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Norma Técnica SABESP NTS 297
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXAS DE SERVIDÃO
Procedimento
São Paulo Agosto - 2016: revisão 1
NTS 297: 2016-rev.1 Norma Técnica SABESP
31/05/2016
S U M Á R I O
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................. 1
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
4 DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................ 2
5 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................... 2
6 REQUISITOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 2
ANEXO A LOTES URBANOS ........................................................................................ 11
ANEXO B GLEBAS URBANIZÁVEIS ............................................................................. 16
ANEXO C INCLUSÃO DA PARCELA VC - GLEBAS URBANIZÁVEIS ......................... 18
ANEXO D GLEBAS RURAIS............................................................................................19
Norma Técnica SABESP NTS 297: 2016
31/08/2016 1
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXAS DE SERVIDÃO
1. OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo definir critérios de avaliação para instituição de faixa de
servidão de passagem em decorrência da implantação de tubulação subterrânea de
adutoras, redes de distribuição, emissários, coletores tronco, redes coletoras ou
interceptores.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma se aplica quando as faixas de servidão que ocorrem em lotes urbanos,
glebas urbanizáveis ou glebas rurais.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para
referências datadas aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais
referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo
emendas).
NTS 132 Faixas de Servidão e de Desapropriação para Sistemas Lineares de Água e de
Esgotos
NBR 14653–1 Avaliação de bens – Procedimentos gerais
NBR 14653–2 Avaliação de bens – Imóveis urbanos
NBR 14653–3 Avaliação de bens – Imóveis rurais
NBR 14653–4 Avaliação de bens – Empreendimentos
PI0021 Política Institucional - Patrimônio
PE- PR 0022 Regularização Imobiliária
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
SERVIDÃO – Encargo específico que se impõe a uma propriedade em proveito de
outra
DESAPROPRIAÇÃO – Transferência unilateral e compulsória da propriedade de um
bem ou direito, do detentor do mesmo para o poder público, ou por sua delegação,
por utilidade pública ou interesse social, mediante indenização prévia e justa.
INDENIZAÇÃO – Justo valor obtido na avaliação da servidão e demais ônus dela
decorrentes, desde que devidamente comprovados.
LOTE URBANO – Porção de terreno proveniente de parcelamento de solo urbano
GLEBA URBANIZÁVEL - Terreno passível de receber obras de infraestrutura urbana,
visando o seu aproveitamento eficiente, através de loteamento, desmembramento ou
implantação de empreendimentos.
GLEBA RURAL - Imóvel com vocação para exploração animal ou vegetal, qualquer
que seja a sua localização.
ÁREA EDIFICANTE (AE) – Projeção do terreno passível de receber edificação
conforme legislação específica.
ÁREA EDIFICANTE DEPRECIADA (AD) - Projeção do terreno passível de receber
edificação conforme legislação específica, excluída a porção coincidente com a faixa de
servidão.
TESTADA EQUIVALENTE (TEQ) – Corresponde à projeção da testada edificável do
terreno até o limite da faixa de servidão acrescida do recuo lateral imposto pela
legislação específica, quando couber.
NTS 297: 2016-rev.1 Norma Técnica SABESP
31/08/2016
TESTADA DE REFERÊNCIA (TREF) – Medida de frente do imóvel para o módulo
padrão da região conforme normas específicas.
PROFUNDIDADE EQUIVALENTE (PEQ) - Corresponde à projeção da profundidade
do terreno até o limite da faixa de servidão acrescida do recuo de frente imposto pela
legislação específica, quando couber.
PROFUNDIDADE REFERÊNCIA (PREF) – Intervalo para a profundidade do imóvel
para o módulo padrão da região conforme normas específicas.
APROVEITAMENTO EFICIENTE – Aquele recomendável e tecnicamente possível
para o local, numa data de referência, observada a tendência mercadológica na
circunvizinhança, dentre os diversos usos permitidos pela legislação pertinente.
ÁREA DE SERVIDÃO (As) - Correspondente à faixa determinada pelo cadastro de
propriedade, necessária à operação da obra línea.
VALOR UNITÁRIO (Vu) – Volume unitário do imóvel, ou da porção do móvel,
onerado pela obra linear.
5. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O avaliador deve verificar a existência de eventuais áreas não atingidas pela servidão
que fiquem prejudicadas e/ou inaproveitáveis em razão da implantação da faixa
previamente cadastrada, devendo nesses casos estender a indenização a tais porções,
podendo inclusive sugerir a retificação do cadastro de propriedade com a inclusão da
mesma.
Cabe ao avaliador efetuar análise crítica dos resultados obtidos a partir da aplicação
dessa norma.
Essa norma se propõe a estabelecer limites para indenização de faixa de servidão de
passagem para os casos apresentados no item 6 da mesma, cabendo ao avaliador
ponderar critérios complementares, devidamente justificados, para outras situações.
6. REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.1 Lotes Urbanos
6.1.1 Posição da tubulação e ônus serviente
No presente trabalho serão estudados os casos de servidão de passagem com
alinhamento aproximadamente longitudinal e/ou transversal ao lote urbano, cabendo
ao avaliador ponderar situações intermediárias entre tais posições.
Neste contexto, busca-se definir critérios que possibilitem ponderar de forma
homogênea os seguintes ônus decorrentes da instituição da servidão de passagem:
1. Perda da exclusividade;
2. Perda de área edificante do lote e/ou edificante inaproveitável após a instituição de
servidão;
3. Redução da testada edificante do lote, para o caso de servidão aproximadamente
longitudinal;
4. Afastamento da edificação em relação ao alinhamento do logradouro público, para o
caso de servidão aproximadamente transversal.
Havendo a sobreposição de efeitos (ex.: redução de área, testada, profundidade), a
indenização corresponderá, a princípio, à soma de cada uma das parcelas
especificadas, cabendo ao avaliador verificar e excluir eventual parcela
simultaneamente ponderada por um ou mais efeitos.
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31/08/2016
Na impossibilidade de aproveitamento eficiente do imóvel em face da instituição da
faixa de servidão deve – se desapropriar integralmente o imóvel em consonância com
as normas técnicas vigentes.
Para o entendimento dos esquemas ilustrativos apresentados a seguir deve-se
consultar a legenda abaixo:
LEGENDA
Recuo
Servidão
Área Edificante
Área Edificante Prejudicada
Área Remanescente Prejudicada
NOTA: A delimitação e cálculo da área edificante está apresentada no ANEXO A deste
procedimento.
6.1.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
a) Avaliação de faixas de servidão longitudinais: Casos 1, 2 e 3.
SITUAÇÃO DESCRIÇÃO INDENIZAÇÃO
1º CASO
Faixas de servidão totalmente
coincidente com o recuo lateral
imposto pelas posturas
municipais.
Instituição de Servidão:
.3
u
AsV
ÁREA EDIFICANTE
LOGRADOURO
Área Prejudicada não atingida pela servidão atingida pela servidãoingida pela servidão
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a) Avaliação de faixas de servidão longitudinais: Casos 1, 2 e 3(continuação).
SITUAÇÃO DESCRIÇÃO INDENIZAÇÃO
2º CASO
ÁR EA EDIFIC ANTE
LOGRADOURO
Faixa de servidão longitudinal,
parcialmente coincidente com
o recuo lateral imposto pelas
posturas municipais, sem
redução da área edificante do
lote e eventual redução da
testada equivalente.
NOTA: A linha tracejada (- - -)
define a região onde é possível
localizar a área edificante
obedecendo aos recuos
impostos pelas posturas
municipais.
A porção destacada em verde
corresponde a área edificante
que atende à taxa de ocupação.
Para detalhes da locação e
cálculo da área edificante vide
ANEXO A.
Instituição de Servidão:
.3
u
AsV
Redução da testada equivalente:
0,25 0,25
0,25. .
eq Antes eq Depois
ref
t tVu At
t
Onde:
eqt: testada equivalente;
reft : testada de referência.
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a) Avaliação de faixas de servidão longitudinais: Casos 1, 2 e 3(continuação).
SITUAÇÃO
DESCRIÇÃO INDENIZAÇÃO
3º CASO
ÁR EA EDIFIC ANTE
LOGRADOURO
Faixa de servidão longitudinal,
parcialmente coincidente com
o recuo lateral imposto pelas
posturas municipais, com
redução da área edificante do
lote e eventual redução da
testada equivalente.
A Área Edificante Depreciada
(Ad) está indicada em
vermelho na ilustração ao
lado, e corresponde à diferença
entre a Área Edificante original
do lote (Ae), e esta mesma
área após a servidão;
Deve-se incluir na Área
Edificante Depreciada do lote
(Ad), eventual trecho edificante
que não tenha sido atingido
pela referida servidão, mas que
não comporte aproveitamento
construtivo;
Recomenda-se a elaboração de
croqui do lote, apresentando os
recuos construtivos e a posição
da faixa de servidão, para a
determinação e visualização da
Área Edificante Depreciada
(Ad).
Instituição de Servidão:
.3
u
AsV
Perda da área edificante:
2
1. . du
e
AV k
A
Valores sugeridos para K1
Testada
(m)
K1
5,00 1.500
6,00 300
7,00 200
8,00 170
9,00 160
10,00 155
Redução da testada equivalente:
0,25 0,25
0,25. .
eq Antes eq Depois
ref
t tVu At
t
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b) Avaliação de faixas de servidão transversais (casos 1 e 2)
SITUAÇÃO DESCRIÇÃO INDENIZAÇÃO
1º CASO
ÁREA EDIFICANTE
LOGRADOURO
Faixa de servidão transversal,
coincidente com o recuo de
frente imposto pelas posturas
municipais.
Instituição de Servidão:
.3
u
AsV
2º CASO
ÁREA EDIFICANTE
LOGRADOURO
Faixa de servidão transversal,
parcialmente coincidente com
o recuo de frente imposto
pelas posturas municipais,
com redução da área
edificante do lote e eventual
afastamento da edificação em
relação ao recuo de frente do
lote (redução da profundidade
equivalente).
NOTA : Deve-se incluir na
Área Edificante Depreciada do
lote (Ad), eventual trecho
edificante que não tenha sido
atingido pela referida servidão
mas que não comporte
aproveitamento construtivo
(destacado em azul);
Para o cálculo da profundidade
equivalente do lote consultar
Anexo A
Valores sugeridos para K1
Testada
(m)
K1
5,00 1.500
6,00 300
7,00 200
8,00 170
9,00 160
10,00 155
Perda da exclusividade:
.3
u
AsV
Perda da área edificante:
2
1. . du
e
AV k
A
Redução da Profundidade
Equivalente:
Se Pref.(Min.) < Peq(Depois) < Pref.(Máx) =
0
Se Peq(depois) < Pref.(Min.)
0,25 0,25
0,25. .
eq Antes eq Depois
ref
t tVu At
t
Onde:
Peq: profundidade edificante.
Pref: profundidade de referência.
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6.2 Glebas urbanizáveis
Face às características inerentes a este tipo de imóvel, admite-se a segmentação do
mesmo em duas porções, a saber:
a) Porção diretamente desmembrável: compreende o segmento do imóvel que
confronta com logradouro público oficial e cujo parcelamento é feito pelo simples
desdobro em lotes, atendendo à legislação pertinente. Neste caso, os lotes oriundos
do referido segmento se beneficiam pela preexistência dos melhoramentos públicos.
b) Porção interna ou loteável: compreende o segmento restante do imóvel que,
pela posição interna ao imóvel, prescinde de prévia abertura de ruas e implementação
de melhoramentos públicos para o parcelamento em lotes.
6.2.1 – Convenções e nomenclatura
Considerando o exposto no item anterior e, com o intuito de facilitar o entendimento
expresso nesta norma, adota - se as seguintes convenções e nomenclaturas, indicadas
na figura A.
LOGRADOURO PÚBLICO EXISTENTE
SEGMENTO DIRETAM ENTE DESMEM BRÁVEL
(SD)
SEGMENTO LOTEÁVE L
(SL)
Figura A — Segmentação da gleba urbanizável
Admite-se que o segmento diretamente desmembrável da gleba (SD) constitui a
porção de maior valor do imóvel, em face de confrontação com o logradouro público
existente e respectivos melhoramentos públicos.
A profundidade deste segmento é definida pela profundidade de referência (Pr) limite
da região na qual se enquadra o imóvel, podendo se estender até duas vezes (2) este
limite se detectado potencial de aproveitamento na região. Na avaliação da gleba,
contudo, deve-se considerar este tipo de parcelamento mediante correção no valor
unitário do lote resultante.
O segmento loteável da gleba (SL) constitui a porção "interna", cujo parcelamento é
admitido, quanto for possível, em lotes enquadrados no padrão de ocupação
estabelecido para a região do imóvel.
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6.2.2. Considerações gerais sobre a instituição de servidão de passagem em
glebas urbanizáveis
a) Na avaliação para instituição de servidão de passagem deve-se ponderar a
localização da obra linear em relação à gleba. Se a faixa avaliada estiver inserida na
porção frontal da gleba (porção desmembrável), ou no miolo da gleba (porção interna
ou loteável), deve-se adotar o respectivo valor unitário da porção atingida. Caso a
obra linear esteja inserida em ambas as porções deve-se adotar o valor unitário médio
da gleba.
b) Na apuração do valor unitário da porção da gleba urbanizável atingida pela obra
linear dar-se-á prioridade ao Método Comparativo Direto;
c) Na impossibilidade de utilização do Método Comparativo Direto pode ser feito o uso
do Método Involutivo, considerando as eventuais despesas com urbanização da(s)
porção(ões) atingida(s).
d) Os valores unitários das porções diretamente desmembrável da gleba (VUGD) e
interna ou loteável (VUGL), podem ser apurados através pelos seguintes métodos:
Estatístico;
Involutivo;
Composto.
e) No uso do Método Involutivo ou Composto, o prazo total do empreendimento deve
ser admitido igual para os cálculos dos segmentos desmembráveis e loteáveis, uma
vez que se trata de um único empreendimento. Tal distinção é meramente didática,
para fins de cálculo.
f) Para a apuração do valor unitário de glebas urbanizáveis de grandes dimensões,
cujo aproveitamento urbano não se dará de forma homogênea e contemporânea em
toda a extensão da gleba, o avaliador pode adotar, para fins de cálculo do respectivo
valor unitário, a situação paradigma de uma "gleba ideal", com dimensões adaptadas
à realidade do mercado local.
6.2.3. Critérios para apuração do valor unitário da gleba
A determinação do valor unitário da gleba nos segmentos que a constituem (porção
desmembrável e loteável) pode ser obtida pela aplicação dos seguintes critérios:
Método Estatístico (Mínimos Quadrados);
Método Involutivo;
Método Composto.
a) Método estatístico
Para a formulação deste método pressupõe-se a existência de um número significativo
de elementos de pesquisa (glebas), cujas características físicas e a segmentação em
porção desmembrável e loteável é de conhecimento do avaliador.
A formulação deste método parte das premissas básicas apresentadas nos itens 2 e 3
deste procedimento, onde admite-se que o valor total da gleba (VTG) é composto pelo
valor do segmento desmembrável (VGD) e do segmento loteável (VGL), sendo que o
segmento desmembrável possui valor unitário k vezes superior ao do segmento
loteável (VUD = k VUGL).
Assim teremos:
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VTG (1) = SD (1) VUGD(1) + SL(1) VUGL(1) substituindo VUD(1) por k VUL(1) e
considerando n elementos de pesquisa
VTG(1) = SD(1) k VUGL(1) + SL(1) VUGL(1)
VTG(2) = SD(2) k VUGL(2) + SL(2) VUGL(1)
VTG(n) = SD(n) k VUGL(n) + SL(n) VUGL(1)
Resolvendo o conjunto de equações acima pelo Método dos Mínimos Quadrados
obtém- se os valores estimados para VUGD e VUGL.
O Anexo B apresenta um exemplo da aplicação desse método
b) Método involutivo
Admite-se a avaliação individual de cada segmento da gleba, adotando um conjunto
de parâmetros que represente a eventual valorização pela venda dos lotes, e os
respectivos custos e prazos pertinentes ao segmento em estudo.
Torna-se oportuno observar que os valores unitários obtidos por este procedimento
devem conduzir a um valor unitário médio ponderado da gleba próximo daquele que
seria obtido a partir dos parâmetros médios urbanísticos, admitido a avaliação da
gleba como um todo.
Quando fizer uso do Método Involutivo, o avaliador deve considerar as posturas
municipais vigentes na definição das porções desmembráveis e internas da gleba
c) Método composto
Consiste em obter o valor unitário médio de mercado para glebas urbanizáveis através
de pesquisa de preços.
A relação entre os valores unitários da porção desmembrável (VUGD) e a porção interna
ou loteável (VUGL) é obtida com auxílio do método involutivo, considerando, para cada
uma das porções, o mesmo prazo para a urbanização e respectiva venda dos lotes.
Admite-se, portanto, que a urbanização das porções desmembrável e loteável ocorram
concomitantemente.
6.2.4. Cálculo do valor indenizatório devida à Instituição de servidão de
passagem
Para as avaliações de faixas de servidão cabe aplicar o exposto nas alíneas de a até f
do item 6.2.2.2 dessa norma, para a determinação do valor unitário da gleba,
acrescido dos seguintes itens complementares:
a) Para o cálculo do montante indenizatório devido à instituição de servidão de
passagem aplica-se a fórmula seguinte:
Montante Indenizatório = VS + Vc + DR
Onde:
VS : valor corresponde à instituição de servidão, fixado em 1/3 do valor de
mercado da referida faixa (ônus exclusivo sobre a faixa);
Vc: Em casos excepcionais, é admitida a inclusão de uma parcela “Vc”;
(vide Anexo C).
DR : valor correspondente a eventual desvalorização da área não atingida
pela faixa, calculado de acordo com os critérios de desvalorização
apresentados neste procedimento.
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b) Nos casos gerais de instituição de servidão de passagem, onde a implantação da
obra é compatível com o uso mais eficiente da gleba, o montante indenizatório
corresponde exclusivamente a 1/3 do valor da faixa onerada;
c) Considera-se como uso compatível os seguintes casos:
- Servidões de tubulação subterrânea em que a faixa se estenda em segmento da
gleba absorvível por ruas, áreas verdes ou institucionais do futuro loteamento, ou
mesmo aquelas que situadas dentro dos hipotéticos lotes, não lhe causem prejuízo
além daquele suportado pela alíquota de 1/3, conforme procedimentos específicos de
lotes urbanos;
- Acessos que se estendam por ruas ou áreas institucionais do futuro loteamento,
salvo caso descrito abaixo;
d) Ocorrendo o cercamento do acesso, este deverá preferencialmente ser avaliado
como desapropriação, cabendo ainda estudo da eventual desvalorização da porção do
terreno não atingida pela faixa, quer por encravamento ou outro prejuízo observado
no momento da análise. Recomenda-se evitar o referido cercamento;
6.2.4.1 Desvalorização da área não onerada
Caso o avaliador tenha usado o conceito de “gleba ideal” para efeito de cálculo, deve
também ponderar a eventual posição da servidão nesta gleba ideal para cálculo de
desvalorização.
6.3 Glebas rurais
6.3.1 Determinação do valor unitário da gleba rural
A determinação do valor unitário de glebas rurais deve ser pautada no "Método
Comparativo de Dados de Mercado", mediante adequada homogeneização e
saneamento de pesquisa de preços de imóveis assemelhados quanto às características
intrínsecas e extrínsecas.
6.3.2. Considerações gerais sobre a avaliação de glebas rurais
a) Instituição de servidão de passagem
Para a apuração do montante indenizatório devido à instituição de servidão de
passagem incidente sobre imóvel rural, aplica-se a fórmula seguinte:
Montante Indenizatório = VS + VC + DR
Onde:
VS: valor corresponde à instituição de servidão, fixado em 1/3 do valor de mercado da
referida faixa (ônus exclusivo sobre a faixa);
VC: valor complementar, apurado em função do tipo de uso permitido sobre a faixa, de
acordo com a tabela 2 constante no Anexo D;
Obs: Em casos excepcionais é admitida a consideração de uma parcela devido à
desvalorização da área não atingida diretamente pela faixa "DR", desde que
devidamente justificados no corpo do laudo.
b) Considerações gerais
a) Nos casos gerais de instituição de servidão de passagem de tubulações ou acessos,
onde a implantação da obra é compatível com o uso mais eficiente da gleba, o
montante indenizatório corresponde exclusivamente a 1/3 do valor da faixa onerada;
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b) Ocorrendo o cercamento de acesso, este deverá preferencialmente ser avaliado
como desapropriação, cabendo ainda estudo da eventual desvalorização da porção do
terreno não atingida pela faixa, quer por encravamento ou outro prejuízo observado
no momento da análise. Recomenda-se evitar o referido cercamento;
c) O estudo de eventual desvalorização complementar que considere o imóvel além da
faixa onerada deve, preferencialmente, estar pautado no critério "Antes e Depois".
d) No caso de acesso aflorante, deve ser verificado o seccionamento físico do imóvel e
eventualmente a inclusão do custo de obras compensatórias para o reestabelecimento
da ligação física entre as partes, caso não estejam contempladas em projetos.
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ANEXO A – LOTES URBANOS
1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EDIFICANTE
Para efeito deste procedimento, a área edificante (Ae) de um lote urbano será definida
como o menor valor entre o produtório da área total (At) pela taxa de ocupação (To),
definida pela legislação municipal, ou a área total do lote (At) excluída a área
coincidente com os recuos obrigatórios (Ar):
Ae = To At (Eq. 1)
e/ou
Ae = At – Ar (Eq. 2)
Geralmente a área edificante (Ae) é limitada pela taxa de ocupação (To), e nestes
casos, seu posicionamento no lote poderá assumir diversas configurações, conforme
exemplos das figuras 1;2;3 e 4:
10,00m
25
,00
m
10,00m 10,00m 10,00m
Logradouro
(Fig. 1)
Logradouro
(Fig. 2)
Logradouro
(Fig. 3)
Logradouro
(Fig. 4)
30
,00
m
35
,00
m
40
,00
m
Considerando a variedade de posições que a área edificante (Ae) poderá assumir no
interior de um lote urbano, para a sua correta definição sugere-se o seguinte roteiro:
1º Passo – Define-se a vocação de uso do imóvel, conforme
características da região e possibilidades legais;
2º Passo – Define-se, de acordo com as posturas legais e para o uso
proposto, a taxa de ocupação e os recuos construtivos do imóvel;
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ANEXO A – LOTES URBANOS (continuação)
3º Passo – Calcula-se a área edificante de acordo com as equações 1 e 2, adotando-
se o menor valor entre elas.
Exemplificando o roteiro sugerido, constata-se através das figuras anteriores que, a
medida que o lote ganha profundidade a área edificante (Ae), permitida pela
legislação municipal, torna-se inferior à área delimitada pelos recuos.
Nestes casos, sendo necessário recuar a posição original da área edificante, de modo a
compatibilizá-la com eventual faixa de servidão, cabe ao avaliador ponderar eventual
desvalorização do lote, decorrente da perda de área edificante ou recuo da edificação,
que será calculada de acordo com os critérios estabelecidos neste procedimento.
Especial atenção deve ser dada aos casos de uso R1 (residência unifamiliar), posto
que a legislação do município de São Paulo permite a utilização dos fundos do lote
para erguer construções. Neste caso, a área edificante do lote poderá assumir as
seguintes configurações, exemplificada nas figuras 5 e 6, cabendo ao avaliador
ponderar a compatibilidade desta configuração com o padrão da região:
10,00m
25
,00
m
10,00m
Logradouro (Fig. 5)
Logradouro (Fig. 6)
30
,00
m
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EDIFICANTE APÓS A INSTITUIÇÃO DE
SERVIDÃO
Para o cálculo da área edificante após a instituição de servidão pode-se seguir os
passos sugeridos no item anterior, ponderando a influência da faixa de servidão
proposta.
A área edificante depreciada (Ad) corresponderá à diferença entre as áreas, antes e
depois da instituição de servidão de passagem.
Ad = Ae(antes) – Ae(depois)
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ANEXO A – LOTES URBANOS (continuação)
Eventual porção do terreno não atingida pela faixa cuja forma inviabilize à sua
adequada ocupação em relação ao padrão estabelecido para região deve ser acrescido
à área edificante depreciada (Ad).
3. CARACTERIZAÇÃO DA TESTADA EQUIVALENTE DE UM IMÓVEL (Teq)
Considera-se testada equivalente (Teq) de um lote urbano o somatório da testada
edificante (Te) e aos recuos laterais (Rl) impostos pelas posturas municipais. Via de
regra, a testada equivalente, antes da instituição da servidão, corresponde à testada
física do terreno.
LOGRADOURO
Te Rl
Teq
Teq = Te + Rl (Eq. 3)
NOTA: Para fins deste procedimento, considera-se testada edificante (Te) ao
segmento do terreno perpendicular aos lados do terreno, quando paralelos, lindeiro ao
alinhamento predial.
Para o cálculo do montante indenizatório devido à redução da testada equivalente do
lote, de acordo com o 2º Caso do item 6.1.2, alínea a deste procedimento utiliza-se a
ilustração abaixo.
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ANEXO A – LOTES URBANOS (continuação)
ÁR EA EDIFIC ANT E
LOGRADOURO
ÁR EA EDIFIC ANT E
LOGRADOURO
Te (antes) RlTe (depo is) Rl
Teq. (depo is) = Te (depois ) + Rl Teq. (antes) = Te (antes) + Rl
Redução da testada equivalente:
0,25 0,25
0,25
( ) ( ). .
Teq Antes Teq DepoisVu At
Tref
NOTA: A testada equivalente depois
(Teq. (depois)) correspondo ao
somatório da testada edificante após
a servidão (Te (depois)) ao recuo
lateral (Rl) obrigatório imposto
pelas posturas municipais. Neste
cálculo, a perda da testada
edificante, devido à servidão, é
excluída do cálculo.
Nos casos de servidão de passagem longitudinal, cuja redução da testada edificante
(Te) inviabilize a construção de edificações compatíveis com o padrão de ocupação
estabelecido para a região, cabe ao avaliador verificar a necessidade de
desapropriação integral do lote.
Recomenda-se que a testada edificante (Te) de um lote, após a instituição de servidão
nunca seja inferior a 3,00m, acrescido dos respectivos recuos laterais.
4. CARACTERIZAÇÃO DA PROFUNDIDADE EQUIVALENTE DE UM IMÓVEL (Peq)
Considera-se profundidade equivalente (Peq) de um lote urbano ao somatório da
profundidade edificante (Pe) aos recuos de frente (Rft) e fundos (Rfd) impostos pelas
posturas municipais.
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ANEXO A – LOTES URBANOS (continuação)
ÁREA EDIF ICANTE
LOGRADOURO
Rft
(a
nte
s)Pe
(a
nte
s)Rfd
Pe
q.
Peq = Pe + Rft + Rfd (Eq. 4)
NOTA: (1) Via de regra, a profundidade
equivalente, antes da instituição da servidão,
corresponde à profundidade física do terreno.
(2) Para fins deste procedimento, considera-se
profundidade edificante (Pe) ao segmento do
terreno perpendicular à frente do terreno, quando
aproximadamente paralelos, onde é possível
erguer construções.
Para o cálculo da montante indenizatório devido à redução da profundidade
equivalente do lote, de acordo com o 2º Caso do item 6.2.1, alínea b deste
procedimento, utiliza-se a ilustração abaixo.
ÁREA EDIFICANTE
LOGRADOURO
ÁREA EDIFICANTE
LOGRADOURO
Pe
(d
epo
is)
Rfd
Rft
Pe
(a
nte
s)Rfd
Pe
q. (a
nte
s) =
Pe
(a
nte
s) +
Rft +
Rfd
Pe
q. (d
epo
is)
= P
e (
dep
ois
) +
Rft
+ R
fd Rft
NOTA: Para fins deste procedimento, limita-se a
redução da profundidade edificante até o seu valor
médio (1/2 Pe). Cabe ao avaliador, nestes casos,
verificar eventual necessidade de desapropriação
integral do lote se não houver possibilidade de uso
do lote nos termos deste procedimento.
Redução da Profundidade
Equivalente:
se Pref.(Min.) < Peq(Depois) < Pref.(Máx) = 0
se Peq(depois) < Pref.(Min.)
0,50 0,50
0,50
( ) ( ). .
Peq Antes Peq DepoisVu At
Pref
NOTA: A profundidade equivalente
depois (Peq. (Depois)) corresponde
ao somatório da profundidade
edificante depois (Pe(Depois)) aos
recuos de frente (Rft) e fundos
(Rfd). Analogamente ao cálculo da
redução da testada, a perda da
profundidade edificante é excluída
do somatório.
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ANEXO B – GLEBAS URBANIZÁVEIS
I — UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ESTATÍSTICO PARA A DETERMINAÇÃO DO
VALOR UNITÁRIO DA GLEBA
I.1 — PESQUISA DE PREÇOS
Para fins deste exemplo comparativo admite-se CONSTANTE as demais características
das glebas (localização, topografia, superfície, etc) .
1 — Área Total = 50.000,00m²
Área Desmembrável = 20.000,00m²
Área Loteável = 30.000,00m²
Valor Total = R$540.000,00
2 — Área Total = 60.000,00m²
Área Desmembrável = 20.000,00m²
Área Loteável = 40.000,00m²
Valor Total = R$627.200,00
3 — Área Total = 35.000,00m²
Área Desmembrável = 10.000,00m²
Área Loteável = 25.000,00m²
Valor Total = R$388.500,00
4 — Área Total = 40.000,00m²
Área Desmembrável = 15.000,00m²
Área Loteável = 25.000,00m²
Valor Total = R$447.653,00
I.2 — RESULTADO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS
RESUMO DOS RESULTADOS
Estatística de Regressão Valor
R múltiplo 0,988296581
R-Quadrado 0,976730132
R-quadrado ajustado 0,465095197
Erro padrão 19579,71197
Quantidade de observações 4
ANOVA
gl SQ MQ F F de significação
Regressão 2 3,2E+10 1,6E+10 41,974 0,108498385
Resíduo 2 7,7E+08 3,8E+08
Total 4 3,3E+10
Coeficientes Erro
padrão Stat t valor-P
95%
inferiores
95%
superiores
Interseção 0 #N/D #N/D #N/D #N/D #N/D
VUD 11,43522222 3,4885988 3,27788 0,08181 -
3,575017199 26,44546164
VUL 10,40946667 1,9107842 5,44775 0,032082 2,188019942 18,63091339
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ANEXO B – GLEBAS URBANIZÁVEIS (Continuação)
Resultados de Resíduos
Observação Previsto (a) VTG Resíduos Resíduo padrão
1 540988,4444 -988,4444 -0,0714
2 645083,1111 -17883,11 -1,2917
3 374588,8889 13911,111 1,00478
4 431765 15888 1,14757
Resultados de Probabilidades
Percentil VTG
12,5 388500
37,5 447653
62,5 540000
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ANEXO C– INCLUSÃO DA PARCELA VC ( GLEBAS URBANIZÁVEIS)
I – ALÍQUOTAS PARA INDENIZAÇÃO
As alíquotas apresentadas a seguir têm por objetivo Indenizar eventual ônus incidente
exclusivamente sobre a faixa, não se prestando para cobrir desvalorização da área não
atingida, que é objeto de parcela própria. Sugere-se a aplicação das alíquotas
complementares (VC), descritas abaixo em casos excepcionais, tais como: tubulação
total ou parcialmente aflorante, acesso em circunstancias particulares não se
justificam a desapropriação.
A tabela 1 sugere valores complementares de indenização.
TABELA 1 — Valores sugeridos para a alíquota indenizatório das parcelas VS e VC
Situação Exemplo Alíquota
(VS)
Complementar
(VC)
Indenização
(VS + VC)
Tubulação enterrada,
superfície livre para o
uso praticado na
propriedade.
0,333
– 0,333
Tubulação enterrada,
superfície livre, porém
com restrições ao uso
praticado na propriedade
(sem interesse ao
proprietário).
Plantio de
cultura.
0,333
0,667
Tubulação enterrada,
superfície livre, porém
com restrições ao uso
praticado na propriedade
(com algum uso para o
proprietário).
Plantio de
cultura.
0,167
0,500
Tubulação aparente,
porém não impedindo a
passagem.
0,467 0,800
Tubulação aparente,
obstruindo
significativamente na
passagem.
0,617 0,950
Acesso cercado. Desapropriação
Acesso pavimentado,
não útil ao proprietário.
0,333
0,617 0,950
Acesso pavimentado, útil
ao proprietário. – 0,333
Acesso não
pavimentado, não útil ao
proprietário.
0,617 0,950
Acesso não
pavimentado, útil ao
proprietário ou
coincidente com
caminho existente.
- 0,333
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ANEXO D – GLEBAS RURAIS
I – ALÍQUOTAS PARA INDENIZAÇÃO
As alíquotas apresentadas a seguir têm por objetivo Indenizar eventual ônus incidente
exclusivamente sobre a faixa, não se prestando para cobrir desvalorização da área não
atingida, que deverá ser objeto de análise própria. Sugere-se a aplicação da alíquota
complementar (VC) em casos excepcionais, tais como: tubulação total ou parcialmente
aflorante, acesso em circunstancias particulares que não se justifica a desapropriação.
A tabela 2 sugere valores complementares de indenização.
TABELA 2 — Valores sugeridos para a alíquota indenizatório das parcelas VS e VC
Situação Exemplo Alíquota
(VS)
Complementar
(VC)
Indenização
(VS + VC)
Tubulação enterrada,
superfície livre para o
uso praticado na
propriedade.
0,333
– 0,333
Tubulação enterrada,
superfície livre, porém
com restrições ao uso
praticado na propriedade
(sem interesse ao
proprietário).
Plantio de
cultura.
0,333
0,667
Tubulação enterrada,
superfície livre, porém
com restrições ao uso
praticado na propriedade
(com algum uso para o
proprietário).
Plantio de
cultura.
0,167
0,500
Tubulação aparente,
porém não impedindo a
passagem.
0,467 0,800
Tubulação aparente,
obstruindo
significativamente na
passagem.
0,617 0,950
Acesso cercado. (Vide
item 4.3 c) Desapropriação
Acesso não útil ao
proprietário.
0,333
0,617 0,950
Acesso útil ao
proprietário ou
coincidente com
caminho existente.
– 0,333
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXAS DE SERVIDÃO
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-mail:
2) Tomaram parte na 1ª revisão desta Norma:
DIRETORIA UNIDADE NOME
M MTP Silvana Martins dos Santos
M MPD Marcos Almir de Oliveira
M MLED Nilson de Almeida Sobrinho
M MLED Marcelo Souza Marinho
M MAG11 Daniel A.S.Gonçalves
M MCED Mauro Santos
M MSED Franscisco C. Alves
R ROP Sérgio R. Gambale
R RSO14 Marcelo José Garcia Fernandes
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
T TXA Reinaldo Putvinskis
T TGA Victor Hugo Jampaulo Hajnal
T TGA Leandro Ramos Jordão
T TGA José Carlos Máximo de Lima
T TB4 Leandro Santos de Araújo
C CPI Gabriela Vadja Rodrigues
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA
Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900
São Paulo, São Paulo - Brasil
- Palavras Chave: avaliação; faixa de servidão; indenização.
- 20 páginas