Normas Monografia UERJ e ABNT Direito

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ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Reitora: Nilca Freire Vice-Reitor: Celso Pereira de S Centro de Cincias Sociais CCS Diretora: Lucia Bastos Faculdade de Direito Diretor: Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello Vice-Diretora: Rosangela Martins Zagaglia Coordenao da Ps-Graduao Coordenadora: Rosangela Maria de Azevedo Gomes Rede Sirius Rede de Bibliotecas UERJ Diretora: Nysia Oliveira de S Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Cincias Sociais C CCS/C) Gerente: Neusa Cardim da Silva

Neusa Cardim da Silva Simone Faury Dib

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES

Rio de Janeiro UERJ Rede Sirius 2003

2003. Rede Sirius Rede de Bibliotecas UERJ Todos os direitos reservados. Equipe Tcnica Colaborao: Maria Jos Moreira Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Reviso gramatical: Maria da Conceio Silva Diagramao e elaborao da capa: Vanderli M. de Amorim Impresso: Fbrica de Livros - SENAI/XEROX/FUNGUTENCATALOGAO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/BIBLIOTECA CCS/C S586 Silva, Neusa Cardim da. Roteiro para normalizao de dissertaes e teses / Neusa Cardim da Silva, Simone Faury Dib. Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2003. 64 p. ISBN 85-88769-09-3 1. Normalizao trabalhos cientficos. I. Dib, Simone Faury. II. Ttulo. CDU 001.811

UERJ/REDE SIRIUS Rede de Bibliotecas UERJ Rua So Francisco Xavier, 524 1 andar- Bloco B Sala 1019 CEP: 20550-013 Maracan Rio de Janeiro - RJ Telefone: (0XX21) 2587-7683 Fax: (0XX21) 2567-4541 E-mail: [email protected] Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Cincias Sociais C - CCS/C) Rua So Francisco Xavier, 524 - 7 andar Bloco C Sala 7002 CEP: 20550-013 Maracan Rio de Janeiro RJ Telefax: (0XX21) 2587-7989 E-mail: [email protected]

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Folha padro com limite das margens ...................... 16 Figura 2 - Capa .......................................................................... 21 Figura 3 - Lombada ................................................................... 23 Figura 4 - Folha de rosto ........................................................... 25 Figura 5 - Verso da folha de rosto ............................................. 26 Figura 6 - Folha de aprovao .................................................. 28 Figura 7 - Dedicatria ............................................................... 29 Figura 8 - Folha de agradecimentos .......................................... 30 Figura 9 - Folha de epgrafe ...................................................... 32 Figura 10 - Folha de resumo em lngua portuguesa ................. 33 Figura 11 - Folha de resumo em lngua estrangeira .................. 34 Figura 12 - Lista de ilustraes ................................................. 36 Figura 13 - Lista de abreviaturas e siglas ................................. 37 Figura 14 - Sumrio .................................................................. 39 Figura 15 - Glossrio ................................................................. 49

SUMRIO

APRESENTAO ............................................................................ 9 1 2 3 4 INTRODUO .............................................................................. 11 REDAO E ESTILO .................................................................. 13 APRESENTAO GRFICA ...................................................... 15 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO ...................... 19

4.1 Elementos pr-textuais ................................................................... 20 4.2 Elementos textuais .......................................................................... 40 4.3 Elementos ps-textuais ................................................................... 41

5

CITAES ...................................................................................... 51

5.1 Citaes diretas ............................................................................... 51 5.2 Citaes indiretas ............................................................................ 53 5.3 Citao de citao ........................................................................... 53 5.4 Sistemas de chamada de citaes .................................................. 54

6

NOTAS ............................................................................................. 57

6.1 Notas de referncia ......................................................................... 57 6.2 Notas explicativas ........................................................................... 59

7

CONSIDERAES FINAIS ......................................................... 61 REFERNCIAS .............................................................................. 63

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APRESENTAO

Esta publicao reflete o empenho da Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Cincias Sociais C CCS/C) que, com o apoio da Faculdade de Direito, oferece aos docentes e discentes dos cursos de ps-graduao um instrumento que contribua para o fazer acadmico. A experincia e a competncia das autoras resultou em uma publicao na forma impressa e em verso online, que revela, de maneira simples e clara, o passo a passo da padronizao de teses e dissertaes. Ao adotar padres internacionais na elaborao da sua produo cientfica, a Faculdade propiciar a disseminao dessas informaes intra e extra UERJ, contribuindo, cada vez mais, para ampliar o apoio ao conhecimento da atividade acadmica na rea jurdica.

Nysia Oliveira de S Diretora da Rede Sirius

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1 INTRODUO Um trabalho acadmico deve ser elaborado com critrio, seguindo um roteiro respaldado na pesquisa. A utilizao de normas para padronizar a apresentao da produo intelectual imprime mais seriedade e qualidade ao trabalho, tornando eficaz a comunicao cientfica. A idia da elaborao de um roteiro que orientasse os alunos dos cursos de ps-graduao de Direito da UERJ surgiu no apenas das inmeras solicitaes de mestrandos e doutorandos, mas tambm da inteno dos bibliotecrios em oferecer um instrumento que facilitasse a compreenso e tornasse mais acessveis as normas tcnicas para aqueles que pretendem elaborar um trabalho padronizado. Uma das principais vantagens de uma produo documentria normalizada favorecer o tratamento e a disseminao da informao, facilitando sua posterior recuperao. Este roteiro foi desenvolvido nas verses impressa e online. A verso online constitui-se em uma iniciativa pr-ativa que permite ao aluno o acesso s diversas folhas da estrutura do trabalho, possibilitando impresso imediata. A elaborao deste documento baseou-se em literatura existente sobre redao de trabalhos acadmicos e nas normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), rgo responsvel, no Brasil, pelo estabelecimento de normas de padronizao. Cabe ressaltar que esta publicao est aberta a crticas e sugestes que contribuam para o seu aprimoramento.

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2 REDAO E ESTILO A redao de textos tcnico-cientficos requer a observncia de determinados padres, como uso da linguagem formal e da nomenclatura cientfica. As dissertaes e teses, como textos de natureza e funo informativas, devem favorecer o entendimento imediato. Assim, objetividade e clareza so fundamentais para a apreenso pelo leitor do contedo da obra. Recomenda-se evitar o emprego de construes truncadas, de frases introdutrias inteis e de estrangeirismos. E, em relao conjugao verbal, deve-se evitar o uso da primeira pessoa. O emprego de abreviaturas e siglas deve ser feito com parcimnia. Aquelas que forem essenciais viro logo aps o nome por extenso e entre parnteses.

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3 APRESENTAO GRFICA A apresentao grfica do texto a forma de organizar fsica e visualmente o trabalho, considerando a estrutura, formato, uso de fontes e paginao. A padronizao dos trabalhos obedecer os seguintes critrios:

Tamanho do papel Orientao Margens

A4 (210 x 297 mm) Retrato. As margens superior e esquerda devem ser de 3 cm, ao passo que as margens inferior e direita devem ser de 2 cm. Justificado. Os pargrafos devem ser recuados 7 espaos da margem esquerda e, em caso de existirem alneas, estas iniciam a 7 espaos da margem do pargrafo. Antes e depois: 0 pt Entrelinhas: espao duplo uniformemente, no texto; e simples, para citaes longas, notas de rodap, referncias, ficha catalogrfica, resumos e informaes relativas natureza do trabalho.

Alinhamento Recuo

Espaamento

Fonte Estilo Tamanho Cor

Times New Roman. Normal. corpo 12 para o texto, corpo 10 para notas de rodap e para citaes longas.

Preta.

16 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Figura 1 Folha padro com limites das margens

3cm

Margem superior do texto

7 espaos

Margem do pargrafo

Margem de citao longa e alneas14 espaos 3cm 2cm

Margem inferior do texto2cm

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Cada captulo de uma dissertao ou tese deve ser iniciado em pginas capitulares, isto , em pginas de abertura dos captulos. Os ttulos das sees e subsees devem ser separados do texto que os precede ou sucede por dois espaos duplos. A indicao de flios refere-se aos nmeros de folhas, a saber: so contados e no so numerados os flios que incluam elementos pr-textuais (folha de rosto, folha de aprovao, dedicatria, agradecimentos, epgrafe, resumos, lista de ilustraes, lista de abreviaturas, siglas e smbolos, sumrio) e o primeiro flio capitular da Introduo; a numerao deve aparecer no incio de cada flio, com alinhamento superior direita, em algarismos arbicos, a partir do flio seguinte ao capitular da Introduo at o ltimo flio escrito, incluindo apndices e anexos. No caso de o trabalho ser constitudo por mais de um volume, deve ser mantida uma nica seqncia de numerao das folhas, do primeiro ao ltimo volume.

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4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO A estrutura das dissertaes e teses compe-se de trs partes: elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais.

Pr-textuais Capa Lombada Folha de rosto Verso da folha de rosto Folha de aprovao Dedicatria* Agradecimentos* Epgrafe* Resumo em lngua portuguesa Resumo em lngua estrangeira Listas (ilustraes, tabelas, abreviaturas, siglas e smbolos)* Sumrio* Elementos opcionais

Textuais Introduo Desenvolvimento Concluso

Ps-textuais Referncia Glossrio* Apndice* Anexo* ndice*

Fonte: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: elaborao. Rio de Janeiro, 2002. p. 3.

20 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

4.1 Elementos pr-textuais

So os elementos que precedem o texto e contm informaes que contribuem para a identificao e a utilizao do trabalho.

a) Capa A capa a proteo externa de um trabalho acadmico, sendo considerada um elemento obrigatrio que deve conter as seguintes informaes (Figura 2):

nome da Universidade e da Faculdade; ttulo: composto por palavras claras e precisas que identificam o contedo do trabalho; subttulo (se houver): deve ser evidenciada a subordinao ao ttulo, por meio de dois pontos (:); autor: nome do responsvel intelectual ou artstico do trabalho; nmero de volumes: caso haja mais de um volume, deve aparecer na capa, a indicao do respectivo volume, abaixo do nome do autor; local (cidade): indicao do local onde o trabalho foi elaborado; ano da entrega

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Figura 2 - Capa

3cm

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE DIREITO

O PROJETO FAVELA-BAIRRO E O ACESSO MORADIA : O USOCAPIO E A CONCESSO DO DIREITO REAL DE USO COMO INSTRUMENTOS DE REGULARIZAO FUNDIRIA3cm 2cm

Rosngela Maria de Azevedo Gomes

Rio de Janeiro 20012cm

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b) Lombada Elemento obrigatrio que faz parte da capa unindo as margens internas das folhas. Deve conter o nome do autor, ttulo do trabalho (impresso de forma a ser lido do p para o alto da lombada), nmero do volume (se houver), sigla da Instituio e ano da entrega (Figura 3).

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Figura 3 - Lombada

CARLOS EDUARDO ADRIANO JAPIASS

O TRIBUNAL PENAL E INTERNACIONAL E A TUTELA DOS DIREITOS HUMANOSUERJ 2003

24 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

c) Folha de rosto Elemento obrigatrio que contm informaes essenciais identificao do trabalho e que devem aparecer na seguinte ordem (Figura 4):

nome do autor; ttulo e subttulo (se houver), separados por dois pontos (:) e em caixa alta; nmero de volumes: caso haja mais de um volume, deve aparecer na folha de rosto a indicao do respectivo volume; natureza (tese ou dissertao), nome da Faculdade e da Instituio a que pertence o aluno, objetivo (aprovao em grau pretendido) e a rea de concentrao; nome do orientador e co-orientador (se houver); local (cidade); ano da entrega.

d) Verso da folha de rosto Inclui-se nessa folha, a ficha catalogrfica e a autorizao do autor para reproduo da tese ou dissertao, em parte ou na totalidade (Figura 5). A elaborao desta ficha deve ser feita por um bibliotecrio.

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Figura 4 - Folha de rosto

3cm

Carlos Eduardo Adriano Japiass

O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL E A TUTELA DOS DIREITOS HUMANOS

3cm

Tese apresentada ao Programa de Ps-graduao da Faculdade de Direito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito para obteno do ttulo de Doutor em Direito Pblico.

2cm

Orientador: Prof Dr. Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello

Rio de Janeiro 20032cm

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Figura 5 - Verso da folha de rosto

3cm

CATALOGAO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/BIBLIOTECA CCS/C J36 Japiass, Carlos Eduardo Adriano. O tribunal penal internacional e a tutela dos direitos humanos / Carlos Eduardo Adriano Japiass. 2003. 353 f. Orientador: Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello. Tese (Doutorado) Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Direito. Bibliografia: f. 265-284. 1. Direitos humanos - Teses. 2. Tribunal penal internacional. I. Mello, Celso Renato Duvivier de Albuquerque. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Direito. III. Ttulo. CDU 342.7 2cm

3cm

Autorizo, apenas para fins acadmicos e cientficos, a reproduo total ou parcial desta tese.

Assinatura2cm

Data

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e) Folha de aprovao Localizada aps a folha de rosto, a folha de aprovao elemento obrigatrio que deve conter as seguintes informaes (Figura 6): nome do autor; ttulo e subttulo; natureza do trabalho (tese ou dissertao), nome da Faculdade e da Instituio a que pertence o aluno, objetivo (aprovao em grau pretendido) e a rea de concentrao; orientador e co-orientador (se houver); data de aprovao; professores examinadores (nome, titulao e instituies a que pertencem).

f) Dedicatria

Folha opcional na qual o autor presta homenagem a algum (Figura 7).

g) Agradecimentos Folha opcional, na qual o autor registra seu agradecimento a pessoas e/ou instituies que contriburam efetivamente na elaborao do trabalho. Deve-se colocar a palavra AGRADECIMENTOS na parte superior da folha (Figura 8).

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Figura 6 - Folha de aprovao

3cm

Maurcio Jorge Pereira da Mota

A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO LEGISLADOR Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao da Faculdade de Direito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito para obteno do ttulo de mestre em Direito da Cidade. Orientador: Prof Dr. Ricardo Csar Pereira Lira.3cm 2cm

Aprovado em:______________________________

Banca Examinadora: Ricardo Csar Pereira Lira Prof Dr. da Faculdade de Direito da UERJ

Gustavo M. Tepedino Prof. Dr da Faculdade de Direito da UERJ

Rosngela L. Cavallazzi Prof Dr da Faculdade de Direito da UFRJ2cm

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Figura 7 - Dedicatria

3cm

3cm

2cm

Aos meus pais, pelo exemplo de vida, ao Rico e Padma, parceiros de vida; carinhosamente dedico este trabalho.

2cm

30 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Figura 8 - Folha de agradecimentos

3cm

AGRADECIMENTOS

Muitos uniram-se para contribuir com dados fundamentais para a construo deste trabalho. A todos minha gratido eterna. Ao meu orientador(a) pelo estmulo constante e orientao fundamentais concluso deste trabalho. CAPES por possibilitar o meu aperfeioamento profissional e o desenvolvimento desse trabalho.

3cm

2cm

2cm

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h) Epgrafe Folha opcional, onde o autor transcreve uma citao, sem aspas, com espaamento simples, alinhada a 14 espaos da margem esquerda. A indicao de autoria feita abaixo da epgrafe (Figura 9).

i) Resumo em lngua portuguesa Elemento obrigatrio que deve apresentar, de forma clara e objetiva, os pontos principais do trabalho e ser precedido de sua referncia. O resumo ter no mximo 500 palavras em pargrafo nico de espao simples e seguido de palavras-chave que representem o contedo do trabalho (Figura 10).

j) Resumo em lngua estrangeira Elemento obrigatrio que deve ser redigido em idioma de divulgao internacional (em ingls Abstract, em espanhol Resumn, em francs Resume, por exemplo), sendo uma verso do resumo em portugus. Deve ser precedido da referncia do trabalho e apresentar as palavras-chaves (Figura 11).

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Figura 9 - Folha de epgrafe

3cm

3cm

2cm

H quem busque o saber para vend-lo por dinheiro ou honrarias: indigno trfico. H quem busque o saber para edificar, e isto amor. E h quem busque o saber para edificar-se, e isto prudncia. Bernardo Claraval

2cm

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Figura 10 - Folha de resumo em lngua portuguesa

3cm

RESUMO

MOTA, Maurcio Jorge Pereira da. A responsabilidade civil do estado legislador. 1997. 412 f. Dissertao (Mestrado em Direito da Cidade) Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997. A presente dissertao tem por objetivo a anlise jurdica da responsabilidade civil do Estado por atos legislativos, definindo seus contornos e fundamentos. Destaca-se o tema em duas partes bem definidas: a responsabilidade por atos legislativos ilcitos (ou inconstitucionais) e lcitos. No estudo sobre a responsabilidade por atos legislativos lcitos feita crtica da teoria tradicional que busca fundamentar esta idia de igualdade de todos perante os encargos pblicos, elaborando-se um novo paradigma para esta responsabilidade: a garantia constitucional da propriedade privada e o respeito dignidade da pessoa humana. Na concluso elabora-se a sntese do instituto da responsabilidade civil do Estado legislador, definindo esta como corolrio do princpio do estado constitucional. Palavras-chave: Responsabilidade civil do Estado; Atos legislativos; Atos lcitos e ilcitos.

3cm

2cm

2cm

34 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Figura 11 - Folha de resumo em lngua estrangeira

3cm

ABSTRACT

MOTA, Maurcio Jorge Pereira da. A responsabilidade civil do estado legislador. 1997. 412 f. Dissertao (Mestrado em Direito da Cidade) Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997. This dissertation aims to present the juridical analysis of the States legal liability for legislative acts, defining its contours and basis. The subject can be detached in two well defined parts: the liability for illicit legislative acts (or unconstitutional) and the licit ones. In the topic of licit legislative acts liability is done a critical of traditional theory that searches for the reasons of this liability in the idea of all mens equality in the presence of public responsabilities, developing a new step to this legal liability: private propertys constitutional guarantee and the humanitys dignity. At the end, a synthesis as a consequence of the foundation of the Constitutional State. Keywords: States legal liability; Legislative acts; Illicit legislative acts; Licit legislative acts.

3cm

2cm

2cm

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 35

k) Listas As listas de figuras, grficos, quadros e tabelas so consideradas ilustraes que podem vir em pginas prprias, se o nmero delas assim o justificar, ou em uma s lista sob o cabealho lista de ilustraes, na qual sero arranjadas por tipo, na seguinte ordem: figuras, grficos, quadros e tabelas. Essa relao obedece a ordem em que as ilustraes aparecem no texto, seguidas do nmero, do ttulo e da pgina em que se encontram (Figura 12). A elaborao de quadros e tabelas deve ser precedida da consulta s normas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). As listas de abreviaturas, siglas e smbolos vm em pginas prprias e so apresentadas em ordem alfabtica, seguidas dos seus respectivos significados (Figura 13). Caso haja anexos no trabalho, dever ser elaborada uma relao, de acordo com a ordem em que aparecem, e inserida aps todas as listas.

36 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Figura 12 - Lista de ilustraes

3cm

LISTA DE ILUSTRAES

Figura 1 - Organograma da Biblioteca Central ............ 44 Figura 2 - Organograma do SISBI ........................... 65 Figura 3 - Organograma da Rede Sirius ................... 72

Quadro 1 - Bibliotecas e seus acervos em 1976 ............ 43 Quadro 2 - Bibliotecas e seus acervos em 1989 ........... 62 Quadro 3 - Bibliotecas e seus acervos em 1994 ............ 66 Quadro 4 - Bibliotecas da Rede Sirius em 1998 ............ 753cm 2cm

2cm

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Figura 13 - Lista de abreviaturas e siglas

3cm

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADC ASK BNIST CTN DJU FGTS FGV IOF3cm

Ao Declaratria de Constitucionalidade Acess to Source of Knowledge Bureau National de Information et Tecnique Cdigo Tributrio Nacional Dirio da Justia da Unio Fundo de Garantia por Tempo de Servio Fundao Getlio Vargas Imposto sobre Operaes Financeiras Regime Geral de Previdncia Social2cm

RGPS

UNESCO United Nations Educational, Scientific and Tecnical Information

2cm

38 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

l) Sumrio a enumerao dos captulos e sees do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, seguida da indicao da pgina onde se iniciam. O sumrio deve representar fielmente os ttulos apresentados no corpo do trabalho. Havendo mais de um volume do trabalho, em cada um deve constar o sumrio completo. Para auxiliar a elaborao do sumrio, utiliza-se a numerao progressiva que deve preceder o ttulo de cada seo e ser feita em algarismo arbico. Recomenda-se que as sees do trabalho no sejam demasiadamente subdivididas, evitando-se ultrapassar a quarta subdiviso (Figura 14).

Exemplo das sees de um sumrio: 1 1.1. 1.1.1 LETRA EM NEGRITO E CAIXA ALTA Letra em caixa baixa e negrito Letra em caixa baixa e sublinhada

1.1.1.1 Letra normal O Sumrio no deve ser confundido com ndice, que a relao detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geogrficos e outros, apresentados em ordem alfabtica e no final do trabalho, com a indicao de sua localizao no texto. Cabe lembrar que esse item deve ser transcrito em folha prpria, com a palavra SUMRIO em caixa alta e em negrito, no alto da folha.

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Figura 14 - Sumrio

3cm

SUMRIO1 2 INTRODUO ............................................................ 5 O PODER ................................................................... 15

2.1 O poder e o direito ..................................................... 15 2.2 Poder. direito e verdade em Foucault ...................... 42 3 FORMAO E EVOLUO DA CULTURA JURDICA ESTATAL ............................................... 65

3.1 A histria da cultura jurdica no Brasil ................... 75 3.2 O pluralismo jurdico ................................................ 79 4 A CIDADE .................................................................. 86 4.1 Histria das cidades ................................................... 86 4.2 O modo de produo capitalista e o espao urbano ........... 96 4.3 Histria da formao empresarial ......................... 1123cm

5

CIDADE PARALELAS ........................................... 118

2cm

5.1 Cidade partida .......................................................... 118 5.2 Cidade cerzida .......................................................... 123 5.3 Cidade vizinha .......................................................... 130 6 CONCLUSO .......................................................... 143 REFERNCIAS ....................................................... 145

2cm Fonte: CRUZ, Cludia Regina da. Cidade da lei, cidade do homem: uma anlise... 2003. 153 f. Dissertao (Mestrado em Direito da Cidade) Faculdade de Direito, 2cm Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

40 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

4.2 Elementos textuais Consideram-se elementos textuais aqueles que integram o texto, ou seja, formam o corpo do trabalho. So eles: introduo, desenvolvimento e concluso. a) Introduo A introduo deve ser redigida de modo a despertar a curiosidade do leitor. a apresentao clara, concisa e objetiva do trabalho, incluindo informaes sobre sua natureza, importncia e estrutura. Ao ler a introduo, o leitor deve compreender o tema do trabalho, assim como o raciocnio a ser desenvolvido. Aconselha-se que a parte introdutria do trabalho seja elaborada aps o trmino da pesquisa, pois esta pode se alterar ao longo de sua execuo.

b) Desenvolvimento Apresenta detalhadamente a pesquisa e a sua argumentao. Engloba a descrio de materiais, tcnicas e mtodos utilizados, alm de resultados e discusses. c) Concluso A concluso deve ser uma decorrncia natural do que foi exposto no desenvolvimento do trabalho. Desta forma, deve resultar de dedues lgicas sempre fundamentadas no texto, como conseqncia da pesquisa.

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4.3 Elementos ps-textuais Complementam o trabalho e, por esta razo, so apresentados aps a parte textual. a) Referncias Dizem respeito s fontes utilizadas pelo autor como referencial terico para a pesquisa e so organizadas em ordem especfica com elementos descritivos dos documentos, permitindo sua identificao. importante enfatizar que todos os documentos citados no texto devem, obrigatoriamente, aparecer nas referncias. Recomenda-se que estas sejam reunidas no final do trabalho, em ordem alfabtica, digitadas em espao simples entre linhas e espao duplo para separ-las entre si. Quando houver referncias de vrias obras de um mesmo autor, na mesma pgina, a partir da segunda referncia o nome do autor pode ser substitudo por um trao sublinhado (equivalente a seis espaos) e ponto. Para a elaborao das referncias, deve-se consultar a norma NBR 6023/2002, publicada pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Os bibliotecrios podero auxiliar o usurio nesse processo. As referncias dos documentos em meio eletrnico devem seguir os padres indicados para os de suporte em papel, acrescidos das informaes relativas descrio fsica do meio eletrnico (disquetes, CD-ROM, online etc.) Apresentam-se, aqui, apenas os elementos essenciais que devem compor uma referncia , exemplificando-os, de acordo com a fonte a ser referenciada.

42 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Obras referenciadas no todo Ordem dos elementos: Autor. Ttulo. Edio. Local (cidade): Editora, Data da publicao.

Com um autor: HARVEY, David. A justia social e a cidade. 7. ed. So Paulo: Hucitec, 1980. Com at trs autores: CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso justia. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1988. Com mais de trs autores: CARDOSO, Elizabeth Dezouzart et al. Histria dos bairros: Botafogo. Rio de Janeiro: Index, 1983. Com organizador e/ou coordenador BOSCHI, Renato R. (Org.). Corporativismo e desigualdade: a construo do espao pblico no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. Quando a autoria de entidade ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6029: informao e documentao: livros e folhetos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

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Quando a autoria desconhecida a entrada feita pelo ttulo MANUAL para catalogao de documentos fotogrficos. Rio de Janeiro: Fundao Biblioteca Nacional, FUNARTE, 1997.

Dissertaes e teses Ordem dos elementos Autor. Ttulo. Ano de apresentao. Nmero de folhas ou volumes. Categoria (grau e rea de concentrao) Instituio, local, ano.

JAPIASS, Carlos Eduardo Adriano. O tribunal penal internacional e a tutela dos direitos humanos. 2002. 353 f. Tese (Doutorado em Direito Pblico) Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. Obra no todo em meio eletrnico: SILVA, Neusa Cardim da (Org.). Produo cientfica da ps-graduao da Faculdade de Direito: dissertaes e teses (1994-2001). Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2002. Disponvel em . Acesso em: 4 de nov. 2003.

44 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Obras referenciadas em parte Ordem dos elementos: Autor da parte. Ttulo da parte. In: Autor da obra. Ttulo. Edio. Local: Editora, Data da publicao. Paginao ou outra forma de individualizar a parte referenciada. BURGOS, Marcelo Baumann. Dos parques proletrios ao Favela-Bairro: as polticas pblicas nas favelas do Rio de Janeiro. In: ZALUAR, Alba; ALVITO, Marcos (Org.). Um sculo de favela. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p. 25-60.

Artigo de revista, boletim, etc. Ordem dos elementos: Autor. Ttulo do artigo. Ttulo da revista, Local, volume, nmero, pginas inicial e final do artigo, ms e ano da publicao. GIORDANI, Jos de Acir Lessa. Propriedade imvel: seu conceito, sua garantia e sua funo social na nova ordem constitucional. R. dos Tribunais, So Paulo, n. 669, p. 47-56, jul. 1991. Em meio eletrnico MODESTO, Paulo. Reforma do marco legal do terceiro setor no Brasil. R. Interesse Pblico, v. 1, p. 31-46, 1999. CD-ROM Direito Pblico Notadez, n. 7, 2002.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 45

Artigo ou matria de jornal Ordem dos elementos: Autor. Ttulo da matria. Ttulo do jornal, Local, data de publicao. Seo, Caderno e paginao correspondente. Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo precede a data. BICUDO, Hlio. Um novo sistema penal. Folha de So Paulo, So Paulo, 16 set. 2003. Opinio, Tendncias/Debates, p. A3. Em meio eletrnico: TABAK, Israel. Jobim quer Conselho de Justia. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 nov. 2003. Disponvel em . Acesso em: 17 nov. 2003.

Trabalhos apresentados em eventos

Ordem dos elementos Autor. Ttulo do trabalho. In: EVENTO, numerao, ano, local. Ttulo do documento. Local: Editora, Data de publicao. Pgina inicial e final da parte referenciada. GRINOVER, Ada Pellegrini. O acesso justia no ano 2000. In: CONFERNCIA NACIONAL DA OAB, 14., 1992, Vitria. Anais... Braslia: OAB, 1992. p. 97-106.

46 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Em meio eletrnico SILVA, Neusa Cardim da. Estudo da produo acadmica dos alunos da ps-graduao da Faculdade de Direito da UERJ: dissertaes e teses (1994-2001). In: SEMINRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITRIAS, 12., 2002, Recife. Anais... Recife: UFPe, 2002. 1 CD-ROM.

Legislao Ordem dos elementos: Jurisdio (ou cabealho da entidade, no caso de se tratar de normas). Ttulo e nmero, Data. Ttulo da publicao oficial, Local (cidade), data. Seo, paginao. No caso de Constituies e suas emendas, entre o nome da jurisdio e o ttulo, acrescenta-se a palavra Constituio, seguida do ano da promulgao, entre parnteses. BRASIL. Medida provisria n 226, de 19 de setembro de 1990. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 20 set. 1990. Seo 1, p. 18059. BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislao federal e marginlia, So Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 47

Podem ser acrescentados elementos complementares referncia para uma descrio mais abrangente do documento, facilitando a sua identificao.

BRASIL. Medida provisria n 226, de 19 de setembro de 1990. Autoriza o Poder Executivo a abrir ao Oramento da Seguridade Social da Unio crdito extraordinrio no valor de Cr$130.4000.000,00, para os fins que especifica. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 20 set. 1990. Seo 1, p. 18059.

Jurisprudncia Ordem dos elementos:

Jurisdio. rgo judicirio competente. Ttulo (natureza da deciso ou ementa) e nmero. Partes envolvidas (se houver). Relator: local, data. Ttulo da publicao oficial, Local, data. Seo, paginao.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ato legislativo Inconstitucionalidade Responsabilidade Civil do Estado: R.E. n158.962. Apelante: Ansio Amando da Cunha. Apelado: Banco Central do Brasil. Relator: Min. Celso Mello, despacho de 04 de dezembro de 1992. R. Dir. Adm., Rio de Janeiro, v. 191, p. 175-177, jan./mar. 1993.

48 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Em meio eletrnico BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Mandado de Injuno n 107. Estabilidade do servidor pblico militar. Falta de legitimao para agir. Relator: Min. Moreira Alves, 21 de novembro de 1990. Disponvel em : . Acesso em: 15 nov. 1997.

b) Glossrio Relao de termos ou expresses tcnicas, que aparecem no texto, seguidos das respectivas definies e organizados em ordem alfabtica, com o objetivo de elucidar o leitor sobre o seu significado (Figura 15).

c) Apndices e Anexos O apndice um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho (ABNT. NBR 14724, 2002, p. 2). Por sua vez, o anexo um texto ou documento no elaborado pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. (ABNT. NBR 14724, 2002, p. 2). Ambos devem ser identificados mediante o uso de letras maisculas consecutivas, seguidas dos respectivos ttulos.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 49

Figura 15 - Glossrio

3cm

GLOSSRIOFonte: GLOSSRIO jurdico. Disponvel em: . Acesso em: 15 nov. 2003.

3cm

Ao - Direito subjetivo pblico de deduzir uma pretenso em juzo. Acrdo - Julgamento proferido por um tribunal, deciso colegiada. Agravo - Recurso cabvel s decises interlocutrias (as que no extinguem o processo). Apelao - Recurso cabvel da sentena, ocorra ou no a apreciao do mrito. Citao - Ato pelo qual se chama a juzo o ru ou interessado a fim de se defender, podendo ser pessoal, por edital ou com hora certa. Coisa julgada - Deciso judicial da qual no mais cabe recurso. Inpcia da inicial - Inicial que no possui os requisitos essenciais ou seja incompreensvel. Lide - Conflito de interesses qualificado por uma pretenso resistida. Litisconsrcio - Pluralidade de autores ou de rus, no mesmo plo processual. Mrito - a matria de fato e de direito em julgamento. Praa - Forma de licitao pblica para imveis. Precluso - a regra de que no se pode voltar a fases ou oportunidades processuais j superadas. Remio - Liberao do bem penhorado, pelo pagamento do valor da dvida. Remisso - o perdo total ou parcial da dvida pelo credor. Revelia - Situao do ru que no contesta a ao. Tutor - Representante legal do menor enquanto perdurar a menoridade. Vista - Termo atravs do qual facultado o exame ou a consulta do processo, a quem seja de direito.2cm

2cm

50 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Exemplo: ANEXO A Carta de princpios para o desenvolvimento sustentvel. ANEXO B - Ofcio n 310/89, do Dr. Juiz de Direito da Comarca de Iconha.

d) ndice Elemento opcional, constitudo de uma relao de termos ou expresses, ordenadas segundo determinado critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no texto (ABNT. NBR 6034, 1989, p. 1).

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 51

5 CITAES De acordo com a NBR 10520/2002, citao a meno no texto, de uma informao extrada de outra fonte. As citaes podem ser diretas ou indiretas, com a indicao da fonte no texto ou em nota de rodap. Neste roteiro optou-se por adotar a fonte das citaes em notas de rodap, ressaltando-se que todas essas fontes utilizadas ao longo do texto devero aparecer referenciadas no final do trabalho.

5.1 Citaes diretas So aquelas extradas do texto consultado, conservando-se as caractersticas formais em relao redao, ortografia e pontuao original. As citaes diretas, com menos de 3 linhas, devem ser apresentadas na continuao do texto, entre aspas. No caso de citao direta longa, que ultrapasse 3 linhas, apresent-la recuada a 14 espaos da margem esquerda, utilizando fonte 10, sem aspas e justificada.

52 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Exemplo de citao direta curta: Ocorre, entretanto, que determinado bem de uso especial pode se transformar em bem dominical, por exemplo, ou um bem de uso dominical venha a ser bem de uso comum. Tal fenmeno jurdico se realiza atravs da afetao ou desafetao dos bens pblicos. A afetao e a desafetao servem para demonstrar que os bens pblicos no se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrncia de sua destinao.1 No rodap: _______________1

DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. So Paulo: Atlas, 1995. p. 424.

Exemplo de citao direta longa: A perspectiva scio-histrica uma construo weberiana. O Direito, concebido a partir de uma viso resolutamente histrica , para Weber,Uma ordem legtima garantida externamente pela probabilidade da coao (fsica ou psquica) exercida por um quadro de indivduos institudos com a misso de obrigar observncia dessa ordem ou de castigar por sua transgresso. 2

No rodap ______________2

WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 237.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 53

5.2 Citaes indiretas

a reproduo das idias do autor, com as palavras do pesquisador, embora deva ser fiel ao sentido do texto original. A fonte deve ser indicada, pois a idia no do pesquisador.

Exemplo de citao indireta Duguit, em texto clssico, analisa a transformao sofrida pelo conceito romanstico de propriedade a partir da sua funcionalizao. A tica do grande publicista a econmica, e ele centraliza sua anlise em dois pontos: a proteo ao direito subjetivo de propriedade e a necessidade econmica da coletividade diante do uso exclusivo e ilimitado dos bens pelo proprietrio.183

No rodap: _______________183

DUGUIT, Leon. Les transformations genrales du droit priv depuis le code napolon. Paris: Librairie Flix Alcan, 1950. p. 147.

5.3 Citao de citao

Quando o pesquisador no tem acesso ao texto original, pode utilizar uma citao feita numa obra por ele consultada. Nesse caso, no texto deve-se citar o sobrenome do autor da citao utilizada, seguido da expresso apud. Na indicao da fonte, tambm, usa-se a expresso apud.

54 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

Exemplo de citao de citao Ferrara, apud Stajn, afirma que o direito no cria as pessoas jurdicas sobre elementos estruturais das pessoas naturais, o direito quis [apenas] aumentar a categoria geral dos sujeitos de direito e dos sujeitos humanos.5 No rodap ______________5

FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsiderao da personalidade jurdica. R. dos Tribunais, So Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998.

5.4 Sistemas de chamada de citaes

As citaes devem ser indicadas no texto, por um sistema estabelecido e qualquer que seja o critrio adotado deve ser mantido em todo o trabalho. Os sistemas mais usados so alfabtico (autor-data) e numrico. Como citado no item 5, a opo desse roteiro pelo sistema numrico.

Sistema alfabtico (autor-data) Indica-se o sobrenome do autor, em letra minscula, exceto a inicial, quando o mesmo estiver includo na sentena, seguido do ano e da pgina da publicao, entre parnteses: De acordo com Giordani (1991) h necessidade de uma harmonizao entre os interesses do proprietrio e os fins legtimos da sociedade.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 55

Quando o autor no estiver na sentena, coloca-se o sobrenome entre parnteses, em letras maisculas, seguido do ano e da pgina:

Uma das maiores especialistas na vida privada do perodo assim resume a posio dos poderes civil e eclesistico neste caso: sendo impossvel punir todos os que cometiam este delito, era necessrio dar de vez em quando um exemplo de punio (SILVA, 1993, p. 170)

Sistema numrico Nesse sistema, as citaes devem ter uma numerao nica e consecutiva em todo o documento ou em cada captulo. A indicao da numerao aparece, no texto, aps o sinal de pontuao que encerra uma citao ou aps o termo a que se refere, alinhada acima do texto. A afetao e a desafetao servem para demonstrar que os bens pblicos no se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrncia de sua destinao.3

No rodap: ______________3

DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. So Paulo: Atlas, 1995. p. 424

O nmero da citao pode ser remetido para a seo de Referncias ou para a nota de rodap. Como nota de rodap, a primeira citao deve apresentar a referncia completa.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 57

6 NOTAS As notas so usadas para apresentar comentrios, esclarecimentos ou indicaes das fontes consultadas para a elaborao do trabalho. Sua localizao pode ser no rodap da folha, no final do captulo ou no final do texto. 6.1 Notas de referncia So as que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado (ABNT. NBR 10520, 2002, p. 2). Devem ser feitas com algarismos arbicos, em ordem seqencial e conter a referncia da obra. No rodap:__________________ 183 DUGUIT, Leon. Les transformations genrales du droit priv depuis le code napolon. Paris: Librairie Flix Alcan, 1950. p. 147-178.

importante ressaltar que a primeira citao de uma obra apresenta a referncia completa. No entanto, as citaes subseqentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, adotando-se as expresses latinas para evitar repetio desnecessria de ttulos e autores. A seguir so indicadas algumas dessas expresses: a) Id (idem) significa que o trecho citado do mesmo autor, porm, em obra diferente da citada na nota imediatamente anterior.

58 NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB

No rodap:_____________ 1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. So Paulo: Atlas, 1995. p. 424.2

Id. Parcerias na administrao pblica: concesso, permisso franquia, terceirizao e outras formas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2002. p. 52.

b) Ibid (ibidem) significa que a parte citada pertence mesma obra referenciada em nota imediatamente anterior, variando apenas a paginao. No rodap:_______________ 3 HARVEY, David. A justia social e a cidade. 3. ed. So Paulo: Hucitec, 1980. p. 35. 4 Ibid., p. 76

c) Apud significa citado por e usado em citaes indiretas; a nica expresso que pode ser usada no texto. No rodap:______________ 5 FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsiderao da personalidade jurdica. R. dos Tribunais, So Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998.

d) Op. cit. (opus citatum) - significa que a citao referente a uma obra de autor j citada na dissertao/tese, sem ser a imediatamente anterior.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 59

1

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. So Paulo: Atlas, 1995. p. 424. 2 Id. Parcerias na administrao pblica: concesso, permisso franquia, terceirizao e outras formas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2002. p. 52 3 HARVEY, David. A justia social e a cidade. 3. ed. So Paulo: Hucitec, 1980. p. 35. 4 Ibid., p. 76 5 FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsiderao da personalidade jurdica. R. dos Tribunais, So Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998. 6 HARVEY. Op. cit., nota 3, p. 42.

6.2 Notas explicativas

So aquelas que apresentam esclarecimentos ou comentrios que, para no prejudicar a coeso textual, so registradas como notas. Devem ser sinalizadas em algarismos arbicos, em ordem seqencial. No rodap: ______________32

Esta afirmativa est assentada na ineficcia relativa aos atos praticados antes da falncia, no pelo falido mas em seu nome, independente de sua capitulao no art. 52 da Lei de Falncias.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 61

7 CONSIDERAES FINAIS A bibliografia a respeito de padronizao de trabalhos acadmicos vasta, e os estudantes comumente desperdiam precioso tempo na busca de informaes bsicas que se encontram esparsas ou com aprofundamentos desnecessrios para quem se v premido pela urgncia de concluir uma tarefa cujo contedo j lhe exigiu imenso esforo. Como a organizao do trabalho o que h de mais importante no que tange divulgao e eficiente comunicao do contedo, essa tarefa complementar se torna indispensvel, devendo realizar-se com a mesma seriedade dispendida na pesquisa e na exposio das idias. Trata-se, aqui, do cuidado com a forma, suporte eficaz para canalizao da mensagem, que o texto. Acreditamos que as informaes encontradas nesse roteiro, expostas de forma clara e objetiva, sejam teis para orientao dos ps-graduandos na elaborao de seus trabalhos acadmicos. Ressalta-se tambm que a utilizao dos recursos de Tecnologia da Informao (TI), facilitando a consulta deste roteiro e auxiliando a normalizao, pelo prprio autor, de uma parte de seu trabalho, mais uma forma de a Biblioteca CCS/C cumprir seu papel de disseminadora de informaes, subsidiando o processo de ensino/aprendizagem realizado pela Faculdade de Direito da UERJ.

ROTEIRO PARA NORMALIZAO DE DISSERTAES E TESES 63

REFERNCIAS

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao: referncias: elaborao. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______. NBR 6024: numerao progressiva das sees de um documento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ______. NBR 6027: sumrio. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ______. NBR 6028: resumo. Rio de Janeiro, 1990. 4 p. ______. NBR 6029: informao e documentao: livros e folhetos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002. 9 p. ______. NBR 6032: abreviao de ttulos de peridicos e publicaes seriadas. Rio de Janeiro, 1989. 14 p. ______. NBR 6034: preparao de ndice de publicao. Rio de Janeiro, 1989. 3 p. ______. NBR 10520: informao e documentao: apresentao de citaes em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ______. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: elaborao. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. CRUZ, Anamaria da C.; PEROTA, Maria Luiza L. R.; MENDES, Maria Tereza R. Elaborao de referncias (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Intercincia; Niteri: Intertexto, 2002. 89 p. PINHEIRO, Ana Virgnia. Mtodos e tcnicas de redao cientfica. Rio de Janeiro, 1999. Apostila elaborada para o Curso de ps-graduao lato sensu Organizao do Conhecimento para Recuperao da Informao.

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SANTOS, Dely Bezerra de Miranda. Normalizao de trabalhos acadmicos. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Rural, 2003. 96 p. SENAI. DN. NID. Normalizao de documentos institucionais. Rio de Janeiro, 1996. 3 v. UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Faculdade de Sade Pblica. Biblioteca/CIR. Guia de apresentao de teses. So Paulo: A Biblioteca, 1998. 62 p.

Impresso na: FBRICA DE LIVROS SENAI / XEROX / FUNGUNTEN Rua So Francisco Xavier, 417 Maracan, Rio de Janeiro, RJ e-mail:[email protected] Tel (0**)21 2568 4121 r/203/222/223