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César Neves SUSEP/DICON/CGCOM N ORMAS e P ROCEDIMENTOS de G ESTÃO A TUARIAL A PLICÁVEIS à P REVIDÊNCIA C OMPLEMENTAR A BERTA Outubro de 2017

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César Neves

SUSEP/DICON/CGCOM

NORMAS e PROCEDIMENTOS de

GESTÃO ATUARIAL APLICÁVEIS à

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

Outubro de 2017

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Agenda

Mercado

Fases da Gestão Atuarial

Produtos

Provisões

Capital

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Empresas Área de atuação Quantidade

Seguradoras

seguros de danos e pessoas

e previdência113

operando em previdência 28

Entidades Abertas de

Previdência

Complementar

previdência 23

Sociedades de

Capitalizaçãocapitalização 17

Resseguradoras local | admitida | eventual 16 | 38 | 76

Corretores de seguro | de resseguro 102 mil | 39

Mercado

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Produtos

Provisões

Capital Baseado em

Risco

Fases da Gestão Atuarial

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Produtos

SobrevivênciaPrevidência

e Seguro

RiscosMorte e Invalidez

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Previdência Tradicional

benefício definido ou contribuição

variável

produtos antigos

PGBLcontribuição

variável1997

VGBLcontribuição

variável2001

Sobrevivência

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Evolução do Mercado de Sobrevivência (Receitas)

-

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Receitas Anuais (R$ mil)

VGBL PGBL Prev. Tradicional

R$ mil

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Evolução do Mercado de Sobrevivência (Provisões)

-

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

450.000.000

500.000.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Provisões Técnicas (R$ mil)

VGBL PGBL Prev. Tradicional

R$ mil

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Gestão Atuarial

• Lei Complementar n.º 109, de 2001

• Planos com aprovação prévia da SUSEP (há também planos padrões)

• Resoluções CNSP n.º 348 e n.º 349, de 2017

• Modalidades: contribuição variável e benefício definido

• Regime Financeiro: capitalização

Sobrevivência

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Taxas de Mortalidade

• Limite máximo de taxa de mortalidade: AT-2000 male

• É facultado às seguradoras/EAPCs indicarem no plano, tábua biométrica

elaborada e a ser atualizada, durante o período de diferimento, por instituição

independente, com reconhecida capacidade técnica, a partir de experiência

da própria entidade aberta de previdência complementar ou de mercado.

o Previamente aprovada pela SUSEP, podendo ser, a qualquer tempo,

objeto de fiscalização por parte da Autarquia.

Sobrevivência

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Taxas de Mortalidade

• As tábuas de mortalidade poderão prever alteração – melhoramento (improvement) ou

deterioração (deterioration) – de probabilidade de morte, desde que respeitados os

limites e critérios estabelecidos nos normativos vigentes.

o Os fatores de alteração para todos os anos e idades devem constar da Nota

Técnica Atuarial do plano e podem ser aplicados durante qualquer fase do plano.

o O critério técnico para construção dos fatores de alteração, devidamente

justificado, e a base de dados utilizada devem constar da Nota Técnica Atuarial.

o Para cálculo dos fatores de alteração pode ser utilizada experiência própria ou de

outra população, desde que tecnicamente justificada.

o O Regulamento do plano de previdência que preveja pagamento de renda deve

informar que as anuidades serão calculadas utilizando tábua de mortalidade com

fatores de alteração de probabilidade de morte.

o Caso a EAPC opte por trabalhar com tábua de mortalidade elaborada por

instituição independente, com reconhecida capacidade técnica e fatores de

alteração, deverá especificar o nome e o ano de referência da tábua, sendo

vedada a sua atualização.

Sobrevivência

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Taxas de Juros

• A taxa de juros real contratualmente prevista deverá respeitar o limite máximo de 6%

(seis por cento) ao ano.

• É facultado às seguradoras / EAPCs indicarem no plano, para cálculo do fator de

renda, estrutura a termo de taxa de juros a ser elaborada e atualizada, durante o

período de diferimento, por instituição independente, com reconhecida capacidade

técnica.

o O critério de elaboração e atualização da estrutura a termo de taxa de juros

deverá ser previamente aprovado pela SUSEP, podendo ser, a qualquer tempo,

objeto de fiscalização por parte da Autarquia.

• Na modalidade Plano de Renda Imediata, a seguradora/EAPC pode estabelecer no

plano garantias mínimas de remuneração por estrutura a termo de taxa de juros,

desde que tecnicamente justificado, e nos termos da regulamentação específica a ser

editada pela SUSEP.

Sobrevivência

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Atualização de Valores

• Regras bem definidas

• Anual

• Índice de preços

• O critério de atualização de valores deverá constar da proposta de inscrição,

do Regulamento e, no caso de plano coletivo, do contrato.

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Resultados Financeiros

• Regras bem definidas

• O resultado financeiro será apurado considerando o patrimônio líquido do FIE em que

estejam aplicados diretamente os recursos da PMB.

• Apurado excedente ao final do último dia útil de cada mês, o valor correspondente ao

percentual de reversão deverá ser incorporado à pertinente Provisão de Excedentes

Financeiros, deduzindo-se eventuais déficits calculados de acordo com o percentual

(ou percentuais) contratado, relativos a períodos anteriores e cobertos pela EAPC.

• Apurado déficit no último dia útil de cada mês, deverá este ser totalmente coberto pela

EAPC, na mesma data, mediante aporte de recursos à parcela do patrimônio líquido

do FIE em que estejam aplicados diretamente os respectivos recursos, correspondente

à PMB.

• O critério e o percentual (ou percentuais) de apuração e a reversão de resultados

financeiros, inclusive quando previstos para o período de pagamento do benefício sob

a forma de renda, deverão constar do Regulamento e, no caso de plano coletivo, do

respectivo contrato.

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Produtos de Riscos

Risco Plano

Morte Pensão ou pecúlio

Invalidez Renda ou pecúlio

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Gestão Atuarial

• Lei Complementar n.º 109, de 2001

• Planos com aprovação prévia da SUSEP (planos padrões)

• Resolução CNSP n.º 201, de 2008

• Modalidade: benefício definido

• Regimes Financeiros: capitalização, repartição de capitais de cobertura e

repartição simples

Riscos

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Tábuas Biométricas e Taxa de Juros

• As tábuas biométricas referenciais serão as seguintes:

o sobrevivência: AT-83 (male), como limite máximo de taxa de mortalidade

o mortalidade: AT-83 (male), como limite mínimo de taxa de mortalidade

o entrada em invalidez: Álvaro Vindas, como limite mínimo de taxa de

entrada em invalidez e

o mortalidade de inválidos: experiência IAPC, como limite máximo de taxa

de mortalidade

• A taxa de juros real contratualmente prevista deverá respeitar o limite

máximo de 6% (seis por cento) ao ano.

Riscos

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Provisões e Capital

Capital

Provisões

Ativos

Garantidores

de Provisão

Ativos Livres

Distribuição das

perdas

Ativos Passivos/PL

E(perdas)_

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Gestão Atuarial

• Resolução CNSP n.º 321, de 2015

• Circular SUSEP n.º 517, de 2015

Provisões e Capital

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Provisões

• Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)

• Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL)

• Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR)

• Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC)

• Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC)

• Provisão Complementar de Cobertura (PCC)

• Provisão de Despesas Relacionadas (PDR)

• Provisão de Excedentes Técnicos (PET)

• Provisão de Excedentes Financeiros (PEF)

• Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar (PVR)

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Capital Baseado em Risco

• Subscrição

• Crédito

• Mercado

• Operacional

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Obrigado!

César da Rocha Neves

[email protected]

(21) 3233-4168