69
N N N O O O R R R M M M A A A S S S D D D A A A A A A U U U T T T O O O R R R I I I D D D A A A D D D E E E M M M A A A R R R Í Í Í T T T I I I M M M A A A P P P A A A R R R A A A H H H O O O M M M O O O L L L O O O G G G A A A Ç Ç Ç Ã Ã Ã O O O D D D E E E H H H E E E L L L I I I P P P O O O N N N T T T O O O S S S I I I N N N S S S T T A A A L L L A A A D D D O O O S S S E E E M M M E E E M M M B B B A A A R R R C C C A A A Ç Ç Ç Õ Õ Õ E E E S S S E E E E E E M M M P P P L L L A A A T T T A A A F F F O O O R R R M M M A A A S S S M M M A A A R R R Í Í Í T T T I I I M M M A A A S S S N N N O O OR R R M M M A A A M M M - - - 2 2 2 7 7 7 / / / D D D P P P C C C - - - 2011 - - - MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

Citation preview

Page 1: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

NNNOOORRRMMMAAASSS DDDAAA AAAUUUTTTOOORRRIIIDDDAAADDDEEE MMMAAARRRÍÍÍTTTIIIMMMAAA

PPPAAARRRAAA HHHOOOMMMOOOLLLOOOGGGAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDEEE

HHHEEELLLIIIPPPOOONNNTTTOOOSSS IIINNNSSSTTTAAALLLAAADDDOOOSSS EEEMMM

EEEMMMBBBAAARRRCCCAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS EEE EEEMMM PPPLLLAAATTTAAAFFFOOORRRMMMAAASSS

MMMAAARRRÍÍÍTTTIIIMMMAAASSS

NNNOOORRRMMMAAAMMM---222777///DDDPPPCCC

--- 2011 ---

MARINHA DO BRASILDIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

Page 2: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- II - NORMAM-27/DPC

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERODA

MODIFICAÇÃO

EXPEDIENTE QUE ADETERMINOU E

RESPECTIVA DATA

PÁGINASAFETADAS

DATA DAALTERAÇÃO

RUBRICA

Mod 1Portaria nº 45/DPC, de23 de março de 2012

2-B-1 29/03/2012

Page 3: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- III - NORMAM-27/DPC

ÍNDICEPÁGINAS

Folha de Rosto........................................................................................................... IFolha de Registro de Modificações ........................................................................... IIÍndice.......................................................................................................................... III

CAPÍTULO 1 - VISTORIAS E HOMOLOGAÇÃO0101 - Propósito ............................................................................................... 1-10102 - Legislação correlata............................................................................... 1-10103 - Definições............................................................................................... 1-10104 - Vistorias ................................................................................................. 1-30105 - Saída e regresso das AJB de plataforma homologada.......................... 1-50106 - Despesas sob a responsabilidade do Requerente................................. 1-60107 - Condições de realização das vistorias................................................... 1-60108 - Processo de Homologação.................................................................... 1-60109 - Certificado de Manutenção das Condições Técnicas............................ 1-70110 - Casos não previstos............................................................................... 1-7

CAPÍTULO 2 - PROJETO DO HELIPONTO0201 - Requisitos fundamentais........................................................................ 2-10202 - Localização do heliponto........................................................................ 2-10203 - Dimensões............................................................................................. 2-10204 - Segurança do pessoal............................................................................ 2-20205 - Modelos de plantas de heliponto............................................................ 2-3

CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS0301 - Propósito................................................................................................ 3-10302 - Categorias de helipontos........................................................................ 3-10303 - Área de Aproximação Final e Decolagem.............................................. 3-10304 - Drenagem............................................................................................... 3-20305 - Rede Antiderrapante ............................................................................. 3-20306 - Búricas.................................................................................................... 3-2

CAPÍTULO 4 - SETORES E SUPERFÍCIES0401 - Disposições gerais................................................................................. 4-10402 - Setor Livre de Obstáculos...................................................................... 4-10403 - Gradiente Negativo................................................................................. 4-10404 - Setor de Obstáculos com Alturas Limitadas .......................................... 4-2

CAPÍTULO 5 - AUXÍLIOS VISUAIS0501 - Propósito................................................................................................ 5-10502 - Disposições gerais................................................................................. 5-10503 - Indicador de Direção de Vento (Biruta).................................................. 5-10504 - Auxílios de sinalização........................................................................... 5-10505 - Auxílios de iluminação............................................................................ 5-3

CAPÍTULO 6 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS0601 - Propósito................................................................................................ 6-1

Page 4: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- IV - NORMAM-27/DPC

0602 - Pessoal habilitado.................................................................................. 6-10603 - Atribuições operacionais e responsabilidades....................................... 6-10604 - Sanções.................................................................................................. 6-4

CAPÍTULO 7 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO0701 - Propósito................................................................................................ 7-10702 - Generalidades........................................................................................ 7-10703 - Sistema de combate a incêndio............................................................. 7-10704 - Embarcações de Resgate...................................................................... 7-20705 - Material exigido nos helipontos.............................................................. 7-20706 - Plataformas Desabitadas....................................................................... 7-3

CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL0801 - Disposições gerais.................................................................................. 8-10802 - Tanque de armazenamento.................................................................... 8-10803 - Tanque de descarte................................................................................ 8-10804 - Sistema de distribuição........................................................................... 8-10805 - Manutenção do Sistema de Combustível............................................... 8-2

CAPÍTULO 9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES E DE NAVEGAÇÃO0901 - Propósito................................................................................................ 9-10902 - Classificação do heliponto quanto à navegação.................................... 9-10903 - Comunicações........................................................................................ 9-10904 - Radio-Farol (NDB).................................................................................. 9-2

ANEXOSAnexo 1-A - Requerimento para Autorização Provisória de Heliponto..................... 1-A-1Anexo 1-B - Ficha-Registro do Heliponto................................................................. 1-B-1Anexo 1-C - Requerimento de Vistoria de Heliponto................................................ 1-C-1Anexo 1-D - Termo de Vistoria de Heliponto............................................................ 1-D-1Anexo 1-E - Informação do Cumprimento de Exigências......................................... 1-E-1Anexo 1-F - Requerimento para Alteração de Parâmetros de Heliponto................. 1-F-1Anexo 1-G - Certificado de Manutenção das Condições Técnicas de Heliponto...... 1-G-1Anexo 1-H - Tabela de Indenização de Homologação de Heliponto........................ 1-H-1Anexo 1-I - Certificação de Heliponto...................................................................... 1-I-1Anexo 2-A - Tela de Proteção do Heliponto............................................................. 2-A-1Anexo 2-B - Vista de Topo do Heliponto................................................................... 2-B-1Anexo 2-C - Vista de Perfil do Heliponto................................................................... 2-C-1Anexo 3-A - Esquema de Distribuição de Búricas e Auxílios de Iluminação............ 3-A-1Anexo 4-A - Heliponto em Navio - Heliponto na Popa e na Proa............................. 4-A-1Anexo 4-B - Heliponto em Navio - Heliponto à Meia-Nau......................................... 4-B-1Anexo 4-C - Heliponto em Navio - Heliponto na Lateral do Navio............................ 4-C-1Anexo 4-D - Setores e Superfícies que podem ter Obstáculos com Altura Limitada 4-D-1Anexo 4-E - Gradiente Negativo............................................................................... 4-E-1Anexo 5-A - Modelo de Biruta e Painéis de Aviso de Segurança............................. 5-A-1Anexo 5-B - Auxílios de Sinalização......................................................................... 5-B-1Anexo 5-C - Dimensões do “H” e Numerais da Resistência do Piso........................ 5-C-1Anexo 5-D - Dimensões das Letras do Nome da Plataforma/Navio......................... 5-D-1Anexo 5-E - CHEVRON............................................................................................ 5-E-1Anexo 5-F - CHEVRON sobre a Faixa e Marcação de “D”...................................... 5-F-1Anexo 5-G - Sinalização de Heliponto Interditado.................................................... 5-G-1Anexo 6-A - Requisitos mínimos para o Curso de EMCIA....................................... 6-A-1

Page 5: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- V - NORMAM-27/DPC

Anexo 8-A - Ficha de Inspeção Diária...................................................................... 8-A-1Anexo 8-B - Ficha de Inspeção Semanal/Trimestral/Semestral............................... 8-B-1

Page 6: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 1

VISTORIAS E HOMOLOGAÇÃO

0101 - PROPÓSITOEstabelecer instruções para registro, certificação e homologação de helipontos

localizados em embarcações e em plataformas marítimas operando nas ÁguasJurisdicionais Brasileiras (AJB).

0102 - LEGISLAÇÃO CORRELATAa) Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997 - Ordenação do Transporte Aquaviário;b) Lei n° 9.537, de 11 de dezembro de 1997 - Segurança do Tráfego Aquaviário

em Águas sob Jurisdição Nacional;c) Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999 - Normas Gerais para a

Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas;d) Anexo 14 da Convenção Internacional de Aviação Civil - Volume II;e) CAP 437 - Offshore Helicopter Landing Areas - Guidance on Standards - UK

Civil Aviation Authority;f) ICA 63-10 - Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de

Tráfego Aéreo;g) ICA 100-4 - Regras e Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para

Helicópteros;h) ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo;i) UK Civil Aviation Authority - CAA Paper 2008/01;j) ABNT - NBR 15216:2005;k) Normas BS 3158, 4800; el) Normas API 1529, 1581, 1583.

0103 - DEFINIÇÕESa) Área de Aproximação Final e Decolagem (AAFD) - é a área na qual a fase

final da manobra de aproximação para voo pairado ou pouso é completada e na qual amanobra de decolagem é iniciada.

b) Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) - é o tripulanteresponsável pela coordenação das operações aéreas, pela prontificação do heliponto epela condução da Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA).

c) Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) - compreendem as águasinteriores e os espaços marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em algum grau,sobre atividades, pessoas, instalações, embarcações e recursos naturais vivos ou nãovivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo marinho, para os fins decontrole e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional e nacional. Essesespaços marítimos compreendem a faixa de duzentas milhas marítimas contadas apartir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da PlataformaContinental além das duzentas milhas marítimas, onde ela ocorrer.

d) Certificação - é o ato oficial mediante o qual a Diretoria de Portos e Costas(DPC) atesta que um heliponto apresenta condições satisfatórias de segurança pararealização de operações com helicópteros nas AJB.

e) Comprimento máximo do helicóptero (D) - é a distância medida da pontada pá do rotor principal à ponta da pá do rotor de cauda (ou da extremidade mais de réda estrutura); ou entre a ponta da pá do rotor de vante e a ponta da pá do rotor de ré,nos helicópteros com dois rotores principais. Em ambos os casos, as pás estarãodispostas no sentido longitudinal do helicóptero. Assim, “D” é o comprimento total do

Page 7: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 2 - NORMAM-27/DPC

helicóptero, considerando as projeções máximas a vante e a ré das pás dos rotores ouextremidade mais de ré da estrutura.

f) DOE - é o acrônimo da expressão “Dano por Objeto Estranho”. Refere-se adanos causados por objetos que possam ser aspirados pelos motores ou possamcolidir com aeronave. Designa, de modo geral, esses objetos.

g) Embarcação Offshore - é qualquer construção, inclusive as plataformasmarítimas flutuantes e, quando rebocadas, as fixas, suscetível de se locomover naágua, empregada diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ouarmazenagem de petróleo e gás. Inclui as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios-Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (Tension Legs), Unida-des de Calado Profundo (Spar), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem eTransferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência(FSO).

h) Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA) - é aequipe responsável por guarnecer o heliponto por ocasião de operações aéreas,embarque e desembarque de pessoal e material, abastecimento de aeronaves,combate ao fogo, primeiros socorros e transporte de feridos.

i) Exigência - é o não cumprimento de requisito estabelecido nesta norma.j) Ficha-Registro do Heliponto (FRH) - é o documento oficial no qual o

Afretador/Armador descreve as características gerais da plataforma marítima fixa,navio mercante ou embarcação offshore e do heliponto.

k) Heliponto - é uma estrutura construída para pousos e decolagens dehelicópteros, instalada a bordo de plataforma marítima ou de navio mercante.

l) Homologação - é o ato oficial mediante o qual a Agência Nacional deAviação Civil (Anac) autoriza a realização de operação com helicópteros em umdeterminado heliponto.

m) Interdição - é o ato oficial mediante o qual a Anac promulga a suspensãodas operações aéreas, definitiva ou temporariamente, em um determinado heliponto.

n) Diâmetro do Heliponto (L) - é o diâmetro do maior círculo imaginário quecouber na AAFD.

o) Navio mercante - para fins desta norma, é o navio de bandeira nacional ouestrangeira, empregado nas AJB, com finalidade comercial, diretamente nas atividadesde prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás.

p) Patrulha do DOE - é a inspeção realizada na AAFD para limpá-la de objetose detritos que possam causar dano à aeronave.

q) Plataforma Desabitada.- é uma plataforma marítima fixa, operadaremotamente, dotada de heliponto, com instalações habitáveis para pernoite de, nomáximo, cinco pessoas.

r) Plataforma Marítima Fixa - é uma construção fixada de forma permanenteao fundo do mar, destinada às atividades de prospecção e extração de petróleo e degás.

s) Plataforma Marítima Móvel - é uma embarcação empregada diretamentenas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e degás. Inclui as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios Sonda, Unidadesde Pernas Tensionadas (Tension Leg), Unidades de Calado Profundo (Spar), UnidadeEstacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e UnidadeEstacionária de Armazenagem e Transferência (FSU).

t) Ponto de Referência - é o ponto localizado na linha periférica da AAFD,escolhido criteriosamente com base nas estruturas existentes nas proximidades doheliponto, que serve de referência para definir o Setor Livre de Obstáculos e deObstáculos com Alturas Limitadas (SOAL).

Page 8: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 3 - NORMAM-27/DPC

u) Requerente - é o Armador brasileiro, a Empresa Brasileira de Navegação, oafretador, o operador ou o seu preposto, com representação no país, que solicitaserviços de regularização de heliponto.

v) Setor Livre de Obstáculos (SLO) - é um setor de, no mínimo, 210°, ondenão é permitida a existência de obstáculos. O SLO é definido no item 0402 da presentenorma.

w) Setor de Obstáculos com Alturas Limitadas (SOAL) - é um setor de 150º,adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com alturas limitadas em relação aonível do heliponto. O SOAL é definido no item 0404 da presente norma.

x) Sinal de Identificação “H” - a letra “H” é o sinal de identificação de umheliponto instalado em plataforma marítima fixa, navio mercante ou embarcaçãooffshore.

y) Termo de Vistoria de Heliponto (TVH) - é o documento por intermédio doqual a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM) exara parecer técnico quanto àscondições para realização de operações aéreas em um determinado heliponto, dandoinício ao processo de homologação ou de interdição definidos por esta norma, cujomodelo consta do Anexo 1-D.

z) Vistoria - é a ação oficial mediante a qual militares qualificados pela DAerMinspecionam in loco determinado heliponto, verificando se suas instalações,equipamentos, pessoal e material atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nestanorma, de modo a assegurar a existência de condições satisfatórias para a conduçãode operações com helicópteros nas AJB.

0104 - VISTORIASa) Autorização Provisória - tem a finalidade de atender a necessidades

imediatas de operação. A DAerM poderá recomendar a emissão de uma AutorizaçãoProvisória para a realização de operações aéreas em um determinado helipontomarítimo que esteja ingressando nas AJB, desde que esteja em operação noestrangeiro. A solicitação de emissão de Autorização Provisória deverá ser requeridautilizando-se o modelo do Anexo 1-A. Ao requerimento de solicitação deverão seranexados a FRH (Anexo 1-B) e os demais documentos nela previstos, quecorrespondam à situação atual do heliponto.

A concessão de Autorização Provisória observará os seguintes aspectos:1) Será necessário que o heliponto já possua homologação com prazo de

validade em vigor, emitida por órgão oficial de aviação civil estrangeiro ou porassociação que possua delegação de competência de tal órgão;

2) Caso a documentação apresentada seja avaliada como satisfatória, aDAerM enviará à DPC parecer favorável à concessão da autorização. A DPC solicitaráà Anac a liberação do heliponto para a realização de operações aéreas por um períodode sessenta dias corridos ou até o vencimento da homologação estrangeira em vigor, oque ocorrer primeiro. Somente poderá ser concedida Autorização Provisória, para ummesmo heliponto, a cada período de doze meses; e

3) Dentro do prazo de vigência da Autorização Provisória o heliponto deveráser adequado à presente norma e ser realizado o processo de vistoria, certificação ehomologação aqui estabelecido.

b) Vistorias Inicial e de Renovação - para iniciar a condução de operaçõesaéreas nas AJB os helipontos deverão ser submetidos à Vistoria Inicial, para seuregistro, certificação e homologação, os quais serão válidos por três anos, podendo serrenovados antes do término do prazo de homologação.

1) Os parâmetros técnicos estabelecidos para a autorização da realizaçãode operações aéreas nos helipontos serão avaliados por uma Comitiva deVistoriadores, cuja constituição será determinada pela DAerM;

Page 9: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 4 - NORMAM-27/DPC

2) Ao requerente cabe solicitar a Vistoria Inicial por meio do Anexo 1-C. Adata do protocolo de entrada do requerimento na Secretaria da DAerM deveráanteceder de, no mínimo, dez dias úteis a data desejada pelo requerente para arealização da vistoria;

3) Após a homologação inicial, os helipontos deverão ser submetidos aVistorias de Renovação;

4) As Vistorias de Renovação deverão ocorrer antes do término do prazo devigência da Portaria de Homologação, a fim de que seja verificada a manutenção dascondições técnicas do heliponto e renovadas as suas certificação e homologação;

5) A solicitação de Vistoria de Renovação deverá ser feita por meio doAnexo 1-C. O requerente deverá apresentar sua solicitação com antecedência mínimade três meses em relação à data desejada para a realização da vistoria;

6) No caso de Vistoria Inicial ou de Renovação deverão ser anexados aorequerimento os documentos nele previstos. A FRH deverá ser preenchida com todosos dados atuais do heliponto. A partir do início do processo de homologação, quandohouver qualquer alteração das informações contidas na última ficha entregue à DAerM,o requerente deverá atualizá-la e encaminhá-la corretamente preenchida; e

7) Após a Vistoria Inicial ou a de Renovação a DAerM enviará à DPC o TVH(Anexo 1-D), com cópia para o requerente, no prazo máximo de cinco dias úteis;

c) Vistoria para Retirada de Exigência - as exigências que comprometamdiretamente a segurança das operações aéreas serão denominadas EXIGÊNCIASIMPEDITIVAS e determinarão a interdição temporária do heliponto. Após ocumprimento das exigências (que constarão no TVH), para que o heliponto possaretomar as operações aéreas, deverá ser realizada Vistoria para Retirada de Exigência,pela DPC. Terminado o prazo acima sem que a exigência tenha sido sanada everificada, a DPC solicitará à Anac o cancelamento da Portaria de Homologação. Paraque o heliponto seja novamente autorizado a operar após o cancelamento da Portariade Homologação deverá ser realizada nova Vistoria Inicial, pela DAerM.

1) Esta norma, propositalmente, não estabelece uma lista taxativa deexigências impeditivas e as define, genericamente, como aquelas cuja gravidadecomprometa de imediato as condições mínimas para a realização de operações aéreascom segurança. Assim, por exemplo, não se pode considerar da mesma gravidade anecessidade de executar retoque de pintura, de pequena monta, na linha de periferiada AAFD, e o não funcionamento dos canhões de espuma para combate a incêndio:considera-se a primeira uma Exigência Não Impeditiva e a segunda Impeditiva. O rol deExigências Impeditivas será dinâmico, sofrendo atualização constantemente, emfunção do acúmulo de experiência dos vistoriadores, bem como da evolução dosrecursos tecnológicos e dos procedimentos operacionais. A DAerM realizará reuniõesfrequentes de padronização dos vistoriadores a fim de uniformizar o conhecimentoquanto às Exigências Impeditivas.

2) No caso de ter sido observada Exigência Não Impeditiva, esta poderáresultar em restrição às operações aéreas. O heliponto poderá operar pelo prazo desessenta dias, prorrogáveis por um único período de trinta dias, a critério da DPC.Terminado este prazo sem que a exigência tenha sido cumprida pelo armador everificada pela DPC, será solicitado à Anac o cancelamento da Portaria deHomologação. Após o cancelamento da Portaria de Homologação, para que oheliponto seja novamente autorizado a operar, deverá ser realizada uma Vistoria Inicialpela DAerM; e

3) O requerente deverá comunicar o cumprimento da exigência à DPC pormeio do documento “Informação do Cumprimento de Exigência” (Anexo 1-E). Acomunicação deverá ser feita com, no mínimo, dez dias de antecedência em relaçãoao vencimento do prazo estipulado para a retirada da exigência. O não cumprimento

Page 10: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 5 - NORMAM-27/DPC

deste prazo resultará no cancelamento da Portaria de Homologação. Será consideradacomo data da comunicação do cumprimento da exigência a do protocolo derecebimento do documento “Informação do Cumprimento de Exigência” pela Secretariada DPC.

d) Vistoria Inopinada - a DAerM poderá realizar vistorias, sem aviso prévio, emqualquer época, denominadas Vistorias Inopinadas, para fiscalizar a manutenção dascondições técnicas do heliponto.

1) Após a Vistoria Inopinada, a DAerM enviará à DPC o TVH (Anexo 1-D),com cópia para o requerente, no prazo máximo de quinze dias úteis;

2) Para a retirada de exigências deverão ser adotados os procedimentosprevistos na alínea d);

3) Caso seja identificada exigência relativa ao projeto da plataforma ou donavio que não tenha sido observada por ocasião da Vistoria Inicial ou da Vistoria deRenovação anterior, será feita observação no TVH determinando o cumprimento daexigência até a próxima vistoria programada para o heliponto; e

4) As Vistorias Inopinadas não serão consideradas para o cômputo deextensão do prazo de validade da Portaria de Homologação do Heliponto.

e) Alteração de Parâmetro - no caso de necessidade de alteração deparâmetros, o requerente deverá solicitá-la à DAerM, com cópia à DPC, mediante opreenchimento do Requerimento para Alteração de Parâmetro do Heliponto (Anexo1-F), ao qual deverão ser anexados os documentos nele citados.

1) Caso a DAerM considere que as alterações não implicam em mudançassubstanciais nas características do heliponto, transmitirá à DPC, juntamente com acópia do requerimento, parecer favorável à emissão de nova Portaria de Homologação.A DPC, de posse do parecer favorável, solicitará à Anac emissão da Portaria deHomologação contendo as alterações solicitadas, cujo prazo de validade deverá ser omesmo da Portaria de Homologação anterior;

2) Caso a DAerM identifique que as alterações solicitadas implicam nanecessidade de realizar uma vistoria in loco, deverá notificar a DPC, com cópia para oRequerente;

3) A realização da Vistoria para Verificação de Alteração de Parâmetro nãoimplicará alteração no prazo de validade da Portaria de Homologação anterior; e

4) Após a Vistoria para Verificação de Alteração de Parâmetro, a DAerMenviará o TVH ao requerente, com cópia para a DPC.

Observações:1) As vistorias supracitadas serão normalmente realizadas nas AJB. No

entanto, visando atender a necessidades imediatas de operação nas AJB deplataformas/embarcações construídas/em operação no exterior, as vistorias poderão,excepcionalmente, serem realizadas antes da sua entrada nas AJB, mediantesolicitação do requerente à DPC, por meio de carta explicativa, devendo ser observadaa alínea a), do item 0106, referente aos custos envolvidos.

2) As comitivas de vistoriadores serão compostas, preferencialmente, dequatro vistoriadores para as conduzidas pela DAerM e de dois vistoriadores para asconduzidas pela DPC, podendo ser reduzidas à critério das respectivas diretorias.

0105 - SAÍDA E REGRESSO DAS AJB DE PLATAFORMA HOMOLOGADACaso a plataforma ou o navio que já possua Portaria de Homologação emitida

pela Anac ausente-se do país e posteriormente regresse no período de seis meses,com a portaria ainda dentro da validade, esta não perderá a sua efetividade desde queseja encaminhado à DAerM, pelo requerente, um Certificado de Manutenção dasCondições Técnicas de Heliponto, conforme o modelo do Anexo 1-G.

Page 11: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 6 - NORMAM-27/DPC

0106.-.DESPESAS SOB A RESPONSABILIDADE DO REQUERENTEAo requerente compete arcar com os custos de indenização para registro e

certificação do heliponto, bem como com as despesas com transporte aéreo,transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e hospedagem da Comitiva deVistoriadores.

a) Os valores das indenizações para a análise da documentação referente àemissão de Autorização Provisória ou para Alteração de Parâmetro do Heliponto, bemcomo para a realização das vistorias, constam do Anexo 1-H, cuja guia de pagamentodeverá ser solicitada à DPC; e

b) Caso a vistoria seja realizada no exterior, os custos relativos ao transporte, àhospedagem e às diárias devidas serão de responsabilidade do requerente. Os valoresreferentes às diárias serão os mesmos adotados pela MB.

0107 - CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DAS VISTORIASPara efeito de planejamento deverão ser considerados os seguintes aspectos:

a) As vistorias serão realizadas no local de operação ou onde possam sertestados todos os sistemas e equipamentos da plataforma ou da embarcaçãorelacionados à operação do heliponto, nas condições de operação normais em que oheliponto será empregado. Não serão realizadas vistorias com a embarcação atracadaou docada;

b) As vistorias serão realizadas no período diurno, com duração média de quatrohoras. Quando o período total entre o deslocamento e o regresso da Comitiva deVistoriadores da DAerM/DPC for superior a oito horas deverá ser previsto o pernoitedos vistoriadores em local próximo ao da vistoria, em hotel compatível com o nívelhierárquico de Oficial Superior da MB;

c) Os vistoriadores deverão ser transportados ao heliponto por helicópteromultimotor que atenda aos requisitos de operação offshore. O helicóptero serádestinado exclusivamente à realização da vistoria e ficará, no heliponto, à disposiçãoda Comitiva de Vistoriadores durante a sua realização;

d) No decorrer da vistoria o heliponto ficará interditado e à disposição daComissão de Vistoriadores; e

e) Quando o heliponto situar-se a uma distância superior a cinquenta milhasnáuticas de terra, o helicóptero e sua tripulação deverão estar aptos a voar sob asregras de voo por instrumento (IFR).

0108 - PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃOa) Certificação - a Certificação de Heliponto (Anexo 1-I) será emitida pela DPC

após o recebimento do TVH expedido pela DAerM, com a validade contando a partir dadata de realização da vistoria, desde que não haja exigência pendente.

Havendo Exigência Não Impeditiva por ocasião das Vistorias Inicial ou deRenovação, a DPC solicitará à Anac abertura do heliponto para a realização deoperações aéreas, com a validade contando a partir da data da realização da vistoria,não emitindo, contudo, a Certificação. Somente após o cumprimento das exigênciaspendentes a DPC emitirá a Certificação de Heliponto e a encaminhará à Anac.

Havendo Exigência Impeditiva, a DPC solicitará à Anac a interdição doheliponto, em conformidade com o procedimento previsto no item 0104, alínea d).

A Certificação de Heliponto terá validade de três anos, podendo serrenovada indefinidamente por iguais períodos, mediante realização de Vistorias deRenovação com resultado satisfatório, conforme previsto no item 0104, alínea c).

Page 12: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 1 - 7 - NORMAM-27/DPC

A DPC encaminhará a Certificação de Heliponto para a Anac juntamentecom a FRH, a fim de subsidiar a emissão da Portaria de Homologação. Serãoencaminhadas cópias da Certificação para o requerente e para a DAerM.

A DPC poderá cancelar a Certificação a qualquer momento caso tomeconhecimento de que os parâmetros técnicos ou que as condições da plataforma e donavio comprometem a realização de operações aéreas em segurança.

b) Homologação - sua emissão processar-se-á mediante encaminhamento,pela DPC, da Certificação de Heliponto juntamente com a respectiva FRH.

A Anac é responsável pela expedição da Portaria de Homologação e porencaminhar cópias ao requerente, à DPC e à DAerM.

A Portaria de Homologação terá validade de três anos, devendo ser emitidacom a mesma validade da Certificação de Heliponto expedida pela DPC.

0109.-.CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICASAnualmente deverá ser encaminhado à DPC, com cópia para a DAerM, o

Certificado de Manutenção das Condições Técnicas de Heliponto, conforme o Anexo1-G, assinado pelo responsável pelo heliponto, até vinte dias antes da data deaniversário da Portaria de Homologação. A não apresentação desse documento dentrodo prazo estabelecido cancelará automaticamente a validade da Certificação doHeliponto, acarretando a revogação da mencionada portaria.

Caberá à DPC solicitar à Anac a interdição do heliponto e o cancelamento daPortaria de Homologação. Neste caso, para que o heliponto possa retomar a realizaçãodas operações aéreas, deverá ser submetido a uma nova Vistoria Inicial, pela DAerM.

0110 - CASOS NÃO PREVISTOSOs casos não previstos deverão ser encaminhados à DPC a fim de serem

analisados e resolvidos.

Page 13: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 2 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 2

PROJETO DO HELIPONTO

0201 - REQUISITOS FUNDAMENTAISPara projetar a estrutura de um heliponto, o engenheiro necessita, como ponto

de partida, definir a sua localização, as dimensões e o peso do maior e mais pesadohelicóptero que a estrutura deverá ser capaz de suportar. Para definir esses requisitosfundamentais o engenheiro poderá, como dado de projeto:

a) Adotar as dimensões e o peso do maior e mais pesado helicóptero conhecidoque poderá operar naquele heliponto; ou

b) Assumir dimensões para a AAFD e resistência do piso que permitam aoperação no heliponto de helicópteros, conhecidos ou não, com dimensões e pesoinferiores ou, no máximo, iguais às assumidas.

0202 - LOCALIZAÇÃO DO HELIPONTOa) A localização de um heliponto em plataformas marítimas fixas, em navios

mercantes e em embarcações empregadas em operações offshore é quase sempreuma solução de compromisso entre as diferentes exigências básicas do projeto, taiscomo a limitação de espaço e a necessidade de desempenhar diversas funções. Alocalização do heliponto deve ser cuidadosamente escolhida de modo a atender aessas diferentes necessidades;

b) A AAFD deve estar posicionada, em relação às demais estruturas, de talforma que exista um SLO acima e abaixo do nível do heliponto que permita umaaeronave aproximar-se e decolar ou arremeter com segurança, mesmo que apresenteperda de potência dos motores;

c) A AAFD deve também ser localizada de forma a minimizar a ocorrência deturbulência sobre o heliponto, originada pelo escoamento do vento nas estruturas dainstalação;

d) Sobre o heliponto não devem existir gases da combustão de queimadoresque alterem os parâmetros ambientais para os quais o voo foi planejado. Aumentosrepentinos na temperatura ambiente podem causar diminuição de desempenho domotor e da eficácia do rotor em um estágio crítico da operação do helicóptero. Osprojetistas devem, portanto, tomar muito cuidado com a localização e com a elevaçãodas descargas de gases em relação à AAFD;

e) O projeto deve prever a instalação de diversos sensores de condiçõesambientais na área do heliponto de forma a disponibilizar à aeronave um retrato tão fielquanto possível das condições reinantes na AAFD. Sensores de movimento devem serposicionados, preferencialmente, no próprio piso do heliponto. Caso não seja possível,os valores apresentados de caturro (pitch), balanço (roll) e arfagem (heave) devem sercorrigidos para a altura e a posição do heliponto, enquanto termômetros e sensores devento devem ser instalados, mandatoriamente, próximos ao heliponto; e

f) Nos casos em que nem todos os parâmetros estabelecidos nesta norma parao projeto do heliponto possam ser plenamente satisfeitos, poderá ser necessário imporrestrições às operações de helicópteros.

0203 - DIMENSÕESEm função do diâmetro “D” os helipontos serão classificados nas

categorias (H) definidas no item 0302 desta norma.

Page 14: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 2 - 2 - NORMAM-27/DPC

0204 - SEGURANÇA DO PESSOALa) Tela de proteção - as telas de proteção devem ser instaladas ao redor da

área do heliponto, de acordo com o Anexo 2-A, exceto quando existir proteçãoestrutural que venha prover segurança suficiente ao pessoal envolvido nas operaçõesaéreas. A tela deve ser constituída por material flexível e não inflamável.

1) A tela de proteção deve estender-se no mínimo até 1,5m, no plano horizontal, apartir da borda externa do heliponto, podendo incluir a calha de drenagem;

2) A malha da tela de proteção deverá possuir dimensões de, no máximo, 0,10m x0,10m;

3) O espaçamento entre as telas e a borda do heliponto, e entre as seções dasmesmas não deverá exceder 0,10m. Caso as características de construçãoimpeçam esse espaçamento com as redes rebatidas, tais espaços deverão serfechados com rede do mesmo material;

4) A extremidade inferior da tela de proteção deve ficar no mesmo nível do helipontoou em um nível um pouco abaixo da calha de drenagem, quando existente. A teladeverá possuir inclinação aproximada de 10° para cima em relação ao planohorizontal. A extremidade superior da tela de proteção deve ficar ligeiramenteacima do nível do heliponto, não devendo exceder a altura de 0,25m em relação àesse plano;

5) A tela de proteção não deve ser esticada em demasia, de forma a evitar suaatuação como trampolim e, caso sejam instaladas vigas laterais e longitudinaispara dar maior resistência à estrutura da tela, estas não devem possuir formatoque possa causar lesões em pessoas que, eventualmente, venham a seramparadas pela tela. O projeto ideal deve produzir o efeito de uma maca, devendosuportar, seguramente, um corpo que caia na tela sem lhe causar ferimentos;

6) A tela deverá resistir, sem ruptura, ao teste que consiste no impacto de um sacode areia de 180kg, com diâmetro da base de 0,76m, solto, em queda livre, de umaaltura de 1,1m;

7) Deverá ser apresentado laudo da realização desse teste, emitido no ano dasolicitação da vistoria, assinado por empresa especializada ou pelo setor deengenharia da empresa operadora da plataforma ou do navio, atestando quetodas as seções da tela de proteção apresentam condições seguras de uso; e

8) A tela de proteção deverá ter suas condições de conservação e segurançaverificadas anualmente pelo armador, por ocasião do envio à DPC/DAerM doCertificado de Manutenção das Condições Técnicas do Heliponto.

b) Acessos - a fim de prover vias de combate a incêndio, independentementedo vento reinante, e de modo a permitir a eventual evacuação de feridos, deverãoexistir, no mínimo, os seguintes acessos fora da AAFD e, preferencialmente,equidistantes:

1) Categoria H1: dois acessos;2) Categorias H2 e H3: três acessos; e3) Para as categorias H1 e H2 um dos acessos poderá ser de emergência.

Observação: Nos casos em que corrimãos associados aos pontos deacessos do heliponto excedam a elevação máxima permitida de 0,25m noentorno da AAFD, eles devem ser do tipo dobráveis ou removíveis, sendoobrigatoriamente rebaixados durante a realização das operações aéreas.c) Controle de movimento de guindastes - os guindastes instalados nas

proximidades do heliponto que, durante a sua movimentação, possam invadir o SLO ouo SOAL ou, mesmo que instalados em um local seguro possam distrair a atenção dopiloto em um estágio crítico da operação aérea, deverão interromper seu emprego,estando imobilizados e, mandatoriamente, baixados sobre seus berços, antes darealização de operações com helicópteros.

Page 15: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 2 - 3 - NORMAM-27/DPC

Esta determinação é válida também para os guindastes existentes sobrequaisquer instalações auxiliares ou navios próximos.

O ALPH é o responsável pelo cumprimento desta determinação durante apreparação para operar com helicópteros.d) Projeto estrutural - o piso do heliponto deverá possuir resistência suficiente

para suportar a Massa Máxima de Decolagem (Maximum Take Off Mass - MTOM) domais pesado helicóptero considerado no projeto do heliponto, além daquelas devidas àconcentração de pessoas, equipamentos, efeitos meteorológicos e do mar, além deoutras cargas.

Todo o piso do heliponto deverá resistir às seguintes cargas de impacto,calculadas em relação a MTOM do mais pesado helicóptero considerado no projeto:

1) 150% da MTOM, para pousos normais; e2) 250% da MTOM, para pousos em condições de emergência.

As cargas de impacto deverão ser distribuídas na proporção de 75% paracada uma das duas partes do montante principal, aplicados numa área de0,09m² por pneu ou esqui.e) Laudo de resistência do piso - é pré-requisito para a realização de Vistoria

Inicial, de Vistoria de Renovação e de Vistoria de Alteração de Parâmetro (quandoaplicável). Deve ser apresentado documento original ou cópia autenticada, nas línguasportuguesa ou inglesa, emitido por Sociedade Classificadora reconhecida pela DPC,atestando a resistência do piso declarada na FRH. Esse documento deverá ser válidopor cinco anos deverá ter sido emitido há, no máximo, dois anos da solicitação davistoria, de modo a contemplar todo o período de vigência da Portaria deHomologação.

0205 - MODELOS DE PLANTAS DE HELIPONTOOs modelos para confecção das plantas de topo e perfil de heliponto constam

dos Anexos 2-B e 2-C, respectivamente.

Page 16: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 3 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 3

CARACTERISTICAS FISÍCAS

0301 - PROPÓSITODescrever as características físicas mínimas necessárias aos helipontos

localizados a bordo de plataformas e de embarcações.

0302 - CATEGORIAS DE HELIPONTOSEm função do diâmetro “D” os helipontos serão classificados de acordo com a

tabela a seguir:DIÂMETRO (D) CATEGORIA (H)

< 15m H1entre 15m e 24m H2

> 24m H3

0303 - ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEMA AAFD poderá possuir qualquer forma geométrica, devendo conter um círculo

inscrito de diâmetro “D” igual ou menor que “L”, no interior do qual não será permitida apresença de nenhum obstáculo.

a) Exceções - os helipontos que estão em operação contínua nas AJB desdedata anterior a 9 de maio de 1988 com suas portarias ainda dentro da validade,poderão, excepcionalmente, até o prazo limite de 36 meses a contar da publicaçãodesta norma em Diário Oficial da União (DOU), possuir AAFD com dimensõessuficientes para conter um círculo com diâmetro “L” igual a, no mínimo, 90% de “D”,concomitantemente ou não com o previsto no item 0402 alínea f). Decorrido esseprazo-limite ou caso a operação seja interrompida, estas unidades deverão adequar-seà norma de 100% de “D”.

b) Superfície da AAFD no piso do heliponto1) Toda a superfície deverá ser pintada na cor verde escuro ou cinza, com

tinta antiderrapante, e todas as marcações sobre ela deverão ser feitas com materiaisnão deslizantes;

2) Pisos confeccionados em alumínio não necessitam ser pintados,devendo:

I) o alumínio ser fosco o suficiente para não ofuscar a visão dos pilotospor reflexão da luminosidade ambiente (ex.: raios solares);

II) a cor do alumínio prover contraste adequado à perfeita visualização,individualização e identificação das linhas de marcação das diversas áreas pintadas daAAFD (Área de Toque, etc.). Para realçar, essas linhas deverão ser contornadas poruma faixa correspondente a 10% de sua largura, pintada na cor preta.

3) A AAFD, pintada ou não, deverá possuir um coeficiente de atrito de, nomínimo, 0,65 em qualquer direção e sentido; e

4) Deverá ser selada, evitando o vazamento de líquidos para os convesesinferiores.

c) Laudo do coeficiente de atrito - documento original ou cópia autenticada,nas línguas portuguesa ou inglesa, emitido por Sociedade Classificadora reconhecidapela DPC, atestando o valor do coeficiente de atrito reinante no piso (mínimo de 0,65).Deverá ser anexado ao Requerimento de Vistoria para a realização de Vistoria Inicial,de Vistoria de Renovação e de Vistoria de Alteração de Parâmetro (quando aplicável).Esse documento terá validade de três anos, deverá ser emitido toda a vez que houverpintura do heliponto e deverá estar na validade por todo o período de vigência daportaria.

Page 17: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 3 - 2 - NORMAM-27/DPC

Este laudo deverá ser apresentado para as vistorias realizadas após sessentameses da publicação desta norma em DOU.

0304 - DRENAGEMTodo o heliponto deverá ser provido de sistema de drenagem eficaz que impeça

a formação de poças e que seja capaz de garantir o rápido escoamento de qualquerlíquido combustível para um local seguro. Poderão ser utilizadas calhas, trincanizes emtorno do heliponto e/ou pontos de drenagem no interior da AAFD.

O líquido escoado deverá ser direcionado diretamente para o mar ou paratanque próprio inertizado que garanta que eventual incêndio no heliponto não sepropague para outras áreas de conveses inferiores.

O derramamento de combustível para o mar não é a situação ideal do ponto devista da preservação do meio ambiente, mas a segurança da vida humana pretere esserequisito, sendo, portanto, aceitável em caso de incêndio.

0305 - REDE ANTIDERRAPANTEA rede antiderrapante tem finalidade de evitar que aeronaves dotadas de rodas

venham a deslizar em decorrência do jogo da plataforma ou da embarcação offshore,quando operando em condições climáticas adversas (vento forte, chuva, etc.).

Quando da operação com aeronaves dotadas de esqui, de modo a prevenir queocorra “enganchamento” na rede antiderrapante, estão autorizados entendimentosentre o operador da aeronave e o armador/operador da plataforma ou embarcaçãooffshore, visando à retirada da rede, antes do início da realização da operação.

Em plataformas fixas está dispensado o uso de redes antiderrapantes.a) Características da Rede Antiderrapante - a rede antiderrapante deve

limitar-se a cobrir toda a Área de Toque e sua linha de periferia, não abrangendo asdemais identificações a ela externas.

Os cabos devem:1) Possuir diâmetro de 20mm e não apresentar desgaste que comprometa a

sua funcionalidade;2) Ser confeccionados de sisal ou de material que não seja de fácil

combustão; e3) Possuir malha formada por quadrados ou losangos de 20cm de lado.

As seguintes dimensões devem ser adotadas como referência para tamanhodas redes, podendo, no entanto, serem ajustadas para atender ao acima estabelecido:

CATEGORIA DOHELIPONTO

DIMENSÕES DAREDE (em metros)

H1 9 x 9H2 12 x 12

H3 15 x 15

b) Fixação da Rede Antiderrapante - a rede deverá ser fixada com firmeza aelos, instalados no limite da AAFD, com espaçamento de 1,35m a 2,0m. Não deve serpossível levantar qualquer parte da rede em mais do que 25cm acima da superfície doheliponto ao aplicar tração vertical com a mão.

0306 - BÚRICASBúricas são dispositivos instalados na superfície dos helipontos destinados à

amarração dos helicópteros, por intermédio de peias (cintas).

Page 18: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 3 - 3 - NORMAM-27/DPC

a) Quantidade e distribuição das búricas - as peias deverão formar com ospontos de amarração ângulos dentro dos limites recomendados pelos fabricantes doshelicópteros.

As búricas devem ser distribuídas de maneira, preferencialmente, uniforme, emcircunferências concêntricas à Área de Toque, contendo seis búricas em cadacircunferência.

A quantidade mínima de búricas e os raios das circunferências para a suadistribuição variam de acordo com a categoria do heliponto, conforme a tabela abaixo:

CATEGORIA QUANTIDADE MÍNIMARAIO DAS

CIRCUNFERÊNCIAS (m)H1 6 2,5H2 12 2,5 e 5,0

H3 18 2,5; 5,0 e 7,0

O Anexo 3-A ilustra essa distribuição.Quando não for possível instalar as búricas seguindo as regras acima, o

espaçamento entre elas poderá variar na circunferência que as contém, devendo ser omais uniforme possível.

Os requisitos atinentes às alterações da quantidade e da distribuição dasbúricas de amarração das aeronaves deverão ser cumpridos até doze meses dapublicação desta norma em DOU.

b) Altura das búricas - os gatos das peias de amarração das aeronavesdeverão ser compatíveis com as búricas e resistir aos esforços originados pelodeslocamento da maior aeronave para a qual o heliponto estiver homologado, emfunção do jogo, em condições de tempo adversas, da plataforma ou da embarcação.

As búricas devem facear o piso do heliponto. No caso de búricas com elosescamoteáveis, estes deverão estar rebatidos quando não estiverem em uso.

c) Resistências das búricas - as búricas deverão suportar o peso do maiorhelicóptero a operar no heliponto, que constitui uma carga estática correspondente àMTOM.

No entanto, o movimento do navio ou da plataforma impõe à aeronaveacelerações que geram cargas dinâmicas superiores ao seu peso. Deste modo, asbúricas deverão possuir carga de ruptura superior às forças geradas pela aeronave, afim de garantir que o mesmo não se desprenda. Além disso, essas cargas dinâmicasdeverão ser distribuídas por uma quantidade adequada de búricas.

Assim, para efeito de critério de cálculo estrutural das búricas, considera-se:1) Um fator de segurança de 1,5 sobre a MTOM para representar a carga

dinâmica gerada pelo movimento do navio ou da plataforma e/ou do vento sobre oheliponto;

2) A quantidade mínima de quatro búricas para amarração; e3) A carga de teste (Test Load) = 1,25 x carga de trabalho (Safe Working

Load - SWL).Deste modo, cada búrica deverá possuir:I) carga de trabalho (SWL) de 1/4 x 1,5 x peso máximo da aeronave = 0,375 x

peso máximo da aeronave; eII) carga de teste = 1,25 x 0,375 x peso máximo da aeronave = 0,47 x peso

máximo da aeronave.d) Laudo de resistência das búricas - quando da realização da Vistoria Inicial,

deverá ser apresentado laudo do teste de carga de todas as búricas, contendo odiâmetro de sua seção resistente. Nas Vistorias de Renovação seguintes deverá serapresentado laudo que ateste o bom estado de conservação de todas as búricas, bem

Page 19: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 3 - 4 - NORMAM-27/DPC

como apresente os diâmetros das seções resistentes de cada uma delas, os quais nãodeverão ser inferiores a 90% do diâmetro medido no teste de carga da Vistoria Inicial(projeto original), supracitado.

Caso o desgaste de qualquer búrica acarrete diminuição do diâmetro abaixo de90% do seu diâmetro, medido no teste de carga da Vistoria Inicial, a búrica deverá sernovamente submetida a teste de carga idêntico ao da Vistoria Inicial. As búricas queapresentarem deformação permanente ou ruptura deverão ser substituídas por outrasidênticas às originais.

Este laudo deverá ser apresentado para as vistorias realizadas após dozemeses da publicação desta norma em DOU.

Page 20: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 4 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 4

SETORES E SUPERFÍCIES

0401 - DISPOSIÇÕES GERAISCom o propósito de garantir que as operações com helicópteros sejam

conduzidas de maneira segura são definidos setores e superfícies, ao redor doheliponto, que podem possuir obstáculos, desde que com alturas limitadas.

As dimensões mínimas exigidas para essas superfícies variam de acordo comas dimensões do maior e mais pesado helicóptero considerado no projeto (D).

0402 - SETOR LIVRE DE OBSTÁCULOSÉ um setor de, no mínimo, 210°, onde não é permitida existência de obstáculos.

O SLO está definido no plano horizontal coincidente com o plano do heliponto pelosseguintes limites:

a) Laterais - semi-retas com origem no ponto de referência (vértice do chevron,definido no item 0504 alínea f), fazendo entre si o ângulo de, no mínimo, 210° elocalizadas externamente à AAFD;

b) Externo - pela linha paralela à linha limite da AAFD, até a distância de 370m;c) As alturas máximas permitidas para os equipamentos essenciais, em relação

ao heliponto, como luminárias e equipamentos de combate a incêndio, existentes noSLO e externos à AAFD, não deverão ultrapassar 0,25m;

d) As características do SLO, em função do posicionamento do heliponto, sãodescritas no:

1) Anexo 4-A: heliponto na proa ou na popa;2) Anexo 4-B: heliponto à meia-nau dos navios; e3) Anexo 4-C: heliponto nas laterais dos navios.

e) A bissetriz do SLO deve passar normalmente através do centro do círculo dediâmetro “D”. É aceitável uma variação de até 15° no sentido horário ou anti-horário,conforme ilustrado na figura do Anexo 4-D. No entanto, o “H” deve ser direcionado paraque o seu traço horizontal fique paralelo à bissetriz do SLO de 210° variado; e

f) Os helipontos que estão em operação contínua nas AJB desde data anteriora 9 de maio de 1988, com suas portarias ainda dentro da validade, poderão,excepcionalmente até o prazo limite de 72 meses a contar da publicação desta normaem DOU, possuir seu SLO com ângulo de 180º. Decorrido esse prazo limite ou caso aoperação seja interrompida, estas unidades deverão adequar-se à norma de 210º.

0403 - GRADIENTE NEGATIVOÉ necessário considerar a possibilidade de a aeronave perder altura durante os

últimos momentos da sua aproximação ou de não conseguir manter o voo horizontalnos primeiros instantes após a decolagem. Dessa forma, deve-se fornecer proteçãoabaixo do nível do heliponto, neste setor crítico.

a) Em relação à vista de topo do heliponto, a partir do seu centro, imaginandouma linha perpendicular à bissetriz do ângulo do SLO (chevron), deve ser consideradoum setor de pelo menos 180º. Com relação a vista de perfil, o setor é contado a partirda extremidade da tela de proteção até a superfície da água, com o gradiente de 3(vertical) para 1 (horizontal). Este setor não deverá conter obstáculos afixados àplataforma ou flutuando.

b) Não se deve permitir nenhum obstáculo nesta área de 180°, ressalvando-seque navios de apoio ou de manutenção essenciais à operação da instalação ou donavio podem ser aceitos, devendo ficar confinados a um arco não superior a 30°subtendido do centro do heliponto, desde que as rampas de aproximação e decolagem

Page 21: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 4 - 2 - NORMAM-27/DPC

estejam desobstruídas. Caso haja necessidade de realizar-se operação noturna essesetor deverá estar desobstruído; e

c) O diagrama do Gradiente Negativo encontra-se descrito no Anexo 4-E.Os requisitos atinentes ao gradiente negativo deverão ser cumpridos no prazo

máximo de 72 meses a contar da data de publicação desta norma em DOU.

0404 - SETOR DE OBSTÁCULOS COM ALTURAS LIMITADASÉ um setor de 150°, adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com

alturas limitadas em relação ao nível do heliponto. O setor está definido no planohorizontal coincidente com o plano do heliponto pelos seguintes limites:

a) Laterais - semi-retas com origem no ponto de referência, coincidentes comas semi-retas definidas para o SLO, fazendo entre si o ângulo de 150° (ânguloreplementar ao ângulo do SLO) e localizadas externamente à AAFD;

b) Externo:1) Pelo arco de círculo com origem no centro do heliponto e raio igual a

0,62D, onde são permitidos obstáculos com altura máxima de 0,25m, contados a partirda origem do chevron, conforme detalhado no Anexo 4-D; e

2) Pelo arco de círculo com origem no centro do heliponto e raio entre 0,62De 0,83D, onde são permitidos obstáculos a partir de 0,25m, obedecendo a um gradientecrescente de 1:2 (uma unidade vertical para duas unidades horizontais), nas direçõesparalelas à bissetriz do ângulo de 150° até 0,83D, conforme detalhado no Anexo 4-D.

c) Para helipontos localizados à meia-nau dos navios, os SOAL devem possuir,no mínimo, as dimensões indicadas no Anexo 4-B;

d) Para helipontos localizados nas laterais dos navios, os obstáculos localizadosno SOAl devem possuir, no mínimo, as dimensões indicadas no Anexo 4-C;

e) Os requisitos atinentes ao SOAL deverão ser no prazo máximo de 72 mesesa contar da data de publicação desta norma em DOU; e

f) Os helipontos que estiverem em operação contínua em data anterior a 9 demaio de 1988, com suas portarias ainda dentro de sua validade, poderão,excepcionalmente até o prazo limite de 72 meses de publicação desta norma em DOU,possuir seu SOAL com angulo de 180º. Decorrido o prazo limite, estas unidadesdeverão adequar-se à norma de 150º.

Page 22: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 5 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 5

AUXÍLIOS VISUAIS

0501 - PROPÓSITOEste capítulo tem o propósito de apresentar os auxílios visuais de sinalização e

de iluminação dos helipontos a bordo de plataformas marítimas e de embarcações.

0502 - DISPOSIÇÕES GERAISOs auxílios de sinalização e iluminação foram desenvolvidos principalmente

para auxiliar aproximações de não precisão e operações em condições meteorológicasvisuais.

0503 - INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA)Deverá existir, no mínimo, um indicador de direção de vento, colocado em local

bem visível, porém não sujeito à turbulência e que não constitua perigo às manobrasdos helicópteros.

Em algumas plataformas marítimas ou embarcações pode ser necessário maisde um indicador de direção de vento devido ao fato de o ar acima da área de pouso edecolagem estar sujeito a um fluxo perturbado em função da direção do vento e dosobstáculos existentes.

O indicador de direção de vento deverá ser confeccionado com tecido de altaresistência, nas cores branca, amarela, laranja ou com combinação de duas cores(laranja e branco, vermelho e branco, e preto e branco), devendo a opção ser pela corque ofereça maior capacidade de contraste com o fundo da estrutura. Deverá podergirar livremente nos 360° em quaisquer condições climáticas e de intensidade devento. As especificações deste indicador estão mostradas no Anexo 5-A.

O indicador de direção de vento deve ser iluminado por luz branca de modo que,caso seja necessário operação à noite, nas situações previstas na alínea g), item 0102,ou em baixa visibilidade, esteja sempre visível. O feixe de luz deve ser posicionado deforma a não ofuscar a visão dos pilotos.

0504 - AUXÍLIOS DE SINALIZAÇÃOa) Sinal de Identificação - para helipontos situados em plataformas marítimas

e em embarcações é a letra “H”, que deverá ser pintada na cor branca, no centro daÁrea de Toque. O traço horizontal do “H” deverá coincidir com a bissetriz do ângulo doSLO, salvo no caso de variação do chevron previsto no item 0402 alínea e), quando oseu traço horizontal deverá ser paralelo à bissetriz do ângulo do SLO. As dimensões eo posicionamento do “H” estão indicados nos Anexos 5-B e 5-C. Caso o piso seja dealumínio, a pintura deverá atender ao contido no item 0303 alínea b).

b) Carga Máxima Admissível - é expressa em toneladas, com dois ou trêsdígitos, especificando a resistência máxima que o piso pode suportar. Deverá serpintada numa cor contrastante com a cor do piso, preferencialmente branca. Oposicionamento dos numerais deverá ser de acordo com o indicado no Anexo 5-B.

Para a definição dos numerais deve-se observar:1) Valores inteiros até nove toneladas: serão pintados em dois dígitos,

utilizando-se o zero na frente;2) Os valores decimais deverão ser aproximados para a centena de quilos

mais próxima e separadas do inteiro da tonelada por um “ponto”;3) Valores inteiros acompanhados de decimais superiores a dez toneladas

serão pintados com três dígitos, separado-se um inteiro do decimal por um “ponto”; e4) Os modelos dos numerais encontram-se indicados no Anexo 5-C.

Page 23: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 5 - 2 - NORMAM-27/DPC

c) Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem - o perímetro da AAFDdeverá ser demarcado com uma faixa de trinta centímetros de largura, na cor branca,conforme indicado no Anexo 5-B.

d) Limite da Área de Toque - deverá ser demarcado com uma faixa circular deum metro de largura, na cor amarela, com a dimensão interna de 0,5D, conformeindicado no Anexo 5-B.

e) Sinalização do nome da plataforma/navio - deverá ser pintada na corbranca contrastando com a cor do piso do heliponto. Seus caracteres alfanuméricosdeverão ser pintados entre o início do SLO e o Limite da Área de Toque, conformeilustrado no Anexo 5-B.

Os caracteres não devem possuir altura inferior a 1,2m, conforme indicado noAnexo 5-D.

Quando o nome for uma composição de letras e números, devem ser utilizadosnúmeros arábicos do mesmo tamanho das letras.

O nome da plataforma não poderá ser coberto pela rede antiderrapante.f) Chevron - figura geométrica pintada na cor preta, na parte externa da faixa

que define o Limite da AAFD, em forma de “V”, onde seu vértice define a origem doSLO. Cada “perna” do chevron possuirá 0,79m de comprimento e 0,1m de largura,formando um ângulo conforme indicado no Anexo 5-E.

Na impossibilidade de ser efetuada pintura no local acima descrito, o chevronpoderá ser pintado sobre a faixa que define o Limite da AAFD; mesmo assim, a origemdo SLO continuará sendo considerada na periferia externa da linha limite da AAFD,conforme indicado no Anexo 5-F.

g) Sinalização de Heliponto interditado - por determinadas razões técnicasou operacionais, o heliponto poderá ser interditado para operações com aeronaves. Emtais circunstâncias, o estado “fechado” do heliponto será compulsoriamente indicadopelo uso do sinal apresentado no Anexo 5-G.

h) Avisos de Segurança - deverão ser colocados painéis próximos aosacessos, em locais bem visíveis, pintados com letras pretas sobre fundo amarelo, comrecomendações a serem seguidas pelos passageiros que embarcam ou desembarcamdos helicópteros e pelos demais usuários da aeronave, com as seguintescaracterísticas, detalhadas no Anexo 5-A:

1) Para embarque: painéis com dimensões de 0,80m x 1,60m localizados nasescadas de acesso ao heliponto; e

2) Para desembarque: painéis fixados junto ao limite da AAFD, podendo serfixados na tela de proteção com, no máximo, 0,25m acima da altura do piso doheliponto e com dimensões de 0,80m x 1,60m.

Os avisos para passageiros que embarcam ou desembarcam poderão serpintados nas anteparas das plataformas marítimas e nos navios mercantes, cujoshelipontos estejam localizados no mesmo nível dos conveses, desde que em locaisbem visíveis.

i) Marcação do valor de “D” - deverá ser pintado na cor branca, no perímetrodo heliponto, na faixa que delimita a AAFD, o valor de “D”, aproximado para o inteiromais próximo. O posicionamento e as dimensões desta marcação estão descritos noAnexo 5-F.

Page 24: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 5 - 3 - NORMAM-27/DPC

0505 - AUXÍLIOS DE ILUMINAÇÃOOs auxílios de iluminação necessários para cumprir o disposto no item 0502

estão listados abaixo e detalhados no Anexo 3-A.As alíneas a), b) e c) são comuns a todos os helipontos. Os demais são

aplicados para helipontos homologados para operações noturnas.a) Luzes de Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem - deverão

ser posicionadas luzes verdes espaçadas de, no máximo, 3m, tangentes à linha limiteda AAFD, com tolerância de distância para esta linha de até 0,50m e com a alturamáxima de 0,25m, independentemente do formato do heliponto.

Para helipontos quadrados ou retangulares deve haver um mínimo de quatrolâmpadas de cada lado incluindo uma em cada vértice, respeitando-se os mesmos trêsmetros de espaçamento máximo entre elas.

Para helipontos circulares as luzes deverão ser igualmente espaçadas ao longoda linha limite da AAFD, com um mínimo de quatorze lâmpadas. Estas luzes devempossuir uma intensidade mínima de trinta candelas. O material usado na confecção dasluminárias deverá ser frangível ou do tipo “tartaruga”.

Luminárias do tipo “tartaruga” podem ser instaladas sobre a linha limite daAAFD, com a altura máxima de 0,05m.

b) Luzes de Obstáculos - deverão ser instaladas luzes fixas encarnadas eomnidirecionais nos obstáculos e nos pontos de obstrução existentes nas adjacênciasda AAFD do heliponto e nos locais mais elevados da plataforma marítima ou daembarcação que possam constituir-se em perigo às operações aéreas. Estas luzesdevem possuir uma intensidade de, no mínimo, dez candelas.

No ponto mais alto da plataforma marítima ou da embarcação deve ser instaladaluz de obstáculo fixa, omnidirecional e encarnada, com intensidade entre 25 e 200candelas.

Quando não for possível instalar luzes nos obstáculos e nos pontos deobstrução, deverão ser utilizados refletores iluminando-os, como solução alternativa.Os refletores deverão ser posicionados de forma a não ofuscar a visão dos pilotos porocasião da realização dos pousos e decolagens. Os refletores devem ser projetados deforma a produzir uma luminosidade de, no mínimo, dez candelas/m².

c) Luzes de condição do heliponto (status light) - como auxílio opcional paraalerta de condições que possam ser perigosas para o helicóptero ou para seusocupantes, poderá ser instalado um sistema de advertência visual. O documento daalínea i), item 0102, fornece especificação para luzes de status. Não é obrigatório suaadoção, entretanto poderão ser instalados seguindo as especificações contidas nodocumento citado.

O sistema de luzes de advertência (status light) consiste de luz vermelhapiscando ou de luzes visíveis ao piloto em qualquer direção de aproximação, com osseguintes significados:

1) Heliponto pronto para receber aeronave - luz apagada;2) Heliponto ainda não pronto para receber aeronave - luz vermelha

contínua; e3) Heliponto indisponível para pouso ou sinalização para manter-se afastado

- luz vermelha intermitente.A situação normal da luz será apagada. Após o contato inicial da aeronave com

o heliponto, a luz será ligada na posição contínua. Após a prontificação do heliponto,ela será novamente apagada. O sistema deve ser interligado com o sistema desegurança da plataforma, de tal forma que, em caso de situação de risco nasinstalações, a luz seja imediata e automaticamente ligada. A luz deve também poderser comandada pelo ALPH.

Page 25: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 5 - 4 - NORMAM-27/DPC

d) Iluminação da Área de Toque - a área de toque deve ser adequadamenteiluminada de forma a prover noção de profundidade para os pilotos.

A melhor forma de conseguir a iluminação adequada é usar iluminaçãoembutida na circunferência de toque e na letra “H”. Esta iluminação pode ser feita poruso da tecnologia de LED ou por cordões de luz. O sistema deve ser montado de formaa não deixar elevações em relação ao heliponto e a não permitir o comprometimentode sua selagem.

Quando não for possível instalar ou quando não existir a iluminação descritaacima, podem ser usados holofotes para iluminação da área de toque, de tal forma quea iluminação forneça indicações de profundidade que permitam ao piloto depreendercomo está a aproximação do helicóptero. Essas indicações são essenciais para oposicionamento do helicóptero durante a aproximação final e o pouso.

Os holofotes devem ser adequadamente instalados para garantir que a fonte deluz não seja diretamente visível pelo piloto em qualquer estágio do pouso. A iluminaçãodeve ser projetada de forma a fornecer uma iluminação horizontal média de, nomínimo, dez candelas com uma taxa de uniformidade de oito para um.

Os holofotes devem poder ser desligados a pedido do piloto.

Page 26: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 6 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 6

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

0601 - PROPÓSITOO propósito deste capítulo é descrever os procedimentos operacionais a serem

adotados pelos tripulantes diretamente envolvidos com as operações aéreas.

0602 - PESSOAL HABILITADOPor ocasião das operações aéreas, o heliponto das plataformas marítimas

habitadas e das embarcações deverá estar guarnecido por:a) Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA),

constituída por:1) Um Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH), que deverá

ser o líder da EMCIA e estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF aeronáuticoportátil, pronto para utilizar o idioma português caso necessário; e

2) Dois ou três Bombeiros de Aviação (BOMBAV), conforme a categoria doheliponto, H1 ou H2/H3, respectivamente, visando o guarnecimento dos canhões deespuma.

b) Radioperador Aeronáutico - deverá permanecer na estação rádio (EstaçãoPrestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo - EPTA) dasplataformas marítimas habitadas ou dos navios mercantes, visando estabelecercomunicações bilaterais com a aeronave, no idioma português.

c) Tripulação da Embarcação de Resgate e Salvamento - é composta portrês tripulantes, um deles na função de patrão (piloto), todos habilitados para aatividade de resgate e salvamento e trajando o equipamento de proteção individual(EPI) necessário.

Os componentes da EMCIA, a tripulação da Embarcação de Resgate e oRadioperador não poderão acumular funções com quaisquer outras durante acondução das operações aéreas.

0603 - ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS E RESPONSABILIDADESCada tripulante engajado com as operações aéreas deverá estar devidamente

habilitado e adestrado para exercer as funções de sua responsabilidade. Deverá serapresentado, por ocasião das vistorias nos helipontos, original e cópia dos certificadosdos cursos, com seus respectivos currículos, do ALPH, dos BOMBAV, do Radioperadore da tripulação da Embarcação de Resgate. O ALPH, os BOMBAV e o Radioperadordeverão ter concluído os respectivos cursos a menos de dois anos, independentementeda validade do respectivo certificado.

Os desempenhos do ALPH e dos BOMBAV serão avaliados por ocasião dasvistorias, pela aplicação de testes escrito, oral e prático.

Os cursos de ALPH e BOMBAV deverão atender, no mínimo, aos requisitosestabelecidos no Anexo 6-A.

O curso relativo ao Radioperador deverá atender, no mínimo, aos requisitospara ele estabelecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA).

O curso estabelecido para o patrão da Embarcação de Resgate deverá atender,no mínimo, aos requisitos estabelecidos pela Regra VI/2 da Convenção STCW 78/95 eos outros dois componentes devem possuir treinamento básico de primeiros socorros,cujas especificações dos padrões mínimos constam na Tabela A-VI/1-3 da referidaconvenção.

Page 27: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 6 - 2 - NORMAM-27/DPC

a) Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) - é o tripulanteresponsável pela coordenação das operações aéreas, pela prontificação do heliponto epela condução da EMCIA.

O ALPH deverá:1) Conhecer os requisitos para helipontos estabelecidos nesta norma;2) Trajar macacão resistente ao fogo (RF);3) Trajar colete de cores contrastantes, a fim de ser facilmente identificado;4) Estar munido de um transceptor VHF aeronáutico portátil, sintonizado na

freqüência aeronáutica da EPTA do heliponto;5) Conhecer as funções de todos os componentes da EMCIA;6) Conhecer as saídas de emergência e as áreas perigosas das aeronaves

que operam no heliponto;7) Utilizar o idioma português nas eventuais necessidades de

comunicações com as aeronaves;8) Manter comunicações com o Radioperador e com a tripulação do bote

de resgate durante todo o período das operações aéreas;9) Realizar mensalmente teste dos canhões, cujos registros deverão ser

apresentados por ocasião das vistorias;10) Guarnecer o heliponto com antecedência mínima de quinze minutos em

relação à hora estimada de pouso da aeronave na plataforma;11) Assumir a função de Líder da EMCIA;12) Supervisionar todas as atividades no heliponto (embarque e

desembarque de material e pessoal, abastecimento da aeronave, combate ao fogo,primeiros socorros e transporte de feridos);

13) Realizar briefings (antes do início das operações aéreas) e debriefings(após o término das operações aéreas) com os demais componentes da EMCIA;

14) Assegurar-se de que, antes das operações aéreas, o heliponto estejapreparado (realizando a patrulha do DOE, verificando a fixação dos avisos desegurança, certificando-se que as lanças de guindastes nas imediações do helipontoestão paradas e na posição mais segura para as operações aéreas e assegurando-sede que no heliponto permaneçam somente pessoas diretamente ligadas às operaçõesaéreas);

15) Assegurar-se de que o pessoal, a carga e a bagagem sejam pesados;16) Certificar-se de que a carga e a bagagem estejam corretamente

embaladas e etiquetadas;17) Assegurar-se de que, antes da decolagem, os passageiros estejam

cientes dos procedimentos normais e de emergência;18) Observar, por ocasião dos pousos e decolagens, qualquer situação de

risco, utilizando o rádio para comunicação com os pilotos. Além do rádio, poderá utilizaro sinal de arremetida, quando aplicável;

19) Informar a prontificação do heliponto para o recebimento da aeronave aoRadioperador; e

20) Quando aplicável, verificar a situação da luz de condição do heliponto(status light).

b) Bombeiros de Aviação (BOMBAV) - são tripulantes especificamentequalificados para guarnecerem os equipamentos de combate a incêndio durante asoperações com helicóptero.

Os BOMBAV deverão:1) Trajar roupa de proteção básica ao fogo e acessórios, como descrito no

item 0705, alínea c);2) Conhecer as saídas de emergência e as áreas perigosas das aeronaves

que operam no heliponto; e

Page 28: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 6 - 3 - NORMAM-27/DPC

3) Guarnecer o heliponto com antecedência mínima de quinze minutos emrelação à hora estimada de pouso da aeronave no heliponto e, por ocasião do pouso,da decolagem e do abastecimento, estar a postos nos canhões de espuma com oequipamento pronto para ser acionado.

c) Radioperador em Plataforma Marítima - EPTA “M” - profissional possuidordo Certificado de Habilitação Técnica (CHT), emitido pelo Departamento de Controle doEspaço Aéreo (DECEA), após conclusão com aproveitamento do CNS014 ministradopelo ICEA (FAB). O CHT válido deverá ser apresentado por ocasião das vistorias noheliponto.

O Radioperador deverá:1) Acionar a EMCIA e a tripulação da Embarcação de Resgate, de forma

que, quinze minutos antes do pouso, todos os envolvidos estejam prontos eguarnecidos;

2) Acionar os operadores dos guindastes para que coloquem todos osaparelhos estacionados nos berços ou em posições seguras, previamente definidas eque não interfiram com o SLO e com o SOAL do heliponto;

3) Manter contato rádio com a aeronave, via EPTA homologada, transmitindoas informações aeronáuticas necessárias;

4) Transmitir informações ao ALPH quando a aeronave informar “na finalpara pouso”, mantendo escuta permanente até o pouso e “corte” dos motores;

5) Fornecer as seguintes informações:I) direção e intensidade do vento verdadeiro sobre o heliponto;II) direção e intensidade do vento relativo sobre o heliponto;III) temperatura ambiente sobre o heliponto;IV) balanço (roll), caturro (pitch) e arfagem (heave);V) condição do mar incluindo a temperatura da água;VI) situação do tempo; eVII) tráfego de aeronaves nas proximidades.

6) Utilizar o idioma português nas comunicações via rádio realizadas entre aplataforma e as aeronaves, nas águas jurisdicionais brasileiras; e

7) Manter comunicações com o ALPH e a tripulação do bote de resgatedurante todo o período das operações aéreas.

d) Tripulação da Embarcação de Resgate e SalvamentoA tripulação da embarcação de resgate deverá:

1) Manter a embarcação pronta e guarnecida para o lançamento ao mar, deforma que esteja em condições de iniciar o seu deslocamento no mar para efetuar oresgate em até dois minutos, durante as operações aéreas;

2) Manter comunicações com o Radioperador e o ALPH durante todo operíodo das operações aéreas; e

3) Estar em condições de efetuar os primeiros socorros e resgatar ossobreviventes de um acidente aeronáutico no mar, próximo à sua plataforma.

e) Comandante do HelicópteroO Comandante do Helicóptero deverá:

1) Manter-se ciente das normas do Comando da Aeronáutica em vigor;2) Manter contato bilateral com os órgãos de proteção ao voo, plataforma ou

navio mercante;3) Comunicar-se, via rádio, com a embarcação/plataforma de destino com

antecedência mínima de trinta minutos da hora prevista para o pouso. Caso o tempo devoo venha ser inferior a trinta minutos, a comunicação deverá ser efetuada logo após adecolagem;

4) Observar as normas de segurança para transporte de carga externa e deartigos restritos;

Page 29: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 6 - 4 - NORMAM-27/DPC

5) Aceitar o recebimento de combustível na aeronave sob seu comando;6) Reportar à sua empresa as irregularidades encontradas; e7) Verificar, antes do pouso/decolagem, se nas proximidades do heliponto

existe embarcação que possa vir a interferir na sua operação em caso de necessidadede utilização da performance monomotor do helicóptero.

f) Empresa Operadora do HelicópteroA Empresa Operadora do Helicóptero deverá:

1) Comunicar à Anac e ao proprietário ou administrador, ao gerente deplataforma ou comandante de navio, irregularidades encontradas nos helipontos pelosComandantes dos Helicópteros;

2) Informar ao operador da plataforma o envelope de vento para pouso edecolagem, os limites de vento para partida e parada dos motores, e os limites debalanço (roll), caturro (pitch) e arfagem (heave) para as operações aéreas, no que dizrespeito às plataformas ou navios; e

3) Informar ao operador o horário previsto para pouso e decolagens noheliponto de destino.

g) Proprietário ou Armador ou AdministradorO Proprietário/Armador ou Administrador deverá:

1) Garantir que o heliponto satisfaça aos requisitos estabelecidos nestanorma;

2) Informar à DPC e à DAerM qualquer alteração das condições do helipontopara as quais foi expedida a Portaria de Homologação do Heliponto;

3) Para a movimentação de plataformas ou navios, proceder de acordo como que prescreve o Capítulo 2 das Normas para Tráfego e Permanência deEmbarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras - NORMAM-08/DPC e considerar ascondicionantes que irão influir nas operações, tais como o alinhamento do eixo deaproximação e decolagem com o vento médio predominante no local e a localização dequeimadores, dutos de exaustão de turbinas ou refrigeradores de ar, de forma a nãointerferirem na trajetória de aproximação e decolagem ou na superfície do heliponto;

4) Assegurar que as operações de pouso e decolagem somente sejamrealizadas dentro dos limites definidos no envelope de pouso informado pela empresaoperadora do helicóptero;

5) Prover transporte aéreo entre a localidade sede da DAerM/DPC e acidade mais próxima da plataforma a ser vistoriada; transporte terrestre, nosdeslocamentos urbanos; e hospedagem da Comitiva de Vistoriadores; e

6) Providenciar para a Comissão de Vistoriadores da MB um voo offshore,exclusivo, destinado à(s) plataforma(s) marítima(s) pertinente(s) para realização dasvistorias previstas nesta norma.

0604 - SANÇÕESOs helipontos só poderão operar com helicópteros se estiverem certificados e

homologados, respectivamente, pela MB (DPC) e pela Anac, em conformidade com apresente norma.

A utilização indevida dos helipontos, detectada nas vistorias, comunicadas poralgum operador de helicópteros ou através de denúncias comprovadas, implicará nassanções previstas na legislação em vigor, podendo acarretar na suspensão dasoperações aéreas pela Anac, por solicitação da Autoridade Marítima ou pelo Comandoda Aeronáutica, quando aplicável.

Page 30: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 7 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 7

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO

0701 - PROPÓSITODescrever os requisitos básicos para a prevenção e o combate a incêndio, bem

como os procedimentos de salvamento nos helipontos de plataformas e de navios.

0702 - GENERALIDADESOs procedimentos para a prevenção e combate a incêndio e salvamento variam

em função da categoria do heliponto.

0703 - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOa) Sistema de aplicação de espumaTodo heliponto deverá possuir sistema de combate a incêndio dotado de ramais

geradores de espuma que garanta sua aplicação em todo o heliponto e atenda aosrequisitos constantes da tabela da alínea b). O tempo máximo para o início do empregoda espuma deverá ser de quinze segundos a partir da ocorrência do acidenteaeronáutico.

No caso da utilização de “canhões de espuma” os helipontos:1) Da categoria H1 deverão possuir, no mínimo, dois canhões; e2) Das categorias H2 e H3 deverão possuir, no mínimo, três canhões.

No caso da utilização do sistema pop-up spray, este deverá ser dotado de duaslinhas de mangueiras, com comprimento suficiente para alcançar qualquer parte doheliponto, equipadas com bicos, ligadas ao sistema gerador de espuma, de modo apermitir o acesso ao interior do helicóptero ou que substitua o sistema em caso defalha.

b) Quantidade mínima dos agentes extintoresLíquido gerador de

espuma (LGE) AFFF 3%

Razão de descarga da:

Categoria doheliponto

água (l) LGE (l/min)

Pó químicoExtintores

portáteis degás carbônico

Capacidademínima de

líquido AFFFno tanque de

LGE (l)

H1 2.500 (*) 250 (**) 50kg 3 unid x 6kg 250

H2 5.000 (*) 500 (**)2 unid x

50kg3 unid x 6kg 500

H3 8.000 (*) 800 (**)2 unid x

50kg3 unid x 6kg 800

Observações:1) Os extintores de pó químico deverão ser posicionados de forma a garantir

que o agente extintor atinja o centro do heliponto;2) Um dos “canhões de espuma” poderá ser substituído por uma tomada de

pressão de água, com mangueira equipada com bico e dispositivo de ligação aogerador de espuma, com razão de descarga indicada na tabela acima (exceto parahelipontos categoria H3); e

3) Os tanques para armazenamento de LGE deverão ter capacidadeidentificada em litros e possuir um indicador de nível ou outro instrumento que informea quantidade de líquido existente no reservatório.

Page 31: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 7 - 2 - NORMAM-27/DPC

0704 - EMBARCAÇÕES DE RESGATEOs navios e as plataformas deverão possuir uma embarcação de resgate

homologada pela DPC para o resgate dos náufragos. A comprovação da homologaçãoserá feita por meio da apresentação do competente Certificado de Homologaçãoexpedido pela DPC, cujo modelo consta no Anexo 3-B das Normas da AutoridadeMarítima para Homologação de Material (NORMAM-05/DPC).

Poderão ser aceitas embarcações de resgate de fabricação estrangeira, desdeque possuam Certificado de Homologação expedido por Autoridade Marítimaestrangeira.

Helipontos homologados para aeronaves com capacidade de pessoal maior doque a da embarcação de resgate deve dispor de outro meio capaz de garantir asegurança do pessoal enquanto aguardando o resgate (ex.: balsa salva-vidas).

NOTA:As plataformas desabitadas estão dispensadas de possuírem a embarcação de

resgate, porém deverão possuir pelo menos uma balsa salva-vidas homologadaconforme requisitos previstos na Convenção Internacional para a Salvaguarda da VidaHumana no Mar (SOLAS) e com capacidade compatível com a capacidade dasaeronaves que podem operar naquele heliponto. Esta balsa deve possuir dispositivopara o seu rápido lançamento em caso de necessidade.

0705 - MATERIAL EXIGIDO NOS HELIPONTOSOs helipontos deverão estar providos de ferramentas e de material de apoio que

deverão estar armazenados em armários pintados de vermelho, adequadamentesinalizados, próximos ao heliponto e devidamente protegidos do sol e da chuva. O localescolhido deve permitir, em caso de acidente, que os materiais sejam deslocados parao heliponto imediatamente.

O material mínimo exigido deverá ser composto por ferramentas, material deapoio e roupas de combate a incêndio.

O heliponto deverá dispor de sistema de vídeo com possibilidade de gravaçãopara registro das operações aéreas e auxílio para o Radioperador. Tal sistema constituivaliosa ferramenta para investigação em caso de acidente aeronáutico e prevenção emrelação a possíveis ocorrências futuras.

a) FerramentasDeverão estar disponíveis para pronto uso as seguintes ferramentas:

1) Um machado de bombeiro para salvamento (superior a três quilos);2) Um pé de cabra de um metro, no mínimo;3) Um tesourão corta-vergalhão de sessenta centímetros, no mínimo;4) Uma serra manual para metais;5) Um alicate universal, isolado, de oito polegadas;6) Uma chave de fenda de dez polegadas;7) Dois corta-cinto; e8) Três lanternas portáteis do tipo “Lanterna Holofote” (no caso do heliponto

ser utilizado para voo noturno).b) Material de ApoioDeverá estar disponível para pronto uso o seguinte material de apoio:

1) Uma balança com capacidade mínima para 150kg, colocada nasproximidades do heliponto, a fim de se pesar pessoal, bagagem ou material a serembarcado na aeronave;

2) Três pares de calços. Caso sejam constituídos de “sacos de areia”, estesserão avaliados no ato da vistoria;

Page 32: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 7 - 3 - NORMAM-27/DPC

3) Quatro peias metálicas ou de nylon específicas para amarração deaeronaves; e

4) Uma escada articulada ou de apoio, com altura compatível com asdimensões do maior helicóptero a operar a bordo.

c) Roupa de combate a incêndioCada BOMBAV deverá possuir um traje de combate a incêndio composto de:

1) Roupa de aproximação e combate a incêndio ou capa 7/8 para bombeirode aproximação e combate a incêndio;

2) Máscara tipo balaclava;3) Protetor auricular;4) Capacete de bombeiro;5) Luvas de bombeiro; e6) Botas de bombeiro.

0706 - PLATAFORMAS DESABITADASO heliponto situado em plataforma desabitada, onde a capacidade de

salvamento é reduzida, deverá ser empregado apenas para pouso ocasional.O material mínimo exigido deverá ser composto pelos itens abaixo assinalados.a) FerramentasDeverão estar disponíveis para pronto uso as seguintes ferramentas:

1) Um machado de bombeiro (superior a três quilos);2) Um pé de cabra de um metro, no mínimo; e3) Dois corta-cinto.

b) Material de apoioDeverá estar disponível para pronto uso o seguinte material de apoio:

1) Três pares de calços. Caso sejam constituídos de “sacos de areia”, estesserão avaliados no ato da vistoria;

2) Quatro peias metálicas ou de nylon específicas para amarração deaeronaves; e

3) Uma escada articulada ou de apoio, com altura compatível com asdimensões do maior helicóptero a operar a bordo.

c) ExtintoresAs plataformas desabitadas deverão possuir pelo menos os seguintes

equipamentos de combate a incêndio:1) Um extintor portátil de pó químico de seis quilos; e2) Um sistema de combate a incêndio dotado de “canhão de espuma” que

garanta a aplicação em todo o heliponto e atenda aos requisitos constantes da tabelada alínea b), item 0703.

Page 33: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 8 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 8

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

0801 - DISPOSIÇÕES GERAISEste capítulo contém informações gerais sobre os requisitos necessários para

o abastecimento de aeronaves em plataformas marítimas e em embarcações offshore.Todos os sistemas instalados a bordo devem incluir:a) Tanque de armazenamento;b) Tanque de descarte; ec) Sistema de distribuição.O projeto dos sistemas de combustível deve prever a contenção de possíveis

derramamentos, bem como facilitar o combate a incêndio nestes sistemas e ter ainda acapacidade de isolamento de outras áreas da unidade.

Caso haja interesse na homologação da plataforma com capacidade dereabastecimento, será necessário envio de cópia da planta descritiva do sistema decombustível.

0802 - TANQUE DE ARMAZENAMENTOO tanque de armazenamento deve atender às especificações da

Intergovernmental Marine Consultative Organization (IMCO). Deverá possuirequipamentos filtrantes e recursos que permitam a recirculação através de filtrocoalescedor e separador, além de facilidades para drenagem.

Os tanques devem possuir as seguintes características e equipamentos:a) Declive central direcionado a um ponto de drenagem. A declividade mínima

deve ser de 1:30, conforme a Norma ABNT NBR 15216:2005;b) Ponto de drenagem, a partir do qual são drenadas amostras para o controle

da qualidade do combustível. Deve ser posicionado de tal forma que não permita aentrada de sujeira e de umidade;

c) Indicação externa da capacidade do tanque;d) Dispositivo para medição do nível de combustível no tanque. Caso seja

utilizada uma vareta de sondagem, esta não deve tocar na parede interna do tanque, afim de se evitar qualquer arranhão, especialmente nos tanques revestidos;

e) Suspiros ou válvulas de alívio de pressão;f) Válvulas de fechamento automático rápido nas redes de entrada e saída de

combustível. Estas válvulas devem ser acionadas de dois locais distintos, sendo umaem área próxima ao heliponto e outra em local distante dos tanques;

g) Porta de inspeção, com pelo menos 450mm de diâmetro, a fim de permitir oacesso físico ao interior do tanque;

h) Janela de inspeção, com pelo menos 150mm, a fim de permitir inspeçãovisual da parte inferior do tanque, ou retirada de amostras; e

i) Os tanques de armazenamento devem ser tratados contra corrosão ereceber acabamento na cor amarela (Norma BS 4800, Tipo 08E51).

0803 - TANQUE DE DESCARTEDeve haver um tanque apropriado para descartar as amostras de combustível

drenadas.

0804 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃOO sistema de distribuição para transferir combustível do tanque de

armazenamento para a aeronave deve incluir, no mínimo, os componentes descritos aseguir:

Page 34: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 8 - 2 - NORMAM-27/DPC

a) Bomba - deve ser capaz de fornecer até 50 galões (225 litros) por minutosob condições de fluxo normal e pressão máxima de trabalho de 60 psi. O botãoremoto de partida e de interrupção deverá estar localizado nas proximidades doheliponto e o botão de parada de emergência deverá estar próximo à bomba. A luzâmbar intermitente de aviso de funcionamento da bomba deverá ser visível pela equipede abastecimento da aeronave.

O manual de operação normal e de emergência deve estar a bordo.b) Equipamentos Filtrantes - devem ser instalados filtros coalescedores e

separadores dotados de manômetro diferencial de pressão cujos elementos filtrantesestejam em consonância com a Norma API 1581. Estes filtros devem fornecer proteçãocontra partículas de um mícron e estarem dispostos no sistema de modo que sejapossível realizar a drenagem e a recirculação pelos filtros e bico de abastecimento.Pelo menos um filtro do tipo monitor, cujos elementos filtrantes atendam à Norma API1583, deverá ser instalado imediatamente antes da passagem do combustível para omangote de abastecimento. Tal dispositivo tem como principal finalidade bloquear apassagem do combustível de aviação caso apresente teor de água superior ao limiteaceitável.

Os filtros devem possuir placas com a identificação do fabricante bem comodos elementos filtrantes, com a identificação da última inspeção e troca realizada,conforme a Norma ABNT NBR 15216:2005.

c) Medidor de Fluxo - deve ser volumétrico e dimensionado para atender àtaxa de fluxo, devendo ser calibrado regularmente em conformidade com asrecomendações do fabricante. O medidor de fluxo deve incluir um filtro e um eliminadorde ar.

d) Mangote de Abastecimento - deve atender às Normas BS-3158 ou API-1529, devendo ser armazenado em carretel apropriado à sua dimensão e protegidocontra a ação da chuva e dos raios solares.

e) Cabo de Aterramento - deve ser utilizado para prover descarga deeletricidade estática antes do início do abastecimento. As extremidades do cabo devemser conectadas, de um lado, ao sistema de distribuição e do outro, à estrutura daaeronave através de um dispositivo de desconexão rápida. Este cabo deve apresentarresistência menor ou igual a 0,5Ω.

f) Bico de Abastecimento - o abastecimento de aeronaves pode ser realizadopor gravidade ou por pressão. É recomendável que a unidade possua os dois tipos deabastecimento, para abranger todos os modelos de aeronaves.

1) Abastecimento por gravidade - o bico deve ter 1½” de diâmetro e possuirfiltro tela mesh 100 instalado;

2) Abastecimento por pressão - o adaptador deve ser de 2½” de diâmetro,com desengate rápido e filtro tela mesh 100 instalado; e

3) Abastecimento por pressão e gravidade - o bico de abastecimento porpressão pode receber um adaptador de forma a realizar o abastecimento porgravidade.

g)Proteção Contra Exposição ao Tempo - o sistema de distribuição deve serprotegido de intempéries, minimizando a deterioração dos mangotes e a contaminaçãopor poeira e água.

0805 - MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVELO armazenamento, o manuseio e o controle da qualidade do combustível de

aviação são fundamentais para a segurança das operações aéreas. Combustívelcontaminado por água ou por partículas sólidas pode levar ao apagamento do motor.

Esse item aborda os procedimentos mínimos para a garantia da qualidade docombustível.

Page 35: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 8 - 3 - NORMAM-27/DPC

a) Amostra de Combustível - regularmente devem ser retiradas do bico deabastecimento amostras do combustível para verificar a presença de partículas sólidase de água. As amostras devem ser acondicionadas em vasilhames cujos requisitosconstam da alínea b). Caso sejam utilizados acessórios na coleta das amostras (funil,etc.), estes devem ser de aço inoxidável, vidro ou alumínio e devem estarabsolutamente limpos antes da coleta, de forma a não contaminar a amostra.

Não sendo observada presença de impurezas (partículas sólidas), as amostrasdeverão ser testadas quanto à presença de água, utilizando-se teste apropriado, comopor exemplo, o Shell Water Detector e o Exxon Hidrokit.

b) Vasilhames para Amostra de Combustível - devem ser de vidro ou de açoinox com no mínimo quatro litros de capacidade e estar absolutamente limpos antes dereceber as amostras. Os vasilhames com as amostras colhidas e testadas devem ter adata do teste afixada e devem ser guardados por um período mínimo de 48 horas,abrigados da luz e do calor.

A armazenagem de tais amostras será verificada por ocasião das vistorias.c) Tanques de Armazenamento - os tanques de armazenamento estático

devem ser submetidos a inspeções regulares, com periodicidade dependente domaterial constitutivo do tanque. Caso o tanque de armazenamento seja de aço carbonocom revestimento em epóxi (na cor clara) deverá ser inspecionado pelo menos umavez por ano; caso seja de aço inoxidável estas inspeções devem ocorrer a cada doisanos.

Deverá ser apresentado aos vistoriadores o certificado de qualidade docombustível, entregue pelo fornecedor do combustível ao operador, referente ao últimoabastecimento.

Os laudos das inspeções realizadas deverão ser mantidos arquivados e serãoverificados por ocasião das vistorias realizadas pela Autoridade Marítima.

d) Sistemas de Distribuição - devem ser inspecionados a cada três meses.Além disso, devem estar sujeitos a inspeções diárias, semanais e mensais, executadaspelo pessoal de abastecimento do heliponto, para garantir qualidade satisfatória docombustível.

1) Inspeções DiáriasA realização destas inspeções diárias deve ser registrada em Livro-

Registro próprio, conforme modelo do Anexo 8-A. Os seguintes procedimentos devemser seguidos:

I) FiltrosRemover o combustível do coletor até ficar limpo. A amostra deve ter a

coloração correta, visualmente limpo, claro e livre de qualquer material sólido. Aamostra (QAV-1) deve ser analisada, verificando se há sinais de água dissolvida,usando seringa e cápsula de detecção de água.

II) Tanque de ArmazenamentoRetirar também uma amostra de combustível de cada compartimento

do tanque de armazenamento e verificar sua qualidade conforme descrito na alínea a).Retirar outra amostra da extremidade da mangueira e verificar sua qualidade conformeprocedimento descrito acima. Verificar condições dos drenos, dos suspiros e dasválvulas quanto ao aspecto físico e vazamento.

Reter as amostras de combustível retiradas de acordo com os incisos Ie II acima, por pelo menos 48 horas, a fim de permitir que sejam analisadas no caso deacidente aeronáutico.

Page 36: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 8 - 4 - NORMAM-27/DPC

2) Inspeções SemanaisA realização destas inspeções deve ser registrada em Livro-Registro

próprio, conforme modelo do Anexo 8-B.I) Indicador da pressão diferencial

Durante o abastecimento, a leitura do indicador da pressão diferencialdeve ser anotada e registrada nas fichas técnicas de registro do filtro.

II) Todo o sistemaÉ necessário verificação geral de todo o sistema, com especial

atenção aos vazamentos e ao estado das conexões, verificando se estão todas limpase hermeticamente fechadas.

III) FiltrosOs filtros instalados nos injetores e nas junções de abastecimento

devem ser inspecionados e limpos. Durante as inspeções, a condição de vedação deveser verificada.

IV) Mangote de distribuiçãoO mangote deve ser inspecionado visualmente enquanto estiver sob

pressão da bomba do sistema.V) Bico de Abastecimento

O filtro deve ser removido e inspecionado.VI) Cabo de aterramento

Deve ser inspecionado quanto às condições gerais e conexõeselétricas.

3) Inspeções TrimestraisAs inspeções trimestrais são as principais inspeções do sistema e devem

ser executadas por pessoal qualificado. As inspeções dos itens abaixo dependem dotipo de instalação e servem como guia geral. Itens adicionais podem ser inclusos,conforme necessário.

A realização destas inspeções deve ser registrada em Livro-Registropróprio, conforme modelo do Anexo 8-B. Os seguintes procedimentos devem serseguidos:

I) Unidades de filtragem, linha de decantação, filtro monitor e distribuidorObter amostra de combustível e inspecionar a aparência e a presença

de água. Anotar os resultados da inspeção da amostra nas respectivas fichas deregistros. Se as amostras forem insatisfatórias, isto pode indicar a presença decrescimento bacteriológico no separador. Se isto ocorrer, abrir o recipiente do filtro einspecionar quanto à presença de aditivos detersivos, presença bacteriológica, danosmecânicos e a condição do revestimento (se aplicável). Limpar qualquer depósito eexecutar teste de água no separador de água.

II) MangoteExecutar inspeção visual da mangueira enquanto estiver sob pressão

do sistema. Inspecionar danos externos, áreas amassadas, cocas, vazamentos equalquer outro sinal de defeito. Inspecionar cuidadosamente as seções da mangueirano espaço de 45cm de distância das junções, pois estas seções estão especialmentepropensas à deterioração.

III) BombaRemover, limpar e inspecionar os filtros. Se for pneumática, remover

as unidades do lubrificante da linha de ar, do regulador e do separador de água, eexecutar a manutenção necessária.

IV) Carretel do mangoteVerificar o correto funcionamento do mecanismo do carretel e

lubrificar as engrenagens do mecanismo.

Page 37: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 8 - 5 - NORMAM-27/DPC

V) Bico de abastecimentoInspecionar o funcionamento para garantir que o funcionamento está

correto e que não haja vazamentos. Remover, limpar e inspecionar visualmente osfiltros cônicos e substituir se for necessário. As tampas antipoeira devem estarcorretamente posicionadas e fixadas.

VI) Cabo de aterramentoInspecionar, quanto ao estado geral e continuidade, as garras e os

pinos de conexão, substituindo-os se necessário.4) Inspeções Semestrais

As inspeções semestrais devem ser executadas por pessoal qualificado.A inspeção semestral deve incluir todos os elementos das inspeções trimestraisdescritas na alínea c) acima e, além disso, incluir os procedimentos abaixo:

I) Unidades de filtragem, linha de decantação, filtro monitor e distribuidorInspecionar o funcionamento do indicador da pressão diferencial

(substituir o elemento do filtro se o limite da pressão diferencial tiver sido ultrapassado).II) Bomba

Inspecionar todos os circuitos elétricos. Inspecionar o nível do óleo dacaixa de engrenagem conforme apropriado. Inspecionar se a junção entre motor ebomba está desgastada ou com sinais de desalinhamento. Consultar a programaçãode manutenção recomendada pelo fabricante da bomba para ver se há itens adicionais.

A realização destas inspeções deve ser registrada em Livro-Registropróprio, conforme modelo do Anexo 8-B.

e) Procedimentos de Abastecimento de AeronaveO ALPH deve ser notificado antes do início do abastecimento.Todos os passageiros devem desembarcar do helicóptero e retirar-se do

heliponto antes do início do abastecimento. A equipe de combate a incêndio deve estarpronta durante toda operação de abastecimento.

Os seguintes procedimentos devem ser executados por ocasião dosabastecimentos:

1) Retirar amostra de combustível da extremidade do bocal para oabastecimento por gravidade ou do ponto de drenagem do separador de água, para oabastecimento por pressão;

2) Realizar teste de detecção de água. Um dos pilotos deve presenciar oteste a fim de verificar que o teste esteja dentro do aceitável;

3) Conectar o cabo de aterramento na aeronave;4) Conectar a tomada de abastecimento por pressão na aeronave. O

responsável pela faina deve posicionar-se próximo ao ponto de abastecimento. Caso oabastecimento seja por gravidade, a tomada do tanque da aeronave deve ser aberta eo bico de abastecimento inserido. O abastecimento deve ser controlado e interrompidopelo piloto assim que confirmar o recebimento da quantidade desejada. Não serecomenda a realização do abastecimento por gravidade simultaneamente com aocorrência de chuva;

5) Acionar a válvula de corte imediatamente se alguma anormalidade forobservada durante o abastecimento;

6) Remover o bico de abastecimento ou desconectar a tomada deabastecimento por pressão, conforme o caso, e recolocar a tampa do tanque daaeronave. Por fim, desconectar o cabo de aterramento secundário;

7) Remover o mangote de abastecimento do heliponto e executarverificação final para certificar-se de que a tampa do tanque de combustível daaeronave está corretamente colocada; e

8) Desconectar o cabo de aterramento principal da aeronave. O mangotedeve ser enrolado no respectivo carretel.

Page 38: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 9 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 9

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES E DE NAVEGAÇÃO

0901 - PROPÓSITOEste capítulo trata das características dos sistemas de comunicação e auxílio à

navegação. A legislação aeronáutica brasileira prevê que toda estação que realizecomunicações ou que preste serviços de tráfego aéreo a aeronaves deve cumprirrequisitos específicos que variam de acordo com a natureza das comunicações e comos serviços prestados. Estas estações são denominadas Estações Prestadoras deServiços de Telecomunicações e Tráfego Aéreo (EPTA) e são normatizadas pelaInstrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 63-10, que relaciona todos os requisitosnecessários para a instalação de uma EPTA.

0902 - CLASSIFICAÇÃO DO HELIPONTO QUANTO À NAVEGAÇÃOa) Helipontos Estacionários - são os localizados em plataformas marítimas

ou em embarcações que serão homologados para operar em uma posição geográficaestacionária nas AJB.

Dependendo do tipo de embarcação, esta posição pode sofrer variaçõestoleráveis, e neste caso, a posição informada deverá ser a posição da amarração aofundo.

A posição deverá constar da FRH e será publicada na sua Portaria deHomologação, sempre em coordenadas geográficas e com precisão de décimos deminutos.

Serão considerados helipontos estacionários os com previsão de operar emuma mesma posição geográfica por, no mínimo, um ano.

b) Helipontos de Posição Variável - são os localizados em plataformasmarítima ou em embarcações que, tendo em vista a natureza de operação nomádica,serão homologados para operar em qualquer posição geográfica nas AJB.

0903 - COMUNICAÇÕESTodas as comunicações realizadas entre heliponto e aeronave devem ser

efetuadas no idioma português.A sala de rádio deve ser homologada como EPTA categoria “M”, em

conformidade com a Norma ICA 63-10, e o radioperador deve ter formação específica.As comunicações compreendem a troca de informações necessárias à

aproximação da aeronave e sua preparação para o pouso, ou seja, a realização docontato inicial com o heliponto por parte da aeronave e o recebimento de informaçõessobre as condições na AAFD. Estas informações incluem:

a) proa da embarcação (quando aplicável), informado em graus em relação aoNorte magnético;

b) direção e intensidade do vento sobre o heliponto, informado em graus emrelação ao Norte magnético;

c) temperatura ambiente sobre o heliponto;d) balanço (roll), caturro (pitch) e arfagem (heave) da embarcação;e) condição do mar, incluindo a temperatura da água; ef) prontificação do heliponto.O ALPH só poderá comunicar-se diretamente com a aeronave para alertar os

pilotos sobre situações de risco.As comunicações na frequência aeronáutica devem limitar-se a assuntos de

interesse da aeronave e não devem ser trafegados assuntos administrativos. Outros

Page 39: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

- 9 - 2 - NORMAM-27/DPC

assuntos, como quantidade de passageiros a embarcar e desembarcar, carga a sertransportada, etc, devem ser trafegados entre ALPH e plataforma por outro canal.

NOTA:Nas plataformas desabitadas não há necessidade de existir uma EPTA

categoria “M” homologada, no entanto, deve haver pelo menos um rádio transceptorVHF aeronáutico portátil.

0904 - RÁDIO-FAROL (NDB)Poderá ser instalado nas plataformas marítimas e nas embarcações

procedimento NDB de descida por instrumentos, por meio de rádio-farol (NDB)homologado como EPTA categoria “C”, em conformidade com o disposto na NormaICA 63-10. Nesse caso, o heliponto deve ser do tipo estacionário. A solicitação deimplantação deve ser encaminhada ao Órgão Regional do Departamento de Controledo Espaço Aéreo (DECEA).

As plataformas e as embarcações com helipontos não necessitam possuirNDB. Entretanto, com intuito de incrementar a segurança em voo, é aceitável que todaunidade móvel possua NDB com alcance de trinta milhas náuticas.

O NDB pode ser instalado apenas como auxílio de localização, sem intençãode uso para o voo por instrumentos, mas deve ser homologado pelo Comando daAeronáutica e devidamente registrado, possuindo frequência específica. Esse NDBdeve ser ligado apenas a pedido do piloto da aeronave com que a unidade secomunica, para auxiliar na localização, e deve ser desligado logo que cesse anecessidade do seu uso.

ATENÇÃO:O NDB homologado apenas como auxílio de localização NÃO poderá ser

usado para nenhum procedimento IFR.

Para obter a Autorização Provisória de Operação, os Armadores devemencaminhar, junto com os demais documentos necessários, cópia do pedido deCertificado de Aprovação do Projeto, comprovando sua remessa ao Órgão Regional doDECEA.

Tão logo obtenham o Certificado, os Armadores deverão encaminhar à DAerMcópias da Homologação, da Autorização de Operação Provisória (APO) ou doCertificado de Aprovação de Projeto (CAP), todos documentos expedidos pelaComando da Aeronáutica.

Page 40: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-A

- 1 - A - 1 - NORMAM-27/DPC

REQUERIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA DE HELIPONTO(Papel timbrado da empresa)

Exmo. Sr. Diretor de Aeronáutica da Marinha

(Nome da Empresa), sediada à ____________________________________________, (endereço completo, CEP, telefone, telex, fax)inscrita no CNPJ/MF sob o nº ________________________, na qualidade de(Agente/Proprietário) do(a), _____________________ de bandeira________________a serviço de(a) _______________________ vem solicitar a V. Exa. autorizaçãoprovisória por um período de ________________________ dia(s) para realizaroperações aéreas no heliponto da(o) mencionada(o) (plataforma/navio), emconformidade com o item 0104 da NORMAM-27/DPC.

Nestes termos, pede deferimento.LOCAL E DATA

NOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL(Reconhecimento de firma)

Documentos anexos:

a) Ficha Registro de Heliponto, preenchida conforme o Anexo 1-B;b) vista de topo e de perfil da plataforma ou navio mercante assinada, na escala 1:100,com indicação da posição e reais características do heliponto, conforme os Anexos 2-Be 2-C;c) original ou cópia autenticada do laudo técnico, atestando a conformidade com osrequisitos estabelecidos na alínea 0204-d, emitido por sociedade classificadorareconhecida pela DPC;d) original ou cópia autenticada do documento de homologação, emitido por autoridadecompetente estrangeira;e) original ou cópia autenticada da procuração onde estejam outorgados os poderesnecessários aos processos administrativos relacionados à homologação de helipontosjunto à Marinha do Brasil, quando o requerente não for o armador ou o proprietário.f) foto 21 x 29,7cm (A4) panorâmica do navio/plataforma;g) foto 21 x 29,7cm (A4) atual com a vista superior do heliponto; eh) cópia da solicitação de autorização para implantação da EPTA categoria “M” (Anexoda ICA 63-10), com o respectivo protocolo de entrada no Comando da Aeronáutica oucomprovante dos correios.

Obs.: Os Anexos 1-A, 1-B, 1-H e 1-I deverão ser encaminhados em meio físico eeletrônico, utilizando o programa “Adobe Reader” (PDF).

Page 41: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-B

- 1 - B - 1 - NORMAM-27/DPC

MARINHA DO BRASILDIRETORIA DE PORTOS E COSTASFICHA- REGISTRO DO HELIPONTO

1 - Nome e sigla do Navio/Plataforma _______________________________________2 - Registro na Organização Marítima Internacional (Nº IMO) _____________________3 - Bandeira ___________________________________________________________4 - Tipo (navio/plataforma) ________________________________________________5 - Armador/Operador ___________________________________________________6 - Proprietário__________________________________________________________7 - Afretador____________________________________________________________8 - Nome, endereço e telefone de contato do solicitante do registro________________9 - Características do heliponto:

Diâmetro (L) ______________Formato_____________Altitude______________Natureza do Piso____________________ Resistência do Piso______________

10 - Obstáculos:10.1 - Tipo(s) e altura(s) em relação ao nível do piso da Área de Aproximação Final eDecolagem:

a)_______________________________________________________________b)_______________________________________________________________c)_______________________________________________________________

10.2 - Tipo(s) e distancia(s) em relação ao limite da Área de Aproximação Final eDecolagem:

a)_______________________________________________________________b)_______________________________________________________________c)_______________________________________________________________

11 - Dimensão do maior helicóptero a operar__________________________________

12 - Sistemas de Comunicações e Navegação - enquadramento acordo item 0902:( ) Heliponto Estacionário ( ) Heliponto de Posição Variável

12.1 - NDB (caso aplicável):a) Potência ____________________ b) Frequência_______________________b) Alcance _____________________d) Registro (DECEA) _________________

Obs.:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________12.2 - VHF:

a) Frequência(s) _________________ b) Registro ________________________12.3 - Outros ___________________________________________________________13 - Posição do navio/Plataforma (quando o heliponto for estacionário):13.1 - Em coordenadas geográficas (precisão de décimo de minutos):13.2 - Em marcação e distância:

a) ao litoral_______________________________________________________b) ao heliponto terrestre mais próximo__________________________________c) ao aeródromo mais próximo________________________________________

Page 42: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-B

- 1 - B - 2 - NORMAM-27/DPC

14 - Helipontos de posição variável são homologados para operar em qualquer áreadentro das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB): _____________________________

15 - Termo de ResponsabilidadeDeclaro que assumo inteira responsabilidade pelas informações aqui apresentadas,

bem como pela comunicação imediata à Diretoria de Portos e Costas de quaisqueralterações que porventura possam ocorrer nos dados contidos neste documento.

LOCAL E DATANOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

(Reconhecimento de firma)

Page 43: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-C

1 - C - 1 - NORMAM-27/DPC

(Papel timbrado da empresa)

REQUERIMENTO DE VISTORIA DE HELIPONTOExmo. Sr. Diretor de Aeronáutica da Marinha

(Nome da Empresa), sediada à_______________________________________________ (endereço completo, CEP, telefone, fax, e-mail) inscrita no CNPJ/MF sob o nº __________, na qualidade de (Agente/Representante)da (Empresa, Armador, Proprietário, Afretador), relacionado ao(à) (navio/plataformamarítima) _____________________de bandeira___________________a serviço de(a)______________,vem solicitar a V. Exa. Vistoria para Registro, Certificação eHomologação de Heliponto existente na mencionada embarcação/plataforma, emconformidade com as determinações contidas na NORMAM-27/DPC.Participo a V. Exa. que o citado heliponto foi preparado para a vistoria segundo osparâmetros técnicos estabelecidos pela Portaria supramencionada e que a____________________________________________ tomou ciência destasolicitação.(Capitania, ou Delegacia, ou Agencia de jurisdição)

LOCAL E DATA

NOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

(Reconhecimento de firma)Documentos anexos:a) Vista de topo e de perfil da plataforma ou navio mercante assinada, na escala 1:100,com indicação da posição do heliponto, conforme os Anexos 2-B e 2-C;b) Ficha Registro de Heliponto (FRH) Original ou cópia autenticada, preenchidaconforme o Anexo 1-B;c) Original ou cópia autenticada do laudo técnico elaborado a no máximo dois anosantes da solicitação da vistoria, atestando a resistência do piso conforme os requisitosestabelecidos na alínea 0204-d, emitido por sociedade classificadora reconhecida pelaDPC;d) Original ou cópia autenticada do laudo técnico elaborado a no máximo um ano antesda solicitação da vistoria, atestando o coeficiente de atrito do piso conformeestabelecido na alínea 0303-c, emitido por sociedade classificadora reconhecida pelaDPC (para vistorias realizadas após sessenta meses da publicação desta norma emDOU);e) Original ou cópia autenticada do laudo técnico, atestando a resistência das búricasconforme estabelecido na alínea 0306-d, emitido por sociedade classificadorareconhecida pela DPC (para vistorias realizadas após doze meses da publicação destanorma em DOU);f) Original ou cópia autenticada do atestado da tela de proteção, afirmando que foisubmetida a teste com a carga estipulada, efetuado por empresa especializada ou pelosetor de engenharia da empresa operadora do navio ou plataforma;g) Comprovante de pagamento de indenização referente à vistoria solicitada de acordocom o Anexo 1-H;h) Cópia de um dos documentos abaixo, que comprovem o processo de homologaçãoda EPTA categoria “M”:

Page 44: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-C

1 - C - 2 - NORMAM-27/DPC

- Solicitação de autorização para implantação da EPTA categoria “M” (Anexo da ICA63-10), com o respectivo protocolo de entrada no Comando da Aeronáutica oucomprovante de envio dos correios;

- Certificado de Aprovação do Projeto (CAP);- Autorização Provisória de Operação (APO); ou- Certificado de Homologação da EPTA.

i) Procuração original ou cópia autenticada onde estejam outorgados os poderesnecessários aos processos administrativos relacionados à homologação de helipontosjunto à Marinha do Brasil , quando o requerente não for o Armador ou o Proprietário.Obs: Os Anexos 1-A e 1-B deverão ser encaminhados em papel e em meio eletrônico,utilizando o programa “Adobe Reader” (PDF).

Page 45: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-D

1 - D - 1 - NORMAM-27/DPC

MARINHA DO BRASILDIRETORIA DE AERONÁUTICA DA MARINHA

TERMO DE VISTORIA DE HELIPONTO Nº ____/20xx

1 - Atesto que, em __/__/__, o heliponto localizado a bordo do (a) navio/plataforma_______ foi submetido à VISTORIA _____ (INICIAL/DE RENOVAÇÃO/INOPINADA/DEALTERAÇÃO DE PARAMETROS), visando à verificação das condições técnicas parapousos e decolagens de helicópteros, em condições visuais. O Heliponto _________(apresentou/não apresentou) condições satisfatórias de segurança para operarhelicóptero com o comprimento máximo (D) de _______ metros e com peso máximo dedecolagem de _______ quilogramas.2 - O Heliponto __________ (estacionário foi avaliado para operar na latitude____ e nalongitude ____, nas águas jurisdicionais brasileiras/variável foi avaliado para operar emáguas jurisdicionais brasileiras).

3 - Foi/Foram constatada(s) a(s) EXIGÊNCIA(S) IMPEDITIVA(S) abaixo:

ITENS EXIGÊNCIA(S) IMPEDITIVA(S)REF.

NORMAM1- 2- 3- Observações: item 1 -

4 - Foi/Foram constatada(s) a(s) EXIGÊNCIA(S) NÃO IMPEDITIVA(S) abaixo:

ITENS EXIGÊNCIA(S) NÃO IMPEDITIVA(S)REF.

NORMAM1- 2- 3- Observações: item 1 - ...

5 - A(s) exigência(s) constatada(s) _____ [determina(m) a interdiçãotemporária/permite(m) a autorização prov isória para operação/não permite(m) aautorização para operação] do heliponto, devendo-se observar os prazos previstosnesta publicação.

Rio de Janeiro, em de de 20xx.

NOME

POSTO

VistoriadorASSINADO DIGITALMENTE

NOME

GRADUAÇÃO

Vistoriador-Auxiliar

Page 46: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-E

- 1 - E - 1 - NORMAM-27/DPC

INFORMAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS

Exmo. Sr. Diretor de Portos e Costas

(Nome da Empresa), sediada à ___________________________________________, (endereço completo, CEP, telefone, telex, fax)inscrita no CNPJ/MF sob o no ________________________________, na qualidadede (Agente/Proprietário) do (a), _________________ de bandeira_________________a serviço de(a) ________________________________ vem participar a V. Exa. que asexigências de n° ___________________ constantes do Termo de Vistoria de Heliponto nº _____________, datado de ____________________________, foram sanadas, emconformidade com a alínea 0104-d da NORMAM-27/DPC.

LOCAL E DATA

NOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

(Reconhecimento de firma)

Anexos:A) Comprovante de pagamento da indenização de Vistoria de Retirada de Exigência doheliponto, prevista no Anexo 1-H; eB) Cópia autenticada da procuração onde estejam outorgados os poderes necessáriosaos processos administrativos relacionados à homologação de helipontos junto àMarinha do Brasil, quando o requerente não for o armador ou o proprietário.

Page 47: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-F

- 1 - F - 1 - NORMAM-27/DPC

(Papel timbrado da empresa)

REQUERIMENTO PARA ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS DE HELIPONTO

Exmo. Sr. Diretor de Aeronáutica da Marinha(Nome da Empresa), sediada à __________(endereço completo, CEP, telefone, fax),inscrita no CNPJ/MF sob o nº_________, na qualidade de (Agente/Representante) da(Empresa armadora/operadora, proprietária ou afretadora), proprietário(a) da(embarcação/plataforma) de bandeira _______________________ a serviçode(a)___________________, vem solicitar a V. Exa alteração dos seguintesparâmetros do(a) mencionado(a) (navio/plataforma), constantes na Portaria deHomologação nº __________________, em conformidade com a alínea 0104-g daNORMAM-27/DPC.

Relato das Alterações:___________________________________________________

Participo a V. Exa que o(a) (navio/plataforma) apresenta condições satisfatórias desegurança segundo os parâmetros estabelecidos pela portaria supramencionada e quea (Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência da jurisdição) tomou conhecimentodesta solicitação.

LOCAL E DATA

NOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL(Reconhecimento de firma)

Cópias: DPC, Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência (c/anexos).

Documentos anexos:A) vista de topo e de perfil da plataforma ou do navio mercante, na escala 1:100, comindicação da posição do heliponto e legenda no idioma português, em papel e em meioeletrônico utilizando software livre, conforme os Anexos 2-B e 2-C;B) Ficha Registro de Heliponto (FRH), preenchida conforme o Anexo 1-B;C) cópia autenticada da procuração onde estejam outorgados os poderes necessáriosaos processos administrativos relacionados à homologação de helipontos junto àMarinha do Brasil, quando o requerente não for o Armador ou o Proprietário;D) outros documentos que se fizerem necessários; eE) comprovante de pagamento de indenização referente à alteração de parâmetrosolicitada, de acordo com o Anexo 1-H;

Obs.: 1) Os Anexos 1-A e 1-B deverão ser encaminhados em papel e em meioeletrônico, utilizando o programa “Adobe Reader” (PDF).

2) Os documentos não enviados deverão ser justificados, devendo-se manter aordem dos anexos.

Page 48: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-G

- 1 - G - 1 - NORMAM-27/DPC

CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕESTÉCNICAS DO HELIPONTO

Certifico que, na presente data, o heliponto situado a bordo do(a) (navio/plataforma)

________________________ (Nº IMO) _____________________________________

operando atualmente na área _____________________________________________

de propriedade _________________________________________________________

e Armação ____________________________________________________________

afretada ______________________________________________________________

mantém-se nas condições técnicas para as quais foi aberto ao tráfego aéreo, em

conformidade com a Certificação de Heliponto emitida pela Marinha do Brasil e a

Portaria de Homologação n° ______, de _______________ (data), emitida pela

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

LOCAL E DATA

NOME, CARGO e ASSINATURA DO RESPONSÁVEL(Reconhecimento de firma)

Page 49: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-H

- 1 - H - 1 - NORMAM-27/DPC

TABELA DE INDENIZAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE HELIPONTO(Independente da Arqueação Bruta - AB)

VISTORIA/ SERVIÇO VALOR R$1 - Vistoria Inicial/Renovação 4.292,75

2 - Vistoria de Pré-Operação 4.292,75

3 - Análise de Planos e Documentos (inclui pedido dealteração de Parâmetro)

920,00

4 - Elaboração de Termo de Vistoria de Heliponto 200,00

5 - Vistoria para Retirada de Exigências/Verificação deAlteração de Parâmetros

2.453,00

6 - Certificação de Heliponto 920,00

Valores a serem pagos nos processos:a) Vistoria Inicial e Renovação de Heliponto

Valor = Parcela 1 + Parcela 3 + Parcela 4 + Parcela 6 = R$ 6.332,75

b) Vistoria para Retirada de ExigênciasValor = Parcela 4 + Parcela 5 = R$ 2.653,00

c) Vistoria para Alteração de ParâmetroValor = Parcela 3 + Parcela 4 + Parcela 5 = R$ 3.573,00

d) Plataformas recém-construídas que necessitam de Vistoria Pré-OperaçãoValor = Parcela 2 + Parcela 1 + Parcela 3 + Parcela 4 + Parcela 6 = R$ 10.625,50

e) Pedido de alteração de Parâmetro sem necessidade de VistoriaValor = Parcela 3 + Parcela 6 = R$ 1.840,00

Page 50: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 1-I

- 1 - I - 1 - NORMAM-27/DPC

MARINHA DO BRASILDIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICAÇÃO DE HELIPONTO

Incumbiu-me o Diretor de Portos e Costas, usando das atribuições que lhe confere a

Portaria Interministerial Marinha/Aeronáutica nº 856, de 17 de setembro de 1985,

publicada no Diário Oficial nº 206, de 25 de outubro de 1985, e tendo em vista o processo

nº de protocolo _______________ da secretaria da DAerM, de certificar que, em

____/____/_____, foi vistoriado e, por apresentar condições técnicas para pouso e

decolagem de helicóptero, considerado homologado e aberto ao tráfego aéreo o heliponto

na(o) plataforma/navio, com as seguintes características:

I - nome da plataforma/navio: ____________________________________________;

II - tipo da plataforma/navio: ______________________________________________;

III - unidade da federação: _______________________________________________;

IV - área de exploração dos recursos naturais: ________________________________;

V - posição geográfica: __________________________________________________;

VI - altitude em relação ao nível do mar: _____________________________________;

VII - resistência do piso: __________________________________________________;

VIII - comprimento máximo do maior helicóptero a operar: ________________________;

IX - condições operacionais: _____________________________________________; e

X - esta certificação será válida até ____/____/______.

Rio de Janeiro, em de de 20xx.

NOMEPOSTO

Superintendente da Segurança do Tráfego Aquaviário

Page 51: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 52: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 53: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 54: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 55: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 56: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 57: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 58: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 59: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 60: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 61: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 62: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 63: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 64: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 65: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 66: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas
Page 67: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 6-A

- 6 - A - 1 - NORMAM-27/DPC

Requisitos Mínimos para o Curso de EMCIA

Propósito - apresentar os requisitos mínimos para o curso de habilitação doscomponentes das Equipes de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA) -Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) e Bombeiro de Aviação(BOMBAV).

Requisitos Mínimos - os interessados em realizar o curso de BOMBAV e de ALPHdeverão possuir, respectivamente, 1º e 2º Graus completos.

Carga horária - o curso deverá ter duração mínima de 26 horas para parte teórica equatro horas para parte prática, provendo ao aluno conhecimentos nos seguintesassuntos:- Conhecimento da NORMAM-27/DPC;- Classes de incêndio e agentes extintores;- Canhões e extintores de incêndio;- Operação com helicóptero e preparação do heliponto;- Aproximação e pouso de helicópteros;- Sinais visuais de comunicação entre o piloto e o ALPH, previstos na legislação

aeronáutica;- Comunicação rádio entre o helicóptero e a plataforma (aplicado ao ALPH);- Procedimento fonia previsto na legislação aeronáutica (aplicado ao ALPH);- Procedimento para preparação do heliponto (aplicado ao ALPH);- Procedimentos para crash no heliponto (aplicado ao ALPH);- Procedimentos para crash no mar (aplicado ao ALPH);- Procedimentos para abastecimento de helicóptero (aplicado ao ALPH);- Equipamento de emergência, uso e limitações;- Saídas de emergência do helicóptero;- Transporte de passageiros: embarque, desembarque e cuidados (aplicado ao ALPH);- Transporte de carga: peso e limitações (aplicado ao ALPH);- Combustível: abastecimento e cuidados; equipamentos e técnicas de combate a

incêndio;- Equipamentos e embarcações de resgate;- Localização dos principais equipamentos do helicóptero;- Operação com fonte externa;- Rotas de fuga do heliponto;- Normas e procedimentos de segurança;- Serviços de prevenção de acidentes aeronáuticos;- Noções de Primeiros Socorros; e- Prática de combate a incêndio em helicópteros.

Page 68: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 8-A

- 8 - A - 1 - NORMAM-27/DPC

FICHA DE INSPEÇÃO DIÁRIA

RESPONSÁVEL: DATA: ÚLTIMA VERIFICAÇÃO:

1) FILTROS

COLETOR QAV-1

2) TANQUE

QAV-1 SUSPIRO VALVULAS DRENO

FICHA DE INSPEÇÃO SEMANAL

RESPONSÁVEL: DATA: ÚLTIMA VERIFICAÇÃO:

1) SISTEMA

CONEXÕES

2) FILTROS DO INDICADOR

VEDAÇÃO

3) MANGOTES

CONDIÇÕES FÍSICAS AMBIENTAIS QAV-1

4) BICO DE ABASTECIMENTO

CONDIÇÕES GERAIS FILTRO

5) CABO DE ATERRAMENTO

CONDIÇÕES GERAIS CONEXÕES

Page 69: Normas da autoridade marítima para homologação de helipontos instalados em embarcações e em plataformas marítimas

ANEXO 8-B

- 8 - B - 1 - NORMAM-27/DPC

FICHA DE INSPEÇÃO SEMANAL/TRIMESTRAL/SEMESTRAL

RESPONSÁVEL: DATA: ÚLTIMA VERIFICAÇÃO:

1) INDICADOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL

MEDIÇÃO DA PRESSÃO

2) TODO SISTEMA

VAZAMENTO CONEXÕES LIMPEZA VEDAÇÃO

3) FILTROS DOS INJETORES E JUNÇÕES

ESTADO GERAL VEDAÇÃO LIMPEZA

4) BOMBA

SELO FILTRO REGULADOR/SEPARADOR DE ÁGUA

VAZAMENTO LUBRIFICAÇÃO ESTAO GERAL

5) CARRETEL DO MANGOTE

FUNCIONAMENTO ENGRENAGENS LUBRIFICAÇÃO

FICHA DE INSPEÇÃO SEMESTRAL

RESPONSÁVEL: DATA: ÚLTIMA VERIFICAÇÃO:

1) UNIDADES DE FILTRAGEM, LINHAS DE DECANTAÇÃO, FILTRO MONITOR ESEPARADOR

INDICADOR DE PRESSÃO DIERENCIAL

2) BOMBA *Consulta ao programa de manutenção do fabricante? __(sim ou não)

CICUITOS ELÉTRICOS NÍVEL DE ÓLEO

CAIXA DE ENGRENAGENS JUNÇÃO MOTOR/BOMBA