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Norma Técnica Sabesp NTS 048
Tubo de Polietileno para ramais prediais de água
Especificação
São Paulo
Março: 2017 - revisão 7 (Incorpora Errata 1)
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
S U M Á R I O
ERRATA 1 ....................................................................................................... 2
1. OBJETIVO ................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ....................................................................... 2
3. DEFINIÇÕES ............................................................................................... 3
4. REQUISITOS GERAIS .................................................................................. 6
4.1 Composto de polietileno ........................................................................... 6
4.2 Tubos ....................................................................................................... 7
5. QUALIFICAÇÃO E REQUISITOS DE QUALIDADE DURANTE A FABRICAÇÃO 12
5.1 Ensaios para qualificação ....................................................................... 13
5.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação..........................................13
6. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DOS TUBOS ................................................ 13
7. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ........................................................................ 17
8. OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................. 18
ANEXO A (NORMATIVO) – TENSÕES ADMISSÍVEIS DO MATERIAL E CONDIÇÃO
DE OPERAÇÃO DO TUBO ............................................................................... 19
ANEXO B - IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS ......... 20
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017 Rev. 7
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Tubo de polietileno para ramais prediais de água Errata nº 1
1. No item 2: Referências normativas:
- Onde se lê: ASTM E162, Standard Practices for General Techniques of Infrared
Quantitative Analysis
- Leia-se: ASTM E168, Standard Practices for General Techniques of Infrared
Quantitative Analysis
2. No item 4.2.3: Marcação, acondicionamento e embalagem:
- Onde se lê: Os tubos devem ser marcados, de metro em metro, de forma visível,
através de impressão a quente ou de outro método de marcação indelével, na cor
branca ou preta, com as seguintes informações:
- Leia-se: Os tubos devem ser marcados, de metro em metro, de forma visível,
através de impressão a quente ou de outro método de marcação indelével, em cor
contrastante com a do tubo, com as seguintes informações:
-Onde se lê: Tolera-se a ocorrência de um trecho de bobina sem a tinta de marcação,
desde que as informações resultem legíveis pela marca decorrente do processo de
impressão e que a falha não ultrapasse a 10,0 metros.
-Leia-se: Tolera-se a ocorrência de um trecho de tubo sem marcação, desde que os
dizeres resultem legíveis pelo baixo relevo decorrente do processo de impressão e que
a falha não ultrapasse 1/3 do comprimento do tubo.
No caso de marcação por método que não resulte em baixo relevo, não há tolerância
para qualquer falha de marcação.
3. No item 6 - Inspeção de Recebimento dos Tubos
- Onde se lê: Nos ensaios de recebimento de tubos de polietileno devem ser efetuadas
as verificações das tabelas 09 e 10.
- Leia-se: Nos ensaios de recebimento de tubos de polietileno devem ser efetuadas as
verificações das tabelas 09 e 10.
Quando a marcação for executada em baixo relevo, ao menos uma das medidas
efetuadas para se verificar a espessura da parede do tubo deve ser feita no local da
marcação do tubo.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
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Tubo de polietileno para ramais prediais de água
1. OBJETIVO
Esta norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento à Sabesp de tubos de
polietileno produzidos a partir de um composto PE 80, de cor azul, destinados à
execução de ramais prediais de água, com uma vida útil mínima de 50 anos, nas
seguintes condições:
- tubos de diâmetro externo nominal DE 20, DE 25 e DE 32, fornecidos em bobinas;
- máxima pressão de operação de 1 MPa, para temperaturas de até 25ºC.
Para temperaturas superiores a 25ºC e até 40ºC, a pressão máxima de operação deve
ser corrigida, conforme o anexo A, tabela A 2.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências citadas, aplicam-se somente as edições citadas.
Para referências não citadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).
NTS 064, Tubos de polietileno - Teste de flexão por inversão da curvatura.
ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
ABNT NBR 8415, Tubos e conexões de polietileno – Verificação da resistência à
pressão hidrostática interna.
ABNT NBR 9023, Termoplásticos - Determinação do índice de fluidez.
ABNT NBR 14299, Sistemas de ramais prediais de água – Tubos, conexões e composto
de polietileno PE – Determinação da estabilidade dimensional.
ABNT NBR 14300, Sistemas de ramais prediais de água – Tubos, conexões e composto
de polietileno PE – Determinação do tempo de oxidação induzida.
ABNT NBR 14301, Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE –
Determinação das dimensões.
ABNT NBR 14302, Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE –
Determinação da retração circunferencial.
ABNT NBR 14303, Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE –
Determinação da resistência ao esmagamento.
ABNT NBR ISO 18553, Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou
negro de fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos.
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
ISO 1183-1, Plastics - Method for determining the density and relative density of non-
cellular plastics – Part 1: Imertion method, liquid piknometer method and titation
method.
ISO 1183-2, Plastics - Method for determining the density and relative density of non-
cellular plastics – Part 2: Density gradient column method.
ISO 9080, Plastics piping and ducting systems - Determination of the long-term
hydrostatic strength of thermoplastics materials in pipe form by extrapolation.
ISO 12162, Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications -
Classification and designation - Overall service (design) coefficient.
ASTM E162, Standard Practices for General Techniques of Infrared Quantitative
Analysis
ASTM E1252, Standard Practice for General Techniques for Obtaining Infrared Spectra
for Qualitative Analysis
Portaria 2914/2011, Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta norma técnica, aplicam-se as seguintes definições:
Amostra
quantidade de bobinas, estipulada por plano de amostragem, escolhidas de forma
aleatória como representativas do lote.
Composto de Polietileno
material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos
(antioxidantes, estabilizantes e pigmento azul) necessários à fabricação de tubos de
polietileno conforme esta especificação. O composto deverá ser fornecido
necessariamente pelo próprio fabricante do polímero base de polietileno, de tal
maneira que o fabricante do tubo nada acrescente à matéria-prima adquirida.
Corpo-de-prova
cada segmento de tubo, extraído das bobinas que compõem a amostra, ou material
dele retirado, preparado na forma e nas dimensões exigidas pelo método de ensaio ao
qual deve ser submetido.
Curva de regressão
definida pelo método de extrapolação padrão ISO 9080, resulta num gráfico di-log a
diferentes temperaturas, resultando na curva de tensão de ruptura pelo tempo de
ruptura de amostras de tubos, tal que se possa determinar o tempo de ruptura de um
tubo em função da tensão circunferencial aplicada no tubo através de pressão
hidrostática interna a determinada temperatura. Através dela é possível estabelecer o
tipo de ruptura esperado, conforme mostra a figura 1, a seguir. As indicações: I, II e
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
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III dessa figura são explicadas nas definições de ruptura: dúctil, mista e frágil dessa
norma.
Figura 1 - Curva de regressão – Tipos de Ruptura
Diâmetro externo médio (Dem)
razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, e o número 3,142, com o valor
arredondado para o 0,1 mm mais próximo.
Diâmetro externo nominal (DE)
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao
diâmetro externo do tubo em mm.
Espessura mínima da parede (e)
menor valor da espessura da parede medida em qualquer ponto ao longo da
circunferência, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo.
Lote de fabricação
produção sem interrupção, num regime de até 168 h, de tubos de um mesmo
diâmetro, que tenham as mesmas características, produzidos numa mesma máquina,
com o mesmo lote de composto.
Máxima pressão de operação (PMO)
máxima pressão que a tubulação deve suportar em serviço contínuo.
Ovalização do tubo
diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro externo, medida em
milímetros, em uma mesma seção normal do tubo.
Pressão interna ou tensão circunferencial
Tempo para ruptura
I
II
III
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
Pressão hidrostática interna
pressão hidrostática aplicada ao longo de toda a parede do tubo.
Pressão Nominal (PN)
máxima pressão suportada por tubos, conexões e respectivas juntas, em serviço
contínuo nas condições de temperaturas de operação de até 25°C.
Ruptura dúctil
ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à inclinação suave da curva
de regressão, anteriormente à sua mudança de direção. A ruptura dúctil se caracteriza
por grandes elongações. Ver Região I, da figura 1 e figura 2 a seguir:
Figura 2 - Configuração de ruptura dúctil
Ruptura mista
ruptura que ocorre em período de tempo posterior à inclinação suave da curva de
regressão, caracterizando-se por apresentar simultaneamente pequenos
alongamentos e pequenas fissuras e/ou micro poros. Ver Região II, da figura 1.
Ruptura frágil
ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à inclinação acentuada da
curva de regressão, após a mudança de sua direção. A ruptura frágil se caracteriza
por pequenas fissuras e/ou micro poros, sem que ocorra escoamento do material. Ver
Região III, da figura 1.
Tensão circunferencial ()
tensão tangencial presente ao longo de toda a parede do tubo, decorrente da pressão
hidrostática interna.
Tensão mínima requerida (MRS)
propriedade do composto que corresponde á tensão circunferencial, em mega pascal,
representada pela reta do limite de confiança (LPL) de 97,5% a partir da curva de
regressão na temperatura de 20°C, extrapolada para cinquenta anos.
Zona crítica
comprimento de até 15% do valor da profundidade de penetração do cap/tampão,
medido no tubo, a partir da extremidade do cap/tampão.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
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4. REQUISITOS GERAIS
4.1 Composto de polietileno
O composto deve ser adequado para a fabricação de tubos, pelo processo de extrusão,
destinados ao transporte de água potável, não podendo nela produzir efeitos tóxicos
ou insalubres, nem propiciar o desenvolvimento de microrganismos, ou a ela
transmitir gosto, odor, opacidade ou turbidez.
Deve conter pigmentos, antioxidantes e estabilizantes, adicionados pela petroquímica
fabricante do composto, de tal espécie e em tal proporção, que não comprometam as
condições de potabilidade acima descritas e assegurem a vida útil dos tubos quando
expostos às intempéries ou após longos períodos enterrados.
Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação
dos tubos.
4.1.1 Classificação e designação do composto de polietileno
Devem ser utilizados compostos classificados como PE 80 conforme a norma ISO
12162, ou seja, sua tensão circunferencial a 50 anos na temperatura de 20°C (MRS -
Minimum Required Strength) deve ser definida pelo "Método de Extrapolação Padrão
ISO 9080", através da determinação da sua Tensão Hidrostática de Longa Duração
(LTHS), com Limite Inferior de Confiança (LCL) de 97,5%, como segue:
PE 80: MRS = 8 MPa, quando: 8,0 ≤ LTHS < 10 MPa
O fabricante do composto utilizado na fabricação do tubo deve fornecer um certificado
onde conste a curva de regressão e demais características do composto.
4.1.2 Dispersão de pigmentos
A dispersão do pigmento azul no tubo acabado deve ser avaliada conforme a norma
ABNT NBR ISO 18553. A avaliação visual deve ser feita através de comparação com
imagens do anexo B, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas
figuras A1, A2 e A3.
Em caso de dúvidas quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve
ser utilizado o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553, na íntegra.
4.1.3 Estabilidade térmica
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 14300 e as amostras devem ser
extraídas da superfície interna do tubo.
A estabilidade térmica do composto e do tubo, medida através do ensaio de
determinação do tempo de oxidação indutiva (OIT) deve ser de, no mínimo, 20
minutos, ensaiado a 200°C. O ensaio deve ter continuidade até que a amostra seja
incinerada, devendo ser anotado o tempo decorrido até a incineração.
4.1.4 Índice de fluidez (MFI)
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 14300.
4.1.5 Densidade
O ensaio deve ser realizado conforme ISO 1183-1 ou ISO 1183-2.
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
A densidade do composto deve ser igual ou superior a 0,935 g/cm3, admitindo-se um
desvio de 0,003 g/cm3 em relação ao valor nominal informado pelo fabricante,
porém nunca inferior a 0,935 g/cm3.
4.2 Tubos
Os tubos devem ser produzidos através de processo de extrusão, tal que assegure a
obtenção de um produto que satisfaça as exigências desta norma.
O tubo deve apresentar inocuidade em relação à qualidade de água para consumo
humano conforme prescrito na Portaria 2914 de 12/12/2011, Seção IV, artigo 13 - III
c, do Ministério da Saúde.
O fabricante do tubo deve apresentar certificados atualizados (com validade máxima
de um ano), fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e
idoneidade, atestando a adequação na fabricação do tubo, para uso em contato com
água potável, atendendo à legislação.
Para garantir a continuidade de atendimento ao estabelecido na Portaria 2914, o
ensaio, que atesta a inocuidade do tubo quando em contato com a água, deve ser
efetuado toda vez em que houver mudança do composto polimérico, de seu fabricante
ou do processo de fabricação.
Em qualquer momento, a critério único e exclusivo da Sabesp, pode ser solicitado que
esse ensaio seja refeito.
4.2.1 Classificação e designação de tubos de polietileno
Os tubos são designados pelo diâmetro externo nominal (DE) e pela pressão nominal
(PN).
O número relativo à pressão nominal (PN) corresponde à pressão máxima de operação
(PMO) a 25°C, para uma vida útil de 50 anos. A pressão nominal é expressa em MPa.
4.2.2 Dimensões e tolerâncias
Todas as avaliações dimensionais devem ser executadas conforme a ABNT NBR
14301.
Os tubos, objeto desta norma, devem ser fabricados conforme tabela 1.
Tabela 1 – Diâmetros externos médios (DE) e espessuras de parede (e) de tubos
de polietileno, com as respectivas tolerâncias.
DN DE
(mm) Tolerância (mm)
e
(mm)
Tolerância
(mm)
20 20,0 +0,3
-0,0 2,3
+0,4
-0,0
25 25,0 +0,3
-0,0 3,5
+0,5
- 0,0
32 32,0 +0,3
-0,0 3,0
+0,4
-0,0
4.2.2.1 Ovalização
a) A ovalização é a diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro externo,
medidos em uma mesma seção do tubo, a uma distância mínima da sua extremidade,
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
que corresponda a uma volta completa da bobina, arredondando o resultado para o
décimo de mm mais próximo.
b) As deformações residuais dos tubos devem ser medidas no mínimo 24 horas após a
fabricação, devendo eles, neste período, permanecer enrolados em bobinas.
c) Os tubos não podem apresentar ovalização acima dos valores indicados na tabela 2.
Tabela 2 – Ovalização máxima de tubos bobinados
DE Ovalização máxima (mm)
20 1,0
25 1,2
32 1,6
d) A ovalização de tubos bobinados deve ainda ser medida no ensaio de retração
circunferencial conforme 4.2.8, quando não pode apresentar valores superiores aos
indicados na tabela 3.
Tabela 3 – Ovalização máxima de tubos bobinados medida no ensaio de
retração circunferencial
DE Ovalização máxima
(mm)
20 1,0
25 1,2
32 1,3
4.2.2.2 Perpendicularidade das extremidades dos tubos
As extremidades dos tubos devem ser cortadas, perpendicularmente e sem rebarbas,
com ferramentas projetadas especificamente para esta finalidade. Admite-se um
desvio de perpendicularidade de, no máximo, um (01) milímetro para qualquer
diâmetro.
4.2.2.3 Comprimento dos tubos
Os tubos devem ser fornecidos com comprimentos múltiplos de 50m, com tolerância
de (+1, –0) m.
O comprimento especificado dos tubos deve ser considerado à temperatura de 20°C.
NOTA: Como método alternativo, pode-se comparar o peso da bobina com o peso de
um segmento de tubo de 01 m de comprimento. O peso da bobina dividido pelo peso
desse segmento será o valor correspondente ao comprimento total da bobina, em
metros.
4.2.3 Marcação, acondicionamento e embalagem.
Os tubos devem ser marcados, de metro em metro, de forma visível, através de
impressão a quente ou de outro método de marcação indelével, na cor branca ou
preta, com as seguintes informações:
a) nome e marca de identificação do fabricante;
b) identificação comercial do composto utilizado na fabricação;
c) classificação do composto: PE 80
d) número desta norma;
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
e) os dizeres "Ramal Predial de Água";
f) diâmetro nominal (DE 20, DE 25 ou DE 32);
g) os dizeres "PN 1 MPa";
h) código que permita identificar o lote, o mês e o ano da produção. Este código deve
permitir identificar também a matéria-prima e o número de seu lote de fabricação.
Tolera-se a ocorrência de um trecho de bobina sem a tinta de marcação, desde que as
informações resultem legíveis pela marca decorrente do processo de impressão e que
a falha não ultrapasse a 10,0 metros.
A comercialização de tubos marcados conforme acima e que não cumprem todos os
requisitos desta norma é de responsabilidade exclusiva do fabricante.
As bobinas devem ser entregues embaladas em filme de polietileno incolor, onde
constem os dados do fabricante: razão social da empresa marca endereço e telefone.
Os diâmetros internos mínimos das bobinas devem obedecer ao especificado na tabela
4.
As demais dimensões das bobinas devem constar das especificações do fabricante de
tubos, com tolerância máxima de 5%.
Tabela 4 – Diâmetro interno mínimo de bobinas de tubos de polietileno
DE Diâmetro interno mínimo da bobina (mm)
20 600
25 650
32 700
4.2.4 Densidade
A densidade deve ser medida conforme ISO 1183-1 ou ISO 1183-2.
A densidade do tubo deve ser de, no mínimo, 0,935 g/cm3 a 23°C.
A diferença máxima aceitável entre o valor médio das densidades dos corpos-de-prova
retirados dos tubos e o valor da densidade do respectivo composto, item 4.1.5, deve
ser de 0,003 g/cm3 e a diferença entre a densidade de cada corpo-de-prova e a
densidade obtida do composto, deve ser de no máximo 0,005 g/cm3 para cada
corpo-de-prova, respeitando-se o descrito no item 4.1.5.
Deve ser retirado um corpo-de-prova de cada extremidade da bobina.
4.2.5 Índice de fluidez
O índice de fluidez deve ser medido conforme ABNT NBR 9023.
O índice de fluidez medido em amostras retiradas dos tubos admite uma tolerância de
25% quando comparado ao índice medido em amostras do composto (conforme item
4.1.4).
Deve ser retirado um corpo-de-prova de cada extremidade da bobina.
4.2.6 Resistência à pressão hidrostática
Caso qualquer um dos ensaios a seguir especificados seja interrompido pela
ocorrência de ruptura mista ou ruptura frágil (Regiões II e III da Figura 1 e
definições), todo o lote de tubos deve ser reprovado, sem levar em consideração o
Plano de Amostragem.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
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Trata-se de uma evidência de que o composto utilizado é inadequado para a
fabricação de tubos conforme esta norma.
A execução do ensaio de re-teste citado no item 4.2.6.2 somente pode ser efetuada se
ocorrer uma ruptura dúctil do corpo-de-prova. (ver Figura 1, Região I).
Fórmula básica para determinação da pressão hidrostática (MPa) a ser aplicada nos
ensaios dos corpos-de-prova dos tubos:
2 eP
DE e
onde:
P = Pressão a ser aplicada (MPa)
= tensão circunferencial do ensaio (MPa),
DE = diâmetro externo médio do segmento do corpo-de-prova (mm)
e = espessura mínima de parede do segmento do corpo-de-prova (mm)
Nota: A pressão de ensaio deve ser calculada individualmente para cada corpo-de-
prova, de tal forma que a tensão aplicada na parede do corpo-de-prova seja a
especificada no respectivo ensaio.
Em todos os ensaios, caso haja rompimento do corpo-de-prova dentro da zona crítica,
o ensaio deve ser refeito e o resultado inicial desconsiderado.
4.2.6.1 - Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 20°C
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 8415.
Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir, no mínimo, a 100 horas, na
temperatura de (202) °C quando submetidos à pressão hidrostática calculada pela
fórmula do item 4.2.6 com a tensão circunferencial apresentada na tabela 5 e para o
valor do diâmetro externo médio (Dem) e espessura mínima (e) do corpo-de-prova.
Tabela 5 – Valor da tensão circunferencial para ensaio de pressão
hidrostática interna de curta duração a 20°C
Composto (MPa)
PE 80 10,0
4.2.6.2 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 80°C
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 8415.
Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir, no mínimo, a 165 horas, na
temperatura de (801) °C, quando submetidos à pressão hidrostática calculada pela
fórmula de 4.2.6 com a tensão circunferencial apresentada na tabela 6 e para valor do
diâmetro externo médio (Dem) e espessura mínima (e) do corpo-de-prova.
Tabela 6 - Valor da tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática
interna de curta duração a 80°C
Composto (MPa)
PE 80 4,5
Caso ocorra ruptura dúctil antes de 165 horas, deve ser realizado outro teste a uma
pressão inferior, porém com período de tempo maior. A nova pressão de ensaio e o
novo período de tempo mínimo de ensaio deve ser escolhido na tabela 7.
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
Tabela 7 – Ensaio de pressão hidrostática - Requisitos para o reteste
PE 80
Tensão (MPa) Tempo mínimo sem falha (h)
4,5 165
4,4 233
4,3 331
4,2 474
4,1 685
4,0 1000
Caso durante o reteste ocorra uma nova ruptura, todo o lote de tubos deve ser
reprovado.
4.2.6.3 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração a 80°C
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 8415.
Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir no mínimo a 1000 horas na temperatura
de (801) °C, quando submetidos à pressão hidrostática calculada pela fórmula de
4.2.6 com o valor da tensão circunferencial apresentado na tabela 8 e para o valor de
diâmetro externo médio (Dem) e espessura mínima (e) do corpo-de-prova.
Tabela 8 – Valor da tensão circunferencial para ensaio de pressão
hidrostática interna de longa duração a 80°C
Composto (MPa)
PE 80 4,0
4.2.7 Estabilidade dimensional
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 14299.
Os corpos-de-prova dos tubos devem apresentar variação longitudinal 3%, quando
submetidos à temperatura de (110 2)°C.
4.2.8 Retração circunferencial
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 14302.
A ovalização e o diâmetro externo médio (Dem) dos corpos-de-prova dos tubos devem
ser medidos a uma distância da extremidade equivalente a uma volta completa da
bobina.
A ovalização e a média das medições dos diâmetros externos médios devem estar
dentro das tolerâncias definidas em 4.2.2.
4.2.9 Resistência ao esmagamento
O ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 14303.
Os corpos-de-prova devem ser submetidos ao esmagamento, e em seguida ao ensaio
de pressão hidrostática de curta duração a 80ºC conforme 4.2.6.2.
4.2.10 Teste de flexão por inversão da curvatura
O ensaio deve ser realizado conforme o método NTS 064.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
A superfície que estava na parte interna do corpo-de-prova e que agora está na parte
externa pode se apresentar descorada, com uma cor tendendo ao branco, o que não
significa uma falha, conforme mostra a figura 3.
A superfície descorada não pode apresentar evidências de fissuras, trincas ou estrias,
observadas sem a utilização de dispositivo de ampliação de imagem.
Figura 3 - Corpo-de-prova com configuração de
ausência de falha.
4.2.11 Verificação da consistência entre matérias primas
A fim de se estabelecer a consistência entre o composto recebido da indústria
petroquímica para a produção dos tubos e o composto final dos tubos, a Sabesp
realizará às suas expensas e sem aviso prévio ao transformador, o ensaio FTIR
(Fourier Transform Infrared Spectroscopy), conforme normas ASTM E162 e ASTM
E1252
Esses ensaios serão realizados num mesmo Laboratório, acreditado pelo INMETRO.
O composto de PE a partir do qual será produzido o tubo, será coletado quando no
início da inspeção de recebimento com acompanhamento, identificação e posterior
colocação de lacre, tanto por parte do fabricante quanto do inspetor da SABESP.
No início da inspeção de recebimento, será coletado um segmento de tubo, com a
identificação completa prevista no item 4.2.3 desta Norma.
As duas amostras identificadas serão encaminhadas pela SABESP ao Laboratório.
No caso de discrepância entre o composto original e o composto do produto final, nova
amostra do tubo será coletada e novo ensaio realizado na presença da SABESP, do
responsável indicado pelo Fabricante e pelo representante da Petroquímica.
Caso a matéria prima seja importada o ensaio poderá ser realizado na presença de
pessoa credenciada pela Petroquímica.
4.2.12 Aspectos visuais
As superfícies dos tubos devem apresentar-se com cor e aspecto uniformes e isentas
de corpos estranhos, ondulações, bolhas, fraturas do fundido, estrias, rachaduras,
trincas, escamações ou outros defeitos que indiquem descontinuidade do composto
e/ou do processo de extrusão, que comprometa o desempenho do tubo.
5.QUALIFICAÇÃO E REQUISITOS DE QUALIDADE DURANTE A FABRICAÇÃO
5.1 Ensaios para qualificação técnica
Para qualificação técnica do fabricante, os requisitos para o composto e tubos, a
quantidade de amostras e critérios de aceitação estão indicados na tabela 13. O
fabricante deve ainda apresentar o certificado que comprove a inocuidade de seu
produto em relação à qualidade da água, conforme prescrito no item 4.2 dessa norma.
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
5.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação
5.2.1 Ensaios e requisitos para o composto e tubos de polietileno
O fabricante dos tubos deve manter os certificados de cada lote de composto de
polietileno utilizado na fabricação e executar os ensaios indicados na tabela 13.
5.2.2 Fornecimento de resultado de ensaios
Para cada lote de produção, o fabricante deve fornecer um relatório dos ensaios
previstos na tabela 13, além das seguintes informações:
a) diâmetro externo nominal do tubo (DE);
b) pressão nominal (PN);
c) código de produção;
d) data de início da fabricação do lote;
e) identificação do composto de polietileno utilizado;
f) quantidade do lote de produção em metros e bobinas;
g) quantidade do lote fornecido ao comprador em metros e bobinas;
h) código de rastreabilidade do lote produzido;
i) declaração de que o lote fornecido ao comprador atende às especificações desta
norma.
6. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DOS TUBOS
O lote de recebimento pode ser formado por um ou mais lotes de fabricação de tubos
de mesmo diâmetro externo nominal (DE) e espessura, de mesmas características e
de um mesmo composto de polietileno PE, fabricado em um intervalo de produção de
no mínimo 6h e no máximo 168h, limitado a 500 bobinas.
Nos ensaios de recebimento de tubos de polietileno devem ser efetuadas as
verificações das tabelas 09 e 10.
Os relatórios de inspeção devem apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos nos ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto
no exame visual deve ser justificada por escrito.
Os planos de amostragem constam respectivamente das tabelas 11 e 12.
Tabela 9 – Ensaios para recebimento de tubos (visual e dimensional)
Propriedade Requisitos Método
Visual Conforme 4.2.12 Item 4.2.11
Marcação Conforme 4.2.3 Item 4.2.3
Dimensões Conforme 4.2.2 ABNT NBR 14301
Comprimento dos tubos Conforme 4.2.2.3 Item 4.2.2.3
Perpendicularidade Conforme 4.2.2.2 ABNT NBR 14301
Ovalização Conforme 4.2.2.1 ABNT NBR 14301
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Tabela 10– Ensaios para recebimento de tubos (ensaios destrutivos)
Propriedade Requisitos Método
Dispersão de pigmentos Conforme 4.1.2 ABNT NBR ISO 18553
Estabilidade térmica Conforme 4.1.3 ABNT NBR 14300
Índice de Fluidez Conforme 4.1.4 e 4.2.5 ABNT NBR 9023
Densidade Conforme 4.1.5 e 4.2.4 ISO 1183-1 ou ISO
1183-2
Resistência à pressão hidrostática
interna de curta duração a 20ºC Conforme 4.2.6.1 ABNT NBR 8415
Resistência à pressão hidrostática
interna de curta duração a 80ºC Conforme 4.2.6.2 ABNT NBR 8415
Estabilidade dimensional Conforme 4.2.7 ABNT NBR 14299
Retração circunferencial Conforme 4.2.8 ABNT NBR 14301
Resistência ao esmagamento Conforme 4.2.9 ABNT NBR 14303
Teste de flexão por inversão de
curvatura Conforme 4.2.10 NTS 064
Para os ensaios previstos nas Tabelas 10 e 11, a quantidade de corpos-de-prova para
a 1ª e 2ª amostragem deve ser selecionada em função do tamanho do lote, de acordo
com as Tabelas 11 e 12, respectivamente.
Caso o lote seja aprovado nos ensaios não destrutivos, os corpos-de-prova utilizados
nesses ensaios, serão utilizados para a execução dos ensaios destrutivos previstos na
Tabela 10.
Desses corpos-de-prova devem ser selecionados tantos corpos-de-prova quanto os
necessários para atender a amostragem da Tabela 12.
Tabela 11 – Plano de amostragem para exame visual e dimensional
Tamanho do
lote (bobinas
ou barras)
Tamanho da amostra Bobinas ou barras defeituosas
1ª amostra 2ª amostra
1ª amostra 2ª amostra
Aceitação
Rejeição
Aceitação
Rejeição
26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
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Tabela 12 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos
Tamanho do
Lote (bobinas
ou barras)
Tamanho da amostra Bobinas ou barras defeituosas
1ª amostra 2ª amostra
1ª amostra 2ª amostra
Aceitação
Rejeição
Aceitação
Rejeição
26 a 90 3 3 0 2 1 2
91 a 150 3 3 0 2 1 2
151 a 280 8 8 1 4 4 5
281 a 500 8 8 1 4 4 5
Nota: Nos ensaios de densidade e índice de fluidez não será tolerado nenhum
defeito, independentemente do critério de aceitação e rejeição da tabela 13
6.1 Aceitação ou rejeição
Os lotes devem ser aprovados ou rejeitados de acordo com 6.1.1 e 6.1.2.
6.1.1 Primeira amostragem
Os lotes serão aceitos quando o número de corpos-de-prova defeituosos for igual ou
menor do que o 1° número de aceitação.
Os lotes devem ser rejeitados quando o número de corpos-de-prova defeituosos for
igual ou maior do que o 2° número de rejeição.
6.1.2 Segunda amostragem
Os lotes, cujo número de corpos-de-prova defeituosos for maior do que o 1º número
de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição, devem ser submetidos a uma
segunda amostragem.
Quando utilizada a segunda amostragem, considera-se para o critério de
aceitação/rejeição a soma do número de amostras defeituosas da primeira e da
segunda amostragem.
Os lotes são aceitos quando o número de corpos-de-prova defeituosos for igual ou
menor do que o 2º número de aceitação.
Os lotes devem ser rejeitados quando o número de corpos-de-prova defeituosos for
igual ou maior do que o 2º número de rejeição.
7. Resumo dos Ensaios
A tabela 13 apresenta um resumo dos métodos de ensaios e requisitos necessários
para os tubos de polietileno para ramais prediais, na qualificação, fabricação e
inspeção de recebimento.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
Tabela 13 – Métodos de ensaios e requisitos do composto e tubos de
polietileno
Propriedade e
método de ensaio Requisitos
Amostragem
Qualificação
e fabricação
(Composto)
Qualificação e
fabricação
(Tubo)
Inspeção de
Recebimento
Dimensões
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
14301
Conforme
4.2.2 —
1 amostra / 1 h
/ DE / máquina
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 11
Visual/marcação
Atender ao
especificado
em 4.2.3 e
4.2.12
— 1 amostra / 1 h
/ DE / máquina
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 11
Resistência à
pressão hidrostática
de curta Duração a
200C
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
8415
Conforme
4.2.6.1 —
1 amostra com
3 corpos-de-
prova no inicio
da fabricação e
depois semanal
por DE/máquina
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
Resistência à
pressão de curta
duração a 800C
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
8415
Conforme
4.2.6.2 —
1 amostra com
3 corpos-de-
prova no inicio
da fabricação e
depois semanal
por DE /
máquina
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
Resistência ao
esmagamento
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
14303
Conforme
4.2.9 —
1 corpo-de-
prova no inicio
da fabricação e
depois semanal
por DE /
máquina
1 corpo-de-
prova
Estabilidade
dimensional
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
14299
Conforme
4.2.7 —
Ensaio de 1
amostra com 3
corpos-de-prova
por DE /
máquina /
turno,
diariamente.
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
Retração
circunferencial
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
14301
Conforme
4.2.8 —
Ensaio de 1
amostra com 3
corpos-de-prova
por DE /
máquina /
turno,
diariamente.
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
/Continua
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Tabela 13 – Métodos de ensaios e requisitos do composto e tubos de
polietileno (continuação).
Propriedade Requisitos
Amostragem
Qualificação
e fabricação
(Composto)
Qualificação e
fabricação
(Tubo)
Inspeção de
Recebimento
Densidade
Conforme Método de
Ensaio ISO 1183-1 ou
ISO 1183-2
Composto
conforme
4.1.5
1 ensaio
Ensaio de 1
amostra com 3
corpos-de-prova
por DE /
máquina /
turno,
diariamente.
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12 Tubo
conforme
4.2.4
Índice de fluidez
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
9023
Composto
conforme
4.1.4 1 ensaio
Ensaio de 1
amostra com 3
corpos-de-prova
por DE /
máquina/turno,
diariamente.
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12 Tubo
conforme
4.2.5
Dispersão de
pigmentos
Conforme Norma ABNT
NBR ISO 18553
Conforme
4.1.2 1 ensaio
1 corpo-de-
prova no início
da fabricação e
depois semanal
por DE/máquina
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
Flexão por inversão
da curvatura
Conforme Método de
Ensaio NTS 064
Conforme
4.2.10 —
Ensaio de 1
corpo-de-prova
para cada
diâmetro, para
cada lote de
produção
continua
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
Resistência à
pressão de longa
duração
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
8415
Conforme
4.2.6.3 —
1 amostra com
3 corpos-de-
prova no início
da produção e a
cada novo lote
de composto
recebido
—
Estabilidade térmica
(OIT)
Conforme Método de
Ensaio ABNT NBR
14300
Composto
e tubo
conforme
4.1.3
1 ensaio
1 amostra com
1 corpo-de-
prova no início
da produção e a
cada novo lote
de composto
recebido.
Conforme
Plano de
Amostragem
da tabela 12
7. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova efetivamente obtidos nos
ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser
justificada por escrito.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado
no resultado final.
Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será
utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.
8. OBSERVAÇÕES FINAIS
A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor
ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de
obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para
checagem da origem da matéria prima identificada no tubo.
Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.
A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em
materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à adulteração da
matéria-prima utilizada na fabricação dos tubos. Caso seja encontrada qualquer não-
conformidade a empresa fornecedora terá todos os materiais em poder da Sabesp
devolvidos, será responsabilizada por todos os custos decorrentes e estará sujeita à
perda do Atestado de Conformidade Técnica e outras penalidades.
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
Anexo A (normativo) – TENSÕES ADMISSÍVEIS DO MATERIAL E CONDIÇÃO DE
OPERAÇÃO DO TUBO
A.1 TENSÃO ADMISSÍVEL DE PROJETO
A tensão admissível para o projeto do tubo é obtida aplicando-se um coeficiente não
inferior a 1,25 ao valor da resistência mínima requerida (MRS: Minimum Required
Strength) do material, resultando os valores da tabela seguinte:
Tabela A.1 – Tensão máxima admissível
Material
ISO 12162
MRS
(MPa)
Tensão máxima admissível(ª)
(MPa)
PE 80 8,0 6,3
(a) MRS conforme ISO 9080 (50 anos a 20oC)
A.2 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PMO)
Os tubos de polietileno, objeto desta norma e, suas respectivas juntas são fabricados
para serem utilizados na execução de ligações prediais de água e as suas espessuras
aqui estão definidas para uma máxima pressão de operação (PMO) não superior a 1MPa
para tubos fabricados com composto PE 80, considerando uma vida útil de 50 anos na
temperatura de operação de até 25°C.
Para temperaturas compreendidas entre 25°C e 40°C, a máxima pressão de operação
(PMO) deve ser considerada como sendo a pressão nominal (PN) multiplicada por um
fator de redução de pressão (Ft), função da temperatura, cujos valores são indicados
na tabela A.2.
Assim, PMO = PN . Ft
Tabela A.2 – Fatores de redução (Ft) da tensão admissível do composto e da
pressão para temperaturas entre 25°C e 40°C
Composto PE 80
Temperatura oC 25 30 35 40
Ft 1,0 0,93 0,87 0,80
Válidos somente para os tubos com as espessuras definidas nesta norma
Para temperaturas intermediárias, em cada intervalo, a variação do fator de redução é
linear.
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
Anexo B - Imagens comparativas de dispersão de pigmentos
/continua
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
Anexo B - Imagens comparativas de dispersão de pigmentos (continuação)
NTS 048:2017 Rev. 7 Norma Técnica Sabesp
31/03/17
Tubo de Polietileno para ramais prediais de água
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário.
Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e
Normalização Técnica - TXA, para o e-mail:[email protected];
2) Tomaram parte nessa revisão de norma.
DIRETORIA UNIDADE NOME
R ROP Carlos Alberto Ikeda Ribeiro
C CSQ André Marco Navarro Bustos
M MCEA Roberto Abranches
T TOE Alex Orellana
T TXA Dorival Corrêa Vallilo
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
Norma Técnica Sabesp NTS 048:2017-Rev.7
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900
São Paulo - SP - Brasil
- Palavras Chave: tubo; polietileno; tubo de polietileno; ramal predial
de água
- 21 páginas