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1 NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (EERP/USP) 1. DEFINIÇÃO E FINALIDADES DO CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM Os laboratórios do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem da EERP/USP são destinados às atividades curriculares e extracurriculares de estudantes de graduação, pós- graduação, atividades de educação permanente e também para a pesquisa em saúde. As dinâmicas desenvolvidas no Centro preparam o estudante para o mundo do trabalho, por meio do treino de habilidades, resolução de situações diversas oriundas de cenários assistenciais e vivências em equipe, com vistas ao desenvolvimento das competências necessárias para o contato com o paciente, de modo a promover a sua segurança e do profissional em formação, fundamentando-se no imperativo da ética no cuidado. Em consonância com a missão institucional, busca gerar e difundir conhecimento de enfermagem e de saúde que contribua para o avanço científico da profissão, empregando como estratégia de ensino-aprendizagem a simulação clínica, contribuindo para formação de enfermeiros e profissionais de áreas afins, com elevada competência técnico-científica, ética e política. 2. ESTRUTURA 2.1. FÍSICA A estrutura física do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem conta atualmente com nove laboratórios de ensino, sendo eles: - Laboratório I (Sala 32): trata-se de um laboratório clínico equipado para a simulação de alta fidelidade, que dispõe de uma sala de controle integrada, com recursos de transmissão e gravação de áudio e vídeo para as simulações realísticas;

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NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM

ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (EERP/USP)

1. DEFINIÇÃO E FINALIDADES DO CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM

Os laboratórios do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem da EERP/USP são

destinados às atividades curriculares e extracurriculares de estudantes de graduação, pós-

graduação, atividades de educação permanente e também para a pesquisa em saúde. As

dinâmicas desenvolvidas no Centro preparam o estudante para o mundo do trabalho, por meio do

treino de habilidades, resolução de situações diversas oriundas de cenários assistenciais e

vivências em equipe, com vistas ao desenvolvimento das competências necessárias para o contato

com o paciente, de modo a promover a sua segurança e do profissional em formação,

fundamentando-se no imperativo da ética no cuidado.

Em consonância com a missão institucional, busca gerar e difundir conhecimento de

enfermagem e de saúde que contribua para o avanço científico da profissão, empregando como

estratégia de ensino-aprendizagem a simulação clínica, contribuindo para formação de

enfermeiros e profissionais de áreas afins, com elevada competência técnico-científica, ética e

política.

2. ESTRUTURA

2.1. FÍSICA

A estrutura física do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem conta atualmente

com nove laboratórios de ensino, sendo eles:

- Laboratório I (Sala 32): trata-se de um laboratório clínico equipado para a simulação de

alta fidelidade, que dispõe de uma sala de controle integrada, com recursos de

transmissão e gravação de áudio e vídeo para as simulações realísticas;

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- Laboratório II, III, IV e V (Salas 98, 97A, 97B, 96): laboratórios clínicos de habilidades e

simulação de baixa e média fidelidade pediátrico e adulto-idoso, os quais dispõem de

condições semelhantes às encontradas nas unidades de saúde;

- Laboratório de Interação Grupal e Individual em Enfermagem (LIGIE) (Sala 23): destinado

à realização de atividades grupais. Composto por pufs, sistema de iluminação terapêutica

para cromoterapia e equipamentos audiovisuais (DVD e aparelho de som);

- Laboratório de Atenção Primária (Sala 15 / Bloco Cecília Puntel): trata-se de uma casa

simulada contendo quatro cômodos, sendo eles: cozinha, sala, banheiro e quarto. É

destinada à simulação de atividades da vida diária e ao desenvolvimento de habilidades,

conhecimentos e atitudes pertinentes ao cuidado à saúde no domicílio, como a

observação, a comunicação, a postura, o enfrentamento de situações de conflito, a

abordagem do indivíduo no contexto da família, a avaliação e a adaptação do ambiente

com vistas à segurança dos moradores, considerando as diferentes fases do ciclo vital e as

necessidades especiais existentes;

- Laboratório Multidisciplinar (Sala 5 / Bloco Neide Fávero): esse laboratório é destinado

às aulas práticas das disciplinas de Anatomia, Parasitologia, Microbiologia, Saúde

Ambiental, entre outras. Possui um amplo espaço físico, contendo oito bancadas dotadas

de pias. Também conta com equipamentos de informática e audiovisuais, microscópios

binoculares, estereoscópios, modelos anatômicos (peças cadavéricas e em resina),

lâminas de histologia, patologia e parasitologia, parasitas fixados, painéis e um acervo de

ossos cadavéricos. Além disso, dispõe de mais três salas sendo uma para o preparo das

aulas práticas, com capela de fluxo laminar, centrífuga, balança, forno micro-ondas,

autoclave, geladeira, freezer e purificador de água. Outra que se destina à manutenção e

preparo de peças cadavéricas (equipada com cubas de inox e sistema de exaustão), e uma

sala administrativa;

- Laboratório de Práticas Educativas (Sala 14 / Bloco Cecília Puntel): trata-se de um espaço

planejado para o ensino, estudo, pesquisa e simulação de práticas pedagógicas. Dispõe de

mobiliários, equipamentos de informática, audiovisuais, eletrônicos e material de apoio

para pesquisa e produção de recursos didáticos;

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- Reserva Técnica (Sala 24): espaço destinado à guarda de materiais e equipamentos de

médio e grande porte, como simuladores de corpo todo, pelves para realização de

injeções, braços para coleta de sangue, cadeiras de rodas, berço aquecido, macas, etc.

- Sala de Preparo (Sala 29): destinada ao preparo e higienização de materiais que serão

utilizados nas aulas práticas.

2.2. ADMINISTRATIVA

O conjunto de laboratórios do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem compõe a

Seção de Apoio Laboratorial (SCAPLAB), segundo organograma institucional que dispõe de uma

equipe de apoio formada por um coordenador e técnicos de laboratório que desenvolvem e

executam atividades de apoio técnico, destinadas ao ensino, pesquisa e extensão.

Por sua vez, a Comissão de Laboratórios da EERP, foi criada em 03/03/1989, sendo extinta

em 23/04/1991 e novamente reativada em 14/04/09, tendo a sua atuação até os dias atuais. É

constituída por docentes e enfermeiros/especialistas de laboratórios dos três departamentos da

Unidade e tem a finalidade de assessorar a SCAPLAB nos assuntos que dizem respeito ao Centro

de Simulação.

3. UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS

- Os laboratórios podem ser utilizados por alunos de graduação, pós-graduação,

especialização, docentes e servidores técnicos administrativos. Caso exista outro tipo de

demanda, esta deverá ser encaminhada à chefia da seção, que avaliará as condições e

possiblidades existentes;

- Seu uso é destinado às aulas práticas, treino de habilidades e simulação de baixa, média

e alta fidelidade. Ainda, atividades relacionadas à pesquisa e extensão, workshops,

capacitação de pessoas, oficinas, cursos, realização de visitas, dentre outros;

- Não será permitida a realização de práticas invasivas entre estudantes, para o treino de

habilidades, apenas nos simuladores. Excepcionalmente, nos casos em que se justifique

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sua realização, é previsto o preenchimento de um Termo de consentimento, se o

estudante concordar em participar. Esclarece-se que esses casos serão descritos

detalhadamente a seguir, e que as atividades dessa natureza devem ter a anuência prévia

da Direção da Unidade;

- A reserva dos laboratórios deverá ser realizada pelo docente ou servidor responsável

pela atividade, por meio do sistema de agendamento eletrônico, disponibilizado no site

da Escola e ainda, se houver previsão de utilização de materiais e/ou equipamentos, o

solicitante deve se dirigir à SCAPLAB e realizar o preenchimento da Requisição de

Materiais (impresso próprio - ANEXO 1);

- Todos os materiais e/ou equipamentos a serem utilizados deverão ser solicitados com

antecedência de pelo menos 48 horas, a fim de permitir o preparo das aulas e as

providências necessárias;

- As reservas deverão ser feitas priorizando as atividades práticas de ensino de graduação,

pós-graduação, extensão universitária e público externo, de acordo com a adequabilidade

dos laboratórios e com a ordem de entrada das solicitações;

- Para a realização das aulas teórico-práticas, o responsável pela atividade poderá

consultar uma Relação de Simuladores e Materiais disponível em formato eletrônico para

os servidores da EERP e impresso para estudantes, a qual dispõe de informações

detalhadas sobre o acervo existente na SCAPLAB;

- A Sala de Preparo, localizada no Laboratório Multidisciplinar do Prédio Neide Fávero, é

destinada prioritariamente às atividades de graduação. Caso seja necessária sua utilização

para fins de pesquisa ou extensão, deverá haver uma consulta formal à Direção da EERP

e, mediante a autorização, a SCAPLAB verificará as possibilidades de atendimento às

demandas, bem como de participação dos servidores;

- Os materiais e equipamentos deverão ser utilizados preferencialmente nas

dependências dos laboratórios. Na impossibilidade, poderão ser alocados para as salas de

aula sob a responsabilidade e solicitação do usuário (docente ou servidor técnico

administrativo) em impresso próprio, devendo o mesmo devolvê-los à SCAPLAB nas

mesmas condições, ao término da atividade;

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- O horário de funcionamento da SCAPLAB é de segunda à sexta-feira das 8h às 22h. Fora

deste período e horário, a utilização poderá ser feita mediante solicitação antecipada que

possibilite a tomada de providências pelo responsável da SCAPLAB. Em dias não-letivos

esse horário é modificado, permanecendo a seção aberta entre 8h e 17h;

- A solicitação para realização de atividades nos finais de semana necessitará de análise

prévia de disponibilização de recursos humanos da Unidade, e deve ocorrer

antecipadamente, para a tomada de providências pelo responsável da SCAPLAB e

anuência da Direção;

- Durante a utilização dos laboratórios, o responsável pela atividade deverá zelar pelo uso

dos equipamentos e materiais existentes dentro deles;

- Durante os intervalos das aulas, os laboratórios deverão ser fechados pelo responsável

pelas atividades, quando necessitar ausentar-se deles;

- As chaves dos laboratórios deverão ser retiradas na SCAPLAB para o início das aulas,

mediante o fornecimento de assinatura do responsável pela atividade. Ao término,

devem ser devolvidas aos técnicos de laboratório ou na portaria, permanecendo sob a

responsabilidade da Seção de Conservação e Manutenção, nos casos em que a seção

estiver fechada ou a aula se encerrar após as 22 horas. Além disso, o responsável pela

atividade deverá trancar as portas, fechar as janelas, desligar equipamentos e reorganizar

o ambiente;

- A utilização dos laboratórios deverá ter uma previsão de término da atividade, conforme

reserva prévia, que deverá ser cumprida, a fim de permitir a reorganização dos materiais,

equipamentos, espaços e para que não ocorra atraso na próxima atividade prevista;

- Poderão ser utilizados por pessoal externo à Unidade, mediante solicitação oficial à

Direção da EERP e de acordo com as disponibilidades dos laboratórios. Nestes casos, o

material de consumo a ser utilizado ficará a cargo do usuário;

- Utilizar nos laboratórios jaleco branco e fechado, ou quando indicado usar os trajes

privativos do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem;

- Usar calçados fechados que protejam a região do calcâneo, do dorso e das laterais do

pé;

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- Usar cabelos presos;

- Usar crachás fixos a vestimentas;

- Apresentar-se aos laboratórios de prática clínica sem adornos expostos: alianças, anéis,

pulseiras, relógios de pulso de uso pessoal, colares, brincos, broches, alargadores,

piercings, óculos escuros ou quaisquer itens de chapelaria, tais como chapéu, boné́, gorro,

lenço e outros acessórios equivalentes aos citados;

- Manter as unhas limpas, aparadas e de preferência naturais. Diante da possibilidade de

utilização do esmalte, o mesmo deverá estar íntegro;

- Utilizar somente lápis ou lapiseira, para evitar danos aos simuladores;

- Usar pias de trabalho somente para fins das atividades previstas nos laboratórios;

- Não utilizar celulares ou câmeras fotográficas nas dependências dos laboratórios

durante as atividades teórico-práticas.

- Não comer nas dependências dos laboratórios;

- Respeitar a Lei Antifumo no 12546/2011 e manter os locais totalmente e parcialmente

fechados e livres de tabaco.

4. Empréstimo de Materiais e Equipamentos

- Os materiais e equipamentos poderão ser emprestados a docentes e funcionários

técnico administrativos, para fins didáticos, por um período de até 10 dias, mediante

assinatura do termo de responsabilidade (impresso próprio - ANEXO 2). Se for necessário

utilizá-lo por um período maior o responsável deverá renovar o termo. O empréstimo

será realizado mediante análise dos critérios: tipo de material, disponibilidade, finalidade

e tempo de uso;

- O empréstimo a alunos somente poderá ser realizado se um docente da Unidade assinar

o termo de responsabilidade juntamente com este;

- Para empréstimos de materiais e equipamentos a usuários externos à Unidade, o pedido

deverá ser submetido à apreciação da Direção, e serão emprestados conforme a

disponibilidade de uso;

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- Os materiais e equipamentos doados à SCAPLAB também deverão obedecer às normas

cabíveis aos demais;

- O usuário, seja ele docente ou funcionário, responsabilizar-se-á pelo transporte, perda,

extravio e danos que possam ocorrer decorrente do uso inadequado do material ou

equipamento emprestado, repondo-o por outro semelhante e em iguais condições.

- Todos os materiais/equipamentos são de uso exclusivamente didático, impossibilitando

o empréstimo pessoal.

5. Uso dos armários

Os alunos que se encontram em atividades dentro dos laboratórios podem manter os

seus pertences guardados nos armários localizados nos corredores próximos. Esses pertences

poderão ser trancados com cadeados, providenciados pelos próprios alunos. Ao aluno caberá a

responsabilidade por destrancar o armário ao término da atividade. Caso isso não aconteça, a

SCAPLAB poderá desocupá-lo, encaminhando os pertences encontrados à Seção de Conservação e

Manutenção. A mesma regra se aplica aos visitantes.

Não será permitida a entrada de bolsas, mochilas, cadernos, estojos, dentre outros,

dentro dos laboratórios.

6. Guarda de Materiais e Equipamentos

Os materiais e/ou equipamentos pertencentes a docentes ou servidores da Unidade não

poderão ser alocados nas dependências relacionadas à Seção, mesmo que provisoriamente.

7. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Nos casos em que as atividades práticas laboratoriais envolverem a captura e divulgação

de imagem e voz (em formato impresso e/ou em mídias eletrônicas), o responsável pela atividade

deverá orientar os sujeitos participantes a preencherem um Termo de Consentimento Livre e

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Esclarecido (impresso próprio - ANEXO 3). Dessa forma, assume a reponsabilidade pela posse e

divulgação do material produzido. O material deverá ser utilizado exclusivamente para fins

institucionais, fazendo referência que se trata do espaço físico e dos simuladores/equipamentos

da EERP-USP, e para qualquer utilização de outra natureza o responsável deverá realizar uma

consulta prévia aos sujeitos.

Por outro lado, nos casos em que o público em geral, como visitantes, professores, ou até

mesmo alunos dessa Escola, desejarem obter imagens das dependências dos laboratórios (em

formato impresso e/ou em mídias eletrônicas), também deverão preencher um termo (impresso

próprio - ANEXO 4) onde comprometem-se a divulgar o material de forma restrita e legal, agindo

com parcimônia, visando não expor e não denegrir a instituição citada. No caso de alunos, o termo

deverá ser assinado por um docente responsável.

8. Manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde

Dentro dos laboratórios existem lixeiras específicas para o acondicionamento dos

resíduos gerados. Há lixeiras de cor preta, para o acondicionamento dos resíduos comuns,

brancas, para os resíduos infectantes e as caixas rígidas para o descarte de materiais

perfurocortantes. Os recipientes são identificados por fora, e também dispõem de um colante

ilustrativo na tampa, para orientação de qual tipo de resíduo deve ser descartado em cada um. No

caso das caixas rígidas, a identificação está fixada na parede.

Os funcionários dos laboratórios são responsáveis pelo recolhimento dos resíduos

infectantes gerados nos Laboratórios 1 a 5, Multidisciplinar, de Atenção Primária e de Pesquisa

dos Blocos Neide Fávero e Maria Cecília Puntel. Além disso, pelo seu transporte até o abrigo para

o armazenamento externo da Unidade. Segundo as normas de biossegurança, o servidor deverá

utilizar luvas de látex para recolher os resíduos e emborrachadas para o seu transporte. Todo o

resíduo é transportado em dois carrinhos de 100 litros (compatíveis com as recomendações

vigentes), sendo um deles mantido no Prédio Central e o outro no Bloco Neide Fávero (ANVISA,

2004; CONAMA, 2005).

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No Laboratório Multidisciplinar da EERP-USP há geração do resíduo químico formaldeído,

mas em pequenas quantidades, visto que não há preparo de peças anatômicas e nem dissecação

de cadáveres no local. As peças já preparadas são utilizadas para demonstração, havendo apenas a

produção de “água de lavagem”, operação que se processa em ambiente ventilado e adequado

para este tipo de atividade. Para o descarte da água de lavagem do formol, o laboratório utiliza

embalagens plásticas resistentes para estocagem deste material e, posterior encaminhamento ao

Laboratório de Resíduos Químicos da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto (LRQ/PUSP-RP)

para inativação. Os recipientes para acondicionamento do formaldeído são de material rígido,

compatíveis com as características físico-químicas e com o estado físico da substância

acondicionada, devidamente identificados, de acordo com as recomendações da Vigilância

Sanitária (ANVISA, 2004). Para o manuseio e dissecação de peças conservadas em formaldeído os

técnicos em laboratório da EERP-USP utilizam os seguintes Equipamentos de Proteção Individual

(EPIs): máscara facial completa (Air Safety), com filtro classe ABEK, modelos Full Face RB Completa

(CA nº 5758) e Full Face Absolute (CA nº 16774), luvas em látex nitrílico (CA nº 7568) e avental de

segurança (jaleco).

9. Visitas Externas

Toda vez que houver o interesse por visitar as dependências dos laboratórios, o contato

deverá ser realizado junto à chefia da SCAPLAB, que verificará uma data e horário adequados,

reservará os laboratórios a serem visitados, e tomará as providências cabíveis. Ao solicitante cabe

a responsabilidade de preencher a folha de requisição, informando os contatos como nome, E-

mail e telefone, quando possível. Caso seja necessário, serão emitidos certificados eletrônicos.

10. Treino entre estudantes

Nos casos em que é permitido o treino de procedimentos invasivos entre estudantes de

graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo, é previsto o preenchimento de um Termo de Consentimento, caso o estudante concorde

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em se submeter e realizar o procedimento. Esclarece-se que a atividade simulada será

desenvolvida com a presença de responsável habilitado, em ambiente controlado, o qual dispõe

da infraestrutura necessária para a estratégia adotada, sendo os resultados obtidos aplicáveis

somente no âmbito do ensino, e a sua participação voluntária. Os termos devem ser apresentados

aos estudantes previamente à atividade, e caso tenham idade inferior a dezoito anos, terão que

ter a autorização do responsável legal. Os termos assinados ficarão sob guarda da Seção de Apoio

Laboratorial durante um ano. Essas atividades devem ter a anuência prévia da Direção da

Unidade.

11. Plantões Supervisionados e Não Supervisionados

O Departamento de Enfermagem Geral e Especializada oferece plantões de prática

supervisionada, pelos Especialistas de Laboratório/Enfermeiros, para os estudantes de Graduação

(ANEXO 5). Os plantões tem o objetivo de promover a prática de habilidades de enfermagem

relacionadas ao cuidado do adulto e idoso, com esclarecimento de dúvidas, e não substituição de

faltas em atividades práticas das disciplinas. Não será realizada a demonstração da técnica, os

estudantes devem estudar previamente o conteúdo agendado. Além disso, não será permitido o

treino de procedimentos invasivos entre estudantes, apenas nos simuladores. Esses treinos

supervisionados ocorrem às segundas-feiras, durante duas horas, no período da tarde. O

agendamento deverá ser feito individualmente na SCAPLAB (Sala 29) na semana que antecede a

atividade. Não serão aceitos agendamentos para terceiros ou com prazo superior a 7 dias. O

estudante deverá agendar somente uma técnica por horário, de acordo com a lista de

procedimentos padronizada.

Já os treinos não supervisionados entre estudantes são realizados sempre diante da

presença de um funcionário da SCAPLAB, com o intuito de promover a prática de habilidades de

enfermagem, de acordo com a necessidade e a escolha dos estudantes (ANEXO 6). Eles ocorrem às

segundas-feiras, 1 hora no período da manhã (9 às 10h) e 2 horas no período da tarde (13 às 15h).

Também não será permitido o treino de procedimentos invasivos e de injetáveis entre estudantes,

apenas nos simuladores. O plantão deverá ser agendado na SCAPLAB até a sexta-feira da semana

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que antecede a atividade. O estudante poderá agendar duas técnicas por horário, de acordo com a

lista de procedimentos padronizada.

12. Solicitação de materiais e/ou equipamentos não padronizados para uso didático

Quando houver solicitação de compra de Materiais/Equipamentos não padronizados para

uso didático (ANEXO 7), esses pedidos deverão obedecer a um fluxo pré-estabelecido e virem

acompanhados de uma justificativa. Portanto, a necessidade, bem como utilização e quantidade

desses itens deverão ser primeiramente discutidos na referida Área de Ensino de origem do

pedido, bem como no Departamento correspondente. Após, a solicitação deverá ser apreciada

pelos membros da Comissão de Laboratórios, e posteriormente pela Direção.

13. Referências

CONAMA. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC/ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Elaborado por: Miyeko Hayashida (Março de 1992)

Revisado pela Seção de Apoio Laboratorial e pela Comissão de Laboratórios da Escola de

Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP - USP).

Aprovado na 38ª Reunião da Comissão de Laboratórios da EERP - USP (28/11/16).

Aprovado na 259ª Reunião Ordinária do Conselho Técnico Administrativo da EERP - USP

(04/05/17).

ANEXO 1

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ANEXO 2

13

ANEXO 3

14

ANEXO 4

15

ANEXO 5

16

ANEXO 6

17

ANEXO 7

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