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FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD - 011 Departamento Responsável Superintendência de Engenharia Primeira Edição - Dezembro de 06

Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD - 011

Departamento Responsável

Superintendência de Engenharia

Primeira Edição - Dezembro de 06

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................6

2. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ........................................................................................................6

2.1. CONSUMIDOR ........................................................................................................................................6 2.2. UNIDADE CONSUMIDORA .....................................................................................................................6 2.3. EDIFICAÇÃO ISOLADA...........................................................................................................................6 2.4. ENTRADA DE SERVIÇO ..........................................................................................................................7 2.5. PONTO DE ENTREGA .............................................................................................................................7 2.6. RAMAL DE LIGAÇÃO .............................................................................................................................7 2.7. RAMAL DE ENTRADA ............................................................................................................................7 2.8. RAMAL ALIMENTADOR .........................................................................................................................7 2.9. POSTE AUXILIAR ...................................................................................................................................7 2.10. ATERRAMENTO .................................................................................................................................7 2.11. ELETRODO DE ATERRAMENTO..........................................................................................................7 2.12. CONDUTOR DE PROTEÇÃO ................................................................................................................7 2.13. CONDUTOR DE ATERRAMENTO.........................................................................................................7 2.14. SISTEMA DE ATERRAMENTO .............................................................................................................8 2.15. MALHA DE ATERRAMENTO...............................................................................................................8 2.16. CAIXA PARA MEDIDOR .....................................................................................................................8 2.17. CAIXA SECCIONADORA.....................................................................................................................8 2.18. CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE ................................................................................8 2.19. CAIXA DE PASSAGEM........................................................................................................................8 2.20. ESTAÇÃO ...........................................................................................................................................8 2.21. POSTO................................................................................................................................................8 2.22. CABINA .............................................................................................................................................8

2.22.1. Módulo..........................................................................................................................................8 2.22.2. Compartimento .............................................................................................................................9 2.22.3. Divisão..........................................................................................................................................9 2.22.4. Invólucro.......................................................................................................................................9 2.22.5. Obturador .....................................................................................................................................9

2.23. SUBESTAÇÃO.....................................................................................................................................9 2.24. TENSÃO NOMINAL ............................................................................................................................9 2.25. TENSÃO DE FORNECIMENTO .............................................................................................................9 2.26. MEDIÇÃO INDIRETA ..........................................................................................................................9 2.27. CARGA INSTALADA...........................................................................................................................9 2.28. DEMANDA .......................................................................................................................................10 2.29. FATOR DE POTÊNCIA.......................................................................................................................10 2.30. FATOR DE DEMANDA ......................................................................................................................10 2.31. FATOR DE CARGA ...........................................................................................................................10 2.32. FATOR DE DIVERSIDADE .................................................................................................................10

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO...................................................................................10

3.1. LIMITES DE FORNECIMENTO ...............................................................................................................10 3.2. TIPOS DE FORNECIMENTO ...................................................................................................................10

3.2.1. Tensão Nominal 11,4kV / 13,8 kV – Sistema Triângulo .............................................................10 3.2.2. Tensão Nominal 34,5 kV – Sistema Estrela ................................................................................11

3.3. FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................11 3.4. GERAÇÃO PRÓPRIA .............................................................................................................................11

3.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor ....................................................................................11 3.4.2. Grupo Motor - Gerador..............................................................................................................11

3.5. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO ...........................................................................................14

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3.6. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A TERCEIROS ......................................................................14 3.7. TRAVESSIA E/OU OCUPAÇÃO DE FAIXAS DE VIAS PÚBLICAS .............................................................14 3.8. FATOR DE POTÊNCIA...........................................................................................................................14 3.9. AUMENTO DE CARGA..........................................................................................................................15 3.10. FORNECIMENTO DOS MATERIAIS DA ENTRADA DE SERVIÇO .........................................................15 3.11. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ......................................................................................................15

3.11.1. Condutores e Eletrodos de Terra................................................................................................15 3.11.2. Transformadores.........................................................................................................................15 3.11.3. Equipamentos de Medição..........................................................................................................16 3.11.4. Pára-Raios ..................................................................................................................................17 3.11.5. Chaves Fusíveis ..........................................................................................................................17 3.11.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T ................................................................................17 3.11.7. Cruzetas ......................................................................................................................................17 3.11.8. Isoladores....................................................................................................................................17 3.11.9. Isolador de Ancoragem...............................................................................................................17 3.11.10. Conexões.....................................................................................................................................17 3.11.11. Disjuntores..................................................................................................................................17 3.11.12. Chaves Seccionadoras ................................................................................................................18 3.11.13. Transformadores de Proteção ....................................................................................................19 3.11.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção...................................................................21

3.12. CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO.....................................................................................21 3.13. FORNECIMENTO PROVISÓRIO..........................................................................................................21 3.14. ORIENTAÇÃO TÉCNICA ...................................................................................................................21 3.15. CASOS OMISSOS ..............................................................................................................................21 3.16. PROJETO ELÉTRICO .........................................................................................................................22

3.16.1. Consulta preliminar....................................................................................................................22 3.16.2. Elaboração do Projeto................................................................................................................22 3.16.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. ......................................................................23 3.16.4. Execução da Obra ......................................................................................................................23

3.17. AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO........................................................................................23 3.18. CARACTERÍSTICAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO ..................................................................................24 3.19. RAMAL DE ENTRADA ......................................................................................................................24

3.19.1. Ramal de Entrada Aéreo.............................................................................................................24 3.19.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição)..........................................................24 3.19.3. Caixa de Passagem.....................................................................................................................25 3.19.4. Eletrodutos..................................................................................................................................26

3.20. MEDIÇÃO ........................................................................................................................................26 3.20.1. Generalidades.............................................................................................................................26 3.20.2. Tipo de Medição .........................................................................................................................27 3.20.3. Localização da Medição.............................................................................................................27

3.21. ATERRAMENTO ...............................................................................................................................28

4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO....................................................29

4.1. POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ..............................................................................................................29 4.1.1. Generalidades.............................................................................................................................29

4.2. CABINA ...............................................................................................................................................30 4.2.1. Generalidades.............................................................................................................................30 4.2.2. Cabinas em Alvenaria.................................................................................................................31 4.2.3. Cabina Pré-Fabricada................................................................................................................32 4.2.4. Cabina Metálica .........................................................................................................................32

4.3. SUBESTAÇÃO.......................................................................................................................................34

5. CARACTERÍSTICAS DA PROTEÇÃO ...............................................................................................34

5.1. PROTEÇÃO NA BAIXA TENSÃO ...........................................................................................................34

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5.2. PROTEÇÃO NA ALTA TENSÃO .............................................................................................................35 5.2.1. Generalidades.............................................................................................................................35 5.2.2. Critérios e Definições .................................................................................................................35 5.2.3. Reles Secundários .......................................................................................................................37

6. PADRÕES CONSTRUTIVOS ................................................................................................................37

6.1. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 11,4 KV / 13,8 KV...............................................................................38 6.1.1. Posto de transformação em poste singelo (até 300kVA) ...........................................................38 6.1.2. Posto de transformação em estaleiro (até 300kVA) ..................................................................45 6.1.3. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA......49 6.1.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação até 300 kVA Módulo de Medição e

Transformação............................................................................................................................................51 6.1.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação acima de 300 kVA Módulos de Medição,

Proteção e Transformação, com Relês Secundários ..................................................................................53 6.1.6. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Aéreo .....................................................54 6.1.7. Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo Módulo de Transformação - Instalação até

300 kVA.......................................................................................................................................................57 6.1.8. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição e Transformação - Instalação

até 300 kVA.................................................................................................................................................59 6.1.9. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição, Proteção e Transformação

Instalação acima de 300 kVA, com Relês Secundários ..............................................................................60 6.1.10. Relação de Materiais – Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo.........................................61 6.1.11. Subestação transformadora ao Tempo .......................................................................................64

6.2. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 34,5 KV ...............................................................................................65 6.2.1. Posto - Monofásico - Instalações até 15 kVA .............................................................................65 6.2.2. Posto - Instalações até 300 kVA .................................................................................................66 6.2.3. Relação de Materiais – Posto .....................................................................................................67 6.2.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA......70 6.2.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Módulo de Medição e Transformação - Instalação até

300 Kva.... ...................................................................................................................................................72 6.2.6. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Proteção e Medição - Instalação acima

de 300 kVA..................................................................................................................................................73 6.2.7. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo ....................................................74 6.2.8. Subestação ao Tempo - Medição em AT Instalação acima de 300 kVA.....................................76 6.2.9. Relação de Materiais - Subestação ao Tempo............................................................................77

7. OBRAS CIVIS PRÓXIMAS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO...............................................................80

7.1. GENERALIDADES.................................................................................................................................80 7.2. RESPONSABILIDADE DO EXECUTOR DA OBRA....................................................................................80

8. TABELAS..................................................................................................................................................81

8.1. TABELA DO ITEM 3.1.B E 3.20.1.D.......................................................................................................81 8.2. TABELA DO ITEM 3.1.C E 3.20.1.D.......................................................................................................82 8.3. TABELA DO ITEM 3.20.Q .....................................................................................................................84 8.4. TABELA DO ITEM 5.2.2.C ....................................................................................................................85 8.5. TABELA DO ITEM 3.21.F ......................................................................................................................85 8.6. TABELA DO ITEM 6.B ..........................................................................................................................86 8.7. TABELA DO ITEM 3.18.F ......................................................................................................................87

9. FIGURAS ..................................................................................................................................................89

9.1. FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................89 9.2. FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................89 9.3. FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................90 9.4. FIGURA “A” DO ITEM 3.19.2.B ............................................................................................................91

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9.5. FIGURA “B” DO ITEM 3.19.2.B.............................................................................................................92 9.6. FIGURA “C” DO ITEM 3.19.2.B.............................................................................................................93 9.7. FIGURA DO ITEM 3.19.2.I ....................................................................................................................94 9.8. FIGURA DO ITEM 3.19.3.A ...................................................................................................................95 9.9. FIGURA DO ITEM 3.19.4.B ...................................................................................................................96 9.10. FIGURA DO ITEM 3.20.1.C ...............................................................................................................97 9.11. FIGURA DO ITEM 3.20.1.C ...............................................................................................................98 9.12. FIGURA DO ITEM 3.20.3.A ...............................................................................................................99 9.13. FIGURA DO ITEM 3.21.F.................................................................................................................100 9.14. FIGURA DO ITEM 3.21.P.................................................................................................................101 9.15. FIGURA DO ITEM 3.21.Q ................................................................................................................102 9.16. FIGURA DO ITEM 3.21.Q ................................................................................................................103 9.17. FIGURA DO ITEM 5.2.2.S................................................................................................................104 9.18. FIGURA DO ITEM 6.C .....................................................................................................................105 9.19. FIGURA DO ITEM 4.2.2.A ...............................................................................................................106 9.20. FIGURA DO ITEM 4.2.2.G ...............................................................................................................107 9.21. FIGURA DOS ITENS 4.2.3.A E 4.2.4.A .............................................................................................108 9.22. FIGURA DOS ITENS 4.2.3.J E 4.2.4.K ..............................................................................................109 9.23. FIGURA DO ITEM 5.2.1.D ...............................................................................................................110 9.24. FIGURA DO ITEM 6.D .....................................................................................................................111 9.25. FIGURA DOS ITENS 7.1.B, 7.1.D E 7.1.F .........................................................................................112

ANEXO II........................................................................................................................................................118

ANEXO III ......................................................................................................................................................119

ANEXO IV ......................................................................................................................................................120

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1. INTRODUÇÃO

A presente norma técnica tem como objetivo estabelecer as condições gerais para fornecimento de energia elétrica às instalações de unidades consumidoras atendidas através de redes aéreas em tensão primária de distribuição com tensões nominais de 11,4kV, 13,8 kV e 34,5 kV, pelas concessionárias de energia elétrica integrantes do Grupo REDE das regiões Sul e Sudeste: Companhia Força e Luz do Oeste – CFLO, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema, CAIUA Distribuição de Energia, Companhia Nacional de Energia Elétrica – CNEE e Empresa Elétrica Bragantina – EEB.

Aplica-se tanto às instalações novas como as reformas e ampliações de instalações já existentes, ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares.

Poderá ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar o Grupo REDE quanto à eventuais alterações, bem como o site da empresa http://www.gruporede.com.br.

Suas recomendações não implicam em qualquer responsabilidade do Grupo REDE, quanto à qualidade de materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade ou à segurança de terceiros.

Esta norma não invalida qualquer código que estiver em vigor sobre o assunto ou for criado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outros órgãos competentes.

Os casos não previstos nesta norma ou aqueles que pelas suas características exijam estudos especiais, deverão ser submetidos previamente à apreciação e decisão do Grupo REDE.

Em instalações situadas em ambientes corrosivos ou com elevado nível de poluição as orientações desta norma não se aplicam. Recomenda-se, nestes casos, atender a orientações de norma específica.

2. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

2.1. Consumidor

Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar às concessionárias do Grupo REDE o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculado-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

2.2. Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

2.3. Edificação Isolada

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma única unidade consumidora.

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2.4. Entrada de Serviço

Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da concessionária e a proteção, medição ou transformação, inclusive. Os elementos da entrada de serviço podem ser melhor identificados através das figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.5. Ponto de Entrega

Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação. É o ponto até o qual a concessionária fornecerá energia elétrica com participação nos investimentos necessários, bem como responsabiliza-se pela execução dos serviços, pela operação e manutenção, não sendo necessariamente o ponto de medição, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.6. Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios de conexão, instalados entre o ponto de conexão da rede primária da concessionária e o ponto de entrega, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.7. Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios instalados a partir do ponto de entrega até a medição/proteção, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.8. Ramal Alimentador

Conjunto de condutores e acessórios instalados após a medição, para alimentação do quadro de distribuição das instalações internas da unidade consumidora.

2.9. Poste Auxiliar

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação, permitindo, também, a instalação do ramal de entrada.

2.10. Aterramento

Ligação elétrica intencional de baixa impedância com a terra.

2.11. Eletrodo de Aterramento

Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados à terra, para fazer um aterramento.

2.12. Condutor de Proteção

Condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choques elétricos e destinado a interligar eletricamente massas de equipamentos e elementos não condutores.

2.13. Condutor de Aterramento

Condutor de baixa impedância ligado a um eletrodo de aterramento.

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2.14. Sistema de Aterramento

Conjunto de todos condutores e peças condutoras, com os quais se executa o aterramento de uma instalação, a fim de reduzir o valor da resistência de aterramento a níveis recomendáveis.

2.15. Malha de Aterramento

Eletrodo de aterramento constituído por um conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo.

2.16. Caixa para Medidor

Compartimento destinado à instalação de medidores e acessórios necessários ao registro dos consumos e demandas de energia e, em alguns casos, o disjuntor termomagnético para limitação da demanda de energia.

2.17. Caixa Seccionadora

Caixa instalada dentro da propriedade consumidora destinada à instalação da proteção/limitação do circuito de baixa tensão.

2.18. Caixa para Transformador de Corrente

Caixa destinada à instalação dos transformadores de corrente.

2.19. Caixa de Passagem

Caixa destinada a facilitar a instalação dos condutores.

2.20. Estação

Termo genérico para designar um agrupamento de equipamentos elétricos.

2.21. Posto

Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando os equipamentos instalados ao tempo, em poste ou plataforma.

2.22. Cabina

Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando os equipamentos instalados em local abrigado.

2.22.1. Módulo

Subdivisão da cabina destinada a abrigar os equipamentos específicos necessários a uma determinada função. Os módulos são denominados pela principal função dos equipamentos neles contidos.

2.22.1.1. Módulo de Medição

Parte da cabina onde estão localizados, principalmente, os equipamentos e acessórios necessários à medição de energia.

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2.22.1.2. Módulo de Proteção

Parte da cabina onde estão localizados o disjuntor de alta tensão e/ou chave seccionadora e equipamentos complementares.

2.22.1.3. Módulo de Transformação

Parte da cabina onde estão localizados o transformador e/ou a chave seccionadora correspondente e equipamentos complementares.

2.22.2. Compartimento

Subdivisão destinada a abrigar parte dos equipamentos ou algum equipamento específico do módulo.

2.22.3. Divisão

Divisória que separa dois módulos ou compartimentos.

2.22.4. Invólucro

Parte que envolve o conjunto de manobra e controle para impedir aproximação acidental de pessoas às partes energizadas ou moveis neles contidas e para proteger os componentes internos contra efeitos externos.

2.22.5. Obturador

Dispositivo que na posição de serviço, se encontra aberto para passagem das interligações de uma parte extraível e que se fecha, automaticamente, após a extração da mesma, impedindo o acesso às partes energizadas.

2.23. Subestação

Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, com os equipamentos instalados ao tempo.

2.24. Tensão Nominal

É o valor eficaz da tensão pelo qual o sistema é designado.

2.25. Tensão de Fornecimento

É o valor constante do contrato de fornecimento firmado entre a concessionária e o consumidor.

2.26. Medição Indireta

Medição na qual a corrente de carga é ligada aos terminais dos medidores através de transformadores de corrente e/ou transformadores de potencial.

2.27. Carga Instalada

Soma das potências em kW do conjunto de equipamentos e aparelhos elétricos possíveis de consumirem energia elétrica, instalados nas dependências da unidade consumidora.

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2.28. Demanda

É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela de carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

2.29. Fator de Potência

Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.

2.30. Fator de Demanda

Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada.

2.31. Fator de Carga

Razão entre a demanda média e a demanda máxima registradas para o mesmo período de tempo.

2.32. Fator de Diversidade

Razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de instalações/equipamentos pela demanda máxima simultânea ocorrida no mesmo período de tempo.

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

3.1. Limites de Fornecimento

a) O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão primária de distribuição, para unidades consumidoras com carga instalada superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pela concessionária, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW.

A concessionária poderá estabelecer a tensão de fornecimento, sem observar esses limites, quando a unidade consumidora incluir-se em casos previstos na legislação pertinente;

b) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 11,4kV e 13,8 kV será de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 8.1;

c) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 34,5 kV será de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 8.2.

3.2. Tipos de Fornecimento

3.2.1. Tensão Nominal 11,4kV / 13,8 kV – Sistema Triângulo

a) Sistema com três condutores fase, em triângulo, tensão nominal de 11,4kV e 13,8 kV e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações permitidas pela legislação vigente;

b) Sistema com dois condutores fase, tensão nominal de 11,4kV e 13,8 kV e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações percentuais permitida pela legislação vigente.

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3.2.2. Tensão Nominal 34,5 kV – Sistema Estrela

a) Sistema com três condutores fase, em estrela, com neutro aterrado, tensão nominal de 34,5 kV e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações percentuais pela legislação vigente;

b) Sistema com um condutor fase, com neutro aterrado, tensão nominal de 3534, kV e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações percentuais permitida pela legislação vigente.

3.3. Freqüência

Na área de concessão do Grupo REDE o fornecimento será na freqüência de 60 Hz.

3.4. Geração Própria

A unidade consumidora poderá possuir sistema de geração própria, instalado às expensas do consumidor.

3.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor

A construção de um sistema de geração própria, caracterizando um Produtor Independente, Autoprodutor, PCE (Pequena Central Elétrica), Centrais de Cogeração ou assemelhado, deverá ser objeto de consulta e análise, para as definições e procedimentos exclusivos, conduzidos por área específica do Grupo REDE.

3.4.2. Grupo Motor - Gerador

O sistema de geração própria para atendimento às situações emergenciais, composto de grupo motor-gerador, em nenhuma hipótese poderá operar em regime permanente de paralelismo com o sistema de fornecimento da concessionária.

O sistema de geração própria da unidade consumidora, ligado à rede primária na tensão de 11,4kV e 13,8 kV, deverá possuir o transformador em triângulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, se o sistema for ligado à rede primária na tensão de 34,5 kV, deverá possuir o transformador em estrela aterrado no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, isolando o gerador do sistema da concessionária.

O consumidor poderá construir um circuito de emergência independente dos circuitos da instalação normal, alimentado exclusivamente pelo gerador.

O sistema de geração própria não poderá provocar qualquer problema técnico ou de segurança ao sistema da concessionária e/ou às outras unidades consumidoras.

A proteção dos equipamentos e sistema de geração própria da unidade consumidora é de responsabilidade do consumidor. A concessionária não se responsabilizará por qualquer eventual dano no sistema de geração própria motivado por qualquer causa.

O sistema de geração própria poderá operar em regime de paralelismo momentâneo ou de forma isolada com relação ao fornecimento da concessionária.

3.4.2.1. Operação em Regime de Paralelismo Momentâneo

A conexão do sistema de geração própria da unidade consumidora ao sistema da concessionária será efetuada pelo disjuntor de interligação.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Os relés secundários destinados diretamente à proteção do sistema da concessionária deverão ser alimentados por transformadores para instrumentos, instalados no mesmo ponto elétrico do disjuntor de interligação e exercer a atuação sobre este.

O paralelismo momentâneo do sistema de geração própria da unidade consumidora com o sistema da concessionária será permitido, observando os seguintes aspectos:

a) Instalação de disjuntor supervisionado por reles de check de sincronismo e monitorado por um sistema de supervisão, comando, proteção e controle de transferência de carga em rampa, no qual as cargas são transferidas ininterruptamente de forma automática da rede da concessionária para o sistema de geração própria e vice-versa, garantindo um tempo máximo de 30 segundos de paralelismo;

b) O sistema de geração própria deverá ser trifásico e operar em freqüência de 60 Hz;

c) Após o funcionamento em regime momentâneo, o sistema de geração própria da unidade consumidora deverá assumir a carga total do circuito definido, sem ocorrer a alimentação parcial de cargas em paralelo com o sistema da concessionária;

d) Os disjuntores de interligação deverão promover inclusive o seccionamento da conexão de neutro entre o sistema de geração própria e a rede da concessionária, após a operação de paralelismo momentâneo.

e) O sistema de geração própria não poderá induzir, no ponto de conexão com o sistema da concessionária, o aparecimento de potência de curto-circuito simétrico superior a 250 MVA quando o fornecimento for na tensão de 11,4kV/13,8 kV ou de 500 MVA quando o fornecimento for na tensão de 34,5 kV, no intervalo de tempo em que houver o funcionamento em paralelo;

f) Na ocorrência de uma falta na rede da concessionária, durante a operação em paralelo, o sistema de supervisão deverá abrir o disjuntor de interligação e isolar o sistema de geração própria da unidade consumidora, antes do primeiro religamento do circuito alimentador da concessionária;

g) Nos circuitos pertinentes ao sistema de geração própria não poderá ser instalado qualquer equipamento com religamento automático;

h) Para operar em regime de paralelismo momentâneo, o sistema de geração própria deverá ser provido, no mínimo, de equipamentos que desempenhem as seguintes funções de proteção auxiliares:

• Função de sobrecorrente (50/51, 50/51N), com ajustes de curvas que atendam às normas ANSI ou IEC pertinentes e ajustes das correntes de disparo com gravação de todos os eventos em memória não volátil, que deverá atuar quando ocorrer faltas internas na unidade consumidora, durante o trip dos disjuntores interligadores;

• Função de sobrecorrente direcional de fase (67), que deverá atuar nos casos em que o sistema de geração própria possa provocar uma falta na rede da concessionária. As instalações em 34,5 kV deverão possuir , também, função direcional de neutro (67N);

• Função de potência inversa (32) com temporização (62), para atuar nos casos em que ocorrer fluxo reverso para a rede da concessionária, durante o tempo permitido de paralelismo;

• Função de subtensão (27) com temporização (62), para atuar nos casos em que ocorrer ausência de tensão na rede da concessionária, inibindo o fechamento do disjuntor de interligação e/ou iniciar a transferência de carga do gerador para a rede da concessionária quando do retorno de tensão;

• Função de check de sincronismo (25), para verificação do sincronismo das fontes;

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

• Limitador de controle de tempo de rampa (troca de fontes): a taxa de rampa (kW/seg) deve ser parametrizada de tal forma que a transferência ininterrupta não ultrapasse a 30 segundos;

i) Para todos os relés a serem instalados e esquemas de proteção adotados, deverão ser apresentados os Ensaios de Tipo conforme a seguir:

• Ensaio de característica tempo-corrente, baseado na Norma ANSI C37.60 - item 6.10;

• Ensaios de descarga eletrostática, baseado na Norma IEC 61000-4-2, com nível de severidade 4, aplicado pelo método direto;

• Ensaio de radio interferência irradiada baseado na Norma IEC 61000-4-3 com nível de severidade 3;

• Ensaio de radio interferência conduzida baseado na Norma IEC 61000-4-6;

• Ensaio de Campo Magnético na freqüência industrial (60Hz), baseado na Norma IEC 61000-4-8;

• Ensaio de imunidade contra surtos combinados (1,2/50µs – 8/20µs) baseado na Norma IEC 61000-4-5 para impulsos de 4 kV;

• Ensaio de imunidade contra surtos em porta de comunicação (10/700µs) baseado na Norma IEC 61000-4-5, classe 5;

• Ensaio de Transientes repetitivos rápidos baseados na Norma IEC 61000-4-4, com nível de severidade 4;

• Ensaio de temperatura no relé a 55oC, 99% de umidade relativa do ar, calor úmido, durante 72 horas, com testes de funcionalidade geral da unidade durante e após o ensaio, conforme exigência da concessionária;

Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias completas dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado de laboratórios independentes, credenciados pelo INMETRO para fabricantes nacionais ou órgão equivalente para fabricantes Internacionais. Tais cópias devem ser anexadas ao Projeto, reservando-se, à concessionária, o direito de desconsiderar Projetos com Certificados de Ensaios de Tipo efetuados pelo próprio laboratório do Fabricante ou com mais de 5 (cinco) anos de realização ou se o relé sofreu modificações no projeto original.

j) Todo o sistema de proteção deverá ser testado e ensaiado pelo fabricante, na presença de inspetores da concessionária, sendo que os relatórios dos ensaios de recebimento deverão ser entregues à concessionária, devidamente aprovados com 15 dias úteis antes da data da efetiva vistoria e ligação das instalações;

k) Em nenhuma hipótese os circuitos da concessionária que estiverem fora de operação poderão ser energizados. Caberá ao consumidor toda a responsabilidade legal sobre os eventuais danos materiais e pessoais decorrentes do fato;

As instalações deverão ser dotadas de relés de tensão que inibam o fechamento do disjuntor de interligação, quando o circuito da concessionária estiver desenergizado;

l) A instalação de sistema de geração própria em unidades consumidoras, com a possibilidade de operação em regime de paralelismo momentâneo, deverá ser liberada pela concessionária, após análise de projeto para este sistema, quando deverão ser apresentados os seguintes documentos para análise:

• Diagrama unifilar elétrico e funcional, contendo detalhes de intertravamento e da proteção;

• Cálculo de curto-circuito, ajustes e estudo de coordenação das proteções;

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• Características do grupo motor-gerador.

3.4.2.2. Operação de Forma Isolada

a) A unidade consumidora poderá ser dotada de sistema de geração própria, destinado a operar nos casos emergenciais ou a critério do consumidor, sem a possibilidade de operação em paralelo com o sistema de fornecimento da concessionária;

b) Este sistema poderá possuir a potência requerida por todas as cargas da instalação ou ter capacidade de alimentação apenas de parte das cargas;

c) O sistema poderá ser ligado aos circuitos normais da instalação. Neste caso a operação da geração própria deverá ser ligada à instalação através de chave comutadora que impeça a alimentação simultânea das cargas pelo sistema de fornecimento da concessionária e pelo sistema de geração própria. A concepção do projeto orientará sobre a alternativa de aplicação de chave tetrapolar para seccionamento inclusive do neutro;

d) O sistema de geração própria poderá alimentar circuitos independentes instalados exclusivamente para operarem nestas circunstâncias;

e) Para a instalação deste sistema, o consumidor deverá apresentar projeto elétrico para análise e verificação na concessionária, composto dos seguintes documentos:

• Diagrama unifilar elétrico e funcional, com detalhes de intertravamento e da proteção;

• Desenho indicando a independência entre as fontes;

• Desenho indicando a localização e características da chave de comutação;

• Características do grupo motor-gerador.

3.5. Instalações de Combate a Incêndio

A construção de entrada de serviço para atendimento exclusivo de instalações de combate a incêndio, deverá estar de acordo com as prescrições da ABNT.

3.6. Fornecimento de Energia Elétrica a Terceiros

É vedado ao consumidor assumir os direitos da concessionária para o fornecimento de energia elétrica, estendendo as suas instalações elétricas às instalações elétricas de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito.

3.7. Travessia e/ou Ocupação de Faixas de Vias Públicas

A ocupação de faixas de vias públicas municipais, para a construção de redes e/ou instalações elétricas de propriedade particular, é vedada pela legislação vigente.

As travessias de redes elétricas de propriedade particular sobre ferrovias e vias públicas estaduais ou federais serão permitidas somente às concessionárias e permissionárias de energia elétrica.

As travessias sobre estradas municipais e intermunicipais poderão ser permitidas, a critério da concessionária, após a análise de cada caso em particular.

3.8. Fator de Potência

a) Os consumidores deverão manter o fator de potência indutivo ou capacitivo médio de suas instalações o mais próximo possível da unidade, conforme previsto na legislação vigente;

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b) A constatação de fator de potência, indutivo ou capacitivo, inferior ao índice estabelecido na legislação vigente, através de medição apropriada, permitirá à concessionária efetuar a cobrança de adicional de acordo com a legislação vigente;

c) As adaptações necessárias para a correção do fator de potência serão providenciadas pelo consumidor.

3.9. Aumento de Carga

O aumento da potência instalada, em transformação, deverá ser previamente solicitado pelo consumidor e apreciado pela concessionária. É necessária a apresentação de projeto elétrico referente às alterações pretendidas.

3.10. Fornecimento dos Materiais da Entrada de Serviço

a) À concessionária caberá o fornecimento e a instalação dos seguintes materiais e equipamentos necessários ao atendimento:

• Equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente transformadores de potencial, chaves de aferição e outros quando necessário);

b) Caberá ao interessado o fornecimento e a instalação dos materiais e equipamentos situados a partir do ponto de entrega e não fornecidos pela concessionária;

c) Para os casos de atendimento através de ramal de entrada subterrâneo, a partir do poste na rede da Concessionária, o consumidor deverá fornecer e instalar os seguintes componentes localizados na estrutura da derivação:

• Pára-raios;

• Terminais contráteis;

• Condutores, eletrodutos e caixas de passagem do ramal de entrada;

• Condutores, eletrodutos, conectores e eletrodos do sistema de aterramento;

• Cruzetas, suportes e ferragens para fixação das muflas, pára-raios e eletrodutos;

d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelo consumidor estarão sujeitos à aprovação da concessionária e, quando aplicável, deverão possuir características de acordo com as normas da ABNT.

3.11. Equipamentos e Acessórios

3.11.1. Condutores e Eletrodos de Terra

Deverão ser atendidas as disposições do item 3.21.

3.11.2. Transformadores

a) Os transformadores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão seguir as características prescritas em normas específicas da ABNT e atender os seguintes esquemas de ligação:

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Potência de Transformação Até 1000 kVA Maior que 1000 kVA

Tensão Nominal

(kV) Enrolamento Primário

Enrolamento Secundário

Enrolamento Primário

Enrolamento Terciário

Enrolamento Secundário

11,4 / 13,8 Triângulo Estrela com

neutro acessível

Triângulo ___ Estrela com

neutro acessível

Estrela com ziguezague com neutro

aterrado

Estrela com ziguezague com neutro

aterrado

___ ___ ___

___ ___

Estrela com isolamento

pleno e neutro acessível com

bucha de classe de

isolamento igual ao das

fases

___ Triângulo

34,5

___ ___

Estrela com isolamento

pleno e neutro acessível com

bucha de classe de

isolamento igual ao das

fases

Triângulo não acessível

Estrela com neutro

acessível

b) A concessionária deverá ser previamente consultada sobre a possibilidade de utilização de transformadores com esquemas de ligação diferentes dos indicados;

c) Para os transformadores com potência até 1000 kVA, com qualquer esquema de ligação, o fluxo magnético de seqüência zero não deve circular pelo tanque do transformador;

d) Quando a medição for efetuada em baixa tensão o transformador deverá possuir ficha de ensaio emitida pelo fabricante que deverá ser cadastrado na concessionária.

e) Quando a medição for em alta tensão, não há a necessidade de que os transformadores sejam de fornecedores cadastrados na concessionária, porém, devem estar em conformidade com as normas ABNT.

Transformadores reformados podem ser aceitos, desde que acompanhados de um laudo técnico/ensaio de rotina, expedido por empresa reconhecida pela concessionária para manutenção de transformadores.

3.11.3. Equipamentos de Medição

De acordo com a legislação vigente, os equipamentos destinados à medição de energia, para fins de faturamento, serão fornecidos pela concessionária, cabendo ao consumidor preparar o local de instalação dos mesmos, conforme indicação nos padrões construtivos desta norma ou em orientações específicas, se for o caso.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

3.11.4. Pára-Raios

Os pára-raios destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT e serem, obrigatoriamente, poliméricos.

3.11.5. Chaves Fusíveis

As chaves fusíveis destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. Em ambientes agressivos poderão ser usadas chaves fusíveis com NBI de maior valor. A chave fusível deverá possuir capacidade mínima de 300 A.

3.11.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T

Os postes de concreto armado seção duplo T, destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras, deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT.

3.11.7. Cruzetas

As cruzetas destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser de concreto armado e possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT.

3.11.8. Isoladores

Os isoladores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser do tipo pilar e possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT.

3.11.9. Isolador de Ancoragem

Os isoladores de ancoragem destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser do tipo disco porcelana ou bastão poliméricos e possuírem as características técnicas prescritas em normas da ABNT.

3.11.10. Conexões

As conexões entre a rede da concessionária com os ramais de derivação deverão ser executadas com conectores tipo cunha.

3.11.11. Disjuntores

Os disjuntores deverão apresentar as seguintes características:

• Tripolar, com isolamento a óleo ou outro meio normalizado, com dispositivo de abertura mecânica e eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, e com as seguintes características elétricas:

3.11.11.1. Disjuntor 11,4kV / 13,8 kV

- Uso Interno

- Tensão nominal 15 kV

- Corrente nominal (mínima) 400 A

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- Freqüência nominal 60 Hz

- Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima) 10 kA

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) 34 kV

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) 95 kV

- Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms

3.11.11.2. Disjuntor 34,5 kV

- Uso Interno/Externo

- Tensão nominal 36,2 kV

- Corrente nominal (mínima) 600 A

- Freqüência nominal 60 Hz

- Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima) 8,37 kA

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) 70 kV

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) 170 kV

- Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms

3.11.12. Chaves Seccionadoras

As chaves seccionadoras destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as seguintes características:

3.11.12.1. Chave Seccionadora 11,4kV / 13,8 kV

• Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA", no caso de contatos invisíveis e com as seguintes características elétricas:

- Uso Interno

- Tensão nominal 15 kV

- Freqüência nominal 60 Hz

- Corrente nominal permanente (mínima) 400 A

- Corrente suportável nominal de curta duração (It) 12,5 kA

- Duração nominal da It 3 s

- Valor de crista nominal da corrente suportável (Id) 31,25 kA

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos 95 kV

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos 110 kV

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra e entre pólos

36 kV

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos

40 kV

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3.11.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kV

• Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA" no caso de contatos invisíveis e com as seguintes características elétricas:

- Uso Interno

- Tensão nominal 38 kV

- Freqüência nominal 60 Hz

- Corrente nominal permanente (mínima) 400 A

- Corrente suportável nominal de curta duração (It) 12,5 kA

- Duração nominal da It 3 s

- Valor de crista nominal da corrente suportável (Id) 31,25 kA

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos 200 kV

- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos 220 kV

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra e entre pólos

80 kV

- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos

88 kV

3.11.13. Transformadores de Proteção

Os transformadores para instrumentos, necessários aos serviços de proteção, deverão possuir as seguintes características:

3.11.13.1. Transformador de Potencial – 11,4kV / 13,8 kV

- Uso Interno Externo

- Tensão máxima 15 kV 15 kV

- Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz

- Nível de isolamento 34/95 kV 34/110 kV

Massa Isolante ou Óleo Isolante ou - Meio dielétrico

Epóxi Resina Cicloalifática

- Exatidão * *

- Potência térmica nominal * *

- Tensão primária nominal 11,4kV / 13,8 kV 11,4kV / 13,8 kV

- Relação nominal 100/120:1 100/120:1

- Grupo de ligação 1 1

* Valor a ser definido no projeto da instalação.

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3.11.13.2. Transformador de Potencial – 34,5 kV

- Uso Interno Externo

- Tensão máxima 38 kV 38 kV

- Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz

- Nível de isolamento 70/150 kV 70/200 kV

Massa Isolante ou Óleo Isolante ou - Meio dielétrico

Epóxi Resina Cicloalifática

- Exatidão * *

- Potência térmica nominal * *

- Tensão primária nominal 3534, kV 3534, kV

- Relação nominal 175:1 175:1

- Grupo de ligação 2 2

* Valor a ser definido no projeto da instalação.

3.11.13.3. Transformador de Corrente – 11,4kV / 13,8 kV

- Uso Interno Externo

- Tensão máxima 15 kV 15 kV

- Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz

- Nível de isolamento 34/95 kV 34/110 kV

Massa Isolante ou Óleo Isolante ou - Meio dielétrico

Epóxi Resina Cicloalifática

- Exatidão * *

- Fator térmico nominal * *

- Corrente térmica nominal (Ith) * *

- Corrente dinâmica nominal * *

- Corrente primária nominal (In) * *

- Corrente secundária nominal 5 A 5 A

* Valor a ser definido no projeto da instalação.

3.11.13.4. Transformador de Corrente – 34,5 kV

- Uso Interno Externo

- Tensão máxima 38 kV 38 kV

- Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz

- Nível de isolamento 70/150 kV 70/200 kV

Massa Isolante ou Óleo Isolante ou - Meio dielétrico

Epóxi Resina Cicloalifática

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- Exatidão * *

- Fator térmico nominal * *

- Corrente térmica nominal (Ith) * *

- Corrente dinâmica nominal * *

- Corrente primária nominal (In) * *

- Corrente secundária nominal 5 A 5 A

* Valor a ser definido no projeto da instalação.

3.11.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção

As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção deverão estar de acordo com os padrões construtivos adotados pela concessionária. A concessionária deverá ser consultada previamente quanto à aplicação de modelo de caixa diferente dos tipos normalizados.

3.12. Conservação da Entrada de Serviço

a) O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de serviço;

b) Caso seja constatada qualquer deficiência técnica e/ou de segurança, o consumidor será notificado sobre as irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado, conforme legislação vigente;

c) O consumidor será responsável por eventuais danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da concessionária instalados dentro dos limites de sua propriedade.

3.13. Fornecimento Provisório

a) Considera-se como fornecimento provisório o que se destina a eventos temporários como festividades, circos, parques de diversões, exposições agropecuárias, agrícolas ou industriais, construções ou similares;

b) As despesas relativas à instalação e a retirada de redes e ramais, aos serviços de ligação, desligamento e religamento, nos casos de fornecimento em caráter provisório, correrão por conta do consumidor;

c) Para o atendimento a ligações em caráter provisório, deverão ser encaminhadas para análise da concessionária a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), referente à entrada de serviço de energia elétrica e a ficha de ensaio do transformador, sendo que esta deverá possuir um prazo de validade máxima de 12 (doze) meses.

3.14. Orientação Técnica

As áreas técnica e comercial da concessionária estão à disposição dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o fornecimento de energia elétrica.

3.15. Casos Omissos

Os casos omissos nesta norma e aqueles que apresentem características especiais deverão ser objeto de análise específica por parte da concessionária.

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3.16. Projeto Elétrico

Para o atendimento a qualquer solicitação com fornecimento em alta tensão será necessária a apresentação de projeto elétrico da entrada de serviço.

3.16.1. Consulta preliminar

Os consumidores a serem ligados em tensão primária de fornecimento deverão apresentar uma carta de consulta prévia de viabilidade de conexão que deverá conter:

• Dados para identificação do cliente; • Declaração de carga instalada e demanda prevista; • Croqui com a planta de localização da instalação; • Pedido de envio das grandezas elétricas necessárias para a elaboração do projeto elétrico

(impedâncias e potência complexas de curto-circuito), quando for o caso.

3.16.2. Elaboração do Projeto

Após a análise da consulta preliminar e definida pela concessionária a viabilidade do atendimento, deverá ser elaborado o projeto definitivo para efeito de liberação para construção, em 3(três) vias, assinadas pelo cliente e responsável técnico pelo projeto e execução, se for o caso, com os nomes legíveis identificados sob as respectivas assinaturas, e o numero visto do CREA – da região em que for executada a obra.

Todo projeto deverá conter os seguintes elementos:

3.16.2.1. Memorial descritivo

Deverá ser assinado pelo responsável técnico do projeto, apresentando:

a) Objetivo e finalidade do projeto e da instalação; b) Condições gerais sobre normas técnicas seguidas para o projeto e as que deverão ser

observadas para a execução do projeto, bem como as recomendações técnicas para a operação das instalações;

c) Condições específicas sobre pontos de realce ou de caráter especial do projeto da entrada, da instalação e da carga;

d) Cronograma de execução do projeto da entrada e da data prevista para início da operação; e) Regime de trabalho, demandas mensais previstas e previsão de consumo em KWh; f) Acréscimo de potência instalada previsto para os 3(três) primeiros anos.

3.16.2.2. Desenhos

Os desenhos das plantas, cortes e vistas deverão ser assinados pelo responsável técnico, com indicação do nome por extenso e o numero ou visto do CREA da região onde ser executada a obra. Deverão constar no projeto os seguintes desenhos:

a) Plantas, vistas e cortes das instalações de medição, proteção e transformação, com as escalas indicadas;

b) Diagrama unifilar da alta e baixa tensão, com indicação das bitolas dos condutores, potências e fatores de potências das cargas, dispositivos de proteção, etc.;

c) Planta de situação do imóvel apresentando: • Desenho da quadra onde se localiza o imóvel; • Nome das ruas e/ou avenidas delimitantes; • Distâncias de localização dos limites da propriedade na quadra e de localização do

imóvel na propriedade; • Localização do poste e tipo da estrutura da rede de distribuição da concessionária, mais

próxima da propriedade; • Indicação do ponto de entrega, definido em conjunto com a concessionária.

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3.16.2.3. Cálculo de Demanda

Deverá ser apresentado o cálculo da demanda utilizado para o dimensionamento dos equipamentos da entrada da instalação.

3.16.2.4. Relação de Material

Deverá constar no projeto a relação de materiais de forma clara e precisa, informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para a aquisição de materiais e equipamentos da entrada de serviço.

3.16.2.5. Relatório de ensaio do Transformador

Deverá ser entregue junto com o projeto, o relatório de ensaio de rotina do transformador, de acordo com a Norma NBR-5380 da ABNT, juntamente com o diagrama de ligação do mesmo, com o visto de nome por extenso, do Engenheiro responsável e respectivo número do CREA.

3.16.2.6. Carta de Compromisso

Deverão constar nos projetos as cartas de compromisso, em 3(três) vias assinadas pelo interessado e responsável técnico pelo projeto alem das assinaturas de 2(duas) testemunhas, bem como a anotação dos documentos de identidade destes.

As cartas deverão ser elaboradas conforme modelos anexos conforme sua aplicação.

Anexo II – Carta de compromisso de ocupação de poste da concessionária.

Anexo III – Carta de compromisso de manutenção das instalações.

3.16.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T.

Em todo projeto deverá constar a guia de Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. do CREA, referente ao projeto elétrico, devidamente preenchida e autenticada.

NOTA: - Caso conste a A.R.T. do Engenheiro ou firma responsável somente pelo projeto, a vistoria da execução da obra só será feita desde de que seja enviado juntamente com o pedido de Vistoria, o recolhimento da A.R.T. do responsável pela execução.

3.16.4. Execução da Obra

A execução da obra deverá obedecer aos requisitos técnicos estabelecidos nesta Norma e deverá estar de acordo com o projeto aprovado pela concessionária. O prazo máximo para a execução do projeto é de 6(seis) meses após a sua aprovação. Caso o mesmo não seja executado dentro deste prazo, o projeto deverá ser submetido à nova analise da concessionária.

Após a execução da obra o cliente deverá encaminhar à concessionária os pedidos de vistoria e de ligação das instalações.

3.17. Aquisição de Materiais e Execução

Buscando assegurar a qualidade dos materiais utilizados na execução de redes de distribuição, a concessionária mantém um cadastro com fichas técnicas de materiais e equipamentos de diversos fornecedores. Este cadastro poderá ser consultado pelos interessados, para orientação na aquisição de materiais e equipamentos e execução de entradas de serviço, solicitando informações diretamente na sede da concessionária.

É recomendável que a execução das instalações elétricas da unidade consumidora seja iniciada após a aprovação do projeto elétrico pela concessionária. Caso esta se antecipe à aprovação deste, a eventual necessidade de modificações na obra será de inteira responsabilidade do interessado.

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a) Após a execução da entrada de serviço, o interessado deverá solicitar a vistoria das instalações seguindo as orientações constantes na carta de aprovação do projeto;

b) A ligação e o fornecimento serão efetivados somente após a aprovação da vistoria;

c) A concessionária realizará a vistoria de acordo com o projeto elétrico aprovado;

Quaisquer modificações ocorridas entre a aprovação do projeto e a execução final da obra deverão ser encaminhadas à concessionária para nova análise.

3.18. Características do Ramal de Ligação

a) Os condutores poderão ser nus ou protegidos de alumínio;

b) A bitola mínima do ramal de ligação deverá ser:

- condutores de alumínio nu com alma de aço - 2 AWG;

- condutores de alumínio coberto - 35 mm²;

c) Em condições normais, o vão livre do ramal de ligação não deverá exceder a 75 m;

d) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre áreas construídas;

e) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre terrenos de terceiros;

f) O ramal de ligação não poderá ser acessível nas instalações internas ou externas, devendo obedecer às condições apresentadas na tabela 8.7;

g) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, a 50°C, medidas na vertical, observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:

- Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis: 12,0 m;

- Trilhos de estradas de ferro não eletrificadas: 9,0 m;

- Rodovias: 7,0 m;

- Ruas, avenidas, vias exclusivas para pedestres e entradas para veículos: 6,0 m;

h) Quando se tratar de ligações novas, não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação. Por ocasião de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas serão admitidas, desde que os condutores não sejam submetidos a esforços mecânicos extraordinários;

i) Quando a rede de distribuição for do tipo compacto protegido, o ramal de ligação deverá ser do mesmo tipo, se a rede for do tipo convencional, o ramal de ligação poderá ser do tipo convencional ou compacto protegido;

3.19. Ramal de Entrada

3.19.1. Ramal de Entrada Aéreo

a) Deverão ser seguidas as disposições do item 3.18, com exceção dos sub-itens “c”;

b) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada deverá obedecer aos critérios estabelecidos na NBR 14039.

3.19.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição)

a) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo poderão ser de cobre ou de alumínio, utilizando-se conexões apropriadas, com tensão de isolamento 12/20 kV, para a tensão

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nominal de 11,4/13,8 kV e 20/35 kV para a tensão nominal de 34,5 kV, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade;

b) O ramal de entrada subterrâneo, quando tratar-se de rede compacta ou convencional, deverá ser instalado conforme indicado na figuras 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B, e C;

c) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada deverá ser em função de:

• potência de transformação instalada;

• corrente de curto-circuito;

• características da proteção a ser utilizada;

d) O ramal de entrada não poderá ser construído com a utilização de cabos isolados com papel impregnado em óleo;

e) Em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores;

f) As emendas deverão ser localizadas no interior de caixas de passagem;

g) Com o objetivo de reduzir gastos com materiais e mão de obra para o retorno à normalidade, na eventual avaria em um dos condutores ou terminações no ramal de entrada, deverá ser previsto um condutor de reserva com as mesmas características de construção e montagem dos condutores em operação;

h) Os condutores deverão ser montados com terminações contráteis nas extremidades com forma e dimensões adequadas;

i) Os condutores do ramal de entrada, as terminações contráteis e os pára-raios, no interior das cabinas, deverão ser fixados com suportes de acordo com a figura9.7.

j) Todos os condutores do ramal de entrada, inclusive o condutor de reserva, deverão possuir reserva mínima individual de 2 m. Esta reserva deverá ficar no interior da caixa de passagem situada junto ao poste da derivação da rede ou na caixa próxima à cabina;

k) Ao longo da descida no poste da derivação, os condutores deverão ser protegidos por eletroduto de aço zincado, conforme figuras 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B e C;

l) Em casos de mudança de direção no trajeto dos cabos, o projeto deverá prever o raio de curvatura mínimo igual a 15 vezes o diâmetro externo do cabo. Mudanças de direção com ângulo superior a 45o

deverão ser executadas no interior de caixas de passagem;

m) Independente do comprimento, a blindagem ou a capa metálica dos cabos deverão ser ligadas à terra em apenas uma das extremidades;

n) A critério do projetista, poderá ser utilizado eletroduto reserva no trecho subterrâneo do ramal de entrada;

o) Nos atendimentos com medição em alta tensão, a concessionária deverá ser consultada previamente se o comprimento do ramal subterrâneo for superior a 20 m;

p) A execução do ramal de entrada subterrâneo deverá ser acompanhada pela concessionária;

q) Deverá ser obtido junto aos órgãos públicos, a autorização de uso do passeio pelo proprietário da unidade consumidora.

3.19.3. Caixa de Passagem

a) As caixas situadas antes da medição deverão ter dimensões internas mínimas de 80x80x80 cm, fundo com pedra brita no 2 em camada de 10 cm ou em concreto com furo de 15x15x5 cm, para drenagem. Devem ser construídas com tampa e aro de ferro fundido medindo 60x60 cm, subtampa e aro de ferro galvanizado ou alumínio com dispositivo para

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lacre. O sistema com chumbador poderá ser utilizado como dispositivo para lacre. Detalhes construtivos poderão ser vistos na figura 9.8;

b) A subtampa da caixa de passagem deverá possuir no mínimo duas alças instaladas a 10 cm da borda, para facilitar a remoção;

c) A caixa de passagem deverá ficar distanciada a 1 m do poste;

d) As caixas de passagem deverão ser construídas em local de fácil acesso e não estarem submetidas a esforços mecânicos excessivos;

e) É recomendável que todas as caixas de passagem situadas após a medição possuam as mesmas características, com exceção dos dispositivos para lacre e subtampa.

3.19.4. Eletrodutos

a) O eletroduto do ramal de entrada, no poste da derivação, deverá ser de aço zincado, de diâmetro 100 mm, com comprimento adequado para manter as distancias mínimas exigidas;

b) Os eletrodutos devem ser adequadamente protegidos e identificados através da “Fita de Alerta”. Como orientação, os bancos de eletrodutos deverão ser construídos conforme figura 9.9;

Os eletrodutos devem ser instalados em pequeno desnível de modo a permitir o escoamento de água e a conseqüente drenagem nas caixas de passagem;

c) A curva na parte inferior do eletroduto deverá ser de ferro galvanizado e aterrado na sua extremidade dentro da caixa de passagem;

d) O eletroduto metálico deverá ser fixado ao poste através de fita de aço inoxidável;

e) Na descida do poste da derivação, a extremidade superior do eletroduto deverá possuir massa de vedação e estar fixado conforme figura 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B e C.

3.20. Medição

3.20.1. Generalidades

a) Em função das características gerais do atendimento e da estrutura tarifária aplicável de acordo com a opção solicitada pelo consumidor, a concessionária definirá o sistema de medição a ser empregado;

b) A medição efetuada em baixa tensão deverá ser do tipo indireta, instalada antes da proteção, com exceção dos casos observados na nota 1 da figura 9.14;

c) Os modelos adotados para as caixas de medição, bem como a exigibilidade de cadastro dos fabricantes, ficará a critério de cada concessionária.

d) Recomenda-se que as caixas de medição sejam protegidas por abrigo, conforme figura 9.10 e 9.11, desenhos A e B.

e) Os equipamentos de medição necessários e o dimensionamento aplicável para cada tipo de atendimento estão indicados nas tabelas 8.1 e 8.2;

f) As caixas de passagem destinadas à instalação de condutores dos circuitos de medição deverão possuir dispositivos para lacres;

g) As caixas de medição, módulos ou compartimentos destinados à instalação dos equipamentos de medição, deverão possuir dispositivos para lacre;

h) Os transformadores de corrente para a medição serão dimensionados em função da demanda declarada no projeto das instalações;

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i) O meio do visor da caixa de medição deverá ficar entre 1,40 m e 1,60 m de altura em relação ao piso acabado;

j) Os condutores do circuito secundário de medição deverão ser de cobre, do tipo singelo flexível, com isolação de 750 V, com bitola 2,5 mm2 para o circuito de corrente e bitola 1,5 mm2 para o circuito de tensão, ou um cabo multipolar com 7 condutores de bitola 2,5 mm2, numerados ou coloridos;

k) O eletroduto de proteção dos condutores para a medição poderá ser de PVC rígido ou metálico pintado, de diâmetro interno mínimo 21 mm. Em ambientes corrosivos, se for utilizado eletroduto metálico, este deverá ser de aço zincado ou aço-níquel. As caixas de passagem, eventualmente necessárias, deverão possuir dispositivos para lacres;

l) As disposições dos equipamentos que compõem o posto, a cabina e subestação poderão ser observadas nos padrões construtivos desta norma;

m) A fiação secundária dos transformadores de medição deverá ser instalada em condições de inacessibilidade;

n) Nos casos de medição em baixa tensão, os condutores dos circuitos secundários de força, instalados antes da medição, deverão ficar inacessíveis desde os terminais do transformador de potência até os bornes dos transformadores de corrente. Para esse fim, poderão ser utilizadas caixas de passagem com dispositivos para lacre, dispositivos para colocação de lacres nas telas, fita auto-fusão, etc;

o) Os condutores dos circuitos secundários dos transformadores de medição, na parte interna dos módulos de medição das cabinas, poderão ser instalados em calhas plásticas ou em tubulação flexível;

p) Os circuitos secundários dos transformadores para instrumentos, em subestação, deverão ser protegidos por eletrodutos metálicos ou de PVC rígido, podendo possuir no percurso, caixas de passagem com dispositivos para lacres, para facilitar as conexões e a passagem da fiação;

q) A tabela 8.3 apresenta sugestões para o dimensionamento dos condutores secundários da fiação até a medição;

r) O atendimento a unidades consumidoras com dois ou mais centros de carga na mesma propriedade, situadas em área rural, através de mais de uma entrada de serviço com medições individuais para cada centro, poderá ser efetivado, dependendo de análise específica de cada caso por parte da concessionária, considerando razões técnicas e econômicas que satisfaçam as partes envolvidas.

3.20.2. Tipo de Medição

a) A medição deverá ser em tensão primária quando a instalação possuir mais de um transformador ou quando a potência instalada em transformação for superior a 300 kVA;

b) No caso de instalações com um único transformador, com potência de transformação igual ou inferior a 300 kVA, a medição poderá ser em tensão secundária.

3.20.3. Localização da Medição

a) A medição poderá ser localizada conforme alternativas apresentadas na figura 9.12;

b) A medição deverá ser localizada na propriedade do consumidor:

• no máximo até 10 m do limite do terreno com a via pública, se a medição for efetuada em alta tensão;

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• no máximo até 100 m do limite do terreno com a via pública, se a medição for efetuada em baixa tensão;

c) A localização da medição deverá permitir livre e fácil acesso por pessoal e veículos da concessionária, em qualquer situação;

d) Nos atendimentos em área rural com a medição em baixa tensão, quando a medição for direta a caixa poderá ser instalada em poste, e quando a medição for indireta a caixa deverá ser instalada em mureta junto ao poste do transformador;

e) A medição deverá ser instalada em local de fácil acesso, com boa iluminação e condição de segurança adequadas, não devendo ser instalada em locais como:

• recintos fechados;

• escadarias e rampas;

• dependências sanitárias;

• proximidades de máquinas, bombas, tanques e reservatórios;

• locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeira, umidade, trepidação excessiva ou a abalroamento de veículos;

f) Quando a medição for instalada em local de trânsito de veículos, deverá ser provida de anteparo para proteção contra colisão;

g) No local onde for instalada a medição, deverá ser prevista uma distância livre de, no mínimo 1,20 m em frente as caixas de medição;

h) Quando a medição for efetuada em alta tensão, a distância entre os medidores e os transformadores para medição, deverão ser o mais próximo possível;

i) A concessionária reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local adequado para a localização da medição.

3.21. Aterramento

a) A resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não poderá ser superior a:

• 10 Ω, nos atendimentos em 11,4kV/13,8 kV;

• 5 Ω, nos atendimentos em 34,5 kV;

b) Se houver dificuldade em se obter os valores prescritos para a resistência de aterramento, poderá ser apresentado projeto do sistema de aterramento atendendo aos valores de tensão de passo e de contato conforme a NBR 14039;

c) Para a obtenção dos valores prescritos poderá ser adotado um sistema de malha de terra com “hastes profundas”, emendadas e enterradas verticalmente;

d) As hastes de terra deverão ser instaladas no interior de caixas de alvenaria ou concreto com dimensões de 30x30x30 cm, com drenagem e tampas que permitam o acesso para fins de inspeção e medição do valor da resistência de aterramento;

e) A extremidade superior da haste de terra, no interior da caixa, deverá ficar aflorada aproximadamente 10 cm para permitir as inspeções e conexões dos equipamentos de teste;

f) Sistemas de aterramento e respectivas alternativas de eletrodos estão apresentados na figura 9.13 e tabela 8.5;

g) O condutor de aterramento deverá ser tão curto quanto possível, sem emendas, não possuir nenhuma ligação em série com partes metálicas da instalação e não possuir dispositivos que possam causar sua interrupção;

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h) Nos atendimentos em 11,4kV/13,8 kV, todos os condutores de aterramento deverão ser ligados à malha de aterramento por meio de conectores do tipo GAR ou por processo de solda exotérmica. Não será permitido o uso de solda mole;

i) Nos atendimentos em 3534, kV, as conexões deverão ser executadas com solda exotérmica;

j) A malha de aterramento deverá ser contínua e construída com cabo de cobre nu com bitola mínima 25 mm2, ou aço cobreado de bitola mínima 2 AWG;

k) As partes metálicas das instalações da entrada de serviço tais como, carcaças de transformadores, pára-raios, equipamentos, caixas de medição, portas, janelas e suportes metálicos, deverão ser ligados diretamente ao sistema de aterramento, através de condutores de cobre com bitola mínima de 25 mm2 , aço cobreado bitola 2 AWG e/ou fita de cobre seção 25 mm2;

l) O condutor de aterramento, quando sujeito a eventuais contatos de pessoas, deverá ser protegido por eletroduto de PVC rígido;

m) Nas transições entre linha aérea e linha subterrânea, as blindagens dos condutores subterrâneos deverão ser ligadas ao condutor de aterramento em um único ponto, preferencialmente a extremidade da blindagem situada no interior da cabina. Demais recomendações poderão ser obtidas na NBR 14039;

n) Nos postos de transformação, o aterramento da carcaça do transformador, dos pára-raios e outros acessórios deverão ser conectados ao mesmo condutor de aterramento até a malha;

o) Quando a medição for efetuada em baixa tensão, o aterramento do neutro do transformador deverá ser feito juntamente com o aterramento das caixas de medição da entrada de serviço e dimensionado conforme a tabela 8.3;

p) O aterramento do sistema de medição deverá ser feito de acordo com as orientações constantes na figura 9.14;

q) Todas as cercas sob as redes em alta tensão e em baixa tensão deverão ser seccionadas e aterradas conforme a figura 9.15 e 9.16 , desenhos A, B e C;

r) Com o objetivo de diminuir a resistência de aterramento, poderão ser utilizados produtos químicos, desde que não venham causar corrosão na malha de aterramento;

s) Os pára-raios da entrada de serviço situados no poste da derivação da rede de distribuição poderão ser aterrados através do condutor interno do poste, ou através de cabo instalado externamente. Em qualquer das condições, o condutor de aterramento não poderá ser emendado e deverá ser conectado à haste de aterramento localizada na caixa de passagem ao pé do poste.

4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO

4.1. Posto de Transformação

4.1.1. Generalidades

a) O posto de transformação deverá ser construído com base nos padrões construtivos apresentados nesta norma;

b) O posto de transformação deverá ser localizado na propriedade do consumidor, de forma a permitir fácil acesso por pessoas e veículos. Em condições normais, poderá estar afastado, no mínimo, 2 m e, no máximo, 100 m do alinhamento do terreno com a via pública;

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c) O poste do posto de transformação deverá ser dimensionado conforme indicações na respectiva relação de materiais;

d) O sistema de aterramento deverá obedecer aos critérios apresentados no item 3.21;

e) O local do posto de transformação deverá ser o mais afastado possível de central de gás, depósito de material combustível, lixeiras e vias de tráfego de pessoas;

4.2. Cabina

4.2.1. Generalidades

a) A cabina deverá ser construída de acordo com as orientações apresentadas nesta norma;

b) A cabina deverá ser localizada de forma a permitir fácil acesso por pessoas e veículos podendo ser instalada em local isolado, no máximo, a 100 m do alinhamento do terreno com a via pública, quando a medição for efetuada em baixa tensão. No caso de medição em alta tensão, a cabina de medição e proteção deverá ser instalada, no máximo, a 10 m do alinhamento do terreno com a via pública;

c) A cabina deverá estar localizada o mais afastado possível de central de gás, depósito de material combustível, lixeira e locais de tráfego de pessoas;

d) A cabina, quando fizer parte integrante da edificação ou quando estiver em local com grande fluxo de pessoas, deverá ser construída conforme padrões da ABNT;

e) Toda cabina deverá possuir placas de advertência com os dizeres “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, afixadas externamente, nas portas de acesso e internamente, nos locais passíveis de acesso às partes energizadas;

f) Os afastamentos mínimos entre os condutores nus, na cabina, devem atender as prescrições da NBR 14039;

g) A cabina deverá possuir abertura para ventilação natural ou forçada;

h) Em cada módulo de transformação da cabina deverá existir sistema de captação de óleo, construído com piso liso, com desnível mínimo de 3% em direção ao furo de captação, quando tratar-se de transformador com isolamento a óleo. Através de um tubo de ferro fundido de diâmetro 100 mm, o sistema deverá ser interligado ao tanque de captação com capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador;

Quando houver mais de um transformador, poderá ser construído um único tanque de captação com capacidade equivalente ao volume de óleo do maior dos transformadores;

i) Quando a entrada de serviço for subterrânea deverão ser observados os critérios estabelecidos no item 3.19.2;

j) Em torno da cabina deverá ser construído passeio com, no mínimo 80 cm, de largura;

k) A porta de acesso ao interior da cabina deverá abrir para o lado externo;

l) Em entradas de serviço com mais de um transformador, cada transformador deverá ser instalado em módulo exclusivo;

m) O módulo de transformação deverá permitir circulação de pessoas em torno do transformador, a fim de facilitar os trabalhos de manutenção;

n) Em instalações com sistema de geração própria, as portas deverão possuir placas com os dizeres: "CUIDADO, GERAÇÃO PRÓPRIA";

o) A cabina de alvenaria deverá ser provida de iluminação de emergência acionada manualmente e com autonomia mínima de duas horas;

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p) Quando a medição for em alta tensão, a iluminação artificial deverá ser alimentada por um transformador de potencial auxiliar exclusivo para a energização da cabina. As lâmpadas deverão ser instaladas em locais que proporcionem a visualização dos painéis e seus dispositivos de manobra, comando e controle, além de ser de fácil acesso, visando evitar desligamentos desnecessários no caso de eventual manutenção;

q) Os transformadores de potencial auxiliares deverão possuir características conforme item 3.11.13.1, para tensão nominal de 11,4kV/13,8 kV e item 3.11.13.2, para tensão nominal de 34,5 kV;

r) Os transformadores de potencial auxiliares não poderão ser instalado no interior do módulo de medição;

s) A medição deverá ser instalada conforme prescrições do item 3.20;

t) Os transformadores de corrente e de potencial, para medição, deverão ser instalados em estruturas que permitam regulagem horizontal e vertical e suportem o peso dos equipamentos;

u) O sistema de aterramento deverá obedecer aos critérios apresentados no item 3.21;

v) Quando a cabina de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente é permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores à seco e disjuntores à vácuo ou SF6 ( Nota: considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo). Quando a subestação de transformação fizer parte integrante de edificação residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores à seco e disjuntores à vácuo ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

w) Informações adicionais podem ser obtidas na NBR 14039 da ABNT ou nas especificações desta norma, por tipo de cabina.

4.2.2. Cabinas em Alvenaria

a) As cabinas deverão possuir aberturas para ventilação, providas de chicanas, conforme indicado nos desenhos construtivos, figura 9.19;

b) Os módulos para abrigo dos transformadores deverão possuir janela para ventilação;

c) As cabinas deverão possuir sistemas de iluminação natural e artificial;

d) As aberturas para iluminação natural deverão ser fixas e protegidas por telas metálicas com malha máxima de 13 mm. As telas poderão ser dispensadas nos casos de utilização de vidro aramado;

e) O módulo de medição deverá possuir porta para acesso, abrir para o lado externo, possuir dispositivo para lacre e abertura a 1,20 m do solo com dimensões de 20x20 cm provida de tela metálica com malha de 20 mm;

f) As coberturas das cabinas deverão ser construídas em concreto, de modo a não permitir a formação de pingadouros d'água diretamente nos condutores aéreos, possuir desnível conforme indicado nos padrões construtivos, ser impermeabilizadas e construídas com material não combustível;

g) A tela para a proteção dos equipamentos da cabina deverá ser fixada através de pinos móveis, permitindo funcionamento similar ao de uma porta. Os detalhes de construção e fixação poderão ser conforme a figura 9.20;

h) As cabinas deverão ser construídas com base nos padrões apresentados nesta norma;

i) As paredes deverão ser construídas em alvenaria ou em concreto, perfeitamente acabadas;

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4.2.3. Cabina Pré-Fabricada

a) Os diversos elementos que compõem uma cabina estão identificados na figura 9.21;

b) A cabina poderá ser constituída por módulos de medição, proteção e transformação ou por somente alguns desses módulos;

c) A cabina deverá ser dotada de tampa metálica para proteção contra contatos acidentais às partes vivas do seu interior e à penetração de água, com grau de proteção IP 44, conforme a NBR 6146;

d) A cabina deverá ser provida de grade metálica de arame galvanizado com malha máxima de 20 mm, instalada imediatamente após a tampa;

e) As tampas e demais partes metálicas deverão receber tratamento anti-corrosivo e pintura adequados às condições em que serão instaladas;

f) As tampas deverão ser providas de dispositivo para sustentação, quando na posição aberta;

g) A base de concreto deverá ser dimensionada em função do peso dos equipamentos, com ralo para escoamento de água e saída para caixa de captação do óleo nos cubículos de transformação;

h) As paredes deverão ser construídas em alvenaria ou em concreto, perfeitamente acabadas;

i) O módulo de medição será necessário somente nos casos de instalações com medição em alta tensão;

j) Quando a medição for em alta tensão, recomenda-se que a disposição dos equipamentos no interior do módulo seja feita conforme a figura 9.22;

k) O módulo de medição em alta tensão deverá possuir dispositivos para colocação de lacres, na tela e na tampa de proteção;

l) O sistema de ventilação da cabina deverá ser dimensionado em função da característica específica do projeto;

m) A construção da cabina pré-fabricada requer a apresentação de projeto específico conforme o acima descrito e deverá obedecer aos critérios estabelecidos nas normas NBR 14039 e NBR 6979;

4.2.4. Cabina Metálica

a) Os diversos elementos que compõem uma cabina metálica estão identificados na figura 9.21;

b) O piso do módulo poderá ser construído em chapa de aço carbono, desde que atenda às seguintes exigências:

• possuir as mesmas características de tratamento da chapa utilizada na construção do invólucro;

• possuir resistência mecânica suficiente para não sofrer deformações permanentes devido ao peso provocado pelos equipamentos instalados, circulação de pessoas e instalação de equipamentos eventuais em situações de manutenção;

• ser fixado à estrutura do invólucro metálico de maneira que não possa ser removido por ações externas a este módulo;

• não permitir o acesso de pequenos animais, mesmo que seja pelas linhas de dutos que convergem para este módulo;

A colocação do piso metálico poderá ser dispensada desde que sejam garantidas as condições de inacessibilidade requeridas. Nesse caso, o piso deverá ser de alvenaria;

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c) O invólucro metálico deverá receber tratamento anti-corrosivo e pintura adequados às condições de instalação;

d) Nos módulos de medição e de proteção deverá ser previsto sistema de aquecimento. O sistema deverá possuir um termostato com sensor instalado no módulo de proteção, o termostato deverá possuir dispositivo de ajuste entre as temperaturas de 25ºC e 30°C, a potência mínima exigida para os resistores será de 70 W/m³;

e) A alimentação do sistema de aquecimento deverá ser feita, preferencialmente, através do secundário do transformador que alimenta a carga da instalação;

f) O conjunto metálico deverá ser construído atendendo aos graus de proteção mínimos:

• uso externo: IP4X contra penetração de objetos sólidos e IPX4 contra penetração de água;

• uso interno: IP2X contra penetração de objetos sólidos e IPX0 contra penetração de água.

g) No caso de conjunto metálico para abrigar mais de um transformador, recomenda-se que cada transformador seja instalado em módulo exclusivo;

h) O conjunto metálico poderá ser provido de obturador, dispositivo parte de um invólucro ou de uma divisão que, na posição de serviço, permanece aberto para a passagem das interligações de uma parte extraível que ao ser extraída, aciona o fechamento do obturador, automaticamente, impedindo o acesso às partes vivas;

i) As portas frontal e traseira dos módulos, deverão ser dotadas de venezianas localizadas nas partes superior e inferior;

j) Para a construção da cabina metálica, para uso em tensões até 36,2 kV, deverá ser apresentado projeto específico obedecendo as prescrições da NBR 6979 e NBR 14039;

k) Nos casos de instalações com medição em alta tensão, deverá ser construído um módulo específico para a medição. Recomenda-se que a disposição dos equipamentos no interior do módulo de medição seja feita de acordo com a figura 9.22;

l) No painel frontal do módulo de medição deverá ser previsto um espaço mínimo de 900 x 570 mm para a localização do compartimento de medidores, com características semelhantes às das caixas de medição padronizadas pela concessionária;

m) O módulo de medição deverá ser provido de porta traseira, internamente a esta deverá existir tela de proteção de arame galvanizado de bitola mínima 2,1 mm e malha máxima de 20 mm, a porta e a tela deverão possuir dispositivos para colocação de lacres;

n) Nos casos em que for necessária a utilização de disjuntor em alta tensão, deverá ser previsto o módulo de proteção;

o) O conjunto metálico deverá possuir compartimento próprio para a instalação de uma chave seccionadora tripolar, situado antes do compartimento do disjuntor de alta tensão, provido de visor de vidro temperado ou de material plástico com resistência adequada, que permita a visualização da posição das lâminas da chave seccionadora;

p) A fim de impedir a manobra da chave seccionadora instalada antes do disjuntor geral, estando este na condição fechado, deverá ser instalado um dispositivo de intertravamento;

q) Quando o disjuntor for do tipo extraível serão dispensados a chave seccionadora e o respectivo compartimento, nesta condição, o compartimento do disjuntor deverá possuir dispositivo obturador que garanta a segurança contra toques acidentais no barramento energizado, com o disjuntor na posição extraído;

r) No caso de utilização de disjuntor tipo extraível, os transformadores de corrente para a proteção deverão ser instalados em compartimento separado do compartimento do barramento de entrada no disjuntor, garantindo o acesso seguro aos mesmos com o disjuntor na posição extraído;

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s) No caso de utilização de disjuntor tipo extraível, deverá haver um dispositivo que impeça a extração ou inserção do disjuntor estando o mesmo na posição fechado;

4.3. Subestação

a) As subestações deverão ser construídas de acordo com as orientações apresentadas nesta norma;

b) Os portões de acesso às subestações deverão ser metálicos e abrir para fora;

c) Nos portões de acesso e nas cercas de proteção, deverão ser afixadas placas com as inscrições: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO";

d) Em instalações onde houver sistema de geração própria, nos portões de acesso deverão ser afixadas placas com as inscrições: "CUIDADO, GERAÇÃO PRÓPRIA";

e) A subestação deverá possuir sistema de drenagem adequado a fim de evitar o acúmulo das águas pluviais;

f) A subestação deverá ser circundada por cerca construída com tela ou arame farpado, com altura mínima de 1,70 m, seccionada e aterrada conforme padrões construtivos desta norma;

g) A cerca executada com tela deverá ser de aço zincado com fio de diâmetro mínimo 3 mm, com malha máxima de 5 cm. Se não houver mureta para fecho de alvenaria, a parte inferior da tela não deve ficar a mais de 10 cm em relação ao nível do solo;

h) Quando a cerca for executada com arame farpado, a distância entre os fios deverá ser de no máximo 15 cm.

i) A subestação deve possuir sistema de iluminação artificial

5. CARACTERÍSTICAS DA PROTEÇÃO

5.1. Proteção na Baixa Tensão

a) A proteção geral em baixa tensão deverá ter o dimensionamento compatível com a potência de transformação;

b) O equipamento de proteção geral do circuito de baixa tensão deverá ser instalado o mais próximo possível do transformador, podendo distar deste, no máximo 10 m;

c) Quando a medição for efetuada em baixa tensão, a proteção geral da instalação poderá ser efetuada através de disjuntor termomagnético ou chave tripolar para abertura sob carga, com fusíveis NH dimensionados para proteção contra sobrecorrente, a proteção deverá ser instalada após a medição, com exceção dos casos observados na nota 1 da Figura 9.14;

d) A proteção contra subtensão ou falta de tensão poderá ser instalada nos circuitos secundários, junto aos equipamentos a ela pertinentes;

e) A chave da proteção geral da baixa tensão deve ser montada de forma que, na posição aberta, as partes móveis fiquem desenergizadas;

f) Os critérios para dimensionamento e definição do sistema de proteção são os mesmos para os atendimentos em 11,4kV/13,8 kV e 34,5 kV;

n) Quando se tratar de instalações em sistema de compartilhamento de transformador particular, independente do número de medições a serem desmembradas, a instalação deverá possuir proteção geral através de disjuntor e caixa de barramentos para derivação dos ramais de entrada, sendo esta de preferência padronizada.

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5.2. Proteção na Alta Tensão

5.2.1. Generalidades

a) O sistema de proteção geral das instalações da unidade consumidora, em alta tensão, deverá permitir coordenação e/ou seletividade com o sistema de proteção da concessionária;

b) O sistema de proteção geral da unidade consumidora deverá ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação;

c) Toda derivação da rede da concessionária, em tensão primária de distribuição, deverá ser protegida por intermédio de chaves fusíveis de distribuição, que deverão atender às disposições do item 3.11.5;

d) Os pára-raios para proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões poderão ser instalados nas cruzetas, em caso de entrada subterrânea, ou diretamente na carcaça do transformador, conforme detalhe da instalação apresentado na figura 9.23;

e) Os relés secundários de sobrecorrente deverão ser dotados de dispositivos para lacre;

f) No interior de subestações construídas ao tempo, poderá ser utilizado um cubículo metálico para a instalação dos equipamentos do sistema de proteção;

g) Os transformadores de potencial e de corrente, destinados à proteção, deverão possuir características conforme as especificações apresentadas no item 3.11.13.

5.2.2. Critérios e Definições

a) Os postos, cabinas e subestações, deverão ser providos de chaves fusíveis de distribuição, instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da entrada de serviço ao alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste auxiliar;

b) Em qualquer situação, a proteção dos transformadores, monofásicos ou polifásicos, deverá ser efetuada através de chaves fusíveis. Não será permitido o uso de molas desligadoras;

c) Os elos fusíveis poderão ser dimensionados conforme a tabela 8.4;

d) Nas instalações com potência de transformação de até 300 kVA inclusive, transformador único, o disjuntor primário poderá ser dispensado, sendo que a proteção será feita pelos elos fusíveis do posto ou do poste auxiliar;

e) Nas instalações consumidoras com potência de transformação superior a 300 kVA, a proteção primária deverá ser feita exclusivamente através de disjuntor com atuação comandada por relés secundários;

f) Em instalações sem disjuntor de proteção geral em alta tensão, com medição em baixa tensão, a cabina deverá ser provida de chave seccionadora tripolar, instalada logo após as muflas, intertravada com a proteção geral da baixa tensão;

g) Em instalações abrigadas, nos atendimentos em tensões de 11,4kV/13,8 kV e 34,5 kV, se a proteção geral da instalação for efetuada com disjuntor em alta tensão, este deverá ser instalado após a medição;

h) Em instalações ao tempo, nos atendimentos em tensão de 34,5 kV, se a proteção geral da instalação for efetuada com disjuntor em alta tensão, este deverá ser instalado antes da medição;

i) Nas instalações em que o transformador possuir a relação 34,5/13,8 kV e a proteção geral for instalada na tensão 34,5 kV, a instalação deverá possuir transformador de aterramento, ligado na barra de 13,8 kV, para possibilitar sinal de referência à terra;

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j) A fonte para o sistema de proteção com relés secundários deverá obedecer os critérios a seguir:

• ser alimentada por corrente alternada proveniente de transformador de potencial auxiliar;

• os componentes e a construção da fonte deverão ser de forma a prover o máximo de confiabilidade e segurança possíveis;

• a tensão nominal mínima deverá garantir a operação da bobina de abertura do disjuntor de alta tensão;

• a fonte deverá ser utilizada exclusivamente para disparo da bobina de abertura do disjuntor;

• a constante de tempo do circuito de carga do capacitor deverá ser inferior a 0,2s;

• a energia total armazenada no capacitor, completamente carregado, não deverá ser inferior à mínima necessária à abertura segura do disjuntor;

• a fonte deverá possuir um botão pulsador que desconecte o capacitor de sua alimentação e acople-o a uma lâmpada "neon", destinado a testá-lo;

• tratando-se de fonte por capacitor, cada disjuntor deverá possuir seu próprio sistema de disparo;

• em se tratando de relé eletrônico, este deverá ser provido de fonte própria para sua alimentação;

• no caso de falta de alimentação de corrente alternada à fonte, a energia armazenada no capacitor deverá se manter em nível satisfatório para o disparo da bobina de abertura do disjuntor, no mínimo por 60 segundos;

• a alimentação da fonte retificadora através de transformador de potencial auxiliar poderá ser dispensada, quando a instalação possuir banco de baterias ou sistema “no break” para a alimentação do sistema de proteção.

k) Em instalações com mais de um transformador, a unidade com potência inferior a 25% da potência total da instalação deverá ser protegida por fusíveis com alta capacidade de ruptura (ACR). O dimensionamento desses fusíveis poderá variar entre 1,5 e 2,5 vezes a corrente nominal do transformador a ser protegido;

l) Em instalações com mais de um transformador, instalados em cabina, para cada transformador deverá haver uma chave seccionadora tripolar para manobra em carga e dotada de intertravamento;

m) Próximo aos dispositivos de operação das chaves seccionadoras, deverão ser instaladas placas de advertência com os seguintes dizeres: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA COM CARGA";

n) Quando for utilizado disjuntor em alta tensão, deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar antes deste, intertravada com o mesmo;

o) Nos casos em que houver a instalação de capacitores no circuito primário ou a possibilidade de energização indevida no lado oposto, deverá ser utilizada chave seccionadora tripolar em ambos os lados do disjuntor, intertravadas com o mesmo;

p) As chaves usadas para proteção ou manobra, unipolares ou tripolares, deverão ser ligadas de forma que quando abertas, as partes móveis fiquem desenergizadas;

q) Em nenhuma hipótese, os transformadores para instrumentos utilizados no sistema de medição para fins de faturamento poderão ser utilizados para alimentação dos dispositivos de proteção ou quaisquer outros equipamentos estranhos ao sistema de medição;

r) O sistema de proteção poderá ser construído conforme apresentado na figura 9.17.

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s) Em instalações com potência de transformação acima de 300KVA o fusível de derivação deverá ser dimensionado para no máximo a potência de transformação e/ou no mínimo 150% da demanda contratada, sendo que em qualquer caso ele deverá estar seletivo com o rele de sobrecorrente da cabine particular. O maior elo fusível que poderá ser utilizado para esta situação é o de 80K, sendo que para situações acima desta deverá ser usado um jogo de chave faca, dispensando assim a proteção a montante da cabine.

5.2.3. Reles Secundários

Em unidades consumidoras com potência instalada de transformadores acima de 300KVA e abaixo de 2.500KVA, serão exigidos a instalação de reles de sobrecorrente de fase(50/51) e neutro(50N/51N).

A critério da concessionária poderá ser exigido do cliente proteções adicionais para o sistema, tais como: rele de supervisão de falta de fase, reles de subtensão e sobretensão, relé direcional de potência, entre outros.

A concessionária deverá avaliar a seletividade do rele particular com as proteções do circuito relacionado, especialmente com o rele de sobrecorrente do referido circuito alimentador. Outro critério básico para a programação do rele particular é que seu TAP de partida de fase não deve ser maior que 120% da corrente gerada pela demanda contratada para a Unidade Consumidora (UC).

No ANEXO I encontram-se sugestões de diretrizes para regulagem de reles em cabines primarias de proteção.

6. PADRÕES CONSTRUTIVOS

a) Os padrões construtivos e suas respectivas listas de materiais apresentados nesta norma foram desenvolvidos a título de orientação. Outras alternativas de arranjos e montagens poderão ser aceitas, desde que não comprometam a segurança técnica e comercial das instalações. Para estes casos deverão ser apresentados, junto com o projeto elétrico, os cálculos de esforços solicitantes sobre as estruturas, considerando inclusive a contribuição do vento;

b) Serão permitidas as alternativas de materiais citadas nesta norma e as relacionadas na tabela 8.6;

c) Na elaboração dos diagramas constantes nesta norma foi adotada a simbologia apresentada na figura 9.18;

d) Os modelos de bases para fixação dos transformadores de medição, 34,5 kV em subestação ao tempo poderão ser observadas na figura 9.24;

e) Os padrões construtivos em 11,4 kV / 13,8 kV e as respectivas relações de materiais estão apresentados a seguir, item 6.1 e os padrões construtivos em 34,5 kV e as respectivas relações de materiais estão apresentados a partir do item 6.2.

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6.1. Padrões Construtivos em 11,4 kV / 13,8 kV

6.1.1. Posto de transformação em poste singelo (até 300kVA)

O padrão construtivo deverá ser escolhido a partir das características construtivas da rede de fornecimento e do posto de transformação projetado.

Para dimensionamento dos postes a serem utilizados nos postos de transformação deverão ser levados em consideração os esforços provocados pelos cabos encabeçados no referido poste e os equipamentos instalados no mesmo.

Segue abaixo uma tabela para dimensionamento do poste de encabeçamento da rede, levando em consideração o ultimo vão antes do encabeçamento e o peso do trafo que será instalado, para posto de transformação em poste singelo.

Peso Maximo do trafo Vão aceitável (m) Poste mínimo

10 – 35 DT 300daN Até 650Kg

36 – 60 DT 600daN

10 – 35 DT 600daN De 651Kg até 1.100Kg

36 – 60 TC 600daN

Para postos de transformação em postes singelos, o transformador deverá sempre ser instalado no alinhamento da rede e na posição oposta ao encabeçamento da mesma, a exceção da rede compacta protegida quando o posicionamento diverso do transformador no poste, deverá ser devidamente justificado.

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6.1.1.1. Posto - Monofásico - Instalação até 15 kVA em poste singelo

SAIDASUBTERRÂNEA

7,8

52

39,4213

51

45,56

PO

NT

O M

AIS

BA

IXO

46

4,3635

53

37

44

30

31

3541

38

32

1

10

129

14

21,23,24

28

16

20,23,24

3

55

33

54

19,23,24

1825

19,23,24

26 17

21,23,24

1600

MIN

, 165

0M

IN 5

500

3000

500

850850

Nota:

1. Este padrão só poderá ser aplicado em área rural, quando não houver viabilidade de atendimento em baixa tensão;

2. As chaves fusíveis deverão ser instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da entrada de serviço ao alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste auxiliar;

3. Cotas em milímetros.

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6.1.1.2. Posto - Instalações até 300 kVA encabeçamento com Rede Convencional

Notas:

1. As caixas para equipamentos de medição deverão ser instaladas no poste, em muro ou mureta de alvenaria, distante até 10 m do posto de transformação;

2. As chaves fusíveis deverão ser instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da entrada de serviço ao alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste auxiliar;

3. Na adoção de tarifa horossazonais é obrigatório o uso de abrigo para proteção da medição.

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Relação de Materiais - Posto com Rede Convencional

QUANT POS 6.1.1 6.1.2

UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10,5 m, B 300 daN 1

- 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10,5 m, B 600 daN (vide nota 3)

2* 6 10 m Cabo de alumínio tipo CA 2 AWG

3 v v m Condutor nu de cobre, seção 25 mm2

4 12 12 m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 8.3

5* - 8 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

6* - 8 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2

7 25 40 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV - bitola conforme Tabela 8.3 para condutores fase

8 15 15 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV bitola conforme Tabela 8.3 para condutores neutro

9 5 7 pç Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

10 3 4 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou alumínio, bitola em função do condutor

11 2 6 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre seção 16 mm2 ou de alumínio 2 AWG

12 1 1 pç Conector derivação de cunha, para condutor de cobre, seção 25 mm2

13 v v pç Conector de terra, tipo cabo-haste, para cabo de cobre, seção 25 mm2

14 1 1 pç Conector tipo cabo-chapa para cabo n° 25 mm2

15* 2 3 pç Isolador tipo pilar, NBI 110 kV

16 3 4 pç Isolador tipo roldana, porcelana vidrada, tensão nominal 600 V

17 2 3 pç Pino autotravante para isolador pilar L= 140 mm

18 4 4 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 125 mm de comprimento

19 4 2 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 250 mm de comprimento

20 1 1 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 275 mm de comprimento

21 2 2 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 300 mm de comprimento

22 - 4 pç Parafuso de cabeça abaulada, diâmetro 16 mm, com 45 mm de comprimento

23 21 21 pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm

24 11 13 pç Porca quadrada, diâmetro 16 mm

25 2 2 pç Cruzeta de concreto armado, 250 daN, 2,0 m

26 4 4 pç Mão francesa plana com 619 mm de comprimento

27 - 1 pç Armação secundária com 4 estribos

28 1 - pç Armação secundária com 3 estribos

29 - 2 pç Suporte de transformador em poste seção duplo T, dimensão A = 185 mm, B = 95 mm

30 2 - pç Cinta para poste seção duplo T, para fixação das caixas

31 v v m Fita de aço Inoxidável, largura de 6 mm, carga mínima de ruptura 200 daN, tipo F6=30

32 v v pç Fecho para fita de aço inoxidável, tipo FF-1

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33 v v rl Fita elétrica de auto-fusão, tipo FA-10

34 - 2 pç Suporte para fixação de caixa em poste de concreto, seção duplo T

35 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

36 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25 mm

37 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm

38 2 - pç Curva de 135° de PVC, para eletroduto posição 35

39 1 3 pç Curva curta de 90° de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25 mm

40 - 2 pç Cabeçote em alumínio fundido, para eletroduto posição 35

41 v v pç Luva de emenda para eletroduto posição 35

42 2 4 pç Luva de emenda para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25mm

43 2 2 pç Bucha e contra-bucha para eletroduto, posição 35

44 1 3 pç Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25mm

45 1 1 pç Curva curta de 90° de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 20 mm

46 1 - pç Caixa "CN" para medidor polifásico

47 - 1 pç Caixa "DN" para transformadores de Corrente

48 - 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

49 - 1 pç Caixa "FN" para transformadores de corrente

50 - 1 pç Caixa para proteção geral

51 v v pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento

52 1 1 pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra

53 1 1 pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 8.1

54 2 3 pç Pára-raios com característica conforme item 3.11.4

55 1 1 pç Transformador de distribuição, características conforme item 3.11.2

56 2 2 pç Luva de emenda para eletroduto, diâmetro interno mínimo 20mm

Notas:

1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra "v" indica quantidade variável;

3. Aplicável conforme tabela do item 6.1.1.;

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6.1.1.3. Posto - Instalações até 300 kVA, encabeçamento com Rede Compacta Protegida

18

3

1

18

23

21,22

8

25 2

6,9,10

14

11,12

19

9,10,24

20

7,9,10 11,13

15

4

17

165,9,10

1600

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Relação de Materiais - Posto com Rede Compacta Protegida

POS QUANT UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 11 m Cabo de cobre coberto XLPE 16 mm2 15 kV

2 1 pç Transf. de distribuição, características conforme item 3.11.2

3 3 pç Pára-raios com características conforme item 3.11.4

4 3 pç Isolador de ancoragem polimérico 15 kV

5 1 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 200 mm de comprimento

6 1 pç Parafuso rosca dupla 250 mm

7 1 pç Parafuso rosca dupla 300 mm

8 4 pç Parafuso cabeça abaulada 45 mm

9 7 pç Porca quadrada, diâmetro 16 mm

10 7 pç Arruela quadrada, 18 mm

11 4 pç Porca olhal

12 3 pç Gancho olhal

13 1 pç Sapatilha

14 3 pç Manilha sapatilha

15 1 pç Alça pré-formada de estai p/ cordoalha 6,09 mm

16 3 pç Conector derivação de cunha

17 3 pç Grampo ancoragem p/ cabo 2 XLPE - 11,4 kV / 13,8 kV

18 6 pç Protetor de bucha p/ AT de transformador 15 kV

19 1 pç Perfil U para RDC

20 1 pç Fixador de perfil “U”

21 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo T - 10,5 m, tipo B/300 daN

22 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo T - 10,5 m, tipo B/600 daN (vide nota 1)

23 2 pç Suporte de transformador em poste seção duplo T 195x100 mm

24 2 pç Parafuso de rosca/dupla, diâmetro 16 mm, com 150 mm de comprimento

25 1 pç Conector derivação, tipo cunha, p/ condutor de cobre 25 mm2

Nota:

1. Aplicável conforme tabela do item 6.1.1.;

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Diagrama Unifilar – Posto de Transformação

a) Fornecimento Monofásico e Trifásico – Medição em BT (Direta)

b) Fornecimento Trifásico – Medição em BT (Indireta)

6.1.2. Posto de transformação em estaleiro (até 300kVA)

Para postos de transformação até 300kVA, que não se enquadrem nas especificações técnicas e/ou construtivas referidas no item 6.1.1., poderá ser utilizada a instalação em estaleiro, conforme especificação abaixo.

Peso Maximo do trafo Vão aceitável (m) Poste mínimo

Até 650Kg 10 – 60 DT 300daN

Acima de 651Kg 10 – 60 DT 600daN

Page 46: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.2.1. Posto - Instalações até 300 kVA em estaleiro

VISTA FRONTALVISTA LATERALHASTE ATERR.

1600

Min

. 550

0

Notas:

1. As caixas para equipamentos de medição deverão em mureta de alvenaria, localizada entre os dois postes;

Page 47: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Relação de Materiais - Posto em estaleiro

QUANT POS

6.1.2 UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

2 pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10,5 m, B 300 daN 1

2 pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10,5 m, B 600 daN (vide nota 3)

2 v m Cabo de alumínio tipo CA 2 AWG

3 v pç Conector de terra, tipo cabo-haste, para cabo de cobre, seção 25 mm2

4 1 pç Conector tipo cabo-chapa para cabo n° 25 mm2

6* 3 pç Isolador tipo pilar, NBI 110 kV

5 v m Fita de aço Inoxidável, largura de 6 mm, carga mínima de ruptura 200 daN, tipo F6=30

7 v rl Fita elétrica de auto-fusão, tipo FA-10

8 v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm

12 1 pç Caixa para medição e proteção geral

13 1 pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra

14 1 pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 8.1

15 7 pç Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

16 6 Pç Isolador para cadeia tipo disco de porcelana ou polimérico

17 3 Pç Gancho olhal

18 3 Pç Olhal para parafuso M16

19 3 pç Pára-raios com característica conforme item 3.11.4

20 5 pç Cruzeta de concreto armado, 250 daN, 2,4 m ou viga “U” de aço 6” x 3” x 1/8” com comprimento de 2,4m, acabamento galvanizado ou pintura epóxi.

21 7 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com comprimento adequado

22 3 pç Pino autotravante para isolador pilar L= 140 mm

23 20 pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm

24 v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV - bitola conforme Tabela 8.3 para condutores fase

25 v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV bitola conforme Tabela 8.3 para condutores neutro

26 v pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento

27 6 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre seção 16 mm2 ou de alumínio 2 AWG

28 7 pç Porca quadrada, diâmetro 16 mm

29 1 Pç Transformador de distribuição, características conforme item 3.11.2

30 v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

31 4 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou alumínio, bitola em função do condutor

32 v pç Luva de emenda para eletroduto

33 2 pç Cabeçote em alumínio fundido, para eletroduto

34 3 pç Curva curta de 90° de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

37 2 m Pç Cabo de cobre flexível 16mm2

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

38 v m Condutor nu de cobre, seção 25 mm2

39 12 m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 8.3

40 4 pç Conector derivação de cunha, para condutor de cobre, seção 25 mm2

Notas:

1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra "v" indica quantidade variável;

3. Aplicável conforme tabela do item 6.1.2.;

Page 49: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.3. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA

500

300

51 54 6355

50

5461 60

39,40,47

36 ou 37

30,33

4,5,35,62

7

6

56

29

DECLIVE3%

14002100

VAI P/ CX DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

11

B'

B'

CORTE AA'

8

MIN

. 500

MIN. 500

MIN

. 200

0

MIN

. 260

0

MIN. 2000

MIN.600

MIN. 500

300

500

44

25

16

26

1

2 12

52

28

10

924 14

23 2217

1400 15

00

2500

1000

500

300

300

A

B

400

1600

MÍN

IMO

500

0M

IN 6

50

A'

DESNÍVEL DE 2%

A'

CORTE BB'48

4113

11Ø=100

3,31

32,34

29

45

12

31

253

43

18,20,21

15

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. O arranjo e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência do transformador;

2. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

3. O transformador deverá ficar apoiado de modo que em caso de vazamento de óleo o escoamento deste não seja prejudicado;

4. Medidas em milímetros.

5. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na laje.

Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria

Módulo de Transformação 11,4/13,8 kV ou 34,5 kV Medição em BT

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação até 300 kVA Módulo de Medição e Transformação

3%

DECLIVE

1200

MIN.2000

vai p/ caixa decaptação de óleo

B'

B'

700

C'

C'

500

5155 54

8

50 54

49

8 30

4,5

27

11

6061

35,62

6

7,3

14002100

CORTE AA'

8002100

2100

min. 500

min

. 500

min. 500

min

. 500

min

. 260

0

300

500

500

300 450

1200

28

15

1722

2314

249

10

44

18,20,21

2

31

16

26

1

28

2

38

4353

45

Ø=10042

41

13

48

33,34

3130

4,5

700

1500

320

900

1400

1000

500

1000

500

1800

2500

MIN

500

0M

IN.6

50

300

1500

2750

450 450

1000

2100

360

DESNÍVEL DE 2%

360

360

A'

A'

CORTE BB'

1000

1600

CORTE CC'

25

29

12 52

19,20,21

Page 52: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na ocorrência de um eventual vazamento;

2. Aplicação mediante prévia autorização;

3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

4. Medidas em milímetros.

5. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na laje.

Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria

Módulo de Transformação 11,4/13,8 kV ou 34,5 kV Medição em AT até 300 kVA

Page 53: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação acima de 300 kVA Módulos de Medição, Proteção e Transformação, com Relês Secundários

CORTE AA'

VAI P/ CX DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

14002100

8002100

5001000

B'

11

27

30 4,5

60 6133

2,31,34 35,62

49

55 30

51 55 54 51

63

40

7,3

5054

300

500

500

300

1000

2100

450

120012

00MIN.500 MIN.500

MIN.500

MIN

.500

MIN.500

MIN

.500

B'

DECLIVE3%

MIN.2000

8

6

8

12 52

53

10

9

29

900

320

1400

700

3500

2500

1800

A'

A'

DESNÍVEL DE 2%

CORTE BB'

24 1423

22 17

28

15

2544

21,20,18 1

16

26

31

4113

48

11

42

19,20,21

28 38

58

59

43

57

46

45

Ø=100mm

2

4

b

a

500

100044

MÍN

IMO

550

0M

ÍN. 6

50

1000

500

Page 54: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na ocorrência de um eventual vazamento;

2. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

3. Poderá ser usado o módulo exclusivo para instalação dos TCs e TPs de proteção;

4. Estas orientações contemplam a utilização de módulos de medição, de proteção e de transformação. A utilização de apenas módulo de medição e/ou de proteção, deverá sofrer as adaptações necessárias, previstas no projeto;

5. Medidas em milímetros.

6. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na laje.

6.1.6. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Aéreo

QUANT POS

6.1.3 6.1.4 6.1.5 UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 30 45 90 m Tubo de cobre, diâmetro 3/8" IPS

2 v v v m Condutor nu de cobre, seção 25 mm2

3 v - - m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 8.3

4 v 20 20 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2

5 v 20 20 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

6 v v v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor fase

7 v v v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor neutro

8 3 4 8 pç Cordoalha de cobre

9 3 3 3 pç Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio. bitola em função do condutor

10 6 7 12 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

11 v v v pç Conector derivação de cunha, para condutor de cobre, seção 25 mm2

12 v v v pç Conector do tipo chapa-cabo, para condutor de cobre, seção 25 mm2

13 v v v pç Conector de terra, tipo cabo-haste, para condutor de cobre, seção 25 mm2

14 6 6 6 pç Isolador de ancoragem, polimérico 11,4 kV / 13,8 kV

15 3 3 3 pç Isolador de passagem tipo externo-interno, 15 kV

16 6 13 28 pç Isolador de pedestal, 15 kV

17 3 3 3 pç Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 210 mm de comprimento com 60 mm de rosca

Page 55: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

18 15 20 38 pç Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 130mm de comprimento, com 40mm de rosca

19 - 4 4 pç Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 250mm de comprimento, com 60mm de rosca

20 18 24 45 pç Arruela quadrada, diâmetro 18mm

21 18 24 45 pç Porca quadrada, diâmetro 16mm

22 3 3 3 pç Porca olhal

23 3 3 3 pç Gancho olhal

24 3 3 3 pç Sapatilha

25 3 3 3 pç Suporte para fixação de pára-raios

26 2 5 10 pç Suporte para fixação dos isoladores de pedestal

27 - 1 1 pç Suporte para fixação de TP e TC

28 1 2 2 pç Chapa suporte para isoladores de passagem

29* v v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

30* v v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25mm

31* 4,5 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20mm

32 3 - - cj Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 29

33 2 1 1 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25mm

34 1 1 1 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20mm

35** 1 1 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

36** 1 - - pç Caixa "DN" para transformadores de corrente

37** 1 - - pç Caixa "FN" para transformadores de corrente

38 - 3 3 pç Isolador de passagens tipo interno/interno 15 kV

39 1 - - pç Caixa para disjuntor termomagnético

40 1 - - pç Caixa para equipamento de proteção

41 v v v pç Caixa de concreto armado para proteção de eletrodo de terra

42 - v v pç Caixa de passagem com dispositivo de lacre

43 1 1 2 pç Chave seccionadora tripolar, características conforme item 3.11.12

44 3 3 3 pç Pára-raios com características conforme item 3.11.4

45 1 1 2 pç Transformador com características conforme item 3.11.2

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

46 - - 1 pç Disjuntor tripolar 15 kV, características conforme item 3.11.11

47* 1 - - pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 8.1

48 v v v pç Haste do aterramento com 2400mm de comprimento

49 - 1 1 pç Porta em chapa de aço, com dispositivo de lacre, nas dimensões 2,10 x 0,80m

50 2 2 4 pç Porta em chapa de aço nas dimensões 2,10 x 0,70m

51 1 1 1 pç Grade de proteção

52 v v v pç Janela de ventilação

53 v v v pç Janela de iluminação, com tela metálica externa ou vidro aramado

54 2 2 2 pç Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO”

55 1 1 3 pç Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"

56 1 - - rl Fita elétrica de auto-fusão

57 - - 3 pç Transformador de corrente para proteção

58 - - 1 pç Transformador de potencial para proteção

59 - - 1 pç Suporte para fixação de transformador de potencial

60 1 1 1 pç Tomada telefônica

61 1 1 1 pç Tomada 220 ou 127 V 2P+T

62 1 1 1 pç Suporte para leitora

63 1 2 3 pç Luminária

Notas:

1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra “v” indica, quantidade variável;

Page 57: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria

Módulo de Medição, Proteção e Transformação 11,4/13,8 kV e 34,5 kV Medição em AT acima de 300 kVA

6.1.7. Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA

CORTE AA'

VAI P/ CX DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

DECLIVE3%

B'

B'

30,60

4,525,28

27,31 ou 3224,27

34 ou 35, 42

59 584945

24

8

7

51

5046 49

61

9

11

15

MÍN 500

MÍN

500

MÍN 500

MÍN

200

0

MÍN 600

MÍN

260

0

MÍN

500

MÍN 2400

14002100

Page 58: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

600

22

6

36

13

43

1 40

11

12

26

3

48

47

38

250

400

B

A

1000

500

150020

00

1400 16

00

800

800

Ø=100mm

29

300

A'A

CORTE BB'

DESNÍVEL DE 2%

39

20

16,18,19

2

Notas:

1. O transformador deverá ficar apoiado de modo que em caso de vazamento de óleo o escoamento deste não seja prejudicado;

2. Os arranjos e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência do transformador;

3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

4. Medidas em milímetros.

Page 59: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.8. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição e Transformação - Instalação até 300 kVA

CORTE AA'

VAI P/ CX DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

23 14

11

9

4430,60

5859

2825

4,5

50 49 46

45 49

9

7

8

51

mín

. 260

0

mín

. 500

mín

. 500

mín. 500

600mín

. 500

1200

mín. 600

mín. 2200 mín. 2000

700

14002100

8002100

DECLIVE3%

B'

B'

C

C'

61

43

13

36

14

1

600

23

500

1000

1000

500

Ø=100mm

300

800

800

1600 21

00

300300

300

150

300 500 500 300

MIN. 2600

100050

0

26

29

47

48

12

17,18,1937

6

22

1539

20

16,18,19

2

33,57

38

21

407,8

A'A'

CORTE BB' CORTE CC'

DESNÍVEL DE 2%

1500

900

320

1400

2300

1800

3200

3250

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na ocorrência de um eventual vazamento;

2. Aplicação mediante prévia autorização;

3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

4. Medidas em milímetros.

Page 60: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.9. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição, Proteção e Transformação Instalação acima de 300 kVA, com Relês Secundários

517

8

MIN.2000 MIN.2000

DECLIVE3%

14002100

8002100

MIN

. 500

1000

300

500

500

300

1000500

1200

MIN.500

MIN.500

MIN.800

A A'

11

23

4,5

5859

9

44

30,60

50

56

5049 46

61

9

4945

2825

26,29

CORTE AA'

VAI P/ CX DECAPTAÇÃO DE ÓLEOMIN.2000

2300

1400

3200

3250

Ø=100mm

39

20

16,18,19

2

22

36

13

436

37 17,18,19

54

40

47

41

14

3852

211

1

15

33,57

53

150

B'B'

CORTE BB'

DESNÍVEL DE 2%

1500

1300

1400

700

1000

500

300

300

1000

500

48

7,8

12

600

23

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na ocorrência de um eventual vazamento;

2. Aplicação mediante prévia autorização;

3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;

4. A instalação dos TCs de proteção poderá ser realizada fixando os mesmo na parede divisória;

5. As cotas assinaladas com * serão defendidas em função da potência do transformador;

6. Medidas em milímetros.

6.1.10. Relação de Materiais – Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo

QUANT POS

6.1.10 6.1.11 6.1.12 UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 10 20 70 m Tubo de cobre, diâmetro 3/8" IPS

2 v v v m Condutor nu de cobre, seção 25 mm2

3 v - - m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 8.3

4* v 20 20 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV. seção 2,5 mm2

5* v 20 20 m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

6* v v v m Cabo de cobre singelo, isolamento 12/20 kV

7 v v v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor fase

8 v v v m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor neutro

9 3 4 9 pç Cordoalha de cobre

10 - 3 6 pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

11 v v v pç Conector tipo cabo-cabo, para condutores de cobre, seção 25 mm2

12 v v v pç Conector tipo chapa-cabo, para condutor de cobre, seção 25 mm2

13 v v v pç Conector de terra, tipo cabo-haste para condutor de cobre, seção 25 mm2

14 - 3 21 pç Isolador de pedestal, 15 kV

15 4 4 4 pç Terminal polimérico 12/20 kV

16 15 15 40 pç Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 130mm de comprimento, com 40mm de rosca

17 - 4 4 pç Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16 mm, com 150mm de comprimento, com 50mm de rosca

18 15 20 45 pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm

19 15 19 44 pç Porca quadrada, diâmetro 16 mm

20 1 1 1 pç Suporte para fixação de pára-raios e muflas terminais

21 - 2 10 pç Suporte para fixação de isoladores de pedestal

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

22 1 1 1 pç Suporte para fixação de cabos

23 - 1 1 pç Suporte para fixação de TP e TC

24* v - - m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

25* v v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo de 21mm

26 v v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm para condutor de aterramento

27 3 - - cj Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 24

28 2 2 2 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 21 mm

29 1 1 1 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20 mm

30** 1 1 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

31** 1 - - pç Caixa "DN" para transformadores de corrente

32** 1 - - pç Caixa "FN" para transformadores de corrente

33 - 1 1 pç Chapa suporte p/ isolador de passagem

34 1 - - pç Caixa para disjuntor termomagnético

35 1 - - pç Caixa para equipamento de proteção

36 v v v pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra

37 - v v pç Caixa de passagem com dispositivo de lacre

38 1 1 3 pç Chave seccionadora tripolar, características conforme item 3.11.12

39 3 3 3 pç Pára-raios com características conforme item 3.11.4

40 1 1 2 pç Transformador com características conforme item 3.11.2

41 - - 1 pç Disjuntor tripolar, características conforme item 3.11.11

42 1 - - pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme a Tabela 8.1

43 v v v pç Haste de aterramento, comprimento 2400 mm

44 - 1 1 pç Porta em chapa de aço com dispositivo de lacre, nas dimensões 2,10 m x 0,80 m

45 2 2 4 pç Porta em chapa de aço nas dimensões 2,10 x 0,70m

46 1 1 4 pç Grade de proteção conforme Figura 9.20

47 v v v pç Janela de ventilação conforme Figura 9.21

48 v v v pç Janela de iluminação com tela metálica externa ou vidro aramado

49 2 2 2 pç Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"

50 1 1 3 pç Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"

51 v v v rl Fita elétrica de auto fusão, tipo F6-30

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

52 - - 3 pç Transformador de corrente para proteção

53 - - 1 pç Transformador de potencial para proteção

54 - - 1 pç Suporte para transformadores de corrente e potencial

56 - - 1 pç Caixa para relês da proteção secundária

57 - 1 1 pç Isolador de passagem tipo interno/interno 15 kV

58 1 1 1 pç Tomada telefônica

59 1 1 1 pç Tomada 127V 2P+T

60 1 1 1 pç Suporte para leitora

61 1 2 3 pç Luminária

Notas:

1. Nas posições assinaladas com * poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra “v” indica quantidade variável;

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.1.11. Subestação transformadora ao Tempo

R

S

T

PLACA DEADVERTENCIA

PLANTA BAIXA

ADVERTENCIAPLACA DE

PLACA DEADVERTENCIA

PLACA DEADVERTENCIA

1200

2000

4200

4000

3000

1000 1000

1000

3#2CAA

CC 15 kV - 100APARA-RAIO 15kV

CABO COBRE NÚ #25mm2

ISOL. PINO 15kV

ISOL. PINO 15kV

10/300daN

10 kA

1500

TELA METALICAMALHA 50 mm

2400 mmHASTE ATERR.

VISTA LATERAL

2100

1000

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2. Padrões Construtivos em 34,5 kV

6.2.1. Posto - Monofásico - Instalações até 15 kVA

129

34

1632,33

25,30,31

20

26

118

4820

10

22,30,31

41

23,30,31

24,30,31

177

14

63

58 3

46

47

53

45

35

4,54

18

49

51

52

60,62

56,59

27

13

15

1600

MÍN

IMO

500

0(P

ON

TO

MA

IS B

AIX

O)

1600

SAÍDA SUBTERRÂNEA

3000

2

1

MIN

.165

0

65

55

Nota:

1. Padrão para uso exclusivo em área rural, quando não houver viabilidade de atendimento em baixa tensão.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.2. Posto - Instalações até 300 kVA

61,30,31

19

36

32,33

21

39

64,30,3134

12

2

20

26

48

11

10

17

23,30,31

40

24,30,31

5138 ou 44

28,37

18

354,54

545,6

50

56

43

53

52

60,62

27

15

56,59

PARA A CARGA

MÍN

IMO

550

0 (P

ON

TO

MA

IS B

AIX

O)

MÍN

.165

0

1600

3000

SAÍDA SUBTERRÂNEA

29

4214

7,8

58

63

3

1

57

4647

59

13

Notas:

1. As caixas para equipamentos de medição deverão ser instaladas no poste, em muro ou mureta de alvenaria, distante até 10 m do posto de transformação;

2. No caso de adoção de medição em mureta, deverá ser construído abrigo para proteção da medição.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.3. Relação de Materiais – Posto

QUANT POS

6.2.1 6.2.2 UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo “T” 10,5m tipo B/300 daN 1

- 1 pç Poste de concreto armado, seção duplo “T” 10,5m tipo B/600 daN (vide nota 3)

2* v v pç Cabo de alumínio tipo CA 2 AWG

3 v v m Condutor nu de cobre, seção 25 mm2

4 v v m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 8.3

5* - 8 m Cabo de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

6* - 8 m Cabo de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2

7 v v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3 para condutor fase

8 v v m Condutor de cobre isolamento termoplástico paca 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3 para condutor neutro

9 1 3 pç Alça pré formada para condutores de cobre ou de alumínio bitola em função do condutor

10 3 4 pç Alça pré formada para condutor de cobre ou de alumínio bitola em função do condutor

11 3 4 pç Conector derivação de cunha para condutores de cobre ou alumínio, bitola em função do condutor

12 1 3 pç Conector derivação de cunha para condutores de cobre, seção 16 mm2 ou de alumínio 2AWG

13 v v pç Conector de terra, tipo cabo-haste para cabo de cobre seção 25 mm2

14 1 1 pç Conector tipo cabo-chapa para cabo de cobre seção 25 mm2

15 v v pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento

16 1 3 pç Isolador de ancoragem tipo bastão polimérico 34,5 kV

17 3 4 pç Isolador roldana de porcelana vidrada 600 V

18 1 1 pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 8.2

19 - 2 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm com 125 mm de comprimento

20 1 1 pç Transformador de distribuição, características conforme item 3.11.2

21 - 2 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm com 225 mm de comprimento

22 2 - pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm com 250 m de comprimento

23 1 1 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm com 275 mm de comprimento

24 1 1 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm com 300 mm de comprimento

25 1 - pç Parafuso de rosca dupla diâmetro 16 mm com 250 mm de comprimento, rosca total

26 1 3 pç Pára-raio com características conforme item 3.11.4

27 1 1 pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

28 - 1 pç Caixa para equipamento de proteção

29 - 4 pç Parafuso de cabeça abaulada diâmetro 16mm com 45mm de comprimento

30 10 20 pç Arruela quadrada diâmetro 18 mm

31 6 12 pç Porca quadrada diâmetro 16 mm

32 1 3 pç Porca olhal

33 1 3 pç Gancho olhal

34 1 3 pç Sapatilha

35 1 1 cj Bucha e contra bucha para eletrodutos, diâmetro interno mínimo 25 mm

36 - 2 pç Cruzeta de concreto 250 daN, 2,0 m

37 - 1 pç Caixa “GN” para equipamento de proteção

38 - 1 pç Caixa “FN” para transformador de corrente

39 - 4 pç Mão francesa plana com 619 mm de comprimento

40 - 1 pç Armação secundária com 4 estribos

41 1 - pç Armação secundária com 3 estribos

42 - 2 pç Suporte de transformador em poste seção duplo “T” com dimensão a = 185 mm, b = 95 mm

43 - 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

44 - 1 pç Caixa "DN" para transformadores de corrente

45 2 - pç Cinta para poste seção duplo “T” para fixação das caixas

46* v v m Fita de aço inoxidável largura de 6 mm carga mínima de ruptura 200 daN tipo F6-30

47* v v pç Fecho para fita de aço inoxidável, tipo FF1

48 v v rl Fita elétrica de auto-fusão tipo FA10

49 1 - pç Caixa "CN" para medidor polifásico

50 - 2 pç Suporte para fixação de caixa em poste de concreto seção duplo "T"

51 2 2 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto pos. 52

52 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

53 v v m Eletroduto de PVC rígido diâmetro interno mínimo 20 mm

54 v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 25 mm

55 2 - pç Curva de 135° de PVC rígido para eletroduto pos. 52

56 1 3 pç Curva curta de 90° de PVC rígido para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25 mm

57 - 2 pç Cabeçote de alumínio fundido para eletroduto pos. 52

58 v v pç Luva de emenda para eletroduto pos. 52

Page 69: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

59 v v pç Luva de emenda para eletroduto diâmetro interno mínimo 25 mm

60 1 1 pç Curva curta de 90° de PVC rígido p/ eletroduto diâmetro Int. mínimo 20 mm

61 - 1 pç Parafuso de rosca dupla diâmetro 16 mm com 350 mm de comprimento, rosca total

62 2 2 pç Luva de emenda de PVC para 20 mm

63 1 1 pç Conector derivação de cunha para condutor de cobre seção 25 mm2

64 - 2 pç Parafuso de rosca dupla diâmetro 16 mm com 200 mm de comprimento, rosca total

Notas:

1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra V indica quantidade variável;

3. Aplicável nos casos de transformadores de 150, 225 e 300 kVA;

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA

41

B B'

*

VAI P/ CX. DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

400

MIN

. 700 M

IN.5

0011 11

500

800

800

500

400

MIN.500

MIN

.700

MIN

.500

MIN.500

48

6

7

28

55 54

69

**M

IN.5

00

50 8 S14002100

MIN.600

3536 OU 37 OU 3839 OU 404668

*

CORTE AA'

20015

00

2000

300

45

VER NOTA 4

27

32 34 29,33

303

10MIN

.650

44

25

18,20,21

2

13

47

MÍN

IMO

550

0

1400

3000

30

1

CORTE CC'

CAPTAÇÃO DE ÓLEOVAI P/ CX. DE

43

3500

500 53

51

1000 12

2000

MA

X.1

00

Ø=100mm

A'

A

C

C'

CORTE BB'

B

A 52

DESNÍVEL DE 2%172223

14

249

15

400

400

500

500

4,5

41

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na eventual ocorrência de vazamento;

2. Cotas assinaladas com * serão definidas em função da dimensão do transformador;

3. Cotas assinaladas com ** serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a serem aplicadas;

4. O arranjo e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência do transformador;

5. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;

6. Medidas em milímetros.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Módulo de Medição e Transformação - Instalação até 300 kVA

VAI P/ CX. DECAPTAÇÃO DE ÓLEO

B B'

S

500

800

800

500

400

400

2500

600 300

300 33

3534

3,30,33

6667

49

8002100

68

55

1500

8

54 50

14002100

5001000

CORTE AA'

69

54

4

42

29

*

5

MIN.500

MIN

.700 M

IN.5

00

11

48

6

7

MIN.500

MIN

.700

MIN

.500

51

MIN. 600

*

12

52

28

500

1000

DESNÍVEL DE 2%172223

14

249

15

MIN

.650

44

18,20,21

2

13

47

MÍN

IMO

550

0

30

450

500

1000

56

16

26

1400

45

61

60

1941

251

400

400

27

10 500

500

A'

A

450

31

43

53

Ø=100mmCORTE BB'

1500

X.1

00

2000

300

3500

Notas:

1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na ocorrência de um eventual vazamento;

2. Cotas assinaladas com * serão definidas em função da dimensão do transformador;

3. Aplicação mediante autorização;

4. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;

5. Deverá existir um ressalto de 10 cm no piso, para melhor acomodação dos TCs e TPs no cubículo de medição;

Page 73: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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73 / 120

Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.6. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Proteção e Medição - Instalação acima de 300 kVA

B

2500

500

800

800

31

400

2000

16

1500

69

70

2500

6867

66

33

3000

41

VEM DA

B

CFLO

MIN

70040

0

50

54

49

35

45

8 S

MIN

500

29

800

54

2100

65

5455

CORTE A-A

600

1500

51

26

CORTE B-B

12

MIN

250

0

31

61

60

1

450

19

63

56

5911

27400

400

500

6243

MIN

500

44

57

450

58

2

4000

71

A

16

64

DEDRENO

BRITA

42

SAÍDA

52

500

1000

53

A

B

A'

2% IMPERMEÁVEL

47

13

600

600

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

Notas:

1. Quando existir o módulo para transformador, este deve seguir a mesma disposição do padrão para 11,4 kV / 13,8 kV, com medidas em função das dimensões do transformador;

2. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;

3. Deverá existir um ressalto de 10 cm no piso, para melhor acomodação dos TCs e TPs no cubículo de medição;

4. Medidas em milímetros.

6.2.7. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo

QUANT POS

6.2.4 6.2.5 6.2.6 UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 v v v m Tubo de cobre diâmetro 3/8" IPS

2 v v v m Condutor nu de cobre seção 25 mm2

3 v v - m Condutor nu de cobre bitola conforme Tabela 8.3

4* v v v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

5* v v v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2

6 v v - m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor fase

7 v v - m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor neutro

8 3 4 6 pç Cordoalha de cobre

9 3 3 - pç Alça pré formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

10 6 6 - pç Conector derivação de cunha para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

11 v v v pç Conector derivação de cunha para condutores de cobre, seção 25 mm2

12 v v v pç Conector tipo chapa-cabo para condutor de cobre, seção 25 mm2

13 v v v pç Conector de terra, tipo cabo-haste para condutor de cobre, seção 25 mm2

14 3 3 - pç Isolador de ancoragem polimérico 34,5 kV

15 3 3 - pç Isolador de passagem tipo externo - interno, 34,5 kV

16 - 12 36 pç Isolador de pedestal, 34,5 kV

17 3 3 - pç Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 210 mm de comprimento, com 60 mm de rosca

18 10 15 - pç Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 130 mm de comprimento, com 40 mm de rosca

19 - 24 40 pç Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 175 mm de comprimento, com 60 mm de rosca

20 13 42 - pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm

21 13 42 - pç Porca quadrada, diâmetro 16 mm

22 3 3 - pç Porca olhal

23 3 3 - pç Gancho olhal

24 3 3 - pç Sapatilha

25 1 1 - pç Suporte para fixação de pára-raios

26 - 4 12 pç Suporte para fixação dos isoladores de pedestal

27 1 2 1 pç Chapa suporte para isolador de passagem

28 v v - m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3

29 v v v m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25 mm

30 4,5 4,5 - m Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm

31 - v v m Eletroduto flexível, diâmetro externo 32 mm com 2 conectores macho

32 3 - - cj Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 28

33 2 1 12 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25 mm

Page 75: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

34 1 1 - cj Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20 mm

35 1 1 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

36 1 - - pç Caixa "DN" para transformadores de corrente

37 1 - - pç Caixa "FN" para transformadores de corrente

38 1 - - pç Caixa "J" para transformadores de corrente

39 1 - - pç Caixa "GN" para disjuntor termomagnético

40 1 - - pç Caixa para equipamento de proteção

41 v v 1 pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo

42 - - 2 pç Caixa de passagem sem dispositivo de lacre

43 1 1 1 pç Chave seccionadora tripolar, características conforme item 3.11.12

44 3 3 6 pç Pára-raios com características conforme item 3.11.4

45 1 1 - pç Transformador com características conforme item 3.11.2

46 1 - - pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 8.2

47 v v v pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento

48 v v - rl Fita elétrica de auto fusão, tipo FA-10

49 - 1 1 pç Porta em chapa de aço com dispositivo de lacre, nas dimensões 0,80 m x 2,10 m

50 2 2 2 pç Porta em chapa de aço nas dimensões 0,70 m x 2,10 m

51 1 1 3 pç Grade de proteção conforme Figura 9.20

52 2 2 4 pç Janela de ventilação conforme Figura 9.21

53 1 2 3 pç Janela de iluminação com tela metálica externa ou vidro aramado

54 2 2 5 pç Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"

55 1 1 1 pç Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"

56 - 1 3 pç Isolador de passagem tipo interno/ interno 34,5 kV

57 - - 2 pç Suporte de madeira para cabos

58 - - v m Cabo de cobre singelo 20/35 kV

59 - - 8 pç Terminal polimérico 20/35 kV

60 - 3 3 pç Transformador de potencial para medição (fornecido pela concessionária)

61 - 3 3 pç Transformador de corrente para medição (fornecido pela concessionária)

62 - - 1 pç Transformador de potencial para proteção

63 - - 3 pç Transformador de corrente para proteção

64 - - 1 pç Disjuntor tripolar, característica conforme Tabela 8.2

65 - - 1 pç Quadro de proteção

66 - 1 1 pç Tomada telefônica

67 - 1 1 pç Tomada 127V 2P+T

68 1 1 1 pç Suporte para leitora

69 1 2 3 pç Luminária

70 v v v m Cabo de cobre nu, bitola mínima 35 mm2

71 - - 3 pç Suporte para muflas e pára-raios

Notas:

1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra “v” indica quantidade variável;

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.8. Subestação ao Tempo - Medição em AT Instalação acima de 300 kVA

36

12

53

12

MIN

250

0

44

45

49

23

39

2

13

41

52

8

7, 51

15001850

62

272963

16

31

31

42

48

1200

41

1500

45

12001200

18

1200

31

38 52

43

51

53

2500

4500

100

45

13

4

30

23

34

1000500

61

47

46

33

5, 6

54 18

33

40

9

3

31

37

35

14

50

32

1850

MALHA DE TERRA

1000

60

18

500

1528

27

291011

11

22, 25, 26

1720, 25, 26

3000

600

3000

5958

1700

1200

21

64

19

55, 56, 57

24

220, 25, 26

6000

1500

Notas:

1. A base do transformador deverá ser dimensionada de acordo com as características do equipamento e do terreno;

2. Para abrigar as caixas de medição e proteção deverá ser prevista e construída mureta com cobertura de proteção;

3. No caso de ramal alimentador subterrâneo, o seccionamento da cerca de arame poderá ser dispensado, permanecendo apenas no ramal de ligação.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

6.2.9. Relação de Materiais - Subestação ao Tempo

POS QUANT UN DESCRIÇÃO DO MATERIAL

1 4 pç Poste de concreto armado seção duplo T - 9 m, tipo B/300 daN

2* v m Cabo nu, de cobre ou alumínio, seção em função da potência instalada

3 v m Condutor nu de cobre seção 25 mm2

4 v m Condutor nu de cobre seção bitola conforme Tabela 8.3

5* v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2

6* v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2

7 v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor fase

8 v m Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor neutro

9 2 pç Cordoalha de cobre

10 3 pç Alça pré formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor

11 6 pç Conector derivação de cunha para ligações em condutores de cobre ou de alumínio

12 v pç Conector derivação de cunha para condutor de cobre seção 25 mm2

13 v pç Conector tipo chapa-cabo para condutor de cobre seção 25 mm2

14 v pç Conector de terra tipo cabo-haste para condutor de cobre seção 25 mm2

15 3 pç Isolador de ancoragem polimérico 34,5 kV

16 3 pç Isolador pilar NBI 170 kV

17 3 pç Pino para isolador pilar 38 mm para cruzeta de aço

18 4 pç Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"

19 v m Fita de aço inoxidável largura 6mm, carga mínima de ruptura 200 daN tipo F6

20 8 pç Parafuso de cabeça quadrada diâmetro 16 mm com 225 mm de comprimento

21 v pç Fecho para fita de aço inoxidável tipo FF1

22 5 pç Parafuso de rosca dupla diâmetro 16 mm com 250 mm de comprimento rosca total

23 v m Eletroduto flexível diâmetro externo 32 mm com 2 conectores machos

24 8 pç Parafuso de cabeça abaulada diâmetro de 16 mm com 45 mm de comprimento

25 45 pç Arruela quadrada diâmetro 18 mm

26 45 pç Porca quadrada diâmetro 16 mm

27 9 pç Porca olhal

28 9 pç Gancho olhal

29 9 pç Sapatilha

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

30 10 pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 150 mm de comprimento

31 9 pç Cruzeta de aço perfil cantoneira de 75 x 75 x 8 mm com 3 m de comprimento

32 2 pç Cinta para poste seção duplo “T” com dimensão a = 210; b = 115 mm

33* v m Eletroduto de PVC rígido diâmetro interno mínimo 25 mm

34 3 pç Chave seccionadora unipolar classe 36 kV uso externo

35 v m Eletroduto de PVC rígido diâmetro nominal 20 mm

36 v cj Bucha e contra-bucha para eletroduto diâmetro interno mínimo 25 mm

37 1 pç Chave seccionadora tripular classe 36 kV uso externo

38 1 pç Disjuntor

39 3 pç Transformador de corrente para proteção

40** 1 pç Caixa "EN" para medidores polifásicos

41 1 pç Transformador de potencial para proteção

42 3 pç Transformador de corrente para medição (fornecido pela CONCESSIONÁRIA)

43 3 pç Transformador de potencial para medição (fornecido pela CONCESSIONÁRIA)

44 v pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra

45 v pç Caixa de passagem com dispositivo de lacre

46 1 pç Caixa para relés de proteção

47 3 pç Pára-raios, características conforme item 3.11.4

48 1 pç Transformador com características conforme item 3.11.2

49 1 pç Suporte para instalação de disjuntor

50 v pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento

51 v rl Fita elétrica de auto fusão tipo FA-10

52 4 pç Suporte para Instalação de TP

53 6 pç Suporte para instalação de TC

54 2 pç Portão

55 v pç Mourão de concreto armado tipo reforçado

56 v pç Mourão de concreto armado tipo intermediário

57 v pç Escora de concreto armado para mourão

58 v m Arame farpado galvanizado ou tela de arame galvanizada

59 v m Arame de aço galvanizado n° 12 BWG para amarração

60 v pç Seccionadora pré formada para cerca de arame

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

61 v m3 Brita n° 2

62 v m Cordoalha de fio de aço zincado 6,4 mm

63 4 pç Alça de estai 6,4 mm

64 1 pç Placa de advertência: “ESTA CHAVE NÃO DEVERÁ SER MANOBRADA SOB CARGA”

Notas:

1. Das posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas na tabela 8.6;

2. A letra “v” indica quantidade variável;

3. Nas posições assinaladas com **, os materiais deverão ser adquiridos de fabricantes cadastrados na concessionária.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 011

7. OBRAS CIVIS PRÓXIMAS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Estas orientações devem ser observadas pelos responsáveis por serviços e obras civis executadas próximas às redes de distribuição da concessionária. Visam atender às exigências do Ministério Público do Trabalho, conforme a Portaria no 3214, em sua Norma Regulamentadora NR-10 (Instalações e Serviços em Eletricidade).

7.1. Generalidades

a) Os executores de obras civis devem adotar medidas que evitem a aproximação de pessoas e o contato acidental de objetos em relação às redes de distribuição;

b) Os serviços poderão ser realizados sem proteção contra contatos acidentais quando a distância entre o local de trabalho e a projeção do condutor da rede de distribuição mais próximo for maior que 5,0 m, conforme a figura 9.25, desenho A;

c) Quando a distância entre a projeção da rede e o local de trabalho for de 1,2 a 5,0 m, algumas providências devem ser tomadas, tais como: uso de tapumes, andaimes com uso de anteparos, divisórias, telas e redes. Esses recursos, além de isolarem as áreas de trabalho, deverão ter características que impossibilitem a aproximação acidental de equipamentos, vergalhões, ferramentas e a queda de materiais (detritos, pedras, tijolos, madeiras, arames, tintas, etc.) sobre as redes de distribuição, sendo que para colocação destes anteparos a concessionária deverá ser consultada;

d) Recomenda-se o emprego de sinalização, conforme sugestão da figura 9.25, desenho B, para que os trabalhadores percebam que no local existe risco de acidente devido à proximidade com os condutores da rede de distribuição;

e) Recomenda-se evitar situações em que o local de trabalho esteja com afastamento inferior a 1,20 m em relação à projeção da rede de distribuição;

f) Não será permitida a execução de serviços acima ou abaixo da rede de distribuição, na faixa compreendida pela sua projeção, conforme indicado na figura 9.25, desenho A;

g) Quando não for possível obedecer às distâncias definidas ou já exista condição insegura no local, a concessionária deverá ser consultada quanto à adoção de medidas cabíveis para o caso.

7.2. Responsabilidade do Executor da Obra

Independente dos cuidados citados no item 7.1, recomenda-se as seguintes providências por parte do executor da obra:

a) Análise de riscos em relação ao desenvolvimento das etapas da construção, quanto a acidentes envolvendo as redes de distribuição;

b) Análise de riscos quando houver previsão da execução de concretagem utilizando caminhões betoneiras com dutos de elevação, em locais onde existam redes de distribuição;

c) Adoção de medidas permanentes (cartazes, palestras, reuniões de segurança), visando alertar e conscientizar os trabalhadores da obra quanto aos efeitos danosos e até fatais, causados pelos contatos acidentais ocorridos na construção civil;

d) Sempre que houver dúvidas com relação aos riscos eventuais com as redes de distribuição, o executor da obra poderá consultar a concessionária.

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Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 011

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8. TABELAS

8.1. Tabela do Item 3.1.b e 3.20.1.d

Atendimento em 11,4 kV / 13,8 kV TRANSFORMADOR CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO MEDIÇÃO (nota 6) MEDIÇÃO SECUNDÁRIA

CORRENTE NOMINAL (A)

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TC MEDIDORES

CA

TE

GO

RIA

S

DE

MA

ND

A M

ÁX

IMA

P

RE

VIS

TA

(kV

A)

PO

NC

IA (

kVA

)

PR

IMÁ

RIO

(1

3,8k

V)

SE

CU

ND

ÁR

IO

No D

E F

AS

ES

DO

T

RA

NS

F.

No D

E

CO

ND

UT

OR

ES

D

A D

ER

IVA

ÇÃ

O

LIG

ÃO

No D

E F

IOS

LIG

ÃO

TE

NS

ÃO

(V

)

DIS

JUN

TO

R B

. T. (

A)

FU

SÍV

EL

B. T

. (A

)

kWh

kvar

h

kW

(not

a 9)

CO

RR

EN

TE

P

RIM

ÁR

IA (

A)

(CO

RR

EN

TE

S

EC

UN

D. 5

A)

No D

E F

IOS

No D

E

ELE

ME

NT

OS

CO

RR

EN

TE

N

OM

INA

L /

CO

RR

EN

TE

M

ÁX

IMA

(A

) (n

ota

10)

1 D ≤ 10 10 0,76 39 1 2 3 127/254 2 x 50 - x - - - 3 1 15

2 10 < D ≤ 15 15 1,14 59 1 2

3

127/254 2 x 70 - x - - - 3 1 15/100

3 D ≤ 15 15 0,66 39 3 3 4 220/127 3 x 50 - x - - - 4 3 15

4 15 < D ≤ 30 30 1,31 79 3 3 4 220/127 3 x 100 - x - - 100 4 3

5 30 < D ≤ 45 45 1,97 118 3 3 4 220/127 3 x 125 - x x x 100 4 3

6 45 < D ≤ 75 75 3,28 197 3 3 4 220/127 3 x 200 - x x x 200 4 3

296 220/127 3 x 300 300 300

7 75 < D ≤ 112,5 112,5 4,92 171 3 3 4 380/220 3 x 175 - x x x 200 4 3

148 440/254 3 x 150 - 200

394 220/127 3 x 400 400 400

8 112,5 < D ≤ 150 150 6,56 228 3 3 4 380/220 3 x 250 250 x x x 300 4 3

197 440/254 3 x 200 - 200

590 220/127 3 x 600 630 600

9 150 < D ≤ 225 225 9,84 342 3 3 4 380/220 3 x 350 350 x x x 400 4 3

295 440/254 3 x 300 300 300

787 220/127 3 x 800 800 800

10 225 < D ≤ 300 300 13,12 455 3 3 4 380/220 3 x 500 500 x x x 600 4 3

393

440/254 3 x 400 400 400

2,5/10

Page 82: Norma Tecnica de Distribuicao NTD11

EMISSÃO: PLAN REDE - OUTUBRO/05 REVISÃO: PLAN REDE - OUTUBRO/05 FOLHA:

Norma Técnica de Distribuição FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 011

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8.2. Tabela do Item 3.1.c e 3.20.1.d

Atendimento em 34,5 kV TRANSFORMADOR CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO MEDIÇÃO (nota 6) MEDIÇÃO SECUNDÁRIA

CORRENTE NOMINAL (A)

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TC MEDIDORES

CA

TE

GO

RIA

S

DE

MA

ND

A M

ÁX

IMA

P

RE

VIS

TA

(kV

A)

PO

NC

IA (

kVA

)

PR

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ND

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ÃO

No D

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LIG

ÃO

TE

NS

ÃO

(V

)

DIS

JUN

TO

R B

. T. (

A)

FU

SÍV

EL

B. T

. (A

)

kWh

kvar

h

kW

(not

a 9)

CO

RR

EN

TE

P

RIM

ÁR

IA (

A)

(CO

RR

EN

TE

S

EC

UN

D. 5

A)

No D

E F

IOS

No D

E

ELE

ME

NT

OS

CO

RR

EN

TE

N

OM

INA

L /

CO

RR

EN

TE

M

ÁX

IMA

(A

) (n

ota

10)

1 D ≤ 10 10 0,52 39 1 1 3 127/254 2 x 50 - x - - - 3 1 15

2 10 < D ≤ 15 15 0,79 59 1 1 3 127/254 2 x 70 - x - - - 3 1 15/100

3 D ≤ 15 15 0,26 39 3 3 4 220/127 3 x 50 - x - - - 4 3 15

4 15 < D ≤ 30 30 0,52 79 3 3 4 220/127 3 x 100 - x - - 100 4 3

5 30 < D ≤ 45 45 0,79 118 3 3 4 220/127 3 x 125 - x x x 200 4 3

6 45 < D ≤ 75 75 1,31 197 3 3 4 220/127 3 x 200 - x x x 200 4 3

296 220/127 3 x 300 300 300

171 380/220 3 x 175 7 75 < D ≤ 112,5 112,5 1,97

148

3 3 4

440/254 3 x 150 -

x x x 200

4 3

394 220/127 3 x 400 400 400

228 380/220 3 x 250 250 300 8 112,5 < D ≤ 150 150 2,62

197

3 3 4

440/254 3 x 200 -

x x x

200

4 3

590 220/127 3 x 600 600 600

342 380/220 3 x 350 350 400 9 150 < D ≤ 225 225 3,94

295

3 3 4

440/254 3 x 300 300

x x x

300

4 3

787 220/127 3 x 800 800 800

455 380/220 3 x 500 500 600 10 225 < D ≤ 300 300 5,25

393

3 3

4

440/254 3 x 400 400

x x x

400

4 3

2,5/10

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Notas das Tabelas 8.1 e 8.2:

1. Não serão aceitos transformadores monofásicos, com potência superior a 15 kVA;

2. Para atendimento em 11,4 kV / 13,8 kV, não serão aceitas ligações em “delta aberto”;

3. Para atendimento em 34,5 kV, mediante a prévia aprovação da concessionária poderão ser aceitas ligações em “delta aberto”;

4. As relações dos TCs mostradas na tabela poderão ser alteradas conforme a análise da carga;

5. Em categorias com tensão secundária de 254 V, não é recomendável a ligação de lâmpadas sem reatores, de aparelhos eletrodomésticos e de motores até 1 cv;

6. Conforme a opção de faturamento, poderão ser adotados sistemas de medição para tarifas horossazonais;

7. Nas categorias 4, 5 e 6, para tensões secundárias diferentes de 127/220 V, a concessionária deverá ser consultada;

8. Instalações com potência de transformação superior a 300 kVA, a medição deverá ser em alta tensão;

9. Definidos de acordo com a opção de faturamento;

10. As medições para aplicação de tarifa binômia (Grupo A) deverão ser indiretas;

11. As categorias 1 e 2 são aplicadas exclusivamente ao atendimento na área rural;

12. Para atendimento à categoria 3, manter a medição conforme o prescrito na nota 1 da figura 9.14.

13. Será permitindo também o uso de medição direta (sem TC) para correntes nominais até 200 A, nos casos de medição em BT.

14. Nos casos de medição em BT e para tensões de fornecimento fora dos padrões normalizados, o cliente será responsável pela aquisição do medidor, seguindo as especificações dadas pela concessionária.

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8.3. Tabela do Item 3.20.q

Sugestão para dimensionamento dos Circuitos Secundários até a Medição

TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS – 11,4 kV / 13,8 e 34,5/ 3 kV

CONDUTOR DE ATERRAMENTO DO NEUTRO DO TRANSFORMADOR POTÊNCIA

(kVA)

CORRENTE SECUND. EM 127/254 V (A)

CONDUTORES DE COBRE ISOLAMENTO

PVC 750 V (mm2)

ELETRODUTO PVC

φ nominal (mm) COBRE

(mm2) AÇO-COBRE

(AWG)

10 39 6 25 6 8

15 59 16 32 16 4

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – 11,4 kV / 13,8 e 34,5 kV

Condutor de Aterramento do

Neutro do Transformador

Potência (kVA)

Tensão (V)

Corrente Secundária

(A)

Condutores de Cobre Isol. PVC

1kV no Solo (mm2)

Condutores de Cobre Isol. PVC 750V

Aparente/Embutido (mm2)

Eletroduto PVC φ nominal

Classe A ou B (mm) Cobre

(mm2) Aço-Cobre

(AWG) 15 39 10(10) 10(10) 25 30 79 35(25) 25(25) 40 45 118 50(25) 50(25) 60

25 2

75

220/127

197 120(70) 95(50) 85 35 220/127 295 2x95(2x50) 2x70(2x35) 2x75 50 380/220 171 95(50) 95(50) 112,5 440/254 148 70(35) 70(35)

75 35

220/127 394 2x120(2x70) 2x95(2x50) 2x85 50 380/220 228 2x70(2x35) 2x50(2x25) 2x75 150 440/254 197 120(70) 95(50) 85

35

2

220/127 590 3x120(3x70) 3x95(3x50) 3x85 70 1/0 380/220 342 2x95(2x50) 2x95(2x50) 225 440/254 295 2x95(2x50) 2x70(2x35)

2x75 50 2

220/127 787 4x120(4x70) 4x95(4x50) 4x85 95 2/0 380/220 456 2x95(3x50) 3x70(3x35) 3x85 70 1/0 300 440/254 394 2x120(2x70) 2x95(2x50) 2x85 50 2

Notas:

1. Esta tabela é orientativa, poderão ser admitidas outras combinações desde que atendam as orientações da NBR-5410;

2. A bitola indicada entre parênteses se refere ao condutor neutro.

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8.4. Tabela do Item 5.2.2.c

Sugestão para dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários

TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS

POTÊNCIA (kVA) 11,4 kV 13,8 kV 34,5/ 3 kV

10 1 H 1 H

15 2 H 2 H 1 H

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

POTÊNCIA (kVA) 11,4 kV 13,8 kV 34,5 kV

15 1 H 1 H

30 2 H 2 H 1 H

45 3 H 2 H

75 5 H 5 H 2 H

112,5 6 K 5 H 3 H

150 8 K 8 K 5 H

225 12 K 10 K 6 K

300 15 K 15 K 8 K

Nota:

1. O dimensionamento dos elos fusíveis poderá ser alterado quando for efetuado através do cálculo de curto-circuito e com anuência da concessionária.

8.5. Tabela do Item 3.21.f

Dimensionamento dos Eletrodos de Aterramento

TIPO DIMENSÕES MÍNIMAS OBSERVAÇÕES

Tubo de aço zincado 2,4 m de comprimento e diâmetro nominal de 25 cm

Perfil de aço zincado Cantoneira de 20mmx20mmx3mm com 2,40 m de comprimento

Haste de aço zincado Haste de aço revestida de cobre

Haste de cobre

Diâmetro de 15 mm com 2,00 m ou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmente vertical

Fita de cobre 25 mm2 de seção, 2mm de espessura e 10 m de comprimento

Fita de aço galvanizado 100 mm2 de seção, 3 mm de espessura e 10 m de comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m largura na posição vertical

Cabo de cobre 25 mm2 de seção e 10 m de comprimento

Cabo de aço zincado 95 mm2 de seção e 10 m de comprimento

Cabo de aço cobreado 50 mm2 de seção e 10 m de comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m largura na posição horizontal

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Notas:

1. Outros perfis de seção equivalente podem ser utilizados;

2. O enterramento deve ser total e feito por percussão;

3. Suscetível de variação de acordo com as condições do terreno.

8.6. Tabela do Item 6.b

Alternativa de Materiais

ALTERNATIVA DE MATERIAIS

MATERIAL ALTERNATIVA

Cabo de alumínio tipo CA – 2 AWG (Nota 1) Cabo de cobre com XLPE – 16 mm2/15 kV

Cabo de cobre, isolação 12/20 kV Cabo de alumínio, isolação 12/20 kV (Nota 2)

Cabo de cobre, isolação 20/35 kV Cabo de alumínio, isolação 20/35 kV (Nota 2)

Condutor de cobre 1,5 mm2, isolação 750 V ou 0,6/1 kV

Condutor de cobre 2,5 mm2, isolação 750 V ou 0,6/1 kV

Cabo de controle, formação 7x2,5 mm2, isolação 750 V ou 0,6/1 kV

Isolador pilar NBI 110 kV Isolador com pino incorporado tipo universal polimérico 15 kV (Nota 4)

Isolador pilar NBI 170 kV Isolador com pino incorporado tipo universal polimérico 35 kV (Nota 4)

Fita de aço inoxidável largura 6 mm, tipo F6-30 Arame de aço galvanizado, bitola 14 BWG

Fecho para fita de aço inoxidável tipo FF-1 Arame de aço galvanizado, bitola 14 BWG

Eletroduto de PVC rígido Eletroduto metálico, rígido e pesado (Classe A ou B)

Curva de 135o, metálico, rígido e pesado Cabeçote com encaixe liso Disjuntor termomagnético tripolar Chave com Abertura Sob Carga com fusível NH (Nota 3)

Luva de emenda de PVC rígido Luva metálica, rígida e pesada (Classe A ou B)

Curva de 90o de PVC rígido Curva de 90o metálica, rígida e pesada (Classe A ou B)

Notas:

1. Alternativa aplicável somente em ramais de ligação e de entrada, aéreos;

2. Alternativa aplicável somente em ramal de entrada subterrâneo;

3. Alternativa adotada em instalações com corrente secundária superior a 200 A;

4. O pino deverá ser correspondente ao tipo de isolador utilizado.

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8.7. Tabela do Item 3.18.f

Afastamento mínimo entre condutores e edificações

AFASTAMENTO MÍNIMO (cm)

PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO APENAS CIRCUITO PRIMÁRIO

PRIMÁRIO

11,4 kV / 13,8 kV 34,5 kV

APENAS CIRCUITO

SECUNDÁRIO 11,4 kV / 13,8 kV 34,5 kV

SECUNDÁRIO

DE

SE

NH

O

(A) (C) (A) (C) (B) (D) (A) (C) (A) (C) (B) (D)

A 250 - 270 - 200 - - - - - 200 -

B 100 - 120 - 50 - 100 - 120 - - -

C 300 - 320 - 250 - - - - - 250 -

D 100 - 120 - 100 - 100 - 120 - - -

E 150 - 170 - 120 - 150 - 170 - - -

F 100 300 120 320 50 250 100 300 120 320 50 250

Notas:

1. Os afastamentos indicados são os mínimos permitidos por norma (NBR 5434/82), instalações com cabos nus e aplicam-se a partes energizadas (condutores, jumpers, chaves fusíveis, etc.) em relação a edificações, quando as redes são montadas em postes;

2. Se os afastamentos apresentados no desenho A forem excedidos, os afastamentos do desenho B podem ser reduzidos a 20 cm;

3. Se os afastamentos apresentados nos desenhos A e B não puderem ser atendidos, exige-se os do desenho E;

4. Se os afastamentos dos desenhos B e C forem excedidos, os afastamentos do desenho D devem ser mantidos e não se exigem os afastamentos do desenho E;

5. Na estrutura normal, afim de que os afastamentos horizontais indicados sejam atendidos, admite-se o deslocamento do isolador, transformando-a em estrutura tipo "meio-beco";

6. Para atender o afastamento "B" dos desenhos D e E, pode ser usado o afastador de armação secundária;

7. Se não for possível manter os afastamentos mínimos prescritos, adotar soluções específicas e peculiares a cada caso, a fim de evitar o contato acidental nos condutores das redes primária e/ou secundária por pessoas situadas em janelas, sacadas, telhados e cimalhas, utilizando, na medida do possível, os materiais padronizados.

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C

D

B

A

B

A

Afastamento horizontalmente entre condutorese a borda das sacadas dos edifícios.

DESENHO "E"D ET AL HE "A "

Afastamento horizontalmente entre condutorese a parede dos edifícios.

DESENHO "D"DE TA LH E "A "

DESENHO "C"D ET AL HE "A "

Afastamento verticalmente entre condutores e o piso acabado.

DESENHO "B"D ET AL HE "A "

Afastamento verticalmente entre condutorese as cimalhas ou telhados dos edifícios.

DESENHO "A"D ET AL HE "A "

B

A

B

A

B

A

Afastamento horizontalmente entre condutorese muros.

DESENHO "F"DE TA LH E " A"

B

A

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9. FIGURAS

9.1. Figura dos Itens 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7 (Planta 1)

B

A

C

A DA BB C

B

- ENTRADA DE SERVIÇO- RAMAL DE LIGAÇÃO- RAMAL DE ENTRADA INTERNO- PONTO DE ENTREGA

D

9.2. Figura dos Itens 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7 (Planta 2)

BA

C

DA DA BB CC D

B

- ENTRADA DE SERVIÇO

- RAMAL DE LIGAÇÃO

- RAMAL DE ENTRADA

- RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO

- PONTO DE ENTREGA

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9.3. Figura dos Itens 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7

Elementos Componentes da Entrada de Serviço

(Planta 3)

600

DC

A

B

PO

NT

O D

E E

NT

RA

DA

RA

MA

L D

E E

NT

RA

DA

SU

BT

ER

NE

O

RA

MA

L D

E L

IGA

ÇÃ

O

EN

TR

AD

A D

E S

ER

VIÇ

O

BAA

BD C

B

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9.4. Figura “a” do Item 3.19.2.b

Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem em Rede Compacta Protegida DESENHO A

100

3000

800

1000

650

(195

0)(1

000)

7500

650

(950

)10

0080

0(1

000)

7500

100

3000

5040

0

Notas:

1. As cotas entre parênteses são aplicáveis para a tensão de 34,5 kV;

2. Adotar padrões análogos para as tensões de 11,4 kV / 13,8 kV e de 34,5 kV, utilizando-se isoladores compatíveis com a tensão de fornecimento;

3. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados;

4. Cotas em milímetros.

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9.5. Figura “b” do Item 3.19.2.b

Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem Normal DESENHO B

100

3000

1800

650

(950

)10

0080

0(1

000)

7500

Notas:

1. Em derivação deverá ser utilizado poste de 12,0 m;

2. Esta montagem é aplicável a todos os tipos de terminais (muflas);

3. As cotas entre parênteses são para montagem em rede de 34,5 kV;

4. Observar os afastamentos mínimos entre condutores e edificações, conforme figura 9.34;

5. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.

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9.6. Figura “c” do Item 3.19.2.b

Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem em Beco DESENHO C

100

3000

1800

1000

1150

650

500

800

(100

0)

7500

Notas:

1. Em derivação deverá ser utilizado poste de 12,0 m;

2. Esta montagem é aplicável a todos os tipos de terminais (muflas);

3. As cotas entre parênteses são para montagem em rede de 34,5 kV;

4. Observar os afastamentos mínimos entre condutores e edificações, conforme figura 9.34;

5. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.

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9.7. Figura do Item 3.19.2.i

Suporte para Fixação dos Condutores de Ramais Subterrâneos, de Muflas e de Pára-raios

120 260 120

Ø18

55 130 130 130 55

500

R15

SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS

50

40

10

DETALHE DA FIXAÇÃODO SUPORTE NA PAREDE

NOTA 2

SUPORTE PARA FIXAÇÃO DEMUFLAS E PÁRA-RAIOS

150

100

400 1100

400

Notas:

1. Em locais sujeitos a ação de roedores, para proteção e fixação dos cabos, utilizar eletroduto metálico com diâmetro compatível;

2. Material: madeira de lei;

3. Medidas em milímetros.

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9.8. Figura do Item 3.19.3.a

Detalhes Construtivos das Caixas de Passagem

DISPOSITIVO PARALACRE

CINTA

20

SUB-TAMPA

530 530

Notas:

1. Paredes em tijolos maciços de 1a categoria, tipo 2, assentados com argamassa de cimento, traço 1:6;

2. Fundo em concreto simples sobre o solo, com resistência mínima à compressão de 180 kgf/cm2, em 28 dias, bem apiloado;

3. Revestimento interno (chapisco e reboco) com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, espessura de 10 mm, acabamento áspero à desempenadeira;

4. Para a drenagem, o fundo deverá ter inclinação de 2% em sentido ao furo ou camada de brita sob o fundo da caixa;

5. Preferencialmente cinta e subtampa lacrável poderão ser de alumínio;

6. Em qualquer das alternativas, a tampa e sub-tampa deverão possuir dimensões compatíveis;

7. Os lacres poderão ser conectados no aro da caixa ou nos chumbadores.

LUVA ADAPTADORA

ELETRODUTO DE AÇO ZINCADO

ENVELOPADO EMCONCRETO COMFITA DE ALERTA

ELETRODUTO 100mm

INCLINAÇÃO 2%

BRITA N° 2

100

104

8012

CURVA 90°

HASTE DE ATERRAMENTO

100

60 25

505

545

7030

SUB-TAMPACHUMBADORØ1/2

DISPOSITIVO PARA LACRE

665

600

20

TAMPA

100

TAMPA

CINTA

SUB-TAMPA

545

50520

60

DETALHE "B"

DETALHE "A"

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9.9. Figura do Item 3.19.4.b

Detalhes Construtivos

BANCO DE DUTOS

TERRENO NÃO ATINGIDOPELA ESCAVAÇÃO

FITA DE ALERTA

500

B

A

B

PLACA DE PROTEÇÃOAREIA COMPACTADA

TERRA REMOVIDAOU OUTRO

MATERIAL APILOADO

50

150

150

L

50

2

1

600

300

100

2525

PLACA DE PROTEÇÃO

DO BANCO DE ELETRODUTOS

Características da Ferragem Dimensões do Banco de Dutos Item Quantidade Comprimento Diâmetro (φ) Cota No de dutos 01 6 250 mm 4,76 mm (3/16”) 2 dutos 3 dutos 4 dutos 02 3 550 mm 4,76 mm (3/16”) A 150 150 150 Comprimento Total Peso Total B 125 200 175

3150 mm 0,441 Kg L 400 700 800

Notas:

1. Cada eletroduto deve conter um circuito completo;

2. Em cada eletroduto deve-se deixar um guia de arame de aço galvanizado de bitola 14 BWG;

3. As características apresentadas são para bancos instalados sob passeios;

4. A resistência a compressão do concreto utilizado na confecção da placa de proteção do banco de dutos não deve ser inferior a 150 kgf/cm2, em 28 dias;

5. Na construção de banco para 4 dutos deverão ser utilizadas duas placas de proteção longitudinalmente ao banco;

6. Para 3 dutos a placa de proteção deverá ser instalada perpendicularmente ao banco;

7. Medidas em milímetros.

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9.10. Figura do Item 3.20.1.c

Abrigo para Sistema de Medição e Proteção DESENHO A

210

30

SUPORTE PARALEITORA

CAIXAS DE MEDIÇÃO

90

200

30

LAJE DE CONCRETO OU TELHA DE FIBROCIMENTO

VISTA FRONTAL

CBA

140

a 16

0

CORTE A-A'

INCLINAÇÃO DE 1%

140

1003010

MIN

. 10

CAIXAS DE MEDIÇÃO

SUPORTE

PARA

LEITORA

10 * 1030

3.6

2 4 6 3

1

3.6

DETALHE "B"

30

15

1012

010

140

VER DETALHE "A"

VER DETALHE "B"

30

30

PROJEÇÃO DO BEIRAL

A'

A'

PLANTA BAIXA

40

DETALHE "A"

45

110

Notas:

1. (a) Eletroduto φ 25 mm, para fiação secundária de TC e TP;

2. (b) Eletroduto φ 20 mm, para fiação do controlador de demanda (a critério do consumidor);

3. (c) Eletroduto φ 20 mm, para fiação telefônica (a critério do consumidor);

4. Cotas assinaladas com (*) serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a serem instaladas;

5. Medidas em centímetros.

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9.11. Figura do Item 3.20.1.c

Abrigo para Sistema de Medição e Proteção – Simplificado DESENHO B

VISTA LATERAL

210

VERDETALHE "B"

SUPORTEPARALEITORA

140

a 16

0 200

PLANTA BAIXA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VER DETALHE "A"

MIN.20

100

20

*

LEITORA

PARA

SUPORTE

40

DETALHE "A"

45

110

3.6

2 4 6 3

1

3.6

DETALHE "B"

CAIXAS DE MEDIÇÃO

a b c

VISTA FRONTAL

Notas:

1. (a) Eletroduto φ 25 mm, para fiação secundária de TC e TP;

2. (b) Eletroduto φ 20 mm, para fiação do controlador de demanda (a critério do consumidor);

3. (c) Eletroduto φ 20 mm, para fiação telefônica (a critério do consumidor);

4. Cotas assinaladas com (*) serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a serem instaladas;

5. Medidas em centímetros.

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9.12. Figura do Item 3.20.3.a

Alternativas para Localização da Medição EM POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO

EM CABINAS

PADRÃO PARA MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO

CAIXAS DEMEDIÇÃO

CAIXA DE MEDIÇÃO

PADRÃO PARA MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO

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9.13. Figura do Item 3.21.f

Sistema de Aterramento - Conexões

CABO DE COBRE 25 mm² FIO DE AÇO COBREADO 2 AWG

AO NEUTRO DO TRANSFORMADORCONDUTOR DE COBRE BITOLA DE ACORDOCOM A TABELA 8.3

ATERRAMENTO DE PÁRA-RAIOSCARCAÇA DO TRANSFORMADOR E PARTES

METÁLICAS CABO DE COBRE 25mm² FIO DE AÇO COBRADO 2 AWG

CONEXÃO TIPO PT - CADWELD.CC7 - BURNDYWELD OU SIMILAR

CONEXÃO TIPO SS - CADWELD.CCI - BURNDYWELD OU SIMILAR

CONEXÃO TIPO GT - CADWELD.CR2-BURNDYWELD OU SIMILAR

CONECTOR TIPO PARAFUSO

OU

CONECTOR TIPO GAR DA BURNDY OU SIMILAR

OU

AO NEUTRO

CAIXA PARAATERRAMENTO

CONECTOR TIPO "U" OU TIPO SPLIT BOLT (PARAFUSO)

AO NEUTRO

CAIXA PARAATERRAMENTO

CONECTOR TIPOPARAFUSO

600

10000

SEÇÃO 25 mm2CABO DE COBRE

Ø 15

2000

HASTE DE COBRE OU AÇO-COBRE

Notas:

1. Nos sistemas de aterramento utilizando "hastes profundas", as emendas deverão ser feitas com conexões do tipo solda exotérmica ou emendas rosqueáveis;

2. Para os dimensionamentos dos eletrodos de terra podem ser seguidas as prescrições da tabela 8.5;

3. Os conectores indicados poderão ser utilizados em qualquer um dos sistemas de aterramento (quando aplicável);

4. Indicação de dimensões mínimas - cotas em milímetros.

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9.14. Figura do Item 3.21.p

Esquema de Aterramento dos Sistemas de Medição

225mm

(NOTA 1)

CONFORME TABELA 8.3

CONDUTOR DE ATERRAMENTO

00000

CL

SAÍDAENTRADA

CAIXA "CN"MEDIÇÃO EM BT DIRETA

kWh

CONDUTOR DE ATERRAMENTOCONFORME TABELA 8.3

ENTRADA

2

SAÍDA

25mm

CAIXA "EN"CAIXA "DN"MEDIÇÃO EM BT INDIRETA

CAIXA "GN"

CONDUTOR DE COBRE 25mm²

MEDIÇÃO EM AT 34,5 kV

CAIXA "EN"CAIXA "EN"

MEDIÇÃO EM AT 13,8 kV

CONDUTOR DE COBRE 25mm²

Nota:

1. Esquema de medição permitido na área rural, nos atendimentos até 15 kVA.

2. Este esquema de ligação somente será permitido para utilização em caixa efetivamente lacradas, onde o cliente não tenha acesso aos cabos e aos bornes da proteção e/ou medição.

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9.15. Figura do Item 3.21.q

Aterramento de Cercas DESENHO A

LIMITE DE SECCIONAMENTO

RAMAL DE LIGAÇÃO OU RAMAL DE ENTRADA

LIMITE DE SECCIONAM

ENTO

VER DETALHE 2

VER DETALHE 2

CERCA

30 M 30

M

VER DETALHE 2

TRECHO ISOLADO E ATERRADO

30 c

m (

min

)

ATERRAMENTO

HASTE DE

ARRAME FARPADO

VER DETALHE 2

OU CONCRETO

MOURÃO DE MADEIRA

12 BWG

ARRAME DE AÇO ZINCADOOU LISO

VER DETALHE 1

VER DETALHE 2

CERCA TRANSVERSAL À REDE

DESENHO B

TRECHO ISOLADO E ATERRADO

VER DETALHE 1

VER DETALHE 2

MOURÃO DE MADEIRA

OU CONCRETO

30cm

(m

in)

ARAME FARPADO

OU LISO

12 BWGARAME DE AÇO ZINCADO

ATERRAMENTO

HASTE DE

VER DETALHE 2

RAMAL DE LIGAÇÃO OU RAMAL DE ENTRADA

VER DETALHE 2 VER DETALHE 2

CERCA

LIMITE DE SECCIONAMENTO

AT

É 3

0 m

250 m

CERCA PARALELA À REDE

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9.16. Figura do Item 3.21.q

Aterramento de Cercas DESENHO C

ATERRAMENTO

HASTE DE

30 cm (mín.)

PORTEIRAS

APERTADAS

3 VOLTAS

ARAME DE AÇO ZINCADO

MADEIRA

GRAMPO "U" PARA

SECCIONADOR PRÉ-FORMADO PARA CERCA

TENSÃO SUPERIOR A 15 kV

TENSÃO ATÉ 15 kV

5 cm (Min.)

MOURÃO DE CONCRETO

MOURÃO DE MADEIRA

DETALHE 2

DETALHE 1

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9.17. Figura do Item 5.2.2.s

Diagrama Elementar Trifilar de Proteção

A B C

S2

S2

S2

TC

A

TC

B

TC

C

PI

PI

PI

SI

SI

SI 50 51

50 51 50N

51N

50 51

A B C

SE

RV

IÇO

AU

XIL

IAR

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9.18. Figura do Item 6.c

Simbologia

SÍMBOLO DENOMINAÇÃO SÍMBOLO DENOMINAÇÃO

CORTA-CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO FUSÍVEL

PÁRA-RAIOSCHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR COM

BUCHA DE PASSAGEM TERRA

TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO

TRANSFORMADOR DE CORRENTE DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO

MUFLA TERMINAL COM UNIDADE TEMPORIZADA E

TRANSFORMADOR COM UNIDADE TEMPORIZADA E

INTERRUPTOR TRIPOLAR (SOB CARGA)

DISPOSITIVO DE INTERTRAVAMENTO

INSTANTÂNEA

INSTANTÂNEA

RELE DE SOBRECORRENTE DE FASE

RELE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO

5051

50N51N

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9.19. Figura do Item 4.2.2.a

Detalhada Janela de Ventilação – Cabina de Alvenaria

TELA METÁLICA

B

A

CHAPA 1,25 mm

50

50

45°

10

DETALHE "A"

Dimensões Mínimas (cm)

Potência (P) do Transformador

(kVA) A B

Área Livre Mínima (cm2)

P ≤ 225 100 50 5000 225 < P ≤ 300 130 60 7800 300 < P ≤ 500 160 70 11200 500 < P ≤ 750 190 80 15200 750 < P ≤ 1000 220 90 19800

1000 < P ≤ 1500 250 100 25000

Notas:

1. A tela deverá possuir malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm, de arame galvanizado de bitola mínima 0,8 mm (20 BWG);

2. A base da janela inferior deverá situar-se a 30 cm do piso interior;

3. O topo da janela superior deverá situar-se o mais próximo possível do teto;

4. Nos casos em que não houver condição de atender às dimensões mínimas da tabela, adotar valores de "A" e "B";

5. Em ambientes com grande acúmulo de poeira, o uso de filtro anti-pó é obrigatório;

6. Medidas do detalhe "A" em milímetros.

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9.20. Figura do Item 4.2.2.g

Detalhe da Grade de Proteção – Cabina em Alvenaria

PINOMÓVEL

FERROØ 10mm

40

120

DETALHE "A"

Notas:

1. Cota assinalada com (*), variável de acordo com a largura do compartimento;

2. A tela metálica deverá possuir malha máxima de 20 mm, de arame galvanizado de bitola mínima de 2,1 mm (14 BWG);

3. Medidas em milímetros;

4. As cotas entre parênteses referem-se às dimensões de cabinas alimentadas em 34,5 kV.

CONECTOR CHAPA-FIOPARA ATERRAMENTO

E ABERTURA PARA FORAPORTA COM CADEADO

100

400

PLACA DE ADVERTÊNCIA

DETALHE "A"

700

DETALHE "B"

ALTA TENSÃO

MORTEDE

PERIGO

300

300

1800

(22

00)

1100

(15

00)

300

*

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9.21. Figura dos Itens 4.2.3.a e 4.2.4.a

Elementos Componentes da Cabina – Pré-Fabricada e Metálica

PAREDEFRONTAL

DISPOSITIVODE LACRE

TELA

ACESSO

TELA

ACESSO

TELA

ACESSO

TELA

ACESSO

PAREDE LATERAL

PAREDE LATERAL

COMPARTIMENTO DA CHAVE SECCIONADORA

MÓDULO DE TRANSFORMAÇÃO

MÓDULO DE TRANSFORMAÇÃO

COMPARTIMENTO DE MEDIÇÃO

MÓDULO DEMEDIÇÃO

ACIONAMENTO DO DISJUNTOR

DE AT.

PAREDETRASEIRA

MÓDULO DE PROTEÇÃO

COMPARTIMENTO DA CHAVE SECCIONADORA

DIVISÃO

COMPARTIMENTO DA CHAVE SECCIONADORA

DIVISÃO

DISPOSITIVODE LACRE

PAREDE LATERAL

Nota:

1. Nas instalações com cabina metálica, o compartimento de medição e o dispositivo para acionamento do disjuntor de AT deverão ser localizados na parede frontal.

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9.22. Figura dos Itens 4.2.3.j e 4.2.4.k

Disposição dos Equipamentos no Módulo de Medição em 11,4 kV / 13,8 kV

(Sugestão)

SEGUE PARA A MALHA

450

DE ATERRAMENTO

900

900

MIN

150

Notas:

1. Respeitar a distância mínima de 150 mm entre fases e entre fase e terra;

2. Cotas em milímetros.

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9.23. Figura do Item 5.2.1.d

Detalhe de Instalação de Pára-raios em Posto de Transformação

(Instalação no Transformador)

MIN. 80

MAX. 250

MIN

. 150

Notas:

1. Os pára-raios fixados na carcaça do transformador deverão ser do tipo polimérico;

2. O sistema de fixação de pára-raios na carcaça do transformador poderá ser aplicado em instalações com rede convencional ou compacta.

3. Na interligação dos pára-raios, no cabo flexível isolado, deverá ser deixado um colo para facilitar a atuação do desligador automático do pára-raios

Vai p/ o aterramento do tanque e para a prumada de Terra

Ver NOTA 3

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9.24. Figura do Item 6.d

Base para Fixação dos Transformadores de Corrente

e de Potencial – Instalações em 34,5 kV

DETALHE DO RASGO

8,75

180

550

160

180

47

550

17,5

8,75 162,5

Nota:

1. Medidas em milímetros.

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9.25. Figura dos Itens 7.1.b, 7.1.d e 7.1.f

Obra Civil Próximo à Rede de Distribuição

DESENHO A

- ÁREA NÃO PERMITIDA PARA TRABALHO

- ÁREA LIVRE PARA TRABALHO

- ÁREA QUE NECESSITA DE ISOLAMENTO

- ÁREA EM QUE A CONCESSIONARIA DEVERÁ SER CONSULTADAB

D

C

A

A B C D

DESENHO A

5,00 m

1,20m

DESENHO B

PLACAS DE SINALIZAÇÃO (SUGESTÃO)

CUIDADO

ALTATENSÃO

CUIDADO CONDUTORES ENERGIZADOS

CORDA DE NYLON

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ANEXO I

DIRETRIZES PARA REGULAGEM DE RELÊS EM CABINES PRIMARIAS DE PROTEÇÃO.

Esta instrução tem por finalidade estabelecer diretrizes para a programação dos relês de sobrecorrente instalados em cabines primarias de proteção particulares. Essas informações não excluem a responsabilidade do profissional ao estabelecer os parâmetros de programação do relê, mas devem servir como instrumento orientador para os cálculos.

Os relês de sobrecorrente instalados em cabines primarias particulares atendem a duas finalidades, sendo elas:

1. Proteger as instalações do consumidor contra sobrecorrentes geradas na rede de distribuição e que poderiam causar danos à suas instalações.

2. Proteger as instalações do consumidor e a rede de distribuição de energia elétrica da concessionária contra sobrecorrentes geradas por anomalias na unidade consumidora.

Desta forma faz-se imprescindível a correta definição dos valores de programação do relê a fim de assegurar a devida proteção das instalações do consumidor, bem como a integridade da rede de distribuição de energia elétrica.

METODOLOGIA

Para efeito desta instrução, as cabines primarias particulares serão divididas em 02 categorias sendo assim caracterizadas:

I. Cabine de proteção e transformação: Essa cabine caracteriza-se por ter transformador(es) instalado(s) dentro de cubículos próprios mas na mesma construção da proteção primaria, sendo que a distancia do barramento primário entre o relê e o transformador situa-se a menos de 30mts. Sua saída de energia é exclusivamente em baixa tensão.

II. Cabine de proteção somente: Essa cabine caracteriza-se por ser destinada exclusivamente para proteção e medição, não tendo transformadores alojados dentro da mesma construção. Sua saída de energia é exclusivamente em tensão primaria.

Existem ainda configurações mistas para a montagem de cabines primarias onde deverá ser avaliada a possibilidade de seletividade entre as proteções, levando-se em consideração os parâmetros estabelecidos para as duas situações descritas acima.

CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

No caso de cabines com estas características, a possibilidade de ocorrência de um curto circuito fase-fase no primário é muito pequena uma vez que todo barramento primário, desde as muflas de entrada até os terminais do transformador, estão protegidos dentro de uma cabine fechada e são constituídos de vergalhões rígidos, o que impede a queda ou projeção por causa de rompimento do condutor. As principais formas de anomalias encontradas nessas instalações são as correntes de fuga ao terra e correntes de curto circuito no secundário do transformador podendo ser trifásica, fase-fase ou fase-terra.

Assim sendo adotaremos nesta instrução o curto circuito trifásico no secundário do transformador como base para os cálculos de atuação de fase do relê de sobrecorrente e o curto-circuito fase-terra mínimo na bucha do transformador para os cálculos de atuação de neutro do mesmo relê.

• Curto-circuito trifásico no secundário do transformador

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Para as instalações alimentadas por transformador, a corrente de curto-circuito presumida na origem da instalação é tomada igual a corrente de curto-circuito no secundário do transformador, isto é:

Ik = Int / Z%

Onde Int é a corrente nominal do transformador e Z% sua impedância de curto-circuito. Esse procedimento não leva em conta a impedância da rede a montante do transformador.

A tabela I dá os valores de Ik correspondentes às potência nominais usuais dos transformadores trifásicos, calculados fazendo-se

Ik ≈ 20 Int

Se a instalação é alimentada por 2 ou mais transformadores em paralelo, suas correntes de curto-circuito deverão ser somadas.

Ik (KA) Pn (KVA) 220/127 V 380/220 V

15 0,8 0,4 30 1,6 0,8 45 2,4 1,2 75 3,8 2,2

112,5 5,6 3,2 150 7,6 4,4 225 11 6,5 250 12 7 300 15 9 500 25 14 750 37 22 1000 50 28

Tabela I: Valores aproximados de corrente de curto-circuito

A tabela II, dividida em três partes (A), (B) e (C), permite determinar, a partir da corrente de curto-circuito na origem de um circuito o valor da corrente presumida na extremidade do circuito, conhecidos seu comprimento l e a seção S de seus condutores, como segue:

I. Na parte superior (A) ou na inferior (C), procurar horizontalmente, a partir da seção do condutor em questão (coluna da esquerda), o comprimento correspondente do circuito (ou o valor imediatamente inferior ao real);

II. Descer, caso de (A), ou subir, caso de (C), verticalmente à parte (B), até a linha que corresponda, na coluna “corrente de curto-circuito a montante” , ao valor da corrente de curto-circuito na origem do circuito, ou seu valor aproximado;

III. O cruzamento, em (B), da coluna percorrida com a linha encontrada, fornece o valor de Ik no ponto considerado.

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Cu Al1,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3 4 5 6 8 10 252,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3,5 4 5 7 8 10 14 20 404 0,8 1,1 1,5 2 2,5 3,5 4 5,5 6,5 8 11 13 16 22 30 606 10 1 1,5 2 2,5 3 4 5 6 8 10 12,5 16 20 25 33 50 100

10 16 1 1,5 2 3 4 5 6 8 10 14 16 20 27 32 40 55 80 15016 25 1 1,5 2,5 3,5 5 6,5 5 10 13 16 22 25 32 43 50 65 90 130 25025 35 1 1,5 2,5 3,5 5 7 10 12 15 19 24 32 40 50 65 80 100 130 190 380

( C ) 35 50 1 1,5 2,5 3,5 5 7 10 12 15 19 24 32 45 55 70 90 110 140 180 28050 70 0,8 1,2 2 3,5 5 7 10 14 19 24 30 40 50 65 80 100 130 150 190 260 380

220 / 95 1 1,5 4,5 4 6 9 12 18 24 30 37 50 60 80 100 120 160 200 240 320380 V 70 120 0,8 1,2 2 3,5 5 7 10 14 19 24 30 40 50 65 80 100 130 150 190 260 380

95 150 1 1,5 2,5 4 6,5 10 14 19 28 38 47 60 75 95 125 150 190 250 300 380120 185 0,7 1,2 2 3 5 7,5 11 17 23 34 46 57 70 90 115 150 180 230 310 370150 240 0,9 1,5 3,5 5 10 14 21 29 43 58 70 90 115 140 190 230 290 390

2 x 120185 2 x 150 1 2 3 4,5 7 11 17 25 35 50 70 85 105 140 170 230 270 340240 2 x 185 1,3 2,2 3,5 5,5 9 14 21 31 42 65 85 105 130 170 210 280 340

2 x 120 3 x 1202 x 150 3 x 150 1,5 2,5 4 6 10 17 25 36 50 75 100 125 150 200 250 330 4002 x 185 3 x 185 1,6 2,7 4,5 6,3 11 18 26 37 52 80 105 130 160 210 260 3403 x 1203 x 150 3x240 1,7 3 5 7 12 19 28 41 56 85 115 140 170 230 280 3803 x 185 - 1,9 3 5 8 13 21 30 45 60 90 125 160 190 250 310

93 88 83 76 65 55 44 35 28 21 17 14 12 9 7,5 5,5 5 4 2,9 2,4 2 1,5 1 0,584 80 76 70 61 51 41 34 27 21 16 13 11 9 7,5 5,5 4,5 4 2,9 2,4 2 1,5 1 0,575 72 66 64 56 48 39 32 26 20 16 13 11 9 7,5 5,5 4,5 4 2,9 2,4 2 1,5 1 0,566 64 61 57 51 44 37 31 25 20 15 13 11 8,5 7 5,5 4,5 4 2,9 2,4 1,9 1,5 1 0,557 55 53 50 46 40 34 29 24 19 15 12 11 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,8 2,4 1,9 1,5 1 0,548 47 45 43 40 35 30 26 22 17 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,8 2,4 1,9 1,4 1 0,539 38 37 36 33 30 26 23 20 16 13 11 10 8 6,5 5 4,5 3,5 2,8 2,3 1,9 1,4 1 0,5

( B ) 34 33 32 31 30 27 24 21 18 15 13 11 9,5 8 6,5 5 4,5 3,5 2,8 2,3 1,9 1,4 1 0,529 29 28 27 26 24 22 19 17 14 12 10 9 7,5 6,5 5 4,5 3,5 2,7 2,3 1,9 1,4 1 0,524 24 24 23 22 21 19 17 15 13 11 10 8,5 7 6 5 4 3,5 2,7 2,3 1,8 1,4 1 0,5

Ik 20 19 19 19 18 17 16 15 13 12 10 9 8 6,5 5,5 4,5 4 3,5 2,6 2,2 1,8 1,4 1 0,515 15 14 14 14 13 12 12 11 9,5 8,5 7,5 7 6 5 4,5 3,5 3 2,5 2,1 1,8 1,4 0,9 0,510 10 10 10 10 9 9 8,5 8 7,5 6,5 6 5,5 5 4,5 3,5 3,5 2,8 2,3 2 1,7 1,3 0,9 0,57 7 7 7 6,5 6,5 6,5 6 6 5,5 5 5 4,5 4 3,5 3 2,9 2,5 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,55 5 5 5 5 5 4,5 4,5 4,5 4 4 4 3,5 3,5 3 2,7 2,5 2,2 1,9 1,7 1,4 1,1 0,8 0,54 4 4 4 4 4 4 3,5 3,5 3,5 3,5 3 3 2,8 2,7 2,4 2,2 2 1,7 1,5 1,3 1,1 0,8 0,43 3 3 3 3 2,9 2,9 2,8 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2 1,9 1,7 1,5 2,4 1,2 1 0,7 0,42 2 2 2 2 2 2 1,9 1,9 1,9 1,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1 0,8 0,6 0,41 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6 0,5 0,3

Cu Al1,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3 3,5 5 7 152,5 1 1,2 1,5 2 2,5 3 4 5 6 8 12 254 1 1,2 1,5 2 2,5 3 4 5 6,5 7,5 10 13 20 406 10 1 1,5 2 2,5 3 3,5 5 6 7,5 10 12 15 20 30 60

10 16 1 1,5 2 2,5 3 3,5 5 6 8 10 12 16 20 24 32 50 10016 25 1 1,5 2 3 4 5 6 7,5 9,5 12,5 15 19 25 30 37 50 75 15025 35 1 1,5 2 3 4 5,5 7 8,5 11 14 18 22 28 37 45 55 75 110 220

( C ) 35 50 1 1,5 2 3 4 6 8 10 12 16 20 27 32 40 55 65 80 110 160 32050 70 1 2 3 4 5,5 8 11 14 18 22 28 38 45 55 75 90 110 150 220

127 / 95 1 1,5 2,5 3,5 5 7 10 15 17 20 30 35 45 55 70 90 110 140 180 280220 V 70 120 1 2 3 4,5 6 8,5 13 17 21 26 35 42 55 70 85 110 140 170 220 330

95 150 1 1,5 2,5 3,5 5,5 8 11 16 22 27 35 45 55 75 90 110 150 180 220 290120 185 1 1,5 3 4,5 6,5 10 14 20 27 33 40 55 65 90 110 130 180 210 270 350150 240 1 1,5 2 3,5 5,5 8,5 12 17 25 35 42 50 70 85 110 130 170 220 270 330

2 x 120185 2 x 150 1 1,5 2,5 4 6,5 10 15 20 30 40 50 60 80 100 130 160 200 280 320240 2 x 185 0,8 1,3 2 3 5 8 12 18 25 36 50 60 75 100 120 200 240 330 390

2 x 120 3 x 1202 x 150 3 x 150 0,9 1,5 2,5 3,5 6 10 15 21 30 45 60 70 90 115 140 190 230 290 3902 x 185 3 x 185 1 1,7 2,7 3,7 6,5 10 15 22 31 47 62 75 95 120 150 210 240 3103 x 1203 x 150 3x240 1 2 3 4 7 11 16 24 33 50 65 80 100 130 160 220 260 330

Comprimento do circuito (m)

Corrente de curto-circuito no nivel considerado

Comprimento do circuito (m)

4321

151075

35302520

Seção dos condutores fase

(mm²)

Seção dos condutores de fase

(mm²)

Corrente de curto-circuito a montante

(KA)100908070605040

Tabela II: Corrente de curto-circuito presumida

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• Curva de atuação de fase

A proteção do secundário do transformador visa evitar principalmente efeitos térmicos sobre os condutores e equipamentos. Desta forma é possível utilizar curvas de acionamento do tipo I2T, ou então curvas exponenciais bastante rápidas. Desta forma a curva de tempo inversa irá atuar para sobrecorrentes de baixa amplitude, sendo recomendada até o limite de 2 a 10 vezes a corrente de partida do relê. A partir deste nível até o limite da corrente de curto-circuito do secundário, reportada ao primário do transformador, o relê poderá atuar com tempo definido desde de que este tempo seja inferior ao mínimo tempo da curva inversa.

O nível de curto-circuito no secundário do transformador deverá ser considerado no terminal de entrada da primeira proteção geral, geralmente localizada no quadro de distribuição geral.

Tempo (s)

Ir Im Icc

Zona de atuação de longo retardo(Curva I2T ou exponecial rapida)

Zona de atuação de curto retardo(Curva de tempo definido)

Zona de atuação instantanea

Fig01: Característica Tempo x Corrente de um relê de sobrecorrente. “Ir” pode ser ajustado tipicamente entre 0,9 e 1,2 vezes a

corrente de demanda contratada, “Im” entre 2 a 10 vezes de “Ir” e “Icc” menor que a corrente de curto-circuito.

• Curva de atuação de neutro

O relê de neutro ira monitorar correntes de fuga ao terra. Duas considerações devem ser feitas: a primeira é que as correntes de fuga ao terra no secundário do transformador ocorrem geralmente após a primeira proteção em baixa tensão e a segunda é que um curto-circuito franco (resistência tendendo a zero) entre fase e terra no secundário geraria correntes da ordem do curto-circuito trifásico e portanto seria protegido pela curva de fase. Desta forma para as correntes de fuga ao terra, para efeito do dimensionamento da proteção de relê de neutro, será considerada o curto-circuito fase terra mínimo nos terminais de entrada do(s) transformador(es) e para uma resistência de fuga que se encontram tipicamente entre 10 Ω e 50 Ω.

A corrente de partida para o relê de neutro deverá ser maior que a máxima corrente de desbalanceamento trifásico observado no ponto de monitoramento do sistema.

CABINE DE PROTEÇÃO SOMENTE

Para este caso deverá ser tomado como base para a proteção de fase os níveis de curto-circuito no ponto mais distante ou até a proteção mais próxima a jusante do relê, no caso de ramal único; e da proteção mais distante imediatamente a jusante do relê, no caso de múltiplos ramais.

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Desta forma ficam estabelecidas as seguintes convenções: a. I instantânea de fase < I cc no ponto considerado; b. I instantânea de neutro = I ccftmin no mesmo ponto considerado para o item acima; c. TAP de fase = 120% da corrente de demanda contratada para a UC; d. TAP de neutro = Valor que deve estar acima do Maximo valor admissível para corrente de

neutro gerada pelo desbalanceamento do circuito; Onde:

• I cc = Menor corrente de curto-circuito entre fases; • I ccftmin = Corrente de curto-circuito fase – terra mínimo, calculado para uma resistência de

fuga ao terra de 100/3 Ω CONSIDERAÇÕES

Para o caso de cabine mista deverá ser avaliada a viabilidade de proteção integral pelo relê. Caso não seja possível deverão ser previstas proteções adicionais, no transformador e/ou na rede primaria, com objetivo de promover proteção integral ao sistema.

Para todos os casos, os cálculos deverão ser realizados por profissional capacitado, levando em consideração as características especificas de cada instalação, sua finalidade e suas prioridades.

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ANEXO II

CARTA DE COMPROMISSO DE OCUPAÇÃO DE POSTE DA CONCESSIONÁRIA

(Local e data)

À

(concessionária)

(Cidade)

Prezados Senhores,

Pela presente venho encaminhar, para apreciação de V.Sªs., com fim de liberação para execução, 03(três) vias do projeto de entrada de serviço subterrâneo, devidamente aprovado pela prefeitura Municipal local, para ligação da instalação sito à ______________________, no município de ___________elaborado conforme Norma NTD-011.

Para a ligação à rede de distribuição desta concessionária por meio de entrada subterrânea, há necessidade de ocupação do poste ______de propriedade da concessionária, e declaro que estou de acordo em pagar quaisquer despesas, eventualmente necessária no futuro, em virtude do deslocamento do referido poste.

Concordo que a ocupação do poste será a título precário, e comprometo-me a renovar as instalações a minhas expensas, num prazo de 10(dez) dias, contados a partir da data em que essa concessionária notificar-me a respeito.

Declaro que na abertura e o fechamento do passeio publico, serei o único responsável junto a terceiros, pela manutenção das características anteriormente encontradas, bem como, que a derivação do poste à minha propriedade, continua a pertencer-me pela qual assumo plena responsabilidade pelos danos, prejuízos e demais eventualidades que essa derivação venha causar a mim ou a terceiros.

Atenciosamente,

_______________________________________

(Nome e CGC/CNPJ do interessado)

Testemunhas:

___________________________________ ___________________________________

(Nome e RG) (Nome e RG)

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ANEXO III

CARTA DE COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES

(Local e data)

À

(concessionária)

(Cidade)

Prezados Senhores,

Eu, (Interessado) abaixo assinado, desejando construir um posto de transformação na tensão de _____KV, para o fim de receber energia elétrica às instalações em minha propriedade localizada _____________________________________, no município de ____________, declaro:

1° - Que me responsabilizo pela conservação e manutenção da citada instalação, bem como pelo acidentes e danos que o mesmo der causa;

2° - Que me comprometo a atender com presteza, às observações que esta concessionária venha a fazer a respeito da mesma e a necessidade de sua reparação;

3° - Que o não atendimento de minha parte ou de meus sucessores das observações desta concessionária, autoriza, independentemente de qualquer ação ou notificação judicial, a imediata interrupção do fornecimento de energia elétrica sem direito a qualquer indenização; e

4° - Que o(s) transformador(es) a ser(em) instalado(s) de minha propriedade terá(ão) as seguintes características:

Potência de ______KVA

Entrada de _____ à ______KV

Atenciosamente,

_______________________________________

(Nome e CGC/CNPJ do interessado)

Testemunhas:

___________________________________ ___________________________________

(Nome e RG) (Nome e RG)

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ANEXO IV

CARTA DE RESPONSABILIDADE DE LIGAÇÃO TEMPORARIA

(Local e data)

À

(concessionária)

(Cidade)

Prezados Senhores,

Eu, (Interessado) , engenheiro eletricista, portador do R.G. n°____________, CREA n°_________, abaixo assinado, pela presente responsabilizo-me pela ligação temporária compreendida entre o período de __________à____________, localizada à___________________, que atenderá a Unidade Consumidora ___________________, com a a seguinte carga instalada:

_______________________________________________________________________________

(discriminar a carga instalada)

Outrossim informo que estou ciente das normas e exigências dessa concessionária e para tal declaro:

• Que a presente ligação temporária se prolongará por um prazo Maximo de ______(_______) dias, a partir desta data;

• Que as instalações elétricas internas serão projetadas e executdas conforme determinam as normas ABNT, bem como outras normas aplicáveis;

• Que o consumidor será orientado sobre o pagamento de eventuais despesas necessárias para o referido atendimento, quer seja motivada por extensão ou melhoria da rede de distribuição.

Atenciosamente,

_______________________________________

(Nome do Profissional)