindo 140 mm de comprimento em descanso, 25 mm de largura e 2 mm de espessura, fixado a 40 mm do limite inferior do estojo na face anterior, por costura tipo travete.

A abertura superior é recoberta pela tampa, formada a partir da borda superior da parede posterior; a tampa fecha por meio de fivela plástica, cuja parte fêmea é fixada na tampa e a oponente na parede anterior, com um tirante de correia de poliamida de 25 mm

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38

250

105

70

12

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Colete Tático Tipo 2 13 / 63

de largura. A construção permite o porte de dois carregadores, independente do calibre da munição, quer seja 7.62 ou 5.56.

A bolsa será dividida internamente por uma peça de mesmo tecido, costurada na linha média de cada lateral; as dimensões da peça divisória serão de 120 mm de altura e 162 mm de largura, de modo que, ao ser costurada, a peça fique com uma largura entre as costura, de 142 mm; quando não usada, a divisória se amolda às paredes da bolsa, de modo a permitir o uso total do espaço interno.

5.3.2 Na face externa da parede posterior são fixadas:

a) quatro peças de correias de poliamida de 25 mm de largura e 106 mm de comprimento, posicionadas no sentido da largura (transversal ao sentido da altura) da bolsa, fixadas por costuras em travete, nas extremidades e na linha média;

-a primeira correia ou superior tem sua borda superior a 185 mm do limite inferior do estojo; tem por finalidade fixar as três correias colocadas no sentido da altura, uma central, voltada para a frente da tampa, formando um tirante em cuja extremidade á fixada uma fivela plástica de abertura rápida; as outras duas, laterais, formam presilhas destinadas à fixação ao cinto ou ao corpo do colete;

-as demais correias transversais são dispostas na seguinte ordem:

- a segunda dista 25 mm da primeira;

- a terceira dista 25 mm da segunda;

- a quarta dista 25 mm da terceira.

b) duas presilhas confeccionados em correia de poliamida de 230 mm de comprimento, 25 mm de largura e 1,5 mm de espessura; são fixadas sob a correia transversal superior; na extremidade livre, a 15 mm da borda, é aplicado, em cada presilha, um botão de pressão, parte fêmea;

c) uma correia de fechamento, fixada sob a correia transversal superior e voltada para a frente do estojo.

5.3.3 No centro do fundo do estojo é aplicado um ilhós de latão com arruela.

5.3.4 Cada unidade do colete tático será provido de quatro unidades do estojo para carregador de fuzil.

5.3.5 Completam esta descrição as figuras 06 e 07.

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Colete Tático Tipo 2 14 / 63

106

185

Figura 06 – Vista frontal do estojo (medidas em mil ímetros)

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Colete Tático Tipo 2 15 / 63

Figura 07 – Vista das paredes lateral e anterior. ( medidas em

milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 16 / 63

140

56

58

5686

56

81

10

10

15

155

185

140

Figura 08 – Vista do molde de montagem.

Observação: Linha contínua vermelha significa linha de corte

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Colete Tático Tipo 2 17 / 63

5.4 Estojo para transceptor

O estojo é constituído por uma bolsa de compartimento único e uma tampa de altura regulável.

5.4.1 A bolsa é confeccionada em duas peças de tecido de poliamida, cada um tendo como reforço outro pano nas mesmas dimensões, o primeiro pano forma um suporte retangular medindo 195 mm de altura e 100 mm de largura, medidas acabadas; o segundo forma a bolsa do estojo, medindo 160 mm de largura, 145 mm de altura, medidas acabadas, o segundo pano terá acolchoamento entre as camadas de tecido, pela aplicação de uma lâmina de polietileno expandido, laminado de baixa massa específica com 2 mm de espessura.

5.4.2 A bolsa é aberta na parte superior, tendo as bordas da abertura debruadas; permite a colocação de aparelhos de transceptor de tamanhos diversos. Sua parede posterior é o próprio pano base. Nas costuras laterais da bolsa é fixada uma peça de elástico plano, medindo 140 mm de comprimento em descanso, 38 mm de largura e 2 mm de espessura, fixado a 52 mm do limite inferior do estojo na face anterior. Na face anterior da bolsa, logo acima do elástico, é fixada uma peça de fecho de contato, parte macia e um botão de pressão (parte macho), destinados ao fechamento do fecho do estojo. Apresentando debruadas as bordas da abertura do corpo e da tampa.

5.4.3 Na parte interna do pano base é costurado uma peça de fecho de contato, face macia ou pêlo, destinado a permitir a ajustagem do fecho em altura.

5.4.4 O fecho do estojo é composto de três partes: uma peça de tecido onde é fixada uma peça de fecho de contato, face áspera ou carrapicho, destinada a ajustar a altura do fecho, sobre a peça oponente fixada na face interna do pano base; uma peça de tecido onde é fixada uma peça de fecho de contato, parte áspera, e um botão de pressão, parte fêmea, para o fechamento frontal; dois cordéis de elástico redondo de 4 mm de diâmetro e 70 mm de comprimento fixado às peças do fecho, destinadas a dar tensão sobre o aparelho comunicador colocado no estojo.

5.4.5 Na face externa da parede posterior são fixados:

a) três peças de correias de poliamida de 25 mm de largura, no sentido da largura, fixadas por costuras em travete, nas extremidades e na linha média; as três correias são espaçadas de 25 mm, no sentido da altura, ficando a inferior a 40 mm da linha do fundo do corpo;

b) dois tirantes de fixação, confeccionados em correia de náilon, tipo debrum, de 380 mm de comprimento, 25 mm de largura, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 135 mm de comprimento e 15 mm de largura e 1 mm de espessura; na extremidade livre do tirante, a 15 mm da borda, é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 170 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 10 mm da borda superior do corpo; esses tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete ou ao cinto;

c) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 15 mm do limite inferior do corpo e a 30 mm da lateral, para fechamento dos tirantes de fixação acima;

5.4.6 No centro da parede inferior do estojo é aplicado um ilhós de latão com arruela.

5.4.7 Completam esta descrição as figuras 08 e 09.

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Colete Tático Tipo 2 18 / 63

FECHO DE CONTATO FACE ÁSPERA

FECHO DE CONTATO FACE ÁSPERA

CORDEL ELÁSTICO 150mmDE COMPRIMENTO

BOTÃO DE PRESSÃO

FECHO DE CONTATO FACE MACIA

VELCRO PARTE PÊLO

CORTE AA’

ELÁSTICO PLANO MEDINDO:- 150mm de comprimento em descanso- 38mm de largura- 2mm de espessura

A

A’

38

15

55

52

65

100

145

50

195

Figura 08 – Vista da parede anterior (medidas em milímetros)

Figura 09 – Vista da parede posterior (medidas em m ilímetros)

5.5 Estojo de uso geral nº 1

Confeccionado em uma peça única de tecido de poliamida, com forro do mesmo tecido e formato; dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar um corpo na forma aproximada de um prisma de base retangular, com medidas de 176 mm de largura na face frontal, 190 mm de largura total na parede posterior, 160 mm de altura na linha vertical média da parte frontal, e 180 mm junto à lateral da parede posterior e 80 mm de profundidade; fechada por tampa tipo caixa com 180 mm de largura e 85 mm de profundidade; apresenta debruadas as bordas da abertura do corpo e da tampa e sobre as costuras das laterais sobre as bordas laterais da parede posterior.

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Colete Tático Tipo 2 19 / 63

5.5.1 O fechamento é realizado por meio de tirantes em correia de poliamida de 25 mm de largura e fivela de abertura rápida, ajustável, sendo a parte fêmea fixada na tampa e a parte macho passada por uma correia de 170 mm de comprimento, 25 mm de largura; com a extremidade livre dobrada a 10 mm da ponta e costurada de modo que a ponta dobrada fique voltada para a face do estojo;

5.5.2 Na face externa da parede posterior são fixados:

a) quatro peças de correias de poliamida de 25 mm de largura, posicionadas no sentido da largura da bolsa, fixadas por costuras em travete, conforme disposto na Figura 11;

� a primeira correia ou superior tem sua borda superior a 180 mm do limite inferior do estojo; tem por finalidade fixar as duas correias colocadas no sentido da altura, formando presilhas destinadas à fixação ao cinto ou ao corpo do colete;

� as demais correias transversais são dispostas na seguinte ordem:

- a segunda dista 25 mm da primeira;

- a terceira dista 25 mm da segunda;

- a quarta dista 25 mm da terceira.

b) duas presilhas, confeccionados em correia de poliamida de 230 mm de comprimento, 25 mm de largura e 1,5 mm de espessura; são fixadas sob a correia superior; na extremidade livre, a 15 mm da borda, é aplicado, em cada presilha, um botão de pressão, parte fêmea;

c)Dois botões de pressão (parte macho ou espiga), fixados a 42,5 mm do limite inferior do corpo e a 37,5 mm da linha vertical central, para fechamento dos tirantes de fixação acima;

5.5.3 Em cada parede lateral do corpo do estojo, é aplicado por costura simples, internamente, um esticador feito com uma peça de lâmina de polipropileno semi-rígido, com 1 mm de espessura, na forma de um trapézio retângulo, com o lado menor de 120 mm e o maior de 145 mm.

5.5.4 No centro da parede inferior é fixado um ilhós de latão com arruela.

5.5.5 O estojo se destina a portar até 150 Car 7.62 (MAG), dispostos em fita de elos; alternativamente, pode portar outro qualquer material.

5.5.6 Completam esta descrição as figuras 10 e 11.

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Colete Tático Tipo 2 20 / 63

180

176

190

180

80

85

80

160

30

Figura 10 – Vista do estojo em perspectiva (medidas em milímetros)

Tampa “transparente” para permitir visão da montagem

50

186

180

190

180

85

230

25

38

38

Fig 11 – Vista da parede posterior (medidas em mm)

Tampa levantada

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Colete Tático Tipo 2 21 / 63

50

186

180

190

85

25

3838

60

230

180

30

80

85

176

160180

80

710

80

110

80

Figura 11ª – Molde e montagem – as linhas vermelhas contínuas indicam cortes

5.6 Estojo de uso geral nº 2

Confeccionado em uma peça única de tecido de poliamida, com forro do mesmo tecido e formato, dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar um corpo na forma aproximada de um prisma de base retangular, com medidas de 130 mm DCE largura na parede posterior e 116 mm na parede frontal, 125 mm de altura na linha vertical média da parte frontal e 145 mm, junto à lateral da parede posterior, e 74 mm de profundidade; uma tampa tipo caixa, com 130 mm de largura e 75 mm de profundidade, apresentando as bordas da abertura do corpo e da tampa debruadas.

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Colete Tático Tipo 2 22 / 63

5.6.1 O fechamento é realizado por meio de tirantes em correia de poliamida de 25 mm de largura e fivela de abertura rápida, ajustável; a parte fêmea é fixada na tampa e a parte macho passada por uma correia de 170 mm de comprimento, fixada a 10 mm da extremidade superior do estojo, com a extremidade livre dobrada a 10 mm da ponta e costurada de modo que a ponta dobrada fique voltada para a face do estojo.

5.6.2 Na parede posterior são fixados:

a) duas peças de correias de poliamida de 25 mm de largura e 128 mm de comprimento, colocadas no sentido da largura, fixadas por costuras em travete e espaçadas conforme indicado na Figura 13;

b) dois tirantes de fixação, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, tipo debrum, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 95 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre do tirante, a 18 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 135 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 10 mm da borda superior do corpo e a 50 mm distantes entre si; esses tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete;

c) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 25 mm do limite inferior do corpo, para fechamento dos tirantes de fixação acima.

5.6.3 Em cada parede lateral do corpo do estojo, é aplicado por costura simples, internamente, um esticador feito com uma peça de lâmina de polipropileno semi-rígido, com 1 mm de espessura, na forma de um trapézio retângulo, com o lado menor de 115 mm e o maior de 135 mm.

5.6.4 No centro da parede inferior é aplicado um ilhós de latão com arruela.

5.6.5 O estojo se destina a portar até 75 Car 7.62 (MAG) dispostos em fita de elos metálicos; alternativamente, pode portar outro qualquer material.

5.6.6 Completam esta descrição as figuras 12 e 13.

80

78

145

30

74

116

130

Reforço interno lâmina de polipropileno

Correia de náilon- 170 mm de comprimento- 25 mm de largura

125

Figura 12 – Vista do estojo em perspectiva (medidas em milímetros)

Tampa transparente para mostrar detalhes de montagem

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Colete Tático Tipo 2 23 / 63

XXXXXXXXXXXXXXXX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

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XX

XX

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XX

XX

XX

XX

XX

XX

135

25

25

25

3838

50

60

145

Figura 13 – Vista da parede posterior (medidas em m ilímetros)

5.7 Estojo de uso geral nº 3

Confeccionado em uma peça única de tecido de poliamida, dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar um corpo na forma aproximada de um prisma de base retangular, com medidas de 65 mm de largura e 120 mm de altura e profundidade variável, com 50 mm na altura do fundo e 60 mm junto à abertura, uma tampa reta, com 70 mm de largura e 120 de comprimento apresentando as bordas da abertura do corpo e da tampa debruadas.

5.7.1 O fechamento é realizado por meio de tirantes em correia de poliamida de 25 mm de largura e fivela de abertura rápida, ajustável; a parte fêmea é fixada na tampa e a parte macho passada por uma correia de 170 mm de comprimento.

5.7.2 Na face externa da parede posterior são fixados:

a) três correias de poliamida de 25 mm de largura e 86 mm de comprimento, fixadas no sentido da largura do estojo, por costuras em travete, nas extremidades e na linha média, conforme Figura 15;

b) duas presilhas são confeccionados em correia de poliamida de 155 mm de comprimento, 25 mm de largura e 1,5 mm de espessura; são fixadas sob a correia transversal superior; na extremidade livre, a 17 mm da borda, é aplicado, em cada presilha, um botão de pressão, parte fêmea;

c) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 48 mm do limite inferior do corpo, para fechamento dos tirantes de fixação acima;

5.7.3 No centro da parede inferior do estojo é aplicado um ilhós de latão com arruela.

5.7.4 O estojo se destina a portar qualquer tipo de granada química; pode também transportar munição não letal, ou outro qualquer material.

5.7.5 Completam esta descrição as figuras 14 e 15.

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Colete Tático Tipo 2 24 / 63

36

Figura 14 – Estojo visto de frente (medidas em milí metros)

50

66

160

135

60

86

155

Figura 14 A – Estojo visto em perspectiva

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Colete Tático Tipo 2 25 / 63

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38

25

60

Figura 15 – Vista da parede posterior (medidas em m ilímetros)

5.8 Estojo para granada de mão, duplo

O estojo para granada de mão é um conjunto de dois casulos, fixados sobre uma base de tecido, permitindo o transporte de duas granadas de mão M3 ou M4.

5.8.1 A base de tecido é confeccionada com uma peça de tecido de poliamida 6.6, de média tenacidade, CORDURA 500, com reforço de uma lâmina de plástico, dobrada, conformada e costurada, de modo a apresentar um retângulo com medidas acabadas de 112 mm de largura e 125 mm de altura.

5.8.2 Os casulos têm construção idêntica, cada casulo é confeccionado em uma peça única de tecido, dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar um corpo na forma de um aproximadamente cilíndrica, com medidas de 56 mm de largura, 90 mm de altura e 52 mm de profundidade, uma tampa reta, costurada no fechamento da base de montagem, com 56 mm de largura, e 115 mm de comprimento aparente, com as bordas debruadas.

5.8.3 As peças que formam os casulos são dobradas para fora, nas bordas superiores e inferiores, de modo que o interior dos casulos fiquem lisas (V. Fig 16ª).

5.8.4 O fechamento é realizado por meio de tirantes em correia de poliamida de 20 mm de largura e fivela de abertura rápida, ajustável, sendo a parte fêmea fixada na tampa e a parte macho passada por uma correia de 150 mm de comprimento, fixada a 12 mm do limite inferior do casulo.

5.8.5 Na parte inferior de cada casulo é fixada uma correia costurada na face anterior e na base, de modo a limitar a profundidade do casulo a 52 mm.

5.8.6 Sobre a base e coincidindo com a linha média de cada casulo, é aplicada uma correia de 25 mm de largura e 50 mm de comprimento, costurada pelas bordas laterais na posição vertical, de modo a apresentar uma largura de 22 mm após a costura, e propiciando um alojamento para fixar a alavanca de acionamento.

5.8.7 Sobre a face posterior da base de montagem, são fixados, antes da fixação dos alvéolos:

a) três correias de poliamida de 25 mm de largura e 112 mm de comprimento, fixadas no sentido da largura do conjunto, por costuras em travete, conforme figura 17;

b) dois tirantes de fixação, a 40 mm de distância um do outro, confeccionados em

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Colete Tático Tipo 2 26 / 63

correia de poliamida de 25 mm de largura; a 17,5 mm da extremidade livre do tirante, é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 135 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 5 mm da borda superior da base de montagem; esses tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete ou ao cinto;

c) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 12,5 mm do limite inferior da base;

5.8.8 Completam esta descrição as figuras 16, 16ª, 17 e 17ª.

112

120

115

10

60

20

B’

A A’

B

Figura 16 – Vista frontal do estojo (medidas em mil ímetros)

Detalhes da montagem da base de montagem e tampa

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Colete Tático Tipo 2 27 / 63

Figura 16A – Vista em perspectiva

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Colete Tático Tipo 2 28 / 63

125

60

25

135

40

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Figura 17 – Vista da parede posterior (medidas em milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 29 / 63

CORTE AA’

Correia limitadora

52

10

60

20

CORTE BB’

56

112

PARA FORA

Figura 17ª – Detalhes de montagem ( V. Fig 16)

5.9 Estojo para carregador de pistola, duplo

Confeccionado em uma peça única de tecido de poliamida, cortada em formato peculiar, forrada com uma peça com as mesmas dimensões, tendo um acolchoamento entre as camadas de tecido, pela aplicação de uma lâmina de polietileno expandido laminado de baixa densidade, com 2 mm de espessura; a peça multicamada resultante, é debruada, dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar dois compartimentos, cada um com sua tampa individual e cada um com medidas de 65 mm de largura e 100 mm de altura na lateral e 110 mm na linha média, e tampa reta com 60 mm de largura e 140 mm de comprimento, a partir da lateral; todas as bordas da abertura da tampa e das laterais são debruadas.

5.9.1 O fechamento é realizado por meio de fecho de contato e botão de pressão, ficando a parte fêmea do botão aplicada a 15 mm da extremidade da tampa e uma peça de fecho de contato parte pêlo de 25 mm de largura e 50 mm de comprimento, aplicada em seguida do botão; e uma peça do lado gancho, na face externa da parede anterior dos compartimentos, na largura da peça, fixada a 65 mm da borda inferior; e por dois botões de pressão (lado macho), fixados a 60 mm da borda inferior, na linha média vertical de cada compartimento. A 45 mm do limite superior da tampa, deve ser fixada uma correia de 25 mm de largura por 60 mm de comprimento como reforço do botão de pressão e puxador da tampa.

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Colete Tático Tipo 2 30 / 63

5.9.2 Na face externa da parede posterior, são aplicados:

a) uma correia de poliamida de 25 mm de largura e 70 mm de comprimento, fixadas no sentido da altura do estojo, por costuras em travete, nas extremidades e na linha média; no sentido da altura, ficando a 70 mm da linha da borda lateral direita do estojo, visto pela parede posterior;

b) dois tirantes de fixação, distanciados de 5 mm, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, tipo debrum, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 65 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre do tirante, a 15 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 100 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 15 mm da borda lateral esquerda do estojo, visto pela parede posterior; esses tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete ou ao cinto;

c) dois botões de pressão (parte macho), são fixados a 30 mm da borda lateral direita do estojo, visto pela retaguarda, para fechamento dos tirantes de fixação acima.

5.9.3 No limite inferior de cada compartimento será aplicado um ilhós com arruela.

5.9.4 Completam esta descrição as figuras 18 e 19 e 20.

100110

140

60

VELCROPARTE GANCHO

VELCROPARTE PÊLO

25

25

15

60

30

60

130 Figura 18 – Vista frontal do estojo (medidas em mil ímetros)

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Colete Tático Tipo 2 31 / 63

60130

110 100

140

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vvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvv

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vvvvvvvvvvv

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vvvvvvvvvvv

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13015

15

3565

90

85

Figura 19 – Vista da parede posterior (medidas em milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 32 / 63

60130

150

110100

100

140

23

Figura 20 – Vista do molde debruado, antes da dobra

5.10 Bolsa para máscara contra gases

Bolsa no formato aproximado de um prisma de base retangular, confeccionada em quatro peças de tecido de poliamida, sendo uma para formar o fundo e as laterais, outra formando a parede anterior, outra a parede posterior e a última formando a tampa.

5.10.1 A bolsa acabada tem 210 mm de largura, 310 mm de altura e 125 mm de profundidade, sendo todas as costuras de união, exceto da tampa, realizadas pelo avesso.

5.10.2 A tampa é fixada a 15 mm da borda superior da parede posterior, com costura em máquina de duas agulhas.

5.10.3 À parede posterior são fixados:

a) duas peças de correia de poliamida de 25 mm de largura, com 180 mm de comprimento, fixadas no sentido da largura da bolsa, uma superior a 25 mm da borda superior da parede e a outra a 6 mm de distância e abaixo da primeira, fixadas pelas extremidades, a 5 mm das pontas e a cada 38 mm, por costura

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Colete Tático Tipo 2 33 / 63

travete;

b) dois tirantes de fixação, fixados a 10 mm da borda da correia superior acima citada, distanciados entre si de 120 mm e confeccionados em correia de náilon de 25 mm de largura, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 70 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre do tirante, a 15 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 115 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 30 mm da borda superior; os tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete ou ao cinto;

c) dois botões de pressão (parte macho), para fechamento dos tirantes de fixação acima, fixados a 117 mm de distância da borda superior da bolsa e a 32,5 mm das laterais; os botões devem ser fixados sobre um reforço de correia de poliamida com 25 mm de largura e 32 mm de comprimento, no mínimo.

5.10.4 Um sistema de acoplamento ao cinto, costurado com costura em “X”, sobre a parte média vertical da parede superior, após a fixação da tampa, e fixada sobre a correia superior e debrum da tampa;

5.10.5 O tirante de fixação ao cinto é confeccionado a partir de uma correia de poliamida de 56 mm de largura e 460 mm de comprimento, dobrada de modo a formar um segmento de 280 mm e outro de 180 mm;

5.10.6 O segmento menor fica justaposto à tampa e recebe ma sua extremidade, na face voltada para a tampa, uma peça de fecho de contato, face pêlo, na largura da correia e com 85 mm de comprimento;

5.10.7 O segmento maior recebe a aplicação em sua extremidade e face voltada para a tampa, de uma peça de fecho de contato, face carrapicho, na largura da correia e com 85 mm de comprimento; e, na face oposta da correia, são fixados:

a) uma peça de correia de poliamida de 25 mm de largura, de 130 mm de comprimento, dobrada sobre si mesma com as extremidades para trás e costurada pelas extremidades, junto à linha média, a 5 mm das pontas, e costurada na linha média, de modo a formar dois passadores de 35 mm de passagem cada;

b) dois tirantes de fixação, distanciados de 5 mm, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, tipo debrum, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 65 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre do tirante, a 15 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 115 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 100 mm da extremidade livre da correia base; esses tirantes funcionam como charneiras para fixação da peça ao corpo do colete ou cinto;

c) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 95 mm da extremidade livre da correia base, para fechamento dos tirantes de fixação acima.

5.10.8 Nas costuras da união da peça de tecido formadora das laterais (e fundo) com a formadora da parede posterior da bolsa, são fixados dois tirantes de cada lado, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, sendo:

a) Um fixado a 10 mm da linha do limite inferior da bolsa e o outro a 110 mm da mesma linha, em ambos os lados;

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Colete Tático Tipo 2 34 / 63

b) dois tirantes fixados à esquerda de quem olham a bolsa pela parede posterior, feitas com peças de correia de 100 mm de comprimento, dobradas ao meio antes de costuradas, e guarnecidas da parte fêmea de uma fivela de abertura rápida;

c) dois tirantes fixados à direita de quem olham a bolsa pela parede posterior, feitas com peças de correia de poliamida de 25 mm de largura e 700 mm de comprimento, passados pelas partes machos de fivelas de abertura rápida.

5.10.9 Na parede anterior da bolsa são fixados dois tirantes formados com peças de correia de poliamida de 25 mm de largura e 200 mm de comprimento, com a extremidade fixa costurada a 20 mm da linha inferior da bolsa, com duas costuras e tendo a extremidade livre dobrada a 10 mm da ponta e costurada em travete; os tirantes distam de 80 mm entre si, e cada um terminando pela peça macho de uma fivela de abertura rápida; destinam-se a fechar a bolsa, em conexão a tirantes antagonistas fixados na tampa.

5.10.10 A borda superior da bolsa, ou abertura, é dobrada com uma dobra de 20 mm e costurada a 15 mm da borda formada pela dobra; sobre a dobra, na faixa correspondente às paredes lateral e anterior, é aplicada 8 ilhoses de latão, com arruela, sendo os das extremidades aplicados a 30 mm da união com a parede posterior e os demais a intervalos iguais; os ilhoses são passados por uma luva de cordel trançada, com 720 mm de comprimento, fixados nas extremidades na costura da tampa e passado na parte média por uma presilha de mola e com um nó após passada a presilha. O sistema formado pelos ilhoses e luva de cordel permite estreitar a abertura da bolsa.

5.10.11 A tampa é formada por uma peça única de pano e tem um formato peculiar, apresentando uma parte posterior com 30 mm de altura e 200 mm de largura, costurada ao corpo; uma parte superior com 210 mm de largura na parte mais larga e 120 de profundidade; lateral com 30 mm de altura junto à junção da tampa com a parede lateral e de 80 mm junto à face frontal; parte frontal, com largura máxima de 210 mm e 165 mm de altura, com as bordas inferiores arredondadas. As bordas da tampa são debruadas.

5.10.12 Sobre a tampa são aplicados, por meio de costuras dois tirantes feitos em correia de poliamida de 25 mm de largura e 100 mm de comprimento, dobrados pelas metades e passados por partes fêmeas de fivelas de abertura rápida, a 65 mm da extremidade livre da tampa e a 80 mm de distância um do outro.

5.10.13 Completam esta descrição as figuras 21 e 22.

330

216

40

125

210

25 40

TIRANTE180mm de comprimento25mm de largura310

Figura 21 – Vista da bolsa em perspectiva (medidas em milímetros)

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Colete Tático Tipo 2 35 / 63

A

A’

AA’

310

135

275

25

15

120100

125

117

120180

15

32

175

150

56280

180

105

10

150

50

210

216

44

Figura 22 – Vista da parede posterior (medidas em m ilímetros)

5.11 Mini-mochila de assalto

Mochila de bolsa única, aberta na parte superior, confeccionada por uma peça de tecido que compõe o fundo, a frente, as costas e as laterais, fechada por uma tampa, confeccionada com outra peça de tecido.

5.11.1 A mochila acabada apresenta 240 mm de largura, 250 mm de altura (exceto a tampa), profundidade de 140 mm. A bolsa é debruada na borda da abertura e na tampa, em toda a borda. Todas as costuras de união, exceto da tampa, são realizadas pelo avesso.

5.11.2 A borda traseira da tampa é fixada 15 mm abaixo da borda superior da parede posterior da bolsa, com costura em máquina de duas agulhas.

5.11.3 Nas paredes posterior, laterais, anterior e inferior, faces externas, são fixados:

a) sobre a borda superior da parede posterior, a tampa da mochila;

b) sobre a parede posterior, dois tirantes confeccionados com correia de poliamida de 25 mm de largura e 180 mm de comprimento acabado, passado, cada um, pela parte macho de uma fivela de abertura rápida, com a conexão voltada para cima; a extremidade fixa do tirante dista 55 mm da borda superior e os tirantes distam entre si, de 110 mm, para conexão ao colete;

c) uma correia de poliamida de 56 mm de largura e cerca de 500 mm de comprimento, aplicada a 85 mm da borda superior, em toda a largura da parede posterior e prosseguindo pelas laterais da bolsa até a costura das laterais com a

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Colete Tático Tipo 2 36 / 63

parede anterior; a aplicação é realizada com costuras retas, junto às uniões entre as paredes e as demais conforme indicado nas figuras 23 e 24;;

d) dois tirantes de fixação, fixados quase no limite lateral da parede posterior, distanciados de 170 mm, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, tipo debrum, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 70 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre do tirante, a 15 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 125 mm, a partir da extremidade fixa, colocada a 65 mm da borda superior; os tirantes funcionam como charneiras para fixação da mochila ao cinto ou a outros dispositivos;

e) dois passadores de correia, confeccionados em correia de poliamida com 25 mm de largura, e 55 mm de comprimento, fixados na parede posterior, cada um com uma das extremidades fixada na costura de união com a lateral, reforçada por costura junto à união e a outra a 5 mm da extremidade oposta; ambos os passadores são localizados a 65 mm da borda superior;dois passadores, cada um confeccionado com uma peça em fecho de contato de 25 mm de largura e 80 mm de comprimento, sobrepostos às faces áspera e macia em 30 mm de comprimento, fixadas à parede posterior por costura em “X”, ficando, de cada lado, uma sobra de 50 mm para comporem o passador; são fixados a 20 mm da borda inferior;

f) um porta-etiqueta, guarnecido com debrum e aberto do lado direito de quem vê a mochila por trás; o porta etiqueta tem 100 mm de largura e 70 mm de altura, sendo confeccionado em lâmina de PVC cristal automotivo;

g) sobre a parede posterior são fixadas por costuras, a 215 mm da borda superior, as extremidades de dois tirantes, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura e 450 mm de comprimento, que distam 110 mm entre si cuja extremidade livre é passada por um fivela de abertura rápida, parte macho, que vai se unir à extremidade dos tirantes fixados na parede anterior da bolsa.

h) Ainda sobre a parede posterior, a 210 mm da borda superior, são fixadas por costura retangular, dois passadores confeccionados com fecho de contato, parte macia e carrapicho , ambos com 80 mm, costurados em oposição, de modo a comporem um sistema com 130mm de comprimento, que uma vez dobrado sobre si mesmo, com o carrapicho sobre a parte macia, formam um passador de aproximadamente 40 mm.

5.11.4 Sobre a parede anterior são fixados dois tirantes, em correia de poliamida de 25 mm de largura que são fixados por costura em “X”, a 210 mm da borda superior, com as extremidades inferiores fixando cada, uma fivela de abertura rápida, parte fêmea; os tirantes guardam entre si 140 mm de distância e apresentam comprimento de 310 mm desde a fixação até a extremidade livre sobre a parede anterior; suas extremidades livres são passadas, cada uma, por uma fivela de abertura rápida, parte macho, destinada ao fechamento da mochila, em conexão às fivelas fixadas à tampa.

5.11.5 No fundo da mochila, linha média, a 110 mm entre si e a 70 mm das linhas de união com as paredes, anterior e posterior, são fixados dois ilhoses de latão com arruelas.

5.11.6 A tampa da mochila tem formato peculiar, e possui 250 mm de largura, altura de

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Colete Tático Tipo 2 37 / 63

35 mm na parte traseira e 25 mm nas laterais dianteiras, e comprimento de 195 mm. Na tampa são aplicados:

a) uma peça em correia de poliamida de 25 mm de largura, com 200 mm de comprimento, fixada no sentido da largura da tampa, a 15 mm de distância da borda posterior daquela, por costuras nas extremidades, formando uma alça;

b) duas peças de correia de poliamida de 25 mm de largura, com 180 mm de comprimento acabado, costuradas no sentido do comprimento da tampa, desde a borda posterior da tampa, a 140 mm de distância uma da outra, em direção à borda frontal, onde cada peça fixa uma fivela de abertura rápida, parte fêmea;

c) uma tira do mesmo tecido da mochila, debruada, costurada sobre as laterais, com o mesmo formato da lateral, deixando aberta (sem costura) a parte inferior, e sobre o qual são aplicados, dispostos no sentido do comprimento e a 15 mm da borda inferior, cinco ilhoses de latão com arruela, com diâmetro interno de 4 mm a 5 mm.

5.11.7 Completam esta descrição as figuras 23, 24 e 25. A figura 25 mostra pormenores da montagem da tampa, inclusive os setores de 90 º e 45 º, a serem dobrados para a realização das costuras que darão o formato à tampa.

240

140

250

140

250

240

140140

Figura 23 – Vista da mochila em perspectiva (medida s em milímetros)

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215

856555

110

250

240

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

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vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv170

135

vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

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vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

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Figura 24 – Vista da parede posterior (medidas em m ilímetros)

À direita, medidas e detalhe da posição da tampa

35

145

45

35250

90º

140

225

45º

25

320

15

Figura 25 – Detalhes de montagem da tampa

5.12 Coldre de saque rápido

5.12.1 O coldre é formado pelo corpo e pela integração ao corpo de diversos dispositivos, que são: fecho tipo saque rápido; o extensor; o estojo para carregador; e

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Colete Tático Tipo 2 39 / 63

duas correias de fixação à coxa.

5.12.2 Quando solicitado, poderá ser fornecido em versão para aplicação sobre o corpo do colete, não apresentando, então, extensor nem correias de fixação à coxa, mas terá sistema de fixação na parte traseira (charneiras), para acoplamento às correias utilitárias do corpo do colete.

5.12.3 O corpo é formado por uma lâmina de material plástico expandido, laminado, de células fechadas, à qual são coladas duas peças de tecido de náilon, uma em cada face; a lâmina plástica e as peças de tecido têm formato peculiar, altura máxima de 200 mm e largura máxima de 280 mm; na face externa, na linha média da largura, como reforço, é aplicada uma correia de poliamida de 25 mm de largura e 200 mm de comprimento; antes de dobrado, o conjunto formador assim formado é debruado em toda a borda e recebe a aplicação de:

a) na face externa, na parte média da largura a 40 mm do limite inferior, é fixado um estojo para carregador de pistola, confeccionado em uma peça única de tecido, formando corpo e tampa dobrado e costurado de modo que o estojo acabado fica com dimensões úteis de 42 mm de largura, 27 mm de profundidade e 100 mm de altura; o fechamento é realizado por fecho de contado, sendo o lado pêlo fixado na tampa e a parte carrapicho em toda parte frontal da parede do estojo;

b) um dispositivo do tipo fecho de saque rápido, constituído de três partes, todas confeccionadas em correia de poliamida de 25 mm de largura:

• a primeira é confeccionada com correia do tipo debrum, com 130 mm de comprimento, dobrada pela metade do comprimento, tendo um talão esticador de plástico rígido e um botão de pressão, parte fêmea, este aplicado a 45 mm da borda livre, costurada na face externa do conjunto formador, junto à borda externa superior e a 60 mm da linha central da largura, de modo a sobressair do corpo uma parte com cerca de 44 mm de comprimento; o talão esticador permite abrir o dispositivo com facilidade;

• a segunda é confeccionada com correia de poliamida medindo 120 mm de comprimento acabado, apresentando um botão de pressão, parte macho, a 25 mm de uma extremidade; na outra extremidade é fixado um passador / ajustador;

• a terceira parte é uma correia com 170 mm de comprimento, tendo uma das extremidades fixada por costuras à face externa, porém em oposição à primeira parte, com a ponta a 70 mm da borda inferior do corpo e a 45 mm da linha média da largura; une-se ao passador ajustador, permitindo a regulagem do comprimento do dispositivo.

5.12.4 Extensor

5.12.5 O extensor é confeccionado em correia de poliamida de 56 mm de largura e que se destina a ligar o coldre ao cinto do equipamento; é confeccionado com duas peças de correia, uma com 180 mm e outra com 285 mm de comprimento, sobrepostas e coincidindo as extremidades inferiores, que então são costuradas juntas ao conjunto formador do corpo, sobre a face externa da parte que ficará em contato com o corpo do usuário, a 35 mm da linha média da largura e a 145 mm da borda inferior;

5.12.6 sobre a correia menor, na face voltada para fora, é fixada uma peça de fecho de contato, lado áspero ou carrapicho, na largura da correia e com 85 mm de comprimento, e uma peça de capa trançada de cordel de náilon, com 380 mm de comprimento, fixada logo abaixo da peça de fecho de contato pela parte central, em toda a largura da correia;

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Colete Tático Tipo 2 40 / 63

este cordel destina-se ao uso com cinto de campanha convencional, permitindo a ancoragem aos ilhoses do cinto;

5.12.7 sobre a correia maior, na face voltada para fora é fixada uma peça de fecho de contato, lado macio ou pêlo, na largura da correia e com 85 mm de comprimento;

5.12.8 sobre a correia maior, na face voltada para dentro, são fixados:

a) a 100 mm da extremidade livre, dois tirantes de fixação, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura, tipo debrum, dobrada no sentido do comprimento e então costurada pelas bordas laterais, tendo, no interior, um esticador em lâmina de plástico semi-rígido, com 100 mm de comprimento e 15 mm de largura; na extremidade livre de cada tirante, a 15 mm da ponta, é aplicado, um botão de pressão, parte fêmea; cada tirante acabado tem o comprimento total de 130 mm, a partir da extremidade fixa; esses tirantes funcionam como charneiras;

i) dois botões de pressão (parte macho), fixados a 195 mm da extremidade livre da correia base, para fechamento dos tirantes de fixação acima;

j) uma correia de náilon de 25 mm de largura e 130 mm de comprimento, fixada no sentido transversal, a 115 mm da borda livre, costurada pelas extremidades e pela linha média do comprimento, de modo a formar dois passadores de 35 mm cada.

5.12.9 As correias de fixação à coxa são iguais; são confeccionadas em correia de poliamida de 25 mm de largura, em duas partes; uma correia é fixada a 20 mm da borda inferior do corpo, e a outra a 50 mm acima da anterior; cada correia é dividida em duas partes, sendo uma delas um tirante que fixa a parte fêmea de uma fivela de abertura rápida; e a outra é um tirante composto por uma peça de fita elástica de 25 mm de largura, que fixa um passador duplo plástico (ou elo retangular singelo), ao qual é fixada uma peça de correia de náilon com 690 mm que costurada no passador, resulta em uma peça acabada com 650 mm de comprimento; sobre esta peça de correia são costuradas duas peças de fecho de contato, uma do lado áspero ou carrapicho, costurada junto à extremidade, com 125 mm de comprimento e a outra com 200 mm de comprimento, é fixada a 42 mm de distância da primeira.

5.12.10 O conjunto formador é então dobrado e costurado para obter-se o formato definitivo.

5.12.11 Completam esta descrição, as figuras 26 e 27.

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Colete Tático Tipo 2 41 / 63

Figura 26 – Face externa do coldre (medidas em milímetros)

largura

Figura 27 – Face interna do coldre (medidas em milí metros)

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Colete Tático Tipo 2 42 / 63

5.13 Cantil Flexível

O cantil flexível, também conhecido como “camel back”, consta de uma bolsa e de um reservatório feito de lâmina plástica flexível, além de uma bolsa menor, na parte inferior.

5.13.1 A bolsa do cantil é confeccionada com o mesmo tecido usado nos estojos, em uma construção multicamadas. As paredes externas são construídas em tecido e as internas em malha de urdume aerada, tendo, entre as duas, uma lâmina de polietileno expandido laminado, “cross-linked”, células fechadas, impermeável, auto-extinguível, densidade de 30 kg/m³. As duas paredes multicamadas são costuradas pelo avesso, debruadas e, depois, viradas para o direito, apresentando dimensões acabadas de 420 mm de altura e 215 mm de largura; no alto da parede traseira é aplicado um ilhós com 16 mm de diâmetro interno, para permitir a passagem da mangueira de aspiração do reservatório. Nas laterais inferiores possui tirantes em correia de 25 mm de largura e 500 mm de comprimento acabado, destinados a conexão com as alças, por meios de fivela plástica de abertura rápida.

5.13.2 A bolsa é aberta na parte superior e parcialmente nas laterais, sendo fechada por fecho-éclair. Apresenta duas alças fixas para o porte como uma mochila. As alças são construídas no mesmo sistema multicamadas da bolsa do reservatório e apresenta 60 mm de largura e 350 mm de comprimento; na parte inferior apresentam um tirante de correia de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento acabado, tendo na extremidade superior uma argola em “D” e na outra, inferior, uma fivela plástica de abertura rápida.

5.13.3 A bolsa do reservatório apresenta na parte externa, inferior, uma bolsa menor, do mesmo tecido externo, cuja parede posterior é a face externa da parede frontal, sendo costurada na mesma operação da formação da bolsa do reservatório; apresenta 200 mm de altura e 205 mm de largura e aproximadamente 70 mm de espessura; possui abertura nas faces superior e laterais, fechada por fecho-éclair.

5.13.4 O reservatório tem formato aproximadamente retangular, possui uma abertura circular superior, larga, para permitir uma fácil higienização, fechada com uma tampa plástica hermética, e uma abertura inferior dotada com uma mangueira de aspiração, com bocal dotado de válvula do tipo acionável por mordida. Entre produtos de diversas origens, pode-se citar o Modelo OMEGA 70 oz (2 litros), da CAMELBAK como um produto adequado à finalidade.

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Colete Tático Tipo 2 43 / 63

Figura 28 – Cantil Flexível, vistas dianteira e lat eral

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Colete Tático Tipo 2 44 / 63

Figura 29 – Can til flexível, vista traseira

5.14 Estojo para granada de mão, singelo

Confeccionado em uma peça única de tecido de poliamida, dobrada, conformada e costurada de modo a apresentar: um compartimento na forma aproximada de um prisma de base retangular, com 50 mm de largura e 45 mm de profundidade e 85 mm de altura; na parede posterior apresenta medidas de 70 mm de largura e 120 mm de altura;; a parede frontal e as laterais são dubladas com um a peça do mesmo tecido do estojo; uma tampa em concha, com fechamento lateral, 52 mm de largura e 103 mm de comprimento, desde a articulação, apresentando as bordas da tampa debruadas; a tampa é reforçada com a dobra de pano representada em cinza escuro na figura 24.

5.14.1 O fechamento é realizado por meio de fecho de contato de 50 mm de largura, aplicado na área indicada na figura 24, após a dobragem e aplicação do debrum da tampa; e dois botões de pressão, sendo os receptáculos fixados na tampa e as espigas na parede anterior do estojo.

5.14.2 Na face externa da parede posterior são fixados:

a) três correias de poliamida de 25 mm de largura e 65 mm de comprimento, fixadas no sentido da largura do estojo, por costuras em travete, nas extremidades;

b) dois tirantes de fixação, confeccionados em correia de poliamida de 25 mm de largura e 135 mm de comprimento, fixadas a 5 mm da borda superior da parede posterior; na extremidade livre de cada tirante, a 15 mm da borda é aplicado, em cada tirante, um botão de pressão, parte fêmea; a parte oponente é fixada sobre a correia transversal inferior; cada tirante acabado tem o comprimento total de 130 mm, a partir da extremidade fixa, e distam 6 mm entre si; esses tirantes servem para fixação da peça ao corpo do colete ou ao cinto;

5.14.3 No centro da parede inferior do estojo é aplicado um ilhós de latão com arruela.

5.14 4 Na parte interna é aplicada verticalmente uma correia de 25 mm de largura e 50 mm de comprimento, costurada pelas laterais e formando um bojo, de modo que a largura final fique com 20 mm a 22 mm, destinando-se a fixar a alavanca do capacete da granada.

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Colete Tático Tipo 2 45 / 63

Completam esta descrição as figuras 21, 22, 23 e 24.

Figura 30 – Estojo – vista frontal

120

70

45 50

Figura 31 – Estojo – pormenores da montagem – tampa “transparente”

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Colete Tático Tipo 2 46 / 63

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130

5

30

120

6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

6.1 Tecido de Poliamida de Média Tenacidade 500 Den ier

O tecido será de poliamida 6.6, de média tenacidade, 500 Denier, multifilamento, fio texturizado a ar , tipo 440, ou similar, entendendo-se como similar um tecido de poliamida de características conformes ou mais severas do que as descritas nesta seção; pode ser acabado nas cores verde-oliva, preto, ou no padrão camuflado adotado pelo Exército Brasileiro, com as características especificadas nas seções6.1.1 a 6.1.16.

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Colete Tático Tipo 2 47 / 63

6.1.1 Aspecto visual e acabamento.

O tecido deve estar limpo, íntegro, e sua cor devem ser uniformes e estar em conformidade com a Norma AATCC 153, com o espectro colorimétrico a seguir definido.

O tecido em padrão camuflado, bem como as coordenadas colorimétricas das diversas cores e refletâncias respectivas, serão objeto de outro documento a ser editado.

Nas cores singelas, estas devem possuir, em sua formulação, corantes puros em tricomias e dispersos, de modo a garantir um elevado índice de solidez das cores, sendo vedado o tingimento por pigmento.

SISTEMA CIELAB 10o TECIDO VERDE-OLIVA

D65 – Luz do Dia L* 26,262 a* -2,473 b* 8,512

Refletância 360 – 4,030 560 – 5,040

380 – 2,930 580 – 4,640 400 – 2,970 600 – 4,520 420 – 3,180 620 – 4,800 440 – 3,120 640 – 5,020 460 – 3,260 660 – 6,850 480 – 3,710 680 – 12,230 500 – 4,360 700 – 24,780 520 – 5,190 720 – 41,490 540 – 5,360 740 – 52,590

A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,5 unidade para todas as fontes de luz.

SISTEMA CIELAB 10o

TECIDO PRETO

D65 - Luz do dia

L* 17.78 - a* - 0,00 - b* -0.91

Refletância

360 - 3.22 560 - 2.42 380 - 3.02 580 - 2.39 400 - 2.81 600 - 2.39 420 - 2.67 620 - 2.42 440 - 2.59 640 - 2.48 460 - 2.56 660 - 2.68 480 - 2.56 680 - 3.52 500 - 2.55 700 - 5.44 520 - 2.53 720 - 7.56 540 - 2.47 740 - 8.86

As tolerâncias devem estar dentro de um DE< 1,5 unidades, para todas as fontes de luz.

SISTEMA CIELAB 10º

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Colete Tático Tipo 2 48 / 63

6.1.2 Matéria-prima

O fio usado no tecido será de 100% poliamida 6.6, multifilamento, de média tenacidade, fio texturizado a ar, tipo 440, ou similar, entendendo-se como similar um fio de poliamida que confira ao tecido obtido características conformes ou mais severas do que as descritas nesta seção e seguintes.

6.1.3 Número de filamentos

140

6.1.4 Título do fio

560 / 140 Dtex, no urdume e na trama.

6.1.5 Densidade

Urdume: 20 fios/cm, no mínimo.

Trama: 14 fios/cm, no mínimo.

6.1.6 Armação

Tela 1 x 1.

6.1.7 Espessura

0,39 mm, no mínimo.

6.1.8 Gramatura

No mínimo 198 g/m² sem resina e 235 g/m² acabado e resinado.

6.1.9 Resistência à tração

Urdume: 155 kgf (1520 N), no mínimo.

Trama: 117 kgf (1147 N), no mínimo.

6.1.10 Alongamento

Urdume 24%

Trama 25 %

6.1.11 Resistência ao rasgamento

Urdume 14 kgf (137 N), no mínimo.

Trama 12 kgf (117 N), no mínimo.

6.1.12 Resistência à abrasão

3.000 ciclos (ASTM – D – 3886).

6.1.13 Corante

Tingimento a base de anilinas ácidas.

6.1.14 Acabamento.

Tecido tinto resinado à base de resina acrílica e banho final de silicone.

6.1.15 Cor

Verde-oliva, preto ou na padronagem camuflada conforme for solicitado.

6.1.16 Aplicação

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Colete Tático Tipo 2 49 / 63

Tecido usado na confecção de todos os estojos, bolsas, mochilas etc..

6.2 Tecido de Poliamida Leve

6.2.1 Matéria-prima

100% poliamida 6.6

6.2.2 Armação

Tela 1 x 1.

6.2.3 Título do fio

78/23 Dtex engomado, no urdume e na trama.

6.2.4 Densidade

Urdume: 42 fios/cm.

Trama: 30 fios/cm.

6.2.5 Gramatura

70 g/m², no mínimo.

6.2.6 Tingimento

À base de anilinas ácidas.

6.2.7 Acabamento

Resinado acrílico siliconizado (impermeabilizado).

6.2.8 Solidez à luz solar

Grau 4, no mínimo.

6.2.9 Impermeabilização

24 horas sem penetração de água.

6.2.10 Cor

Verde-oliva, ou preto quando solicitado.

6.2.11 Aplicação

Folho da mochila de assalto e almofada de conforto do ombro do colete.

6.3 Correia de 80 mm

6.3.1 Matéria-prima

100% poliamida 6.6.

6.3.2 Título do fio

1503/185 Dtex.

6.3.3 Armação

Tela 1 x 1.

6.3.4 Gramatura

71,6 g/m.

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Colete Tático Tipo 2 50 / 63

6.3.5 Largura

80 mm.

6.3.6 Espessura

1,4 mm.

6.3.7 Número de fios

Urdume: 197

6.3.8 Batidas

5,5 batidas/cm.

6.3.9 Cor

Verde-oliva fosco, ou preto quando solicitado.

6.3.10 Aplicação

Ombro dos coletes.

6.4 Correia de 40 mm

6.4.1 Matéria-prima

100% poliamida 6.6.

6.4.2 Título do fio

1478/185 Dtex.

6.4.3 ARMAÇÃO

Tela 1 x 1.

6.4.4 Gramatura

36,0 g/m.

6.4.5 Largura

40 mm ( - 2 mm/ + 0 mm).

6.4.6 Espessura

1,35 mm.

6.4.7 Número de fios

Urdume: 92.

6.4.8 Batidas

5,5 batidas/cm.

6.4.9 Cor

Verde-oliva fosco, ou preto quando solicitado.

6.5 Correia de 25 mm

6.5.1 Matéria-prima

100% poliamida 6.6.

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Colete Tático Tipo 2 51 / 63

6.5.2 Título do fio

840/140

6.5.3 Armação

Tela 1 x 1.

6.5.4 Gramatura

24,0 g/m.

6.5.5 Largura

25 mm (-0,7 mm + 1,10 mm)

6.5.6 Espessura

1,4 mm.

6.5.7 Número de fios

Urdume: 101

6.5.8 Batidas

14 batidas/cm.

6.5.9 Cor

Verde-oliva fosco, ou preto quando solicitado.

6.5.10 Aplicação

Todos os tirantes e correias utilitárias com a largura acima, inclusive os tirantes empregados como charneiras ou dispositivos de fixação das peças componentes.

6.6 Correia de 25 mm para Charneiras

6.6.1 Matéria-prima 100% poliamida 6.6.

6.6.2 Título do fio Urdume: 420/68 Trama: 840/140

6.6.3 Largura 25 mm.

6.6.4 Espessura 0,64 mm a 1,0 mm.

6.6.5 Batidas

14 batidas/cm.

6.6.6 Cor Verde-oliva fosco, ou preto quando solicitado.

6.6.7 Aplicação

Alternativamente, nos tirantes empregados como charneiras, para fixação das peças ao corpo do colete ou ao cinto; eventualmente nos tirantes destinados a fechamento de estojos ou bolsas.

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Colete Tático Tipo 2 52 / 63

6.7 Correia de 20 mm

6.7.1 Matéria-prima

100% poliamida 6.6.

6.7.2 Título do fio

960/140 Dtex.

6.7.3 Largura

20 mm – 1 mm + 2 mm.

6.7.4 Espessura

0,6 mm, no mínimo.

6.7.5 Armação Tela 2 x 2.

6.7.6 Gramatura 4,8 g/m, no mínimo.

6.7.7 Cor Verde-oliva fosco, ou preto quando solicitado.

6.7.8 Aplicação

Debrum e reforço das correias de 25 mm do colete.

6.8 Fivela de Abertura Rápida, Passadores de 40 mm

6.8.1 Matéria-prima 100% poliacetal ou poliamida.

6.8.2 Processo de fabricação Moldagem por injeção.

6.8.3 Largura dos passadores 40 mm.

6.8.4 Largura total da fivela 55 mm.

6.8.5 Espessura total da fivela 16 mm.

6.8.6 Comprimento total da fivela 78 mm.

6.8.7 Cor Preta ou verde-oliva.

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Colete Tático Tipo 2 53 / 63

Vista da frente Vista das costas

PARTE MACHO

PARTE FÊMEA PARTES ACOPLADAS

Figura 29 – Vista da fivela de abertura rápida pass adores de 40 mm, para o

cinto

Observação: As dimensões das peças plásticas podem apresentar pequenas variações em função dos diversos fabricantes. Os passadores devem permitir, em qualquer caso, o livre manuseio das correias a que forem aplicadas, guardando uma relação funcional.

6.9 Fivela de Abertura Rápida Passadores de 25 mm

6.9.1 Matéria-prima

100% poliacetal

6.9.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção

6.9.3 Cor

Preta ou verde-oliva

3

2132

8

17

14

25

39

10

6

12

13

19

4 30

6

48

12

66 Figura 30 – Vista da fivela de abertura rápida pas sadores de 25 mm

(medidas em mm)

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Colete Tático Tipo 2 54 / 63

6.10 Passador / ajustador, passadores de 40 mm

6.10.1 Matéria-prima

100% poliacetal ou poliamida

6.10.2 Processo de fabricação

Moldado por injeção

6.10.3 Largura dos passadores

40 mm a 42 mm

6.10.4 Espessura da peça

6 mm a 10 mm

6.10.5 Cor

Preta ou verde-oliva

Figura 31 – Vista do passador/ ajustador passadore s de 40 mm

6.11 Passador / ajustador, com passadores de 25 mm

6.11.1 Matéria-prima

100% poliacetal ou poliamida

6.11.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção

6.11.3 Cor

Preta ou verde oliva

6.11.4 Características dimensionais Largura dos passadores: 25 mm.

Largura total da peça: 32 mm.

Comprimento total da peça: 49 mm. Espessura da peça: 10 mm.

6.11.5 Aplicação

Tirantes de ajustagem.

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Colete Tático Tipo 2 55 / 63

32

49

25 10

Figura 32 – Vista do passador/ajustador (medidas em mm)

6.12 Passador / regulador, com passadores de 40 mm

6.12.1 Matéria-prima

100% poliacetal ou poliamida

6.12.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção

6.12.3 Cor

Preta ou verde-oliva

6.12.4 Largura dos passantes

40 mm a 42 mm

50

40

5

7

305

7

30

Figura 33 – Vista do passador/regulador (medidas em mm)

6.13 Passador / regulador, com passadores de 25 mm

6.13.1 Matéria-prima

100% poliacetal ou poliamida

6.13.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção

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Colete Tático Tipo 2 56 / 63

6.13.3 Cor

Preta ou verde-oliva

6.13.4 Largura dos passantes

25 mm ± 1 mm

32

26

4

623

Figura 34 – Vista do passador/regulador (medidas em mm)

6.14 Argola em “D”

6.14.1 Matéria-prima

100% Poliacetal ou poliamida

6.14.2 Processo de fabricação

Moldagem por injeção

6.14.3 Cor

Preta ou verde-oliva

16 25

34

4

26 Figura 35 – Vista da argola em “D” (medidas em mm)

6.15 Presilha de mola

6.15.1 Composta de três partes distintas: cilindro, embolo e mola.

6.15.2 Matéria-prima

100% poliacetal ou poliamida. Mola de aço

6.15.3 Cor

Preta ou verde-oliva

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Colete Tático Tipo 2 57 / 63

AB

C

D

A B C D

6 20 28 14

Figura 36 – Vista da presilha com mola (medidas em mm

6.16 Botão de pressão

6.16.1 Matéria-prima

Latão

6.16.2 Acabamento

Oxidado

6.16.3 Diâmetro

15 mm

6.16.4 Altura

10 m

6.17 17 Ilhós

6.17.1 Matéria prima

Latão

6.17.2 Diâmetro externo

10 mm

6.17.3 Diâmetro interno (furo, acabado)

4 mm a 5 mm

6.17.4 Acabamento

Oxidado

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Colete Tático Tipo 2 58 / 63

6.18 Cordel de poliamida

6.18.1 Matéria-prima

100% poliamida

6.18.2 Tipo

Luva de tirante de pára-quedas

6.18.3 Diâmetro

3,4 mm a 5 mm

6.18.4 Cor

Verde-oliva

6.19 Linha de costura

6.19.1 Matéria-prima

100% poliamida

6.19.2 Título

750/3 Dtex – Nº 40

6.19.3 Cor

Verde-oliva

6.20 Malha de urdume

6.20.1 Matéria-prima

100% poliéster

6.20.2 Cor

Verde-oliva ou preto, conforme pedido.

6.20.3 Aplicação

Confecção do corpo do colete.

7 FISCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO

7.1 Fiscalização

7.1.1 O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente norma são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matéria-prima utilizada na fabricação do produto.

7.1.2 Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto está sendo ou foi fabricado e controlado de acordo com as prescrições desta Proposta, e que a matéria-prima

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Colete Tático Tipo 2 59 / 63

utilizada na sua fabricação e embalagem foi aceita em obediência às normas específicas.

7.1.3 O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à inspeção.

7.2 Inspeção Visual e Metrológica

7.2.1 Lote de amostragem

O lote deve ser amostrado segundo a Norma NBR 5426 nas condições constantes da Tabela 1.

TABELA 2- Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%)

LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO

De fabricação Simples REGIME Normal

NÍVEL I

7.2.2 Ensaios Destrutivos

O fabricante deve fornecer à Comissão de Exame de Amostras o tecido na quantidade mínima especificada na Tabela 3, quando solicitado.

TABELA 3 - Quantidade de Matéria-prima para Ensaios Destrutivos

MATÉRIA-PRIMA/AVIAMENTOS QUANTIDADE

Tecido de poliamida de média tenacidade 500 Denier, metro linear

2

Tecido de poliamida leve, metro linear 1

Correia de 80 mm de largura, metro linear 1

Correia de 42 mm de largura, metro linear 1

Correia de 25 mm de largura, metro linear 1

Correia de 25 mm de largura p/ charneiras, metro linear 1

Correia de 20 mm de largura, metro linear 1

Peças plásticas, por tipo 1

Botão de pressão, não aplicado 3

Ilhós, não aplicado 3

Cordel de poliamida, metro linear 1

Linha de costura, metro linear 5

Observação: Os corpos-de-prova das matérias-primas/aviamentos, relacionadas na Tabela 3, que compõem o produto acabado, em princípio, não devem ser retirados do artigo e sim da matéria-prima fornecida pelo fabricante.

A amostragem para ensaios destrutivos deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da Tabela 4.

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TABELA 4 - Plano de Amostragem para Ensaios Destrut ivos (NQA 2,5%)

LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO ESPECIAL

De fabricação Simples REGIME Reduzido

NÍVEL S-2

8 MÉTODOS DE ENSAIO E PROCEDIMENTO

8.1 Inspeção visual e metrológica

Comparar as amostras com o descrito na seção 5 acima e com os aspectos abordados nesta seção.

8.1.1 Aspecto visual e acabamento O Colete Tático, e todas as peças que o compõem, deve estar completo, limpo,

íntegro, montado corretamente e as suas costuras devem ser feitas de tal modo que não apresentem pontas, dobras, franzidos, torções ou pontos falhados, rompidos ou saltados.

8.1.2 Identificação

O Colete Tático, e todas as peças que o compõem, deverá possuir etiqueta contendo a indicação do ano e do semestre de fabricação e NEE (no colete), além das informações estabelecidas na legislação em vigor, de modo a ser identificado de maneira clara e durável,

8.1.2.1 Número de Estoque do Exército

Os NEE serão:

b. Colete Tático na cor verde-oliva: 8415BR1081320

c. Colete tático na cor preta: 8415BR1081317

8.1.3 Composição

Submeter a amostra aos ensaios descritos na Norma DMI 001-ME ou NBR 13538, ou AATCC 20 e AATCC 20 A e comparar com a especificação.

8.1.4 Armação

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 12546 e comparar com a especificação.

8.1.5 Gramatura

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 005-ME ou NBR 10591 e comparar com a especificação.

8.1.6 Espessura

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma006-ME ou ASTM D 1777, ou NBR 13383, utilizando um apalpador de 30 mm de diâmetro, e comparar com a especificação.

8.1.7 Densidade

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 003-ME ou NBR 10588 e comparar com a especificação.

8.1.8 Título do Fio

Submeter a amostra à exigência da Norma DMI 004-ME ou ASTM D 1059 e comparar com a especificação. Verificar a Norma NBR 8427 em relação ao emprego do

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Colete Tático Tipo 2 61 / 63

sistema TEX.

8.1.9 Resistência à Tração

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 006-ME ou ASTM D 1777, ou NBR 13383 ISO 5081 e comparar com a especificação.

8.1.10 Alongamento Percentual

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 007-ME ou NBR 11912 ou ISO 5081 e comparar com a especificação.

8.1.11 Resistência ao Rasgo

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 028-ME ou ASTM D 1424, Testador Elmendorf, e comparar com a especificação.

8.1.12 Resistência à abrasão

2700 ciclos (ASTM – D 3886) – (Teste aprovado pela Invista).

8.1.13 Pelotamento

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 026-ME ou ASTM D 3512 e comparar com a especificação dos padrões fotográficos para classificação de empelotamento em tecidos (Random Trumble).

8.1.14 Amarrotamento

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 017-ME ou AATCC 128 e comparar com a especificação.

8.1.15 Variação Dimensional

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 006-ME ou NBR 10320 para ciclo de lavagem normal, temperatura de lavagem ambiente e secagem em corrente de ar, e comparar com a especificação.

8.1.16 Cores

O tecido poderá ser tingido em cores únicas, normalmente preto ou verde-oliva, ou pode ser acabado no padrão camuflado adotado pelo Exército Brasileiro, conforme seção “6.1.1”.

Quando o acabamento for camuflado, o tecido deve ser tingido em cor de fundo, sempre a mais clara e então estampado com as demais cores, por estampagem com rolos ou telas, segundo o padrão de camuflagem adotado.

8.1.17 Metamerismo

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma AATCC 153.

8.1.18 Solidez da Cor à Lavagem

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 011-ME ou NBR 10597 (Método B1) e comparar com a especificação.

8.1.19 Solidez da Cor à Fricção

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 010-ME ou AATCC 8 e comparar com a especificação.

8.1.20 Solidez da Cor à Luz

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 009-ME ou ao descrito no

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Método 1 da ISO 105 Parte BO2, por 24 h, e comparar com a especificação.

8.1.18 Solidez da Cor à Ação do Ferro de Passar a Quente

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 012-ME ou NBR 10188 a uma temperatura de 150 ± 2º C e comparar com a especificação.

8.1.19 Solidez da Cor ao Suor

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 013-ME ou NBR 8431 e comparar com a especificação.

8.1.20 Solidez da Cor ao Cloro

Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10186, utilizando solução de cloro ativo de 2g/l, por uma hora, e comparar com a especificação.

8.1.21 Análise visual

Submeter cada peça da amostra do colete à análise visual, de acordo com a norma DMI – 011 Pc e pontuar os deméritos, conforme a Tabela 5.

Tabela 5 – Pontuação por deméritos

N° DE ORDEM

DEFEITO PONTOS

01 Qualquer peça fora das dimensões, por defeito, por peça, sem perda da funcionalidade

3

02 Uso de tecidos diferentes dos especificados 30

03 Uso de peças plásticas com materiais não especificados, por unidade

5

04 Uso de correias diferentes das especificadas, por emprego

5

05 Linha de costura diferente da especificada, por uso

4

06 Aplicação de botões de pressão com defeito (não formação ou danificação das virolas de fixação)

4

07 Aplicação de ilhoses com defeito (não formação ou danificação das virolas de fixação)

4

08 Peças com dimensões erradas, com perda da funcionalidade, por peça

10

09 Ilhoses ou botões de pressão aplicados com esmagamento do material de fixação

4

8.1.21.1 Condições de aceitação

A amostra será aceita se a pontuação for inferior a 35 pontos e recusada em caso contrário.

O defeito 02 é causa de recusa.

Os defeitos 03 e 04 podem ensejar o refazimento do material ou sua recusa.

Os defeitos porventura ocorridos na amostra deverão, em caso de aceitação, ser objeto de correção, antes de eventual produção.

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Colete Tático Tipo 2 63 / 63

9 EMBALAGEM

Cada colete deverá compor um conjunto de todas as peças, embaladas cada uma em embalagem plástica flexível (filme de polietileno) e o conjunto idem. Os conjuntos serão embalados em caixas de madeira, de acordo com as Normas Técnicas para Embalagem de Material de Intendência. Poderá ser usada embalagem alternativa em cartão triplo, desde que aprovada pela D Abst.

________________________

Texto-base D Abst / Cl II – nº 003/2010 – Colete Tático Tipo 2

Ato de aprovação

Brasília, 3 de maio de 2010.

____________________________________________

ALBERTO LUCIO DE ANDRADE RAMOS – Cel Chefe da Seção de Gestão Logística de Catalogação,Certificação e Especificação

Aprovo o presente texto-base, que será utilizado, até sua homologação, como “Especificações Provisórias para o Colete Tático Tipo 2”, a partir da data de sua assinatura.

Brasília, 3 de maio de 2010. _______________________________________

GEN BDA ADERICO VISCONTE PARDI MATTIOLI Diretor de Abastecimento