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NORMAS DE CLASSIFICAÇÃO FUTEBOL ÁRBITROS E OBSERVADORES Época 2019 / 2020 Associação de Futebol do Porto Conselho de Arbitragem

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NORMAS DE CLASSIFICAÇÃO

FUTEBOL

ÁRBITROS E OBSERVADORES

Época 2019 / 2020

Associação de Futebol do Porto

Conselho de Arbitragem

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CAPÍTULO I

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL

Normas Genéricas --------------------------------------------------------------------------- 3/4

CAPÍTULO II

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁRBITROS

A) Critérios ------------------------------------------------------------------------------------ 4

B) Testes Escritos sobre Leis do jogo e regulamentos ----------------------------------- 5

1. Teste Escrito todas as categorias -------------------------------------------------- 5

2. Teste Inglês ------------------------------------------------------------------------------- 5

3. Vídeoteste -------------------------------------------------------------------------------- 5

4. Prova campo ----------------------------------------------------------------------------- 5

5. Avaliação Composição Corporal------------------------------------------------------ 6

C) Testes Físicos ---------------------------------------------------------------------------------- 6

1. Prova de Velocidade Árbitros ---------------------------------------------------------- 7

2. Prova de Resistência Árbitros--------------------------------------------------------- 8

3. Prova de Resistência Árbitros -------------------------------------------------------- 9

3.4 Prova falhada----------------------------------------------------------------------------- 10

4. Coda AAE------------------------------------------------------------------------------------ 10/11

5. Prova Velocidade AAE ------------------------------------------------------------------ 11

6. Prova YO YO Ariet AAE ---------------------------------------------------------------- 12

6.4 Prova falhada----------------------------------------------------------------------------- 12

D) Prova Não Concluída / Não Realizada ----------------------------------------- 13

E) Reclamações ------------------------------------------------------------------------- 13

F) Bonificações / Dispensas / Penalizações ------------------------------------- 13/14

G) Determinação da Pontuação Final ------------------------------------------- 14/15

CAPÍTULO III

CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES DE FUTEBOL

Normas Genéricas---------------------------------------------------------------------------- 16

A) Critérios ----------------------------------------------------------------------------- 16

B) Avaliação -------------------------------------------------------------------------- 16/17

CAPÍTULO IV

PENALIZAÇÕES / BONIFICAÇÕES

A) Avaliação Teórica / Prática --------------------------------------------------- 17

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CAPÍTULO I

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL

Normas Genéricas

No pressuposto das competências exclusivas definidas no Regimento do Conselho de Arbitragem da

Associação de Futebol do Porto, bem como do Regulamento de Arbitragem em vigor, são publicadas

as presentes Normas de Classificação para a Época 2019/2020 (FUTEBOL).

1. A classificação dos árbitros das categorias C3 e C3F1 é obtida através da pontuação em 7 (sete)

componentes: observações técnicas em campo, observações em vídeo, testes físicos, provas

escritas sobre leis do jogo e regulamentos, teste de Inglês, Avaliação Composição Corporal

(ACC), Entrevista e penalizações/bonificações.

2. A classificação dos árbitros da categoria C4 é obtida através da pontuação em 4 (quatro)

componentes: observações técnicas em campo, testes físicos, provas escritas sobre Leis do jogo

e regulamentos e penalizações/bonificações. Poderá ainda ser acrescentada uma componente

através da observação em vídeo.

3. A classificação dos árbitros das categorias C5, C6, C3F2, EC1 e CJ é obtida através da pontuação

em 3 (três) componentes: provas escritas sobre leis do jogo e regulamentos, testes físicos e

penalizações/bonificações.

4. A classificação dos árbitros da categoria AAE grupo A, é obtida através da pontuação em 7 (sete)

componentes: testes físicos, provas escritas sobre leis do jogo e regulamentos, teste de Inglês,

Avaliação Composição Corporal (ACC), prova de campo, videoteste e penalizações/bonificações.

5. A classificação dos árbitros da categoria AAE grupo B, é obtida através da pontuação em 5 (cinco)

componentes: testes físicos, provas escritas sobre leis do jogo e regulamentos, Avaliação

Composição Corporal (ACC), videoteste e penalizações/bonificações.

6. A avaliação dos observadores é obtida através da pontuação em 3 (três) componentes: provas

escritas sobre leis do jogo e regulamentos, testes práticos de elaboração de um relatório técnico

de observação após visionamento de parte ou partes de um jogo que poderá, eventualmente,

ser substituído por videoteste e, por último, penalizações/bonificações.

7. Os árbitros categoria C5 que não cumpram os mínimos estabelecidos nas Normas de

Classificação no que refere às provas escritas e físicas regulamentares ficam, a partir dessa data,

impedidos de promoção.

8. Verificando-se a situação descrita em 7., os árbitros apenas serão classificados para efeitos de

manutenção na categoria considerando-se, unicamente, as notações atribuídas nos testes

escritos e físicos, assim como eventuais bonificações e penalizações de âmbito disciplinar e/ou

assiduidade. No final da época, a classificação de promoção e manutenção serão distintas.

9. Todos os árbitros que no final da época não possuam elementos classificativos suficientes, serão

despromovidos à categoria imediatamente inferior.

10. Poderá não ser aplicada a norma referida em 9., desde que o Conselho de Arbitragem delibere

aceitar um relatório médico que ateste a incapacidade do árbitro para atuar por motivo de

saúde, lesão, gravidez ou, ainda, pelo facto do árbitro ter solicitado licença temporária por uma

época completa e a mesma lhe tenha sido concedida antes do início das competições da

presente época desportiva.

11. Na circunstância de ter de se aplicar o regulamentado em 10., o árbitro ficará sem classificação

no final da época em curso, mantendo no entanto, a sua categoria para a época seguinte.

12. Qualquer reclamação sobre o preenchimento dos relatórios dos observadores, da classificação

dos testes escritos ou das provas físicas, deverá efetuar-se no prazo máximo de 3 (três) dias

úteis, após a receção da notificação. Deverá ser efetuada, obrigatoriamente, para o endereço

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eletrónico [email protected], que a submeterá ao parecer da Comissão de Apoio Técnico.

O Conselho de Arbitragem tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis para proferir a decisão.

13. No que respeita a reclamações e recursos sobre o teor dos relatórios técnicos dos observadores,

da correção dos testes escritos e dos resultados das provas físicas, o Conselho de Arbitragem é

considerado como última instância, após ter recebido da CAT os pareceres e propostas de

decisão, que são da responsabilidade desta.

14. A CAT apreciará todos os relatórios técnicos dos jogos, devendo propor ao Conselho de

Arbitragem alteração das respetivas notas, com base nas normas de avaliação de desempenho.

15. Para efeitos de validação de classificação do relatório técnico do observador, considera-se como

mínimo a conclusão da primeira parte do respetivo jogo.

16. Também para efeitos de validação da classificação do relatório técnico do observador, o mesmo

relatório só poderá ser considerado caso o jogo tenha sido dirigido por uma equipa de

arbitragem constituída, na sua totalidade, por árbitros oficiais.

17. Nos casos de igualdade pontual na classificação dos árbitros de todas as categorias, será

utilizado o critério da idade mais baixa. Se ainda assim a igualdade subsistir, será utilizado o

critério de antiguidade na categoria.

18. O Conselho de Arbitragem poderá, a todo o momento, solicitar parecer à CAT sobre qualquer

situação técnica que entenda, com as eventuais repercussões classificativas sobre os agentes de

arbitragem envolvidos, como se de uma reclamação se tratasse.

19. Qualquer tentativa, concretizada ou não, de utilização de meios ilícitos em qualquer das provas

classificativas mencionadas nas presentes normas, levará à anulação da prova em causa,

considerando-se, para todos os efeitos, que a classificação da referida prova é 0 (zero).

20. Todos os árbitros que não compareçam ás provas da sua categoria na 1ª convocatória e não

justifiquem a sua ausência, obrigatoriamente antes da data da sua realização, ficará ao critério

do Conselho de Arbitragem a sua convocatória para uma 2ª chamada.

21. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho de Arbitragem.

CAPÍTULO II CLASSIFICAÇÃO DOS ÁRBITROS

A) CRITÉRIOS

1. A pontuação é atribuída em função dos relatórios dos observadores, do relatório de visionamento de vídeo (se aplicado) e aprovada pelo Conselho de Arbitragem, em consequência dos pareceres da CAT quando esta tenha sido chamada a pronunciar-se e haja alterado a classificação atribuída;

2. Pontuação dos testes escritos, testes físicos, videotestes e provas de campo, com efeitos classificativos prestados pelos árbitros ao longo da época;

3. Aos árbitros será aplicada a bonificação 0,003 (três milésimas) por cada presença nas sessões técnicas ministradas pela CAT ou Núcleo Árbitros, sendo neste caso validado por um membro do Conselho de Arbitragem ou da CAT e de 0,002 (duas) milésimas por cada presença nos Centros de Treino oficializados pelo Conselho de Arbitragem. Em cada sessão será assinada a respetiva folha de presenças;

4. Será também atribuído a todos os árbitros 0,001 (uma) milésima por cada jogo em que participe, independentemente da categoria do jogo. Este ponto não se aplica aos árbitros das categorias C3, C4, C3F1 e AAE.

5. A Entrevista quando aplicada, será pontuada numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos. 6. Bonificações e Penalizações.

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B) TESTES ESCRITOS SOBRE LEIS DO JOGO E REGULAMENTOS

Os testes escritos são de escolha múltipla, mistos ou de desenvolvimento, sobre as leis do jogo e regulamentos, com 20 (vinte) perguntas.

Testes realizados em 45 (quarenta e cinco) minutos se de escolha múltipla e de 60 (sessenta minutos) nos outros.

O teste de inglês terá a duração de 30 (trinta) minutos. Serão realizados 3 (três) testes para as categorias C3, AAE e C3F1 e 2 (dois) testes para as

categorias C4, C5 e C6, ao longo da época e em momentos distintos, sendo que os árbitros das categorias C3F2, EC1 e CJ realizarão apenas um teste no decorrer da época.

A resposta a cada pergunta é pontuada de acordo com a seguinte escala, nos testes de escolha

múltipla:

• Resposta correta: 5 Pontos

• Resposta incorreta: 0 Pontos

• Sem resposta: 0 Pontos

A resposta a cada pergunta é pontuada de acordo com a seguinte escala, nos testes de

desenvolvimento:

• Resposta correta: 5 Pontos

• Resposta incompleta: 2 Pontos

• Resposta Incorreta: 0 Pontos

1. Teste Escrito para todas as categorias

1.1 A nota final é a resultante da média aritmética dos testes realizados a multiplicar pela %

(percentagem) para cada categoria;

1.2 Se não obtiver, no mínimo 70 (setenta pontos) em qualquer dos testes, considera-se que

falhou a prova escrita;

1.3 O mínimo a obter para se manter apto a ser nomeado para os campeonatos seniores de Elite

e Honra é de 70 (setenta) pontos e para as restantes divisões é de 60 (sessenta) pontos.

2. Teste de Inglês - A pontuação será numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos e será convertida da

mesma forma que os testes escritos com percentagem de 5% e realizam-se apenas para os árbitros

da categoria C3, AAE grupo A e C3F1. Tratando-se de um teste de aferição conhecimento, será

contabilizada a nota obtida.

3. Videoteste – Serão realizados 2 (dois) videotestes ao longo da época e a pontuação será numa escala

de 0 (zero) a 100 (cem) pontos e será convertida da mesma forma que os testes escritos com

percentagem de 10% e realizam-se apenas para os árbitros da categoria AAE. Tratando-se de um

teste de aferição conhecimento, será contabilizada a nota obtida.

4. Prova de Campo - Serão realizadas 2 (duas) provas de campo ao longo da época e a pontuação será

numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos e será convertida da mesma forma que os testes

escritos com percentagem de 20% e realizam-se apenas para os árbitros da categoria AAE grupo A.

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5. Avaliação Composição Corporal

Todos os árbitros da categoria C3, AAE e C3F1 serão submetidos a avaliação da Avaliação Composição

Corporal e terão bonificação conforme a tabela abaixo indicada:

5.1 A bonificação atribuída no final, será a soma aritmética dos valores apurados nas medições

efetuadas.

Exemplo: (0,008+0,006+0,006) – 0,020

Para determinar o ACC será necessário a introdução dos dados de altura, peso e idade.

C) TESTES FÍSICOS

Serão realizados 2 (dois) testes para todas as categorias, ao longo da época em momentos distintos,

sendo que os árbitros das categorias C3F2, EC1 e CJ, realizarão apenas um teste no decorrer da época

e aplicar-se-ão os tempos e distâncias mencionados nas presentes normas.

Os árbitros das categorias C3 e AAE grupo B, além dos 2 (dois) testes mencionados anteriormente,

realizarão um teste intermédio e aplicar-se-ão os tempos e distâncias mencionados nas presentes

normas.

Estes testes serão realizados num terreno relvado natural ou sintético.

Cálculo AAC% Gordura Bonificação

C3 e AAE C3F1

Inferior 14% Inferior 20% 0,008

14% a 15,9% 20% a 22,9% 0,006

16% a 17,9% 23% a 25,9% 0,004

18% a 19,9% 26% a 28,9% 0,002

20% ou superior 29% ou superior 0

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1. PROVA DE VELOCIDADE ÁRBITROS

1.1 A prova de Velocidade é composta por 2 (dois) sprints de 40 (quarenta) metros com 1'30" (um

minuto e trinta segundos) de recuperação entre cada sprint;

1.2 O tempo máximo é de acordo com a tabela abaixo:

1.3 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) se cair ou tropeçar durante 1 (um) sprint, poderá repetir o sprint (1x40m);

b) se não cumprir o tempo de 1 (um) dos 2 (dois) sprints, será dada nova oportunidade (1x40m);

c) a repetição relativa às alíneas a) e b) será efetuada após o segundo sprint;

d) se não cumprir o tempo de 2 (dois) sprints considera-se que falhou a prova física.

C3/C4 C5, C6, EC1 e CJ C3F

6,0 6,3 6,8

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2- PROVA DE RESISTÊNCIA ÁRBITROS C3, C4, C5 e C6

2.1 A prova de Resistência é composta por 15 series (percurso completo), dividida em 3 partes de 5

series cada, conforme esquema acima, constituída por uma corrida de 60 metros, com descanso de 6

segundos, corrida de 72 metros, com descanso de 6 segundos, corrida de 60 metros com descanso

de 24 segundos. No final de cada 5 séries, será efetuado descanso de 1minuto e 24 segundos.

2.2 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) se não atingir a zona da meta, partir antes do sinal sonoro ou não efetuar o percurso completo

dentro do tempo regulamentar uma vez, será advertido (sendo exibido o cartão amarelo);

b) se não atingir a zona da meta, partir antes do sinal sonoro ou não efetuar o percurso completo

dentro do tempo regulamentar pela segunda vez ser-lhe-á exibido o cartão vermelho, sendo

excluído da prova;

c) se não cumprir 10 (dez) séries, considera-se que falhou a prova física.

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3- PROVA DE RESISTÊNCIA ÁRBITROS C3F, EC1 e CJ

3.1 A prova de Resistência é composta por 15 series (percurso completo), dividida em 3 partes de 5

series cada, conforme esquema acima, constituída por uma corrida de 51 metros, com descanso de

6 segundos, corrida de 60 metros, com descanso de 6 segundos, corrida de 51 metros com descanso

de 24 segundos. No final de cada 5 séries, será efetuado descanso de 1minuto e 24 segundos.

3.2 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) se não atingir a zona da meta, partir antes do sinal sonoro ou não efetuar o percurso completo

dentro do tempo regulamentar uma vez, será advertido (sendo exibido o cartão amarelo);

b) se não atingir a zona da meta, partir antes do sinal sonoro ou não efetuar o percurso completo

dentro do tempo regulamentar pela segunda vez ser-lhe-á exibido o cartão vermelho, sendo

excluído da prova;

c) se não cumprir 10 (dez) séries, considera-se que falhou a prova física.

3.3 EQUIVALÊNCIA

TODAS AS CATEGORIAS

15 percursos completos – 100 pontos 14 percursos completos – 95 pontos 13 percursos completos – 90 pontos 12 percursos completos – 85 pontos 11 percursos completos – 80 pontos 10 percursos completos – 75 pontos Menos de 10 percursos completos – 50 pontos

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3.4 PROVA FALHADA

a) a prova física falhada corresponde à nota de 50 (cinquenta) pontos;

b) sempre que falhe qualquer das provas, será convocado para repetição das mesmas, no que se

refere ás categorias C3, C3F1 e C4. Para efeitos classificativos, será considerada a nota da 1ª prova;

c) se ocorrer lesão no decorrer da prova e esta for devidamente comprovada por relatório médico ou

do fisioterapeuta em serviço, considera-se justificada a repetição da prova para efeitos

classificativos, desde que a justificação apresentada seja aceite por deliberação do Conselho de

Arbitragem.

4. CODA ÁRBITRO ASSISTENTE ESPECIALISTA

4.1 O tempo máximo é de 10 segundos.

4.2 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) Devem ser utilizadas células fotoelétricas para cronometrar os sprints. Os equipamentos devem

estar posicionados a uma altura não superior a 1,5 metros do solo;

b) Devem ser posicionados cones como é ilustrado no diagrama acima. A distância entre A e B é

de 2 metros. A distância entre B e C é de 8 metros;

c) Só é necessário um par de células fotoelétricas. A “linha de partida” deve ser marcada a 0,5 metros

antes das células fotoelétricas;

d) Os árbitros assistentes devem alinhar na partida com o pé da frente a tocar na “linha de partida”.

Logo que o responsável pelo teste assinalar que os cronómetros eletrónicos estão prontos, o

árbitro assistente pode partir;

e) Os árbitros assistentes correm 10 m para a frente (A a C), 8 m de lado para a esquerda (C a B), 8 m

de lado para a direita (B a C) e 10 m para a frente ( C a A);

f) Se um árbitro assistente cair ou tropeçar, ser-lhe-á dada a oportunidade de efetuar um ensaio

adicional;

g) Se um árbitro assistente falhar um ensaio, ser-lhe-á dada a oportunidade de efetuar um ensaio

adicional. Se falhar dois ensaios, considera-se que o árbitro assistente reprovou no teste.

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4. 3 EQUIVALÊNCIA

Teste Físico – CODA (20%)

Muito Bom Até 9,29 100 pontos

Bom 9,30 a 9,59 90 pontos

Satisfatório 9,60 a 10,00 80 pontos

Inapto Superior a 10,00 50 pontos

5. PROVA DE VELOCIDADE ÁRBITRO ASSISTENTE ESPECIALISTA

5.1 A prova de Velocidade é composta por 2 (dois) sprints de 30 (trinta) metros com 1'30" (um minuto e trinta segundos) de recuperação entre cada sprint.

O tempo máximo é de 4,60 segundos.

5.2 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) Se cair ou tropeçar durante 1 (um) sprint, poderá repetir o sprint (1x30m);

b) Se não cumprir o tempo de 1 (um) dos 2 (dois) sprints, será dada nova oportunidade (1x30m);

c) A repetição relativa às alíneas a) e b) será efetuada após o segundo sprint;

d) Se não cumprir o tempo de 2 (dois) sprints considera-se que falhou a prova física.

5.3 EQUIVALÊNCIA

Teste Físico – Velocidade 5x30m (30%)

Muito Bom Até 4,19 100 pontos

Bom 4,20 a 4,39 90 pontos

Satisfatório 4,40 a 4,60 80 pontos

Inapto Superior 4,60 50 pontos

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6 – YO YO ARIET LEVEL 2 - ÁRBITRO ASSISTENTE ESPECIALISTA

6.1 A prova do Yo Yo Ariet é composta por corridas alternadas para a frente (40m = 20+20m) e

corrida lateral (12,5+12,5m). Após cada corrida, os árbitros terão 5 segundos para recuperação em

5m (2,5+2,5m). O teste inicia-se com corrida para a frente.

6.2 ESPECIFICIDADES DA PROVA

a) se o AA começar mais cedo, chegar atrasado, não pisar a linha de viragem ou não efetuar a

corrida especificada, será advertido (sendo exibido o cartão amarelo);

b) se o AA começar mais cedo, chegar atrasado, não pisar a linha de viragem ou não efetuar a

corrida especificada, pela segunda vez, ser-lhe-á exibido o cartão vermelho, considerando-se

que falhou a prova física;

c) se não cumprir o nível 14.5.3, considera-se que falhou a prova física.

6.3 EQUIVALÊNCIA

Teste Físico – ARIET (50%)

Muito Bom 16.0-3 100 pontos

Bom 15.5-4 – 16.0-2 90 pontos

Satisfatório 14.5.3 – 15.5-3 80 pontos

Inapto Inferior 14.5.3 50 pontos

6.4 PROVA FALHADA

a) a prova física falhada corresponde à nota de 50 (cinquenta)pontos;

b) sempre que falhe qualquer das provas, será convocado para repetição das mesmas e para

efeitos classificativos, será considerada a nota da 1ª prova;

c) se ocorrer lesão no decorrer da prova e esta for devidamente comprovada por relatório

médico ou do fisioterapeuta em serviço, considera-se justificada a repetição da prova para

efeitos classificativos, desde que a justificação apresentada seja aceite por deliberação do

Conselho de Arbitragem.

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D) PROVA NÃO CONCLUÍDA / PROVA NÃO REALIZADA

1. Prova não concluída

1.1 O árbitro que não obtenha pontuação mínima na prova escrita ou não conclua as provas físicas

nos tempos e distâncias exigidos, fica com a sua atividade condicionada em termos de

nomeação até à prestação de novas provas, cabendo ao Conselho de Arbitragem a gestão nas

nomeações.

2. Prova não realizada

2.1 Quando por qualquer outro motivo o árbitro não comparecer a qualquer das provas

escritas/físicas para as quais tenha sido convocado ou, comparecendo, não as realize e não

apresente qualquer justificação ou ainda, apresentando-a, a mesma não seja aceite por

deliberação do Conselho de Arbitragem, será atribuída a pontuação de 0 (zero) pontos por cada

prova.

E) RECLAMAÇÕES

No que respeita a reclamações sobre os relatórios dos observadores, do relatório de

visionamento de vídeo (a ser aplicado), da classificação dos testes escritos, dos resultados das

provas físicas, dos videotestes e provas de campo, as mesmas deverão efetuar-se para o

Conselho de Arbitragem no prazo de 3 (três) dias úteis após a receção da notificação ou

disponibilização da informação, sendo essas reclamações submetidas ao parecer da CAT.

Para este efeito, o Conselho de Arbitragem será o último recurso, após ter recebido da CAT, os

pareceres e propostas de decisão que são da responsabilidade desta.

F) BONIFICAÇÕES / DISPENSAS / PENALIZAÇÕES

1. Todos os árbitros que participem nas sessões técnicas ministradas pela CAT ou Núcleo,

sendo neste caso validado por um membro do Conselho de Arbitragem ou da CAT, serão

bonificados na sua classificação final com 0,003 (três) milésimas por presença;

2. Todos os árbitros que participem nas sessões ministradas nos Centros de Treino

oficializados pelo Conselho de Arbitragem, serão bonificados na sua classificação final

com 0,002 (duas) milésimas por presença;

3. O Conselho de Arbitragem deliberará sobre o número máximo de sessões a bonificar, assim como eventuais condicionantes relacionadas com a matéria, tanto no que refere às presenças nos Núcleos como nos Centros de Treino;

4. Considera-se dispensa todo o pedido de não nomeação para sábados, domingos e feriados, tendo esta solicitação de ser efetuada com pelo menos 12 (doze) dias de antecedência, contados a partir da data da receção nos serviços do Conselho de Arbitragem;

5. Será atribuída uma penalização de 0,10 por cada dispensa além das primeiras 4 (quatro) requeridas pelos filiados das categorias C3, C4, C5 e C3F1 durante a totalidade da época;

6. O apuramento das bonificações, dispensas e penalizações, inicia-se a 1 de agosto e termina com a publicação da classificação final dos filiados;

7. Serão ainda penalizados os árbitros com 0,20 por cada jogo a que faltarem sem que apresentem justificação válida no prazo de 48 horas, tendo em conta a hora prevista do jogo e esta seja aceite pelo Conselho de Arbitragem;

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8. A sanção disciplinar que vier a ser aplicada a cada árbitro pelo órgão disciplinar da AFP ou

FPF, incorrerá numa penalização: a) até 30 dias – 0,50 pontos

b) de 31 a 90 dias – 0,75 pontos c) de 91 a 120 dias – 1,00 ponto d) de 121 a 180 dias – 1,25 pontos e) + 180 dias – 2,00 pontos

G) DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL A pontuação média (Pm) corresponderá ao somatório das pontuações dos jogos observados,

pontuação do relatório de visionamento (se a aplicar), dividido pelo número de jogos em que foi

classificado, com um peso de 65 % (sessenta e cinco por cento) para as categorias C3 e C3F1 e de 70%

(setenta por cento) para a categoria C4. O resultado desta pontuação média será somado à nota

resultante da média dos valores apurados pelas notas das provas escritas sobre leis do jogo e

regulamentos, testes de inglês, dos testes físicos, vídeo teste, prova de campo e entrevista, tendo cada

um dos testes um peso como a seguir se demonstra:

1. Árbitros das Categorias (C3 e C3F1)

1.1 A pontuação final (PF) é obtida pela seguinte fórmula:

PF = (00 * 0,65 + TF * 0,15 + TE * 0,10 + TI * 0,05 + ENT * 0,05) - PN + BN

Em que:

00: Pontuação resultante das observações

TF: Pontuação resultante dos testes físicos

TE: Pontuação resultante dos testes escritos

TI: Pontuação resultante dos testes inglês

ENT: Entrevista

PN: Penalizações

BN: Bonificações

2. Árbitros das Categorias C4

2.1 A pontuação final (PF) é obtida pela seguinte fórmula:

PF = (00 * 0,70 + TF * 0,15 + TE * 0,15) - PN + BN

Em que:

00: Pontuação resultante das observações

TF: Pontuação resultante dos testes físicos

TE: Pontuação resultante dos testes escritos

PN: Penalizações

BN: Bonificações

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3. Árbitro Assistente Especialista grupo A

3.1 A pontuação final (PF) é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

PF = (TF * 0,35 + TE * 0,30 + TI * 0,05 + PC * 0,20 + VT * 0,10) – PN+BN

TF: pontuação resultante dos testes físicos

TE: Pontuação resultante dos testes escritos

TI: Pontuação resultante dos testes inglês

PC: pontuação resultante provas de campo

VT: pontuação resultante dos videotestes

PN: Penalizações

BN: Bonificações

4. Árbitro Assistente Especialista grupo B

4.1 A pontuação final (PF) é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

PF = (TF * 0,45 + TE * 0,45 + VT * 0,10) - PN+BN

TF: pontuação resultante dos testes físicos

TE: Pontuação resultante dos testes escritos

VT: pontuação resultante dos videotestes

PN: Penalizações

BN: Bonificações

5. Árbitros das restantes Categorias

4.1 A pontuação final (PF) é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

PF = (TE * O,50 + TF * 0,50) - PN + BN +JO

TE: Pontuação resultante dos testes escritos

TF: pontuação resultante dos testes físicos

PN: Penalizações

BN: Bonificações

JO: Jogos efetuados

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CAPÍTULO III

OBSERVADORES

Normas Genéricas

No pressuposto das competências exclusivas definidas nos Estatutos da Associação de Futebol do

Porto, bem como do Regulamento de Arbitragem em vigor, são publicadas as presentes Normas de

Classificação para a Época 2019-2020 (FUTEBOL).

1. Ao abrigo do Regulamento de Arbitragem, as presentes normas aplicar-se-ão aos

Observadores Distritais (ObsC2) para determinação dos observadores a serem indicados ao

Curso de Formação Avançada em conformidade com o Regulamento de Arbitragem da FPF;

2. Pode o Conselho de Arbitragem suspender e/ou substituir a qualquer instante qualquer

observador, com base nas notas dos testes ou qualquer outro ato, erro ou omissão grave,

devidamente comprovado (incluído no relatório técnico de observação), após deliberação

do Conselho de Arbitragem;

3. O quadro será composto pelos observadores convidados pelo Conselho de Arbitragem;

4. O Conselho de Arbitragem delibera sobre a escolha dos observadores a atuar nas diferentes

categorias de árbitros.

A) CRITÉRIOS

1. A avaliação dos observadores incide sobre dois aspetos

1.1. A avaliação dos conhecimentos sobre leis do jogo e regulamentos;

1.2. A avaliação do desempenho da sua função.

2. A avaliação dos conhecimentos será realizada através de dois testes escritos sobre leis do jogo e regulamentos e dois testes práticos de elaboração de um relatório, avaliação esta efetuada no decorrer da época;

3. A avaliação do desempenho de cada observador é realizada pela análise contínua dos seus relatórios e ainda pela avaliação das reclamações sobre o teor dos mesmos;

4. A avaliação contínua dos relatórios dos observadores é da competência do Conselho de Arbitragem, que os submete à apreciação da CAT, que por sua vez elabora a respetiva ficha de avaliação, com o respetivo parecer, sendo que todas as penalizações respeitantes às fichas de avaliação, serão diretamente descontadas na avaliação final;

5. O resultado da ficha de avaliação dos relatórios é aprovado pelo Conselho de Arbitragem, que é considerada a última instância;

6. O teste prático consiste na elaboração de um relatório técnico de observação após visionamento de parte ou partes de um jogo que poderá, eventualmente, ser substituído por videoteste;

7. As reclamações aos relatórios técnicos serão decididas em última instância pelo Conselho de Arbitragem, com base em parecer da CAT.

B) AVALIAÇÃO

1. Os observadores serão objeto de uma avaliação interna.

Compete ao Conselho de Arbitragem a escolha do observador a indicar ao Curso de

Formação Avançada da FPF.

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1.1 Avaliação teórica

A avaliação dos conhecimentos sobre leis do jogo e regulamentos será efetuada através de

2 (dois) testes escritos.

1.2 Avaliação prática

A avaliação de 2 (dois) testes de visionamento de parte ou partes de um jogo, através de

um relatório técnico de observação, que poderão, eventualmente, ser substituídos por

videoteste.

1.3 Avaliação contínua

Avaliação dos relatórios técnicos elaborados pelo observador ao longo da época nos

diversos parâmetros da "Ficha de Avaliação do Relatório Técnico".

CAPÍTULO IV

PENALIZAÇÕES/BONIFICAÇÕES

A) AVALIAÇÃO TEÓRICA / PRÁTICA

1 Testes escritos

1.1 Um teste com nota inferior a 60 (sessenta) pontos provoca a suspensão da atividade do

observador até à realização de novo teste com nota positiva;

1.2 Se no teste de repetição se voltar a verificar o incumprimento da pontuação mínima

exigida, o observador fica impedido de atuar até à próxima ação de avaliação ou até ao final

da época (no caso de não ter cumprido a 2ª ação de avaliação).

2. Avaliação do relatório técnico

2.1 A "Ficha de Avaliação do Relatório Técnico" é constituída pelos seguintes parâmetros de

avaliação:

1 Desconhecimento/desatualização das Leis do Jogo e regulamentação

2 Preenchimento incorreto (outros casos)

3 Descrição pouco clara, despropositada ou incompleta dos factos

4 Omissão de factos importantes

5 Envio tardio do relatório

6 Deficiente preenchimento do relatório, sob o ponto de vista técnico

7 Erros de observação que respeitem a decisões que condicionaram ou pudessem ter condicionado as notas, com efetiva afetação das mesmas, por intervenção do conselho de Arbitragem.

Normas de Classificação para Árbitros e Observadores da variante de Futebol.

Aprovadas na reunião plenária do Conselho de Arbitragem, realizada no dia 30 de Maio de 2019