42
NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE

Disciplina: AuditoriaCurso: Ciências ContábeisProfessora: Patricia Adriana Azambuja

Page 2: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

AUDIT

Examinar Verificar

Page 3: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

Tipos de auditoria

Auditoria externa (independente) Auditoria interna Auditoria governamental

Page 4: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

AUDITORIA INDEPENDENTE

Page 5: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

Obrigatoriedade

Empresas de grande porte;(total do ativo superior a R$ 240 milhões, ou receita bruta anual

superior a R$ 300 milhões)

Empresas de capital aberto; Instituições financeiras; ONGs; Empresas de consórcios, planos de

saúde, seguros; Cooperativas.

Page 6: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

Necessidade da auditoria

Controle; Compra de uma empresa; Concessão de crédito.

Page 7: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

CONCEITO DE AUDITORIA

Auditoria Contábil é a técnica da contabilidade desenvolvida por aplicação de procedimentos pautados em normas profissionais, que objetiva a emissão de opinião profissional independente, denominado de PARECER, sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis.

Domingos Poubel de CastroContador

Page 8: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

PRÁTICAS CONTÁBEIS

Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFCs);

Legislação Societária; Normas Brasileiras de Contabilidade

(NBCs); Legislação tributária (PIS, COFINS, ICMS,

IR, ISS); Pronunciamentos e interpretações e

orientações do CPC; Resoluções expedidas pelos órgãos

reguladores (CVM, SUSESP, BACEN);

Page 9: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

REQUISITOS PARA ATUAR COMO AUDITOR INDEPENDENTE

Contador; Registro no CRC; Exame; Comprovar atuação em auditoria

por um período de cinco anos (CVM).

Page 10: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

Exigências éticas

Integridade Objetividade Competência e Zelo profissional Confidencialidade Comportamento profissional -

ceticismo

Page 11: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

AUDITOR INDEPENDENTE

NBC P 1, IT 1 e 2 e alterações

Page 12: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.1 COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL

O auditor deve manter seu nível de competência profissional atualizado de acordo com:

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade;

As Normas Brasileiras de Contabilidade; A legislação inerente a profissão; A legislação específica aplicável à

entidade auditada.

Page 13: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.1 COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL

Antes de aceitar o trabalho, o auditor deverá avaliar a estrutura organizacional e a complexidade das operações a fim de avaliar se está capacitado a assumir a responsabilidade pelo trabalho a ser realizado.

Page 14: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.1 COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL

O auditor deve recusar os serviços sempre que reconhecer não estar adequadamente capacitado para desenvolvê-los.

Page 15: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

O auditor não pode deixar-se influenciar por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais, afetivos que resultem perda de sua independência durante a execução de seus trabalhos.

Page 16: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

Está IMPEDIDO de executar trabalho de auditoria independente o auditor que tenha tido no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos seus trabalhos em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:

Page 17: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

Vínculo conjugal; De parantesco consanguíneo em linha

reta sem limites de grau; Em linha colateral até 3º grau e por

afinidade até o 2º grau.

Com administradores, acionistas, sócios ou empregados que tenham ingerência na administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade.

Page 19: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

Relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado nos dois últimos anos;

Participação direta ou indireta como acionista ou sócio;

Qualquer tipo de interesse financeiro;

Page 20: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

Função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria independente;

Fixação de honorários condicionais; Qualquer outra situação que for

definida pelos órgãos reguladores e fiscalizadores.

Page 21: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

As seguintes transações são permitidas se realizadas dentro dos requisitos e condições oferecidas a terceiros:

Empréstimo ou arrendamento para aquisição de veículo;

Empréstimo para aquisição de imóveis com garantia.

Transações comerciais. Saldos em cartão de crédito que não

superem o equivalente a vinte salários mínimos.

Page 22: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar a função na ocorrência das hipóteses citadas acima.

Page 23: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.2 INDEPENDÊNCIA

O auditor NÃO deve auditar seu próprio serviço (casos em que a empresa de auditoria presta outros tipos de serviços a empresa auditada);

O auditor NÃO deve aceitar presentes, brindes ou quaisquer outros benefícios.

Page 24: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.3 RESPONSABILIDADES

Cuidado e zelo; Ser imparcial; Deve considerar a possibilidade de

ocorrência de descoberta de fraudes;

Conduzir seus trabalhos de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

Page 25: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.4 HONORÁRIOS

O auditor deve estabeler e documentar seus honorários mediante avaliação dos serviços, considerando os seguintes fatores:

A relevância, o vulto, a complexidade e o custo do serviço;

O número de horas estimadas; A peculiaridade de tratar-se de um cliente

eventual, habitual ou permanente; A qualificação técnica dos profissionais; O lugar em que os serviços serão prestados.

Page 26: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.4 HONORÁRIOS

PRINCIPAL FATOR:Para atingir o nível de auditor independente é preciso passar por todo o ensino formal: 1º e 2º graus, pelo vestibular, pela universidade, pelo exame de qualificação técnica e pelo sistema de educação continuada, idiomas estrangeiros, etc...

Page 27: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.4 HONORÁRIOS

Carta proposta com: Descrição dos serviços; Menção de que o trabalho será

efetuado de acordo com as normas; Prazo estimado; Condições de pagamento dos

honorários.

Page 28: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.5 GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO

Para fins de fiscalização do exercício profissional, o auditor deve guardar por 5 anos, a partir da data da emissão de seu parecer, todos os papéis de trabalho, documentos, relatórios e pareceres relacionados ao serviço realizado.

Page 29: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.6 SIGILO

O auditor só pode divulgar informações a terceiros sobre a entidade auditada:

Determinação judicial; Autorizado por escrito: para o

auditor independente que o suceder, para os Conselhos de contabilidade e órgãos reguladores e fiscalizadores ou para terceiros.

Page 30: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.6 SIGILO

O dever de manter sigilo prevalece após o término dos trabalhos, bem como para os profissionais envolvidos na fiscalização profissional.

Page 31: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.7 UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DO AUDITOR INTERNO

O auditor independente pode se utilizar da contribuição do auditor interno e sua responsabilidade não será modificada.

Page 32: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.8 UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DE ESPECIALISTAS

Na contratação de especialistas quando houver necessidade, sendo a responsabilidade por seus trabalhos de quem contratar.

Page 33: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.9 INFORMAÇÕES AO CRC

O auditor deve enviar até 30 de junho de cada ano ao CRC:

As informações sobre seus clientes auditados, relativos ao ano anterior: denominação social, endereço, contabilista responsável, o auditor responsável, honorários, categoria, patrimônio líquido das empresas auditadas.

Page 34: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.9 INFORMAÇÕES AO CRC

Informações sobre seu pessoal técnico existente em 31 de dezembro do ano anterior com: nome, profissão, categoria profissional e registro no conselho respectivo, cargo, área de atuação.

Page 35: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.9 INFORMAÇÕES AO CRC

Informações sobre o faturamento; Sempre que solicitado no prazo de

30 dias outras informações necessárias a fiscalização da atividade de auditoria independente.

Page 36: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.10 EDUCAÇÃO CONTINUADA

O auditor deverá comprovar a participação em programa de educação continuada.

Page 37: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.11 EXAME DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

O auditor independente, para poder exercer sua atividade, deverá submeter-se a exame de competência profissional.

Page 38: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

1.12 MANUTENÇÃO DOS LÍDERES DE AUDITORIA

Rotação: a cada intervalo menor ou igual 5 anos consecutivos das lideranças da equipe de trabalho de auditoria que somente poderão retornar a equipe depois de um intervalo mínimo de 3 anos.

Page 39: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

LITÍGIOS

Informar aos níveis superiores da entidade auditada: administração, conselhos, controladores, assembléias;

Informar os órgãos reguladores competentes;

Afastar o membro da equipe de auditoria; Designar um outro auditor para revisar os

trabalhos daquela equipe.

Page 40: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

CONTROLE DE QUALIDADE

A empresa de auditoria deve implementar um sistema de manutenção de regras e procedimentos de supervisão e controle interno de qualidade que garantam a qualidade dos serviços prestados.

Page 41: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

CONTROLE DE QUALIDADE

Declaração individual dos profissionais da entidade de auditoria da existência ou de:

Interesses financeiros, empréstimos, relacionamentos comerciais, relacionamentos familiares e pessoais, participação anterior na administração ou quadro de funcionários.

Bem como as providências tomadas

Page 42: NORMA PROFISSIONAL DO AUDITOR INDEPENDENTE Disciplina: Auditoria Curso: Ciências Contábeis Professora: Patricia Adriana Azambuja

CONTROLE DE QUALIDADE

Controle permanente da rotação de pessoal;

Estabelecimento de arquivos que permitam verificar outros serviços executados em entidades auditadas e valor dos honorários cobrados.

Estabelecimento permanente de palestras e treinamento para o programa de educação continuada.