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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL NTC 810092 MARÇO / 2018 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO, PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA DIS - SRD DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E EXPANSÃO DA DIS - DPLD DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL NTC 810092 MARÇO / 2018 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO

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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL

NTC 810092

MARÇO / 2018

ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO, PLANEJAMENTO E EXPANSÃO DA DIS - SRD DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E EXPANSÃO DA DIS - DPLD

DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

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APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Subterrâneas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. Para tanto foram considerados as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR das Associações Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais da COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma prevalecerá sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta norma encontra-se disponível na INTERNET: WWW.COPEL.COM - Acesso Rápido - Normas Técnicas - Materiais da Distribuição: consulta ou - Especificações de materiais Fernando Antônio Gruppelli Jr. SRD

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INDICE Item Nome página

1 OBJETIVO 4 1.1 Base de Concreto 5 1.2 Base de Concreto 8 1.3 Base Semi-enterrada 8 1.4 Dispositivos Mecãnicos 8 2 CONDIÇÕES GERAIS 12

2.1 Materiais e Mão-de-obra 12 3 CONDIÇÕES DE SERVIÇOS 13 4 NORMAS E OU DOCUMENTOS AUXILIARES 13 5 UNIDADES DE MEDIDAS E IDIOMAS 14 6 DEFINIÇÕES 15

6.1 Manual de Instruções Técnicas e deManuttenção 15 6.2 Direito de Operar com Material ou Equipamento Insatisfatório 15 6.3 Ferramentas Especiais 15 6.4 Acessórios Opcionais 15 7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 16

7.1 Características Construtivas 16 7.2 Conjunto Quadro de Distribuição Pedestal 16 8 ENSAIOS 20 9 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 23

9.1 Generalidades 24 9.2 Formação dos Lotes para Ensaio 24 9.3 Aceitação ou Rejeiçao 24 10 EMALAGEM E EMBARQUE 25

10.1 Generalidades 25 10.2 Marcação da Embalagem 25 10.3 Garantia do Fabricante 26 11 CONTROLE DAS ALTERAÇÕES 26

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1. OBJETIVO Esta especificação visa estabelecer requisitos mínimos exigíveis para o fornecimento de Quadros de Distribuição tipo Pedestal – QDP, a serem instalados nas redes de distribuição da COPEL, com chaves fusíveis tipo NH para proteção de circuitos de distribuição secundárias de 220/127V- 60 Hz.

Tabela 1 – Painel QDP

Código Descrição Circuitos Alimentadores

Capacidade do Barramento

Nº de Circuitos de Saída (Chaves

Seccionadoras) 2000135-3 Painel QDP tamanho DIN 00 2 circuitos 400A 3 Circuitos 2000135-7 Painel QDP tamanho DIN 0 2 circuitos 800A 4 Circuitos 2000138-1 Painel QDP tamanho DIN 1 2 circuitos 1200A 6 Circuitos 2000516-1 Painel QDP tamanho DIN 2 3 circuitos 2000A 9 Circuitos

Base semi enterrada DIN 00 Base semi enterrada DIN 0 Base semi enterrada DIN 1 Base semi enterrada DIN 2

1 3 4 5 6

Obs: Quando não explicitamente especificado pela CO PEL (no edital), as chaves seccionadoras devem ser de 400A, fornecidas com fus íveis de 315A.

A Barra de neutro deverá possuir mesmo tamanho dos barramentos de fase a serem dimensionados.

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Figura 1- Quadro de Distribuição Pedestal

1.1. Base de Concreto

Dimensão Tipo 00 Tipo 0 Tipo 1 Tipo 2 A 55 68 90 135 B 45 58 77 110 C 30 38 57 98 D 37 45,5 69 102

Quadro

Barramentos de fase

Barramento de neutro

Seccionadoras Fusíveis

Circuitos de saída

Circuitos Alimentadores

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DC

B

A

SUPERFÍCIE DE CONTATO DABASE COM O QUADRO DE

DISTRIBUIÇÃO DE PEDESTALDEVERÁ SER PLANA E LISA

DETALHE 1

VISTA ISO MÉTRICA

O GABARITO DE POSICIONAMENTO DOS C H U M B A D O R ES D E V E R Á ES TA R RIGOROSAMENTE CONFORME DIMENSÕES APRESENTADAS NO DESENHO.

NO PROJETO DA OBRA, DEVERÁ SER INDICADO O TIPO DE BASE A SER CONSTRUIDA.

A BASE DEVE ESTAR APTA PARA FIXAÇÃO DO Q. D. P. COM DIMENSÕES PADRONIZADAS PELA NORMA DIN-43.629, TIPO DIN O OU DIN I.

C

20

16=0

,2

3040

BA

D=0.2

VISTA SUPERIOR

DIMENSÃO

A 68 68

77

57

69

58

38

45,5

B

C

D

TIPO O TIPO I

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CORTE TÍPICO

203

5

012 mm/

ROSCA M=12

ARRUELA LISA A=12x20

CONJUNTO CHUMBADOR COM PORCAE ARRUELA EM AÇO ABNT 1020

ZINCADO A QUENTE

SUPERFÍCIE DE CONTATO DABASE COM O QUADRO DE

DISTRIBUIÇÃO DE PEDESTALDEVERÁ SER PLANA E LISA

DETALHE 1

PORCA SEXTAVADA M=12

R2

6 N

2

6 N

2

3 NINI = 3 0 5,0 C=96

340

9

/

BASE TIPO I = 5 N2 C/15

BASE TIPO I = 5 N2 C/15

BASE TIPO I = BI5 5

BASE TIPO 0 = 4 N2 C/15

BASE TIPO 0 = 4 N2 C/15

BASE TIPO 0 = 62

N3 - 3 0 6,3 C = 91 (BASE TIPO I)72 (BASE TIPO 0)

3 N3

VISTA SUPERIOR

5 N

2 C

/15

(BA

SE T

IPO

I)

5 N

2 C

/15

(BA

SE T

IPO

I)

4 N

2 C

/15

(BA

SE T

IPO

0)

4 N

2 C

/15

(BA

SE T

IPO

0)

N2 C/15

2 x 3 N3 C/20

VISTA TRANSVERSAL

3 x

2 N

2

3 x

2 N

2

3 N

C/2

0

3 N

C/2

0

N2 = 3 x 2 0 5,0 C-52 3 x 2 N2/

42

5

5

CORTE LONGITUDINAL

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NI

N2 N2

N3

OS CHUMBADORES SERÃO INSTALADOS DURANTE A CONCRETAGEM, OBEDECENDO GABARITO PADRÃO DE PROJETO

VISTA ISO MÉTRICA

20

16=0

,2

30

JUNTA DE BORRACHA SINTÉTICA

77 (BASE TIPO I)

57 (BASE TIPO I)

69 (BASE TIPO I) + 0,2__

58 (BASE TIPO 0)

38 (BASE TIPO 0)

49,5 (BASE TIPO 0) + 0,2

012 mm/

ESPESSURA DE 2 mm

LISTA DE FERRAGEM

5,0 6 96 5,76

UNIT. (cm) TOTAL (m)

COMPRIMENTOS0 (mm) QUANT.N

1

2

3

/

5,0 22 52 11,44

5,0 20 52 10,40

6,3 6 91 5,46

6,3 6 72 4,32

BASE TIPO I

BASE TIPO I

BASE TIPO 0

BASE TIPO 0

RESUMO AÇO CA-50A

5,0 17,20 0,16 2,75 BASE TIPO I

BASE TIPO I

BASE TIPO 0

BASE TIPO 0

5,0 16,16 0,16 2,59

6,3 5,46 0,25 1,37

6,3 4,32 0,25 1,08

PESO TOTAL kg BASE TIPO 1 4,12

PESO TOTAL kg BASE TIPO 1 3,67

PESO(kg/m) PESO(kg)0 (mm) COMPR.(m)/

Figura 2 – Base de concreto (curta)

1.2. Base de Concreto

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1.3. Base Semi-Enterrada

Figura 3 – Ilustrativa Base semi enterrada

1.4. Dispositivos Mecânicos

32

O 14/

A

B

150

185

185

100

40C

2553

Figura 4 - Seccionadora Fusível

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Tabela 2 – Seccionadoras fusíveis

Corrente Nominal (A)

Base Fusível Tipo Dimensões (mm) Altura (A) Largura(B) Profundidade (C)

160 00 650 50 150 250 1 660 100 195 400 2 660 100 195 630 3 660 100 195

A

B

O 14,2 + 0,3_/E

L

I

D

Figura 5 - Terminal de compressão alumínio

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Tabela 3 – Terminais de compressão

NTC

CÓDIGO COPEL

Aplicação

Número da

Figura

Compressor Dimensões (mm)

Resistência mínima à tração

“F” (daN)

Capacidade

mínima de

condução de

corrente (A) (*)

Composto

antióxido peso

aproximado (g)

Cabos (AWG/MCM ou multiplex. em

mm2)

Mecânico 40 Kn

Hidráulico 120

Kn A±2,0 B±1,0 D±3,0 E±1,0 I±2,0 L

CA CAA mult mm2

Índice da

Matriz

Índice da

Matriz

2800 15013728 - - 16 1 B** ou 243

B** ou 243 23 13,5 27,5 6,0 24,5 65±5,0

90 90

1 2803 15013792 4 4 - 1 90 125

2804 15013796 2 2 - 1 90 160

2805 15013821 1/0 1/0 - 1

249 249 23 16,0 32,5 6,5

35,0 83±5,0

91 220 2

2806 15013825 2/0 2/0 - 1 112 250

2807 15012058 4/0 - - 1 40,0 176 330 4

2808 15013850 4/0 4/0 - 2 30 16,0 76,0 6,5 40,0 143±7,0 176 330

2810 15012083 350 e 336,4 - - 1

- 317 32

16,0 33,0

8,5 55,0 114±5,0

295 426 4 2811 15013858 350 e

336,4 - - 2 32 76,0 165±8,5

2813 15013896 2/0 2/0 - 2 249 249 30 16,0 76,0 6,5 40,0 143±7,0 112 250 2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

(*) - Condutor a 75o C, 60 Hz, temperatura ambiente de 40o C e vento de 2,2 km/h. (**) - Matriz fixa no bico do alicate. (***) - Compressor e índice da matriz: Referência BURNDY. OBS.:

3 -O diâmetro do cabo multiplexado da NTC 812800 é de 4,6 a 5,3 mm. 4 -O composto antióxido indicado na coluna 17 da tabela 1 deve ser fornecido em quantidade

suficiente. 5 As dimensões do parafuso, (M10x1,5 e com 35 mm de comprimento) porca e arruelas devem

obedecer aos padrões da ABNT. 2. CONDIÇÕES GERAIS O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta Especificação.

Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos os seus aspectos na proposta.

Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais com todas as peças correspondentes intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto e substituição de peças. 2.1. Materiais e Mão de Obra

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Os materiais ou equipamentos a serem fornecidos devem ser fabricados e montados com mão-de-obra de primeira qualidade, de acordo com as melhores técnicas disponíveis.

Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos de fabricação.

O fornecedor deverá informar quaisquer alterações de projeto (peças, placas, software, componentes eletrônicos, mecanismos, borneiras, conectores, etc.) e dos materiais utilizados, caso o equipamento proposto já tenha sido fornecido em lotes anteriores. 3. CONDIÇÕES DE SERVIÇOS Os equipamentos e seus acessórios abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical, com temperatura ambiente de -10oC até 50oC, com média diária de 35oC, umidade relativa até 99%, expostos ao sol, chuva, poeira e atmosfera salina quando instalado ao nível do mar.

O fornecedor deverá providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos equipamentos nas condições objeto deste item, considerando, o clima descrito acima que contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão dos materiais componentes do equipamento.

4. NORMAS E OU DOCUMENTOS AUXILIARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, ensaio e inspeção dos materiais ou equipamentos, deverão ser seguidas as exigências contidas nesta Especificação e desde que não estejam em conflito com a mesma, as últimas revisões das normas abaixo relacionadas: - NBR-5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimentos; - NBR-5456: Eletricidade Geral – Terminologia; - NBR-5459: Manobra e Proteção de Circuitos – Terminologia; - NBR-5460: Sistemas Elétricos de Potência – Terminologia; - NBR-5915: Chapas Finas a Frio de Aço Carbono para Estampagem – Especificação; - ABNT - NBR IEC 60529/17 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP). - NBR-6658: Bobinas e Chapas Finas de Aço-Carbono para Uso Geral – Especificação; - NBR-6808: Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão Montados em Fábrica- “CMF” – Especificação; - NBR-8755: Sistemas de Revestimentos Protetores para Painéis Elétricos – Procedimento; - NBR-11335: Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalações de Subestações Elétricas - Especificação; - ASTM-E-53: Chemical Analysis of Copper (Eletrolyc Determination of Copper). - DIN-43020: Dimensionamento para Aparelhos de Baixa Tensão – Parte I – Fusíveis de BT e Alta Potência com Contatos por Faca – 500 e 600 VAC e 400 VDC; - DIN 43629: Cable Distribiution Cabinet: - DIN VDE-0660: Especificação para Dispositivo de Manobra de Baixa Tensão – Parte 4 –

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Especificação para Fusíveis NH; - IEC-269: Low Voltage Fuses; - CEI IEC 439-5 – Particular requirements for assemblies intended to be installed outdoors in public places – Cable distribution cabinets (CDCs) for power distribution in networks; - NBR IEC 60269 – Dispositivo-fusíveis de baixa tensão: - NBR IEC 60439 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão: - NBR IEC 60947 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão: - NTC 812800 – Conector Terminal a compressão de alumínio; - NTC 813980 - Cadeado padrão COPEL

As normas acima mencionadas pretendem apenas ser descritiva e não restritivas e não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior, e que o Fabricante cite em sua Proposta e anexe a mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas. A COPEL caberá decidir se a qualidade da norma alternativa proposta é igual ou superior às normas acima recomendadas. 5. UNIDADES DE MEDIDAS E IDIOMAS As unidades do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da proposta, inclusive descrições técnicas, unidades das grandezas medidas pelo controle eletrônico, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidade, deverá também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades (para efeito de conversão considera-se nestas Especificações 1 kgf = 10N). Todas e quaisquer instruções escritas apresentadas pelo Fabricante, tais como: manuais, cartas, artigos, catálogos e dizeres em desenhos, deverão ser redigidas nos idiomas portuguesas para fabricantes nacionais, e nos idiomas português e inglês para fabricantes estrangeiros. Os Fabricantes estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa para tratar com os representantes da COPEL, no local de inspeção, em qualquer época.

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6. DEFINIÇÕES 6.1. Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção Os manuais devem conter no mínimo as seguintes informações: a) Instruções completas cobrindo descrição de funcionamento, manuseio, instalação, ajustes,

operação, manutenção do Quadro de Distribuição em questão; b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de

referência, número de catálogo, quantidade usada, identificação no desenho e instruções para aquisição quando necessário. No caso de peças sobressalentes constituídas por um conjunto de componentes, este deverá ser claramente identificado;

c) Diagramas esquemáticos legíveis de todos os circuitos; d) Guia de manutenção com os principais defeitos que possam ocorrer, causas prováveis e

metodologia para localização dos componentes danificados quando for o caso; e) Descrição completa de todas as partes dos circuitos elétricos, incluindo procedimentos de

calibração e ajustes (possíveis) de todas as peças do QDP; f) "Layout" de localização de componentes e pontos de teste; g) Desenhos completos do Quadro de Distribuição h) Ajustes com indicação dos pontos de testes e grandezas a serem medidas, bem como valores

esperados; i) Instrumentos de ensaio especiais recomendados para o teste do Quadro de Distribuição quando

for o caso; k) Relação e desenhos de todas as ferramentas especiais fornecidas pelo Fabricante e necessárias

à montagem, operação e manutenção dos Quadros de Distribuição. 6.2. Direito de Operar com Material ou Equipamento Insatisfatório Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao Fabricante, a COPEL reserva-se o direito de optar pela permanência do material ou equipamento insatisfatório em operação, até que possa ser retirado do serviço sem prejuízo para o sistema e entregue ao Fabricante para os reparos definitivos. 6.3. Ferramentas Especiais O Fabricante deve fornecer juntamente com os equipamentos em sua Proposta, as ferramentas especiais necessárias para montagem, operação e manutenção dos equipamentos. Na quantidade de duas unidades por quadro. 6.4. Acessórios Opcionais O Fabricante deve cotar em itens separados, todos os acessórios opcionais disponíveis para cada tipo de Quadro de Distribuição, além de fornecer informações detalhadas a respeito da função específica de cada componente. O fabricante deverá cotar também como opcional, a pintura do tipo “anti-pichação”.

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O Fabricante deve informar na Proposta o preço unitário de todos os acessórios disponíveis para aplicação e complementação dos Quadros de Distribuição. A aquisição destes acessórios fica a critério da CO PEL. 7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 7.1. características Construtivas

7.1.1. Pinturas

Quando solicitada, a pintura do material de poliéster deverá ser submetida à aprovação da COPEL, devendo ser enviado para análise, quando formalmente solicitado, e a qualquer tempo, 8 (oito) corpos de prova, com tratamento e pintura conforme padrão adotado pelo Fabricante. O esquema de pintura abaixo descrito é o utilizado pela COPEL, devendo o esquema de pintura proposto de qualidade igual ou superior a ele como referência.

A COPEL verificará, na época da instalação, todos os defeitos e falhas no acabamento dos materiais ou equipamentos. Se tais defeitos e falhas forem atribuídos a deficiências dos processos de tratamento usados pelo Fabricante, todo o ônus decorrente de recondicionamento e novo tratamento recairá sobre o Fabricante. O Fabricante deverá apresentar, com a proposta, descrição detalhada do sistema de pintura de alta performance a ser adotado, o qual estará sujeito á aprovação da COPEL. A descrição deverá englobar métodos de limpeza, tratamentos, pintura base, acabamento, métodos de secagem e aplicação das tintas, etc... Deve ser acompanhada de oito corpos de prova, quando formalmente solicitado, tamanho 110 x 220 mm, sendo quatro para a pintura externa e quatro para a pintura interna. Cada um deles deve apresentar em uma das faces, e facilmente identificáveis, as diversas etapas do processo a que foram submetidos, tais como, jateamento, primeira demão, segunda demão, etc... Na outra face, deve ser aplicado o processo de pintura completo e com a identificação do Fabricante.

Os corpos de prova serão submetidos aos seguintes ensaios, nas instalações da COPEL:

a) Névoa salina conforme MB-787; b) Umidade conforme ASTM-D-1735-62; c) Impermeabilidade conforme ASTM-D-970-54; d) Aderência conforme MB-985; e) Brilho conforme ASTM-523-62-T;

Os ensaios acima relacionados não são exclusivos. A COPEL a seu critério poderá realizar outros ensaios visando determinar a qualidade do sistema de pintura proposto.

7.1.2. Guarnições

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A composição do material a ser empregado para as guarnições deverá ser resistente ao meio isolante, às intempéries e ao envelhecimento precoce. Não será aceita cortiça como material de guarnição. As guarnições devem ser projetadas de modo a preservá-las contra a ação da água e dos raios do sol, garantindo às juntas estanqueidade a água. De preferência, as guarnições devem ser reutilizáveis, quando houver necessidade de retirá-las para inspeção ou manutenção, antes de colocar o equipamento em operação. Deverão ser fornecidos desenhos das guarnições utilizadas contendo as dimensões, material de fabricação e a posição destas no equipamento.

7.1.3. Identificação dos Equipamentos

Cada Quadro de Distribuição Pedestal deverá possuir identificação visível contendo: o logotipo da COPEL e o telefone vigente com dizeres “EM CASO DE EMERGÊNCIA CHAME: 0800 – 51 00 116”.

Placas de Identificação

Cada Quadro de Distribuição deve possuir uma placa de identificação em aço inoxidável ou latão, fixadas através de parafuso ou rebite. Os dizeres devem ser gravados em baixo relevo com fundo dos caracteres na cor preta. Todas as informações constantes na(s) placa(s) devem ser escritas em Português e obedecer ao Sistema Internacional de Unidades. As placas devem ser inteiramente visíveis pela frente do equipamento quando ele estiver colocado em posição de funcionamento, e ter tamanho mínimo de 140mm x 175mm x 1,5mm. As placas de identificação devem conter, pelo menos, as seguintes informações:

a) Nome do fabricante; b) Tipo ou modelo; c) Número de série; d) Mês e ano de fabricação; e) Tensão de alimentação e freqüência nominal; f) Número da Ordem de Compra da COPEL; g) Massa (em kg).

7.2. Conjunto Quadro de Distribuição Pedestal O Quadro de Distribuição Pedestal deverá ser composto das seguintes partes: Cabine: barramentos de cobre, isoladores, chaves seccionadoras tripolares e fusíveis NH , aterramento, placas de advertência e de identificação. O QDP, equipamento completo (cabine + barramentos + chave seccionadora + fusíveis + conectores) deve suportar a corrente de curto-circuito simétrica de 25 kA, durante 1s. Para efeitos de compra de terminais, o QDP deverá ter entrada para a quantidade de circuitos indicada na tabela 1. Os cabos de alimentação serão: 30% dos terminais de 185mm2 XLPE, 0,6/1kV e 70% cabo 240mm² XLPE. Devem ser instalados com terminais de compressão do cabo de alumínio com 01 furo, em ângulo reto. As conexões dos cabos (entrada / saída) nos QDP´s devem ser feitas através de conectores terminais de compressão padrão COPEL * de bitolas 120mm² (50%) e 185mm² (50%), conforme a figura 5 e Tab 3 que devem ser fornecidos juntamente com os quadros e em quantidade compatível de acordo com a tabela 1.

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* Nota1: Não serão aceitos conectores de pressão (a perto). ** Nota 2: Os conectores acima só precisam ser for necidos em compras da Copel. Para compras de particulares, o c omprador é quem especifica as quantidades.

7.2.1. Cabine do QDP

A cabine do QDP deverá ser em poliéster reforçado com fibra de vidro resistente a raios UV para uso externo. Não será aceita a cabine do QDP metálica. A cabine do QDP, especialmente a porta, deverá ser do tipo corrugada ou com ranhuras, para evitar a colagem de “panfletagem” na porta do mesmo. A cabine do QDP em poliéster deverá ser em material auto-extinguível oferecendo proteção adicional aos componentes internos. As características mecânicas e elétricas deverão estar de acordo com as Normas IEC 439 e DIN VDE 0660 parte 500 e 503. A cabine do QDP em poliéster deverá ser composta de:

• Um pedestal de 400mm de altura com frontal removível e dois trilhos C para

amarração dos cabos; • Suporte para barramento tripolar com espaçamento de 185mm entre as barras; • Suporte unipolar de barra neutra; • Um gabinete superior de 865mm com teto inclinado e porta simples; • Suporte de fusíveis reserva e plaquetas de identificação dos circuitos no lado interno

da porta; • Grau de proteção IP44; • Dispositivo para instalação de cadeado padrão COPEL; - conforme NTC 813980 • Fechadura c/ sistema de triangulo; • Dobradiças internas;

O QDP deverá ser provido de recursos mecânicos tais como argolas, (quando aplicado) instaladas na parte superior, que possibilitem deslocamentos ou içamentos da unidade sem causar deformações permanentes ou transitórias, que venham a acarretar anomalias como não fechamento irregular das portas, emperramento dos painéis, etc. O quadro de distribuição em pedestal (QDP), em geral, deve estar isento de fissuras, empenos, mossas, cantos vivos ou qualquer outras imperfeições. O quadro deverá possuir anéis de para proteção e fixação do QDP na base do quadro em material plástico sem rosca interna.

[ desenho referência cilindro de fixação ]

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7.2.2. Porta do QDP

A porta do QDP deve ser frontal e fixada através de dobradiças internas em um dos lados, que impeçam sua remoção por meios internos e com fecho com dispositivo acionado por chave triangular, e travamento por meio de cadeado de haste de 50mm de comprimento. Estes dispositivos devem ser localizados no lado oposto ao considerado para as dobradiças. As dobradiças internas devem possuir uma abertura mínima de 160° das portas. As portas devem ser providas de dispositivo que assegure o seu travamento na posição aberta. Os dispositivos de fixação da porta devem possibilitar a remoção da mesma para permitir condições adequadas para instalação, manutenção e operação. A remoção da porta somente pode ser feita após abertura do fecho. As portas podem ser subdivididas em 2 partes desde que o fecho seja previsto somente em uma das portas. A outra porta deve ser fixada através de dispositivos ou encaixes e somente poderá ser removível após abertura da parte com o fecho. As duas partes da porta devem ser removíveis. Nota 1: O fabricante poderá propor, adicionalmente, uma alternativa para o fecho da porta a ser analisada pela COPEL, cabendo a esta a decisão de aceitá-la ou não. Nota 2: O conjunto (mais portas) não deve apresentar rebarbas, arestas cortantes e falhas nas partes soldadas das junções das chapas.

7.2.3. Isoladores

Os isoladores devem ser à base de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro, para fixar barramento de cobre, dimensionado para suportar os esforços resultantes de uma corrente de curto-circuito especificado para o QDP.

7.2.4. Chaves Seccionadoras com Fusível NH

A proteção de sobre-corrente dos circuitos secundários subterrâneos (220/127V) deve ser feita através de fusíveis NH devidamente dimensionados e instalados em chaves seccionadoras verticais, de abertura tripolar, simultânea, das três fases, de 250 A e de 400 A (corrente em regime permanente), tensão nominal de isolamento de 1kV, situados em um mesmo eixo vertical, com aletas de extinção para operação em plena carga e com largura de 100mm, acondicionados em Quadros de Distribuição em Pedestal. As chaves seccionadoras deverão ter proteção contra toque acidental com uso da capa protetora dos terminais de entrada e saída. As chaves seccionadoras devem ser conforme figura 4, e estar de acordo com as normas, DIN 43620 e IEC 947 ou outra norma aplicável. A chave seccionadora vertical deve ser fixada nos barramentos do quadro de distribuição em pedestal, para proteção dos circuitos da rede secundária com fusíveis NH. A base para fusível NH deve ser constituída de um receptáculo de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro, destinado à acomodação de fusível NH, com contatos tipo lira e que possuam molas de reforço a fim de assegurar suficiente pressão dos contatos elétricos. Todas as peças devem ser isentas, na parte externa do corpo e nas bases dos fusíveis NH, de fissuras, empenos, cantos vivos, ou quaisquer outras imperfeições. Os contatos tipo lira devem possuir uma camada de tratamento superficial em prata. Os cabos ligados às chaves seccionadoras do QDP, dispostos verticalmente, deverão ser instalados e mantidos a uma distância mínima de 50mm de qualquer parte metálica aterrada, com exceção dos suportes de fixação dos cabos. A distribuição das chaves seccionadoras nos QDP´s deverá ser feita de modo que seja considerado o espaço para conexão dos cabos de entrada (50mm para cada 2 circuitos) e espaço para fixação dos barramentos (85mm) . As quantidades de seccionadoras para os tipos de QDP´s são definidas na tabela 1.

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A conexão das chaves ao barramento deverá ser feita com plug-in ou outro meio eficaz, dimensionado para suportar uma corrente de curto-circuito especificada para o QDP. Os separadores das bases para fusíveis NH devem ser de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro, atendendo as condições de auto-extinção ao fogo e resistência ao crescimento de fungos. A chave deve possuir de forma visível e indelével as seguintes identificações:

a) marca e/ou nome do fabricante; b) classe de tensão 600 V; c) corrente nominal (A); d) tamanho do fusível utilizado; e) freqüência (Hz); f) número da norma aplicável.

7.2.5. Barramentos

Os circuitos principais devem ser constituídos de barramentos de cobre eletrolítico de alta condutividade (99,5% IA) e pureza não inferior a 99,9%.

7.2.6. Fusíveis NH

Os fusíveis NH deverão atender a IEC 269 e NBR 11841 e dimensionados de tal forma que sejam seletivos com os disjuntores dos consumidores e coordenados com os fusíveis dos transformadores ou com fusíveis NH de transformadores de distribuição em cabina semi-enterrada.

Os fusíveis NH a serem utilizados para as chaves seccionadoras verticais tripolares, deverão ser dos seguintes tipos:

Tipo NH 1 (40 a 250 A) para seccionadoras de 250 A Tipo NH 2 (224 a 400 A) para seccionadoras de 400 A

As capacidades nominais dos fusíveis NH a serem instalados nas mesmas não devem ser superiores a: 200 A para transformadores de 75 kVA (DIN 00); 315 A para transformadores de 150 e 300 kVA (DIN 0,1 e 2).

Os fusíveis NH e as curvas de tempo mínimo e máximo de atuação deverão ter a capacidade conforme referência Siemens ou similar. Os fusíveis deverão ter certificados internacionais (VDE). 8. ENSAIOS 8.1. Ensaios de Tipo

Ensaios realizados para verificação de determinadas características de projeto do Quadro de Distribuição completamente montado. Os Certificados de Ensaio deverão ser emitidos por laboratório independente tecnicamente capacitado e credenciado pelo INMETRO para laboratórios nacionais ou por órgão equivalente para laboratórios internacionais.

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Ensaios de Tipo realizados em Laboratórios Internacionais deverão ser devidamente comprovados através dos Certificados de Ensaio originais ou cópias completas autenticadas por órgão competente do país de origem e submetidos à veracidade no Consulado do país de origem no Brasil. No caso de algum ensaio ser apresentado sem autenticação, por órgão competente, a critério da Copel, a proposta poderá ser desqualificada, cabendo ainda a possibilidade da Copel solicitar os referidos ensaios autenticados para que sejam apresentados até a data da aprovação final dos desenhos e documentos. Ensaios de Tipo realizados em Laboratórios Nacionais deverão ser devidamente comprovados através dos Certificados de Ensaio originais ou cópias completas autenticadas por órgão competente no Brasil. No caso de algum ensaio ser apresentado sem autenticação, por órgão competente, a critério da Copel, a proposta poderá ser desqualificada, cabendo ainda a possibilidade da Copel solicitar os referidos ensaios autenticados para que sejam apresentados até a data da aprovação final dos desenhos e documentos. Tais originais ou cópias devem ser anexadas à Proposta e sempre que solicitado para análise técnica, reservando-se, a COPEL, o direito de desconsiderar Propostas com Certificados de Ensaios de Tipo efetuados pelo próprio laboratório do Fabricante ou com mais de 10 (dez) anos de realização ou se o Quadro de Distribuição sofreu modificações no projeto original. Caso os ensaios tenham sido realizados no Laboratório do KEMA, deverá ser apresentado o “CERTIFICATE”, e não será aceito o “REPORT OF PERFORMANCE”. São os seguintes os ensaios de tipo: a) Verificação da resistência estrutural

(1) Verificação da resistência de carregamento estático. (2) Verificação da resistência à carga de choque.

b) Verificação da resistência de força de impacto c) Verificação da resistência mecânica à impacto de objetos pontiagudos d) Verificação da condutividade do cobre dos barramentos e) Ensaio de elevação de temperatura; f) Ensaio de curto-circuito; g) Ensaio de Grau de proteção da cabine do QDP. 8.2. Ensaios de Recebimento

Ensaios realizados nas instalações do Fabricante, na presença dos Inspetores da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. a) Inspeção visual; b) Verificação dimensional; c) Verificação das distancias de isolação e escoamento; d) Verificação das conexões e apertos dos parafusos; e) Verificação da aderência da pintura f) Verificação da espessura da camada da pintura g) Verificação de operação mecânica das chaves h) Verificação da condutividade do cobre dos barramentos i) Verificação do grau de proteção; j) Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial durante 1 minuto;

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l) Verificar a camada de prata nos contatos dos fusíveis.: O tamanho da amostra será de 100% do lote para os ensaios a, d, g, ,j listados acima. Os demais ensaios serão realizados no mínimo em 10% do lote, no qual, esta quantidade não seja inferior a 3 unidades. 8.3. Ensaios de Complementares de Recebimento Os ensaios devem ser realizados conforme esta especificação e conforme as normas das organizações, citadas nesta Especificação. Todos os Quadros de Distribuição devem estar completamente montados, com todos os acessórios ligados e prontos para entrar em serviço. Todos os instrumentos e equipamentos a serem utilizados nos ensaios deverão possuir aferição e calibração por órgão competente e possuir os certificados de aferição e calibração dentro do prazo de validade. 8.4. Procedimento Para Execução dos Ensaios Os ensaios devem ser realizados conforme esta especificação e conforme as normas das organizações. Todos os Quadros de Distribuição devem estar completamente montados, com todos os acessórios ligados e prontos para entrar em serviço. Todos os instrumentos e equipamentos a serem utilizados nos ensaios deverão possuir aferição e calibração por órgão competente e possuir os certificados de aferição e calibração dentro do prazo de validade. 8.5. Relatórios de Ensaios O Fabricante deverá enviar a COPEL, dentro de 15(quinze) dias, após o recebimento da Ordem de Compra, o modelo dos relatórios de ensaios, 2 (duas) vias dos formulários a serem usados e preenchidos durante os ensaios de recebimento, os quais serão devolvidos, aprovados ou com as modificações julgadas necessárias. Esses relatórios deverão conter, no mínimo: a) Nome do ensaio; b) Nome da COPEL e do Fabricante; c) Número da Ordem de Compra da COPEL e da Ordem de Fabricação do Fabricante; d) Local e data do ensaio; e) Número de série e quantidade do matéria l /equipamento submetido a ensaio; f) Descrição sumária do processo de ensaio (constantes, métodos e instrumentos empregados); g) Valores obtidos no ensaio; Logo após cada ensaio será entregue ao Inspetor da COPEL 1 (uma) cópia dos relatórios que foram preenchidos devidamente rubricados pelo encarregado do ensaio e pelo Inspetor.

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Imediatamente, o Fabricante remeterá à COPEL 2 (duas) cópias dos relatórios, assinadas pelo Encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado. No caso da COPEL dispensar a presença de seus Inspetores durante os ensaios, o Fabricante deverá apresentar, além dos referidos relatórios a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia poderá ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte. Em qualquer dos casos o Fabricante deve apresentar um certificado atestando que o equipamento inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e com as modificações ou acréscimos apresentados no Formulário de Preços de Proposta. 9. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

9.1. Generalidades

A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material ou equipamento abrangido por esta Especificação quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou em qualquer momento que julgar necessário. O Fabricante deverá avisar a COPEL, com antecedência de 5(cinco) dias para Fabricante nacional e de 15 (quinze) dias para Fabricante estrangeiro, sobre a data em que o material ou equipamento estará pronto para inspeção. O Fabricante deverá enviar a COPEL, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do início dos testes, as características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos a serem utilizados nos ensaios, com as respectivas classes de precisão e detalhes de como serão realizados, mostrando os diagramas de conexões. Todos os equipamentos e instrumentos deverão estar aferidos e calibrados por órgão competente e possuir certificado de aferição e calibração dentro do prazo de validade. Os métodos de ensaio dos materiais ou equipamentos deverão estar de acordo com esta especificação e com as normas recomendadas, em suas últimas revisões. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios não deverão se alterar com as variações de freqüência, correntes ou tensão dos circuitos que os alimentam. Todas as correções necessárias deverão ser feitas para satisfazer às condições padronizadas.

Os custos de inspeção para 02 (três) inspetores da COPEL sendo 01 da área da engenharia e 01 da área de armazenagem, correrão por conta da COPEL , com exceção da passagem aérea de ida e volta em classe econômica , onde a COPEL fará a reserva e o pagamento será feito pela contratada diretamente à agência de viagem.

O Fabricante tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos materiais ou equipamentos, no local de fabricação, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os materiais ou equipamentos em questão, ao local de embalagem, etc..., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc..., para realizá-los.

O período necessário para inspeção dos equipamentos deverá ser conforme a seguir:

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- 0,5 dia útil para reunião técnica inicial; - 0,5 dia útil para o treinamento conforme item 8 (este treinamento deverá ser realizado

em fábrica e antes de iniciar a inspeção); - 1 dia útil de inspeção para cada 15(quinze) equipamentos ou fração; - 0,5 dia útil para reunião técnica final e preenchimento do Boletim de Inspeção.

Caso seja solicitada pelo fornecedor a reprogramação da inspeção, eventuais custos decorrentes serão debitados ao mesmo. Depois de iniciada a inspeção, esta deverá ocorrer de forma contínua; ocorrendo a paralisação da inspeção / ensaios por responsabilidade do fornecedor, o material será recusado e deverá ser feita nova solicitação de inspeção.

Ocorrendo a recusa do material em fábrica ou a não apresentação do material relacionado na respectiva solicitação, acarretando necessidade de re-inspeção, os custos desta, inclusive os decorrentes de deslocamento, alimentação, hospedagem, etc., serão debitados ao fornecedor.

A inspeção em fábrica será efetuada em lote completo, por datas de entrega. Inspeção em lotes parciais poderá ser efetuada, desde que seja de interesse mútuo da COPEL e da contratada.

9.2. Formação dos Lotes Para Ensaio As amostras devem ser escolhidas, pelo Inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Não será, para este fim, aceito a fabricação de lote piloto. O tamanho da amostra será de 10% do lote (no mínimo 3 (três) unidades). 9.3. Aceitação ou Rejeição A aceitação do material ou equipamento e acessórios pela COPEL, sejam pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fabricante de sua responsabilidade em fornecer o material ou equipamento em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta Especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de material ou equipamento inadequado ou defeituoso. Caso o material ou equipamento seja rejeitado pelos inspetores durante os ensaios de recebimento do lote, todas as despesas de re-inspeção, correrão por conta do Fabricante. Os custos de viagem de re-inspeção, exceto a passagem aérea, serão adiantados pela COPEL para os inspetores e serão cobradas posteriormente, contra apresentação dos comprovantes das despesas efetuadas, do valor total da ODC para fornecedores nacionais ou através de Cobrança Bancária para fornecedores Internacionais. A passagem aérea de ida e volta em classe econômica será reservada pela COPEL e o pagamento deverá ser feito pelo fornecedor diretamente a agência de viagem. O período para re-inspeção dos Equipamentos deverá ser calculado conforme a seguir:

• 1 dia útil de re-inspeção para cada 15 (quinze) unidades • 1 dia útil para reunião técnica final e preenchimento do Boletim de Inspeção.

9.3.1. Ocorrência de Falhas nos Ensaios de Recebime nto realizados em 100% do lote

As unidades que falharem nos ensaios serão rejeitadas. Caso o número de falhas seja superior a 10% os ensaios devem ser interrompidos e o fabricante deve estudar e corrigir as deficiências que ocorrerem. Após a correção destas deficiências os ensaios de recebimento terão seqüência, com a repetição de todos os ensaios de recebimento.

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9.3.2. Ocorrência de Falhas nos Ensaios de Recebime nto realizados em 10% do lote

Caso ocorra alguma falha nos ensaios previstos para serem realizados em 10% das unidades do lote, os ensaios devem ser realizados em 20% de novas amostras, não devendo ocorrer falhas.

9.3.3. Ocorrência de Falhas nos Ensaios Complementa res de Recebimento Caso o equipamento falhe na execução de qualquer um dos ensaios complementares de recebimento, será permitida uma contraprova, observando-se:

• Os ensaios serão repetidos em 2 novas unidades;

• Falhando uma unidade o lote será recusado. O Fabricante estudará as falhas ocorridas apresentando um relatório detalhado das mesmas e a maneira encontrada para sua correção. O relatório será analisado pela COPEL e após a aprovação das medidas propostas para correção das falhas anotadas, o Fabricante procederá às correções, efetuando-se então a repetição dos ensaios na presença dos inspetores da COPEL. 10. EMBALAGEM E EMBARQUE 10.1. Generalidades Tanto as embalagens, como a preparação para embarque estão sujeitas à inspeção, que será efetuada baseando-se nos desenhos aprovados. O acondicionamento dos materiais ou equipamentos deverá ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. O sistema de embalagem deverá proteger todo o material ou equipamento contra quebras e danos de qualquer espécie, desde a saída da fábrica até a chegada ao local de destino, e ser feito de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As embalagens não serão devolvidas ao Fabricante. O material ou equipamento será liberado para embarque depois de devidamente inspecionado e conferido pelos inspetores da COPEL. 10.2. Marcação da Embalagem Cada volume deverá apresentar externamente marcação indelével e facilmente legível, com pelo menos os seguintes dados: a) nome do Fabricante; b) o nome "COPEL";

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c) número e item da Ordem de Compra; d) quantidade e tipo do material ou equipamento, contido em cada volume; e) massa total do volume (massa bruta), em quilogramas; f) número de série dos equipamentos. Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transportes de materiais ou equipamentos importados, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções para Embarque. 10.3. Garantia do Fabricante A aceitação de um lote dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação ou que venha a apresentar defeito pelo período de 24 meses a partir da data de entrega do material.

11. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

Versão Início de Vigência

Área Responsável

Descrição

00 18/10/2011 SED/DNGO Criação de NTC 01 15/03/2018 DPLD/VNTD Alteração códigos, conectores, sobressalentes, chave 630 A